Diferente Magazine 04 - Parte 02

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O mais novo guia de compras de Lauro de Freitas, Camaçari e região metropolitana

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ANUNCIE: 71 3024-5224 capa

DIFERENTE MAGAZINE – An-tes de entrar na vida pública, você já era considerado um dos grandes empresários artísticos da Bahia, e alavancou a carreira de um dos gran-des nomes da música regional que é Silvanno Salles. Com tantos com-promissos, viagens e shows, por que o senhor decidiu entrar na política e concorrer a um cargo público?BITINHO – Nem sempre fui em-presário de Silvanno Salles. Minha vida sempre foi marcada por muitas dificuldades e muito trabalho. Fui motorista de caçamba e táxi, e, em 2001, comecei um trabalho visioná-rio - que poucos acreditavam, mas que hoje nos permite comemorar 11 anos de sucesso da banda Silvanno Salles. Decidi entrar na política por-que conheço como ninguém a dor e as dificuldades de quem mais precisa do poder público: o povo. Em Itinga, onde resido na mesma casa há mais de 30 anos, a vida ainda é difícil: es-gotos correm à céu aberto, a educa-ção e a saúde mal funcionam; o jo-vem não tem nenhuma assistência, não tem emprego e qualificação. A parte de esportes, então, nem se fala! Entrei na política para tentar contri-buir com a mudança deste quadro não só para quem mora em Itinga, mas para todo o município, que é rico, mas tem um povo necessitado de tudo, especialmente de atenção e respeito.

DM – Com dois mandatos de ve-reador, você conseguiu mudar essa realidade? Estar vereador garantiu vitórias para o povo que você representa?B – Estou há sete anos ocu-pando uma cadeira que não é minha e de nenhum vereador: o povo me colocou lá com a esperança de que uma voz in-dependente e crítica estivesse

na câmara, representando eles. Não tive a sorte de estar aliado a nenhum governo, porque não acredito neste modelo que aí está, por isso fui, sou e serei oposição até o último dia do meu mandato, Por quê? Peço apenas que todos que vivem diariamente em Lauro de Freitas olhem ao redor: quem vê alegria nos olhos do povo? Será que uma cidade só se constrói com prédios e apartamentos? Qual o preço disso? Já estamos pagando com o caos no trânsito, aumento da população e da violência. Não con-segui como vereador mudar a rea-lidade dos mais sofridos, mas quem votou em mim pode se orgulhar de ter votado em alguém com bons prin-cípios. Resisti às tentativas do poder em me calar com cargos. Se eu tivesse aceitado, será que a vida dos que moram nesta ci-dade esta-

DAVI X GOLIASO VEREaDOR JOSÉ aLVES Da cRUZ, maiS cOnhEciDO cOmO BiTinhO, É pRESiDEnTE Da cOmiSSãO paRLamEnTaR DE TRânSiTO E TRanSpORTES, pRESiDEnTE DO pR DE LaURO DE fREiTaS E figURa pOLíTica DE gRanDE ExpRESSãO na ciDaDE. Em EnTREViSTa ExcLUSiVa, ELE nOS faLa DE SUa ViSãO Da ciDaDE E Da mOVimEnTaçãO pOLíTica qUE Já TOma cOnTa DE LaURO DE fREiTaS

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ria melhor? Claro que não! Não fui eleito para receber cargos, mas para fiscalizar o governo, defender os in-teresses da cidade - especialmente de quem mais precisa, e propor melho-rias, através de leis e projetos. Estas obrigações eu tenho cumprido, e para quem desejar confirmar o que digo é só ir à Câmara, assistir a uma sessão ou ainda solicitar o histórico das minhas atividades de vereador.

DM - O mandato do senhor gerou conquistas para a cidade? Como ava-lia o seu mandato?B – Na câmara tivemos vitórias im-portantes, apesar do governo não simpatizar com boas ideias vindas da oposição. Conseguimos aprovar e tornar realidade por exemplo, a obri-gatoriedade de empacotadores nos supermercados, a proibição do fumo em lugares públicos e a normatiza-ção da acessibilidade dos portadores de necessidades especiais, que preci-sam ter garantidos o cumprimento da lei, através da fiscalização da pre-feitura. Além disso, apresentamos dezenas de emendas ao orçamento, indicações e requerimentos nas áre-as de saúde, educação, emprego e renda, cultura e esportes, inclusive a solicitação de diversas melhorias na infraestrutura urbana da cidade, sendo que a maior parte delas não foram atendidas, em razão das limi-tações que o cargo de vereador ofe-rece. Se o vereador for de oposição, esta perseguição é ainda maior. Pro-pusemos a constru-ção da concha acús-tica e vejam por quantos anos a obra se arrasta! Fomos reduzidos a meros fiscalizadores e pe-dintes! O cargo de vereador é a base da pirâmide política, e é uma honra ter ocupado esta fun-ção. Mas a menos que se faça com recursos próprios, é inviável esperar a boa vontade do poder público. Por tudo isso, acho que o meu mandato poderia ter sido melhor, pois não tive a sorte de estar aliado a um bom governo, e um bom mandato de ve-reador passa pelo sucesso na parce-ria entre legislativo e executivo. Não subserviência, mas parceria! Esse é o governo escolhido pela maioria da população: respeitamos isso, mas

