Diário do Comércio - 18/07/2014

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Maxim Zmeyev/Reuters São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 2014 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.166 R$ 1,40 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 6 6 CHACINA NO CÉU DA UCRÂNIA O Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil quando voava sobre a guerra entre separatistas pró-russos e ucranianos, na rota Holanda-Malásia. Morreram 295 passageiros. Acusações sobre disparo são mútuas. Pág. 17 ISRAEL ESTÁ DENTRO DE GAZA No 10º dia da guerra de mísseis, Israel invadiu Gaza para destruir os túneis do Hamas para ataques aos kibutzim da fronteira. Pág. 18 Ronen Zvulun/Reuters O cubano, que teria pedido para ficar na casa de campo da Presidência, recebeu Maduro. Pág.5 Raúl Castro até despacha na Granja do Torto Dilma e Jinping assinam 32 acordos comerciais: de crédito para a Vale a compra de aviões. Pág. 13 China solta todos seus dragões Sérgio Moraes/Reuters André Dusek/Estadão Conteúdo Para o Planalto, Datafolha aponta empate na fase final. Em SP, governador tem 54%. Pág.6 Alckmin leva no 1º. Dilma e Aécio empatam no 2º. A vinícola Michele Chiarlo, no Piemonte, faz bons vinhos e promove a a sua região. Pág. 11 Vinho Barbera, entre arte e cultura. Divulgação Simone Farret Mudanças vão do visual à mecânica. Pág. 23 Troller faz uma revolução no T4 Viagem ao Deserto de Atacama, no Chile. Pág. 24 Incríveis paisagens do deserto Reprodução

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Ano 91 - Nº 24.166 - São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 2014

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Page 1: Diário do Comércio - 18/07/2014

Maxim Zmeyev/Reuters

São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 2014Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.166R$ 1,40

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24166

CHACINA NO CÉU DA UCRÂNIAO Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido

por um míssil quando voava sobre a guerra entreseparatistas pró-russos e ucranianos, na rota

Holanda-Malásia. Morreram 295 passageiros.Acusações sobre disparo são mútuas. Pág. 17

ISRAEL ESTÁ DENTRO DE GAZANo 10º dia da guerra de mísseis, Israel invadiu Gaza para destruir os túneis do Hamas para ataques aos kibutzim da fronteira. Pág. 18

Ronen Zvulun/Reuters

O cubano, que teriapedido para ficar na casade campo da Presidência,recebeu Maduro. Pág. 5

Raúl Castro atédespacha na

Granja do TortoDilma e Jinping assinam

32 acordos comerciais: decrédito para a Vale a

compra de aviões. Pág. 13

China soltatodos seus

d ra g õ e s

Sérgio Moraes/Reuters André Dusek/Estadão Conteúdo

Para o Planalto, Datafolhaaponta empate na fasefinal. Em SP, governador

tem 54%. Pág. 6

Alckmin leva no1º. Dilma e Aécioempatam no 2º.

A vinícola MicheleChiarlo, no Piemonte, fazbons vinhos e promove a

a sua região. P á g. 11

Vinho Barbera,entre artee cultura.

Divulgação Simone Farret

Mudanças vão do visual àmecânica. Pág. 23

Troller fazuma revolução

no T4Viagem ao Deserto de

Atacama, no Chile. Pág. 24

I n c r í ve i spaisagens do

deser to

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ão

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2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

LEI DE GER SON NUNCA MORRE

Sucesso da criação do banco e do fundo dependerá da seriedade com que os recursos sejam aplicadosRoberto Fendt

O BANCO DOS BRICS

Não é fato que o NBD teráas funções de fomento

e de emprestador de últimainstância a países sofrendode problemas agudos em

seus balanços de pagamentos.São funções distintasa serem desempenhadas

por organizações diferentes.

ROBERTO FENDT

Alguns comentaris-

tas, no afã de extrair

dividendos eleitorais

da reunião dos Brics

realizada em Fortaleza, mais

confundiram do que esclare-

ceram os leitores a respeito do

que de fato foi acordado. Vale

a pena corrigir algumas des-

sas observações precipitadas

e incorretas.

Afirmou-se que o banco dos

Brics (NBD, Novo Banco de De-

senvolvimento) constituirá

uma primeira etapa para que-

brar a dominância do dólar

americano no comércio glo-

bal, substituindo instituições

como o Fundo Monetário Inter-

nacional (FMI) e o Banco Mun-

dial, que operam nessa moe-

da. O argumento se completa

ao dizer que o novo banco não

padecerá do controle dos EUA

sobre a operação dessas insti-

tuições, como hoje ocorre.

Se essa é a intenção, não

deixa de ser pitoresco que o

capital a ser integralizado pe-

los quatro países membros do

Brics será, em uma primeira

etapa, de 50 bilhões de dóla-

res norte-americanos, even-

tualmente vindo a atingir um

valor de 100 bilhões de dóla-

res. Não se cogitou capitalizar

o banco com reais brasileiros,

yuans chineses, rublos rus-

sos, rúpias indianas e rands

sul-africanos.

Aliás, nem poderia ser de

outra forma, já que as

transações no mercado

internacional, de compra e

venda de mercadorias e servi-

ços e de transações financei-

ras, requerem uma moeda

conversível – vale dizer, de

ampla aceitação de todos

aqueles que fazem operações

nesse mercado.

Também não é fato que o

NBD terá, simultaneamente,

as funções de fomento e de

emprestador de última instân-

cia a países sofrendo de pro-

blemas agudos em seus ba-

lanços de pagamentos. São

funções distintas a serem de-

sempenhadas por organiza-

ções diferentes.

Assim foi quando em Bret-

ton Woods, em 1947, decidiu-

EYMAR MASCARO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

SXC

se criar o FMI e o Banco Mun-

dial, na época denominado

Banco Internacional de Re-

construção e Desenvolvimen-

to (BIRD). À primeira dessas

instituições caberia o papel de

financiar um processo de ajus-

te nas contas externas dos

países que padecessem da-

quilo que então se chamava

de um "desequilíbrio funda-

mental" de seus balanços de

pagamentos.

Com essa finalidade criou-

se uma instituição cujas cotas

de capital foram subscritas

pelos países signatários de

sua criação. O Brasil foi um

desses países. Cada país de-

verá integralizar 20% do capi-

tal, o que dará igual poder de

voto a cada um deles. Quanto

ao FMI, recentemente, o Brasil

tornou-se credor da institui-

ção, supostamente por enten-

der nosso governo que a insti-

tuição é útil e bem gerida.

À segunda das institui-

ções citadas, o BIRD, ca-

bia o papel de finan-

ciar a reconstrução

dos países destruí-

dos pela Segun-

da Guerra, nota-

damente euro-

peus. Com a re-

c o n s t r u ç ã o

dada por en-

c e r r a d a , a

in s t i tu i ç ão

cresceu e te-

ve seu esco-

po ampliado

para f i nan-

ciar projetos

de desenvol-

vimento eco-

nômico e so-

cial em todo o

m u n d o.

O NBD deverá

financiar projetos

de infraestrutura

nos quatro países, po-

dendo no futuro esten-

der esses empréstimos a

outras nações em desenvolvi-

mento. Muito bem fizeram os

idealizadores do NSD em se-

pará-lo de um fundo de em-

préstimo para fazer face a

eventuais crises de balanços

de pagamentos dos países

membros do Brics.

Denominou-se esse

montante de recursos

de Fundo de Moeda de

Reserva (CRA, Contingent Re-

serve Arrangement, em in-

glês), criado em separado do

banco. Trata-se de um valor de

100 bilhões de dólares norte-

americanos de reservas (e

não reais, yuans, rublos, rú-

pias ou rands), subscrito em

proporções variáveis pela Chi-

na (US$41 bilhões), Brasil,

Rússia e Índia (US$18 bilhões)

e África do Sul (US$5 bilhões).

Como o novo banco opera

com recursos dos contribuin-

tes dos cinco países instituido-

tO mundo gira

e a Lusitana roda,

mas a política brasileira

continua

com suas "novidades".

A mais recente no cotidiano

brasileiro é o pedido que o

presidente do STF, ministro

Joaquim Barbosa, fez a

Ricardo Levandovski,

seu sucessor quando

ele se aposentar, para

que mantenha empregados

na Corte Suprema

os 46 funcionários que estão

trabalhando atualmente

no seu gabinete.

Levandovski deverá

encontrar dificuldade

para manter os funcionários

de Barbosa, porque é

tradição que quando o

presidente de uma entidade

como o STF deixa o cargo,

os funcionários que

trabalham com ele peçam

demissão coletiva, porque

não são concursados.

Na hipótese de atender

ao pedido de Barbosa,

será que o gabinete vai ter

espaço para acolher

também os funcionários

de Levandovski?

Lances de esperteza

na política brasileira

não são raros. Lembremos

um deles: quando era

governador, Paulo Maluf

decidiu construir o

aeroporto de Cumbica, mas

a oposição liderada pelo

senador Franco Montoro

se levantou unida contra

a execução da obra.

Montoro chegou a incentivar

a criação de uma ação

popular para brecar a

construção do aeroporto.

Maluf, porém, resolveu

enfrentar a oposição,

teimou e foi em frente.

O aeroporto acabou sendo

construído , é hoje o mais

importante do País e tem o

nome de... "Aeroporto

Internacional Governador

André Franco Montoro"!

A esperteza não pára aí:

Mário Covas levou para o

túmulo a mágoa de ter sido

vítima de uma rasteira de

seu próprio partido, o PSDB.

Quando foi lançada a

candidatura de FHC à

presidência da República,

em 1994, fez-se um acordo

de cavalheiros entre os

tucanos que, fosse FHC

eleito ou não, o candidato

do partido ao Planalto, em

1998, seria Mário Covas.

FHC se elegeu nas

asas do Plano Real,

criado pelo presidente

Itamar Franco, de quem era

ministro e, depois que

"descobriu "que estava com

o Ibope em alta, conversou

com seu ministro político,

Sérgio Motta, sobre o

momento oportuno para

o Congresso aprovar uma

emenda Constitucional

instituindo o direito de

prefeito, governador e

presidente da República

a disputar uma reeleição.

Deputados e senadores

passaram a ser cortejados

pelos tucanos, até que a

emenda conseguiu ser

aprovada. No bojo das

negociações, no entanto,

estourou a denúncia – que

teve pouca repercussão na

mídia – de que

parlamentares venderam

seus votos para que a

emenda fosse aprovada.

Mário Covas "dançou",

porque o partido bancou

a candidatura de FHC

reeleição. Até hoje o

ex-presidente tucano se

irrita quando petistas –

como Lula – falam que sua

reeleição foi comprada.

Finalmente, corre um

zunzunzum por aí

que o PT pode cristianizar

o candidato do partido,

Alexandre Padilha, ao

governo de São Paulo,

conclamando os petistas

a votar em peso no

peemedebista Paulo

Skaf. Isso ocorreria se a

candidatura de Padilha

não sair do lugar.

Seria a fórmula ideal

para o PT tentar desalojar do

Palácio dos Bandeirantes o

PSDB, partido que governa

São Paulo há 20 anos. É

mais um lance de esperteza

política – se o bote for dado.

EYMAR MA S C A RO É J O R N A L I S TA E

C O M E N TA R I S TA POLÍTICO

res, é desejável que suas ope-

rações sejam lucrativas. So-

mente projetos com firme ex-

pectativa de taxa de retorno

social comparável ao custo de

oportunidade dos recursos

aplicados deveriam ser con-

templados. Projetos do tipo da

refinaria Abreu e Lima deve-

riam ser excluídos.

Quanto à operação do

CRA, o mais provável é

que o país que menos

vai contribuir para integrar o

fundo seja seu principal clien-

te em futuro próximo. Sua eco-

nomia encontra-se fortemen-

te abalada por greves sem fim

em suas minas, principal gera-

dor de divisas do país. A pro-

gramada mudança na política

monetária norte-americana

poderá adicionar novos ele-

mentos às atuais dificuldades

econômicas da África do Sul.

Pela mesma razão parece

precipitada a sugestão de que

recursos do fundo possam ser

emprestados à Argentina, à

beira da insolvência por seu

histórico recente de calotes a

credores, tanto nacionais co-

mo estrangeiros. O silêncio da

parte da Índia e da China dian-

te da proposta é sintomático.

Moral da história: o su-

cesso da criação, em

separado, do banco e

do fundo, dependerá da serie-

dade com que os recursos ve-

nham a ser aplicados. É alvis-

sareiro que a presidência da

instituição tenha cabido à Ín-

dia, país conservador em ma-

téria de gestão econômica.

Igualmente alvissareira é a

decisão de situar a sede da ins-

tituição em Xangai, dado que

a China é o maior contribuinte

para o CRA e velará pela boa

aplicação de seu dinheiro.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Page 3: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Guerra à hipocrisia

AS AB E L H A S E NÓS

HIPOCRISIA ESTÁ NA MACABRAVALORIZAÇÃO DOS CADÁVERES, COMO AÇÕES NO MERCADO.

Israel protege sua população,avisando-a quando procurar os

abrigos antiaéreos.E antesde partir para o ataque, lançapanfletos advertindo aos nãocombatentes que saiam dali.

MARK WINSTON

MOISÉS RABINOVICI

Quem não quer guer-

ra, não a provoca.

Q u e m n ã o q u e r

guerra, aceita tré-

gua. Quem quer paz, não rom-

pe cessar-fogo. Ontem li, num

jornal israelense, que só exis-

te uma forma de vencer a vito-

riosa batalha palestina pela

opinião pública mundial: mor-

rer mais judeus.

Não há como não se revoltar

diante dos corpos de quatro

garotos na praia de Gaza, de-

pois de um bombardeio de ca-

ças israelenses. Assim é a

guerra: os mísseis não esco-

lhem crianças, velhos, mulhe-

res ou soldados, depois de lan-

çados. Os primeiros mísseis

desse novo round da guerra

sem fim entre árabes e judeus

partiram das rampas palesti-

nas em Gaza.

Por que foram disparados?

Porque um garoto pales-

tino foi executado por fa-

náticos judeus, já presos, de-

pois que três outros garotos,

dois israelenses e um america-

no, morreram ao serem se-

questrados por um grupo do

Hamas, ainda livre, sequer per-

seguido. Choveram mísseis por

alguns dias, com Israel alertan-

do: parem com isso. Até que

veio a represália, sempre pesa-

da, dois olhos contra um olho,

quando o primeiro-ministro é

Bibi Netanyahu.

Agora Israel avança com

tanques para dentro de Gaza.

Os mísseis não pararam. Se

não matam, como os israelen-

ses, é porque são lançados a

esmo, sem mira, mas contra a

população civil. Se um deles

explodir numa escola, ou no

reator nuclear de Dimona, te-

Mohammed Saber/EFE

Ao redor do mundo, as

colônias de abelhas

estão morrendo em

grande número: cerca

de um terço desaparece a

cada ano, padrão presente

há uma década. Para as

abelhas e as plantas que

elas polinizam – e para os

apicultores, produtores,

amantes do mel e todos os

que apreciam esse

maravilhoso inseto social –

isso é uma catástrofe. Mas

no meio de uma crise pode

surgir algum aprendizado. O

colapso das abelhas tem

muito a nos ensinar sobre

como os humanos podem

evitar destino semelhante,

causado pelas crescentes

perturbações ambientais.

O colapso das abelhas é

particularmente incômodo

porque não existe uma

causa única, e sim mil

pequenas causas, como o

impacto dos pesticidas

aplicados no cultivo, ou

diretamente nas colmeias

para controlar ácaros;

pestes e doenças fungais,

bacterianas e virais;

deficiências nutricionais

geradas por grandes

campos de monocultura

que não têm diversidade de

plantas floridas; e também

a apicultura comercial em

si, nos Estados Unidos, que

prejudica as colônias ao

migrar, muitas vezes por

ano, a maioria das abelhas

para a polinização da

agricultura.

A questão real não é o

volume de problemas, e sim

as interações entre eles.

Aqui, aprendemos uma lição

fundamental com as

abelhas que, para o nosso

próprio risco, ignoramos: o

conceito de sinergia, onde

um mais um é igual a três,

ou quatro, ou mais.

Tipicamente, uma colônia

de abelhas contém

resíduos de mais de 120

pesticidas. Sozinhos, cada

um representa uma dose

insignificante. Juntos

formam uma sopa tóxica de

substâncias químicas cuja

interação pode reduzir

muito a eficiência do

sistema imunológico das

abelhas, tornando-as mais

suscetíveis às doenças.

Essas descobertas

fornecem o conjunto de

dados mais sofisticado

disponível sobre uma

espécie das sinergias entre

os pesticidas, e entre os

pesticidas e as doenças. O

único equivalente humano é

a pesquisa das interações

farmacológicas, onde

muitas drogas prescritas

provocam efeitos colaterais

prejudiciais ou fatais

quando usadas em

conjunto, ou em pacientes já

afetados por uma doença.

Os pesticidas têm

impactos médicos tão

potentes quanto as drogas

farmacêuticas, mas não

conhecemos quase nada

sobre o impacto sinérgico

deles em nossa saúde.

Observar a morte

das abelhas deve nos

servir de alerta para o fato

de que o nosso o próprio

bem-estar pode estar

igualmente ameaçado.

As abelhas são uma

espécie extremamente

resistente que teve

sucesso durante 40 milhões

de anos, e o colapso

generalizado de tantas

colônias transmite

uma mensagem clara:

devemos exigir que,

antes da aprovação dos

compostos, as nossas

autoridades regulatórias

solicitem estudos de

como a exposição às

pequenas dosagens das

substâncias químicas em

combinação podem afetar

a saúde humana.

As abelhas também

conseguem fornecer

algumas dicas sobre como

podemos construir

um relacionamento mais

colaborativo com os

serviços que o ecossistema

é capaz de nos fornecer.

Além das domesticadas,

existem milhares

de espécies de abelhas

selvagens que podem

fornecer parte do serviço

de polinização necessário

para a agricultura.

Contudo, as abelhas

selvagens – ou seja, as

que não são mantidas por

apicultores – também estão

ameaçadas por fatores

semelhantes aos que

afetam as domesticadas: o

uso massivo de pesticidas, a

destruição dos locais de

nidificação pela agricultura

intensiva e a falta de fontes

diversificadas de néctar

e de pólen graças aos

herbicidas altamente

eficientes que dizimam as

plantas das quais as abelhas

dependem para a nutrição.

Meu laboratório, na

Universidade Simon Fraser,

conduziu recentemente

um estudo nas fazendas

produtoras de óleo de

canola que ilustrou o

profundo valor das abelhas

selvagens. Descobrimos

que a produção agrícola

– e portanto os lucros – é

maximizada quando

grandes extensões de

terras férteis são deixadas

sem cultivo a fim de apoiar

a polinização selvagem.

Uma variedade de

plantas selvagens se

traduz em uma população

de abelhas mais saudável

e mais diversa, que então

se mudará para os campos

cultivados vizinhos

em números maiores e

mais ativos. De fato, os

agricultores que plantaram

em seus campos inteiros

ganhavam cerca de

27.000 dólares de lucro por

fazenda, ao passo que

aqueles que deixavam um

terço sem cultivo para as

abelhas fazerem colmeias

e buscarem alimentos

ganhavam 65.000 dólares

em uma fazenda do

mesmo tamanho.

Essa lógica vai de

encontro à sabedoria

convencional de que

os campos e também

as abelhas podem ser

u n i f o rm e m e n t e

administrados. Os desafios

atuais que as abelhas

enfrentam nos lembram

que gerenciamos demais.

O cultivo em excesso,

o uso de substâncias

químicas e a destruição

dos habitats acabam

destruindo os próprios

organismos que poderiam

ser nossos parceiros.

Essa percepção vai

além da mera economia

agrícola. Existe uma

lição no desaparecimento

das abelhas sobre como

lidar com os desafios

mais fundamentais das

sociedades humanas

modernas. Podemos

melhor atender as nossas

próprias necessidades

se mantivermos um

equilíbrio com a natureza

– um equilíbrio que é tão

importante para a nossa

saúde e prosperidade

quanto para as abelhas.

MARK WI N S TO N É BIÓLOGO E

D I R E TO R DO CE N T RO DE DIÁLOGO

DA UN I V E R S I DA D E SIMON FRASER,AU TO R DE "BEE TIME: LESSONS

FRO M THE HIVE" ("TEMPO DA S

ABELHAS: LIÇÕES DA COLMEIA",EM TRADUÇÃO LIVRE).

THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

rá sido por acaso. Aí mora o pe-

rigo de uma tragédia. Mas Is-

rael protege sua população,

avisando-a quando procurar

os abrigos antiaéreos, até

mesmo por aplicativo em ce-

lular. Mais de 1.500 mísseis

disparados (e contando), com

muitos deles interceptados

pelo sistema de defesa Domo

de Ferro – e só um morto.

Ao contrário, o Hamas

não parece dar valor à

vida dos palestinos.

Seus arsenais, agora incluin-

do foguetes iranianos de lon-

go alcance, estão sob o escu-

do protetor da população civil:

prédios residenciais, hospi-

tais, mesquitas e até a escola

da ONU. Antes de partir para o

ataque, Israel tem telefonado

para quem esteja nos alvos,

ou lança panfletos, advertin-

do aos não combatentes que

saiam dali, e às vezes ainda

avisa a hora em que a volta

não terá mais perigo. Mas o

Hamas sai às ruas contestan-

do: os avisos seriam uma ar-

madilha israelense.

Então, os corpos que dila-

ceram os corações no mundo

todo vão sendo enterrados,

em dramáticas, trágicas, fu-

riosas procissões. Para não

ter mortos, só não provocar a

guerra. Gaza foi restituída

pelo brutamontes general

Ariel Sharon na esperança de

paz, como o foi todo o deserto

do Sinai, ao Egito.

Seria o porto da Palestina,

unido por túnel à Cisjordânia,

se a Autoridade Palestina e o

Hamas topassem reconhecer

o seu vizinho, Israel. Mas essa

rejeição é antiga, data da par-

tilha da Palestina, em 1947.

Numa das três vezes em que

estive com Yasser Arafat, no

Líbano e em Gaza, perguntei

por que ele não aceitava o pos-

sível oferecido em Camp Da-

vid, mais de 95% de suas rei-

vindicações, e insistia em algo

que acreditava melhor, mas

incerto e em futuro imprevisí-

vel. Resposta evasiva, enten-

di que ele não podia, temendo

ser assassinado. Preferiu lan-

çar uma nova Intifada.

Voltemos aos mortos. Esti-

ve numa creche israelense ba-

nhada em sangue depois de

um atentado palestino. Estive

em Sabra e Shatilla. Fui aos

acampamentos libaneses dos

soldados da paz franceses e

americanos em que centenas

morreram com homens-bom-

ba que se explodiram para ga-

nhar o céu e 72 virgens.

Esse é o valor que um mártir

dá a vida. Horror! A hipocrisia

está na macabra valorização

dos cadáveres, como ações no

mercado. Uma criança pales-

tina vale mais que três israe-

lenses. E os 200 mil mortos na

Síria, muitos deles abatidos

por armas químicas? E os 50

mil mortos na guerra do Méxi-

co contra narcotraficantes,

até 2006? E o genocídio do po-

vo tútsi em Ruanda, em 1994,

com 500 mil a 1 milhão de mor-

tos? Entre 1987 e 2011, cerca

de 1.600 palestinos morreram

nas lutas internas entre eles

próprios. Darfur já enterrou

300 mil corpos, desde 2003.

O golpe no Egito deixou

1.100 vítimas, no ano passa-

do. Nos primeiros meses deste

ano, os islâmicos do Boko Ha-

ram mataram 2.053 civis. E

ontem foi abatido um avião

malaio com 295 passageiros.

Nós, jornalistas, sempre

repetimos que, quan-

do começa uma guer-

ra, a primeira vítima é a verda-

de. Precisamos lembrar tam-

bém, contudo, que, numa

guerra, as vítimas são inevitá-

veis, sejam quais forem a na-

cionalidade, sexo, idade e cor.

Destacar um morto de ou-

tro, atribuir valores a cada um,

beira o racismo. O verdadeiro

combate é contra a guerra, as

guerras; e a luta pela paz.

MOISÉS RA B I N OV I C I É

D I R E TO R DE RE DA Ç Ã O DO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

SXC

Page 4: Diário do Comércio - 18/07/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: e emendou rindo:"Xixizinho". Ao lado outrodeputado não resistiu: "E amãe do Vladimir Puttin, comochamava o filho pequeno?

MISTURA FINA

Fotos: Paula Lima

Novabomba

UmanovaGabriela

��� A modelo Isabelli Fontana,curitibana de nascimento, queacaba de completar 31 anos deidade (“sou de Câncer, mãe porvocação”), dois filhos e agora

vivendo grande romance com o cantor Di Ferrero, acaba de sercapa e recheio da Vogue russa. Na mesma semana, aparecetambém na capa e em ensaio repleto de nudez nas páginasda revista francesa Lui, dedicada ao público masculino.Agora, protagoniza nova campanha da Morena Rosa(moda praia), onde com maquiagem mais escura, posano estilo da famosa Gabriela, de Jorge Amado.

MusadoUFC��� A campeã do peso galo do UFC, RondaRousey, virá ao Brasil no mês que vem, paraparticipar da promoção do filme Mercenários3, que deverá estrear dia 21 de agostoem circuito nacional. Ronda acompanharáo elenco inteiro, comandado por SylvesterStallone e Arnold Schwarzenegger, tambémconfirmados. O bloco visitará São Paulo e

Rio de Janeiro, onde acontecerão premières do filme, comdireito a convidados do showbiz nacional na plateia. A lutadoraé a única mulher que faz parte do elenco do Mercenários 3 e jáposou seminua para a revista do ESPN e antes, para a Pin-Ups.

Noitede festa

O presidente da China XiJinping estava na Câmarae um parlamentar brincou:"Como ele era chamadopela mãe quando criança?"

��� A nova bomba que acaba deexplodir sobre a campanha deDilma carrega dados da Unaids,programa conjunto das NaçõesUnidas sobre HIV/Aids, que aponta

o aumento do índice de novos infectados pelo vírus no Brasil em11% entre 2005 e 2013, ou seja, do primeiro governo Lula até oano passado. A tendência vai na contramão dos números globais,que apresentaram, no mesmo período, queda de 27,5%. Nagestão do tucano José Serra no Ministério da Saúde o Brasil eraconsiderado um exemplo mundial de política de combate ao HIV/Aids. Esse percentual alarmante será fartamente explorado nacampanha de Aécio Neves e pelo próprio Serra em sua campanhaao Senado. Entre nós, o número de mortes também aumentou 7%.

Dilma quer trocar��������������� Se não topa Franklin Martins, Dilma Rousseff tambémpouco tolera Rui Falcão, presidente nacional do PT e coorde-nador de sua campanha à Presidência. Por ela, trocariaimediatamente Falcão pelo ministro-chefe da Casa Civil,Aloizio Mercadante, cujo poder de influencia sobre a Chefedo Governo cresce a cada dia. Sabe, contudo, que ele nãopode acumular cargos, ou seja, funcionaria como novocomandante de campanha à noite e nos finais de semana.

“A Fifa é a última lavanderia que resiste a qualquer fiscalizaçãono mundo.”

��� Uma verdadeira legião defiguras conhecidas do showbiznacional movimentava, estasemana, a festa de quintoaniversário da Macadâmia, uma

das grifes favoritas das famosas, que produz bolsas e acessó-rios, no Chez Oscar, no coração da Oscar Freire, em SãoPaulo. A noite era quase totalmente dedicada a celebridadese fashionistas. Lado a lado, como se fossem um time, estavam,da esquerda para a direita, Caroline Bittencourt, AdrianeGalisteu, Deborah Secco, Fernanda Keulla (vencedorado BBB do ano passado) e Monique Alfradique.

DELFIM NETTO // ex-ministro, do alto de seus 86 anos de idade.

IN OUT�

Colarinho americano. Colarinho italiano.

Até abençoado��� O tucano Aécio Neves,ao lado de Tasso Jereissatti,candidato ao Senado peloPSDB do Ceará, estarão juntos,domingo, na missa em memóriados 80 anos da morte do PadreCicero Romão Batista, ofamoso Padim Cicero (ou Ciço).Será na Capela do Socorro, nomunicípio de Juazeiro. Estima-se que, pelo menos, mais de100 mil fiéis estarão participan-do da celebração, que serátransmitida pela TV cearense.Tasso, autor do convite, achaque Aécio “entraria mais noNordeste, até abençoado”.

HAJA DOAÇÃO!��������������� As campanhas doscandidatos do PMDB aosgovernos estaduais serão asmais caras das eleições, comprevisão total de gastos deR$ 669,5 milhões, em médiaR$ 37,2 milhões por aspiran-te. O segundo lugar é do PT,com R$ 574,8 milhões ou médiade R$ 33,8 milhões. Em terceiro,PSDB com R$ 393 milhõesou ainda R$ 32,7 milhões porcandidato, em média. Até agora,os gastos das 167 candidatu-ras a governos estaduaisregistradas indicam um custototal de R$ 2,4 bilhões paraas campanhas. Haja doação!

Olhonosalário��� Até a realização da Copado Mundo, José Maria Marinacumulava dois salários: R$ 160pela presidência da CBF, maisR$ 90 mil pela participação noCOL – Comitê Organizador Localdo Mundial – e esse dinheirodeixar de receber, como tambémacontecerá com RonaldoNazário, que igualmente recebiaR$ 90 mil, no mesmo comitê. Apartir de abril, quando Marco PoloDel Nero assumir o comando daCBF, Marin deverá ser mantidonuma consultoria especial juntoà presidência da entidade, jáestando combinado honorári-os mensais de R$ 120 mil.

TEM MAIS��������������� Depois de Paulo RobertoCosta, ex-diretor de Abasteci-mento da Petrobras (continuapreso) e Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional eex-diretor da BR, agora JorgeZelada, também ex-diretorinternacional da estatal, ganhadenúncia do Ministério Públicopor alteração de contrato naárea de SMS – segurança,meio ambiente e saúde –por suposto favorecimentoà Odebrecht. A Petrobrasgarante que esse contrato foirenegociado no ano passado.A comissão de inquérito daestatal continua vasculhandooutros contratos feitos nagestão de Sergio Gabrielli.Uma das diretorias quetambém está sendo examina-da é a de Serviços, na épocaocupada por Renato Duque.

Fora da campanha��� O ex-jogador RonaldoNazário sabe que sua atuaçãocomo comentarista da Copa doMundo agradou a Globo e eleaté já confessou aos amigoschegados, entre eles, GalvãoBueno, que gostaria depermanecer no posto nosfuturos jogos da seleção, apartir dos próximos amistososnos Estados Unidos, China eTurquia. Se der certo, haveriaum problema: não poderiaparticipar da campanhapresidencial de Aécio Neves,amigo de muitas noitadas e atéde praia. A Globo não permiti-ria. O ex-jogador, a propósito,reconciliado com a DJ PaulaMorais, está em temporadaem Ibiza, com toda a família.

BOAS PERNAS��������������� O Ibmec é uma dasinstituições de ensino superi-or do país mais respeitadas –e mais caras também – que,normalmente, recorre a campa-nhas publicitárias em busca denovos alunos. Sua mais recentepeça de propaganda surpre-ende: mostra uma bonita esorridente ex-aluna, hojeocupando alto posto em grupoempresarial, com as pernascruzadas e exibindo grandeparte delas, dignas de aplausos,por sinal. Deve ser uma novaestratégia de marketing.

