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  • AINES (0:25)

    Histria dos AINES: Aqui agente comea com sequncia cronolgica onde em 1900 se comea o uso da aspirina quando s se sabia que ela era til para a dor e inflamao, mas no se sabia o seu mecanismo de ao, mecanismo esse s descoberto em 1970. Desde ento vrios formulaes foram surgindo at a descoberta dos mais modernos seletivos da COX-2.

    Freqncia de uso de AINES: Os AINES so extremamente utilizados hoje no somente os prescritos, mas tambm comprados sem prescrio. So feitas 100milhes de prescries com AINES anuais, 40 bilhes de comprimidos por ano e 50% dos usurios so idosos (maiores de 60anos). A maior parte das intoxicaes que acontecem hoje por ingesto medicamentosa com AINES, ppt em crianas(1 a 4 anos) que tem facilidade de encontrar em casa pela no necessidade de prescrio mdica para a compra dos medicamentos.

    Uso de AINES: 57% dos AINES so usados para o tratamento da osteoartrite, lgico que existe o tratamento especifico da osteoartrite com outros frmacos, mas os AINES so muito usados para o tratamento da dor nessa patologia, 6% so usados no tratamento da artrite reumatide no s devido ao componente inflamatrio, mas tambm, para o alvio da dor, 17% so utilizados em outros tipos de patologias como, por exemplo, a dor de cabea, onde o indivduo usa como quer os AINES ( vontade) e na lombalgia o emprego dos AINES em torno de 20%.

    bitos relacionados aos AINES: Uma coisa interessante que a mortalidade pelo uso de AINES extremamente elevada se formos observar nos dias de hoje, alm de liderar o ranking das intoxicaes os AINES esto relacionados com um alto ndice de mortalidade comparveis aos ndices de doenas como a prpria AIDS e leucemia. Ento muitas vezes quando o indivduo compra AINES na farmcia no sabe o risco que est correndo.

    AINEs tradicionais (no-seletivos)

    Como visto na aula passada os AINES podem inibir COX-1 e a COX-2, na verdade dispensvel dizer que inibem a COX-2, pois todos vo inibir a COX-2 a diferena entre os tipos de AINEs vai ser no fato de uns inibirem mais a COX-1 e outros no.

    Os tradicionais vo inibir tanto a COX-1 quanto a COX-2 e os mediadores inflamatrios. Possuem efeitos analgsicos, antiinflamatrios e antipirticos .

    A resposta aos AINEs diferente para cada molcula, mesmo frmacos de mesma classe tem resposta diferentes para cada molcula, e para cada paciente tambm, por exemplo pode-se prescrever um frmaco como o tenoxicam e o paciente se dar super bem e prescrever para outro e ele apresentar efeitos com que faa com que ele tenha que ser trocado.

    Os AINEs tradicionais geralmente causam efeitos colaterais GI isso pode ser evidenciados por todos os frmacos at mesmo os COXIBs como o celebra que foram lanados no mercado com a proposta de no causar efeitos gastrointestinais, mas causam, na verdade causam menos que os tradicionais mas causam principalmente quando considerado o uso crnico.Todos os AINEs, segundo o FDA, tm um risco cardiovascular intrnseco, isso pq quando foram lanados os COXIBs houve muita polmica com por eles aumentarem o risco

  • cardiovascular o que levou retirada do rofecoxib do mercado, mas na verdade todos os AINEs aumentam esse risco. Alguns estudos mostram que os seletivos da COX-2 causam mais risco de eventos cardiovasculares (justamente por causa da inibio de prostaciclinas e sobrar muitos tromboxanos que favoreceriam a formao de trombos e com isso os efeitos cardiovasculares), mas todos os AINEs,a longo prazo, podem causar esse efeito.

