FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário...

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'.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos VARGAS ADEREREAPARELHAMEMTOA SITVAÇAO 39 AO «QMJEREMOS 1- PAGINA DO CAIS DO PORTO 5a PAGINA MA ARGEMTIMA 12- PAGINA Diário Carioca ANO XVIII BIO DE JANEIRO rundador : J. E. DE MACEDO SOARES Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR 121 DE AGOSTO DE I PRAÇA TIRADENTES N.° 77 N.° 5.210 NTERRO 'Impedir a substituição de uma forma totalitária por outra' ADVERTÊNCIA DE BEVIN, NOS COMUNS - AS ELEIÇÕES GRÉCIA fMalogrou o comício ditatorial 0 povo não tomou conhecimento -r 0 bando de desordeiros percorreu a cidade fazendo depre- dações Demonstrações para atemorizar os Ministro Bevin LONDRES, 20 (U. P.) O sr. Em est Bevln, ministro do Exterior do governo trabalhis- ta britânico, pronunciou hoje, perante a Câmara dos Comuns, um discurso do qual apresenta- mos o seguinte texto conden- sado: "Haverá muitos aspectos nes- te período á nossa frente dos quais não gostamos. Uma coi- sa, contudo, devemos visar, re- solutamente, desde o inicio, e essa é impedir a substituição de uma forma de totalitarismo por outra. "Os fascistas e nazistas sao t&o detestados por todos, que uma tendência, no momen- to, de estender esses nomes aos grupos de pessoas e partidos que nâo são nem nazistas nem fascistas, mas que são simples- mente pessoas que desejam ser representadas. e são detestadas pela maioria dos partidos, os quais vêm a possibilidade de conquistar o poder, e, por isso, gostariam de negar a esses par- (Concluo nu 2* pag.) jornais democráticos Fracassou completamente a primeira tentativa de trazer o "queremismo" para a rua. O comicio do Largo da Carioca, largamente anunciado em fai- xas, cartazes, painéis, volantes, anúncios de jornal, propagan- da em estações de radio, o dia- bo a quatro, perdeu-se por completo como tentativa de in- teressar o povo no assunto. VISTA DE CONJUNTO Compareceu um certo nume- ro de pessoas realmente "que- remistas": deu para. formar uma fila de pingentes aboleta- dos sobre o parapelto que sobe o morro de Santo Antônio e um bloco em torno do exiguo palanque, fila e .bloco en- carregados da claque para efei- to de atingir os microfones com o aplauso. Também era a única gente que aplaudia; na verdade,* era a única gente que participava. O resto, eram curiosos, pas- santes, que se detinham para A GRANDE MISÉRIA DO "QUEREMISMO Manejando dlnhel- rosnnisteriosos no es- tardàlhaço de sua propqganda o "qué- remismo" manifestou- se, ontem, na praça pública, declarando- se o vanguardeiro do legítimo candidato oficial até agora em- boscado na sua insin- ceüdade. Teríamos, pois, afinai, a anunciação do sr. GetúJio Vargas, a qual se atribuía o valor de tremenda manifestação de popularidade, ojpeso da determinação das "massas res- gafando e reafirmando a chefia na- donal do ditador. Ora, o que se viu, ontem, na praça pública, foi uma pequena exibição de boçalidade feita visivelmente a man- do, uns cafagestes uivando sem qual- quer consonância com os magofes de espectadores e curiosos, dispersos nos locais do comício. A manifestação "queremista" não feria, portanto, o mínimo valor, quer como expressão de uma opinião cons- ciente, que* como demonstração nu- mérica sempre computável nas socle- dades democráticas se, puxando- lhe os cordões, não estivessem os agentes e apaniguados da ditadura abusando dos recursos do Estado. O fato é que toda erupção "aueremisfa consiste num fenômeno do governo, criado, alimentado e estimulado na máquina governamental, repercutindo unicamente no meio oficial, formado de mistificações e confusões, que um ligeiro contacío com a realidade am* biente desfaz e desmancha imediata- mente. Depois do "queremismo" populis* ta, os agentes da ditadura anunciam o "queremismo" do Ministério do Tra- balho, aliado ao "queremismo" comu- nísfa. Essa nova onda de figurações artificiais vai ter, fatalmente, a sorte da aue, ontem, se esbarrondou no lar- go da Carioca. Os srs. Marcondes Fl- lho e o funcionário Secradas Viana admitem com a ilusão própria dos que vivem fora do mundo, que os sindi- cafos ministeriais são os operários quando na realidade tais sindicatos reduzem-se aos presidentes e a ai- guns aqentes provocadores, amamen* tados à custa dos sindicatos, que os não escolheram, nem neles con iam fe áuálauer maneira. Por outro.lado. o comunismo moscovita é um enigma decifrado, guer dizer, uma arregi- menfação estrangeira, que num J. E. DE MACEDO SOARES mento decisivo da reorganização de- mocráfica do país e da restauração de. suas fundamentais liberdades, .ungiu- se aos frios interesses da metrópole russa, encerrando-se no fanatismo, de uma ideologia em crise, sem conso- nância no meio social das Américas. No fundo de toda essa agitação de paixões e interesses, permanece a conspiração getulista, isto e, o egois- mo e a inveja do ditador, inspirando- lhe a tocaia montada contra a nação, para, mais uma vez, apoderar-se de seu governo, desgraçando-a .definia- vãmente.» A grande pressão que o gefulismo está exercendo contra o sr. general Gaspar Dutra para que o candidato do Exercito desista em favor do can- didato encoberto, é, ao mesmo tem- po, uma farsa e uma injúria. >Uma farsa porque se está esclarecendo a inanidade da opinião em nome da qual o sr. Getulio Vargas ameaça o país. Uma injúria, porque atribui ao sr. general Gaspar Dutra a cobardia e a estupidez de uma submissão igno- minlosa, a troco de nada, por falta de sinceridade ou de civismo, revelando a mais espantosa inconsciência -de seu compromisso de eliminar a dita- dura no Brasil, que assumiu, anfes mesmo de aceitar a candidatura que o próprio sr. Getulio Vargas lhe ofe- receu.^ ,_ ouvir o'que estava sendo dito, como se deteriam a qualquer ajuntamento de rua: um desas- tre, um bate-boca, um ca- melot, um vendedor de des- cascadores de batatas automa- tico, de carteiras que na loja custam tanto -. ali apenas aquilo. Estes curiosos, quando isola- dos, paravam por um instante, ouviam uns períodos soltos do discurso que estivessem pro- nunciando, no momento, da- vam de ombros ou sorriam, e seguiam caminho. Quando em grupos, detlnham-s*e mais de- moradamente para comentar a coisa, em atitude divertida. Era esta a impressão geral de quem examinasse com absoluta objetividade o comicio: afora os quatrocentos a quinhentos que faziam a fila de pingentes do parapeito do morro e o cor- dão em torno do palanque, o Largo era ap-nas, na sua maior porção, um espaço vazio pin- tateado aqui e ali de grupos de curiosos em palestras animadas Todos falavam, ninguém ouvia. Ouvindo o comicio, me^mo aqueles; participando eles, aplaudindo eles. Por Isto, se ouviam os aplausos através dos alto-falantes. Era, enfim, uma festa par- ticular, coisa entre eles mes- mos. OS' "ORADORES" E OS "DISCURSOS" Uma das impossibilidades da reportagem: apurar os nomes dos oradores. quem recebes- se uma lista por escrlto.do co- mité organizador. De tal for- ma eram estranhos os nomes, que o ouvido não pegava. Nín- guem de responsabilidade. Nem mesmo o sr. Segada3 Viana, que aliás foi assinalado entre a assistência encabula» da: nem entre os da claque, nem entre os que se divertiam conversando. O que diziam QUEREMOS ^^S^^^!^^^i^^^^^^ij^9^^t^RS^^KKÊÊÊiÊÊítÊÊÊF,tÊ^^^l^llÊS^ÊK^'^SÊÊPy^^Br' _______& 7^__8s*-p«_4^«_«i v^___~^y-__H_a--8--is^wH ¦¦•*'¦ _ÊÍ&___/^ ___:_>-S5--_w-i-*. íw^S-s-SBHbB"r^^^__ _-«¦—m ' i "'*' ***^^*-* ^t* J^^^^^^^^^^^^- -i ' i' *¦- —¦ Li -—-*-* -i. 111 ¦ i _-____p « ¦ ¦ " ¦ ¦ ""L" " ™—-*w' '''¦*-—¦ O sr. Getulio Vargas, cercado pela sua guarda pessoal, agradece â "mani- f estação" O SR. GETULIO VARGAS ADERE AO "QUEREMISMO" A "Marcha sobre Guanabara" descrita pelo próprio DIP 0 discurso do ditador e o coro "queremista" 0 comandante da Policia Espe- ciai entre os manifestantes (Conclue na pag.) A' meia-noite, a "Agencia Nacional", do DIP crismado em, DNI, enviava nos jornais uma noticia acompanhada de duas fotografias contando, na sua linguagem tipica, os aconteci- mentos da "Marcha sobre o Guanabara". As fotografias revelam apre- sença, entre os manifestantes "queremistas", do próprio co- mandante da Policia Especial, tenente Euzebio de Queiroz. O texto das noticias, redigido pelo "jornalista" Hugo Mosca, re- velam ainda mais. Por isto, transcrevemo-las na integra; tal como o DIP rios forneceu. Ei-las: "Terminado o comício de on- tem, no Largo da Carioca, os manifestantes "queremistas" dirigiram-se ao Palácio Guana- bara, a fim homenagear o chefe do Governo. Conduzindo cartazes e dísticos, a massa Po- pular chegou a residência pre- sidencial ás 20,30 horas, er- SUSPENSOS A CENSURA E O BLACK-OUT NO JAPÃO Nova proclamação do primeiro mini stro niponico Deixaram Manilha íík emissários de Hirohito Um co municado de Mac Arthur OS em-5S-_riU!> ue -»-- «- vy _¦..___¦__ a expedição dessas ordens pelo De fudo Isso, resulta que se vai es- clarecendo aos poucos a tremenda desmoralização da ditadura, sua atual existência meramente formai», tica, repudiada pelas classes cultas da nação, repelida pela enorme maio- ria do povo brasileiro e ja agora pe- Ias próprias "massas" proletárias de- senganadas diante da ambição mhu- mana do Pai dos Pobres. Verdadeiramente, o que ha no Brasil é o desejo de ordem, de lega- lidade, de garantia dos direitos e li- berdades publicai!. O que há, pois, é a ânsia de expurgar o seu governo da lepra da ditadura, entregando-o ao homem que merece confiança, ao ho- mem honrado, leal e sincero, o ho- mem dotado do mais alto espírito de sacrifício e da mais admirável cora- gem cívica. Os brasileiros sabem como sair da podridão getulista subindo com o Bri- gadeiro as esferas da serenidade e do desinteresse. O seu destino está nas suas próprias mãos. Não pode- mos retroceder. Sigamos os caminhos gue nos levam para adiante e para o alfa S. FRANCISCO, 20 (U. P.) O novo primeiro miniâtro japonês, príncipe Naruhiko Hi- gashi-Kuni, exortou hoje seu povo a "manter estrita disci- plina e máxima equanimidade para enfrentar a situação atual". Segundo a "Agencia Domei", em transmissão cap- tada pelos receptores norte- americanos, essa exortação foi feita em breve alocuçáo irra- diada para todo o pais. Nessa mesma ocasião, o prin- cips Higashi-Kuni declarou que fará tudo o que lhe for possl- vel referentemente á situação internacional, que disse "está cheia de possibilidades", e afir- mou ter "medidas concretas para alcançar seus objetivos". j A alocucão foi transmitida ' simultaneamente com a noticia da morte, aparentemente sui- cidio, de outros tres funciona- •rios japoneses. Dois desses sui- cidios ter-se-iam verificado en- tre membros do governo titere japonês de Nanking, de onde chegaram as noticias da morte do general Shiao Chu-Shuang, ministro da Guerra, e Chen Chun, presidente do legislativo de Yuan. Não foram dados de- talhes sobre essas mortes. O terceiro teria sido praticado q pelo sacerdote Shlntoista Ta-V keo que a emissora japonesa informou ter "abandonado a vida acabrunhado ante a situa- ção atual". Não obstante isso, a emissora japonesa de Singapura trans- mltiu uma petulante proclama- ção, que afirmou ser proceüen- te do Q.G. Imperial do Japão, a qual diz que os japoneses se renderam exclusivamente para evitar os horrores da bomba atômica, porém que em muitas parte "o exercito japonês do- mina plenamente". , Entretanto, por outro lado, em proclamação também lrra- diada, o novo ministro da Jus- tiça, dr. Chuzo Iwata, aconse- lhou aos japoneses para se pre- pararem a fim de, como povo derrotado, "enfrentarem uma situação inteiramente distinta daquela em que o Japão era poderoso". O jornal Yomiurl fez espe- ; culações sobre as possibilida- i des dos aliados nao estarem planejando ocupar o Japão nem controlar suas industrias, ao passo que o jornal "Asahi", em seu editorial, dizia "os ja- imperador, o governo se reuniu em sessão extraordinária a fim. de tomar as providencias ne cessarias para seu cumpri mento. ' A emissora de Tóquio infor- mou também que foi dada per- missão para a reabertura, na próxima sexta-feira, dos tea- tros e casas de diversões de To- quio e concluiu noticiando que todos os jornais matutinos pu- blicaram fotografias aéreas de Hiroshima, a primeira cidade a servir de objetivo á bomba ato- mica, que mostram "de pé, en- tre os escombros, apenas uma ¦chaminé das numerosas fabri- cas que existiam na cidade". LEVANTARAM VOO OKINAWA, 21 (terça-feira), (United Press. O avião ia- pones, que leva de volta ao Ja- guendo vivas prolongados. O oficial de serviço, capitão avia- dor Carlos Alberto Lopes, veio ao jardim receber o povo. Fi- zeram, então,, um apelo Para que pedisse ao. presidente da Republica chegar á varanda, pois desejavam se desobrigar da missão que os oradores do comicio "queremista" lhes ha- via delegado. Enquanto o capi- tão aviador Carlos Alberto vol- tou para a Secretaria, a fim de falar ao sr. Getulio Vargas, os aplausos e as palmas aumen- taram de intensidade. O CHEFE DO GOVERNO RE- CEBEU O POVO O presidente Getulio Vargas decidiu, então, receber o povo. Em companhia de seu ajudante» de ordens chegou á varanda,' sendo aplaudido e ovacionado. Vários oradores se fizeram ouvir, saudando-o, tendo oca- Mão de enaltecer a sua obra ad- ministrativa, O chefe do Governo respon- deu em seguida ás manifesta- ções "queremistas". Em rápidas Palavras agrade- ceu a homenagem, recordando que sempre procurara servir interesses do povo. haviam passado 15 anos que governava o Brasil. Então, perguntou ¦*« os manifestantes não achavam que tinha o direito de descan- sar. A massa popular interrom» peu, bradando: Não! Não! V. excia. não pode nos abandonar. O sr. Getulio Vargas, prosse- guindo, disse que não preteri- dia abandoná-los, mas apenas descer as escadas do Palácio para viver no meio do Povo, (Conolue na pag.) (Concluo na 2a pag.) O príncipe Nobuhito Takamat- su é apontado como provável regente, caso se a abdicação em favor do príncipe herdeiro Aklhito, de 11 anos de idade. Takan.at.su é irmão do impe- rador poneses devem deixar de ser peões de lideres políticos". Outra transmissão da emis- sora de Tóquio anunciou terem sido afastados de seus postos os nove membros restantes do antigo governo chefiado pelo almirante Kantaro Suzuki. O imperador Hirohito baixou ordem determinando a sus- pensão das restrições relativas ao "black-out" e á censura. Ao dar essa' noticia, a "Agen- cia, Domei" adiantou que, após A ocupação de Hong-Kong A PRIMEIRA QUESTÃO QUE SURGE PARA OS TRABALHISTAS INGLESES LONDRES, 20 U. P. O ' noticias procedentes dos futuro de Hong-Kong consti- ' dos Unidos, segundo as tue a primeira grande questão imperial a ser enfrentada pelo novo governo trabalhista brita- nico. Com efeito, se a China insistir pelo seu retorno ao Es- tado chinês, independéntemen- te do tratado de Nanking de 1842, que entregava definitiva- mente aquele porto aos ingle- ses, certamente que o novo go- verno se sentirá profundamen- te desconcertado. Os jornais desta capital apenas citam as 93 eíSAO PAUL Companhia Nacional de Seguros de Vida Sucursal no Rio de Janeiro AV. RIO BRANCO, 114 - 6.» DIRETORES Dr. José Maria Whitaker Dr Erasmo Teixeira de AssumpçSo Dt. J. C. de Macedo Soares Esta- qua^> as forças chinesas e britânica realizam uma verdadeira corri- da para serem as primeiras a chegar em Hong-Kong, e abs- ten-se de tecer quaisquer co- mentarios em torno da delicada questáo. Por outro lado, sabe-se que no dia doze de janeiro de 1943,- por ocasião da assinatura do tratado anglo-chinês, pel0 qual a Grã-üretanha denunciava a todos os seus direitos de extra- territorialidade, na China, o sr. T. V. Soong, então ministro do Ehterlor daquele pais, decla- rou aos correspondentes da im- prensa estrangeira, que o go- verno de Chungking se reser- vava o direito de levantar a .jaestão do futuro status" de Hong-Kong, bem como a dos territórios arrendados de Kow- loon, do lado oposto daquele porte o o que vem tornar sobre- modo diíicil a atual situação.

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21 PAGINA

EDIÇÃO DE HOJE:12 PÁGINAS

40 Centavos

VARGAS ADERE REAPARELHAMEMTO A SITVAÇAO39AO «QMJEREMOS

1- PAGINADO CAIS DO PORTO

5a PAGINAMA ARGEMTIMA

12- PAGINA

Diário CariocaANO XVIII BIO DE JANEIRO

rundador : J. E. DE MACEDO SOARES

Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

121 DE AGOSTO DE I

PRAÇA TIRADENTES N.° 77 N.° 5.210

NTERRO'Impedir a substituição de umaforma totalitária por outra'ADVERTÊNCIA DE BEVIN, NOS COMUNS- AS ELEIÇÕES NÂ GRÉCIA

fMalogrou o comício ditatorial0 povo não tomou conhecimento -r 0 bando dedesordeiros percorreu a cidade fazendo depre-dações — Demonstrações para atemorizar os

Ministro BevinLONDRES, 20 (U. P.) — O

sr. Em est Bevln, ministro doExterior do governo trabalhis-ta britânico, pronunciou hoje,

perante a Câmara dos Comuns,um discurso do qual apresenta-mos o seguinte texto conden-sado:

"Haverá muitos aspectos nes-te período á nossa frente dosquais não gostamos. Uma coi-sa, contudo, devemos visar, re-solutamente, desde o inicio, eessa é impedir a substituiçãode uma forma de totalitarismopor outra.

"Os fascistas e nazistas saot&o detestados por todos, quehá uma tendência, no momen-to, de estender esses nomes aosgrupos de pessoas e partidosque nâo são nem nazistas nemfascistas, mas que são simples-mente pessoas que desejam serrepresentadas. e são detestadaspela maioria dos partidos, osquais vêm a possibilidade deconquistar o poder, e, por isso,gostariam de negar a esses par-

(Concluo nu 2* pag.)

jornais democráticosFracassou completamente a

primeira tentativa de trazer o"queremismo" para a rua. Ocomicio do Largo da Carioca,largamente anunciado em fai-xas, cartazes, painéis, volantes,anúncios de jornal, propagan-da em estações de radio, o dia-bo a quatro, — perdeu-se porcompleto como tentativa de in-teressar o povo no assunto.

VISTA DE CONJUNTOCompareceu um certo nume-

ro de pessoas realmente "que-remistas": deu para. formaruma fila de pingentes aboleta-dos sobre o parapelto que sobeo morro de Santo Antônio eum bloco em torno do exiguopalanque, — fila e .bloco en-carregados da claque para efei-to de atingir os microfones como aplauso.

Também era a única genteque aplaudia; na verdade,* eraa única gente que participava.O resto, eram curiosos, pas-santes, que se detinham para

A GRANDE MISÉRIADO "QUEREMISMO

Manejando dlnhel-rosnnisteriosos no es-tardàlhaço de suapropqganda o "qué-remismo" manifestou-se, ontem, na praçapública, declarando-se o vanguardeirodo legítimo candidatooficial até agora em-boscado na sua insin-

ceüdade. Teríamos, pois, afinai, aanunciação do sr. GetúJio Vargas, a

qual se atribuía o valor de tremendamanifestação de popularidade, ojpesoda determinação das "massas res-

gafando e reafirmando a chefia na-donal do ditador.

Ora, o que se viu, ontem, na praçapública, foi uma pequena exibição deboçalidade feita visivelmente a man-do, uns cafagestes uivando sem qual-quer consonância com os magofes deespectadores e curiosos, dispersos noslocais do comício.

A manifestação "queremista" nãoferia, portanto, o mínimo valor, quercomo expressão de uma opinião cons-ciente, que* como demonstração nu-mérica sempre computável nas socle-dades democráticas — se, puxando-lhe os cordões, não estivessem osagentes e apaniguados da ditaduraabusando dos recursos do Estado. Ofato é que toda erupção "aueremisfa

consiste num fenômeno do governo,criado, alimentado e estimulado namáquina governamental, repercutindounicamente no meio oficial, formadode mistificações e confusões, que umligeiro contacío com a realidade am*biente desfaz e desmancha imediata-mente.

Depois do "queremismo" populis*ta, os agentes da ditadura anunciamo "queremismo" do Ministério do Tra-balho, aliado ao "queremismo" comu-nísfa. Essa nova onda de figuraçõesartificiais vai ter, fatalmente, a sorteda aue, ontem, se esbarrondou no lar-go da Carioca. Os srs. Marcondes Fl-lho e o funcionário Secradas Vianaadmitem com a ilusão própria dos quevivem fora do mundo, que os sindi-cafos ministeriais são os operários —

quando na realidade tais sindicatosreduzem-se aos presidentes e a ai-

guns aqentes provocadores, amamen*tados à custa dos sindicatos, que osnão escolheram, nem neles con iamfe áuálauer maneira. Por outro.lado.o comunismo moscovita é um enigmadecifrado, guer dizer, uma arregi-menfação estrangeira, que num

J. E. DE MACEDO SOARES

mento decisivo da reorganização de-mocráfica do país e da restauração de.suas fundamentais liberdades, .ungiu-se aos frios interesses da metrópolerussa, encerrando-se no fanatismo, deuma ideologia em crise, sem conso-nância no meio social das Américas.

No fundo de toda essa agitação de

paixões e interesses, permanece aconspiração getulista, isto e, o egois-mo e a inveja do ditador, inspirando-lhe a tocaia montada contra a nação,

para, mais uma vez, apoderar-se deseu governo, desgraçando-a .definia-vãmente. »

A grande pressão que o gefulismoestá exercendo contra o sr. generalGaspar Dutra para que o candidatodo Exercito desista em favor do can-didato encoberto, é, ao mesmo tem-po, uma farsa e uma injúria. >Umafarsa porque se está esclarecendo ainanidade da opinião em nome daqual o sr. Getulio Vargas ameaça opaís. Uma injúria, porque atribui aosr. general Gaspar Dutra a cobardiae a estupidez de uma submissão igno-minlosa, a troco de nada, por falta desinceridade ou de civismo, revelandoa mais espantosa inconsciência -deseu compromisso de eliminar a dita-dura no Brasil, que assumiu, anfesmesmo de aceitar a candidatura queo próprio sr. Getulio Vargas lhe ofe-receu. ^ ,_

ouvir o'que estava sendo dito,como se deteriam a qualquerajuntamento de rua: um desas-tre, um bate-boca, um ca-melot, um vendedor de des-cascadores de batatas automa-tico, de carteiras que na lojacustam tanto -. ali apenasaquilo.

Estes curiosos, quando isola-dos, paravam por um instante,ouviam uns períodos soltos dodiscurso que estivessem pro-nunciando, no momento, da-vam de ombros ou sorriam, eseguiam caminho. Quando emgrupos, detlnham-s*e mais de-moradamente para comentar acoisa, em atitude divertida.

Era esta a impressão geral dequem examinasse com absolutaobjetividade o comicio: afora osquatrocentos a quinhentos quefaziam a fila de pingentes doparapeito do morro e o cor-dão em torno do palanque, oLargo era ap-nas, na sua maiorporção, um espaço vazio pin-tateado aqui e ali de grupos decuriosos em palestras animadasTodos falavam, ninguém ouvia.Ouvindo o comicio, só me^moaqueles; participando só eles,aplaudindo só eles. Por Isto, sóse ouviam os aplausos atravésdos alto-falantes.

Era, enfim, uma festa par-ticular, coisa lá entre eles mes-mos.

OS' "ORADORES" E OS"DISCURSOS"

Uma das impossibilidades dareportagem: apurar os nomesdos oradores. Só quem recebes-se uma lista por escrlto.do co-mité organizador. De tal for-ma eram estranhos os nomes,que o ouvido não pegava. Nín-guem de responsabilidade.Nem mesmo o sr. Segada3Viana, que aliás foi assinaladoentre a assistência encabula»da: nem entre os da claque,nem entre os que se divertiamconversando. O que diziam

QUEREMOS^^S^^^!^^^i^^^^^^ij^9^^t^RS^^KKÊÊÊiÊÊítÊÊÊF,tÊ^^^l^llÊS^ÊK^'^SÊÊPy^^Br' _______& 7^__8s*-p«_4^«_«i v^___ ~^y-__H_a--8--is^wH

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O sr. Getulio Vargas, cercado pela sua guarda pessoal, agradece â "mani-

f estação"

O SR. GETULIO VARGASADERE AO "QUEREMISMO"

A "Marcha sobre Guanabara" descrita pelo próprio DIP — 0 discursodo ditador e o coro "queremista" — 0 comandante da Policia Espe-ciai entre os manifestantes

(Conclue na 2» pag.)

A' meia-noite, a "AgenciaNacional", do DIP crismado em,DNI, enviava nos jornais umanoticia acompanhada de duasfotografias contando, na sualinguagem tipica, os aconteci-mentos da "Marcha sobre oGuanabara".

As fotografias revelam apre-sença, entre os manifestantes"queremistas", do próprio co-mandante da Policia Especial,tenente Euzebio de Queiroz. Otexto das noticias, redigido pelo

"jornalista" Hugo Mosca, re-velam ainda mais. Por isto,transcrevemo-las na integra; talcomo o DIP rios forneceu.Ei-las:

"Terminado o comício de on-tem, no Largo da Carioca, osmanifestantes "queremistas"dirigiram-se ao Palácio Guana-bara, a fim dè homenagear ochefe do Governo. Conduzindocartazes e dísticos, a massa Po-pular chegou a residência pre-sidencial ás 20,30 horas, er-

SUSPENSOS A CENSURA EO BLACK-OUT NO JAPÃO

Nova proclamação do primeiro mini stro niponico — Deixaram Manilhaíík emissários de Hirohito — Um co municado de Mac ArthurOS em-5S-_riU!> ue -»-- «- vy _¦..___¦__ a expedição dessas ordens pelo

De fudo Isso, resulta que se vai es-clarecendo aos poucos a tremendadesmoralização da ditadura, suaatual existência meramente formai»,tica, repudiada pelas classes cultasda nação, repelida pela enorme maio-ria do povo brasileiro e ja agora pe-Ias próprias

"massas" proletárias de-senganadas diante da ambição mhu-mana do Pai dos Pobres.

Verdadeiramente, o que ha noBrasil é o desejo de ordem, de lega-lidade, de garantia dos direitos e li-berdades publicai!. O que há, pois, éa ânsia de expurgar o seu governoda lepra da ditadura, entregando-o aohomem que merece confiança, ao ho-mem honrado, leal e sincero, o ho-mem dotado do mais alto espírito desacrifício e da mais admirável cora-gem cívica.

Os brasileiros sabem como sair dapodridão getulista subindo com o Bri-gadeiro as esferas da serenidade edo desinteresse. O seu destino estánas suas próprias mãos. Não pode-mos retroceder. Sigamos os caminhosgue nos levam para adiante e parao alfa

S. FRANCISCO, 20 (U. P.) O novo primeiro miniâtro

japonês, príncipe Naruhiko Hi-gashi-Kuni, exortou hoje seupovo a "manter estrita disci-plina e máxima equanimidadepara enfrentar a situaçãoatual". Segundo a "AgenciaDomei", em transmissão cap-tada pelos receptores norte-americanos, essa exortação foifeita em breve alocuçáo irra-diada para todo o pais.

Nessa mesma ocasião, o prin-cips Higashi-Kuni declarou quefará tudo o que lhe for possl-vel referentemente á situaçãointernacional, que disse "estácheia de possibilidades", e afir-mou ter "medidas concretaspara alcançar seus objetivos".

j A alocucão foi transmitida' simultaneamente com a noticiada morte, aparentemente sui-cidio, de outros tres funciona-•rios japoneses. Dois desses sui-cidios ter-se-iam verificado en-tre membros do governo titerejaponês de Nanking, de ondechegaram as noticias da mortedo general Shiao Chu-Shuang,ministro da Guerra, e ChenChun, presidente do legislativode Yuan. Não foram dados de-talhes sobre essas mortes. Oterceiro teria sido praticado qpelo sacerdote Shlntoista Ta-Vkeo que a emissora japonesainformou ter "abandonado avida acabrunhado ante a situa-ção atual".

Não obstante isso, a emissorajaponesa de Singapura trans-mltiu uma petulante proclama-ção, que afirmou ser proceüen-te do Q.G. Imperial do Japão,a qual diz que os japoneses serenderam exclusivamente paraevitar os horrores da bombaatômica, porém que em muitasparte "o exercito japonês do-mina plenamente".

, Entretanto, por outro lado,em proclamação também lrra-diada, o novo ministro da Jus-tiça, dr. Chuzo Iwata, aconse-lhou aos japoneses para se pre-pararem a fim de, como povoderrotado, "enfrentarem umasituação inteiramente distintadaquela em que o Japão erapoderoso".

O jornal Yomiurl fez espe-; culações sobre as possibilida-i des dos aliados nao estarem

planejando ocupar o Japãonem controlar suas industrias,ao passo que o jornal "Asahi",em seu editorial, dizia "os ja-

imperador, o governo se reuniuem sessão extraordinária a fim.de tomar as providencias necessarias para seu cumprimento.

' A emissora de Tóquio infor-mou também que foi dada per-missão para a reabertura, napróxima sexta-feira, dos tea-tros e casas de diversões de To-quio e concluiu noticiando quetodos os jornais matutinos pu-blicaram fotografias aéreas deHiroshima, a primeira cidade aservir de objetivo á bomba ato-mica, que mostram "de pé, en-tre os escombros, apenas uma¦chaminé das numerosas fabri-cas que existiam na cidade".

LEVANTARAM VOOOKINAWA, 21 (terça-feira),

(United Press. — O avião ia-pones, que leva de volta ao Ja-

guendo vivas prolongados. Ooficial de serviço, capitão avia-dor Carlos Alberto Lopes, veioao jardim receber o povo. Fi-zeram, então,, um apelo Paraque pedisse ao. presidente daRepublica chegar á varanda,pois desejavam se desobrigarda missão que os oradores docomicio "queremista" lhes ha-via delegado. Enquanto o capi-tão aviador Carlos Alberto vol-tou para a Secretaria, a fim defalar ao sr. Getulio Vargas, osaplausos e as palmas aumen-taram de intensidade.

O CHEFE DO GOVERNO RE-

CEBEU O POVO

O presidente Getulio Vargasdecidiu, então, receber o povo.Em companhia de seu ajudante»de ordens chegou á varanda,'sendo aplaudido e ovacionado.

Vários oradores se fizeramouvir, saudando-o, tendo oca-Mão de enaltecer a sua obra ad-ministrativa,

O chefe do Governo respon-deu em seguida ás manifesta-ções "queremistas".

Em rápidas Palavras agrade-ceu a homenagem, recordandoque sempre procurara servir o»interesses do povo. Já haviampassado 15 anos que governavao Brasil. Então, perguntou ¦*«os manifestantes não achavamque tinha o direito de descan-sar.

A massa popular interrom»peu, bradando:

— Não! Não! V. excia. nãopode nos abandonar.

O sr. Getulio Vargas, prosse-guindo, disse que não preteri-dia abandoná-los, mas apenasdescer as escadas do Paláciopara viver no meio do Povo,

(Conolue na 2» pag.) (Concluo na 2a pag.)

O príncipe Nobuhito Takamat-su é apontado como provávelregente, caso se dê a abdicaçãoem favor do príncipe herdeiroAklhito, de 11 anos de idade.Takan.at.su é irmão do impe-

— rador —

poneses devem deixar de serpeões de lideres políticos".

Outra transmissão da emis-sora de Tóquio anunciou teremsido afastados de seus postosos nove membros restantes doantigo governo chefiado peloalmirante Kantaro Suzuki.

O imperador Hirohito baixouordem determinando a sus-pensão das restrições relativasao "black-out" e á censura.Ao dar essa' noticia, a "Agen-cia, Domei" adiantou que, após

A ocupação de Hong-KongA PRIMEIRA QUESTÃO QUE SURGE PARAOS TRABALHISTAS INGLESES

LONDRES, 20 U. P. — O ' noticias procedentes dosfuturo de Hong-Kong consti- ' dos Unidos, segundo astue a primeira grande questãoimperial a ser enfrentada pelonovo governo trabalhista brita-nico. Com efeito, se a Chinainsistir pelo seu retorno ao Es-tado chinês, independéntemen-te do tratado de Nanking de1842, que entregava definitiva-mente aquele porto aos ingle-ses, certamente que o novo go-verno se sentirá profundamen-te desconcertado. Os jornaisdesta capital apenas citam as

93eíSAO PAULCompanhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Rio de Janeiro AV. RIO BRANCO, 114 - 6.»DIRETORES

Dr. José Maria WhitakerDr Erasmo Teixeira de AssumpçSoDt. J. C. de Macedo Soares

Esta-qua^>

as forças chinesas e britânicarealizam uma verdadeira corri-da para serem as primeiras achegar em Hong-Kong, e abs-ten-se de tecer quaisquer co-mentarios em torno da delicadaquestáo.

Por outro lado, sabe-se queno dia doze de janeiro de 1943,-por ocasião da assinatura dotratado anglo-chinês, pel0 quala Grã-üretanha denunciava atodos os seus direitos de extra-territorialidade, na China, o sr.T. V. Soong, então ministrodo Ehterlor daquele pais, decla-rou aos correspondentes da im-prensa estrangeira, que o go-verno de Chungking se reser-vava o direito de levantar a.jaestão do futuro status" deHong-Kong, bem como a dosterritórios arrendados de Kow-loon, do lado oposto daqueleporte o o que vem tornar sobre-modo diíicil a atual situação.

Page 2: FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05270.pdf · '.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos

Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1945 DIÁRIO CARIOCA

O golpe JÂ ESTÁ\ "Impedir a substituição de urnaSENDO preparadoJorma totalitária por outra'As tres etapas do queremismo — Querem pas

(Conclusa© d» i» pag.) ; remos, por Isso, considerar co*I mo representativo qualquer go-

tidos a oportunidade de expres- verno qUe resulte dessas elel-sar a rasteira no general Dutra — Primeiro os sar os seus pontos de vista nas ^

eleições. São bem conhecidos os nos-"Eu gostaria de tornar claro sos pol-,tos ^e vista sobre o queí Camara que, num mundo , constitue uma eleição livre. Ma*convulsionado e apenas come- , quaiqUer eleição com todas as

_ Queremistas", depois o Partido Trabalhista eno fim os interventores

O "queremismo'' tem três fa-ses: a dos "Comitês Pró-Can-dlilatwa Getúlio Vargas", a doPartido Trabalhista e a dos te-legramaa.