queremos mudanças.

DM – Então o senhor está decepcio-nado com a vida pública? Não vai mais concorrer ao cargo de vereador? B – Decepcionado sim, mas des-motivado e acovardado nunca! A minha convivência, durante toda a vida, com o dia a dia da periferia, conhecendo a realidade da vida dos que nada tem ou tem muito pouco, aliada à experiência positiva que tive na câmara nesses dois mandatos, me dá a visão para encontrar as so-luções para os problemas da cidade. Aprendi a ouvir mais, e todas as su-gestões serão válidas para construir um novo tempo para Lauro de Frei-tas, mas, agora, em uma nova mis-são: por isso, sou pré-candidato a prefeito. Se eleito, tenho certeza de que posso contribuir mais, me doar mais, e especialmente poder reali-zar não só os meus sonhos, mas os sonhos de quem desejar uma cidade mais humana. Quero sonhar e reali-zar ao lado de quem for do bem.

DM – Então há um projeto para Bi-tinho prefeito? Quem está ao lado do senhor hoje nesta empreitada?B – O projeto de Bitinho prefeito está sendo construído todos os dias nas ruas. Como tenho acesso diá-rio e direto com o povo, estou sen-do convocado por quem votou em mim para vereador, pelos que não votaram e por lideranças políticas. Especialmente tenho sido motiva-

do pelo ex-senador César borges, Pre-sidente estadual do meu partido, o PR, por lideranças do PMDB, através do presidente estadu-al, o deputado fe-deral Lúcio Vieira Lima, por amigos

e familiares. Mas esses planos estão colocados nas mãos de Deus, a quem devo tudo.

DM – O senhor não tem não tem fa-mília tradicional na cidade, não nas-ceu em Lauro de Freitas e não possui um grande arco de alianças política para viabilizar esse sonho. Como pretende derrotar os gigantes favo-ritos?B – Da mesma forma que davi der-rotou golias! Com humildade, estra-

tégia e muita fé! Quando é que foi estabelecida essa regra de que para se ter competência administrativa você deve administrar a coisa públi-ca com a família ou ter que nascer na cidade? Não sou da terra, de nasci-mento, mas sou um exemplo de que com muito trabalho honesto e suor próprio se consegue vencer. Sou o que alguns chamam de exemplo de superação. Se eu mudei a minha vida, se tenho um negócio próspe-ro e se conheço a cidade, tanto os problemas quanto as soluções, pos-so governar Lauro de Freitas. Não com a minha família na prefeitura, mas com o apoio dela. A cidade será administrada por uma equipe, não por um grupo político. Os partidos políticos virão com o tempo e serão também indispensáveis nesta nova página da história que iremos escre-ver juntos. Não sou eu quem vai der-rotar os poderosos: o povo vai fazer isso através do voto.

DM – Os opositores de seu proje-to político alegam que a sua vida de empresário não permite que você dê atenção à política. Dizem que você vive para Silvanno Salles e que nem mora mais em Lauro de Freitas. Até que ponto isso é verdade? Como o se-nhor deseja governar Lauro de Frei-tas se não tiver tempo na sua agenda?B – Como disse no início desta en-trevista, sou empresário de Silvanno Salles desde 2001, e deste trabalho sobrevivo, perdendo noites e me expondo nas estradas. Assumi o primeiro mandato de vereador em 2005 com a maior votação, até hoje, da história da cidade, também com o objetivo de estimular os meus cole-gas vereadores a buscar a sua sobre-vivência fora da política. Sou a favor de que a legislação mude e obrigue que o candidato a qualquer cargo público comprove o exercício de al-guma profissão e dele tire o seu sus-tento. Como a política pode mudar aos olhos do eleitor se a maior parte sobrevive do salário e dos benefícios que o poder público oferece? Sou contrário ao fato de que um vereador, deputado ou prefeito dependa finan-ceiramente do poder público, desde que não haja incompatibilidade de interesses. Meu tempo é organizado e sei dividir o espaço da minha vida profissional, de onde pago as minhas contas, e a vida política, onde exerço

pOSSO gOVERnaR LaURO DE fREiTaS,

nãO cOm a minha famíLia na

pREfEiTURa, maS cOm O apOiO DELa.