    Inibidores seletivos de COX-2

    Possuem eficcia semelhante a dos AINEs tradicionais a nica diferena que so seletivos ento por exemplo o tenoxicam ou o diclofenaco tem diferenas lgico por exemplo na meia vida mas tm mesma eficcia a diferena est no fato de no inibir a COX-1 uma vez que no h interesse em inibi-la por tratar-se de parte de um processo fisiolgico .So usados para aliviar a dor aguda e reduzir a dor crnica e a inflamao, alm de ser antipirticos. So muito usados na artite reumatide, na osteoartrite e na espondilite no apenas pelo efeito anti-inflamatrio mas principalmente pelo alvio da dor que o que mais incomoda o indivduo. Quando comparados aos AINEs tradicionais, apresentam incidncia menor de efeitos colaterais GI, menor mas ainda assim existentes, pois hoje j existem estudos que mostram que a COX-2 de alguma forma ainda no definida tambm atua no estmago atuando na preveno da formao de lceras na mucosa gstrica .Assim como os AINEs tradicionais, possuem risco cardiovascular que varia de acordo com a molcula.

    Mecanismo de ao:

    PGI2Vasodilatadora, hiperalgsica,

    Agregante plaquetria

    TXA2Induz agregao

    plaquetria, vasoconstritora

    PGD2Vasodilatadora, Induz agregao

    plaquetria,

    PGE2Vasodilatadora, hiperalgsica

    PGF2Broncoconstritora,

    contrao do miomtrio

    AINESX X

    AINES

    Aqui lembrado o mecanismo de ao que baseado na inibio da COX-1 E COX-2 lembrando que pode haver a seletividade tornando-a especfica para COX-2 e que a ao dessas enzimas vai gerar PGI2, TXA2, PGD2, PGE2, PGF2alfa cada um com seus efeitos fisiolgicos especficos. Depois ela comea a falar a ao de cada um e diz que para minimizar os efeitos da inibio de prostaciclina e tromboxanos deveriam ser utilizadas pequenas doses

  • teraputicas. Fala tambm da importncia da inibio causada pelos AINES nos processo de alodinia e hiperalgesia decorrentes da presena de PGE2.

    Estruturas da COX-1 e COX-2

    Tm-se aqui as estruturas da COX-1 e COX-2. Os AINEs na verdade se ligam na 1Arg120 (arginina) diferente da aspirina que se liga ao 2Ser530 (serina) e vai acetilar essa serina, sendo a aspirina a nica anmala, o resto so todos iguais. Temos ainda os inibidores seletivos da COX-2, que vo se ligar na bolsa lateral(que no existe na COX-1), sendo portanto estruturas mais volumosas, e que por terem dimenso maior no conseguem entrar pelo poro e bloquear a COX-1. (olhem as figuras dos slides 9 e 10 que d pra entender bem!)

    O cido araquidnico entra aqui(no canal) e metabolizado, gerando as prostaciclinas, tromboxanos....

    O que acontece com os seletivos da COX-2 que o canal maior e a estrutura tambm maior ento ele entra no na bolsa lateral e impede a entrada do cido araquidnico a, mas como o canal da COX-1 menor, eles no conseguem entrar e inibir a COX-1.

    Ao entrar e interagir com o aminocido arginina o AINE faz com que seja bloqueada a entrada do cido araquidnico e, por conseguinte, sua metabolizao em eicosanides (prostaciclinas, prostaglandinas e tromboxanos).

    OBS: Pesquisando no KATZUNG, viu-se que a ASPIRINA inibe irreversivelmente a COX plaquetria enquanto que os outros AINES so inibidores reversveis.

    Prostanides:Ento como dito na aula passada, os AINES atuam no processo inflamatrio, no processo da dor e tambm como anti-pirticos. Na inflamao vai estar reduzindo o edema e a permeabilidade vascular que no processo inflamatrio responsvel pelo extravasamento de protenas e pela formao do edema, na mecanismo dor vai estar reduzindo a dor por meio da inibio de prostaglandinas que ativam receptores ali e acabam gerando a dor e na febre por inibir prostaglandinas que atuam no SNC alterando o setpoint.

