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CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER NA PAG. 12) Quarta-feira 27 DE JUNHO DE 1945 ANO XVIII RIO DE JANEIRO Fund-ulo. : J. B. DE MACEDO SOARES Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.° 77 N.° 5.22:; MONOPÓLIO DA ROLETA De 12 para 25 mil ELEVAÇÃO DO MINIMO PARA DECLARAÇÃO DE RENDA RECOMENDA- ÇAO DO BRIGADEIRO EDUARDO GOMES Circula no Ministério da Fazenda que o sr. Souza Costa apresentou ao chefe rio Governo uma exposição de motivos na qual pede para que seja elevado de 12 mil para 25 mil cruzeiros o limite minimo para a apre- scntaçüo da declaração de renda. tempos o sr. Celso Barreto, diretor da reparti- ção arrecariadora, Sugeriu ao ministro que fosse aumenta- do para 30.000 cruzeiros o limite minimo. Afirma-so agora que o ministro adotou o limite de 25.000 cruzeiros. Recorda-se, a propósito, que o brigadeiro Eduardo Gomes, no discurso do Pa- caembu, recomen.Jou essa providencia como de grande urgência. EIS O QUE A LEI MALAIA ESQ UECE U 0 genro do sr. Getulio Vargas interessava-se no empréstimo por conta dos comerciarios Con- dições abusivas Excluída da demagogia ofi- ciai A sede da coligação golpista brasileira Singulares amigos do povo, aninhados em silencio, desper- tam afinal para apontar, com linguagem de autômato, no mo- vimento de repulsa á lei 7.6Ü0, uma perigosa manobra "gol- pl.tn", ou seja, uma tentativa para arrastar o país á guerra civil, com prejuizo dos acordos de Tcerfi. Yalta. Chapultepec, SSo Francisco e outros. O que se tem dito, no en- tanto, é precisamente o contra- rio. Tem-se demonstrado que a pretexto de combate a trusts de caixas cie fósforo-; em Recife e de pretéritas linhas dc costu- ra na cachoeira dc Paulo Afon- so, a ditadura visa lançar o pais na desordem c fazO-lo re- verter, como pretende saudosa- mente o medievalesco sr. Aga- xncmnon Magalhães, á eco- nomia patriarcal e doméstica. E isto porque onde não ln- dustrla adiantaria não cons- ciência politica esclarecida e vicejam os regimes igualmen- te patriarcais, ou seja, a dita- dura que manda matar em ultimo caso. O que tem sido demonstrado Para enfrentar a cor- rupção da ditadura Um comerciario sugere grande subscrição po- pular Envia a primeira contribuição O fato de dispor o governo, para o "Queremos Getulio" e mesmo para o pouco que se tem visto da candidatura Gaspar Dutra, tios recursos do Tesouro, dos jornais do patrimônio na- .tonai, de facilidade de trans- porte e de outros meios ainda menos recomendáveis, vai desnertando reacáo popular. Muitos compreendem a neces- sidade rie lutar praticamente contra esse desvio da receita proveniente de impostos, para fins eleitorais ou continuistas. Entre as manifestações desse crescente desagrado, recebemos do sr. Daniel césar de Lacer- da. comerciario de origem cam- pista, residente nesta capital, uma carta que formula, com admirável espontaneidade, ürfitt' proposta concreta, que é a da abertura de uma grande subs crição popular para angariar recursos "que possam sti.tcn- tar a campanha do grande bri- gadeiro". UMA CARTA EXPRESSIVA E a seguinte a .mw au o.. Daniel César de Lacerda: "Lendo a publicação da reu- nifto em casa do ilustre minis- (Conclua na pag.) e que os únicos verdadeiros mo- nopollos existentes no Brasil são criados e amamontados pela ditadura, e o »r- Agamem- non Magalhães confessa o ca- rater. monopolista desses or- gãos os Institutos, a Co- missão Executiva do Leite e outros quando diz que tam- bem esses serão fiscalizados pela sua comissão inqulsitorial. Fiscalizados precisamente por uma comissão do governo, os monopólios do governo! Para prova rie que do mono- pollo do ji to não se cuidou na lei malaia e sim. apenas, fora da lei, oferecemos hoje á apre- ciação publica um documento que comprova: 1.O caráter monopolista do jogo no Brasil. 2.O interesse da ditadura pelo jogo com esse caráter. 3.A Intenção de financiar, com o dinheiro arrecadado de empregados e patrões do 'CO- mercio, através do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciarios, a construção de casinos em quose todas os maiores e em algumas das meroros cidades rio Brasil. "MONOPÓLIO VIRTUAL" O Conselho rie Comercio Ex- tcrlor, em setembro de 1941. examinou, a mandado rio sr. Getulio Vargas, um pedido de Joaquim Rolla, cm nome do Casino Balneário.da_.U_c_a..S.A... e do' Hotel Casino Icarai, de um empréstimo dc setenta milhões rie cruzeiros (Cr$ 70.000.000,00) para "cooperar com a Ariml- nls.ração Publica no programa dc desenvolvimento do turismo explorando a industria hotelei- ra nos pontos que Julgar mais convenientes no Distrito Fe- deral, em São Paulo e Santos, em Caxambú, em Cambuqulra, Terezopolis, Friburgo e Lindoia, em Salvador, Belém e Manaus, em Belo Horizonte e Curitiba, C ONTENTA MENTO J. E. DE MACEDO SOARES wl P __________ _________________F4__H Comentando, na edição de ontem des- ta tolha, a lei-Malaia, o sr. Francisco Cam- pos não poderia ser mais claro, mais exa- to, mais completo. To- dos os aspectos e in- tenções da ditadura passaram pelo crivo do argumentador im- placável. Questões políticas, jurídi- cas, econômicas, precedentes admi- nistrativos, posições e responsabilida- des do governo tudo foi examina- do meticulosamente, tornando patente que o ditador exercendo o poder le- gislativo, neste instante, não é o mesmo que vigorou no curto período de quinze anos. O sr. Getulio J/argas toi escamoteado insensivelmente, não é o amável tirano que nos gover- nava, algo ocorreu nas esteras pala- cianas. Tal é a conclusão forçada do absurdo, da incoerência, da contra- dição de tudo quanto tem feito a má- quina ditatorial com o que pretende corrigir e retazer doravante, segun- do as surpreendentes diretivas da nova lei-Malaia. No mesmo dia, conversando com jornalistas, o sr. Agamemnon Maga- lhães contestou que sua lei alvejasse os oposicionistas, pois nos seus efei- tos abrangeriam igualmente os gover- nistas. Ora, aplicada a rigor, o cam- po precípuo das severidades da lei seria quase exclusivamente o das or- ganizaqões do governo. Os "trusts", os "holdings", os monopólios, os mer- cados-negros, os sumidouros da eco- nomia popular fudo é a obra ne- fasta e destruidora da ditadura do sr. Getulio Vargas. Que pretende pois o sr. ministro da justiça? Será, prepa- rar o processo do ditador, reunindo num libelo seus erros e crimes contra a economia, as garantias legais e a ordem moral da nação? » * * No caminho da restauração de- mocrática da República está montado o aparelho eleitoral, marcados os prazos das diversas operações politi- cas das quais resultará afinal um go- vêrno constitucional e legítimo. Dois candidatos apresentaram-se ao país. Um surgido da insurreição popular contra o regime de poderes discricio- narios, suas camarilhas, seus destem- peros e abusos. Outro, suscitado no naufrágio da ditadura, na esperança de salvar-lhe os destroços de irreme- diável desastre. .O esquisito porém é que ambos os candidatos, o popular e o oficial, propugnam abertamente o restabelecimento de um regime ju- rídico, com poderes legítimos, qaran- tindo as liberdades jurídicas e indivi- duais. Isso quer dizer que ambos os candidatos combatem as fórmulas fas- cistas, despre^.rh suas instituições, condenam os homens responsáveis pela tirania que impuseram ao país. Se não criminoso embuste, se não grossa mistificação no cena- rio político do país, toda a tranqui- bsrnia ditatorial, seja qual tôr o re- sultado das urnas, está no apagar das luzes, com seus dias contados, prestes a se extinguir detinitivamen- te. Pois é nessa oureJa do poder de- clinante, que a ditadura reverdesce num último esforço de fingir verão, como quem se retempera petra prós- seguir peio tempo afora. Mas então o ditador não é o mesmo. O sr. Getulio Vargas é a casca; o pau é o sr. Agamemnon Magalhães. * * » Os jornalistas que discretearam com o autor da lei-Malaia notaram seu contentamento, na ribalta, focali- zado por todos os fachos luminosos da publicidade. "O efeito visado", confessou o sr. Agamemnon Maga- lhães, "está obtido". O efeito é a fan- tarronada. A truculência na província é uma coisa; mas a brutalidade e a virulência, no ápice do governo da nação, são coisas muito diferentes. O sr. Agamemnon Magalhães alarmou o país, a Linqueta vai sabê-lo, o mi- nistro está contente. em Florianópolis e Porto Ale- gre... o em Tramandal (sic). O plano dc edificações estava previsto em 123 milhões de cru- zeiros. (Na realidade a Qul- tandinha acabou custando mais do que isto). Afirma o parecer do Conselho do Comercio Exterior: "Das condições propostas... dotluz-sc que a exploração co- mcrclal dos hotéis está relega- da a segundo plano, sentlo dc Interesse principal a exploração (Io jogo, o que, por si só, indica a real finalidade do empreen- dimento. E a coiiccsução desse objetivo se apresentaria, além disso, sob a forma DE UM MO- NOPOLIO VIRTUAL uma vez que ficaria estabelecido que NENHUM HOTEL OU CASINO PODERIA SER CONSTRUÍDO i NAS CIDADES EM QUE O IN- TERESSADO EDIFICASSE OS DE SUA PROPRIEDADE, an- tes de inaugurados ou conclui- dos os do proponente (Rolla) e, mesmo depois, somente se- riam dadas autorizações nas condições especificadas". Pedia, ainda, que NENHUM AUMENTO DOS ATUAIS TRIBUTOS, atingisse os refe- ridos casinos, durante 10 anos, mediante garantia do ministro cia Fazenda. No caso de vir a ser cassada a autorização do Jogo, os casinos seriam encam- pados e indenizados pelo Go- "Yi_n_i_ <fol o-quü.s.e firmou com o contrato da Qulthncl_1.hi-.c0m o Interventor Amaral Peixoto, divulgado por este jornal). A CARTA DO GENRO O Centelho passou adiante a proposta, aconselhando que ela fosse encaminhada ao Instituto rios Comerciarios.' No Instituto, um homem de bem. o sr. Fausto Alviin, on- tão presidente, opòs-se á con- cessão do empréstimo, cujo pe- dido havia ido com a aprovação do c" ÉjOgiÜlio Vargas e o "cumpriW^. do sr. Marcondes Filho, então bi-minlstro, do Trabalho e da Justiça. A resistência do sr. Fausto Alvim não ficou sem conse- quencias. Depois de um inel- dente com o sr. Marcondes e de documentados relatórios ao sr. Getulio Vargas, em cuja honestidade pessoal ele ainda acreditava, surgiu uma caria do genro do presidente Vargas, o comandante do IngA, sr. Èr- nanl Peixoto. Dizia a carta do genro ao *%M^fc.m%m_________É?^(rJ__l V_fMfjàú ^^l^_^íi___ffl^ ' t ^^fc-fK&i- fjÊj^St&fft&K WÜ&^&Ê^m_________________ mmWmWw&A-fmitf&mfS $^^WÈ£mwr^Ê W ___________________________________________r__fe _P_y<>$_g%_SgB . _M* _hjV<__. --_k jdfl^.N VJS__B___**^^Bif-^______0>-4_iJil___Tj__Jv* ___HF»Vl8 _T__£___V® WÊm ffif_ft ''-^jB!mmmW'^_-__-__ffltt_________» _^________JLJ__I?1--!W*^ ¦ BfekÇ__.^.^ #*_¦ NJmÊOSÈ 2-______k^^Jk ________£&_¦ l__l__M#.5'_l æmmm____ S_i_!M_!5^f&-_B _P- ¦'ÀmsM____ ________H___*£-^.____ m:*______!!_____I PÍM___5^%___! 3-mÊm¦ ÍI_____&^____Ê^__^i_________H____Ü____ E___^____-_K 3?8™__Xv /«l EB__________ __K_§S_H^___________H &&% !______ ___$______ {Sango H_H_fi ___l_____fl_ ^_5oi'; v____. e_m__________ P_r^^P (flflsfift ___IuHb^__4____________hi________I _______t ^^^H ________ ii_f_im .____!P^m^Im Rk-jHI íl. ..§S___a_.mmmr s&rJmi 7£9B *-_-_K_____0í__-R_B_B_i£>7________í___________T^^ -0^ _________ 3^3.l&a>ssff§ __£¦__K-S AmWf! l^Êm\ - fl______.Bro*'*______W^^ *iB__l___¦ ' ^_9__R_t-_I_BP^^^^ ^H ___¦ ^H _____________________¦ __L * i_ÉI ¦ !______ ^__. *WBm i P______________¦I ¦¦ !¦______¦ _K__i__& O sr. Joaquim Rolla fotografado no Palácio Guanabara no baile of-tecido ao. chanceler.- am.rlcano. ren lildo» nesta capital em janeiro do 42. sogro que, baseada,no despacho deste, a Empresa Hotel e Ca- sino Quitandinha havia dirigi- do uma petição ao Instituto dos Comerciarios pleiteando 70 milhões de cruzeiros de em- préstlmo. E concluía: "Como tenha tambem encarecido o meu apoio junto a v. ex. cm fa- vor dessa pretensão, tenho a honra de submeter o assunto á elevada consideração de v. excia., para que se digne dar- lhe oportunamente a solução que melhor se enquadre dentro dos altos objetivos que ditaram aquela orientação de v. excia. ", etc. Assinava a carta um sr. Er- nani do Amaral, que é o mes- mos sr. Peixoto interventor do Estacio do Rio e genro do pre- sidente Vargas i leia-se Getn- Ho Vargas). Graças á resistência do mi- neiro Fausto Alvipx que íoi até â demissão para náo servir aos propósitos da camarilha do Catete, a noticia veiu a publi- co, nas entrelinhas da tremenda (Conclue na 3a paf.) INAUGURADA, CONFERÊNCIA CABERÁ AOS SEUS MEMBROS INSTITUIR 0 TRIBUNAL INTER-ALIADO PARA 0 JULGA- MENTO DOS CRIMINOSOS DE GUERRA ONTEM, EM LONDRES A DAS QUATRO POTÊNCIAS LONDRES, 26 (De Robert Dowson, correspondente da "U. P.) A conferência das qua- tro potências, que instituirá um tribunal interaliado para o Julgamento dos grandes crimi- nosos de guerra, foi hoje inau- gurada em Londres e as suas delegações estão animadas da esperança de que apresentarão um plano completo ás Nações Unidas antes da reunião do Grande Trio em Berlim, no próximo mês. O juiz Robert Jackson, re- presentante norte-americano, confia em que será aceito, "in totó", o plano por ele apresen- tado para a formação de um tribunal militar. se deu a entender a apro- vacfio britânica a esse plano, muito embora ainda nfio se co- nheçam os pontos de vista so- vietico e francos. Os patrocinadores do plano americano salientam, contudo, que não se sugeriu qualquer alternativa do plano, quer em Moscou, quer em Paris. O PONTO DE VISTA ' AMERICANO Robert Jackson está devida- mente autorizado pelo presi- dente Harry Truman a apoiar qualquer acordo que julgue pratlcavel em comum acordo com as outras potências. Igno- ia-se, todavia, se a delegação soviética tem a mesma carta branca ae Stalln, sendo esta a primeira vez que a União So- vletica se empenha em con- versações conjuntas sobre o as- sunto. Mas não se põe em du- viria o prestigio, bem como a autoridade dos seus represen- tantes. Os americanos confiam no estabelecimento de completo acordo até os fns da semana apesar de levarem na devida conta o enorme problema téc- nico de conciliar as divergen- cias na feição jurídica do jul- gamento. Embora os russos e franceses não tenham nomeado os seus promotores, acredita-se que serão escolhidos para esse car- go os representantes dessas ra- ções representadas na confe- rencia o vice-presidente da Suprema Corte de Justiça da URSS, Nikichenko, e o Juiz Falco, da corte de Cassação de Paris. OS ARQUI-CRIMIN0SO3 NAZISTAS Depois de alcançado o açor- do, os quatro promotores se lançarão á imensa tarefa de examinar os processos dos ar- qul-criminosos nazistas, utill- zanrio o manancial de provas coligidas ultimamente pela Co- misso Inter-aliada de Crimes de Guerra, a' Comissão Sovie- tica de Estado e outros conse- lhos empenhados no mesmo assunto. Esse trabalho exigirá pelo menos um mês. Desse modo, a não ser que surjam sérios obstáculos no estabelecimento do tribunal e na preparação dos processos, admite-se que se iniciarão os Julgamentos em agosto, o que concordará com o prognostico do juiz Jackson. Tem-se quase como certo que os julgamentos serão efe- tuados na Alemanha ocupada, provavelmente na zona an- glo-americana embora a de- terminação final do local se- Ja uma questão que terá rie ser resolvida pelo tribunal alia- cio. CHEGOU A LONDRES O REPRESENTANTE TCHE- COSLOVACO LONDRES, 26 (U. P.) O dt. B. Ecer, membro tchecos- lovaco da Comissão cie Crimes cie Guerra das Nações Unidas, que chegou hoje. a esta capl- lai. prestou valiosas Informa- ções á Comissão .rúrldica da- quela entidade. O nazismo e a lei malaia por Odilon Braga O(Declarações ao DIÁRIO CARIOCA) nem nas " posições-chaves" do governo, em lugar de se reco- lherem a um simpático retrai- mento de penitencia, podemo.-- ficar certos de que a unica me- dida de suas audacias serft a que for oferecida pelas reações ria opinião, quer da opinião in- terna, quer da opinião conti- nental. A historia de ontem não deixa margem para duvi- ria alguma. Se os povos eUro- peus tivessem, em conjunto, . -, , , , .._ Impedido que 0 "gang" cie H<- fica Naciowl.-A-^HgHAr-ifai-,,- yerrSe-THpB8-asse-^_e~_od _*__. f /it*../_ r_n/_ irt*mi _>r.n _-.-t.i___.íi ___. B. * _-. .. ( *„¦.'' ,p mm* << mm- ***" ¦Ministro d a Agricultura até a noite de 10 de n ov e moto dc 1937, quando re- nunciou para nâo pactuar com o golpe fascista, o sr. Odilon Braga foi o au- tor das análises á Lei Eleitoral, em nome da União Democra- te jornal, redigiu esta ana- Use da Lei Malaia, na qual se demonstra a natureza ' e a significação desse ato e a sua inrquivooa filiação ao nazis- mo. Conforme tive oportunidade de acentuar, a lei malaia não poderia ser executada, mas a tentativa de sua execução pro- vocaria grandes abalos, revê- lando á opinião do continente a irremediável tara fascista dos homens que nos governam. A estendesse indefinidamente o campo cie suas pretensões, a hu- manldade não teria passado pelos horrores e pelos vertigi- noses dispenriios de energias e recursos da guerra que agu- ra termina. Vários paises su1- americanos tiveram de padecer os efeitos de experiências .se- melhantes á do nosso Estado N:ovo, simplesmente porque o "getulitarismo" a eles se trans- mitin coni a tremenda força de conta»io rie sua propaganda ."e reação da opinião continental i caráter monopollstico e autorl foi .enérgica e vibrante. Por to- | tario dos os pai.ses sul-americanos .IA | agora se tem uma segura im- pressão dos sofrimentos com os quais o povo brasileiro tem siao castigado-depois rie 1937. Ninguém mais se ilude com a dupla face do sr. Getulio Var- gas, que se declara apóstolo e guerreiro da democracia nos círculos e conferências inter- nacionais e atua com fria e si- nlstra catadura nazista, em se tratando de manter se e man- ter o seu grupo na posse ttsur- paria rios poderes absolutos rie que se investiu. E quando ve- mos que os mesmos homens que falsificaram documentos para iludir as Forças Armadas, a re- presentaçâo nacional e a opi- nino publica, de novo se reu- Se ele perdurar no Bra°ll continuará infectando o conti- npnte e concedendo a quaisquer potências direta ou Indireto- mente hostis ao* estados Uiv- dos as bases ocultas de una colaboração camuflaria e afi- ta. .sso dico nara dénlobstrar que o espirito rir Htter cortj.. nua a atuar no Brasil. Prova-o a lei malaia. O "FUEHRER-rRlNZlP Ve.ia-se o llneamento sreraj ria lei. O seu tiDo é de exclusiva marca nazista, o ministro Justiça, fiel aos princípios tia chofio. hhipessoál ao -'fuehrer- prinfip" i-eservpu para si a dí- reçâo suprema da economia (Conclu. ua 2< ji»g i :....:.-._.. iÉ'J* ...;.!.»_.„...',.

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CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICOEDIÇÃO DE HOJE:

12 PAGINAS40 Centavos Diário Carioca (LER NA PAG. 12)

Quarta-feira27 DE JUNHO DE

1945

ANO XVIII RIO DE JANEIRO

Fund-ulo. : J. B. DE MACEDO SOARES

Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.° 77 N.° 5.22:;

MONOPÓLIO DA ROLETADe 12 para 25 milELEVAÇÃO DO MINIMOPARA DECLARAÇÃO DERENDA — RECOMENDA-

ÇAO DO BRIGADEIROEDUARDO GOMES

Circula no Ministério daFazenda que o sr. SouzaCosta apresentou ao cheferio Governo uma exposiçãode motivos na qual pedepara que seja elevado de 12mil para 25 mil cruzeiros olimite minimo para a apre-scntaçüo da declaração derenda.

Há tempos já o sr. CelsoBarreto, diretor da reparti-ção arrecariadora, Sugeriu aoministro que fosse aumenta-do para 30.000 cruzeiros olimite minimo. Afirma-soagora que o ministro adotouo limite de 25.000 cruzeiros.

Recorda-se, a propósito,que o brigadeiro EduardoGomes, no discurso do Pa-caembu, recomen.Jou essaprovidencia como de grandeurgência.

EIS O QUE A LEI MALAIA ESQ UECE U0 genro do sr. Getulio Vargas interessava-se noempréstimo por conta dos comerciarios — Con-dições abusivas — Excluída da demagogia ofi-ciai — A sede da coligação golpista brasileira

Singulares amigos do povo,aninhados em silencio, desper-tam afinal para apontar, comlinguagem de autômato, no mo-vimento de repulsa á lei 7.6Ü0,uma perigosa manobra "gol-pl.tn", ou seja, uma tentativapara arrastar o país á guerracivil, com prejuizo dos acordosde Tcerfi. Yalta. Chapultepec,SSo Francisco e outros.

O que se tem dito, no en-tanto, é precisamente o contra-rio. Tem-se demonstrado que apretexto de combate a trustsde caixas cie fósforo-; em Recifee de pretéritas linhas dc costu-ra na cachoeira dc Paulo Afon-so, a ditadura visa lançar opais na desordem c fazO-lo re-verter, como pretende saudosa-mente o medievalesco sr. Aga-xncmnon Magalhães, á eco-nomia patriarcal e doméstica.E isto porque onde não há ln-dustrla adiantaria não há cons-ciência politica esclarecida —e vicejam os regimes igualmen-te patriarcais, ou seja, a dita-dura que só manda matar emultimo caso.

O que tem sido demonstrado

Para enfrentar a cor-rupção da ditaduraUm comerciario sugere grande subscrição po-

pular — Envia a primeira contribuiçãoO fato de dispor o governo,

para o "Queremos Getulio" emesmo para o pouco que se temvisto da candidatura GasparDutra, tios recursos do Tesouro,dos jornais do patrimônio na-.tonai, de facilidade de trans-porte e de outros meios aindamenos recomendáveis, já vaidesnertando reacáo popular.Muitos compreendem a neces-sidade rie lutar praticamentecontra esse desvio da receitaproveniente de impostos, parafins eleitorais ou continuistas.

Entre as manifestações dessecrescente desagrado, recebemos

do sr. Daniel césar de Lacer-da. comerciario de origem cam-pista, residente nesta capital,uma carta que formula, comadmirável espontaneidade, ürfitt'proposta concreta, que é a daabertura de uma grande subscrição popular para angariarrecursos "que possam sti.tcn-tar a campanha do grande bri-gadeiro".UMA CARTA EXPRESSIVA

E a seguinte a .mw au o..Daniel César de Lacerda:"Lendo a publicação da reu-nifto em casa do ilustre minis-

(Conclua na 2» pag.)

e que os únicos verdadeiros mo-nopollos existentes no Brasilsão criados e amamontadospela ditadura, e o »r- Agamem-non Magalhães confessa o ca-rater. monopolista desses or-gãos — os Institutos, a Co-missão Executiva do Leite eoutros — quando diz que tam-bem esses serão fiscalizadospela sua comissão inqulsitorial.Fiscalizados precisamente poruma comissão do governo, osmonopólios do governo!

Para prova rie que do mono-pollo do ji to não se cuidou nalei malaia e sim. apenas, forada lei, oferecemos hoje á apre-ciação publica um documentoque comprova:

1. O caráter monopolista dojogo no Brasil.

2. O interesse da ditadurapelo jogo com esse caráter.

3. A Intenção de financiar,com o dinheiro arrecadado deempregados e patrões do 'CO-mercio, através do Instituto deAposentadoria e Pensões dosComerciarios, a construção decasinos em quose todas osmaiores — e em algumas dasmeroros — cidades rio Brasil."MONOPÓLIO VIRTUAL"

O Conselho rie Comercio Ex-tcrlor, em setembro de 1941.examinou, a mandado rio sr.Getulio Vargas, um pedido deJoaquim Rolla, cm nome doCasino Balneário.da_.U_c_a..S.A...e do' Hotel Casino Icarai, de umempréstimo dc setenta milhõesrie cruzeiros (Cr$ 70.000.000,00)para "cooperar com a Ariml-nls.ração Publica no programadc desenvolvimento do turismoexplorando a industria hotelei-ra nos pontos que Julgar maisconvenientes — no Distrito Fe-deral, em São Paulo e Santos,em Caxambú, em Cambuqulra,Terezopolis, Friburgo e Lindoia,em Salvador, Belém e Manaus,em Belo Horizonte e Curitiba,

C ONTENTA MENTOJ. E. DE MACEDO SOARES

lá wl P

__________ _________________F4__H

Comentando, naedição de ontem des-ta tolha, a lei-Malaia,o sr. Francisco Cam-pos não poderia sermais claro, mais exa-to, mais completo. To-dos os aspectos e in-tenções da ditadurapassaram pelo crivodo argumentador im-

placável. Questões políticas, jurídi-cas, econômicas, precedentes admi-nistrativos, posições e responsabilida-des do governo — tudo foi examina-do meticulosamente, tornando patenteque o ditador exercendo o poder le-gislativo, neste instante, já não é omesmo que vigorou no curto períodode quinze anos. O sr. Getulio J/argastoi escamoteado insensivelmente, jánão é o amável tirano que nos gover-nava, algo ocorreu nas esteras pala-cianas. Tal é a conclusão forçada doabsurdo, da incoerência, da contra-dição de tudo quanto tem feito a má-quina ditatorial com o que pretendecorrigir e retazer doravante, segun-do as surpreendentes diretivas danova lei-Malaia.

No mesmo dia, conversando comjornalistas, o sr. Agamemnon Maga-lhães contestou que sua lei alvejasseos oposicionistas, pois nos seus efei-tos abrangeriam igualmente os gover-nistas. Ora, aplicada a rigor, o cam-po precípuo das severidades da leiseria quase exclusivamente o das or-ganizaqões do governo. Os "trusts",os "holdings", os monopólios, os mer-cados-negros, os sumidouros da eco-nomia popular — fudo é a obra ne-fasta e destruidora da ditadura do sr.Getulio Vargas. Que pretende pois osr. ministro da justiça? Será, prepa-rar o processo do ditador, reunindonum libelo seus erros e crimes contraa economia, as garantias legais e aordem moral da nação?

» * *No caminho da restauração de-

mocrática da República está montado

o aparelho eleitoral, marcados osprazos das diversas operações politi-cas das quais resultará afinal um go-vêrno constitucional e legítimo. Doiscandidatos apresentaram-se ao país.Um surgido da insurreição popularcontra o regime de poderes discricio-narios, suas camarilhas, seus destem-peros e abusos. Outro, suscitado nonaufrágio da ditadura, na esperançade salvar-lhe os destroços de irreme-diável desastre. .O esquisito porém éque ambos os candidatos, o populare o oficial, propugnam abertamenteo restabelecimento de um regime ju-rídico, com poderes legítimos, qaran-tindo as liberdades jurídicas e indivi-duais. Isso quer dizer que ambos oscandidatos combatem as fórmulas fas-cistas, despre^.rh suas instituições,condenam os homens responsáveispela tirania que impuseram ao país.

Se não há criminoso embuste, senão há grossa mistificação no cena-rio político do país, toda a tranqui-bsrnia ditatorial, seja qual tôr o re-sultado das urnas, está no apagardas luzes, com seus dias contados,prestes a se extinguir detinitivamen-te. Pois é nessa oureJa do poder de-clinante, que a ditadura reverdescenum último esforço de fingir verão,como quem se retempera petra prós-seguir peio tempo afora. Mas entãoo ditador já não é o mesmo. O sr.Getulio Vargas é a casca; o pau éo sr. Agamemnon Magalhães.

* * »

Os jornalistas que discretearamcom o autor da lei-Malaia notaramseu contentamento, na ribalta, focali-zado por todos os fachos luminososda publicidade. "O efeito visado",confessou o sr. Agamemnon Maga-lhães, "está obtido". O efeito é a fan-tarronada. A truculência na provínciaé uma coisa; mas a brutalidade e avirulência, no ápice do governo danação, são coisas muito diferentes. Osr. Agamemnon Magalhães alarmouo país, a Linqueta vai sabê-lo, o mi-nistro está contente.

em Florianópolis e Porto Ale-gre... o em Tramandal (sic).

O plano dc edificações estavaprevisto em 123 milhões de cru-zeiros. (Na realidade só a Qul-tandinha acabou custando maisdo que isto).

Afirma o parecer do Conselhodo Comercio Exterior:"Das condições propostas...dotluz-sc que a exploração co-mcrclal dos hotéis está relega-da a segundo plano, sentlo dcInteresse principal a exploração(Io jogo, o que, por si só, indicaa real finalidade do empreen-dimento. E a coiiccsução desseobjetivo se apresentaria, alémdisso, sob a forma DE UM MO-NOPOLIO VIRTUAL uma vezque ficaria estabelecido queNENHUM HOTEL OU CASINOPODERIA SER CONSTRUÍDO

i NAS CIDADES EM QUE O IN-TERESSADO EDIFICASSE OSDE SUA PROPRIEDADE, an-tes de inaugurados ou conclui-dos os do proponente (Rolla)e, mesmo depois, somente se-riam dadas autorizações nascondições especificadas".

Pedia, ainda, que NENHUMAUMENTO DOS ATUAISTRIBUTOS, atingisse os refe-ridos casinos, durante 10 anos,mediante garantia do ministrocia Fazenda. No caso de vir aser cassada a autorização doJogo, os casinos seriam encam-pados e indenizados pelo Go-"Yi_n_i_ <fol o-quü.s.e firmou como contrato da Qulthncl_1.hi-.c0mo Interventor Amaral Peixoto,já divulgado por este jornal).

A CARTA DO GENROO Centelho passou adiante a

proposta, aconselhando que elafosse encaminhada ao Institutorios Comerciarios.'

No Instituto, um homem debem. o sr. Fausto Alviin, on-tão presidente, opòs-se á con-cessão do empréstimo, cujo pe-dido havia ido com a aprovaçãodo c" ÉjOgiÜlio Vargas e o"cumpriW^. do sr. MarcondesFilho, então bi-minlstro, doTrabalho e da Justiça.

A resistência do sr. FaustoAlvim não ficou sem conse-quencias. Depois de um inel-dente com o sr. Marcondes ede documentados relatórios aosr. Getulio Vargas, em cujahonestidade pessoal ele aindaacreditava, surgiu uma caria dogenro do presidente Vargas, ocomandante do IngA, sr. Èr-nanl Peixoto.

Dizia a carta do genro ao

*%M^fc.m%m _________É?^(rJ__l V_fMfjàú

^^l^_^íi___ffl^ ' t ^^fc-fK&i- fjÊj^St&fft&K

WÜ&^&Ê^m _________________ _¦ mmWmWw&A-fmitf&mfS$^^WÈ£m wr^Ê W ___________________________________________r__fe _P_y<>$_g%_SgB. _M* _hjV<__. -- _k jdfl^.N VJS__B___ **^ ^Bif-^ ______0>-4_iJil ___Tj__Jv* ___HF»Vl8_T__£___V® WÊm ffif_ft ''-^jB! mmmW '^ _-__-__ffltt____ _____» _^________JLJ__I?1--!W*^

¦ BfekÇ__.^.^ #*_¦ JmÊOSÈ2-______k^^Jk _______ _£&_¦l__l__M#.5'_l mmm ____S_i_!M_!5^f&-_B _P- ¦' ÀmsM ____________H___*£-^.____ m:* ______!!_____ IPÍM___5^%___! -mÊm ¦ÍI_____&^____Ê^__^i______ ___H____Ü ____

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O sr. Joaquim Rolla fotografado no Palácio Guanabara no baile of-tecido ao. chanceler.- am.rlcano. renlildo» nesta capital em janeiro do 42.sogro que, baseada,no despachodeste, a Empresa Hotel e Ca-sino Quitandinha havia dirigi-do uma petição ao Institutodos Comerciarios pleiteando 70milhões de cruzeiros de em-préstlmo.

E concluía: "Como tenhatambem encarecido o meuapoio junto a v. ex. cm fa-vor dessa pretensão, tenho a

honra de submeter o assuntoá elevada consideração de v.excia., para que se digne dar-lhe oportunamente a soluçãoque melhor se enquadre dentrodos altos objetivos que ditaramaquela orientação de v. excia. ",etc.

Assinava a carta um sr. Er-nani do Amaral, que é o mes-mos sr. Peixoto interventor do

Estacio do Rio e genro do pre-sidente Vargas i leia-se Getn-Ho Vargas).

Graças á resistência do mi-neiro Fausto Alvipx que íoiaté â demissão para náo serviraos propósitos da camarilha doCatete, a noticia veiu a publi-co, nas entrelinhas da tremenda

(Conclue na 3a paf.)

INAUGURADA,CONFERÊNCIACABERÁ AOS SEUS MEMBROS INSTITUIR 0TRIBUNAL INTER-ALIADO PARA 0 JULGA-

MENTO DOS CRIMINOSOS DE GUERRA

ONTEM, EM LONDRES ADAS QUATRO POTÊNCIAS

LONDRES, 26 (De RobertDowson, correspondente da "U.P.) — A conferência das qua-tro potências, que instituiráum tribunal interaliado para oJulgamento dos grandes crimi-nosos de guerra, foi hoje inau-gurada em Londres e as suasdelegações estão animadas daesperança de que apresentarãoum plano completo ás NaçõesUnidas antes da reunião doGrande Trio em Berlim, nopróximo mês.

O juiz Robert Jackson, re-presentante norte-americano,confia em que será aceito, "intotó", o plano por ele apresen-tado para a formação de umtribunal militar.

Já se deu a entender a apro-vacfio britânica a esse plano,muito embora ainda nfio se co-nheçam os pontos de vista so-vietico e francos.

Os patrocinadores do planoamericano salientam, contudo,que não se sugeriu qualqueralternativa do plano, quer emMoscou, quer em Paris.

O PONTO DE VISTA' AMERICANO

Robert Jackson está devida-mente autorizado pelo presi-dente Harry Truman a apoiarqualquer acordo que julguepratlcavel em comum acordocom as outras potências. Igno-ia-se, todavia, se a delegaçãosoviética tem a mesma cartabranca ae Stalln, sendo esta aprimeira vez que a União So-vletica se empenha em con-versações conjuntas sobre o as-sunto. Mas não se põe em du-viria o prestigio, bem como aautoridade dos seus represen-tantes.

Os americanos confiam noestabelecimento de completoacordo até os fns da semanaapesar de levarem na devidaconta o enorme problema téc-nico de conciliar as divergen-cias na feição jurídica do jul-gamento.

Embora os russos e francesesnão tenham nomeado os seuspromotores, acredita-se queserão escolhidos para esse car-go os representantes dessas ra-ções representadas na confe-rencia — o vice-presidente daSuprema Corte de Justiça daURSS, Nikichenko, e o JuizFalco, da corte de Cassaçãode Paris.

OS ARQUI-CRIMIN0SO3NAZISTAS

Depois de alcançado o açor-do, os quatro promotores selançarão á imensa tarefa deexaminar os processos dos ar-qul-criminosos nazistas, utill-zanrio o manancial de provascoligidas ultimamente pela Co-misso Inter-aliada de Crimesde Guerra, a' Comissão Sovie-tica de Estado e outros conse-lhos empenhados no mesmoassunto.

Esse trabalho exigirá pelomenos um mês.Desse modo, a não ser quesurjam sérios obstáculos no

estabelecimento do tribunal ena preparação dos processos,admite-se que se iniciarão osJulgamentos em agosto, o queconcordará com o prognosticodo juiz Jackson.

Tem-se quase como certoque os julgamentos serão efe-tuados na Alemanha ocupada,provavelmente na zona an-glo-americana — embora a de-terminação final do local se-Ja uma questão que terá rieser resolvida pelo tribunal alia-cio.CHEGOU A LONDRES OREPRESENTANTE TCHE-

COSLOVACO

LONDRES, 26 (U. P.) — Odt. B. Ecer, membro tchecos-lovaco da Comissão cie Crimescie Guerra das Nações Unidas,que chegou hoje. a esta capl-lai. prestou valiosas Informa-ções á Comissão .rúrldica da-quela entidade.

O nazismo e a lei malaiapor Odilon Braga

(Declarações ao DIÁRIO CARIOCA)nem nas " posições-chaves" dogoverno, em lugar de se reco-lherem a um simpático retrai-mento de penitencia, podemo.--ficar certos de que a unica me-dida de suas audacias serft aque for oferecida pelas reaçõesria opinião, quer da opinião in-terna, quer da opinião conti-nental. A historia de ontemnão deixa margem para duvi-ria alguma. Se os povos eUro-peus tivessem, em conjunto,

. -, , , , .._ Impedido que 0 "gang" cie H<-fica Naciowl.-A-^HgHAr-ifai-,,- yerrSe-THpB8-asse-^_e~_od_*__. f /it*../_ r_n/_ irt*mi _>r.n _-.-t.i_ __.í i ___. . * _-. .. (

*„¦.' ' ,p

mm* <<mm- ***"

¦Ministro d aAgricultura atéa noite de 10 den ov e moto dc1937, quando re-nunciou paranâo pactuar como golpe fascista,o sr. OdilonBraga foi o au-tor das análisesá Lei Eleitoral,em nome daUnião Democra-

te jornal, redigiu esta ana-Use da Lei Malaia, na qualse demonstra a natureza ' e asignificação desse ato e a suainrquivooa filiação ao nazis-mo.