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o cargo de vereador. A vida pública tem tomado mais tempo do meu dia do que os meus negócios. Prova dis-so é que, na minha casa, começo a receber pessoas logo cedo, tentando resolver os mais diversos problemas. Resido em Itinga há mais de 30 anos, todos sabem, e essa conversa dos que não aceitam o sucesso alheio é triste demais. Se Deus e a cidade acharem que posso assumir a prefeitura de Lauro de Freitas, terei que fazer uma opção, e optarei por dedicar muito mais tempo à reconstrução da cida-de sem prejuízo dos meus negócios.

DM - A classe mais rica e os grandes empresários talvez não vejam com bons olhos a possível ges-tão pública de um homem tão próxi-mo do povo, com ideais tão popula-res. O senhor acha que um prefeito pode governar sem o apoio dos mais ricos?B – Claro que não, até porque sou empresário e também conheço as

necessidades básicas deste segmen-to, independente da área em que atue. No ramo empresarial, utiliza-mos muito a expressão “parcerias”, e esta palavra será a chave de mui-tas das soluções que vamos buscar. E, quando falo em parceria, não me refiro à promiscuidade administra-tiva: me refiro à coisa séria. Se um empreendedor deseja instalar o seu negócio na cidade, vamos avaliar se este negócio não vai contribuir com a destruição da cidade, das pessoas e do meio ambiente, e, em caso de ser

benéfico, vamos ava-liar em quais condi-ções, se realmente quem mora na cida-de será beneficiado. Enfim: terá espaço para todos, do pe-dreiro ao engenhei-

ro, da manicure ao dono do salão de beleza, mas mediar os direitos e deveres de cada um deverá ser uma regra básica. Dividir com mais jus-tiça a geração de renda deve ser um compromisso de qualquer governo, sem milagres, mas com competência

e atitude.

DM – quais os problemas que o se-nhor julga ser de maior prejuízo para Lauro de Freitas?B – Do ponto de vista administrati-vo, a falta de um planejamento para a cidade se reflete nos grandes pro-blemas que vivemos hoje, a exemplo do crescimento desordenado, o caos no trânsito e o colapso dos transpor-tes; o excesso de prédios e postos de combustíveis; a ausência de segurança pública e políticas para o jovem; a edu-cação e a saúde, que funcionam de for-ma improvisada: tudo isso somado gera a catástrofe que vivemos. Isso sem falar em problemas históricos que ainda não tiveram competên-cia para resolver, a exemplo da falta de água constante em bairros como Areia Branca, Capelão, Jambeiro e Itinga, bem como as enchentes que causam ainda mais caos na cidade, especialmente nas épocas de chuvas. Quem esqueceu de 2010? A maior enchente da história de lauro de frei-tas quase chegou a cobrir a ponte próxima ao Clériston Andrade!

a ciDaDE SERá aDminiSTRaDa pOR

Uma EqUipE, nãO pOR Um gRUpO pOLíTicO.

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LaURO DE fREiTaS - ELEiçõES 2012

Revista Diferente Magazine - Quan-do você começou a militar politica-mente em Lauro de Freitas?Lau - Veja bem, cheguei ao municí-pio em 1972, precisamente em Itin-ga. A cidade era pequena e com ar de interior. Em 1982 comecei de fato a me envolver politicamente e quem me ajudou a tirar meu título de eleitor foi o professor Franquinho, pai de Chico Franco, nosso grande camarada. Mar-chei em alguns partidos como PSB, PRP, enfim, mas hoje estou no PC do B, um partido que me identifiquei, te-nho um profundo carinho e conheço a sua história. Só para se ter ideia, fui aluno da professora Loreta Valadares, na UFBA, na década de 80, ela foi ex--presa política e lutou bravamente contra a ditadura e a tortura na época do regime militar. DF - Você é realmente pré-candida-

