Diagnu00F3stico_territu00F3rio Sul II
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1
PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA - SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO, CIDADANIA E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SEMTCAS - Rua Álvaro Mendes, 861/Centro, Teresina-PI – Fone: (86) 3215-4275
TERRITÓRIO SUL II
Diagnóstico do território Sul II:
vulnerabilidades sociais e oferta de serviços
em Teresina
G E R Ê N C I A D E G E S T Ã O D O S U A S / S E M T C A S
Diagnóstico dos Territórios de CRAS e
CREAS
2
SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO, CIDADANIA E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
- SEMTCAS
Diagnóstico do território Sul II: vulnerabilidades sociais e oferta de
serviços em Teresina
Teresina
Fevereiro/ 2013
3
PREFEITO DE TERESINA
Firmino da Silveira Soares Filho
SECRETÁRIA MUNICIPAL DO TRABALHO, CIDADANIA E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
Mauricéia Lígia Neves da Costa Carneiro
SECRETÁRIO EXECUTIVO
Bernardo Fontenele Machado
CHEFE DE GABINETE
Ana Maria Ennes Fonseca Dourado
ASSESSORIA TÉCNICA
Teresa Cristina Moura Costa
ASSESORIA TÉCNICA
Marfisa Martins Mota de Moura
ASSESSORIA JURÍDICA
Cláudio Márcio Leal
ASSESORIA DE COMUNICAÇÃO
Maria Ilziane Virgínia da Silva
GERENTE DE GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Rosilene Marques Sobrinho de França
GERENTE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Marcus Vinicius Pacheco de Araújo
GERENTE DE PROGRAMAS DE RENDA MÍNIMA E BENEFÍCIOS
Luiza de Marilac Lima da Silva
GERENTE DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Janaina Lucélia Oliveira de Carvalho
GERENTE DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Iracilda Alves Braga
GERENTE DE ADMINISTRAÇÃO
Máximo Filipe Lima Soares
GERENTE FINANCEIRO
Clodoaldo Pereira de Melo
GERENTE DE FUNDOS
Sylvana Maria Pereira Lustosa Neves
4
DIAGNÓSTICO DO TERRITÓRIO Sul II: vulnerabilidades sociais e oferta de serviços em
Teresina
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 05
METODOLOGIA ...................................................................................................... 10
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO SUL ........................................................... 11
Território Sul II: vulnerabilidades sociais .................................................................. 20
Território Sul II: oferta de serviços ............................................................................ 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................
28
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 30
ANEXOS .................................................................................................................... 44
5
INTRODUÇÃO
A Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social –
SEMTCAS é o órgão gestor da política de assistência social no município de Teresina,
política de seguridade social, que afiança proteção social como direito de cidadania,
preceituados nos Artigos 203 e 204 da Constituição Federal, regulamentadas pela Lei
Federal 8.742/93(LOAS) no município de Teresina.
Nesse sentido realizou o diagnóstico socioeconômico dos territórios dos
Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência
Especializados da Assistência Social (CREAS).
A política de assistência social tem como centralidade o território em suas múltiplas
dimensões considerando as relações do indivíduo com o seu cotidiano e as desigualdades sociais
geradas no contexto do sistema capitalista. No que se refere aos territórios geridos pela política de
assistência social de Teresina, a Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social
(SEMTCAS) é o órgão da administração pública direta, responsável pelo planejamento, coordenação
e execução da assistência social, visando afiançar proteção social como direito de cidadania,
preceituados nos Artigos 203 e 204 da Constituição Federal, regulamentadas pela Lei Federal
8.742/93(LOAS).
A SEMTCAS tem competências voltadas para a formulação e execução, em nível
municipal, da política de assistência social, mediante a operacionalização do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS), em articulação com órgãos da administração pública federal, estadual e
municipal e com entidades da sociedade civil organizada.
Para o cumprimento de seus objetivos institucionais, a SEMTCAS gerencia o Fundo
Municipal de Assistência Social (FMAS), com o controle social exercido pelo Conselho Municipal de
Assistência Social (CMAS), bem como o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
(FMDCA) sob orientação e controle do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CMDCA). Além, disso, apóia os Conselhos Municipais de Defesa de Direitos (do Idoso, da Mulher, da
Pessoa com Deficiência, da Criança e do Adolescente, de GLBT) e Conselhos Tutelares.
O ano de 2007 representou um importante momento para a Política de Assistência Social
em Teresina, com a redefinição da estrutura organizacional da SEMTCAS, para adequação às
diretrizes da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), aprovada em 15/10/2004 e da Norma
Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS, aprovada em 15/07/2005.
Com isso, foram reordenados os serviços, programas e projetos, visando superar o
atendimento segmentado e individualizado, avançando na atenção à família, mediante o resgate e
6
fortalecimento dos vínculos afetivo relacionais entre seus membros e a oferta de apoios para o
desenvolvimento de suas potencialidades e capacidades protetivas. Nesse sentido, fortaleceu-se a
descentralização/territorialização das ações, com a estruturação e fortalecimento técnico-operacional
dos Centros de Referência da Assistência Social. Além disso, foram implantação 05 Centros de
Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) para atendimento às situações de violação
de direitos.
A Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social, oferta serviços de
proteção social básica em 17 territórios de CRAS1 da cidade de Teresina2 situados em áreas de maior
vulnerabilidade social, cuja abrangência envolve bairros, vilas parques e residenciais na zona urbana
e rural, referenciando 95.000 famílias. Além disso, possui 04 Centros de Referência Especializados
da Assistência Social (CREAS), que atendem anualmente a 3.840 pessoas/ famílias.
1 Em conformidade com o Relatório de Informação da Proteção Social Básica do MDS (2012), existem 26.354 famílias,
com presença de crianças e/ou idosos com renda familiar per capta de até 1/2 salário mínimo referenciadas por serviços de
convivência e/ou no domicílio. 2 Em 2012/ 2013 os Centros de Referência da Assistência Social serão aumentados de 17 para 21, considerando que ocorreu
a pactuação com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para a implantação de mais 04 CRAS.