    SALICILATOS = cido acetilsalicilico aspirina( que o prottipo de todos os AINEs) PROPIONATO = Cetoprofeno -profenid ,Fenoprofeno -trandor ,Flurbiprofeno ocufen, Ibuprofeno- ibuprofan, Naproxeno naprox (bastante utilizados hoje)

  • FENAMATOS = cido mefenmico -1/2 2h Ponstan (tambm bastante utilizado principalmente no TTT da dismenorria). PIRROLOPIRRLICO = Cetorolaco( excelente anti-inflamatrio e analgsico) PIRAZOLONICOS = Fenilbutazona,Dipirona( fogem um pouco do perfil dos AINES pela diferena no mecanismo de ao). OXICANS = Piroxicam, Meloxicam, Tenoxicam(J apresentam maior seletividade) SULFONANILIDAS = Nimesulida( foram muito utilizadas no Brasil hoje so menos utilizadas, apresentam efeitos adicionais ao dos AINES.) COXIB = Celecoxib, Etocoxib, Parecoxib, Valdecoxib, Rofecoxib (so os da moda inibidores seletivos da COX-2). Histrico A histria comea aqui com a aspirina que s em 1971 foi descoberto o seu mecanismo de ao, at ento era utilizada sem se saber o seu mecanismo de ao, na verdade no s ela mas os outros AINES tambm. E em 1982 John R. Vane receebe o prmio Nobel por essa desoberta.

    Aqui faz-se um breve histrico: infuso plantas da casca do salgueiro (Salix alba vulgaris) 1838: Pria isolou c. saliclico da salicina 1844: Cahours isolou c. Saliclico do leo de Gautria (Wintergreen) 1860: Kolbe e Lautemann obtiveram por sntese 1897, 10 de agosto: Felix Hoffmann, qumico alemo, do laboratrio do comerciante

    Friedrich Bayer e do tcnico em tinturaria Johann Weskott extraiu a frmula do aas 1899: Dreser introduziu o uso clnico do aas 1900: BAYER produz 4,2 toneladas 1919: marca passou domnio pblico 1994: consumo de 50 mil toneladas

    Agora vamos comear com os frmacos: CIDOS SALICLICOS: ASPIRINA o prottipo, tm-se tambm o salicilato de metila que o gelminex A aspirina no seletiva, ou seja, vai pegar COX-1 e COX-2, alm disso possui um efeito adicional que inibir o processo oxidativo de qualquer tipo de processo inflamatrio sem gerao de radicais livres mediados principalmente por neutrfilos por meio da inibio da atividade da NADPH oxidase. Quando se tem um processo inflamatrio os neutrfilos vo l e acabam liberando as espcies reativas de oxignio lgico que existe um sistema anti-oxidante que tenta equilibrar isso tendo como exemplo a catalase mas quando isso falha e h muita liberao de radicais livre forma-se a leso. A aspirina tem tambm um outro efeito adicional que no existe nos outros AINES. A aspirina vai l na serina530, acetila a serina530 na COX-1 e inibe a COX-1 mas tem uma outra ao na COX-2, alm de inibir a COX-2 ela transforma essa COX-2 acetilada ela fica modificada e comea a sintetizar o 15(R)eicosatetraenico da cascata das lipoxigenases produzindo no final as lipoxinas A e B que tm tambm atividade anti-inflamatria atuando nos mesmos receptores da anexinas que so os receptores onde atuam tambm os corticides. AT 25:39 Como vocs viram na ltima aula, tambm a COX-1 constitutiva; ela encontrada na mucosa gstrica, plaquetas, endotlio vascular e, rins.

  • Aps 1 hora da administrao da aspirina ocorre inibio irreversvel da COX-1 nas plaquetas.Essas plaquetas vo ficar a inibidas de 7 a 10 dias , sem produzir tromboxano at que venham novas plaquetas; aquelas que esto inibidas j no tm mais funcionalidade. Portanto, para casos de pacientes que fazem uso crnico de AAS e necessitam fazer uma cirurgia, seja pequena, como uma cirurgia odontolgica, ou uma cirurgia grande, deve-se suspender o uso da aspirina 7-10 dias antes do procedimento, para que no ocorra problemas de hemorragia. Recapitulando: as plaquetas no esto produzindo novas protenas, mas as clulas endoteliais vasculares sim e portanto rapidamente reiniciam a sntese de PGI2; ocorre um desequilbrio entre PGI2 e TXA2, havendo excesso de PGI2 em relao a quantidade de TXA2. Mecanismo de ao: -A COX-1 das plaquetas gera o tromboxano A2, um potente vasoconstritor. Os efeitos da aspirina sobre a agregao plaquetria ocorre em doses muito menores que as necessrias para um efeito analgsico ou anti-inflamatrio. Logo, ela pode ser utilizada em baixas doses para ter um efeito antitrombtico (60 mg, 80 mg ...) - Efeitos anti-inflamatrios:

    Inibio da COX-1 e COX-2, Pode tambm inibir a sntese de outros mediadores da inflamao.

    - Efeitos analgsicos: Ao diminuir a sntese de prostaglandinas, as quais no atuaro nos receptores de neurnios sensoriais ;a aspirina reduz a percepo da dor. -Efeitos antipirticos: devido a inibio da sntese de prostaglandinas no hipotlamo. Inibem o mecanismo da febre por inibirem a PGE2. O cido Acetil Saliclico rapidamente absorvido no estmago e poro proximal do intestino delgado; possui o pico de ao em 1 hora, tem vida 2 horas ( pode ter de at 5 horas, somando o tempo total da ASS com dos seus metablitos ativos; esse tempo maior tb em pctes que fazem uso crnico da ASS pq tal frmaco e seus metablitos vo se acumulando) ; aps 15min de administrao o AAS transformado em salicilato no organismo, quase no se encontrando mais o cido acetil saliclico. A alcalinizao aumenta a excreo de salicilato livre; ento muitas vezes, em casos de intoxicao, se alcaliniza a urina. Indicaes Teraputicas: Dismenorria( a clica forte, alm do normal, de algumas mulheres) ; Dor de Cabea; Febre (contra-indicada em crianas, especialmente em quadros virais, pelo risco de Sndrome de Reye)nesses casos, pode-se utilizar outros frmacos como o paracetamol ; Preveno primria ou secundria do infarto miocrdico (pequena dose teraputica), incluindo preveno ps angioplastia (devido ao efeito ati-trombtico) H estudos que sugerem que a longo prazo diminui a prevalncia de cncer de clon; no existem evidncias clnicas validadas ainda. Utilizado no tratamento de numerosas condies inflamatrias e autoimunes como a artrite juvenil, a artrite reumatide e a osteoartrite.Mas nesses casos, em que necessita-se do uso crnico de frmacos, os AINES podem desencadear os efeitos adversos no TGI, de forma que deve-se escolher um frmaco com tempo de meia vida e potncia maior.

  • Interao Medicamentosa: A aspirina pode interagir com diurticos pelo mecanismo de deslocamento. A aspirina se liga muito fortemente as protinas plasmticas ; o diurtico tb se liga a essas protenas de forma que se caso for feito o uso dos dois frmacos, ocorre o deslocamneto do diurtico e este fica mais disponvel para atuar, o que pode desencadear efeitos fortes no SNC)