LaDiSLaU LEaL, BLOgUEiRO famOSO pELa pOLêmica, aBRE O JOgO SOBRE aS ELEiçõES DE OUTUBRO. a EnTREViSTa fOi maRcaDa na aSSEmBLEia LEgiSLaTiVa Da Bahia, nUma SESSãO SOLEnE REaLiZaDa pELa câmaRa DOS DEpUTaDOS Em cOmEmORaçãO aOS 90 anOS DO paRTiDO cOmUniSTa DO BRaSiL (pc DO B). apóS a caLOROSa hOmEnagEm, O BLOgUEiRO cOmUniSTa, LaDiSLaU LEaL, cOnhEciDO pOR TODOS cOmO LaU, faLOU Um pOUcO SOBRE a SUa ViDa E a pOLíTica Em LaURO DE fREiTaS pOR: máRciO WESLEy – fOTO E TExTO

Vocação política

to a vereador em Lauro de Freitas?Lau - Claro que sou e, inclusive, te-nho o aval do meu partido. DF – Como você avalia a ida de Chi-co Franco para o PC do B?Lau - Não tenho dúvida que foi um ca-samento perfeito. Chico é um grande nome em nossa cidade e um grande quadro político, ele deu musculatura e notoriedade ao PC do B municipal. Chico fortaleceu o partido e, com isso, fará com que possamos eleger alguns representantes para a Câmara de Ve-readores em 2012.

DF – Se você for eleito qual será a sua plataforma política?Lau – Eu digo sempre o seguinte, o parlamento é amplo e a minha fun-ção será nada mais e nada menos de fiscalizar o executivo. Além de discu-tir pautas relevantes do interesse da população. Ou seja, trazer a socieda-de para debater os problemas. Essa historinha de prometer isso ou aquilo, isso não existe. A minha plataforma será ampla, vamos lutar por dias melhores em todas as camadas da sociedade e nos mais variados contextos.

DEpUTaDa fEDERaL aLicE pORTUgaL, LaDiSLaU LEaL E

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Nesses dois mandatos, como vereador da cida-de de Lauro de Freitas, o grande aprendizado que

recebi foi, exatamente, ter consciên-cia de que gostar de gente é vocação. Isso não se aprende na escola, mas tão somente na convivência diária com as pessoas, ouvindo e partilhan-do das suas tristezas e alegrias. A cidade representa o coletivo onde as pessoas vivem e se relacionam; o lu-gar onde a vida efetivamente acontece.A relação que desenvolvi com Lau-ro de Freitas nesses 15 anos em que aqui vivo e trabalho passa necessa-riamente pelo contato com as pes-soas, e foi justamente a partir daí que ouvi e abracei a convocação para poder fazer mais pelas pessoas e pela

cidade.Na vereança pude mergulhar nos problemas crônicos da cidade. Mes-mo estando na oposição, nunca me furtei em aprovar projetos que fos-sem para o bem do município, pois entendo que minha função é fisca-lizar o Executivo e cobrar a efetiva implementação de políticas públicas e ações concretas que contribuam para a transformação e o desenvolvi-mento da cidade.Confesso que foi e tem sido uma grande frustração para mim, como vereador, ver a cidade abandona-da. Qualquer pessoa de bom senso vê que é possível melhorar o qua-dro que aí está. A gestão não pode perder de vista que por trás de toda intervenção que se faz na cidade,

existem pessoas e é por elas e para elas que se trabalha. Não trabalhar é uma demonstração clara de quem não prioriza as pessoas, não prioriza o cidadão que paga impostos e que, por conseguinte, quer receber como retorno obras e serviços para a me-lhoria da sua qualidade de vida.Os serviços básicos passam por re-petidas crises que vão desde a falta de pessoal até a infraestrutura ade-quada para a realização desses servi-ços. Outro dia, a gestora desta cidade – que é conhecida como a “toda po-derosa” - passou por um constran-gimento público, quando depois de fazer um relatório da sua gestão e afirmar que tudo estava maravilho-so e que a nossa cidade era destaque nacional, foi interpelada por um edil

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DR. MÁRCIO: GOSTAR DE GENTE É VOCAÇÃO

