DIN 51524 Para Fluidos Hidráulicos
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8/16/2019 DIN 51524 Para Fluidos Hidráulicos
http://slidepdf.com/reader/full/din-51524-para-fluidos-hidraulicos 1/4
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Subst i tu i : 03 .92
Fluídos hidráulicos na base de óleo mineral para bombas de palhetas,bom bas de pistões radiais e bom bas de engrena gem bem com o paramot ores GM , GM RP, M CS, M CR, M R E M KM /M RM(para máquinas de pistões axiais vide RP 90220)
Qualida de, l impeza e viscosidade de operação do f luído hid ráulico sãodecisivos para a segurança operacional, economia e durabilidade doequipam ento. Os catálogos para os diversos comp onentes hidráulicospossuem requisi tos referentes à fa ixa de viscosidade e f lu ídosapropr iados. Além disso eles possuem dados para pedido de
execuções especiais para f luídos específ icos. As condições a seguirprecisam ser observadas adicionalm ente aos requisitos dos catálogos.
1. Viscosidade
A fa ixa de viscosidade permit ida para a insta lação completa, mas também para bombas combinadas, será sempre def in ida pelo componente com a fa ixa mais restr i ta . (Em combinações de bombas V7/R4 por exemplo, a máxima viscosidade permit ida é def in ida pela bomba R4, e a mínima viscosidade permit ida é l imitada pela bomba V7) . A fa ixa de viscosidade precisa ser ma ntida em todas as condições de operação. A viscosidade de óleos HV, na operação devido ao efeito de cisalhamento, é reduzida em até 30% . Isto precisa ser considerado no d imensionamento. Por esse mot ivo na
seleção das classes de viscosidade, a tem peratura má xima e mínim a devem ser ma ntida s no reservatór io. Norm alment e é necessário para isso o resfr iamento ou aquecimento ou a inda os dois. Se assim mesmo houver
problemas, é preciso eventualmente ut i l izar um f luído com out ra classe de viscosidade (classe ISO-VG). No caso de dúvi das consultar a Bosch Rexroth.1.1 Faixa de viscosidades, bom bas de palheta s
1.1.1 Bom bas V3 e V4 max. 800 mm 2 /s na pa rt id a em op eraç ão de reca lq ue max. 200 mm 2 /s na pa rt id a em op eraç ão co m cu rso ze ro min. 25 mm 2 /s co m tem per at ur a máx im a perm it id a de operação fa ixa ot imizada de viscosidade 25 até 1 60 m m 2 /s Em pressões de curso zero meno res que 63 bar,
a viscosidade mínima permit ida é de 16 mm 2 /s ( f luídos perm itidos: vide secção 2.2 )
1.1.2 Bom bas V7 max. 800 mm 2 / s n a pa rt id a em op era çã o de reca lq ue max. 200 mm 2 /s na partida em operação com curso zero m in . 16 mm 2 /s com tem peratura máxima permit ida de operação
viscosidade permit ida de operação 16 até 160 mm 2 / s ( f luídos perm itido s vide secções 2.1 e 2.2 )
1.1.3 Bom bas VV e VQ fa ixa de viscosidade permit ida 13 até 860 mm 2 /s ( recomendado 13 até 54 mm 2 / s) ( f luídos perm itidos vide secção 2.2 )
1.2 Faixa de viscosidades, bom bas de pistões radiais R4 fa ixa de viscosidade permit ida 10 até 200 mm 2 /s ( f luídos permit idos vide secção 2.2 )
1.3 Faixa de viscosidades, bom bas de engrenam ento externo e motores de engrenagem Bombas G2, G3, G4 ou mot ores G2, G3: viscosidade permit ida de operação 10 até 300 mm 2 / s v iscosidade permit ida na par t ida 100 0 mm 2 / s ( f luídos perm itidos vide secção 2.1 e 2.2)
1.4 Faixa de viscosidades, bom bas de engrenam ento interno1.4.1 Bombas PGF:
viscosidade permit ida de operação 10 até 300 mm 2 / s max. v iscosidade permit ida na par t ida 200 0 mm 2 / s
( f luídos permit idos: vide secções 2.1 e 2.2 )
1.4.2 Bombas PGH: viscosidade permit ida de operação 10 até 300 mm 2 / s max. v iscosidade permit ida na par t ida 200 0 mm 2 / s
( f luídos permit idos: vide secções 2.1 e 2.2 )
1.5 Faixa de viscosidades, mo tores GM e GM RP: viscosidade permit ida de operação 16 até 160 mm 2 / s max. v iscosidade permit ida na par t ida 800 mm 2 / s ( f luídos permit idos vide secção 2.2 )
1.6 Faixa de viscosidades, mo tores M CS1.6.1 MCS Serie construtiva 3: v iscosidade permit ida de operação 10 até 500 mm 2 / s
1.6.2 MCS Serie construtiva 5 e 6: v iscosidade permit ida de operação 25 até 500 mm 2 / s ( f luídos perm itidos vide secção 2.1 e 2.2)
1.7 Faixa de viscosidades, mo tores M CR viscosidade permit ida de operação 10 até 200 0 mm 2 / s ( f luídos perm itidos vide secção 2.1 e 2.2)
1.8 Faixa de viscosidades, mo tores M R(E), M RD(E), M RV(E), M RT(E) viscosidade permit ida de operação 18 até 100 0 mm 2 / s v iscosidade recomendada de operação 30 até 50 mm 2 / s ( f luídos permit idos vide secção 2.2 )
1.9 Faixa de viscosidades, motores M KM /M RM: viscosidade permit ida de operação 20 até 150 mm 2 / s max. v iscosidade permit ida na par t ida 100 0 mm 2 / s v iscosidade recomendada de operação 30 até 50 mm 2 / s ( f luídos permit idos vide secção 2.2 )
8/16/2019 DIN 51524 Para Fluidos Hidráulicos
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2. Fluídos hidráulicos
A especif icação do f luído de operação é sempre determ inada pelo componente mais exigente em uma insta lação. Todos os comp onent es de uma instalação precisam ser
apropr iados para o f lu ído ut i l izado.2.1 Óleos HL conforme DIN 515 24 par te 1: Estes f luídos não possuem adit ivo s como proteção ao desgaste no caso de atr i to mixto, e somente são apropr iados para as seguintes bom bas e mo tores: PGH, PGF, G2, G3, G4, e V7 1) (TN 10, 16 , 25 e 40) bem como para os motores GM RP, M CS, M CR. 1) a té no max. 80 bar ;
Fluídos aeroespaciais conform e M IL-H5606 (ex. Aero Shell Fluid 4) correspondem aos óleos HL quan to à proteção ao desgaste e podem ser ut i l izados nas bomb as e moto res supracitado s, na faixa permit ida de viscosidades. Fluídos h idrául icos que atacam chumbo ou mater ia is de mancais que
contenham chumbo, mesmo que cumpram a especi f icação HL conforme DIN 515 24 par te 1, não poderão ser ut i l izados. Trata-se aqui pr incipalm ente de óleos mu lt i-aplicações (por ex. óleos para leitos/barram entos), os quais conten ham ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos. Conform e CETOP- RP 75 H e ISO 111 58 óleos equivalentes também são denomin ados HL.
2 . 2 Ó le o s c o m p r op r ie d ad e s H LP
2.2.1 Óleos HLP conforme DIN 51524 par te 2: (óleos com adit iv os protetiv os à corrosão, oxid ação e desgaste)
Estes f luídos são usualment e util izados na hidráulica. Eles são apropriados para tod os os comp onent es, desde que
ma ntido s os requisitos de viscosidade.Nas classes de viscosidades VG10 , VG15 e VG22 , a DIN515 24 p ar te 2, não def ine requisi tos suf ic ientes quanto àproteção cont ra corrosão. Óleos destas classes de
viscosidades somente são permit idos, se os mesm os alcançarem 10 na escala de força de avaria, no teste FZG conforme DIN 513 54 par te 2, no mínimo.
