Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem (Sobragen)[1]
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DIMENSIONAMENTO DEPESSOAL DE ENFERMAGEM
Luiz Carlos BordinCampos - 2006
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POPULAÇÃO ASSISTIDA
Como saber de quem eu cuido?Como medir o tempo que necessito paracuidar dos meus clientes?A equipe de enfermagem consegueexecutar todos os cuidados que o clientenecessita?
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HistóricoDiagnósticoPrescriçãoEvoluçãoAnotação
SAE
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Evolução – conteúdo mínimoData e horário
Sono, repouso e Condição de deambulação
Comportamento
Presença de acompanhante
Exame físico
Aceitação alimentar
Ingestão de líquidos
Eliminações
Resultado dos cuidados prestados
Resultados dos exames relevantes
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Anotação – conteúdo mínimo
Horário
Sono, repouso e Condição de deambulação
Comportamento
Presença de acompanhante
Cuidados realizados
Aceitação alimentar
Ingestão de líquidos
Eliminações
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Classificação dos clientes
p Sistema de classificação de pacientesproposto por fugulin;
p Sistema de classificação de pacientes doHMSC Pompéia;
p NAS – Escore de atividades deenfermagem;
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SCP - FugulinCuidados intensivos:n Pacientes graves e recuperáveis, com risco
iminente de vida, sujeitos à instabilidade defunções vitais, que requeiram assistência deenfermagem e médica permanente eespecializada
Cuidados semi-intensivos:n Pacientes recuperáveis, sem risco iminente de
vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais querequeiram assistência de enfermagem e médicapermanente e especializada
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SCP - Fugulin
Cuidados alta dependência:n Pacientes crônicos que requeiram avaliações
médicas e de enfermagem, estável sob o pontode vista clínico, porém, com total dependênciadas ações de enfermagem quanto ao atendimentodas necessidades humanas básicas
Cuidados intermediários:n Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e
de enfermagem que requeiram avaliaçõesmédicas e de enfermagem, com parcialdependência de enfermagem para o atendimentodas necessidades humanas básicas
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SCP - Fugulin
Cuidados mínimos:n Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e
de enfermagem que requeiram avaliaçõesmédicas e de enfermagem, mas fisicamente autosuficientes quanto ao atendimento dasnecessidades humanas básicas
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I.M. ou V.O.E.V. intermitenteE.V. contínua ou atravésde sonda nasogástrica
Uso de drogasvasoativas para
manutenção de P.A.
Terapêutica
Auto suficienteUso de vaso sanitáriocom auxílio
Uso de comadre oueliminações no leito
Evacuação no leito e usode sonda vesical paracontrole de diurese
Eliminação
Auto suficienteAuxílio no banho dechuveiro e/ou na higiene
oral
Banho de chuveiro,higiene oral realizada
pela enfermagem
Banho no leito, higieneoral realizada pela
enfermagem
Cuidado corporal
Auto suficientePor boca com auxílioAtravés de sondanasogástrica
Através de catétercentral
Alimentação
AmbulanteNecessita de auxílio paradeambular
Locomoção através decadeira de rodas
Restrito ao leitoDeambulação
Movimenta todosos segmentos corporais
Limitação demovimentos
Dificuldade paramovimentar segmentos
corporaisMudança de
decúbito emovimentação passiva
auxiliada pelaenfermagem
Incapaz de movimentarqualquer segmento