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que lhe perguntou onde estava esta cidade do “conto de fadas”, que só a gestora enxergava? Temos consciência de que uma ci-dade não pode ser considerada des-taque nacional uma vez que vive mergulhada em problemas: saúde não funciona, escolas fechadas para reforma em pleno ano letivo, ruas com esgoto a céu aberto, obras recém-inau-guradas servindo de abrigo para mo-radores de rua - a exemplo da Concha Acústica - bairros periféricos abando-nados, irregularidades em licitações (recentemente a gestora foi multada pelo Tribunal de Contas do Municí-pio), caos na mobilidade urbana, espe-culação imobiliária...Ainda esta semana fui interpelado por um antigo morador da cidade que me relatou a tristeza de ter que vender sua casa, onde morava há mais de 26 anos, uma vez que foi ví-tima da especulação imobiliária por

que passa a cidade e a qual a prefei-tura não fiscaliza. Disse ele que pré-dios foram erguidos no entorno da sua casa sem que os limites e crité-rios para sua construção fossem res-peitados. Ao se queixar à Prefeitura recebeu a resposta de que o fato é reflexo do progresso e de que ele teria que se adaptar/acomodar às mudanças. Perdendo completamente a sua pri-vacidade, além de ter o seu imóvel desvalorizado, só lhe restou vendê--lo com prejuízo e procurar, depois de 26 anos, outro lugar para morar. Vale aqui registrar que todos esses problemas geraram a visita de um Deputado do partido da prefeita, (PT), que veio à cidade com o obje-tivo de filmar, fotografar e denunciar através dos meios de comunicação o abandono vivido pelos moradores de Lauro de Freitas. O Deputado de-clarou que a prefeita precisava “visi-

tar” mais a cidade que governa.A conclusão de tudo isso é que de fato essa gestão não gosta de gente, não tem compromisso com a vida e o sentimento das pessoas. Essa ges-tão se vangloria de promover semi-nários e assembleias, mas a gestora quando vai às ruas é acompanhada por excesso de seguranças, desneces-sariamente, já que nunca recebeu ou sofreu qualquer ameaça. Não se pode gerir uma cidade nas qua-tro paredes de um gabinete. Tem que ir para a rua, falar com as pessoas, ouvir, refletir sobre os problemas/ soluções e acompanhar a vida da cidade. O microfone só alcança o ouvido, mas a presença atinge o coração. É preci-so saber que a cidade já está gesta-da na cabeça e no coração do povo e governar é traduzir isso em rea-lidade. Quem quer governar tem que gostar de gente, mas é verdade que gostar de gente é VOCAÇÃO!

DR. MÁRCIO: GOSTAR DE GENTE É VOCAÇÃO

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Um aviso aos desavisa-dos: a corrida eleitoral de 2012 já começou. E não basta sair na frente, é

preciso chegar em primeiro. As pe-ças já são movidas no tabuleiro, os cenários mudam dia a dia em razão da busca por espaço, dos factóides lançados, dos testes de aceitação, das pesquisas que já saíram a campo. A busca por recursos que viabilizem as candidaturas e banquem as futuras campanhas também segue a passos apressados. O processo eleitoral, de-finitivamente, não se inicia a partir do horário eleitoral gratuito ou de qualquer data definida pelo TSE. O problema é que na maioria dos casos essa é uma corrida atabalhoada, com risco de tropeços e de falta de fôlego para cruzar a linha final.Há muito tempo que eleição não é um ato plebiscitário, de dizer sim ou não a alguém, ou de “escolher” seu candidato desde que seja aquele que o “coronel” indicou. Uma eleição hoje é muito mais complexa, a dis-puta pela decisão do eleitor inclui muito mais variáveis do que o res-paldo de um cacique político ou de uma legenda partidária forte.A disputa já está aí, mas, para mui-tos, uma campanha eleitoral ainda custa caro. E isso acontece porque falta planejamento. Com planeja-mento, quem está no poder e pre-tende reeleger-se ou fazer um su-cessor, governa hoje plantando o que colherá em 2012. Fazendo isso de forma acertada, com investimen-tos precisos na comunicação de sua gestão, precisará de menos recur-sos para convencer a população de que sua obra merece continuidade, ou que seu legado precisará de um guardião. Para quem está na oposi-ção, o período pré-eleitoral também é fundamental para marcar lugar e pavimentar caminhos, evitando gas-tos maiores em 2012, com vistas a

construir uma imagem competitiva. E vamos deixar claro: é possível fazer tudo isso sem ferir a legislação.Um bom planejamento de marke-ting político e eleitoral se afasta cada vez mais de “achismos”, passando a ser baseado em números, dados e análises racionais. O palpite gratui-to dá lugar a pesquisas pagas e feitas com critérios científicos. As campa-nhas não são mais do candidato; são de um grupo que conta com uma estrutura de marketing completa, responsável por transformar a cam-panha em um anseio da maioria da sociedade.Quem pretende se candidatar em 2012 achando que marketing políti-

co é kit político com santinhos, car-tazes e pichação de muros certamen-te fracassará nas urnas. O futuro das próximas eleições pertence a quem planeja bem. Aliás, o futuro, de um modo geral, será mesmo de quem tiver um bom planejamento para ele.