��� MARINA Mantega, filhado ministro Guido Mantega, daFazenda, que andou aparecen-do com pouca roupa até noPaparazzo e que participa daversão radiofônica do programaPânico, agora tem circulado,entre Rio e São Paulo, com omodelo, ator e DJ Jesus Luz,que ganhou popularidadequando namorava Madonna.

��� ENQUANTO não encontraum novo diretor de comunica-ção para a CBF, depois de terdemitido Rodrigo Paiva, JoséMaria Marin poderá preenchero cargo, interinamente, peloassessor que herdou dostempos de Ricardo Teixeira,Alexandre da Silveira. Ele caiunas graças não só de Marincomo também de Del Nero.

��� A COLUNA desculpa-se,publicamente, por nota dadaenvolvendo os nomes deLuciana Gimenez e Mick Jaggerligados, por erro de informação,a determinada área da casados Monteiro de Carvalho, noRio. Nada do que foi publica-do corresponde a verdade.

��� A PRÓXIMA edição doPrêmio Avon de Maquiagem,dia 31, em São Paulo,homenageará o inesquecívelestilista Dener Pamplona deAbreu, um dos ícones dahistória da alta-costurabrasileira. Durante a festa, seisvestidos ganharão vida a partirde croquis originais deixadospor Dener e serão desfiladospor figuras conhecidas.

��� A REVISTA Forbes, queacompanha de perto ostrabalhos de Gisele Bündchenna área de moda e igualmenteem seus muitos contratos depublicidade, acaba de chegar àconclusão que ela tem ganhosdiários equivalentes a cercade R$ 282 mil, o que lhe dá odireito de dizer: “Não saio decasa por menos desse valor”.

Page 5: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

JUSTIFICATIVA DE DILMA:"Se alguém tem preconceito com Cuba, nãomisture esse preconceito com relaçõesdiplomáticas", afirmou Dilma sobre a ilustrehospedagem a Raúl Castro.

Dilma estende otapete vermelhopara Raúl Castro

Presidente cede a residência oficial da Granja do Torto para o presidente cubanodurante reunião da Celac. Planalto justifica: "Ele solicitou a hospedagem lá".

Os boatos começa-

ram no início da ma-

nhã de ontem e logo

se confirmaram:

sim, o presidente de Cuba,

Raúl Castro, estava hospeda-

do na Granja do Torto. Em Bra-

sília para o encontro da Comu-

nidade dos Estados Latino-

americanos e Caribenhos (Ce-

lac) com o presidente da China

Xi Jinping, Castro foi o único

dos chefes de Estado a rece-

ber a deferência de se hospe-

dar na casa de campo da Pre-

sidência brasileira.

O fato estava sendo tratado

como segredo de Estado pelo

governo brasileiro e confirma-

do por duas fontes do gover-

no antes de o Palácio do Pla-

nalto confirmá-lo oficial-

mente. "O presidente de Cu-

ba, Raúl Castro, solicitou à

Presidência da República a

hospedagem na Granja do

Torto e o pedido foi atendi-

do", informou o Planalto.

À noite, a própria presi-

dente Dilma Rousseff co-

mentou o fato, tratando-o

como "uma questão de civi-

lidade". E justificou dizendo

que o governo cubano já

ofereceu ao governo brasi-

leiro casas em Cuba, que fo-

ram aceitas. "Se alguém

tem preconceito com Cuba,

não misture esse preconcei-

to com relações diplomáti-

cas", afirmou Dilma.

DISTINÇÃOPela manhã, Raúl Castro

recebeu na Granja do Torto o

colega venezuelano Nicolás

Maduro. "É uma distinção

inexplicável e injustificá-

vel", criticou o líder da ban-

cada do PSDB na Câmara,

Antonio Imbassahy (BA). O

tucano lembrou que o presi-

dente cubano, em eventual

dificuldade de encontrar

hospedagem em Brasília, po-

deria optar pela Embaixada

de seu país.

O PSDB vai encaminhar re-

querimento ao Ministério de

Relações Exteriores questio-

nando os custos e a falta de

transparência do governo bra-

sileiro. O tucano quer saber se,

além da hospedagem, o gover-

no brasileiro teve outros gas-

tos, como transporte do presi-

dente cubano e sua comitiva,

além dos motivos pelos quais a

estada de Castro foi mantida

em sigilo pelo Planalto. Outro

requerimento será apresenta-

do na Comissão de Relações

Exteriores e Defesa Nacional da

Câmara dos Deputados para

que o ministro Luiz Alberto Fi-

gueiredo esclareça o alinha-

mento entre Brasil e "países de

regimes ditatoriais". "Depois

que deu dinheiro para constru-

ção de um porto (de Mariel), su-

priu o caixa do governo cubano

com o Mais Médicos, o Palácio

do Planalto oferece agora mais

um mimo especial."

Em nota divulgada à impren-

sa a assessoria da Presidência

disse que é "praxe" disponibili-

zar hospedagem aos chefes de

Estado em visita ao país, no en-

tanto, não informou se já ofere-

ceu a residência oficial a algum

outro presidente. (Agências)

Oposição exige explicações para distinçãoA oposição vai pedir informações ao Itamaraty e à Secretaria-Geral da Presidência sobre a deferência especial ao líder cubano

Líderes de partidos de

oposição na Câmara

dos Deputados ques-

tionaram ontem a hos-

pedagem do presidente de

Cuba, Raúl Castro, na Granja

do Torto, residência oficial de

campo da Presidência da Re-

pública, e criticaram a falta de

transparência do governo. A

oposição pretende pedir infor-

mações ao Itamaraty e à Se-

cretaria-Geral da Presidência

da República sobre a deferên-

cia especial ao líder cubano.

O líder do DEM, Mendonça

Filho (PE), também criticou o

tratamento diferenciado ao

cubano e chamou a Granja do

Torto de "Embaixada da Dita-

dura no Brasil" e de "hospeda-

ria de ditador latino-america-

no". "Essa distinção por Cuba,

depois de ter criado um pro-

grama de importação de mé-

dicos para financiar a ditadura

cubana, garante a Raúl Castro

tratamento concedido ape-

nas para outro ditador, o presi-

dente da Venezuela e afilhado

político de Hugo Chávez, Nico-

lás Maduro, nesses 12 anos de

governo do PT", afirmou.

FORO DE SP"Essa simpatia por Cuba faz

eco com o alinhamento do go-

verno petista ao Foro de São

de Paulo, união de países de

cunho populista, autoritário e

bolivariano, caso da Ilha dos

Castro, da Venezuela e da Bo-

lívia", afirmou. Na opinião do

líder do DEM, a deferência só

aconteceu porque há uma

"sintonia" ideológica entre os

dois governos. "Nunca vi a Dil-

ma fazer essa distinção a go-

vernos democráticos", emen-

dou Mendonça Filho.

Além do requerimento pe-

dindo informações ao Itama-

raty, o DEM deve cobrar expli-

cações da Secretaria-Geral da

Presidência da República, res-

ponsável pela administração

dos palácios e residências pre-

sidenciais. Já o líder do PPS,

Rubens Bueno (PR), destacou

que os demais líderes procura-

ram hospedagem própria e

não precisaram da ajuda do

governo brasileiro. Em sua vi-

são, o episódio demonstra o

alinhamento político do admi-

nistração petista com o gover-

no da ilha e o aparelhamento

Viola Jr/Ag.Câmara

Mendonça Filho (DEM): "Granja do Torto é a embaixada da ditatura".

do bem público. "É o DNA do PT

de aparelhar a coisa pública

para uso ideológico".

Quando presidente, Lula re-

cebeu o então presidente dos

EUA, George W. Bush, por qua-

tro horas na Granja do Torto,

em sua primeira visita ao Bra-

sil, em 2005. Ele não estava

hospedado lá. Após a reunião

dos chefes de Estado, ambos

deram coletiva em traje infor-

mal, com roupa esporte. (Esta-dão Conteúdo)

Gustavo Lima/ Ag.Câmara

Rubens Bueno (PPS): "Episódio demonstra alinhamento político".

Brasil e Chinatrocam afagose elogios

Durante almoço com a

delegação chinesa no

Palácio do Itamaraty, a

presidente Dilma Rousseff

disse que o governo e o

povo brasileiros estão

"sumamente satisfeitos"

com a vista do presidente

da China, Xi Jinping.

Ela destacou que,

depois de receber

torcedores do mundo todo

durante a Copa do Mundo,

o Brasil tem agora a honra

de sediar a reunião de

cúpula do Brics. E

enfatizouos 40 anos de

relação sino-brasileira:

"Comemoramos nossas

relações diplomáticas da

melhor forma possível.

Uma parceria estratégica

e promissora".

Ela afirmou que Brasil e

China estão se

transformando em países

prósperos para que o povo

tenha todas as

oportunidades, embora

cada país tenha suas

especificidades. "Noto

com alegria que

brasileiros e chineses

compartilham o sonho de

viver em uma sociedade

inclusiva, pacífica e com

qualidade de vida, com

mais oportunidades e

mais acesso a riquezas

que seus pais e avós".

Dilma disse que a visita

do presidente chinês

contribuirá para realizar

esse sonho conjunto. E

citou o filósofo Confúcio,

que, segundo ela, sempre

atentou para o valor da

amizade. "Quando

revemos um amigo que

vem de tão longe não há

como não sentir imensa

alegria".

O presidente da China,

Xi Jinping, comparou a

relação do Brasil com o

seu país a uma árvore e

disse que seu tronco

consiste na "profunda

confiança política mútua".

Ele acrescentou que a

relação teve início no

século 19. "Com a

evolução da conjuntura

internacional, a semente

tem crescido numa árvore

exuberante. A amizade

entre os dois povos

fornece constantemente

nutrientes ao

desenvolvimento

acelerado do

re l a c i o n a m e n t o

China-Brasil." (Agências)

Essa deferênciasó aconteceuporque há umasintonia ideológicaentre os doisgovernos [deBrasil e Cuba].MENDONÇA FILHO (DEM-P E)

Page 6: Diário do Comércio - 18/07/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

O Senado é a instituição pública mais transparente do Brasil.Renan Calheiros (PNMDB-AL), presidente do Senado.

Recesso no Congresso:R$ 24 milhões por dia.

Mesmo ausentes, os parlamentares continuam recebendo salário integral de R$ 26.723,13.

Mesmo em recesso

branco, o Congres-

so Nacional custa

a o s c o f r e s d a

União cerca de R$ 1 milhão por

hora. Dispensados das ses-

sões deliberativas até o dia 31

de julho pelo acordo, os parla-

mentares continuarão rece-

bendo integralmente os seus

salários de R$ 26.723,13 mes-

mo sem apresentar projetos

ou participar de votações nas

Casas. Isto porque a ausência

de sessões faz com que os dias

não trabalhados não sejam in-

terpretados como falta.

O cálculo feito pela ONG

Contas Abertas para obter o

custo-hora dos deputados fe-

derais e senadores – dos de-

mais serviços prestados ao Le-

gislativo –, estando eles em

exercício parlamentar ou não,

levou em conta a soma do or-

çamento da Câmara e do Se-

nado, chegando-se ao mon-

tante aproximado de R$ 23,9

milhões por dia. Um "valor

exorbitante" para o fundador

e secretário-geral da ONG, Gil

Castello Branco, "a ser pago

pelos contribuintes" para "um

ano de baixa produtividade"

dos representantes eleitos.

"Este ano tivemos um pri-

meiro semestre com muitos

feriados que prolongaram os

finais de semana e ainda a rea-

lização da Copa do Mundo no

país. Parlamentar entrar ago-

ra de férias para se dedicar à

campanha eleitoral, quando

sequer foi votada a Lei de Dire-

trizes Orçamentárias, é um

disparate. Não tenho a menor

dúvida que 2014 será um ano

com a menor produção legis-

lativa em décadas", arriscou

Castello Branco.

CORRIDA ELEITORALPara ele, o fato de boa parte

dos legisladores disputarem a

reeleição atrapalha as ativida-

des nas Casas e ainda torna

desleal a corrida eleitoral.

"Não há como comprovar se

um encontro com um prefeito

no interior de um Estado é um

compromisso de mandato ou

de campanha, logo as ativida-

des são constantemente con-

fundidas. O fato deles pode-

rem concorrer a reeleição es-

tando no compromisso do

mandato não torna igual a dis-

puta. Aqueles que concorrem

não estando eleitos não con-

tam com as verbas indeniza-

tórias, com verbas para im-

pressos, para transportes da-

queles que já ocupam o poder.

Evidentemente eles levam

vantagem e tendem a se per-

petuar, o que prejudica a reno-

vação e a boa percepção dos

eleitores". E acrescentou:

"Fica a pergunta sobre o por

quê de alguns servidores pú-

num curto espaço de tempo:

"Todo ano de eleição eles

lançam mão disso. Nas elei-

ções gerais, há o interesse di-

reto, que é trabalhar pela ma-

nutenção no cargo. Nas muni-

cipais, as atividades na Câma-

r a e n o S e n a d o f i c a m

prejudicadas por ser do inte-

resse deles trabalhar a base

eleitoral, costurar o apoio nas

cidades, para ser eleito nova-

mente dois anos depois. Ou

seja, o mandato de 4 anos tem

2 deles comprometidos".

RECURSO VÁLIDOJá o professor aposentado

de Ciência Política da Universi-

dade de Brasília, Otaciano No-

gueira, vê o uso do recesso

branco como recurso apazi-

guador válido na gestão de cri-

ses. "O recesso branco existe

desde a criação do Congresso

Nacional e frutificou no Brasil.

É um recurso que deve ser uti-

lizado para épocas em que

não há assuntos predominan-

tes, mas o Brasil vive numa

gangorra em inúmeras ques-

tões. Seu uso é válido e legal, e

evita conflitos. Sem ativida-

des no legislativo, não há os

embates inerentes aos car-

gos", avalia Nogueira, que não

considera o comparativo da

realidade política brasileira

com a de outros países um

bom termômetro.

"Num país desenvolvido,

que tem estabilidade econô-

mica, isso não ocorre porque

não há o que ser apaziguado",

concluiu. (Agência Globo)

Ed Fe

rreira

/Esta

dão

Con

teúd

o

Cadeiras vazias no Congresso Nacional: ausência de sessões faz com que os dias não trabalhados não sejam interpretados como falta.

Renan tenta minimizar gastosPresidente do Senado diz que Casa "não ficou parada". Em balanço, justifica gastos pessoais valendo-se de números do ano passado.

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

Renan Calheiros tenta fazer um balanço dos trabalhos do Senado

ALCKMIN VENCERIA NO 1º TURNODILMA E AÉCIO TECNICAMENTE EMPATADOS NO 2º TURNO

Pesquisa Datafolha deintenções de voto para o

governo de São Paulodivulgada ontem pelo jornalSPTV 2ª edição, da Rede Globo,aponta que o governador doEstado Geraldo Alckmin tem54% de intenções de voto evenceria as eleições noprimeiro turno.

Em segundo lugar, ocandidato do PMDB Paulo Skafregistrou 16% das intenções devoto. Já o petista AlexandrePadilha tem apenas 4% dasintenções, ficando abaixo dopercentual dos que votariambrancos ou nulo, que chegou a13%. A margem de erro dapesquisa é de 2 pontosp orcentuais.

O levantamento é o primeirono Estado após o registro dascandidaturas e foi feito entre 15e 16 de julho. Ao todo,ouviram-se 2036 eleitores em

Pesquisa do Instituto Datafolhadivulgada ontem no Jornal

Nacional mostra que as intençõesde voto na presidente DilmaRousseff (PT) oscilaram de 38%no início de julho para 36% agora.O pré-candidato do PSDB àPresidência, senador Aécio Neves,manteve 20% das intenções devoto. O pré-candidato do PSB,Eduardo Campos, oscilou de 9%para 8%. Brancos e nulos somam13% e indecisos, 14%. Napesquisa anterior, brancos enulos eram 13% e indecisos, 11%.

Pela primeira vez nos cenáriosdo levantamento, Dilma aparecetecnicamente empatada comAécio no 2º turno, com 44% dasintenções ante 40% do tucano,dentro da margem de erro, de 2pontos percentuais. Nolevantamento anterior, Dilmasomava 46% e Aécio, 39%.

A pesquisa inclui todas ascandidaturas presidenciais

registradas no Tribunal SuperiorEleitoral. O pastor Everaldo (PSC)aparece com 3%, ante 4% noinício de julho. José Maria (PSTU),Eduardo Jorge (PV), LucianaGenro (PSol), Rui Costa Pimenta(PCO) e Eymael (PSDC) têm 1%cada. Levy Fidelix (PRTB) e MauroIasi (PCB) não atingiram 1%.

Se o adversário fosse Campos,Dilma venceria o 2º turno com45% dos votos contra 38%. Noinício de julho, esse cenárioapontava 48% para ela contra39% do ex-governador dePer nambuco.

O levantamento do Datafolhafoi feito entre os dias 15 e 16 dejulho, junto a 5.377 eleitores em223 município. A pesquisa,contratada pela Folha de S.Paulo epela TV Globo, foi registrada noTSE sob o protocolo BR-00219/2014 e tem margem deerro máxima de 2 pontos e nívelde confiança de 95%.

O recesso branco(...) é um recurso quedeve ser utilizadopara épocas em quenão há assuntospredominantes,mas o Brasil vivenuma gangorra.OTAC I A N O NOGUEIR A

52 cidades. A pesquisa foicontratada pela Rede Globo eregistrada no TRE-SP com onúmero SP-00010/2014.

O Datafolha mostrou aindaque a administração de Alckminé considerada ótima ou boa por46% dos eleitores.

A porcentagem dos queconsideram o governo dotucano regular chegou a 37% eos que avaliam a administraçãocomo ruim ou péssima, 14%.

SENADOO levantamento traz também

a intenção de votos para a vagado Senado por São Paulo.

O candidato do PSDB JoséSerra lidera a disputa com 34%das intenções de voto. Em 2ºlugar está Eduardo Suplicy (PT),com 29%. Em 3º lugar vem o ex-prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab (PSD), que soma7% das intenções de voto.

blicos terem de se afastar, de

renunciar aos cargos para

concorrer a uma vaga enquan-

to outros não. É um questiona-

mento que deve ser levado em

conta. O lógico e certo deveria

ser outro a assumir o cargo pa-

ra que as campanhas não pa-

ralisem o Congresso. É o se-

gundo ano seguido que se en-

tra de recesso branco sem que

a LDO, que dita as regras orca-

mentárias, seja votada. É uma

situação exdrúxula em que se

vota LDO e, ao mesmo tempo,

o orçamento, e pela segunda

vez consecutiva".

Para ele, o quadro é preocu-

pante porque o recesso bran-

co é usado sistematicamente

Para justificar o recesso

branco até o fim das

eleições de outubro, o

presidente do Sena-

do, Renan Calheiros (PMDB-

AL), fez um balanço das ativi-

dades da Casa citando medi-

das tomadas desde 2013, e

aproveitou para justificar as

despesas de duas viagens em

avião oficial cujos gastos ele

teve de reembolsar aos cofres

públicos. Mas para Renan, o

Senado "não ficou parado". O

Senado não tinha votações

desde 5 de junho. Retomou

dias 15 e 16 de julho.

Renan citou medidas já

anunciadas em 2013 como

sendo tomadas neste primei-

ro semestre. Falou para 12 dos

81 senadores, num Congresso

e s v a z i a d o.

SENADO TRANSPARENTEUma das viagens polêmicas

foi em dezembro, quando Re-

nan fez implante capilar e

usou avião da Força Aérea Bra-

sileira (FAB) de Brasília a Reci-

fe. Diante da repercussão ne-

gativa, devolveu R$ 27,4 mil

aos cofres públicos como re-

embolso pela viagem. "Havia

dúvidas quanto à utilização de

aeronaves e, mesmo assim,

tomei a iniciativa de arcar com

despesas de duas viagens".

"Posso afirmar com abso-

luta responsabilidade e tran-

quilidade que o Senado é a

inst i tu ição púb l i ca mais

transparente do Brasil. Esta-

mos agindo para eliminar ví-

cios e reduzir distorções",

disse Renan.

FATOS E NÚMEROSComo votações importan-

tes no primeiro semestre de

2014, ele citou o Marco Civil da

Internet, a Lei da Palmada, a

prorrogação da Zona Franca

de Manaus por mais 50 anos e

ainda a universalização do Su-

per Simples. Renan ainda des-

pejou vários números sobre

economias que teriam sido

feitas na área administrativa.

Segundo ele, houve uma eco-

nomia de R$ 130 milhões no

biênio 2013-2014. A elimina-

ção dos 14º e 15º salários teria

gerado uma economia de R$

4,3 milhões todos os anos.

Ainda foram extintas 630

funções comissionadas, cerca

de 30% do quantitativo total,

com economia de R$ 9,6 mi-

lhões, e redução de 25% dos

terceir izados no Senado.

(Agência Globo)

DATA F O L H A

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Reut

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Page 7: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

AVIÃO ABATIDONA UCRÂNIA

Um avião comercial da empresaaérea Malaysia Airlines foiabatido no espaço aéreoucraniano e se despedaçou nosolo, causando a morteinstantânea de quase 300

pessoas que estavam a bordo e acirrandoa troca de farpas entre Kiev e Moscou. Parao presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko,este foi "um ato terrorista", e não umacidente". Para o presidente da Rússia,Vladimir Putin, a tragédia poderia ter sidoevitada se não houvesse confrontos entreativistas pró-russos e forças da Ucrânia nafronteira entre os dois países. Enquanto aInteligência norte-americana continuareunindo os fatos e analisando os destroçosdo Boeing 777 da companhia malasiana,multiplicam-se as hipóteses. Sobre todaselas, prevalece a de que um míssil terra-arfabricado pela Rússia teria sido a causa doacidente aéreo.

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s

Populares fazem vigília pelas vítimas do acidente aéreo

Quase 300 a bordo.Nenhum sobrevivente.

Uma aeronave comer-

cial da empresa aérea

Malaysia Airlines foi

derrubada ontem no espaço

aéreo ucraniano, causando a

morte das 295 pessoas a bor-

do e aprofundando drastica-

mente o conflito entre a Ucrâ-

nia e os rebeldes pró-russos.

A Ucrânia acusou "terroris-

tas" -- militantes que lutam pa-

ra unificar o leste da Ucrânia e

a Rússia -- de terem abatido o

Boeing 777 da companhia ma-

lasiana com um míssil terra-ar

pesado, da era soviética, du-

rante o seu percurso entre as

cidades de Amsterdã, na Ho-

landa, e Kuala Lumpur, capital

da Malásia.

Líderes dos rebeldes da au-

todenominada República Po-

pular de Donetsk negaram en-

volvimento no acidente, em-

bora na mesma hora seus co-

mandantes militares tenham

anunciado que suas forças

atingiram um avião cargueiro

ucraniano bem menor, o ter-

ceiro do tipo esta semana.

A Malaysia Airlines divulgou

comunicado informando que

seus controladores de tráfego

aéreo perderam contato com

o voo MH-17 às 11h15 (horário

de Brasília) quando o avião so-

brevoava o leste da Ucrânia

em direção à fronteira russa,

com destino à Ásia, levando a

bordo 280 passageiros, entre

eles, 154 holandeses e 23 ci-

dadãos norte-americanos, e

15 tripulantes.

Dados do acompanhamen-

to do voo indicam que a aero-

nave estava em altitude de

cruzeiro, de 33 mil pés, quan-

do desapareceu dos radares.

A Associação Internacional

de Transporte Aéreo (Iata), en-

tidade mundial para o setor

aéreo, confirmou que o Boeing

parecia estar voando em es-

paço aéreo aberto quando

caiu: "Com base na informa-

ção disponível no momento,

acredita-se que o avião atra-

vessava espaço aéreo que

não era sujeito a restrições",

disse a Iata em comunicado.

Um funcionário do serviço

de emergência declarou ter

visto o avião se abater no chão

e quebrar em dois antes de ex-

plodir e acrescentou que logo

depois do desastre, havia pelo

menos cem corpos sem vida

no descampado e destroços

espalhados num raio de 15

q u i l ô m e t ro s .

Ainda segundo testemu-

nhas, ferragens carbonizadas

e fumegantes com o emblema

azul e vermelho da Malaysia

Airlines e dezenas de corpos

estirados nos campos perto do

vilarejo de Grabovo, a 40 qui-

lômetros da fronteira russa,

perto da capital regional Do-

netsk, que está sob controle

dos rebeldes pró-russos, fo-

ram avistados em meio a uma

densa fumaça preta.

Quando a informação acer-

ca da queda do avião começou

a ser veiculada, os presidentes

da Rússia, Vladimir Putin, e dos

Estados Unidos, Barack Oba-

ma, estavam ao telefone, con-

versando sobre a nova rodada

de sanções que Washington e

seus parceiros da União Euro-

peia impuseram a Moscou pa-

ra tentar forçar o líder russo a

se empenhar em encontrar

uma solução para o conflito

com a Ucrânia.

Nos EUA, logo houve con-

senso de que o Boeing da Ma-

lásia havia sido abatido por

um míssil. Resta saber de on-

de foi disparado. (Agências)

Companhiasaéreas evitarãoárea de combate.

Ogoverno ucraniano acon-

selhou, nesta semana, pi-

lotos a não voarem entre 26

mil e 32 mil pés acima da re-

gião onde o Boeing 777 da Ma-

laysia Airlines caiu.

Kiev movimentou-se rapi-

damente para expandir a zo-

na de exclusão de voo do

chão até altitude indetermi-

nada, informaram a Adminis-

tração da Aviação Federal

dos EUA e a organização de

controle de tráfego aéreo eu-

ropeu Eurocontrol.

A Emirates Airline, maior

companhia internacional em

tráfego aéreo, retornou um

voo a Dubai e disse que vai

suspender as operações a

Kiev. Quanto à Air France-KLM,

a Alitalia e a Lufthansa, infor-

maram que evitarão voar ao

leste da Ucrânia. (Agências)

Jato russo abateuavião ucraniano,denuncia Kiev.

Pouco antes do trágico aci-

dente com o Boeing da Ma-

laysia Airlines, um jato russo

derrubou um caça SU-25 ucra-

niano que estava conduzindo

operações militares sobre o

leste da Ucrânia, onde forças

do governo de Kiev realiza-

vam uma ofensiva para debe-

lar uma rebelião separatista

pró-Rússia, informou o porta-

voz do Conselho Nacional de

Defesa e Segurança da Ucrâ-

nia, Andriy Lysenko.

Segundo a fonte militar

ucraniana, o avião foi abatido

na noite de quarta-feira por

um disparo de foguetes, mas o

piloto conseguiu se ejetar com

segurança. (Reuters)

Ucrânia e Rússia trocam acusações

Logo depois que o voo MH-

17 da Malaysia Airlines

se espatifou no chão,

ucranianos e russos começa-

ram a trocar farpas, acusan-

do-se mutuamente pelo trági-

co acidente.

O presidente da Ucrânia,

Petro Poroshenko, declarou-

se tratar de um "ato terroris-

ta": "Esse avião foi abatido:

não é um incidente, não é

uma catástrofe, mas um ato

terrorista", resumiu, enquan-

to o primeiro-ministro do

país, Areseny Yatseniuk, or-

denava a imediata abertura

de uma investigação.

Vladimir Putin, presidente

da Rússia, ofereceu condolên-

cias ao primeiro-ministro da

Malásia e lhe pediu para trans-

mitir sua "mais profunda soli-

dariedade e apoio às famílias

das vítimas".

Najib Razak, premiê mala-

siano, por sua vez, se declarou

estarrecido com os fatos: "Eu

estou chocado com as infor-

mações sobre queda do avião

da MH [Malaysia Airlines]. Nós

estamos lançando uma inves-

tigação imediata", adiantou

Najib em sua conta no Twitter.

Agressão -- Para os serviços

de inteligência dos EUA, o

avião da Malaysia Airlines foi

derrubado por um míssil terra-

ar, embora não se possa de-

terminar ainda por quem ele

foi disparado. Para Kiev, o voo

MH17 foi derrubado por um

sistema antiaéreo Buk, tam-

bém conhecido como SA-11.

Derrubar um avião comer-

cial a uma altitude alta com

um míssil terra-ar exigiria ar-

mamento sofisticado, que os

separatistas dificilmente pos-

suem, notou uma autoridade

norte-americana. As forças

russas poderiam ter feito o

ataque, mas isso seria um "er-

ro estratégico estúpido", tam-

bém disse a fonte.

Ambos os lados envolvidos

no conflito político na Ucrânia

negam responsabilidade.

O presidente ucraniano Pe-

tro Poroshenko afirmou que

"as forças armadas não dis-

pararam contra nenhum alvo

aéreo". Já o primeiro-minis-

tro das forças pro-Rússia, An-

drei Purgin, opinou que o

avião deve ter sido atingido

por um míssil das forças ar-

madas da Ucrânia.

O serviço de segurança da

Ucrânia alegou que conseguiu

interceptar conversas telefô-

nicas em que um comandante

dos militantes separatistas,

Igor Bezler, diz a um militar da

inteligência da Rússia que eles

haviam derrubado um avião.

As gravações ainda não foram

verificadas. (AE)

Mykola Lazarenko/Reuters

"Esse avião foiabatido: não éum incidente, nãoé uma catástrofe,mas um atoterrorista"PETR O POR OSHENKO,PRESIDENTE DA UCRÂNIA

"Os EUA vãooferecer todaa assistênciapara determinaro que aconteceue por quê"BAR ACK OBA M A

PRESIDENTE DOS E UA

"Quero notar queessa tragédia nãoteria acontecidose houvesse paz ese as hostilidadesnão tivessemrecomeçado."VL ADIMIR PUTIN,PRESIDENTE DA RÚSSIA

Kevin Lamarque/Reuters Alexei Nikolskyi/Reuters

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Revolta e desespero entre familiares dos mortos

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Segundo testemunhas, os destroços do avião ficaram espalhados num raio de 15 quilômetros.

Page 8: Diário do Comércio - 18/07/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

O objetivo é minguar as capacidades militares do Hamas.Peter Lerner, porta-voz militar

Israel lançaoperação terrestrena Faixa de GazaForças de Defesa avançam por terra para debelar ação de terroristas através de túneis

OExército de Israel

deu início ontem a

uma ofensiva mili-

tar por terra contra

os militantes palestinos sedia-

dos na Faixa de Gaza.

Em comunicado, as forças

armadas informaram que "ini-

ciaram uma operação por ter-

ra em Gaza" com o objetivo de

"golpear significativamente o

Hamas e sua estrutura terro-

rista". A nota explicou que a

operação será coordenada

pelo Comando do Sul, e inclui-

rá unidades de infantaria, arti-

lharia blindada, artilharia e

unidades de inteligência coor-

denada com a Marinha de

Guerra e a Aviação.

A operação tem lugar após

dez dias de ataques que já ma-

taram 237 palestinos e um is-

raelense.

Até agora, Israel tinha atin-

gido cerca de 2 mil alvos em

Gaza, sempre em ataques aé-

reos ou por mar. Em contra-

partida, os combatentes do

Hamas lançaram cerca de

1.500 foguetes contra Israel.