Já assistimos à primeira: osoomiteézinhos surgiram por todaparte, a princípio no Rio Gran-ãe do Sul, depois em outros Es-tados. Ninguém deu maior Im-portância: eram apenas des-classificados sem significação,nem força nem fundos para le-¦var avante a campanha Mus,Quando se viu os fundos sur-girem não se sabe de onde, opais foi subitamente invadidopela mais tremenda propagan-da paga que qualquer das can-dídaturas legais haja jamaisfeito.

Isto è. sabe-se de onde vie-ram 09 fundos. Em Mina*Gerais verificou-se que a ouso-menda de folhetos de propagan-da queremista tinha sido feitae paga pela própria DelegaciaRegional do Trabalho, filial doMinistério do mesmo nome r.osEstados Em todos os Esta-dos, a cousa era a mesma.

Ê o momento agora de se ini-ciar a segunda fase, e esta naverdade já 80 iniciou, O cha-mado Partido Trabalhista Bra-sileiro, organização que tam-tém de inicio era apenas do ar.Z,uUs Augusta de França, em-pregado do Ministro do Traba-Iho, andou crescendo no "un-âergrounâ", passou das má osdo "moleque França" para asdo sr. Segadas Viana e desteestá se entendendo por outras,inclusive para a das diversasdissidências estaduais do PSD.

Este pariido, assim constitui-do de agentes do Ministério doTrabalho e de políticos do PSDem processo ãe abandono ãacandidatura Dutra (tal comaanteciparam, perante a repor-tagem desta folha, os emlssd-rioa gaúchos do "queremismo"oatenslvo: "quando aparecer acandidatura Vargas, o pessoalão PSD todo abandona o Dutra0 êle fica sem um voto se-guer"), — è~ste partido, isstntformado no "underground"vem a tona agora. A sua ar-ticulação em B. Paulo se tor-¦nou pública « publico igual-mente è o fato de que se fasatravés da Delegacia Regionalão Trabalho, do sr. Frota Mo-relra (que è o Delegado), queteu agente de ligação com oRio é próprio Presidente doInstitutos dos Comerciarios, sr.Nelson Fernandes e de ligaçãocom o pessoal de Prestes o sr.Rubens Aguiar.

Agora, de Belo Horizonte,vem o primeiro grito de guer-ra do partido: lançada oficial-mente, no estádio Benedito Va-ladares, a caidiáatura GetúlioVargas. A convenção foi esta-dual. E meada Estado a coisaâeve ae repetir. E o sr. Gem-íio surgirá como candidato na-cionai dos "trabalhistas" bra-silelros dos ara. França-Sega-das-dissidentes-do-PSD.

E chegamos à terceira fase:a dos telegramas. Divide-se.por sua vez, em duas sub-fa-sea: telegramas dos queremls-tas e telegramas dos suposto*"dutrlstas".

A primeira consiste em pas-tarem os homens do "quer*-mos" milhares de telegramasao general Eurlco Dutra ape-lando para que êle renuncie Atua candidatura em beneficiodo "-querido". Esta sub-fase,aliás, já está em plena exe-cuçõo. Os telegramas estãosendo passados, e o generalDutra os está recebendo aosmllhelros.

A segunda sub-fase constade telegramas dos próprloa ba-luartes políticos da candlãatu-ra Dutra, com os srs. BeneditoValadares e Fernando Costa àfrente, expondo ao general que,diante ão clamor público e deseus próprioa partiddrioa, nãote tentem com fôrçaa paramanter sua candidatura. E em-tarcam tranqüilamente no bar-.co da "candidatura" Vargas.

Resta sabrr até quando a Na-cão .« sitos classes armadas es-tão dispostas a aturar tama-nhaa afrontas aos seua brios.

EM PERNAMBUCO. O" QUEREMISMO '.'. INSTALA-SE NA PRÓPRIA SEDE DOP.S.D. — O sr. Otávio Man-gaberia, presidente da U.D.N.,recebeu do revmo. padre Feli,xBarreto, presidente do ConselhoDeliberativo, #da U.D.N., emPernambuco, o seguinte tele-grama:"Confirmando noticias ouevinham circulando, iniciou-se.ontem, com toda intensidade eespetaculosidade o movimentoqueremista pró . candidatura

Getullo Vargas, ao próximopleito presidencial, sendo nessesentido lançados de diversosedifícios e distribuídos em au-tomoveis — boletins e afixadasgrandes faixas de pano, emsentido transversal, nas ruasprincipais, com legendas, estastambém escritas nos muros eparedes dos prédios. O movi-mento está sendo chefiado Dorelementos ostensivamente liga-dos ao governo do Estado e atéagora pertencentes ao P.S.D.,com evidente conivência dasautoridades locais. As reuniõesqueremistas estão realizando-sena sede do Comitê Central pró-candidatura general GasparDutra, localizado á rua Impe-rador. Hoje de manhã, a ins-crição do mesmo Comitê foisubstituída por — Comitê pro-candidatva Getúlio. NossocompanV ro, o advogado Car-los Duarte, íoi ontem abordadopor um investigador de Policiaque tentou revistá-lo, declaxan-do estar cumprindo ordem su-perior. Cordiais saudações".

O COMÍCIO DA BAHIA —Definitivamente assentado opróximo dia 25 do correntepara o terceiro grande comi-cio da União DemocráticaNacional, o brigadeiro Edu-ardo Gomes seguirá para aBahia de avião, naquelemesmo dia, acompanhado,entre outros, dos srs. OtávioMangabeira, Juraci Maga-Ihães, José Américo de Al-meida, João Carlos Macha-do, Valdemar Ferreira, JoséAugusto e Odilon Braga.Noutro avião e no mesmodia, seguirão os represen-tántes dos Jornais e dasagencias telegraficas, alémdo delegado dos estudantes,presidente da UNE.

Nesse comicio da Bahia, osr. Eduardo Gomes, conti-nuando a sua analise dosgrandes problemas brasilei-ros, á espera de solução pelogoverno, pronunciará outroimportante discurso, abor-dando a questão nacional daeducação.

Do aeroporto de Ipitangade S. Salvador da Bahia,onde os aviões deverão che-gar entre quatro.e cinco ho-ras da tarde, o brigadeiroe sua comitiva seguirão paraa praça Castro Alves, Destapraça, em seguida á recep-ção ali preparada, terá lu-gar o desfile popular, com ocaráter de "marche auxflambeaux", até a praça daSé. local do comicio.

Devendo iniciar-se ás 20horas, o comicio será irra-diado em ondas longas e me-dias pela Radio Tupi, e emondas curtas pela Tamoio.

Dos Estados do Norte de-verão vir á capital da Bahiadiversas delegações, alémdas numerosas caravanasdos municipios do interiorque já têm chegado a SãoSalvador.

O REPRESENTANTE DOINTERVENTOR LANÇA O"QUEREMISMO" NA PAR AI-BA — CAMPINA GRANDE —Paraiba, 20 (Press Parga) —Em um banquete realizado nanoite de ontem em homenagemao interventor do Estado foilançada oficialmente neste Es-tado a candidatura do sr. Ge-túlio Vargas á presidência daRepublica. O sr. Clovis Lima.presidente da Junta de Conci-Ilação do Ministério do Traba-Iho e autor do lançamento dacandidatura continuista, entreoutras coisas disse no seu dis-curso: "Getúlio foi e será opresidente do Brasil por que, nósqueremos. Nós não consontirc-mos que Getullo entregue anação aos politiqueiros que sódesejam o Poder. O sr. ClovisLima falou em nome do inter-ventor federal no Estado, quepor ele se fez representar no jreferido banquete.. !

TAMBÉM EM ALAGOAS —MACEIÓ', 20 (Asapress) — Acidade está cheia de comenta-•rios em torno do queremismo.Milhares de boletins foram lan-çados em todos os pontos deMaceió convidando o povo avotar em Getúlio Vargas. Tam-bem nas principais ruas foramafixados cartazes com a seguin-te legenda: "Votai em GetúlioVargas ou em mais ninguém".Até no calçamento das ruas, osqueremistas escreveram compixe, pomposas frases de pro-paganda da candidatura dochefe do Governo.

Comenta-se que depois dainstalação aqui do Partido Tra-

çando a despertar do efeito es-tupefaciente da guerra, a gran-de coisa é dirigir a sua atençãopara a reconstrução econômicae para o trabalho intenso, afim de que os povos se resta-beleçam e possam ganhar a suasubsistência.

O CASO DA GRÉCIA"Seria aconselhável chamar 1

a atenção da Camara para asituação na Grécia. O governo ,adere á política que publica- Imente apoiou quando a Grécia 1foi libertada. ."Nós, então, afirmamos queo nosso objetivo era o est.be-lecimento de um governo esta- |vel e democrático na Grécia, 1extraindo a sua força de ex- |pressão livre da vontade do seupovo. Essas palavras eu usei naConferência do Partido Tra- jbalhista, naquela ocasoiao. W-felizmente, esse processo foi in-terrompldo pela irrupção daviolência. Depois, apoiamos ar tauraçáo da lei e da -ordem,objetivando o restabelecimentode uma atmosfera, que levasseos gregos á posição de poder de-terminar a sua forma de gover-no e também resolver a questãoconstitucional. Apoiamos a po-litica que instituiu a regência,que, diga-se de passagem, tolapoiada por todos os partidosna Grécia.

SÓ ELEIÇÕES RESOLVEM"A questão agora a conslde-

i-ar é a de que medidas urgeti-tes podem ser adotadas parapôr em vigor essa politica. Es-tudamos a situação e, em pri-meiro Ivgar. não vemos ne-nhuma utilidade em concordarna formação de um novo go-verno antes das eleições, forisso. é nosso ponto de vista queo governo Voulgaris leve a ca-bo a pendente decisão do povogrego. A Grécia nunca se res-tabelecerá enquanto os seus 11-deres perderem o seu temponuma tentativa continua, desemana, a semana, para muaaro seu governo. O melhor exem-pio para eles seria o nosso. En-quanto não se realizarem elel-ções, ninguém pode saber sequalquer novo governo repousasobre a base firme do consen-timento do povo, e, por essemotivo, instamos para que aseleições seram realizadas nomais breve momento possivel...Os Estados Unidos, a França ea., Grã-Bretanha se comprome-tèram á ajudar na supervisãodas eleições e eu propus convi-dai1, como parte do contlngen-te .;_ observadores, represen-tántes dos governos dos doml-nios... Lamentamos que a Rus-sia não tenha desejado tomarparte na supervisão das elel-cões gregas.Ó TOTALITARISMO SÔ MU-

DOU DE NOME"Na Bulgária. Rumania e

Hungria os governos que foramestabelecidos não representam,em nossa, opinião, a maioria dopovo e a impressão que temos,depois dos últimos desenvolvi-mentos, é a de que uma espe-cie de totalitarismo está sendosubstituída por outra, isso nãoé o que entendemos pela pala-vra muito significativa de "de-mocracia", que talvez precisede definição. As formas de go-verno estabelecidas, como re-sultado, não nos impressionamcomo sendo suficientemente re-presentativas para fazer íac»ás exigências das relações di-plomaticas.

ELEIÇÕES NA BULGÁRIA"Estamos certos de que mui-to breve serão realizadas elel-ções na Bulgária. A lei eleito-ral, em conformidade com aqual serão levadas a efeito aseleições, não são compatíveis,em nossa opinião, com os prm-cipios de liberdade. Não pode-

SUSPENSOS A CENSURA E 0 BLACK-OUT NO JAPÃO

restrições e exclusões estabeie-cldas na lei búlgara iria íntel-rnmente de encontro á nossaconcepção de eleição livre.

TRATADO DE PAZ COM AITÁLIA"A questão de fazer o trata-

do de paz com a Itália seráapresentada perante o Conselhode Ministros das Relações Ex>

| teriores,| Londres:

desejo do governo britânicoque o tratado seja feito em

¦ termos razoáveis e que o povoI da Itália tenha oportunidadei de restabelecer a sua vida naI base da liberdade. Sentimos| profundamente e não poderia-I mos esquecer as vidas de ho-

mens deste país e do Impérioe dos nossos aliados que se per-

I deram na batalha contra a Ita-! lia. Mas chegou o momento, em que os próprios italianos se

voltaram contra o fascismo e, a ditadura e se uniram á luta: contra os nazistas, para cuja| derrota fizeram contribuição

material.ELEIÇÕES LIVRES.

TAMBÉM"Declaramos, então, que aItália devia abrir o seu cami-nho. Não creio que seja conve-niente perseguir uma politicade vingança. O povo italianoesteve oprimido por mais devinte anos de fascismo e eraperfeitamente evidente quegrande numero de italianos fo-ram enviados contra a vonta-de para esta guerra. A poli ti-ca que a Itália fascista seguiu,numa tentativa de tornar-seum grande império sem termeios para isso, politica queconduziu ao engrandecimento eá agressão, é agora repudiadapelo povo italiano. Contantoque fique claro que esse esta-do de coisas não se repetiráoutra vez, não temos intençãode examinar o prcb.ma da Ita-lia como se Mussolini e a suapolítica ainda existissem. Aocontrario, pretendemos agir nasuposição de que aquele paísserá restabelecido na base deeleição livre e governo parla-mentar.

A POLÔNIA"E* dlficil comprender clara-

mentte o futuro do governo eda administração da Polônia.Foi com essas consideraçõesem mente que o primeiro mi-nistro e eu nos encontra- j scom representantes do governopolonês em Potsdam. Exami-namos a questão do regressodos poloneses e da sua fixaçãona Polônia e tivemos garantiasde que todos os poloneses queregressassem teriam direitospessoais e direitos de proprie-dade, em pé de igualdade comtodos os cidadãos poloneses.Depois, discutimos com eles aquestão de eleições e obtivemosa certeza de quev essas eleiçõesserão livres, secretas e condu-zidas de acordo com a Consti-tuição de 1921, esperando-seque sejam realizadas tão cedoquanto possivel e o mais tar-dar em 1946."Interpelamos os represen-tántes poloneses sobre a liber-dade de religião e fomos asse-gurados de que é livre e conti-nuará livre o exercício de cul-

1 to. Perguntamos também so-bre o direito de entrada de cor-respondentes da imprensa mun-dial na Polônia e de enviv no-ticias não censuradas para oexterior. Isso foi também acei-to.

"Mais adiante, chegamos aoacordo para o estabelecimentodeu um serviço aéreo reciprocoe esse serviço já foi iniciado.Dei a entender aos represen-tántes do governo polonês, emPotsdam, que o povo britânicodesejava a sua amizade e quenada poderia impedir relaçõesamistosas, a não ser em casode não serem cumpridas aspromessas feitas pelos mesmosrepresentantes.

A QUESTÃO COM FRANCO"Muita coisa se tem dito no

debate sobre o general Franco.A atitude do governo de SuaMajestade é a seguinte: E'

quando se reunir em uma questão de regime na Es-no próximo mês. E' panha, uma questão, que catoe

ao povo espanhol decidir. Es-tou certo de que qualquer in-tervenção par potência estran-geira teria o efeito de prova-velmente fortalecer a posiçãodo general Franco. E* eviden-te, contudo, que adotaremosum ponto de .vista favorável seforem tomadas medidas pelopovo espanhol para mudar deregime. Mas o governo de SuaMajestade não está preparadopara tomar qualquer medidaque permita ou encorage aguerra civil naquele país.

(Conclusa, da 1* pag-)

pão o general Takashin Kawa-bo e outros sete emissários Ja-poneses aue conferenclaramcom o general Mac Arthur emManila, levantou de Te Jima an18,40 horas de ontem (hora doPacifico).

O eeí-undo avião japonês «o-freu um desastre quandorebocado por um tratorcampo., motivo porquenesea foram

oraDaiA o

os lano-transportados em

doli-

A SITUAÇÃO NA PÉRSIA"A situação da Pérsia íoi dis-

cutida em Potsdam, onde seconcluiu um acordo para a re-tirada imediata das> tropas alia-das de Teerã. Era opinião dogoverno britânico que. uma vezque a Pérsia concordou em per-mitir á Grã-Bretanha e á Rus-sia o uso do seu território, pa-ra a finalidade de derrotar oinimigo, estando alcançado esse iobjetivo ambos os paises deve-riam retirar as suas tropas.

"Os Estados Unidos tambémpuderam usar essas facilidades.Não era nossa politica tirarvantagem das facilidades con-cedidas pelo acordo para qual-quer propósito que não o deprosseguir a guerra, conformefoi especificado".

avião, norte-americano até leJima. ¦ . . „' UM NAO1 POUDE VOAR

OKINAWA. 21' (terça-feira).(United Press) — Um dos doisaviões japoneses que enviavamde regresso ao' Japão a delega-ção Imperial nipônica, cujosmembros conferenclaram coraos aludantes de Mac Arthurem Manila, não poude levantarvOo em Okinawa, ontem, devidoa. um acidente que sotreu auan-do era colocado na pistaaterrissagem. O avião flcóugelramente avariado.

O COMUNICADO DEMAC ARTHUR ;:

MANILA, 20 (United Press;— O Q. O. de Mac Arthur «r-pediu o seguinte comunicado:

"Os emlssãrlos Japoneses seapresentaram a este QuartelGeneral. Forneceram todas aainformações solicitadas e aninstruções daa Nações Unidasestão sendo transmitidas vovseu Intermédio ao governo doJapão e ao Q. G. Imperial la-ponês.

Na qualidade de supremo co-mandante das fôroas aliadas,seguirei em breve para o Japão,acompanhado de forças com-postas de elementos terrestres,,navais e aéreo».

Apesar de dependermos daa(.ondlçBes atm ostévlcas, auepermitirão desembarques, pode-se prever que o Instrumento uerendição será assinado dentrode dez dias.

No momento em que for acei-

ta a rendição geral das fc7--<_.sarmadas Japonesas ante os Rs-tados Unidos, a Republica Chi»nesa, o Reino Unido e a U. R.8. S. e no Interesse dns outrii*Nai-ões Unidas em gruei-ra cumo Japão, reclamarei do Q. G.imperial Japonês que emita nr-dens gerais que Instruirão oscomandante*, lanr.ne.-es. nir.»«juer que se acham situados, «,__s renderem Innondlolnnaimen-te, com tfldas as fOrcas sob oseu comando, aos comandantesdos respectivos teatros.

Responsnbillrlade nela. pnritirto Pacífico Pndnest. que fi -aao sul das Filipinas sp-.-S a 'su-mlda por comandantes lngle-?e#e 'australianos.

Í! meu ari. nt» i*ipsp'o mie na.Iminente efetuação formal dr.Instrumento de rendição, a»condl"fíes do armistício prevaíe-çam em tOdas as frentps e rn •«bp 'eve a efeito comp'eta ren-dlcno - sem derramamento dssangue".

tf0 sr. G**u.io Var gr sadere ao "queremista

' (Conclusão d» 1* p»g.)

de onde sairá e que iuntos, ht-viam de achar o caminho quuos levaria á felicidade do Br.sil.

As afirmações do chefe d»Governo eram intercortadag depa'mas e aplnuéfoá.

Pouco depois os manifeslin-tes se retiraram, dirigindo-separa o Largo do Machado, on leás 22 horas, realizaram outr.comicio "'queremista" paratransmitir ao povo as palavras!de agradecimento ('o primeiromandatário do país." ,

Dr. Fmv*»dio F. SimõesDO HOSPITAL DO SERVI-

DOR DA PREFEITURAClínica Geral — V. Urinadas

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NAPOLEAO FONYATEx-Presidente de Junta

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(Conclusão da 1" pag.)

era um retrato do que pensa-vam e significavam: um amon-toado de coisas sem nexo, semgramática, sem sentido. Segun-do soubemos, havia 36 "ora-dores" inscritos. Mas, no fi-nal das contas, talvez tivessefalado uma dúzia deles.

Não se pode reconstituir umunlco discurso, porque na ver-dade não ha o que .reconstituir.Para o leitor ter uma idéia dalógica e do conteúdo destas pe-ças oratórias será preciso quese lembre daquele tipo de rua,louco manso e ás vezes exalta-do que decursa e diz versos desua autoria ao longo das filasde ônibus nas horas de maioraglomeração. — tipo que de res-to estava, também entre os queformavam o bando dos partici-pantes.

A ASSISTÊNCIAE' outro capitulo interessan-

te, esse des que participavam.O bando que compunha a filade ninp. ntes da amurada domorro e o . emi-circulo em voltado palanque era constituído des-te rebutalho indefinivel dascidades, que não é nem opera-

0 TEMPOTempo: — Instável, com chuvas.Temperatura. — Em declínio.V_itos: — Do quadrante sul, com

rajadas frescas.Mnxlmái 25.0.Mínima: 19,5.

rio, nem classe média, nemnada: são os sem profissão, o*malandros, os rapazolas queescapam da campanha contra avadiagem, etc, etc. As reaçõesque manifestavam diante doespetáculo eram absolutamenteprimarias. Gritavam a deter-minados termos e sinais, comoreflexos • condicionados, gritosque não tinham nenhuma ex-plicação racional. Uma senhaobrigatória para estas demons-trações era a palavra

"Getu-lio". Aparecesse como'• apare-;cesse, mesmo quando os "ora-dores" se referissem a ele re-produzindo ataques da voposi-ção ("dizem que é um dita-dor o Getullo", "que não deveser candidato o Getúlio", etc.)eram cobertos de tais ulvos,mistura de "queremo." com ou-trás vozes zoológicas sobrevi-ventes.

O TRAFEGO, ARMA QUE-REMISTA

Houve uma tentativa gover-namental no sentido de forçaro povo a assistir o comício pornão ter outra ccisa que fazer enão poder ir para casa: o des-vio dos bondes do Tabolelro daBaiana. Inexplicavelmente, —mesmo porque o ajuntamentomal era visível a quem estivesseno abrigo de bondes, — os car-ris da zona sul foram transfe-ridos daquele ponto, tentando-se assim congestionar o local, oque, entretanto, nem por issose verificou de forma alguma.

balhista. dirigido pelos presi-dentes dos Sindicatos Opera-rios, o queremismo tomou mui-to vulto nesta capital.

Depredações dos "queremistas" naFaculdade de Direito do Rio de JaneiroDEZOITO ALUNOS RESISTIRAM — UM TELE-GRAMA AO CHEFE DO GOVERNO

ULTIMA HORA ESPORTIVA

Ameaçado Spinelli de perder a vista !Quando Eli agrediu como è

do conhecimento publico, aAmérico Spinelli, na peleja Bo-tafogo x Vasco, de forma quanão ficou suficientemente ex-plicada — se com anel, se como cotovelo ou se com o pé — ocentro-medio alvi-negro viu-seimediatamente afastado doquadro e entregue aos serviçosmédicos do ^eu clube.

Nas primeiras declarações,Spinelli contando o Incidente,declarou que tivera a ímpressão de que Iria ficar cegoa violência do "acidente

• Agora, infelizmente ¦

pra^.ão se acentua

tal

esta im-• mai. ??isé o próprio Departamento _»-

A contusão considera-da como muito perigo-sa pelo departamentomedico alvi-negrodico do Botafogo quem está as-sustado com as conseqüênciasda le:S.o.

Tivemos oportunidade' de ou-vir ontem o dr. Vicente Rondi-neli, que nos dls.se a respeito oseguinte:

A contusão sofrida porSpinelli é mais grave do queparecia a princípio.

Apresenta perigo? — in-dr.gamos.

O ar. Vicente Rondlnell queé o nosso muito conhecido Vi-centini que mllitou no Flumi-nense F. C, disse-nos:

Sim, a lesão ó perigosa.A tal ponto que temo pela per-da da vi .a esquerda de Spinei- -li. Há vários nervos atingidos jpela violência do golpe e iníe-lizmente até agora, não se po-de fazer um diagnostico cate-gorico.

F, d^rjeis de algum tempo:r-*,«"*pmo.i o entanto outro

Já assinalamos em renorta-Bem que vai publicada noutrolocal os detalhes dos abusos edepredações praticados pelos"queremistas", em seguida aocomicio fracassado do Largo daCarioca. Esses atentados culmi-naram de violência na Facul-dade de Direito do Rio de Ja-neiro. conhecido centro de rr-sistencia democrática. Estavamreunidos os estudantes, como ofazem todas as segundas-feiras,para tratar de assuntos de '.n-teresse do Centro AcadürmcoLuiz Carpenter, quando foi-avnsurpreendidos pelas iranif:«ta-ções e gritos que partiam damalta de "queremistas" Malchegaram á Porta dl Faculdadeforam atacados por enormespedras e pedaços de asfalto quecovardemente lhes atiravam osassalariados do oficialismo.alem dos insultos em baixo ca-lão. Quando se deram por sa-tisfeítos nos seus Instintos pri-marios, que atentam contra jsforos do nosso país civilizadoos "aurremistas" tinham dei-xado no velho estabelecimentode ensino jurídico as marcasdas suas violências nas janelasquebradas, mesas partidas-, car-tazes da UDN rasgados, etc. etc.Estes fatos comprovavamde forma lógica que não setratava de uma manifestaçãoreal e sincera do nosso bompovo carioca, que nunca seriacapaz de tão revoltantes proce-dimentoK.

Por coincidência eram tam-hi;m em numero de dezoito osjovens estudantes que sozinhostiveram que enfrentar o grui»'iexame, na certeza de que tudo, ...,_..... M«w _. -- -

tr itaremos para salvar o nos- j de desordeiros, na defesa d* suato defensor. querida escola.

Damos a seguir o telegramade protesto enviado por i.que-les acadêmicos ao chefe de Po-licia.

Eis o telegrama i"Exmo. sr. ministro JoSo

Alberto — Policia Civil — Le-vamos conhecimento v. excia.que hoje, cerca 21,30, nume-roso grupo queremista empo-nhando faixas ao passarem poresta Faculdade, á rua do Ca-tete, depois insultos em baixocalão, apedrejaram Sec_?t,u-ia e ¦Parte lateral Faculdade, atoesse cominado ieieli flagran-te agressão alunos aue se acha-vam em aulas. O Centro Aca-demíco Luiz Caroemei Protés-Ia junto a V. excia. contraessas atitudes de ofensas e pro-vocações. Estranhamos ausen-cia proteção policial ao povodurante a passeata dos quere-mistas e esperamos v. excia.saberá reprimir doravante ati-tudes como essas que visamapenas impedir realização deeleições e processo pacifico dedemocratização do 1 .•asil PelnCentro Acadêmico Luiz Carpen-ter (a) Paulo de Freitas Mer-cadante, presidente."

Alem do acadêmico PauloMercadante, estavam na Facul-dnde de Direito os seus colegasCalil Canut — Aloisio Nelson— João Rodrigues Leal — An-tonio do Passo — Mario César_b Silva. — João Duarte — Ma-rio Costalat ¦— L. Weksler —-Odete Borges — Renato Fimcn-tn — Moema Ferreira — LeonZéiganb.aum — Rcné LicurgoCosta — Volnei Oliveira —Newton Antunes — Osiris Jo-sephson e Hélio Justiniano.

INTERFERÊNCIA DU-TRA VERSUS GETÚLIO

Outro aspecto interessante: aInauguração da "Exposição Ge-neral Eurlco Dutra". Instala-da no subterrâneo do dito Ta-boleiro, organizada por umchamado "Comitê Politlco Es-tudantil do PSD", a mostrainstalou dois potentes alto-fa-lanfes, um em cada extremlda-de do tunel-íantasma, trans-mitindo marchas militares e le-gendas de propaganda dutris-ta. Resultado: interferência,briga de alto-falantes, briga d«candidaturas do governo: a"interina" e a efetiva, a do ge-neral Dutra e a do sr. GetulloVargas. E o publico passavapor uma e per outra e Ia pro-curar onde tomar o seu bon-

FIM DE FESTAFinda a coisa do Largo da

Carioca, os I trezentos da filade pingentes do parapeito domorro e do semi-circulo emtorno do palanque sairam empasseata deruas centrais.

desordens pelas

Ao mesmos ulvos que solta-vam naquele logradouro, apenasprogressivamente mais .empai-tados pelo efeito do álcool queIa sendo Incorporado pelos bo-tequins do caniinho, os novo»"capoeiras" andaram fazendodemonstrações. Percorreramas redações dos jornais demo-cratlees, procurando forçar aentrada, invadindo-as mesmoem alfruns casos, como se deucom o "Diário de Nolicias" e"Diário da Noite"; mantendo-se do lado ;de fora, quando im-pedidos de praticarem a inva-são. A constante dectas visitaseram as valas com que dist.iu-guiam' os Jornais e Jornalista-livres, entremeadas de ex-pansões getullstas.

O DIÁRIO CARIOCA foi dis-tinguido por uma de tas visi-tas. Não conseguiram, porém,entrar os desordeiros. Limita-ram-se âs demonstrações decostume, com o nítido nronositode atemorizar. A direção e re-dação desta

"folha, porém, as-

somou ao balcão de nossa refla-ção e a?sistiu sorridente ássuas expansões, pelo qne, multoencabulados, bateram em retl-rada.

DEPREDAÇÕES E DE-SORDENS

Não se limitaram a isto, po-rém. Seguiram, pelo Catei eafora, rumo a Laranjeiras, aoPalácio Guanabara, onde seencontrava o "querido" poreles. De passagem, os botequinstiveram uma verdadeira infla-ção de bebidas e desorden . Depa.sagem pela Faculdade de Dl-relto do Rio de Janeiro, & ruado Catete, arrancaram as fal-xas de propaganda da cândida-tura Eduardo Gomes, pratioan-do outras depredações. O pre-sidente do Centro AcadêmicoIiiil. Cavpenter, daquela Façul-dade, acadêmico JPaulo Peregri-no Ferreira, tomou lmediatíi-sprovidencias, obtendo solida-rledade Irrestrita nesta atitudepor parte do Diretório Acade-

: mico, _J telegrafando InconM-nenti um^èmente protesto aochefe dé-Fò.ieia. ..L

A "Marcha sobre oGUANABARA"

Prossegulndo em sua "mar-cha sobre o Guanabara" osqueremi.as arrancaram maisduas faixas pró-brlgadeiro noLargo do Machado, e conti-nuaram praticando outras de-sordens, uma das quais consis-tia em obrigar os tran^eu^+e-,sob ameaças, a repetirem oseu coro.

fZ ""'*¦I . <___2> HOJE 2-4,30-7

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\( A GLOP.IA ERA A SUACOMPANHEIRA... O AMOR

VASüA INSPIRAP-rO-

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Page 3: FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05270.pdf · '.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1945

MANHÃ SERÁ FERIACS OPERÁRIOS DO TRIGO NÃO ACEITARAM A CONTRA - PROP0STAO presidente do Sindicato á frente do movimento

Mas a greve continua — Uma concentraçãona Praça da Concórdia

fentenas de operários do deres da comissão eleita para•'uírinho Inglês e Moinho da Luz tratar ao assunto.Seram reunidos, ás 6,30 da AC _TOU COM RELUTÂNCIAmanhã de ontem, na praça da ' Dali, saíram os elementos daConcórdia, a fim de tomar co- comissão e o presidente do sin-nhecimento da contra-proposta dicato para a praça da Harmo-oue lhes fizeram os patrões, | nia, onde foi exposta aos ope-

Pisarão em terras cariocas^mais 6.178 expedicionáriosDesfile* pelas ruas da cidade ás 14 horas —

Guarda de honra na Avenida Rio Branco

para que todos voltassem aotrabalho.

REPUDIADA A CONTRA-PROPOSTA

presente a comissão adrede-mente escolhida para dar solu-ção ao caso. foram os trabalha-dores cientificados dos termosda tabela contra-propo"ta pelosempregadores, que a repudia-ram com indignação.

Nesse instante, fizeram-seouvir blasfêmias e escarneos,contra os chefes das duas fir-mas implicadas.

OUTRO ENTENDIMENTOCOM OS PATRÕES

_m face do acontecimento,deliberou a comissão, entrar no-vãmente em confabulações comos empregadores, ficando antesassentado a continuação dagreve, até que seja encontradauma solução a contento

O SINDICATO A FRENTEQuando, no escritório central

da firma Moinho Ingies, ps pa-trôes Jã se dispunham a lor-•mular nova tabela, apareceu,inesperadamente, o sr. Eucli-des Batista de Souza, presiden-te do Sindicato dos operários,acompanhado do sr. AntônioFrancisco carvalhais, presiden-te da Federação da Industriado Trigo, trazendo o primeirouma carta da Justiça do Tra-balho, autorizando-o, como pre-sidente da entidade sindical daclf.sse, a tomar a paternidadeda causa dos seus filiados. Emvirtude disso, cessaram os po-

rarios a nova situação. Apesarda massa se naver' manifestadofrancamente, contra a entradado presidente do Sindicato, co-mo chefe do movimento, tma-lizou por aceitar a intromissão,sendo que para Isso a comissãomuito concorreu aconselhando& classe confiança no Sindica-»to.

A GREVE CONTINUAA massa operaria, ao coníor-

mar-se com o patrocínio de suacausa pelo Sindicato, fez, empraça publica, o protesto aecontinuar em greve, até que se-Ja o assunto resolvido em defi-nitivo.

OUTRA CONCENTRAÇÃOFoi, em seguida, convocada

para às 10,30 horas de amanha,outra concentração na praçada Concórdia, para que sejafeita uma exposição dos trapa-lhos empreendidos pelo Sindi-

i cato para solucionar o probie-ma.INFORMOU O PRESIDENTEDA FEDERAÇÃO DA INTHJS-

TRIA DA ALIMENTAÇÃOQuando já estava feita â, no-

ticia acima, fomos informadospelo sr. Antônio Francisco Car-valbal,' presidente da Federa-ção dos Trabalhadores na In-dústrla da Alimentação do Riode Janeiro que, depois de man-ter uma demorada palestra comos chefes das firmas Moinho'Inglês e Moinho da Luz, conse-Kulram a contra-proposta se-guinte:

A cidade receberá amanhã o2.° Escalão da FEB, que, via-jando pelo transporte | america-no "Mariposa", desembarcaráno Armazém 10 do Cais do Por-to. Chegarão mais 6.178 expe-dicionários brasileiros, dos quaisa maioria, segundo informaçõescolhidas, reside nesta Capital, oque atrairá ao desfile dos pra-clnhas um número de pessoasequivalente ao que assistiu àglorificação dos nossos patrl-cios vindos no dia 18 de julho.

. A TROPACompõem a tropa esperada

as seguintes unidades, sob ocomando geral do general Os-•waldo Cordeiro de Farias:Quartel .General de ArtilhariaDivlslonárla, Bateria do Co-mando da Artilharia Dlvlsloná-ria, 1.8, 3.° e 4." Grupos de Ar-tllharla, Regimento Sampaioíl.° R. !•). Elementos da Com-panhia de Transmissões, Poll-tcia Militar e Intendêncla, Ele-mentos _o Batalhão de Saúdee do Q. G. da D. I.. _., Con-tlngente do 11.? R- I-. Elemen-tos do 9.° Batalhão de Enge-nharla, avulsos e 9 -praças depre, prisioneiros de guerra, so-mando ao todo 5.043 soldados,810 sargentos, 45 subtenentes •280 oficiais.

