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CURSO: Direito (Tpicos Gerais - Ficha 1) Estudos Disciplinares Campus: Nome: RA: 1. Considere o anncio abaixo e as afirmaes que seguem. Turma: Data: / /

Disponvel em (com adaptaes). Acesso em 13 mai. 2011.

I. O anncio causa estranhamento porque utiliza elementos arcaicos, como o tratamento "vossa merc", para divulgar um produto moderno. II. A parte no verbal do anncio remete a uma poca antiga. III. A mensagem "no mundo de hoje tudo envelhece muito rpido" est coerente com a forma como o anncio foi construdo. IV. O anncio foi produzido com a inteno de criticar o Twitter, mostrando que ele obsoleto. Est correto o que se afirma somente em a) II. Justificativa. b) I e II. c) I, II e III. d) II, III e IV. e) II e IV.

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2. (Ministrio das Relaes Exteriores Instituto Rio Branco Cespe/UnB 2010 com adaptaes). Leia o texto a seguir.

Poucos depoimentos eu tenho lido mais emocionantes que o artigo-reportagem de Oscar Niemeyer sobre sua experincia em Braslia. Para quem conhece apenas o arquiteto, o artigo poder passar por uma defesa em causa prpria o revide normal de um pai que sai de sua mansido costumeira para ir brigar por um filho em quem querem bater. Mas, para quem conhece o homem, o artigo assume propores dramticas. Pois Oscar no s o avesso do causdico, como um dos seres mais antiautopromocionais que j conheci em minha vida. Sua modstia no , como de comum, uma forma infame de vaidade. Ela no tem nada a ver com o conhecimento realista que Oscar tem de seu valor profissional e de suas possibilidades. a modstia dos criadores verdadeiramente integrados com a vida, dos que sabem que no h tempo a perder, que preciso construir a beleza e a felicidade no mundo e que, por isso mesmo que, no indivduo, tudo to frgil e precrio. Oscar no acredita em Papai do Cu, nem que estar um dia construindo braslias anglicas nas verdes pastagens do Paraso. Pe ele, como um verdadeiro homem, a felicidade do seu semelhante no aproveitamento das pastagens verdes da Terra; no exemplo do trabalho para o bem comum e na criao de condies urbanas e rurais, em estreita intercorrncia, que estimulem e desenvolvam este nobre fim: fazer o homem feliz dentro do curto prazo que lhe foi dado para viver. Eu acredito tambm nisso, e quando vejo aquilo em que creio refletido num depoimento como o de Oscar Niemeyer, velho e querido amigo, como no me emocionar?Vinicius de Moraes. Para viver um grande amor. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1982, p. 134-5 (com adaptaes).

Com relao s ideias desenvolvidas no texto, assinale a opo correta. a) Vinicius de Moraes, na condio de causdico de Oscar Niemeyer, alerta para a injusta ausncia de reconhecimento da capacidade de luta do arquiteto para a implementao de projetos que visem ao bem comum, dos quais a construo de Braslia exemplo. b) Infere-se do texto que Oscar Niemeyer, em razo das severas crticas a seu trabalho arquitetnico realizado em Braslia, contrariou sua mansido costumeira e escreveu um artigo em que faz a apologia da obra criada nessa cidade. c) Vinicius de Moraes atribui a emoo nele despertada pela leitura do mencionado artigo-reportagem no s forma dramtica de relato dos fatos, mas, principalmente, afinidade entre ele e Niemeyer no que concerne a crenas sobre a vida e a morte, parte delas referidas no depoimento do amigo Oscar. d) Por ser um indivduo consciente de sua fragilidade e da precariedade de ser mortal, Oscar Niemeyer, segundo afirma Vinicius de Moraes, manifesta modstia incomum, ainda que provida de hipocrisia. e) Vinicius de Moraes ressalta a conduta de Niemeyer, que, fundamentada em concepo materialista e viso social de seu trabalho, est pautada na busca de condies sociais benficas para os cidados. Justificativa.

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CURSO: Direito (Tpicos Gerais - Ficha 2) Estudos Disciplinares Campus: Nome: RA: Turma: Data: / /

1. O final da Idade Mdia foi marcado por profundas mudanas econmicas e sociais que influenciaram a arte. O termo Renascimento designa uma nova postura do homem diante do mundo, substituindo o teocentrismo e a f pelo antropocentrismo e pela cincia. Na pintura, a nova percepo foi marcada principalmente pelo uso da perspectiva, pelo jogo da oposio claro/escuro, pela racionalidade e pela representao fiel das formas. Entre as alternativas abaixo, indique aquela que corresponde definio de pintura renascentista. a) b) c)

Pablo Picasso (1907).