Fluídos h idrául icos que atacam chumbo ou m ater ia is demancais que contenham chumbo, mesmo que cumpram aespeci f icação HLP conforme DIN 515 24 par te 2, não poderãoser util izados. Trata-se aqui pr incipalmente de óleos mult i-aplicações (por ex. óleos para leitos/barramentos) e em partetambém óleos HLP-D. Óleos mult i-aplicações t ipos CGconforme DIN 51502 ou HG conforme ISO 1115 8 somente
poderão ser util izados após autor ização escrita daBosch Rexroth. Na verdade permit imo s tod os os f luídos HLP,
que satisfaçam a DIN 51 52 4 parte 2, com as excessões citadas acima, mas gostaríamos de alertar, que esta
norma somente def ine requisi tos mínimos.Existem óleos, o que se deduz das tabelas, que ultrapassamestes requisi tos quanto ao compor tam ento deenvelhecimento, proteção ao desgaste, compat ib i l idade ametais color idos, carga térmica e f i ltrabilidade.A duração ao envelhecimento permite t i rar conclusões quantoá durabi l idade de uso do f lu ído. Um baixo teor de lamaresulta num a baixa sedimentação no sistema. Uma boafiltrabili dade evita avarias. No caso de dúvi das entrar emcontato com o f abr icante do ó leo.
Também recomendamos ao usuário, na escolha dofornecedor do óleo hidráulico, observar se o mesmooferece possibil idades de controlar o estado do óleo em
uso, quanto à contaminação, envelhecimento e se háreserva dos adi t ivos, e se o mesmo tem condições dedeclarar se o f luído deve ou não continuar a ser usado.
2.2.2 Óleos HVLP conforme DIN 515 24 par te 3: (Óleos com indice de viscosidade aum entado para util ização em instalações, que estiverem submeti dos a um a fa ixa de temperatura maior )
Aqu i se aplicam as m esmas observações e restr ições,citadas na secção 2 .2.1 para os óleos HLP. Na seleção de
óleos HV precisa ser considerada um a perda de viscosidade do ó leo até 30% , devido à perda por cisalhamento. Isto signi f ica por ex. que na bomba V4 e ut i l ização de ó leos HV, a viscosidade mínima permit ida precisa ser aumentada de 25 mm 2 /s par a 3 6 m m 2 /s , is to
para que a viscosidade mínima não f ique abaixo da permit ida, devido à perdas por cisalhamento no regime de operação. Os melhoradores VI podem atuar negat ivamente ao compor tamento de demulsi f icação e da capacidad e de separação de ar, por isso os óleos HV somente deveriam ser usados, se as condições de temperatura assim o exig irem.
O resul tado do ensaio da queda de viscosidade conformeDIN 5138 2 para o compor tam ento na prát ica, não possueforça declaratór ia. Para a análise no entanto , o resultadoconforme E-DIN 5135 0 par te 6 acima de 20 h, poderá serconsiderado.(óleos aero-espaciais conforme MIL-H-5606 vide
secção 2 .1, óleo s H L)2.2.3 Util ização de óleos HLP-D:(Óleos HLP com adit ivos deterg entes e dispersantes)Estes óleos em parte podem absorver quantidadesconsideráveis de água. Isto tam bém pode agir sobre aproteção ao desgaste, pr incipalmente se a água estiver empingos grandes. Eles portanto não devem ser util izadosem instalações, nas quais é possível a invasão de água.Na util ização de f luídos sintéticos de lubrif icação eresfr iamento na usinagem, a perfeita função somente serágaranti da, com o uso de óleos HLP-D. Na util ização deoutros óleos ocorrem adesões. Na área mobil estes f luídostambém foram aprovados. Recomendamo s a ut i l ização deóleos HLP-D som ente nos casos citados.A capacidade de umidif icação destes óleos varia bastante,conform e o fabricant e. A declaração de que eles sãoespecialmente apropriados para evitar o efeito Stick-Slipem baixas velocidades de cil indros, não pode sergeneralizada.Em casos individuais, onde há bastante entrada de água(por ex. aciar ias ou ambientes úmidos), a util ização deóleos HLP-D não é permitida, visto que a águaemulsif icada não sedimenta no reservatór io, mas evaporanos pont os de alta carga. Nestes casos recomenda -se autil ização de óleos hidráulicos HLP com capacidade de-
mu lsif icadora especialmente alta.
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Bosch Rexroth Ltda .Av. Tégula, 888 - Unidade 13 /14 - Ponte Al ta129 52-4 40 - At ibaia - São PauloTel. : (11) 441 4-560 0Telefax: (11) 4414 -564 9
e-mai l : [email protected] .brinternet : ww w.boschrexroth.com.br
Os dados indicados servem somente como descrição do produto.Uma declaração sobre determinadas características ou a suaapt idão para determinado uso, não podem ser conclu idos atravésdos dados.Os dados não exim em o u suário de suas próprias aná lises e testes.Deve ser observado, que os nossos produt os estão sujeitos a umprocesso natural de desgaste e envelhecimento..