O DESFILEIniciar-se-â o desfile ás 14 ho-

ras, percorrendo o seguinte ltl

Até Cr$ 500 aumento de De Cr$ 501 a 800 aumento deDeV^r? 801 a 1-000 aumento de ...........De CrS 1.001 a 1.200 aumento deDe CrS 1.200 a 1 500 aumento deDe 1.500 em diante, a critério da firma.

homem40%35%30%25%20%

mulher35%30%25%2%015%

— "A tabela acima tem cará-

ter provisório, pois a definitivaserá, naturalmente, a que apro-

var a Justiça do Trabalho, de-pois de feito o devido julga-mento," — disse o er. Carva-lhal.

nerárlo: Av. Rodrigues Alves— Av. Rio Branco — PraçaParis — Rua Luiz de Vascon-celos — Av. 13 de Maio, Largoda Carioca. Rua Urugualana —Av. Pres. Vargas e Av. Ma-rechal Floriano.

ORGANIZAÇÃO DA TROPADeterminou o ministro da'

Guerra que a organização datropa, distribuição dos Coman-dos, e demais providências rela-tivas ao desfile da FEB ficarãoa cargo do general Mascare-nhas de Morais.

BANDAS DB MUSICABandas de música do Bata-

lhão de Guardas e do 2." Regi-mento de Infantaria tocarS.odurante todo o desfile, alterna-damente. A banda do 3.° R.I. conduzira a tropa por tortoo Itinerário, até a Estação P--„dro II. Essas bandas de mn-slca deverão estar colocadas

nos locais previstos a partirdas 13 horas.

GUARDA DE HONRADesde à rua São José ate »

Palácio Monroe formarão uni-dades da 1.» Região Militar aoDistrito de Defesa de Costa.Diretoria do Ensino e da Dlvl-são Motomecanlzada formarãoalas ã passagem da FEB, sen-ao o uniforme designado verde-oliva, calça, túnica e boné, equi-pamento de guarnição, fuzn.Os oficiais usarão cinto tala-barte. Desde às 11,30 horasdeverão se apresentar essastorças em frente _ BibliotecaNacional. Os oficiais que a_-sistirem ao desfile deverão tra-jar uniforme cinza, calça, ar-mado. .„.

HORA SANTAA União Católica dos Millta-

res fará celebrar Hora Santa! em ação de graças pela chega-1 da da FEB e pela vigília deCaxias. O ato terá' lugar dia24 de 20,30 às 21,30 horas.

HOMENAGEM DO TRIAN-GULO F. C.

. Devendo regressar pelo "Ma-

riposa" os "srJprtmen" filiado»ao Triângulo F. C. Elias. JoséMaria, Capitulino, Altamlro,(Parrudo), Garrafa e Juvenil, acomissão encarregada.de rece-bê-los preparou significativa

°" homenagem convidando todas'" I as pessoas que desejarem parti-

O sr. Virgílio de Melo Franco em nossa redação

A UDN PEDE PROVIDÊNCIASAO CHEFE DE POLICIAA visita do sr. Virgílio de Melo Fra_co ao DIÁRIO CARIOCA - tm

nome do brigadeiro — O sr. Otav» Mangabeira solidárioprocurou comunicar-se com o . nas

'em seu nome Pessoal, ma»gabinete do chefe de'Policia, no do brigadeiro Eduardo Go-

pedindo providencias. Nada | mes e no da UDN.

clpar dos festejos a colabora-rem para o abrilhantá-los.

MISSA CAMPAL EMINHAÚMA

A população de Inhaúma ho-menagear.1 os expedicionáriosfazendo realizar missa campal,celebrada pelo padre AparicloAngolim na Praça 24 de o_tu-bro no próximo dia 23 de se- Jtem bro.

Imediatamente apôs ter ti-do conhecimento dos deprimen-tos acontecimentos aue se se-guiram ao fracassado comíciodo "Queremos Getulio". o sr.Virgílio de Melo Franco, se-cretario geral da UDN, esteveem visita de desagravo á reda-ção do DIÁRIO CARIOCA.Manteve demorada palestra, du-rante a qual se inteirou dos fa-tos ocorridos/em nossa redaçac.e na dos demais colegas, as-sim como na Faculdade de' Di-reito do Rio de Janeiro, do quefoi informado por nossa repor-tucrcm.

PROVIDENCIAS A' PO-LICIA

De nossa própria redação,

conseguindo, entretanto, de vezque não poude comunicar-se nem com o sr. João Alber-to nem com o coronel Gilber-to Marinho, deixou esta redação,dirigindo-se pessoalmente parao gabinete da rua da Rela-ção.

EM NOME DO BRIGA-DEIRO E DA UDN

Ao se retirar, o sr. Virgíliode Melo Franco reiterou as suasexpressões de desagravo e desolidariedade com esta folha,acentuando então que tais ex-pressões, assim como a visitaque nos fazia, eram, não ape-

micoNão ha perigo de um surto ede meningite cerebro-espinhalRegistrados alguns casos na Aerona utica e em Botafogo — Fala á im-

prensa o dr. Ari de Oliveira Lima, secretario de Saúde e Assistência

do Distrito Federal

Capangas e policiais do Estado do Rioprovocaram tremendo tiroteio em Agostinho Porto¦* j._-,.___ aTa _a _ií_ l»n#.

Morto cobardemente pelos asseclas do coronelum fuzileiro naval — Terror e revolta

O dr. Ari de Oliveira Lima,secretário geral de Saúde e As-sistencia, falando, ontem, à im-prensa, sobre a possibilidade detim surto epidêmico de menin-glte cerebro-espinhal, em vir-tude de alguns casos verifica-dos na Aeronáutica e o de ummorador em Botafogo, disse o se-guinte:— Na verdade, a Saúde Pu-bllca recebeu comunicação da

existência de um caso de doen-ça infectuosa aguda em ummorador do bairro de Botafoso.Essa comunicação partiu de ummédico de renome. Não houve,entretanto, divergência entre aopinião do clínico que atendeuao doente e o médico da Saúrt»Pública, consultado a respeito.Pelo contrário, o último concor-dou, de pronto, com o coelga, e,mais tarde, a autópsia confia

A CAMINHO DO SUL 0 "FOGO SIM;BOLICO DA PÁTRIA"Chegou domingo e partiu ontem, rumo a São

Paulo — A benção na Igreja da Gloria

ti *JmsÈÈÈÉ O Fo«o Simbólico, descendo a ladeira da Gloria^ con-

duzido por uma aluna do Instituto de Educação.

Chegou ao Rio, domingo últl-mo, o "Fogo Simbólico da Pá-tria" aceso em Monte Castelo,cuja'chama, transportada em.vesamento por atletas est_-

duais, percorre o litoral dopaís de norte a sul. em vibran-„ demonstração de civismo *>íraternlzação ao povo brasi-lelro.

Na tarde fo! o "Fogo Simbóll-oo" levado ao Palácio Guana-bara pela sua comissão organi-ssadora, presidida pelo generai ,Valentim Benício, com umamwnerm do Interventor erau-cho ao Chefe do Governo.

Depositada depois na ls.re.lado Ou teiro da Glória, foi, namanhã de ontem, reiniciada asua marcha, em destino ao suldo país. Com a presença aomaior Almeida Morais, repre-sentanta de ministro da Guerra.general Valentlm Benício, de-sembargador Edgard Costa,irmão provedor da IrmandadeSK"S. fia Glória do Outelro e ou-

trás autoridades civis e millta-res, etetuou-se a benção da to-chá. Falou a seguir o generalValentim Benício, terminandocom a execução do' Hino Nacto-nal pelo Batalhão de Guardas.

Km seguida foi entregue auma aluna do Instituto de Edu-cação que a conduziu pela La-deira da Glória, acompanhadade grande multidão.

Uma guarda de honra, constl-tuida por atletas de todos oscornos de tropa da 1." R M.,fazia a guarda pela Ladeira daGlória, à, espera da passagemdo archote, que rumo ao sulseguiu, na mão do atleta mlll-tar que a recebeu da estudante.

Guardas de honra formarampelo percurso do "Fogo Slmbó-llco" da Praça Paris, Lapa, Av.Mem de Sá, Av. Salvador de Sã,rua« Estado de Sá, Haddock_obo, S. Fn-ncisco Xavier _Estação de S. Francisco Xa-vier, de onde prosseguirá atêBananal, já em S. Paulo..

mou que ambos tinham .razS5o.As medidas profilátlcas~ íoramInstituídas, consistindo no em-prego de sulfadlazlna e na ln-gestão de sulfadlazlna pelou pa-rentes e pessoas que lidaramcom o doente.

ALGUNS CASOS NA AEF.O»NÁUTICA

O dr Ari de Oliveira Limaacentuou, em seguida:

— Ocorreram, também, ai-guns casos na Escola de Aero-ronaiitlcnt e as autoridades su-nltãria.s desta corporação vemmantendo estreito contado cornnossa Secretaria, tendo recebi-do toda colaboração que se tornaimprescindível, dentro de umambiente da mais estreita so-lldariedade, como convém exis-tir entre as autoridade» anocompreendem o seu mister,mantendo acentuado espiritopatriótico.

APARELHADA A SAÜD13PÚBLICA

Encerrando sua palestra, odr. Ari de Oliveira Lima afiv

i mou:j "pode a população cartoeu

i estar certa de que a SecretariaGeral de Saúde e Assistência

• dispõe de grande quantidade diI medicamentos apropriados ao

combate da gripe, da menlngi-; te cerebro-espinhal epidêmica i

e de todas as demais doençasinfectuosas agudas que, de ha-blto, acometem às populaçõesdos grandes centros;

Feitas essas considerações, osecretário geral de Saúde e Am-sistencia leu-nos a nota oficialque seria distribuída â Im-prensa: '"A meningite cêrebro-espl-nhal epidêmica; ê uma doençainfectuosa que ocorre, normitmente, em todas as aglomera>3ôes humanas, .. observando-snas épocas mais frias do atium aumento de sua incidênciae podendo assumir, em certa*circunstâncias, difusão eplde-xnica.

No corrente ano, principal-mente no mês de julho, obser-vou-se aumento de casos con-firmados (21), em vários pontosda cidade, não havendo ainda,Indicio dè que o mal se venha

_ •FeioProsseguem lnlnterruptamen-

te, sem que seja tomada qual-quer providência, a série de

, atentados levados a efeito pelaj polícia fluminense contra as po-[ pulações indefesas do ; interiorí que se declaram contrarias as

tendências políticas dos seusprefeitos.

Para aquela cidade fluminen-se, dantes tão pacífica, depoisdo malogro da tocaia, foram en-dados vários Investigadores eum choque da Polícia Especialde Niterói, todos conveniento-mente instruídos pelo coronelFeio, presidente honorário <lo"Clube Jacaré te Abraça", paraimplantar o pavor no muni-cípio.

GRAVES OCORRÊNCIASEM AGOSTINHO PORTO

Ainda domingo, a localidadede Agostinho Porto, não obstan-te ficar na divisa do DistritoFederal e Estado do Rio, foitransformada em campo de ba-talha pelos dois comissários .os soldados da Polícia tlumt-nense. do POsto Policial local,a.udados mais tarde na tre-menda fuzilaria, por um cho.iu»ae Polícia Especial, mandadode Caxias, para ali.

INICIO DO TTROTEIOMais ou menos as 14 horas,

com surpresa dos moradores domgar, surgiu na rua Agostl-nho Porto, um grupo de inrti-vídnos, todos armados, que sedirigia para o prédio n.° 152,residência do fuzileiro navalLuiz Barbosa, cum 2S anos ecasado, que estava sendo acusa-

do de, com outros companhcl-ros, haver promovido, um ateu-tado, pela madrugada, contra _Posto Policial.

O fuzileiro, então, conseguiudesvencllhar-se dos asseclas oentrar em sua residência, deonde, momento depois, parti-ram dois disparos.

MATRACAR TERRÍVELDurante mela hora, foi .rá-

vado um terrível tiroteio, semo menor respeito a segurançados moradores de AgostinhoPorto, pelos asseclas do coronelFeio.

No intuito de evitar que mo-centes pagassem por maJ <iu«não haviam -cometido, o naval_ulz Barbosa, resolveu entre-gar-se, saindo de sua residên-cia.

Encontrava-se ele já do ladode fora quando surgiu o cno-que da Polícia Especial do Hs-tado do Rio, enviado ás pressaspelo delegado de Caxias. Neasaocasião, o naval percebendoque Ia ser novamente alvejado,correu em direção a sua casa,«tendo entretanto alcançado r»iruma bala, pelas costas, quandotranspunha a porta. Agóni-zante, veio ele a falecer minutosdepois, nos braços do seu pai.

REVOLTOU-SE A POPU-LA ÇAO

Ante a covardia dos 50 ca-pangas e dos policias especiais,a população de Agostinho POr-to, revoltou-se tendo sido verl-ficadas novas violências, destavez contra pessoas indefesas,tendo sido grande o número dedetidos, pegados para testa deferro, de mais um dos mons-truosos crimes perpetrados pe-los subordinados do coronelFeio.

A SOLIDARIEDADE DO"SR. OTÁVIO MANGA-

BEIRAPouco depois, recebíamos um

telefonema do presidente daUDN.

sr. Otávio Mangabeira aca-bara de chegar á casa e soube-ra dos acontecimentos naquelemesmo momento.

Apressava-se então em trans-mitir por seu turno sua sim-patia e solidariedade pessoal,além de querer se inteirar daexata extensão do aconteci-

Informado de que nada sofre-ramos,, achou que todo o fatoera então motivo de parabéns,pois que as demonstrações dedesagrado por parte de tal gen-te valiam por um atestado de

, boa conduta cívica e politica flei primeira ordem. t

Gilberto Amado voltaá pátria

Hoje estará de novo entre nô»Gilborto Amado. O cintilante cro-nista e diplomata vem de cumprirlonga ausência em terras do VelhoMundo, onde passou os tormentososanos da guerra no exercicio de im-portanto função diplomática.

Ministro do Brasil na .ílandi»Gilberto Amado dali so retirou quan-do da invasío daquele país polaatropas sovioticaB, na fase preliminardo conflito, refugindo-se r.a Itália,d3pois na Suíça o ultimamente, emPortugal. ;¦.-'•-_

Expoento de nossa vida litcrari-e social, espirito culto e ágil, o au-tor do "Dansa sobre o nbismo", jft-mais deixou do ser lembrado noncirculos onde pontificou como ho-mem de sociedade e diplomata, comoromancista, ensaísta e so'eio'ogo. Porisso, r$"oticia de que Gilberto Ama-do volta í. Pátria, encheu de Júbilonos bbus numerosos amigos e admi-radores, oue lhe preparam fostl-va recepção no ensojo da chegadado "Sorpa Pipto", a cujo bordo via-ja e que deverá estar no Rio hoje.

NÃO PENSAM ÊM GREVE OSESTUDANTES DE MEDICINAReunidos ontem em assembléia na Faculdade Nacional — Interesse

publico do trabalho dos acadêmicos

i«__T'IM ' '" ~™

AV COPACABANA, 335 *

RUA BARATA RIBEIRO. .163'TEl. 26-6040

ABERTO AIÉ 10 HORAS OA NOITC

Reuniram-se ontem em as-sembléia convocada pelo Dire-torio os estudantes da Faculda-de Nacional de Medicina, a fimde se informarem a respeitodas "demarches" em torno dacessão do Hospital Pedro Fa--nesto á Faculdade. Circulou,depois, o boato de que os es-

,tudantes entraram em greve,tendo hipotecado sua solidarie-dade á Congregação, em fa-ce do protesto feito ]_rante opovo contra a desorganizaçãocompleta em que se encontramas dependências daquele lnsti-tu to de ensino superior.

NAO HAVERÁ* GREVEO estudantes Charles Da-

mien, presidente do Diretório daFaculdade de Medicina, des-mentiu, no entanto, que »greve seja um projeto imedia-to dos seus colegas.

— Pensamos empregar todosos recursos possíveis antes deusar essa forma atômica de ma-nifestar opinião, dlsçe-nos.Uma greve de estudantes de

medicina <j uma coisa multoséria. Os serviços hosüitala-res seriam grandemente preju-dicados, pois muitos delessão mantidos pelo trab%-lho dos estudantes. Os aci-dentados de rua, por exemplo,são socorridos por Internos daAssistência, e nas matemida-des quase todos os pados saoassistidos por doutorandos.

O HOSPITAL PEDRO ER-NESTO

A cessão do Hospital Pedro

Ernesto, que tem sido o centrodo descontentamento de estu-dantes e professores, é um casoque chegou a irritar pela demo-ra da Prefeitura em transferirdefinitivamente as suas instala-ções para o Ministério da Edu-cação. O contrato é transferirlogo que estejam acabadas ascbras. Estas, contudo, se ar-rastam indefinidamente, motivo

pelo qual se pretende agora aincorporação como está, con-cluindo o Ministério por suaprópria conta a instalação.

DEAtlNA E OS ROBERTOS•_3jW&_?. ___®S______^^^_S^__S__S^__^

i Ouvidos moucos às solicitaçõesdo Tribunal EleitoralDeixou a policia de responder á pergunta sobrea detenção de eleitores qualificaveis

Não tendo as autoridades po-

iiãstrandõ de forma 'epidêmica,

j Oliveira Castro <=°"~«

Em todos os casos notifica- \ haver relatado o processodos em Centros de Saúde e comflonfirmaçilo bacteriológica, tem.a. nui-nrirHrle sanitArla realiza-do pesquisas para a descoberta.le portadores de menlngocoí-S,a fim de estabelecer a respec-tiva quarentena, ficando os co-numicantes sujeitos à visT-lân-i;.mMi"a e submptidos, durante 7 j

Na reunião de ontem do Tribunal Regional Eleitoral, o juiz

nãoori-

ginado pelo Pedido de liberta-ção de cerca' de 50 detentos,conservados, sem nota de cul-pa, nos cárceres da Policia Cen-trai. Esse pedido foi encami-nbado por este jornal ao de-sembargador Afranio Costa,presidente do T.R.E. e distri

, buido ao juiz relator, que pe-dias ao tratamento profilátieo diu isformações á Policia desdenoin' snifanllamlda". • o dia 13 do corrente.pela sulfanilamlda*

üciais prestado até hoje aS in-formações, resolveu o Tribunalreiterar o pedido, de vez que adetenção implica no impedi-mento do voto. Alegam os pre-sidiarios em seu requerimentoo fato de estarem sujeitos amultas caso não levem o seuvoto á urna no dia 2 de dezem-bro, embora impedidos de le-galizar _ sua situação em íaceaab leis eleitorais.

Por uma interessante coincidência Robert Paige é o terceiroator com o primeiro destes nomes com quem DEANNA DURBINfContracena no cinema. Robert Paige é seu galã em VIVO PARACANTAR. Os antros dois foram Robert Curamings s Robert Stackseus namorados em "Parada da Primavera" e "Primeiro Amor"respectivamente. Roberto foi também o apelido de Gene Kelly,galã de Deamia em "Férias de Natal". Parece que existe umaespécie do atração inconsciente de Miss Durbin pelos „ohertos..g

Page 4: FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05270.pdf · '.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos

S. A. DIÁRIO CARIOCA — Diretoria- Horacio de Carvalho Junlor, presidente; Danton Joblin, secretario; J B Guimarães, gerente

PRAÇA T1RADKNTES 77 - Telefones: Dlreç&o: 22 P-033 e 22-17RS;Secretaria 42S371; RedaçSo: 22 1559; Gerencia: 22-H0.35; Publicidade: 22 3018; Oficinas: 22-0824.

I

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Uma justapretensão

O

ANO XVIII 21—VIII—1945 N. 5.270

A nossa opinião

PERONISMO FQUEREMISMO

OS

acontecimentos que se estão desenrolando ¦ nacaoltal da Republica Argentina constituem umatremenda advertência ao povo brasileiro em ge-ral e. em particular, aos chefes do Exercito, queé a única entidade, na situação anômala que

atravessamos, capaz de evitar que as forças da confusão e dadesordem se apossem definitivamente do país.

Em Buenos Aires e no Rio de Janeiro o mesmo fenômenopolitico, o mesmo perigo social, e a mesma atitude passiva do»responsáveis pela segurança interna vão impelindo a naçãopara o desconhecido, obstruindo todas as saidas para que opovo escape a dolorosa sorte que o espera. "Peronismo" e"queremismo" são sinônimos do primarismo politico cujasraízes se perdem na caudilhagem. A ambição desmedida denm homem, aqoi e além do Rio da Prata, tripudia >»MP«ne_mente sobre a soberania popular, negando ao país o direito doescolher livremente o seu supremo governante.

Vamos fazer, entretanto, uma observação que apenas naaparência constitue um desprimor para com o'povo argentino.E' que nós. contávamos, sobre ele, a gloria de nos termos li-Deitado muito mais cedo da chaga do caudilhismo. O e-pn*gelho de Sarmiento não teria cabido nem no Reino nem noImpério do Brasil, pois a nossa tradição, sempre repeliu a fl-gura do caudilho como uma triste fatalidade das nações semi-barbaras, a que a Providencia generosamente nos poupara.

Um ou outro " condotüeri" primitivo agitou a nossa ln-fancla política mas permaneceu como um fenômeno de fron-teira, desferindo, muita vez, lampejos de heroísmo, mas exer-cendó um papel Inteiramente nulo na formação institucionalda nação. Infelizmente para os nossos irmãos argentinos, tl-veram eles de lutar contra a diátese do caudilhismo atè mea-dos do século passado e somente no.ultimo quartel consegui-ram firmar sen regime em principios modernos, fugindo a m-fluencia dos centauros provinciais. Para extirpar esse cancro,não trepidaram os nossos irmãos do Prata em aceitar o au-xilio das armas imperiais que, ombro a ombro com os a«Ter-sarios de Horas, contribuíram gloriosamente para a queda dotraHÓje,

porém, devenfos renunciar ao titulo de gloria quenos cabia por isso. Estamos sujeitos á ditadura pessoal de umcaudilho fronteiriço, que se prepara, á face da naÇf°.

far.aescamotear uma vez mais os direitos do povo. numa reine -

dencia que. esta sim, não encontra simile na historia da caudilhagem s«l-amerlcana. «L-LíÁ

Na realidade, pois, o caso argentino é menos clamoroso

que o nosso. O coronel Peron era um desconhecido'da naçãoaté ontem, quando se apossou do governo. O «•. «^™" YPgas é por demais conhecido de seu pais e Já *™l« ««"gj:lamente o «eu povo, checando ao ponto-^W*» gg£Constitucional que Jurara cumprir e defender. Agora, prepa-ra-se para repetir a criminosa façanha.

De qualquer modo, "peronismo" e "queremismo- são os

Bintomas de uma grave doença moral que corroí os ifote maio

res países latino-americanos,. E' uma tristeza, ™**»**

poi que desesperar da vitoria democrática neste e-mttnente

Quando brasileiros e argentinos se unem em •«™'.d«,X15deres naturais e se mostram dispostos a reconquistar a digni

Saae civica comprometida nas aventuras «-«*»»«««• s°di£

motivos para acreditar na próxima derrota das nossas dita-duras Se essa derrota, entretanto, se lograra sem maiores

Ss e sacAficiós para' o nosso Brasil, eis um, problema quenão é nosso, mas da única força capaz de preservarbrasileiro do sangue e do caos.

O

o povo

EP^A de etnto e cinqu-enta rapazes, da ciassetíe 1924, foram convoca-dos para o serviço mi-

litar, quando o Brasil decidiuenviar seus soldados para lutar ¦contra os paises do Eixo.

Chamados ás fileiras, iam eiesembarcar no ultimo escalão daFEB. A falta de lugares, en-tretanto, esses rapazes ficaramno Rio. Viram-se, dessa forma,Impossibilitados de demonstrar,com os seus camaradas, üequanto seriam capazes, no cum-prlmento do seu dever, e foramfansferidos para as unidadesmoto-mecanizadas.

Segundo determinação do mi-nistro da Guerra, vão ser 11-cenciados todos os convocados,com mais de um ano. Os 150rapazes, que não puderam se-guir para o "front" desejam,por um principio de equidade,ser beneficiados igualmente pe-

i Ia medida. Acresce que os re-feridos convocados são todos deSão Paulo, encontrando-se lon-ge de suas famílias e prejudica-dos nos seus estudos. ,

A pretensão dos rapazes pau-listas é tâo justa que, espera-mos, o ministro da Guerra naovacilará em atendê-la.

* * *Franco e opovo espanhol

ministro do Exterior bri-tanico, sr. Erne">t Bevin,falando na Câmara dosComuns, fixou o proble- j

ma politico espanhol. Disse que tas questões referentes ao regi-me de Franco, correspondemexclusivamente ao povo daquelepaís e que não será tomada ne-nhuma medida capaz de fo-mentar a guerra civil naquelanação ibérica. Logo depois, adi-antou que "qualquer interven-ção da parte de uma potênciaestrangeira teria como cor se- iquencia, provavelmente, refor- jçar a posição do general Fran-co. E evidente que olharemos |com bons olhos se o povo es-panhol tomar medidas paramudar seu regime".

Evidentemente, a tese do sr.Bevin é certa. Acontece, po-em,que a guerra contra o Eixo. queteve como objetivo eliminar onazi-fascismo, não somente naAlemanha e na Itália, mas em jtodo o resto do mundo,- a fim ide ser proporcionado á numa- ;nidade um futuro de liberdade ;e de oaz. Certa vez, o grandepresidente Roosevelt declarou .oue os objetivos da guerra náo (seriam atingidos, se depois de ;vencidos os dois paises totali- jtarios ainda existisse na face :da terra qualquer prurido fas- (clsta.'

Ora, a Espanha continua a iser dominada por um regimefascista. O povo espanhol, soba pressão da força, vê-se lm- jpossibilitado de uma reação que |restitua a Nação ao regime de- imocratico e republicano. Comopoderá e*se povo lutar contraFranco? E necessário se encon-trar uma fórmula capaz de tor- ;çar o caudilho a uma atitude |que corresponda aos anseios de |liberdade do glorioso povo espanhol.

ÍA UTONOMIA UNIVERSITÁRIAMAURÍCIO DB MEDEIROS

Causou for-te Impressãoem todos osmeios inte-1 e c t u a i ao protestof o rmula-do pelaG o n g r e-f?ação da Fa-culdade Na-cionalde Medicinacontra a si-

tuaçSo a que brtixou o ensl-no naquele instituto por fal-ta de providencias de ordemadministrativa tendentes asupri-lo com o material einstalações necessárias.

Comentando essa situa-ção, fiz ver que, no fundo,todos os responcaveis por elalamentam o que se passa eprocuram demontrar o bomdesejo de combate-la.

Onde está então o busi-lis?

Acredito que o grande er-ro cometido contra o en?i-no foi a tendência unifor-mizadora dos métodos ad-ministrativos do país, nestaera de concentrações exces-sivas que têm caracteriza-do a vida do país desde1930.

Ha exemplos que são elo-quentes na demcnsfnceí»dos excessos dessa concen»tração. Em certo momen-to, quando para que dr-culassem automóveis parti-culares cumpria uma licen-ça especial, a verificaçãode alguns abusos, facilmen-te corrlgiveis, levou o Go-verno a conferir ao presi-dente da Republica a facul-*dade de conceder , tais li-cenças, em todo o Brasil.Que se tratasse de um cida-dão desta capital ou de qual-quer habitante do Acre, erao presidente da Republicaquem deveria examinar ocaso e decidir se se devia ounão conceder licença espe-ciai para o trafego do res-pectivo automóvel 1

Outro exemplo. Se umfuncionário é requisitado pa-ra servir em uma reparti-ção estranha ao Ministério aque oertence, é ainda opresidente da Republicaquem' deve conceder licenvapara < quo essa requisiçãoseja atendida 1

E' fácil imaginar o que" ísfo representa para a vidaadministrativa do país, des-de que ao chefe da Naçãos° atribui Intervenção dire»ta em coisas de somenosImportância, mas qué, nem

por serem mínimas, deixamde tomar o seu tempo e suaatenção.

Que tempo lhe resta paraas grandes decisões?...

, Por outro lado, entendeu- •se que boa administração éaquela que se pauta rlgoro-samente dentro das mes»mlsslmas regras e formulas,seja qual fôr a natureza doserviço.

Chama-se a isso, solene-mente, padronizar. Já hou-ve um secretario geral doItamaratí que queria pa-dronizar até os moveis detodas as nossas representa-^ões diplomáticas, fossem naChina, no Japão ou no Pa-raguai. O papel para ofi-..cios seguia do Rio de Ja-helro. As maquinas de es-crever tinham de ser as mes-mlsslmas e eram adquiridasnesta cidade, para segui-rem para a nossa represen-tação junto ao pais antipo-da...

Dentro dessa mentalida-dé, foi que se impôs aos ins-títulos de ensino que passas-sem pelos crivos longos ecomplicados da burocraciapara a aouisição de uma fo-lha" de papel ou de um pe-daco de giz. ,

Na vigência da Lei Riva-riavia, foi concedida a- essesinstitutos autonomia admi-ninrativa. As verbas que aUnião gastava com eles,eram consideradas comosubvenção. Ficavam á suaúisposição. Eram retiradasdo tesouro em prestações bl-mensais. Eram recolhidas áTesouraria de cada Institu-to E eram aplicadas dire-tamente por tais Institutosdentro do orçamento que asrespectivas Congregações tl-nham proposto e o Governotinha aprovado. Cada Ins-tituto tinha seu almoxarlfa-do. Importava aparelhos doestrangeiro e com eles abas-tecia seus serviços, comgrande economia, ficandoapto o respectivo diretor a

. atender, a tempo e á hora,qualquer pedido de cadaprofessor. Nunca houveprotestos contra falta utmaterial. E as verba* erammuito menores do que atu-almente.

Agora, por um sistemauniformizante, quando sechega ao meio do ano. cadaprofessor recebe uma enor-mo papelada para que digao de auè vai precisar no anoseguinte. Cada objeto ouaparelho que menciona tem

de ser acompanhado do res-pectivo preço. O professornue ande pelas casas de co-mercio da cidade a indagarpreços. Cada pedido formu-lado tem de ser justificado.E o pedido geral tem de serfeito em 4 vias. nas quaiscumpre que o professor ali-nhe muito justamente o ma-terlal pedido ao numero eletra da consignação orça-mentaria, a fim de que .sejaobedecido o padrão institui-do pela burocracia nacional.

E' bem de ver que essepedido é uma simples aspi-ração. Entre sua formula-cão- e sua inclusão no orça-mento, vai uma iistanclatão grande como a que vaide um sonho a unia reali-dade.

Se, no decurso do ano le-tlvo, o professor faz um pe-dido, este é encaminhado aodiretor que o manda peloscanais ministeriais compe-tentes á Comissão Geral deCompras, oue frcqnentemen-te substitui o tipo de apa-relho ou a modalidade domaterial pedido por outro,mais ou menos como aque»ecpivpiro da anedota mie pro- ,punha á freguesa fornecer-Irt» ninei de IWa em substl-tuição a papel higiênico...

Material de consumo gran-de e de uso urgente, deixafreqüentemente de ser for-necido. Daí resulta que oprofessor para nõo esperar,compra de seu bolso o de

'que a cadeira precisa. Mascomo nem. »emnre é Issopossivel vêm o desanimo, odesinteresse, a falta de estl-mulo para o ensino

Estou persuadido de quedesse mal não são apenas csinstitutos de ensino que sequeimam, mas toda« as re-partições publicas. No ensi-no o mal se faz sentirjrts's M«<Trsn,or,Tmfo pornucmais urgente é a necessida-de.

Por que não voltarmos pu-ra e simplesmente á auto-nomia administrativa dotempo da Lei Rivad<a.via?Por oue não conceder aosInstitutos universitários amesma capacidade de auto-noma gestão de suas verbas,como se fez recentementecom a Central do Brasil e sefaz com 'as, autarquias? •.

Isto não depende de gra-ves e infindáveis estudos.Um decreto-lei, do gênerodaquele que concedeu auto-nomia á Central, resolveriao assunto. Será tão dificilassim?

A opiniãodos leitores

As cartas para esta Seção estão

sujeitas a conâensação

. QUE EXEMPLO! — A pro-posito de um tópico deste jor-nal, publicado, ha poucos dias,sob o titulo acima, um leitorescreve-nos a seguinte carta:"Sob o titulo "Que exemplo"publicou o seu jornal uma cri-tica sobre a volta á normalida-de de vários setores da admi-nistração publica norta-ameri-cana. Entretanto, é justo des-tacar que no Brasil algumacoisa se fez. Assim é que oSAPS. logo que soube da ren-dicão do Japão, elevou o pre-a Policia MiMtar um major aEscola, do Assírio, de Cr$ 8.50para 9.50. E, certamente, nãoficará por ai... pois não dei-xará de acompanhar a onda ge-.ral de aumento- de preços, quecontinua, apesar de todas asguerras já estarem terminadas.Coloque esta carta num canti-nho do seu Jornal, para que odiretor do SAPS' saiba que nâopassou sem protesto a sua ul-tima providencia"..

BANCO DE CREDITO PESSOAL S. A. - DESCONTA A 6-7-8 e 9 Irf _^_^^_m—^m^—mu» w%*+ê.+ li¦¦!***¦ ^-* *- "."^*

ti carneda mãe"

O

comicio de ontem do" queremismo

" primoupela avalanche de figu-ras de retórica dos ora-

dores. Só por ia* valeu a penaouvi-los. No auge do .entuaas-mo, a massa "queremista w

mocratlcorava diante dessa manitesta- __.ção vigorosa do talento do ge-nio desses oradores.

Um deles, no momento demaior "fktiitico*í demagógico,^aiu-se com esta: "Meus irmãosdo Brasil - a- fronteiras cia

pátria não são somente as ter-ras que confinam com os pai-ses limítrofes, é a carne da

própria mãe, no período de ges-tação dos filhos'-.

maioria dos eleitores do muni-cipio.

Anunciada a visita do gover-nador Valadares àquela estan-cia mineira, qual não foi a sur-presn do povo com a distribui-

0 Comicio de MacaéGRANDE ENTUSIASMO

POPULARRealizou-se ante-ontem, do-

mingo, o anunciado comício |

FORO MILITARO MOVIMENTO DA AUDITORIA

DA TEBO movimento do cartório da V

Auditoria ds 1" D. 1. E., instalado no quartel general da mesma v>'.-visüo. a rua 8. F. Xavier. 409, foio seguinte: alvará ds soltura Sxpe-dido a favor de Antônio Arau.iopor eonclusfio de pena a que fo-condenado. Este bentenciado chegou

0 professorado munici- Proibida a exportaçãopai tambem descontei.- je aIg0dãote com o reajustamento

ção d. uma carta a-sinaaa^peio j pro-Eduardo Gomes na cidade \ -j-g^j^ bordo; dó "J^"_u"j_

prefeito, agradecendo a todos j de Macaé.suaque assinaram o livro a

eleição para presidente do Dl-retorio do Partido Social De-

Aliás, em L^mbarl,ninguém conhece a existênciadesse partido e nenhum dosseus membros.

E é assim que se conta a his-toria de uma eleição que nàofoi bem eleição, mas pura e au-tentica mistificação.

A» K 'M

0 sr. chaufíeurcarro está parado na es-quina. U passageiroaproxima-se timidarnen-te e dirige-se com o seu

melhor sorriso ao sr. chaufíeur,

(.)A multidão deixou-se arre-

«. t„_ «oia tal "carne da mae meuioi aumou «u o». ^..—* aLP£L\

Vlamava- "Quere- perguntando-lhe, com o maxi*' f ,£ aSnos" Foi, mo respeito, se ele não o pode

SKto?'S «pe&Ste empol- , levar, até ao to^lMaJ»

gante. Nunca pen"ou o oradoroue a sua figura de .retónca.arrancada depois de tantas nol-tes de locubrações. tivesse o po-der de tascar os ouvintes.& explica-se o WJfJgiEstamos numa época de racio

Botafogo. O sr. chauíieur. semse dignar de olhar para o pas-sageiro, que freqüentemente euma senhora, responde com dis-plicencia que aguarda um fre-guos... O passageiro, que podeser uma ssnhora, retruca comtoda a doçura, fazendo ver que

Publicaremos amanhã o no-ticiario do grande "meeting".

que se re&lizou sob grande en-ttuiasmo popular.