Conforme tive oportunidadede acentuar, a lei malaia nãopoderia ser executada, mas atentativa de sua execução pro-vocaria grandes abalos, revê-lando á opinião do continentea irremediável tara fascista doshomens que nos governam. A

estendesse indefinidamente ocampo cie suas pretensões, a hu-manldade não teria passadopelos horrores e pelos vertigi-noses dispenriios de energias erecursos da guerra que só agu-ra termina. Vários paises su1-americanos tiveram de padeceros efeitos de experiências .se-melhantes á do nosso EstadoN:ovo, simplesmente porque o"getulitarismo"

a eles se trans-mitin coni a tremenda força deconta»io rie sua propaganda ."ereação da opinião continental i caráter monopollstico e autorlfoi .enérgica e vibrante. Por to- | tario

dos os pai.ses sul-americanos .IA |agora se tem uma segura im-pressão dos sofrimentos com osquais o povo brasileiro tem siaocastigado-depois rie 1937.

Ninguém mais se ilude com adupla face do sr. Getulio Var-gas, que se declara apóstolo eguerreiro da democracia noscírculos e conferências inter-nacionais e atua com fria e si-nlstra catadura nazista, em setratando de manter se e man-ter o seu grupo na posse ttsur-paria rios poderes absolutos rieque se investiu. E quando ve-mos que os mesmos homens quefalsificaram documentos parailudir as Forças Armadas, a re-presentaçâo nacional e a opi-nino publica, de novo se reu-

Se ele perdurar no Bra°llcontinuará infectando o conti-npnte e concedendo a quaisquerpotências direta ou Indireto-mente hostis ao* estados Uiv-dos as bases ocultas de unacolaboração camuflaria e afi-ta. .sso dico nara dénlobstrarque o espirito rir Htter cortj..nua a atuar no Brasil. Prova-oa lei malaia.

O "FUEHRER-rRlNZlPVe.ia-se o llneamento sreraj rialei. O seu tiDo é de exclusivamarca nazista, o ministro o»Justiça, fiel aos princípios tiachofio. hhipessoál ao -'fuehrer-

prinfip" i-eservpu para si a dí-reçâo suprema da economia(Conclu. ua 2< ji»g i

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Page 2: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

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Rio de Janeiro, Quarta-feira, 27 de Junho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

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Lei imalaia: golpe da ditadura contra as eleiçõesDenuncia a Sociedade Amigos da América* jurad Ma&aihães, te

nente-coronel"Ato indigno de uma nação democrática", proclamaAdvogados de Minas — Reage a in 'ustria de tecidos

servadoras vão tomar posição

o Instituto dos— As classes con-

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A Sociedade Amigos, duAmerica lançou <> Betfulnto pro-nimcinmonlo publico sobre nLei Malaln :

A Sociedade Amigos dnAmerica àcnta-8e no dever dcmanifestar de publico o seurepudio no recente decreton." 7.(106, aparentemente des-tinado a oóhwfltar os "Irusls"

existentos no UrasilAssim fazendo, a Sociedade

turna claro que, de wrxnanlKuma sc coloca ao lado doqualquer organização mono-pcllzádorfl ou não que sc cii-conlrc agindo no l'nis omdetrimento dos sagrados inte*resses do povo, que, aliás,

a atual ditadura vem. siste-matlcamcnto, relòKando o me-nosprezando cm sua politicaeconômica individualista, ln-oempetento o lmpntrlotlx».

Sabe a Sociedade perfeita-mente qlle essas organizaçõesexploradoras existem c que dc-viam ser combatidos. Massobe tambem, qun quandonão sâo elas oficializndns •manipuladas pelo próprio ço-verno, como no caso do leile,dns frutas c do peixe, vivem

florescem â sombra deincurln linpcrdonvel, de

sua proteção nefasta ou mes-mo de sua associação verno-nliosa.

E' nas absurdas medidas daCoordenação, geradoras doCrimtfjio negro, nas tarifas prol-bitivas em favor das Indua-trias dos "lucrou cxtraorillna-rios", nn politica mohopoll-«adora dos institutos autnr-qulcos, nas facilidades de cre-ditos c npoio do Manco oflciule das Caixas c Institutos, nainflação desenfreada (|Uc cs-timuln a especulação e o avll-tamento moral, é nessa seriede desmandes aue tais orgn-nizações encontram clima pro-prio« os assaltos á economiapopular, ____—-

—fíKtr^scnrnHÍé^stn Sociedade,portanto, quanto ás finalidii-des de um decrclo meramen-te politico, unilatcmlinentcfavorável á ditadura e seusapaniguados, o qual não guar-da a mais remota afinidadedc fundo com o problemaci onomico que focaliza emsim forma exterior.

Examinando, metieulosamen-te, aouclc decreto, conclue nSocicdndo que não existe, dcfato, o menor propósito porparle dn ditadura de defendera econemia publicn; mns npc-nas o dc Se apossar de cm-pref as c organizações lio.ieainda alheias a seu definitl-vo controle, cm proveito pro-prio c pelos brutais processos,nitidamente totalitários, dedesapropriação compulsória,

desde que nelas encontre opo-sição a seus desígnios conti-nuislns.

As leis de rcpressi.0 aos"trusts" e carieis já existemnas mais livres democraciasdo mundo desde os fins do6eculo passado. Concebidas c

0 TEMPOTempo ameaçador com chu-

vas passando a Instável. Ne-voeiro. Temperatura em decli-nio. Ventos do quadrante sulfrescos.

Máxima 19.1Minima 16.1

promulgadas pelos legitimo-,representantes do povo, ernpleno regime çonstltulclonaidemocrático, entretanto, Ja-mals violaram ou violentaramos direitos da Iniciativa pnr-ticular, fundo men tais á pro-prla democracia; ou impediramo recurso oo poder judicia-rio.

Eis porque o Sociedade Ainl-«os da America, coerentecom a sua iiiqucbrantiivcl U-nho dc conduta no comiliotcao fascismo Internacional, nes-le breve resumo de suas eun-durões proclama não só o seurepudio ao citado decreto co*mo, ainda, vem denunciar aopovo mais esse golpe da di-tadura contra a volta dn Paisao regime democrático, que-brando as suas formais pro-messas de garantir próximas,livres c honestas elleções pa-ra escolha dc novos gover-nantes legais do povo,

A Sociedade guardo o con-vicção de que, a pretexto doromba tor os "trusts", o go-verno rin ditadura, com taldecreto, invesle-sc de novos «mnis violentos poderes dccoação á liberdade peln qualso sacrificaram os heróicosexpedicionários brasileiros Ir-manados pelo sangue aos po-vos livres do mundo que es-maga ram os ditaduras nazi-fascistas.

AS CLASSES CONSERVADORASVA0 TOMAR POSIÇÃO — Afinalfalou o ar. .Tnfln Daudt do Ollvei-ra, prosldonfo dn Asioclftçftn Cium»r-cinl do Uio dn Janoiru. «obro a leiMu hiu. Depois dns OU&ncIcAl da-olaraçfins dns homoiis públicos o

de muitos professores de ilireil„ opconomin, tudüfl unnnimoR nrt mn-danaçfio da líi chamada lei anti-trust, o sr. Datldt d„ Oliveira re-afirma a "dosassnrnhrnda" atitudodo» homoni dj, pfodítçfio, doutrodos trudicinnaia pontos do vista dt."olovaçilo, impossoalid.de o amor aoRrnsil". Anuneia lamliem um mo£b.manto do arti<*íxIO-í^1—Wfr"*1 "TnTins ns-í^r^-íTTiiiMipir" do álasse do puta.

Enquanto Isso,'o ar. F.uvald0 !<¦>-dl. dirÍRfntf» dns Associações do In*dtistfta, convocou técnicos parn o«-tudar n nssunto,"ATO INDIGNO" — INSTITUTO

DOS ADVOGADOS DE MINASBELO HORIZONTE, 88 — (P.

Parca) — O Instituto dns AdVftffft*dos dc Minas (íe-ais. om rotinirto ex-trnnrdinnriii dcMbcrnu por unnniini*dad» considerar o decreto-lei 7.00(1r. mo um ato indigno do uma Na-çllo democrnlicn, ropolindn-o comotim ntentndn n consrionpln Jurídicahbolonal do>dâ n sim rodftÇftf-j atéan «u.is finalidades criminosas.

REAGE A INDUSTRIA TÊXTILR. PAULO, '-'0 (P, Parca) —

A propósito do decreto n. 7.fifi6 oSlndtcatu da Industria do Fiuçíln oTooélag-snt om tleral; expediu no sr.,T. Mnclcl Filhn, presidente do Sln-tlicftto do Finçiln Q Tocotaftom nn Ríode .laneiro, o seguinto toloitraniii:

"f!nU80U a mais profunda ostra-ttllGSA nos meios t^xtols rmu lista*,os lermos do decreto lei 7.000. Aindustri,, têxtil que tom demonstra-dn mòloa mais ovldentea, sincero in-terosso cm evitar n nltn de preços,coibir abusos, repudiar monopólios; In industria letxil que, vencendo umasírio apreciável da 6lja(ácn'oa vemdesenvolvendo esforços pnrn cum* iprir cumpromissoa internacionais as-RUITtídOB pc'o governo ptrn com 5 tIT. N. R. Ii. A. e ns Naçoõs Uni- Idas; a Industria toxtil, que ,ili lem ina "Oatox"1 um orcüo controlador •de seus destinos, nfio devem nem !]n'idP (er n estrutura iiiridica do Isuns empresas prejudicadas pe'as in- Ijusti fira veis rr-strirões do decreto >om causa. Essa quebra da institui- 'çfln lütldloS, nlím do dcsistimulnr n 'aplicação do capitais e mnior o.x- Ip.-nsilo têxtil, om nada beneficia o IobjotlVf, do decreto citado, quo íls

pfia o Rovorno, do outros o mnisamplos meios paru evitar "truts" flmnnnpolioj sem QUO pnra tantn sn-jam feridos os principio» le^ait uni*versa Imen to AGdftOB. A modlffoftçttonbrupta do nrdoin jurldlcn trarftcomo corolário nefasto a intriiiiqui-lidade o a insogurançn diiH institui-ções lesais, o ipio sem duvida pru-judinmi a noa sa produção-, bojo to-tarmento orientada nu aentido doproduzir melhor s mais barato par»quu possnm er ntnndidoa ns com-proiniHsoH já ussinaliuloa sem quodisso so ressinta o mercado Inter*uo, Dentro dessa ordem do Idéiaso dns junina ponderações quu porOãrto deverá ocorrer ao esclarecidoespirito de v. excia. 6 quo solic!-Inmns anil vnllonn coopornçilo nosentido de conjufarmoa os esforçosdo nossos dois sindienton n os do-mnls do pais nossos GOngenoroí, pn-ra domonstrdr ao governo as Justis-simas rii7.r>.'.s quo nuturlzam a roti-rar a Indmtria toxtil dns preacrl-ções daquela decreto, u) Iluniber-to Heis Coita, ])residonto Indutox-tii. "

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O major Jura-1 Mugalháes fl-•;urou sempre•ntre os malslenodados defen-:ores das liber-Indes publicas,na luta de re-estenda que fo-cam obrigado» alustentar contrao fascismo. Oitual movimentole libertação na-

cional, que cor-responde ao anseio unanime dorestabelecimento da democra-cia. velo encontrar o tenenterevolucionário de 1930 onde elenão poderia deixar de estar*,mals uma vez ao lado do povo,com EduardD Gomes e contraa ditadura que nos oprimo edeprime.

Agora o major Juraci Maga-lhães íol promovido ao postode tenente-coronel. E essa pro-mogão vale por certo como oreconhecimento de um direitoevidente dsmais para que seousasse negá-lo ou discuti-lo.

O NAZISMO E A LEI MALAIA

partidoUDN

Só haverá umde oposição — a

Reuniu-se ontem a Comissão de Estatutos —Estará pronta hoje a fusão — 0 sr. João Sam-paio diz: os PR sobreviverão como células daUnião Democrática Nacional — 0 sr. Filinto de

viaçem oara Mato GrossoA comlssüo especial designa-

da nelo Diretório Nacional daUDN para adaptar os estatu-tos da coligação das forçasoposicionistas aos preceitos do"código eleitoral Agamemnon"reuniu-se ontem e iniciou seustrabalhos.

De 15 ás 18 horas, os srs.Odilon Braga, Mario Brant.João SampajoljíiüdeíKfif—Ftrr=~_Efti?a--í_í_nuines Maciel discuti-ram a portas cerradas. A' sai-da, informaram que haviamrealizado metade do trabalhu,esperando completá-lo numaoutra reunião, marcada parahoje. Desta forma, espera-seque. |á amanhã, possa reunir-se o nrpão dirigente nacionalda UDN a fim de homologaros novos estatutos.

Uma coisa, porém, desde Jáé certa: a União DemocráticaNacional vai se converter mungrande partido nacional. Nãotem. pois. nenhum conteúdo asnoticias de sua possivel divi.sfto em dois partidos, um maisavançado outro mais conserva-dor, para os quais a UDN fun-cionarla como um órgão ile icoordenação de frenteprovisória.

sobre os boatos de fusão dosPRs estaduais num partido na-cional. Disse ele:

— Só haverá um partido na-cional das oposições: u UDN.Dentro dela estão todos os PRs.todos os partidos estaduais em-penhadoa nesta grande cam-panha que é mals do que par-tidarla: 6 civica, de salvação

(Cuuclns&o da 1' iiag.)

nacional. Sáo tfto vagos e inde-terminados os lermos usadosnu lei, que só ele, cm ultimaanalise, decidirá dou cusos o li*mitcs de sua aplicaç&o.

O .sistema bancário, quesempre esteve sob a supervi-são do ministro da I«n/.endn,fica, de ai*oi'a cm diante, su*Jeito ao "luclirer" i rindo pelodecrclo ni".* 7.(100, As cniprc-sus de serviços públicos con-cedidos que sempre estiv»*-ram ua dependência do Minis-terio da Viação e. cm nlnunscasos, do Conselho Nacional deAruiis e de Kneníia c cu.icscontratos de concessão já ussubmete a um firme controlodo Koverno. vão de aflora emdiante ficar A incrcè dos ca-prichos c da inexperien- la donovo "fuehrer". As empresasdc mineração, por forca dnCodiuo de Minas, lõin us suasatividades já condicionadas efiscalizadas nelo Departamentodc Produção Mineral do Mini*-terio da Agricultura. Pcis fo-ram lamliem arrecadadas pc-Io "fuehrer" da CADÊ. As ln-.;uslrias bélicas, sc c que aspossuímos dignas desse nome,e a industrias basieas, já cs-lão direta ou indiretamentesujeitas ao controle oficial,quer do Minislcrio da üucrrn,quer do Ministério da Auri-cultura, aucr do Conselho Na-doiinl dc Segurança.

Sem embargo, sobre elassc projeta a sombra monslruo-sn do novo "fuehrer" Todosos titulares de autoridade, es-pccjalmcnte o ministro doTrabalho, Industria c Comer-cio foram desqualificados pc*lo ministro dn Justiça, queoSsini se tornou não só o pri-raeiro ministro, mas o minis-Iro unico. Desse modo. todo ofuncionalismo, ainda os maisexperimentados chefes do»inúmeros departamentos e

MONOPÓLIO DA ROLETA

0 sr. Filinto vai paraMato Grosso

O sr. Flllnlo fl tru bine Mui-" ¦:i„ nt"-',n»*onf,l, »»x-otif»fe d6

poliria. atual pVéildonffl doConselho Nacional do Trabalho,atual pondu.u t*ntr(1 a candidatu-ra do chofo militar e n conti*natamo do pa+rZo civil. — ostAde viagem pnra sua torra nntnl,<|iif, no contrario do quo sn pos-Ba pensar polo nome o polo reato,nfio é a Alemanha, tuas Mato*QrÒBSOi Brasil.

Ignoram-se ns finalidades des-tn v.açem ao Balado, que è unifeudo da fnmilin fltrubing Mnl-lor, por sou ropref-iMitant,, Afronte dR Interventoria, o Ir miodo tononto-còronol, pnisano Ju-lio Strubiiig Muller.

f

(Ooncluslo da 1* pag.)censura da época para tudo oque sc relacionasse com a in-dustria do sr. Joaquim Rollae o empréstimo não pôde seríelto diretamente, tove de serefetuada a operação por meiosIndiretos.

O "HOLDING" DA ROLETAHoje, com a proteção dos

deuses do Cntete e dos sub-deuses do Ingá, a Industria dosr Joaquim Rolla ç_Qiistitue"n'iií

_,lb.oldiíM5-";-ot.- seja." uma estra*"tura financeira que tem por

base o jogo por vértice umaempresa cuia unlca jus-tifica-tiva é precisamente a dc ad-ministrar as demais. Icarai,Urca, Quitandinhá, Casino deTeresónolis. Pp ir milha e outros,estão ligados pelo sr. JoaquimRolla. denominado "fllantrono"em carta autografa de altaspersonalidades da ditadura,numa sociedade de "turismo".a Tunnn, administradora dasdemais.

Nada nos move contra a pes-soa, do sr. Joaquim Rolla, querevelou qualidades de homemde ação o de singular capaci-dade realizadora. Mas os seussócios, os principes do EstadoNovo, que não venham legislaraçora sobre "trusts". quandoestão cevados no trust do jogoqup criaram e protegeram.

Quanto aos que vêm "golpe"em tudo, defendam realmenteos interesses dc democrnrla, sequiserem ser levados a sério.

Silencio em torno dos trustsCoincide curiosamente com acampanha que fazem contraJornais contrários á ditadura.

Quer dizer o jornal do ir-mão do ditador, e daques or-pãos do ex-ministro do Trlbu-nal de Secturcnça Luiz Carlosda Costa Neto?

A massa de escândalos e dcfeJónlaS do Estado Novo náofol sequer exolorada, em aten-ç£o ao próprio decoro do Bra-xúl.

Quem procura "golpistas" hflde encontrá-los numa casa quepertenceu acs conde de NovaFriburgo. de frente pnra & ruado Cntete e fundos para a Praiado Flamengo, tendo no telha-do 10 águias dc bronze. Ali éa sede da coligação golpistabrasileira com ramificações naArgentina, e noutras parte docontinente. ..—-AM-ira sede do trust.verti-cal que acaparou os aventu-reiros de todos os lados, da dl-reita à esquerda, para o seuplano de conquista do mercadodo consciências.

NAO DESAPARECERÃOOS PRs

A' saida da reunião ouvimoso sr. João Sampaio, lider doPartido Republicano Paulista,

Walt Disney visitará ospaises sul-americanos

CARACAS, 20 (U. P.) -Oisr. Miguel Havas, representan- I

He—da—emp-resa cinemntografi- |ca "R. K. O. Picturcs" anun-ciou que o famoso desenhlslacinematográfico Walt Disneyvisitará a Venezuela e diversospaises sul-americancs, duranteo próximo mês.

nacional. Isto nao qüêf—crfcc*que os PRs tenham desapareci-cio, apesar de todos os decretosdu Ditadura e de todos os as-saltos como o do "Correto Pau-llstano". Os Prs sobreviverãodentro da UDN. como célulasestaduais do grande organismonacional. Sobre a fusão dosPRs estaduais num grande PRnnclonal nada ha, no entanto.Repito: só ha um partido na-cional das oposições — a UDNSe. no futuro, concluída a cam-panha da sucessão, verificar-seoualnuer conveniência na fusãodos PIís estadua's. nada impp-de que isto se dê. Faço ques-táo, porém, de frisar: no futu-ro. depois da camoanha atual.Porque npsta campanha o queha é uma fusão não apenas

unlca 1 dos PRs, mas de todos os par-j tidos políticos democráticos do

___ I pais cm torno dc um progra-ma — o da UDN — e de umacandidatura — a do BrigadeiroEduardo Gomes.

HOMENAGEM AO CORONELJURACI MAGALHÃES — O coro-nel Juraci UagaUltai serA homénn-geado no próximo labldo, dia 30. in13 borns, uo Lnlo, eom um frr;md«almoço ipia surá um acontecimentopolitico. Os companheiros da par-tido, e do lutn» democráticas dojovem lider vllo hiíménagelt lo pormotivo de seu próximo umbar<iuepnra a Uala, onde vai dosenvolrerumn grande campanha eleitoral, <<uet>e QHtuntlorá por cada um dos mu-DicIplOs hainriu*.

Proaldlré u almoço o brigadeiroEduardo (fomos. Saudarílo o liomo-nageado os srs. Flores da Cunhapela ÜU.N. e Virgill,, do Melo Fran-co, pela comissão promotora da ho-menagem.

O SR. JOAO ALBERTO CONTI-NUA ARTICULANDO A POLITI-CA DO DISTRITO _ Ilepois demanter ontievislns com varios "pro-ceies" do Distrito Fadara), desta-eando-aa onlro ostes os srs. Clappíilho, irmãos Caldeira du Alvaren-ga Rui de Almeida, Eurico Gome»o Guilherme <la Silveira, o chefe doPoliria, ministro JoSo Alberto, do-clnrou (pio se Irntnva do uma ar-ti«.'U'nçfio do volantes, no sentidodo "dar-lhos consciências do devercívico,.."

855Tfflü~TIÍiiíõs erais transportados pela

F. A. B.Colaborando para maior ra-

pidez na distribuição aos tiufo«>eleitorais pelos Estados, a FABJã transportou 3.420 quilos des-sa espccle de carga.

As capitais supridas foramas seguintes, de acordo com aestatística organizada: — Ma-naus. 20 mil títulos; — Be-lem 60.000; — São Luiz. 30.000;

Terezlna, 30.000: — Forta-leza. 80.000: — Natal. 30.000.

João Pessoa, 50.000: — Re-cife 100.000: - Maceió. 30.000*.

Aracaiu', 25.000: — Salva-dor. tSO.OOO: — Curitiba. 40.000;

Florianópolis. 50.000: — Por-to Alegre. 100.000; - Cuiabá,35 010: e Goiânia, 25.000.

O total dos titulos eleitoraistransportados em aviões milita-res ascende a 855.COO, até opresente momento.

i -iir ¦*¦

Roubado e anavalhadoAntônio Francisco da Costa,

de 50 anos, operário, quandopassava pela ruu da Conceiçãopróximo á rui Senador Prm-peu. fol nbordado por um gru-po de indivíduos, o qual apóslhe retirar a carteira, onde secnconirava modesta quantia,ainda lhe feriu o uclto á na-valha.

A vitima fei medicada noPosto Central da Assistência.

Esfaqueou o compa-nheiro, por causa de

uma bola

Para enfrentar a corrupção da ditadura(Conclus&o da 1* pag.)

tro João Alberto, presidida peloilustre general Góis Monteiro,publicada em seu jornal, per-mita-me, em nome da mocldadeque represento, pois tenho 23anos e como comerciario mo-desto que sou. abrir uma subs-crição pelas colunas do DIA-RIO CARIOCA a fim de an-gariar recursos que possam sus-tentar a campanha do grandebrigadeiro ICduardo Gomes, can-didato da nação genuinamentedemocrata, até levá-lo á Presi-drneia deste no"so pais que háde ser tão grandioso quanto oseu patriotismo, demonstradono belo programa que apresen-tou no Pacaembú.

"I«*azendo ardoroso apelo &mocldade, aos democratas e atorlo.s os comerciarios desta ca-pitai e dos Estados, abro a su-bscrição com a modesta impor-tancia de CrS 100.00, que pro-vem da minha humilde situa-ção de comerciario".

Sugere, então, que fique acargo da Legião Civica 5 de Ju-lho pelo seu tesoureiro, coronelFelicíssimo Cardoso, "cuja in-

tegrldade moral culmina naadmiração e respeito de todosos que o conhecem, inclusive noseio do próprio Exército, cujaoposição, em grande maioria,elegeu o diretor-tesoureiro doClube Militar, receber das mãosdo povo todos os donativos, pormals modestos que sejam paraserem empregados nos despesasdn campanha do grande demo-crata um dos 18 do Forte deCopacabana, escolhido pela Na-ção."

Termina com um apelo aosbrasileiros, muito especialmen-te aos comerciarios e estudan-tes de todo o Brasil, á moclda-de em geral, para que traga"ainda que seja um dia de tra-balho". entregando a sua con-trlbuição a este jornl 0u na sededa Legião Civica 5 de Julho, ànm Sacadura Cabral 53-1.° an-dar.

Fica á disposição da LegiãoCívica 5 de Julho a importan-cia de CrS 100.00 nesto jornal.Estamos prontos a receber e en-caminhar quaisquer contribuiçõps de quem atenda ao ex

A ABI contra o as-salto ao "Correio

Paulistano"— Ao tomar conhecimento do

nto do dasnprnprlncão do "Cor-roio Paulistano", o ar. HerbertMoses. presldonte da ARI on-viou ao intorventor Fnrnandof^osta o soirui.it,, teb-rama: —"Quando v. ex., bnsjando.seem artigo reconto lei eleitoral,incorporo entro os bons de par-tidos políticos o "Correio Pau-listann", a Associação Brasileirado Imprensa qu,>r deplorar pos-sa um orçtto do (Ao lídimas tra-di.ões llbérala na historia poli-tica do pais ter seu inaprecia-vol vator espiritual confundidoao de coisas o fazendas, para oAto do dosnproprln .ãi. que nca-lin de so consumar é tnnt,, mnlsdi(rno de lastima quando so opo-rn justamente om uma epoca dereivindicaçíles universais dolibordndo. "

Incentivação de culturado trigo em Goiaz

O 1." Congresso Econômico doOeste, que será realizado aindaeste ano em Goiânia, estudaráa questão relacionada com aprodução de trigo no estado deGoiáz.

Os técnicos do Serviço de Ex-pansão do Trigo do Ministérioda Agricultura tratarão tambemrio plantio desse cereal cm lar-

O menor Marlanino PiresCarneiro, de 15 anos residen-te á rua Caruaru'. 405, aparta-mento 201. es'ava. ontem,na esquina da rua em que mo-ra. com uma bola de couro nnsmãos, quando surgiu Erci. de18 anos. que a princlnio pediu-lhe emorestada a pelota.

Não lhe sendo feltn a vnnta-de passou então a exigir oobjeto como se o mesmo foraseu **" ~ ¦

Marlanino resistiu, travando-se entre ambes acalorada dis-cussão que redundou em lutacorporal.

Nessa, vendo Erci que o seunnlagonista. embora mals Jo-vem, estava levando a melhor,sacou de uma faca e vibroudeis golpes em Marlanino: umno ombro direito e outro nascostas fugindo a seguir quan-do a vitima caia banhada emsangue.

Uma ambulância do Ambula-torio do Meyer, transportou oferido, e ali fol o mesmo me-dlcado, não inspirando cuida-dos, felizmente, o seu estado.

iii',,..os da Ailinii¦" 'OCUO, umrll.ins llltros se i-eliiiliani nãoiii.iiciis liarbiiridiidea <io» im-nrnvbados c inlerr .«'.eirca le-Ulsl.-idorcs do Estado Novo, fO-nnn auniarlaiiienlt* destitui-dos de suas funções, PL'1»novo o supremo "fuehrer" dogoverno'.

O próprio chefe do Governofoi afastado da esfera dençílò da CADÊ. Conlro osntnS desta não se prevO recur-so algum pnra "S. Excia". Aorhofe do Governo foi reser-vado apenas o dever de as-ninar os decretos de expropriu-ção que ela propuser, ou sc-Ja, que forem propostos peloliinnmbiilcsen "fueluer". Haverá prova mais concludentede que é nazista O espirito ilalei malaia? Poderá eln ser exerutada nos lermos cm quefol rcdiiiida?

ÍNSEGUHANÇÀ E MEDOAssim procede o nazismo,

disse. Hepele e multiplica ossistemas destinados a criar ainsegurança, n difundir a sen-sação do medo, n fim de quefijdo O inundo se sinta coagi-do a viver da tolerância dosquo tudo podem, a fim de que(lirello aktim subsista fora docampo do seu regime demero favor. Os icus lema*são: "inultipli ar diliculda-des .* pnra negociar faclllda-des": "atemorizar a todo oinundo" parn que ninguém seanime a resistir aos seus pro-po«.itov

Os próprios companheiroshão de ficar debaixo de amea-ca pnra que náo "cuspam nosprato., em que estão comendo".Nesse scntiío é que a lei po-dera apanhar nas suas malhasos próprios partidários do go-verno. De agora em diante, to-dos os que' ganharem fortu-nas fabulosa? da noite para odia e as têm encobertas soba forma de ações ao por tn dorterão de traze-las ao conheci-mento da CADÊ, transforma-das que foram aquelas açõesmi ações nominativas. Os quetenham adquirido a preço deamigo os acervos dns extintasempresas alemãs só poderãomanter-se na passe deles secontinuarem lambendo as mãescies que lhes deram nqueles pra-tos. Os escândalos que. mesmoa contragosto do novo "fue-hrer". surgirem na CADÊ pordenuncias de interessado-; feri-dos ou eamoanhelros logrados,poderão ser incrível renercussãoPor isso. princinnlmentc. nãocreio que n lei venha a serexecuta:'a. Quando muito oacra contra algumas poucas fir-mas. cue são aliás as unlcasdesde o Inicio visadas pelo odlovingativo dos seus dois auto-res únicos. Mas isso porá clarocomo a luz do dia. oornnte aopinião do pais e do continen-te, a verdadeira natureza dogoverno que nos escraviza e in-felicPa e o verdadeiro caráterdos homens que o compõem.

A LEI AMERICANA— O embaixador Berle deve

estar aborrecido com o ministroda Justiça. Convém lembrarque o embaixador Berle é ummestre na matéria regulada oe'alei. Em comnanhia de seu co-lega G. c. Means. ouhlicou eleem 1PTO uma obra excelente sobo titulo — The M0''ern Corpo-raíion and Pritiate Prapertu —referida pelos modernos cri-ticos das "anti-trust lavre" Dl-zer que a lei malaia obede-ceu ao exemplo americano, equi-vale a injuriar gravemente osautores e apücadores das leisnntl-"trust'' dos Estados Uni-dos. Conforme assinalou ontemo sr. Francisco Campos autorUa nossa lei de repres?ãe aosatos contrários á economia po-pular, agora consiíerada insu-fieiente Pelo ministro da Jus-tiça, os leis americanas sóatuam contra os trusts e ou-trás modalidades do ilícito eco-nomico, por intermédio do Po-der Judiciário comum. As or-riens de "cease and evesist" dascomissões competentes, sáo ex-pedidas sem comb'nação algu-ma. A sua desobediência é quesujeita o infrator á denunciaque há de ser dada pelo pro-curador geral, devendo o casoser Julgado pelas "clrcuit-courts". com recurso para a Su-prema Corte. As Comissões Ad-mlnlstrativas americanos atuamcomo órgãos de inouerito e pro-cesso meramente nrerj"rntorio.E não obstante sejam de node-res tão restritos, os seus mem-bros são nomeado-: para umexercício de tempo fixo, e coma aprovação do Senado, peloque só podem ser demitidos emcaso de falta grave.

Gravemente ferido ánavalha

Deu entrada ontem, no Hos-pitai de Pronto Socorro, em es-tado de "shock". o operárioOrlando Carvalho de Oliveira,preto, de 21 anos, cuja residen-cia é ignorada.

A vitima apresentava 3 feri-das incisivas na região gluteao profundo corte no pescoço.

Apurou-se que a mesma folagrediria a navalha por um des-conhecido que conseguiu fugir,na avenida Xilo Peçanha, em

pressivo apelo do jovem comer- ga escala no Planalto Central . frente á Pollclinica do Rio deMartr, , Brasllplrn. ' Janeiro.clario.

Ora. a CADÊ ó de livre no-meação e demissão do governoe os seus poderes sáo absolu-tos, incluindo os de meter In-terventores dentro dos nego-cios alheios e de julgar da cen-venlencia de sua exproprhcáa.'E não poderá ser obielo dequalquer socorro ao judiciário.Nos Estados Unidos, quem sur-gisse cem a idéia posta empratica pelo ministro da Justi-ça, seria pura e simplesmen-te recolhido a um hospício, co-mo louco varrido.

OS EFEITOSSegundo a original teoria do

ministro da Justiça o que ca-raoteriza o alo contrario á eco-nomia nacional, ou melhor —a sua nociviriade, não é o Intui-to anti-social, maligno, rie pro-vocar elevação de preços ou oesmagamento de concorren'cs,conforme acontece em todas Hsleis congêneres do mundo cl-vllizado. Náo. O ministro sóse interessa pelos "efeitos".Se um brasileiro realiza ajus-tes, entendimentos ou acordos,

que deixam iransparecer o seupropósito de absorver ou des-liuir concorrentes para o timdc provocar alia de preços cacontece que os seus Intuitossão compensados pela interíc-reneta de fateres Imprevistosque Impeçam alta I- --Jctartr..embora lhe ass' .urern grandeslucros a CADÊ o deixa lnlel-ramente cm paz.

Se. pelo cont rario. promoveulustes, entendimentos ouacordos, visando assegurar 0.suprimento normal dos seus cll-entes ou outros fins perfeita-mente razoáveis de defesa ouprevisão econômica, absoluta-mente alheio a qualquer intui-to de forçar altas de preços eacontece que os preços que seelevam mercê de causns estra-nhas e distantes, tais como asligadas á crise dos transportes,ao aumento de exportação pa-ra o estrangeiro ou á superve-nlencla de acontecimentos taiscomo pragas, epizollas, secas,geadas, emissões descomedt-

das de papel moeda, nesse ca-so estará Inteiramente perdi-do Poderá ver a sua fazenda,o sua usina, a sua labnca. asua oficina, os seus laborai o-not. a sua casa comercial, ln-vndidos pelo? agentes da Co-missão e depois expropriadoí.na base do preço que lhe qui-serem pagar e que será pagoem apólices amortizaveis, den-tro de quarenta anos. Se elequiser liquidar as apólices an-tes rie-se prazo, terá de cede-Ias por uma cotação intima,porque provavelmente, no casode aplicação reyular da lei. asemissões de apólices lerao_ deser tão numerosas que nao soelas, mas todas a3 apólicesatuais, sofreráo uma desvalo-rlzncáo tremenda. E que faráo -fuehrer" da CADÊ com asempresas desapropriadas? A leináo o diz. Provavelmente se-rão transferidas aos que jaihamlamber cs pratos e as mãos dosseus supostos benfeitores.

Mas. se forem ruinosas, seos

' ajustes, entendimentos «

acordos tiveram por fim taosomente salva-las da quebra?Nesse caso. a União tera queagüentar com cias. custear-lhes os deficits com os re-curses do Tesouro. assimcomo terá de receber as ou-tra*-. «is dos amigos falidos,que se apressarão a transferi-Ias para a CA Dl*:, sob o pre-texto de que Incidiram nosefeitos da lei. Foi o que suce-deu com o artigo 177. A uns,upliea-sc como pena. A outros,como mer í. Pense cm tudoisso o sr. Artur de Sousa Cos-la Se a lei funcionar com aregularidade e a generalidadeespecificas de qualquer lei.todes os seus cálculos de mi-nistro tia Fazenda irão porágua abaixo, e, com cies, ascotações dos titulos públicosc ns reservas de credito «oraque ainda possa contar o Te-acuro.

Não siquer preví apenas oefeito imediato que, em setratando de fatos econômicos,já é de dificil apreciação,

ai-se muito alem — "dcque resulte ou possa resultar"diz a lei. Entra-se pelo futu-ro a dentro, e com o escopodc apanhar quem quer que so-ja por motivo qualquer e

em qualquer tempo. Ninguémmais poderá vender pequenaspropriedades, porque ninguémsc animará a adquiri-las. Scas adquirisse, desse ato pode-ria resultar a redução das pe-q ..- propriedades e dasculturas vizinhas, o que o su-Jeitnria ás pesadas sanções dalei. Ninguém mais terá odireito tle paralizar, nciamesmo parcialmente, os nego-cios de suas < asas comerciaisou de suas industrias, urbanasou agrícolas, porque, se, des-sc alo, vier n resultar elevaçãode preços ou desemprego, cs-Umi liquidado pelo governo.Nem sequer se marca tempopara verificação desse efei-to... Em qualquer momento,esta lhe atirará a rede desuns de^b.-raçõcs. E porque apropriedade de lodo o mundosofre, desse modo, n restriçãoric uma vontade arbitraria eirrccòrrivél, ninguém maisdisporá de credito, sobretudo,bancário, porque sobre todomundo paira o seqüestro vir-tual da CADÊ. Dlr-se-á queestou exagerando. Mas náo es-tou. Estou simplesmente ti-rando dos lermos imprecisosda _ lei as suns coh^equcnclaslógicas. Por isso, afirmei quetudo leva á « rença de que nãoserá aplicada.

REPEHCrs.SAO INTERNA-CIONAL

Ourdo sighal evidente do ca-rater nazista ria lei estn naprevenção que eln tem ao es-trangelro, Por força do arti-go .S.". quaisquer ajustes, en-toridimentos c acordos elelua-do.s por brasileiro com cm-presas estrangeiras dos qUnlseventualmente possa resultar

elevação rie preços só pnr issoSerá qualificado rorilo "noei-vo no interesse pulilico", c is-.So se faz justo no instante emque os americanos resolverama i'''nr-nos a realizar a nossavelha aspiração de umn súic-rurgin nacional que, sem eles,somente pndéria ter sido efe-ti.vádp nas exaltações mo;,alo-m.-inlcas ria "Hora do Brasil".Em suma: urge que tedos oshmnens dc juizo, de todas as<ln.--cs c partidos existentesno Barsil, se unam paraderrubar o espantalho, e, sefor possivel, o desastrado mi-nistro que o concedeu.

Page 3: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

H ^V-IM«»WV-í>W«5W«*»-;»»«|)í roWIH

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-feira, 27 de Junho de 1945Monopólio do sal nas mãos de uma íaiiiíliaSURGEM OS TR USTS DO

ESTADO NOVOUS FALCÃO, DO INSTITUTO DO SAL - ES-

PECIALISTAS E ENCICLOPÉDICOSCaracterlEtica do Estndo No-vo é o aparecimento de "do-

nos" de determinados assun-to*.

Ha os enciclopédicos, como ovivaz ministro Joflo Alberto,que entende de coordenação,consulados, sertanismo, policlneconomia politica. linha justaipolitica do Distrito Federal,etc.

Ha os especializados. Estesgeralmente começam ou nca-bani controlando um nionopu-liclo oficial.

O sr. Rubens Farrula, porexemplo, entende de uven eovos. Por isso tomou conta doleite, na Comissão Executiva.• O sr. Apolonio Sales enten-de de cana de açucar. Em con-seqüência passou a morar noJardim Botânico, promovendo a

0 8.° aniversário da Bi-bliotecc Militar

A Bihllotoen Militar comemorou«ntom in.iis um nnivors.irio do suitfundooAo.

Atltoridndeii civis a inilitiiros aliciimpiirecornm, inclusive, o» ttonoruiiiFrancisco dn Paul» Cid«cio, JobAP«880b, Benici dn Sllvn, Pedro Cn-vnlcnntc, Azevedo Futuro o SouzaPoi-roini, coronel Scãrcela PorWlae tnnetito coronel Augusto Imbns-stiliy, represontnnto do ministro da jGniirra.

Uopois da loiturn do boletim nln- '*ivo á oorlmonin, feitn pelo cnpitAoCleber Holim Pinheiro, foi Inaugu- ,mdo o retrato do Benornl Sou/.a IJo- |ca, antigo presidente daquela itu-tituiçfio, reconteincnto falecido,

-¦ — m — mm —

O aniversário do ClubeMilitar

O Clube Militar comt)letou ontemmnis um aniversário. Essn dnln, on-tretunlo, nAo foi comemorada comonos nnos anteriores, devido as obrasque ali estAo send„ renlizndns.

categoria de residência minis-terlnl, a clnssc J, a casa do an-

i,tlgo diretor daquele "nosocp-ílnio"... '

O setor do Sal está concen-trado num Instituto do dito,cem um npendico denominadoCompanhia Nacional de Alcalls.Monopólio, tudo isso, n aindapor cima oficial.