7
METODOLOGIA
O presente trabalho se fundamenta nos princípios da pesquisa quantitativa e qualitativa,
sendo que a metodologia3 utilizada para o estudo das vulnerabilidades e oferta de serviços partiu de
uma sistematização e estudo da base de dados fornecida pela Secretaria Municipal de Planejamento
de Teresina (SEMPLAN), considerando os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE, 2010), relativos ao ano de 2010, bem como de um levantamento de dados empíricos
realizados pelos CRAS e CREAS de Teresina no período de maio a outubro de 2012, visando
conhecer o território, suas demandas e potencialidades, para, a partir do diagnóstico da situação
atual, buscar os meios e estratégias necessárias para se construir uma situação desejada em relação
ao acesso a direitos por indivíduos e famílias.
Fonte: google, 2012.
Nessa perspectiva, a organização do trabalho, bem como o levantamento e análise dos
dados foram realizados por 07 técnicos da Gerência de Gestão do SUAS (GGSUAS), 02 técnicos da
Gerência de Proteção Social Básica (GPSB) e 02 técnicos da Gerência de Proteção Social Especial
(GPSE), aliando estratégias de assessoramento técnico, vigilância socioassistencial e de
monitoramento e avaliação por meio da realização de 60 encontros técnicos com os profissionais de
CRAS e CREAS que realizaram no período de maio a outubro de 2012, o levantamento dos dados de
seus respectivos territórios de referência, numa perspectiva de conhecimento de suas
especificidades, peculiaridades e potencialidades, com vistas à consolidação e fortalecimento do
Sistema Único da Assistência Social (SUAS) em Teresina.
O instrumental utilizado para o levantamento dos dados compreendeu algumas
categorizações relativas à identificação do território, conhecimento de aspectos socioeconômicos,
vulnerabilidades sociais e oferta de serviços nos territórios de CRAS e CREAS, num processo
dialético que compreendeu atividades de aplicação, conceituação e análise, tendo como base uma
3 Termo formado, a partir do grego methodos + logos que significa etimologicamente, o estudo dos métodos, processos,
caminhos e instrumentos usados para se fazer pesquisa científica.
8
atuação efetiva dos técnicos enquanto sujeitos institucionais que protagonizam juntamente com
indivíduos e famílias um trabalho social a partir de uma relação setorial e intersetorial com as demais
políticas públicas e com o sistema de garantia de direitos como um todo.
Fonte: google, 2012.
Assim, objetiva-se o desenvolvimento de estratégias no âmbito do serviços, pautadas por
um diagnóstico situacional, com vistas à elaboração e de soluções que sejam viáveis e adequadas às
demandas que se apresentam, bem como o desenvolvimento das equipes de trabalho de CRAS e
CREAS e unidades socioassistenciais, com uma contínua avaliação dos resultados obtidos.
Fonte: google, 2012.
9
10
GRUPO TÉCNICO DO CRAS SUL II RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO
DIAGNÓSTICO TERRITORIAL – ANO 2012
Nº DE ORDEM
NOME FUNÇÃO
01 Naildes Soares de Sousa Gerente
02 Edineide Alves de Abreu Divisão Técnica
03 Olívia de Moura F. Carvalho Assistente Social
04 Maria Luisa da S. Lima Assistente Social
05 Django de Sousa Dantas Coordenador – Renda
Mínima
06 Sabrina Maria de Abreu Martins Auxiliar administrativa
07 Djanira Carvalho Leite Auxiliar administrativa
IDENTIFICAÇÃO:
Território: CRAS SUL II
Órgão/Unidade: SEMTCAS
Endereço: Rua do Criador Nº 7574 –Vila Irmã Dulce - CEP 64039-370
Telefone: 3215-4214 Email: [email protected]
Responsável: Naildes Soares de Sousa
Email: [email protected]
1 BASE TERRITORIAL
Organograma 02: Território do CRAS Sul II
Fonte: SEMTCAS, Base Territorial, 2011.
11
2 LOCALIZAÇÃO
Fonte: mapas google, 2012.
12
3 ASPECTOS HISTÓRICOS
1. Angelim – Esta área de expansão da cidade ocupa terras que pertenciam à Fazenda
Angelim, de propriedade de João Angeline. Toda a região ficou conhecida pelo nome
da fazenda.
2. Santa Cruz – O bairro está localizado em área que pertencia à Fazenda Angelim, e
recebeu o nome de loteamento Santa Cruz, o primeiro implantado pela Prefeitura
naquela região. Houve, ainda, vários assentamentos. Em 1989, foi construído o
conjunto Santa Fé, pela Cohab.
3. Santo Antônio – O bairro ficou conhecido pelo mesmo nome do loteamento Santo
Antônio, o primeiro La implantado. A área popularmente Milciades Bezerra e Batista
Paz, mas toda a região ficou conhecida por Santa Luzia.
4 ESTRUTURA URBANA
CRAS SUL II
Av. Goitacaz, nº 2250 – Vila Irmã Dulce
Fone: 3215-4214
BAIRRO VILA/FAVELA/RESIDENCIAL
Angelim Vila Irmã Dulce
Parque Eliana
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I
Vila Planalto Santa Fé
Vila Santa Cruz
Vila São José da Esperança
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia (Felicidade)
Vila Mariana
Vila Planalto Santo Antônio
Fonte: Base Territorial, SEMTCAS, 2011.