» ii»

Condecorado com a Le-gião do Mérito dos Es-tados Unidos

O coronel Dulcldio Cardosofoi ontem condecorado com aLegião do Mérito dos EstadosUnidos.

A cerimonia realizou-se noMinistério da Aeronáutica, t.en-do o general Hayes Kroneradido militar, americano feitoentrega da condecoração m»bravo oficial brasileiro, em nome do presidente Truman.

Estiveram presentes o minis-tro da Afiron&utioa'. briüradelroArmando Trompowski e outro».

* ZZ. 3™ embora seja toda a doçura, tazenqo ver yucnamento de ca ne em or talvez

possa esperarcarne de boi ou qe'¦ ™£- ' "

nouco. O carro fará a via-foi anunciado que amanhã nao , um pou^u _ ^ mi_v* o artieo nb mercado. .. ge^c

^ ^^ em aUt0dahá o artigo nna influencia que a °f£*emãe", lançada a'sim. tão vio

Sntamente, sopre a nwsa, tevesobre os ouvintes do comido

queremista.^ A» A

Uma eleição1 "Sui-Generis"

TAMBARI,

a princesa an-drajosa das estâncias

J hidro-minerais do suide Minas, aAba de. as-

sistlr a eleição mais originalque já se conheceu em toda a

historia política do pais.

O prefeito daquele munici- ,pio, sr. João Lisboa Jupiqr,jakdois me-es arras, mais ou me-

n°0í mandou um seu cunhadode .¦nome Feliclo Baeta, quetambem é procurador da P™

feitura, percorrer a cidade, comíim livro em branco, para an-

earlar assinaturas, dizendo que

freèisava do apoid de .tga £uopuiaç&o ao prefeito, a fim cteSue ene pudesse conseguir do

governo o, melhoramentos d*

O sr. chaufíeur nega-se. Estáocupado... Mas a senhora tempressa. Para uma viagem, quecusta apena-3 nove cruzeiros, elaoferece um pouco mais.

— Se a sra. me pagar ida evolta, isto é, 30poderei levá-la...

A execução das antigassentenças trabalhistas

O chefe do Governo assinouum decreto dispondo sobre aexecução dos julgados da ex-tinta organização do Conten-cioso Administrativo do Tra-balho.

Dessa ma,nelrá a execuçãodos julgados passa a ser pro-cessada pelas juntas de Conci-liação e Julgamento e pelos

cruzSeirosT"eü juizes de Direito onde estas nãoexistam.

Que há de fazer a pobre e Jo-vem mãe? O filhiuho espera-a

i ansiosamente. Já passou a ho-ra da mamada. E toma o car-ro pelos 30 cruzeiros. Ao chegará casa, a sra. abre a bolsa, tira

0 novo diretor doArsenal de Marinha

O ministro nomeou o capitãode mar e guerra Oscar Bnrbo-

uma' nota" f M^ ™ g^^^&ÍSto sr. chaufíeur-não to t™»! i "" , IIh (1 Cobras, em

Àrn6280crauzeOlr s TeTcett^ ^sttjo ao* contra-almi-

Não chegam Quemliz que não rante João Duarte, que fo, dis

- Subiu s<i Conjelho Supremo oauto de nri^ío em fln-rrant» Iavrado contra os civis Halia-nos Guitlo c Priisperimi Dmberf.ti.por !>S-> ter o cnnitíio p-ntmtor nfeTecido denuncia contra os ditos cl-vi». , ,— Foi expedido alvará de sol-tura em favor de Wi>uber Pires dosSanto-;, acusado de deserção prati-cada 6m Pistoia, na Italin

A PAUTA DE HOJENn 1* Auditoria: Aeronáutica\ —

inicio de sumario rio A-""'- Z' Z'to e ,To?é Fonseca » inquirição detostemunlias de difusa i.li': • •>Penteado do Espirito Santo. Na 3Sumario de Newtnri da Silva Lim-i,Antônio Cardoso e José Maria Mar-'""'a

sessão de ontem doS. T. M.

O Supremo Tribunal Militar, nasessSo de ontem, condenou a penade 51 meses de prisfio a Rafael Pe-queno do 15" R. I. ! confirmouanulação do processo de J<>5o LeiteFurtado Neto. da 5" Oia. de Trans.;e a absolvição do sargento TjourivalAlves Pereira; condenou MnrtinhpAfonso- absolveu SMiastiilo Rodri-suos da Silva, do Forte de Oopaca-liana; confirmou as condenações daWalter Brasilino da Silva, AntônioTrineu de Souza. Aienor Rozendode Menezes, José Gualter flarciaBraz Alves do Nascimento, JoséBernardo de Menezes. Alfredo Tofa-nelo Enereino Cândido, José MariaMelo de Ánd de; absolveu .Tos'e Ninfo Alonso Maia, do C. R. Q-e julgou extinta a sçao penal, peh-prsscriçüo. que foi intentada contra do mingos Rudrigues. Tambemabsolveu a José Pedro Alves, do S"R. A. M.. ....

Os trabalhos foram presididorpelo ministro general Silva •>""">

e secretariados pelo dr. Plínio Ma-tos dn Mn —ji Iiflí-s. „-_

RESTITUIÇÃO DE PROCESSOSAcompanhados de seu parecer

foram restituidos ontem, ao Supremo Tribunal Militar, pelo procuradorgeral os processos em grau de ape-laçâo em que são réus Iram Cor

Comunicam-nos do Centrodos Professores do Ensino &*>¦cundflrlo:"Os Hrofe&sores secundáriosda Prefeitura, descontentei? como reajustamento, reunem-se,hoje, terc:ri-f«ira, Ô.9 17 hora*,na sede do Centro, à Praça Tlradnntea, SO. 3o andur, a timde debater o assunto. protx>n<l<>medidas tendentes a reparar a»injustiças contidas nesse "rea

iustametito". desfazenrln-se adisparidade de tratamento en--tre om professores das Rst.i.tTécnicas e os seus coleKas «JoInstituto de EducaçSo.

Tratando-se de matéria q->eInteressa a todos os profenso-res do curso secundário muni-

De conformidailc com o esta-belecimento de pórtarta qu<; tle-terminou a .suspensão, ate l.»de agosto de 1946, de exporta-yão de algodão de qualque»qualidade, para a Suécia, No-i Apesar daruega, Egito. Turquia. rcs"H<V<8Unidos Espanha. Sufca, Cana-da, Bélgica e Palestina, o pre-sidente da Comissão Executivr.Têxtil, assinou uma portariaaprovando as Instruções parar-"'vnr!mento dessas determina-çCe».

COM O MINISTRO DA: GUERRA — O sr. Heitor Psr-

digâo comenta o discurso de1 posse do general Góis -Montei-

| ro, na pasta da Guerra. Refe-riu-se ao'trecho em que o no-vo titiOar declarou que ia co-locar o Exerr-Uo no seu deyido

, termo, isto é. ofeiais traba-! lhando- para o Exercito. E o! missivista comenta: "... mas,| no me^mo instante, vMo para

a Policia Militar um major aIflm de servir como-auxiliar de! instrução, cargo que não exis-; te poroue só ha um lugar de1 Diretor de Instrução, que esta

ocupado tambem por um te-nents-coronel do Exenrto. Tudoestaria multo bem se não fossea politiça no meio. porque omajor foi chrgando e tratan-.do logo da candidatura Dutra.Sair do Exercito para vir pa-ra a Policia ocupar um lugarque nao existe em Regulamen-to. para .tratar de candidatura,.íâo parece nm ato muito deetcordo com a orientação do-reneral Góis Monteiro, a quemjüdimos uma providencia".

APELO DE UM PRESO —O sr. Valter Augn to Vaz, re-colido á 3a Galeria, cuhicio123, da Detenção, pede ao sr.èhefe de Policia, por nosso in-termedio. umá providencia nosentido de ser apurada a suasituação. Acha-se preso, hadez meses, sem culpa formadae sem motivo algum. Já estevena Colônia Cândido Mendes,tendo sido barbaramente es-pancado pelos policiais.

OS SERVIDORES DA"ITALCAPT';"' — "Um VelhoServidor" da "Italcable". Cia.Italiana dei Cavi TelegrafictSottomarini. hoje sob a admi-nistração do Governo Federal,protesta contra a excl-^o dosservidores da referir!" compa-nhia do aumento de salários dac'asse. Essa atitud» do Sindi-cato esi-i contra uma decisão dotitular do Trabalho, que diz:

clpal. e cuja solução dependeda união de todo», encaruc«-sea, necessidade do compireçl-mento de todos os coleg.it,, se-Iam ou não sócios do Centro".

Intervenção fede-ral, continua a Companhia Ita-liana dei Cavi Telegrafici Sot-tomarlni submetida a toda alegislação social e sob o regimeda empresa privada. Nestescasos, age o Estado como sim-pies gestor de negócios não sedando a incorporação ampla ecompleta dos bens particularesque cons ti tu m a empresa aopatrimônio da União. A orga-nizáção da emnresa permanecea mrsma. O imposto sindicalportanto é, devido p?los seusservidores". (Diário Oficial —«11-5-10^ Patr 7.7R51.

BOLETIM DO DIA99O "QUEREMISMO

T OAQUIM DE SALES

E A TIRIRICAPara se explicar como pou-

de o Brasil viver 15 anos a fiosub a batuta de um maestro,que só êonhece musica de ou-vido, forço"o é recorrer ao es-tranho fenômeno do caráter do

povo brasileiro.íobre sermos•r-edulos emicr e ditar emudo e em qua-

yue necessita Lamban. weu de norta tra passageira apressada...

O nrocurador...bateu oe Pnr>£ „ Z,., „„««, aneiar? VerrT porta e. algumas vezes de

U£ *&*>**$$-SSéSSSfo;!¦" Evidentemente,turns para o; livro, con eg

^ cha,,ffeurs s|0

chegam é o sr. chauífeur. Elevai trocar a pelega com um deseus colegas. A senhora que eis-pere um pouco. Dez minutosdepois ele volta, porém a senho-ra ouviu o choro do filhinno la hora da mamada está atra-sada de trinta minutos!Entra na casa. O sr. chaut-feur cliega e não a encontramais. Pisa no acelerador, re-liz por ter feito uma corridade 9 cruzeiros por 50. V re-

gressa â avenida a cata% passageira aprB prra quem apelar? Valer*

pensado.

a Pena apelar.npm tcdo« nC 1 i nc

, assim, muitos. I snncr

Cedidas ao Brasil asbases navais do Salva-dí»r e Recife

Sobre f>s bases navais do Sal-varlor f Hct-ife. construídos pc'ogoverno americano e por estenporh redidas ao Brasil, o mi-nistro da Marinha resolveu queos mèsníns fiquem diretamentesuliordinndas. respectivamente,ao Cõmondo Vnva-1- dn f.este em r.oiirhdo N"av.;0 iló .Sfòr^rsíé

/(v,r>'f"--''-.!-I«; li' r nficili'!res do Corpo de Oficiais

da Armada

rsia e outro, Ariindo ^"'nuve^rã ' são quê, durante longos anos.lindo Dias Sales, José de Oliveira } ^ i _ ^« Júlio Rodrigues. Estet processos ,foram imediatamente conclusos aosraspeotivos miiistros relatores, ps-ra os fins de dh-eito.

lavra surgiu e esta pode vir aser, pela origem de que proce-de e pelo poder que lhe atri-buem, de conseqüências irre-paraveis. Aludimos ao "quere-mismo", termo patenteado nosmeios inacessíveis do PalácioGuanabara, aos quais perten-ce. pela inspiração e finallda-de. o neologismo que aos apro-veitadores e especuladores tan--,e todos, temos | to seduz, e aos bons brasileiros

\ ó s brasileiros | sugere perspectivas sinistras.Eu faço justiça ao dr. Getu-

lio Vargas para pensar que elenão acredita, de fato, na efi-cacia de~se artificio que foi umatábua de salvação na hora em ;que o navio, fazendo agua, ader- jnava e parecia ir ao fundo. E, jtodavia, o "queremismo" é uma itriste realidade... I

i m a incríveliropensào paraiver no irreal, e

i irreal em po-itica é o faseis-

mo . que sobrenós exerce o poder de certosvocábulos. A palavra "republi-cano,", por exemplo, era expres,

0 Serviço de Águas eEsgotos passou para aPrefeitura

Realizou-? e ontem, no Gabi-n°'e do Ministro cia Educaçãoe Saude a cerimonia da trans-ferencia do Serviço Federal deÁguas e Esgotos do Ministérioda Educação para a Prefei-tura rio Distrito Federal.

Fizeram uso da palavra, nes-sn ""a-'ãõ. o ministro da Edu-cação, o prefeito Henrique Do-dswórth e o sr. Pires Amaran-te diretor dn Serviço de Águas.

A transferencia do-Serviço de/terna* rir? a Prefei'nra psssa-rá a vigorar a partir de 1" desetembro.

foi o único farol a iluminar aescuridão do nosso caminho.Fo^se alsuem dizer a um cm--religionario de Quintino e dePinheiro Machado que ele nãoera um bom "republicano". Ohomem renunciaria para logoás operações do raciocinlo epassaria a achar todos os sbu-sos muito naturais e todos osescândalos perfeitamente ano-dinos. Esta foi a observação jde notável publicista. i

Ao "republicanismo" sucedeu jo "fascismo" desde 1930, pala»vra mágica por cuja virtude seprocuriu insinuar ao povo bra- ,sileiro que cessariam todos os ;vícios do antigo regime e era \lícito inaugurar neste nais o |

eu resgrte moral, redimindo-odas cabeluda- faltas cometidasr^irs deturpadores da Repu-blica.

• * ¦

Na hora presente, outra pa-

O plano da ditadura foi, por-tanto, dividir primeiro o Exér-cito atirando ò seu chefe con-tra outro general cuja vida temsido um catecismo cívico deabnegação, ae coragem e deamor à liberdade e ás institui-ções democráticas. Prestado te-1serviço à ditadura o "quere-mismo" faria o resto.

Bastou, com efeito que o ge-neral Dutra renunciasse a pas-ta para que. no dia seguinte, o" queremismo", já esboçadomanhóF ínenfie, surgisse com o

I viço ,e a audácia que estamospresenciando. As ruas e os lo-gradouros principais do Rio es-tão inundados de cartazes e fia-mulas queremi'.'tas, e em SãoPaulo são as verbas do Ministe-rio do Trf balho que, como noRio, custeiam as caríssimas des-pesas de sua publicidade. O"queremismo" perdeu toda acompostura, e ninguém sabe atèonde nos poderá levar a arda-ciora teimosia desse movimPU-to subversivo...

• • •Se o "queremismo" fosse

apenas um recurso da astuciaditatorial contra o brigadeiroEduardo Gomes, vá lá é o di-reito do instinto de defesa Maso "queremismo" è apenas con-tra o general Dutra, e, o que emais grave, contra o ExércitoNacional, a candidatura Dutrasurgiu para neutralizar, no seio í o nomem rjue fa'a tanto e édas classes armadas o imenso j

"le tào poucas rnlivras (cu'emprestigio de que desde a pri- j tem ouvidos para ouvir o"ça...)meira hora se cercou a do bn- i veio de Montevidéu tr^bar comgadeiro Eduardo Gomes. O ex- o ^stado Novo lpmbre-cp de nueministro da Guerra foi lembra- i este & uma cramiren daninha,do como o mais graduado re- j 'íamarta tiririr-a, que só rlesa-presentante do Exército, esse \ parece nuardo sp ing arrp-r^nvr]mesmo Exército que vive no co- | as raizes sem dó nem pieda-

Re o srenerrl Gois í/rorítelro,

ração do povo, que es muiti-does em delírio aclamaram noRio. em S. Paulo, no Recite,por toda parte, qusndo nossossoldados regressaram da Itáliacobertos de cicatrizes, de tro-féus e de glorias.

doS "ma Kr"ma üerninosa e

diabolien ore se chama "que-remismo". E enci"anto houver"qivremi"mo", o Rstido Ni"otc"-V vida, ninguém acabará com' ele...

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1945 K

Insuficiência quase total dos serviços-®

ATOS DO CHEFE DOGOVERNO

O Chefe do Governo acslnouontem os seguintes decretos;

ülevando para CrS 9.000,00anuais a gratificação da funçãoílo Chefe de Fomento Agrícolano estado de Voiáa;

Substituindo as tabelas auealteraram as carre:r:i3 de a_en-to de Estrada de Ferro, conflu-tor de trem, engenheiro * «arvonte do quadro E. F. N. B.rto Ministério dá Educação:

Aceitando a doação de um lo-te de terreno no município do¦pompêla, São Paulo para «na-talaqão da agencia postal local;

Abrindo um crédito suple-mentar, pelo Ministério da Fa-zenda, de CrÇ 369.000,00 a ver-ba pessoal da Diretoria Geralda Fazenda;

Abrindo o crédito especial deCr? 9.030,90 para Indenizaçãoa um técnico americano;

Permitindo ao funcionáriopúblico efetivo da União, dosEstados, dos municípios e daPrefeitura do Distrito Federalmervlr, mediante autorizaçãodo Chefe do Governo, na Com-panhia Siderúrgica Nacional,Companhia Vale do Rio DocoS. A., na Companhia Sacionaldè Alcalls. no Banco do Brasil,no Banco de Crédito da Borra-

Desgastaram-se todas as reservas paraatender ás necessidades de guerraExausto quer o material quer o pessoal — Novocais para carvão e inflamaveif

A situação material do Cais. tive oportunidade de expor ado Porto é sabidamente angus- j situação do porto do Rio de Ja-tlosa e o- problema de carga e ! neiro, atendendo & solicitaçãor1_-carga dos navios se agrava- j do Conselho Federal do Co-rá certamente no correi dop merclo Exterior,dias com a crescente in .ensida- I Nessa exposição salientei asde do movimento Ca entrada ' -..jdidn* que sa tornam neces-dos navios, nestes primeiros! sariao para desafogar a movi-meses de paz, provocando o; mentacão e o armazenamentocongestionamento dos serviços.

Sobre o assunto, o sr. Fran-cisco Galloti, superintendentegeral do Cais do Porto afirmouontem a nossa repor».gem queurge realmente uma remodela-çao do material, atualizandoos serviços, que sofreram de-masiadamente no período deguerra.

EXPOSIÇÃO AO CF.CE.Disse o sr. Francisco Galloti:— Realmente, em compa-

nhia do Inspetor c?h Alfândega

cha, no Banco da Prefeiturado Distrito Federal, no Instltu-to de Resseguros do Brasil oem fundações instituídas emvirtude de lei específica.

O espólio de Henrique Lagee o sr. Pedro Brando

Santa Cruz, 18 de Agosto de 1945.

Sr. Redator:

Com a mesma redação e, portanto, da mesma fonte, no-tlciaram diversos jornais a visita que fez uma comissão dean^gos do plutocrata da Organização Henrique Lage ao Sr.Ministro da Fazenda, a fim de apresentar-lhe um abaixo as-slnado, de solidariedade ao seu Superintendente aomesm°tempo que protestando contra as "INFÂMIAS E CALÚNIASassacadas contra o papa-dragas, pediam sua permanência nocargo:

E' que aqueles amigos reputam o Superintendente um ho-mem honrado e um ótimo administrador

O sr. Ministro concordou com o conceito e afirmou suaconfiança no dito

" Coincidiu essa noticia com a publicação de mais uma car-

ta nossa, na qual transcrevemos outra com a assinatura dopróprio punhodo plutocrata, carta essa detoensa gravidadenelas confissões que nela se contêm, e que cada.vez mais fe-cha o circulo de ferro em que ]& se encontra o papa-dragas e,na oual confirma o que Já se tinha certeza, isto é, que noneg«"o da venda da draga ESPIRITO SANTO havia interes-sados e aos quais disse o melgaço, estaria "OBRIGADO APRESTAR CONTAS". .

«FNOUANTO ERA VIVO O NOSSO CHEFE Sr. HENRI-QUE LAGií NAO ^INTERESSAVA DISCUTIR VALORESS¥oGcaS2^^^Sff&ãSS SSg cp?STSA?§í?T4sG^c!rTo:gol SsCASOSKMQÜ- ESTEJAM ENVOLVIDOS VA-LORES".

Documentadas' como são todas as nossas f^t^tJS^se trata de simples Injurias ou, calúnias, levianas ou /antas

a-1 . nor tanto, outro deveria ser o caminho traçado pelosamigos do plutocrata, desde que o sr. Ministro não teria com-Sncia para condenar ou absolver, aquele plutocrata toes-crupuloso, de qualquer culpa ou pena.

Ora s&o inúmeras as acusações libeladas, mas sempreacompanhada^Tdocumentos que não sofreram a menor con-Sdo anão ser uma ameaça de processo contra nós, e quetó ficou em promessa a despeito de nossas repetidas asseve-rações.

Assim, seria mais curial que os citados amigos do pluto-cratã, se é que são seus amigos, poupando-lhe o vexame e ahumilhação do seu desprestigio crescente, em todos os nossosmeios, sociais, financeiros ou administrativos, insistíssem jun-to dele. para que exibisse em publico, ou a eles particularmen-te documento ou prova hábil que inutilizasse ou esmagasseao q^ chamaram de "INFÂMIAS E CALÚNIAS", ou então,cumprisse a sua promessa, levando ao Juizo Criminal o seuacusador e, num debate Judicial, se pusesse em pratos lim-oos esse vergonhoso caso da famigerada draga, no qual con-íessou "Pedro Ratinhe", haver outros interessados, que oGoverno, a bem de seu decoro, deve lhes conhecer os nomespara qué n&o. continue a periclltar nesse escandaloso casodessa draga Espirito Santo e outras, até agora impunes, o bom¦nome e os créditos da administração publica do Brasil.

O próprio sr. Ministro da Fazenda, com a declaração de«ua coSiaíiça ao melgaço, se fê-la de boa fé e se.nao.quisersuicidar-se no rol das roupas sujas da Organização, estará nodeve Srtoè.í de exigir que venham a publico os nomes dos"INTERESSADOS" no negocio da venda'da draga EspiritoSanto. S. Excia., é um nome de grande atualidade e, o res- ¦

ponsavel pela Organização, onde impera a bachanal do pluto-crataV A complacência de S. Excia., quando pudermos apon-ta? da tribuna tantas misérias, trará horas bem amargas, aoagora fiador do inescrupuloso administrador. E o que dirão osfnteressados nesse negocio? Não tomarão contas ao sócio ln-í?el otfe vendeicom ignorância total dos mesmos, sem figuranem forma de'juízo, uma draga que não lhe pertencia exclu-sivamente? E os vultosos bens sonegados?

r>« Ipeatarios do saudoso Henrique Lage, todos dlgnog ehonrados; conse- var-se-ão silenciosos e acobardados dianteSateáadoTdo seu co-legatario? As suas fibraturas de d g-;H,_;.r.itivra são incompatíveis com a sua inércia la-Sítavelmínte demonstrada muda perante nosso libelo quefSedKto gritode alarma na defesa de um patrimônioteãerosamente Sado àqueles que mais eram aconchegadosfr ™??J.^_o «andeHenriòue Lage. E todo mundo vê e sente«n'pP»m__ nuvem agourenta de corvos famintos esvoaça em^rno^rSmontó'para ser repartido, como um queijo de^Inri^ronorcfiS entre os que contam com o apoio e a de-83*3 %?%&?% p_l? e de seus apaniguados.

de cargas .MATERIAL FATIGADO

Falando da situação do ma-terial portuário, continuou:

E' claro que o nosso mate-rlal se acha fatlgado. Traba-lhou demasiadamente sem quefosse possível cuidar dò seu es-tado de conservação. Devido ãnavegação em comboios, todoesse maquinarln íoi obrigado t>um serviço de dias e dias con-secutivos.sem paraHsação nemmesmo para as horas de refel-ção do pessoal".MOVIMENTO DO PORTO NA

PAZ E NA GUERRADepois de salientar a atuação

do pessoal portuário duranteesse período, continuou:

"A nossa situação duranteo período de guerra era dlfi-cilima. O Comando Naval doCentro nos dava constantesavisos sobre a chegada de de-terminado numero', de navioscom o numero de toneladascorrespondentes. Tudo isso vi-nha para o porto do Rio e comdata marcada para a partida,a fim dos navios formarem nocomboio.

Convém acentuar que se tra-tava de algumas dezenas demilhares de toneladas de car-ga. . •

Ora, — acrescenta — ante-riormente, antes da guerra, oserviço era ritmado: carga pa-ra o Rio, Santos, Montevidéu eBuenos Aires. De retorno acon-tecia a mesma coisa: carga deBuenos Aires, de Montevidéu,certa tonelagem de Santos eabarrotamento no Rio. Tudoera previsto. Sabia-se a natu-reza da carga com multa an-tecedencia. Durante a guerraaconteceu justamente o con-trario. Tinhamos de fazer oserviço ás pressas. O material Iase desgastando e o pessoal sefatlgava demasiadamente. Alémdo mais não havia margempara aquisição de peças so-bressaientes. E quando conse-guiamos encontrar algumasdelas, . só Deus sabe por. quepreços...

Nesse mesmo período recebia-mos peças com 60, -70 e maistoneladas de mercadorias. Erammateriais para Volta Redonda,Cia^ Vale do Rio Doce, mate-riais de guerra e nara outrasIndustrias.

CONGESTIONAMENTOE FALTA DE TRANSPORTES

TERRESTRESEm seguida o nosso entre-

vistado fala sobre o congestio-namento do porto, em virtudeda falta de transportes terres-crês em nossa caüitai.

— Com a abertura da Aveni-da Presidente Vargas os gran-des depósitos do comercio alilocalizados foram demolidos. Afalta dC gasolina dificultava osnossos transportes rodoviáriose a própria Central do Brasil

com a escassea de carvão com-í»)bustivel não pedia desempe-nhar as mesmas atividades.

Todos esses fatores conspira-vam contra a normalidade dosserviços, permanecendo os ar»mazens repletos durante váriosdias, á espera de condução pa-ra as firmas consignatarias.NAS MÃOS DO GOVERNO OPLANO DE REMODELAÇÃO

DO PORTOProssegue o superintendente

do Cais do Porto:— O governo já se acha de

posse do plano de remodelaçãodo nosso porto. Por sua vez, oDepartamento de Portos ultimaos estudos necessários para odesenvolvimento do cais, cogi-tando da construção de um ou-tro apropriado para atender ámovimentação de carvão, ml-nerlos, lnílamavels, etc.

E' preciso compreender quecom o termino da guerra, crês-cera o movimento de exporta-çâo « importação em nossa ca-pitai.Dessa maneira é preciso queostejaroos aparelhados com to-dos os recursos para executar-mos o serviço d$ melhor formapossível. Uma vez aprovadoesse projeto pelo governo, asobras serão imediatamente Inl-ciadas. Nao ha mais tempo áperder — concluiu o sr. Fran-cisco Galloti.

do portoVÁRIOS FATOS POLICIAIS

A0RB8S0B8A ballarln» Juracl M. «c-renhns,

branca, com 23 anos, solteira, re»l-dente & ave. Mem de Sá, 215, apur-taraento 1.001, queixou-» »o co-minsurio de serviço na delegacia do6» distrito policial de haver sidoagredida, ob praça da Cru* Vorpuvlha, pelo indivíduo Jojo Ferreira deCastro, bronco, cora 24 anos, casado,..porario, morador em Campo Gran-de.

ORLAHDIKO SILVA, pardo, com14 imos, morador á estrada Maré-

ohal Rangel,n. 691, quando se on-contrava na.rua Joana Hesende, pormotivos {úteis foi cgreáido a eu-cos por Jo&o Ribeiro, com 46 anosde idade, residente no prédio nu-mero 65. .

MARIA 7RAH0IS0A, brasileira,preta, solteira,' doméstica, moradora& rua Visconde de Niterói 632, quei-xou-uo uo comissário do 10° distritopolicial,' de haver sido agredida emsua residência, pelo indivíduo co-uhecido pelo vulgo de "Prego".

AN-ONIO SILVA, com 39 anos,solteiro e morador 6 rua 12 de SVvereiro, 100, indo procurar o indi-viduo Rafael Caruso, a rua Pernsrn-buco, foi por ele agredido a pau,no que foi ajudado por Mario dotal e Antônio do tal.

A vitima que sofreu fratura dofrontal com afundamento, depois dereceber os primeiros curativos noPosto de . Assistência do Moier, foi

removido para o Hospital de ProntoSocorro.OSVALOO DA SILVA, com 80 ano»de idade, residonte a rua tiui_ Bar-roto n. 27?-, durante um jogo deronda em que tomava parte, a ai-tura do quilômetro 407. da estradaRio-SSo Paulo, em Itealengo, foiagredido a navalha por Jos6 tiuizSelxas, maiB conhocido pelo vulgode José ViolSo.

A vitima quB Bofreu çríivo furi-mento, foi recolhida por uiíu um-Imlanciu e internada r.o HospitalCarlos Chagas.

O OPSRARIO BENEDITO DEL-PINO, preto, com 22 anos, solteiro,morador a rua Andaraí, e MariaJoana Gomes, preta, com 85 anosde idade, foram

"agredidos com umlampoSo de querosene, pola amantedaquele, recebendo queimaduras go-neralizadas.

As vitimus foram socorridas noPosto Central do Assistência, tondoBenedito, -ujo estudo upresei..'.i ai-guma' gravidade, Bido internado noHospital <lo Pronto Socorro.

FURTOS E ROUBOSO escritório de representações

situado no andar térreo do prédion. 192, da rua da Quitanda, foi as-saltado, durante a madrugada daontem, pelos ladro.b, qué carrega-ram de uma caixa, a importância du2.000 cruzeiros,

A remodelação da CandeláriaPara atender ao desejo de inúmeras pessoas que instante-

mente me procuram, interessando-se pela obra de arte que me pro-ponha realizar no mais belo templo do Rio de janeiro, tenho o pra-zer de comunicar ao publico que, desde sábado se acha exposto,no Saguão do "Jornal do Comercio", á Av. Rio Branco 117/ o"croquis" original, cuja reprodução está publicada, na 3/ página do "0 Jornal" de 19/8/45 em ponto pequeno sob o titulo

"0 INÍCIO DAS OBRAS DE REMODELAÇÃO DACANDELÁRIA"

JOSÉ'MARTINELLI

Os sócios da firma proprietária dóescritório, srs. J. Antunes e LucianoAraujo, luvaram o fato ao conheci-munto dns autoridades do 7" distritopolicial, tendo comparecido ao lo-cal o comissário ali do serviço qu6solicitou o comparecimonto dos pe-ritos do Gabineto de Pesquisas 01>ttntificas.

Ao comissário de serviço nadelegacia do 15° distrito policial,queixuu-se o sr, Álvaro Mendes deOliveira, morador u rua SenadorFurtado n. 6, apartamento, 4, quaos ladrões penetraram em sua hesi-dencia por uma janela quo di par»a ruli Maríz o Barros e carregaramobjetos na importância de .. ....Cr$ 1.500,00.

O Br. PranciBCO Gonçalves Cor-roia, estabelecido com açougue árua Dins Ferreira n. 25, queixou-peao comissário do Io distrito policialquo os. ladrOCs penetraram no seuestabelecimento é' furtaram da cai»xa registadora a importância de ...14.800 cruzeiros.

GENTIL SAMICO, morador * ruaConde de Bonfim, n. 722, queixou-Boao comissário de serviço na delego-cia do 17° diBlrito policial, de quufora furtado om jóias ovoliadas era10 mil cruzeiros, que se encontra-vam guardadas na residência do seusobrinho Alcobiadfts Cainar6,' á ruaClovis Beviláqua, 177.

DEJAIR MOREIRA, estabelecidocom alfaiataria nn sala do frentedo prédio n. 45, da rua Slío Joso,queixou-se ao comissário do 7o dis-trito policial de que foram furtadosdo síu estubelocimento cortes de co-semira, avaliados êm 8 mil cruzei-ros.

, V!

DESASTRE* 8

O bonde n. 814, linha "Andaraí-Leopoldo", quando trafegava domin-go, á noite, pela praça du Bandeira,no fazer a curva da rua JoaquimPalha, descarrilou, indo chocar-secontra um posto. Em conseqüênciasdo desastre sairam feridos us se-guintes passageiros quo foram so>corridos no" Posto Central do As-sistencia: JDora Novais, com 37 anos,casada, moradora k rua Pontes Cor-reia, 17; Josô Soares, comerciario,com 45 anos, casado, morador i,rua Cândido Mendes n. 19; sr.Lino de Almeida, medico, com 4Sanos, residente a rua Botucatu1 n.

j SS; Luiza. America dos Santos, tora| 19 unos, solteira, domiciliada* & rua' do Luvradio, 90; Aparecida Marinho| OorteB, solteira, com 24 anos, mora-

dora 4 rua Uruguai ni 119-A; •Álvaro Figueiredo Couta, bancaria,com 27 anos, solteiro.

Octavio Babo FilhoADVOGADO

«,ua 1.° de Março, 6 Tel. 43-6258

li

A população não te-rá carne hoje

O Serviço de Raciona-mento da Prefeitura estácomunicE-ndo afl& interes-sados de que, era virtude doatraso dos trens que fazemo abastecimento á cidade,não haverá, hoje, a distri-buição normal de carneverde á população carioca,ficando a mesma transferi-da para amanhã, quarta-feira.

Fogão Elétrico",mm^mf 'm^F^mm^^ ^__F

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SINÔNIMO DE:

* PONTUALIDADE«EFICIÊNCIA

«ECONOMIA

PÈHTUBACÒES "

GASTRÒ-lNtEÍSTlNAiSD1SPEPSIAS -HIPERAGIDEZ

leite; aMAGNES-A

, GRANADO

indústrias

Paterno

fabricam

fogões

~ % _.*_-,...._- « .ncTAto destino terá o Patrimônio da»««ri?^ãe&éSó qw risonho. cheio de coragem e de

?#«SSS3SHi RADIOadorada 9«fep^^S5io dà passarada e a harmoniaratos do •«^^^^"LfJ^ihe Uuminar a obra grandiosa,d06 *?£ d^,P

a heresif _rum^íalTamigo quer apagar, rou-*s$a obra que a *5£L f2rlTnS-egá-la a umaT "«odeias", parabando-lhe a; PaSf1^%*jX0E|mente individual, burlandoffi^Vlnci^^ttSnii, referentes aos direitos de

propriedadeinsistam, repetimos, os generosos «J$^

^«J"»**que arrancaram Jubilosos aqu^Jf*™^^ ^pavini .ta-fi oara aue ele ao menos, em particular, porque o pavordo ScaS^ublico está avassalando, todtajloajj^ggf^gi.PK misérias mostre as provas de que somos um mísero caiu-nlLoTou de^utrk íeita, esses generosos amigos naquele ges-tífkpoioVSS. longe de exaltar a.conduta de um hetnemde resDeito teriam apresentado a certidão ôe oww oo ae-cuiuf na comii expressão dos cancioneiros da_ toadas e daeSaladas

™™.- & defunto fresco.pois morrera naquele

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Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1945

PINTURA

FRANÇA -BRASILAntônio Bento

fe'.!",'

Durante as próximas cs-posições de pintura coutem-poranea, de livros e dc artesdecorativas da .Fran<.J.. i;-*-tomaremos con hecimento

com certosaspectos, pa

te das exposl.ões j que se''ao,;».qul realizada..

tf»

Éncamuto- a l.i-apf*a .'V'-manda oi i_-.......rus dr./ gartiütas moderno.? o Urtwj

aspec.us, i-a- enviará desentios ütv uvra nc. ai'.da crianças, que Ir&u "''"'ÍIinéditos., da como viram a libertação ae

"" Paris. Foi aberto nesse sen-tido um concurso infantil,pota a direção' da sra.' -?ea-triz Reynal. O jun. cjliü es-colherá os desenhos com-põe-se das seguintes pessoas:embaixátriz LUiz Martins deSouza Dantas, Maria Mada-'lena Moses, Abgar Renault,Afonso Arinos de Melo Fran-

cultura franr.e.a, que náose deslustrounem se , de-dourou, sob . o

a'?am

jugo nazista.Foram pou-cos os' inte-lectuáis e ar-

— tist&S QX16 ¦ xi- -_,ionsu a a'aj-iuo --.^ **•*«>- ",'' \,

caram a serviço do inimigo, co. Aníbal Machadc, CancU'

Sra a luta contra.o fas- l0 Mendes Renato A meie».Siáo permitia qualquer Carloa Drummond dç . An-So*-pacifista ou senti- drade, Maria Helena, Ber

mental diante da .besta»*-ülsta. A idéia duma Europamuda, com os seus novosi vivendo f-aternalmente torr,nn-sp mesmo insustenta-^e0 füamed, Nova 0|dernde Hitler. A bandeira do ve-lho pacifismo teve, portan-to?de «er «riada 1.Ô1S.O

a-t._ic, _vx-v\__. -—•— . (nando Tude de Souza, Oe-orglna de Albuquerque, Cel-so Kelly, Paulo Roquete Pm-:to. Augusto' Rodrigues, :Jor»ge • do Lima, ¦ Sérgio Mlliet,Cecília Meireles, A.ncjrée;Symboliste, OÍga.Mary, PedroNava, Jordão de Civeira, An-

VA" de ser cxriada. pois « jjré' Ombredanne, HenriqueRiimao voltara'a ser o lobo c.avallero, A.Guinárü, Osval-do homem, tendo pretendi- do Goeidi, Paulo Medeiros

&& n mundo P°r e Albuquerque, Ari de An-do .escravizar o nmnao .^ e Moacir yerneck deum longo pra-o. AUI Castro, Lazar Segall, Ramcontas, os vinte séculos que ........ „ „...,.,,., ««..«nH.