A FAVOR, DOS CONTRA-PARENTES

Ha dez anos passados eradigno funcionário do Banco doBrasil, o sr. Fernando Falcão,parente do sr. Florenclo deAbreu, contra-parente gaúchodo sr. Getulio Vargas. Naqualidade do dono do assunto"sal" passou a presidir o Ins-tituto Nacionnl do dito, que in-clde em vários artigos da LeiMalaia, pois regula o consumo !c comelc culras operações na-luralnicnte fulminadas, quanto a rendição da hs» divis*o atvma rm «„» ...aos particulares, pelo serenis- dante da i«- dm.j5, rand.n-2. u trõp.a^íííiiaTÍ., o ^tíi' LiKTVk} ^\TTOtBT Flco' coman-Simo ditador. du Mole aceitam a réndlçl» do go nerâfíloniAo vendo-se esse uflcfnl níLü da CU"ha ° 0fc?oroJwl NolS°"

SERÃO CONSULTADOS TODOS OSSERVIDORES PÜBLICQS

Em estudo duas tabelas para a escolha da basedos aumentos — A reunião de ontem - - Envio

de sugestão

,do Sal foi extraída a Compn- .nhia Nacionnl de Alrnli.s, útil tempreendimento do fundnçlio !recente. Para presidente da !Companhia, naturalmente, o IIndicado e, portanto, o escolhi-do, foi o sr. Fernando Falcão,que conlinua presidente do Ins-titulo do Sal, maior acionistada empresa.

. Pnra cargos de direção, os srs.Armando Fnlcão e Oscar Fal-cão. Assim, o monopólio é uül,ao contrario do que propalao sr. Agamemnon, pois estimu-Ia o crescimento da familia.Aí temos o sr. Fernando, o sr.Fernnndo-bis (na Alcalis), osr. Armando e o sr. Oscar.

Por trás de tudo isto, quefunciona á Avenida Rio Bran-co n. 311, o Instituto n.8 e a Alcalis n. 11, o "Que-remos Getulio" trabalha ativa-mente. E assim florescem oscontrnparentes, á sembra dosmonopólios (oficiais) em flor.

Jurnnllstn Rubem Braga.

O MONOPÓLIO DOLEITE E DO SAL

0 GOVERNO MANTERÁ AS ATRIBUIÇÕES DACOMISSÃO EXECUTIVA DO' LEITE

O chefe do Governo assinou "dr-cretos-leis prorrogando'n.tá 31

vde dezembro a isenção de di-reitos de importação do leitefresco esterilizado, concentradoou não, sem açucar condensa-do, em pó bem como da man-teiga e do queijo.

Outro decreto-lei suspendeua cobrança dos direitos e taxassobre o sal de cozinha.

A importação dos produtoscitados dependerá de autoriza-ção da Comissão Executiva doLeite e das comissões de abas-tecimento dos Estados ou daCoordenação da MobilizaçãoEconômica, conforme o caso.

PRORROGADO O IX CONGRESSOBRASILEIRO DE EDUCAÇÃOFez-se.representar a Federação Inte ramericana dos Professores — Con-clusões da Comissão de Filosofia da Educação

ne de encerramento

Onde os associados doI. A. P. C. podem en-tregar listas eleitoraisA partir de hoje, das 9 ás 18

horas, as listas de eleitores ns-sociados da I. A. P. C. po-dem ser entregues pelos em-pregadores na sobre-loja da se-de da Associação dos Empre-gados no Comercio, á AvenidaRio Branco 120. Tambem adistribuição de formula^ seráfeita no local citado.

O Sr. Jonas Corrêaquer mesmo ser deputado...£ para isso está compelindo o proíessorado Mu

nicipal a votar na sua candidatura

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

{Distrito Federal)

PARÓQUIA 00 ENGENHO VELHO1

T^vwív^^^^jjBS^;

hl. CiL Prof. JONAS DE MORAISO sr. Jonas Correia, secreta-

rio da Educação da Prefeiturado Distrito Federal, está. mesrmo disjiosto a ser deputado fe-deral. Evidentemente, o sr. .lo-nas tem o direito de querer sero que desejar. Tudo, porém,dentro dos meios corretos eleais. O que está fazendo, po-rém, o secretario da Educação,é simplesmente imoral e indig-no de uma autoridade, que abu-sando dos poderes que exerce,procura coagir a servi-lo todosaqueles que se acham sob a suajurisdição.

O DIÁRIO CARIOCA, pormais de uma vez. tratou doamétodos de coação postos emprática pelo recheado secreta-rio da Educação do DistritoFederal, denunciando os seusmanejos indecorosos no senti-do de amedrontar os professo-ras de nossa capital a lhe daro seu voto para deputado fe-deral. Com esse sonho doentiode se sentar numa das poltro-nas do Palácio Tiradentes, o sr.•Jonas Correia pleitea o votolivre dos seus concidadãos. Fazuma politicagem sórdida, comseus cabos eleitorais, para fazercrer que a grande massa dasprofessoras cariocas são grátis- (.simas s suai benemerencias elhe darão o votinho, á boca da ,urna. |

Como se recordam os leitores, <o sr. Oscar Fontenele diretordo Departamento de Saúde Es-colar, logo que foi assinada a leiconstitucional n. 9, reuniu o«médico* da Prefeitura intiman-do-os. sem mals cerimonias, avotarem na sua conspicua pes-soa. O «. Jonas achou bom

o sistema e o adotou para asprofessoras municipais.

Os dois "clichês" que estam

O IX Congresso Brasileiro deEducação, cujos trabalhos de-viam ter sido encerrados on-tem, pela aceitação ou retifi-cação das conclusões apresen-tadas pelas quatro comissõesconsti tuidas para esse fim.prorrogou-se por mals um dia.

REUNIÃO DE ONTEMEm assembléia geral de de-

bate, reuniu-se, ontem, ás 17horas, o Congresso de Educa-ção Democrática, sob a presl-dência do prof. Raul Bitten-court, sendo a mesa constitui-da pelos relatores das quatrocomissões.

DIVERSOS ORADORESInicialmente falou o prof.Venancio Filho, propondo cons-

tasse cm ata uni voto de sau-dade aos professores falecidos,ligados á A.B.E., entre osquais os professores Fernandode Magalhães e Adolfo Berga-mini.

A seguir expressou-se o prof.Salvador Fuentes Velgu, repre-sentante chileno, lendo o tele-grama que lhe enviara a Fe-deração Interamericana dosProfessores, com sede no Chile,credenclando-o como seu re-presentante no Congresso.

OS DEBATESA seguir travaram acalora-

dos debates sobre as conclu-soes apresentadas pela Comis-são de Filosofia da Educação,tendo como relator o professorHermes Lima. Salientaram-senos debates os profs. CarneiroLeão, Nobrega da Cunha, Pe-dro Calmon, Abgar Renault

; Celso Kelly, Faria Góis. Fer-nando de Azevedo e LourençoFilho.

Afinal, foram adotadas asseguintes conclusões:1 — Educação democrática éaquela que, fundada no princl-

pio da liberdade e no respeitoa pessoa humana, assegura a

I expansão e a expressão da pèr-I sonalidade, proporcionando a1 todos igualdade de oportunida-i des, sem distinção de raças.I classes ou crenças, na base da*! justiça social e da fraternida-| de humana, indispensáveis a! uma sociedade informada peloi espirito da cooperação e do, consentimento. Por isso mes-

mo, a educação democráticaI exige, além de uma concepçãoI democrática de vida, uma or-i ganização social em que a dis-tribuiçáo do poder econômico

1 não estabeleça nem antagonis-mos nem privilégios.

OBJETIVOS2 — São objetivos da educa-

ção democrática:a) despertar a consciência

da liberdade, o respeito pelasdiferenças individuais, o sentimento da responsabilidade e

samento e culto, igualdade doscidadãos perante a lei. formarepresentativa que permita aopovo, por seus mandatários,eleitos, opinar sobre questõespublicas e elaborar as leis. res-ponsnbilidade do governo pe-rante o povo, garantias consti-tucionals para o exercício dosdireitos civis e politicos e o dl-reito á saúde, á educação, aotraba'ho, á assistência e a re-creação;

O acentuar a importância doprincipio majoritário como omais adequado a encaminhaiproblemas e questões de inte-resse publico que. embora desuma importância, são suscetl-veis de constituir objeto aediscussão e de admitir escolhaentre diversas soluções possi-veis:

d) dor o maior relevo possi-vel ao ensino das ciências,considerando que, além de ser

j a ciencin a mnior fonte de pro-j gresso cultural, seu estudo con-

corre, em mngna pnrte, paracriar e estimular o interessepela verdade, o espirito criticoe experimental e o sentimentode tolerância;

e) evitar que Influencias dog-maticas deturpem o caráter de-mocratico da escola e atentemcontra a expansão da persona-lidade do eduenndo.

MEIOS3 — Sáo meios adequados &consecução da educação demo-

cratica:

pamos acima, sem mais comen- mento da responsabilidade e atorios, dão um testemunho da confiança no poder da inteli-„.™„.,„h„ .,;,.!„„*., ,!„ .,„,„.„•„«= i gencia para encaminhamento e

solução dos problemas sociais;b) desenvolver a fé comum

nos princípios fundamentaisrelativos á vida nacional e aoregime democrático, como se-Jam a unidade e a independên-cia da nação, liberdade de pen-

campanha violenta de compres-são que vem sendo exercida pelosecretario de Educação juntoás dignas professoras da nossacapital. O publico que julgue aobra democrática do sr. JonasCorreia, para o êxito do votolivre é honesto das próximaseleições...

Em Curvelo o ministroda Aeronáutica

O ministro Salgado Filho, de-¦Dois de visitar a Base Aérea deBelo Horizonte, dirigiu-se paraCurvelo, onde foi assistir, es-pecialmente convidado, á inau-guraçáo de umn exposição depecuária. Ontem, o titular dapasta deveria seguir daquela cl-dade para São Paulo, o quenão foi possivel devido ao mautempo. Permanece, pois emCurvelo.

Em companhia de sr. Sal-gado Filho encontram-se o sr.Geraldo Mascarenhas. oficial degabinete do presidente da Re-publica, e dois oficiais avia-dores, major Atila Ribeiro, e 1°ienente Vítor Leigh. que pilo-tam o avião da FAB.

Amanhã a sessão sole-a) flexibilidade dos cursos de

todos os graus e ramos;b) acessibilidade dns escolns

publlcns a todos, pelo numerodns mesmas, pela gratuidade doensino de todos os graus e ra-mos e pela assistência aos edu-candos necessitados:

c) obrigatoriedade de ensinode um minimo de cultura ge-ral comum para todos;

dl medidas que favoreçam oensino de acordo com as «II-íerenças vocacionais;

ei liberdade ds cátedra:f) liberdade de ensino, com

Ias

garantias necessárias de suamoralidade e eficiência;

g) unidade do diretrizes, fi-xadas por uma politica nacio-nal de educação, e diversidade

| estrutural de sistemas educa-cionais. em conformidade comns condições especiais de cadaregião do pnís;

h) atividades escolnres quedesenvolvam o espirito rle ini-ciativa pessoal e o habito decoopernção;

il introdução, nns escolas detodos os graus e ramos do en-sino. tios princípios e do meca-nlsmo do regime democráticoensino que deve ser acompa-nhado na vida escolar dn pra-tica sistemática e exemplos deinstituições democráticas.

Ji serviço de orientação edu-caclonal.

FIM DA REUNIÃOConcluídos os debates passou-se á consideração das i-onclu-

soes apresentadas peln Comis-são de Politica Educacional.Porém o prof. Raul Bittencourtachou por bem suspender areunião, pois já eram quasedez horns da noite, já decorri-das cerca de quatro horas detrabalhos contínuos.

PRÓXIMAS REUNIÕESDessa forma, foram prorrò-

gados os trabalhos do Con-gresso, que deverá reunir-sehoje, ás 17 horns. a fim de ter-minar o julgamento das con-clusões das tres comissões res-tantes, dando conteúdo certoás suns finalidades.

A REUNIÃO DE ENCERRA-MENTO

A sessão solene de encerra-mento ficou marcada paraamanhã, quinta-feira, ás 17horas, devendo fnlár.

'na oca-siao, os profs. Fernando deAzevedo, Antônio CarneiroLeão e Raul Bittencourt, pre-sidente do Congresso.

Querem os extranumerarlosefetivação — garantia de esta-bllldade como é dada aos comercltirios e industriados — eaumento de salários. Na ultimareunião do Comitê que repre-senta a coletividade de extra-numerários, 1'leou decidida aadoção da Tabela Llrn como ba-se para os aumentos. Introdu-ki ram, apenas, uma pequenamodificação: os primeiros cemcruzeiros, representariam ou-tros cem cruzeiros, e, depois,na ordem decrescente.

NOVA REUNIÃOOntem, voltaram a se reunir

vários representantes dos dl-versos "comitês" do Movlmen-to Pró-Melhoria dos ServidoresPúblicos. A sessão foi dirigidapelo sr. Nestor Cunha, presi-dente ria Comissáo Executiva doComitê Central e representantedo Comitê dos Aposentados, coma presença dos srs. ArmandoMadeira Basto e Luiz Cantua-ria Dias, secretario da C. E. erepresentantes do Comitê dusAutarquias; Kleber de Morais,pelo Comitê dos Efetivos; Ana-xngoras Mendes de Carvalho,Raimundo Pinheiro e Luiz deBarros, pelo Comitê dos Extra-numerários. Compareceu â reu-nião o sr. Henrique Vieira Re-sonde, á convite da ComissãoExecutiva.

ESTUDO DE TABELASOs representantes dos comi-

tés tomaram conhecimento dadecisão do comitê dos Extranu-merarios no sentido de ser aclo-tada a "Tabela Lira", atualiza-da. como base de estudos parao aumento dos vencimentos. Osr. Nestor Cunha sugeriu quefosse estudada a tabela do au- '

mento concedido pelo Congre-,-so, em 1938, pela lei n. 183, de13 de janeiro.

Resolveram os representantesque os srs. Nestor Cunha e Vi-eira de Resende apresentassemum estudo sobre as duas tabe-las para escolha definitiva on->bases para o aumento a seragora nleiteado.

SUGESTÕESDos estudos feitos será dao»

conhecimento a todos os fun-cionarios pfetlvos, extranum*-rarlos, aposentados e pensm-nl.stas. que desde Já, porém, pu-dem enviar sugestões para oComitê Central do Movimento.á rua do Resende. 23, sede daAssociação dos FuncionáriosPúblicos Civis.

15 OIAS DE PRAZONa reunião foi, tambem, fo-

cnllzada a questão da efetiva-ção dos extranumerarlos, estu-dando-so a organização de umquadro paralelo ao dos atuaisefetivos Ficou resolvido, ainda,que dentro de 15 dias, o mnis•¦nrrinr. estarão concluídos os ei-? '.idos em torno do aumento ed<i efetivação dos extranume-rarlos e realizadas as consultasaos interessados.

¦ ¦ ' * *?* * " —¦¦¦-

. A candidatura do sr.Eduardo Gomes

Com destino a Natal, onde, es-tava sendo aguardado desde odia 19, seguiu, ontem, peloavião da linha paranaense, o sr.Dinarte de Medeiros Mariz. des-tacado elemento da U.D.N..que para ali se dirige afim detratar de assuntos relnclonadoscom a candidatura do sr. Edu-ardo Gomes.

INAUGURAÇÃO DO NOVO HOSPITALDA SANTA CASA DE SANTOS

O novo e modelar estabeleéimento de assistência— O programa de solenidades para o dia 2

CONTRA FRANCO EO FALANGISMO

FUNDAR-SE-A, NO RIO, ÜMA ASSOCIAÇÃODE AMIGOS DA REPUBLICA

késP'' '" [!^BHWW!!fiWI^HISiiii"»iJ««p'5B'n''rlM'*Sr^ i - iiwrflS i " T^.i'm.^m. *T —<u_SB

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#fr*fl13IWÍ#JRJ^!_ftSMMWMFv5egO «ovo estabelecimento hospitalar dc Santos

No dia 2 de julho próximo,inaugurar-se-á solenemente onosso edifiejo do Hospitnl cèn-trni da Santa Casa de Mlse-ricordia de Santos.As festividndes. visitas e Con-ferenciás, que se prolongarãoaté o d-ia 4 do aludido mês, te-rão inicio ás 9 horas do dia2 quando o Bispo de Santos, d.

Idilio José Soares, após a mis-sa campal, que será por ele ce-lebradn, benzerá o novo edi-ficio.

Conforencinrão. no Consisto-rio da Irmandade no dia daInauguração e'no Imediato, ás22.30 horas, os srs. Teofilo deAlmeida e Benedito Mòntene-gro.

Pretendem formar uma asso-ciação de amigos da Republi-ca Espanhola, em cujo progra-ma se destaca o combate semtréguas ao falangismo e á im-

fNome

Residência —.....Onde trabalha. «...Data do nascimentoOnde foi Registrado-.Data do Casamento..Casado comQual a Circunscrição.....Nome do PaiNome da MãeCart Identidade N.'„Carteira Eleitoral N.".Domicilio EleitoralApresentante-, Assinatura—, ,

_~.-_.„...„...._..,...............„.__. ^„mM...^............*»—.._^~! Tel..................... .««....„....__.„„_...„.„.„ .......~..~..—.«^..«-^.-.««^......^..^..Tel.........,...^..^.......

de de 19 Estado _.¦••••—-— •—--.._«—..................... Fl ——....Livro.................."^"rr-r~~.~——^—. de —~~..~_™.^i....».__«..„_».-^.^._....__de

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—Livro. —FI¦irtiiiiimiiimiimui

MtMMilWIWkwtê****?*—¦£ »-¦*--¦>¦- --fii-miri-

Cart Funcional N.\— Carteira Prol. N.*_

posição de um governo fascistaque ainda exerce dominio sobreo povo espanhol, os srs. Silves-tre Péricles de Góis Monteiro,Targlno Ribeiro, Carlos da Cos-ta Leite, Roberto Sisson MariaEster Correia Ramalho, J. f.Sampaio Lacerda, Samuel Way-ner, Edison Carneiro. Dias daCosta, Ramiro Fernandes Pin-tado, Manoel Freire Cartilha.Ricardo Antônio Perez e outros,

j A primeira reunião, constitu-'•va. desta associação está mar-cada para o próximo dia 29. nasede da A.B.I., 7.° andar. Con-vidam-se para a reunião todosaqueles que, estrangeiros oubrasileiros, queiram participardesse movimento democrático.

Pagamento de quin-quenios na Prefeitura

Por ocasião do reajusta-mento de 1939, a Prefeiturainstituiu, para os funciona-rios extranumerarios, oqüinqüênio. Assim, no pro-ximo mês de julho serãopagos o qüinqüênio aos vi-gilantes, trabalhadores, vi-gias e apontadores.

Instituto Brasileirode RadiumRUA ASSUNÇÃO, 10

(CASA DE SAIDE DR. BUS)Telefone: 26-5900 — Ramais: 11 -12 -13

Tratamento dos tumores, do câncer, dasafecções da pele e das glândulas endocrinas pelosraios X e pelo radium. Aparelhado com as maismodernas instalações diagnosticas e terapêuticasAcomodações para os doentes que necessitarem in-ternamento.

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Page 4: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

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Diário CariocaS. A. DIAKIU UAKHIU.'. - Diretoria: Iluraclo «lo Oarvallio Junior, i« i i • - -1. t Dautou Joblm, socioliirio; J B Ouniiai-ou. (-«lento'11AUA l'lKA HlüN'1'Klá. 77 — Talofonoíl Direção: -_ UOUf, e 22 I7H5;«-.utuluriui <t'_ft&7lj Uuilacii" 22 1650; Üoronalai 2'-- 6; 1'ulillcidade- '---.KIIH; Uficllio.l 22 U-__.

NIIMIOIIO AVULSO: Cr* 0.4UJ ani dnmlnifOS. Or* U.filJ. l'»i .«vu.0.<!r$ O.OO Ànnuu.lurna: niiuiil, <)i-$ UU.uil, «umostral, Orl BU.UÜ.

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ANO XVIII 27—VI—1945 N. 5.223

A nossa opinião

HORROR A JUSTIÇA

NA

brilhante entrevista que ontem concedeu aesta folha, mostrou o sr. Francisco Camposque o decreto-lei "contra os trusts" se caracte-riza por um verdadeiro horror à intervençãoda Justiça nos atos da comissão expropriado-

ra. Isso revela, sem dúvida, a nenhuma confiança que ogoverno deposita na juridicidade da "lei malaia" e seusefeitos.

Já ontem frisamos a inconstitucionalidade de umalei que restaura praticamente o direito de confisco, por'parte do governo, de bens particulares, que a tanto seequipara, ocupar empresas privadas sem limite no tempoe sem prévia indenização. Agora, o sr. Francisco Campos,com sua dupla autoridade de emérito jurisconsulto eautor da Carta de 10 de novembro, vem iluminar outroaspecto da questão, acentuando que, se a Constituiçãoainda se acha em vigor, o campo de competência doJudiciário é coextensivo com o do governo e a lei nãopode subtrair á competência do Judiciário matérias que,pela Constituição, incidem na sua competência. Acres-centa depois, completando o raciocínio, que, se o governotivesse realmente o poder de decretar que algumas ma-térias não fossem apreciadas judicialmente mediante omandado de segurança e os interditos possessorios, po-deria igualmente tornar inidoncas quaiscuier outrasações, acabando por excluir todas as possíveis. Dessemodo, chegaríamos ao absurdo de admitir que, virtual-mente, o governo poderia subtrair a matéria em debateao conhecimento da Justiça, o que seria monstruoso eevidentemente inconstitucional.

Por outro lado, é de salientar-se uma outra anoma-lia juridica na "lei malaia", cujos aspectos teratologicosse vão multiplicando à medida que se vai percorrenaomais detidamente seus artigos e parágrafos. Essa anu-malia é a exclusão dos recursos judiciários destinados aprevenir ou remediar prontarhente atentados contra odireito alheio, ou seja, os mandados de segurança e demanutenção de posse. Pelo decreto-lei, só poderá serinvocado remédio judiciário depois de consumar-se oatentado, o que somente é concebivel num pais fascista,onde se faz tabula rasa dos direitos e garantias univer-salmente reconhecidos, no mundo ocidental, a todos oscidadãos.

Esse horror à Justiça, essa prova de desconfiança noPoder Judiciário, revelada no "uka.se" do sr. G.tunoVargas, deve ser encarado como especialissimo tributodo legislador aos Juizes do Brasil. Esses "horror a Jus-tiça è a prova de que a Justiça ainda não se fundiu delodo na desmoralização em que o Estado Novo procuioumergulhar as mais caras e respeitáveis instituições dopais. E' um indicio, ao menos, do temor, que se apo-oado governo, de ver os seus atos arbitrários expostos nostribunais, onde repercutiria o clamor dos expoliad.s.Após a violência, é praciso abafar o protesto e os la-mentos das vítimas, evitando que os magistrados, notempo oportuno, concedam a medida salvadora. Someu-te após a ocupação prolongada da empresa, quando tudo,possivelmente, esteja destruído pela ação da sabotagemoficial através da intervenção, só nessa altura — se lo-grasse atravessar as malhas apertadissimas da "malaia"— conseguiria a vítima o reconhecimento do seu direitopela justiça do pais.

Não cremos, repetimos, que se ponha em execuçãoum decreto-lei tão cheio de incongruências e absurdos,como a "lei malaia". Se a sua simples publicação estalevantando imenso clamor de protesto através de todoo Brasil que não acontecerá no dia em que o governose atrever a pô-la em função a fim de satisiazer seuscaprichos e espírito de vingança? Em todo caso, tudo épossivel acontecer neste apagar das luzes do EstadoNovo quando a ditadura se agita ainda nos últimos arran-cos disposta a preservar-se de qualquer modo, mesmo eri-gindo o seu passageiro sucesso sob.e um pedestal de

' ruínas.

Calamidadeem perspectiva

VAMOS

pôr de lado osobjetivos politicos da"Lei malaia". Olhe-mo-la pelos seus efei-

tos imediatos. E' admirávelque o sr. Agamemnon Ma-galhães, já tendo sido mi-nistro do Trabalho, Indus-tria e Comércio, não se te-nha apercebido das conse-quências que a sua lei fami-gerada trouxe às classes con-servadoras Não são apenasconseqüências suportáveis.São prejuízos irremediáveisque ela já começou a acaíre-tar. !

Como sabem os leitores, eno Departamento Nacionalde Indústria e Comercio e |nas Juntas dos Estados que |se arquivam os contratos |—comerciais e as alterações icontra túãis.~rlá-f-i'm.as e em- ]presas, cujos negócios de-pendem da solução dos seusprocessos naqueles órgãos daadministração pública.

Estabelece a "Lei malaia"que até o funcionamento daCA. D E. ficam suspensostodos os registos de comércioe demais atos correlatas.Quer dizer que o comércio ea indústria entraram numafase de arrocho e de angus-tia, porque seus papéis noDNI C e nas Juntas Co-mercinis não podem ter an-damento. Fica tudo paralisa-do.

O público reclama e coma mais justa razão. E' umabsurdo clamoroso que sópela idéia do sr. Agamem-non poderia passar. O D N.I. C, evidentemente, nãotem culpa. Quem pode res-ponder pela situação é o ml-nistro da Justiça. Urge, por-tanto, um ato do governoque venha sanar essa ano-malia, no sentido de evitarse concretize, em alarmantecalamidade, essa ameaça quepesa sobre as classes conser-vadoras do país.

Assim Resolveram

os Deuses...

O

Que patuscos !,

APòS

um triduo de me-ditação, o sr. LuizCarlos Prestes mim-dou dizer algunla col-

sa sobre a "lei malaia" aosseus correligionários. Tudagente esperava, nos arraiaisdo "progressismo", u palavrade ordem do chefe supremoe indiscutiuo. Ontem, final-mente, em meio a grandesdores, a montanha deu umurro, estremeceu-se toda e...pariu o seu ratinho.

A "Tribuna Popular" apa-receu, afinal, dizendo algu-ma coisa a respeito. No du-ro. mesmo, náo disse nada.Não se sabe se ó a favor oacontra. O que se sabe é queresolveu desancar os udver-sários da lei, que chama deagitadores golpistas, beneti-cíárips da desordem e da in-tranqüilidade interna e ou-trás amabilidndes que elanão usa para o dr. Getúlk,Vargas. Qualquer ataque álei, diz claramente, é provo-cação ilivisionistu. Diz que,como não há condições ob-jctivas para a aplicação dalei, não se deve combatê-la.E' preferível negar-lhe maiorimportância.

Não podendo, pois, defen-der a "lei malaia" sem con-trariar os chefões da "bur-guesia progressista", o jor-nal do sr Prestes decidiufugir ao debate e meter maisurna vez a ronca na oposi-ção. O que èle quer nào ealiança com os que se batempela redemocratização dopaís, mas engulir tudo o qu--façam Getulio, Agamemnone toda essa cáhla de reacio-narios que, não fosse a opo-sição, manteriam Prestes atéhoje nas grades.

Para provar a sinceridadedessa adesão à ditadura,chega a aceitar uma lei decompressão política descaia-damente rotulada de lei an-ti-trust. A psicose do "golpe",o delírio persecutorio do"golpismo" enche e governaa vicia dos maníacos da linhajusta, e a tal ponto que en-gqlem precipitadamente um"golpe" do governo contra aoposição democrática. Es.aé que paga o pato, contracia é que o sr. Prestes man-da assestar as suas bateriasde bichas juaninas.

E é assim que os "pro-gressistns" querem a frenteúnica com os democratas,para ser a "vanguarda dudemocracia" no Brasil. Ora,que patuscos!...

# # *

Seja hábil.. .

PROGRAMA de açãomais sensato e maissério de um governo écuidar dos interesses

dos seus concidadãos. Emprimeiro lugar, realizaçõesde amparo ao povo, depois asobras de caráter geral, comoconstrução de palácios, etc.

Uma terra que precisa dej hospitais, de escolas, de am-' bulatórios, de creches, não

vê, com bons olhos, surgir] um edifício suntuoso paraI objetivos adiaveis. E' o queestá acontecendo no Estado

. do Rio. a infeliz unidade fe-I derativa transformada emj feudo do sr. Ernani do Ama-Irai Peixoto.

Já não bastava a muitofamosa Quitandinha. Agorr.vai se erguer em Petropoliso Palácio do Trabalho. Vai-dade mórbida do sr. Peixotode encher a história do seugoverno eom essas mictati-vas arrojadas, verdadeiraafronta aos brios de um povoque tem fome e que passamiséria.

Ao que se noticia, o edífí-cio planejado será destinadoa todas as repartições públi-cas estaduais, que ficarãoInstaladas no andar térreo erio sub-solo, devendo os an-dares superiores ficar desti-nados a escritórios de advo-gados, institutos de previ-dencia e sindicatos.

O interventor está entu-siasmado pelo plano. Porqueem vez desse palácio nào seconstrói um grande hospitalpara os trabalhadores ou ai-gumas boas escolas para ocombate ao analfabetismo?A verdade é que o dinheironào chega para essas boba-gens. O Palácio do Trabalhosurgirá para fazer pendantcom a Quitandinha. Assimresolveram os deuses..,

HOSPITAIS EASSISTÊNCIA

MAURÍCIO DE MEDEIROS-Uniu rápida visita o ulKumas

ila_ insuiliiçoc. «iu Auslsiciifiullobpiluliir «Ia 1'iclcilui'ii doDistrito l'V(k'iiil veio emitir-mar u miiilin opinião s ilirti oilcsciivolvliiicnlo quo esse ¦;•'-Ior tia ucliniiii.lruvAo pulilicul-in tomado sob a gestão doul uai pref cito Doilsw .rlh. H»«lias eu podia citar algumas c|-Iras, comparando us num.rosdc leitos, de que _k.ii A:Si.slen-cia dispunha cm 11)1)7 ninandoUod.sworlli assumiu o governodu cidade) o dc «|iiu dispunhacm tins, dc 11)14: 571) cm 10:17,paru -'.061 cm 1011. Incluindoas dmuiü ücparlatncntoB duSccrcluriu du Assistência daPre leitura, que é um verdudel-ro Ministério, chcguinos hoje auma disponibilidade de h.'A'i'ileitos, conlrii 111. em 11)37, istoc, quusc cinco vezes mui..

Coiiveiiiiumus que isso é ain-da muito pouco. 1'ar isso ines-mo se multiplicam us inlciati-vas privadu:, na criação de ca-sas de saudc, pura os <|uu po-dem pagar. Tais inieititivusmerecem <> apoio do poder pu-blico, porque contribuem paraelevar u padrão ile orgaui/.ai.ãugeral ua deíesa da Ba lide, l-u-luu-se, há Icmpos, cin esllljiu-lu-lll", c<|uiparando-as, pura «>*>mesmo.', favores legais, & cons-trução o Itmci.niimcnto de li"- jteis modernos. Ao que parece,

'

há um projeto de lei <|uc ca-iniuhu pelos longos c iiisnudu-vels esruninhos da burocraciafederal. Mus até agora, nada *,ccuncri lixou. Kiitrciantn, niesnu.contando com os leitos dc hos-pilais privado;, iOrdens, Ucne-licencias, Sanlu C.asu, ele.) ecom os dus casus de saudc jaexistentes, os õ.'i22 leiios <iuchoje a Prefeitura oferece á pu-pulação «Ia cidade, sâo aindaiiisigniricaules, se touiarm».

em coiisidcravão as regrus «íueBe túni cimo (levend'i regulartal assunto. Nos ICstadoS l'ni-dos cun.idera-se copio normalu prol órgão de 4,5 jeitos paramil habitante.) o que signilicu-

lia pnra os 2 milhões dc liabi-tuiitcã do Hio um I dal de 11.000leitos. Cumpri.' mitar «pie nesse»[>.„;._ Icitob «im; ugnru a l'rc-fell ura pode oferecer uos mu-nicipes, se encontram -HH para.riiin.us e 1.713 pura luber-culi.Bos. Adultos — paciunle. duclinicas gerais médicas e ciriu-giras — disporão de 3.4'JI.Mesmo «pie as atuais iiiiciull*vuu privadas ofereçam nus '-.000leitos, compreendendo os dos' hospitais privados e casas dulande, ainda assim I leu nu 5

I muilo longe do numero ideal.! segundo ns regrus norteumeii*

canas.Umu das e-isiis que mais im*

iiru.Monam quem hoje visita a*lnslala«,'«H'S hospitalares du Pre-feitura «'¦ a abundância de mu-leriul que nelas se encontra.Neste particular, a I;iiculduil->

1 dc Medicinp e o ensino medicolucraram imenso com a passa-'¦ jícni dos liospiluis du cidade' paru a jurisdição dn Prefeilui-u.

1 I) llnspilul Moucnrvs, onde >if| acliaiu instaladas algumas dusi clinicas de:sa l>nculdudo, dispõe' dc recursos esplendidos e uté

luxuosos para o ensino. Clicín| professai* tem us suas instulu-I vfie* «I itailas (le lodo o •ipillH-' lliumcrito necessário ao funcio-I naniciito da clinica. Possua um

gabinete Pura seu uso pessoal,uma sí.Ia de reunião pura <•«•lissi:.lentes c para a bibliotecaespecializada. «Nada lhe - re>cusudn.

.lá me tinham Informado «m<|U0 está sonda atualmente uHospital «le Pronto Socorro,pomo Centro cientifico «le pri-meiru urdem. Sob o ponto dcvislu de pesquisa, os trabalho"que saem deste Centro sáo ud-mira leis. Agora, Pude ver uhospital em função, c-uii as im-porlantes obrns <|iie ali se rea-li/aram, em pleno íunciouu-incuto dos serviços ile socorroc hospituli.uvãi', o «|ue repre-tenta um pr'digio de equilíbrioe de administração. Basta men-tionar que em 1041 (eni plonn

atividade dc obras e trnnsfor-inações) o hospital prestou87.805 socorreu, dentro do pps-to e ¦O.X.S Iara dele.

A visita UO Hunco de Sungufcouslilue «mira ugruduvcl sur-presa. Ainda recentemente,chegado du flttlia, onde preslouos Seus serviços profisSiiinaiscomo mujor medica du l-.K.IJ..o prof. Monteiro nos Irunsiui-lia, cm sucinto opuscuhi, assuns imrpessões sabre u "-irun-dezu dn cirurgia nortu-anieri-cann".

Hcnlçnndo o vnlar dns trnns-fusões sangüíneas, diz o prol*Monteiro que " liilhuriam todu»us vigas meslrus

'do nrcnbou-ço cirúrgico dn guerru e da pu-,so o Hunco dc Sangue não í<>8-se, caiiio fizeram os america-nos, a mais perfeita c simplciorganização." Da que pudeobserva1*- concluo que p llnneodc Sangue, criado nn adminis-tração Dodsworth, pelo dr. Je-suíno Ue Albuquerque, o cam-plelado, cm sua instalação, peloclr. Ari dc Oliveira l.iina, estáem Pleno funcionamento, pre-c.isunicntc dentro desse pie-icito, aconselhado pelo prof.Monteiro: "perfeição e simpli-cidade".

Longe iria eu, sc ficasse atransmitir Iodas us exceleiileSimpressões «lessu visita. Tuda

Sc pode resumir nn nfirmaçãr.de 'que há um trabalho intensao honesto, neste setor; há c«ms.tante ampliação du obra de as-sistencia: há abundância o ri-«pieza de material o <iuc, se háalguns anos, olhávamos cominveja o que sc passava na Ar-gcnlina, em malcria hosplta-lar. mislurando-se a esse senti-mento o de vergonha, no ci.n-rrinto com o quo Unhamos.hoje este ultimo sentimentonáo deve mnis subsistir, pmbo-ru pescamos invejar o que fi-/.eram os nossos vizinhos, por-que ainda não nlingim.is oiiical. E, porem, pelo caminhoatualmente trilhado cjue lá che-gn remos,

Eça e o

Itamarati

ODR.

Getulio Vargasgoza da injusta ínmade politico hábil. Nãofoi, entretanto, de ha-

bilidade a prova que deu,sexta-feira, á tarde, da pas-sada semana, recusando-sea receber "as peregrinas dafome". Que lhe teria custa-do ouvir as lamúrias daque-las boas e ingênuas senhurasque confiavam cm seu bomcoração ? Não é èle "o ami-guinho das crianças e o paidos operários'"?... As ciistin-tas donas de casa iam cumu-nicar ao "amiguinho", ao"pai", que as crianças e osoperários estão morrendo amingua por falta de recur-sos a fim de obterem ali-mentos de primeira necessi-dade, retidos nos armazénse trapiches dos açambarca-dores.

O chefe do Governo pro-vou apenas que só e amigul-nho das crianças quando ve-

| raneia em Petropolis e as| encontra nas ruas, acompa-' nhado pelos fotógrafos doDIP. Só é pai dos operários,quando os encontra em Juizde Fora ou em alguma usi-na, como tema de discursosdemagógicos para serviremde digestivo, após suculentaschurrascadas. No mais, me-ninos e trabalhadores que f-ulixem...

Não era demasiado sacri-fício ouvir dois discursos e

; as Manias de queixumes,mais do que desgraçaaa-mente assaz justificados Oseu improviso dansa nos seuslábios augustos. Seria o pri-meiro a reconhecer a situa-ção de desespero das donasde casa. O culpado era o sr.Assis Chateaubriand, era oTenente da Usina Caten-de; mas as providências jáestavam tomadas: elas quelessem o decreto anti-trusts...

Depois se desmandaria empromessas. Prometeria estemundo e o outro, o paraísona terra. As senhoras sal-riam contentes, vivando-o,exclamando quiçá: "Querc-mos Getulio! Queremos Ge-túlio! Queremos nosso Pai!"

Não era necessário fazõ-las tostar ao sol em frente aoCatete e nos teria poupadoa cena daquele assalto aoseu carro.

Seja, pois, o ex-presidenteum pouco hábil. Receba

j esta semana "a procissão damiséria e fome". Prometa-

! lhe tudo... Para isso não lhe| falta, mercê de Deus, multacoragem e muito desemba-raço. Não perca a sua IpitI-tima reputação de homemhábil que consiste em pensarde uma maneira e se expres-sar de outra... Se semprefoi assim, porque mudaragora?...

1ÇA

de Queiroz semprej* é lembrado neste pais2J que, entre tantas ca-

rênclus. tambem seressente da falta de sensode humor. O Itamarati di-vulgou ontem, pelo jornaldo coronel Costa Neto. umunotinha que lembra aquelaaflição do freguês que en-centrasse o garçon capaz deresponder sinceramente ássuas perguntas sobre a qua-lidade do menu. Pergunta-va o freguês: "Que tal ofrango de cabidela?" "Aquientre nós, está péssimo",respondia o garçom "E o fri-casse de vitela?" "Náo valegrande coisa", respondia ogarçon á prova de fogo. "Aomenos o macarrão au gratinestá bom?" "Se eu fosse osr„ não comeria isto". "E asuvas?" "Podres". "O pêssegoem calda?'' "Passado", infor-mava o perfeito garçon.

Resultado: o freguês,numa afina decepção, cheiode surpresa e fome, retirar-se-ia do restaurante paranunca mais.

Informamos que tem sidofeita pressão para que aConferência de Chanceleresseja reunida no Cassino Qui-tandinha Indicamos a sin-tomática presença ao sr.Mareio Alves na delegaçãobrasileira, com um único ti-tulo, o de fiscal do governodo cte. Peixoto junto ao re-ferido cassino. Depois dessainformação, vem de S. Fran-cisco uma correspondênciada Associated Press, assina-da, idônea, confirmando oesforço no sentido de cotl-vocar para a Quitandinha oschanceleres do continente.