ROBSOn WagnER. DiRETOR ExEcUTiVO Da W4 cOmUnicaçãO.

W4 cOmUnicaçãO: 71 3271-5454

Quem planeja tem futuro. Quem não planeja tem destino.

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pOR faBianO BLUZJORnaLiSTa E DiRETOR DO pORTaL ipiTanga

Dometila Garrido, a primeira mulher Repórter da Bahia

Mulher com espírito empreendedor, Dometila Cerqueira Garrido do Val, atualmente com 78 anos, nascida em 29 de agosto de 1933 num pe-queno sobrado no bairro de Roma, destacou-se nas décadas de 60 e 70 pelas diversas atividades executadas.Formada em Contabilidade pela Faculdade de Ciências Econômi-cas, exerceu por pouco tempo a sua profissão. Em 1961, ao declamar o poema Vozes D’áfrica de Castro Alvez, foi convidada pelo presiden-te do sindicato de jornalismo para escrever na redação do Diários As-sociados, em uma época onde as redações de jornalismos eram com-postas exclusivamente por homens, tornando-a a primeira mulher a ocupar um lugar no diário. Segundo Dometila não sofreu nenhum pre-conceito, pelo contrário, era prote-gida – “Jehová de Carvalho me pro-

tegia”, referindo-se ao colega jornalista. Mas no início

precisou impor respeito. “Eu usava um sapato de salto fino com ca-pa-fixa. Quando batia no assoalho fazia mui-ta zoada e batia para não ouvir palavrões. Depois de um ano o

palavrão foi liberado”. Dometila fazia reporta-

gem geral. Sendo que a única edito-

ria que não fez foi a de po-

lícia. No Diário de Notícias fez cober-turas de diversos episódios da história da Bahia, como a visita da Majestade Rainha Elizabeth II e do Príncipe Phi-lip, Duque de Edimburgo, no Palácio da Aclamação onde deu uma única nota informando que a Rainha Eli-zabeth II tinha tomado um suco de pitanga.Também sofreu com a ditadura quan-do foi detida em 1967, onde estava indo cobrir uma manifestação na Fa-culdade de Direito da Universidade Católica do Salvador, três policiais a abordaram e a conduziram a Delega-cia de Jogos e Costumes por conside-rarem a sua atitude suspeita. Segundo ela os policiais eram cariocas e estavam a pouco tempo aqui na Bahia e a con-fundiram com o Diários Associados do Rio de Janeiro que era de esquer-da. “O interessante nesta história é que não tinha nenhuma viatura disponível e fui conduzida para a delegacia com o meu próprio carro” conta Dometila, que naquela situação foi liberada após algumas horas sob a condição de que a página dedicada ao dia do Soldado saísse no dia 25 de agosto, caso con-trário, nenhuma nota seria dada no jornal. No dia seguinte foi publicada uma nota de esclarecimento no Diário de Notícias informando que tudo não passou por equívoco.Com um sangue espanhol herdado pelo seu pai, o srº Manoel Garrido y Garrido, casado com a baiana de Lençóis, a srª Julieta Cerqueira Gar-rido do Val, Dometila, exerceu outras

atividades paralelo ao jornalismo, foi responsável pelo primeiro ta-blóide de vendas da Bahia, criado na época que trabalhava no setor de publicidade da extinta loja de departamentos Mesbla – “O