corporalMudança de decúbito emovimentação passivaprogramada e realizada
pela enfermagem
Motilidade
Controle derotina
(8 horas)
Controle emintervalos
de 6 horas
Controle em intervalosde 4 horas
Controle em intervalosmenores ou iguais a 2
horas
Sinais vitais
Não depende deoxigênio
Uso intermitentede máscara ou catéter
de oxigênio
Uso contínuo demáscara ou catéter de
oxigênio
Ventilaçãomecânica (uso de
ventilador a pressãoou a volume)
Oxigenação
Orientação no tempo eno espaço
Períodos dedesorientação no tempo
e no espaço
Períodos deinconsciência
InconscienteEstado Mental
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GRADAÇÃO DA COMPLEXIDADE ASSISTENCIALÁREA DECUIDADO
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SCP - Fugulin
Pontuação:
§ Cuidados intensivos: acima de 31pontos
§ Cuidados semi-intensivos: 27 a 31 pontos
§ Cuidados alta dependência: 21 a 26 pontos
§ Cuidados Intermediários: 15 a 20 pontos
§ Cuidados Mínimos: 9 a 14 pontos
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Classificação – Hospital São Camilo
MUITOSOLICITANTE
POUCOSOLICITANTE
NÃO SOLICITANTEESTADOEMOCIONAL
ESCARAHIPEREMIA OUFERIDAOPERATÓRIA
INTEGRAINTEGRIDADECUTANEO MUCOSA
INCONTINENTEPOR SONDAOU COM AUXÍLIO
SEM AUXÍLIOELIMINAÇÃO
COM AUXÍLOPOR SONDASEM AUXÍLIOALIMENTAÇÃO
DEPENDENTECOM AUXÍLIOSEM AUXÍLIOHIGIENE
TORPOROSO OUCOM AGITAÇÃO
CONFUSO SEMAGITAÇÃO
ORIENTADONÍVEL DECONSCIÊNCIA
NÃO DEAMBULACOM AUXÍLIOSEM AUXÍLIODEAMBULAÇÃO
DEPENDENTETOTAL
1DEPENDENTEPARCIAL
0INDEPENDENTENECESSIDADES
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Classificação – Hospital São Camilo
p Pontuação:
§A (mínimo): 0 a 4 pontos
§B (intermediário): 5 a 9 pontos
§C (máximo): 10 a 14 pontos
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NAS – Escore de Atividades deEnfermagem
ATIVIDADES BÁSICAS:MONITORIZAÇÃO E CONTROLES,INVESTIGAÇÕES LABORATORIAIS, MEDICAÇÃO,PROCEDIMENTOS DE HIGIENE, CUIDADOS COMDRENOS, MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO,SUPORTE E CUIDADOS AOS FAMILIARES EPACIENTES, TAREFAS ADMINISTRATIVAS EGERENCIAIS
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NAS
p SUPORTE VENTILATÓRIOp SUPORTE CARDIOVASCULARp SUPORTE RENALp SUPORTE NEUROLÓGICOp SUPORTE METABÓLICOp INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS
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Resolução COFEN – 186/1996
3,0 horas de Enfermagem, por cliente, na assistênciamínima ou autocuidado:
4,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistênciaintermediária;
8,5 horas de Enfermagem , por cliente, na assistência semiintensiva;
15,4 horas de Enfermagem, por cliente na assistênciaintensiva.
Resolução COFEN-189
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Resolução COFEN – 293/2004
3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistênciamínima ou autocuidado;
5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistênciaintermediária;
9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistênciasemi-intensiva;
17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistênciaintensiva.
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Resolução COFEN – 293/2004
Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% sãoEnfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ouTécnicos de Enfermagem;
Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% sãoEnfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares deEnfermagem;
Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros eos demais, Técnicos de Enfermagem.
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COMO CALCULAR O TEMPO MÉDIODOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM?