Processos de med ição e norma lização
1 Viscosidade cinemática em mm 2 /s
M edição por ex. com viscosimetro de Ubb elohdeConf. DIN 5 1 56 2
2 Densidade com 15 oC em g/cm 3 com areômetroConf. DIN 5 1 75 7
3 Indice de viscosidade (VI )Conf. DIN/ISO 290 9
4 para f lu ídos HL DIN 5 1 5 2 4 parte 1para f lu ídos HLP DIN 5 1 5 2 4 parte 2para f lu ídos HV DIN 5 1 5 2 4 parte 3
5 Classificação de viscosidade (conf. ISO)Conf. DIN 5 1 51 9
6 Pourpoint(At ingimento do l im ite de escoamento em 3 o acima doponto de sol id i f icação)Conf. DIN/ISO 301 6
7 Teste normal FZG, A/8 , 3/90(Ensaio com engrenagem sob tensão em 12 estágiosá 90 oC temperatura inicial e 8,3 m/s de velocidadeperifér ica)Conf. DIN 5 1 3 54 Teil 2
8 Pressões – Conceitos – Estágio s de p ressãoConf. DIN 2 4 31 2
9 Capacidade de e l im inação de arConf. DIN 5 1 38 1
10 Propriedades de proteção contra corrosãoao aço (Processo A)DIN 51 585efei to de cor rosão ao cobre DIN 51 7 59
11 Capacidade demulsi f icadora DIN 51 599Teor de água DIN/ISO 37 33
12 Compor tam ento ao mater ia l de vedaçãoConf. DIN 5 3 53 8 par te 1em con jun to em DIN 53 521 e D IN 53 505
mg KOH13 Fator de neutra l ização em DIN 51 558 par te 1 g14 Definição do resíduo de coque conf. Conradson
Conf. DIN 5 1 55 1
15 Ensaio m ecânico na bom ba de palhetas(desgaste em m g) conf. DIN 51 389 par te 2
16 Compor tam ento ao envelhecimentoAum ento do f ator de neutra l ização (NZ)
após 1000 h (mg KOH/g) conf. DIN 51 5 87
V= = 3 b is 8 • 1 0 – 5
V • p
U 1 – U 2
2,303 ( lg T 2 – lg T 1)
kJk g • K
1ba r
Fórmulas e Norm as mais usadas
a ) V el o ci d ad e sô n ic a p a ra ó le o m i n er al c = 1 3 2 0 m / s
b) Fa to r de compressib i l idade (módu lo de compressib i l idade)
c ) Fu nç ão v isco si da d e - t em p era t ur a
Pendor n = onde U = arsinh ln V
Indice de viscosidade VI (Cálculo conf. DIN/ISO 290 9)
d ) C om p o r ta m e n to v i sc osi d ad e - p re ssã o (t e n ac id a de dinâmica)
p = 0 • e • p (p em bar ) [mPa• s]
20 °C = 0 , 0 0 2 4 0 b ar –1
50 °C = 0 , 0 0 2 0 5 b ar –1
100 °C = 0 , 0 0 2 4 7 b ar – 1
(conform e: ” Fluídos hidráuli cos“Eng. Dipl. Horst Dietterle, Fa. Shell)
e ) C ap a ci da de t ér m ic a e sp ec íf ica
c = 1 , 8 4 •
f ) Di latação t érm ica
v = v • 0 ,0 00 7• T [c m 3 ] (T in K )
g) Coef ic iente de Bunsen para ar em óleo mineral = 0,09
at é
p 2
V L≈ 0 ,09 • V
óleo•
p 1
V L = ar d issolvido no ó leo em cm 3
V óleo = Volum e de óleo em cm 3
p 1 = Pressão in ic ia l em barp 2 = Pressão f inal em bar
h ) Re l aç ão d e ci rc ul aç ão ( fa t o r d e ci rc ul a çã o )
reciproco ao tem po de parada
q v em L/min (Vazão da bomba)
V em L (Volume de óleo da insta lação)
q v
i = m in – 1
V instalação
Fórmulas da física