13
BREVE HISTÓRICO DO TERRITÓRIO
A Vila Irmã Dulce fica localizada na Zona periférica da cidade, no bairro Angelim zona Sul de
Teresina. Suas adjacências se limitam a leste como o bairro Residencial Esplanada, a oeste com o bairro
Angelim, ao norte e ao sul com terrenos baldios. Nessa região são observáveis áreas planas e acidentadas,
formadas pó morros e grotões. Hoje, a comunidade ocupa uma área em torno de 316 hectares e abriga cerca
de 7 (sete) mil famílias, mas a situação da população hoje encontra-se diferente da época em que da América
Latina era conhecida como a maior ocupação organizada de terras da América Latina.
A Vila surgiu do ensejo de uma inadimplência de 15 anos junto ao Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária - INCRA, onde de acordo com os primeiros habitantes, a ocupação dessa área
data 03 de junho de 1998, a partir de uma ocupação de terra que resultou no assentamento de 3.500 (três mil e
quinhentas) famílias provenientes de outros municípios e de estados vizinhos.
A Vila Irmã Dulce possui várias problemáticas como urbanização deficiente, abastecimento de água
e energia elétrica precária, feito muitas vezes de forma improvisada. Possui vários problemas sociais, onde os
mais freqüentes são: uso de substâncias psicoativas (drogas), alcoolismo, violência doméstica contra mulheres
e crianças, assaltos, roubos, prostituição, alto índice de desemprego e vulnerabilidade social.
A comunidade local, apesar de ter sido beneficiada com o programa habitacional do Governo
federal, para melhoria de suas casa, ainda não dispõe de política pública básica suficiente como: saneamento
básico, educação, saúde e lazer, o que dificulta o pleno desenvolvimento de suas crianças e da população
como um todo. É crescente nas adjacências o surgimento de vilas e favelas, o que torna desproporcional a
quantidade de serviços públicos básicos oferecidos, pois não acompanham o acelerado crescimento
verticalizado da cidade, este inchaço ocasiona problemas dos mais variados como: faltam de água constante,
assistência médica precária, saneamento básico e atendimento educacional.
Dessa forma, na vila Irmã Dulce e adjacências são gritantes a necessidade de um trabalho voltado
para a juventude e adolescência, visando oportunizar ações de acesso a um apoio pedagógico educacional e
formativo através de uma metodologia de ensino-aprendizagem mais eficiente e com atividades sócio-
educativas na área cultural, esportiva, apoio sócio-familiar, cidadania e o fortalecimento da convivência familiar
e comunitária, melhorando também o entretenimento, o lazer, a socialização, o desenvolvimento da criatividade,
a consciência familiar e qualificação profissional, possibilitando a inclusão dos mesmos no mercado de trabalho
e aquisição de melhores condições de vida.
Conforme MDS (2010) O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) é uma unidade
pública da política de assistência social, de base municipal, integrante do SUAS, localizado em áreas com
maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinado a prestação de serviços e programas
socioassistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos, e à articulação destes serviços no seu
território de abrangência, e uma atuação intersetorial na perspectiva de potencializar a proteção social.
Nesse sentido CRAS SUL II vem atuando, em base territorial que abrange o Bairro Angelim e
adjacências compreendidas: Residencial Betinho, Residencial Teresa, Cristina Dignidade, Justina ribeiro,
Residencial Jose ribeiro, Residencial João Paulo I e II, Mario Covas, Vila do Buré, Parque dos Sonhos,
Angelim IV, Loteamento 7 estrelas I e II, Residencial R DAMASIO, Parque Eliana, Vila Irmã Dulce, Residencial
Tenho Fé , Palitolândia, Morro do Manoel Cambota, Joana Isabel, Loteamento 7 estrela III / Esplanada, Morro
dos cego, Residencial Teresina Sul, Vila Carmem Lucia, Vila Mariana, Vila felicidade, Vila Planalto Santo
Antonio, Vila Parque São Jorge, Km 07,Pernudas, Remanso, Salobro de baixo e de cima, Loteamento Maria
14
Alice, Bom sossego, Cerâmica Cil I e II, Piripiri do Gaudino, Sumaré, Cerâmica Mafrense, Cajueiro, Pilões,
Altamira, Lagoa nova, Chapadinha Sul, Loteamento 17 de Abril, Cruizinha, Pequizeiro, Baixa Bonita, Santana,
Passagem da Serra, Alto Formoso, Fazenda São Benedito, Rabichinha.
Extensa área, que vem apresentando vários problemas sociais, onde os mais freqüentes são:
drogadição, alcoolismo, juvenil, violência doméstica contra mulheres e crianças, assaltos, roubos, prostituição,
gravidez na adolescência, desemprego, configurando uma área de vulnerabilidade social. Nesta realidade
insere-se CRAS SUL II promovendo ações que vem potencializando as forças locais, fortalecendo a população
usuária e na busca em conjunto e articulada, vem procurando soluções aos problemas ora postos.
Vale salientar que as primeiras ações na área da assistência social que culminaram com
implantação do CRAS SUL II foram promovidas através do Núcleo de Apoio Familiar – NAF. Que utilizava s
dependências do Colégio Dom Helder para desenvolver atendimento as famílias da Vila Ir. Dulce em parcerias
com entidades da sociedade civil e religiosa local e bem como a Fundação Wall Ferraz, SDU dentre outros. A
comunidade ocupava uma área em torno de 316 hectares e abrigava cerce de 7 (sete) mil famílias, que dava
origem a maior organização de ocupação coletivas de terras da America Latina.
O Cras Sul II, inserido nesta área de vulnerabilidade social oferta serviços materializados no
atendimento direto a cerce de 80 famílias diariamente com objetivo de fortalecerem a função projetiva das
famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria
de sua qualidade de vida.
Vale salientar os avanços visíveis na infra-estrutura da vila Ir. Dulce, promovidos em ação conjunta
reivindicatória da população e serviços prestados pelo poder público, particularmente o municipal. Hoje a
localidade dispõe serviços básicos tais como parte de ruas calçadas, água encanada nas residências, avenida
asfaltada, linhas de ônibus que facilita a locomoção de seus moradores, posto de saúde que presta atendimento
de Atenção Básica, creches, colégios e sistema de coleta de lixo.