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Sjjj^M _H_í^_B-3S»*»-~'*'"*'^''*'*^^ '

FATOS XDIÁRIO CARIOCA

BOATOSJflcinto de Ihormes

a"? hordas nazistas deviamficar ra França, segundo aprevisão de Hitler, reduzi-ram-se a quatro anos, quepassaram sem trazer maio-res dano*, á cultura trance-sa.É evidente que a Fran-ça perdeu fabricas, pontes,?¦_.--_ .•„....,-.„,. .n_faln.ri.PS

Pedroza, Murilo Miranda,Quirino campofiorlto, Ar-pad Szenes, Pancettl, Dan-te Costa, Santa Rosa, Buge-nío Proença Slgaud e LeáoVeloso.

Á competência e as çrè-as, poi-te». denclals das pçssoas escolhi-

linhas férreas instalações das são .Irrecusáveis. Mas,

Mim üs^iWÊÊmmmwr

Neste flagrante vemos o embaixador^da ^Í^Í&^^^o^Inhia das senhoras Jorge-&uinle-e.;Antenor Mayrmk Veiga. . (gato^gombia )

K agora estamos com a W^Atfí f$S:discutida a grande, e »ào,n?f!ílü!^" ^.temporada do Tratro9&%&»'SUr£&&iVÍ5V-»-*- -*»menos aos entendidos. ^«.novada lirica sempre é um

iJSgX&Srt&S? mSSSÀ. encomendada ."T-iSSi- »-»£, r Sa.rSdifss-c.i; ¦vemos festas como a ds^ vitona, no «a . u^og, go vendoa presença dos embaixadores do»

^^V^, «quando aycom que alegria esses 8B«»i^ ^to ..cachorro quen- '

^'^^Sha&^ldla ^«hot áazz» ficou «hot» ¦

^ S disso tivemos çasam^tos. Jogos fcjg^ ^

e

uocktaUs pomo o da sf.^^^^^escòmo o do sr.^ e se- .,da senhora '3^-1a:Peollta,Pqntes. g81^ ,sociedade'do.nhora Almeida Braga, concertos como o.

Q u e.atod6,-Ste^-^^^^^CTS de^ Arnaldo' Estreladoteremos,muita coisa °omV^reinTO gi-ahde jantar de despe- 'dia 29 de agosto na A-^-^V-*8^sociedade nioça, como ti-

"Glamour Girl". ¦ "_„,^_ ¦ __•..* em São Paulo no-.mêsMas o acontecimento máximo sei4 ™ »a°

Matarazzode agosto, esse grande casamento da senhorita uiuy m

com o sr. João de Souza^Lage „5le á

„„^rvte"^r£|£è, vn «»--*™«-_6!!!^í_K?3r_5^%^-V-51- se'à m"furo atômico" se não der .em». a ç ue. chegoU até

. .Mas o boato de ^«^é^K confidencia),meu conhecimento por Intermédio da yoz giav^ de em.

: -» gFSifSal-üW-y-y»'.-"-^1*1-T _„«_. Que viajam no "Mari-

ExposiçõesGÜINAKi, no Museu Nacioua»

do Bela. Artes. .'_.,*FRAfíCE -.UPAT"., no Instituto

de Arquitetos-do'Brasil.GRAVURAS DE P10ASS0 e ou-

tròs pintores modernos, na Gale-ria Asbanasy. _ • .

JARAM1LL0 GIRALDO, pmtorcolombiano, na A. B. I.

CURSO VERA JANAOOPULOS,hoje, às 16'horas, ituia destinada aoscompositores populares.

SOCIEDADE ..BRASILEIRA DEMUSICA DE CA.MERA, sexta-feira,24, áe 21 horas, na A. B, I., como compositor - americano EverettHelm.

TEATRO f

+ CIN EM AS IM

CHEGARAM AS PORTU-GUESÀS PARA O BE-

PUBLICAJi estão no Rio as artistas

portuguesas chegada? pelo va-por "Serpa Pinto", que vem,completar o «óast» de AmaliaRodrigues que vai eskear napróxima sexta»feira, dia 24, «oTeatro Repubiiòa, que volta as-sim, a ser casa de espetáculosComo se sabe, é uma tradiçãoa ocupação desse teatro portrandes companhias portngue-sas. Assim, Santos Carvalho,Virgínia Soler, Maria Ema, Ema

COISAS QUE INCÒ-MODAM ;,

Os tiros que se preparam no.Recreio. ..

O FILME DE HOJE* PALÁCIO — "Encontro nocéu" — Ercllia Costa.-

O- CARTAZ DO DIA

GINÁSTICO — "Sem". ru>mo", comédia, ás 21 horas.

KE5NIX — "Presa. por.amor", comédia, ás 21 horas.

ISO Cl AIS-O senhor Augusto ^Trouzt

chegou ha pouco de Cordobaem viagem de nexocios. , _

— Domingo passado ;._»..¦:-£•¦José Sequeira Filho anlversa-tlZ'o

Hot Club UO Brasilestá preparando o, seu, grapd"e primeiro baile, com um con:certo de ja.z. •¦ _- Ma_ A senhora Tetra JeTetieestá traballiando num «ovolivro.ANIVERSÁRIOS ... .. ,

- JEANNE . BEHREND, .pianista

=-pc^v=te'B^,ro|«. «sí;;s; ; GLOrIA. -,-papà t*o.!d8A^NAtb0 .ESTRELA, pianista. l^SS^^*»'^ ^\*^A'''

«»»"* && ^^29 do corrente, ás 21 horas, na A. 5 ^jano, Horacina Correia, ho- 1 horas^ . __^^ -^

1[_^H^.-^^^_^™__^Sl--^-^^--^^---^^^

íhões", o encantamento Metro Gold-wyn Mayér que vem a('para a • telado Metro-Passeio,••-•-_ uuvir o sem-pre peto: "C:air de Lune". Ouvimosa doce melodia' através da intei-urs-taçio do gaitista Lsrry Adler, e,depois, ao piano, por JJusé Iturbi.

, Outros grandes trechos musicais de1 Cliópin, Tschaikowski, Grieg,-. Victor' Herbert, Hahdel BeethovÊn e Dvo-

te.ano.YVSôracij_a Correia, So-í lange França « vários outros,

¦-<¦-_<»¦»

Homenagem a RexCrawfojrd

Temporada Imca .j^^ ^tiXÍVeXamS.1t $$$&% £ -f^S^^r^ent5> recita de assinatura de gala. I sendo montada a 1 Igar, siuu

¦ ' '..., .' ' ! os cenários de Colomb e bou/a' j Mendes, '' 'v-^ ".."i,„

{ Depois de amanhã, as 11 no-ras, no bar da A. B. I Amè-

1 lia Rodrigues oferecera ; um„v" j. ' oock-tail aos críticos teatrais-^-r;.., . I-. Herbert, i.iftnuei. ceeinoven e _.»• i A Associação Brasileira oe . . ááresentarí. os seus

a William Rex Crawford, aui- i » - ,«;ntira TEáTPA.,' 'do cultural á Embalada dos l

^^él^dest.a semanu.Estados Unidos: um almoçp n0 ; vamos Ver coisas nunca vis»Lido, às 13 horas. • 1 t -• ;

Ò homenageado, uma aas n- * vOOE SABIA

guras mais interessantes da j %&& Camargo jáintelectualidade nova de sua i l

id do para um duelo?terra, tornou-se, .através ao i ____

t jyiüi-f «-»"-»¦ **—--- .

Ibaniõ-;' Ttó.è. :*mr prussegul,.,té.ito'oo interessa.nte Jogode Adivinhado», como qualnos propomos exercitai a

Cmoria dos nosBos leitores,"1 an s" cinematográficos.para

a q ue l esque real-viente sãohabi tuésà s exioi- •

ções d o 8filmes dcE ollywood,essa tare-fa\. nadaterá dè di-fícil, tantomais çue .',';:.b nome do artista cujo perüiaparece no clichê acima 6um destes cinco: Ida Lupino,Mary Martin, Terem Wnght,Olaudette Ooloert, GreerGarson. ¦ -,,

Mè amanhã, quando di-vuigaremos o nome verda-delrò da efigie de hoje teráo leitor oportunidade ae etco.-minar a silhueta em todos oaseus detalhes, para ver ".on-

firmada ou desmentida u suuidentificação.

O perfil apresentado do-mingo era de G« Lamo tn-térprete de "A Favorita r;o_Deuses", filme da Pa'a-mount

os produtores do tilmti <>a „Un',^ü-mo^t^r^^e^pg

„y Ooy, Andy Devine, Buster Rea-.

ton e Trono Ryan. ._.'«Um Kárrlsta do Aléin ^er> ,e*

¦ >>M-i nos cinemas A'itoria "9X>América na próxima quinta-feira.

COM ESPIKAPRE, ATE* .EüLivrando-sè de uma ignóbil trai-

SIm^Iu^r:^? ^^r«mbs-»%ado-.obMnbmi.

José I.uvi».," Jlinmy' .Duraiits, JunSAllysbn,. Marsha rlunt e -Húgh Her-bert intorpretaiam sob as.fo.dons deHenry Kostor e supervisão de JoePasternalc.

Missa votiva e bençãodas espada.

tol

horas. ,SERRADOR — "Colégio in.

terno",, comédia, ás. 20. e 22horas. ,'. „

RIVAL — "Sua Excelência ,comédia, ás 20 e 22 horas.

JOÃO CAETANO - "Balu-

que no beco", revista, ás 20e 22 horas.

O COMENTÁRIO DA *NOITE

.' ,_i b r.kno teatral para esteano é definitivo, — informavao- Jusé Vanderlei ao ..ArmanouGonzaga, na Sbat.

— Eu também acho, — comentouo autor de "Cala a bo-ca Etelvina", ele é tâo defini-tivo que até já "amassou" acias e em peso.

Fazem anos, hoje: aSENHORES: - Evandro Via-

na; Adolfo. Batista... Nogueha;Aderbal Novais; ^^p^ÍtóPena' Barros;: major. JW|?-Pacheco d'Avila e MaurícioAbramat. ,'-!,-. m,,,,.

MENINO: — Sérgio de Mou-

¦ ^SENHORAS*. - '-^WJf1'

mões e Maria Rosa Pinheiro,.__ srv Renato, Pena Bar».

r0?- ;ár.: Hello ;! Valentè: de

Aguiat."-'¦"-. ¦ ."• '. "¦'-¦•'¦»¦' • '¦¦'¦!}

NOIVADOU

paio,posa".VIAJANTES

Acompanhado de Bua esposa»e filha seguiu,, ontem, pára S.Paulo,, pelo. avião da'Panair. osr. -Miguel R. Cardenas, doconselho administrativo . daCia. Mexicana' de Aviões. •

— Par_t Buenos Aires, viaja-ram, ontem, os engenheirosagrônomo», portenhos, CarlosM. J. Àlbiz-íatU e Eduardo AvSackman Sala. -HOMENAGEIv*

GENERAL' EURICO G. DU-TaA _ Rèallza-se hoje,- ás 12horas, no, salão, nobre do- Pa-lacio da Guerra, o almoço queo general Gols Monteiro, mmis-tro'dá Guei-ra, em nome doExercito, oferecerá 'aò generalEurico Gaspar Dutra.COGKTAILS

Hoje, na A. B. I-. reuhirrse-ão os jornalistas-..teatrais, que.serão homenageaaos corri -1-1"cocktail",.pelos . artistas, por,-tugueses . recerii»chegados -a'é3-ta,c&pital..

': ' ¦- ;/•..;_ ¦;<¦¦'¦ENTERRba - ;: :;;- " '

O-s novos aspirantes a oficial¦ recem-declarados ' pela Escola; Militar, de Resende, f_.eem ce-' lebrar hoje. ás 11.J.5 horas, na

igreja da Candelária missa vo-tiva, por motivo de silas forma-turas. No mEssmo ato religiosoterá lugar a benoáo das espa-das. Patra esse ato foram cori-vidadas as ttltías autoridadescivis e inilitares.

SABONETEVale QiiMto Pesa

O>-.^nK^TJR DAS F V>TU>«S!A' venda «in todo o Brasil

contàcto que Vem mantendo .com o nosso povo e nossacultura, um dos grandes anil-gos do- Brasil. ;.-.

DiVLÜgando entre hos os ele-mentos mais típicos e caraçtê-rizantes da cultura no-le-tune-i-ícana. como acabou de fazerainda ha pouco com seu livrorecém publicado, entre nós, re-cebe aqui um influxo poaeroso .dos nossos elementos culturais,realizando, desta forma, unitrabalho de torna-viagem decompreensão e intercâmbio real

', dos valores espirituais dos ctoisi povos.I Saudará Rex Crawlord, o pro-I féssor Hermes Lima.

As listas de adesão encon-tranirse na Livraria José Olim-

! pio. ¦

MENU DO DIA¦:»..;. j \ ' Por $aint'Ange

Contratáratn .çasarrierito: '

O sr. Olinio Pereira Lima.filho ^.general Manuel Nu.nes Pereira. Lima e da sia.Alzira ^Ferreira -4niar. ambos,falecidos; ea senhorinha- Mirte-Brilhoman Cardoso de ,Ca^r°*filha, do sr. Lutgardes de Cas-tro e da sra. Anicota Car-doso de Castro'. _ „ -....

—'O sr. Edgar Hore? Bhe-ring; filho do ;sr, Pe^ro Frazen

res Bhering, e senhorlnha Ze-lia Maria Moj-.te.ro - Vieirai, ti-lha do sr. Jo&o. Vieira Filhoe da sra. Gábriela lylpnleiroVieira. '..'... '.':;.ALMOÇO»

ALMoyo•Macarrão *u grantmd'hotel,' (1). ;

i!5 « VPescudinha ihiui-iua.

;!; «I. XVitela assHthi i-ijpi: nalmitu.

jk « « *,.Pudim ahiiúi» (21 •

¦ :'!: «W

Tnait»8-

CL) M.4.0ARAO' AÜ GRAT.M —

Cozinlt0 112 iiuiio de macarrão. Ue-

p,,is' de híc-íSido leve para umacacavola, 9UI qué es.te.la um pouco (lemantelít' . pnliwl:». derretida :_ misture-se [rfilliío ber". o miicinvao ii.in-

, taíido ae mesmo tempo um pouco da!

parmezao talado. Fa«a um molho

branco e arrume num prato -fluo

nossa ir ao fu.no. uma camada do

Smwn-ao. . outra de fatias de pre-u to. outra do molho, branco, pol-

Vilhe com parnic.au ou -Rruyere ra-

lado ponha outra camada, de, maçar-rfto outra de presunto, outra de iuo-

i'U(. branco, e assim até terminar o.

níaóürrao'. A ultima camada .-t-n.L.. B»r do tòlhn branco bom po.-Nilhado d? queijo ralado, jljava o:oi'sto ao forno qu.ntei para tostar.Sl-v-i c-nm mnlhu ú PHrlB numa mn-

lUe.va. 'm.jlho para'macarronada ou

uidllio i'allan'ó)i

Tm

CAR TAZ DO DIAClNHl^KÜM OtJPAOABANA

AMERICANO — "A 1'oute deWalerloo". • ,

ABTOU1A — "Tarzan e as Ama-ibnas" com Johniij' '.V-._smul.ei-.

IPANEMA — "Encontro no Pa-oifico"..

MUTUO OOPAÜAIÍANA - lerdidos uum UarL-iii" cum l.udd Ab-

Jurontu-

CATITOLilO (Pasaatempo) —»0 .ulsum-uto-Petain". - "Juruais

Britânicos- e l^ijnutifiO^/ícom exclu-sividado). •. •' .

IJÍPBKlO —. "r^ Nt.iita Sonlia-mos". coni Moi-le Obai-on.

dos Sobre Tóquio", com típoncer *J0^^A-JA, _ ..Viv

U)D_0OK. " "Aparição Sinistra", b,rjjj_ _ -'.'ar-an e as Ama-e "Busc-uAo aF.licidaUe -- Hora- „ ¦

Jolmliy Weldsmullci-.-.-. 3 __- 4.80 — fe 9-80 horas. . N _ tlA Véspera üe ban

I PAiAOIO ~ "f™nÍ™ZS I Marcos".Oéus" com Jan. 9all. —¦ Horário. . __ „tíua Alte.a Quer2— 4..0 — 7 a 9.80 horaSj. c „ •'

cüll) ulivlu de Hàvlllatíd.P\THE' "Varrendo os Maie- w»"'

è "Rainha da. üro^Íi' ~hllf°^ BAXHKOSrio- 2 — 4.80 — 7 a 9,-áO Uor_.s.

PLAZ^V''—. "Taraan e as Ama.o- ._ 1U(si t,

! 3s *,;r sr \^^l°w^"'-^

OATOlltíl — "Ser u'J uaó Sc-r'b "Â S.ald:.ãü dos Ku.iclieiros".

GUARANI -3- "Scdu-úo Tropicalc "Afcantü-Subterrâneo". ¦

RIO' BRANCO — "Dilema-,- doua. .Medico" e;; "Silindró". .

TOÒOS- OS SANTOS — "Oupidon Moluiiiu" T-lnioao" e "O Pnm.-iroMinistro*

CíENTR!'

fs;,r;.-iSi •_.*=:, n-:i» - mtf&* ¦. v«n uras "Sêmpro um Cavalheiro". \a%Ctrao-de

poucos^dias »»o -vo «»^jj_d0. - 5'D.sde que ,' ,v,,ad», , ^¦¦*-.W$fâfo$± «A Aventureira"!« "Bolonave". „

.DEÁL — «Santa1 .TTtTS" "A Bomba". ',-' T.AP4

' — HS'l',r 4e„:[llTeruo '•'Ti-.iV.bqres do Uesario".

MEM DB §4» — Vlva a F°U5METR0P0M- - "O Milagre datré» e "Fim de Semana .

PARISIENSE - loa\l\i0\a.Bahia!" com o Fato Koi» 8 e Aurora Miranda. DoBeoho colorido de

. porULl- - "Cas.i-me nor ^ngano» e "A Hor* ¦ A-U. do Ama

Períumam os mais be-U^^"^ ú&* ^«a»»'_«_.'TnTinnv *p7_i_6n.u!ier.

los penteados ! ; "^^,0.°- -c«.i<»- p°^nA^ ^sr*- ^'{En"n^sE -'"™ A* >ate

n.. r.-.:(?11_.e. SR1*U i'i"»'"' 7. ". ,dr "Na Capital do Samba", junta.

oÀl? DE "MUSICA PARAMILHÕES" a .

LOÇÕES GALLY

par

TXussas"

HVDUOCK LOBO '— -UmLirio

ua Cru/." e "A. Ultima Cartada YBANDEIRA — "Estrada da Vi-

to"''." b' "Tirania Sertaneja"»ED1SOS — "A Guerra Escarlate

_. "A Pequena do 0'abâré".GRAJAU' — "Filhos do Oesêrto"O-i Anjos Abafam a Banca".GUANABARA — "Quatro 3Iu(i_-

nut- Jeep". „S CUTSTOVJO — "A Garra Ls-

carlàte" e "A Pequena dobaré". " _, .

POLITEAMA — "Os Crimes doT)r.. Vernon" e "Amigos até aMorte".

JOVIAL — "Morreremos aoAmanhecer" e "0 Mistério da W_-milia Rerwyck".

TTJUCA — "Ob CrimeB do Dr.Vernon" e "Amigos até a Morte'.

VELO— "Quarenta e Oito Ho-ras" e "Lm Parecido Fatal".

VILA ISABEL — "A, Praj» dtMúmia" 6 "Monopòli-iirtdo o Amor .

APOLO — "Asas da Vitoria" a" Arniíos até a Morte"."MARACANÃ — "A Espií d» Ar-

ft\H"

iiiiisii'ii . • - mexerALFA. - Cobi.a n Oastigu" e O P!^

Fantasma Voador", (serie). 'MEIER • — . "Morte nn. Pasina !

Dois" p "Mrntonhu Ordem".MASCOTE -— "Ura Li no na

Cru." e "A Última' Cartada .COLISEU — "Maria Anto-

nieía"'.'". ,,PARA TOLOS' — Marrocos e

'•lJedoíí Diabólicos".

BEIJA J»'LOR — "A Aventureira"e "Bp1iil»avi',"S

QUINTINO'— "Infui-iio Verde" o"Singrando oa Mares".

PIEDADE — "0 Tempo é umaIlusão". , _.'

MODERNO — "A Praga da Mu-iiiia'1 o "Monopollsando o Amor .

MODELO — "A Sereia das Sei-I va?" e "O SeiS de Paus".

MADUREIRA'— "Santa'.

:¦• 'lA ;A .

raj PUDIM ÓFJÍN'«!S: — Tome,hu dt- nrrqV

'do melhor, 250 irrs.

uo ii-u.-iir. >5p,.:gi'H..'de mnendo-is. Ir-m

(,.„,flHH. casca ralada de um limuojj. sjemus de ovos; 1.00 grs. de

iuanteiüâ fresca. lUO^rS. ds passas,um pouco de leite. C.iMhe o arroítn, s~ua temperada com um .pouroA- sal e quando estiver quase cosi-do escorra a n-riiu, junta as amêndoasmu .Ul-is e. o leito ran-a que acabftjfln(,-õV.i-iVnr, isto (•. até • fSuar-seco.-En-íu.i tire do fo-;o.-ponha-o numa var.ilhn <V<sf!'.il-o o nmis nossiye' comuma

' co'her dc !»»»« p depois junta

ks BBm;ts. uma a unia. sempre ttv>-xendu. ?¦ os cm'.ros inítrediente-s, um

por um ísWliíní. e sem deixar <1>

Em nome do ministro das Re-lacões Kxteriores, interino, e daembalxatrlz Leão Vçloso o se-cretario geral do- Minto .eyiú> dasRela<;des Exteriores e a em»f-xatriz João Carlos. MunK ofe-receram, ontem, ho Çalaçlolta-marati. um auno.çq de-desDe-tola aV sr. ,,Max HenriquezUrena,: em0ai-.a_ipr da Repuoli-ca Dominicana,

'que 'apaba JJ»

ser promovido para .* RepuOii-ca ^gentina.. A0..''cha=-,gne" usou- da.palavra o;embai-xadór J.oão CartoS /WJffiJ''.^

SR. WILLIAM REX: ORAWlFORD —¦¦'Realizar-se-^., nopróximo dia 25> o almoço aedespedidas que epcrJtQJW 'bra-süe-ros oiereqerao ap' §t- Wii-liam -r Rex ¦ Crawfqíd, adidoculturalá embaixada norte-americana no Brasil, Ror mo-tivo de seu próximo -regressoaos Estados unidos. Saudara ohomenageado¦' o 'professpv Her"mes Lima. As listas;'de adeso?»encontram-se-' na- Livraria. JoséOlimpio.e no Iristituto) BrasU-Estados Uniaps.;; '. : ,CASAMISNTQa |

' MARCIAL TEIXEIRA ' PE-

QÜENO — .Reallzóu-se noul-timo sábado, no cemitério,; de •São Mofio;.Batista, o.-.'enterra-'mento ao 'sr. -Marcial TeixeiraPequeno, •' fazendeiro cearense-«pai do jornalista Marcial !Dias.Pequeno, diretor'geral dp De-partarhento Nacional dè Indus-tria e Comercio. Ao ato com-pareceram, além do sr. Mar-condes Filho, ministro do Ita-balho. funcionai-los de váriosDspar tamèntos daquele Mlnis-térío. e graríde. numero .de. ami-gòs do morto.. inúmeras co-roas foram enviadas para o fe-

.retro do saudoso extinto.¦ O' sr.' Marcial Teixeira Pe-

queno, que desfrutava de grari-de prestigio social e politico noCeará, havia chegado desse Es-tado, ha poucos dias, em buscade melhoras para sua saüde. ¦MISSAS ,

Quando tudo estiver bem li-

(,'ndo. doípcjê numa forma uutnda.om manteiira e lêve-tt ao forno re-umiar P.ste niidim deve ser tiradotia forma denois de frito e quasebèmiire é servido com o molho,, quôacompanha o pudim, bucau^use. •'

JANTAR:Bupa de le/tnmes.

;'- í^_ -V-Ci--i'--u' de )iiíixe rom quinjc

bús.:*: V' íf-

Feijão braii"»» com lombo.» . Vdb nu-.t;u3Maintlad-.

''-..(..EOP.OLlJiXA), a., lt . ' ':'

SANT.^ rTELEKA — '* Doi» Con-tra o Mundo" a "Sedução Tropi-

LJ'" ' *" ROSÁRIO — "Modelos".RAMOS — "A Volta do Vam-

piro" d "Bela.» sem Dinheiro .PARAÍSO — "Niclc Carter nos

Trópicos" e "Duas Pequenas sêmCerimonia".

OPIENTE "Êinfonia as bau-dado" •' "Aventura do Alaslía". _

'

PENHA -"O Capanga de Hi-tler"'e «Oov-Boy da Wa'l Etreet'.

SANTA 0E01LIA — "Vieram Di-namitar, t Amsrica" a. "Destroyêr .

ILHA DO QOVERNADOR

ITAMAR — -Edison o Mago dt_.-__" * O Dmíto Nag-e"

•M, • SW

Cíiníerencia sobre oServiço de Saúde daFEB

Realiza-se amanhã, ás 17'30horas no Clube Militar, a coii-ferencia do coronel EmanuelMarques Porto, chefe do Servi-ço de saúde da FEB. *?obre osmais importantes aspectos des-se serviço na campanha da Ita-lia. Essa conferência faz par-te do programa de homena-gens do Clube Militar aos nos-

Na igreja áe N. S. da Paz,em Ipanema, realizòu-te o- en-lace matrimonial''dí) sr.' Ordi-nò Cardoso; íilno do Sr. Oa-cinto Carüosq e'da sra, ZehaEarúosa Cardoso', com a senho-rinha Norma Garcia, ffUia dasra' Claudina Garcia é, üo sr.José Garcia, Os, noivos segui-rau», eüi viagem ütí" '.:»upcia_,

,m para Recife, onde vão rea-' dh-, -.. ¦ •:-.. L:;'i .. ,.NAUCIMENTOS.~

Liiia, filha do sr, CelsuPinlieii-». FUfio Maria RosaPinheiro. . ' '"HOMENAGENS

Serão celebradas hoje:A's 9 horaa, na matriz de

São Luiz Gonzaga, da sra.Alzira Meüeircs.

— i(& Catedral-.Meíropollta-ha,, ás 9 horas, do sr. Olim-pio Antônio Alves.

. — Na igreja de N. S, doCarmo, do-.còronel. José. AmorimLima.

, \~- A"s 10,30 Horas, dp sr. Jo-sé de ETeltas Bastos; na Cande-lar Ia. , .".".-.

Na igreja dos- Padres doSagrado Coração de Jesus, ás8' horas, da sra. 'FernandaKauffmann de- Vitale Palaz-zo. '.-..•

Chega, hoje, ao Rio, o

cantor mexicano Tito

Guizar

. Em homenage_íi â íip. napessoa do corretor George PalaLiSms, que vniuntariamente par-ticipou da guerra na frente ita-liana como oficial expediciona-rio, realizara q.' Slndjcato dosCorretores dè Imóveis, /jja Pr°-ídma sexta-feira, ás 8' horasda taide, uma solenidade civi-ca. següínüo-se,ao atQ,'i}M.co-cklall de coníraterrüzaefto.

- O ca.al" Plapldo Afonso-Uel?a Coimbra Afonso, oferece,mnanJia. à noite, na «lia resi-.-.'-..-..•._-. _.iM.1ll-ii.rirt iT-.t-n Vlf*l1-l*l_.r\9 —

¦ - - -I --

("IMUllíJ lc-.. ei, U-itn, i\a, *«_.. 4.<-.t_u.

Êêns "do'

Clube Militar aos nos- l dencia,. recepção eni homenasos expedicionários, sètldo'"con- ' gem aos expeüicioparios, tenen^vidados iodos os oficiais das-i te José Francisco da Silva eclames armadas nara assisti- soldado Geraldo Ferreira Coim-1B ¦¦'¦¦"'¦¦ "••'¦ ' '-ra. amtioç do Regimento Sam-

Procedente . de Hollywoodchegará hoje ao Rio, pelo aviãoda carreira, o grande cantormexicano Tito Guizar.

O. "trovador das Américas",apressou a sua viagem para e^-tar presente ao desembarquedo 2.o Escalão da FEB. ama-nhá.

O nome dè Tito Guizar foiapresentado ao povo de seu paíscomo candidato a deputado.

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Page 7: FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05270.pdf · '.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos

,. rapi5g.liiiiiw "^ —

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 194S

Teatro João CaetanoMary"Lincoln

a fulgurante estrela

na mais sensacionalrevista de 1945!!!(Disse a critica)

Batuque no BecoDe ARY BARROSO

HOJE — A's 19,45 e 22 hs. - HOJEQuinta-feira, ás 16 horas — Ultjma vespe-

ral a preços reduzidos

ORIGINAL CONCURSO PARA OSPINTORES MOÇOS DO BRASIL

O candidato escolherá entre as três famosas in-terpretes de "Ver-te-ei outra vez", a que deseje

pintar— Valiosos prêmios em dinheiro paraos vencedores ¦'¦'¦-'-,

• •¦•••

AMANHA -- Quar-ta - feira

Festa da CentenárioAR_ BARROSO regerá asua obra-prima : "AQUA-

RELA DO BRASIL»MARAVILHOSO '. 1 !

Dia 23 — Quinta-feira

Festa artística de ERCILIACOSTA — Com a revistaBATUQUE NO BECO e o

quadro RETIRO DASEVERA

A seguir — Filhinha do coração — Bur-leta revista de Freire Jr.

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Está despertando vivo inte-resse o ' original concurso_ d1-intura organizado- pela UnitedArttsts, no sentido exclusivo deestimular os artistas moços doBrasil é cujas bases já Euranípublicadas em nôsSá edição ávdomingo iiltirrio.• .Cónfornie divulgamos, o con-curso, é baseado uo próximolançamento em nos ..ns ecransda película "Ver-', .-ei outravez", cujos principuis interpre-tes são Shirley Ttnple, JosephCotten e Gínger llogers.

Foram estipulados 4 valiososprêmios em dinheiro, respecti-vãmente de 2.000,. 1.000, 000 e400 cruzeiros para os quatroprimeiros colocados.

O candidato deverá fazer suainscrição até o dia 6 de setem-bro próximo, data em que severificará o encerramento dasmesmas..

| ¦• ; Deverá- ainda o - candidato

! comparecer aos escritórios daI United Arttsts, á rua Álvaro

Alvim n. 52, 2.° andar, onde lhe

_& fornecida' uma das fotoue deseje pintar c lhe serãolistadas informações a res-fito.Cada trabalho dever*, ter o

ormato exato de 41. cms. por¦fl-ems. ou seja 12 x 16. à foto•ue ilustra estas Unhas é deri.seph Cptten, «nia das três¦amosas estrelas de "Ver-tereioutra vei". Publicaremos a se-•;uir a fotografia de Ginger Ro-gers, que é a'ultima do interes-sante concurso.

Dr. NeWton MottaMédico

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Hoje, 21 — As viagen» e as ex-pêriencias serão bèm sucedidas.

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ENTRE 22' DE DEZEMBRO K20 DE JANEIRO — Descontenta-mentu pela manha, negócios fraeos;» tarde haverá relativas íuolhoras.13, 14 e 17; 81, 41 e 71. (hs.ns.)

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ENTRE 21 DE JANEIRA E 18 DEFEVEREIRO — Dia. beneíico . par»os corretores, comerciSrioi".ê advoga-dos. 11. 17 e 18; 9Ü.71 e 81. (hB." "ENTRE

.19 DE FEVEREIRO _20 DE MAR.O;— Sucesso no.empreendimentos ». luerú'8. 8, 9 «12; 30, 3.6..e 48...(hs, »_n«.;)

ENTRÍS 21 DE MA«ÜU;)RÜ0 DEABRIL: — MaiihH 4esíavoravel, atarda seré de sucesgp par» o» ad-vogados a arquitetos'.' 10, 15 í.e 24;«2, 87 e 96. (ha. e'ns.) V

. ENTRE 21 DB ARRlLijE 20'DEMAIO: — Di- de'boucíb ppsslbi-hdudes, á noite .ser4..,aiiagá. -8, 4 e7; 22, 81 6 34. (hs. ens.

ENTRE 21 DE-ÍJÍAIOmE 20 DEJÜNHU: — E_pir}tU»Íismo, C goBtopèlns artes e pela fi'p'esia', euforia,contentamento.' J9, 20 % $A\ B5.05 b 7«. (hs.' e. Ul'.)

ENTRE 21 DE JWHO-E.S? DE,T-uHO: — Espirito/ contraditóriorevolta intima; a ' tarde, jori maisfavorável; 4, 18 e ..22; 22, 40 e94. (hs. e ns.) _

ENTRE 23 DB .ÍÜLHO E 2»DE AGOSTO: —. E^ito depois domeno-dia para 09 qúiljli"0» e indus-triais. 14. 17 e 20;'23,j 26. f 74.(hs. e ns.) ' ¦ ' •";

ENTRE 24 DE AG08T0. E 22DE SETEMBRO: '— D9«perdicioue energias inutilmente, indsçisSo emales do aparelho circulatório; &1nrde será hem •irielKor. '5, 10, e23; 50, 55 e 68. (h»;. e.^.)

ENTRE 23 Ufl."__TKM'BR« E21; DE OUTUBRO; — Di» de abor-..cimentos pela nianhí., hipoooridriae idéias estranhas. |9, 23 b-24; 8?.,41 u 42. (ha. e.its.) ..' .

