Direito do trabalho desmaterializado: modelo para armar
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Direito do Trabalho
Desmaterializado:
um modelo para armar
José Eduardo de Resende Chaves Júnior
Sumário
I - A Crise da Idéia de Valor
II - A Perda da Centralidade do Trabalho Material
III - A Conversão do Trabalho no '«comum»‘
IV - O «Trabalho Biopolítico» e os Direitos
V - O «comum»: modelo para armar
Crise da idéia de Valor Valor-trabalhoHoras de trabalho individualTrabalho improdutivo
Valor-utilidade
Valor Biopolítico – valor desmedidoNão pode ser medido em horas individuais de
trabalho
Crise da idéia de Valor
Trabalho – troca orgânica – transformação da natureza
Trabalho Imaterial Biopolítico
Imaterial é o produto e não o trabalhoTrabalho intelectual, afetivo, relações
Crise da idéia de Valor
Crítica à idéia de valor biopolíticoPensar não transforma a
naturezaEntesouramento
Liberdade como liberdade do trabalho
Crise da idéia de Valor
Produção da ‘raridade’ biopolítica
Bens materiais - marketing, propaganda, styling, design
Bens imateriais – Propriedade intelectual
Perda de centralidade do trabalho material
Capitalismo transforma tudo em mercadoria
Mercadoria material ordinária – apropriação – consumo
Conhecimento: intangível, não-apropriável, não-consumível e não-passível de troca.
Perda de centralidade do trabalho material capitalismo - ‘alienação' - troca - lógica de
mercado
moeda funciona como ‘medida' dessa alienação.
transmissão de conhecimento - ‘emanação' ou ‘adição recíproca' - ‘dar e reter‘
a economia do conhecimento - capitalismo cognitivo.
Perda de centralidade do trabalho material Capitalismo clássico - distinção: produção e
consumo Capitalismo cognitivo - consumo e produção se
confundem
lógica da reprodução à lógica da inovação - regime de repetição para um regime de invenção
‘mercadoria por mercadoria' – ‘conhecimento por conhecimento‘
Perda de centralidade do trabalho material
Networked information economy - Yochai Benkler (Commons-based peer production - firm production - market-based production)
Trabalho reticular Netware e wetware Novo Capitalismo Cognitivo 1. lei da abundância 2 lei de rendimentos crescentes
A Conversão do Trabalho no «comum»
Trabalho ColetivoTI - P2P, Peer-to-Peer
Trabalho em Rede – reticular
Comum: adjetivo substantivo
Espinosa - Centro da vida social: cooperação – Tecnologias de Cooperação
A Conversão do Trabalho no «comum»
O «comum» - superação do publico-privado, público-coletivo - individual-coletivo.
O trabalho público é uma prestação estatal.
O trabalho do «comum»: substratos imanentes da comunidade – linguagem – usos e costumes – Novas tecnologias de comunicação e informação
Não é também um trabalho comunitário-assistencialista.
A Conversão do Trabalho no «comum»
O '«comum»' produtivo – informática e informal
É uma concorrência subordinada à cooperação
Trabalho misturado com a vidaTrabalho biopolítico
O «Trabalho Biopolítico» e os Direitos
1.Carta Magna de direitos sociais fixos2.Cristaliza-Mortifica a centralidade do
trabalho3.Constituição do Trabalho-morto
GERAL COMUM
O «Trabalho Biopolítico» e os Direitos
Cartografia de conquistas sociais Progressivas
Potencializa o trabalhopoder-potênciapotência constituinte – poder constituídoPoder Político – Movimento políticoPotência contra - Contrapoder
Constituição do Trabalho-vivo
O «comum»: modelo para Armar
Direito do trabalho Material
•Estatuto Estatalista
•Estático - retrocesso
•Especialização - subordinação
Direito do trabalho Imaterial
•Suporte Comum•Progressão de prestações•Especificação e Cooperação
O «comum»: modelo para Armar
Direito do trabalho Imaterial
•Greve Biopolítica
•Valor desmedido – Exploração desmesurada
FIM
“Os justos só são eficazes, só conseguem manter a existência de uma comunidade, constituindo uma inteligência coletiva”.
Pierre Lévy
“O poder dos fluxos é mais importante que os fluxos do poder”
Manuel CastellsAgradeço a atenção de todos
José Eduardo de Resende Chaves Jú[email protected]