    Os salicilatos podem desencadear efeitos txicos da acetazolamida sobre o SNC. Na verdade, a maior parte das interaes medicamentosas que ocorrem com a aspirina e com a maioria dos AINES decorrente da forte ligao desses frmacos as protenas plasmticas; apresentam cerca de 90 a 99% de ligao a essas protenas. Anticoagulantes: pode aumentar o risco de hemorragias em pacientes que fazem uso de anticoagulante; a interao ocorre tb por deslocamento (ex: warfarim) >risco de sangramento. Metotrexato: tambm h interao com esse frmaco por deslocamento > risco de toxicidade por reduzir sua excreo renal. Anticidos: aumentam a excreo de salicilatos, justamente pela questo do ph. Insulina: o uso combinado de insulina com doses de aspirina > 650 mg/dia pode potencializar o efeito hipoglicemiante da insulina con maior risco de hipoglicemia.Tambm por deslocamento do frmaco das protenas plasmticas; fazendo com que esse hipoglicemiante fique mais na forma livre, ou seja, na forma ativa. Ento, so situaes muito fceis de serem encontradas no dia-a dia...um indivduo diabtico pode precisar de usar AINE devido a neuropatia diabtica por causa da dor que grande. Pode interagir tambm com: Paracetamol: > risco de toxicidade renal.(tb por deslocamento) Glicocorticides: diminui as concentraes de salicilato, por deslocamento. Furosemida: Diminui a Ao diurtica da furosemida; tambm por deslocamento. Uricosricos: em doses elevadas os salicilatos podem afetar a secreo tubular de cido rico.E ento, um indivduo que j tem gota, numa crise de gota aguda, pode, com uso de AAS aumentar ainda mais essa crise, uma vez que h uma maior concentrao de cido rico ali. Alendronato: o uso oncomitante de aspirina e alendronato (um frmaco utilizado para combater a osteoporose) pode aumentar o risco de hemorragias gstricas. Ento, vcs tem que fazer uma anamnse completa do pcte para ver que tipo de frmaco ele est fazendo uso para saber as possveis interaes e fazer os ajustes de doses necessrios. Etanol: ingesto concomitante de etanol e aspirina ( e de outros AINES) - aumenta o risco de provocar irritao da mucosa gstrica e hemorragias gastrintestinais , uma vez que o indivduo que faz uso do etanol j tem a mucosa gstrica bastante irritada. Gravidez O cido acetilsaliclico deve ser utilizado com cuidado durante a gestao; no deve ser administrado durante os tres ltimos meses de gravidez porque pode prolongar o parto (a PTGE2 est relacionada coma contrao uterina) e tratamentos prolongados e com doses altas podem retardar o parto. Formas de apresentao

    A.A.S. Comp. 100 mg A.A.S. Comp. 500 mg

  • Aspirina C - comp. eferv. melhor absorvido; a absoro bem mais rpida Aspirina infantil Comp. 0,125 g (a dose menor) Aspirina tamponada 500 mg (bufferin).A nica diferena dessa pras demais pelo fato

    dessa ter em sua composio o magnsio ; como se voc tomasse a aspirina junto com um anticido.Porque, quando se faz uso de AAS, na presena de gua,ele torna o meio cido (AAS libera ons H+), a introduziram o Mg para poder tamponar esse ph.A longo prazo , indivduo que faz uso crnico, pode ser que essa forma tamponada tenha algum efeito.Logo, o uso da aspirina tamponada para tentar evitar uma leso gstrica.(A prof. ressalta que no sabe at que ponto pode-se confiar nessa associao e diz achar que mais marketing da empresa farmacutica.)

    Aspirina + cafena (receptor de adenosina- vaso constrio). A cafena est presente em vrios tipos de antiinflamatrios. Hoje, afirma-se que a cafena analgsica; ela age em receptores de adenosina, que esto envolvidos na dor. Ento, na verdade, ela inibe esse receptor de adenosina, proporcionando o alvio da dor, por isso o uso de formulaes contendo essa substncia para poder potencializar o efeito analgsico. Por isso ela muito utilizada no ttt da dor de cabea porque ao inibir o receptor da adenosina acaba ocorrendo vasodilatao , efeito oposto ao que est ocorrendo nas cefalias que a vasoconstrico.A cafena atua como antagonista do receptor de adenosina.

    Posologia

    Indicao Posologia

    Na preveno de trombose e doenas cardacas

    50 a 80 mg via oral (dose diria)

    Tratamento da dor 500 mg via oral (a cada 4 horas)

    Tratamento da dor e da inflamao

    1000 mg via oral (a cada 4, 6 ou 8 horas) DOSE MAIOR!!!

    OBS: A aspirina no tem muita atividade anti-inflamatria, mas lgico que se a dose for bastante aumentada ela vai apresentar uma boa atividade anti-inflamatria.Por isso muitas vezes no compensa usar aspirina quando o indivduo tem um processo inflamatrio porque pode irritar bastante o estmago dele, da a preferncia por outros AINES com uma dose menor do que a aspirina em altas doses.