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22: DE NOVEMBRO — Pensamentos: bUblimes, idéias iluminadas 8 -ga-

: íihos inespSradog, .11, 17, * 21; 38,44 e 57. (hs. e nsi),' •'-

ENTRE 23 DE NOVEMBRO B: 21 DE DEZEMBRO i— E>ia -Incerto,

. sfsatilidade; á jiòité- seré bem su-cedida. '18, 19 a-30f 27,< 28 e 30. |(hs. e ns.)

,., ..I.l.ll.. ,H. II II III lA" " ' ' ' '' '" ~~^^w^-L--~..- »¦¦ ' '" ¦•W"-- ' 7iiiiliMi''iiiiiM„"nii_iT_rin_WM

II __^¥^b__ nao'. _ canta

4t admirai? .,

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*%r-5fí •-¦ f«i •

Page 8: FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05270.pdf · '.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos

8 Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1945 DIÁRIO CARIOCA

NOTICIAS DOS ESTADOS

DAS. GABRIEL BATE 0 RECORDINDIFERENÇA POLÍTICAPorto Alegre e Petropoüs ás escuras, sem leitee carne e no lixo — Tragédia passional em SãoPaulo — Os escriturarios do comércio gaúchoquerem menos horas de trabalho — Capotou otroly ferroviário, com o dir.íor da estrada

o POVO alheio ao alis-TAMÉNTO — "O Imparcial",diário gaúcho de S. Gabriel,dias atrás, comentando a lndi-ferença local ,do povo pela po-litica, diz que 30 dias após aabertura do alistamento eleito-,ral no município, o respectivocartório não havia registradouni pedido, sequer, de qualifica»ção eleitoral. O alistamento"ex-ofílcio" no município atinge2.000, porém, — diz, o povo estabatendo o recorde da indlfaren-ça política, contrariamente aoentusiasmo partidário.

TRISTEZAS DB GRANDESCIDADES — A "FÔlha da Tar-de" de Porto Alegre, comentan-do o memorial do povo de Po-trópolls ao prefeito da cidadefluminense pedindo soluçãourgente para o abastecimentode leite, carne, etc, iluminação,elétrica e remoção do lixo, as-sinala que esse documento è deidêntico alcance em P. Alegre,pois ainda não foi solucionadoo crônico problema do abasteci-mento da cidade, que tambémestá com péssima iluminação,pouco leite e carne e insuticlen-te serviço de remoção do lixo.

Letras realizou uma sessão so-Iene em homenagem 1o acadu-mico José Francisco de AraujoLima, recentemente' falecido noRio.

ASSOCIAÇÃO RURAL —Fundou-se em S. Luiz a< Asso-ciaçâo Rural, composta Ste la«vradores, criadores e produto-res de cera de carnaúba ••

PRODUÇÃO, COMERCIO E FINANÇAS JÍ^StJCiMSIO

O mercado de cambio abriuontem, em condi.óeB estáveis.

O Buiico tio Brasil vendia alibra a Cr$ 78.90 1/16 e odólar a Cr$ 19.50 e compravaa Cr$ 77,71 15/10 e a Cr$..19.30 respectivamente.

Assim fechou inalterado.O Banco do Brasil afixou

ontem para as suas cobran-ças e . e outros bancos cotase remessas para importação asseguintes taxas:

*» A vista:-.ibra 78.90Dólar 19.50Coroa sueca ••Franco suíçoPeso chilenoPeso bolivianoPeso argentinoPeso uruguaioEscudo .. ..

MERCADO LIVREO Banco do Brasil

1116

4.724.650.82 131160,46 71164.91 3'16

11.04 7| 80,79 6'|16

para

OS GRÁFICOS DE JORNAIS E REVIS-TAS SUSCITAM 0 DISSÍDIO COLETIVOAS DEMARCHES QÜE TÊM HAVIDO ENTREEMPREGADOS E EMPREGADORES

cofriprar as letras de cobur-tura afixou as segumíes U»sa»;

A' vista:Libra 77,77 15116Dólar 19.30

175.145,

5'16li 251163 41189U6

5' 89|163116li 8

QUESTÃO DE CIÚMES —•As 13 horas de ontem, em S.Paulo, na rua Joaquim Nabú-co, Clrgllio Santana, por quea»toes de ciúmes, matou a tirosdois hóspedes da pensão ondersidla, Afonso Reale e Anto-nio Amim, _ perseguiu a suaesposa pela via pública, deste-chando-lhe dois tiros nas cos-tas. O criminoso fugiu.

Os gráficos de jornais e re-vistas desta capital ^pleiteamaumento de Balados. APresen-taram sua tabela ao sindicatopatronal que, reunido, delíbe-rou fazer modificações. En-quanto as percentagens dosempregados começavam de75%, indo até 10%, as dos em-pregadores se iniciavam em40 %, baseando na mesmaproporção daquelas.

Mas os empregadores dãoesse aumento sobre os saláriosvigorantes em 31 de dezembrode 44. Porque durante esteano, não há jornal ou revistaque já não tenha melhorado oganho desses seus auxiliarcs,iutvendo alguns obtido essa me-

lhoria há dois ou tres meses.As empresas jornalísticas ar

gumentam que não há majora' ,ção de qualquer salário pedida munk-i.ála e estaduais de sor

Bw-udo 0 78Peso argentino . 4,79

Peso uruguaio .. 10.69Franco suíço .. 4.48Coroa sueca ... 4.59Peso chileno .. 0.69

MERCADO OFICIALLibra 6049 II 2Dólar 16.50Franco sulco •• 3_4Coroa sueca ... 3.93Peso uruguaio . 9,14

Escudo ..... .. 0 67CAMBIO LIVRE ESPECIALVenda:

OTlt 06'8Z, ««W.aoDólar .. ,. ., .. 20,00Compra:

Cr$Libra .. .... .. 77,36 51 8Dólar ,20,00

OURO FINOO Banco do Brasil, comprou

hoje, a %ram_ de ouro Tino.na base de 1 000 por 1 000 aopreço de Cr$ 22,70 e vendia, aode Cr$ 26 50 por grama.

BOLSA DE VALORESFuncionou a Bolsa de Valo-

res, ontem, em condições ati-vas, registando-se vendas de»senvclvidas nos titulos em evi-dencia. As apólices da divida

publica regularam sem firmezaí e ficaram acessíveis , com as

770,

345,

165,

8.200,

50,

778,870.411,0145,367,741,

3.700,

sobre os que vigoram há me-nos de um ano.

_Os gráficos reuniram-se e re-

solveram repelir a contra-pro-posta patronal e, Sem qualquercomunicação ao órgão empre-gador, apresentam o dissidiocoletivo, na Justiça Trabalhis-ta.

O Sindicato das EmpresasJornalistas vai reunir-se napróxima quinta-feira, ás 17 ho-ias, a fim de tomar conheci-mento dessa atitude.

teío bem colocado?.As obrigações t ! guerra tam

bem regularam semcom 9 a,ções de bancos firmes

i e as de companhias estáveis.I Tudo o mais correu como,se

vâ em seguida:VENDAS REALIZADAS

ONTEMApólices Gerais!

União;

50 Idem610 Buti;, CrS 100,75 C. Brahma, Pref.

de Cr$ 200250 B. Mineira, pt.

de Cr$ 200, .. ..93 Sid. Nacional de

Cr$ 200, .... ..ALVARA'S:

D. EXTERNA:53 Emp. Federal de

1910, 4 por cento,Libras, 250 .. ..

212 Emp. Federal de1910, 4 por cento,Libras 50 .. ., .. 1.620,

£ 31-0-2 Saldo C/C comLondres .... .'.D. PUBLICA:

80 Aps. D. Emissões70 "Reajuslamento

1 Idem, Cr$ 500,1 Guerra Cri 200,

1 Idem Crf 500.187 Idem, Cr$ 1.000

34 Idem Cr* 5 000' ".D. PARTICULAR1.000 Metrópole Cia.

Nacional de Se-guros Gerais.. ..

215 Emp. Melhora-mentos de Petro-polis

2.020 Paraíba de Cl-mento Portlan. ..'

100 DIÁRIO CARIO-CA

1 Cota de Cr$50.000. da "Folhado Brasil", Ltda.

CAFÉ'O mercado de café funcionou

j ontem, calmo e com os preçosi em baixa.I Os possuidores cotaram o ti-

fiviYií._ ' po 7 ao preço de CrS 35,20 poriiimtz.i., io quilos, na nedra e vende-ram-sé 591 sacas.

Fechou calmo.COTAÇÕES POR 10 QUILOS:

CrS

Para resolver com referencia4 elaboração de um decreto de-tinindo a sitiiacào do me Riste-rio carioca e criando vantagenspara essa classe de servidoresmunicipal? estiveram reunidosontem, em conferência, o co-ronel Jonas Correia, secretariode Educação e Teixeira de .''rei-tas, secretario geral de Admi-nist' ção Por determinação doprefeito, a Secretaria de Admi-nistração e"tá ultimando a rerdação do decreto que concedefavores, .também, aos operáriosda Prefeitura.

Recebidas pelo prefeitoas professoras de Edu-cação Fisica

O prefeito recebeu, ontem, emu gabinete, uma nurneinsa

comissão de professoras de edu-cação fisica da Pre. itura, quelhe foi agradecer a recentecriação do quadro daquela es-pecialidade; recebeu, ainda, acomissão diretora da Venera-vel Ordem 3." de Sao Franciscoda Penitencia, que lhe foi agra.,decer o decreto que Isentou aeoagamento do imposto prediala escola o ambulatório e o hos-pitai daquela ordem.

50,

30,

50.

300.

60,

MAJORAÇÃO DO LEITES —Foi aumentado em CrS 0,30 opreço do leite em Porto Alegre,sob indignação geral. A Secre-tarla da Agricultura após "am-pio estudo técnico" deu razãoaos produtores, que, apesar damajoraçS.0, pouco aumentarão oabastecimento do. produto.

QUEREM REDUQÃO NASHORAS DE TRABALHO — Osescriturarios de firmas comer-ciais e industriais de PÓrto Ale-gre Iniciaram grande movi-mento no sentido de plsltéaraos empregadores a diminuiçãode duas horas diárias de servi»ço, equiparando-os aos escrlt'3-rárlos dos bancos e repartiçõespúblicas, que trabalham seishoras por dia.

EXTINÇÃO DA COMISSÃODO ABASTECIMENTO — Seráextinta a Comissão do Abaste-cimento do Rio Granda do Sul,devendo entrar em funciona-mento outro órgão de -ontrôledos preços e abastecimento.

CONCURSO FOTOGRÁFICO— Está aberto em S. Paulo umconcurso fotográfico sobre achegada dos expedicionários àcapital paulista, devendo o jul-gramento realizar-se no próximodia 25.

ILôTCRIA FÇkERAL 9y

I _____í_^__l^__r CRUZ£9P0S

300 Unif.251) D. Emis. Nom. ..316 Idem pt

2 Idem, 1917 .. .. ..'100 ResUust

OBRIGAÇÕES:92 Tes., 1930 .. .. .35 Tes. 1939 .... ..

8 Ferroviárias.100 Guerra. CrS 100.00

14 idem. Cr$ 200,0075 Idem

161 Idem, Cr$ 500,0016 Idem

649 Idem, Cr$ 1.000,231 Idem, CrS 5,000,

2 IdemESTADUAIS:Apólices:

40 E.' Santo, pt. ..13 Minas, Ia série

4 Idem246 Idem267 Idem, 2* s-rie ..637 Idem, 3a série ..200 Idem ..

30 Pernambuco100 Idem __

10 S. Paulo .. .. ..277 Idèm

73 Idem Unif. ..MUNICIPAIS:

30 Emp. 1906, pt.24 Idem, 1931 ,. ..

MUNICIPAISDOS ESTADOS:

10 Niterói (205.) ..BANCOS:Ações:

6 Português do Bra-sil, Nom., deCr$ 200,

86 Idem, port. .. ..COMPANHIAS:

150 Panair, Cr$ 200,

Crf890,895,785,770,870,

1.040,1 010,1.040,

73,146,147,367,306,740,

3.700,3.705,

502,181,180, ;1815171, I•'178.5187,

67,67.5

221,222,

1.150,

196,176,

203,

410,43.0,'80,

Tipo 3Tipo 4Tipo 5 .Tipo 6 ,Tipo 6 ,Tipo 7Tipo 8

37.20367036,2035,7035,7035,2034,70

PAUTA:Estado de Minas: (Mensal)

Cr$Café comum 2.50Café fino 4.10E. do Rio (Semanal).

Cr$Café comum •• 3.00

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas: nada. Saldas: na-

da. Estoque, 571.688 sacasAÇÚCAR

O mercado de açúcar funclo-nou ontem firme, com os pre-ços inalterados e negócios maisanimados.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas: 10 335. Saidas ,'¦ .

15.975. Estoque: 51.477 sacos.ALGODÃO

O mercado de algodão funclo-nou, entem, estável, com ascotações inalteradas e entregasregulares. 'MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas: nada. Saldas: . .317. Estoque: 25.750 fardos.

GÊNEROSFuncionou ontem, o merca-

do de aeneros de co7isumo,com o seguinte movimento:

Entr Saidas

\mÈÉ$ÈÉÈÊmm*«^P^^^^BÕTÕ 5_T_ íffflp.: .

'!  _____» *1*i*^___W__-_MÍÍirN '_____ _r _¦______. _. ^^^Cj-TT I -tcJ_-|B|P "VTn .11 \ •'1 l__T^___£__ -*U_-_S__dJ 'L __$_______. <_r_r_7_r_ _. ^^*^______S^___;!í._ c__J_> - ..*,_•¦ ._____-, ™ •#_//__» iMr ^*^-_t_rf_'„U# _ _3____f________*fv^v.__/_¦ _ ^^wEmmr

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CAPOTOU O "TROLET" -~Capotou ontem, em viagem Pa-.ra S. Luiz, o "troley" «motor daEstrada de Ferro S. Luiz-Te-rezlna, que em grande veleet-dade conduzia o diretor da ée-trada, sr. * José Machado, nueficou ferido. Faleceu 6 moto»rista e três out'-os trabalhado-ibs ficaram feridos. {

/ _r ®.__.

ODORICO MENDES — Os¦estudantes secundários de S.Luiz prestaram signli'lca'H'4homenagem à memOfla de Ma»>iuel Odorico Mendes, gran Íepolítico e cultor das letras ma»ranhense, na praça qu_ tím oseu nome.

"RARIO PALM ARES" —Serão brevemente iniciados ostrabalhos de instalação dotransmissor da Rádio Palmareide Alagoas, cujas Irradia eOe*começarão em novembro pró-ximo.

OS SAPATEIROS QUEREMAUMENTO — O Sindicato dosSapateiros de Maceió estA piei-teando aumonto de sV.árJo jun-to aos empregadores.

J-. _ . DB ARAUJO LIMA —A Academia Amazonense fie

.esporte a Bflifsdo seu Fígado

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um litro de bilis. Si * bills »*o corre |livremente, os alimentos nao silo aige» iridos a apodrecem, Os gases incha,» oestômago. Sobrevem _ prisão de ventre. \Você se senta abatido a como que «8'vennnado. Tudo è amargo « _ -4* 4uni tqartfrlo. .

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CARIOCADIÁRIO

DMlIiiillllRio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1945

\ PELEM E¥TRE FLAMENGO E S. CRIST0O0

j.i• '

' ' '¦ '¦'¦''

¦''"-'—" •"'"""" """''"':—

OS DOIS A UM E A DESARMONIA «™-TE NO BANDO RUBRO-NEGRO - ONDE ES-

TAVA A ARTILHARIA ALVA 7

IU com falhas visível, em -ube aproveitar.t0_a_ as suas Unha. serviu Pa- O P^^ «^

z,zlnn0 bate

Lance movimentado do encontro Flamengo x São Cristóvão

nalty". no» ültlmos minuto'» dapeleja.

ü FLAMENGOVimos um Flamengo devutt-

culado, senti conjunto, s< ntlndoa falta da valentia de um l?.irl-lo e até mesmo de um meiadiscreto, porque o quo nos toiapresentado, substituindo Tlao,6 multo falho.

O S. CRISTÓVÃOO _ào Cristóvão por seu !ado

pecava também. A ieffvwt su-portava bem os pouco» "rusn-

es" que Zizinho, às veze*. «en-tava organizar. Ma* n «t?"

quinteto, sem comandante, •com a maioria de seus elemo-i-tos visando mais o adv-^.-.nodo que a bola foi de Inutilida-de completa. Muitas vezes vi-mos cargas organizadas e mais"ou menor promissoras, seremanuladas pelos "fouls" de Ma-gainàes. que" cismou de sei' lor-te • valente, bem como de Ba-leiro. que pulava no adversáriotentando se apossar da pelota.

Mundlnho. na retaguarda, tolmültap .vezes provocador ie penalldades perigosas, que pode-riam ter. dado resultados desa-gradavéis • para o seu team.

Quanto ao placar ele pode ser

trajetória, em face de uma ai-férença _e elevação do '.errarno. tomando rumo diferentedaquele em que se achavaLouro. ;

O segundo foi obtido, num Jlance às portas do arco do S.Cristóvão, por Vaguinho OFlamengo atacou com ma<- ns- !aiduidade e decisão e por issomesmo mereceu o triunfo' I

Magalhães marcou o flr.lcotento dos "alvos", de "peivil- jty". Arbitrou. Mário Viana, .com poucas falhas^

0 S. C. Recife venceuo clássico com o Náutico

RECIFE, 13 (Asapress) —Iniciando o campeonato da cl-

...... dade, defrontarnm-se na tardeserem ,le hoje as equipes do S. C,

Recife e do. Náutico, cujo re-.ultado foi de três tentos a dois

« favor do Recife, .lá no pri-meiro período, o S. C. Recifelevava rie vencida o seu adver-¦>ario Por 8-1-

Uma grande assistência pre-senciou o "c.lssico" pernam-senciou o "cl-issico" Peruam-sr. Argemlro Felix.

PONTOS PK VISTA

Cracks da FEBVários são os atletas que

estarão dentro era pouco deertorno ao Rio, entre o»componentes da Força ÜVpedicionaria Brasileira.

Entre eles, o football ca-rioca mandou um grandecontingente. Peracio doFlamengo, Bidom, do Madu-reira, Valter, Geninho. Dun-ga e Mato Grosso, do Bo a-fogo, são os mais destacadose os mais populares.

Vnr'as .Cítividadcs estar.sendo programadas parareceber a estes bravos quesouberam, na Itália, deten-der o nome do Brasi'. ba-;tendo-se pela causa aliada.

Lá, as cores dos clubes-Tio importavam. Eram ospracinhas apenas,

Amanhã ou depois, no en-(anto, de volta ao convíviotlos seus. cs bravos expedi-cionarios estarão novamen-te envergando a camiseta doFlamengo, do Botafogo oudo Madureira..

Mas que fique na memo-rie de todos, do tcrcedur

da arquibancada ou da tri-buna de honra, esse fato

• (ue aliás o Botafogo F. Rjá tomou num interessante"slogan1'. "Esses atletasdefenderam o Brasil I".

VENCERAM OSS 'MATCHS'TRE

í? 4 FOR TTOS NOS VAGIRA0BONSUCESSO!fiirt/AlX V^*J

^l^Wrt ADEMAR PIMENTA ASSINOU CONTRATO E

COMPLEMENTARES PREPARARA o quadro ieopownense^ ^*^"rmmr,n.~

t '

n l/ACrn . coisas mudaram completamen- 1 0 Rorlsl,cêPSO, ,,nfljl este ano. .reagirá nos sen. próximos Jo-

¦ EjlfflIffiSgpiftMiflgbW

Uma fase do jogo Madureira x América

FORTE VENDAVAL 1NTER0MPEU ATERCEIRA REGATA OFICIALRealizaram-se, somente, duas provas — V*í0riosos o Boqueirão e o Botafogo

Ob que foram domingo a lar-da a enseada de Botafogo paraassistir a 3." Regata da Tem-porada Oficial tiveram a decep-

Cruzeiro F. C. xRealengo

Ontem, defrontaram-se no

gramado do Realengo F. C, osdois velhos rivais daquele su-burbio carioca — Cruzeiro _£.-.

e Realengo F.C.Em prelio3 anteriores, tem

sido uma luta esportiva deigual para igual e assim, muitoembora o Cruzeiro jogasse des-falcado do seu melhor elemen-to, médio Carnaval, ainda con-Seguiu o honroso empate semabertura de score.

Foi um dos jogos mais inte-ressantes apreciados pela grau-de torcida suburbana.

ção de ver parallzada a eomne-tlção logo no seu inicio devido lao forte vento que Imperava nomomento, prejudicando sen?-velmente a parte técnica docertame. Os organizadores daregata ante o imprevisto liou-veram, por bem interromper asprovas, a fim de evitar pre.iul-zos ou dissabores aos clubesconcorrentes.

Foram levadas a efeito duasprovas somente, n'otãndo-se quea 3." dada a intensidade do ven-daval, foi considerada nula, lo-go Iniciada a largada.

As duas provas realizadas re-gistaram o seguinte resultado:

1 ° PÁREO — Principiantes_ Double Trincado, 1.° lugar— Boqueirão; 2.» Vasco; 3." S.Cristóvão. '

2." PAREÔ — Estreantes —Yoles a 8 — l." Botafogo; 2.'Guanabara; 3.» Vasco.

BOTAFOGO, AMERICA E VASCOAs duas "caixas de surpre-

sas" do campeonf-to iam apa-recendo em grande forma, natarde de domingo, quando exi-giram Inicialmente de seus adrversarios trabalho para a con-quista de uma superioridadepositiva.

Em General Severiano o Ban-sú apresentou-se resistente aollvi-negro até o trigeslmo pri-rnelro minuto, quando Reneconseguiu abrir o score.

Em Madureira as coisas esuveram "pretas" de verdade. OAmérica passou maus momen-tos, diante dos tricolores su-burbanos e somente conseguiua vantagem que lhe garantiu avitoria, depois de uma luta tre-menda, onde parecia que a des-vantagem lhe seria real n0 "-

JOGO S'E MONÓTONO.EM GENERAL SEVERIANO

A luta de General Severianoao contrario de oferecer o quedela se esperava, em tace a«hsla resistência do Bangu, oitodias passados, frente ao Mumi-nense, bem como da ormaad-miravel que exibe, atualmente.o Botafogo, foi fraca

Mas, a resistência do gremiosuburbano foi pequena e todosse equivocaram ao julgar aue o

9 alvi-negro iria passar maus bo-

| cados diante da artilharia e dadefesa suburbana.

O choque foi monótono, sem

qualquer vibração e somente .

nes trinta minutos mie ais te- ,ve üm ou outro lance digno deregisto. Heleno fez 4 goals. Re-né e Franquito e Moacir os res-tantos. Arbitrou 0 encontro, i

golon Ribeiro. ..,__.EM MADUREIRA, O AMERl-

CA PASSOU UM SUSTOpri.Em Mídureira, o jogo í°i

também fraco.. Nâo valeu a pe-na irmos ao longínquo subur-bio da Central para assistirmosàquela demonstração de fraque-*a e de ausência de respeito ao

publico, por parte de Jogado-res que primam por se compor-Semiindignos de figurar numteam de primeira categoria

| o jogo estava lento, sem ani-mação e a impressão que da-to era a de que dificilmenteteria boa movimentação.

O América abre a contagemí e aumenta. E isso era visto, co-

mo coita normal, para os ru-

coisas mudaram completamen- ! 0 B0T,sucesS0i a-nda este ano.te, quando o Bonsucesso se en- .^ proporclollar .'8Urp>êsãs. aos

bros. Acontece, porém, que os treguu de todo. Porque o vas adep(óa do futebol> ero face-dacontrários conseguiuim um co Re*» momento j^era se ...

goal e logo a seguir empataram, nhor absoluto d0 gramado e

Tomanao. assim, o gostinho de das açO». 'nm pmnate e vendo a posslbi- E-de-três a um para quatroüdade de triunfar, em face do | » um ,foi um.pequeno_P_ulo

sua, nova orleníacã°. agora en-tregue ao sr. Manuel ValentimCaballero, sen, atual presidente

! e figura benemérita do clube

reagirágos;

A aquisição de um prepara-dor oapa7 e entendido como'* ".r. Ademar Pimenta, espera senue o i-lube ruhro-anil faça b*afigura nos prílios do returno.

apoio de sua imensa torcida, oMadureira reagiu bem e nas ,ações de reação surgiram, en- itão, os arranhões da peleja, j

Nesse' particular apareceram jbem César, Splna, Plrombá, Os-ni, Grita. Esquerdinha e Este- |ves. O resultado disso tudo fo-ram a expulsão do centro-avon-te rubro e ocasionada uma con-tusão em. Esquerdinha por Ve-liz.. |

Finalmente, um goalzinho dos ;rubros, acalmou os ânimos e jdeu uma vitoria merecida e o ;América que deixou Madureira jem polvorosa e descontente...

VASCO x BONSUCESSODcmmgo o Bonsucesso con-

auistou uma grande vitoria mo-ral. ao resistir bravamente aoVasco. 6 bem verdade que ce-deu, depois do primeiro tento ;e o desanimo Ia se apoderandoda turma rubro-anil, quando«eio o segundo tento. Mas num :momento de reação o Bonsuces- jso obteve um tento e aqueletento fez esquecer a tal fra- ;queza. o que resultou na re- ,quisicão de todas as energias,por parte do Vafcco para rum-per a resistência que já eraheróica, por parte dos visitan-

Finalmente, veio o terceirotento dos vascàlnos, da autoriado dinamitador Lelé, e aí as i

Mas vamos prestar uma jus-ta homenagem ao Bonsucesso.Ele perdeu com honra. Não de-vemos nos esquecer de que oVasco é um dos mais poderososteams da cidade e que aiém dom üs a prescâo que exerceu so-,bre os contrários foi. grande

rubro-anil.Ontem, na sede da C. B. D., t

o treinador Adeniar Ptmerfa jassinou contrato com o Bonsu-cesso, comprometendo-se a renr- jgani7.ar o conjunto leopoldl- jnense, o que eqüivale a dizer Ique o quadro do Bonsucesso I

DR, JOSÉ' DE ALBÜ-QUERQUB

Membro ofetlvu da aooledads•do Sexologia de Pa is

DOENÇAS SEXUAIS DO HOMEMRITA DO ROSAF.IO. 172 —

n. i «1 7

¦.'¦>:.¦xy^-y^^*fc!<yKÍ^^ ijiÁtí^c^^StnTlf0?^^_M_ff____í^^'Í^__Íi__i ^'-i iti':í:'-'.yiwRÍM^^^^sSiibíiBií^ '^^É^Bi^BSS'*¦&?' ^ tiS. *& _j*___i_í -ív *

'^"' í *3rJf''f í3___k« ^ír ^^^^ "^âí^ &&Ly •ÍP'"!. <" \ * \\ **> s < Vi ^A /

O Fluminense aproveitou a folga da tabela para excnrsionar a Juiz decora, onde

defrontou-se com o Tnpinambás, vencerido-o por 3 x 2, goals de Amonm (-) e bi-

mões. Apresentamos um aspecto dos dois quadros aut.es do encontro.

Geoinho üão estreará contra o Flamengo_. 1 • ! _3__ _.-._, nUcmnirorln A a nSn P_tn-

W_ .v.y ¦-:.. ¦•-, ¦¦;«;-:v *-<--.-«t :¦:'^AS^^^^Í^^^mmMÊtM-VimmtWVKIÊÊi .;!;;•,,-.¦

S__¥ '^tHlLiálÊÊmmíA ^¦''^STí-Sm ', | i

*$l$?\. ~~'- J___«Hl ""¦""': ' "•' " ' '-'''\ ''"""*":¦'¦¦ ''''-:'^^^^S^_S^!!f____H36__K' : "** ___Bh_____/^^'"-> S

Segundo Torneio deSnoocker do GrupoMaravilhoso

O Departamento de Artes doG M., sob a dú-eção de Oman,vem de obter a aprovação dadiretoria em originais basespara a realização do 2.° Torneiode Snoocker a ser disputado nodia 7 e noites de 11 e 13 de se-tembro próximo no confortável

! salão do Excelsior Café e Bi-lhares.

O interessante certame, queserá disputado pelos primeirostrinta e dois associados que seinscreverem até o próximo dia2 vai, naturalmente, ser o co-mentario atual nos meios "ma-

ravilhosos".Para maior brilho, Uruan

teve a fcl.z idéia de dar a cadaconcorrente — Por sorteio —

nome de um Estado, Distritoe Territórios do Brasil, bemcomo das quatro cores da bau-deira nacional, distribuindo en-tre os vencedores, alem dasmedalhas de prata e de bron-ze, instituídas pelo Grupo, inu-meros prêmios cavalheiresca-mente oferecidos pelos direto-ics.

LIVEAMA FRANCISCO ALVESFundada rm 1851Livreiros Editores

n Ouvidor, 166—Rio de Janeiro

Silvio Ramos F. C.Penarol F. C.

VENCIDOS PELA MÍNIMA' CONJAG^M OS "LEÕES DE

BOTAFOGO"Transcorreu domingo, dia 19,

o esperado encontro entre asfortes equipes do SMvio RamosF. C. e do Penarol F.C.

Mcito embora os "Leões deBotafogo" fossem os favoritosnesse grande jogo. os rapazesdo. Silvio Ramos souberam ti-rar vantagem dos pontos fra-cos do seu adversário, saindovencedores com grande esfor-ço.

Tanto os jogos dos aspiran-tes como dos primeiros qua-

da ' dros, foram movimentadissi

f Chegam amanhã Peracio e o grande meia alvPeríodo de readaptação ao quadronegro

"Foi noticiado, com grand* es-tardalhaço, que Geninho, queviaja pelo MnripotíO.. e que aquidevera chegar amanhã, corn oSegundo Escalão da Força Ex-pedicionaria Brasileira, deverii»,possível ment" Integrar > onzebotafogoense que domingo pr6-ximo bater-se-á com o Flamon-go.

Não acreditamos que isso ve-nha a acontecer, em hipótese ai-guma. E isso porque é salddoo tempo em que Geninhn nãopega em bola e naturalmente

corn a vida de bordo deve terengordado bastante, não lhesendo por Isso mesmo, pos.ívelvir a loga.r futebol, sem um re-glme preparatório técnico, indl-vidual, de conjunto e até mes-mo de readaptação ao quadro ao'qua! êle tantas vezes

'dersndeu.

Há um boato apenas, e, nin-gu4m deve dar credito ao mes-mo.

PERACIO TAMBÉMREGRESSA...

Um fato interessante • _a.en

de ser observado é a não cita-qão do nome do Perâcto, parareintegrar o onze rubro-ne^ro...No entanto, sabido é que Perâ.-cio, como Geninho, viaja pelo•'Mariposa" e seu nome não foicitado para estrear já, no pró-ximo domingo...

Como se vê, o rebate falso élegítimo e ninguém vai contare.om a presença do grande"player" na próxima peleja en-tre o rubro-negro • o alvi-ne-gro. Poderemos ver, possível-mente, Peracio e Geninho. nò,estádio do alvi-negro, porém as-sistindo ao grande prelio, entre

I os dois tradicionais rivais...

mos, sobressaindo-se a beladisciplina mantida em campopelos jogadores de ambos osclubes. l

Os "Leões de Botafogo" jo-garam desfalcados de três dosseus melhores elementos, naequipe do 1.° quadro, o quemuito contribuiu Para a vitoriaalcançada pelos "mineiros" doSilvio Ramos F.C.

Tanto nos jogos dus aspiran-tes como dos titulares, o SilvioRamos venceu o seu contendorpelo score de 2x1.

Os quadros do clube vencedorjogaram com a seguinte esca-lação:

ASPIRANTES — Osmar —Jeremias e Luz; Fernando —Alberto e Rubens; Carlos —Avilson — Betinho — Cercilhoe Vévé (Amado..

| TITULARES — Rodolfo, .lacie Hczio; Moacir — Horlencio eTotoca; Fernando — Zéquirihà— Geraldo — Barão e Clovis.

A revelação desse interessan-te embate foi o jogador Hezin,que Com as suas espetacularesjogadas arrancou aplausos dagrande torcida que compareceuá praça de esportes do CariocaE. C.

Basketball sua técnica e seus problemasAPRESENTADO AO PUBLICO UM EXCELEN- A ' ip < el

TE TRABALHO DE MELO JÚNIORTodos os que se interessam

ou trabalham pelo maior de-senvolvimento e progresso dobasketball brasileiro devem es-tar satisfeitos com o novo trn-balho de Melo .lunior — "Bas-

Uetball, sua técnica e seus pro-hlemas".

Dotado de grandes ensina-mentos, pois em todas as suaspaginas atesta-se a mão deobra de um profundo conhece-dor da mater'a, este livro Pre-enche perfeitamente todas asfinalidades

Instrue os leigos, alerta osestudiosos e. sobretudo, dá pos-sihiliHades de se verificar queo autor procurou, antes demais m-da, esclarecer todas asquestões complexas e difíceisdo basket em geral.

As ilustrações, bem como <redação acessível do conhec'dojornalista. - tornando a obramais fácil á compreensão detodos e á proporção que aspaginas são lidas mais os l&i-tnves chegam á conclusão de

' que o nosso confrade Melo

Tunior elaborou um livro vivo,excelente sob todos os aspec-'os, capaz, portanto, de cons-íituir uma das obras maisperfeitas. m.Vs úteis, sobre o!>asket. apresentadas até o mo-mento,

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10 Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1945 DIÁRIO CARIOCA

Cumelén levantou o Grande Prêmio "Dr. Frontin" de ponta a pontaNem com a ausência da Secreto

perdeu o Grande Premiu "Dr. Fron-tin", ante-ontem disputado no Hi-podromo Brasileiro, o sou brilhantis-sno.

Aliás, o campo da grande correi-ra, talvez a mais tradicional no ca-lendário clássico do nosso turí, ficoumesmo roduzido a cinco únicos con-correntes, por quanto o nacionalFumo tnrabem desertou do coteje.

Reproduzindo a sua ótima atua-fiüo no Grande Prêmio "Brasil",quando só perdeu para Filón, S6cre-to e Monterreal, com a ausênciadesses três adversários, o

"cavaloCumelón poude inscrever o seu nomeentre os ganhadores da carreira coma qual a nossa sociodado de corri-dns homenageia a figura, impar doKímde brasileiro dr. Paulo de .Fron-tin.

O filho do Foxglove assumiu o co-mando do po'otão, poucos metrosdopois do pulo e se oncarrogou deliderar a carreira a sou talante, bra-coando sompro & vontade na van-guarda, seguido do Goiano, Cântaro,Dark Prince e Romney.

Na posição do honra, o pÊnsio-nista do Osvardo Feijó cumpriu um»volta completa, quando, então, Oan-

rada) . . oGanho por um focinho, do 2o ao

3°, um focinho.Rateios: Cr$ 39,00 om Io; du-

pia (23) OrS 77,00; placés:- Oaye-na Cr$ 47,00; Bem Lebrada CrS 36,00.

Tompo: 61"2|5.Total dns apostas: — .. ..

Cr$ 129.080,00.Criador: Teotonio Lara Campos.Tratador: Sabatino d'Amore.(x) Desclassificada do Ia lu-

gar.RATEIOS EVENTUAIS

Cr.(1 Jandira II . .