hOmEnagEm

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tablóide não circulou por causa da re-volução”. Foi Comissária de menores. Trabalhou na SUTURSA (Superinten-dência de Turismo do Salvador) – “Na época todo jornalista tinha que ter um emprego público”, fez o primeiro jornal de turismo do estado, Bahia Tur. Tentou trabalhar na rádio Excelsior, mas Pau-lo Nacif não gostou da idéia e deu um ultimato à amiga - “Ou lá ou aqui!” - e Dometila optou pelo Diário Associados. “Tudo isso porque o salário de jornalista era baixo, então eu completava a renda com outras atividades.” Disse Dometila.Mas não para por aí, em 1961, Dome-tila é convidada por Paulo Nacif a par-ticipar de um dos maiores eventos, o Miss Bahia. Inicialmente como auxiliar de Kleber Pacheco e Ruth Pacheco. Em 1962 assume o comando do evento, que deixou de acontecer no Grande Hotel da Bahia e foi para o Ginásio Antonio Balbino, Balbininho, aumentando o público e a popularidade do evento. As personalidades da nata baiana, políticos, artistas e empresários, compareciam em massa aos desfiles para torcer pelas candidatas e ver as beldades de maiô. “Na época a grande sensação era ver as mulheres desfilando de maiô, hoje se mostra tudo, as mulheres desfilam de fio dental, ninguém esconde nada”... “Na-quele tempo as garotas não podiam usar perucas ou fazer alterações no corpo. Tinha que ser naturais. Teve uma candi-data que resolveu mergulhar na piscina do hotel durante a noite e esqueceu que estava de peruca. As meninas virão e me acordaram para ver. Ela foi desclassifica-da.” Relembra Dometila.A maioria das candidatas eram de ori-gem humilde e buscavam além da fama e das viagens os prêmios que eram da-dos. Todas as candidatas eram acompa-nhadas por suas respectivas madrinhas (que nem sempre eram as mães) que davam mais trabalho que as próprias candidatas. No seu último ano de desfile

Dometila recebeu uma missão que era levar a primeira miss negra do estado, Vera Guerreiro, para conhe-cer o então presidente Costa e Silva. Odorico Tavares disse a Dometi-la que se ela não tivesse uma foto do presidente cumprimentando a miss que ela nem precisava voltar para Salvador. Dometila contratou todos os jornalistas disponíveis no evento. “Foi à miss mais fotografa-da de todas”, relembra.Dometila não marcou a Bahia só nos grandes desfiles, a sua história também se confundi com a TV, aonde por trás das câmeras condu-ziu o programa Poder Jovem idea-lizado por Everton Bispo. Era um programa que promovia gincanas estudantis e dava oportunidade a jovens músicos como: Fernan-do Barros, publicitário e dono da PROPEG (agência de publicidade na Bahia) que tocava no grupo Os Mustangs, além de Morais Morei-ra, Pepeu Gomes e Gerônimo, os compositores Antonio Carlos e Jocafi. Dometila ainda produziu e criou outros programas como: O Assunto é Miss, A noite é do 5, Ao pé da fogueira (programa junino), Nossa Terra, Nossa Gente (titulo tirado do hino da misses). Ela chegou a produ-zir oito programas de uma vez.Pioneira em tudo o que faz Dometila juntamente com a sua sócia Zaida Cos-ta, abrem a primeira casa de eventos da cidade em 1979, a Open Door. Que o seu primeiro objetivo era divulgar o trabalho de jovens talentos, mais a idéia não deu certo. Então resolveram traba-lhar com recepções de eventos. Foi um sucesso, realizaram grandes recepções e eventos de grandes portes dando des-taque aos deliciosos carurus e a festa a beira da piscina na “casa” de Dometila.Abriu também o Bar Ágora, localizado onde foi até pouco tempo o Banco de

Boston. Com a decoração feita por Graça Piva o bar tornou-se point preferido para happy-hour de ar-tistas e outros amigos de Dometila. Estes mesmos amigos que cogitaram a idéia de anexar ao famoso bar uma galeria de artes. E em 1982 a Galeria Genaro Carvalho abria as portas para obras de gente como Tati Moreno, Santi Scal-daferri, Justino Marinho,

Carlos Bastos e Calazans Neto. As expo-sições temáticas, como a dedicada à ve-nerada mãe de Jesus, contavam sempre com a colaboração entusiasmada dos mais badalados artistas da época, que produziam obras especialmente para aquele momento.O Bar acabou não durando muito tem-po. “As pessoas iam lá e me procuravam, queriam sempre a minha presença, ai teve uma hora que eu cansei. Gostava muito de festa mais não era toda hora que estava afim.” O resto acabou sendo engolido pela crise financeira na qual o Open Door mergulhou na época do Plano Collor.Atualmente morando em Lauro de Frei-tas, curti a sua mais nova netinha... De 04 meses e afirma ter vivido bem a sua vida, pelas realizações profissionais e pessoais, por ter conhecido quase todo o Brasil fazendo aquilo que sempre amou que é transcrever os fatos.A nós jovens jornalistas ou estudantes que estamos começando a vida pro-fissional têm que agradecer primeiro a Deus por ter dado este presente a mídia baiana e depois a Castro Alves por ter escrito este belo poema “Vozes D’África” que foi declamado por esta grande mu-lher, Dometila Garrido.

hOmEnagEm

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Ainda antes das próteses e outros procedimentos cirúrgicos estéticos vi-rarem mania, principal-

mente entre as mulheres, o médico Américo Monteiro viu na busca pelas formas perfeitas a sua realização pro-fissional. São mais de trinta e cinco anos de carreira dedicados à cirurgia plástica. Seguindo os passos do pai, Humberto Oliveira Monteiro também se tornou cirurgião plástico e hoje atuam juntos na Clinday, clínica localizada na Ave-nida Ademar de Barros, no bairro de Ondina, em Salvador, que está entre as maiores em estrutura da cidade e re-aliza, em média, 7 operações por dia.