O gabinete do primeiro mi-

nistro de Israel, Benjamin Ne-

tanyahu, informou que ele au-

torizou a ofensiva depois que o

Hamas rejeitou o acordo de

cessar-fogo proposto pelo Egi-

to, no começo da semana.

A tentativa de militantes is-

lâmicos de se infiltrar em terri-

tório israelense através de um

túnel, descoberta hoje, tam-

bém foi decisiva para ordenar

o ataque por terra: "Devido às

desprezíveis e persistentes

agressões do Hamas e a peri-

gosa tentativa de se infiltrar

em nosso território, Israel é

obrigado a defender seus ci-

dadãos", diz o comunicado.

Ainda não existem informa-

ções sobre o número de solda-

dos envolvidos na ação, mas a

operação terrestre que o exér-

cito israelense está lançando

não tem como finalidade der-

rubar o governo do Hamas na

Faixa, segundo porta-vozes

militares: "Não foi definido co-

mo objetivo derrubar o gover-

no do Hamas", afirmou o te-

nente-coronel Peter Lerner,

porta-voz militar. "O objetivo é

minguar as capacidades mili-

tares do Hamas."

A operação, que começou

às 22h (16h de Brasília) com a

entrada das primeiras forças

por três direções -- norte, leste

e sul da Faixa -- também "tem

por objetivo proteger os civis

israelenses e destruir, princi-

palmente, a infraestrutura

terrorista que o Hamas criou"

na região, explicou peter Ler-

ner, fazendo referência aos

sofisticados túneis que as mi-

lícias palestinas cavaram nes-

tes últimos anos entre a Faixa

e Israel, e pelos quais infiltra-

ram dois comandos terroris-

tas nos últimos dez dias da

ofensiva "Limite Protetor".

O último deles foi descober-

to na altura do kibutz Sufá, na

fronteira com Gaza, ontem,

antes do amanhecer, quando

13 milicianos fortemente ar-

mados foram localizados por

um avião sem piloto enquanto

subiam para a terra.

A Força Aérea destruiu a saí-

da do túnel, embora boa parte

do comando já tivesse conse-

guido retornar a Gaza.

Para Israel, estes corredo-

res subterrâneos represen-

tam uma ameaça muito maior

que os foguetes, diante do pe-

rigo de que membros do co-

mando entrem em povoações

civis para cometer um atenta-

do ou sequestrar israelenses.

"O caso de hoje ontem] com

os 13 terroristas ilustra perfei-

tamente a ameaça imediata

que estes túneis represen-

tam", argumentou Lerner.

Por um destes túneis três

milícias conseguiram seques-

trar em 2006 o soldado israe-

lense Gilad Shalit, trocado cin-

co anos depois por mil presos

palestinos.

Em resposta à ofensiva ter-

restre dos israelenses na Faixa

de Gaza, o Hamas declarou

que ela terá "consequências

horríveis": "Isso não assusta

os líderes do Hamas ou o povo

palestino", disse o porta-voz

do movimento, Sami Abu Zuh-

ri. "Nós alertamos o primeiro-

ministro israelense, Benjamin

Netanyahu das horríveis con-

sequências de tal ato tolo."

Cessar-fogo -- Ao longo do

dia de ontem, enquanto vin-

gava o cessar-fogo, os palesti-

nos dispararam 120 foguetes

contra o território israelense,

mais de 70 deles depois do fim

da trégua humanitária decla-

rada durante cinco horas.

Os ataques partiram em

muitos casos de silos subter-

râneos, localizados no noroes-

te da Faixa, que a Força Aérea

israelense não conseguiu des-

truir graças aos quase dois mil

bombardeios realizados nos

últimos dez dias.

Durante o rápido cessar-fo-

go, moradores de Gaza lota-

ram bancos, mercados e lojas.

A Cidade de Gaza, local vir-

tualmente fantasma nos últi-

mos dias, voltou à normalida-

de: as ruas estavam cheias, os

motoristas tocavam suas bu-

zinas e a polícia do Hamas or-

ganizava o tráfego em cruza-

mentos movimentados.

Filas com centenas de pes-

soas se formavam do lado de

fora dos bancos, com pessoas

de acotovelando e gritando

para chegar aos caixas eletrô-

nicos. Numa feira livre, os con-

sumidores enchiam sacolas

plásticas com frutas, vegetais

e frangos recém abatidos.

A corrida para comprar co-

mida indica que os moradores

do território não esperam que

o conflito acabe logo.

De fato, minutos depois do

fim da trégua, militantes de

Gaza dispararam os três pri-

meiros morteiros na direção

de Israel. (Agências)

Efe

Tanques Markava rumam para Gaza. O exército de Israel deu início à operação terrestre após 10 dias de bombardeios aéreos – com mais de 240 mortes.Baz Ratner/Reuters

Atef Safadi/Efe

Soldado israelenseem alerta enquantocolegas descarregamarmamentos

Egito pede queIsrael e Hamas

aceitem propostad ecessar-fogo

OEgito condenou tanto Is-

rael como o Hamas pela

nova escalada de violência

na Cisjordânia e instou as

partes a "aceitarem imedia-

tamente a proposta egípcia

de cessar-fogo". Para o Cairo,

"esta é a única maneira de

preservar o sangue dos nos-

sos irmãos palestinos".

Temor na França

AFrança exortou Israel a

ter "o maior comedimen-

to possível na sua ofensiva

terrestre" em Gaza e se de-

clarou "extremamente preo-

cupada com a operação. A in-

vestida israelense represen-

ta um revés para o chefe da

diploacia francesa Laurent

Fabius, que pretendia ir ao

Egito e Israel.

ONU lembra civis

Os e c re t á r i o - g e r a l d a

ONU, Ban Ki-moon repu-

diou a decisão de Israel de

atacar por terra a Faixa de Ga-

za e pediu a Benjamin Neta-

nyahu que "se esforce bem

mais que até agora para evi-

tar as perdas civis". Ele tam-

bém lamentou que, "apesar

dos pedidos, o conflito se te-

nha agravado".

"Firmes e fortes"

Oporta-voz do Hamas,

Fawzi Barhoum se diri-

giu ao povo de Gaza para in-

formar que o Hamas se man-

terá firme na Faixa para lutar

contra o inimigo. "Somos os

mais fortes na nossa vontade

inabalável, ainda que esteja-

mos sozinhos desta opera-

ção", declarou o militante

p a l e s t i n o.

Page 9: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

NY: Tartarugas invadem espaço aéreo.Parece roteiro de filme, mas não é. Grupos desse réptil atravessam constantemente a pista do Aeroporto John Kennedy, em Nova York. Mas nada consegue detê-los.

Nate SchweberNew York Times

Esse foi um dos moti-

vos mais curiosos pa-

ra o a t raso de um

avião: montes de tar-

tarugas – t a r t a r u g a s -d e - d o r-

so-de-diamante, para ser

mais exato – a t r a v es s a n d o

lentamente a pista do Aero-

porto Internacional John F.

Kennedy, na cidade de Nova

York. Naturalmente, o inciden-

te ocorrido em 2009 atraiu

manchetes. Embora tartaru-

gas sempre tenham sido co-

muns no Refúgio da Vida Sel-

vagem de Jamaica Bay, ao sul

do aeroporto, sua presença

ocasional não causava furor.

Mas não naquele dia de ju-

lho há cinco anos. Russell Bur-

ke, diretor do departamento

de biologia da Universidade

Hofstra, disse: "Alguma coisa

atraiu um grande número de

tartarugas para a Pista 4L".

Dois anos mais tarde, o fato

aconteceu outra vez. Este

mês, diversas tartarugas apa-

receram na Pista 4L novamen-

te, apesar das

m e d i d a s re-

c en t es p a r a

mantê-las lon-

ge dali.

Para Burke,

que estuda há

muito tempo

as tartarugas

que vivem na

reserva natu-

ral, as entra-

das constan-

tes das tarta-

rugas na pista são alvo de es-

tudos sérios. Pouco depois da

primeira invasão, a Autorida-

de Portuária de Nova York e

Nova Jersey chamou-o para

ajudá-los a entender melhor

as tartarugas e seu comporta-

mento misterioso. Como par-

te dessa iniciativa, ele traba-

lha de perto com a bióloga

chefe da Autoridade Portuá-

ria, Laura Francoeur, que des-

creveu o ataque das tartaru-

gas como um dos desafios

mais inquietantes já enfrenta-

dos por sua unidade.

"Quanto mais informações

temos a respeito das tartaru-

gas, mais fácil fica saber por-

que elas estão vindo para cá e

de que forma podemos mane-

já-las", afirmou Francoeur.

"Essa é uma situação muito

curiosa e chamativa com a

qual temos que lidar".

Milhares de tartarugas vi-

vem na reserva natural, que fi-

ca na Área Nacional de Recrea-

ção Gateway e é governada

pelo Serviço Nacional de Par-

ques dos EUA. Elas podem ser

encontradas nas salinas da re-

gião, entre arbustos de amo-

ras e madressilvas perfuma-

das, trepadeiras de vinhas da

Virginia e gramados verdes

pontilhados com as garças

branquíssimas que também

vivem por lá.

Populações menores vivem

em bolsões pouco desenvolvi-

dos da área costeira ao redor

de Jamaica Bay. Elas vivem na

beira das Rockaways nas mar-

gens do Belt Parkway e, espe-

cialmente, no canto da Pista

4L do Aeroporto Kennedy, on-

de a pista forma uma espécie

de península.

Para ajudar a determinar o

que está atraindo as tartaru-

gas para a pista, Francoeur

contratou o biólogo sênior Jeff

Kolodzinski. Trabalhando em

parceria recentemente, a du-

pla ajudou a instalar quilôme-

tros de tubos de plástico preto,

do tipo utilizado para evitar a

erosão do solo, ao logo da cer-

ca de arame farpado que ro-

deia o aeroporto. A barreira

impediu que muitas tartaru-

gas viessem das praias da re-

gião. Sempre que uma tarta-

ruga consegue passar a bar-

reira plástica, integrantes da

equipe de Francoeur são en-

viados para capturá-la.

As tartarugas frequente-

mente são vistas pelos pilo-

tos, para quem até mesmo

uma criatura pequena sobre a

pista se torna

um perigo tão

grande quanto

um pedaço sol-

to de asfalto,

um parafuso

solto ou um pe-

daço de pneu

(o número má-

ximo de tarta-

rugas atingi-

das por aviões

em um único

ano foi seis, de

acordo com Francoeur).

G el a d ei r a – Uma vez que a

equipe captura a tartaruga, os

biólogos a examinam por bai-

xo da carapaça com os dedos

para sentir se ela está cheia de

seus ovos cor de pêssego do

tamanho de bolas de gude. Se

estiverem, eles a soltam do

outro lado da cerca, em uma

praia onde ela pode fazer seu

ninho. Caso contrário, a tarta-

ruga vai para a sede do aero-

porto, onde é abrigada tempo-

rariamente em uma geladeira

de plástico.

Em seguida, trabalhando

em uma sala de conferência

com ar condicionado de frente

para uma parte da pista, Fran-

coeur e sua equipe colocam as

tartarugas em uma mesa de

reunião de mogno rodeada de

cadeiras com rodízio. Em po-

tes de plástico, os biólogos

misturam água com alginato

em pó, a substância usada pe-

los dentistas para fazer os

moldes da boca humana. A

pasta é roxa e tem cheiro e

gosto de bala de cereja. Ela é

derramada nas costas da tar-

taruga até endurecer e virar

um molde. Em seguida, o mol-

de é removido e a tartaruga é

devolvida para a natureza.

"Você acaba descobrindo

que as tartarugas têm perso-

nalidades diferentes", afir-

mou Melissa Zostant, orien-

tanda de pós-graduação de

Burke e estagiária na equipe

da bióloga, enquanto coloca-

va a pasta nas costas de uma

tartaruga inquieta recente-

mente.

As costas verde-e-amarelas

das tartarugas possuem anéis

similares aos encontrados em

troncos de árvores e os biólo-

gos utilizam essas marcações

para estimar sua idade. Estu-

dando os moldes, Burke notou

algo em relação às tartarugas

que invadem o aeroporto. Mui-

tas eram jovens, com idades

entre sete e nove anos. Essa é

a idade na qual atingem a ma-

turidade sexual – e quando re-

tornam à praia onde nasce-

ram para procriar.

G ua x i ni n s – Em torno de Ja-

maica Bay, o crescimento da

população de tartarugas é tra-

dicionalmente controlado pe-

los guaxinins, que matam cer-

ca de 95% das ninhadas todos

os anos, afirmou Burke. Eles

atacam os ninhos em busca

dos ovos, e também comem

as recém-nascidas. Esse fato,

aliado à idade das tartarugas

encontradas no Kennedy, le-

vou Burke à hipótese.

"Desconfio que entre sete e

nove anos atrás alguma coisa

aconteceu com os guaxinins

do JFK", afirmou. "Porque mui-

tos ovos colocados naquele

ano chegaram à maturidade e

agora elas estão entrando na

pista à medida que amadure-

cem para a reprodução". Re-

velou-se que muitos guaxi-

nins da reserva natural morre-

ram em 2008 como conse-

q u ê n c i a d e u m s u r t o d e

diarreia, afirmou Burke. Des-

de então, a população de tar-

tarugas aflorou.

Agora, há sinais de que a po-

pulação de tartarugas do Ken-

nedy, ao menos, está chegan-

do ao equilíbrio. Em junho de

2012, a equipe de Francoeur

contou 800 tartarugas. Um

ano depois, havia 400. Este

ano, os biólogos contabiliza-

ram 300. Ainda assim, elas

continuam a fazer visitas oca-

sionais, como a ocorrida este

mês, quando a maré ajudou 86

tartarugas a passarem a bar-

reira de plástico na beira da sa-

lina, onde a pista 4L se encon-

tra com a Jamaica Bay. Uma

vez que a área é tão baixa, a

barreira frequentemente não

é alta o bastante para conter

as tartarugas. Um punhado de

tartarugas chegou ao asfalto,

mas os aviões puderam utili-

zar outra pista, disse Ron Mar-

sico, porta-voz do aeroporto.

Fotos de Dave Sanders/The New York Time

Lua-de-mel: a tartaruga de dorso-de-diamante, uma espécie nativa dos EUA, surge no meio dos aviões ao tentar ir para local de acasalamento.

Investigação: o biólogo Russell Burke (à dir.) foi quem desvendou o mistério em Nova York.

Alguma coisa atraiuum grande númerode tartarugas paraa Pista 4L, do JohnF. Kennedy.RUSSELL BU R K E, D I R E TO R DO DE-PA RTA M E N TO DE B I O LO G I A DA UNI-VERSIDADE HOFSTR A

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10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

Ibirapuera, um dos melhores do mundo.O parque paulistano está bem avaliado em um ranking do site de viagens TripAdvisor. Fica à frente do Retiro, de Madri, e do Jardim de Luxemburgo, em Paris.

Valdir Sanches

Não por acaso os tor-

cedores da Copa do

Mundo gostaram

tanto do Brasil. As

atrações turísticas do País são

tantas, e de tal excelência,

que levaram vários prêmios

Tra v e le r s’ C ho i c e-Att r ac t i on s

(Escolha de Atrações dos Via-

jantes), edição de 2014. O prê-

mio é conferido pelo site de

viagens TripAdvisor, que ope-

ra em 41 países. Baseia-se em

impressões e informações

postadas por viajantes.

Com seus 60 anos, comple-

tados em janeiro, o Parque Ibi-

rapuera está muito bem colo-

cado na premiação. Ficou em

8º, entre os 10 melhores par-

ques do mundo. E em 1º quan-

do se fala em América do Sul.

Outra posição vistosa cou-

be ao Rio de Janeiro: 3ª cidade

do planeta com atrações me-

lhores avaliadas. A cidade do

Cristo Redentor, Pão de Açu-

car e lindas praias, só perdeu

para São Petersburgo, na Rús-

sia, e Jerusalém, em Israel. O

Cristo Redentor, por sua vez,

sagrou-se como a 22ª melhor

atração turística do planeta. E

a 2ª da América do Sul, só per-

dendo para Machu Picchu, no

Peru. Quatro outras atrações

brasileiras estão entre as dez

melhores da América do Sul.

São o Centro Cultural Júlio

Prestes/Sala São Paulo (3º lu-

gar), em São Paulo; o Teatro

Amazonas, em Manaus (7º), a

Catedral Metropolitana de

Brasília (8º) e o Centro Cultural

do Rio de Janeiro (9º).

O ranking que deu ao Par-

que do Ibirapuera o 8º lugar do

mundo ostenta uma lista en-

cabeçada pelo Parque de

Stanley, Vancouver, Canadá.

Na época em que o Parque

Ibirapuera foi inaugurado, em

1954, não estava na moda cor-

rer e caminhar para manter a

forma física. A maior parte dos

visitantes ia "passear". Cami-

nhar pelos jardins ou sob a

grande marquise, dotados de

alto-falantes, que ofereciam

música amena. E visitar as

atrações, dispostas nos 1,5

milhões m², com o lago.

São muitas, mas pode-se

destacar o Planetário, onde se

"vê" e compreende o univer-

so. A Oca, com os museus da

Aeronáutica e do folclore, hoje

local de exposições. O prédio

da Bienal, o ginásio, o MAM,

Museu de Arte Moderna.

Em 2005 inaugurou-se o au-

ditório, projeto do próprio cria-

dor do parque, Oscar Nie-

meyer. Já então eram tempos

da pista de cooper, da ciclofai-

xa, aparelhos de ginástica,

quadras poliesportivas.

A la me da s – A vegetação do

parque compõe-se de varia-

dos bosques, jardins, grama-

dos, e alamedas ladeadas por

ipês-roxos e uma variedade de

plantas. Há ainda conjuntos

de carvalho brasileiro, pau-

brasil, guariroba, bambu-chi-

nês e outros. Chegam a quase

500 espécies. Entre elas, está

um viveiro de plantas e uma

escola de jardinagem.

Nos bosques ouve-se a al-

gazarra de papagaios e peri-

quitos, contrapondo-se ao

canto do sabiá. Vivem no par-

que beija-flores, pica-pau e

uma variada fauna alada. Co-

mo a marreca-parda, no lago.

Entre 6.172 aval iações

mandadas por viajantes, con-

sideradas para a premiação,

há textos assim:

"Pra quem quer passar uma

tarde inteira num local lindo, o

Parque do Ibirapuera sem dú-

vidas é o local certo. Cheguei

por volta das 13 horas e não vi

o tempo passar." Ou: "Agradá-

vel caminhar, pedalar em um

parque tão grande, com diver-

sidades de espécies, com um

lago lindo para andar ao redor,

com pássaros aquáticos."

Muito diferente do Parque

Stanley, o 1º lugar na lista. Es-

tá na costa oeste do Canadá,

tem 404 hectares e é o terceiro

maior da América do Norte.

Grande parte é coberta por flo-

restas, com cerca de 500 mil

árvores, muitas centenárias.

Uma muralha de nove quilô-

metros separa o parque do

mar. Apesar de relativamente

Agliberto Lima/DC

novo (de 1954), o Ibirapuera fi-

cou uma posição à frente do

Parque do Retiro, de Madri (9º

lugar). Neste, os 118 hectares

de jardins foram inaugurados

em 1640, no reinado de Filipe

IV. Em 1868 criaram-se o Palá-

cio de Cristal e o de Velázques.

A Porta da Espanha, de 1893,

abre-se para o Passeio das Es-

tátuas, onde estão esculturas

dos reis da Espanha e a Fonte

do Anjo Caído. Em 1922 er-

gueu-se um grandioso monu-

mento ao rei Afonso XII.

Em 10º e último lugar, o Jar-

dim de Luxemburgo, em Paris,

de 1611, com 224 mil metros

quadrados, sedia o palácio do

mesmo nome, sede do Sena-

do. Tem muitas estátuas e pe-

quenos lagos. Canteiros de

flores e grandes árvores tor-

nam o parque especialmente

atraente depois do inverno.

Cartão-postal no crepúsculo: o Parque do Ibirapuera completou 60 anos em janeiro passado e é uma das principais áreas de lazer da cidade. Em seus bosques refugiam-se inúmeras espécies de aves.

O CIENTISTA PERFEITO!

Repr

oduç

ão

E ste mês está marcan-

do o centenár io de

nascimento do físico

Mário Schenberg (Re-

cife 02/07/ 1914 – São Paulo

10/11/1990). A data teve desta-

que apenas nos redutos científi-

cos e foi uma pena, pois sua figu-

ra não cabia somente em labora-

tórios e salas acadêmicas. Ele foi,

pode-se dizer, um gênio de sete

instrumentos. Como físico, espe-

cializado em pesquisas nuclea-

res e metido em dezenas de estu-

dos hoje consagrados, ele traba-

lhou, em 1939, na Universidade

de Roma, com Enrico Fermi, Prê-

mio Nobel de 1938, que anos de-

pois viria ser o artífice do Projeto

Manhattan, do qual resultaram

as bombas lançadas nas cidades

de Hiroshima e Nagasaki. Com

George Gamow (1904-1968), ou-

tro luminar da Física, realizou o

Projeto Urca, cuja complexidade

é impossível de explicar aqui.

Mas seu esclarecimento relativo

ao nome resume seu espírito

magnífico no sentido de manejar

grandiosidades e simplicidades.

“Foi inspirado no Cassino da Ur-

ca, do Rio de Janeiro. A energia

desaparece num núcleo de uma

supernova tão rápido quanto o

dinheiro na roleta”. Além da sua

genialidade entre os átomos, tor-

nou-se um extraordinário ensaís-

ta e crítico de arte. Tal traço reve-

lador do humanismo rico que car-

regava, levou-o, segundo ocorre

com certa frequência entre pes-

soas da sua estirpe, a abraçar o

marxismo, o que lhe rendeu pri-

sões e cassações durante o regi-

me militar. Já entrado na velhice,

o seu hábito de conversar com os

olhos fechados fazia-o ser, invo-

luntariamente, algo engraçado.

Apermanência da seleção ale-

mã em Santa Cruz da Cabrá-

lia, no litoral sul da Bahia durante

a Copa do Mundo, produziu aos

olhos de hoje, 514 anos depois,

uma reconstituição daquele que

seria o descobrimento perfeito de

nosso País. Os atuais índios pata-

xós, deparados pelos jogadores,

provinham de uma das etnias que

habitavam na região quando as

13 caravelas da frota de Pedro Ál-

vares Cabral apontaram no hori-

zonte do mar naquela quarta-fei-

ra, 22 de abril. A partir daí ocorreu

uma série de situações e fatos

que, expostos na linha do tempo,

mostraram-se pedagogicamente

simbólicos. Em vez de espelhi-

nhos, fitas coloridas e até taças de

vinho - segundo a lenda, seria o

Pêra Manca, até hoje fabricado na

vinícola do Convento da Cartuxa

em Évora, Alentejo - oferecidos

por Cabral, os pataxós receberam

cerca de 30 mil reais para com-

prar um automóvel destinado a

trans portar

gente doente

da aldeia ao

hospital de

Santa Cruz

da Cabrália.

Os alemães

também en-

t r e g a r a m

100 mil reais

para custear

a reforma da

escola local e

uma terceira

verba, que

está sendo

aplicada na

c o n s tr u ç ã o

de um campo

de futebol no

povoado de

Santo André, situado nos arredo-

res da cidade, local onde se assen-

tava a concentração da equipe.

Sem dúvida, foram doações mais

apropriadas do que as quinquilha-

rias de outrora.

A aproximação dos tetracam-

peões com a comunidade –os pa-

taxós somam mais de 11 mil pes-

soas - transcendeu à simples

prestação de ajuda. Houve uma

breve, mas significativa expe-

riência de sincretismo cultural.

Foi a dança circular realizada pe-

lo time após o gol redentor contra

os argentinos, já na fase de pror-

rogação, na qual eles tentaram

reproduzir o ritual do “tohé”. Tra-

ta-se de uma

c e r i m ô n i a

dançante dos

pataxós, de

caráter inte-

grador, váli-

d o , s a b i a-

mente, tanto

para momen-

tos de luto co-

m o d e c o n-

g ra ça m en to.

Convém lem-

brar que es-

s a s e v o c a-

ções ganha-

r a m c o m o-

ção maior se

for recapitu-

lado o martí-

rio do pataxó

Galdino Jesus dos Santos. Em

1997, ele foi incendiado por jo-

vens desocupados enquanto

dormia em um ponto de ônibus

na capital federal, como que

inaugurando a temporada de cri-

mes brutais e incompreensíveis

que têm caracterizado o Brasil

c o n t e m p o r â n e o.

É possível que, no futuro, pela

dimensão adquirida, a visita dos

alemães esteja relatada nas pin-

turas com as quais os pataxós

adornam o próprio corpo nas oca-

siões festivas. Os índios utilizam

esse grafismo, à base da calda

negra do jenipapo e da vermelha

viva do urucum, para contar e

reavivar os episódios importan-

tes da sua própria história social.

Esses desenhos indicam simulta-

neamente a aldeia à qual a pes-

soa pertence e exibem, invaria-

velmente, o besouro ou o morce-

go, animais venerados pelos pa-

taxós. O primeiro representa a

superação, pois, embora peque-

nino, pode fazer uma árvore gi-

gantesca vir abaixo com os tú-

neis que cava no seu tronco; o se-

gundo, disseminando intermina-

velmente as sementes, propaga

as florestas.

PATAXÓ MADE IN GERMANY

Mar

cus B

rand

t/EF

E

Oartista Edu da Águas enviou

para a coluna uma pintura em

que homenageia o polêmico

juiz de futebol Armando Marques,

que morreu na manhã de quarta-

feira, aos 84 anos, na Coordenação

de Emergência do Leblon, Rio de

Janeiro. Na pintura a oleo sobre

painel, uma das ilustrações

realizadas pelo artista para o livro

Verde, Amarelo, Cor de Anil, Edu

mostra uma das cenas mais

polêmicas envolvendo o juiz,

que foi aquela em que

expulsou de campo o rei

Pelé. Em memória do ex-

árbitro, até domingo, haverá um

minuto de silêncio em todos os jogos

das séries A, B, C e D no Brasil.

Árbitro famoso por sua atuação nos

anos 60 e 70, Armando Marques

apitou as finais do Campeonato

Brasileiro em 1970, 1971,

1973 e 1974. Foi também

árbitro da Fifa, atuando

nos Mundiais de 1966 e 1974.

ARMANDO MARQUES

Edu

das Á

guas

Page 11: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.CNPJ Nº 51.990.695/0001-37 – NIRE: 35.300.006.020

Grupo Bradesco SegurosEXTRAVIO

Comunicamos o extravio do Livro Registro de Recebimentos de Impressos Fiscais eTermos de Ocorrências – Modelo 57 – Inscrição Municipal nº 2.805.925-5, de sua filialde São Paulo CNPJ.: 51.990.695/0064-10.

'Chiarlando' deBarbera

GREGA NOS EUAO

site Elloi-nos, sobre

a viticultura

grega, de Mar-

kus Stolz, infor-

ma que a vinícola americana Tryphon, com vi-

nhedos a 975 metros de altura, na Floresta Na-

cional de Tahoe, Califórnia, plantou 64 mudas da

uva Assyrtiko, a cepa dos brancos da grega San-

torini, correndo todos os riscos e desafios em

terreno completamente diferente do encontra-

do na ilha grega. As mudas são do berçário da

Universidade da Califórnia, Davis. Markus Stolz

entrevistou o casal Larry e Dayle Rodenborn, da

Tryphon para o Elloinos. w w w. e l l o i n o s . c o m /

NO PÃO DE AÇÚCARO

Grupo Pão

de Açúcar

acaba de lançar

o projeto Vinhos

Brasileiros Premiados, em parceria com Institu-

to Brasileiro do Vinho (Ibravin), que possibilitará

a pequenas vinícolas comercializar seus rótulos

em suas gôndolas. Participam da primeira etapa

do projeto as seguintes vinícolas gaúchas: Piz-

zato, Don Guerino, Perini e Lídio Carraro, totali-

zando aproximadamente 25 rótulos, entre vi-

nhos tintos, brancos, rosés e espumantes.

w w w. i b r a v i n . o rg . b r / n o t i c i a s / 1 6 2 -v i n h o s - p re -

miados-ao -alcance-do -consumidor

Michele Chiarlo é um dos mais vibrantes

produtores do Piemonte, tradicional re-

gião vinícola no norte da Itália. Com a aju-

da dos filhos Alberto e Stefano, Michele não somen-

te tem produzido premiados vinhos Barbera e Ba-

rolo, mas destaca-se pelo empenho em desenvol-

ver e promover sua região de origem. Stefano é o

enólogo. Alberto cuida do mercado externo: mon-

tou uma eficiente estrutura comercial que faz com

que seus vinhos cheguem também ao Brasil.

Há pouco mais de 10 anos, com a criação do La

Court, um parque com arte entre vinhedos de Bar-

bera, os Chiarlo contribuíram muito com o desenvol-

vimento do enoturismo. A ação foi ampliada com o

resgate e a restauração de uma vila no coração de

Barolo. O Palas Cerequio já se tornou indispensável

para uma hospedagem de charme na região.

Dois dos vinhos mais pontuados de Michele Chiar-

lo são justamente seu Barolo de Cerequio e o Barbera

d'Asti Superiore Nizza La Court. Mas eles também fa-

zem experiências. A partir de 1 hectare da uva Albar-

rosa (um cruzamento da Barbera com a Chatus, se-

gundo recentes pesquisas de DNA) conseguiram lan-

çar o primeiro varietal da cepa, em 2000.

Os vinhos da uva Barbera, em vários estilos, são

vinhos rústicos, versáteis, friendly food , e tradicio-

nalmente acompanham refeições dos piemonte-

ses. Há quem os comparem ao Beaujolais. São fru-

tados, com boa acidez e taninos de leves a modera-

dos, com alguma adstringência. "Quando estou

diante de uma lista de vinhos só italianos, com ame-

drontadores de tão caros Barolo e Brunello e nomes

desconhecidos do interior da Itália, Dolcetto e Bar-

bera são confiáveis amigos que não criam constran-

Novidades à Rubaiyat

Esculturas no parque La Court (foto maior) e cartaz daexposição 'La ligne chez amoreuse Auguste Renoir',

com 11 gravuras de A.S. Boisecq feitas a partir dedesenhos originais do mestre do impressionismo. A

mostra aconteceu no luxuoso resort dos Chiarlo,Palas Cerequio, em La Morra, cercada por vinhedos.

Rogério Gomes/Divulgação

Lúcia Helena de Camargo

gimento quando a conta chega",

diz Mark Oldman. O Barbera até

poucos anos atrás era o patinho

feio do Piemonte, diante dos es-

plendorosos e aristocráticos ou-

tros dois "bês", Barolo e Barbares-

co, estes da uva Nebbiolo. Chiarlo

foi um dos responsáveis pela as-

censão do Barbera, seguindo regras básicas na bus-

ca de qualidade: uvas melhores, vinhedos menores

e, para garantir mais estrutura, algum tempo em bar-

rica francesa. Foi esse o vinho que ele apresentou aos

japoneses numa época em que o mercado só tinha

olhos para Barolo e Barbaresco. Angelo Gaia, o rei da

Nebbiolo, já em 1969 usou barrica para seu Barbe-

ra, receita chancelada depois pelo enólogo e

consultor francês Émile Peynaud. Graças a es-

ses esforços, grandes garrafas saem das viní-

colas de Michele Chiarlo, Ceretto, Pio Cesare,

Coppo, Bruno Giacosa, Prunotto e Vietti. Quem

se aventurar pessoalmente pela região vai en-

contrar também bons vinhos de pequenos pro-

dutores, como os de Nino Bronda, em Nizza

Monferrato, na vizinhança do amigo e contem-

porâneo Chiarlo. A uva Barbera é a mais plan-

tada no Piemonte e está em terceiro lugar entre

as mais cultivadas da Itália, depois da Sangio-

vesi e da Montepulciano.