Vem agora o Itamarati einforma que carece de fun-damento a noticia de que oItamarati havia feito pres-são junto ao governo dos Es-tados Unidos para que anova conferência fosse rea-Hzada em Petropolis.

Se o Itamarati confessasseque o cte Ernani do AmaralPeixoto fez encaixar o sr.Mareio Alves na delegação,

A opinião dos leitoresAs cartas para esta seçào estão sujeitas a condensação

OBRIGAÇÕES DK GUERRA— Um leitor e creve-nos sobreo "desprezo ao direito indivl-dual". Rehre-sc ás obriga-ções de guerra compulsórias.8e o contribuinte não compa-reco no dia certo ao "guichu"do Ministério da Fazenda sofrelogo um acréscimo de 10% nopagamento. E udianta o missivis-ta: "O; contribuintes do inte-rior de São Paulo, i.té hoje, naoreceberam uma Obrigação se-quer do primeiro empréstimoque jà tem três anos de existen- jcia. Nem as Obrigações e nemsequer os juros vencidos.

E fato mais grave — Agen-tes do próprio Ministério per-correm o interior adquirindocom grande deconto os recibosde Obrigações a receber e deposse dos mesmos Iroçam ra-cilmente pelos titulos definitl-V03 com grande margem de lu-cro."

MUITO ESQUISITO - Na-polefto Pequeno, pseudônimo de

0 amercio

do pescado

A INDA há poucos diasos jornais noticiavamhaver o Entrepostoda Pesca jogado ao

mar algumas toneladas depeixe velho, sonegado crimi-nosamente ao consumo pú-blico. A Comissão Executivada Pesca, como todas as au-tarquias criadas pelo redimegetuliano, não conseguiu ounão quis conseguir a soluçãodo problema de distribuiçãodo peixe à população cario-ca. Tudo indicava, portanto,a liberação do mercado dês-se artigo de primeira neces-sidade.

O fracasso da CEP. pro-vocou a volta da CooperativaCentral da Pesca à direçãodos negócios do pescado. Erainevitável essa medida. Opresidente dessa entidade,falando à imprensa, estabe-leceu os pontos principais doseu programa de ação. En-tre estes, destacamos o que

um leitor envia-nos um decretoditatorial transferindo os Lensdeixado; por Fernando Angus-to de Araujo, arrecadados comoherança jacente, á matriz deSanta Terezinha do Menino Je-sus. com sede nesta capital, àrua Honorio Lemos 83, TúnelNovo.

Acontece quo o sr. FernandoAugusto de Araujo, viveu e mor-reu no Recife. Estranha Napo-leão Peqúeijp e-sa transferen-cia. E, acentua o missivista,muito indignado: "Então o po-bre homem falece em Recife eos seus bens são atribuídos áigreja áe. Santa Terezinha da-qui do Rio?

Numa época em que o povomorre de fome e por falta dehospitais os infelizes morremnus ruas, principalmente emRecife, terra devastada peloAgamemnon, o ditador apenaspara, exibir-se indecentemente,fa?, um presente a uma igreja,esquecendo-se que a igreia estáseparada do Estado e este temobrigação nreripua de ampararos seus filho"?"

PROCURA O MARIDO — Asrn Venina de Souza pede no-ficla.s do seu rsooso Emílio Joséde Souza, que, há dias, saiu t\êcasa para o 3." Batalhão de In-fantarla da Policia Militar doDistrito Federal, onde serve.Até hoje nfto regre "sou ao lar.No quartel não sabem onde eleestá. A sua rspfisa desesperadapede. a quem souber, informeo paradeiro do seu esposo.

COM A JUSTIÇA — O sr.Paulo Alves, residente á ruaAurelino Portugal 95, pede, porno:so Intermédio ao sr. Vro-curador Geral do Distrito Fe-deral, uma providencia no sentido de ser julgada uma ordemdo "habeas-corpus" do seuamigo Mario Gonçalves da Sil-v., a qual, há dois meses se en-contra em poder do juiz de di-reito da 2.* vara criminal.

Alterado o Plano de

Obras e Equipamentosi

O chefe do Governo üS»inoudecreto-lei introduzindo no"Plano de Obras e Equipa-nienios", para o exercido de1D4S as seguintes alterações:Consignação I, Obras: 02 —Prosseguimento de obra» ini-ciadas em «•xercicios anteriorese sua fiscalização; Instalações,aparelhámento 0 tqulpumen-lo. 01 — Prosseguimento

conclusão de obras iniciadasem exercícios anteriores e suafiscalização. 10/01 - Passa de1* Companhia Rodoviária lnde-pendente para Comissão Con»-

rui ora de Estradas de Roda-gem n. 4 <C. li. R. 4) - 1002

passa dc 3" Companhia Ro-dovlarin Indep.ndenle paraComissão Ccnstrulora de Es-tradas de Rodagem n. 5 (C.E. R. 5) — 1005 — Passa de4 Batalhão Rodoviário paraComi-são Construtora de li»-tradas de Rodagem n. 3 —(C. E. R. 3) — 13 — Passade Comissão Construtora deEstradas de Rodagem nos Es-tudos do Paraná o Santa Cala-rina para Comissão Cons-Irutora do Estradas de Roda-gem numero 1 (C. ... R. D

43 — Passa de ComissãoConstrutora da Rodovia SáoPaulo Cuiabá para ComissãoConstrutora de Estradas de Ro-dagem n. 2 (C. E. R. 2).

O decreto-lei entrará em vi-gor na data da sua publica-Çáo.

A posse do novo co-mandante da E. E. M.

A posse do general Francis-co Gll Castelo Branco, no car-go de comandante da Escoladc Estado Maior, segundo in-forma o comandante interino,tenente coronel Alencar Lima,verificar-se-ã no mis de ju-lho próximo, em dia e hora queserão oportunamente anuncia-dos.

I. -¦ t •**¦»¦»-*'¦ ¦> ¦ ' II «¦¦^--*--a*

Apresentou credenciaiso embaixador argentino

Fez entrega, ontem, de suascredenciais ao chefe do Go-verno, o general Nicolas Accame,novo embaixador da Argentina.O diplomata argentino, que sefazia acompanhar de todo opessoal de süa representação,foi recebido, á porta do Pala-cio do Catete. pelo oficial dedia. comandnnte Abelardo Ma-ta e, logo após. saudado pelochefe do Cerimonial, minis-tro Souza Leão.

O chefe do Governo, acom-panhado pelo ministro J. R.do Macedo Soares e auxiliarpsimediatos recebeu as creden-ciais e as cartas revogatorias doantecessor, tendo o embaixadorda Argentina salientado queera com a maior honra e sim-patla que assumia o seu posto,no Brasil, nação tradicional-m«'iit« amiga.

Após alguns momentos de pa-lestra o general Nicolas Aeca-me se retirou, recebendo, novãmente, as continências muita-res prestadas pelo Batalhão daGuardas.

Registro de contratosna Marinha de Guerra

Semlo nprca-ntaclos com fre«iu«n-ola, á Diretu ia «!«> Ka-ornlu, purart'«-isto, contratos do consii;?ai;ilet.«¦m a iridlspenBavel informaçãoquanto aos voncimontos, descontosD saldo conSaÇnavel, om alçuns -»•sos por terem sido ubolid„s noi im*prpggoa òs dljeres a ess,, fim des-tímidos, o nlmirantu diretor dec araque deve ssr preenchida essa la-«una, com di-cres á tinta, datilo-grafados ou por meio do carimbo, daacordo «om a disposjcfio abaixo, semo que, nilo poderão tais contratoster andamento na l>. I. — Informa*ção do vencimentos — Vencimentos— Cr — 30ÇÍ. — descontos ol,ni-'„-torios — Cr?. Consl_naçòu«iavot.badas — CrS. Soma CrÇ. Sem efei*lo Cr$. l'«'de cunsiitiiar Cr$.

- '

I ¦*¦»¦»» •

Alistamento de volun*tarios na Policia

Acha-se aberto o alistamento devoluntários na Poli<-ia Militar.

Ds candidatos deverão satisfazerAh l guintofi tyxtg*anclaa regu In meu-tares: ter de 17 a 30 anos, ser bra-ftilt-iro nato, saber ler, ésçrovor econhecer as quotro operac/ies fun*ilamcutuis e provar a suu cuinlu1.*.civil mediante atestado r-ass-do l'>"uutoriiiíiJti compütonto.

As dfinai.s iriformaçOçí reforentesao assunto símüo prestadas no» diasutais, das 11 ás 17 horas, excetouos sábados, pelo 1" tenente chefeda lJ Seção du Kstado Maior daCorporação, no Quartel liencra. 1rua Evaristo da Veiga n. 78.

e que o sr. Mareio Alves se !se refere à Imediata coloca-esforça por trazer a Quita ndinha os turistas diploma ticos, e que são inequívocas as | bio jiegro"ligações da ditadura com omonopólio do jogo no Brasil,então sim, estariamos entr.-gues ã maior das, surpresas.Ele estaria agindo como ogarçon do Eça, contra o ln-teresse do dono do restau-rante.

Convém não esquecer quehá pouco tempo o sr. Le.ioVeloso anunciou, em SFrancisco, a nossa guerracom o Japão e o Itamartidesmentiu. Dias depois osjornais noticiavam umaguerra do Brasil com o Ja-pão. A verdade, como sesabe, não é o forte das dita-duraa.

ção do peixe no mercado eo combate vigoroso ao "cam-

Foi isso que aC. E P. não quis fazer Opescado, em vez de ser ven-dido ao povo ia para os fri-goríficps e lá passava mesese mais meses até ficar podree ser jogado ao mar.

Se o órgão do Tribunal deSegurança pudesse atingiros cavalheiros envolvidos nanegociata indecente do mer-cado do peixe, muitos já es-tariam pagando seus delitoscontra a economia popular.Infelizmente, aquele Tribu-nal só se criou para punir osinimigos do regime getulia-no, aqueles que tinham aaudácia de pensar contra oscânones do Estado Novo.

;í.jç,' *i, .... >*¦•.¦¦> ...;T-?C.f *«*f%/ . f.-. |S \ Jf »-a V- /J-, «W

O ministro da Justiça garante que a Lei Malaia atrai-rá o capital estrangeiro e protegerá o traba-

lho nacional.

Page 5: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

DIÁRIO CARIOCA Rio Je Janeiro, Quarta-feira, 27 de Junho efe 1945

Reajustamento dos quadros dos funcionáriosSerão restabelecidas as vantagens su-*

municipaisprimidas com a reforma de 39

ATINGIRÁ OS EXTRANÜMERARIOS - ACES-5U AU QUADRO DE EFETIVOS — O DECRETOUlha aspiraçfto do funciona- rarios n0 quadro permanente«nia alguma, «» rdstabeleolmtin- o aumento dc afetivo emlo de ininiHMHs vantagens, en-li-.- us i-tinis a de acesso it ou-trus carreiras, que o roajústu*-rrieiito dc lUJtl havia Unido. Ainjustiça daquele ato ferira,luncianiçnto, os lntoroiJi.es deBrando parte doa _.li*t*os servi-ouro-, da citlade, dòíeàtlmüláü-do-'Js pelo falo dc o» tornaremc.tacionárloà nn suas respcctl-vas categorias.

Para sanar essas injustiças,o prefeito acaba de redigir umdecreto restabelecendo aquelasvantagens e criando outras,

lisse dccrelo ji-rA levado liojeá aprovação do chefe do (iover-no, por ocasião do despacholiornii.l com o prefeito.

A lei ora apresentada A san-Çiio presidencial reformará uscarreiras e cargas isolados,restabelecendo as seguintesmedidas: aplicação tia tabelade vencimentos adotada pelaUnião, aos cargos do quadropermanente, levando em consi-dcrnçflo a situação de inferio-ridade observada, isto permi-tira que determinadas carrei-ras, quais as dc oficial adminis-trativo, engenheiro, medico,professor primário etc. tenhamseus vencimentos automática-mente elevados. Carreiras, co- imo a d» desenhistas e outras,terão elevação geral do nivel.No caso da carreira de profes-sor de curso normal, o Venci-mento inicial foi majoradoa fim de torná-lo uma conti-ntiaçãó da carreira de profes-sor de curso Secundário.

O decreto criará, no quadroponiuinonte. outras carreirascomo as dc professor de cursosupletivo, elementar e técnico;de assistente « agente social;do técnicos de administração,pessoal, material, etc, dandoaos servidores dessas funçõesas necessárias garantias.

As atuais carreiras serão am-pliadas, de forma a permitirum verdadeiro reajustamentode. vencimentos e oferecendoensejo ao» servidores, que ne-Ias estacionavam, um acossoimediato, por promoção á cias-se seguinte. Assim, so obser-vara um movimento geral enitodas as classes, o que permi-tira, com a decorrência das va-gas. o ingresso dos extK.nun.c-

cada carreira, facultará o apro-vcil-ii-iento dos servidores cmdisponibilidade e que se en-contrem nesta situação .mundoda extinção das repartições em Ique. estavam lotados, ofereceu-do-lhep oportunidade du regres-so As atividades funcionais,com as vantagens decorrentes.

A lei gurantlrá. eomo disse-mos acima, o Ingresso na car-reira dc oficial administrativocom direito a Promoção até áclasse onde foram incluídos o.santigos chefes de Seção — dosanligns auxiliares de fiscaliza-çáo, fiscais e encarregados dedeposito de limpeza publica.A ¦ concretização desse propo-sito da administração munici-pai à um dos mais justos an-seios do funcionalismo da Pre-feitura;

¦**- *>*mmm ¦*>¦

Novos chefes de seçãodo D. I. C.

O ohefe de Pullola designou ooomissHrio Fernando Solirab e oescritu rari0 Bastos Portela parachefes <1e hoçío da Li. I. 0., o con-cedeu di_pen»â dessas íum;ótfd, aocomissário Otávio do Amaral Carva-lho e escriturario Aciola Martinela.

Novos sub-oficiais daArmada

Pelo ministro da Marinha (.rampromovido! á grailu*<«,&u du suli-ofi-olal, no Corpo do Pessoal Subaltor-no da Armada o« primeiros aurgen-tos Josó Eugênio da Silva «' AlvaroMendes Ferreira, amboB d„ quadrodo "«frita.

L H________É___r •¦. m\ ^\ l-B^^HH ^rH ¦)!- .-:*-:::::-'' Â\

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REORGANIZADO 0 TRIBUNAL MARI-TIMO ADMINISTRATIVO

Chamar-se-á apenas Tribunal Marítimo -buições que lhe são conferidas

Atri-

PARA 1NTJÜRAK A EQUIPA OEM DO "DUQUE DE OAXIAS" ___ Para formar a equlpagem doDuque de Caxias", transporte cedido pelo» Estados Unldoa ao nosso país, a fim de transportar oa noi-heróis que ainda ae encontram na Itália, seguiu ontem, em um* avlao especial do r. A. B. para Ml*-mais um contlngonte de mari nholros brasllelroa.Chefia esse contingente o tenente Kewton Brag* r»ri». O avlao d* T. A. B. está sendo pUoUdopolo» capitães aviadores Poisoa e Decio Moura Ferreira. A foto acima, mostra um aspecto da turma nointerior da aeronave, momentos au tea da decolagem.

soaml,

PARA A CONSTRUÇÃO DO "ABRIGO

DOS BOMBEIROS"Meritoria a campanha que acaba de ser iniciada

A primeira contribuiçãoO coronel Afonso Humano,

cientificado de (|uc os seusamigos preparavam-lhe umahomenagem por ocasião dapassagem do 60.° aniversário.

TERMINOU ONTEM 0 PRAZO DE60 DIAS DADO AOS SENHORIOSA policia alugará compulsoriamente as casasdesde que o interessado faça o deposito corres-

pondente a 3 meses de aluguel

nproveilou aIniciar umapanha, comcriado, nesta

oportunidade dcmeritoria cam-

o Intuito dc sercapitai, o "Abri-

Havendo terminado ontem oprazo de 60 dias previsto na leido inquilina to, a Delegacia de

• Defraudações e Falsificações

0 DECRETO-LEI %? 7.666REDUZIU OS PRODUTORESÀ MAIS COMPLETA SERVIDÃO

Sr.

de Campos e ex-deputado fe-deral. Referindo-se ao decreto-lei 7.666. (a Lei Malaia). dis-se-nos o sr. Luiz Guaraná:

— Ao tomar conhecimen-to do decreto-lei n. 7.666,tive a impressão de se ha-verem iluminado, em íesta,os túmulos de Hitler e Mus-solini enquanto a sombrade uma imensa tristezadescia, vagarosa • trágica,sobre a ultima morada deFranklin Delano Roosevelt:— haviam vencido, entrenós, aqueles reprobos, sen-do afastada do cenário dapolitica oficial brasileira a Iniciados os cursos damemória sagrada do cam-peão das liberdades ame-ricanas.

forneceu á Imprensa a relaçáodas casas cujos senhorios nãoquiseram alugá-las. Essas resi-dencias passarão ao controledireto daquelas autoridades,que ussim ficarão habilitadasa alugá-las compulsoriamente,desde que o interessado satis-faça, para garantia do pro-prietarlo, o deposito de 3 me-ses de aluguel, conforme deter-mina a lei.

Falando ã reportagem o de-legado Castelo Branco declarouque a sua Delegacia dispõe denumerosa equipe de hi.estign-dores para fiscalizar e veilfi-car se realmente os proprieta-rios ou seus prepostos aluga-ram suas moradas. Se ficarconstatada a falsa alegação deque as casas já foram aluga-das, os senhorios serão enca-minhados uo Tribunal de Se-gurança devidamente processa-dos. Acentuou tambem aquelaautoridade que será exigido ocontrado firmado entre o pro-prietarlo e o Inquilino, a fimde evitar que os primeirosusem de ardis, como a coloca-ção de alguns moveis nos lo-cais procurados, com o fitode anular a ação policial.

Luiz Guaraná

A repercussão que teve emtodos os setores das atividadesa "Lei Malaia" provocou ma-nifestações de personalidadesnos meios politicos e nas cias-ses conservadoras desta ca-pitai.

Ouvimos ontem o sr. LuizGuaraná, político no município

Em seguida, o sr. Luiz Gua-raná refere-se à reunião doSindicato dos Usineiros do Es-tado do Rio de Janeiro, decla-rando-nos:

— Não comparecerei essa re-união de hoje. Entretanto játransmiti aos seus organizado-res o seguinte telegrama quedefine, claramente, a minhaposiçáo:

III Seção

"Presidente s demais membros do Sindi-cato de Usineiros do Estado do Rio de Janeiro.Campos. A Companhia Usina Cambahyba nãocomparecerá á reunião por esse Sindicato con-vocada para amanhã, dia 26, a fim de tratarde assuntos de vulto referentes á industria açu-careira. Convencido como finalmente cheguei aficar, da inutilidade das minhas opiniões • ori-entações sobre interesses públicos • privados,agora que o Decreto-Lei n. 7.666 reduziu osprodutores brasileiros á mais completa servidão,julgo inúteis quaisquer reuniões de classe decaráter da que motiva a convocação em apreço.Não desejando ostentar sem sinceridade um li-vre arbitrio de que realmente não mais se gozaem nosso país, declaro que a empresa que di-rijo obedecerá daqui para diante, com a passi-vidade que a lei lhe determina, as ordens ema-nadas das autoridades constituídas e mantidaspelas classes armadas. Reservo-me para pugnarum dia pelos seus direitos feridos e conspurca-dos quando surgirem novas gerações capazesde reconquistar para o Brasil sua perdida liber-dade. Pela Companhia Usina Cambahyba. oDiretor Presidente a) Luiz Guaraná,

Tiveram Inicio os cursor, dn IIISeçSo dos ( rsos de Administra-«:âo do Departamento Adminintrati-tu do Serviço Publico.

Xo próximo dia 28. quinta-feira,aoriío iniciadas a» aulas tios cursosde inglês o de aperfeiçoamento parataquigrafos.

Os cursos Básicos das I. II •IV Seções serão iniciadosximo dia 2 «le julho.

no prg-

go do Bombeiro", destinado arecolher e abrigar na velhice,os bombeiros cariocas, refor-mados, sem distinção doposlo.

Por intermédio do sr. ti cr-bert Moses, presidente rin A.B. I., recebemos daqueleoficial, para abrir a stlbscrl-«.•íi" popular no DIÁRIO CA-HIOCA, destinada ri |uele fima Importância de CrS 50,»K>.

Estamos certos qut a po-inilação desta capital. conhe-cedora da vida heróica dosnossos "Soldados «Io Foko"e dos incalculáveis benefíciosque prestam ,*. coletividade,alheios ã riqueza ou á pobreza,ao credo religioso ou us opi-niões políticas, dos que so-frem eminente perigo, nãodeixarão de dar a sua contri-buiçíio pura o "Abrigo doBombeiro" preservando-os de,como vem acontecendo, essesabnegados reformados. aamaioria dos casos por moles-tia ou defeitos fisicos adqtll-ridos em serviço, continuama viver miseravelmente, como irrisório vencimento querecebem, absolutamente insu-ficiehte para a sua manuten-cao.

Acha-se, dessa forma, aher-ta tio DIÁRIO CARIOCA; emnoder do sr. J. B. Guima-rues a lista de contribuições,- -IT ,

Licenciamentos deconscritos na Marinha

. 0 ministro tendo em vista os pe-didos respectivos mandou licenciardo serviço ativo da Armada os se-i-uintes eoncritos: Vicente RibeiroCabral, Lonrival José Dias, Jaz. *nKo.lnguo» dos Santos. RaimundoIrregorto dos Reis. .Manuel tias .\*e-vok Abreu, Valter de Souza Freire• Pedro Fareli Pereira.~ - -¦¦¦ I

0 ante-projeto do Co-digo da Justiça Militar

O ministro da Guerra, emface de novas sug«_stões apro-vadas pelo chefe do Governo,restitum ao general Silva Ju-nior, ministro presidente doSupremo Tribunal Militar, oante-projeto do Código da Jus-tiça Militar, afim de ser o mes-mo encaminhado a r_sr*eotlvaComissão Re-vlsor».

Aula de bom senso aointerventor Ribas

O JUIE DS DIREITO PODE RUBK1CA-. LIVROS COMERCIAIS

A íiitorveiitoria do Paraná, ln-íerpretando o decreto-lei 102, de SdH deiembro de 19.2. entendeu«ine, sundo d,, competência exclusi-da tla« Juntai ' lueraiail para ru-brlcar os livros comerciais, nSo sodevia .rm hipótese alguma transfe-nr eisa compa te nei a ao« julzai d^direito e oficiai*, de registo ondonío houver ,1 tinta.

Dftsia forma us romero tantos d**»qualquer ponto do Kstatln teriam deir a Curitiba rubricar e registar¦eus livros. A AKsocia.-üi. Comercia!de r.oiitlrliin dirigiu nm memorial aochefe do Governo, sobre o qual «.pi-non a C. E. N. K. deu-lhe paro-cfr favorável, tip-iies termos:"Pareoo-nos Inteiramente razoa-vel que „ rubrica dos livros co-mordais <n>ja falta peloi jul;«rs nas•*oinriri*as do interior, ci.nn. ..correem Minas Gerai» e em Sfio Paulo.A lei paranaense que tornou .-s»arubru-a privativa dai junta,, comer-ciais em tod.. o Estado, nl0 con-stitla o Interesse publico. — Muitoembora esteja amparada «m preeel- •to de !..i. a medida re-ni!:» em tt- |rios inconvonient-j., quo tornam s ,assunto merecedor de re....xame por ,parte da Intervnntoria. Sou de pa- Irecer que o psdido da Associação IComercial d.> Londrina é tle «er aco- |lhid.i, recomendando.se ao Governotlr. Paraná, que as rubricaB conti-tinem :t .er fritai, pelos juiie». salvose forem instituídas, nau comarcas,delegacias d,, Junta Comercial."

K foi este ponto d» vist„ o ven-codor, com o "aprovo" do chefe doGoverno.

O chefe do Governo assinoudei*rii.'o-lei reorganizando o

Tribunal Marítimo Adminis-Initivo, cujo nome foi ulte-rado pura Tribunul Marítimo,com atribuições pura definira iiiilure/a. a extensão e a cau-sa determinante doa acidente»e fotos da navegação; fi*taros responsabilidade** em todouos acidentes e fatos da nave-itiivão e punir, administrativa-mente, os rosponsnveis; apll-ear ar penalidades estabele-cida*. nesta lei; manter o He-«fsto Geral d» PropriedadeMarítima, da Hipoteca Naval etle outros ônus previstos emlei sobre embarcações bra-sileirus.ACIÚjíNTES ÜE NAVEGAÇÃO

Definindo os acidentes denavegação; espt -Ifica o du-ereto naufrágio, encalhe, vu-ração, arri'buda. àbalroamen-to ou colisão, má troca, anuaaiicrtn. alargamento; aciden-les em caldeiras, maquinas nm-tores. maquinas auxiliares, es-trtitura ou sup-civstrutura Iaembarcação, aparelho de go-venio. instrumentos de nave-Ração; explosões e incêndios:Inavegabilldade técnica; máestivação de carga, falta doresguardo á carga, falta, vio-lação ou alijamento da car-ga; todos os fatos que afe-tem a integridade da em-barcáçüò, fazendas e vl-das de bordo, e os que se apre-sentarem com gravidade tal<iue ponham cm risco a segu-rança da embarcação! o seucarregamento, as vidas de bor-do.

ACIDENTES EQUIPARADOSAlem desses acidentes ca-

racterizados. o decreto entl-lucra numerosos casos de aci-dentes equiparados, entre otquais inclue a omissão de

socorro a em-hurcaçúo em pc-rigo; transporte de munlçoe»,armas, tropas, valores e malaspostais violando contrul"s

com o estado; Infração a leis,regulamentos, usos e costumes;altrroÇnri de derrota; muuap-trelliiiineiilo; inipi*. >pricilude-

da embarcação; desconforto rtepassa"elrog, deficiência dn (ri.pulação e a rcsponinhilidodetios armadores por infração daileis.

ATRIBUIÇÕES DO THI-

BUNAL

Conferindo ao TribunalMarítimo, cm caráter privativo,a perícia técnica, sujeita a re-visão pelos órgãos do Judl-ciarlo. o decreto dellnilta-llica jurisdição sobre as embar-«•ações mercantes de qual-quer nacionalidade, eni águasbrasileira'*}; as embarcaçfa.mercantes nacionais, em altomar. ou cm águas estrangei-rus: o pessoal da MarinhaMercante brasileira, na formafrévlsta pelo regulamento pa-ra as Capitanias de Portos,e Sobre òs maritimos estran-geiros quando em territóriobrasileiro.

CONSTITUIÇÃO DOBUNAL

TRI-

Constituirão o Tribuanl ae-te membros, com a denomina-ção de juizes, assim escolhidots:o Diretor Geral de MarinhaMercante: um capitão de Mare Guerra do corpo de oficiaisda Armada; um oficial su-perior do Corpo de Engenhei-ros Navais; dois doutores oubacharéis em direito, sendouni epcclalizado em DireitoMarítimo e outro cm DireitoInternacional.

concursos do famoso Observatório deTeddington a alta precisão do relógio

sJOMEGASE NÃO O ÍNCONTtAt AOORA, VAU A POIA CSfüAIP

AMANHÃ ESTRÉIA

Republicado por ter saido eom Incorreç«S«_

Vai baixar a temperaturaAS CHUVAS ESTÃO PROTEGENDO 0 CARIO-

CA — ONDA DE FRIOTodo o sul do país está atra- -*¦ - '--¦- - ¦¦¦ - *--

vessando, no presente momen-to, uma forte onda de frio. Atemperatura em diversos muni-cipios do Rio Grande do Sul emesmo Porto Alegre, desceuconsideravelmente, tendo o ter-mometro assinalado 2 e 3 grausabaixo de zero.

Em Santa Catarina, RioGrande do Sul, Paraná e SáoPaulo tem caldo constantes gea-das, parecendo mesmo que atemperatura descerá mais ain-da nessas 24 horas.

Aqui no Rio a temperaturatambem entrou em declínio. Nosubúrbio da Penha o termome-tro marcou 12 graus acima dczero. na madrugada de on-tem.

Os outros bairos onde a tem-peratura baixou foram Ipane-ma. Bangu' e Pão de Açúcar.

Entretanto, de acordo com oque informam «••£ técnicos, aschuvas estão protegendo o ca-rioca. Impedindo a aproxima-Ç&o da onda polar.

Apesar disso, a temperaturaem n(y**i (ra-niiai innnm a sbai-

Os particulares seriamobrigados a trafegar

com passageirosOi auto-lotaçííes poderiam r»c«-

ber uma cot» suplementar de ja-sollna para atender, depoia da 19,8t>horas, o publico em um» segundaviagem — sugeriu o *-r. Ch»g»s Do-na, secretario d0 Touring Olube,n» ultima rouniSo do Oonselho Na-cional do Transito.

Nessa reuniSo, depois de al-.uns esclarecimentos pr-_*stnilo» pelo•r. iloir» Lima, sobre oa serviçocque agorft estão afetos A rreo.itnrno »r. Floresta Sfiranda lembrouine. na eventu»lidado de rir a aerconcedida aos mosmoi pequena cotaíe gasolina, doveria aer imposto aosusuário! desses veiculos. era com-pensaçío _ a «-templo dn quo 9«pratica em Londres — n dever de.entre as IT e 19.30, no regressopara os bairros, somente trafega-•rum lotside», 4...t?g.*A» ,.,:™ »,

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áj ^ J g fg l ...B SUA GAITA J\4-Y ATÉÊ MM \ *Pres«ntando em 1

_y ÂY MW Jw Ju I sensacional arranjo /f A/^^\ \ sobre // y^V \___-t» * "A DANSA DO FOGO (

kW Wmã m^^^ÊM^^^^t^^^^mtMhãi^ 'Á^Ê mm^êí^^M^mJ^Sff^^^^^M^^^^^^^oÊÈ- *Ste'!*3ví*X:'"*i*>:

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RESERVA )E MESAS: TELS. 26-5550 OU 26-5558

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Page 6: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

"wxtimaimrmmnn.n.,. , , iM -ynn-m^-inyni,,,,, ^.i,.,^,,,,,..,,,^^^^^**^WH ',

.

6 Rio de Janeiro, Quarta-feira, 27 dc Junho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

PINTURA

AS DESCOBERTASDE CHABLOZ

Antônio Bento

ásr^^^^m:-m¥mlÊmm.¦iim^mW&m\

fefe-'-.

D u r a ntesun estadan o Ceará.Chabloz, feEvárias --des-c o b e rtns".Ene o ntrouum homemque fabrica

I violinos, oom' matéria pri-ma da ter-ib. O *mv-

. , tor suiço1 i íÜvíjí a ni b e m e

musico e lo-.•o se Interessou pelo artls-ta, passando a dizer niara-vilha.s desses toscos violi-nos cearenses, atribuindo-lhes de pronto uma sono-rldnde magnífica. E não he-sitoit mesmo cm dar -lhe,-- adenominação de -stradi-varius". indo logo ás do ca-bo. Trata-se, obviamente,dum exagero ao qual nâo itpode sequer justificar ou ex-pllcar como .senão excessocia lirismo. Di/cr-se que umlulano pode fazer um vio-lino Igual aos de Stradi-varius c quase o mesmo queafirmar-se dum compositordesconhecido que ele pode fi-/er uma fuga equiparável ív»de Bach ou coisa semclnaii-te. Pode ser que. por obradum acaso ou dum caprichoda natureza a macieira oca-ren.se consiga tornar-se um*matéria prima igual àquelaclc que se servia o Incotn-paráiVèl artífice. Mesmo as-sim, subexiste o tabu <*»tradição histórica c da con-sagração da critica, con-tra o qual é inútil lutar,mesmo porque Stradivariustinha atrás dele todo umpassado de duro artesanato.Outra "descoberta" de Cha-

bloz foi o indio Era n ciscoSilva, do qual existem vá.-rios (.rabalhòs na exposiçãoagora aberta na GaleriaAskanasy. São desenhosduma criança grande o náodp um artista caboclo, atra-vés dc cujos quadros se pu-desse tomar conhecimentoda pintura dum "primitivo"brasileiro ou de coisa equi-valente, «Já passou a épocacm que os .surreal.r-.tas puse-ram om vogn os cc-senliosdos loucos e das crianças,desenhos ou pinturas que témum interesse muito maiscientifico aue artistico. Nostrabalhos de Francisco Sil-va. nada há que apontar.Talvez suas decorações, nosCflfés e botequins dos bairrosproletários de Fortaleza, sc-Jam mais importantes ou.".ignificati-vas, tendo qual-quer conexão com a plntu-n dos nossos índios.

Todaivia, cabe n Chabloz omérito de ter iniciado ummovimento do qual poderásair algn assim parecido comuma escola cearense de pln-Mira. Para que isso acon-teça. Antônio Bandeira eRaimundo Foltosa, os doisoutros expositores, devemvoltar para Fortaleza e tra-bnlhar duramente. E devemtambém fugir a qualquer in-fíuèricia da pintura surrea-lista, a cuja temática .se po-d-e filiar "A Familia do Sol'*ou a "Visão pre-historica'".do segundo desses pintores.O surrealismo Importa numafuga deliberada do domínioda plástica, devendo ser evi-tada pelos jovens pintoresbrasileiros, que não podemrepetir ou copiar inpune-mente os artistas europeus.

* CINEMAS *QUANDO A NEVE TORNAR A

(JAIR.. 1

Gregory rerW o notável interpreto••Quando » Neve Tornar a Cair..."

"Quando a Neve Tornar a Cair .".o novo grande filme da Tourncur.-far a apresentai.âo auspiciosa deTamára Toumanova e Qrogòry Psck,A KKO RadiO, acniprc pródiga emjrrandei lançumeiit-t-a-, apresentar*!"Quando » .Neve Tornar a Cair...",nas tíln» do I'la/n. Astoria, Olinda.Ritr: e Stnr, a partir d.- sexta -leira |

«VOCÊ JA' KOI V BAIA I" .I

I'iu dos maia iiei-ftUoa técnicoloret Que Hollywood já apresentoué, sem duvida alguma, "Voei já foiK Baia!-', a grande prodiiçáo déWalt Disneyr neste filme. Mi. Pis-ney conseguiu, embora pareoomlodificil. -i mais harmi.nio.M». ronilniiaçlío de «ores possivel. resultandonum espetáculo de rara beleza, realmente deslumliranl-p e perfeito einseus detallirs de Arte e Técnica..."Você já foi á Baia!" ê um filim»que permanecerá eternamente na•memória da iodos... Aguardem"Você já foi á Haiaí", a magia d.'«ores e sons, i|ue Walt Disney pro-du/iu e que a.RKO Radio apresen-tara muit-o breve, mai muilo breve

,'l *'A ESTIRPE PO DRAGÃO"

AMANll». .MK(»MO, NO METRO-PASSEIO, OHARIiRS ÜAUOBTOIMK MAilUAItET ii'IIUII-..N COM "O

FANTASMA DE CANTEVILI.K,A Metro Goldwyn-Muyer *íct umaadàptac&o uue "The OantervlllaCihoM". a "blague" que Oscar Wil»d„ escreveu — e o tesullado tere-mos já amanhã u I Metro Passeio.Ali teremos "O 1 autaíma de Cantervillc", que ae destaca, desde lo»go, pelo "trio" notablllssimo que ointerpretou: Charles I.aughton, Mar-garct 0'Brien e Robert -Young.

METT PAVI8 KM "VAI DOSA"Retlo Davis a inesquecível Inter-

piem de '• 1'eriifi.sa", o seu primeirofilme para „ Warner Rross" c tan-to» OUtros maravilhosos desculpe-nho» comn os de "A Grande Men»lira*" — ".Meu Rein" por um Amor"--¦ ".le/.ebul" — "Tudo Isto e oCéu Taniboiu" — "A Oarta" — erecentemente "A Ketrai.hu assagei-ra" e "Uma Velha Amir.ade", re»aparece aas -seus milhares tle íániem " Vaidoso "

"Vaidosa" qu-, c niai< um grandetriunfo para o gênio da léla, serálançadn «iimita-feii-u slinulianeanion»ie nos cinemas Rõrcy — SSo l.uu —Vitori,, — Carioca e J«-arai.

-A* NOITE SONHAMOS"

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O PAREÔ INVISÍVELJacinto de Tormes

Na prepuracão da festa das debutuntes. o que inuis chscus-soes causou è tre as meninas foi a escolha dos pares VocêsDodem Sinav que no melo de toda a nmoçfto causada pelaap oxmaçâo do dia, elas ainda por ci.nu tém o problema Be-rissimo dos rapazes que as evarfto pelo braço para esse pn-nd p sso Às

"vitimas" cie cada cleb.itni.tc entram ..uma

íst po elas organizada. Depois essa lista c passada pclu"censura" dos pais Tudo isso passa-se no melo de uma emo-cáo de um alvoroço digno da Idade. Os pais por essa altura?! sé conteglarám cont a historia e á noite eles discutem, co-nentame acham graça da "filhinha; que «t**,W«a°&«^:

ciue já aparece nos jornais e na "Sombra A pn.xlma pa-rada da lista é nas conversas no Jockey. nos a 1 moços eombinados para esse fim. nos eternos telefones e.^Çtdajgprovavelmente entre as provas de Matemática e Latim. Quan-do alguns nomes* de duas listas coincidem ás vezes saem dis-cussões serias. Sei de um caso que foi resolvido com umamoeda de um cruzeiro. Mas nem sempre essas discussões aca-bam num "cara ou coroa"»

Para essas meninas esta é uma festa importante de suasvidas. A próxima será provavelmente o casamento, e nasduas sempre ha um homem para atrapalhar.

Até agora os "partners" das debutantes sfio Jow BennetRamlro Toste. Tlberlo Lessa Aboln. Haroldo Garclu BragaAntônio Carlos Ribeiro de Araújo, Aluizlo Muniz Freire. Luizdos Santos Jacinto. Hello Clpriano, Roberto Prado Uchon.Guy Moore, Hello Brandáo, Roberto Craner. Fernando Agui-naga e Paulo Alencastro Guimarães,

Provavelmente estes rapazes ignoram por quantas epo-pelas, e por quantos exames ia passaram para terpm a honrade serem finalistas e vencedores desse pareô que eles jamalacorreram.

iNu-ii.il totogrijfiá vemos a dobutaiite clc "Sniuiini do alio dc 1'J-M, a seuíioriuliuVnlllllilíl BotlÇUS

Katharinc Hepburn emdo DragSo"

A Estirpe

Está marcada para o dia S dejulho a estréia, 110 Metro Passeio,da "A listirpc do Dragão" (Dra->roii Secd), com Isalhaiiiie ilupbiirn,Walter Huston. Al.im Tamiroff,Tuliran liey, Aline MacMalie" oAuilos .Mnoilieiiil, entre muitos ou-tros interpretas.

"AS CHAVES DO KK1N0-,hi Iodos sabem que um dos «run-

des valores do "As Chaves du Rei»nu", a estupenda reali/.iu-ilo'da 20th('oiiuir.v-fox quo o Talacio vai apre»tentar muito breve, o o seu rnuBtüfl»eo e iiHprassIonnnJe elenco, compôs-(o do numes da mais alia expies-6Í(.. em Hollywood.

Chofiado por Oregoi-y Peék, con-t-idorado hojo o supremo «alento deHollyv-ood,

Um momento sublime do fUme "A'

Noite Sonhamos"Sete anos de preparação*. Sele

«nos de esforços contínuos para po»der oferecer ao mundo um novo e

trlorios0 mundo iN emoções, de ro-mance, de drama — um novo mita-Kre do tecnicolorl F.ii "A' NoitoSonhamos" (A Soiift To Ucinemberj,o .supor-cspotáculo que a Columbiaapresentara no Talacio na próxima»effuiutA-feiv**

r ir ti— 1

Reuniões— ACADEMIA BRAS1I.KIRA DB

MEDICINA MILITAR — Reunir-se-A hoje, as UO.UO horas na Es»cola de Saude do Exército, sob apresidência do coronel HenriqueTI ore noi o de Abreu.