  • Doses txicas muito comum a intoxicao com esses frmacos, principalmente em crianas. Toxicidade do cido saliclico: Toxicidade suave a moderada: 150-300 mg/kg Toxicidade severa: 300-500 mg/kg (crianas: 240 mg/kg) Potencialmente letal: >500 mg/kg (crianas: 480 mg/kg) Na verdade, so muitos comprimidos e sempre a quantidade pelo peso do indivduo.Tem que tomar muito cuidado. CIDOS PROPINICOS: Naproxeno, Ibuprofeno, Fenbufeno, Cetoprofeno...so muito utilizados tambm.Eles so principalmente analgsicos, antiinflamatrios e antitrmicos.....principalmente (no entendi). DERIVADOS DO CIDO PROPINICO: NAPROXENO NAPROSYN IBUPROFENO RUFIN , MOTRIN CETOPROFENO PROFENID Como efeitos adversos, tem-se: Irritao gstrica (menos intensa q a causada pelo AAS); prurido, exantemas, cefalia, edema perifrico; agranulocitose e anemia aplstica. So usados, ento, para alvio da dor e inflamao em artrite gotosa aguda;na artrite reumatide; no fechamento do ducto arterioso (persistncia do canal arterial em prematuros ; o ducto arterioso um canal que manda sangue direto da artria pulmonar para aorta ,mas o normal seria assim que a criana nascer o canal se fechar, mas em muitas crianas ele no fecha); tratamento da dismenorria primria; Ibuprofeno O ibuprofeno tem sido considerado o AINE convencional melhor tolerado. Sua eficcia considerada menor que a da aspirina em altas doses. (a aspirina tem atividade antiinflamatria em altas doses). um frmaco muito utilizado hoje em dia. Efeitos farmacolgicos: Inibe COX1 e COX2; Ligam-se altamente s protenas plasmticas (90-99%); 1/2 vida 2 h Uso teraputico: utilizado em vrias situaes, como: tratamento da dismenorria, artrte reumatide, osteoartrite e outros distrbios musculoesquelticos, particularmente em condies nas quais a dor mais proeminente do que a inflamao;leses do tecido mole, fraturas, extrao dentria, no ps-operatrio: suprimem edema e inflamao. Tem efeito analgsico maior que o efeito antiinflamatrio. Pode associar com inibidores de bomba, anticidos para diminuir a irritao gstrica com uso prolongado. Naproxeno Efeito adicional: inibio da migrao de leuccitos; pode ser mais valioso na GOTA aguda e espondilite ancilosante. Inibe cox1 e cox2. Iniciar com uma dose de 750 mg, seguida de 250 mg a cada 8 horas, at a regresso do ataque. Tem meia vida de 8h, sendo muito utilizado em tratamentos prolongados, uso crnico (melhor que os outros que tem meia vida menor - mais usados em processos agudos - que tem q ser tomados mais vezes ao dia).

  • Cetoprofeno Estabiliza os lisossomas, as enzimas lisossomais que esto aumentadas na inflamao (acho q isso...) Flurbiprofeno Mais eficaz do que o ibuprofeno, todavia os efeitos colaterais gstricos so maiores (por isso mais indicado o ibuprofeno). Ibuprofeno T1/2 = 2h Naproxeno 12-16h 2x/dia Cetoprofeno 2-3h Flurbiprofeno 4-6h CIDOS ACTICOS: Indometacina e etodolaco Indometacina: inibidor no seletivo da Cox; extremamente irritante da mucosa gstrica por isso no muito utilizada. Tem maior potncia na inibio da COX que o AAS, porm pouco tolerado estreita faixa teraputica.

    Quando bem tolerada pode ser usada em (mas no a primeira escolha): alvio da dor e inflamao em artrite gotosa aguda; espondilite ancilosante e da osteoartrite; inibio do parto prematuro; fechamento do ducto arterioso persistente este talvez o caso em que mais indicado o uso da indometacina. Para o ttt da dor e inflamao, no muito indicada. 25 mg 2 a 3 vezes ao dia, 1/2 vida de 2 horas. Pode causar muita hemorragia gstrica. Em doses de 30mg/kg, muitas vezes j tem leses gstricas como hemorragia.

    Etodolaco: Possui alguma seletividade para cox-2. Parece ser relativamente bem tolerado, diferente da indometacina.