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira de

Gastronomia e autor de Vinhos no Mar Azul –Viagens Enogastronômicas

(Editora Terceiro Nome)

T E AT RO

O SHOW DA VIDAMusical revive a trajetória de Cazuza

Sérgio Roveri

Oautor Aloísio de Abreu

afirma ter frequentado

os mesmos ambientes de

Cazuza nos anos 80, mas nunca

chegou a conhecer

pessoalmente o roqueiro, que

viria a morrer em 1990, aos 32

anos, no auge de uma carreira

marcada por sucessos e

controvérsias. Assim, quando

decidiu escrever Cazuza Pro DiaNascer Feliz, o Musical, que entra

em cartaz hoje (18), Teatro

Procópio Ferreira, Abreu se

socorreu de uma série de

entrevistas feitas com amigos do

roqueiro e principalmente com

Lucinha Araújo, mãe de Cazuza,

que acabou se tornando uma das

pessoas mais fundamentais ao

longo da criação do projeto.

No palco, Cazuza é

interpretado pelo ator e cantor

Emílio Dantas que, para se

aproximar do tipo físico do

roqueiro, foi obrigado a perder

cinco quilos. O espetáculo leva a

assinatura de João Fonseca, que

dirigiu um dos maiores sucessos

teatrais dos últimos anos, o

musical Tim Maia – Vale Tudo,

também escrito por Aloísio

Abreu. As duas fases da trajetória

de Cazuza – primeiro como

integrante da banda Barão

Vermelho e depois em carreira

solo – são lembradas

por meio de hits como CodinomeBeija-Flor, Pro Dia Nascer Feliz, BeteBalanço, Ideologia e Faz Parte doMeu Show. Algumas canções que

Cazuza apenas compôs, mas não

chegou a gravar, a exemplo de

Malandragem, também integram

o repertório do espetáculo.

Para fazer eco ao que foi a vida

de Cazuza, curta e intensa, a

narrativa do espetáculo também

aposta na agilidade para

discorrer sobre os principais

episódios da trajetória do

roqueiro, como a chegada do

sucesso, as brigas com alguns

amigos músicos, os

relacionamentos, as mudanças

de estilo em seu repertório e, por

fim, a descoberta de que era

portador do vírus da Aids.

Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o

Musical, estreia amanhã, 18, no

Teatro Procópio Ferreira, Rua

Augusta, 2823, tel.: 3083-4475.

Quinta e sexta às 21h, sábado às

18h30 e 21h30 e domingo às 18h.

Ingressos de R$ 50 a R$ 180

Concer tosna Galeria

OlidoAs Sinfônicas

Municipais Jovem e

Infanto-Juvenil, ligadas à

Escola Municipal de

Música (instituição da

Fundação Theatro

Municipal de São Paulo),

fazem concerto neste

sábado (19), na Galeria

Olido. Infanto- Juvenil(reg. de Daniel Cornejo).

Solo à celesta:

Kevin Paulo Marteli

Camargo. Obras:

Haydn, Tchaikovsky,

Bernstein. 11h.

Jovem (reg. de Érica

Hindrikson). Obras: Verdi,

A.F. Travassos, Beetho-

ven. 16h. Sala Olido. Ave-

nida São João, 473. Inf.:

4571-0449 e 4571-0450.

Grátis. Ingressos: uma

hora de antecedência.

L i v re .

Leo Aversa/Divulgação

Belarmino Iglesias Filho,

proprietário dos restau-

rantes Rubaiyat, toma em-

prestada uma analogia da história

recente do futebol para definir co-

mo quer que sua equipe trabalhe:

com “padrão Alemanha”. Isso im-

plica em discordar do velho ditado

que diz “Em time que está ga-

nhando não se mexe”. Ele diz que

para ganhar sempre é preciso ino-

var. Assim, inaugurou no início do

mês uma filial no Rio de Janeiro, no

bairro do Jardim Botânico, e acaba

de incluir novos pratos no Baby

Beef Rubaiyat Faria Lima.

O chef da casa, o espanhol Carlos

Valenti, foi chamado a criar recei-

tas. E inventou entradas inspiradas

na gastronomia peruana, como os

tiraditos – que consistem em finas

lâminas de peixes marinados. São

preparados à vista do cliente, em

duas versões: a de atum com cebo-

la francesa e vinagrete de gengibre

e a de robalo com creme de abacate

e vinagrete de limão (R$ 28 cada).

Há também os tartars de salmão

com creme de iogurte e limão

(R$32); de atum vermelho (R$ 38) e

o tradicional steak tartar (R$ 38). E

ainda três diferentes carpaccios: de

abadejo com alcaparra, tomate e

tapenade (R$ 38); de vieiras com

azeite cítrico e mostarda (R$ 32) e o

de filé mignon (R$ 42). A leveza das

lâminas e o tempero preciso vão

abrir com honras o apetite para o

prato principal.

A novidade em carne grelhada é

o Super Beef. Marmorizada, é matu-

rada por 21 dias e chega à mesa nu-

ma chapa aquecida, acompanhada

de batatas souflês. O corte é uma

peça de contrafilé de 950 gramas.

Suficiente para servir bem duas

pessoas, custa R$ 190 a porção. Pa-

ra quem prefere uma carne mais

magra, há o Double baby beef, cor-

tedomioloda alcatracom650gra-

mas (R$ 180 para duas pessoas). O

sangue não escorre da carne como

quando servida fresca e mal passa-

da. Mas o interior é mantido verme-

lho, para preservar os sucos da car-

ne. E o resultado é bem saboroso.

Para apetites menores, o res-

taurante agora dispõe de cortes

em tamanho reduzido, como o bi-

fe de chorizo (R$ 74), o assado de

tira (R$ 62) e a tirita de picanha (R$

85), em porções individuais.

Baby Beef Rubaiyat. Av. Briga-

deiro Faria Lima, 2954. Itaim Bibi.

Tel.: 3165-8888.

w w w. r u b a i y a t . c o m . b r

ITALIANO MARIO BRUNELLO SOLA CONCERTO PARA CELLO DE DVORÁK COM A ORQUESTRA MU N I C I PA L .

SÁBADO (19), 20H. DOMINGO (20), 11H. TEATRO MUNICIPAL. TEL.: R$ 20 A R$ 60. 10 ANOS.

Feirinhade trocas.

CD, DVD...A família reunida,

neste fim de semana.

Sábado (19) e domingo

(20), Feirinha de Troca e

Cantinho da Leitura. O

conceito dessas reuniões

é promover momentos de

diversão e aprendizado,

sob orientação de

educadores do Itaú

Cultural. Troca de quê? De

discos (CDs) e filmes

(DVDs). Para participar,

basta levar um desses

itens para troca. A entra-

da é franca. Atividades a

partir das 14h. Livre.

Itaú Cultural.Avenida Paulista, 149,

Estação Brigadeiro

do Metrô

Tels.: 2168-1776/1777.

w w w. i t a u c u l t u r a l . o r g. b r

Super Beef Rubaiyat

G A S T RO N O M I A

Page 12: Diário do Comércio - 18/07/2014

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

.Q..UADRINHOS

Novo CapitãoAmérica será negro

O Capitão América

das páginas dos

quadrinhos da Marvel

vai ser um negro. Criado

em 1941 como um

soldado superpoderoso

que lutava contra os

nazistas, o super-herói

agora será substituído.

O atual Capitão América

decidirá se aposentar

e vai passar o escudo

para um amigo mais

jovem, o personagem

Sam Wilson.

.M..ÚSICA

Morre Johnny Winter, lenda do blues.Johnny Winter, um

cantor e guitarrista de

blues e rock norte-

americano, conhecido por

seus virtuosos solos de

guitarra e sua voz rouca,

foi encontrado morto em

um quarto de hotel nos

arredores de Zurique,

informou a polícia suíça

ontem. Ele tinha 70 anos.

"Sua mulher, família e

colegas de banda estão

todos tristes com a perda

de um dos melhores

guitarristas do mundo",

disse a agente dele, Carla

Parisi. Winter estava

realizando uma turnê pela

Europa. Ele e seu irmão,

Edgar Winter, ambos

albinos, conseguiram fama

em 1968, quando a revista

Rolling Stone chamou

Johnny de um dos

melhores músicos depois

de Janis Joplin. Johnny, que

tocou com BB King, se

apresentou em Woodstock

e produziu álbuns para

Muddy Waters, lançaria um

novo álbum em setembro,

com participações de Eric

Clapton e Ben Harper.

.C..HINA

A novaonda

Este é o

título da obra

do artista

chinês Cai

Guoqiang

que atracou

nas docas do

rio Huangpu,

em Xangai. A

obra é uma

referência à

Arca de Noé,

com animais

empalhados

que lembram

a ameaça às

espécies.

.P..OR TUGAL

Criatividade nos trilhosBordalo Segundo é um

artista de Lisboa que faz uma

nova leitura dos trilhos de

trens que cruzam a cidade.

w w w. f a c e b o o k . c o m / B O R D A L O I I

.F..ACEBOOK

Curtir não basta, épreciso comprar.

O Facebook começou a

testar o botão "comprar"

em seus anúncios.

Segundo o site

TechCrunch, o botão

permite que o usuário

conclua uma compra sem

sair do Facebook, bastando

cadastrar o número do

cartão de crédito.

.B..ALZAQUIANA

Hello Kitty: 40 anose US$ 5 bi em vendas.

A personagem Hello

Kitty, que faz 40 anos em

2014, fatura a cada ano

US$ 5 bilhões no mundo,

informou a empresa

japonesa Sanrio. Criada

por Yuko Shimizu, Hello

Kitty ganhará uma festa de

aniversário no fim de

outubro em Los Angeles.

.L..OTERIAS

Concurso 3537 da QUINA

36 48 51 54 65

.F..UTEBOL

Gilmar, coordenador das seleções.A

CBF apresentou ontem

o "novo coordenador

geral de todas as sele-

ções do Brasil". O escolhido

para ocupar o cargo recém-

criado foi o ex-goleiro Gilmar

Rinaldi, que até então traba-

lhava como empresário de jo-

gadores de futebol. O anúncio

foi feito pelo atual presidente

da entidade, José Maria Marin,

e pelo seu sucessor já eleito,

Marco Polo del Nero, que assu-

mirá o posto no ano que vem.

Gilmar tratou de, logo de ca-

bra, esclarecer que não atua

mais como empresário de jo-

gadores, o que poderia gerar

um conflito de interesses no

novo cargo. "Minha atividade

agora será somente com a se-

leção brasileira", garantiu.

Sobre a escolha do novo téc-

nico, Gilmar disse que a esco-

lha será feita "em conjunto por

mim e pelos presidentes Marin

e Del Nero". Ele sinalizou que

suas prioridades serão a valo-

rização das categorias de ba-

se e o jogo coletivo.

Leon

ardo

ben

assa

tto/F

utur

a Pr

ess

ANIME NA PELE - Participantes da Anime Friends 2014 fazem cosplay de personagens dos

desenhos animados japoneses. O Anime Friends é maior evento do gênero na América Latina e

acontece no Campo de Marte, no bairro de Santana, até o dia 27 de julho.

s

Robôde família

Jibo é um robô

que registra

recados, faz

vídeos e fotos e

até se emociona

com sua família.

http://goo.gl/wcAgvi

A arte deestampar tecidos

A designer e etnógrafa

Andrea Aranow reuniu em

seu website amostras de

40 mil tecidos de todo o

mundo. Parte da coleção já

foi expostas em locais

como o British Museum.

w w w. b l u e r i d e r d e s i g n . c o m

Cenários de papelUsando um papel especial

chinês feito de arroz,

tesouras e estiletes, a

artista Bovey Lee cria

cenários, paisagens e

retratos. Veja outros

trabalhos no site.

w w w. b o v e y l e e . c o m

Rica

rdo

Mor

aes/

Reut

ers

Carlos Barria /Reuters

Page 13: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

BAIDU EM PORTUGUÊSO buscador chinês Baidu, maior site da China eespécie de Google local, tem agora versão em

português, o br.baidu.com. Foi colocada no ar ontempelos presidentes Xi Jinping e Dilma Rousseff.

Brasil-China: promessasde parceria mais forte.

Foi das mais proveitosas

a visita ao Brasil do pre-

sidente da China, Xi Jin-

ping para a reunião dos

Brics. No curto prazo, há pelo

menos dois atestados de am-

pliação da parceria comer-

cial: a abertura de linhas de

crédito de US$ 7,5 bilhões pa-

ra a Vale e a compra de 60

aviões da Embraer.

Num encontro de mais duas

horas no Palácio do Planalto, a

presidente Dilma Rousseff as-

sinou com o colega chinês na-

da menos de 32 atos cobrindo

os setores energético, finan-

ceiro e industrial, infraestru-

tura, educação, mineração,

tecnologia, resseguros, cons-

trução e agricultura.

No primeiro caso, há um

acordo da chinesa State Grid

Corporation of China com a

Eletrobras para a construção

de linhas de transmissão de

alta voltagem para a hidrelé-

trica de Belo Monte. Além dis-

so, a China Three Gorges Cor-

poration acertou com esta-

tais brasileiras para partici-

par do projeto de uma represa

no rio Tapajós.

As duas nações concorda-

ram em unir forças e construir

ferrovias. Jinping disse que

seu país está disposto a "con-

duzir com o Brasil cooperação

estratégica na construção de

ferrovias e obras de infraes-

trutura para elevar o nível da

nossa cooperação em todos

os aspectos". [Mais do que is-

so, a China propôs a criação de

um fundo de US$ 20 bilhões

para financiar infraestrutura

na América Latina]. Nesse

particular, Dilma destacou a

part ic ipação da China na

construção da ferrovia que li-

gará Lucas do Rio Verde, em

Mato Grosso, a Campinorte,

em Goiás.

Os chineses têm muito inte-

resse em que a infraestrutura

brasileira se desenvolva, es-

pecialmente as ferrovias, para

garantir o trânsito até os por-

tos das commodities, pelas

quais tem enorme apetite –

principalmente minério de

ferro, soja e petróleo.

“FUTURO PROMISSOR”Há alguns projetos em estu-

do. Por exemplo, ferrovias pa-

ra os portos de Ilhéus, na Ba-

hia, e Itaqui, no Maranhão, que

estão mais próximos do Canal

do Panamá e reduziriam os

custos de transporte. A China

também está interessada em

estudar uma ferrovia através

dos Andes até a costa do Pací-

fico no Peru. Como sinal de

aprofundamento dos laços fi-

nanceiros, o Banco de Cons-

trução da China formalizou a

aquisição de 72 % do Banco In-

dustrial e Comercial S.A., um

acordo de R$ 1,62 bilhão fir-

mado em outubro.

Na área agrícola houve uma

demonstração de boa vonta-

de, com a suspensão do em-

bargo à carne bovina do Brasil,

que vigorava na China desde

2012 após um caso atípico de

doença de vaca louca no Para-

ná. A China nunca foi um gran-

de comprador de carne bovina

do Brasil, mas apresenta gran-

de potencial considerando

que a porta de entrada tem si-

do Hong Kong.

“O balanço não poderia ser

mais positivo e o futuro não

poderia ser mais promissor”,

resumiu Dilma sobre a visita

de Jinping. “China e Brasil são

as maiores regiões em de-

senvolvimento em seus he-

misférios”.

“Brasil e China caminham

juntos para se transformar em

países prósperos”, respondeu

o chinês. “As duas partes vão

continuar a apoiar mutua-

mente o caminho de desen-

volvimento e fazer frente aos

desafios com vista a utilizar o

nosso desenvolvimento para

impulsionar todos os países

e m e rg e n t e s ”.

Atualmente, a China é o

maior parceiro comercial do

Brasil. No último decênio, as

trocas comerciais entre os

dois países virtualmente de-

cuplicaram, saindo de US$ 9

bilhões em 2004 para US$

83,3 bilhões no ano passado.

INVESTIMENTO TRAVADOAgora, analistas esperam

que a visita de Jinping destra-

ve os investimentos que os

chineses vêm prometendo.

Foram poucas as história de

sucesso nos poucos empreen-

dimentos concretizados. Três

anos após anunciar planos de

investir US$ 2 bilhões em uma

usina de processamento de

soja em um grande centro de

armazenamento no oeste da

Bahia, o Chongqing Grain

Group Corp só terraplenou um

campo de 100 hectares.

A Dongfeng Motor Corpora-

tion, uma das maiores monta-

doras de veículos da China,

engavetou um plano para

construir uma fábrica de cami-

nhões de US$ 1 bilhão no Brasil

depois de uma desavença

com seu parceiro local.

Segundo os analistas, os

chineses não estão interessa-

dos em investir em manufatu-

ras na América Latina, espe-

cialmente no Brasil, devido ao

alto custo trabalhista e aos en-

traves burocráticos.

Na outra mão de direção, os

esforços do Brasil para fabri-

car manufaturados na China

também enfrentam proble-

mas. O governo chinês, por

exemplo, não aprovou a inten-

ção da Marcopolo, maior fabri-

cante brasileira de ônibus, de

construir uma fábrica. Não foi

aceito também o projeto da

Embraer de modernizar uma

unidade em Harbin para cons-

truir os aviões E-190, porque o

país está investindo num con-

corrente para o mesmo tama-

nho de aeronave. (Agências)

And

ré D

usek

/Esta

dão

Con

teúd

o

Vale ganha crédito para se equiparÂgência Vale

Impasse a resolver: a entrada nos portos chineses dos grandes navios de minério.

Venda daEmbraer reforçacarteira depedidos firmes

AEmbraer fechou

negócios que podem

chegar a US$ 2,9 bilhões

com duas companhias

chinesas para fornecer-

lhes 60 jatos comerciais

do modelo E-190, cujo

preço de lista é de

US$ 47,7 milhões.

São 40 aviões para a

companhia aérea Tianjin

Airlines, o maior cliente

asiático da Embraer –

vinte deles a versão

modernizada do modelo

E-190 E2. Em outro

pedido, o Banco Industrial

e Comercial da China

comprou 20 aeronaves,

nos termos de um acordo

de arrendamento de

aviões da Embraer

fechado em 2012.

O acordo é maior do que

o anunciado pelo assessor

de assuntos Internacionais

da presidente Dilma

Rousseff, Marco Aurélio

Garcia, que afirmou na

segunda-feira que

totalizaria 25 jatos.

Os contratos com os

chineses deverão ser mais

um impulso para a carteira

de pedidos firmes da

Embraer, que no fim do

segundo trimestre somava

US$ 18,1 bilhões.

A venda para os

chineses é o terceiro

grande negócio da

fabricante brasileira

divulgado em apenas uma

semana, Na terça-feira, foi

assinada com a companhia

aérea brasileira Azul carta

de intenções sobre

encomenda de até 50 jatos

E195 de segunda geração,

num valor de até US$ 3,1

bilhões, a preços de lista.

Na segunda-feira, a

Embraer anunciou o

pedido da norte-

americana Trans States

Holdings de 50 jatos

regionais modelo 175 da

segunda geração,

avaliados em US$ 2,4

bilhões, também a preços

de tabela. (Reuters)

Portos, outraárea onde podehaver interesseem investir.

Oministro da Secretaria

de Portos, César

Borges, avaliou que há

grandes oportunidades de

negócios para empresas

chinesas no setor portuário

brasileiro. "Estamos há

algum tempo conversando

com chineses na área de

infraestrutura,

particularmente em

ferrovias Eu já tinha

visitado a China, e a

própria presidente Dilma

vem comandando esse

p ro c e s s o”, comentou.

"Seria estratégico para

eles participar desse setor.

Estamos começando uma

conversa (em portos)."

De acordo com o

ministro, os chineses

podem ter interesse em

participar do processo de

modernização dos portos e

investir na construção de

terminais de uso privado

(TUPs). Borges disse que

receberia em seu gabinete

uma empresa chinesa que

já trabalha com o Brasil em

dragagem. "É uma área

em que a cooperação

pode aumentar e muito",

comentou o ministro, que

não citou o nome da

empresa. A reunião não

consta na agenda oficial

do ministro. (EstadãoConteúdo)

Brasil e Chinacaminham juntospara se transformarem paísesprósperos. As duaspartes vãocontinuar a apoiarmutuamente ocaminho dedesenvolvimento.XI JINP ING

AVale anunciou, em

comunicado, duas operações

de crédito em organismos

chineses que somam US$ 7,5

bilhões. A maior delas é com o

Eximbank chinês, que deverá

estender uma linha, válida por três

anos, de US$ 5 bilhões à companhia

brasileira. Esse dinheiro servirá

para a compra de navios e

equipamentos de companhias

chinesas pela Vale.

Com o Banco da China (BOC, na

sigla em inglês), a Vale assinou

memorando de entendimento para

obter créditos de até US$ 2,5

bilhões, também com validade de

três anos, para financiamento da

compra de equipamentos, bens e

serviços chineses.

Segundo a empresa, o BOC

poderá oferecer linhas de crédito

sob a forma de empréstimos

sindicalizados, empréstimos

bilaterais, crédito à exportação,

entre outras iniciativas.

A China é parceira comercial firme

da Vale, pois o país é o maior

comprador de minério de ferro do

Brasil, produto principal da pauta

brasileira de exportações. Maiores

consumidores globais de minério de

ferro, os chineses produziram 139,3

milhões de toneladas em junho,

aumento de 7,3% na comparação

com o mesmo mês do ano passado,

de acordo com dados do governo

divulgados ontem. No primeiro

semestre a produção acumulou

710,6 milhões de toneladas.

A companhia brasileira tem

apenas uma pendência a resolver

com a China: a recusa do país em

receber nos seus portos os grandes

navios de transporte de minério de

ferro usados pela Vale, forçando a

mineradora a transferir

carregamentos de portos nas

Filipinas e na Malásia e aumentando

seus gastos. (Reuters)

Page 14: Diário do Comércio - 18/07/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

Page 15: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Consumidor prudente, mas endividado.No segundo trimestre o brasileiro cuidou melhor das finanças, em especial os jovens, parcela em que se viu forte queda da inadimplência ante o primeiro tr i m e s t re .

Paula Cunha

tque sua situação financeira

está melhor, contra 52% na

pesquisa anterior", explicou

Cosenza, lembrando que a

percepção de piora saltou de

17% para 22%.

Dívida menor –O nível de en-

dividamento e de comprome-

timento da renda das famílias

com a quitação destes com-

promissos também foi pesqui-

sado. Um total de 38% dos res-

pondentes que se encontram

em situação de inadimplência

se declararam pouco endivi-

dados. Este resultado é quatro

pontos percentuais superior

ao nível observado no primei-

ro trimestre deste ano. Ao

mesmo tempo, 36% acredi-

tam estar mais ou menos endi-

vidados e 26% se autoclassifi-

caram muito

endividados.

A m a i o r

p a r t e d o s

pes quisa dos

(42%) trabalha na iniciativa

privada. Entre os que se decla-

raram autônomos a parcela de

inadimplentes passou de 19%

para 27% do primeiro para o

segundo trimestre. Na avalia-

ção do diretor da Boa Vista

SCPC, esses porcentuais de-

monstram o enfraquecimento

do mercado de trabalho e a re-

dução da renda dos brasilei-

ros, fatores que contribuíram

para quitar os compromissos

como as contas fixas mensais.

Ele lembrou, também, que já

não se observam as correções

salariais acima dos índices da

inflação como costumava

ocorrer anteriormente.

Causas – Quanto ao valor to-

tal de suas pendências, 36%

dos entrevistados situaram os

débitos entre R$ 500 e R$ 2 mil

e para 32% os valores eram de

até R$ 500. Outros 32% têm dí-

vidas superiores a R$ 4 mil. E

99% disseram estar em condi-

ções de quitá-las, resultado

também considerado positivo

pelo diretor, já que o País atra-

vessa uma fase de redução no

ritmo de criação de postos de

t r a b a l h o.

O estudo também detectou

que 54% dos inadimplentes

são da classe C e 39% perten-

cem à B.

O desemprego e o descon-

trole financeiro continuam co-

mo as principais causas da

inadimplência, como aponta-

ram, respectivamente, 33% e

22% dos entrevistados. Há

dois anos, o ritmo de criação

de postos de trabalho era bem

maior, mas mais pessoas dei-

xavam um emprego para pro-

curar outro mais vantajoso e

temporariamente deixava de

cumprir com alguns compro-

missos. Segundo Cosenza,

uma parte da população tem

encontrado outros empregos,

mas ainda necessita de reser-

vas para atravessar estes pe-

ríodos e isso tem ocorrido mais

frequentemente nas classes C

e D.

Entre as modalidades de pa-

gamento utilizadas na compra

que gerou a inadimplência

destacaram-se o cartão de

crédito (29%), seguido do car-

nê e do boleto (28%), cheque

(16%) e empréstimo pessoal

(13%). As compras de móveis,

eletrodomésticos e eletrôni-

cos foram apontadas por 20%

dos entrevistados como as

causadoras da inadimplência.

Vestuário e calçados foram in-

formados por 18% dos ouvi-

dos pesquisados.

A maioria dos inadimplen-

tes (66%) não pretende reali-

zar novas compras antes de

quitar as dívidas anteriores, o

que mostra maturidade por

parte dos consumidores. En-

tre aqueles que conseguirem

quitar seus compromissos,

40% disseram que presten-

Masao Goto Filho/e-SIM

dem adquirir um veículo e

19% citaram a intenção de ad-

quirir imóveis.

Ve nd as – Flávio Calife, eco-

nomista da Boa Vista SCPC, in-

formou que as vendas nos últi-

mos 31 dias registram queda

de 11,3% em comparação

com o mesmo per íodo de

2013. O resultado já era espe-

rado, pois muitos varejistas

reclamaram da redução do

movimento. Para os próximos

meses, com a proximidade

das eleições presidenciais, a

expectativa é de que os consu-

midores assumirão uma pos-

tura mais atenta.

Na avaliação do economis-

ta, os juros altos ainda prejudi-

cam a perspectiva de redução

no nível de inadimplência e,

por isso, os concedentes de

crédito tornaram-se mais se-

letivos, o que trará mais esta-

bilidade à inadimplência. A ex-

pectativa é de que seus níveis

deverão ser semelhantes aos

observados em 2013.

A compra de eletrodomésticos causou boa parte das dívidas não quitadas, juntamente com móveis e eletrônicos.

Em geral, ainadimplência écausada por dívidacom apenas umcredor. Oconsumidor estámais consciente.COSENZ A, DA BOA VI S TA

Na geração de empregos formais,governo revê previsões para o ano.

Atividade econômicafraca reforçaprevisão de PIB ruim

Aeconomia brasileira teve

contração em maio de

acordo com dados de

atividade do Banco Central. O

Índice de Atividade

Econômica do Banco Central

(IBC-Br), espécie de

sinalizador do Produto

Interno Bruto (PIB), caiu

0,18% em maio na

comparação com abril,

segundo números

dessazonalizados.

O indicador já havia

mostrado fraqueza em abril e

o cenário ficou ainda pior com

a revisão para baixo a uma

alta de 0,05%, ante avanço

de 0,12% divulgado

anteriormente pelo BC para

aquele mês.

Na comparação com maio

de 2013, o IBC-Br avançou

0,38% e acumula em 12

meses alta de 1,95%, ainda

segundo dados

dessazonalizados.

A economia brasileira vem

perdendo força, após

crescimento de apenas 0,2%

no primeiro trimestre sobre

os últimos três meses do ano

passado. Em 2013, o PIB

brasileiro cresceu 2,5% e,

neste ano, as expectativas

dos especialistas é de que o

avanço desacelere para algo

em torno de 1%.

Um dos maiores pesos é a

indústria, cuja produção em

maio recuou 0,6%, no terceiro

mês seguido de perdas. O

próprio BC vê contração de

0,4% do setor este ano,

enquanto na pesquisa Focus

projetam retração de 0,9%.

(Reuters)

OBrasil registrou abertura de 25.363

vagas formais de trabalho no mês

passado, no pior resultado para

meses de junho desde 1998, e que levou o

governo a reduzir sua previsão de geração

de postos neste ano. Os dados são do

Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (Caged) divulgado ontem

pelo Ministério do Trabalho e ficaram muito

aquém do esperado, com elevadas

demissões no mês passado de

trabalhadores nos setores da indústria,

construção civil e no comércio.

Em maio, foram criados 58.836 postos

com carteira assinada. O resultado do mês

passado foi o pior para junho desde 1998,

quando foram sido abertos 18.097 postos.

Diante desse cenário, o ministério

reduziu para 1 milhão a previsão de

geração líquida de emprego para este ano,

abaixo da projeção anterior de contratação

entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de pessoas

em 2014. Segundo o ministro do Trabalho,

Manoel Dias, essa mudança veio em função

dos resultados vistos até agora.

No acumulado do primeiro semestre,

segundo o Caged, o

mercado formal de

trabalho registrou a

contratação líquida de

493.118 pessoas, sem

ajuste.

Considerando o

dado com ajuste, entre

janeiro e junho as

contratações

somaram 588.671

trabalhadores, pior

resultado para o

período desde 2009,

auge da crise

internacional, quando

as contratações foram

de 397.936.

Em 2013, o mercado de trabalho

registrou a oferta líquida de 730.687 vagas

no dado sem ajuste, no pior desempenho

em dez anos. Considerando os dados com

ajuste as contratações somaram 1,128

m i l h ã o.

Junho – O dado ruim de junho foi

impactado por elevadas demissões nos

principais setores da economia, informou o

Caged. A indústria da transformação

registrou demissão líquida de 28.553

trabalhadores, a construção civil teve

desligamento líquido de 12.401 operários e

comércio dispensou 7.070 trabalhadores.

O que impediu um resultado mais

desastroso foram as contratações líquidas

de 40.818 pessoas na agricultura e de

31.143 trabalhadores no setor serviços,

apesar de terem perdido fôlego se

comparado com o mês anterior. "Esperava

mais contratações, não existia indicativo

desse resultado. O causador da redução foi

a indústria, com demissão líquida em todos

os segmentos do setor", disse o ministro

Dias.

(Reuters)

Foram criadas 25.363 vagas em junho, pior resultado desde 1998.

Rafael Neddermeyer/Fotos Publicas

Quadro é de estagnação,afirma economista da FGV.

Aeconomia brasileira es-

tá praticamente em um

quadro de "estagna-

ção" e "crescimento baixo",

avaliou o economista Paulo

Picchetti, do Instituto Brasilei-

ro de Economia da Fundação

Getúlio Vargas (Ibre/FGV), ao

comentar os resultados dos

Indicadores de Ciclo da Econo-

mia Brasileira, divulgados on-

tem pelo Ibre/FGV e pelo Con-

ference Board. O especialista

ressalta, contudo, que esse

cenário não representa um

"prenúncio de recessão".