CLUBE DE RELAÇÕES IN»TEHNAOIONAIS —¦ Amanha,

ás 17.30 horas, reunlr-se-ii oClube de RelaçCes Internacionais,filiado ao Instituto Brasil-EstadosUnidos, Como parle <lo programarealizará unia palestra a educadora"Humor Americano", palestra deHeleno Anlipoff. A's 22 horas,sr.- Invin Ediuan, da Universidadede Columbia, através da P. R. A.-2. ucompanhada de uni Boletim uo-ticioso do Instituto Brasil-EstadoeUnidos o de um programa de niusi-ca folclórica "norte-americana.

O INSTITUTO HISTÓRICO EGEOGRÁFICO BRASILEIRO E ASOCIEDADE DE GEOGRAFIA DORTO DB JANEIRO — Realizarãohoje, As J 7 horas, umn sossfio emconjunto em memória dos soctos re-iH-nteniente falecidos.

— SOCIEDADE BRASILEIRADE DERMATOLOGIA E S1F1L0»GRAFTA — Hoje. fis 10 boras,realizar-se-á » reunião mensal des-sa Sociedade, no PavilliHu S. Ml»guel, un Sau to Casa.

INSTITUTO DOS ADVOGADOS — Realizar-se-á amanhã. As20.16 horas. „ sessão ordinária d.fInstituto dos Advogados. Deyaríousar da palavra nn linra do expedi-ente os drs. Gabriel Passos, so»bre a ".Tustica Nacional na futuraCcnstÍtUÍ"£c". AlfffidO R«l*a7ar dnSilveira, sobt» "A r.jp-icidsd» *1»j)

ConcertosH O .1 E

(.ORO FEMININO PRO-MU-SIGA. na Escola Nacional clc

Musica, dia 21, ás 21 horae.horas.

WALLY MORAIS LEAL,cantora. Conservatório B. Mu-sica. amanhã, 128 do corrente,ãs 21 horas.

KLEIBER, com a Orquestrado Municipal, sexta-feira, às-Jl horas (9* Sinfonia dc Bee-thoven).

ExposiçõesMARIO AGOSTINELL1, Ga-

leria Lebreton, até 30 do cor-rente.

ANIBAL MAIOS. Palace Ho-lei.

PINTURA CEARENSE, Gale-ria Askanasy dc obras de ar-tistas cearenses.

EDGARD WALTER. MuseuNacional de Belas Aries.

SILVIO BENEDETlr., Asso-ciação Brasileira de Imprensa.

ÂNGELO BIG1, No Liceu deArtes e Ofícios.

GEORGES WAMBACH. Oa-leria Montpamasse, até 30 docorrente.

RAIMUNDO CELA (Costu-mes do Nordeste i — No Museuda Escola Nacional de BelasArtes.

HILDA VELOSO, No PalaceHotel.

TEATRO

ConferênciasSR. GABRIEL PASSOS — No

Instituto dos Advogados, hoje, is20.15 horas, sobre "Justiça Nacio»uai na futurn Constituição".

SR. NELSON TABAJARA —Na Academia Brasileira — N„ dia30, sobre os vultos o aspectos pi-torescok do Extremo Oriente.

SR. V. GUA1ANAS DE SOU-ZA — Na Cns„ Paroquial da JcrejaMetodista — Dia Io do julho, ás 10horas, sobre o tema "Zamenliof, omensageiro da fraternidade".

CAP. ROBERTO PESSOA —N0 late Clube, amanhã, ás 20.30horas, sobre o tema: "O paraque»dismo como desporto e como ele»mento educacional de um povo.

•WNOELUS". A PEÇA DLBIBL NO PENIX

Bibi apresenta hoje, maisuma vez, à.s 21 horas, sua co-média "Angelus", com SuzanaNegrl. OIrene Tostes c Dani-lo Ramlres Sobre a peça. dis-se Bibi: Tentei algo do jeitodo que apetecia Rachildc —teatro popular c humano. Na-da de tipos e casos de exceção.E confio nn dc-empenho, acre-dito na tolerância do publico ccomplacência da critica pararom a principiante autora dc"Angelus".

Amanhã, a comédia dr Biblirá á cena em vesperal c ses-sões no Fcnix.

A MENTIRA TEATRAL

A classe teatral está absoluta-mente unida na que-tão politi-ca."*

VOCÊ SABIA

que Apoio Correia C pernam-bucano?

COISAS QUE 1NCO-MODA.M

Os "estrilos" do comendadorFerreira.

O FILME DE HOJEODEON —'"Herói dc men-

tira" — Tatu/inho.O CARTAZ DO DIA

GINÁSTICO — "Chuva"*, co-média, fts lõ e 21 horas, comDulcina e Odilon.

SERRADOR — "Estão can-tando a.s cigarras", comedia, ars20 e 22 horas, com Eva.

FENIX — "Angelus", co-média, ás 20 e 22 horas, comBibl.

GLORIA — "Os dois candi-dates", comedia, a.s 20 e 22horas, com Jaime Costu.

RIVAL — "Alusa-se umasala"', comedia, ás 20 e 22horas, com Cazarré, ítala cPalmeirim.

JOÃO CAETANO — "Que reisou eu?", revista, ás 20 e 22horas, com Jararaca, Ratinhoe Alda.

RECREIO — "Bonde da Lal-

SOCIAISNâo e so entre as "debutan-

tes" que se verifica um grandeentusiasmo pela festa que"Sombra" promoverá, dia 28.no Copacabana, O comercio deluxo também está demonstrai!-do extraordinário interesse pe-lo baile mals elegante do ano.Assim e que, segundo soube-mos na redação daquela rcvls-ta, destacam-se, entre os pre-sentes a serem ofertados ás de-butantes, os (Ias seguintes ea-sas: "Babette". "Sibéria"."Casa l)ol" e .loalliclro "To-lipan". Todos esses presentessurpreendem pelo luxo e belezada confecção.

O senhor Charles Eatonvai oferecer, amanhã, no Ho-tel Gloria, um cocktail a pes-soas amigas.

O pintor Agostlnelli cMftfazendo sucesso com a sua ex-posição na Galeria Lebreton.

A senhora Robert You-ger, está de viagem r3"ara oBrasU, para fundar em SãoPaulo e no Rio, duas casas democias.

ANIVERSÁRIOS:

das 21 a 1 hora. baile á culpi-ra. em sua sede.

O CENTRO PAULISTA la-râ realizar, no próximo sabá-do. ás 22 horas, em sua sedesocial, um baile de grila emcomemoração ao 38" imlversa-rio de sua fundação. Traje dcrigor.

FESTA JUNINA DOS SEHr-VIDORES DA AGRICULTU-RA — Terá lugar, amanhã, noJardim Botânico. promovidapela Associação dos Servido-res da Agricultura, a festa JU-nina dos servidores daqueleMinistério.

O» convites acham-se n dis-posição dos interessados, na A.S. do Ministério da Agvicul-ttlra.BENE l-T (".ENCIA 3

Realiza-se ho.le. no clubeP.-ilssandu'. um chá cock-tal!organizado nelos Comitês Aliados de Socorros ás Vitimas daGuerra, -ob o« auspícios do Co-mlté Britânico.COMEMORAÇÕES

Fazem anos hoje: —SENHORESr - Afranin dr

Melo Franco Filho; Çlaudionorde Souza Lemos; Paulo Bar-bosa Lima; Jorge de Gouveia;Valdemar Berardineli: PlinioUchoa; Edmundo Pimentel;Augusto Benac. nosso confrade,e Decio de Souza Rocha.

SENHORAS: — Maria Mar-ques dc Lisboa Matos e pro-fes:-ora. Zoralde Eseorblos.

SENHORINHA: — Edite CeBulhões Marcial.FESTAS

BOLSA DF, IMÓVEIS-—--*A. B. l.. reattzõu-se, ontem, oalmoço dc ccnlralrrnizaçfto,comemorativo do 6o ahiversa-rio da fundação daquela en'-i-dade.HOMENAGENS

A ASSOCIAÇÃO DO CO-MERCIO DO RIO DE JA-NEIRO, fará realizar, amanha,

te", revista ás 20 e 22 ho-ras, com Derci Gonçalves.

O COMENTÁRIO DANOITE

Por que será que o tem-po ultimamente tem esquenta-do tanto aqui no Recreio? —perguntava ontem o Luiz Mar-zulo ao Danilo Bastos E o An-tonio Vasques comentou:

E' o efeito dos coberto-res.

O sr BrlCio Filho fará. nodia 30 do corrente. *o 80*> uni-versario natalicio: os seu.-j ami-gos farão celebrar. naqueledia, ás 10 horas, na igreja deN. S. do Rosário e S. Bcnedi-lo. uma missa.DIPLOMÁTICAS

+ CARTAZ DO DI A

RECEPÇÃO NA EMBAIXA-DA DO CHILE — Depois deamanhã, às 18.30 hora», entre-gará a» condecorações de Or-dem e Mérito, ao sr. Renatode Almeida, do Ministério dasRelações Exteriores e ao te-nente Milton Reynard Schaeí-fer. aluno da Escola Militar doBrasil. Por esse motivo oembaixador do Chile oferecerauma recepção ha Embaixada.SOLENIDADES

I

Orbleu e Organdyde B.VZfN

Perfumes de alta classe !A' venda em todo o Brasil

toral na futura CÒUStitulfiEo" « dr,Tirou de Moura sobre "Democracia,Fascismo o Comunismo".

ACADEMIA X ACIONAI, DP!KAltMACl.X — Rvali/.a se hoje, ás20, MO horas, uo SotlgOII Brasileiro,umn sessão d» ÀcndODiIá de Farma-<:ia, devendo • falar o prof. SouzaMurtins o o tou. .Miijollit liijos, 80-bre: "Fuvmncopéiii HotnQOp&tica -Va-cional" i* "Kxiuno bítctérioscôpio

do laVad0 dn estômago", respectiva-mente.

SOCIEDADE DE HOMENSDE LETRAS DO BRASIL —- lieu-i ti fio mensal hoje, às 17 horas, nosalão nobre da S. B; A. T.

i — CIRCULO DAS MÃES --* Amanhã, hr 14 horaa, rnalÍT.airSffi

um* istnnifco na kMb dn Cirettlí».

C1NELAND1A

0AP1T01-.1O (Passatempo*): —"Noticias Fraucesas" e "Britânicas"(com exclusividade! e "OosiuheiroImprovisado" (comedia).

CIXEA0 O. K. "A Queda d«Berlim" — "Concertos a Desconcer-tos" — "Contas de Casainont""

IMPÉRIO — "Santa" (ou Des-tino ds uma Pecndora) (distribuiçüo United).

METRO PASSEIO — "Andy Hardy Prefere as Louras" com Mieke-íRooney.

ODEON — "Herói de Mentira",com Eddie lirackeii.

PALÁCIO — «Concerto Macabro"com Linda Darnoll.

PATHE' — "O Milagre da í**"com Allan Curtis.

PLAZA — "Pelo Valo das Som»bras" (Paramount! com Gary Coo-per.

REX -— "Dosdo que Partiste"com ('laudelts Colbert.

VITORIA — "A Rainha ds Cau»ção" com Suians Foster.

CENTRO

CINEAC TRIANO.N .— "A 'IV

mada de Borlim" — "FaiifiinasAlemãs" — "Cidade do Futuro".

COLONIAL —¦ "Os Mistérios dsVida".

U. Pedro — "Noss,, Barco nos-sa Alma" o "Cavsleiro Solitário".

ELDOUADO — '-Duvida".FLORIANO —, "A Rainha dos

Corações". ,IDEAL _ "Cuidado com a Ma-

mãe".ÍRIS, —¦ ".lane Eyre**.LAPA — "Justiça Errante" *

"Noites Poricoaiis" ,MEM DE SA" — "Olho--, Vidra-

dos" e "Hoseiral Florido".METRÓPOLE - "Bufalo líill''.PARISIENSE — "Fechado para

remodelacân soral"; sua inaug-iir.-.»Cão se dará brevemente com a grau»diosa realuncãn de Walt Dlsnqy emtecnicnlor (distribuído peln K. K.0\ . "V.oe6 iá foi 6 Bala.'" comAurora Miranda. "O Pato Donald'

o musicado por Ar! Barroso,POPULAR -,— "Porscguidos" e

"Casanova Júnior".PRIMOR "Apenas -um Cor»

.-V. Solitário".

REPUBLICA — "Pelo Vale AnaSombras" (Paramount) com Gar)

Cooper.S. JOSE' — "A Bomhu".

(COPACABANA)

AMERICANO — -A Garra Escar»late" e "A Peijuena du Cabaré".

ASTORIA — "Sua Ultima Oartada'' Cum Ohestev Morri".

IPANEMA — "O Mtlairie dsPé".

METRO COPACABANA — "ASétima Crui" com "Spencer Tra-cy.

P1RAJA' — "A Luva Perdida".RITí* - "Pelo Vale dai

Sombras" (Paramount) om Garj.Uooper.

RIAN — "Ódio que Mata" comMerle Oberon.

ROX1 — "A Rainha d» Caneíio"com Sürana Foster,

BAIRROS

S.VO LUIZ — "O Milafie d»Fé", cum Allan Ourtis.

CARIOCA — "Ódio ie Mata"com Merle Oi

AMERICA' — "A Rainha da Can-¦•So" com Allan Curtis.

METRO TIJUCA — " A Setim»Cruz" rom Spencer Tracy*

OLINDA — "Su„ Ultima Oartada" com Chester Morris.

STAR — "Do Fundo dn Noi-te".

HADDOCK LOBO — "Um Re-trato de "Mulher*.

BANDEIRA — "O Anjo Perdi-do".

EDISON — "Vieram Dinamitar aAmerica".

GRAJAt" — "A Alma Cigana*.GUANABARA — "Mocidade Dl-

vertida" e "O Terror dn Zona".SAO rUISTOVÃO _ "Aurora

Sangrenta M.POLITEAMA •— "Uni Barco e

Novo Destinos!'.JOVIAL - -A Sereia das Sei

vas" e "Herança dé Ódio".TIJUCA -— "Mocidade Diverti-

da" ,. "O Terror da Zona".VILA ISABEL — "A Serei» das

Selvas" o "Herança de Ódio".APOLO — "A Pérola Negra" o

"Amor e Batucada"--—MARAOANX — "Iníflrno Verde*# " Sinprando os Ma ren" .

FLUMINENSE - "Estrels doNorte" e "A Mala Misteriosa". '

CATUMB1. — "Mulodias da America" e "Alerta Mocidade".

GUARANI — "Sob a Lut dasEstrelas" e "Homens SinUtrn-.".

RIO BRANCO — "O EstranhoCaso d„ Dr. Kildare" • "O Corre-gidor" .

(CENTRAL)

TODOS OS SANTOS — »o Ori-Sinal Pecado" e "Cidade sem Uomens".

MASCOTE - "Cm Retrato deMulher '.

MEIER -- -Dulcv" e ".Quadrilhado Aj*ii,ona .

ALFA — "I.lly „ Teimosa" *•E-icaiiflalo ás Alturas".COLISEU — "O Conde ,*,. Mon-te Cristo".PARA TODOS - "A.sim * s

Gloria" e "Condenados ' ao Casa-mento".

BEIJA FLOR _ .. v ,-;,,„,.„ ,,.„„cha e " Sinfonia ,|„ Pa"gandn»*.

QUINTINO _ "O Professo', Asluto" e "O Furacão do Oeste"

PIEDADE — «Por EnquantoQuerida .

MODERNO — -Eram Cinco Ir-mãos .MODELO — "Olhus Vidrados"

u "Roseira] Florido",MADUREIRA -- ".Ua. da Vl-tária" e "Exploradores do Oeste".

(LEOPOLDINA)SANTA HELENA - "Sem Tem

po para Amar".ROSÁRIO — •¦Assim » a Oloria ".RAMOS — "Refen." e -• Valedos Desaparecidos".PARAÍSO _, "insuspeiVos"-.ORIENTE — "0 Caraduia" e"Dedos Diabólicos",1'ENIIA — "Entie n LouiH e a

Morena ".SANTA CECÍLIA — "Mana Ai.

uniioia" e "Brasil dc Hojo",

ILHA ÜO GOVISRNAJJOR

ITAMAR — "Orgia Musical" »"0 Segredo d» Ilha do Tesouro".

O SINDICATO DOS EM-PREGADOS NO COMERCIODO RIO DE JANEIRO - Rea-ll/ani-sc. no próximo dia 30.vurias solenidades das 21 i\s 22horas, na Dclof-rncia dn Sinril-rnio. de Madureira, Dis 22 30ás 3 30 horas haverá uni bailede gala.ENTERROS

Foram sepultados ontem:No cemitério da Ordem rio

Carmo á*- lfi horas o eomen-darlor \goslinho Rodrigues Vai-gode.

No eetnlierio dc São JoãoBati*»tii ás 16 hnras. a*; «ras.Maria Tinoco Giro'u e MariaValenüna dos Reis Castro.MISSAS

ODILON RIBEIRO DE ME-'DEIROS — Na igreja da Con-eeicâo e Boa Mortolvfffixá—v-z-—tada, .jatMiMíttrin^TfP 10 horas.missa de trigésimo dia por aJ-ma de Odilon Ribeiro de Me-deiros. Irmão de nosso colegaOscar Medeiros

Serão celebrada*-, hoje:Ia igreja ria Conceição c Boa

Morie. ás 10 horas; do sr. .lo-ePana Alves da Cunha;

\'s 10,30 horas, na Cale-riral Metropolitana, da sra.El vira Sampaio,

Na i*7i-'*1a rie Fãn Francis-co de Paula, às 10 heras dnsra. Neu/ti Duarte Sampaio eás 10 30 horas do si. EduardoMaraue- Peixoto.

A's 11 hora?" na igrejado Caorio. da sra. isa CandeiasMachado

SABONETE

Legitimo perfume de

EUCALVnüA vend» em todo o Brasil

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-feira, 27 de Junho de 1945Descoberta a identida-

dc do Assassino dcLnma

o comissário Amaclu. ilu j»Di trllo Policiai, dcpnis de "u-rias diligencias, terminou des-«•ol.i-indo ciiio o iuitor das ct'èsfacadas quo tiraram fl vicia natardo rio ante ontem, ad n.|u-.anto «le Caminhão, conhecidop-*-ln nl.iinhn, dc "China", naporia rio Café Municipal, situa-rio na loja n. 159, d«, MorcfldoMunicipal, Trata-se do feire*.-te Arcellrio Pereira Gomrs, mo-rsclor em Bota.oro.

Quando as autoridades osnrain na residência do m-lnoHi, rlp já Ki via fugido, âi?.dn á esiiosa oue a -.sim faziahnv.r acabado de matarhomem.

Foram, entretanto, apreeirins as roupas que plr. vestiancavli\o rio crime, ainda mcluidas de .santnie.

Prosseguem as diligencia*-

Iip-trnlièn •porum

ifi.naan-

Homenagem ao sr.Eliezer MagalhãesRealiza-se, hoje, ás 12 horas,

110 Automóvel Clube, o almoçoque os amigos pessoais c poli-ticos uo si'. Eliezer «Magalhãesvão oferecer àquele lider es-qvterdista.

Eliezer Magalhftes, que Ioi umdos colaboradoroá mais dedica-dos da obra de l--ec.ro Ernestona Prefeitura clu Distrito Ke-deral. tendo que afastar-se dopais nor motivo dn sua fideli*riarle á.s .suas idéias polltloas quelhe valoram uma condetmçando Tribunal cie Segurança, .ou-be manter, no lòllgo exílio quevem de antes cio listado Novoe airorfl que dele regressa, umaatitude aue é um exemplo deluta democrática,

Retornando ao Brasil cbrii opropósito de unificar as forçasda esquerrla em torno da can-d iria tina Eüttardç Gomes, vemrealizando neste sentido umgrande trabalho.

Sessão magna em ho-menagem ao Papa

Dio ri o Astrológico

§§SÉ_| :'Jri^<**w-'->___Éohk.1__ _.«___Ht3s_h*^ "**#•

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lÈÉk^CS&^m^?)

U_i__-&____JHoje. 27 — As v > a gr r *o fc • o» nn-

Co.'.oi d*» hoje, snrAo rstoavêU. prin-otpalmente, n» parlo Ha munViA.

ACUNTKlTl-,*,'' r.OsJKLEITOR

io

As onsi..b'HriadfjA, (a1U«i d» Ynim.eu nio. cem t\or_i& e numorot r-a-tnti vi>it. parn todos o?. IcitOCBS *AotrMiscHtiis abaixn par» oi TiMCido»«in <.umsquer diu, mês A ano doip&rindrift- ftbalto ;r .1 R A OS NASCIDO*»

1.XTRB 22 DE pr.ZKMI.nO ESO UE JANEIRO — ¦Pnrbribili.lnrl...

dr negócios feluus e noviue amixa-do., t. 2 e ">: lü, 11 e 12. (In.«a iií.)

GSTIti. 21 DE .TÀNEIRO E 16T>E FEVEREIRO — Pi.-.po*.«çfloaventureira .-> persistência de" propo*BÍton. 14, 16 e Ir?; 12, 15 e 33.^hfc. e ns.

tlNTRE IP DI-. KEVBl.BIRO t.20 D. MARCO: — Habilidade, ne-guciur. Inesperados, a tarde, será dp?ucontroa agradáveis. IS, 1!) # 20;10, 20 _ 30. ths. . ns.)

r.STRF: -,'l DE' ,\tAIÍ«.-0 E _u HfA.BR1L -¦ Falta- estimulo, oposíçRoo teimosia, l. ;'. «• ¦*>: 10. II e 12.(hj. p iu.) ,

F NTI.K "l hi-, Alitni, K. 211 ÚBkíA.10 — Dõél.So obstinada o apre*"nsao injustificável, 2. í> c 6; 87,22 t 23; (lia, o nr.)

K.VTKE 2J DK MAIO E 20 UEJUNHO; - .Cont.rnHirflr), irrilnbill-onde, fimbtçfio ,e .desejos d" novo-*rnmpos d«' ntiviilridi.. 7. 0 e 11,5*1, 35 _ 36.

RXTRE -1 i"H. .11' NHO B 28 l»Elt."l,HO: -- Dl-címIo l)<>nr<ri_a, ral-culos acertado*», din propicio pnraoi advogados o juristas. «'¦*. 10 »1"; 21, 22 o 2.. (lis. H na', )

ENTRE 2!l OE .ll.l.llil K 23 UEAGOSTO: — Dç5co4\_lnuiçaa infiín*rlndas a conflito .I*it<jriov. 13, IS e17; 24, 23 e 27. (lis. e ns,)

ENTRE 24 UE A0O8TO E 22or. SETEMBRO: - Tndocla.o no«atou, nattifffin amo ms* a e tendon-Ciai para «r (iovtdndps. 18, 19 e20; .i5, _6 o 37. (hs. o na.)

ENTRE 23 UE SETEMBRO B•-"_ DE OfTfBRO: — Psiqul-rmo, eHberaHdado, :» noite será franca-menttf favorável eni questOes senti-mirnlni-r. 21, 22,a 28; 31, 40. oSO. (hs. o ns. )

ENTRE i-il ÓE OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO: — Encontro!agradava.s ?. desejos insatisfeitos.6, 1» ê 24; 71-,. 72 c 73. (lis. enè. )

ENTRE 23 OE NOVEMBRO E21 DE ÔEZEMBRO — Surti*, nocomercio, na indiiRtria e-* em todo»nn empreendfmeiitoB. 11 a a "l, -li.17 » 26. (ha. a rn.)

D. Jayino Câmara

Em homenagem ao Papa Pioxn, em reconhecimento por suaação. durante os anos de guer-ra, em prol da paz c da justi-ça, será realirncla depois deamanha, ás 17 lioras, umn ses-são magna, no Teatro Municl-pai.

A comissão promotora dessahomenagem c dirlgkin p<?lo sr.Arcebispo Metropolitano, d,Jayme de Barros Cainani. e oministro J. R. üe Miidédò Soa-res, atual encarregado do ex-pèdiente do Ministério das Ue-laçõès Exteriores.

__ V,'-«»*»It

HOJE 2-4-6-8-/0

CREGARGEORGE

SANDERS

J>E_<3f?ANDEsucesso;_ 4fl____3_T GEORGE I

BU"^ ,^m.& __M^__k __» aWxT ^^ I¦ r^c"i/vNJr. ______¦ _C_______C** __P->MHHV"~>-K-'' 9

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¦ ¦»••»•---»*»•»»*¦¦»*•*****'»*» *»r

Querem aumento do sa-lario minimo

<;..Ml-os, 'Jt> lAsuiuessiNumerosos operários da liuou-ra canavieira desfilaram pela--,principais ruas da cidade.transportando cartazes com opreço de Cr. 7,20, que c o sa-lario minimo para os trabalha-dores rural..

Pleiteiam tim aumento dccerca de 100 por cento part»atender á_ verdadeiras apertu-ras da vida do campo.

¦¦¦-- m%m . ¦--

0 alistamento eleitoralna Aeronáutica

O ministro assinou portariarecomendando aos diretores,comandantes dc unidades, che-fes de repartições e estabeleci-mentos da Aeronáutica paraque remetam. Impreterlvel-menti», ató 30 do corrente mês.no competente Tribunal Re-lílonal Eleitoral, ás relaçõesdos oficiais em serviço ativo,dos funcionários, extranumera-rios e mais servidores civis,sob suas ordens.

O diretor do Pessoal le/, tam-liem recomendações a respeitodo alistamento eleitoral, escla-recendo que em relação anexadeverão ser mencionados os ci-dadãos, ciio estejam afastadosda.s respectivas repartições, emvirtude de convocação militarou em raf-ao de outra clrcuns**tancia. "cpso em que suas in-dica ções constarão da relaçãoenviada pela repartictio emque estiverem servindo".

DR. JOSÉ' DE ALBU-QUERQUE

Mambro ítotivu <l» 8u_ii*(ii«.l«do Soxoluüia da Paris

DOENÇAS SEXUAIS DO IIUM-ÍMHUA DO B05AR10 172 —

Dl*l íl 1

MENU DO DIA Por Saint'Ange

ALMOÇOFundos do alcachoírai,Molho Mayoiinlsu.

•Y- X :l:f*»'iX(> nevado com cainaMo.Bnt.ilas A iil.-iiin.

•y. w *Oostclot» ri Mllniman.Ehpargu; com ntollio lm sta reto.•v* -*: -f rangos com clin in |i)guoa .

• *Y* ••.'• "•Gelatina di* M»»iuirjna.

.«. .y. .-II.NDOS- DK M.CACIIHFUA.

OOM MAYONAIS1-',: — Tomu 12fundos do alcaèhofrna (2 latas) *js-forra e deixo tomar ifnuto ein Ijlícolhar «1«* vinagre, t do axeite e«.«1 far.i um iiiiilhn ninoyiialseBscorra ná fundos e urruni" numprato; sobre nida um poulin um*colher do rhA do niRyottnlsè, ** mm bropis uma anchuva de uoiiserva t*'PB'daclnhoi «lo plcklés.

•J* *"• íf.TEIXi: NEVADO — K.rv.i »

agüu cum um rumo du rhe»ri e ce*bola, dúpois joxüe iontro úrr j»elxepartido em três. Ucixu lovuntnr a.«¦rvurR o tira do rogo, Ku_a um ciê.mo d(« camarílo da «Pffiijtt-e *na,i*j*i-ra: Tom*» 1 quilo do camareOs, <Ios-casque e' leve a cozinhar num ri»fii-gado !«*hi tomate, f l L|8 chi ca rasdp agua. Dtvlda •*m duas partes;uma loque e pas*»e por uma peneiran noutra imrtn <»¦< catnarÕQs pelomato, ao longOi rasorve, Love "tostar uma collmr dp farinha cotnr.ntra do mni.tolga, molhe em ss-gutda cóm uma chlcara dc leite, junte a massa de camarfio, o molho cor-do, um nada de BpICo algumas ge*mas, contanto qua tenha reservado

(1 r'lnrHS, e l«rvc a co.iiiln<r o «rrómr.Arr-riiiii. «iiitti prato de ir no foriluns Insi-ns grandoi du peixo, liem ia*«¦«» e briincas. DoSlltl o creiiif «r dei-xo ustrinr 2U minulur,. Antes d"servir, bntn em neve nn ti chiruvjunte 1 «olli.-r de eliii de fermento,nnl « I pedácinllD «le ensen «lu HblfiO.Oulira o creme eom ologanoiu «• lover« «lournr mn fornu .uento. Retiredn íogu, fB«;n no redor mim cerco-rlnrn «'"in cnmnr«-re*i roserv&doa. Sir-vo eom batiU»*- * nlemn.

•i *Y* *•JANTAR

.Sopil rlp céboliS: 3f> •¥•

Oslrns re. liendns.Camar.n eom molho tarta*o.

*,: ** A*.Sontlée dn Ksiilnafru.

•*< * :•*.tíelntina de Inratira.

25 anos de serviços noExercito

A turma de oficiais inienden-les do Exercito, rjromovldos aoprimeiro posto em 30 de Junhode 1920. lestejará no próximosábado, 25 anos de oflclalato,mandando rezar uma missapor alma dos companheiros jàfalecidos.

Haverá tambem utn almoçode confraternização a -er rea-li/.ado no Casino do Estabele-cimento de Subsistência Mili-lar.

%U JfaéIHOJE: ÀS 20 c :IZ hs.

NO TEATRO

PMOENIXKONE 3Í-54U-J

ANGELÜSUma encantadora comediaem 3 ato» que Bibi Ferrei-

ra escreveu"ANGELUS" — é uma pc-ça que, como comedia de

oDservaçáo de earateres poderá, amanha, em boa tradução,ser apresentada com exito Iarg:o, em qualquer, capital domundo". — Mario Monteiro — "Brasll-Portugaí" — 24-6-45.

Amanhã : Vesp. das Moças is 16 hs. — Preços reduzidos

ÍZa1k%_/____H___H"-A-

' '* _______'4H'^-______________k ____________________¦*_>*¦ ___________¦

ZFEIRRHORÁRIO :

13.20*15.30*17.40119.50 e 22 HOPAS

coüjmbia prcnrwsi[irei«ni»

.« produção dt Stduty Bvtãmta

•- Kihh ro «Ml*****" jm

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gAMANHÂí| HORÁRIO

| 2 •4.30- 7S E 9.30 HS.

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CLAUDE RAINS wv*ii(t a£H rc>i*'0 ?/»»'iNGCIO C0-iO.ns.v»li0«'l «ro«o*n

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às 12 horas, noRadio Clube

(ô60ks.)o R ADfo Trai LER

DESTE FILME

• ¥âlP©Sâ(MGL. 5ICEcp|W&TOM;

Naia. ClAel.ANDIA JORNAL 82 «• Si — UEI*. DA TELA '08. >09(DN) NOTICIAS DA SEMANA

/ /y-r-y

HOJCÜS 2/S'5.30'ÔJ5

DAVID 0. SELZNICK^PFcBSBN TO

COMP. NACIONAL

Claudette COLBERTJennifer JONESJoseph COTIENShirley TEMPLtMonty WDOLLEYüoneí BARRYMORE

DESDE.QUE

PMTISTESINCE VOU LUENT ALUM

Instinto PerversoUm feto revoltante oCoríe.U

ontem, em S_o Gonçalo.O menor Jorge Rodrigues,-

morador no lugar denominado i"Venda do Cruz", quando pas-;sava, a cavalo, pela rua Dr. \March, conduzindo um feixe de ;capim e uma foice, esta cam. |N*âo querendo aptar-se do an'.- ¦mal, pediu, então, a um lndivi-duo que passava, o favor cieapanhá-la.

Revelando uma perversidade

PERDEU-SE a cautela MH-mero 623.636 da Agencia ^ deSetembro.

sem qualificativo, o individuoatirou a foice com tanta sio-lencia. da que a mesma atin-glu o menor no peito, produ-irindo-lhe profundo ferimento.

Jorge foi internado, em esta.do grave, no Hospital de SãoJoão Batista,

lASlORW| oiwwft \

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> 1AMARA ÍOUMAÍOAQUANDO* NEVETORNAR * CAII.

1PavÇ -íGlORv',-GREGORY PKX'

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SÍTK o.ItM.S

A HISTORIA QE \FUM AMOR INTEN- ^SOQUEOSQARBAR05 NÀOPUPERAMlSUFOCAR.'

\7/??/?. a/e /<? c?/?<?$

Diário Recreativo

EEUN1ÁO DE SOC11..1A0ES KECKEAT1VAS E CARNAVALESCAS

A fim ile toiuur BfatiVH .« «l«*libo-raçio «In cuinis.Su pitr.iili Jk ij.1«,

. dr. Miguel 1'c-ilnr, haverá riiiiiinlirV.; quinta-f-i.H, âs 2Õ.TI0 hurãs nn >«*-| «le «io Oi'f»5o 1'iiilugiil. ;i um .In

Sanado n. 'JiíT, Inipiiviaiur. ...nnirin! das societlmlei. .voivntivas *. canta-

v.lenear. ,

CLUBE TENENTES DO D1AKO

.Em asseinblflii coral, ren. ti*iume4iti>ieali/.u(l_. foi lluillfiiuir,.nilti o iin«viconfrade Artuiiilin ... |,u/_ ,, ,,,..

| «il*-ta *'A/.lH" .-..in ri liiirlu-âi, ,| tii n.imi! nu firtíitlru tiv ¦•«Min*, iiii.t-.ia*j i-ior, «In ii-ninle ,. imjniu«. vnll.diide

presidida- ¦.:«>¦• ~Aii!ikií0 -Maiiju-es -Ji;-_I nior.

>*S-.Jr >:- '-¦ ''•"Vil- .- : %,«

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¦¦¦«¦OU

^«««ÍS^I^

Rio de Janeiro, Quarta-feira. 27 de Junho de 1945

p •'-

Atos do chefe do GovernoDecretos assinados nas pastas da Justiça, dasRelações Exteriores, da Fazenda, da Viação, daGuerra, da Aeronáutica e no Conselho Nacional

de Águas e Energia ElétricaO chefe do Governo assinou

os seguintes decretos:NA PASTA DA JUS FICAConcedendo exoneração a Léo

Bartolometi Puccio. de policiaespecial, em comissáo. padrãoG.NA PASTA DAS RELA-

ÇOES EXTERIORESNomeando Raquel Souto, ar-

milvisto, classe E.Conferindo, a Ordem Nacio-

nal do Cruaolro do Sul, nograu de Cavaleiro, ás rellglo-mis Irmá Jeaniie Voi.sin, direto-na da Fundaçáo Rom&o MatosDuarte (Casa dos Expostos),Madre Dolores Arambúru, Pro-vinclal da Ordem das Mercê-darias, no Brasil e Madre Del-mira de SAn Francisco, Supe-nora da Real e Benemérita So-ciedade Portuguesa de Benefi-cencla.

Removendo, "ex-officio", no.Interesse da administração. Ma-na Luiza Fialho ác Castro eSilva, diplomata, classe K, dftSecretaria de Estado para aEmbaixada na Republica Ar-¦¦entina e designando-a parasegundo secretario.

NA PASTA DA FAZENDAPromovendo Jaime Silva, ee-

crivão da Coletoria das RendasFederais, da classe B, em Gua-rani. Minas Gerais para a tias-se C da Coletoria cias Renda*Federais em Paranhos. no mes-mo Estado.

NA PASTA DA V1AÇAONomeando Juvenal da Co*ta

Aivila. tesoureiro, padrão H. dadiretoria Regional dos Correiose Telégrafos de Santa Catari-na. Aurora Paiva, interina-

mente, escriturario, classe E.Rosollo Guimaráes dc Aaeveoo.interinamente, engenheiro, cias-&e J e Afonso Ferreira domes

Afranlo Messias Alves Nu-nes — Altair Osório de Souza

Armando Souza — CândidaAraujo — Diana Xavier daCorta — Edmée Pereira daSilva - Floripes Fernandestios Santos — Iíime Selvius Bra-í»a — Joaquim Cordeiro de Al-meto» — José Brandão Fl-lho — José Mauricio Galváo —Laura Gonçalves Leite -— Lu-•imnr de Souza Santos — Ma-i!a Helena de Souza Lima —Maria José de Castro Montei-"o — Maria Perpétua BrasilCorreia — Moacir Frei e Hu-rues — Nair Andrade Sales —Noelta Cruz Moura Ferreira —Osita Santana Castelo Bran-co — Raimundo Praxcdes deAssis — Tales Pereira do Nas-cimento — Teresa Brandão «JuT> Fontoura iuioli, Inte-finamente, postalisias, classe E.

¦ Diva de Almeidn Correln eJacl Costa, interinamente, te-legraflstas, classe E.

Aposentando Irlneu FerreiraGomes, telegrafista*, classe T.José Quintino de Almeida, te-legraflstas, classe E e LconorMaciel postalista-auxiliar, cias-w E e Paulo Janer, carteiro,clnfwe O.

Aposentando, no interesse doserviço publico, José AssunçãoViriato de Araujo, engenheiro,classe L,

Aposentando, "«*x-offlcioM, Jo-sé Medeiros, condutor de trem,ciais* F.

Concedendo exoneração a Jo-sé Vieira Rodrigues — Maurode Ol.veirn e a Maria de Lour-des Bandeira de Magalhães, fleeecrlturarlos, classe E.

Removendo, "ex-oíílcio", nointeresse da administração,Humberto de Queiroz Barros.telegrafista. classe E da Dire-toria Regional dos Correios eTelégrafos do Distrito Federalpara a Diretoria Geral. JoséGuimaráes, telegrafista, classeH, da Diretoria Regional dosCorreios e TeleRrafos do Dis-trito Federal para a DirotorlaGeral e Vivaldo Braga Teixeira,telegrafista. classe O. da Dire-rorla Regional do.s Correios eTelégrafos da Baia para a Di-retoria Geral.

Demitindo Álvaro Crespo deOliveira, de postalista, classe E.

NA PASTA DA GUERRA

Promovendo, na Reserva de1* classe, ao posto de tenen-te coronel os majores JacobSantnna Aude -— VanderlelFrancisco Gonçalves — Enapl-no Brusque Borges de Andrn-dc — Manuel Carneiro Perei-ra — José Ponde Sobrinho cMilton O' Reillv de Souza eao posto de maior o capltáo.intendente do Exército EuricoDias da Rocha.

Mandando contar aos ma-.lores Itllieré Gonvela do Ama-rnl, Virginio da Gama Lobo.Argcns do Monte Lima «João TarciSlo Bueno antigtll-tlade de posto apnr tir de 25dt junho do corrente nno «.em ressarcimento de preteri-ção. anligulriarirrlf- posto do IcopiVi.ío intendente Antônio

Ferreira re Sousa.Mandando reverter ao sei-

viço ativo o coronel Ne.storPonha Brasil c o» majoresniberé Gouveia do Amaral.Virginio dn Onma Lobo. Ar-«ons tio Monte Lima e JoáoTarcísio Bueno.

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DIÁRIO CARIOCA

Produção. Comercioe Finanças

INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO A AFRANTO nr Ml., n ps.i,^ _.., „.