    Uma nica dose oral (200 a 400 mg) resulta em analgesia ps-operatria que perdura por 6 a 8 horas (pct passa mais tempo com a dor controlada) Pode ser dado 200 a 400 mg 3 a 4 x ao dia 1/2 vida de 7 horas Eficaz na osteoartrite e artrite reumatide Parece ser uricusrico

    DERIVADO PIRROLOPIRRLICO (cetorolaco) um antiinflamatrio interessante porque o nico que tem uso sublingual. Potente atividade analgsica e modesta atividade antiinflamatria (repetiu isso vrias vezes) Rapidamente absorvido aps administrao oral ou IM Liga-se altamente s protenas plasmticas 1/2 vida de 5 a 7 horas Usado na dor ps-operatria, dor musculoesqueltica aguda, enxaqueca, clica renal e dor causada por metstases sseas na dose de 15 a 30 mg IM ou EV (a cada 4 a 6 horas), mximo

  • de 90 mg ao dia. Chega a ser comparado com a morfina pela sua atividade de analgesia, sendo usado como alternativa aos opiides CIDOS FENILACTICO: classe do Diclofenaco Obs: o cetorolaco est como se pertencesse a duas classes (derivado do pirrolopirrlico e do fenilactico); no Goodman tem que o cetorolaco um derivado do cido heteroarilactico. Temos diclofenaco sdico e potssico. vida de 1-2h. Nomes comerciais: Cataflan/Voltarem. Um coisa que ainda no conseguiram explicar por que existe diferena entre diclofenaco de Na e de K? se vcs olharem a estrutura no tem diferena nenhuma entre eles, a nica coisa que no lugar do Na tem um K, s isso. Quimicamente, eles no tem diferena. O mito que o voltarem para leso muscular (dor muscular, luxao) e o cataflan fica mais para os processos inflamatrios. Quimicamente no consigo explicar isso para vcs, acredito que isso realmente um mito. Eu no sei porque indica cataflan pra uma situao e o voltarem pra outra porque pela estrutura pra eles terem a mesma indicao.

    Vcs percebam que a diferena muito pequena entre eles, pra justificar essa diferena na hora da prescrio deles. Eficcia semelhante do naproxeno Inibe sntese de PGs e exerce ao antiplaquetria de curta durao. Inibe quimiotaxia dos neutrfilos e produo de superxido no local da inflamao efeito adicional Farmacocintica: Bem absorvido por via oral Ligam-se altamente s protenas plasmticas (99%) vida de 2 horas No lquido sinovial sua [ ] mantida por um perodo 3 x maior do que no plasma, exercendo, portanto, ao teraputica nas articulaes Adultos e pacientes acima de 14 anos de idade= VO = 50mg, 2 a 3 x ao dia, Injetvel= 75 mg via IM, profunda. Mximo de 150mg/dia IM, em doses divididas (no usar por mais de 2 dias). Efeitos colaterais: irritao gstrica, epigastralgia com uso prolongado. FENAMATOS: cido mefenmico Muito utilizado para ttt de dismenorria primria. vida de 2-4h

  • Mais txico do que a aspirina. No deve ser usado por mais de uma semana e jamais em crianas, pelo seu efeito txico. Na verdade mais usado como analgsico e no ttt da dismenorria primria.