Conforme divulgado pelo

Ibre/FGV e Conference Board,

o Indicador Antecedente

Composto da Economia (IACE)

para o Brasil caiu 0,2% em ju-

nho, para 121,1 pontos. O re-

sultado segue-se após recuo

de 1,8% em maio e de 0,4% em

abril (dados revisados). Já o In-

dicador Coincidente Compos-

to da Economia (ICCE), que

mede as condições econômi-

cas atuais, registrou queda de

0,1%, na marca de 128,2 pon-

tos. Resultado que mantém o

apurado em maio, após queda

de 0,1% em abril.

Picchetti destaca que o

"quadro de estagnação" é

apontado de "forma pratica-

mente unânime" também por

indicadores, como o Índice de

Atividade Econômica do BC

(IBC-Br), mas que o cenário

não pode ser encarado como

re c e s s ã o (EC)

Patrícia Cruz/Luz

Ob r a s i l e i ro e s t á

usando o crédito

para consumo de

maneira mais equi-

librada, aponta pesquisa da

Boa Vista SCPC (Serviço Cen-

tral de Proteção ao Crédito).

De acordo com o levantamen-

to, a inadimplência registrou

queda entre os jovens, na fai-

xa dos 31 aos 35 anos, passan-

do de 22% para 19% do primei-

ro para o segundo trimestre do

ano. No entanto, entre a popu-

lação com idade superior a 56

anos, foi constatado cresci-

mento de 13% para 17% em

igual período.

Os dados foram divulgados

ontem em entrevista coletiva

online. O fato de a inadimplên-

cia ter caído entre uma parcela

jovem da população foi come-

morado por Fernando Cosen-

za, diretor de Marketing, Ino-

vação e Sustentabilidade da

Boa Vista SCPC. Segundo ele,

tesse segmento soube lidar

melhor com o orçamento mais

apertado, consequência do

aumento da inflação e dos ju-

ros. Mas Cosenza observou

que a população mais jovem

costuma ter menos compro-

missos fixos, como mensali-

dade escolar dos filhos, por

exe m p l o.

Cautela – Do total de mil en-

trevistados, 62% eram ho-

mens e 38% mulheres. O estu-

do apurou que cresceu de 65%

para 77% a proporção de pes-

soas que afirmaram que não

estão comprometidas com dí-

vidas nos próximos meses. Es-

te dado reforça a constatação

de que a população adotou

uma postura mais cuidadosa

nos últimos meses, algo que já

está se refletindo na adminis-

tração do orçamento familiar.

"Desde 2012 há sinais do ama-

durecimento e da cautela da

população. O fato da inadim-

plência ter sido causada por

apenas uma dívida já mostra

maior maturidade por parte

dos consumidores. Eles estão

mais preocupados, pois neste

trimestre 40% consideraram

Page 16: Diário do Comércio - 18/07/2014

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

Piedade Usina Geradora de Energia S/ACNPJ/MF nº 05.345.447/0001-16

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais)Balanço Patrimonial

Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Social Prejuízos Total do

Subscrito Acumulados Patr. LíquidoSaldo em 31/12/2011 78.556.227 (3.763.890) 74.792.337Lucro Líquido do Exercício – 889.748 889.748Saldo em 31/12/2012 78.556.227 (2.874.142) 75.682.085Lucro Líquido do Exercício – 1.843.159 1.843.159Saldo em 31/12/2013 78.556.227 (1.030.983) 77.525.244

Demonstração de Resultado31/12/2013 31/12/2012

Receita Líquida 23.362.928 19.842.003Custos (13.805.914) (10.667.643)Lucro Bruto Operacional 9.557.014 9.174.360Receita e (despesas) operacionais (6.913.613) (7.583.077)Despesas administrativas, comerciais e gerais (982.850) (842.780)Despesas Financeiras (6.024.308) (7.128.642)Receitas Financeiras 224.136 240.531Outras Receitas e (despesas)operacionais (130.591) 147.814Lucros antes da Provisão paraImposto de Renda e da Contribuição Social 2.643.401 1.591.283Imposto de Renda e Contribuição Social (800.242) (701.535)Lucro Líquido do Exercício 1.843.159 889.748Lucro por ação 0,02 0,01 Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço – Diretor Carlos Henrique Florencio dos Santos – Contador – CRC SP 182.351/O-0

Demonstração do Resultado Abrangente31/12/2013 31/12/2012

Lucro Líquido do Exercício 1.843.159 889.748Resultado Abrangente do Exercício 1.843.159 889.748

Ativo 31/12/2013 31/12/2012Ativo Circulante 2.574.325 2.516.958Caixa e Equivalentes de Caixa 11.735 51.064Contas a Receber 2.292.635 2.260.817Despesas de Exercício Seguinte 210.684 172.022Impostos a Recuperar 59.271 33.055Ativo não Circulante 150.730.676 151.135.798Aplicações Financeiras 2.842.902 3.124.331Partes Relacionadas 8.486.691 3.121.686Cauções e Depósitos Vinculados 112.819 –Imobilizado 139.288.264 144.889.781Total do Ativo 153.305.001 153.652.756

Passivo 31/12/2013 31/12/2012Passivo Circulante 11.936.786 11.156.686Empréstimos e Financiamentos 8.054.890 7.183.154Fornecedores 2.623.575 2.752.484Obrigações Trabalhistas e Tributárias 1.258.321 1.221.048Passivo não Circulante 63.842.971 66.813.986Empréstimos e Financiamentos 61.822.372 66.813.986Obrigações Trabalhistas e Tributárias 1.308.902 –Partes Relacionadas (outros passivos) 711.697 –Patrimônio Líquido 77.525.244 75.682.084Capital Social 78.556.227 78.556.227Prejuízos Acumulados (1.030.983) (2.874.143)Total do Passivo e Patrimônio Líquido 153.305.001 153.652.756

Demonstração do Fluxo de CaixaDas atividades operacionais 31/12/2013 31/12/2012Lucro antes da provisão para o IRPJ e da CSLL 2.643.401 1.591.283Aj. p/conciliar o res. às disp. ger. p/ativ. oper.:Depreciações e amortizações 5.179.482 5.196.735Resultado com venda/reclassific. de Imobilizado 168.067 267.052Despesas de juros sobre empréstimos 5.558.019 5.774.813Decréscimo/acréscimo em ativosContas a receber (31.818) (552.103)Impostos a Recuperar (26.216) –Adiantamentos a Fornecedores – 280.240Créditos Diversos (38.662) 312.896Cauções e depósitos Vinculados (112.819) –Fornecedores (128.909) 532.434Obrigações trabalhistas e tributárias 545.933 255.288Caíxa Líq. gerado nas ativid. Operacionais 13.756.478 13.658.638Das ativid. de invest.: Mov. Líquido do Imobiliz. 253.969 (475.879)

Aplicações Financeiras 281.429 (272.134)Caíxa Líq. aplic. nas atividades investimentos 535.398 (748.013)Das atividades de financiamentosCaptação de novos empréstimos 1.000.000 –Pagamentos de empréstimos (10.677.897) (10.105.608)Operações com partes relacionadas líquidas (4.653.308) (3.031.331)Caixa líq. aplic. nas ativid. de Financiam. (14.331.205) (13.136.939)Diminuição Líq. de caixa e equival. de caixa (39.329) (226.314)Caixa e Equiv. de Caixa: No início do exercício 51.064 277.378

No final do exercício 11.735 51.064

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE:Concorrência Pública 06/2014, PROCESSO:567/2014, OBJETO RESUMIDO: Concessãoadministrativa de uso, a título oneroso, deimóvel localizado no pátio José de Souza, nº172, Guararema/SP. DATA E HORA DALICITAÇÃO: 20/08/2014, às 09h00, LOCALDA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca,35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderáser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal,na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, centro,Guararema/SP, em horário comercial.Informações: (11) 4693-8014. ADRIANO DETOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPEDRO DE TOLEDO/SP

EDITAL DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 11/2014

A Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo torna pública a abertura do PREGÃO PRESENCIAL Nº 11/2014 � A presente licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL tem como objeto Aquisição de equipamentos permanentes, para a Unidade Mista de Saúde do Bairro Centro, divididos em 3 lotes, do Município de Pedro de Toledo/SP, conforme convênio n° 927/2013 da Secretaria de Saúde. Fornecimento de assistência técnica e garantia de no mínimo 12 meses de garantia. Especi cação completa do objeto no Anexo I. Recebimento do Credenciamento e Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação e demais declarações: 31/07/2014 às 09:00 horas. O edital encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, através do site: www.pedrodetoledo.sp.gov.br ou no Depto de Compras/Licitações da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2ª a 6ª feira das 09h00min às 11h30min e das 13h00min às 16h00min, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230 � Centro, mediante pagamento. Informações poderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 17 de junho de 2014. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ - RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIADEMONSTRATIVO DO RESULTADO NOMINAL - ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

PERIODO: Janeiro a Junho 2013/BIMESTRE Maio - JunhoRREO – Anexo 5 (LRF, art 53, inciso III) R$ 1 SALDO DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA Em 31 Dez. 2012 (a) Em 30 Abr. 2013 (b) Em 30 Jun. 2013 (c)DÍVIDA CONSOLIDADA (I) 17.717.985,63 17.452.027,56 16.338.903,52DEDUÇÕES (II) – – 29.205.033,92 Disponibilidade de Caixa Bruta 2.056.675,86 1.440.629,30 25.379.565,80 Demais Haveres Financeiros 0,00 0,00 11.142.079,82 (-) Restos a Pagar Processados (Exceto Precatórios) 7.746.972,05 7.345.631,23 7.316.611,70DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (III)=(I-II) 17.717.985,63 17.452.027,56 -12.866.130,40RECEITA DE PRIVATIZAÇÕES (IV) 0,00 0,00 0,00PASSIVOS RECONHECIDOS (V) 201.978,38 201.978,38 201.978,38DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA (III+IV-V) 17.516.007,25 17.250.049,18 -13.068.108,78

PERÍODO DE REFERÊNCIA

RESULTADO NOMINAL No Bimestre (c-b) Jan. a Jun. 2013 (c-a)

RESULTADO NOMINAL -30.318.157,96 -30.584.116,03

DISCRIMINAÇÃO DA META FISCAL VALOR CORRENTE

META DE RESULTADO NOMINAL FIXADA NO ANEXO DE METAS FISCAIS DA LDO P/ O EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA 0,00

REGIME PREVIDENCIÁRIO

SALDO

DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA Em 31 Dez. 2012 Bimestre Anterior Jan. a Jun. 2013

DÍVIDA CONSOLIDADA PREVIDENCIÁRIA (VII) 0,00 0,00 0,00DEDUÇÕES (VIII) 0,00 0,00 0,00 Disponibilidade de Caixa Bruta 0,00 0,00 0,00 Investimentos 0,00 0,00 0,00 Demais Haveres Financeiros 0,00 0,00 0,00 (-) Restos a Pagar Processados 0,00 0,00 0,00DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA PREVIDENCIÁRIA (IX)=(VII-VI) 0,00 0,00 0,00PASSIVOS RECONHECIDOS (X) 0,00 0,00 0,00DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA PREVIDENCIÁRIA (XI)=(IX-X) 0,00 0,00 0,00

As redes sociais estão ligadas à capacidade que cada um tem de gerenciar sua própria vida e o 'vamping' não deixa de ser uma forma de resgatar isso.Alice Marwick, professora-assistente da Universidade Fordham

A noite é uma criança (digital).Adolescentes passam madrugadas em claro teclando na internet, em redes sociais. Fenômeno é chamado de vamping.

Laura M. HolsonThe New York Times

Os pais de Owen La-

nahan exigem que o

celular do garoto se-

ja guardado na cozi-

nha até, no máximo, as dez da

noite, mas, às vezes, ele dá jei-

to de levá-lo para o quarto, já

que considera parte da madru-

gada a "sua" hora.

"A galera da minha idade es-

tá sempre muito ocupada",

afirma o jovem que, aos 15

anos, é segundanista do ensi-

no médio em Portland, no Ore-

gon (EUA). "Tem escola o dia in-

teiro, fica com os amigos; aí

volta para casa e tem que fazer

lição de casa, depois é jantar e

ir para a cama".

Por causa disso então, geral-

mente no fim da semana, ele es-

conde o laptop embaixo das co-

bertas para que seus pais não

vejam a luz da tela e assiste a tu-

toriais no YouTube que ensinam

como criar batidas hip-hop em

uma caixa de ritmos. "Aproveito

também para falar com as meni-

nas e tal", explica ele, acrescen-

tando que geralmente utiliza

mensagens do celular.

Outras vezes aproveita para

colocar sua música no Sound-

Cloud e avisar os seguidores do

Twitter. "Às vezes olho no reló-

gio, são quase três da manhã e

estou vendo o vídeo de uma gi-

rafa comendo bife e me per-

gunto: 'Como é que vim parar

aqui?'".

Há tempos os pesquisadores

defendem que os adolescentes

(assim como seus pais estressa-

dos) devem dormir mais. De

acordo com uma pesquisa re-

cente feita pela Fundação Na-

cional do Sono, mais da metade

dos jovens entre 15 e 17 anos

dorme sete horas/noite, 90 mi-

nutos a menos que a recomen-

dação mínima e com uma para-

fernália eletrônica que lhes per-

mite socializar, fofocar e explo-

rar passatempos e interesses, a

tendência é que durmam menos

ainda.

Há até um termo especial pa-

ra o fenômeno já circulando na

rede: "vamping", em referência

aos vampiros que passam as

noites em claro (Valeu, "Cre-

púsculo" e "True Blood") e os

adolescentes registram suas

atividades noturnas postando

selfies no Instagram, com hash-

tags como #teen e #vamping.

Temitayo Fagbenle, adoles-

cente e "repórter novata" da

WNYC, fez uma matéria para

uma rádio em maio sobre seu

grupo de amigos, que vivia

morrendo de sono por causa

das redes sociais. "Você quer

dar uma de descolado, quanto

mais tarde melhor, claro, e aí

faz um post tipo, às duas da ma-

nhã só para provar que faz par-

te daquela panelinha", anteci-

pou-se sua amiga antes de Te-

mitayo acrescentar: "A gente

vê toda hora no feed de notí-

cias, posts sobre #breaking-

night ("varando a noite"), tam-

bém conhecidos como #nots-

leepingatall ("sem dormir na-

da") e #vamping". (Há outras

definições sexuais para "vam-

ping", mas não estão relaciona-

das). A palavra chamou a aten-

ção até dos acadêmicos.

"As redes sociais estão liga-

das à capacidade que cada um

tem de gerenciar sua própria

vida e o 'vamping' não deixa

de ser uma forma de resgatar

isso", opina Alice Marwick,

professora-assistente da Uni-

versidade Fordham que estu-

da a internet e a sociedade.

RestriçõesA acadêmica Danah Boyd,

que também é pesquisadora da

Microsoft Research e recente-

mente publicou o livro "It's

Complicated: The Social Lives

of Networked Teens", oferece

duas explicações para o fenô-

meno: primeiro, os adolescen-

tes sentem vontade de se rela-

cionar e o silêncio e a solidão da

noite tornam o clima perfeito

para conversas íntimas; segun-

do, eles estão reagindo a horá-

rios lotados de atividades como

esportes, lições de música e de

casa que lhes deixa pouco ou

quase nenhum tempo para se

vel; é como se não conseguis-

se se desconectar à noite. "O

celular apita e ela se sente na

obrigação de atender. Não é

como se estivesse lendo por-

que o livro não fica toda hora,

'Bip! Bip! Você recebeu men-

sagem! Leia! Leia!' Você sim-

plesmente fecha e pronto".

Até diretores e professores

notaram o problema e estão

ajudando os pais a estabele-

cerem limites.

James Shapiro, diretor do

ensino médio da Berkeley Car-

roll School, em Nova York, faz

palestras com eles, nas quais

oferece dicas de como manter

os eletrônicos fora do quarto à

noite. "Quando a porta do

quarto se fechar, o computa-

dor deve estar desligado e o

celular, em outro cômodo. É

tentador demais".

Quando as oitavas séries de

sua escola foram para o Par-

que Nacional Grand Teton, no

Wyoming (EUA), em excursão,

todos os smartphones ficaram

guardados em um armário.

"Ficavam lá, apitando, tocan-

do, fazendo barulho feito um

bando de gafanhotos hiperati-

vos", brinca Shapiro.

Só que, mesmo estabelecen-

do limites, é difícil patrulhar

Fotos: Leah Nash/The New York Timesadolescentes 24 horas/dia. Ja-

ke Rosen-Birch, de 15 anos, é de

Washington e diz que tira um

cochilo depois que chega da es-

cola para ficar bem desperto à

meia-noite e poder bater papo

com os amigos via celular para

falar sobre shows e suas ban-

das favoritas. "Já fiquei no

Snapchat a noite inteira, sem

pregar o olho", se gaba ele, re-

ferindo-se ao aplicativo cujas

mensagens desaparecem de-

pois de alguns segundos. Ou-

tras vezes fica vendo tempora-

das inteiras no Netflix, como fez

recentemente com "Grey's

Anatomy".

E a mãe, não fica brava? "Ah,

fica, sim. Ela me manda para a

cama às dez e se a luz estiver

acesa depois disso, ainda volta

umas duas ou três vezes."

A mãe de Owen disse que

uma vez se levantou no meio

da noite para beber água e

percebeu que o laptop do filho

não estava no aparador do

corredor. Foi a primeira vez

que ela o pegou na cama, com

os lençóis armados como se

fossem uma barraca, com o

laptop mais os equipamentos

musicais. E chegou a comprar

um cebolão daqueles antigos

(modelo de relógio de bolso,

grande e redondo) só para o

menino não ter que usar o ce-

lular como despertador. "To-

dos os pais com quem conver-

so estão tendo o mesmo pro-

blema", conclui.

Mas talvez os pais também

tenham sua parcela de culpa: a

pesquisadora Danah Boyd, que

estuda a internet e a sociedade,

diz que eles vivem sob o lema:

"Faça o que eu mando, não faça

o que eu faço".

"'Se a gente não pode por

que vocês podem?', é o que os

jovens perguntam. Ora, se os

garotos têm que deixar o celu-

lar na gaveta, os pais devem

fazer o mesmo", completa.

Ou talvez o comportamento

do jovem não tenha mudado,

mesmo que tenha ganhado

nome novo. "Eu usava a lan-

terna para ficar lendo Dickens

até tarde", diz Shapiro. "Assim

que ouvia passos, apagava ra-

pidinho." Ele ri e acrescenta:

"Eu era bom de fingir que esta-

va dormindo".

Owen Lanahan esconde o computador embaixo das cobertas para que seus pais não vejam a luz da tela.

Microsoft demite 18 mil empregados

AMicrosoft informou

ontem que vai cortar

até 18 mil empregos

neste ano, ou 14% de sua for-

ça de trabalho, conforme re-

modela a recém-adquirida

unidade de telefonia Nokia e

se reestrutura como uma

empresa de computação e

de softwares mais voltados

para dispositivos móveis.

Os cortes mais profundos

que o esperado são os maio-

res na história de 39 anos da

companhia, e são anuncia-

dos cinco meses após a che-

gada do presidente-executi-

vo, Satya Nadella, que deli-

neou planos para um negó-

c io ma is enxuto em um

memorando aos funcioná-

rios na semana passada.

"Vamos simplificar a forma

como trabalhamos para im-

pulsionar maior prestação de

contas, para que nos torne-

mos mais ágeis e para que nos

movimentemos mais rápido",

escreveu Nadella aos funcio-

nários em um memorando di-

vulgado ontem.

"Pretendemos ter menos

camadas de administração,

tanto de cima para baixo

quanto para os lados, para

acelerar o fluxo de informa-

ções e a tomada de decisão."

O tamanho dos cortes foi

bem visto por Wall Street,

que enxergava uma Micro-

soft inchada sob o comando

do presidente anterior, Ste-

ve Ballmer. A empresa pas-

sou a contar com 127 mil fun-

cionários após a absorção de

Nokia neste ano.

"É cerca do dobro do que o

mercado estava esperando",

disse o analista Daniel Ives, da

FBR Capital Markets. "Nadella

está limpando o convés para o

novo ano fiscal. Está limpan-

do parte da bagunça que Ball-

mer deixou."

Ontem, a cotação dos pa-

péis da Microsoft saltaram de

3%, para US$ 45,40, seu nível

mais alto desde o boom da

ações de tecnologia de 2000.

Cerca de 12.500 demissões

virão da eliminação de sobre-

posições com a Nokia, que a

Microsoft adquiriu em abril

por US$ 7,2 bilhões. A Micro-

soft não informou quantos

cortes virão da Nokia e quan-

tos serão provenientes de

operações existentes. A com-

pra da divisão de celulares da

Nokia acrescentou 25 mil pes-

soas à folha de pagamento da

Microsoft. (Reuters)

Owen criamúsicas namadrugadae depois as

divulga paraos amigospelas redes

sociais

dedicar aos interesses pes-

soais.

"Os pais acham que estão fa-

zendo uma coisa boa", diz ela

sobre as agendas lotadas dos

jovens, "mas é passando o tem-

po com os amigos que eles co-

meçam a compreender como

funciona a dinâmica social".

E acrescenta: "Por causa

das restrições que lhes são im-

postas, só podem interagir de

verdade depois que os pais

vão para a cama".

Pode haver uma outra ra-

zão, tão atemporal quanto os

bailes de formatura e as reu-

niões depois da aula: a pres-

são do grupo. A mãe de uma

garota de 13 anos de Seattle

(que pediu que seu nome não

fosse revelado para não cons-

tranger a filha) conta que a

menina tem dificuldade em se

desligar de seu grupo social e

já a pegou trocando mensa-

gens no meio da noite com pe-

lo menos quatro amigos no sis-

tema de mensagens Kik. "Ela

vai para a cama; se vou dar

uma espiada dali a uma hora,

lá está ela com o telefone".

"Eu pergunto: 'Como você

consegue ficar sem dormir? É

muito estressante!', mas a im-

pressão é que ela acha inevitá-

Page 17: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 107/2014–PREGÃOPRESENCIALNº 089/2014

OBJETO:- Registro de preços para aquisição de kitsde higienização bucal destinados aos alunos dasunidades escolares da rede municipal de educação peloperíodo de 12 meses – Secretaria de Educação. Datada Abertura - 31/07/2014, às 08:00 horas. Melhoresinformações poderão ser obtidos junto a Seção deLicitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, oupelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderáser lido naquela Seção e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 17/07/2014.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 21/2014 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna

público que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A,332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial21/2014, objetivando o Registro de Preços, pelo tipo menor preço unitário, visando aquisiçõesfuturas, parceladas e a pedido, de medicamentos (Complementar). O edital completo poderáser retirado no endereço supracitado, no horário das 09:00 às 16:00 horas ou pelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopescom as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 08:30 horasdo dia 31/07/2014 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo diaàs 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 17 de julho de 2014. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 192/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 192/14, referente à “Aquisição de medicamentos para atendimento dos pacientes dos programas: Saúde da Mulher, infectologia, oftalmologia e medicamentos injetáveis para uso nas unidades de Saúde e pronto atendimento de Moreira Cesar”, com encerra-mento dia 04/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 194/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 194/14, referente à “Aquisição de barras, halteres e anilhas para as salas de musculação do C. E. João Carlos de Oliveira e do C. E. Zito para treinamento de atletas e usuários”, com encerramento dia 05/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014.

TTM Participações S/A – CNPJ/MF nº 09.409.536/0001-30

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)Balanços Patrimoniais

Ativo 2013 2012Circulante 2.535 544Caixa e equivalentes de caixa 92 14Contas a receber 86 –Adiantamento a fornecedores 2.189 –Dividendos a receber – 150Impostos a recuperar 18 3Outras contas a receber 150 377

Não Circulante 39.086 35.476Investimentos 27.097 28.022Propriedade para investimentos 10.406 5.500Imobilizado 1.583 1.954

Total Ativo 41.621 36.020Passivo 2013 2012Circulante 270 280Fornecedores 150 212Impostos e contribuições a recolher 14 8Imposto de renda e contribuição social 46 –Dividendos a pagar 60 60

Não CirculantePartes relacionadas – empréstimo pessoa ligada 2 2

Patrimônio líquido 41.349 35.738Capital social 24.265 14.160Adiantamento p/futuro aumento de capital 162 4.845Reserva de lucros 16.922 16.733

Total Passivo 41.621 36.020Demonstrações de Resultados

2013 2012Receita operacional líquida 312 –Lucro bruto 312 –Outras (despesas) receitas operacionaisAdministrativas, comerciais e gerais (130) (614)Resultado financeiro 2 3

(128) (611)Participação em empresas controladasResultado de equivalência patrimonial (920) 1.032

(Prejuízo) lucro antes do IRPJ e contribuição social (736) 421Imposto de renda e contribuição social (44) (2)

(Prejuízo) lucro líquido do exercício (780) 419

Demonstrações de Resultados Abrangentes2013 2012

(Prejuízo) lucro líquido do exercício (780) 419Resultado abrangente total (780) 419

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Adiant. futuro Reserva Reserva de Lucrossocial aumento de capital legal retenção de lucros acumulados Total

Saldos em 1º de janeiro de 2012 14.160 – 202 16.232 – 30.594Adiantamento para futuro aumento de capital – 4.845 – – – 4.845Dividendos pagos – – – (120) – (120)Lucro líquido do exercício – – – – 419 419Destinação do lucro líquido do exercício:Reserva legal – – 21 – (21) –Reserva de retenção de lucros – – – 398 (398) –Saldos em 31/12/2012 (Originalmente apresentados) 14.160 4.845 223 16.510 – 35.738Equivalência Patrimonial – – – 969 – 969Saldos em 31/12/2012 (Reapresentados) 14.160 4.845 223 17.479 – 36.707Aumento capital em AFAC 5.937 (5.937) – – – –Aumento capital em bens 4.159 – – – – 4.159Aumento capital em dinheiro 9 – – – – 9Adiantamento para futuro aumento de capital – 1.254 – – – 1.254Prejuízo do exercício – – – – (780) (780)Destinação prejuízo do exercício:Reversão da reserva retenção de lucros – – – (780) 780 –Saldos em 31 de dezembro de 2013 24.265 162 223 16.699 – 41.349

Demonstração do Fluxo de Caixa – Método IndiretoFluxos de caixa das atividades operacionais 2013 2012(Prejuízo) lucro antes do IRPJ e contribuição social (736) 421Ajustes para conciliar o resultado ao caixa oriundodas atividades operacionais: 275 (550)Depreciação 91 61Equivalência patrimonial 920 (1.032)

Variações nos ativos e passivos(Aumento) de Contas a Receber (86) –(Aumento) redução de adiantamento a fornecedores (2.189) 100(Aumento) de impostos a recuperar (15) (2)Redução (aumento) de outras contas a receber 227 (377)(Redução) Aumento de fornecedores (62) 212Aumento de impostos e encargos sociais a recolher 52 8

A Diretoria André Luis Morais – Contador CRC 1SP 198.135/O-7

2013 2012Redução de partes relacionadas – (730)Imposto de renda e contribuição social pagos (38) (2)

Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (1.836) (1.341)Fluxos de caixa das atividades de investimentosAtivo Imobilizado 501 –Aquisição de propriedade para investimentos – (5.500)Dividendos de controladas 150 2.027

651 (3.473)Fluxos de caixa das atividades de financiamentosAumento de Capital 1.101 –Adiantamento p/futuro aumento de capital 162 4.845Dividendos e antecipações de lucros aos acionistas – (60)

1.263 4.785Aumento (Redução) do caixa e equivalentes de caixa 78 (29)Demonstração da redução do caixa e equival. de caixaNo início do exercício 14 43No fim do exercício 92 14

Aumento (Redução) do caixa e equivalentes de caixa 78 (29)

As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das Notas Explicativas estão à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPEDRO DE TOLEDO/SP

EDITAL DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL No 10/2014A Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo torna pública a abertura do PREGÃO

PRESENCIAL No 10/2014 � A presente licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL tem como objeto o Registro de Preços de Contratação de Empresa Especializada para fornecimento, de forma contínua, de Combustíveis para a Frota Municipal, (Gasolina, Álcool Hidratado, Diesel Co-mum, Diesel S10 e ARLA), conforme anexo I. Recebimento do Credenciamento e Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação e demais declarações: 30/07/2014 às 09h00 horas. O edital en-contra-se à disposição dos interessados, gratuitamente através do site: www.pedrodetoledo.sp.gov.brou no Depto de Compras/Licitações da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2a a 6a feira das 09h00 às 11h30 e das 13h00 às 16h00, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230, Centro, mediante pagamento. Informações poderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 17 de Junho de 2014. SERGIO YASUSHI MIYASHIRO - Prefeito Municipal

PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE MONGAGUÁRELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DAS DESPESAS POR FUNÇÃO E SUBFUNÇÃOORÇAMENTOS FISCAIS E DA SEGURIDADE SOCIAL PERÍODO: Janeiro a Junho 2013/BIMESTRE

RREO – Anexo 2 (LRF, Art. 52, inciso II, alínea “c”) R$ 1

DESPESAS EXECUTADAS INSCRITAS EM % FUNÇÃO/SUBFUNÇÃO DOTAÇÃO DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS RESTOS A PAGAR NÃO ((e+f) SALDO DOTAÇÃO ATUALIZADA BIMESTRE ATÉ BIMESTRE BIMESTRE ATÉ BIMESTRE PROCESSADOS /total % A EXECUTAR INICIAL (a) (b) (c) (d) (e) (f) (e+f)) ((e+f)/a) (a-(e+f))

Ação Legislativa 6.084.000,00 6.084.000,00 506.050,10 2.604.085,23 504.619,06 2.220.926,56 0,00 3,62 36,50 3.863.073,44

Ação Judiciária 5.816.413,18 5.816.413,18 0,00 5.696.605,32 89.286,89 364.381,10 0,00 0,59 6,26 5.452.032,08

Planejamento e Orçamento 401.686,33 316.686,33 16.973,06 177.848,59 27.762,26 156.749,67 0,00 0,26 49,50 159.936,66 Administração Geral 11.330.780,00 10.999.691,11 1.266.730,92 6.101.671,96 1.372.444,18 4.860.424,06 0,00 7,92 44,19 6.139.267,05 Administração Financeira 2.481.450,00 1.702.450,00 158.432,68 1.180.196,95 84.573,75 1.082.367,17 0,00 1,76 63,58 620.082,83 Policiamento 3.125.130,00 3.130.130,00 358.200,73 1.627.492,68 421.802,36 1.296.888,73 0,00 2,11 41,43 1.833.241,27 Defesa Civil 92.370,00 81.880,00 5.241,25 23.662,77 6.155,96 19.045,72 0,00 0,03 23,26 62.834,28

Assistência ao Idoso 246.853,04 183.153,04 0,00 56.550,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 183.153,04 Assistência à Criança e ao Adolescente 758.120,00 818.120,00 47.577,13 361.076,77 131.925,92 332.214,73 0,00 0,54 40,61 485.905,27 Assistência Comunitária 2.554.657,00 2.397.757,00 232.582,77 979.727,62 245.967,06 813.596,79 0,00 1,33 33,93 1.584.160,21