««-"to °e • ^bííírssrv^o <deuvr &£solonld,",e *****do rao-

DOS ESTADOSPará

ENCARECEU O LEITE CON-OENSADO

BELÉM (D. C.) — A popu-laçáo mostra-se Indignada como aumento do preço do leitecondensado, em virtude da au-sencia quase absoluta de leitenesta capital.

t>aráSOBRE AS OPERAÇÕES NA

ITÁLIAFORTALEZA (D. C.) — Ocapitão «I. Dourado, que serve

na PEB, está colidindo interes-santes dados sobre as operaçõesna Itália.

Ppr .iba do NorteAUMENTO DE SALÁRIOSJOÃO PESSOA íD. OI —

Os trabalhadores cm paniílca-

çfto desta capital estão plcite-ando um aumento de salário,aumento esse que oscila entre40 e 60 por cento.

AlapioasSOCIEl>ADE FILANTRÓPICA

MACEIÓ -"D. C.) — Em Ata-laia foi fundada, por iniciativaparticular, uma sociedade fllantropica, destinada a manter«> Ho-.pltal Maternidade Dar-cy Vargas, cuja construção aca-ba de ser iniciada.

BaíaDESCARRILOU A LOCOMO-

TIVASALVADOR (D. C.) - Na

localidade de Queimadas, na P-nha de Joazeiro, descarrilouuma locomotiva, virando umcarro auxiliar e um vagfto C •

segunda classe. Houve pânicoentre os passageiros.!VJ*nas Cier^is

CRISE DE CIMENTOBELO HORIZONTE (D O.'— Presentemente, Belo Hori-zonte passa por uma de gi-tM

grandes crises de cimento par*as construções. Varios prédiosquo estão sendo edlficados ti-veram que ser patalizados, dadaa falta de indispensável mate-rial. ns jornais locais multo setêm batido, no sentido de seiabastecido o mercado. O pre-juízo, com a paralizaçSp é enor-me pois. além de todos os in-convenientes conhecidos, 25 ooooperários terão que cruzar osbir ços, por falta de cimento;

NAO SE ESQUEÇA-HOJE

CAMBIOO mercado de cambio abriu

ontem, em condições estáveis.O Banco do Brasil vendia a

libra a CrS 78.90 1/16 e odólar a CrS 19,50 o compravaa Cr* 77.77 15/16 e a Cr*..19.30 respectivamente.

Assim fechou inalterado.O Banco do Brasil afixou

ontem para as suas ot.brn.n-ças e de outros bancos cotase remessas para importação asseguintes taxas:

MERCADO LIVREA vista:Lil.ru 78,90 1116Dólar 19.50Escudo 0,79 5116Franco suiço .. 4.65Coroa sueca .... 4,72Peso chileno .." 0.62 1316Peso boliviano .. 0,46 7Í16Peso argentino .. 4,91 3:16Peso uruguaio .. 10.65 51 8

O Banco do Brasil paracomprar as letras de cober-tura afixou as seguintes ta-xns:Libra .. .. _ ,. 77,77 j.511-5Dólar ig.3oí^cudo 0.78 5116Peso argentino . 4.78 5116Peso uruaruaio .. 10.34 ] 8Franco suíço .. 4.48 3' 4Coroa sueca ... 4^59 7116MERCADO OFICIAL*J,.bra 66,49 11 3D°lar 16.50Franco suiço ... 3,84 51 8Coroa sueca .... 3.93 71 8Peso uruguaio .. 8.84 3! 8í**.ld° 0,67 1| 8Dólar 0 67 11 8CAMBIO LIVRE' ESPECIALCompra:P/?1" 19.60*Vbra 77.33 9! 8Venda:Dólar .. .. „ „ 20.OOLlb.a •• 78.90 1110O Banco do Brasil com-prova o ouro fino na base deCrTwXJ-000 ao preço flet^rs .J2,70 por grama.

OURO COMPRADOHoje ,Desde o Io domô« 190.976.423

Tipo 31.50Tipo 31.00Tipo :10,0oTipo 30,50

PAUTA'.Estodo de Mino*: (Mensal)Cuté comum 2.80Caíé fino ,. 4 10Estado do Rio: (semanal):Café comum 300MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 10.084. Embarques4.150.Café retirado 575. Caférevertido 1.450. Estoque G37.8'J8saca*.

AÇÚCARO mercado deste produto fun-cionou ontem, firme, com os

preços inalterados e negocie»ainda animado*.MOVIMENTO ESTATISTiro

Entradas 8.496. Saldas 15.245Estoque 84.990.

ALGODÃOEsse mercado funcionou on-N-m, estável, com as cotações

!ralSerediniS' e negócios inai_,desenvolvidos.

711550

2.143193

1.000

Total

PREFEITURA DO DISTRITOFEDERAL

Secretaria Geral de FinançasDEPARTAMENTO DA RENDA

IMOBILIÁRIA

EDITAI.Torno publico, para conhecimento dos int«r«(miiflos, qneo Departamento da Renda Imobiliária ji «xpedtu ns frulas

para pagamento dos impostos predial e territorial dr 1945,referentes aos LOTES Ns. 1, 2, 3, 4 e 5 relativas aos loçra-douros cujas relações estáo publicadas, respectivamente, naSecoáo II dos seguintes Diários Oficiais :

X.o 85 de 13/4/945NV 98 de 2*5/945X.0 105 de 11/5/945N.° 120 de 29/5/945.NV 130 de 9/6/945Os contribuintes ou responsáveis que nflo tenham r».

cebido essas guias, por falta de atualizarão do respectivo en-dereço ou por outro qualquer motivo, devem procura-las naSecção de Expedição de Guias do DEPARTAMENTO DARENDA IMOBILIÁRIA, A' RUA SANTA LUZIA !*.• 11.

As prestações do imposto relativo ás propriedade* situa-das nos logradouros mencionados serão pagas com o descon-to de 5 % (cinco por cento), sem desronto e com acréscimode 5 % (cinco por cento), de acorde com m discriminaçãoabaixo :

Lotes

1

2

3

4

5

Com descontode 5 %

Até 30/4/945

Até 15/5/945

Ate 5/6/945

Até 15 6/945

Até 5/7/945

Sem desconto

De 3/5/945a 15/9/945

De 16/5/945a 15/9/945

De 6/6/945a 15/9/945

De 16/6/945a 29/9/945

De R/7/945a 29/9/945

Com acréscimoH> B %

D« 17/ 9/945a 31/12/945

De 17/ 9/945a 31/12/945

De 17/9/945a 31/12/945

De 1/10/945a 31/12/945

De 1/10/945a 31/12/945

PAGAMENTOS NO TESOU-RO — Na Pagadoria do TesouroNacional seráo pagas as seguin-tes, folhas: Presidência da !lc-publica e orgáas subordinados;Ministério da Fazenda; PaláciosPresidenciais; Tribunal d,* Con-cas.FARMÁCIAS DE PLANTÃOEntrarão de plantào. hoje, as

seguintes farmácias: L. da Ca-rioca 10-12 — Vise. Rio Bran-co 31 — Benedito Hlpolito 192Catumbf 186 — P. CondessaPaulo de Frontin 48 — Macha-do Coelho 73 — Hari. Lobo 153Marlz e Barros 635 — Catete280 — Gloria 80 — JoaquimSilva 106 — Pedro Américo 73-A — Laranjeiras 131 — SáoClemente 94 - Humaitá 149 -Marq. S. Vicente 18 — Avenl-da Bartolomeu Mitre 770-C —Gen. Polldoro 2 — Mar. Can-tuarla 8-A — Vol. Pátria 245Av. Princesa Isabel 46 —Av. N. S. Copacabana 498,914 e 592 — Vise. Pira já 146 e309 — s. Luiz Gonzaga 152 r1677 — s. Cristóvão 566 e 1.231Gal. Sampaio 42 — Bela 519'Conde Bonfim 301 e 952-AS. Francisco Xavier 194 e665 — Avenida 28 de Setem-bro 326 — P. Barão de Dru-mond 29 — B. de Mesquita 700.e 1.026 — Baráo Bom Retiro1/04 — Av. João Ribeiro 738 —Ana Neri 780 — Lino Teixeira1 4 — 24 de Maio 128, 1.007 e1.383 — Adriano 97 — José Bo-nifaclo 685 ~- Goiás 614 — Av.Amaro Cavalcanti 2.065 — Ca-chambf 254 — P. Encantado 9Júlio Cortines 98-A Fer-nando Esquerdo 77-A Av

Suburbana 8.-W1 — Est. Bar-ro Vermelho 524 — CapltáoCouto Menezes 28 — Silva Vale326-B - Cel. Rangel 85 - Av.Automóvel Clube 2.297 — E>t.Mar. Rangel 918-B — EstradaMoiis. Felix 405 — Cons. Gal-vfio 654 — João Vicente 1.121l.° de Maio 17 - FernandesMarinho 13 — Pacheco da Ro-cha 106 — Américo Rocha 418L. da Pavuna 45-A — Est.Mar. Rangel 79 - Sidonio Pais19 — Cerqueira Daltro 374 —Clarimundo Melo 798-A — Ca-rolina Machado 490 — Pça. dasNações 74 — Av. GuilhermeMaxwell 486 — Leopoldina Rc-!go 28 — Cardoso de Morais 580Costa Mendes 200 — JoáoRego 146 — Leopoldina Rego414 — Bulhões Marcial 385-BOrojó 43 — Nicarágua 316A — Jactirutá 134 — Lobo Ju-nior 2.130 — candido Benicio1.037 — Av. Geremario Dan-tas 12 — Estrada Nazaré 372 —Francisco Rt ai 45 _ Cel. Agos-tinho 17 — Sen. Camará 29 —Felipe Cardoso 123.

FEIRAS LIVRES — Campode São Cristóvão. Praça Serze-deio Correia. Largo dos Leões,Praça Condessa de Frontin. ruaFrancisca Vidal, rua Maia La-cerda, praça Baráo de Drumonde praça Rio Grande do Norte.

NA PREFEITURA — Serftopagas, hoje, na CRE. as seguin-tes propostas: 81563 — 8165181678 — 81679 — 81680 — 8168181G82 — 81683 — 81684 — 8168581687 — 81688 — 81690 — 8169181692 — 81694 — 81695 — 8169581697 — 81698 — 81699 — 8170081701 — 81703 — 81704 —- 81706

São PiuloROMPEM OS PESCADORES

COM AC. E. PSANTOS (D. O.) - OS pes-cadores desta cidade rompsiam

com a Comissão ExecutWa daPesca, passando a vender o pro-|duto diretamente ao povo, peloque o pescado é encontradoagora em abundância e por menor preço.Paraná

VAO SER INICIADAS AS PA-LESTRAS

CURITIBA (D. C.) — A prt-meira palestra organizada pelaSociedade de Estudos Economl-ços será realizada pelo jorna-lista e escritor Nestor Erlckseníob o tema: .Sinte.se históricada evolução econômica do Pa-raná e seus principais aipec-tos .

GoiazFAZENDAS REPLETAS DE

BOISGOIÂNIA (D. C.) — Devi-do ao retraimento dos estabeie-cimentes bancários desta capi-tal em atender aos pecuaristasos fazendas estão repletas*debPLS em condições de seremaoatldos para o consumo.

Mato GrossoSEM \GUA E SEM ACITCIRCUIABÁ (D. C.) - Há va-rios dias que a população destacapital nao tem água e nemaçúcar sendo que este só é en-contrado no "cambio negro".

Rio Grande do SulPORTO ALEGRE (D. C.) —A Comissão de Abastecimento,

órgão que delibera sobre a fi-xação de preços. Inaugurou umnovo método de não permitirqualquer majoração, sob o ar-gumento de que náo é mais per-mltido ao pov0 brasileiro pagarmais caro do que está pagandopelas utilidades dc primeira ne-cessidade,

FORO MILITAR

A falta de recebimento das guias na residência dos in-teressados não dá, ao contribuinte, quaisquer direitos a pra-Z05 eRpeclnls, diferentes daqueles jã estabelecidos por ocaalSoda emissão das guias.

Os impostos podem ser pagos, indistintamente, noa ¦«-gulnte* Distritos de Arrecadação :

RLA DA ALFÂNDEGA, 48 TÉRREORUA SAO JOSft N.<« 58.RIA DO PASSEIO N." 46" HUA 13 DE MAIO N." 64-C.ROA SIQUEIRA CAMPOS N.° 36/36A loiaUFA SANTA LUZIA N.° 11.AV GRAÇA ARANHA N.u 57. -RIA DIAS DA CRUZ N.o 19 IMEIER.Rt'\ OARVALHO DE SOUZA N." 264 — MadureiraPRAÇA t) TO*r> !_SBFRARD N." 50 - O. GRANDETRAV, ETELVINA N." 2 - B - Loja — Olaria

Em 16 de junho de 194ÍI

MARIO LORENZO FERNANDEZDiretor

O PROCESSO DO MAJORGOULART

Para constituir o ConselhoEspecial de Justiça que deveráprocessar e Julgar o major Ma-rio Ferreira Goulart, denuncia-do pelo promotor da Auditoriade Belém do Pará, cujo proces-so foi desaforado para a 1» R.M., visto não existir na 8a ofi-ciais superiores suficientes pa-ra constituir o Conselho Jui-gador, foram sorteados os se-guintes oficiais: presidente —general José Antônio CoelhoNeto; juizes — coronéis JoséAmado Coimbra, Manuel deAzambuja Brilhante e dr. Al-cides Romeiro da Rosa-

O compromisso e a respecti-va qualificação do réu estãomarcados para fioje. ás 13 ho-ras. O major Goulart foi de-nunciado como incurso nos ar-tigos 178 n. 2 e 166. tudo doCódigo Penal Militar.

CARTA DE GUIAA 3* Auditoria Regional ex-

pediu carta de gula de senten-ça referente ao sentenciado An-tonio Augusto Giráo dn, Fonse-ca. ex-cabo do C.I.D.A. Ae.,que se acha cumprindo penaimposta pela Justiça Militarna Penitenciaria do DistritoFederal.

RESTITUIÇÃO DEPROCESSOS

Pelo procurador geral foramrestituid06 ao S.T.M., com oseu parecer, os processos em..im *ão réu* Anínnio dos Sf*,n-

to« e Oregorio Costa, os quaisforam imediatamente encami-nhados aos respectivos relato-res.

MONTEPIO

A 1» Auditoria Regional re-meteu ao Estabelecimento deFundos da Ia R.M. o processode montepio militar da sra. Na-zir Barbosa Lima, filha do Ioten. Emidio Barbosa Lima. afim de serem cumpridas exi-gencias da D. de Despesa.REMESSA DE INQUÉRITOAtendendo ao requerimento

do promotor, o auditor da 3"Auditoria mandou remeter aoJuizo da Policia Militar o I.P. M. em que são indiciadosDawson da Mota e Emilio Joséde Souza, ambos daquela cor-poração-

Dr. Newton MottaMédico

GINECOLOGIA — OPERAÇOES — PARTOS

Consultório : — AV. IUOBRANCO, 108 s/502

— TEL. 43-2171(Ed. Martlneli.

2*«., 4ns„ 6as. —- 9 ás 12

Emitiu um cheque semfundos

Foi encaminhado á Delegaciado 5.» Distrito Policial, a re-presentação do Juizo da 2" Va-ra Criminal, d e terminandoabertura de um inquérito c0n-tra Adalberto de Meira Quima-raes, por haver emitido um che-que de Cr$ 8.555,00 sobre oBanco Comercial Industrial doBrasil S.A., nesta capital, semque possuísse fundos. O refe-rido cheque tinha o n. 41.64Se. fora sacado em favor da Empresa "A Sociedade IndustriaiBrasileira dos Gasogenios Go-hin-Ponlac Lmtda."

Ameaçada de despejocom 4 filhos menores

Esteve ontem, em nossa reda-Çáo, a domestica MargaridaCoelho, viuva, corn 4 filhos me-nores e que reside á rua Ca-pitao Sampaio 70, fundos, omDelcastillo

Contou-nos aquela senhoraque não obstante estar pagan-do os alugueis em dia, oseu senhorio Rafael Domln-gues, propôs contra ela umaaçáo de despejo.

Achando se este correndo na3.' Vara Civel, devido á difi-lculdade existente atualmente.'apela a desventurada s<"ihciflpar» o juiz, certa de que tudofará. dentro da Justiça, paraevitar que ela i os seus filhos--t-em soffio-f a». >-iia_

190.976.428BOLSA DE VALORESO mercado d« Titulos este-\e, ontem, calmo e com ummovimento desenvolvido de ne-

As apólices gerais ao por-tador ficaram firmes e as cau-telas inalteradas.As municipais se mantiveramem condições estáveis e as desorteio sem alteração, mas ain-da fracas.Regularam as Obrigações deGuerra mais firmes, tend-o asações da Belgo Mineira acusa-do baixa sensivel.Os outros titulos em eviden-cia não dispertaram maior in-teresse, conforme se vê adian-te:

VENDAS REALlvADASONTEM

Apólices geraisUnião: Cr'

Apls.-.33 D. Emis. pt. 830

Ç Mem -ae."Reajust 890,

Oont/avões:1601 Guerra Cr3 100 7117 Idem 71

•"15 Idem Cr$ 200 .. 143'132 Idcm ^375 Idem CrS 500 .. 364'

393 Idem Crt 1000 735'Idem Cr$ 5000 735,'6 Idem 736'37 Idem Cr$ 5000

'. 3690Í

J<Jem 3685,J> Mim. 3680i62 Mem 3^

5 Idem 3700ESTADUAIS:Apls.:

5 E Santo pt. .. 510,60 Minas 1% pt. .. 9©*,ldem .. .. ,. ggo28 Idem Cr. 200 .- iso'50 Minas 1» série .. 189

^2 Mem 190;22. "em -.89.5tf .S«n 188.51 Idem 2« série .. 171,5f5 Mem 170i30 Toem .. .. .. _ 171256 Idem 3* série .. I7õ!8 Mem i77txl Mem 176.5

2 Pernambuco ... 71115 Idem 70'

80 Idem ExlO Dez.945 e^

31 S. Paulo 232,81 Idem 231'30 Tdem Unlf 1142'J? M<>n* , .. n3021 Mem H32;

MUNICIPAIS:200 Dec. 3264 .. .. 199105 Emp. 1931 .. .. i8i*50 Idem 132

MUNICIPAIS DOSESTADOS:

8 B. Horizonte .. 97565 Niterói .. .. ,. 212,'BANCOS:AçOeS:

300 Cr ed. PessoalPref. Cr$ 100 ., 130COMPANHIAS:Ações:

100 Panair de Cr$ 200 18550 Brás. de EnergiaElétrica Cr$ 200 . 27010 B. Mineira pt.Cr$ 200 420250 Idem 400'

109 Mem ;: ss?;Sid. Nacional .. 180Vale do Rio DoceCrS 1000 .... 580DEBENTURES:

200 Cia. Docas deSantos de 1% Cr$200 223,

*v CAFE'Esse mercado funcionou on-tem. firme e com as cotaçõesom alta.OtlP"'. fol cotado a basede CrS 30.50 por io quilos, natábua e negociaram-se 583 sa-cas.Fechou firme.

COr.4Ç<5£S POR 10QUILOS-ts, Cr$i!!P° • •• 32.50nno 4 . .-«.,,,32.00

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas 275. Saldas 283. Es-toque 22.791 fardos.

GENFROSFuncionou ontem, o mercadode gêneros de consumo, com oseguinte movimento:

„ ... Entr. SaldasFfJáo 448 512Farinha - .. 201Açúcar 2.839Arroz 2.053Banha 544Manteiga .... 355Milho 30.050Batutas .. .. 1.428Cebolas .. .. .Charque .. ..

SERVIÇO AÉREOAVIÕES ESPERADOS HOJE'¦- PANAIR — Chega ás 11.0bhoras, de Sáo Paulo e Belo Ho-rlzonte; ás 15.55 horas, de Bel»Horizonte. Poços de Caldas eBelo Horlaonte; ás 17,35 horas

São Paulo; ás 17,10 horas, dede Sáo Paulo: ás 13.05 de Na-tal; Recife. Salvador e Cara-velas; ás 14.25 horas, de Cuiabá,Corumbá. Campo Grande. Bau-ri de Sáo Paulo; ás 16.25 ho-ras. de Porto e São Paulo.

PAN AMERICAN AIRWAYS— Chega ás 16.25 horas deBuenos Aires. Montevidéu,Porto Alegre e São Paulo.

NAB — Chega ás 15.45 horas,de Recife. Joáo Pessoa. Petro-lina. Lana e Belo K<->rizonte

CRUZEIRO DO SUL — Che-ga ás 16.10 horas; df Recife,ás 16 horas, dc Porto Ale-gre.

VASP — Che<ra ás 8.40: 11.13;14.15 e ás 16.45 horas, de SãoPaulo.

AVIÕES A SAIRPANAIR — Parte 5.40 horas,

para São Paulo e Belo Hori-zonte: ás 6.45 horas, para Be-lo Horizonte, Poços de Caldase São Paulo; ás 14 horas, oa-ra Belo Horizonte; ás 14.15 ho-ras. par* São Paulo, ás 5.30eiras. Salvador. Aracaju. Reci-hora*, para Vitoria. Canavi-fe e Fortaleza: ás 5.45 horas,to Alegre.para São Paulo. Curitiba e Por-— Parte as 6 horas, oara Ca-

PAN AIMERICAN AIRWAYSravelas. Salvador. Maceió, Re-cife. Natal, Fortaleza. São Luiz.Miami; ás 6 horas, para SáoPaulo. Curitiba. Foz do Iguassu'.Assunção, e Buenos Aires, ás7.30 horas, para Sáo Paulo, Por-to Alegre, Montevidéu e Bue-nos Aires.

NAB — Parte ás 6.25 horas,para Belo Horizonte, Lapa, Pe-trolina, Terezina e Fortaleza;ás 6 horas, para Lapa, Tere-zina e Belenv.

CRUZEIRO DO SUL — Par-te ás 6.30 horas, para Forta-leza, ás 7 horas, para Sáo Pau-lo; ás 8 horas, para BuenosAires.

VASP — Parte para São Pau-lo ás 6.55 — 9.30 — 12,30 e áf-15.00 horas.

TT

GRANADO

NORMALISAAS FUNÇÕESDO FÍGADO

RECORTE ESTEUIVO

ANTIGO PRÍEPARADOINGLÊS PARA ATURDI-MENTO E ZUMBIDOS

DOS OUVIDOSSe /. S. conHece aljumn pe«-soa nuo sofra de congei-tê,, ciUr-ral ou aturdiiuouto recorte esteaviso e leve lho.O catarro. o a'urdirento e a dl-ficuldade de ouvir sio provocadospor umn entermldnd constitucional. for essa razão, dedicou souiuit. ter io ao estudo de am to-nico suave e eficaz para comDn-ter os males causados pela afaeviocntarral E esse remédio cujatortuula esta plenamente vitorio-sa e tem proporcionado alivio amuitos sofredores, ó conhecido sob onome do PARí-n e ,s[a â „„.

rias8 " f»rBlàcl»'- » d™?»-Logo nas prtnieuit? doses Par-

, mlnt alivia . C3ueç«. _, eong^staoo o «tnrdtmouto cataria ia nnquan-°..,,u.°\VÍ<!0 Se "•«•Me* P»W»."'!'" «' l««*"l.< Il!„ ,. ., riu,.

S^^\rM si,,t"1»»*1 «a aiacçaomiut W 5a C0D'bale com p«-

Sendo muitos os mMs do ou.vido provocído,, di,.-«:,. .. -8Wcatarro pode-.e evita-los com Par"

BBÉM tf^aa!Bfaft«*fl.ifftfH

Page 9: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-feira, 27 de Junho de 1945

A A BEL0 GRÊMIO DE GENERAL SEVERIANO

DISPUTARÁ DUAS PARTIDASSerão adversários do quadro carioca o Cruzeiro

e o Atlético — A data do embarque

HORIZONTE O OTAFOG

O quadro de profissionais doBotafogo farA duna exibiçõesperante o publico da capitalmineira.

A sim estréia será no próximodomingo, contra o furte quadrodo Cruzeiro, bl-campeão minei-ro havendo enorme ansiedadepela realização deste Jogo, es-perando-JO uma boa renda.

A segunda partida serã con-tra o Atlético Mineiro na noitodo terça 0u quarta feira vin-doura.

Os dois pedidos de licençajá foram encaminhados á C.B. D. pela mentora do futebolmetropolitano.

O Botafogo serã representa-do pela sua força máxima.

Cem quilômetros contra o relógioA prova ciclistica de domingo próximo promo-vida pelo Ciclo Suburbano Clube — Informações

aos interessadosA FcdcraçAo Metropolitana

do Clcjisillp realizará no pro-ximo domingo o certamedenominado "100 quilômetroscontra o relógio". Nessa com-petição interviráo huméroVoÁe destacados valores do cl-• lismo niclropolitano dal ogrande interesse que vemdespertando,

O cole.jo promovido pelo Cl-cio Suburbano Clube será Ini-ciado ás 8 lioras da manhã,tendo como ponto dc partida echegada o mercado do Campi-nho.

a disposição daqueles que quel-ram deixar de véspera assuas maquinas, dada tis difi-etildades de transporto.

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ISAIAS

JUCA FOI CONTRATADO PARADIRIGIR O TEAM ALVO

ASSUMIU ONTEM MESMO AS SU AS FUNÇÕES — GANHOU UM TE-CNICO 0 GRÊMIO DE FIGUEIRA DE MELO

José Ferreira Lemos quandopassou pelo Botafogo de Pute-boi e Regatas provou ser umdos mais capazes dos nossostécnicos, uma vez que não pos-suindo um grande numero deelementos dc cartaz conduziuo Glorioso sem uma unlca der-rota, até o dia em que deixou oclube.

JUCA ENCONTRA UMCLUBE...

Depois dc passar algum tem-po sem clube Juca ingressou noBangú. Muita gente pensavaque Juca tinha grandes .asni-rações no clube suburbano. Rc-almente, em parte ele as Mnlia.Desejava fazer uma escola debons Jogadores, uma vez que »Bangú é um celeiro de bonselementos. Mas não conse-gulu...

Agora, Juoa encontra um clu-

be: o São Cri:tovão, que vemse balando nas trevas, em faceda falta de um técnico, quan-do, no entanto, está cum ele-mentos capazes de formar umteam forte para o campeonato.

ASSUMIU A DIREÇÃOONTEM

Convidado para dirigir o on-ze "alvo" Juca, á principio, re-lutou. Pensou encontrar osmesmas dificuldades que teveno Bangú... Lembraram-lhe,purém, o cafio de Pioabéa. Pi-cabéa sempre se deu bem e te-ve a maior autoridade que umtécnico poderia possuir numclube. Assim, -luca não teve du.vidas. Com caria branca tra-balharla o team alvo. E dessalorma aceitou o cargo e ontemmesmo tomou posse, com a pre-sença de todos oi Jognf'< res edo diretor geral de esportes.

INSTRUÇÕES PA TUINTERESSADOS

03

Todos os concorrentes eJuizes deverão estar no Mer-cado de Canipinlio ás 7,30 ho-ras. A's 8 lioras será dada alargada do primeiro concor-rente sorteado. A diretoriapara facilidade de todos osconcorrentes, coloca n sua sededo Ciclo Suliiurliiino Clube,

DEFENDERA O VASCO O TITULO DEINVICTO CONTRA O PALMEIRAS

HOJE Â NOITE NO PACAEMBÚ 0 GRANDE CHOQUE — SEGUIUONTEM A DELEGAÇÃO DO CLUBE CRUZMALTINO

Depois de realizar uma dassuas mais brilhantes rampa-nhas em rerlamos cariocas, oVasco da Gama mal terminao Torneio Miinic-ip.il já sedesloca para Sáo Paulo, ondevai se bater e defender oprestigio do Seu titulo, frenteno forte conjunto do Palmei-ra. indiseutivelmeiitu Um dos

EXERCITA-SE HOJE A SELEÇÃO BRA-SILEIRA DE BASKET

Ultimos preparativos da representação nacionalque irá a Quaiaquil — Outras notas

A proporção que se aproximaa data do embarque da seleçãonacional de basket mais inten-slvo se torna o trabalho deOtacilio Braga no sentido depreparar um conjunto capazde representar condignamenteas cores nacionais no certamede Guaiaquil.

Positivamente a direção téc-nica da C.B.B. está agindo defato, daí observar-se em açãoagora um quadro fisicamentebem preparado, agindo com de-senvoltura, operan do comperfeita coesão e eficiência.

Náo há receio de errar emassegurar-se que o Brasil en-vlará para o Equador um qua-dro física a tecnicamente pos-sante, com possibilidades reaisde conquistar peia primeira vezo titulo de campeão sul-ame-ricano de basket fora do pais.

Hoje, os "scratchmen" esta-rão novamente reunidos, sob asordens de Otacilio Braga, trei-nando e preparando-se comafinco e denodo para a grandecampanha que encetarão embreve em Guaiaquil.

O ensaio de hoje será levadoa efeito no ginásio dos Surdos-Mudos ou no Ginástico Por-tuguês. devendo a entidade dePaulo Meira decidir, somentehoje, qual a quadra em quetreinarão os ases.

Sexta-feira, ás 18 horas, naRede da Embaixada do Equador,s. excia. o sr, embaixador Tru-JIÜo receberá a delegação bra-fileira que a partir de segun-da-feira, 2, deixnvá esta capitalrumo á Guaiaquil.

No sábado ás 13 horas, no Co.pacabana. s. excia. oferecerá Adiretoria da Confederação umalmoço de despedida, para oqual foi especialmente convida,do o dr. João Lira Pilho,presidente do Conselho Nacio-nal de Desportos.

Essa distinção por parte doembaixador Trujlllo causouexcelente Impressão nos meiosdesportivos brasileiros.PLUTÃO NO CAMPEONATOSUL-AMFRírANO DE LAN-

CE-LIYRE

Apuramos que o Brasil far-«e-á representar no Oampeona-to Sul-Americano de Lance- Li-vre, certame que correrá para-leio ao Campeonato de Basket,pelo seu bnsketbnller Plutão deMacedo, bi-campeão continen-tal e presentemente campeãobrasileiro.

Plutão está se preparandoativamente, exercit, a n d o - s equase que diariamente nestamodalidade de desporto.

TÍO.TE. O TNTCIO T)A PARTEFINAL OOS CAMPEONATOSDE JUVENIS E ASPIRANTES

IrauKiirar-se á hoje á noitea parto finnl do Campeonatode 3." e 4* Divisões da P^de-rangn MetronnlHann de Bas-ket Esta« cnitfnetíçõçs. rtc-ti-nadas a juvenis e a-inirnntos,sempre despertam interesse,uma vez nue dela* participamquadros tecnleam entes bempreparados, com credenciais su-flcieritès pnra proporcionaremb?los espetáculos cestobolisti-cos.

A noitada de hoje comportatrês jogos sendo a seguinte «resenha:

As 19,50 e 20,50:Olímpico Clube x América

F- C. (Juvenis e Aspirantes) —Praia de Botafogo-Mourisco —Aladino Astuto e Mario Nobre,juizes; Wilk Saback, cronome-trlsfaj Pascoal Bruno, aponta-dor; Nelson Braga dos Santos,delegado.

As 20,50 horas:Fluminense F. C. x E. ClubeMa"kenzie (Aspirantes) — Gi-naslo da rua Álvaro Chaves —

Jalro Pombo do Amaral e Kio-rivaldo Bandeira, juizes; Elciode Almeida Santos, cronome-trista; Adolfo Perez Filho,apontador; Alcebiades Queirozdos Anjos, delegado.

As 19,50 e 20.50 horas:C. R. Vasco da Gama x Ria-

chuelo T. C. (Juvenis e Aspi-rantes) — Rua Abilio — Mariode Oliveira e Oscar de Oliveira,juizes; Armando Coelho, crono_rnetrlsla; Armando Silva Car-valho, apontador; Osvaldo Do-mingos Maia, delegado.

Reginaldo transferidopara a Portuguesa, de

S. PauloO ponteiro Reginaldo, do Botafo-

Bo, foi ontem cedido á Torluguo-sa da Esportes, d„ SSo Paulo.

E«se dianteiro vinha atuando naequipe do aspirantes com relativoacerto.

Rubinho continuarátricolor

O Fluminense comunicou A F, M.F. que se interess,, peln rpiiovacilodo contrato do uspinmto Uubiulio,reserva da equipe principal.

mais sólidos teams quo dispu-iam o certame sampnullno,

A jornada que o Vasco vaitentar realizar, com exito, nonoile de hojo, no majestosoPacaembú contra o poderosoteam de Oberdan não è umatarefa facll liem devemos a< re-ditar que lhe seja do todopossivel unia vitoria, unia verque, sabido ó, n poderio querepresento o onze haiideiriin-to dos "penquilos". A tare-fa que o Vasco vai ter nanoite de hoje é o quo sc po-derio dizer, sem rodeios, dosmals ingratas possíveis. Por-que, vai alelm do mais, aedefrontar com um team des-cansado, preparado c em seupróprio terreno para um cm-embate de honra.

EMBARCOU ONTEMA embaixada vascaino com-

ncsla dc jogadores dlrlgcn-tes, embarcou ontem pela mn-nhã, de litoriua tendo che-gado bem a capital bandei-rnntc.

Secundo telegramas que pu-blicamos om outro lccal destamesma pagina; a eirfbaixudtido Vasco leve festiva recep-ção na gare e a viagem íoimagnífica. .

C tempo cm Sâo Paulo cliu-voso, ameaço a realização dapeleja pnra hoje, mus já haprovidencias no ra-o de secontinuar a chover conformetem estado ate aqui, o Jogoserá transferido para a noitedc amanhã; quando se renli-zará com qualquer tempo,

GRANDE INTHIlESSE

S. PAULO, 27 (Asnprcss) —Desperto grande interesse apartida de hoje entre o Vas-

co e o Palmeiras, dois grandesrivais e duas forças do futebolbrasileiro. Caso o tempo me-Ihore, desaparecendo a chuvaque castiga esta capita] há va-rios dias, terá o encontro umadas maiores assistências dosultimos tempos. Atualmente,é o Vasco; pelas suns <nmpa-nhas no certame carioca c pc-Ins suas. vilerio» sobre otquadros paulistas, o esquadrãocarioca de maior "cartaz" naPaulicéia.

y. íí^*w> ¦ "Wf. '.'"¦'" ¦,- ¦:£..%%' $&['&%' X-kl* ."*__:.-

THS*-' jA M^ |J^_____^ _________P^P________H ____________T________^________b ^ m

O S. CRISTÓVÃO OBTEVEUM GRANDE TÉCNICO

Conhecemos de perto a ma-neira de trabalhar do Juca. Êa mals correta e Justa para onosso ambiente. Contiecearrprolundo da cultura fisica, Ju-ca nfio admite trabalhar um Jo-gador de futebol, sem primeirod Aá-lo de uma forma fisicacapaa de bem servir durantenoventa minutos de Jogo puxa-do.

Nflo há espécie de Jogo, tátl-ca ou chave que ele nfio saibacombater. Ainda no ano pas-sado, quando dirigia o teambanguense Juca afirmou, numaroda de amigos, que nfio se ln-cotnoilava de ir perdendo osprimeiros Jogos. Náo queria iratê o fim perdendo. Porquegostaria de fazer o Pluminen-se encontrar um adversáriopara batê-lo, mesmo sendo emÁlvaro Chaves... E assimfoi...

Dessa forma acreditamos queo Sflo Oristovfio fez um bomnegocio.

OBERDAN

DE TODO O BRASIL

Ivan,

JUIZ CONTRA JUIZ...S. PAULO, 26 iPress Parga)— O caso SPR — Portugue-

sa de Desportos está empol-gando os meios esportivos dacidade.

O Grêmio Ferrovia rio entroucom recurso na Federaçfto. fa-

Serão premiados hojeos vencedores da "Ni-

teroi-Campos.»

que voltará para azaga

Hoje, ás 17,30 horas, na sédcdo Automóvel Clube do Brasilserão entregues os prêmios aosvencedores da ultima corridaautomobilística Niterol-Cam-pos.

Deveráo comparecer todos osparticipantes da aludida pro-va, bem como pessoas ligadasao automobilismo nacional.

A comissão esportiva do A.C. B. aproveitará o ensejo pa-ra agradecer a valiosa e inesti-mavel cooperação da imprensa íe do radio, que muito contri- jbuirnm para o completo exito !daquele certame, no qual se sa-greu vencedor o volanteHenrique Casini.

t

Profundas alterações no quadrodo Botafogo, jã esta semana

zendo acusações ao arbitroJosé Alexandrino. Nesse recur-so, o Grêmio diz que o arbitroem apreço interferiu indevida-niente nos acontecimentos dedomingo, uma vez que o juizda partida era o sr. Artur Ci-drln e aquele nflo estava emqualquer missfio, sendo apenasum assistente,

O sr. Artur Cldrln, falandoá imprensa, afirmou ter toma-do todas as providencias porconta própria, nâo aceitandoqualquer sugestão.

Dizem os meios esportivos queo SPR procura uma brecha pa-ra firmar-se no pedido de anu-laçâo do jogo.AINDA TÉM ESPERANÇA...

S. PAULO, 26 (Asapressi —Está assentado que, se o Bocaresolver realizar uma terceirapartida, esta será contra o Co-

j rintians. Entretanto, a vinda[ do poderoso esquadrão argen-

tino ainda não está confirma-da.uwAO ETZEL EM APUROS...

S. PAULO. 26 (Asapress) -O problema dos Juizes e dasartiiuaii.üis irregulares conti-nua a desafiar uma solução.Ainda no ultimo domingo, poiocasião do jogo Juventus x Ja-baquara, o sr. João Etzel assi-nalou uma penalidade máxima

clube paulista o "passe" deReginaldo, dc acordo aliás com ja vontade do próprio Jogadoi. jpela importância de dez mil |cruzeiros

AINDA O BOCAS. PAULO. 26 (A N.) — Oa

matutinos desta caolial noti-ciam, com absoluta le-jui.uiça.que o Boca Juniors Jogará nopróximo dia i de julho, emPacaembú. -.nntra o fc>. PauloP C. Acrescenta a njticla queo campeão platino deverá >e-guir para o Rio após o refe-rido encontro, para uma pele-Ja com o Bo'afogo no dia 9.

EXCURSÃO A RliZENDEH PAULo 26 (A N ) — O

Qt partamento de Tir.ismo doTnurlng Club do Biasil estáoicanizando uma njva excur-õio a Rezende, Itatiaia e Vol-tn Redonda, no prox n.i dia 12de julho. Serfio visitados aEscola Militar, o Parque Na-cional do Itatiaia, a Cia. Side-rurgica, etc.

Oscar Pereira GomesSerá o juiz

Ponto de vista

0 FluminenseConseguiu o tricolor no

Torneio Municipal, apesardos pesares, a vice-llderan-ça. Nâo se pode dizer que aatuação do grêmio tricolortenha sido boa, nem sobretu-do regular. Multo ao contra-rio, caracterizou-se antes demais nada por uma compie-ta irregularidade de produ-çtto, ora vencendo facll, oraperdendo espetacularmente.

No entanto a equipe deCabell conseguiu um segun-do lugar no Torneio táo bri-Ihantemente vencido peloVasco, e aa falhas de sua-quipe, que ainda sfio mui-tas, vfio pouco a pouco sen-do sanadas.

Adolfo Rodriguez, se nfioresolveu completamente afalta de Spineli, é incontes.tavelmente superior a Jam-bo. E com a anunciada vln-da de Celestino Martinez ea Inclusão de Nanatl na za-ga, espera o técnico tricolorreforçar o quadro.

Em todo caso pouco a pou-co vfio se aparando as ares-tas, melhorando o nivel téc-nico. E esperamos que parao campeonato que se Inicia-rá a 8, possa o Fluminense,de acordo com suas gloriosastradições, apresentar umbom conjunto.