Levantamento e agrupamento dosprincipais cuidados realizados junto aosclientes internadosDeterminação do tempo médio emminutos para cada um dos cuidados deenfermagem realizados
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retirar da poltrona e colocar no leito (com auxílio): 08colocar sentado em poltrona (com auxílio): 09tricotomia da face: 06Mudança de decúbito (sem auxílio): 20Mudança de decúbito (com auxílio): 05Troca de fralda + higiene intima (com auxílio): 14Higiene oral: 05Massagem de conforto: 08Arrumação de cama com o cliente fora do leito: 05Banho de aspersão com auxilio: 20Banho de aspersão em cadeira higiênica: 29Banho no leito – paciente que ajuda (realizado por 01 colaborador): 20
Banho no leito – cliente inconsciente (pelo colaborador e auxiliado peloacomp.): 29
Banho no leito – cliente inconsciente (realizado por 02 colaboradores): 14Banho no leito – cliente inconsciente (realizado por 01 colaborador): 50
HIGIENE E CONFORTO
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Preparo e instalação de soro + componentes em bomba de infusão: 10
Preparo e instalação de soro simples em bomba de infusão: 07
Preparo e instalação de soro + componente sem bomba de infusão: 09
Preparo e instalação de soro simples sem bomba de infusão: 06
Permeabilização venosa: 02
Administração de medicamento IM e SC: 03
Administração de medicamento EV pronta para uso: 05
Administração de medicamento EV sem bureta: 03
Administração de medicamento EV com bureta: 06
Administração de dieta e água via SNE em bomba de infusão: 13
Administração de medicação via SNE: 05
Administração de medicamento VO: 05
Auxilio durante a dieta mais líquidos: 20
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E DIETAS
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Atendimento de campainhasolicitada pelo acompanhante: 05
Atendimento de campainha: 03
Anotação de sinais vitais eeliminações (05 clientes): 10
Checagem de medicação: 01
Anotação de enfermagem: 02
ANOTAÇÕES EMPRONTUÁRIO
Curativo de cateter venosocentral intracath: 05
Curativo de úlcera de MembroInferior: 15
Curativo em ferida cirúrgica comdeiscência: 15
Curativo em ferida cirúrgicainfectada: 18
Curativo em ferida cirúrgica limpa:13
Curativo em ulcera de pressãosacra, trocanter e calcâneo: 20
CURATIVOS
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Glicemia capilar: 05
Pesar: 05
Pesar cliente acamado comauxílio e em maca balança: 10
Balanço hídrico (realizado noimpresso da UTI-AD): 05
Controle de drenagens pordrenos e sondas: 22
Controle de dieta enteral: 03
Verificação de sinais vitais (05clientes): 20
Verificação de sinais vitais: 04CONTROLES
UTI: 16
Bloco III – Urodinâmica, teste deesforço, EEG, audiometria, etc.:32
3º andar – Endoscopia final desemana e feriado (sem TE nosetor): 60
3º andar – Endoscopia: 06
3º andar – Endoscopia (emmaca, por 02 pessoas): 19
2º andar – Ressonância eHemodinâmica: 06
2º andar – Ressonância eHemodinâmica (em maca, por 02pessoas) : 19
1º andar – Tomografia, raios-X,USG, etc: 15
ENCAMINHAMENTOS
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Passagem de sonda vesical: 30
Liberação do corpo: 05
Vestir o corpo: 30
Preparo do corpo-tamponamento + encaminhamento para o necrotério(02 col.): 25
Auxilio ao medico na punção de ascite: 50
Passagem de sonda nasoenteral: 21
Auxilio ao medico na passagem de cateter central: 30
Punção de Port-o-cath (privativo do enfermeiro): 20
Punção Venosa:10
OUTROS PROCEDIMENTOS
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Atendimento de campainha solicitada pelo acompanhante: 05
Atendimento de campainha: 03
ATENDIMENTO AO CLIENTE / FAMÍLIA
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ReferênciasFugulin FMT. Sistema de classificação de pacientes: análisedas horas de assistência de enfermagem. [dissertação]São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da USP; 1997
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 1293/04.Fixe e estabelece parâmetros para dimensionamento doquadro de profissionais de enfermagem nas instituições desaúde. In: Conselho Regional de Enfermagem. [on-line]São Paulo; 2004. Disponível em:<http://www.corensp.org.br/resolucao293.htm>(14nov.2004).
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