No entanto ainda não há muito o que fazer para que a população local possa de fato ter acesso
ampliado a cidadania ensejada a todos os cidadãos e cidadãs.
Vale informar que no intuito de inovar suas e ações e chegar até a população usuária mais
longuigua, habitante da zona rural o CRAS SUL II lançou o Projeto Mobilização de Atendimento Rural – MAR
que levará todos os serviços de assistência social básica á população da Zona Rural, ampliando o acesso aos
usuários que, muitas vezes impedido pela distância, dificuldade de deslocamento, e ou desinformação, não tem
acesso aos serviços disponibilizados por este CRAS.
Por fim sinalizando mais uma conquista recebemos a sede definitiva do CRAS SUL II- A CASA DA
FAMÍLIA em suas diversas nomenclaturas e arranjos sócios afetivos.
15
DIAGNÓSTICO DAS VULNERABILIDADES E RISCOS
SOCIAIS DO TERRITÓRIO SUL II
16
VULNERABILIDADES SOCIAIS4
1 POPULAÇÃO: evolução
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS 1991 1996 2000 2007 2010
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
12 2.111 14.395 23.111 27.743
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I Vila Planalto Santa
Fé Vila Santa Cruz Vila São José da
Esperança
6.760 9.311 8.765 9.767 10.181
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia (Felicidade) Vila Mariana
Vila Planalto Santo Antônio
6.275 11.265 13.911 19.399 21.879
TOTAL 13.047 22.687 37.071 52.277 59.803
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
POPULAÇÃO POR CICLO DE VIDA
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Crianças 27,4
Adolescentes 88
Jovens 202.2
Adultos
Homens
Mulheres
32987
35028
Idosos 9.8
Total 68227
Fonte: dados do IBGE, 2010.
4 Nos locais em que aparecem o (*) o resultado corresponde a uma média dos índices territoriais.
17
2 POPULAÇÃO TOTAL, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA - Ano 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS População
total Homens Mulheres
Percentual de 0 a 04
anos
Percentual de 0 a 14
anos
Percentual de 15 a 64
anos
Percentual de mais de
65 anos
Angelim Vila Irmã
Dulce Parque Eliana
27.743 13.490 14.253 9,3 30,5 66,2 3,3
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I
Vila Planalto Santa Fé Vila Santa
Cruz Vila São José da Esperança
10.181 4.837 5.344 7,9 26,4 69,4 4,2
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia
(Felicidade) Vila Mariana Vila Planalto
Santo Antônio
21.879 10.712 11.167 9,5 29,1 67,6 3,3
TOTAL 59.803 29.039 30.764 8,9 (*) 28,6 (*) 67,7 (*) 3,6 (*)
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
18
SITUAÇÃO DAS FAMÍLIAS/ PESSOAS JUNTO CADASTRO SOCIAL DO GOVERNO FEDERAL
SITUAÇÃO QUANTIDADE
N° de famílias cadastradas no CADÚNICO 8.414
N° de famílias incluídas no PBF 8.348
N° de famílias em acompanhamento das condicionalidades 81
N° de pessoa Idosa beneficiária do BPC no território 458
N° de Pessoa com deficiência beneficiário do BPC do território 266
Fonte: MDS, 2012.
VULNERABILIDADES E RISCOS SOCIAIS IDENTIFICADAS NO TERRITÓRIO
(X) Situações de negligência em relação a pessoa idosa
(X) Situações de negligência em relação a crianças/adolescentes
(X) Situações de negligência em relação a pessoa com deficiência
(X) Situações de negligência contra a mulher
( ) Situações de violência contra homens(a violência contra homens constitui violência doméstica e não
urbana)
(X) Situações de violência contra pessoa idosa
(X) Situações de violência contra a crianças/adolescentes
(X) Outras situações de violência no território
(X) Crianças e adolescentes fora da escola
(X) Crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil
(X) Indivíduos sem documentação
(X) Famílias em descumprimento de condicionalidades do Bolsa Família
(X) Famílias elegíveis não inseridas nos programas ou benefícios de transferência de renda
(X) Famílias em situação de insegurança alimentar
(X) Demandas de provisão material (exceto alimentos)
(X) Exploração ou abuso sexual de criança e adolescentes
(X) Jovens em situação de vulnerabilidade e risco social
(X) Usuários de drogas
( ) Pessoas em situação de rua
(X) Famílias em serviço de Acolhimento institucional
19
3 TIPO DE HABITAÇÃO E PESSOAS RESPONSÁVEIS POR SEXO: ano 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Nº de domicílios ocupados
Nº de casas
Nº de casa/ vila/
condomínio
Nº de apartamentos
Nº de cortiços
Nº de domicílios c/
mulheres responsáveis
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
7.780 7.548 191 37 0 3.650
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I Vila Planalto
Santa Fé Vila Santa Cruz Vila São José da
Esperança
2.804 2.749 44 11 0 1.395
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia
(Felicidade) Vila Mariana Vila Planalto
Santo Antônio
6.088 5.978 42 16 52 2.715
TOTAL 16.672 16.275 277 64 52 7.760
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
4 POPULAÇÃO, NÚMERO DE DOMICÍLIOS E MÉDIA DE MORADOR - 2000 e 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
População residente – Ano 2000
População residente – Ano 2010
Nº de domicílios –
Ano 2000
Nº de domicílios –
Ano 2010
Média de morador - Ano 2000
Média de morador - Ano 2010
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
14.395 27.743 3.762 8.614 4,0 4,0
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I Vila Planalto
Santa Fé Vila Santa Cruz Vila São José da
Esperança
8.765 10.181 2.099 3.043 4,0 4,0
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia (Felicidade)
Vila Mariana Vila Planalto
Santo Antônio
13.911 21.879 3.339 6.783 4,0 4,0