P. M.

Ainda não foi pago o

passe de SerafimAO. B. D. solicito» da F. U.

F. informações acerca do pagamentoUn transferencia do lagueir,, Será-fim, do Ipiranga, de Niterói, parao Flunifiigo.

Ds acordo com a lei d0 trans-ferencia o rubro-negro tei' de in-(louunr o clube dn nrigetn em trívsmeses d« ordenado do rilferido io-gador dentro do prazo de sois dias,a fim de nâo ser cnssada a tran».foicnci» ji, concedida...... ¦ mmm ¦ ¦ .¦¦¦¦.¦¦¦¦. ¦¦

0 America participarádas festas comemorati-

vas de Petropolisüm quadro de profissional! do

América jogará depois de amanha.

DESG0ST0SA A DIREÇÃO TÉCNICA COM ASULTIMAS APRESENTAÇÕES — MODIFICA-

ÇÕES RADICAISAs ultimas apresentações do

Bolafcgo foram de molde adecepcionar sua torcida.

Apresentando-sp^ com umquadro cheio de "Cartazes", de"cracks", não conseguiu noentanto o alvi-negro, fazeruma beia figura, tendo que secontentar cem uni modestoposto na classificação final doTorneio.

Do goleiro até a ponta es-querda foram vurios os pro-blemas com que o Botafogo senpresci.tou neste Torneio, cheiode falhas sempre.

Apenas uma vez vimos umàvitoria de gala do "Glorioso"-'mas essa mesmo contra o Bnii-gu', um quadro de pouca ex-pressão.

Além disso, no. encontro como Vasco, durante o periodo dereação, o alvi-negro conseguiudurante um curto espaço detempo apresentar um bom nl-vel técnico. Mas Osvaldo "cer-cou um frango" e acabou a fes-ta.

MODIFICAÇÕESVerdadeiramente alarmado»

com a baixa produçflo do qua-dro, os mentores bota.foguen-ses resolveram processar quan-to antea a resolução do pro-blema.

E este se apresentou de lnl-cio, segundo podemos informar,com as seguintes alterações:

A VOLTA DE ARÍI

Osvaldo será afastado doquadro titular durante algunsjogos, voltando a ocupar oposto o goal-keeper Ari, que. sebem leve desvantagem no fisi-co. t»m melhor colocação doque Osvaldo e apresenta atu-almente 4tima forma fisica.

NA ZAGAA nova zaga botafoguense

será formada por Laranjeira eIvan. Sarno não tem corre.--pondido ao que dele se esperav(,e necessita um periodo maiorde aprendizagem. Quando ta-çam nos "fouls" e apresentemelhor padrão técnico, rei orna-rá rt posição.

A LINHA ME'DIAJGarcl, Pnpeti e Valdemar de-

vem formar a linha média doalvi-negro para o» próximoscompromissos. E a muitos podeparecer estranho o afastamen-to de Negrinhão.

Mas quem assistiu ao pre-lio cum o Flamengo encontrarazão no fato do half esqtter-rio não ter passado, duranteos 90 minute» de jogo, nenliu-ma bola a Papetl.

E', possivelmente, a mascaraque está chegando e a direçãotécnica do "Glorioso" nãoquer "mascarados" no team.

A* UNHAVoltará Lula à ponta direita

até que chegue Isaltino. Aí,então, René passará para a di-reita.

Heleno, Otávio e Tim sáo otrio atacante mais provável deser mantido, quando Tovar nfiopuder ser Incluído.

E finalmente na ponta ca-nhota. René aguardará a che-gada de Isaltino.

Cemo se vê, o Botafogo sen-tiu que seu quadro não estavabem armado e procura quantoantes articulá-lo.

E segundo se anuncia. Já nocompromisso de domingo, èmBelo Horizonte, conlra o Cru-zeiro. o alvi-negro se apre-sentará modificado.

O Vasco da Gama solicitou do Deparlamento ila Árbitros, da federa- ,

. vüo Metropolitana do Kutobol a de- fm > l'lr»l>»li«, eo"1™ uma fona ge

„„,„,., j signação de um dos seus inte- I '''•'-- ."'•comia o quadro grenat, apoi ! gratos para acompanhai a delega-ter-se esgotado o tempo regu- j çOq que foi a sao Paulo*O orgío teenicn da inslituiçjn ofi-

ciai indicou o sr. (Mear l'ereirs Uo-mes, um dos profissionais do apitomais om evidencia.

lamentar, conforme asseveramvários assistentes e ulguns ero-nistas especializados.

Adianta-se que o Juventus.por seu diretor, protestou logoque foi dado por encerrado oJogo.REGINALDO PARA A POR-

TUGUESAS. PAULO. 26 (Asapress) -

Reginaldo, o conhecido pontel-ro esquerdo baiano, ora nas fl-loiras cio Botaíogo de Futebole Regatas do Rio, deverá fazeiparte cio esquadrão principal daPortuguesa de Desportos, durante o returno do campeonatopaulista.

N. R. — Realmente o pontabaiano Já foi cedido pelo Bo.tafogo ao clube bandeirante.No entanto não .ui «im caráterde empréstimo conforme che-gou\a se anunciar.

O BOtáfogõi negociou com o

Em ação os quadros doVasco

O Vasco JogarA no próximo do-mingo, representado por quadrosmistos om Ponte Nova, contra ol" (!„ Maio o em Petropolis, po.itrao Serrano.

¦¦ -¦' * <m» > ¦¦— . ¦ ....,

Jogará com uniformebranco o Flamengo

O Flamengo solicitou pormissaopara usar o uniforme branco nas pn-lejns para deeisSo do certame deaspirantes, cuja primeira partidaserA travada na noite de hoje nasLaranjeiras,

Para diricrir esta cotei., foi designado o sr. Necir do Soui».

Esto jogo encerrará as festlvida-i de» esportivas preparadas em come-| {noráçfio ao Centenário da Colout-

zacho,A partida sorí diurna por sor fe-

riado «m Petropolis no dia de ^ioPedro.

Jogará em

Fluminense

Vitoria o

conforme jâ noti-duas |,aitii!ui> em

Estado do Espi-

O FluminenseCiamos, disputaráVitória, eapital dorito Santo.

Jogará preliminarmente com n VI-tórin na noit„ de aini-.nhS. «, depoii,era sua segunda exibição fará fren-to au Hio Branco, no dia 5 de ju-lho vindouro,

A equipe do tflnminensa será fri-lograda por proíusionais e aspiran-les.

0 BOCA JUNIORS VIRÁ AO BRASILNENHUMA COMUNICAÇÃO OFICIAL RECE-

BEU 0 S. PAULOPor con-S. PAULO, 25

Segundo nos foium dos dirigentesaté oste momecomuiiicnçSo foi irp-meito no eance

f Asapress) — j vinda do Boca Juniordecidindo por

0 b. Paulo..lUlIlItlll.l

-¦ .jfl commicnlo da

seguinte, permanece "o S. Paulona mais firme convicção de queo campeão argentino vini nnocasião combinada

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Page 10: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

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10 Rio de Janeiro, Quarta-feira, 27 de Junho de 1945 DIÁRIO CARIO*

Opulento o campo do grande prêmio "Diana" de domingo próximo

EVER READYNão foi apenas Favinha que, riomintio ultimo, ciei-

xou uma Impressão do renascimento: seu companheirode "stud" o tordilho Evcr Reariy, encheu outra vez dojustificadas esperanças os partidários, ou antes, os tor-cedores ria criação nacional Ninguém cie bom senso po-deria sustentar a superioridade da criação nacional so-bre a uruguaia e a argentina. Nossos regulamentos etabelas admitem, mesmo, implicitamente, o pressupostocontrario. O próprio fato de necessitarmos, no turfe,de um regime protecionista, quo estende sua açfto atéao campo da legislação federal, demonstra que temosperfeita consciência da verdadeira situação da nossa"élevage" relativamente á daqueles outros centros.

O entusiasmo despertado pelas vitorias de naclo-nais não é senão mais um sinal desse estado de cons-ciência: aplaudimos, nesses feitos, o que eles represen-tam ainda, rie Inesperado e surpreendente. Mas nempor isso o entusiasmo é menor e os nossos bons produ-tos, capazes de suportar o confronto com os estrangoi-ros de Ia turma, deixam de ter seus torcedores fa-naticos. . ,,

Este ano, aposentado Albatroz, havendo duvidas so-bre El Faro ~- que Secreto derrotou facilmente — com-provada a lamentável decadência de Corruxa e rie Grilo,confiada a chefia dos 3 para 4 anos á ala feminina,como se deve depreender do resultado do "Cruzeiro doSul" — a torcida nacional estava ameaçada de nâo tercomo exercltar-sc, nas grandes provas. E foi desse es-tario de carência que nos livrou a soberba demonstra-çáo de Ever Ready.

Não é que o tordilho tivesse ganho um pareô multodifícil. Pelo contrario: tratava-se. para ele, de um ver-dadc-lro quindim. Mas a forma Impressionante por queganhou, sempre de galope, floreando, correndo Justo onecessário para rebocar seus adversários - e asslnalan-do, assim mesmo, o tempo excepcional de 103 para amilha na areia encharcaria, não podia deixar de evo-car aos olhos dos carreiristas o cspetoculo do GrandePrêmio Brasil do ano passado, quando só o grande Al-batroz conseguiu superá-lo.

Pouco tempo depois. Ever Ready era retirado do"entrainement" para curar um loelho E agora retornaás pistas com esse Joelho multo "bonito", como se diz,e assim como Favinha. apresentado em grande formad_1o seu cuidadoso e competentisstmo compositor, o no-favel "entraineur" Ernani de Freitas que antes, mes-mo de realizado o parco, Já tinha obtido uma vitoriasó em apresentar o seu pensionista como o apresen tou.Se nada mais lhe suceder, vamos ter. por certo, no rimode Santarém um competidor seríssimo rias provas datemporada internacional, apesar das Importações.

1'EDSO DANTAS

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A REUNIÃO DE DOMINGOA Comlimao «lu Ourriil'- iln •' -h«y

Olub Braallnlro orsrani/mi para a•ua reunião de domingu o hi.ícuIu-te programa:

1° pareô — 1.500 metroe —__.'_ 14.45 Horaa: —. ....Or» 15.000,00.

Rataplan .. -•. .-. •• •• 8_OamOea »;Batton °*Fayal 68

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7» pareô — 1.800 metroí —A'i 16.-0 hora»: — .. .. ....Or| 15.000,00 — "Bottlni1

2° paroo — 1.400A'« ia. 15 horas: — .Ori ao.ooo.no.

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Olndlador 6SCapuano 60Tango 63

Ij.lÓrtl >t •¦» ••• • •-,_•

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metr<.i —

ARAÇAOY, por Denblgh e Encolha, de criação do ar. Frederico Luna-gron e propriedade, do "stud" Slo Loitronço, dopoi» de cbtor. no 2o pa-rco de domingo, sua primeira vltó ria. Ariu:_gy foi dirigido por Jui-

tiniam. Monqulta e sou tratador o Miguel OU.

A PRÓXIMA SABATINA

8° pareô — 1.400A'i 18.45 horai — .Cr| 13.000,00.

(0 Tocandira .. .. 524 |10 Abiahy so

(11 Huo» 56

8» pareô — Orando ?rom!ona" — 2.400 metros — ..Cr» 100.000,00 — "Bottlg".

Ula-

Ks.

Varo ft próxima sabatina foi on-tem organizado o seguinte pro-enunn: ,

VARIASVAO ESTREAR NA GÁVEA

Nas próximas reuniões es-trearào em nossas pistas os se-guintes animais:GUARITA' — masc, cast. S.

Paulo, 4 anos, filho de Ti-mely em Sanferaia, de cria-çáo dos srs. Fleury & Assun-çáo e de propriedade do StudBrasil.

Tratador: Juvenal Lourenço.CRUZEIRO II — masc, alaz.,

S. Paulo, 3 aims, filho deGloria Victis em Fifa, decriaç&o do sr. Teotonio LaraCampos Jor. e de proprieda-de do sr. Jaime Muniz deAragão.

Tratador: Osvaldo Feijó.GALHARDO — masc, zaino, S.

Paulo, 3 anos, filho de For-masterus em Gyrenia, decriação do sr. Cândido G. dePaula Machado e de proprie-dade do Stud. Minas Gerais.

Tratador: Pedro Casella.ENÊAS — masc, cast-, S. Pau-

lo 3 anos. filho de Luminarem Servidor, de criação dosr. Teotonio de Lara Cam-pos Jor. e de propriedade dosr. José Buarque de Macedo.

Tratador: Gablno Rodriguez.MARAMBAIA — fem., tord.,

Pernambuco, 3 anos, filho deJacques Emile Blanche emZerbena, de criação do sr.Frederico J. Lundgren e de

"* propriedade do sr. AntônioAssunção.

Tratador: Cornelio Ferreira.OIDRA — fem., zaino, S. Pau-

lo 3 anos, filha de Pizarroem Itadrac, de criação do sr.Silvio Penteado e de pro-priedade da sra. Alzilia F. C.de Menezes.

Tratador: Manuel de Oliveira.?NAPOLO — masc, tord.. R.

G. do Sul, 6 anos, filho deAlviz e Grosera. de criaçãoe propriedade do sr. OsvaldoKroeff.

Tratador: Gonçalino Feijó.BROADWAY — masc, zaino,

Argentina. 4 anos, filho deCongreve em Wayleave. deimportação e propriedade dossrs. Nelson e Roberto Seabra.

Tratador: Gonçalino Feijó.S-UENO DE ORO — fem., zai-

no, Uruguai, 4 anos, filha deRuler em Suefto Azul, de lm-portação do sr. Osvaldo Go-mes Camisa e de proprieda-de do sr. José Buarque deMacedo.

Tratador: Gabino Rodriguez.POBEO — masc, alaz., Argen-

tina 5 anos. filho de AlanBreck em Soirée, de impor-tação do sr. Osvaldo GomesCamisa e de propriedade dosr. José Buarque de Macedo.

Tratador. Gabino Rodriguez.NOVO COMPANHEIRO PARA

IRARÁ*O sr. José Buarque, de Ma-

cedo acaba de aumentar o ofe-tivo do seu stud, com a aqui-sicão ao sr. J. M. de Aragao,do nacional Corrusca.

O filho dc llclium já se cu-contra aos cuidados do tratadorGabino liodrifíucz.DA CAPITAL BANDEIRANTE

Da capital bandeirante, cmcujo turf vinham atuando, aca-bam dc chegar os animais Ua-laustre c Tullu.

O primeiro ingressou nas co-cheiras do entraineur CornelioFerreira e o • segundo nas deLevl Ferreira.

Ambos vêm tentar a sortelia'Gavca. •:¦

VÊM CORRER NA GÁVEAProcedentes dc S. Paulo, che-

goram ú nossa capital os aui-mais: Serrano, Dabula, Festa-nito, Autentico e I.curie.

Esses parelheiros vieramacompanhados d» entraineurEaxnon Rojas.

t»A'nCr$

(11 I

(2~a

31(1

DE S. PAULOJá sc encontram na Gavca,

procedentes dt- S. Paulo, os po-tros de dois anos:

UUliGO, niusculino, alazão,filha dc Punch c Discórdia.

BONAHO, niusculino, oluzão,filha de Vai d'Or e üonola.

DISCA, feminino, castanho,filha dc Punch e Dscòrdia.

P1UNCEÍ-A- feminino, casta-nüo, filha dc Puiicii e Priuiitn.

Todos cies, que si"io dc _ro-priedade c criação do EspolioHod.olfo Crespi, Ingressaram "ascocheiras do entraineur AlhcruoCorsino.

FRATUROU O BRiYÇOQuando, na manhã de segun-

da-feira ultima, trabalhava ocavalo Xingador, o jóquei Hu-bens Silva sofreu unia quedado filha dc Xinga, cm virtudedc ter se partido u rédea.

O referido profissional tevefraturado o braço na altura docotovelo.

Transportado pura o HospitalCentral dc Acidentados, Rubens«li ficou internado.RESOLUÇÕES ÜA COMISSÃO

DE CORRIDASReunida ontem, a Comissão

dt Corridas do Jockey ClubBrasileiro tomou os seguintesresoluções:

a) Chamar a atenção do tra-tador do cavalo Amaiinjés, soba indocllldade do referido aui-mal; .

b) suspender por tres corri-das o jóquei Olivio Macedo epar uniu corrida os jóqueis Os-valdo Fernandes, Anezio Bar-bosa Alfonso Silva, OsvaldoUlloa, Domingos Ferreira, Jus-tiniano Mesquita e aprendizNestor'Linhares, todos por iu-fração da artigo 155 do Códigomontando os animais Yaguara-zo, Bagdad, Cupidon, Asuva,Sassiado. Arataca, Miami e Ma-pita; e o jóquei Emigdio Cas-tillo por infração do 5 1.° doartigo 151 do Código, montou-do o cguo Eclusa;

c) multar cm Cr$ 200,00 osjóqueis Artur Araujo e PierreVaz Por infração do artigo 15bdo Código, montando os ani-mais Piazolc e Surprisc;

d) registar os contratos fei-tos Pelos Studs ¦ Piratininga eEluno com os jóqueis Domin-gos Ferreira e Eduardo Garcia;

o) ordenar o pagamento dosprcmios das reuniões do 16 e17 do corrente.

CONCURSO CRUZEIRO DOSUL

Certame patrocinado pelo sr.Luiz Alves de Castro, com adestribuição de Cr$ 20.000,00em prêmios, aos colocados atéem 5." lugar.

Com os resultados das car-reiras dos dias 23 e 24 domés corrente, é esta a classi-fieação dos concorrentes:

1.» lugar — "A Manhã" —Tcofilo Bittencourt, 109 pon-los.

2." — Calendário Turfista —João Loques 106 pontos.

3.0 __ «o Jornal" —EmanuelSalgado 100 pontos.

4,o _ Jockey C. IlustradoAtlas dc Vasconcelos 94

pontos. J5.0 _ "Vanguarda" — José

B. da Silva 90 pontos.5.o _ "Correio da Manhã"

Adjalma Corrêa 90 pontos.6.° — "Jornal do Comercio"

Oscar Cordovil de Carvalho89 pontos.

7.° — Jockey C. Ilustrado —Domingos Pontes Vieira 88j. .tos.

7.° — DIÁRIO CARIOCA —Nestor da Costa Porelra 88

7." — "Mario de Noticias —Augusto Bastos 88 pontos.

8° — «Correio da NoU»"

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pnreo — 1.40O metro» —13.4S horn»

15.000,00.K«.

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Informada .. .. .. .. SS

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pnreo — 1.200 metros —15.50 horns — 12.0n0.,00 — "UeUlnf;".

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Prosumldo 86Amei» 54.'nn. n .... 56

Crlsnlia 50Oi.nm.uan 56Nh_ Dona 54

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Argentina 68Nutria .. 68

Kslafuta 68

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Sueno d„ Oro ...... 67

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Favinha 52

me.rol —0° paroo — 1.600A'a 17.00 hora» — .Cr$ 25.000,00.

Rs.

Sagres 64 8 I

1—1 Sob. 502—2 Salmon 53

(8 Kockmoy .. .. .. .. .. 48

pnreo10.25 iir>. ooo.oo

— 1 .600 metroí

"T-Otting".Ks.

Flor do Cninpn 58Ouorrilhoiro • 5^Fragata 63

Fiicpnente ., 85Rubi 55Neblina 53

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pareô — 1.20014.15 horai — .12.0-00,00.

DarlieKa.

68

Escora .. ¦. 50

Botucatu' 68Amora .. 58Bougainvlllo .. .. .. .. 60

Buriti 58Annpolo 80Coruja 54

(4 Marrocos 4S

(5 Ark Royal 52

" Taijuemao 50

A Justiça não »e con-forma com a liberdade

de FeijóAinda esta viva na memória

do povo a brutal agressão «o-frlda pelo Jornalista J. E. deMacedo Soares ô* primeirtu. ho-ras do dia 2 de maio do anocorrente. _

O guarda pessoal do cneiedo Governo Ernesto Feijó, ser-vindo a interesses politicos deterceiros, agrediu o Jornalistacom um soco, em hora de tjrandemovimento, & porta da Brasl-leira.

Seguiu-se à agressão uma ten-tatlva de desmoralização depronto desmascarada pela evi-dencia das relações mantida»por Feijó com elementos doGoverno Interessados em criaruma campanha de calúnias con-tra o agredido.

Preso, caiu em graves con-tradições. - O chefe, de Policia .levou as diligencias até os por-tões do Guanabara, que a suaautoridade náo »ra bastante pa-ra transpor.

O acusado foi solto sob nan-ça e "desapareceu" para a po-Ucla, de modo a frustrar man-dado de prls&o preventiva de-crotado pelo Juiz da 2* VaraCriminal, sr. Mario de PaulaFonseca, atendendo a promo-çfio do promotor Barros Fran-co. Cassada ficou, tambem, afiança.

O advogado Jofio RomeiroNeto requereu "habeas-corpus"em favor do acusado, mas nal« Câmara Criminal do Tri-bunal de Apelação, a ordem foinernda.

Funcionou como relator o ae-.embarr.ador Marra de Lact,.«rvindo como revisor o ae-Kcmbarirador Adelmar Tavares ecomo vogai o desembargadorJosé Duarte.

(0 Oro.» 5 84 |10 Cairu' 88

(" Itamarac» 50

F.l.nMimi

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Moto colo robô • •• 53(10 Don Pedro 11 H

Pimpinola 64

Froiso 56Pingo 56F.dro 56

8o pareô — 1A'« 14.45 horasCr. 12.000,00.

500 metros —

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Plaioto 55Bnndotcirn .. .. _'• •• 53

ll.r.l 63Editor 55

pnre0 — 1.400 metroí —17.00 horns:

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8» parco — 1A'| 14.45 horns -Cr* 15.00,00.

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SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS MÉ-DICOS DO APÓS - GUERRA

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Tally Uo 64

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Metódico 84

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Gunlicha 48

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(6 Matemática 64

(7 Miralumo 624|

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4» pareô — 1.400 metros —A'« 15.15 horas : Cr. 10.000,00 — "Betting".

Ks.Mascnrndo 58Dardanelos 58Achillos 64

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6° paren — 1.600 metros —A's 15.16 horas

10.000,00 — " Betting".Ks.

Armonloso .. 67

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li1(2 Lirôn 60

(3 Mme. Curlc 48

(4 Pancho. 92

\BAIA, 26 (A. N.) — Con-

forme foi anunciado, instalou-se. ontem, solenemente, no sa-lào nobre da Faculdade de Me-dicina da Baía, o CongressoBrasileiro dos Problemas Me-dlcos-Soclals de após guerra,realização da classe medicabaiana, com o apoio de cercade quinhentas organizações me-dicas de todo o pais.

A reunião revestlu-se de bri-lho Invulgar. contando com apresença de vari- autoridadesfederais, estaduais e municipais,militares e eclesiásticas.

Cerca das 21 horas, o pro-fessor Adriano Ponde, presi-dente do Comitê Central doCongresso abriu a «pwSo, di-zendo do Júbilo da classe medica baiana pelo fato inéditode estarem reunidos, naoueleInstante, na velha Cidade doSalvador, colegas de todo Brasil, unidos pelo desejo de cola-borarem na mesmo ideal e mui-to especialmente nara tratar dosproblemas sociais de após euer-ra,-terminando por fazer umapelo aos médicos de todo oBrasil no sentido de que se-

\

guissem a orientação delinea-da no certame que se estavaIniciando.

Ocupou a tribuna, em segui-da, o dr. Menandro Novais,secretario geral do Congresso,que leu o manifesto das orga-nizaçóes promotoras do con-clave.

Logo depois usou da palavrao sr. José Silveira, dizendo dasrazões que levaram os medico*baianos a discutir seus pro-blemas e os das outras classesconexas, neste momento de re-oonstrUcfib nacional e Interna-cional. oferecendo aos poderesnublicos as soluções adequadasnnra o após guerra.

Finalmente, usou da palavra,em nome das delearacõe. pre-"entes, o professor Josué deCastro, tendo se r<»f«»rido em«ua oração, aos problemas me-dicos-soclals do nais. dizendo,¦nie o nosso nrincinal m-nblpma4 o dn homem do novoonv-ito.e oue nn liquidação da ml-«erla está a solução de quase•odos os problemas que nos afll-«rem. Fm seguida, o presiden-te deu por encerrada . sessão.

Alberto Fróes de Souza 87pontos.

9.0 _ "Jornal do Brasil" —Manuel do Vale Júnior 85pontos.

10." — "Jornal do Brasil"Roberto Macedo Guimarães

83 pontos.IO.» — "JüYnaJ do Comer-

cio" — Oscar de Carvalho 83pontos.

IO.» — Armando Castilho -Jockey Club Ilustrado 83 pon-tos.

ll.B — "Tribuna Popular"Carlos Portela 82 pontos.

11.° — "Jornal dos Sports"Manfredo S. Liberal 82

pontos.12.° — "Gazeta de Noticias"

Juraci dc Araujo 81 pontos.13." — "Brasil Portugal" -

Isac Moutinho 79 pontos.14.» _ "A Noticia" -r- Ger-

son Cordeiro 78 pontos.15.° — "Vanguarda — José

Lauro da Costa Pereira 7716." — "Diário de Noticias"

Audir Bastos 72 pontos.1G.° — Culendario TurfistaPascoal Leão 72 pontos.

17.o _ "Diretrizes" — Pau-lo José Xavier 69 pontos.

18.° — "Calendário Turfis-ta" — Heitor de Oliveira 63pontos.

19.o ___ "Democracia" — JoséC. de Aguiar 62 pontos.

Rio, 25 de junho de 1945 —C apuradores: Isac Moutinhode "Brasil Portugal" — Nes-tor C. Pereira de DIÁRIO CA-RIOCA.

Clube dos Diretores eRedatores dos Jornais

UM BRINDE AOS DOISCANDIDATOS

De acordo com o resolvidona ullima reunião do Clubedos Diretores e Principais Re-datores dos Jornais Cariocas,coube ao sr. Ozéas Mota pre-sidir a sessão deste mês. on-tem realizada, na sede da ABIe que teve a presença dos srs.Paulo Filho. Cândido Campos.J. E. de Macedo Soares, Dan-ton Jobim, Georgino Avelino,Horacio de Carvalho Junlor.Austregesilo, Ataide, VirgilioMelo Franco, Elmano Cardim,Mario Alves, Horacio Cartiere Herbert Moses.

Durante o agape. trocaram-se diversos brindes, tendo sau-dado o anfitrião, sr. OzéasMota, o sr. J. E. de MacedoScares, do DIÁRIO CARIOCA.

Por Indicação do sr. HerbertMoses foi designado para pre-sidir o próximo almoço o sr.Horacio de Carvalho Júnior.

O sr. Virgilio de Melo Fran-co levantou um brinde ao ma-jor-brigadeiro Eduardo Gomes,desejando-lhe longa vida sem-pre a serviço do Bra»il.

O sr. Georgino Avelino pe-diu ao sr. Virgilio de MeloFranco que estendesse o brindeao general Eurico Gaspar Du-tra.

¦ ¦¦¦ i

Páscoa dos operáriosem Marquês de Valença

Realizou-se domingo ultimo,naquela cidade fluminense, apáscoa dos operários, sob o pa-trocinio do Circulo Operário.

A solenidade foi presididapelo mons. Salerno e coadju-vada pelo assistente ecleslastl-co do t-irculo. padre Natanaelde Alcântara, tomando parte namesma cerca de 400 trabalha-dores das -fabrteas locais e daCentral do Brasil.

Após o ato foi servido ca-fé aos comungantes.

A festa eucaristica foi emação de graças pela vitoria daFEB. e pela almailos-que-tom-baram nos campos de ba-talha.

PHOLARi o símbolo da segurança econômica

SOCIEDADE IMOBILIÁRIA COM SORTEIOS MENSAIS

Resultado dos Sorteios ,

REALIZADOS EM JUNHO DE 1945

SERIE "A" SERIE "B" SERIE "C"

Prêmios Valor em Cr| Prêmios Valor em CrS Prêmios Valor em CrS

l.« I R R . . . . 10.000,00 l.o K I U . . . 15.000,00 1.» W H V . . . 20.000,002." H O B . . . . 500,00 2." G H L . . . 1.500,0." 2.o P U Q ... 4 000.003." R H A . . . 500,00 3.° Y T E . . . 1.500,00 3.» P J C . . . 4 OOO.OO4.° Q D C . . . 500,00 4." C L Y . . . 1.500.00 4.° S F C . . . . 4 000.005.° ü H I . . . 500,00 5.* S L X . . . 1.500,00 5,» S I B , . , . 4.000.00

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Prêmios no valor de Prêmios no valor de Prêmios no valor deCr$ 200,00 CrS 500.00 CrS 800.00

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Os próximos sorteios serão realizados em 24, 25 e 26 de julho de 1945NO IMPEDIMENTO DO INSPETOR-FEDERAL — ANIBAL AZEVEDO AMORIM

Somente o SELO DE QUITAÇÃO toràli valido o pagamento da mensalidade. Com-viríamos os prestamlstas contemplados e qne estejam em dia com suas mensa lidades, areceberem seus prêmios. Na falta de cobrador em domicilio, o papamento deverá serefetuado & raa 7 de setembro 99 — Tel. 42-3523 on nas A_4»nclas á Av. Atlântica. 418— Tel. 47-1260 e Agencia D. Pedro II — Tel. 43-2284.

Rio de JaneiroMatriz VITORIA — &p.

SantoC»4_^S_IJ

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l¦.,M>3fS5p._Wl^!]líV \ft.

Page 11: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro. Quarta-feira, 27 de Junho de 1945 11

Os pilotos brasileiros querem lutar contra o Japão200~NÃVIOS NAS IMEDIAÇÕESDAS ILHAS AMAMI E KILAI

* AS DECLARAÇÕES FEITAS EM WASHINGTONPELOS COMPONENTES DA ESQUADRILHA

"AVESTRUZ" DA F. E. B.

GUAM. 26 (ü. P.) —A eml»snra dc Tóquio revelou hoje apresença tlc uma esquadra deInvasão composta de 200 navios,conjecturando a possibllidactode que os norte-americanosefetuem desembarques nasIlhas Amiinn' ou Kllal, a 17ttquilômetros ao norte dc Oklnn-wa, a fim de conseguir basesainda mais próximas do Japão.

Outra transmissão Informouque se observaram Inúmerostransportes e navios dc guerrano sudoeste do Pacifico, dosquais uns 150 transportes degrande tonclagem e 30 peque-nos, em águas da ilha Kcra-ma. Revelou atnda a emisso-ra japonesa que um couraçadoe 20 transportes norte-ameri-canos foram avistados na baiado Kal<a Gusuju, enquanto seachavam cm marcha para onorte, acima dc Oltinnva, nu-merosos destroyers norte-aine-ricanos.

Entremcntcs informaç-3«9Stransmitidas de Bornco salien-tam que mais dc 20 unidadesnavais norte-americanas ca-nhoncaram a ilha dc Balikpa-pan. Os caça-minas estão Um-pando os campo» minados nftohavendo, entretanto, ató agora,qualquer indicio de desembar-•quês.

O contra-almlrante EtsuroKvirihara, vicc-chcfe do Depar-tamento de Imprensa do Japão,declarou que a batalha de OKi-nawa deu aos japoneses maistres meses de preparativos afim de garantir o exito da lu-tu pelo Império propriamentedito. Segundo o mesmo infor-mante os Estados Undios per-deram 80.000 soldados em ter-ra e 17.000 no mar, além de 600unidades.

Ao mesmo tempo, a emisso-ra niponica informou que as"unidades acreas Japonesa"continuaram seus furiosos ata-quês" contra os navios aliadoscm águas üe Okinawa e contrans bases aéreas da ilha, duran-te a noite e a manhã dc hojsBOMBARDEIO DE NAGOYA

GUAM. 27 (quarta-feira. —(United Press) — "Supci-For-

REVELANDO A PRESENÇA DA NUMEROSAESQUADRA, T0QUI0 CONJETURA A POSSI-

BILIDADE DE NOVOS DESEMBARQUEStale-ias Voadoras" norte-ame-ricanas efetuaram hoje, peiaprimeira vez, um duplo ata-que contra o Japão causandoterríveis dcstrutçpea na zonade Nagcya, quatorze horas dc-pois do bombardeio efetua.'por outros aparelhos con trudez importantes fabricas deguerra japonesas.

O alaque de hoje levo ini-cio pouco depois du mela-noite e contra n cidade dc Yok-kai-.hi, situada a Kl quilo-metros a sudoeste de Na.uo.va.Esta 6 a primeira vez que n21.° Comando de Bombardeioalnca o Japão duas vezes con-secutivas em menos tle '2-\horas.

Yokkaichi. cidade que temunia população de mais * de100.000 habitantes, foi bom-bardeada no dia 18 do correu-te môs c as fotografias de re-conhecimento tiradas hoje mos-tram que mais dc .') quilome-tros quadrados da cidade fo-ram incendiados.

Não se teui maiores deta-lht'8 a respeito do bombar*deio dc hoje, porem, sahe-seque a ofensiva aerca norte-americana entrou cm seu 21.*dia consecutivo c que a mesmatem por finalidade preparar¦*> território inimigo paru a In-vasüo.

violentos ataques aéreos, bo*mente este nu-.s, c a tonclagemdc bombas lançadas contra »¦¦liipâo olinRiu a 3.000 tonelu-das mais do que o "record"estabelecido cm maio qUefoi de 2*1.000 toneladas. Du-rante o infis cm curso os "Su-per-Fortalezas Voadorus" Ja"feluaram mais de 4.000 sai-dus.

\ radio dc Tóquio anunciouque foram derrubadas 17 "Su-ner-Forlalezas Voadoras" eque oiilnis 61 foram Fcriumen-te avariadas durante o iilaqm*efetuado ontem ao meio-diapor cerca de SOO aparelhos. ,quais bombardearam as fnhrl-cas bélicas dc Nagoya, Osaka oAltaslii, cidades c-sfus situa-das na Ilha Honshu.

A emissora japonesa infor-mou alndn que os aparelhosdo «aca estadunidenses efetua-ram 20 ataques contra as ba-Ses dos aviões "suicidas" nailha de Kyushu, durante oatual mOs.

AVANÇAM OS NORTE-AME-RICANOS EM CAGAYANMANILA. 27. 4» feira — (ü.

Press) — Tropas norte-ameri-canas avançaram através deambos os extremos do vale deCa«,aynn. no nordeste de Lu-

ma o general McArthur. Osamericanos estão, assim, pres-tes a destruir o derradeiro bas-tiilo inimigo em Luzon.

Unidades ela ll** dívlsfio deInfantaria aérea estflo avan-çando paralelamente & 37" dl-vlsfto, sendo iminente a junçãoentre ambas.

As forças da 37n divisão cru-zaram Tuguegarao. entroneu-mento de estradas no centrode Cagayan e capital dessa pro-

vlnela, a qual foi ocupada pe-los guerrilheiros fllipinos.

DE MARSELHA PARA OEXTREMO ORIENTE

PARIS, 26 (U. P.) — Acubade ser anunciado que váriosmilhares dc soldados norte-americanos deixaram Marselha,em demanda do Extremu-Orl-ente. onde iniciarão a tarefa deconstrução de bases de comba-te para as tropas que os segui-rflo.

WASHINGTON. 20 (U. P.) —20 membros da Força AéreaBrasileira, da esquadrilha de-nominiuiu, "Avestruz", quecompateu na Itália, declara-ram hoje aos jornalistas, noedifício do Departamento daGuerra, *ue em sua opinião,00% dos pilotos brasileiras de-s-tam lutar contra o Japão.

Acrescentaram que "os dezpor cento restantes foram der-rubados na Itália, na luta con-tra os nazistas".

O lu tenente João TorresLeite Soares falou como o por-tavoz do grupo, apresentandoos membros da esquadrilha aosJornalistas, os quais eram os«¦egnintes: tenente-coronel Ferode. Moura, capitães Teobaido

Os conservadores prometem grandesmodificações na legislação social

As declarações feitas por Churchill, em Oldman,onde foi aclamado por 30.000 pessoas

s*on. e estíio a menos de 32 qui-VnbtrníM.i ií . torneiros do ultimo baluarte Ja-Yokkaichi Já sofreu der. • ppnês na ilha, segundo infor-

Governo popular para a HolandaOs protestantes e os comunistas reclamam elei-

ções e atacam o gabinete SchermerhornHAIA. 26 (De Walter Cron-

kite, correspondente da ü. P..—- O Partido Anti-Rcvoluciona-rio, protestante, e o Partido Co-munista atacaram o novo ga-

-.Bf^fca-ZÜI, ¦¦¦¦:vx,':!-.... i':.'.x^&^^m. _j___Ta_____MB

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J*sta é a mapeií* osiiotoculir eomo, rompendo as lota do equilibrio,Wiadlmir I*i**mn,, dp "Orlgti-.il'' B»l let Kusso", salta, o cstaboloco porassim tllzor, tuiia gravitação proprl». Dal

' • tua fama do bailarino que

concilia oa iírrojos acrobatleoa coa o sentido estoUco da dansa, nacrlacSo do um improsslonismo coreo grafico admirável. Esso flagram**foi colhido quando exímio bni'a rlno ensaiava, na Urca, para o

novo "show"l

COLÉGIO OTTATIAceitam-se transferencias, até o fim do corrente mês,

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binete Schermerhon — abando-nado por ambos — reclaman-do a realização de eleições omais breve possível para dar &Holanda um "governo popular".

Os comunistas, agrupados naSociedade dos Amigos da Ver-dade. ocupam o primeiro lugarna critica ao novo governo, *-.*que segundo jornal "Waaheic.""nâo difere multo do seu ante-cessor".

Os protestantes e comunistasatacaram particularmente o mi-nistro do Exterior van Kleffens,por ter conduzido em «Sao Fran-cisco uma campanha das p<_-quenas nações em detrimentoaa segurança mundial pleitea-da pelas grandes potências.COOPERAÇÃO ENTRE AS

POTÊNCIAS DEMO-CRATICAS

"Essa politica — declara o"Waarheid" — de acordo como nosso julgamento tinha comoobjotivo oculto perturbar a boacooperação entre as Ires poten-cias democráticas — EstadosUnidos, Grã-Bretanha e üniáoSoviética".

Sohermerhorn ofereceu aoscomunistas um cargo de minis-tro sem pasta no novo gabi-nete, que foi recusado pulo mo-tivo de que a sua inclusãoocupando um posto compara-tlvamente sem importância sópodia enfraquecer a sua posi-çáo.

Os comunista-, propuseram es-tabelecimento dc um Ministériodas Alimentação, a seu cargo,mas o novo primeiro minis-tro se recusou a concordar.

LONDRliS, 28 (U. P.) — Oprimeiro ministro W i n'"ton(J.inrchill foi delirantementeaclamado por uma multidãocalculada em trinta mil pes-soas, em Oldman, importantecentro manufatureiro da Grã-Bretanha, e onde o atual che-íe do governo britânico se apre-sentou como candidato ao 1'ar-lamento, pela primeira vez,quando voltou da África do Sulcom ura "notável correspon-dente de guerra", durante acampanha dos Boers.

Em Oldman. Winston Chur-chill declarou que os conserva-aores desejavam levar a efeito"modificações de grande alcan-c*í" na legislação social, segun-do o plano quadrienal.A OPOSIÇÃO NAU MOSTRA

RECEIOSLONDRTS. 26 lU. P.) —

Faltando apenas nove dias paraas eleições gerais, a carn-junliaentrou no seu ultimo estagio,cem 1.74o candidatos ao far-lamento. ChurchiU este, provo-cando grande entusiasmo entreus multidões em sua rápida ex-cursâo pelo paiJ, talando evi-dentemente mais como lider

precisamente porque já se de-cioirum a votar contra os seusu.vMiciaous políticos.