'307 167,001 I

(2 Itapanó .... 154 P33.00Í3 Bem Lembrada 718 71,00I

(4 Chinha .... 47 1.091,00(5 Oa.yena .... 1308 39,00I

(6 Gralha .... 400 103,004-7 Graziela.Gitana 8481 • 15,00

Total 6515

0r$11 17 2.565,0012 121 360.00

^^^^^m^mam^mmmÊmtí >má^^mmmmimmm^-¦:.-.<-_¦y.y>. .. *, ...,.- .. ¦'¦^^y,;^yy-.¦::/:¦:._ y-';^::yy^'y

-;":.*:.y'y'.~y.-' .vi:-":;i:-'¦-'.',

18^ t, <* p^~> ^...;i__-ájp-* -^9drV»^ •••*?>/* _»<»_••_- »«ff»f« 'i "»WmmsimgÊmmgi£_tímmmm0t^^

'. TWifMi"«aflÍÍÍiltiMMII^^ *

f^aí^mmmy^''''' <àBmvS&mmmrQ^'£&—&~ TÊWaWlmmmM Bkm¦',-:¦]¦''-'.¦'.¦. ."'¦-- ^émmuQ&j&Kmv^rSL-'' x ¦

CHEGADAS DE DOMINGO — De cima para baixo:Tuira resiste á violenta atropelada de Inhacorá; em 3o,Penedo, Bem Lembrada, Cayena e Graziela, a focinhouma da ontra, e nessa ordem; mas a primeira foi des-classificada em favor de Cayena, prejudicada pela fi-lha de Gloria Victis; em 4°,* a 2 corpos, Gitana. Atro-pelando na reta, Cyria, que largai*a mal, ainda livra 2corpos sobre Camilo; Escora em 3°v Finisterra confir-ma, vencendo comodamente Sanguenolth e Estrelero.Dando pinta de "crack", Tirolês ganha de galope,' emtempo excelente; o 2°, Liron, não aparece: Nós últimosmomentos, Tanajura domina Esteia, ou melhor, o pro-fessor Mesquita domina o aprendiz Luiz Coelho; Gia-ciai, 3o, "ali". Cumelén termina o seu floreio no Gran-de Prêmio "Dr. Frontin", deixando a 4 corpos Roni-s_.ey e Cântaro. Latente, que anda correndo, deixa a

vários de corpos Grilo e Estrondoíaro domina o Goiano e tenta dar-lhe caça.

Mas, o lider zomba dos esforçosdo filho de Caboclo e foge dele, pa-ra cruzar a meta com três corposde vantagem sobre Romnby, que nosultimos Instantes da peleja arreta-tou ao Cântaro o Begundo lugar. •

. A * *O único handicap do programa

marcou a estréia auspiciosa do ca-. valo Tirolês.

O filho de Table_ Groen ganhoueom espantosa facilidade, deixando1/irón a quase dez corpos.

| 1.» CARREIRA |CfkK — Animais nacionais d6 qua-OUU tro an03i Bem vitoria no país— Pesos da tabela — 1.500 me-4rog __ Prêmios: Cr? 15.O0i0,00;CrS 3.000,00 fi Or$ 1.500,00.TUIM, masc.., alazão, 4 anos,

Paraná, Tapajós e Moradita,i do sr. José Lourenço Filho,

56-53 qui'os, Valdir Lima 1"Inhacorá, 54 ks., S. Batista . 2oI>encdo._56_JksJ-t__&__Vav 3»Berlinda, 54 ks., J. Maia .... 0Concurso, 56-53 ks., E. Couti-

nho, aprendiz 0Iguariaça, 54-53 ks., S. T. Ca-

mara, ap. caiu 0Ganho por três corpos; do 2» ao

8o, três corpos.Rateios: CrÇ- 47,00 om l8; du-

pia (34) Cr$97,0O; placés: TuimCrS 31,00; Inhacorá CrS 36,0i0.

Tompo: 94"4]5.Total dns apostas: — .. ..

Cr$ 119.210,00.Criador: Governo do Estado do

Paraná.Tratador, o proprietário.

RATEIOS EVENTUAIS

Chinha, 55 ks., J.1314 .. .... .-..¦2223 .. ......24 .. .. .. ..33 .. .•3444

Total

Martins (pa-.. 231 189,00.. 517 84,00

.. : ;> 30 1.454,00.. 564 77,00.. 807 54,00.. 131 333,00

24016?2

5451

18,0069,00

507

S—1 Penedo .2—2 Concurso

(?. Berlinda8 I

(4 Tum .(5 Iguariaça

« I(6 Inhacorá

T_.tal .. .'.

2576700508

"918; 239

OrS17,0062,00

857,00

47,00182,00

499 87,00

5440

1213142324S33444

Total ..

11201976-129443640254

480.44

5806

Cr$41,0023,5036,00

106,50115,50860,00

97,001.056,00

| 3a CARREIRA |— Potros nacionais de trêsanos, adquiridos nos leilõ.es

da Sociedade, sem vitoria no pnís— Pesos da tabela — 1.000 me-troB — Prêmios: CrÇ 20.000,00;Cr$ 4.000,00 e Cr$ 2.000,00.GADIR, masc, castanho, 3 anos,

S. Paulo, Morrinhos e Anda-luzia, do Stud 30 do Março,55 ks., Artur AraKjo .. .. 1"

Infiel, 55 ks., S. Silva ,V .. 2»Guinéo, 55 ks., A. Rosa .... 3"Massacre, 55 ks., A. Gutierreu 0Arranchador, 55-54 ks., V. Li-

ma, iiprondiz ., 0Monte Sião, f>3 kB., E. Castillo OHontiy^Moon, 55 ks., L. Rigoni 0Viço Versa, 55 ks., A. Barbosa 0

Ganho por três corpos; do 2° ao3°, três corpos.

Rateios Cr? 17,00 em 1°; du-pia (12) CrS 39,00; placés: GadirCr$ 10.50; Infiel CrÇ 12,00; Gui-néo Cr? 11.0O.

Tempo: 61"1|5.Total das apostas: — .. ..

CrS 151.700,00.Criador: Espolio L. de Paula Mf.-

chado.Tratador: Júlio Carrapito.

RATEIOS EVENTUAISOrS

| 2.a CARREIRA |

VÇ\C — Potrancaa nacionais deOyO três anos, adquiridas nosleilfles da Sociedade, sem vitoriano pais — Pesos da tabela — 1.000snetros — Prêmios: CrÇ 20.000,00;Cr? 4.000,9.0 e CrÇ 2.000,00.CAYENA,, fem. alazão, 3 anos,

S. Paulo, Luminar o Arlette,do sr. C. G. da Rocha Faria,55 ks., Justiniano Mesquita. 1"

Bem Lembrada (x), 55 ks., O.Pereira ^°

Graziela, 55 ks., R. Freitas. 3°Gitnna, 55 ks.. P. SimflesJandira V, 55 ks., L. Rigoni .Gralha, 55 ks., A. Barbosa .jrpané, 55 ka., E. Silva .. ..

(1 Gadir . ..I

(2 Arranchador(3 Infiel . .I

(4 Honey Moon(5 Monte Sião

8 I(6Vice Versa ..(7 Guinéo . .

4 I(8 Massacre . .

Total .. .. .

i 121314222324?33444

3461 17,00

146695

462426

4011497

400,0084,00

126,00137,00

¦146,0039,00

217 274,00

Total

7305

188135712921748124360.

106984

276.. 53

6565

CrÇ279,00

39,0040,0030,00

493,00145.&-

49.00624,00ÍOO.OO988,00

O GRANDE "DR. FRONTIN"

JÈ_i-ij^^*___^^m__n

Retirado

PEDRO DANTASCom a retirada de Secreto, o Grande

Prêmio "Dr. Frontin" perdeu grandeparte do seu interesse, que estaria fem

uma nova apresentação do "runner up"de Filon, em prova de distancia larga, e .contra um adversário renitente, como semostrara Cumelén, no Grande Prêmio"Brasil". A redução de 200 metros fa-vorecia igualmente a ambos esses ligei-ros. E daria possivelmente ensejo á re-abilitação de" Cântaro, provável beneficia-rio da luta entre o zaino e o alazão.

Secreto, o pareô se apresentava multomais favorável ao'cavalo de Osvaldo Feijó, que poderiaregular o "train" & sua vontade, cuidando apenas deCântaro e despreocupado do terrível "rush" de Secre-to, ligeiro que, em distancias como essas, Osvaldo Ullôacostuma poupar para o final. Cântaro, porém, fracas-sou, mais uma vez. No Grande Prêmio "Brasil", houvequem o atribuísse ao bridão, que o tordilho do HaflasCasuoá teria estranhado. Con. a nova derrota que on-tem lhe impuseram, não sonr / *e Cumelén, mas tambemo inglês Romney, essa hipótese deve ser afastada. Se, nocaso não se deve pensar numa queda de "estado", emface dos trabalhos do tordilho, que foram muito bons,a explicação mais plausível parece estar na pista degrama dura, que Cântaro encontrou tanto no "Dr.Frontin" como no Grande Prêmio. "Brasil".

Em relação aos demais competidores, Cumelén "so-brava", como ficara demonstrado na grande corrida dodia 5. E o elemento novo — Dark Prince — não pos-suia credenciais para amedrontá-lo. Aliás, esse filho deRuston Pachâ acompanhou a carreira muito bem até amilha, mas dai por diante precisou ser muito empur-rado para rião chegar longe. Depois do pareô, mostra-va-se bastante sensivel nos cascos.

Cumelén não encontrou, portanto, a menor dificul-dade em galopar á frente de seus modestos adversários,floreando a distancia no tempo de 176", que só não éfrancamente ruim, em virtude da facilidade com quefoi assinalado pelo ganhador. Isto é, não é ruim paraCumelén, que podia ter baixado muito essa marca. Masé muito ruim para os outros, que, nesse tempo, se dei-xaram bater por 3 corpos e ainda vinham disputandoardorosamente o, 2o lugar.

Grefin, e "Capacha, do sr.José Buarque de Macedo, 55quiloB, Agustin Gutierrez .. Io

Lirón, 48 kB., A. Brito .... 2oChips, 57 k«., A. Araujo .. 3oGardel, 54 ks., J. Maia .... OBaruá, 48 ks.t V. Lima, ap. 0

Ganho por oito corpos; do 2o ao8o, três corpos.

Rateios: Cr$ 14,00 em Io; du-pia (23) Cr$ 49,00; placés: TirolêsCr$ 11,00; Lirón OrÇ 14,50.

Tempo: 122"8|5.Total das apostas: — ....

OrÇ 276.780,00.importador: Atílio Irulegul.Tratador: Gnbino Rodriguez.

RATEIOS EVENTUAISOrÇI

1—1 Gardel .... 1445 75,00 |2—2 Lirón . . j . . 1466 74,00 j3—3 Tirolês . . . 7757 14,00 I

?9,00 !

540,00

OrÇ205,0051,00

114,0040,00

136,0016.00

362,C0

I (4 umps .... 27U'J* I

(5 Saruá .... 202 I

Total 18632

1 12 500 :I 18 199214 899 :

I 23 .. .... .... 209824 ........ .. 754 :,34 629444 283

Total .... .. 12820

| 7" CARREIRA |

| 4.a CARREIRA |KAQ — Animais nacionais de cin-

co anos e mais idade, quenão tenham ganho mais de .. ..CrÇ 80.000,00 om prêmios de 1"lugar no paia — Pesos 58, 54 e50 quilos — 1.200 metros — Pre-mios: CrÇ 12.000,00Cr$ 2.400,00 o OrÇ 1.200,00.CYRIA, fem., castanho, 7 anos,

S. Paulo, El Malon e GainWood, do sr. P. E. de Puu-Ia Machado, 58 quilos, Emi-dio CaBtillo • .. .. 1»

Camillo, 58 ks., A. BarbOBa . 2oEscora, 50-47 ks., R. Freitas

Júnior, ap 8oCoruja, 50 ks., D. Cunceiçáo . 0Ponta Grossa, 54-52

' ks., N.

Mota, ap ORelincho, 54 ks., T. Vieira .. ODiviko, 50-48, ks,, J. Araujo,aprendiz O

Anclto, 50 les., J. Maia .... 0Tamoio, 58-55 ks., J. Dias, ap. 0

Não correu: Star Bright.Ganho por três corpos; do 2o ao

3, trfis corpos.Rateios: CrÇ 14,50 em Io; du-

pia (14) OrÇ 31,00; placés: Cyria,CrÇ 10..50; Camillo CrÇ 13,00; Es-cora CrÇ 1-2,00.

Tompo: 74".Total das aposta»: — .. „.

OrÇ 233.480,00.Criador: Lineo de Paula Macha-

do.Tratador: Cfilestlno Gomez.

RATEIOS EVENTUAIS

| 6* CARREIRA I_*, ' ' -

K1A — Animais de qualquer pali— Handicap — 2.000 me

tros — Prêmios: OrÇ 18.000,00CrÇ 3.60.0,00 e OrÇ 1.800,00. .TIROLÊS, masc, tordilho, 5

anos, Argentina, Table

Cumelén, argentino, por Foxglove e Yehuén, seguropor seus proprietários, srs'. Augusto Di Gregorio eRicardo Jafet, depois da sua fácil vitória no GrandePrêmio "Dr. Frontin". 0 "erack", apreesntado emimpecáveis condições por Osvaldo Feijó, teve a direçãodo mestre Reduzino de Feritas, que calculou admirável-mente sua corrida — embora não fosse necessário...

PT11 — Animais nacionais de cín-co anos, de quatro e cinco

[ vitorias no país -— Pesos da tabela,com descarga '— 1.200 metros. —Prêmios: CrÇ 12.000,00; j.. ....OrÇ 2.400,00 e CrÇ 1.200,00.TANAJURA, fem., tordilho, 5

anos, Pernambuco, En-leRock e Galanura, do sr. P.J. Lundgren, 54 ks., Justi-niano Mesquita Io

Esteia, 50-48 ks., L| Coelho,aprendia .2°

Glacial, 56 kB., P. Simões ... 3oArchotfi, 56 ks., L. Rigoni .. OTheiita, 50148 kB., J. Araujo,aprendiz .. 0

Tarobá, 52 ks., I. Souza .... 0Querénciu, 50 ks., J. Martins. 0

Não correu: Emplumada.Ganho por meio corpo; do 2" ao

S", um corpo.Ratoios: CrÇ 29,00 em 1°; du-

pia (24) CrÇ 55,00; placés: Tani,-jura OrÇ 15,00; Esteia Cr? 59,00.

Tempo: 73"3|5.Total das apostas: — .. ..

OrÇ 234.080,00.Criador: o proprietário.Tratador: Êulogio Morgado.

RATEIOS EVENTUAIS(1 Glacial 1848 45,00

1 I "

(2 Archote .... 214 390.00

(3 Tanajura ,2 I

(4 Querenoa(5 Tarobá .

3|''(6 Theiita .

4-7 Esteia .

2883.. 29,00

51,0057,00

Total 10440

ÍI .. 20212 245613 111914 85423 181922 112124 146733 32034 785

Total 1Ç152

\ 8' CARREIRA |

16331475

V '.848 98,00

15.9 54,00

CrÇ402,0033,0072,5095,0045,0072,0065,00

247,00103,00

anos, Argentina, Poxglone sYehuén, dos srs. Augusto dv.Gregorio e Ricardo Jafet, 58quilos, Reduzino Freitas, .. I6

Romney, 58 ks., J. Mesquita. 2"Cântaro, 57 ks., P. Vaz ... 3»Goiano, 58 ks., A. Araujo .. 4oDark Prince, 58 ks., D. Fer. 0

Não correram: Secreto e Fumo.Ganho por três corpos; do 2o ao

3o, moio corpo.RateioB: CrÇ 30,00 em Io- du-

pia (24) CrÇ 40,00.; placéfi: Cume-lén, CrÇ 30,00; Romney Cr? 34,00.

Tompo: 176".Total das apostas: — .. ..

OrÇ 850.390,00.importador: Augusto di Gregorio.Tratador: Osval lo Feijó.

RATEIOS EVENTUAIS

1—1 Secreto(2 Romney

2 I

CIO — Grande Prêmio «"Dr.Frontin" — Animais de qual-

quer país, de três anos e mais ida-dê — Pesos da tabela, com sobre-carga — 2.800 metros — Prêmios:OrÇ 120.000,00; Cr? 24.000,00 eCr$ 1". 000,00.CUMELÉN, masc, alazão, 5

3 I

(3 Dark Prince(4 Canturo . ¦

(5 Goiano ,(6 Cumelon

(7 Fumo

Total

NIc.2469

15999964

4075211

N|c.

Or*

64,00

98,0015,00

386.00?O,00

19(550(Conclue na 11a pag.)

(1 Cyria .... 6656 14,50I

(2 Tamoio .... 124 781,00(8 Escora 1098 94,00I

(4 Relincho . . . 245 395,00(5 Diviko . . . 1362 71,00

8 |6 Coruja .... 557 174,00(7 Star Bright . . N|c.(8 Camillo .... 1353 71.50

4 |9 Ancito . ... 591 164,00(10 P. Grossa . . 184 526,00Total 12100

OrÇ11 141 503,0012 2735 26,0013 1648 43.0014 2280 31,0022 115 617,0023 461 154.0024 508 134,0033 92 771,0084 661 107,0044 211 336,00

Total 8872

| 5.» CARREIRA \

KAQ — Animais nacionais de qua-tro anos, de três o quatro

vitorias no pais — Pesos da tabe-Ia, com descarga — 1.500 metros"—Prêmios: CrÇ 15.000,00;Cr$ 3.000,00., e OrÇ 1.500,00.FINISTERRA, fem., castanho,

4 anos, São Paulo, Formaste-rus e Tl0 King, do sr. F. E,de Paula Machado, 54 quilos,Emidio Castillo Io

Sanguenolth, 50 ks., J. Maia. 2oEstreloro, 52 ks., R. Freitas 3oHiperbolo, 52 ks., J. Mesquita 0Elelda, 54 ks., E. Silva .... O

Não correu: Flagelo.Ganho por três corpos; do 2o ao

3°. uma cabeça.Rateios: CrÇ 13,00 em Io; du-

pia (23) OrÇ 29,50; placés: Finis-torra Cr$ 11,00; Sanguenolth .. ..CrS 15,50.

Tempo: 91"1|5.Total das apostas: — .. ..

CrS 219.-"0,0.0.Criador: Lineo dê Paula

chado.Tratador: Ernani Freitas.

RATEIOS EVENTUAIS

Ma-

1—1 Hiporbole

8 I

Finisterra(3 Eleida . .

(4 Sanguenolth(5 Estrelsro .

(6 Flagelo . ,

Total

I

10586583721

8421531

N|c.

10735

CrÇ81 0013,00

119,00

102.0056,00

CrS12 -23?fl 82,0013 491 134,0014 877 Q01,0.)23 2564 29,5024 .3008 25.0033 231 328.0034 465 163,00Total 9472

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Não adianta! A hora do "seu" Brahma Chopp èqualquer cousa de sagrado... Nada o separa dessecolóquio... E pareceria mero capricho. Tal não sedá, porém. Deixou-se cativar pela Brahma Chopptal como milhões — porque Brahma Chopp é su-per-deliciosa! Há um rigor extremo na seleçãodos ingredientes. Assim, para criar essa fabulosacerveja, só são admitidos puríssimo fermento, vigo-roso malte, aromático lúpulo. Eis porque BrahmaChopp consagrou-se em todo o Brasil como umabebida tão gostosa e saudável, eis porque contacom tantos admiradores fascinados 1

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Page 11: FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05270.pdf · '.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira, 21 de Agosto de 1C15_

EiEltiilli LII11 i n srIV

PARAQUEDISTAS NORTE - AMERICANOSOFSCERAM NUM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO

^nnvr KING 20 (13. P.) — Após a libertação do tenente-

«meral .Shan Wainwright, herói de Bataan e Comedori'cne ,',.,;'aedistas norte-americanos voluntários, o Japão pe-s saffififf - ^«erai Mac Arthur «tssrao res"" 7 i ni-kinnriros de cuerra nas zonas ocupadas.Sateilrn avião nòrL-anlicano aterrissará em Mukden para

uZ Wamwright e cohdmi-lo a Chung-King, tão pronto

SS^-tíS^SSé. procedente do campo de Sião, que fica

irai outlomotros ao nordeste de Mukden.ft ÍUora-sc se os japoneses procurarão impedir que o te-

}S l.tr,i Waihwrieht volte ás linhas aliadas antes danente-general V;a'XcIo

japonesa. O quartel general japonêsaSS1"f à Mac Aníur «ma mensagem pelo radio, em Tóquio,f^l oue tais resgates possivelmente dificultarão "a reah-dizendo que tais jesga i

^ ^ sa.

SoHa-a cessarão das hostilidades e a deposição das ar-

maSn tcnente-general Albert C. Wedemeyer anunciou que,«-

Metropolitanas. _________ ——

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Não se esqueçaHOJB:

NA PREFEITURA — BerSo P»-gas, hoje na ORE, ss "Bmutespropostas: — 84165 _ 84166 —

à4168 - 84169 - 84171 — 8417284173 — 84174 — 84175 — 841768417.7 - 84178 -'84179 - 8418084181 -84182 -84183 - MIMS4185 — 84187 — TW188 — 8418984190 — 84181 — 84194 — 8419584106 — 84197 — 84198 — 84199!42000 - 84201 - 84202 - 84203£4204 - 84205 - 84206 - 8420784208 — 84209 — 84210 — 8421184212 - 84213 - 84214 - 842 584216 — 84217 — 842 18 — 84219lillo _ 8422 - M222 - 8422?.84oÕ° _ 84328 - 84227 - 84228IISSB - 84230 - 84231 - 84232B'5*n» — 84234 — 84235 — 8423684237 - 84238 - 84239 - 8424084241 — 84242 — 84243 — 8424484245 — 84246.

-PF.TRAS LTVRT58 — Traça BaniPãn-i - Praçií VWra Souto - Rua

ÜaBo Coutinho - Praça Verdun_ V:.vllh»o Muorisoo — Rua uo-

m«» Bevpa — Rua Carolina Santos'.0

praça General Osório.

CORÕÃDÃDE ÊXITO A COMPETIÇÃODO IATE CLUBEOS RESULTADOS

Cumelén levantou o Grande Prêmio"Dr. Frontin" de ponta a ponta

Conforme tivemos o ensejode noticiar, realizou-se, domin-go, a regata oficial promovidapelo Iate Clube. Esta oom perticã.o, que reuniu cerca de 50embarcações a vela coroou-serie pleno êxito, verificando-seperfeita ordem em todo o de-correr do certame.

Foram os seguintes os resul-tados:

6 metros — Esteia II - Ven-cedor, Cte., Aires da FonsecaCosta.

star _ Toro — Vencedor,

Brnani Simões • Antônio StM

Guanabara - "^'r-TVencedor. Cte. Benedito Bru-terood. «..»,..»

Carioca - Paloma - V.n. e

dor, Cte. Roberto Leonardo Pe-reira.

Skharple - Bauty -J«n(i0.dor, Cte. João Pinho Filho •Procoplo G. Ribeiro.

Hageu — Sharple — Se"Lark - Vencedor, Cte. GasUoDou tende. „ ¦ .

Bnlfe - ^Vlda Boa - Vence-dor Cte. Fernando Plniui aiDuarte • Geraldino Brito Pe-reira

(Concluaio d» 10' jw«>

2223-43334

Total

, 1075. 4274

fi-OO'. 983

. 4443

13497

0r$100.00

25,0040,00

110.00. 24. <V)

9» CARREIRA

Faj-al[.atente .

Timhô . .Estrondo .Spin . .

Pnrtout . .Orilo . .

(jt) W, Horí»(11 HecWío .

(12 Gomaria .

Total .. ..

(S! 2 14

(5(S

• 17(8(9

103.0058 00

•JliR.oO54,00

103.H0370.nO102.00

94 1.696.00835 191.00

46 3.467.00

16.112724

2947.1579

4311557

{• TEMPESTADE DE WTEN-«IDADE MODERADA — MIA-Í.T 20 — O DepartamentoMeteorológico local anunciouSa tempestade de lntensida-de moderada, localizada acerca de oitocentas milhas su-deste de Miami. _

MEMBROS DO COMITÊ' DEMIHMLOVIOH EXECUTADOSL. LONDRES, 20 — Sete mem-bros do Comitê Central queera chefiado por Draza Minai-lovich, foram executados emBeterado recentemente, depois«ue seus apelos da sentençaforam rejeitados pela Suprema

INTERDITADOS OS TRA-BALHADORES CIVIS ALE-MÃES — BERLIM, 20 - As«utoridades britânicas anuncia-«am «ue os trabalhadores ci-vis alemães foram interditados•oara o trabalho nas grandesiabricas de explosivos Nobel,depois de terem se registadodois incêndios nas mesma*.

CHEGOU A SOUTHAMP-TON O " QUKEN ELTZABE-TH" — SOUTH AMPTON, 20t- O transatlântico

"Queen

Elizabeth" chegou, hoje, a es-te porto, pela primeira vez,devendo o mesmo ser paraofuturo o seu porto de regis-'0pANICO

NO "BOULEVARD"DE WEST END — LONDRES,2o - O elegante "boulevard

de West End, em Park; Lape,foi tomado dè grande confusãohoje quando uma patrulhanorte-americana disparou ai-

guns tiros sobre um soldado

Quem rão anuncia seesconde

norte-americano que procuravafugir. Não se registaram vi-tÜNAÒ

SERÁ' ORGANIZADOO GABINETE EQUATORIA-NO — QUITO, 20 —. O chance-ler Trujillo desmentiu as ver-soes de que o Gabinete seriareorganizado, sem sua presença. explicando: "Aceitei a pas-ta sem condições e estou resol-vido a abster-me de partici-par de politiça interna".

RELAÇÕES DOS ESTADOSUNIDOS COM A FINLAN-DIA - WASHINGTON, 20 -

O secretario de Estado, sr.James Byrnes, anunciou estanoite que os Estados Unidosestão dispostos a restabelecerrelações diplomáticas com aFinlândia. , .

Com isso, está a ponto aefinalizar um dos P">bl«**"mais e:pinliusos da SegundaGuerra Mundial.

CAIU UM AVIÃO MILITARNAS SELVAS - QUITO, 20 -

Um avião militar norte-ameri-cano caiu ontem nas selvas, in-cendiando-se. ,

O aparelho conduzia 8 pes-soas, ignorando-se os detalhesa respeito do fato.

O GABINETE FRANCÊS EMSESSÃO EXTRAORDINÁRIA_ PARIS, 20 - Mesmo na

partida de De Gaulle para osEstados Unidos, o Gabinete le-vou a efeito uma sessão «trarordinária, ás tres e trinta ^atarde, tendo aprovado_ a agen-da de suas conversações como presidente Truman.

SUSPENSAS AS OPERA-COES DE EMPRÉSTIMO -

PORTLAND (Oregon), 20 -

Acaba de ser anunciado que asoperações de empréstimo_ e ar-rendamento para a União Sovietlcr. e para a Grti-Bretanha foram suspensas hoje.

FARMÁCIAS DF PLASMO -

h. da Carioca 10-12 — Vue, RioBranco M — Sta. Man» « — °£lumhi 121 — Ttapiru' 175 — Had-

doek Lobo - *S. - ^CLwZs& 71 _ Matoso 47 — Joaquim ,

ralhnres- 669 - Catete 245 — La- ,ranjclra. 168-A -^W- ,,^TK\te» 213 — Áurea 30 - Alice 7-A_ Carlos Gol* 88 _ Humaiti Í10_ Fa»5aKem 6-A - V?l- -*-*» \aBK _ Marq. Olinda 9jB — S»" iClemente 62 - Pacheco Lego IB-A_ Mar. Cantuaria 106 — Barata |Ribeiro 698 — Miguel Lerno» 25

Z Franciaco Otarlann 82 — Trin-claco fle Sft 23 - Sta. Ol.r;.137

At N S. CopucUbaua 5»p —

Viac PirajS 616 - S. Luiz Gonw-cs 38 . 248 -- S- Januário 706 -

Senador Bernardo Monteiro BB

Rüo Orlutorio 518-A - ""'» B"-Conde Bonfim 300 e 879 — 8.

Fco. Xavier 8 - S. Fco. Xavieri6f5 _ Vise. Sta. Isabel 4 —

,\v 28 Setfrabro 194 — Av Ju o

Furtado 108 - BarRo de MêJOTÍtnTR7 « 758 — OonRolheiro MnirlnçK374 —24 de Maio 440 e 1029 -

star — íw" ————

ANTECIPAÇÃO PARA 0 JOGO VASCOX AMERICA

A antecipação ao encontroVasco x América, dé domingopara sábado fc noite, vem sendoobjeto de cogitações d°l«d,I "

gentes dos dois clubes, ha ai-

guns dias. Realmente, os srs.Intonio Avelar e Ru"no F»reira tiveram, .1.1 alguns enten-ahnentos sobre o assunto, o

qiiál deverá ficar resolvidohoje, num novo encontro da-

, queles dois dirigentes.

FAVORÁVEL O TREINAJDORRUBRO

A nossa reportagem apurouque o técnico do América, Gen-tU Cardoso, ouvido a respeito,opinou favoravelmente fc ante-clpacâo da partida. Daí teremos dirigentes americanos pen-

flssionals do Vasco da Gamados Jogos de reservas e de JU-venfs. ambos para a noite <3esexta-feira. „,™,«n

CONTRARIO O SR. RUFINOFEIRRETR*

Ouvimos também o sr. Rufi-no Ferreira. O diretor dos pro-fislsonais do Vasco da Gamadeclarou considerar prelúdio aia antecipação, do Donto de vis-ta técnico, acrescentando naoter dúvida alguma quanto fcvantagem daquela medida, doponto de vista financeiro.

— Contudo — dl*s>e-nos —

quem vai resolver é o OndinoVieira. Vou cons>Mtft-lo e. con-Viera. Vou consultá-lo e. con-nmanha com o sr. Antônio Ave-lar.

r-io — Animalí d« qualquer palaOlO _ p09OS e,peciais — '•' '

m6tro. _ Prêmio.: Cr?.^2 000.00;Or* 2.400.00 a Cr.» "00.00.

TiATFiXTE. masc., r.alno, oatioii ümsuai, Canatello e La-

dv Agueros. do ar. ¦ EdgaraFrnira Cruz, 54 qulloa, LuiBigunl .. •• •• »„

firilo r>1 Ws., H. Soarea .... «Ealrondo. Ir k... B. Ca.tillo »-

Partout. 48 Va., 8. Patista ... 0Rr,'n, 48-45 ka.. R. Freitas F«,

^apra .di» .'•.'' ''Hechiío. 56-54, Vi. 3. Vraujo,

aprendi» —"•,'. •••' «Sardoal. 58 Va.. R. Freltai .. 0

Faynl, 50 ks.. -V. Roa» .. ••Mio, 53 ks.. P. Va» •• -.-.••Reroniç., 53 ' »., O Cout.mbo.Tlmbó, 50 ka., A. Brito ....White Horse. 48 Vf <}¦ Ms».

S Oomerin, 50 Vt,, B. Coneeiçio

j Oanho por trè» corpos; do 2« ao3* ura corpo.

Rateios: Cr$ 58,00 em 1°: dn-nla (24) Cr* 124.00: p'ac#6: La-tente Cr* 81 00: Grilo Or* 49,00;F.Rtrondo Cr$ 20.00,

Tempo: 84"3|5.Total dan aposta»: — •• ¦•

0v* 402.910,00. '¦¦::•»Importador: Josí Begade.Tratador: Mariano Salea.Total geral das apostas: .. ..

[ CrS 2116.820,00.Total geral dos Concursos: .. ..

CrS 361 .205.00.Pis^H dp pr^UTTia! levo,'

RATEIOS EVENTUAIS(1 Mio-Sardoal . . 8435 20.00

M Retongo . . . 55»; 6'-800

Total

,1000. 31813380

,2017, 633

24711076

. II «3. 2219. 513

1667?.

CrS133 uo

61.0030,0066.00

211.0053 50

124.00113.00

60 00260,00

¦i» -a»-*!»' » ¦

ooooo

OS RESULTADOS DOSCONCURSOS

Os concursos ante-ontempromovidos pelo .Tockey ClubBrasileiro tiveram os seguintesresultados:

BOLO SIMPLES5 patinadores, oom 8 pontos

— Rateio: Cr$ 8-.39fi.00.BOt.O DUPLO

1 ganhador, com 15 pontos —Rateio;: Cr$ 32.fi66.00.

BBTTTNG J.OCKEY CLUB?3 çtnnliadores — Rateio: ..

C,r$ 691.00.BETTINC ITAMARATT

139 «anhadcires — Rateio: ..f,r$ 575,00.

BETTTNG DUPLO12 ffsinrrdores — Rateio: ..

CrS 8.263,00.

R-rRo de Bom Retiro 151 — Tinge-,ho de Doutro 45-A - A.rqn 5í

ordeiro 272 - Piaui 84» - -GoiM6?.B — Av'. Suburbnna 8255 e .304_ Cru» « Rouza 235 - Clarlmundode M8.0 396 — R»r.ende Costa 6_ At Amaro Cavalcante 2103 —

1>. Romana 207-A - Lins V«i-conceloa 240-A - SotMI» o^?"0»fio.-o _ At. Suburbana 9441-A ^e10256 - Av. Automóvel Clube4025 —' Coronel Rangel 450-A -r-

P«;a. Pérolas 126 - M»''".^'"^86 — Estr. Vicente Carvalho 393_ E,tr. Mona. Pelix 936 - íjtt:,Mar. Rangel 847 — Carolina Ma-;.hado 1034. 1566 e 1480 -¦ &tíci •

f;o.B Av. Suburbana 10256 —

.Divisória 92 - Nerv.l^Gonvela^S_ Estr. Mnr. Rangel 60 — Jo8»V|,ente H73 - Maria Freitas 24_ PCa. das infles 94 - Barreiro. 614 — ü.ranos 997 e 1385 —

Ttablra 21 - P««- Progresso 20

— Estr. Porto Velho 86 — Av.Antenor Navarro 45 - Venina 53-A_- Lobo Júnior 1976 — Cardoso d?

Morais 560 - Av Garemario TWta. 657 - Cândido Benicio 1998»__ At. Conego- Vasconcelos 161 —

Albino PaiT» - 195 - K*-*£-Cruz 206 - 2 dè Abril 5 - Estr.Rir, do Vau 30 - Augusto Vasco»-

çejo 20 — Felipe Cardoso 27 e Lo-I pes Moura 66.

HRlVEt°1E OOdOS CBQ&5 V'

à NOITE SONHAMOS. r . .. „„,» "Uni Exclusividade do DIÁRIO CARIOCA

Copyright do NEA-Servlce. fornecido peU Uni

ted Press"

| (Em ISSt a Polônia aindaestava sob o domínio do ao-vèrno russo. Os campone-ses viviam, presos a um sis-tema feudal, vicioso e cor-rompido e qualquer tentatx-va de liberdade era imedia-tamente sufocada pelos sol-dados do Czar. FreáerioChopin estava com £2 anose çanhara fama em sua ai-deia natal como pianista eaté em Varsovia jd era con-siderado um compositor ae-nial. A família Chopin, comgrande excitaçãoi prepara--se para a noÜe em que Rre-^ãerio tocará' em casa «oConde Wodplnski, embora oProfessor Elsner seja deopinião que a eles só serápermitido ouvir o concertoda copa).

CAPITULO 8NICOLAS CHOPIN

ZANGA-SE COM O PROFES-SOR

Nicolas Chopin, entrando nasala, cumprimentou b proles-sor e disss:

— O senhor acredita que-Frederic se sairá bem estaSOtte? , , .„

~. Penso que tocará bem de-mais para o conde WodzinsKl,que digerirá sua refeição semnenhuma perturbação. Tenhocerteza disso, não se preocupe.

— Não é o que quero dizer...Josef ffsner fez um movi-

mento desapertando o colari-nho e olhou ironicamente o sr.Chopin.