Administração Geral 743.000,00 743.000,00 3.108,86 309.810,93 47.697,33 179.035,21 0,00 0,29 24,10 563.964,79 Atenção Básica 22.797.773,65 24.847.012,34 2.815.789,30 11.765.746,30 3.167.337,53 9.091.824,67 0,00 14,82 36,59 15.755.187,67 Assistência Hospitalar e Ambulatorial 9.613.000,00 9.613.000,00 232.597,90 8.076.003,02 1.363.743,36 4.238.924,95 0,00 6,91 44,10 5.374.075,05 Vigilância Epidemiológica 480.955,18 697.505,83 131.909,80 211.832,63 66.278,26 139.594,20 0,00 0,23 20,01 557.911,63 Outros Encargos Especiais 86.400,00 86.400,00 7.387,88 22.163,64 7.387,88 22.163,64 0,00 0,04 25,65 64.236,36

Administração Geral 326.501,00 250.601,00 61.955,23 137.601,69 65.270,33 126.630,66 0,00 0,21 50,53 123.970,34 Alimentação e Nutrição 2.906.480,00 2.056.480,00 411.668,51 988.083,69 405.292,21 981.707,39 0,00 1,60 47,74 1.074.772,61 Ensino Fundamental 40.052.501,20 44.194.592,73 4.447.685,12 21.639.253,13 6.251.130,87 17.093.173,82 0,00 27,85 38,68 27.101.418,91 Ensino Médio 540.600,00 540.600,00 387.220,00 527.411,23 156.881,10 288.453,93 0,00 0,47 53,36 252.146,07 Ensino Profi ssional 268.030,00 268.030,00 177.884,24 241.438,23 91.992,23 128.294,86 0,00 0,21 47,87 139.735,14 Ensino Superior 1.039.400,00 1.151.080,00 0,00 540.994,72 205.540,50 378.190,42 0,00 0,62 32,86 772.889,58 Educação Infantil 12.500.656,80 14.510.785,27 1.525.775,48 5.998.471,26 1.936.800,56 5.351.658,71 0,00 8,72 36,88 9.159.126,56 Educação de Jovens e Adultos 262.438,00 372.438,00 47.800,35 157.021,14 47.800,35 157.021,14 0,00 0,26 42,16 215.416,86 Educação Especial 83.800,00 83.800,00 11.104,34 36.074,21 11.104,34 36.074,21 0,00 0,06 43,05 47.725,79 Outros Encargos Especiais 70.000,00 70.000,00 5.981,58 14.953,95 5.981,58 14.953,95 0,00 0,02 21,36 55.046,05

Difusão Cultural 515.040,00 518.020,00 55.571,92 308.865,64 68.787,12 223.649,56 0,00 0,36 43,17 294.370,44

Infraestrutura Urbana 15.330.265,00 14.858.565,00 126.691,41 1.403.312,86 303.839,88 516.996,07 0,00 0,84 3,48 14.341.568,93 Serviços Urbanos 7.861.884,00 7.703.884,00 825.251,65 5.227.391,35 966.307,22 3.408.183,14 0,00 5,55 44,24 4.295.700,86

Habitação Urbana 701.100,00 394.800,00 16.152,98 253.347,29 121.436,35 154.058,44 0,00 0,25 39,02 240.741,56

Saneamento Básico Urbano 7.864.000,00 7.847.000,00 608.776,15 4.681.653,98 675.039,45 2.172.215,23 0,00 3,54 27,68 5.674.784,77

Preservação e Conservação Ambiental 234.800,00 129.800,00 11.008,16 48.824,59 9.878,34 45.218,22 0,00 0,07 34,84 84.581,78 Controle Ambiental 83.600,00 58.600,00 0,00 16.119,00 16.119,00 16.119,00 0,00 0,03 27,51 42.481,00

Promoção da Produção Vegetal 249.500,00 190.500,00 12.696,71 79.190,36 14.832,62 68.306,91 0,00 0,11 35,86 122.193,09

Serviços Financeiros 57.596,00 57.706,00 6.199,53 25.065,73 6.381,42 23.513,54 0,00 0,04 40,75 34.192,46 Turismo 11.418.269,62 11.488.646,78 226.279,38 4.302.651,46 833.736,14 1.909.525,76 0,00 3,11 16,62 9.579.121,02

Transporte Rodoviário 1.401.100,00 1.491.100,00 94.396,33 562.271,00 95.711,23 526.751,63 0,00 0,86 35,33 964.348,37

Desporto Comunitário 1.861.950,00 1.482.280,00 87.398,46 470.706,69 118.659,31 363.093,42 0,00 0,59 24,50 1.119.186,58

Serviço da Dívida Interna 3.450.000,00 4.155.000,00 347.973,22 3.984.713,62 -426.974,15 2.136.037,35 0,00 3,48 51,41 2.018.962,65 Transferências 130.000,00 130.000,00 0,00 114.024,00 0,00 114.024,00 0,00 0,19 87,71 15.976,00 Outros Encargos Especiais 1.495.900,00 1.570.900,00 134.423,57 333.264,03 124.662,74 316.298,62 0,00 0,52 20,13 1.254.601,38

Reserva de Contingência 500.000,00 500.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500.000,00

Artur Parada Prócida - Prefeito Fátima Aparecida Machado - Diretora de FinançasFONTE: SCPI - Contabilidade, PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEARIA DE MONGAGUA, Data/hora da emissão: 24/jul/2013 16h e 44m” Portaria Nº 637 de 2012

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA - Acham-se abertos na Prefeitura do Município de Bragança Paulista os seguintes certames licitatórios: PREGÃO PRESENCIAL n° 139/2014. OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM REALIZAÇÃO DE EXAMES. DATA DE ABERTURA: 04/08/2014 às 14h30min. PREGÃO PRESENCIAL n° 140/2014 - OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA LOCAÇÃO DE CAMINHÕES COMPACTADORES DE LIXO. DATA DE ABERTURA: 05/08/2014 às 09h30min. Os editais completos estão disponíveis no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado, à Avenida Antônio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro, em dias úteis das 09h00 às 16h00 horas e no site www.braganca.sp.gov.br. As informações deverão ser obtidas pessoalmente. Bragança Paulista, 14 de julho de 2014. Patrícia Maria Machado Santos - Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado. CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.º 003/2014 - JULGAMENTO PROPOSTAS TÉCNICAS - 2ª SESSÃO PÚBLICA. O Município de Bragança Paulista, por intermédio da Comissão Especial de Licitação, constituída pela Portaria nº 5.193, de 17 de março de 2014, torna público aos interessados o resultado do julgamento das Propostas Técnicas, realizado na 2ª Sessão Pública da Concorrência Pública nº 003/2014, que tem por objeto a “contratação de agência de publicidade para prestação de serviços de publicidade institucional”, a saber: Área Comunicação, Propaganda e Marketing Ltda. 89,90 (oitenta e nove pontos e noventa centésimos) - CLASSIFICADA. Octopus Comunicação Ltda. 83,90 (oitenta e três pontos e noventa centésimos) - CLASSIFICADA. Flag Comunicação Ltda. 60,50 (sessenta pontos e cinquenta centésimos) - CLASSIFICADA. Diante disso, fi ca aberto o prazo recursal, sucessivo às partes, de 05 (cinco) dias úteis para apresentação das razões e contrarrazões recursais, nos termos da legislação vigente. Bragança Paulista (SP), 17 de julho de 2014. Patrícia Maria Machado Santos - Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 195/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 195/14, referente à “Aquisição de pregos e parafusos para utilização do setor de car-pintaria do Departamento de Obras e Viação”, com encerramento dia 05/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014.FinanceiraAlfaS.A.-Crédito,FinanciamentoeInvestimentos

Sociedade Anônima de Capital AbertoCNPJ/MF nº 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1

Ata das Assembleias Gerais Ordinária e ExtraordináriaData: 24 de abril de 2014.Horário: 10:15 horas, Assembleia Geral Ordinária e, em seguida, Assembleia Geral Extraordinária.Local: Sedesocial, Alameda Santos, 466 - 1º andar, São Paulo - SP. Presença: 1) acionistas titulares de ações ordinárias representando mais de doisterços do capital social com direito de voto; 2) administradores da Sociedade, representantes do Conselho Fiscal e o Sr.Zenko Nakassato,CRC 1SP160769/O-0, representante da KPMG Auditores Independentes.Mesa: Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente.ChristopheYvan François Cadier - Secretário. José Elanir de Lima - Secretário. Ordem do Dia: Em Assembleia Geral Ordinária: 1.Examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras (BRGAAP e IFRS), o Relatório dos AuditoresIndependentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, todos relativos ao exercício social encerradoem 31.12.2013; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital própriorelativas ao 1º e 2º semestres de 2013;3. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximo mandato,nos termos do Estatuto Social, Artigo 13; 4. examinar, discutir e votar a verba máxima destinada à remuneração dos Administradores parao exercício de 2014, conforme proposta do Comitê de Remuneração e 5. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seusmembros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Em Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobrea Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social emR$ 18.700.000,00 (dezoito milhões e setecentos mil reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retiradoda conta “Reserva de Lucros - Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reformaestatutária.Publicações:1. Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes,Parecer do Conselho Fiscal e Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013: DiárioOficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, edições de 20.03.2014; 2. Editais de Convocação: Diário Oficial do Estado de SãoPaulo e Diário do Comércio, edições de 25.03.2014, 26.03.2014 e 27.03.2014. Leitura de Documentos: Todos os documentos citadosacima, incluindo as Publicações, a Proposta da Diretoria e os pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,foram lidos e colocados sobre a mesa, à disposição dos acionistas. Destacou-se ainda que, além das publicações nos jornais antesreferidos, foi efetuada a publicação tempestiva, por meio dos sítios da Comissão deValores Mobiliários e do Conglomerado Alfa na Internet,das informações sobre a Sociedade exigidas pelas Instruções CVM nºs 480 e 481. Deliberações Tomadas em Assembleia GeralOrdinária: Após análise e discussão, os acionistas, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram por unanimidade: 1. aprovaras contas dos Administradores, incluindo o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras (BRGAAP e IFRS), o Relatório dosAuditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria relativos ao exercício socialencerrado em 31.12.2013; 2. homologar a destinação do lucro líquido do exercício, já refletida nas demonstrações financeiras, sendo aimportância de R$ 2.670.163,85 (dois milhões, seiscentos e setenta mil, cento e sessenta e três reais e oitenta e cinco centavos) paraReserva Legal e o saldo remanescente do lucro líquido, de R$ 50.733.113,24 (cinquenta milhões, setecentos e trinta e três mil, cento etreze reais e vinte e quatro centavos) para Reservas Estatutárias, a saber: R$ 32.173.646,19 (trinta e dois milhões, cento e setenta e trêsmil, seiscentos e quarenta e seis reais e dezenove centavos) para Reserva para Aumento de Capital e R$ 3.574.849,58 (três milhões,quinhentos e setenta e quatro mil, oitocentos e quarenta e nove reais e cinquenta e oito centavos) para Reserva Especial para Dividendos,bem como ratificar o pagamento de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 14.984.617,47 (quatorze milhões, novecentos e oitentae quatro mil, seiscentos e dezessete reais e quarenta e sete centavos) já distribuídos, relativos ao 1º e 2º semestres de 2013 e imputadosao valor do dividendo obrigatório de 2013; 3. na sequência, o Senhor Presidente informou que cabia à Assembleia eleger os integrantesdo Conselho de Administração para o próximo mandato, que vigorará até a posse dos eleitos pela Assembleia Geral Ordinária de 2017.Esclareceu, ainda, que não foi requerida a adoção do sistema de voto múltiplo para eleição de membros do Conselho de Administração, esolicitou a manifestação dos acionistas minoritários, titulares de ações ordinárias e preferenciais, sobre o direito de eleição de Conselheiroassegurado pelo § 4º do artigo 141 da Lei nº 6.404/76.O Senhor Presidente esclareceu aos acionistas titulares de ações com direito a votoque as ações por eles utilizadas para votar em separado não poderiam ser utilizadas para votar na eleição dos demais Conselheiros porvoto simples. 3.1. Franqueada a palavra, o acionista Luiz Alves Paes de Barros, na qualidade de acionista e também de representante deoutros titulares de ações ordinárias e preferenciais, manifestou-se no sentido de exercer o direito de eleger um Conselheiro em votaçãoem separado, excluído o acionista controlador, e indicou e reelegeu como membro Efetivo do Conselho de Administração a si próprio, Sr.Luiz Alves Paes de Barros (CPF/MF nº 272.014.578-53 - RG nº 3.472.461 - SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, economista,residente e domiciliado em São Paulo (SP), com escritório na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1982, 6º andar, conjunto 603, e comorespectivo membro Suplente do Conselho de Administração, o Sr. José Antonio Rigobello (CPF/MF nº 005.221.719-15 - RG nº07.089.706-1-IFP-RJ) brasileiro, divorciado, economista, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na AlamedaSantos, 466, 10º andar; 3.2. Na sequência, os acionistas controladores propuseram e reelegeram, como Presidente do Conselho deAdministração, o Sr. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (CPF/MF nº 128.798.437-15, RG nº 9.519.184-7 - SSP-SP), brasileiro,separado judicialmente, engenheiro, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na Alameda Santos, nº 466 - 4ºandar, como membro Efetivo do Conselho de Administração o Sr. Humberto Mourão de Carvalho (CPF/MF nº 000.233.616-20, RG nº6.726.078 - SSP/SP), brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado em Nova Iorque, Estados Unidos da América do Norte, ecomo respectivos membros Suplentes do Conselho de Administração os Srs. Waldyr de Campos Andrade (CPF/MF nº 000.394.706-87- RG nº 7.127.569-1 - SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial naAvenida Paulista, 807, 23º andar, e Rubens Garcia Nunes (CPF/MF nº 0001.140.066-87, RG nº 5.492.138 - SSP/SP), brasileiro, viúvo,banqueiro, domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na Alameda Santos, nº 466. 3.3. Em consequência das deliberaçõesacima, o Conselho de Administração ficou assim constituído: Presidente - Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro; ConselheirosEfetivos - Humberto Mourão de Carvalho e Luiz Alves Paes de Barros; Conselheiros Suplentes - Waldyr de Campos Andrade, RubensGarcia Nunes e José Antonio Rigobello; 3.4. Os membros do Conselho de Administração ora eleitos não estão incursos em crime algumque vede a exploração de atividade empresarial, nos moldes do Código Civil, artigo 1011 - § 1º; 4. fixar em até R$ 640.000,00 (seiscentose quarenta mil reais), em média mensal, livre do imposto de renda na fonte, a verba máxima para remuneração global do Conselho deAdministração e da Diretoria, nos termos do Estatuto Social e de acordo com a proposta do Comitê de Remuneração, cabendo ao Conselhode Administração deliberar sobre a forma de distribuição dessa verba entre os seus membros e os da Diretoria.Essa verba vigorará a partirde Maio de 2014, inclusive, e poderá ser reajustada com base na combinação dos índices IPC-A/IBGE e IGP-M/FGV. Poderá a Sociedadeproporcionar transporte individual aos seus administradores e, ainda, para alguns, serviços de segurança, a critério do Conselho deAdministração, conforme Política de Remuneração dos Administradores; 5. instalar o Conselho Fiscal, considerando que, pelo EstatutoSocial, seu funcionamento não é permanente, bem como eleger os seus membros com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2015.5.1. O acionista Luiz Alves Paes de Barros, na qualidade de acionista e também de representante de outros titulares de ações preferenciaissem direito a voto, manifestou sua intenção de eleger um Conselheiro em votação em separado, excluído o acionista controlador, tendodesta forma sido reeleito, como membro Efetivo o Sr.Paulo Caio Ferraz de Sampaio (CPF/MF n° 694.546.208-00 e RG n° 5.312.732 - SSP/SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na Av.Brigadeiro Faria Lima,1982, 6° andar - conjunto 603, Pinheiros, e como respectivo Suplente o Sr. Luiz Henrique Coelho da Rocha (CPF/MF nº 003.233.657-87- RG nº 6.900.119-4 - SSP-SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em São Paulo - SP, na Rua da Consolação,3726 - apto. 141. 5.2. A seguir, os demais acionistas com direito a voto reelegeram os seguintes Conselheiros, a saber, como membrosEfetivos: os Srs. Flamarion Josué Nunes (CPF/MF nº 042.448.188-04 - RG nº 4.234.938 - SSP-SP), brasileiro, casado, advogado,residente e domiciliado em São Paulo - SP, na Rua Agnaldo Manuel dos Santos, 270 - apto. 41, e Luiz Gonzaga Ramos Schubert (CPF/MF nº 080.501.128-53 - RG 2.560.033-3 SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo (SP), na AlamedaJaú, 88 - apto. 114; e, como respectivos Suplentes: os Srs. Wilson Roberto Bodani Fellin (CPF/MF nº 052.488.418-87 e RG nº3.340.391-SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo, SP, na Rua Oscar Freire, 1549, apto. 134, eCarlos Fernandes (CPF/MF 011.397.206-78, RG nº M-104.937 - SSP - MG), brasileiro, casado, aposentado, residente e domiciliado emCurvelo - MG, na Rua Engenheiro Carlos Mata Machado, 829.5.3. Os acionistas deliberaram ainda que cada membro efetivo do ConselhoFiscal, quando em exercício, receberá a remuneração mensal mínima prevista em lei, e para cada membro suplente a remuneração seráde R$ 1.700,00 (um mil e setecentos reais) mensais. 5.4. Os membros do Conselho Fiscal ora eleitos não estão incursos em crime algumque vede a exploração de atividade empresarial, nos moldes do Código Civil, artigo 1011 - § 1º. DeliberaçõesTomadas em AssembleiaGeral Extraordinária - Após análise e discussão, os acionistas, por unanimidade, deliberaram aprovar o aumento do capital social em R$18.700.000,00 (dezoito milhões e setecentos mil reais), elevando-o de R$ 331.000.000,00 (trezentos e trinta e um milhões de reais) paraR$ 349.700.000,00 (trezentos e quarenta e nove milhões e setecentos mil reais), mediante a capitalização de igual valor a ser retirado daconta “Reserva de Lucros - Reserva para Aumento de Capital”, visando eliminar o excesso a que se refere o parágrafo 3º do artigo 29 doEstatuto Social, tal como indicado na proposta da Diretoria e nos pareceres do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,reformando o artigo 5º, “caput” do Estatuto Social, que passa a ser assim redigido: “Artigo 5º - O capital social é de R$ 349.700.000,00(trezentos e quarenta e nove milhões e setecentos mil reais), dividido em 105.765.903 (cento e cinco milhões, setecentos e sessenta ecinco mil, novecentos e três) ações escriturais, sem valor nominal, das quais 59.439.005 (cinquenta e nove milhões, quatrocentos e trintae nove mil e cinco) ordinárias e 46.326.898 (quarenta e seis milhões, trezentos e vinte e seis mil, oitocentos e noventa e oito) preferenciais,inconversíveis em ordinárias”. Finalizando os trabalhos, a Assembleia deliberou, por unanimidade, publicar a ata deste conclave, nostermos dos parágrafos primeiro e segundo do artigo 130 da Lei de Sociedades por Ações. Lida e aprovada, vai esta assinada pelospresentes.São Paulo, 24 de abril de 2014.Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente da Mesa.ChristopheYvan François Cadier- Secretário.José Elanir de Lima - Secretário.KPMG Auditores Independentes.a.) Zenko Nakassato.Certidão: Junta Comercial do Estadode São Paulo. Certifico o registro sob o número: 274.464/14-7 em 16.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

Ata de Reunião do Conselho de AdministraçãoData: 24 de abril de 2014. Horário: 14:40 horas. Local: Sede social, Alameda Santos, 466, 4º andar, São Paulo - SP. 1. Reuniu-se oConselho de Administração da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, presentes seus membros infra-assinados,para tratar da eleição dos membros da Diretoria, segundo preceitos legais e estatutários. 2. Os senhores Conselheiros resolveram, porunanimidade, reeleger os seguintes membros da Diretoria, com mandato de 1 (um) ano que se estenderá até a posse dos eleitos na primeiraReunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2015: como Diretor Presidente -Rubens Bution (CPF/MF nº 012.626.258-66 - RG nº 9.541.400 - SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, contador, residente edomiciliado em São Paulo - SP, e como Diretores - Adilson Herrero (CPF/MF nº 856.973.628-20 - RG nº 5.707.479-3 - SSP-SP), brasileiro,casado, engenheiro eletrônico, residente e domiciliado em Barueri - SP; Antonio José Ambrozano Neto (CPF/MF nº 132.474.888-55 -RG nº 18.676.628-2-SSP-SP), brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo - SP;Fábio Alberto Amorosino (CPF/MF nº 073.874.508-11 - RG nº 12.854.760-1-SSP-SP), brasileiro, casado, administrador de empresas,residente e domiciliado em São Paulo - SP, e Rubem Clóvis Rocha Cecchini (CPF/MF nº 013.078.798-10 - RG nº 9.979.163-8 - SSP-SP),brasileiro, divorciado, financiário, residente e domiciliado em São Paulo - SP, todos com endereço comercial na Alameda Santos, 466,São Paulo - SP. 3. Os Diretores ora reeleitos preenchem as condições prévias de elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 daLei nº 6.404/76, na Resolução nº 4.122/12 do Conselho Monetário Nacional e na Instrução nº 367/02 da Comissão de Valores Mobiliários,e não estão incursos em crime algum que vede a exploração de atividade empresarial.Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião,da qual se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai assinada pelos Conselheiros presentes. Paulo Guilherme Monteiro LobatoRibeiro - Presidente do Conselho de Administração. Rubens Garcia Nunes - Conselheiro Suplente, em substituição a Humberto Mourãode Carvalho, ausente justificadamente. Luiz Alves Paes de Barros - Conselheiro. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio.Adilson Herrero - Diretor. Antonio José Ambrozano Neto - Diretor. Certidão: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registrosob o número: 274.465/14-0 em 16.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

OURO BRANCO AGRO NEGÓCIOS S.A.CNPJ nº 14.365.822/0001-80Relatório da Administração

Senhores Acionistas: Atendendo às disposições legais, a administração da OURO BRANCO AGRO NEGÓCIOS S/A, apresenta as suas demonstrações financeiras resumidas referente ao exercício de 2013. O relatório daadministração e notas explicativas encontram-se à disposição na sede da empresa. Barueri, 09 de maio de 2014 A Administração

Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro - (Em MR$)

Ativo 2013 2012Circulante 1.084 1.412

Investimentos 3 1Imobilizado líquido 1.564 1.242

1.567 1.2432.651 2.655

Passivo e Patrimônio Líquido 2013 2012Circulante 1.059 603Patrimônio Líquido

Capital 2.251 2.200Prejuízos Acumulados (659) (148)

1.592 2.0522.651 2.655

Diretoria

Vinicius Montagnana GarciaDiretor Presidente

Juari Isaias Da RosaContador CRC1SP137724/O-0

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - (Em MR$)Capital Lucros (Prej)Social acumulados Total

Em 31 de dezembro de 2011 1 - 1Prejuízo do exercício - (148) (148)Aumento Capital p/ subscrição 2.199 - 2.199Absorção dos prejuízos acumuladosEm 31 de dezembro de 2012 2.200 (148) 2.052Lucro do exercício - (511) (511)Aumento Capital p/ subscrição 51 - 51Destinação do lucro líquido do exercício:Transferência para reservas de lucrosTransferência p/res. de lucros a realizarEm 31 de dezembro de 2013 2.251 (659) 1.592

Demonstrações do Resultado dos ExercíciosFindos em 31de dezembro - (Em MR$)

2013 2012Receita Líquida deVendas 3.194 1.301Custo dos produtos vendidos (3.233) (1.326)Lucro Bruto (39) (25)(Despesas) Receitas OperacionaisGerais, vendas e administrativas (375) (90)Financeiras líquidas (41) (8)Outros resultados operacionais 9 1

(407) (97)Prejuízo Operacional Antes do IR e CSLL (446) (122)Imposto de renda e contribuição social (65) (26)Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (511) (148)Lucro (Prejuízo) por ação atribuível aos acionistas (1,77) (0,51)

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2013 2012Fluxo de Caixa de Atividades Operacionais (417) 117Ajustes - -Caixa proveniente das operações (417) 117Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (417) 117Caixa Líquido aplicado nas atividades de investimentos 452 (771)Caixa Líquido gerado das atividades de financiamentos 34 655Aumento (Redução) de caixa e equivalentes de caixa 69 1Caixa e equivalentes de caixa no ínicio do exercício 1 1Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 70 1

Dem. dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findos em 31/12 - (Em MR$)

2013 2012Lucro (prejuízo) Líquido do Exercício (511) (148)Realização do ajuste de avaliação patr., líquido - -Total do Resultado Abrangente Atribuível

aos Acionistas da Companhia (511) (148)

Dem. do Resultado Abrangente Exercícios Findos em 31/12 (Em MR$)

Requerente: Grupo Romulo Garcia do Brasil Comércio e

Importação Ltda. Requerido: Super Brasil Instrumentos

Musicais Ltda. Rua Teodoro Sampaio, 671 – Pinheiros - 1ª

Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDI-CIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de

Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falên-

cia, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 011/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberta no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1400, Bairro Alto do Cardoso, a CP nº 11/14, referente à “Contratação de empresa especializada, com fornecimento de material e mão de obra, para execução de pavimentação asfáltica na Estrada Municipal Anhanguera, alça de acesso do Bairro das Campinas e Estrada do Instituto Agronômico”, com encerramento dia 21/08/2014às 9h e abertura às 9h30. A garantia deverá ser feita até o dia 20/08/14, às 15 horas, na Tesouraria, valor de R$ 39.560,00. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h00 às 17h00 ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014.

Page 18: Diário do Comércio - 18/07/2014
Page 19: Diário do Comércio - 18/07/2014
Page 20: Diário do Comércio - 18/07/2014

20 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

Pesquisa Ibope indica que a venda de artigos e calçados esportivosdeve somar R$ 16,3 bilhões neste ano, alta de 8% em relação a 2013.

Envie informaçõespara esta coluna.

E-mail: carlosfranco@revistap u b l i c i t t a . co m . b r

EF E I T OC OP A

Fotos: divulgação

LALALOOPSY

Uma verdadeira mania mundial entre as crianças, as bo-

necas Lalaloopsy já conquistaram seu público no Bra-

sil. Para divulgar sua linha de produtos no acirrado mercado

nacional de brinquedos, a importadora BUBA Lalaloopsy

escolheu a Fess’Kobbi para assumir toda estratégia de co-

municação da marca. Nesta primeira etapa do trabalho fo-

ram adaptados três comerciais para lançar as novas cole-

ções da boneca: Lalaloopsy Babies –que traz a versão bebê

das bonecas de pano; a New Dolls – que são as bonecas e

seus pets; e a Lalaloopsy Loopy Hair – versão das bonecas

com cabelos e acessórios. A expectativa é que o sucesso em

outros países se repita no Brasil. Os pais que se preparem.NOVA mania mundial para divertir a meninada brasileira

SELFIES

APernambucanas entra em campo para disputar o mercado de ven-

das de celulares mais sofisticados com a campanha #CadeMeuCe-

lular. Por meio de "selfies", a campanha ressalta os recursos de intera-

ção social que os smartphones possibilitam. Além do comercial que

lança o conceito, a campanha conta ainda com ofertas que têm a mo-

delo e apresentadora Gianne Albertoni como destaque. Criada pela

agência JWT, a ideia é atrair jovens para o mundo dos smartphones e

terá reforço em mídias alternativas como relógios de rua e Metrô.

REFORÇO nas vendas de smartphones sofisticados

QUESTÃO DE ESCOLHA

ASchin, marca de cerveja da Brasil Kirin, reforça a campa-

nha "Porque sim" assinada pela Leo Burnett Tailor Made

nesse pós-Copa. O comercial que entra no ar nesta semana

pergunta “Por que você comprou uma bicicleta ergométrica e

só a usa como cabide?”e“Por que depois de uma feijoada você

toma cafezinho com adoçante?” para ressaltar que bons mo-

mentos e diversão não precisam de explicação, assim como a

escolha da sua marca de cerveja. Porque sim. Será?

PORQUE sim para os bonsmomentos da vida com Schin

VIAJAR POR AÍ

AHeineken lança a campanha global “Open Your City”, no Brasil

assinada pela agência Inflama Rio, que vai premiar quatro con-

sumidores com uma viagem para Amsterdã, Berlim, Londres ou No-

va York. A marca pretende estimular consumidores de todo o mundo

a vivenciar novas aventuras, desvendando segredos de cada uma

das cidades, visitando locais escondidos e surpreendentes. Ao todo,

seis novos rótulos de garrafa – já disponíveis nos pontos de venda –

foram concebidos com o nome das cidades que contemplam a pro-

moção pelo mundo: Nova York, Berlim, Amsterdã, Londres, São Pau-

lo e Rio de Janeiro. Para participar da promoção “Open Your City”,

basta adquirir uma long neck de Heineken com a embalagem temá-

tica, se cadastrar no site da ação w w w. h e i n e k e n . c o m . b r / o p e n t h e c i t y ,inserir o pincode, que pode ser encontrado nas tampinhas da gar-

rafa e escolher um dos quatro destinos desejados. O cadastramento

pode ser feito até o dia 27 de outubro e boa viagem!

NOVAS aventuras pelo mundo na companhia de Heineken

ACopa 2014 não deixa

de saldo positivo ape-

nas a imagem do Brasil

e dos brasileiros no exterior,

também deu impulso a diver-

sos setores da economia, em

especial os voltados para o es-

porte. Pesquisa Ibope mostra

que a venda de artigos e calça-

dos esportivos deve alcançar

R$ 16,3 bilhões no ano, cresci-

mento de 8% em relação a

2013. Segundo a Pyxis Consu-

mo, ferramenta de dimensio-

namento de mercado do IBO-

PE Inteligência, o consumo

por habitante desses produ-

tos será, em média, R$ 95,91,

ante R$ 92,30 no ano passado.

O esporte em evidência foi

responsável por essa largada,

que não contabiliza vendas de

pequenos fabricantes e do pe-

queno varejo que crescem em

todo o país.

A emergente classe C res-

ponde por 39% do total, o

equivalente a R$ 6,37 bilhões

e dita o ritmo da indústria e do

varejo, ainda que a classe B,

focada em grifes, responda

por 45% das vendas. A dife-

rença fica por conta do menor

volume de produtos consumi-

dos pelo andar de cima, ainda

que com preços unitários

também mais elevados.

A região Sudeste ainda re-

presenta metade do poder de

consumo, mas uma boa notí-

cia: o consumo per capita nas

regiões Norte (R$ 66,90) e Nor-

deste (R$ 64,09) e Centro-Oes-

te (R$ 105,98) vem aumentan-

do. O Sudeste com consumo

de R$ 106,89 segue abaixo do

Sul, com R$ 123,29, o que esti-

mula varejo e indústria a terem

estratégias regionais para

conquistar o consumidor.