TOTAL 37.071 59.803 9.200 18.440 4,0 (*) 4,0 (*)
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
20
5 DOMICÍLIOS COM ENERGIA ELÉTRICA – ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Nº de domicílios ocupados
Nº de domicílios
com medidor
Nº de domicílios
sem medidor
Nº de domicílios com outras
fontes
Nº de domicílios
sem energia elétrica
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
7.780 6.222 1.443 103 12
Santa Cruz
Residencial Betinho Vila Bom Jesus I
Vila Planalto Santa Fé
Vila Santa Cruz Vila São José da
Esperança
2.804 2.352 408 41 3
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia (Felicidade) Vila Mariana
Vila Planalto Santo Antônio
6.088 5.246 816 18 8
TOTAL 16.672 13.820 2.667 162 23
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
6 FORMAS DE ABSTECIMENTO DE ÁGUA – ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Nº de domicílios ocupados
Nº de domicílios com rede
geral
% de domicílios com rede
geral
Nº de domicílios usam poço propriedade
Nº de domicílios
outras formas
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
7.780 7.474 96,1 52 254
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I Vila Planalto
Santa Fé Vila Santa Cruz Vila São José da Esperança
2.804 2.766 98,6 0 38
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia
(Felicidade) Vila Mariana Vila Planalto
Santo Antônio
6.088 6.031 99,1 16 41
TOTAL 16.672 16.271 97,9 (*) 68 333
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
21
7 ESGOTAMENTO SANITÁRIO – ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Nº de domicílios ocupados
Nº de domicílios
com banheiro
Nº de domicílios ligados à rede de esgotos
% de cobertura da rede de
esgotos
Domicílios com fossas
sépticas
Domicílios com fossa rudimentar
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
7.780 7.466 139 1,8 306 92
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I
Vila Planalto Santa Fé
Vila Santa Cruz Vila São José da Esperança
2.804 2.672 494 17,6 363 2.205
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia
(Felicidade) Vila Mariana Vila Planalto
Santo Antônio
6.088 5.691 63 1,0 97 50
TOTAL 16.672 15.829 696 6,8 (*) 766 2.347
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
8 COLETA DE LIXO – ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Nº de domicílios ocupados
Nº de domicílios com lixo coletado
% de domicílios com lixo coletado
Nº de domicílio com lixo queimado
Nº de domicílios que usam outras
formas
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
7.780 6.751 87 658 371
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I
Vila Planalto Santa Fé
Vila Santa Cruz Vila São José da Esperança
2.804 2.669 95 27 108
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia
(Felicidade) Vila Mariana Vila Planalto
Santo Antônio
6.088 5.592 92 212 284
TOTAL 16.672 15.012 91,3 (*) 897 763
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
22
9 RENDA DOMICILIAR MÉDIA E FAIXA DE RENDA DOS DOMICÍLIOS – ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Renda domiciliar
média mensal ($)
Ranking Nº de
domicílios ocupados
Nº Domicílio
Rendimento Até 1 SM
Nº Domicílio
Rendimento De 1 a 2 SM
Nº Domicílio
Rendimento de 2 a 3 SM
Nº Domicílio
Rendimento de 3 a 5SM
Nº Domicílio Rendimento de 5 a 10 SM
Nº Domicílio Rendimento
Mais de 10SM
Nº Domicílio
Sem rendimento
Angelim Vila Irmã Dulce Parque Eliana
R$ 1.102,0 96 7.780 6.167 933 205 107 35 10 323
Santa Cruz
Residencial Betinho
Vila Bom Jesus I Vila Planalto
Santa Fé Vila Santa Cruz Vila São José da
Esperança
R$ 1.374,0 76 2.804 2.117 432 99 51 18 3 84
Santo Antônio
Vila Carmem Lúcia
(Felicidade) Vila Mariana Vila Planalto
Santo Antônio
R$ 1.122,0 95 6.088 4.736 819 187 93 18 2 233
TOTAL
R$ 1.199,3
(*)
16.672 13.020 2.184 491 251 71 15 640
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
23
DIAGNÓSTICO DA OFERTA DE SERVIÇOS DO
TERRITÓRIO SUL II
24
TERRITÓRIO SUL II: oferta de serviços socioassistenciais pelo município de Teresina (rede direta e conveniada)
25
UNIDADES SOCIOASSISTENCIAIS
Oferta de serviços
O território Sul II possui uma rede se serviços que compreende:
Assistência Social – Proteção Social Básica:
01(um) Centro de Referência da Assistência Social – CRAS NORTE II, que oferta do Serviço de Atendimento Integral à Família (PAIF) e referencia o Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos (SCFV), além de realizar atendimentos individualizados e coletivos, com o cadastramento de pessoas (CADÚNICO) e acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família – PBF, BPC, dentre outros.
Unidades socioassistenciais de Proteção Social Básica com oferta do SCFV para crianças, adolescentes, jovens e pessoas idosas.
Jornada Ampliada Vila Irmã Dulce – SCFV para crianças e adolescentes de 15 a 17 anos; Núcleo de Atendimento Intergeracional - Km 7 - SCFV para crianças e adolescentes de 15 a
17 anos; Núcleo de Convivência Intergeracional-NUCI/Família - Associação Comunitária do Planalto
Santa Fé Núcleo de Convivência Intergeracional-NUCI/Família - Associação Comunitária de Pais e
Mestres do Conjunto PROMORAR Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de 14 a 17 anos – Projovem
Adolescente – 24 grupos; Grupos de convivência da pessoa idosa – SCFV para a pessoa idosa.
Assistência Social – Proteção Social Especial de Média Complexidade
01 (um) Centro de Referência Especializado- CREAS Sul, que oferta serviços especializados a indivíduos e famílias em situação de risco pessoal e social ou que estejam com direitos violados.