    PARACETAMOL E DIPIRONA Foi colocado junto, mas tem mecanismo de ao diferente dos AINES, na verdade nem se conhece direito o mec de ao deles. A dipirona muito usada, tem efeito de inibio da Cox 1 e 2, mas isso no explicaria todos os efeitos dela. Tem muito trabalho dizendo que a dipirona medeia o xido ntrico; o x ntrico, dependendo da situao, uma substncia analgsica e em outras situaes ela se torna hiperalgsica; um gs que tem vrios efeitos. A dipirona um potente analgsico e antipirtico e tem fraca ao antiinflamatria. Muito usada por via EV. Pode causar discrasias sanguneas, como a agranulocitose (foi banida em vrios pases devido a esse efeito, mas um grande nmero de pases a utilizam). Considerar os problemas renais em pacientes susceptveis (idosos, situaes patolgicas) de modo a evitar doses elevadas e tratamento prolongado. Hipotenso: dose-dependente e mais frequente aps administrao EV. O paracetamol no tem ao antiinflamatria, antipirtico e analgsico. No se conhece ainda seu mecanismo de ao. Pode causar reaes alrgicas e exantema cutneo. Pacientes sensveis aos salicilatos raramente exibem sensibilidade ao paracetamol. Em relao aos aines, o paracetamol a primeira escolha para ttt da dor e febre. Relao risco/benefcio do paracetamol: deve ser avaliada no alcoolismo, enfermidade viral heptica (aumenta o risco de hepatotoxicidade), disfuno renal severa (o uso prolongado de doses elevadas pode aumentar o risco de efeitos renais). Descobriu-se a cox-3 no SNC, que uma variante da Cox-1. Parece que o paracetamol e a dipirona inibem a Cox-3, mas ainda no se sabe direito a funo dela. Paracetamol fracamente ativo em preparaes purificadas de COX-1 e COX-2; analgsico e antipirtico; no apresenta efeitos antiinflamatrios (inativado por H2O2 que encontrado nas leses inflamatrias). O problema do paracetamol a hepatotoxicidade; ele degradado e metabolizado no fgado. Mecanismo de hepatotoxicidade: o paracetamol sofre N-hidroxilao mediada pelo citocromo P450 para formar N-acetil-benzoquinonimina intermedirio reativo que em condies normais conjugado a glutationa e a seguir metabolizado a cido mercaptrico e excretado na urina. Porm, em casos de dosagem excessiva, ocorre depleo dos nveis hepatocelulares de glutationa, permitindo a ligao covalente do intermedirio reativo a macromolculas celulares, resultando em disfuno dos sistemas enzimticos. Quando tem intoxicao por paracetamol, utiliza o precursor da glutationa, a n-acetil-cistena, para conseguir eliminar o metablico txico. Paracetamol X dipirona: tem uns artigos que falam sobre paracetamol versus dipirona. Existe muita polmica sobre qdo usar ou no usar a dipirona ou paracetamol. Afirmam que o perfil de tolerabilidade e segurana do paracetamol o maior fator para o seu difundido emprego. Deve-se pesar o risco/benefcio na hora da escolha.

  • OXICANS: Piroxicam, Meloxicam, Tenoxicam

    So mais seletivos para a Cox-2, mas tambm inibem Cox-1.

    Piroxicam: meia-vida de 24-48h (dependendo de ... no deu pra escutar,muito baixo), que faz com que seja usado para ttt crnico. til na artrite reumatide, gota aguda, leses musculoesquelticas, odontologia, dismenorria. Ligam-se altamente s protenas plasmticas (99%).

    Piroxicam e tenoxicam =Administrao diria 20 mg (dose nica)

    Meloxicam 7,5 mg/dia (INIBIDOR PREFERENCIAL DA COX-2)

    Potncia antiinflamatria semelhante a indometacina, todavia bem tolerado e menos ulcerognico que a indomentacina.

    Diminuem as [ ] de PGs no lquido sinovial e inibe a agregao plaquetria, prolongando o tempo de sangramento. Diminuem a quimiotaxia dos leuccitos.

    NIMESULIDA

    Foi sintetizada para ter atividade seletiva sobre Cox-2, mas depois foram descobrir que ela no totalmente seletiva, tendo atividade na Cox-1 tambm. Muito utilizada hoje. Usado em condies inflamatrias dolorosas de curta durao, como leses de esporte, sinusite e outros distrbios otorrinolaringolgico, cirurgia dentria, bursite, lombalgia, dismenorria, dor ps-oparatria e osteoartrite. Tem efeitos adicionais que foram descobertos depois: Reduo da produo de superxido pelos neutrfilos, inibio da sntese de PAF e liberao de TNF os outros antiinflamatrios no fazem isso- , eliminao de radicais livres. 99% de ligao s protenas plasmticas. 1/2 vida 2-5 horas.

    Interaes medicamentosas com AINES

    At 1h15