Mas, se no segmento de es-

porte, as expectativas são

promissoras, o mesmo não se

pode dizer de outros segmen-

tos, que dependem da con-

fiança do consumidor na eco-

nomia – especialmente aque-

les que exigem financiamento

e prazo maior para pagamen-

to. É isso o que preocupa mui-

tas agências de publicidade

que temem que a mídia reto-

me, nesse pós-Copa, cujo su-

cesso teve que engolir goela

abaixo, o mantra do pessimis-

mo até aprender, a duras pe-

nas, que o quanto pior, pode

até ser melhor para oposição

ao atual governo, mas é tam-

bém pior para o varejo, a in-

dústria, a comunicação co-

mercial, portanto o seu pró-

prio negócio que depende de

publicidade e propaganda. Is-

so sem falar que, ao jogar con-

tra os brasileiros e o país, inva-

riavelmente sairá também

derrotada de campo. Nesse jo-

go, nunca é por demais lem-

brar, só há perdedores, o prin-

cipal deles, o jornalismo e a

credibilidade que trouxeram,

até aqui, muitos dos veículos

de comunicação de massa.

É nesse contexto, que as re-

des sociais ganham mais es-

paço e os veículos de comuni-

cação, que sempre tiveram

na credibilidade um escudo,

perdem cada dia mais leito-

res, telespectadores e ouvin-

tes. A roda, até criança que

anda de bicicleta ou velocípe-

de sabe, não anda para trás

em perfeitas condições e em

ritmo acelerado. De ré fica-

mos presos ao retrovisor, não

seguimos em frente.

O mercado financeiro, ao

contrário do mundo real do

chão de fábrica e dos estabe-

lecimentos comerciais, é que

brinca com o derrubar uma

ação, para comprar na baixa e

vender na alta, atuando com

expectativas desastrosas e,

por vezes, otimistas demais e,

assim, ganhar dinheiro. Indús-

tria, comércio e varejo preci-

sam de confiança, aquela que

o consumidor transmite ao

realizar sonhos em realidade,

não de joguinhos de mercados

e seus padrões podres, fundos

abutres e afins.

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Controladora ConsolidadoModalidade Média dos encargos financeiros anuais 2014 2013 2014 2013 VencimentosMoeda nacionalFinem:Debêntures.......................................................... Selic + 2,50% 751.176 820.920 751.176 820.920 2015 à 2016(–) Custo de transação ........................................ – – (20) (18)

751.176 820.920 751.156 820.902PESA - Saldo contratual...................................... IGPM + juros de 8,50% até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023(–) Ajuste a valor presente .................................. – – (64.213) (79.142)(–) Aplicações em CTN ....................................... IGPM+juros de 12,00% – – (80.117) (66.661)

– – 17.253 17.974Total moeda nacional ........................................ 3.164.466 1.298.535 11.181.325 9.678.514Moeda estrangeira Variação cambial e juros:Adiantamento de contrato de câmbio/CCE ......... Linhas de 6,96% – – 336.995 529.702 2014 à 2015Pré-pagamento de exportação (“PPE”) ............... Libor + juros de 2,43% – – 160.062 230.823 2014 à 2016Financiamento de investimentos ......................... Libor + juros de 2,60% – – 37.540 40.875 2018Notas de crédito à exportação............................. Libor + juros de 2,00% – – 15.209 27.082 2014Resolução 2770................................................... Juros de 6,43% – 23.096 – 23.097(–) Custo de transação PPE................................ – – (2.558) (4.330)Total moeda estrangeira ................................... – 23.096 547.246 847.249

3.164.466 1.321.631 11.728.571 10.525.763Passivo circulante (1.666.012) (453.143) (5.120.535) (2.690.796)Passivo não circulante 1.498.454 868.488 6.608.036 7.834.967

10. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição:Créditos: Consolidado

Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2014 2013 2014 2013Prejuízos fiscais e bases negativas..................................... 3.864.210 2.944.529 3.882.439 2.962.556Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional ........................ 232.469 350.881 232.469 350.881Ajuste AVP plano PESA .................................................... 64.212 79.141 64.212 79.141Variação do valor justo do ativo biológico.......................... 50.737 34.951 50.737 34.951Outros ajustes ................................................................... 3.081 5.242 3.081 5.242

Ágios.................................................................................... – 321.202 – 321.202Provisões diversas............................................................... 16.309 132.863 16.309 132.863

4.231.018 3.868.809 4.249.247 3.886.836Potencial crédito tributário ................................................... 1.057.755 967.202 382.432 349.815Crédito tributário não registrado.......................................... (795.731) (712.252) (288.104) (258.033)

262.024 254.950 94.329 91.782Débitos:Diferenças temporárias:

Ajustes 11.638/2007:Variação do valor justo do ativo biológico.......................... 196.783 285.884 196.783 285.884Ajuste AVP plano PESA .................................................... 64.212 79.141 64.212 79.141Venda dos ativos de cogeração de energia....................... 624.550 – 624.550 –Outros ajustes ................................................................... 162.550 154.101 162.550 154.101

1.048.095 519.126 1.048.095 519.126Débitos diferidos totais ........................................................ 262.024 129.782 94.329 46.721O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contri-buição social acumulados e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se em con-sideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com base empremissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pela Ad-ministração da Companhia e de suas controladas. Portanto, os créditos tributários diferidos limitam-seaos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontadosao seu valor presente, preparados pela Administração da Companhia, considerando-se inclusive, quandoaplicável, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável, além dos be-nefícios fiscais de isenção e redução do imposto.

(b) Os créditos e débitos diferidos foram atribuídos da seguinte forma:Créditos Débitos

2014 2013 2014 2013Prejuízo fiscal e base negativa a compensar .................................. 237.162 77.502 – –Diferenças temporáriasAjustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional .................................... 79.039 119.299 – –Ajuste AVP plano PESA ................................................................ 21.832 26.909 21.832 26.909Variação do valor justo do ativo biológico...................................... 17.251 11.883 66.906 97.201Venda dos ativos de cogeração de energia (i) .............................. – – – –Outros ajustes ............................................................................... 1.069 1.930 267.615 52.393

Provisão de equidade (Àgio) ........................................................... – 109.209 – –356.353 346.732 356.353 176.503

(i) Na operação de venda dos ativos de cogeração de energia das controladas diretas da Companhia, adotou-se a prerrogativa fiscal de tributação do ganho de capital pelo regime de caixa. Nesse sentido, a exclusão naapuração do lucro real, refere-se a parcela de ganho de capital correspondente ao saldo de contas a receberdas controladas Santa Luzia, Rio Claro, UCP e Eldorado. (c) Por entidade jurídica, líquidos - consolidado:

Créditos Débitos 2014 2013Entidade 2014 2013 2014 2013 Ativo Passivo Ativo PassivoODB Par ............ – 127.496 – (9.560) – – 117.936 –Eldorado ............ 94.050 50.998 (94.050) (36.670) – – 14.328 –DASA................. 35.646 34.170 (35.646) (49.381) – – – (15.211)Pontal................. 4.521 5.513 (4.521) (5.513) – – – –Rio Claro............ 29.208 23.906 (29.208) (75) – – 23.831 –UCP................... 58.969 8.300 (58.969) (13.256) – – – (4.956)Santa Luzia........ 81.701 11.334 (81.701) (40.321) – – – (28.987)Brenco ............... 52.258 85.015 (52.258) (21.727) – – 63.288 –

356.353 346.732 (356.353) (176.503) – – 219.383 (49.154)(d) Movimentação dos tributos diferidos durante o ano (consolidado):

2013

Reconhecida nopatrimônio líquido

(passivo a descoberto)Reconhecidano resultado 2014

Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional 119.299 – (40.260) 79.039Variação do valor justo do ativo biológico... (85.318) – 35.663 (49.655)Venda dos ativos de cogeração de energia – – (212.351) (212.351)Outros ajustes............................................. (8.368) 6.417 2.581 630

Prejuízo fiscal................................................ 77.502 – 159.660 237.162Amortização de ágio ..................................... (42.095) – (12.730) (54.825)Provisão da equidade (Ágio)......................... 109.209 – (109.209) –

170.229 6.417 (176.646) –

2012

Reconhecida nopassivo a descoberto

(passivo a descoberto)Reconhecidano resultado 2013

Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional . 136.300 – (17.001) 119.299Variação do valor justo do ativo biológico... (71.251) – (14.067) (85.318)Outros ajustes............................................. 2.751 (9.976) (1.142) (8.367)Prejuízo fiscal.............................................. 48.664 – 21.866 70.530Amortização de ágio................................... (26.655) – (8.469) (35.124)

Provisão da equidade (Ágio)......................... 109.209 – – 109.209199.018 (9.976) (18.813) 170.229

(e) Regime tributário de transição: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição socialsobre o lucro líquido dos exercícios fiscais de 2009 e de 2008, a Companhia e suas controladas optarampelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real(LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. A partir de2010, por ser obrigatório, a Companhia e suas controladas vem adotando as mesmas práticas tributáriasde 2008 e de 2009, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline osefeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.11. Patrimônio líquido (passivo a descoberto): (a) Capital social: Em 30 de agosto de 2013, o capitalsocial da Companhia passou de R$2.189.392, composto por 2.054.606.021 ações ordinárias, nominativase sem valor nominal para R$ 3.054.815, divididos em 2.169.231.571 ações ordinárias, nominativas e semvalor nominal, conforme aumento de capital no montante de R$ 865.423 aprovado em Assembleia GeralExtraordinária no mesmo período. Em 31 de março de 2013, o capital social da Companhia passou de R$1.884.937, composto por 4.996.696.427 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal para R$2.189.392, divididos em 2.054.606.021 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, conforme au-mento de capital no montante de R$ 304.455 aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 27 demarço de 2013. (b) Ajuste de avaliação patrimonial: Criada pela Lei 11.638/07, com o objetivo de regis-trar os valores pertencentes ao patrimônio líquido que não transitaram pelo resultado do exercício. O im-pacto destes valores no resultado ocorrerá quando da sua efetiva realização. Em 31 de março de 2014 e2013, correspondem, basicamente, a resultado de valorização a mercado de operações com derivativos,líquido dos efeitos de imposto de renda e contribuição social. (c) Reserva de lucros: Legal - calculada nabase de 5% do lucro líquido do período, antes de qualquer destinação e não excederá a 20% do capitalsocial, nos termos da Lei n° 6.404/76. Lucros a realizar - reserva constituída para absorver os lucros nãorealizados e que serão base para distribuição de dividendos, quando de sua realização ou para absorçãode prejuízos. (d) Destinação do resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, o resultadodo exercício encerra-se em 31 de março de cada ano, após a dedução dos prejuízos acumulados e daprovisão para o imposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados os limites legais,as participações nos lucros eventualmente concedidas aos seus administradores por deliberação da As-sembleia Geral Ordinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações após assegurado opagamento dos dividendos mínimos, não inferiores a 25% do lucro líquido, após a dedução da reservalegal. (e) Resultado por ação: De acordo com o CPC 41 – “Resultado por ação”, a tabela abaixo recon-cilia o prejuízo do exercício com os valores usados para calcular o prejuízo por ação básico e diluído:

2014 2013Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia .... 164.471 (1.226.922)Média ponderada de ações em circulação (milhares)......................................... 2.092.814 2.054.606Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído por ação - em reais.............................. 0,0786 (0,5972)12. Receita bruta e líquida: Consolidado

2014 2013Receitas brutasMercado interno .................................................................................................. 2.327.131 1.722.630Mercado externo.................................................................................................. 614.672 592.240Ganhos nas operações de hedge pelo embarque .............................................. 42.189 4.395Outras receitas .................................................................................................... 10.519 5.480

2.994.511 2.324.745Tributos sobre vendas.......................................................................................... (178.450) (186.234)Fretes sobre vendas ............................................................................................ (129.725) (126.747)Devoluções.......................................................................................................... (2.925) (5.885)

2.683.411 2.005.879

Luiz de Mendonça - Diretor PresidenteCelso Luiz Tavares Ferreira

Genésio Lemos CoutoAlexandre Perazzo de Almeida

Luciano DequechMarcelo Mancini Stella

Controller e Contador - Antonio Lucas Rigolo Junior - CRC - 1SP 216995/O-3

Page 21: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21

Declaração de PropósitoDenominação: Effectua Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. A pessoa física controladora abaixoidentificada, por intermédio do presente instrumento, declara sua intenção de constituir uma instituição com as carac-terísticas abaixo especificadas: Denominação social: Effectua Capital Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosS.A. Local da sede: São Paulo-SP, Capital inicial: R$750.000,00. Composição societária: Controlador: Guilherme Rizzieride Godoy Ferreira, CPF nº 213.630.548-48. Percentual de participação: 98% de ações ON e do Total. As pessoas físicasadministradoras abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, declaram sua intenção de exercer cargos deadministração na Effectua Capital Distrib. de Títls. e Vals. Mobs. S.A. e que preenchem as condições estabelecidas noart. 2º, do Anexo II da Resolução 4.122, de 02/08/2012. Guilherme Rizzieri de Godoy Ferreira, C.I.R.G. nº 28.910.177-3SSP-SP, CPF nº 213.630.548-48 – Diretor; Alexandre Marcelo Marques Cruz, C.I.R.G. nº 28.664.416-2 SSP-SP, CPFnº 276.532.768-84 – Diretor; Marcelo Sanchez Martins, C.I.R.G. nº 4.928.880-8 SSP-PR, CPF nº 072.442.858-50 –Diretor; Frank Yokoya, C.I.R.G. nº 17.741.842-9 SSP-SP, CPF nº 135.961.258-04 – Diretor. Esclarecem que, nos termosda regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao BancoCentral do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de 30 dias contados da data da publicação desta, por meio formal emque os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que osdeclarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil.Depto. de Organização do Sistema Financeiro. Gerência Técnica em São Paulo. Av. Paulista, nº 1.804 – 5º andar, SãoPaulo-SP, CEP 01310-922, Processo nº 1301588767. São Paulo, 03/07/2014. (ass.) Guilherme Rizzieri de Godoy Ferreira,Alexandre Marcelo Marques Cruz, Marcelo Sanchez Martins, Frank Yokoya.

Comercial Lima Figueiredo S.A.CNPJ Nº 72.111.370/0001-07 - NIRE Nº 35.300.041.496

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Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 03/7/2014Aos 03/7/14, às 10hs, reunidos à Fazenda Itaiquara,Tapiratiba/SP, os acionistas daComercial Lima FigueiredoS.A., representando94,42%docapital social, comoseverificanoLivrodePresençasdeAcionistasassumiuapresidênciadestaassembléia,poraclamação,o Sr. Joaquim Augusto Bravo Caldeira, que convidou a mim FernandoWhitaker de Souza Dias, para secretário. Constituída a mesa,o senhor presidente deliberou sobre a seguinte ordem do dia: 1)Autorização para abertura da filial na cidade de Passos, à FazendaSoledade, zona rural deste município/MG, CEP 37900-970, cuja atividade econômica principal deverá ser: “Comércio atacadista deprodutos alimentícios em geral”. Colocada a proposta em discussão, os presentes votaram unanimemente a favor. Isto posto, ossenhoresDiretorespresentesdeliberaramque,de imediato,seriamtomadas todasasprovidênciasnecessáriasa legalizaçãodoaludidoestabelecimento.Nadamais.Eu, FernandoWhitaker deSouzaDias, secr., escrevi a presente ata que vai pormimassinada, pelo pres.da assembléia e pelos acionistas presentes. a) Joaquim Augusto Bravo Caldeira-Pres. da Assembléia; FernandoWhitaker de SouzaDias–Secr. da Assembléia;Acionistas: p/ Itaiquara Alimentos S.A.: João Guilherme FigueiredoWhitaker-Diretor-Presidente.FernandoWhitakerdeSouzaDias-Secr.daAssembléia.Jucespnº271.096/14-7em15/7/2014.FláviaReginaBritto-SecretáriaGeralemExercício.

Basiliopart Participações S.A.CNPJ/MF nº 09.400.783/0001-75 – NIRE 35.300.361.687

Ata da AGE realizada em 14 de Maio de 2014Data,Hora e Local: Aos 14/5/14, às 11:hs, na sede.Composição daMesa:Presidente: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro,Secretário: Jair Steola Ferreira.Convocação e Presença:Dispensada.Ordemdo dia: (i) Destituição do Sr.Emerson CandidoVessoni de Oliveira, RG nº 21205088 SSP/SP, CPF/MF nº 115.194.238-37, do cargo de Diretor Vice-Presidente da Cia., e (ii)eleição de um novo Diretor Vice-Presidente.Deliberações: (i) Destituir o Sr. Emerson Candido Vessoni de Oliveira, acimaqualificado, do cargo de Diretor Vice-Presidente da Cia.; e (ii) Eleger o Sr. Jair Steola Ferreira, RG nº 14.492.088, CPF/MF nº 154.503.818-08, para o cargo de Diretor Vice-Presidente da Cia.. Encerramento: Nada mais. Assinaturas: Mesa:Presidente: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro, Secretário: Jair Steola Ferreira; Acionistas: Sage Cielo Participações S.A.,por Jorge Carlos Pena Santos Carneiro e Augusto Cesar Barbosa de Souza; e Folhamatic Tecnologia em Sistemas S.A.,por Jorge Carlos Pena Santos Carneiro e Jair Steola Ferreira. SP, 14/5/14 Mesa: Jair Steola Ferreira - Secretário. Jucespnº 230.402/14-8 em 13/06/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Folhamatic Tecnologia em Sistemas S.A.CNPJ/MF nº 64.555.626/0001-47 – NIRE 35.300.392.311

Ata da AGE Realizada em 14 de Maio de 2014Data, Hora e Local: Aos14/5/14, às 10hs, na sede.Mesa: Presidente: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro, Secretário: Jair SteolaFerreira.Convocação ePresença:Dispensada.Deliberações: (i) Emdecorrência deAta deRCAdaCia., realizada na presente data,decidiram os acionistas pela abertura de 03 filiais da Cia., nos seguintes endereços: (a) Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na R.José Batista dos Santos, nº 758, [Parte II], Parque do Software - CIC, (b) Cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, na R.Isabel a Redentora, 1377, [Parte I], Centro, e (c) Cidade deRecife, Estado de Pernambuco, naR.Ribeiro de Brito, 830, sala 404, [ParteI], Centro Empresarial lberbras, Bairro BoaViagem, (ii) Em decorrência do disposto no item acima, decidiram alterar a Cláusula 2ª doEstatuto Social da Cia., que passará a vigorar com a seguinte redação: “Cláusula 2ª - A Cia. tem sua sede na Cidade de Americana/SP, naRod.Luiz deQueiroz (SP304), Km127,5, BairroNovaAmericana, e pode,mediante autorização doConselho deAdministração,criar, transferir ou extinguir filiais, agências, depósitos e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou noexterior. §Único - A Cia. possui as seguintes filiais: (a) Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na R. Primeiro de Março,nº 33, 14º andar, Centro, CEP 20010-000; (b) Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na R. José Batista dos Santos, nº 758, [Parte II],Parque do Software - CIC, CEP 81.250.000; (c) Cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, na R. Isabel a Redentora, 1377,[Parte I], Centro, CEP83005-010;e (d) Cidade doRecife, Estado dePernambuco, naR.Ribeiro deBrito, 830, sala 404, [Parte I], CentroEmpresarial lberbras, Bairro Boa Viagem, CEP 51.021-310.” (iii) Por fim, decidiram consolidar o Estatuto Social da Cia., refletindo aalteração acima, que integra o presente instrumento comoAnexo I.Encerramento:Nadamais.Americana, 14/5/14Mesa:Jair SteolaFerreira - Secretário. Jucesp nº 249.598/14-0 em 02/07/2014.Flávia R.B.-Secr.Geral em Exercício.

FOLHAMATICTECNOLOGIA EM SISTEMAS S.A.CNPJ/MF 64.555.626/0001-47 – NIRE 35.300.392.311

Ata de RCA realizada em 14 de Maio de 2014Local, Data e Hora:Aos 14/5/14, às 09hs, na sede.Convocação e Presença:Dispensadas.Mesa:Presidente: Jorge CarlosPena Santos Carneiro;Secretário: Jair Steola Ferreira.OrdemdoDia: (i) Destituir o Sr.Emerson CandidoVessoni de Oliveira,RG nº 21205088 SSP/SP, CPF/MF nº 115.194.238-37, do cargo de Diretor de Tecnologia da Cia.; (ii) eleger novo Diretor deRecursos Humanos da Cia.; e (iii) autorizar a abertura de filiais da Cia.. Deliberações: (i) destituir o Sr. Emerson CandidoVessoni de Oliveira, acima qualificado, do cargo de Diretor de Tecnologia da Cia., devendo tal cargo permanecer vago apartir da presente data até a realização da próxima reunião do Conselho de Administração; (ii) eleger o Sr. José Carlos doNascimento, RG nº 20.990.362-4 SP/SSP, CPF/MF nº 143.060.868-44, para o cargo de Diretor de Recursos Humanos da Cia..(iii) conforme previsto no caput da Cláusula 2ª do Estatuto Social da Cia., autorizar a abertura de 02 filiais da Cia., localizadasna (a) Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Rua José Batista dos Santos, nº 758, [Parte II], Parque do Software – CIC,(b) Cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, na Rua Isabel a Redentora, 1377, [Parte I], Centro, e (c) Cidadedo Recife, Estado de Pernambuco, Rua Ribeiro de Brito, 830, sala 404, [Parte I], Centro Empresarial lberbras, Bairro BoaViagem.Encerramento:Nada mais. Assinaturas:Mesa – Jorge Carlos Pena Santos Carneiro como Presidente e Jair SteolaFerreira como Secretário. Membros do Conselho de Administração: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro, Michael Robinsone Samuel Carvalho Gaudêncio. SP, 14/5/14 Jair Steola Ferreira - Secretário. Jucesp nº 249.597/14-7 em 02/07/2014.FláviaRegina Britto-Secretária Geral em Exercício.

BBVA Brasil Banco de Investimento S.A.CNPJ: 45.283.173/0001-00 - NIRE: 3530018366-5

Ata da Assembleia Geral Ordinária, realizada em 30 de abril de 2014DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 (trinta) dias do mês de abril de 2014, às 11:00 horas, na sede social, na RuaCampos Bicudo, nº 98, Conjunto nº 162, na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo. CONVOCAÇÃO:Dispensada a publicação nos termos do artigo 124, §4º, da Lei nº 6.404/76. LIVRO DE PRESENÇA: Presentea unanimidade dos acionistas da companhia, a saber: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A., representadopor seu procurador Marcos Rezende Fontes; e, Espanhola Comercial e Serviços Ltda., representada por seuDiretor José Fernández. Presentes os Diretores da Companhia, Erika Claro Glorigiano, Francisco Antoniode Pauli e José Fernández. COMPOSIÇÃO DA MESA: Presidente da Mesa: Francisco Antonio de Pauli;Secretária: Erika Claro Glorigiano. ORDEM DO DIA: 1) tomar as contas dos administradores, examinar,discutir e votar as demonstrações financeiras, relativas ao exercício findo em 31.12.2013; 2) deliberarsobre a destinação do lucro líquido do exercício findo em 31.12.2013 e a , distribuição de dividendos.DELIBERAÇÕES: Dando início aos trabalhos, o Sr. Presidente convidou a mim, Erika Claro Glorigiano,para secretariar os trabalhos, o que foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Em seguida, passaram aexaminar a Ordem do Dia, ficando deliberado o que se segue: 1) Pela unanimidade dos acionistas, abstendose de votar os legalmente impedidos, foram aprovadas as contas dos administradores e as demonstraçõesfinanceiras, relativas ao exercício findo em 31.12.2013, sendo que referidos documentos foram publicadosnos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo, em edição de 28.03.2014, Caderno Empresarial, págs.211/212 e Diário do Comércio , em edição de 28.03.2014, Caderno Economia/Legais, pág. 35; 2) Emconformidade com o balanço levantado em 31.12.2013, a Companhia teve um prejuízo no montante deR$ 982.632,88 (novecentos e oitenta e dois mil, seiscentos e trinta e dois reais e oitenta e oito centavos),lançado contra a Conta de Lucros Acumulados, não havendo valor a ser distribuído aos acionistas a títulode dividendos. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, a Sra. Presidente deu por encerrados ostrabalhos, suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente ATA que depois de lida e aprovadafoi assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 de abril de 2014. Assinaturas. Presidente da Mesa:Francisco Antonio de Pauli; Secretária da mesa: Erika Claro Glorigiano. Acionistas: Banco Bilbao VizcayaArgentaria S.A., representado por Marcos Rezende Fontes; e Espanhola Comercial e Serviços Ltda.,representado .por seu Diretor José Fernández. Diretores presentes: Erika Claro Glorigiano, Francisco Antoniode Pauli e José Fernández. Certifico que a presente é cópia fiel da original devidamente transcrita no livropróprio. São Paulo, 30 de abril de 2014. (a) Erika Claro Glorigiano - Secretária. JUCESP sob nº 218.457/14-5,em 05.06.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Ambriex S/A. Importação e ComércioCNPJ (MF) nº 33.022.294/0001- 01 – NIRE 35.300.185.544

Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 22 de maio de 2014Data, Hora e Local: 22/05/2014, às 09 horas, na sede social. Convocação: DOE/SP e Diário do Comércio, ambos em14,15,16/05/2014.Presença: 98,46% do capital social conforme assinaturas na Lista de Presença.Mesa:Adam Getlin-ger, Presidente e Oliere Pereira Lourenço, Secretário. Ordem do Dia: A) Eleição da Diretoria; B) Fixação de honorários.Deliberações Unanimes: A) Reeleita, mandato 3 anos, a Diretoria: Diretor Presidente: Adam Getlinger, brasileiro,casado, empresário, RG 1.954.433 SSP/SP e CPF/MF 010.771.808-10. Diretor Comercial: Nicola Siano, italiano,casado, administrador de empresas, RNE W633387-Q SE/DPMA/DPF e CPF/MF 946.691.208-91, ambos com endereçocomercial à Rua Traipú, 125/SP. Declaração de Desimpedimento: Os diretores declaram não estarem incursos emnenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer suas funções, conforme termos de posse assinadosneste ato. B) Fixados em R$ 14.500,00 os honorários mensais p/ cada diretor. Observação Final: Ata lavrada pelosumário dos fatos ocorridos e decisões tomadas. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e assinada pelos presentesp/ arquivamento na Jucesp e posterior publicação na forma da lei. SP, 22/05/2014. (aa) Adam Getlinger: Presidente eOliere Pereira Lourenço: Secretário. Acionistas Presentes: Adam Getlinger e Adele Trading Inc. neste ato representadapelo Dr. Eduardo Veríssimo Inocente. Cópia fiel extraída do livro próprio. (aa) Adam Getlinger: Presidente; Oliere PereiraLourenço: Secretário.Certidão Jucesp: Registro nº 227.482/14-1 em 10/06/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

Ativo 31.12.13 31.12.12Circulante 48.288.857,23 9.929.687,41Caixa e Bancos 6.851.065,84 9.105.740,06Contas a Receber 1.080.985,85 816.721,42Estoque Imoveis 40.356.805,54 -Despesas Antecipadas - 7.225,93Não Circulante 1.050.816,08 42.091.498,22Deposito Judiciais 69.327,00 69.327,00Permanente 975.317,08 42.015.999,22Intangivel 6.172,00 6.172,00Total Ativo 49.339.673,31 52.021.185,63

Passivo 31.12.13 31.12.12Circulante 18.298.406,57 12.882.645,19Fornecedores 5.235,51 391.636,23Obrigações Tributárias 417.735,03 336.311,19Obrigações Trabalhista e Previdenciária 6.838,80 6.157,84Outras Obrigações 17.868.597,23 12.148.539,93Não Circulante 2.000.000,00 10.042.000,00Exigivel a Longo PrazoAdto. Para Futuro Aumento Capital 2.000.000,00 10.042.000,00Patrimonio Liquido 29.041.266,74 38.362.084,92Capital social 16.282.777,24 16.282.777,24(-)Capital a Integralizar -4.613.898,88 4.632.772,24Reserva de Lucro a Realizar 11.650.005,02 11.650.005,02Reserva Legal 381.492,22 -Lucros do Periodo 5.340.891,14 5.796.530,42Total Passivo e Patrimonio Liquido 49.339.673,31 61.286.730,11

31.12.13 31.12.12Receita Bruta Operacional 11.401.153,37 9.544.447,69(-) Deduçoes Receita -416.142,09 -348.448,42Receita Liquida Operacional 10.985.011,28 9.195.999,27(-)Despesa/Receita Operacionais -1.939.485,93 -2.182.180,96Resultado Operacional 9.045.525,35 7.013.818,31(-) Demais Despesas/Receitas -359,19 -34.226,36Resultado Antes IRPJ/CSLL 9.045.166,16 6.979.591,95IRPJ/CSll -1.415.321,71 -1.183.061,53Lucro Liquido Exercício 7.629.844,45 5.796.530,42

Contexto Operacional: A Majofil Empreendimentos e Participações S/A éuma sociedade de capital fechado com sede na cidade de SP. E tem comoprincipal atividade holding de instituição não financeira. As operações dasociedade são a compra de imóveis para a locação e provável venda.Declaração de Conformidade: As demonstrações financeiras foramelaboradas de acordo com as práticas contábeis, adotadas no Brasil e asnormas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as quais

João Behisnelian - Diretor PresidenteNilson Nogueira de Carvalho - Contador CRC - 1SP047345/O-9

abrangem a Legislação Societária, os Pronunciamentos, as Orientaçõese as Interpretações emitidas pelo Controle de Pronunciamento Contábil(CPC).Principais Práticas Estimadas e Incertezas Estimadas: Caixa eEquivalente de Caixa: correspondem aos valores de caixa, depósitos

bancários de livre movimentação e investimento temporário que possam sersacados a qualquer momento com riscos insignificativos de alterações devalor.Estoque: é composto pela aquisição de imóveis, e são demonstradospelo valor da aquisição, ou seja, pelo valor de compra. Apuração ResultadoExercício: As receitas e despesas são apropriada de acordo com o regimede competência. Reserva Legal: Em 2013 foi constituído a reserva legalsendo destinado 5% do lucro líquido apurado.Dividendos: aos acionista foidestinado 25% do lucro liquido do exercício 2013.

Ministério daJustiça

PE 15-2014Objeto: Registro de preços para aquisição de coletes balísticos de uso policialpara suprir as necessidades dos Órgãos de Segurança Pública das Unidades daFederação e do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública. Total deGrupos: 11. Edital a partir de: 17/07/2014 no site: www.comprasnet.gov.br ouwww.mj.gov.br/licitacao ou noEdifícioAnexo II doMinistério da Justiça, Bloco “T”,Sala 621, CEP 70064-900 – Brasília-DF, das 08h30 às 17h30. Abertura dasPropostas: 31/07/2014 às 10h00min (horário de Brasília), no endereço eletrônico:www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230.

ALEXANDRA LACERDA FERREIRA RIOSPregoeira do MJ

AVISO DE LICITAÇÃO

Engemin Montagens Industriais S/ACNPJ: 43.657.758/0001-00

Relatório da DiretoriaSenhores Acionistas: Em obediência as determinações legais e estatutárias, apresentamos-lhes o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras correspondente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.Estamos a disposição de V.Sas., para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 04 de março de 2014. A Diretoria.