DESCRIÇÃO DE ALGUMAS AÇÕES DESENVOLVIDAS
ÓRGÃO/
ATIVIDADES
OBJETIVOS PÚBLICO
ATENDIDO
FAIXA
ETÁRIA
PRINCIPAIS
AÇÕES/ATIVIDADES
CENTRO DE REFERÊNCIA
DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL
Contribuir para a prevenção
de situação de risco.
Fortalecer os laços
familiares e comunitários,
encaminhando a família e os
indivíduos para a rede de
serviços sócio-assistencial básicos e especiais.
Famílias em
situação de
vulnerabilidade e
outros.
Indivíduos
e famílias
Acolhida; Oficinas; Escuta qualificada; Encaminhamentos; Visitas domiciliares; Reuniões e Palestras; Inclusão Produtiva;
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍCULOS - SCFV
26
• Jornada Ampliada Vila Irmã Dulce – SCFV para crianças e adolescentes de 15 a 17 anos; • Núcleo de Atendimento Intergeracional - Km 7 - SCFV para crianças e adolescentes de 15 a 17 anos; • Núcleo de Convivência Intergeracional-NUCI/Família - Associação Comunitária do Planalto Santa Fé • Núcleo de Convivência Intergeracional-NUCI/Família - Associação Comunitária de Pais e Mestres do
Conjunto PROMORAR • Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de 14 a 17 anos – Projovem Adolescente –
24 grupos; • Grupos de convivência da pessoa idosa – SCFV para a pessoa idosa
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Os serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade são ofertados
pelo CREAS Sul.
A) UNIDADES DE SAÚDE (PÚBLICA, PRIVADA, FILANTRÓPICA)
BAIRRO ADMINISTRAÇÃO UNIDADES DE SÁUDE ENDEREÇO TELEFONE
Angelim
Municipal USF BETINHO AV. MANOEL FERNANDES D OLIVEIRA
Quadra 11, casa 14, Res. Beti
3227-0900
Municipal USF ESPLANADA Av. Res. Esplanada, S/N 3215-9150
Municipal USF IRMÃ DULCE Rua Santa Francisca
Cabrine, S/N, Vila Irmã Dulce
3215-9198
Municipal USF ANGELIM Rua B, S/N 3215-9157
Santa Cruz
Santo Antônio
Municipal USF VAMOS VER O SOL
Municipal USF SANTO ANTONIO Rua da Faveira, 2369 3215-9241
Municipal USF KM 7 Rua Rita de Cássia, S/N 3215-9156
27
Municipal USF VAMOS VER O SOL Av. Manoel Aires Neto, quadra 09, casa 03, Lot.
Parque Sul 3215-4122
Municipal USF DAGMAR MAZZA Rua João Siqueira de Araújo, 3772, Parque Dagmar Mazza Sul
3215-9240
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
REDE DE SAÚDE
TIPO DE UNIDADE NATUREZA DO SERVIÇO
PÚBLICA PRIVADA
Posto de Saúde 09 -
Laboratórios - -
Clínicas - 02
Hospitais - -
Equipes – Estratégia de Saúde
na Família (ESF)
18 -
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
28
B) ESCOLAS
BAIRRO REDE DE ENSINO
NOME DA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO TELEFONE
Angelim
Estadual CENTRO EDUCACIONAL INTEGRADO ANGELIM
RUA INACIO SOARES, s/n 32166509
Estadual UNID ESC PROFA OSMARINA RUA JOAO DE DEUS MARTINS
Estadual UNIDADE ESCOLAR DEP PAULO HENRIQUE PAES
LANDIM
AV PRINCIPAL RESIDENCIAL MARIO COVAS
32163298
Estadual UNIDADE ESCOLAR DOM
HELDER CAMARA RUA FRANCISCA CABRINI - Vila
Irmã Dulce 32157673
Estadual UNIDADE ESCOLAR PROFª
ZORAIDE ALMEIDA CONJ RESIDENCIAL DIGNIDADE 32157864
Municipal CMEI ANGELIM IV Rua E, 1434, Br 130 - angelim IV 3216-6213
Municipal CMEI FRANCISCA DE SOUSA
PACHECO Rua 9, Casa 06, Conjunto
Residencial Dignidade 3227-7680
Municipal CMEI IRMÃ DULCE Rua Baú,s/n - Vila Irmã Dulce 3219-3859
Municipal CMEI JOÃO NONON DE
MOURA FONTES IBIAPINA Rua 05, Res. João Paulo II 3227-3287
Municipal CMEI RESIDENCIAL BETINHO Rua Francisco das Chagas
Carvalho, 1546 3220 9522
Municipal CMEI RESIDENCIAL
ESPLANADA Q. H, S/N 3219-1221
Municipal CMEI RUTH CORREIA LEITE
CARDOSO Rua Estômato,s/nº - Vila Irmã
Dulce 32297121
Municipal CMEI SANTA FRANCISCA
CABRINI Rua São Judas Tadeu 4353, Vila
Irmã Dulce 3219-1444
Municipal ESC. MUN. ANGELIM Rua B 1425 3227-
7669/3215
Municipal ESC. MUN. H. DOBAL Av. Principal, Quadra Central -
Res. Mario Covas 3227-3886
29
BAIRRO REDE DE ENSINO
NOME DA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO TELEFONE
Angelim
Municipal ESC. MUN. PROFESSORA
MARIA DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA
R. Entre as Qd.G e J 3215-
4368/3219
Municipal ESC. MUN. PROFESSORA
ZORAIDE ALMEIDA R. Qd. Conjunto Residencial
Dignidade 3215-7864