Afora a excursão de Chur*chill, que é naturalmente upi•incip.u característica de cam-punna, a primeira suiprt-su ue~-tu eleição veio Oo u.uainieiuesereno I'anulo Liberal, cujo.*.curtazes parecem ucm_i.1liüu*»por prutls-ionais, pois aenun-cium um tsloiyu pouco lioerui.Um exemplo aisso e a maneirai-iiim. pugnam comia os cou-servadores: "Se quereis o uno-uiMiio de ciasse, u desemprego,a queda dos -uliurio-, a pirata-ria dos monopólios, a presnüi-guaçuo llnanceira, a pouticu.t-Ubi-iussa, a expioruçáo colo-mui, as Intrigas, mais .uumqucse linaimtnte mais guerras, cntao, votai nos consery«.dore-**_BEAVEUHROUH ATACADOPELO "EVENING STAN-

UARD*Lord Beaverbrook, que nflo

c cuncilúuto, mas que tem sidoo mais uMvo desta cumpanna— fatando noite após noite emnome de vários candidatos con-scrvaaores — foi lioje atacadouu stu próprio jornal, o "Eve-

nacional do que como chete j aing Standar". O popular ca-dos conservadorts, mas a opo-siçáo não dá demonstração dereceios.

n trabalhistas declaram quemilhares de pessoas estão satis-feltrió por terem a oportunida-de .Saudar o guerreiro britânico,como expressão de gratidão e

ricatiulsta da esquerua, DavidLow, cujo misteno-o desapare-cimento do jornal, há algumassemanas causou muita espe-culação, reapareceu subitamen-te noje com uma caricaturademolidora mostram uma po-quena figura cômica de liea-

Vários fatos policiais

BBSlBLyiW ár^^Jm In f/7 ti ,l^Àmm\\mWBÊÊKk

Fatos policiais verificadosontem:

AGRESSÃOA domestica Dina Grimaudi,

residente á praia Inhaúma n."27, na Ilha do Governador

comunicou uo comissário Ce-sar de serviço na delegacia do30.° Distrito Policial, que oscu filho Aníbal Griinaldi,brasileiro, branco, com 20 anos. idode; solteiro, tirando, uanoite de 23 do corrente encon-trava-se na casa de Isabel dotal, na ilha do Fundão, foraagredido a estoque, pelo in-dividuo Juvenal de tal. maisconhecido pelo vulgo dc"Emil".

Acrescentou ainda àquela se-nhora, que a vitima que re-echera ferimentos penetrou-tes no peito c nas costas acha-se internada, cm eslado graveno Hospital Getulio Vargas.

GARANTIA DE VIDA

Ao comissário de serviço nadelegacia do 19.° distrito po-licial, solicitou garantia dcvida contra o seu senhorio queameaçou mata-la a facadas, adomestica Lconidla Ramos eSilva, moradora á rua 24 deMaio n.° 421.

DESABAMENTOA cobertura de zinco da

garage situada á rua Xixon." 23 desabou ontom, A tar-de, danificando vários autos

o atingindo o operário Manuel'Pinto, português, com 47 unosc residente á rua Pirai n."90. A vitima quo recebeu con-lusões generalizada depois dcsocorrida uo Posto Central deassistência, retirou-se.

Cientificado do ocorrido,compareceu ao local o comis-sario de serviço na delega-cia do 14.° distrito policial,que solicitou a presença dosperitos do Gabinete de Pes-quisas Cientificas.

CAIU DO BONDEApresentando ferimento na

região ocipto-frontal, foi so-corrido ontem no Posto Cen-trai de Assistência, retlran-do-se, em seguida, o bancárioLenir Barreto Júnior, brasi-leiro, preto, com 32 anos, mo-rador á rua Wandcnkolk D."262; que caiu do um bondena Avenida Gomes Freire.

ATROPELADOEm frente ao prédio n.° 194,

da rua Pedro Alves, foi atro-pelado pcio auto, chapa 4-42-1G, dirigido pelo motoristaBenedito Vieira Dias, Rosnll-

—- 44318 — 45077 — 45435. — | na Martins da Costa, brasi-letra, casada, com 28 anos,moradora no prédio n.° 213.daquela rua.

A vitima que sofreu fraturada perna direita, foi internadano Hospital d* Pronto Socorro

Reduzidas as taxaspostais aéreas

O çhofn ilo Governo assinou do-crc',o-lei reduzindo ss taxas pontaisaéreas internacionais, a partir de Iode agnstu próximo.

AUTOMOBILISTÀSMULTADOS

Estacionar om local ndo perml-tido: — P. 111) -5 — 1206 — 2219

; — 2093 — 2fi77 — i*12fi — 342(13453 — M7?. — 3827 — 44824547 — 4010 — 4625 — 4664

__ 4784 — 5974 — 29700 —40433 — 40;76 — 40575 — 41039

41198 — 41228 — 41576 —i 41705 — 43199 — 43734 — 44213

O. 60244 — 62720 — 63060(13149 — 05998 — 66401. —

00728 — 67815 .S. P. 4225 —M. O. 4375 — S, P. 8132 —S. P. 17972. M. G. 34620.

Dosobodlenola ao sinal: — P.1326 — 1707 — 2809 — VÍ39S

3301 — 40382 — 40721 —40810 — 42076 — 42275 — 42878

43267 — 43267 — 44515 —44882 — 45182 — 45220 — 8580*3

O. 01029 — 64690 — 80245.Ônibus 80486 — 80521 — 8061180086 — 80753.

Intorrompor 0 transito: — P.43220.

Meio fio e bonde: — P. 432054C363 — O. 00581 — 6243863052 — 05307 — 65895.

O. 62589.Contra mio: — P. 452P-8. —Contra miio da direefio: — P.

4792 — 4O500 — 41521 — 44378O. 087HS.Excesso de fumaça: — Ônibus

80007 — 80033 — 20230 — 807Mb.Fila dupla: — Ônibus 80408.Lllvorsns iiifrn.Aes: — V. 10403132 — 3993 — 4605 — 4041541236 — 41484 — 41911 —

41984 — 43054 — 43084 — 43846

O. 01156 — fiSlS?. — 65397 —07809 — 09073. Ônibus 430 —840 — 80059 — 80115 — 80230

80247 — 80.313 — 80327 —8033 1 — 803.K — 80364 — 80374

Ô0435 — 80482 — 80610 —«ft7tMx

APUES li.VTA ÇAO DEACUSADO

A's ultimas horas da tardede se-ita-feira, ultima, confor-me noticiamos detalhadamente,após a. a Io rada discussão, oinvestigador' Eliseu da SilvaTcrrc., n.° ..055, agrediu iliros, o seu parente ElpidioGomes Torres, soldado n.° 25,Ci Policia .Militar, feriiido-ogravemente.

O investigador, que fugiu;opresentou-sc ontem, uo co-missario de serviço na dei.--gacia do 1(5.° distrito policial,ucoiupanliado do scu uclvogadc,' 'redo Trajou.

AIIBOMBARAM A MALAA domestica Weiss, de na-

clonalidade polonesa c mora-dora A rua do Senado n.'172, queixou-se ao comissárioBrito Pereira, do 6.° distritopolicial de que, na sua ousen-cia, os ladrões penetraram noseu quarto e, npós arromba-rem uma mala, carregaram dointerior desta varias jnias, novalor de Ci*$ 11.000,00.

Acrescentou a queixosa quedesconfia do seu patrício Sa-muel Rosmann,, que se encon-tra em passeio nesta capital,e reside cm São Paulo.

Aquela autoridade registou ofato e solicitou o compareci-mento dos peritos do Gabi-nete de Pesquisas Cientificas.

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Intercâmbio comercialbritanico-dinamarquês

LONDRES, 26 (U. P.) — ümportavoz do "Poreign Office"declarou hoje que as importa-ções de alimentos da Dina-marca eram "inteiramente con-trabalançadas" pelas exporta-ções de abastecimentos alimen-tares da Grã-Bretanha para ocontinente.

O mesmo portavoz aciescon-tou que as noticias de grandesimportações, que estariam sen-do feitas pela Orã-Bretanha,haviam criado a impressão deque os ingleses estavam seaproveitando da libertação daDinamarca.

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Dino Alfieri vai serdeportado

ZURICH. 26 (U. P.) — Se-gundo o "Neue Zuercher Zei-tung", permltin-se as autorida-des norte-ameiioanas de ocupa-ção tomar conta do lider fas-cista Dino Alfieri, o qual porconseguinte, será deportadoimediatamente.

Espera-se que tambem breveseja deportada Edda Ciano. fi-lha de Mussolini ¦ viuva deOaleazso Ciano

verbrook cavalgando um cabode vassoura, trazendo á, *ga-rupa" alguns "torles", inclu-sive o próprio Churchill.

A maioria dos jornalistas es-querdistas do "Evening Stan-dar" abandonaram este orgao,mas David Low continua emseu posto, enquanto o "Sundaylixpress", tambem do Lord, trazfortes noticias e editoriais con-servadores atacando a esquer-da. Os leitores britânicos pare-cem deliciar-se com a acrlmo-nia dessas situações.

A primeira noticia alarman-te com respeito ás dificuldadesdo Partido Conservador vemde flirmingham, onde pelo menos seis das treze cadeiras ateaqui inabalavelmente mantidaspelos conservadores talvez pas-sem para os trabalhistas e li-berais. Esse fato foi a causada decisão do Partido de en-viar Churchill numa excursãopelo pais, que tambem consi-derou a Intensa atividade dostrabalhistas.

A QUESTÃO DOS"CAG0ULARDS"

TOMA VULTO, NOVA-MENTE O CASO DO AS-SASSINIO DOS IRMAOS

ROSSELLIPARIS. 26 (S. P. I. — Do

observador politico do S. F.I.) — A questão do» "Cagou-lards", explicada pelo sr. Be-tellle. foi exposta á Corte em

Antônio Kopp. Newton LagaresSilva e «Joel Miranda; primei-ru*.-.euenu.s Alvaro Eusturg-oOe oliveira e Silvu, Carlos Mo-reira de Oliveira Lima, Hora-mu Monteiro Machado, Rober-to Pessoa Ramos, Oton Cor-reia Neto, Luiz Felipe Perdi-gáo, Newton Neiva de Flguelre-do, Josino Maia de Assis, Is-muel da Mota Pais e os segun-Uos-cenentes: Paulo Costa, fe-dro de Lima Mendes, Josc Ke-belo Meira de Vasconcelos. He-lio Langsch Keiler, RenatoOoulart Pereira e Leão itous-souliere de Araujo.LANÇOU-SE -Ji. PARAQUE-

DASO 1° tenente Torres relatou

como o capitão Miranda se viuobrigado a lançar-se de par..-queuas. quando seu avião foiavariado pelo fogo .iazist't naItália- O capitão Mirand.. que-brou o braço ao cair ao soloporém teve a sorte de entrarem eontaeto com patriotas ita-lianus que lhe deram roupascivis . o levaram ao HospitalCivil Italiano, dirigido pelosalemães, que o tra tura m bem.Quando os nazistas se retira-ram, o capitão Miranda licoucom os patriotas italianos ateque foi reincorporado á aua es-quadrilha.

A totalidade do grupo deaviadores brasileiros procededo Rio Grande do Sul. Os re-feridos pilotos contam noventamissões cada um, durante otempo que serviram na Itália,o que é qualificado por um ofi-ciai norte-americana como "umrecord esplendido".

Torres acrescentou que opessoal terrestre brasileiro con-seguiu trabalhai com c.icienctana reparação dos uviões ava-riados e que não deixou decumprir uma só missão.

NOVE MORTOSA esquadrilha contava com

42 pilotos quando che ícu Asu. base inicial nas pr.«ximlda-ces de Tarquinia, Itália, a 6 deoutubro de 1944. Dea&i nume-ro. morreram 9 a outros fica-iam incapacitados por divers«>smotivos.

Os Jornalistas perguntaramao tenente Torres se a esqua-drilha brasileira gostaria delutar contra os Japoneses. Apósbreve consulta com seus supe-riores, o tenente Torres diss*.que não podia responder porse tratar de uma "questão po-litica". Os Jornalistas argutramque o Brasil está em guerracom o Japão e que somente lhepediam, sua opinião pessoal.Torres respondeu, eatà.i: Bem.Falando pessoalmente, creioque 90% dos pilotos querem semil novecentos e trinta e no

ver, não tendo sido, porém. I batcr contra os japoneses"aberto um precesso,

' pois era ' *^ez umn Pausa e disse: ''Os

preciso não criar incidentes restantes dez por cento tomba-com a Itália, visto que certos lram na !l-*í'a na Itáliadirigentes faícistas já se achavam envolvidos no caso doassassinio dos irmãos Rosselli.Varies culpados foram entãomobilizados.

Durante a ocupação, a quês-tão poude ser escondida á eu-riosidade da Gestapo, agora po-rém, toma novamente vulto,tanto mais que muitos foramos presos, culpados pelo assas-sinio dos irmãos Rosselli, no-tando-se que Iodos haviam fei-to sua confissão.

O sr. Bcleillc, foi então no-meado magistrado instrutor daAlia Cõrie e foi quem terml*»nou com o inlerrogatorio dePetain e é quem atualmentecensagra o seu tempo a pôr emordem a queslão, um pouco pre-juriicada pelas continuas via-gens e quem vai fazer a en-tn-sta ii Corte de Justiça dosdados para o fim do inqueri-

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Page 12: Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05223.pdf · CIANO CONTA A HISTÓRIA DO ACORDO TEUTO-SOVIETICO EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos Diário Carioca (LER

*--*-«-a--a-a»-_a---. ... , n,t., , , ,, -—....¦-..^....y..,-,^^^-.-,,,.,,..^,.,,^^^^^^^^^^^^^^

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LONGE DE MIM DEPLORAR ESPANCAMENTOS QUANDO BEM EMPREGADOS"(DAS CONFISSÕES DO CONDE CIANO)

EDIÇÃO DE HOJE12 PAGINAS Diário Carioca NÚMERO AVULSO

40 Centavos

ANO XVIII RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 1945 N. 5.223

LANÇAR QUEROSENE AO FOGOTAREFA PARA O MINISTRO

OS "RATOS DO DESERTO" E OS VETE-RANOS DE STALINGRADO

Dentro de algumas horas os britânicos e os rus-sos encontrar-se-ão em Berlim

• Q. O. DE MONTGOMI.RY,26 iPor J. WJghton, corres-pondente da "U. P.") — Tro-pas britânicas, com seus lan-<iues e veículos reluzentes, ini-ciaram, hoje, a marcha paraBerlim.Seguindo pela rodovia que liga

o Ruhr á capilal do Reich, ossoldado» britânicos rumarampara Brunswick, que 6 o pontode concentração.

Dentro de 72 horas esses re-presentanlcs do exercito domarechal Montgcmery estarãona margem oriental cio Elba.Iniciando o percurso do ultimotrecho para a capital alemã.

As tropas britânicas, ao quese sabe, pasmarão o fim desemana em Berlim, alojando-se na parte ccidcntal da cidade,onde está situada a area dcocupação britânica. A marchada vitoria, que ligará os in*gleses, pelo sudoeste, aos ame-ricanos e mais tarde aos alia-dos soviéticos, dará aos berli-nenses um quadro em miniatura da fina flor do Exercito deMontgomery, representando al-

gumas das mnls famosas uni-dades britânicas e canadensessob o comando do marechal.

OS "RATOS DO DESERTO"

Para alguns combatentes, taiscomo o* "Ratos ilo Deserto",será o fim de uma marcha dcdois anos e melo através dasareias africanas. França, Bel-gica, Holanda e Alemanha.

Quando os tanques dos "Ra-tos do Deserto sc encontraremcom as unidades brindadas ciomarechal Zhukov no centro deBerlim, esses homens de ElAlamcin terão percorrido maisde tres mil milhas, para abra-çar os veteranos dc Stalingra-do.

Com Isso so espalhou o boa-to de que Stalin, Churchill eTruman se encontrarão dentrode dez dias na capital alemã,pouco depois da chegada alidas tropas anglo-americanas.Acredita-se. sem confirmação,que a chegada das forças alia-das do oeste á capital do Reichcoincidirá com o encontro tri-partite.

& Meio MilhãoDE CRUZEIROS i

na ESQUINA da SORTE

M

Este é o oitavo trecho dodiário do Conde Ciano, genrode Mtissolinl, durante os in-4Juustos meses iniciais daQuetéa,

4 DE SETEMBRO A 5 DEOUTUBRO DE 1930

Neutralidade nos primeirosdias da guerra era uma com-pensador a posivão para a lialiae Mussolini, que falava pieuo-samente de paz e na realidaaequeria i/«e seu genro) o CondeCiano, "lançasse algum queio-seria no fogo" do conflito eu-ropeu, revela o diário de Cia-no.

A intervenção russa na Itáliachocou e surpreendeu os italia-nos, que como dc costume,não eram informados. Umuvez assinados os acordos. Cia-no foi sumariamente chamadoá Berlim e ouviu uma expli-cação. Mussolini olhava comciume Hitler voando para afama e esperava que alguémo detivesse. O Duce recusou,um pedido germânico de assis-tencia naval no Mediterrâneo.

Escreve Ciano;4 DE SETEMBRO — Acom-

panhei MacKcmsen lembaixu-dor alemão) ao Duce, condu-zindo uma mensagem de Hiller.na qual a convicção é realir-mada de que os dois regimes,umdos por um destino comum,devem seguir um caminho co-mum. O Duce ainda está pen-sando em feitos heróicos coniraa Iugoslávia, e que poderiaconduzi-lo ao petreleo rume-no... O general Favagrossa(sub-secretario de Estado paraa produção de guerra», dissehoje de noite que se dana porsatisfeito se as nossas reser-vas atuais nos permitissem lu-tar por tres meses.

A neutralidade começa a ren-der rcsultacios concretos. Ascotações da Bolsa, se elevam,as primeiro- ordens de comprade ações Industriais c finan-ceiras italianas vêm da Fran- I

Os navios reiniciam suas I

(Das confissões do conde Ciano, cap. VIII)MUSSOLINI DÁ ENCARGOS A CIA NO — UMA NEUTRALIDADE REN-DOSA - A INVASÃO RUSSA NA POLÔNIA — O DUCE INVEJA 0FUEHRER — "UNIÃO MONSTRUO SA" — RIBBENTROP ODEIA 0

GENRO — HITLER ESTAVA CALMOCopyright 1945 pelo United Features Sindicate, direitos exclusivos do DIARIO

CARIOCA no Distrito Federal e Estado do Rio, reprodução parcial ou total in-terdita.

"A LIBERDADE DE IMPRENSA É UMDIREITO DOS POVOS CIVILIZADOS"VIBRANTE EDITORIAL DE "LA PRENSA"SOBRE O CERCEAMENTO DOS JORNAIS

BUENOS AIRES, 26 (U. P.)•—- Conseguir as noticias emsua fonte de origem, transnú-ti-las livremente, comentá-lastambem livremente nos diáriosé uma garantia para a paz domundo contra qualquer tentati-va de regressão, subjugação.

Foi o que afirmou hoje, ca-tegoricamente. em seu edito-rial, o diário "La Prensa".

O mesmo jornal destaca o re-fcente discurso de Joseph ürew,em Washington, sobre as con-seqüências do amordaçamentoda imprensa no Japão, antesda guerra.

Em seus pontos principais oeditorial afirma que o constan-te intercâmbio do noticias rea-lizado livremente é um fatorprimordial para afstar o peri-go do desconhecimento da ver-dade, seja pela deficiência dasinformações ou pelo deliberadopropósito de ocultar os fatos.

"Para que o povo não sejamantido ás cegas ou induzidoao erra — afirma "La Prensa"— é indispensável que as m-formações sejam dadas a conhe-cer em órgãos Jornalísticos quecumpram sua missão, exami-nando, de acordo com seu pro-prio critério, em artigos de co-mentario ou critica, os assun-tos que informam ao povo.

A liberdade de imprensa éum privilegio dos Jornais, é umdireito dos povo* < (¦ ilizados

e que, cerceada, afeta direta-mente a capacidade do povopara decidir seu destino.

"Ao comemorar em novem-bro de 1944 o aparecimento deseu numero 50.000 "The Ti-mes" de Londres dedicou seueditorial a destacar esse con-ceito, em termos tanto maisslsn-íicativos ouando o referi-do diário, em 160 anos de vida,nunca deixou"""de aparecer re-gularmente e numa nação quese caracteriza por seu tradi-cional respeito á liberdade daexpressão c publicação deidéias.

"De eficiência muito relatl-va no problema do conjunto háae ser. nãn obstante, sua indu-bttavel importância, a semtrnn-ca de que oossnm ser trans-mitidas livremente as informa-çftes. Transmiti-las e publica-Im, » logo oomenta-la«, esse é

o direito do povo. Essa é, atarefa que reclama a paz domundo, como melhor garantiacontra qualquer nova tentati-va de regressão, subjugação".

"La Prensa", em seguida, co-mento a carta do Truman eStettinius, enviada á Socieda-de Norte-Amcricana de Dire-tores ds Jornais, salientandoque ambos os governantes fo-ram muito claros na defesa dospontos de vista da liberdade demanifestação.

Ç»viagens com fretes duplos echeios como um ovo. Ao Du-ce é preciso que se diga queprecisamos de um longo pcrlo-do de neutralidade, para cn-trar na, guerra depois, comoele deseja, mas nunca antes deum ano.

6 DE SETEMBRO — Cia-covia caiu hoje, e o» generaisalemães renderam seu tributoão túmulo pilsudski. O Du-ce diz «jue este belo gesto te-ria sido impossível sob a Ale-manha do Kaiser.

T DE SETEMBRO — O Du-ce tem ainda relâmpagos in-termitentes de beligerancia.Cada vez que lê ura artigocomparando sua politica cem ade 1914, reage violentamenteem favor da Alemanha.

8 DE SETEMBRO — Nãoacredito que Hitler tenha asabedoria dc ser moderado na

vitoria e creio muito menosque os ingleses, agora que a es-pada foi desembalnhaãa, este-jam dispostos a devolvc-la &bainha com deshonra.

HITLER ESTENDE A MAOSOBRE A BULGÁRIADE SETEMBRO — Vila-

ni (ministro húngaro) dizque os alemães pediram livreace-so ãs e*tradas de ferro daHungria para atacar a Polôniapor trás. Os hungares estãoreceiosos dc que isto seja sim-plesmente um prelúdio para aocupação. Em Viena Já secan;a que "vamos seguramen-te manter o que temo» e chegara Trieste amanha". O Duceaconselliou os húngaros a re-cusar o pedido alemão tão cor-tê.sinente quanto possivel

10 DE SETEMBRO — Atto-lico (embaixador cm Berlim,ex-embaixador no Rio), infor-ma que entre o povo alemão,a despeito «lo que tenv ocorri-do, ha sinais de crescente hos-tiliiladc (para com os italia-nos). Acusações dc traição eperjúrio sâo repetidas frequen-temente...O moral na Alemã-nha c baixo, apesar das vlto-rias militares na Polônia lia*verem galvanizado temporária-mente... Dc Bono (marechultle campo italiano), está con-vencido de que nossos defesasnão sc poderão manter contraum ataque francês.

12 DE SETEMBRO — Ocpoisque os alemães aceitaram a re-cusa húngara para b '.ráhspòr-ie de suas tropas, loi feito umpcuiilo acinelliunte através do"Glorioso Exercito Slovac-".Vllani dl2 que os slovacos sãopara os alemães como os cha-cais são para as hienas. Sãocúmplices e bonecos-

* • W

t3 DE SETE.MBRO — Boc-ehini (chefe de Policia) dizque o estado de espirito no paisestá melhorando á proporçãoque se espalha a palavra de

• certeza de nossa neutralidade.i Os germanofilos podem sercontados pelos dedos .*a mão.São objeto de despre.0. "Ta-

.vere", um jornal ultragermani!co de Roma. é chamado "Ouro' do Reno".

O ESPECTRO VERiMELHOENTRA EM CENA

14 DE SETEMBRO — Ma-glstrati (conselheiro da embai-xada italiana cm Berlim) sur-giu-hos com uma indicação depróxima intervenção russa pa-ra absorver uma parte da Po-lonia. A Russia mostra sinaisdc inquietação. Mobiliza nume-rosas classes, e a Agencia Tassdivulga noticias de violações e

provocações da fronteira polo-nesa. Como ficam sem imagl-nação os homens, quando que-rem começar barulho!

16 DE SETEMBRO — Pare-ce agora que os alemães que-rem atacar a Rumania Istoperturba o sono dos francesese Ingleses Mas o fato de quea Russia está se preparandopara lnbervir deve ser aindamais perturbador. Um enten-dimento com o Japão foi esta-belecldo ou está em vias desê-lo Os Sovlets podem termão livre na Europa.

17 DE SETEMBRO — Osrussos entraram na Polônia. Ospoloneses opuseram alguma re-sistencia, mas que podem elesfazer? O Duce não acredita quea Alemanha queira invadir aRumania. Eles se satisfarãoem impor servidão econômica.Lembro que durante as confe-rencias de Berghof. Hitler duasvezes dissera que o rei Carolhavia de pagar caro pelo as-sassinlo de Codreanu (chefe da"Guarda de Ferro" rumena).

Ribbentrop telefona do tremao alto comando na Alta Slle-sla A intervenção russa tevelugar de acordo com um planopre-estabelecido.• • •

18 DE SETEMBRO — Longaconferência com o Duce, á nn!- jte. Informei o que soubera do igeneral Grazlani (chefe do Es-tado Maior): que no momento !nossas forças de primeira mon- 'tam apenas a 10 divisões. As ,outras 35 sáo fictícias, de efe-tivos Incompletos e mal equi-padas-

19 DE SETEMBRO — DaRumania chegam informaçõesde que os chefes politicos emilitares poloneses tinham sidointernados a pedido dos ale-

22 DE SETEMBRO — Faleicom Starace (secretario doPartido Fascista) sobre a «i-tuação interna, e disse-lhe quealguns de seus métodos não sãode molde a impedir o anti-fas-cismo. A' noite, na Via Vene-to, vira um inocente, um pa-triota e fascista açoitado porum pequeno grupo de bandidosqne eram protegidos pelo fatode pertencerem ao partido epor sua certeza de que não se-riam punidos.

Esta indescriminada ação de"squadrlsmo" (palavra novapara indicar um grupo de ho-mens usados para atacar, pren-

der ou mesmo matar oposilo-res politicos), é maléfica, Lon-ge tle mim deplorar espanca-mentos quando são bem cm-pregados, mas contraria-mever atos dc violência Idiotas ecovardes. Isto tornou-se umhabito, infelizmente, com lan-tos mercenários empregados pc-los «iirrillios no partido.SUSPEITA 1)E QUE HITLER

SEJA ENGARRAFADO24 DE SETE.MBRO — Os de-

senvolvlmentos ocasionados pelaocupação rirsa na Polônia in-duzlram o Duce a rever seusprimitivos julgamentos otimls-tas a respeito da situação ale-má. Ele agora vai a ponto dedizer que Hitler está engarra-fado e que os franceses e ingle-ses podem ainda conseguir èxl-to em arra tar a Russia contraa Alemanha. O Duce deseja {paz, apenas porque a posição de |neutro náo 6 de seu agrado. j

25 UE SETEMBRO — "Ê bom «usar uma pessoa pequena paramatar uma grande, mas é umerro usar uma grande para 11- !quitlar uma pequena". Este è jo diagnostico do Duce sobre a |Intervenção russa a pedido dos ialemães.

Ele está mais do que nuncaconvencido de que Hitler amai.diçoará o dia em que trouxe osrussos para dentro do coração !da Europa. '

Eles possuem duas armas que ios fazem ainda mais terríveis:nacionalismo pan-cslavo, como qual podem exercer pressãoaobre os Bálcãs; e Comunismo,o que se está espalhando rapl-damente entre o proletariadosobre todo o mundo, a começarpela própria Alemanha.

Teleki (Primeiro Ministrohúngaro) chama Hitler umgangster, e Czaky (Ministro doExterior húngaro) manda dizerque Ribbentrop não disfarça oseu odio por mim. Sinto-memulto honrado."UNIÃO MONSTRUOSA"

26 DE SETEMBRO — Já ha-víamos dito durante estes pou-cos últimos dias que uma espe-cie de complot estava se tra-mando entre Moscou e Berlime hoje tivemos confirmaçãodisto por intermédio de Rosso(embaixador em Moscou). Pa-rece que Von Ribbentrop re-gressou a Moscou para assinaruma autentica aliança militar,dando a Bessarabla e E>tonlaaos russos e a parte restanteda Rumania aos alemães. Sl-lenclo absoluto de Berlim.

Encerrada a Conferência de São FranciscoAPÓS A ASSINATURA, PELAS CINCOENTANAÇÕES DA CARTA MUNDIAL, FORAM EN-CERRADOS OS TRABALHOS QUE DURARAM

63 DIASSAO FRANCISCO DA CALIFÓRNIA, 26 — (De William

Lander, correspondente da United Press) — As cincoenta Na-ções Unidas se compaometeram a manter a paz e a seguran-ça internacional por meios pacificos e ao mesmo tempo de-ram por terminada a Conferência que durou 63 dias.

Dispondo o caso de ser necessário o uso da força arma-da, a Carta aprovada estabelece um novo Tribunal Interna-cional para resolver os litígios, porém deixa nas mãos dos onzemembros que compõem o Conselho de Segurança a imposiçãoda paz e concede autoridade aos Estados Unidos, União So-victica, Grã-Bretanha, França e China, que têm assentos per-manentes, dc vetar virtualmente qualquer assunto que fôrapresentado ao Conselho.

A PRIMEIRA ASSINATURAS. FRANCISCO, 26 (De Car-

rol Kenworthy, correspondenteda U. P.) — A China, quefoi a primeira das Nações Uni-das a ser atacada pelos fascls-tas, íoi hoje a primeira a as-sinar a nova carta destinadaa manter a paz duradoura e aimpedir futuras agressões nomundo.

O sr. Wcllinston Koo, presi-dente da delegação chinesa àConferência das Nações Unidas,iniciou a cerimonia que durará8 horas, assinando o documentode 10.000 palavras que encer-ram as esperanças do mundo deque pudera ser evitada outraguerra mundial.

! A ASSINATURA DO BRASILS. FRANCISCO, 26 (U. P.)1 — O Brasil assinou a Carta de

| Segurança Mundial ás 12,52 (ho-ra de guerra de leste).

A delegação brasileira chegoumomentos antes ao edifício daAssociação dos ex-Combatentes,tendo logo depol*. o chanceler

Leão Veloso assinado o hlsto-rico documento, lendo em segui-da a sua declaração em por-tugués.

Os delegados e os assistentesaplaudiram as delegações á me-dida em que as mesmas assi-navam a carta.

Depois de Leão Veloso assi-nou o general Leitão de Car-valho, que foi seguido por An-tonio Camilo de Oliveira e Ber-tha Lutz.DISCURSO.DO PR_*SID1_NTB

TRUMANS. FRANCUSCIO, 26 (U. P.)

— Encerrando a Conferência deSão Francisco, o" presidenteTruman pronunciou hoje peran-te as delegações dos 50 paisesexpressivo discurso dizendo:"Por esta Carta, haveis rea-Uzado os objetivos de muitoshomens de visão de vossos pro-prios paises, que dedicaram suavida á causa da OrganizaçãoMundial da Paz.

A todos nós, em todos 03 noa-¦o* palMt), no* íoi confiado ago-

ra o dover de converter emação essas palavras que haveisescrito.

Em nossa ação decisiva dea-cansam as esperanças de ummundo de paises livres, com nl-vels de vida decentes, que tra-balharão e cooperarão em arnls-tosa c civilizada comunidade denações.

Esta nova estrutura de paaestá sendo levantada sobre so-lidas bases.

Não deixemos passar esta su-prema oportunidade de estaDe-lecer o império mundial da ra-zão, de criar uma paz d-ura-doura, sob a guia de Deus, Nos-so Senhor".

COMENTÁRIOS DO"IZVESTTA"

MOSCOU. 26 (De Henry Sria~piro, da U. P.) — O Jorna-lista russo Eugeny Zhukov. co-mentando no "Iavestia", as con-elusões da Conferência de SâoFrancisco, diz:

"Os futuros historiadores, queescreverão objetivamente a his-toria da conferência, estabele-cer&o que não foi a delegaçãosoviética a causadoura do re-tardamento nos trabalhos da-quele Importante conclave.

Ao contrario, reconhecerãoque os representantes da UniftoSoviética, da Ucrânia e da ByeloRussia foram dos mais arden-tes lutadores em prol diu ere-çfto do melhor instrumento pos-sivel tíe segurança internacio-nal.

Com efeito, a posição sovle-tlca em Sfto Francisco pode ser-vir como mais uma brilhantedemonstraçáo do profundo in-teresse do governo russo poruma paa duradoura, bem «iomo

por sua defesa, e tambem peloestabelecimento de cordiais re-lações de negócios com todosos paises amantes da paz".

O URUGAI E A RUSSIAMONTEVIDÉU, 26 (De Guil-

lermo Tejeria, da U. P.) —O governo uruguaio conseguiuacalmar pelo menos em parteo malestar soviético surgid - emconseqüências das declaraçõesatribuídas ao chanceler Serrato

t-m Sáo Francisco, qualifican-tío a União Soviética de Inimigada democracia.

Os circulos oficiais, alem deanunciar que o ministro soviê-tico, Nikolai Gorellain, deu-sepor satifeito com as explicaçõesdo chanceler Interino AdolfoFolie Juanico, disseram que istonão significa de forma algumaque a campanha dos jornaisanti-comunistas será travadapelo governo.

TRUMAN FAZ ESCLARECIMENTOSSOBRE A LEI DE SUBSÍDIOS

Anuncia o presidente a redução ou suspensãodessa medida logo que seja possivel

WASHINGTON, 26 (U. P.)— O presidente Truman disseque o programa de subsídiospara estimular, em tempo deguerra, a obtenção de materiaisessenciais, "será reduzido ousuprimido, logo que seja possi-vel".

Ao assinar a lei sobre o pro-grama de subsídios, declarouque o desejo do Congresso é"que tais subsídios sejam pagosá medida e durante o tempoem que forem necessários paraassegurar a produção de guer-ra, e conforme os preços emvigor."

O presidente Truman afir-mou que procurará reduzir ousuprimir o programa de subsi-dios, mediante disposições ad-mlnlstrativa.. onde seja possi-

vel e quando o permitir a di-mlnuição das exigências do pe-riodo de guerra. Ressaltou, .-.oentanto, que quanto ao cobre,chumbo e zinco, a ação adml-nlstratlva para suprimir os sub-sldios será impossível duranteo ano fiscal de 1946, conformeo plano de preços preferenciaisvotado pelo Congresso.

A nova lei prorroga o paga-mento de subsídios de recons-trução financeira durante o anofiscal a se Iniciar no dia l.° deJulho, nas quantidades necessa-rias para cobrir as obrigaçõesadquiridas nos anos anteriores.Fixa tambem o limite máximoa respeito do pagamento tíesubsídios e prevê as perdas cor-respondentes ao ano fi.cal de1946.

Os alemiles preparam-se paradesferir um golpe sem nossoconhecimento a qualo*_er Ins-tante. A aliança entre «Moscoue Berlim é uma uni&o mons-truosa feita contra a letra e oespirito do nosso pacto. Ela éanti-Roma e anti-catollca. 16um retorno á barbárie, contra

qual é nossa mlssáo históricalevantarmo-nos com todas asarmas e recursos. Mas serápossivel, para nós, fazé-lo, Ounfto estará a partida decidia»tragicamente ainda?

27 DE SETEMBRO — Ber-lim absolutamente não nos dáInformações. É pelas agenciastelegraficas que sabemos queVon Ribbentrop seguiu paraMoscou. Com a desculpa deque seu tempo era limitado,Von Ribbentrop negou-se a re-ceber Attolico.

o o •

O Duce recebeu o coman-dante Pecori, nosso adido na-vai em Berlim, para discutir opedido alemão de assistêncianaval. Eles gostariam de terbases de abastecimento de sub-marinos. ajuda em localizarcomboios franco-brltanicos e atransferencia de alguns sub-marinos para *operaç«5es no Me-diterraneo. O Duce a principioera favorável. Com Cavagnari(chefe do Estado Maior Saval»que concorda comigo cem porceito, sabotamos a coisa.

Valentino, que acaba de vo'.-t.ir de Varsovia, diz que o po-dcrlo aéreo alemão é formida-vel. Ele é absolutamente lm-piedoso e tem bombardeado *população civil constantemen-te, mas o horror alemão é ul-trapa-ssado mil vezes pelos in-descri!iveis horrores do avançubolchevique.

29 DE SETEMBRO — Prl-meiro pela imprensa e depoispelos embaixadores, recebemoso texto dos acordos de Moscou.Eles se referem i, partilha lie-gal da Polônia, embora hajauma sugestão de planos ale-máes para fazer alguma coisadepois, no sentido de salvar aface... E' inadmissível que opróprio cabeça do partido ias-ctsta deva tolerar uma soluçãoque põe milhões de católicospoloneses nas mãos dos bolcne-vlques.

Os franceses são um esti-»-nho povo que gostaria de ga-nhar a loteria sem comprar umbilhete.ENCONTRA HITLER CALMO

(A uma proposta peremptu-ria de Ribbentrop, Ciano se-guiu para Berlim a 30 de «e-tembro e registou suas impre*-sues nas primeiras tres pag!-' nas do diário, em outubro) .

1 DE OUTUdRO — EncontroHitler calmo e imperturbável.Em Salzburgc, a luta intimadeste homem, que »e tinha de-cidido pela ação mas não es-tava ainda seguro de seu-melo-, era evidente. Agora, eleparece seguro,de si msmo. ira-ços de recente fadiga notavam.

: se em seu rosto, mas náo apa-reolam em sua mente. Hitler

falou por quase duas horas, ci-tautio dado após, dado, scraconsultar rima única anotação.Com relação á Italia, sua ati-tude permanecia inalterada. Oque passou, passou. Agora eitolha para o futuro e está ten.tando ter-nos a seu lado.

O que me impressiona mais. a sua certeza da vitoria li-mal. Ou cie A um desvairadoou realmente um genlo Seu»

Sinos fatscam quando fala so-

re a conflito.Ribbentrop náo dl. nada de

novo e nada do que pensouconsigo mesmo. Ele está lm-buldo de idéias russofila* Ex-prime se em favor dos comu-nlstas de,uma tal maneira des-pudorada e vulgar que delxvperplexo quem quer que o ou-ça.

O povo alemão e*tã calmo edeciaiao. Ele combaterá, <*combaterá bem, mas sonha eespera por paz. Os italianosna Alemanha odeiam de cora-çâo os alemães, mas estão con-vencidos de que Hitler ganha-rá a guerra. Goering não apa-receu. A tragl-comédia da con-decoração (Goering chorouquando Ribbentrop foi agra-ciado com o colar de prata dn.Ordem da Annunziata) conti-nua.

Entrego ao Duce o meu re-latorio Ele não descrè da con-fiança de Hitler na vitoriaSuas conclusões são baseada-cm informações de nossos pe-ritos militares. Então (por quenegá-lo?) ele está mais amargoa respeito' da súbita ascensãodp Hitler para a fama. Fii-a-ria multo contente se ele tossedetido.

5 DE OUTUBRO - De CO-rnçfto o Duce prefere que osgigantes europeus combatamvigorosamente uns aos outro».A despeito de tudo que é ditosobre nossa boa-vontade para apaa, ele prefere que eu atirealgum querosene no fego, comprudência e justa medida.