Balanço Patrimonial - Período de 01/01 à 31/12Ativo 2013Ativo Circulante ........................................................... 8.194.763,35Disponível ..................................................................... 371.918,53*Caixa ............................................................................ 71.295,39*Bancos ......................................................................... 300.623,14Direitos Realizáveis Curto Prazo ............................... 7.822.844,82*Aplicações Financeiras ................................................ 185.892,26*Contas Correntes ......................................................... 3.445,76*Imp. e Contribuições a Recuperar ............................... 560.226,56*Adiantamento a Fornecedores ..................................... 2.352.954,96*Clientes ........................................................................ 4.720.325,28Ativo Não Circulante ................................................... 6.928.052,24Direitos Realizáveis a Longo Prazo ........................... 667.524,40Ativo Permanente .......................................................... 6.260.527,84*Investimentos ............................................................... 5.944.362,06*Imobilizado ................................................................... 1.305.292,30*Depreciações Acumuladas .......................................... (989.126,52)Total do Ativo ............................................................... 15.122.815,59

Passivo 2013Passivo Circulante ........................................................ 7.340.823,94Créditos Privilegiados .................................................... 141.614,82*Obrigações Trabalhistas ................................................ 30.861,49*Obrigações Tributárias .................................................. 96.581,48*Impostos Retidos a Recolher ........................................ 14.171,85Adiantamentos Clientes ................................................. 6.844.510,46Contas Diversas ............................................................. 19.302,16Fornecedores .................................................................. 335.396,50Patrimônio Líquido ....................................................... 7.781.991,65*Capital Social ................................................................ 1.750.000,00*Reservas ....................................................................... 6.031.991,65

Total do Passivo ............................................................ 15.122.815,59Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Período de 01/01/2013 à 31/12/2013

Capital Social Reservas Lucros ou Prej. Patrim. Líquido do Patrim. Líquido Demonst.ResultadoTítulo Integralizado de Lucros Acumulados Sócio da Controladora Consolidado Abrangente TotalSaldo em 31/12/2012 .................... 1.750.000,00 6.362.946,37 1.589.505,42 9.702.450,79 9.702.450,79 1.224.685,49Ajustes de Exercícios Anteriores ... 0,00 0,00 (95.833,37) (95.833,37) (95.833,37) 0,00Dividendos ..................................... 0,00 0,00 (1.037.500,00) (1.037.500,00) (1.037.500,00) 0,00Transação de Capital c/os Sócios . 0,00 0,00 0,00 (1.037.500,00) (1.037.500,00) 0,00Prejuízo Líquido do Período .......... 0,00 0,00 (787.125,77) (787.125,77) (787.125,77) (787.125,77)Resultado Abrangente Total .......... 0,00 0,00 0,00 (787.125,77) (787.125,77) 0,00Constituição de Reserva ............... 0,00 (330.953,72) 330.953,72 0,00 0,00 0,00Saldos Finais ................................ 1.750.000,00 6.031.991,65 0,00 7.781.991,65 7.781.991,65 (787.125,77)

Demonstração do Fluxo de Caixa - Modo IndiretoPeríodo de 01/01/2013 à 31/12/2013 - Valores em R$

Fluxo de Caixa Originados de:Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisResultado do Exercício / Período ................................. 787.125,77 CAjustes p/Conciliar o Resultado às Disponibilidadesgeradas pelas Atividades Operacionais:

Depreciação e Amortização ............................................. 122.210,00 DResultado na Venda de Ativos Permanentes ................... 25.500,00 CAjuste Resultado Ex Anterior ........................................... 95.833,37 CRedução Variações nos Ativos e PassivosAumento em Contas a Receber ....................................... 1.146.904,50 CRedução Outras Contas ................................................... 752.824,03 DAumento em Fornecedores .............................................. 297.250,27 DAumento em Contas a Pagar e Provisões ....................... 127.973,98 DDispon. Líquidas Aplicadas nas Ativ. Operac.: ........... 755.105,36 CFluxos de Caixa das Atividades de InvestimentosCompras de Imobilizado ................................................... 110.604,47 CInvestimentos .................................................................... 44.312,00 CRecebimentos por Vendas de Ativos Permanentes ......... 25.500,00 DDispon. Líquidas Aplicadas nas Ativ. de Invest.: ........ 129.416,47 CFluxos de Caixa das Ativ. de FinanciamentosPagamentos de Lucros Dividendos .................................. 1.037.500,00 CDispon. Líquidas Aplicadas nas Ativ. de Financ: ........ 1.037.500,00 CRedução nas Disponibilidades ..................................... 1.922.021,83 CNo Início do Período ....................................................... 2.479.832,62 DNo Final do Período ........................................................ 557.810,79 D

Notas Explicativas - Período de 01/01 à 31/12/20131 - As demonstrações financeiras foram elaboradas de conformidade comas práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislaçãosocietária, pronunciamentos técnicos do Comitê de PronunciamentoContábeis - CPC. As demonstrações financeiras estão de acordo com asalterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e 11.941/09. 2 - O BalançoPatrimonial esta apresentado na forma de ativos e passivos circulantes enão circulantes, além do patrimônio líquido. 3 - As Receitas e Despesas fo-ram registradas segundo o regime de competência. 4 - As depreciaçõesforam calculadas em R$, de acordo com a legislação vigente. 5 - O CapitalSocial esta representado por 190.000 (cento e noventa mil) ações ordinári-as nominativas, sem valor nominal. São Paulo, 31 de dezembro de 2013.

Receitas Brutas ............................................................... 4.190.281,51 C(-) Deduções .................................................................... 414.054,59 D(-) Custos ......................................................................... 3.399.495,86 D= Lucro Bruto .................................................................... 376.731,06 C(-) Despesas Administrativas ........................................ 1.093.665,22 D(+) Outras Receitas ......................................................... 25.500,00 C(-) Despesas Tributárias ................................................. 60.283,38 D= Prejuízo antes das Receitas e Despesas Financeiras . 751.717,54 D

Demonstração do Resultado do Exercício - Período de 01/01/2013 à 31/12/2013

J.A. Valentim Bastos - Contador - CT CRC: 1SP122440/O-0

(+) Receitas Financeiras ................................................ 100.554,12 C(-) Despesas Financeiras ............................................... 2.954,82 D= Prejuízo antes dos Tributos sobre o Lucro ................... 654.118,24 D(-) Contribuição Social ................................................... 50.961,73 D(-) Imposto de Renda ...................................................... 82.045,80 D= Prejuízo Líquido das Operações Continuadas ............. 787.125,77 D= Prejuízo Líquido do Período .......................................... 787.125,77 D= Prejuízo .......................................................................... 787.125,77 D

Clarice Mieco Tessima Ortiz - Diretora Administrativa - CPF: 166.393.008-26

SAINT-GOBAIN VIDROS S.A.CNPJ/MF: 60.853.942/0001-44 - NIRE: 35.300.031.211

ATA DA 110ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, REALIZADA EM 30.04.2014.DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 (trinta) dias do mês de abril de 2014, às 10:00 horas, na Ave-nida Santa Marina, nº 482, 2° andar, São Paulo, S.P., CEP 05036-903. MESA: Roberto Luiz Hecksher Correa Netto - Presidente; Eron Martins - Secretário. QUORUM: Acionistas repre-sentando a totalidade do capital social, de acordo com as assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. Publicações: Dispensadas a publicação dos Editais de Convoca-ção e do Aviso a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, de acordo com os artigos 124,§ 4º da citada Lei. O Balanço e as Demonstrações Financeiras do exercício social fi ndo em 31 de dezembro de 2013 foram publicados no Diário Ofi cial Empresarial em 29 de março e no Di-ário do Comércio de 29, 30 e 31 de março todas do presente ano, às folhas 224 (60) e 50, res-pectivamente. Constituída a mesa, o Sr. Presidente deu início aos trabalhos, esclarecendo que esta Assembleia tinha por objetivo tomar conhecimento e deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Exame, discussão e votação das Contas e Demonstrações Financeiras corresponden-tes ao exercício fi ndo em 31.12.2013; 2) Compensação do resultado do exercício de 2013; e, 3)Eleição dos membros da Diretoria. Deliberações: Foram submetidas à discussão e votação dos senhores acionistas e por estes aprovadas, por unanimidade, as seguintes deliberações: (1) As Demonstrações Financeiras correspondentes ao exercício social encerrado em 31.12.2013; (2)Compensação do resultado do exercício com a conta de Reserva de Lucros a Realizar, no mon-tante de R$36.477.438,52 (trinta e seis milhões, quatrocentos e setenta e sete mil, quatrocentos e trinta e oito Reais e cinquenta e dois centavos), conforme segue: a) R$17.357.438,52 (dezes-sete milhões, trezentos e cinquenta e sete mil, quatrocentos e trinta e oito Reais e cinquenta e dois centavos), a título de prejuízo do exercício, sendo certo que, em face do resultado, não se constituiu Reserva Legal; e, b) R$19.120.000,00 (dezenove milhões, cento e vinte mil Reais) a título de juros sobre o capital próprio, antecipadamente pagos, na proporção da participação dos acionistas no capital social, composto pela Ata 148ª Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 12.12.2013, registrada pela JUCESP sob o nº. 2.261.400/13-5 em sessão de 13.01.2014, que determinou o valor de R$17.545.000,00 (dezessete milhões e quinhentos e quarenta e cinco mil Reais); e Ata 149ª Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 20.12.2013, registrada pela JUCESP sob o nº 0.001.152/14-2, em 10.01.2014, que determinou o valor de R$ 1.575.000,00 (um milhão e quinhentos e setenta e cinco mil Reais). (3) Eleição dos seguintes membros da Diretoria, com prazo de gestão até a Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 2015, do Sr. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da cé-dula de identidade RG nº 3.164.506 IFP/ RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 385.072.347-04, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório em São Paulo, S.P., na Avenida Santa Marina, nº. 482, 2º Andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor Presidente; Sr. Benoit Marie Bernard D’Iribarne, francês, casado, industrial, portador da carteira de Registro Nacional de Estrangeiro RNE nº. V791196-8-DELEMIG/SR/SP e inscrito no CPF/MF sob nº. 235.288.628-74, residente em São Paulo, SP, com endereço profi ssional na Avenida Santa Marina, 482 - 4º andar, Água Branca, São Paulo, SP, CEP 05036-903 como Diretor e suplente de Diretor Presidente em caso de ausências e impedimentos temporários; Sr. Francisco Sanches Neto, brasileiro, casado, adminis-trador de empresas, portador da cédula de R.G. nº.10.745.854-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº.010.660.068-06, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório na capital do Estado de São Paulo, na Avenida Santa Marina, nº. 482, 4º andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor; Sra. Adriana Martins Figueiredo Rillo Montini, brasileira, casada, psicóloga, portadora da Cédula de Identidade RG nº. 13.525.951-4-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob nº. 111.164.878-61, residente e domiciliada em São Paulo, com endereço profi ssional na Avenida Santa Marina, nº 482, 4º andar, Sala 1, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretora; o Sr. Eron Martins, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de RG nº. 09.160.268-0 IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº. 018.356.057-45, residente e domiciliado em São Paulo, S.P., com endereço profi ssional na Avenida Santa Marina, nº. 482, 2° andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor; o Sr. Alexandre Cristiano Caruso, brasileiro, divorciado, administrador de empre-sas, portador da cédula de identidade RG nº. 22.160.724-9 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº. 140.218.198.19, residente e domiciliado em São Paulo, S.P., com endereço profi ssional na Aveni-da Santa Marina, nº 482, 2º andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor. A remuneração dos Diretores ora eleitos será realizada mensalmente, de acordo com os respectivos Contratos de Trabalho. Os diretores ora eleitos se declararam não impedidos de exercerem atividades em-presarias. Declaração. “O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.”, conforme exatos termos do artigo 1.011 do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406 de 10/01/2002). Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pediu, decla-rou encerrados os trabalhos e suspensa a assembléia pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Ass. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto - Presidente da Mesa; Eron Martins - Secretário; Diretores eleitos. Srs. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, Benoit Marie Bernard D’Iribarne, Francisco Sanches Neto, Adriana Martins Figueiredo Rillo Montini, Eron Martins, Alexandre Cristiano Caruso. Acionistas: Compagnie de Saint-Gobain - pp. Francisco Sanches Neto; Saint-Gobain Assessoria e Administra-ção Ltda. - por seu Diretor Francisco Sanches Neto. São Paulo, 30 de abril de 2014. Confere com o original. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto - Presidente da Mesa. Eron Martins - Secretário. Visto da Advogada: Noemia Aurea de Moraes - OAB/SP 123775. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. JUCESP: Certifi co o Registro sob o nº 195.979/14-0, em 16/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

SAINT-GOBAIN VIDROS S.A.CNPJ/MF: 60.853.942/0001-44 - NIRE: 35.300.031.211

ATA DA 152ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 30.04.2014DATA, HORA E LOCAL: dia 30 de abril de 2014, às 15:00 horas, na Avenida Santa Marina, nº 482, 3° andar, São Paulo, SP, CEP 05036-903. MESA: Eron Martins - Presidente; Alexandre Cristiano Caruso - Secretário. QUORUM: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme disposto no parágrafo 4°, do artigo 124, da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) a sa-ída, a partir desta data, do Diretor Presidente Sr. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da cédula de identidade RG nº 3.164.506 IFP/ RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 385.072.347-04, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório em São Paulo, S.P., na Avenida Santa Marina, nº 482, 2º Andar, Água Branca, CEP 05036-903; e, (ii)nova nomeação para tal cargo. Deliberações: Detidamente discutido o assunto foi aprovada por unanimidade, a partir desta data, (a) a substituição do Sr. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, lavrando-se em ata um voto de louvor pelos relevantes serviços prestados à companhia. (b) A no-meação do Sr. Hugues Jacques Hubert Denissel, francês, casado, industrial, portador da cédula de identidade para estrangeiro RNE nº G019514-C e inscrito no CPF/MF sob nº 236.945.588-88, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório em São Paulo, S.P., na Avenida Santa Ma-rina, nº 482, 2º andar, Água Branca, CEP 05036-903, para o cargo de Diretor Presidente da com-panhia, a partir de 1º de maio de 2014, com o mandato até a próxima Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 2015, que neste ato se declara não estar impedido por lei especial, de exercer a administração da sociedade e nem condenado ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema fi nancei-ro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente suspendeu a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. Ass. Eron Martins - Presi-dente da Mesa; Alexandre Cristiano Caruso - Secretário: Acionistas: Compagnie de Saint-Gobain - pp. Francisco Sanches Neto; Saint-Gobain Assessoria e Administração Ltda. – por seu Diretor Francisco Sanches Neto. São Paulo, 30 de abril de 2014. Confere com o original. Eron Martins - Presidente. Alexandre Cristiano Caruso - Secretário. Hugues Jacques Hubert Denissel - Diretor Presidente Eleito. Visto da Advogada: Noemia Aurea de Moraes - OAB/SP 123775. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. JUCESP: Certifi co o Registro sob o nº 195.980/14-1, em 16/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

A Diretoria Jorge Barbin Bauab - Contador Registro: SP-298536/P-3

Tray Participações S.A.CNPJ 17.069.862/0001-73

Demonstrações Financeiras

ATIVO 2013 2012Caixa e equivalentes de caixa............................. 836 1.000Impostos a recuperar........................................... 5 -Intercompany....................................................... 3.327 -Adiantamento a fornecedores ............................. 1 -Outros ativos ....................................................... 5.079 -Total do ativo circulante.................................... 9.248 1.000Investimentos....................................................... 203 3.690Total do ativo não-circulante ............................ 203 3.690Total do ativo...................................................... 9.451 4.690

Balanço Patrimonial - 31/12/2013 e 2012 -Em milhares de reaisPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012Fornecedores ...................................................... - 362Empréstimos........................................................ - 108Pessoal, encargos e benefícios sociais............... 35 -Outras contas a pagar ......................................... 7 -Total do passivo circulante............................... 42 470Provisão para perda com investimento ............... 636 -Total do passivo não-circulante ....................... 636 -Capital social ....................................................... 13.960 13.960(-) Capital Social a Integralizar ............................ - (9.075)Outros resultados abrangentes ........................... (635) -Reserva de Lucros .............................................. (4.553) (665)Total do patrimônio líquido .............................. 8.772 4.220Total do passivo e patrimônio líquido ............. 9.451 4.690

2013 2012Receita operacional líquida.............................. - -Lucro bruto ........................................................ - -Despesas com vendas....................................... (1) -Despesas gerais e administrativas .................... (437) (246)Resultado de equivalência patrimonial .............. (742) 10Outras receitas operacionais, líquidas ............... (2) -

Lucro operacional ............................................. (1.182) (236)Resultado financeiro: ......................................... 681 (428)Receitas Financeiras.......................................... 690 -Despesas Financeiras........................................ (9) (428)

Lucro antes dos tributos sobre a renda.......... (501) (664)I.R. e C.S. sobre o lucro líquido correntes.......... (7) -

Lucro líquido do exercício ................................ (508) (664)

Demonstração do Resultado do Exercício - 31/12/2013 e 2012Em milhares de reais

2013 2012Lucros ou Prejuízos Acumulados ................. (508) (664)

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados31/12/2013 e 2012 -Em milhares de reais

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSARETIFICAÇÃO DE AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO 01/PP/2014

Pregão Presencial nº. 01/PP/2014. Objeto Contratação de empresaespecializada para o fornecimento de 2000 lixeiras papeleiras de polietileno de altadensidade (PEAD), comcapacidade volumétricamínimade 50 litros e carga de 16 kg, nacorverde.Ondese lê:ABNTNBR15.911.Leiase:ABNTNBR16.006.Adataderealizaçãoda sessão fica mantida para o mesmo dia, ou seja, dia 22/07/2014 às 09h:15min.

Nova Odessa, 16 de julho de 2014.Setor de Suprimentos e Licitações

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS - A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar (Recuperação Estrutural): TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GA-RANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 69/00251/14/02 - EE Dona Sinhá Junqueira - Rua Cons. Dantas, 358 - Cep: 14050-400 - Vila Tiberio - Ribeirão Preto/SP - 210 - R$ 95.331,00 - R$ 9.533,00 - 10:00 - 05/08/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 18/07/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Su-pervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA: Pregão Eletrônico Nº 56/00006/14/05OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS DE GESTÃO DE PROJETOS, CONSULTORIA FUNCIONAL, ANÁLISE, DESENVOLVIMENTO, CUS-TOMIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, MANUTENÇÃO, TESTES DE SOFTWARE E SUPORTE TÉCNICO PARA FERRAMENTA MICROSOFT DYNAMICS CRM 4.0-2011. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Prestação de Serviços Técnicos de Gestão de Projetos, Consultoria Funcional, Análise, Desenvolvimento, Customização, Implantação, Manutenção, Testes de Software e Suporte Técnico para Ferramenta Microsoft Dynamics CRM 4.0-2011. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 18/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 31/07/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 18/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.BARJAS NEGRI - Presidente.

TB Serviços Transporte Limpeza Gerenciamento e Recursos Humanos S/ACNPJ/MF nº 60.924.040/0001-51 – NIRE 35.300.444.779

Certidão da Ata de Assembleia Geral OrdináriaData, hora e local: 24/04/2014, às 11 hs., na sede social da Cia.. Edital de Convocação com Aviso aos Acionistas:dispensada a convocação. Quorum de Instalação: presentes os acionistas detentores da totalidade das ações do capitalsocial. Mesa: Edna da Silva, Presidente; Lidia Leila da Silva, Secretária. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas porunanimidade de votos: a) Aprovados o relatório da diretoria, as demonstr. financeiras e o balanço patrimonial referenteao exercício findo em 31/12/2013, publicado no “DOE-SP” e no “Diário do Comércio” na edição do dia 04/04/2014. b) Foidispensada a instalação do Cons. Fiscal conforme faculta o art. 161 da Lei 6.404/76. Observações Finais: 1) Quorum:Aprovado por unanimidade de votos dos Acionistas presentes; 2) Ficam arquivados na sede da sociedade os doctos.citados; 3) Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, sendo lavrada a presente ata. (ass.) Ednada Silva – Presidente da Assembleia; Lidia Leila da Silva – Secretária. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 189.374/14-7em 13/05/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO SANTO ANDRE torna público que recebeu daCETESB a Renovação da Licença de Operação N°16008808, válida até 15/07/2019, p/ Com.Varejista de Combustíveis e Lubrificantes à R V DE TAUNAY 85, CENTRO, SANTO ANDRÉ

Page 22: Diário do Comércio - 18/07/2014

22 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

Page 23: Diário do Comércio - 18/07/2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 23

Nº 522

MUDANÇA TOTAL

CHICOLELIS

Fotos: divulgação

CHERRY QQ

O mais barato ganha motor 3 cilindrosO pequenino QQ chega com novo motor de 3 cilindros e

com o menor preço do mercado: R$ 23.990.

O frio chegou, apesar de muitos dias quentes neste inverno, e vários motoristas usam o sistema de arquente para enfrentar as baixas temperaturas. Mas é preciso tomar cuidado ao usar o sistema, segundoo consultor técnico da Oficina Brasil, Antônio César Costa. Se ele não estiver limpo, poderá causarproblemas à saúde dos ocupantes do carro, especialmente pessoas com predisposição a alergias.É que o ar quente tem radiador próprio, que utiliza a água, também quente, do motor. Por isso, oconjunto de arrefecimento tem que estar limpo, bem como seus dutos, com o líquido do radiador docarro em boas condições para evitar o surgimento de fungos. Um dos sintomas de problemas com o arquente é quando, ao acioná-lo, exala cheiro estranho ao ambiente. Para ajudar na manutenção,mesmo que não tenha hábito de usar o ar-condicionado, faça-o vez por outra, para limpeza dos dutos.

c h i co l e l i s

ACherry aderiu à

tendência atual do

uso de motores

pequenos e traz o pequeno

QQ com novo propulsor

ACTECO 1.0, de 3 cilindros,

com 69 cv de potência e 9,3

kgfm de torque, melhores

números que o modelo

anterior, de 1.1 l. O câmbio

tem 5 velocidades; freios

ABS com EDB (distribuição

de frenagem), com disco

nas rodas dianteiras e

tambor nas traseiras. No

tanque, apenas 35 litros de

gasolina. E o fabricante

garante significativa

economia do combustível.

Mais opções - O modelo

vem bem equipado: rádio

com MP3/USB, direção

hidráulica, ar-condicionado,

vidros e espelhos elétricos,

banco do motorista com 4

posições de ajuste, faróis de

neblina e painel digital,

custando R$ 23.990, o

menor preço de carro no

Brasil. Para atingir outro

estágio no mercado a

Cherry está trazendo da

China a versão Act. Ela

custa R$ 25.990 e, além dos

equipamentos de série,

oferece sensor de ré, rodas

de liga leve, rack de teto e

rádio também com CD

P l a y e r.

O tamanho do QQ é uma

das suas grandes atrações,

especialmente para seu uso

urbano. São apenas 3,5 m

de comprimento, que

facilita o encontro de vagas

nas ruas; o entre-eixos tem

2.340 m, altura de 1.485 m e

largura 1.495 m. Tem

capacidade para cinco

pessoas e, no banco

traseiro, encosto de cabeça

para os 3 ocupantes, algo

criticado, pela ausência em

modelos da concorrência.

Diz o ditado que não

se muda o time que

está ganhando,

mas a Troller mudou

tudo no seu modelo,o único

off-road brasileiro legítimo,

com índice de fidelização

beirando aos 50%, o que

significa que quase metade

dos seus compradores volta

para trocar o seu modelo fora

de estrada. A mudança, desde

o design até a mecânica,

deixou o carro irreconhecível e

mais com cara de off-road que

o anterior. Ele ficou também

mais potente, passando a

usar o mesmo motor da Ford

Ranger, 3.2 turbodiesel, de

200 cv e transmissão manual

de 6 velocidades. O

diferencial traseiro é

autoblocante, com controle

eletrônico de tração e o freio a

disco nas quatro rodas e

possui sistema ABS com EBD.

Pelas fotos do carro

percebe-se a mudança que

surpreendeu aos mais

conservadores "trolleiros", que

discutem a radicalidade

aplicada no desenvolvimento

do novo modelo. Mas a

verdade é que o Troller ficou

realmente mais bonito e

atraente, mantendo sua

qualidade de off-road, com três

tipos de condução, a 4x2, a

4x4 e a reduzida, que podem

ser mudadas num botão junto

ao console central da cabine.

O interior do carro, que é

lavável, também mudou

totalmente e ficou mais

confortável, se é que se possa

exigir conforto de um veículo

off-road. A prova disso é que o

acesso ao banco traseiro é

"proibido" pra quem tem

menos de 1 metro e meio. Mas

o ar-condicionado é digital,

com "dual zone", os bancos

ganharam ergonomia, os

espelhos são elétricos, o CD-

MP3 tem entrada auxiliar, USB

e Bluetooth. E tem teto solar

duplo de vidro. As rodas são 17

polegadas, em alumínio e

pneus de uso misto.

São vários os acessórios

que o proprietário do Troller

poderá agregar ao seu carro,

desde o guincho, até o snorkel

(uma entrada de ar acoplada

ao carro que permite superar

os 80 cm de imersão no

original, passando por

sistemas de navegação, por

exemplo). Com todos os

acessórios, o preço cresce

cerca de R$ 20 mil.

Produzido em Horizonte

(CE), o Troller ganhou uma

nova fábrica e as 1.200

unidades produzidas por ano

deverão dobrar nos próximos

dois anos, segundo cálculos da

empresa. O carro tem três

anos de garantia e assistência

técnica na rede de 19

concessionários no País.

Filiada à Ford, Troller ousa e promove mudanças no time que está ganhando, para conquistar mais fãs. Custa R$ 110.990, cerca de R$ 15 mil a mais que a geração anterior.

Troller muda tudo no T4

CUIDADO COM O AR QUENTE DO CARRO

Page 24: Diário do Comércio - 18/07/2014

24 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014

Outro planeta, na Terra.Com uma incrível variedade de paisagens, o Deserto de Atacama atrai todos os tipos de viajante - de casais românticos a famílias.

Ana Barella

Fotos: Simone Farret

Solo com crosta de sal naLagoa Cejar; acima, turistascaminham pela áridapaisagem durante o passeio;no detalhe, nativa prepara alhama para o programa comcrianças no povoado de Coyo.

Como uma casa no desertoFotos: Divulgação

Á esq., a arquiteturarudimentar e

contemporânea doCasa Atacama;

acima, o restauranteLa Romaria, no hotel;

e ao lado,um dos 25 quartos.

SSERVIÇOERVIÇOCasa Atacama: www.casaatacama.cl. Diária em alta temporada (de

outubro a março) a partir de US$ 390; em baixa temporada (abril asetembro), a partir de US$ 366. Os preços incluem café da manhã. Na Sky

Airline (www.skyairline.com), trecho Sao Paulo-Santiago sai a partir deUS$ 244 mais taxas; e Santiago-Calama, a partir de US$ 112 mais taxas.

Se você acredita que umaviagem a San Pedro deAtacama, no Chile, é ex-clusiva para os aventu-

reiros, está plenamente engana-do. O deserto mais árido do mun-do, localizado a 2.500 metros dealtitude, encanta todos os tiposde viajante: de motoqueiros a al-pinistas, ciclistas, famílias comcrianças, casais apaixonados...

O céu do Atacama é sempreazul, e sem nuvens. As águas daschuvas não passam de 35 milí-

metros anuais, garantindo nomáximo cinco dias chuvosos porano e a charmosa cidade-oásis,com menos de 3 mil habitantes, écercada pela belíssima Cordi-lheira dos Andes. O cenário, dife-rente de tudo o que você já viu,lembra a superfície da Lua, e al-gumas vezes de Marte, e incluivulcões ativos, salares, lagoas al-tiplânicas, termas e gêiseres.

Isso é o mais incrível em rela-ção ao Atacama, a diversidade depaisagens. Pela manhã você po-de visitar um oásis com cascatas,termas naturais e vegetação rica -é o caso das Termas de Puritana –

e à tarde, o Vale da Morte, cânioncom dunas e uma vista arrebata-dora. Algo na paisagem atacame-nha, porém, é onipresente: o Vul-cão Licancabur, que com seus5.916 metros de altura separa oChile da Bolívia.

Para chegar a San Pedro, é pre-ciso desembarcar no Aeroportode Calama, centro de negócios daregião. Esses “n e g ó c i o s” são pra-ticamente todos ligados à mine-ração, o carro-chefe do País. DeSão Paulo, faz-se conexão emSantiago - que de avião fica a1h40 da cidade. Depois é só alu-gar um carro 3X4 ou pegar um

transfer para o povoado. A via-gem leva cerca de 40 minutos e apaisagem já é incrível.

Uma vez lá, os passeios sãotantos, e tão diversos, que deacordo com guias locais, é possí-vel passar um mês no deserto eainda não conhecer todas as atra-ções. Já o “básico do Atacama”pode ser visto em até cinco dias.

Os passeios que ficam na Sa-lina do Atacama, a maior domundo, podem ser feitos facil-mente de bicicleta – ou jipe, car-ro, moto, cavalo, a pé, dependedo seu estilo. Lá estão algunsdos “clá ssicos” do deserto; co-

mo a Lagoa Cejar, que assim co-mo o mar morto, tem uma eleva-da concentração de sal, que per-mite que o banhista flutue nassuas águas; e o Salar de Ataca-ma, outra lagoa salubre que, noverão, devido à evaporação desuas águas, atrai turistas porcausa do aspecto de seu solo,branco, que lembra neve.

A Salina do Atacama reserva,ainda, aos viajantes a possibili-dade de topar com os adoráveisflamingos, que se alimentam doscamarões que moram nas la-goas. O verão é a melhor épocapara avistá-los, mas também po-

dem ser vistos em bandos na pri-mavera e início do outono.

Outro passeio indispensávelna agenda de quem quer conhe-cer o melhor do deserto leva aosGêiseres del Tatio. A aventura re-quer disposição para acordarbem cedo e encarar o frio - lem-brando que menores de 5 anosestão vetados do programa. Ta-tio é um campo com fissuras quedão espaço a explosões de águaquente, que podem chegar a cer-ca de dez metros de altura e àtemperatura de 85°C. Um verda-deiro espetáculo da natureza,assim como tudo no Atacama.

Para quem procura conforto

e sofisticação no meio do

deserto, o hotel Casa

Atacama, da rede chilena Noi, é

uma ótima escolha. Sua proposta

é de ser ecologicamente correto,

moderno e acolhedor. A

arquitetura rudimentar, e ao

mesmo tempo contemporânea,

com seus 25 quartos, é um

verdadeiro aconchego para quem

passa o dia todo se aventurando.

Um dos pontos altos do hotel é o

restaurante La Romaria, que revela

um pouco da cozinha atacamenha

com um toque gourmet. Entre as

delícias elaboradas pelo chef

chileno Sergio Alfaro está o

camarão empanado na quinoa,

grão rico em nutrientes, em

abundância na região, e que

compõe quase todos os pratos.

Outro destaque é a

programação de passeios, que vai

.além do “b á s i c o” oferecido por

outros hotéis. O Casa Atacama

tem foco em passeios culturais,

como conhecer artesãos locais

(e seu trabalho), forma de estar

em contato com os moradores de

San Pedro. Aos que viajam com

crianças pequenas, o hotel

promove atividades especiais,

como aulas de cerâmica

atacamenha e passeios com as

adoráveis lhamas. (AB)

Ana

Bar

ella