Municipal ESC. MUN. RAIMUNDO
NONATO MONTEIRO SANTANA Vila Irmã Dulce 3219-4077
Privada CENT INT. CRIANÇA E
ADOLESC. CORDEIRO DO REINO
Rua Mirra, 2250 – Vila Irmã Dulce 8813-6528
Privada ESCOLINHA TIA ZENAIDE Rua Mirra, 6031 – Vila Irmã Dulce 3219-4092
Santa Cruz
Municipal CMEI BOM JESUS/ WALL
FERRAZ Rua 06 com a rua 03 – Vila Wall
Ferraz 3220-3999
Municipal CMEI SANTA CRUZ Rua D. Santa Cruz 3227-3025
Municipal CMEI TIA FRANCISQUINHA Conjunto Santa Fé, Quadra 19 3211-8235
Municipal CRECHE VOVÓ LAÍS Rua Henriqueta Texeira, 2076 –
Vila São José da E 3220-5807
Municipal ESC. MUN. PROFESSORA ANA
BUGYA BRITO Rua L (Saré), 2316 – Vila Santa
Cruz 3211-2615
Municipal ESC. MUN. SANTA FÉ Qd 01, 1345 – Vila Santa Fé 3215-7963
Municipal CMEI CLUBE DO CHÁ Rua Pio XI, 3185 3229-5419
Santo Antônio
Estadual UNIDADE ESCOLAR
JORNALISTA JOAO EMILIO FALCAO
RUA VINTE 32200603
Estadual UNIDADE ESCOLAR PADRE
LUIDINO DI GUIDI RUA C, nº 3930 - 'PARQUE
DAGMAR MAZZA 32163298
Estadual UNIDADE ESCOLAR
PROFESSOR JOSE CAMILO DA SILVEIRA FILHO
RUA INACIO COSTA FILHO
Municipal CMEI ENILSON CARVALHO Rua Tenente Tadeu, 3421, Vila
Carmem Lúcia 3211-9382
30
BAIRRO REDE DE ENSINO
NOME DA UNIDADE ESCOLAR ENDEREÇO TELEFONE
Santo Antônio
Municipal CMEI MONSENHOR CHAVES Conj. Vamos Ver o Sol 3227-7246
Municipal CMEI PROFESSORA HILDETE R. Padre Cícero, 3690, Vila São
Francisco 3211-1909
Municipal CMEI SANTO ANTONIO Km 07 3219-
5601/3227
Municipal CMEI VILA TIRADENTES Rua Cruzeiro do Sul, Lot. Parque
Pioneiro II 3216-6212
Municipal ESC. MUN. IRMA DULCE R São Francisco, S/N Vl São
Francisco Sul 3211-1938
Municipal ESC. MUN. LYSANDRO TITO
DE OLIVEIRA R. C, Nº. 3930 3215-7676
Municipal ESC. MUN. PROFESSOR
VALDEMAR SANDES R. Curitiba, 1345, Parque Pioneiro
3215-7633/3220
Privada CRECHE COMUNITARIA VOVO
LAIS RUA HENRIQUETA TEIXEIRA,
2091
Privada EDUCANDARIO O APRENDIZ QUADRA 11 LOTE 23 CASA
4735 QUADRA 11 LOTE 23 CASA 4735 32201607
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
REDE DE EDUCAÇÃO
Especificação do
serviço
NATUREZA DO SERVIÇO
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA
Educação infantil - - 17 04
Ensino
Fundamental
- - 16 05
Ensino Médio - 08 - -
Escola Técnica/
Profissionalizante
- - -
Nível Superior - - - -
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
31
C) PARQUES E PRAÇAS
BAIRRO PARQUES AMBIENTAIS E PRAÇAS
Angelim Praça Comunitária Nossa Senhora de Guadalupe
Praça Helder Câmara
Santa Cruz Praça Sagrada Família
Santo Antônio
Praça da Vila Dagmar Mazza
Praça Elenilda da Silva Leão
Praça da Solidariedade
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
D) SEGURANÇA PÚBLICA
ESPECIFICAÇÃO
DO SERVIÇO
QUANTIDADE CONTIGENTE
POLICIAL
QUANTIDADE
DE VIATURAS
Delegacia de policia 03 Sem informação Sem informação
Posto policial 02 Sem informação Sem informação
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
E) ESPORTE, CULTURA E LAZER
Especificação
SERVIÇOS EXISTENTES NO TERRITÓRIO QUANTIDADE
Esportes
03 campos com estrutura
06 campos sem estrutura
09
Parque Ambiental Parque Ambiental sete estrelas
Parque ambiental do Angelim
02
Praças Praça comunitária Nossa Senhora de Guadalupe –
Esplanada
Praça Nova do residencial Betinho - Betinho
Praça Elenilda da Silva Leão – Vila Mariana
Praça da Solidariedade
Praça Helder Câmara - Irmã Dulce
Praça Parque São João – Parque São João
Pracinha do mercado de pequenos animais
Praça Sagrada Família- Santa Cruz
09
32
F) REGISTROS DE UNIDADES RELIGIOSAS
RELIGIÃO RELACIONAR AS EXISTENTES NOS
TERRITÓRIO
QUANTIDADES
Católica
Igreja Menino Jesus
Igreja Nossa Senhora de Guadalupe
Igreja Santa Rita
Igreja Santa Ana
Igreja Nossa Senhora das Graças
Igreja Nossa Senhora do Imigrante
Seminário Maior
07
Evangélica Igreja Assembléia de Deus
Igreja Batista
Igreja do Sétimo dia
Congregação Cristã no Brasil
15
08
05
03
Universal Angelim
Irmã Dulce
03
Tenda Umbada/
Camdoblê
Comunidade Nossa Senhora das Graças –
Terreiro
Tambor de Criolo – km 07
Terreiro – Irmã Dulce
01
01
03
Centro Espírita Sociedade Espirita “Luz do Porviver” - Vila
Irmã Dulce
01
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul , 2012.