Admirador confesso do renomado cirurgião Ivo Pitanguy, Dr. Américo afirma ter realizado um sonho pró-prio através do filho, que logo no início de sua carreira foi convidado a fazer parte da equipe do cirurgião. “É uma experiência ímpar, bastante diferenciada”, define em poucas pa-lavras Dr. Humberto. A clínica do Dr. Pitanguy, localizada no Rio de Janeiro, é considerada um centro de excelência em cirurgia estética. E lá se vão dez anos de sólida car-reira. Nascido e criado em Salvador, Humberto Monteiro serviu um ano de exército em Manaus e retornou à capital carioca onde se formou anos antes na Universidade Federal do

Beleza: herança de pai para filho

há 35 anOS, O pai cOmEçOU a SE DEDicaR

àS ciRURgiaS pLáSTicaS. O fiLhO SEgUiU SEUS

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Beleza: herança de pai para filho

Rio de Janeiro. Lá fez residência em cirurgia geral e ingressou na Santa Casa de Misericórdia, de onde saiu dois meses depois diretamente para trabalhar na equipe do professor Pi-tanguy. Como forma de dinamizar e qualifi-car o trabalho que fazem na Clinday, pai e filho só trabalham juntos: “Nós conseguimos fazer os procedimen-tos maiores condensando tempo, afinal são quatro mãos”, diz Améri-co Monteiro. Um exemplo é a lipo-escultura, cirurgia cheia de detalhes e mais demorada, que trabalhada “a quatro mãos” pode ser menos can-sativa tanto para os médicos como, principalmente, para o paciente em questão. Um serviço novo que tam-bém se beneficia dessa prática é o Implante capilar, que passou a ser oferecido também pela Clinday.Um outro ponto importante a ser ressaltado é que a clínica está aberta para outros profissionais médicos. Assim, aqueles que precisarem reali-zar cirurgias tem na Clinday um es-paço completo para trabalhar, com infraestrutura de primeira linha.

“nóS cOnSEgUimOS faZER OS pROcEDimEnTOS maiORES cOnDEnSanDO TEmpO, afinaL SãO qUaTRO mãOS.”

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O auto da Paixão de Cris-to é uma das principais referências da cultura de Lauro de Freitas. Renova-

da a cada ano, como uma encenação clássica, o espetáculo foi apresentado uma semana após a Páscoa na Praça da Matriz São catorze edições da montagem, mas sempre diferentes uma das outras. São muitas as emoções e diferenciados graus de encantamento. A platéia res-ponde em aplausos demorados a vera-cidade das cenas e se emociona com a história de Jesus Cristo, contada atra-vés do talento dos artistas da terra. É muito comum ver as pessoas choran-do, enquanto acompanham com olhos fixos, passagens bíblicas marcantes, até então só ouvidas e lidas. Na edição de 2012, a Sociedade Cul-tural Távola, com toda a resistência

possível às dificuldades, como as polí-ticas públicas para a cultura e a falta de compreensão de alguns empresários, mantém nas possibilidades “surrealis-tas” a sua permanência na cena baiana. E conta com o apoio essencial da Prefeitu-ra de Lauro de Freitas, através do Fundo Municipal de Cultura, um embrião que ensaia um fomento mais justo, quem sabe outrora, mas muito válido. À frente da montagem, o “guerreiro”, o “louco”: o diretor teatral Duzinho Nery, que apesar das dificuldades, não desiste nunca. Continua firme, com a cuia na mão, acreditando que um dia, as consciências se transformem, e a “Paixão de Cristo”, possa não apenas mostrar a vida do homem mais impor-tante que passou pelo planeta, mas que seja o espelho dos anseios e sonhos de uma comunidade, que acredita que a arte transforma. 

Quem estiver interessado em obter mais informações sobre a montagem, pode entrar em contato com a produ-ção, através dos telefones: (71) 9115-4462 / 8704-3494.

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“PAIXÃO DE CRISTO” EM LAURO DE FREITAS

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