E' muito importante paraele que sua musica seja apre-ciada hoje.

o senhor acha?, pergun-tou o professor levantando acabeça. . ,,. .. _

Sim. O conde decidirá seFrederic pode ensinar no Con-servatono. ,

Seria sua desgraça. Fica-ria enterrado lá até o fim davida... „„„_ .

_ O seu modo de encarar otssunto é completamente ai-?erso do meu. .

_ E' verdade, sobre isso naotenho a menor duvida.

— Mas eu sou melhor jmz,

.rWiUard 'Wiener

pois conheço nossas necesslda-des materiais, a situação eco-nomica da família e...

_ Nicolas 1 Por favor, n&odiscuta, interrompeu brusca-mente a sra. Chopin.

Sem atender ao apelo â&j^posa, continuoiK „—-—

—Ha ainda uma coisa quelhe quero dizer e na qual w-nho pensando ha multo tem-po. Nâo procure induzir Frp-deric contra mim.

— Eu?_ Sim, — Nicolas abanou as

mãos. - Idéias sobre «volu-cão e libertação da Polônia. Eperigoso falar sobre isso, pro-íessor, multo perigoso. O se-nhoí faria melhor{ ,. guardandosuas opiniões políticas para simesmo. ,

_ Nicolas, meu prezado ami-eo vocô nao acredita que eu...

L. Não, não imagino coisas.Tenho certeza. Serei cego, ousurdo por acaso?

Parou. Sua fisionomia de-, monstrava intensa irritação.1 Vagarosamente, disse.1 Zl Sei que Frederic tem tre-

quentado reuniões secretas.A sra. Chopin empahdeceu.— Será possível?

Lftentar os pr°-e ,urpreen-.

SSL fatos ag «r de es-eive um» oeSU oiPtrônK0

^anT aos^atiradores .**

V* Jc são d, »-f P .urna pre" pdQ. 7.cento nos tiros

Leia também:A INTELIGÊNCIA FRANCESA VENCE A

BRUTALIDADE ALtMÃI Uma das historias mais

significativas desta guerra: como os franceses com-bateram a fome. Pág. 95.

NOVAS CONQUISTAS DA PENICILINA. Novotratamento para as vítimas da endocardite infecciosa,antigamente fatal em 97% dos casos. Pág. 54.

AS TORRES MISTERIOSAS DO NOVO MÉXICO.Que estranhos fatos foram desvendados com a des-

.coberta de 16 corpos, cjue atravessaram 700 anos em

perfeito esiadi". de conser-vagão? Pág. 13.

$&...

m*

_ E' verdade, minha amiga, jAgora compreendo bem porqueele se fez tão amigo de Jan.Tvtus, Konstancja e outros re-volucionarlos. A que o levarão?Só Deus sabe. Na certa a le-vantes e revoluções. Além dis-so Frederic não nasceu paracarregar espingardas em suas"^Sobre

isso estamos ae per-feito acordo, replicou Josefwl cri gr

_ Então faça o lavor de en-caminhar o pensamento e asmãos de Frederic apenas paraa musica

— Musica? . _O professor estava conruso._ Não temos feito outra coi-

sa durante anos. Natural-mente deve ser esta a unk,a,

preocupação de Frederic. Amusica é a arma com que eleluta em favor do norso Povo.

_ A melhor maneira deservir á Patr:a é cada um pro-,'curar

a perfeição em seu ramode atividades. |

Sempre lhe disse ws"-

— E porque nâo lhe falou nasvantagens que teria como pro-fessor do Conservatório?

_ Ah!, bem... Se Fredericnudesse achar um lugar onde...

A sra. Chopin^ levantou osolho&J-—z~

Paris, Josef?_ Quem falou em Paris?

Eu?Sim, professor, na sema-

na passada, disse ISabela.Elsner apertou o queixo e.

respirando profundamente, re-

P — Bem, ha sete dias que nãofalo nisso. Hoje, porém con-versaremos sobre o assunto, jaaue estamos pondo tudo em

pratos limpos. E a propósito,direi: Para que pensam vocêsque economizei dinheiro?

_ Peço-lhe desculpas, pro-fessor, mas não tenho,.tempopara discutir sobre Paris, disseNicolas Chopin.

Josef Elsner seguiu-o._Seo senhor nâo se Impor-

ta, ha um ponto que eu gosta-VÍtl"E'

sobre o que lhe devo?— Não Nicolas. Absoluta-

mente. Esqueça isso. Todos osmeus pensamentos estão noincerto de Frederic. QueriaSnafpedir-lhe para deixá-loestudar uma ou duas horas nomeu piano antes de Ir-parat aSsa do conde Wodzinski. Pen-so que seria de grande utihda-1de_PPoreque? - perguntou aISrtl

Sr°Pcausa do som, Mada-1me aue é completamente dife-rente Ao mesmo tempo Fre-deric teria grande prazer comisso. Farei ele repousar um

pouco, antes do concerto, paraque possa tocar bem.

Se esta é a sua opinião. Jnrofessor... i

Sim. senhora. Se me per- jmitem ele irá comigo agora jmesmo e jantará em- minha,

Nicolas olhou a esposa sor-rateiramente. A sra Chopinbalançou a cabeça afirmativa-

S5Ssaagwtf»flh^s«»<^- 1w1""'--illswK-gifcw ^¦:-¦ xx--i-;íSífeSjS»^.x.í2*44£ii?^*»#...êrx m^WM"m[....-,..........-..-..\.:.-y.:.w .

^^^^^^pr- ft mm

?WÊÊÊâ* ' ir ''j&zfJaTÊiS&BÈBm Zy: ¦''

mllmwm f *5%mmW ''íS'' - * 1 -..ir ¦/ rr//—i—suai

A vSR- —-005 -.• °mP/Sfe1° o lista

ieadeeções-

r's Digest

EVA CURIE - a conhecida biógrafa,

&W -9-J assim se expressa: "Considero um felizML

"JJ augúrio a acolhida calorosa que têm

"^ Jl v^ recebido as edições internacionais do

Reader's Digest e faço votos para que em breve

possam ser lidas em todas as principais línguas".

LIN YUTANG - renomado escritor*'&&§chinês, assim diz: "Seleções desperta^ -^

/ no leitor uma viva curiosidade, que o"pr'v^S(' torna consciente do mundo contempo-

râneo, e este estado mental se reflete em suas

relações com os demais".

M«'s lt. 1*' "^« B-ÍO^* • •"* ^"*•** '"Tes r* ' ««" !hN ^f. «w »"** «"»*r„>^ 2, N^. ° *' IT»v ''"**

Sunuu ™'«na

C-»o « «, °—»im4

o ** "D* ia*J^ "•«•»•*'riM. JT*1*" «UllU/ ».. Cm"ti*

'lortífl-^v^nNriiiii

" livre»1.; 4k,.-.»xc*ft?:zcional,. InUrêsseZ

men."— Pois não, professor.

(Continua, «.manhil

>£53?*kELÉANOR ROOSEVELT - esposa do

^fZ~tfs grande presidente americano, diz:*t*£ <^) "A leitura do Readeris Digest é umaWs$ • iC alegria, precisamente porque nele en-

V-/ contramos condensada uma variedade

de assuntos capazes de estimular nosso intelecto,

sob vários aspectos, ajudando-nos a manter a

atividade do espírito".

jG&IÍAl>ÍtE HOJE MESMO O JSÈtf jàCgAAf M--R!

Rep. Geral no Brasil: FERNANDO CH1NAGUA - fluo do Rosário, 53-A - 2.» andar _ Pio de faneir^J. W T.

Page 12: FJRJEP/iR/t-SJ5 GOLPE AO «QMJEREMOS Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05270.pdf · '.. , FJRJEP/iR/t-SJ5 # GOLPE 21 PAGINA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS 40 Centavos

ifpawrazln

EDIÇÃO DE HOJE12 PÁGINAS Diário Carioca NÚMERO AVULSO

0

40 Centavos

ANO XVIII RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 1945 N. 5.270

_ RISSI_ RATIFICOU A C/IRT/l D/IS CAÇOES U1IDA¦". '.¦

• , ga*;; i i i in i i ? O ATO DO SUPREMO CONSELHO SOVIÉTICO?VERIFICOU-SE ONTEM

LONDRES, 20 (U. P.) — A emissora de Mos-cou anunciou na noite de hoje: "No dia vinte de agostode 1945, o Supremo Presidium Soviético da União So-viética ratificou a Carta das Nações Unidas, assinada,em São Francisco, nos Estados Unidos, no dia vinte eseis de julho de 1945."

CADA VEZ MAIS GRAVEA SITUAÇÃO ARGENTINAA GREVE DOS UNIVERSITÁRIOS ESTENDE-SE A TODO O PAÍS -

FARRELL REGRESSOU A BUENOS AIRES

O SUBMARINO ALEMÃO "U-977", o segundo que seentregou ás autoridades argentinas, já fundeado na ba-se de Mar dei Plata, onde os seus tripulantes foram in-temados antes de serem inquiridos pelos aliados paraque se conheçam o roteiro e os pontos onde o mesmo te-

ria sido abastecido. (Foto ACME — D. C.)

POLÍTICOS ARGENTINOS EXILADOSREGRESSAM A BUENOS AIRES

MONTEVIDÉU, 20 (U. P.) — Um grupo de onze políticosargentinos exilados resolveu regressar a Buenos Aires no pro-_imo sábado. O referido grupo está composto de 5 radicais, 3comunistas, 1 socialista, 1 democrata nacional e 1 democrataprogressista, os quais Integram o órgão denominado "PátriaLivre", que funciona nesta capital.

0 novo chefe dos refugiados espanhóisELEITO NO MÉXICO INDALECIO PRIETO

Suspenso o racionamentode pneus nos Estados Unidos

WASHINGTON, 20 (U. P.) — Anuncia-se que serásuspenso, a partir da meia-noite, o racionamento depneumaticos destinados a usos agrícolas e industriais.

Continuará em vigor o racionamento para cami-nhões e carros de passageiros.

MÉXICO. 20 (U. P.) — In<_-lécio Prieto, antigo ministro da de-f6su dn Espanha foi eleito preBiden-ta do novo grupo socialista, poraclamação de oitocentos re.ugiadoitespanhóis, na reunião efetuada hoje.O novo grupo, conhecido como ogrupo socialista espanhol no Moxico,foi formado em seguida a dissoluçãodo antigo circulo de Pablo Igle-sias. O sou comitê diretor incluiAloxandro Otero e Manuel Albar, doComitê Executivo do Partido Sócia-lista, e Antônio Ramos e Victor Sa-lazar, do Circulo Pablo Iglesias..

Cerca de seiscentos membros doCirculo Pablo Iglesias comparecerama uma reunido na qual se declara-ram dissolvidos. Nenhum dos riv-presentantes ou lidores dos dois eru-pos rivais. Circulo Circulo JaimnVera, que segue a Negrin. e a Fu-deraçSo dos Grupos Socialistas, quesegue a Angel Galaria Undas, com-pareceram ao ultimo "meetin", masAmador Pernandez, chefe de uma

j BUENOS AIRES. 20 (ü. P.)— A greve universitária aue

! começou hoje repercutiu consi-deravelmente pois foi insigni-ficante o comparecimento deprofessores e alunos As aulas.

Os estudantes dos cursos se-sob pena de serem expulsas do Par- cundarios também aderiram átido Socialista. Victor Salazar, •_ j greve, estando paralizadas ascretario do Oircub Pablo ^jde»!""; j aulas do importante Colégio ,"" '

Nacional de Buenos Aires e daEscola Superior de Comercio,onde foi pequeno o compareci-

anunciou que as propriedades e o«membros do circulo seriam transfe-rldaB ao novo grupo ;,"_ . totum".Por outro Indo, anunciou quo Prin-to, que recentemente foi submetidoa uma operaçSo nos olhos, em NovaTork, estaria em condiçSes, dentrode duas semanas, de retornar & ati-vidade politica, no México.

Fernando do los Rios, antigo em-baixador em Washington, chegou Alprimeiras horas da manha e foi sau-dado como canto da Internacional.Em seguida, as manobras parlamon-tares se prolongaram por todo odia, sendo que a façao encabeçadapor Amador Fernandçz. que apota aposição de Prieto, reunin-se na ma-nh.1 de hoje a dncidiu levar a efeitonma segunda reunião, l. noite, afim de esboçar as propostas quodeveríio ser entregues ao presidenteda Rflnublica. sr. Martinez Bar.

façao do Executivo Socialista, Aa- j rios. Entrementes, os grupos, declarou. em nome dos socialista ga-larzistas, que os mesmos haviam en-viado menhagêm de apoio. Assim éque a proposta de Carlos Hernan-dez Zancajo no sentido de que Prie-to nfio fosso eleito prosidente. neloreceio de que o novo grupo pude»-se se deixar dominar por dispu-ta« pessoais, em torno de seu nome,foi repelida. Por outro lado, o novogrupo declarou que estava seguindoas diretrizes do "executivo do Par-tido Socialista, em Madrid", qunexigia a dissolução de todas as façfies socialistas rivais, no Moxico.devendo discutir a linha a seguir,"segundo as suas ordens."

O novo grupo concedeu ainda nm

mento de alunos.No instituto Nacional os pro-

fessores secundários recusa-ram-se a dar aula e tampoucoo farão amanhã.

Assinala-se que o movlmen-to grevista também contou coma adesão do Sindicato Univer-sitario argentino," de tendêncianacionalista, que, em comuni-cado convidando os estudantes

sorea, lembra o famoso decretobaixado em outubro de 1943,demitindo todos os professoresque assinaram a declaração queexigia do governo argentino opreenchimento dos compromis-sos assumidos no Acordo doRio de Janeiro, retornando, portanto, ao governo constitucio-nal. O decreto de hoje toi as-sitiado por Peron, como presi-dente interino.

BUENOS AIRES, 20 (U. P.) Cerca de 500 procuradores,

advogados e «creventes deram

vivas á democracia e condena-iam o governo Farrell-Peron,especialmente o coronel Peron,na reunião que realizaram noPrlacio da Justiça. Depois d_reunião dirigiram-se para o lo-ca' onde funciona a Corte Su-prema, repetindo as manifesta-çõet contrarias ao governo. Odr Alberto irirbarne Arengapediu que fosse entregue á Cor-te Suprema um requerimentoa fim d. que a mesma provi-deliciasse a convocação ime-diata das eleições.

Incidente em MarselhaMARSELHA, 20 (U. P.) —

Tropas da gendarmeria france-sa travaram ontem uma ferozbatalha com cerca de dois milsoldados senegaleses que ha-

a*não""cómpárecerem"ás aulas, | viam sido repatriados da Ale-explica que "em nenhum mo- manha e aguardavam transporte

Jaime Vem e Galarza se reuniu nacasa destoultimo, a fim de decidirse deveriam comparecer a reuniãoda noite. A propósito. Galnrza re-velou quB a nniSn aindn era extra-mamente possível, conquanto tido sotenha logrado achar uma formulaconveniente, quando dns duas vlsl-t_ nue lhe foram feitas por Ama-dor Fernandes, na parte da ma-nhll.

Por ocasiflo d» reunlío matinal, osnomes de José Girai e Fernando delos Rios, bem como o de AugustoGarcia, foram citados nos corredo.res, como possivai* candidatos aorosto de primeiro-ministro. Afir-mou-se ainda que Juan Negrin po

praso, atê o próximo dia trfts d» j deria formar parte do gabinete, semsetembro, no qual as outras faci.es | tr0- Quanto a Prieto acredita-s8doverfio ser incorporadas ao mesmo,

De Gaulle leva aos Estados Unidosa ratificação da carta das Nações

A França espera fazerparte do numero dos

WASHINGTON, 20 (De RalpuHeizeu, na Jnited Press) — O ge-_oral De Gaulle e seu ministro doExterior, sr. Georges Bidault, nasua viagem a estu capital, trarão odocumento oficial da ratificaçãopela Franja da Carta das NaçõesUnidus. _ espera-se que a entregapessoal da aprovação da Carta deSão Francisco influa na insistenteexigência da França de fazer purtedo numero dos Grandes, especial-mente na negociação da capitulaçãodo Japão.

Espera-se também que o generalDe Gaulle seja portador de unia ex-plicação da demora verificada uaaceitação por parte da França doconvite que lhe foi dirigido pelos"Três Grandes" para aderir í. do-clara.ão de Potsdam. E acrodita-seque a renuncia da França om acel-tar as resoluções de Potsdam figurona pauta traçada para a distribui-çãu das reparações, já altamentedesfavorável á França em compara-ção com as Três Grandes potências.

O pedido de reparações e a es-perança do obter auxilio econômicoconstituirão os tópicos. principaisque desejarão os franceses tratarnas conversações que terão nestacapital, especialmento antes daFrança poder dar resposta ao con-•yite dos Três Grandes para adotar_ decisões de Potsdam.

NeBte momento a França cons!-dera que se ofereceu um "fato con-sumado" e não se lhê deu oportunl-dade de expressar sua opinião sobraum problema que diz rospeito maisst ela do que a qualquer outro paisda Europa ocidental.

Diz-se quê o general DB Gaulle,ao expor os pontoB de vista sobre asreparações, alegará que as perdas so-íridas pela França durante a guerraforam superiores ás da Polônia etão grandes quanto ás da Rússia,, fa-zêndo salientar que a guerra euro-pela se feriu no solo e céu france-sés continuamente, desde o princl-pio até a vitória final.

Atualmente, calcula-sê que a des-iruição causada pala guerra naFrança atinja a dois biliões do fran-cos e que os saques e a pilhagempraticados pelos nazistas duranto aocupação aumentam essa cifra de umbilião S vinte e nove milhões defrancos, sendo as reclamações pelasdepredações efetuadas pelos italia-aos fixadas em outros dois biliões. trezentos milhõeB dê francos.

Enfim, afirmam os franceses quoâ reparação dos danos devidos (li-retamente aos efeitos da guerra,causados tanto pêlos ataques aoreoscomo palas perações do inimigo,requererá o esforço combinado deum milhão de operários trabalhandoem turnos completos, continuamentedutante sete anos seguidos.

A França teria traçado sua pro-pria politica de reparações basea-da nos seguintes princípios:

1») — A França aprova o princl-pio de Ya'ta que a Alemanha devepagar as reparações êm espécie comtrabalho, a entrega de formulas equeadas necessárias ao reatamento damatérias primas e mercadorias.

2») Dove devolver á França•todas as propriedades saqueadas.

30) Fazer a compensação im9-dieta de todas as propriedades sa-queadas necessária ao reatamento davida comercial o industrial da Fran-ja: isto inclui !>niirais de tração ogado, maquinarias e ferramentas.ouroe objetas de urto, navios e materialdo transporte.

grandesrações deve ser no sentido de de-bilitar a Alemanha industrialmenteo proporcionar o ressurgimento das

Industrias das vitimas da Alemanha.Em nenhum caso se deve obter re-parações da industria alemã so suaentrõga der em resultado o reviverdo poderio industrial alemão.

j ser nn qualidade de primeiro-mlnls-: que nRo assumiria a chefia do ga-j binete, mas poderia trabalhar por; trflR daquele posto, situação num»; influente posição. Finalmente, os

membros do i.ovo grupo afirmaramnue sufr poRição não ara do hostl-lidade contra ds comunistas.

o assassió rm aponso saw-AMARIA

] MDRID, 20 (TT.nnl.Rt.i-R mndvilonoB

6°) — Em principio, devem serobtidas ropurrções das presentes ri-quesas alemãs ao invés de obtê-lasde sua futura produção.

P.. — Os 5oi*prestaram hoje

da Assnriirion de PrMisa de Madrid.homenagem á me- -.oria do presidenteAlfonso Rodriguez Santamarla, nail-itn dn !>° anlversirln de seu nssas-pinin. visitando também as tumbasd6 47 outros jornalistas assassina-

mento vitoriaram os homens-do ..tual governo", destacando,além disso, sua nenhuma parti-cipação nas manifestações or-ganizadas pelos provocadores.

REGRESSOU FARRELLBUENOS AIRES, 20 (U. P.)

Procedente do Paraguai che-gou hoje, ao meio dia, o presi-,dente Parrell, acompanhado porsua comitiva. O "Ciudad As-sunclon" atracou, escoltado pe-los caça-minas "Robetlon" e"Granville".

* A entrada do porto a uniaa-d- presidencial foi saudada pe-Ias embarcações surtas no por-to com repetidos toques de si-r te. Ao desembarcar o gene-ral Farrell foi cumprimentadopelos ministros, altos chefes doExército e da Marinha, que oforam receber.

BUENOS AIRES, 20 (U. P.;O governo argentino decre-

tou hoje a demissão dos profes-sores universitários que assina-ram a petição Instando paruqüe seu colegas não dessem au-Ias hoje e amanhã. A medida,qu. afeta vinte e quatro proles-dos durante a revolução das ruasdo Madrid, depositando flores e co-roas. Assoclaram-so ás homenagenso prefeito * outras autoridades lo-cais.

para a África, em acampamen-tos situados nas proximidadesde São Rafael.

Ap6s alguns distúrbios regls-trados entre as tropas senega-lesas, impacientes por retorna-rem aos seus território., de orl-gem, uma patrulha francesa foiatacada pelos amotinados. Umtenente francês então fez usode seu revólver, assassinandoum soldado senegalês. Mais

tarde, cerca das dez horas da,noite, quinhentos ou seiscentossenegaleses armados, resolve-rant abandonar o acampamentopara vingar-se de seu câmara»da, atacando a aldeia ba.lneariade São Rafael, onde pilharamvárias residências. A poll"iafoi chamada e abriu fogo tme-diatamentç contra os amotina-dos, travando-se uma demoradabatalha. Em consequi- cia dochoque morreram um gendar-me e onze civis, além de nu-tnerosos feridos. Durante anoite as patrulhas francesa»realizaram batidas nas florestaspróximas a São Rafael, paraonde haviam se refugiado osinsurretos.

TODA MANDCHURIAFOI CONQUISTADAOcupados pelos russos Mukden, Harbin e Hsin»king — Cessou a resistência em Sakalina

minação do desarmamento doresto das tropas niponicas es-

QUISLING ESTÁ SENDO JULGADOLeu perante os juizes sua própria defesa — Vão ser ouvidos Goering, Ribbentrop, Keitel e Jodl

OSLO, 20 (De Samuel Ha-les, correspondente da UnitedPress" — Vikdun Quisling,o homem que teve a triste hon-ra de incorporar seu sobre-no-me á historia como simbolo datraição e oprobio dos povos edas nações, — enfrentou, hoje,pela primeira vez, os seus no-ve juizes, para defender-se dasacusações que lhe foram feitaspor ter entregue sua pátria aoconquistador nazista.

Com voz firme e tom desa-fiador ás vezes, Quisling negou-se a se declarar culpado nãosomente da acusação de tertraicio a pátria como tambémde violar a Constituição Na-cional, colaborar com Hitler,responsabilidade na morte' de

-centenas de -compatriotas e rou-bo de capitais, tanto públicoscomo particulares.

O processo começou com aleitura de uma defesa, muitasvezes patética, escrita por Quis-ling na solidão de sua cela, «que foi aceita pelo Tribunal co-mo parte de sua defesa.

O ponto Daslco da longa pe-ça documentaria, lida pelopróprio Quisling, é o seguinte:que trabalhou pela independen-cia e que, como satélite doFuehrer, teve suas dificuldades.Relatou os supostos esforços deseu governo no sentido de sal-var a pátria, "comprometidaem meio das divergências entrea Grã-Bretanha e a Alemã-nha" e que o falecido Cham-Derlain lhe voltou as costas"gentilmente", quando procuroumediar entre ambos osses

40) Os paises que mais sofre.ram os efeitos da guerra devem go-;ar de prioridade na distribuiçãodas primeiras reparações a seremobtidas da Alemanha; isto aplica-so par.ffii'nrmRntet ao carvgo, m!»'quinarias a material rodante.

go) — A jolitica geral das repi

Quisling negou, categórica- !mente, ter sido traidor, afir- ,mando que apenas lutou parasalvar a Noruega, exclamandomelancollcamente: "Ao leãomoribundo. os asnos dão coi-ces".

Em toda a sua narrativamostrou orgulho em seus ante-ceaentes e desafiou seus acusa-dores. Negou ter leito qualquermal, salientando que desço-nhecia completamente os nor-rores cometidos pela Gestapocontra os noruegueses.

Em certa parte de sua defesaQuisling declarou, enfatleamen-te: "O bolchevismo ganhou aguerra" e concraiu sua defesaconfiando em que "algum diameus compatriotas reconnece-

I rão que eu visava o melhor pa--» ra minha pátria e admitirão.

igualmente, multas de minhasconquistas",

Afirmou ainda Quisling queHitler jamais lhe revelou suasintenções de invadir a Norue-ga e reclamou para si o crecn-to de ter contribuído para aterminação aa guerra russo-lln-iandesa no Inverno de 1939,exercendo sua influencia juntoa Hitler a fim de que o, mesmomediasse com os russos.

Acrescentou que o Fuehrerlhe dissera, repetidamente, quetinha advertido a Mussolini quenão lançasse a Itália na guer-ra. Jmm--—

Continuou^deelarándo que Hx-tterL-_ctue_ãuma Noruega neu-ffã e que ocuparia a Dina-marca e, talvez, a Suécia, eque enviaria 16 divisões para aNoruega no caso em que a In-glaterra procurasse desembar-car no território norueguês.

Em relação ao fuzilamento doinspetor de policia GunnarEiliffsen, que foi acusado pelofato de se recusar 'a deter umamoça norueguesa que não que-ria trabalhar para os alemães,explicou que se viu forçado aisso pelo comissário do Reich,Terboven, que lhe assegurou:"O fuzilamento de Eiliffsensalvará multas vidas noruegue-sas". v

Atacou também Quisling, aeforma Intensa, o movimento deresistência norueguês, acusandoo mesmo de ter sido um "obs-taculo para o programa demeu partido (Na _onal Sam-

Dai- I ling) que somente visava o beml estar nacional".

Quisling terminou sua longaexposição exigindo a "rehabili-tação e a indenização pelo in-sulto e dano que me infli-gem".

O Julgamento do traidor no-rueguês está sendo realizado noantigo salão de musica da LojaMaçonica, .0 qual foi improvi-sado em tribunal, diante doqual deverão desfilar 50 teste-munhas de acusação e defesa.Somente foi nermitida a entra-da de cerca de 200 pessoas, to-dos correspondentes ou repre-sentantes diplomáticos.

O promotor especial AnnaeusSchdedt iniciou suas conclusõesprovisórias afirmando qne des-de muito antes da guerra jáexistia grande ligação entreQuisling e o Departamento deAssnnto- PolU___ ao Ministe-

rio das Relações Exteriores daAlemanha.

Acrescentou que investigado-res noruegueses tinham obtidodeclarações de Goering, vonKeitel, general Jodl e de Ro-senberg que serão apresentadascomo provas das acusações con-tra Quisling.

Continuou o promotor afir-mando que Hitler deu Pessoal-mente a Quisling ordens parainiciar os preparativos da inva-são da Noruega, em31__de__de--zembroJe-WâSr^Nã^éntreVis-ta celebrada com o Fuehrer e oalmirante Raeder, pouco antes"— afirmou o promotor, taisinstruções foram transmitida»pessoalmente por Hitler a Quis-ling.

Acrescentou o promotor que,alem disso, Hitler entregou aQuisling 40.000 dólares e pro-meteu entregar-lhe outros ...40.000 dólares durante os trêspróximos meses, a fim de con»tarbalançar as despesas com aespionagem do sistema defen-sivo da Noruega em favor daAlemanha.

O promotor Schoedt afirmoutambém que Quisling entrevis-tou-se com Hitler em Berlim, nodia 14 ou 15 de dezembro de1939 e lhe convenceu da neces-sidade dos alemães agirem naNoruega a fim de "impedir 03planos britânicos". Acrescentouque o traidor norueguês man-teve constantemente informado

Ministério do Exterior daAlemanha sobre a Propagandabritânica na Noruega e infor-mou ao mesmo departamentonazista a disposição das defe-sas da costa ocidental norue-guesa pedindo ademais a Ber-lim auxilio financeiro para amanutenção de seu Partido.

Schoedt terminou a acusa-ção ás 14 horas e logo depois opresidente do Tribunal sr. ErihSolem iniciou o interrogatóriode Quisling. O acusado negoua acusação de que conhecia Ro-senberg desde antes de 1940.Depois foi-lhe perguntado sejá era rico antes de conheceros dirigentes nazistas respon-dendo o acusado que possuía"moveis no seguro, avaliadosem cerca de 6.000 dólares".

O promotor, era-seguida, pro-cedeu a leitura da sua longa

acusação, demonstrando que o»

alemães financiavam o partidode Quisling com fundos cm di-nheiro "em vista da situáçànestratégica dos aerodromos daNoruega". Quando terminou deler a acusação Schoedt pergun-tou a Quisling se não era exa-to .0 que tinha afirmado. Quis-ling respondeu pela negativadestacando, entretanto, quegostaria de explicar certas dis-cussões sobre "questões passa-das".

_istoria_jne assinalará

MOSCOU, 20 (U. P.) - Osexércitos russos do • ExtremoOriente conquistaram, hoje, vir-tualmente toda a Mandchuriacom a ocupação das cidades deMukden, Harbin e Hsinking,sendo esta ultima a sede doQ.G. Niponico de Kwantung— segundo revelou oficialmen-te o comunicado russo destanoite.

O comunicado acrescenta quecessou a resistência japonesano sul da ilha de Sakhalina po-rém não faz menção á resis-tencia inimiga na Mandchu-ria. Acrescenta que as unida-des e destacamentos do ex rcl-to de Kwantung continuamrendendo-se. Aparenternente, omarechal Vassilevsky não re-cebeu ainda a capitulação ofi-ciai japonesa, cujos eác reitosna Mandchuria se elevam al.OOO.OOO de homens.

Hsinking foi ocupada por iunidades blindadas do maré'

palhadas por outras regiões daMandchuria, Coréia e ilha deSakhalln.

A resistência Japonesa, en-tretanto, terminou em quase to-dos os setores da frente e maisde um milhão de soldados so-vleticos marcham sobre os prin-cipais portos e centros de co-municação japoneses do contl-nente asiático.

Os paraquedistas e a ln-fantaria aérea russos puseramo ponto final na campanha daMandchuria ás ultimas horasda noite de domingo, com umaserie de aterrissagens de sur-presa em Mukden, Harbin Ki-rin e Hsinking — pontos fun^damentais do sistema de defe-sas japonês do Estado titereMandchukuo.

A radio de Tõqulo expressou;que enviados 'militares sovie-ticos seguiram os passos do»

como salvador da Noruega e donorte da Europa" — afirmouQuisling ao regressar ao bancodos réus. Durante todo o pro-cesso de hoje o advogado de'Quisling não pronunciou umapalavra e com a leitura da in-formação de Rosemberg e orápido interrogatório de Quis-ling terminou a sessão dè hojeás 15,50 (hora da Europa).

ESTOCOLMO, 20 (U. P.) —major Arne Brogger, obser-

\ador do representante ameri-eano no Tribunal de .lulgamen-to de Criminosos de Guerra,juiz Jackson revelou dramati-cos particulares das atividadesno sentido de se obter depoi-mentos de Goering, Ribbentrop,Keitel, Jodl e Rosemberg qu-forneceram elementos para pro-var que Quisling sabia, e mes-mo encarecia, que os alemãesiam invadir a Noruega.

Esses depoimentos serãoapresentados amanhã, apoiadosem documentos insofismáveis ecópias fotostaticas de documen-tog encontrados, no curso demeticulosa, pesquisa Procedidaem toneladas de papel nazis-taè capturados em vários luga-res da Alemanha.

O major Brogger declarouainda que isso foi conseguidomediante uma cooperação in-ternacional, tendo servido dechavo a descoberta do diário deRosembreg pelo sr. Helge Sil-verthen, filologista da Universi-dade de Oslo.

Revelou ainda o major Brog-ger que, segundo instruções de

Quisling, o advogado da defesaSe negou a enviar um represen-tante Para assistir os depoi-

! mentos dos nazistas que deramI em resultado as conclusões aI serem apresentadas no julga-I mento.

chal Rodien Malihovskv embo- ; paraquedistas até o quartel gera os paraquedistas que desce- | fjral <*o exército de Kwantung,ram em suas vizinhanças, on- j em Hsinking, onde se Inicia-tem, informassem que a cidade I ram Imediatamente as negocia-estava pronta para se render, j coes da capituleç&o. Quas®

Hsingking era sede do Q.G. I ln-<X>u japoneses e soldadosImperial do Exército Niponico , rnandchurianos se renderam á«da Mandchuria comandado pe- ' torças soviéticas- no domingo,Io general Otozo Yamada. e a informando-se que uma divisâ0chegada dos russos a essa cldade pode ser o passo inicial dacapitulação oficial. *

Outras forças soviéticasocuparam KIrin, a 90 quilome-t- s de Rsinking. O exércitode Tran~baikal ocupou Muk-den com o auxilio dos paraque-distas que ontem desceram per-to da cidade.

LONDRES, 20 (De W. R,Higginbotham, correspondenteda United Press) — Onze diasdepois de iniciada, terminoua guerra russo-japonesa com acapitulação do exército deKwantung, que lançou a cam-panha niponica de conquistana Ásia há 14 anos. Os exér-citos soviéticos ocupar; _i asquatro principais cidades man-dchurianas e começaram a de-sarmar uns 750.000 soldadosjaponeses. Até ás primeiras ho-ras da manhã de hoje, segunda-feira, Moscou não havia feito aproclamação oficial da vitoria,esperando aparentemente ater-

completa do exército japonêsavançava esta manhã rumo áslinhas soviéticas para.se entre-gar. As primeiras forças da in-fantaria aérea soviética a des-cerem em cidades mandchuria-nas informaram pelo radio seusquartéis generais respectivosqutj as guarnições não deseja-Vam mais resistir e qüe esta-vám aispostas a render-se.

O marechal Alexarider Vas*ailevsky, supremo comandantesoviético no Extremo Oriente,enviou imediatamente o grossode seus exércitos 1.° e 2.° doExtremo Oriente e da frente doTí._nsbaikal sobre as quatrocidades aludidas para aceitar acapitulação japonesa.A radio soviética de Kahrba-rovsky informou esta manhã demilhares de soldados e civisjaponeses fogem para a penin-sula da Coréia, procurando evi-tar cair em mãos dos russos,com a esperança de que consi-gam chegar ás ilhas metropoli-tanas japonesas.

CONTROLE OFICIALDA BOMBA ATÔMICA

WASHINGTON, 20 (U. P.)— O presiden Trumante Tru-man enviará ao Congresso, nopróximo mês, uma mensagemespecial, propondo um controleoficial permanente sobre todasas fazes de desenvolvimento daenergia atômica. O presiden-te da Comissão Senatorial sô-bre Assuntos Militares declarouque o projeto de lei respectivoestava sendo elaborado pelodepartamento da guerra, o qualseria introduzido provavelme' telogo depois da mensagem dopresidente Truman ao Congres-so. O presidente daquela co-missão, senador Elbert Tho-

mas, declarou ainda; "Qual-quer que seja o aspecto tomadopela lei, podeis estar certos deuma coisa: a descoberta dosegi-edo de liberação da energiaatômica foi com o dinheiro _opovo americano e portanto per-tence ao povo amerieano, de-vendo ser usado para o bene-ficio de todo o povo americano".

O senador Mahoney. <i»e tam-bém integra a Comissão de As-suntos Militares. ..."•'•"•'• u >. ¦_ (,governo deve ainda controlara produção de todos os m'ne-rais r.ldio-ativos, capazes dedesintegragáo atômica,.