G) UNIDADE DE COMUNICAÇÃO
SERVIÇO QUANTIDADE
Radio Oficial 0
Radio Comunitário 8
Torre de telefonia 1
Torre de TV 0
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
33
H) ORGANIZAÇÃO POLITICA COMUNITÁRIA
TIPO DE
ORGANIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO QUANTIDADE
ASSOCIAÇÕES DE
MORADORES
Conveniadas
Não Conveniadas
06
27
CONSELHOS
COMUNITÁRIOS
Conveniadas
Não Conveniadas
01
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
I) ECONOMIA, EMPREGO E RENDA
SETORES UNIDADES EXISTENTES
NO TERRITÓRIO
QUANTIDADE
Indústrias STAMPA BRINDES
MAZÉ CONFECÇÕES
POUPA E FRUTA
FABRICA DE PAPELÃO
CERÂMICA CIL LTDA
TELHAS MAFRENSE
CERÂMICA MAFRENSE
07
Centro de Produções
Grupo de Geração de Renda
Cerâmica Cil
Chapadinha Sul
02
Artesanato
Comércios 50
Supermercados 05
Mercado Público - -
Associação de catadores de
resíduos sólidos
- -
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
34
J) AMBIENTAL
SERVIÇO UNIDADES EXISTENTES NO
TERRITÓRIO
QUANTIDADE
PARQUE AMBIENTAL Parque Ambiental sete estrelas
Parque ambiental do Angelim
02
BALNEÁRIOS (Riachos,
lagoas, rios)
Atlantic City Nautico
Clube R. Damásio
Remansso
Rio Parnaíba
Riacho Sumaré
Balneário Alvorada
06
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
K) OUTROS SERVIÇOS EXISTENTES NO TERRITÓRIO
SERVIÇOS SIM NÃO
ILUMINAÇÃO PÚBLICA X
ACESSO A ÁGUA TRATADA X
COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
REDE DE ESGOTO X
SERVIÇO DE TELEFONIA X
RUAS COM CALÇAMENTO X
RUAS ASFALTADAS X
TORRES DE INTERNET X
CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO
Áreas de riscos
Precárias condições (Paredes de taipa, chão batido)
Construção com paredes de tijolos, piso, telhado.
Outros.
Fonte: Levantamento de dados do território realizado pela equipe técnica do CRAS Sul II, 2012.
35
L) ENTIDADES REPRESENTATIVAS
BAIRRO PARQUES AMBIENTAIS E PRAÇAS
Angelim
Associação Beneficiente e Recreativa dos Residentes no Parque Eliana
Associação Comunitária da Vila Irmã Dulce
Associação de Assistência e Incentivo a Capacitação da Vila Irmã Dulce
Associação de Moradores da Vila Irmã Dulce
Associação de Moradores da Vila Irmã Dulce - Setor Palitolândia
Associação de Moradores do Novo Angelim IV
Associação dos Moradores do Bairro Angelim I
Associação São Francisco do Idoso da Vila Irmã Dulce
Conselho Comunitário da Vila Irmã Dulce
Conselho Comunitário do Bairro Angelim
Grupo de Mães do Angelim I
Sociedade de Amigas do Bairro da Vila Irmã Dulce
Santa Cruz
Associação Comunitária do Planalto Santa Fé
Associação de Moradores do Santa Fé
Conselho Comunitário da Vila Bom Jesus
Grupo de Mães do Residencial Hebert de Sousa Betinho
Santo Antônio
Associação dos Moradores da Vila Mariana
Associação dos Moradores do Bairro Santo Antônio
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
36
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando as situações de vulnerabilidades sociais vivenciadas no território,
verifica-se a necessidade de maior cobertura de unidades de serviços sociassistenciais para a
prevenção e enfrentamento de situações de vulnerabilidades e riscos sociais, com vistas ao
fornecimento de respostas às demandas apresentadas.
O processo de inclusão social dos indivíduos que estão à margem das
oportunidades e das escolhas se verifica por meio da conscientização política e cidadã da
comunidade, seja em nível local, regional, nacional ou internacional, com vistas ao acesso aos
bens socialmente construídos, à educação, à informação e aos direito de cidadania. A
conscientização e o reconhecimento dos direitos da pessoa como cidadão devem ser os
primeiros passos nesse caminho de busca pela liberdade de escolhas e de oportunidades.
Neste contexto, os CRAS e CREAS tem como proposta, além de propiciar espaço
para as ações de prevenção e enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais, atua junto
às famílias de seus territórios de abrangência, com a finalidade de promover o fortalecimento
de vínculos familiares e a convivência comunitária (BRASIL, 2004), partindo do pressuposto
que as funções básicas da família são: proteção e socialização dos membros, referência moral,
promover vínculos afetivos e sociais, possuir identidade grupal, além de ser mediadora das
relações entre seus membros e outras instituições sociais e com o Estado (BRASIL, 2009).
Um dos grandes desafios da atuação dos CRAS e CREAS refere-se à articulação
com a rede socioassistencial e intersetorial, além do desenvolvimento de ações de forma
integrada e complementar, que compreendam o sujeito e a comunidade de forma integral e não
fragmentada. Esse diálogo permanente promove o fortalecimento dos laços e parcerias entre
as demais políticas públicas e potencializa ações de forma continuada. Desta forma, pensar
estratégias que considerem esses aspectos fortalece a atuação comprometida com a
promoção de direitos, de cidadania, da saúde, com a promoção da vida e que leve em conta o
contexto no qual vive a população referenciada pelo CRAS.
Diante do trabalho apresentado, é importante enfatizar como é necessária e eficaz
a atuação conjunta entre os trabalhadores da Assistência Social de forma setorial e
intersetorial.
Dentro do contexto da Assistência Social, os profissionais tem como desafio,
sobretudo, a promoção da emancipação social de populações vítimas de uma pobreza crônica
e historicamente compactuada, além da desmistificação de uma cultura marcada por práticas
socioideológicas paternalistas, assistencialistas e clientelistas.
37
BIBLIOGRAFIA
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38
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