Sandro Botticelli (1438).

Claude Monet (1872).

d)

e)

Cndido Portinari (1955).

Annimo (sculo 12).

Justificativa.

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2. (BNDES Fundao Cesgranrio 2011 com adaptaes). Leia o texto a seguir.

Vista cansada Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa sua volta como se a visse pela ltima vez. Pela ltima ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela ltima vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem no cr que a vida continua, no admira que o Hemingway tenha acabado como acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta s isto: um certo modo de ver. O diabo que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. V no vendo. Experimente ver pela primeira vez o que voc v todo dia, sem ver. Parece fcil, mas no . O que nos cerca, o que nos familiar, j no desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina como um vazio. Voc sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se algum lhe perguntar o que que voc v no seu caminho, voc no sabe. De tanto ver, voc no v. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prdio do seu escritrio. L estava sempre, pontualssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e s vezes lhe passava um recado ou uma correspondncia. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? No fazia a mnima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser tambm que ningum desse por sua ausncia. O hbito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas h sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? No, no vemos. Uma criana v o que o adulto no v. Tem olhos atentos e limpos para o espetculo do mundo. O poeta capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ningum v. H pai que nunca viu o prprio filho. Marido que nunca viu a prpria mulher, isso existe s pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. por a que se instala no corao o monstro da indiferena.RESENDE, Otto Lara. Disponvel em . Acesso em 21 dez. 2010 (adaptado).

Em relao aos dois ltimos perodos, afirma-se que a a) rotina consequncia do sentimento de indiferena familiar. b) indiferena a causa dos atritos familiares. c) ausncia de percepo gera a rotina de vida. d) rotina leva no percepo que, por sua vez, traz como consequncia a indiferena. e) ausncia de percepo uma consequncia da indiferena familiar. Justificativa.

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CURSO: Direito (Tpicos Gerais - Ficha 3) Estudos Disciplinares Campus: Nome: RA: Turma: Data: / /

1. Milton Santos, um dos maiores gegrafos brasileiros, falecido em 2001, escreveu vrias obras sobre a globalizao. Leia o trecho abaixo com ateno e, em seguida, observe a charge de Angeli.

Contra o globalitarismo. Pobres seriam o agente poltico da nova globalizao proposta por Milton Santos Essa globalizao no vai durar. Primeiro, ela no a nica possvel. Segundo, no vai durar como est porque como est monstruosa, perversa. No vai durar porque no tem finalidade (Milton Santos).No livro Por uma outra globalizao - do pensamento nico conscincia universal, Milton Santos observa a globalizao sob trs ticas: como fbula, perversidade e possibilidade para o futuro. A fbula propagada por Estados e empresas, que colocam a globalizao como fato inevitvel. A imposio desse "pensamento nico" naturaliza o carter perverso do fenmeno e constitui o que Milton chamava "violncia da informao". A perversidade da globalizao se revela na medida em que seus benefcios no atingem sequer um quarto da populao mundial, ao custo da pauperizao de continentes inteiros. Vista como possibilidade para o futuro, ela passaria a empregar as tcnicas de forma mais solidria, de modo a derrubar o globalitarismo - termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalizao a noo de totalitarismo.Fonte: AGUIAR, Raquel. Cincia Hoje, dezembro/2001 (com adaptaes). Disponvel em . Acesso em 13 ago. 2010.

Disponvel em . Acesso em 13 ago. 2010.

Considere as afirmaes que seguem e assinale a alternativa certa. I. II. O texto afirma que Milton Santos considerava a globalizao um processo perverso, em que a riqueza de poucos implica a pobreza de muitos. A charge uma crtica globalizao, uma vez que mostra que no h igualdade econmica entre as regies.

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III.

No mapa da charge, Angeli colocou aleatoriamente os rtulos de ricos e pobres, no tendo qualquer preocupao com a diviso real do globo.

a) Todas as afirmaes esto corretas. b) Somente as afirmaes I e II esto corretas. c) Somente as afirmaes I e III esto corretas. d) Somente as afirmaes II e III esto corretas. e) Somente a afirmao I est correta. Justificativa.

2. (Enade - 2010). Leia o texto abaixo.

De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amaznia Legal concentrou-se em regies especficas. Do ponto de vista fundirio, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em reas privadas ou em diversos estgios de posse. O restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a poltica de Reforma Agrria (8%), unidades de conservao (5%) e em terras indgenas (7%).Disponvel em . Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptaes).

Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundirio, o problema do desmatamento na Amaznia Legal est centrado a) nos grupos engajados na poltica de proteo ambiental, pois eles no aprofundaram o debate acerca da questo fundiria. b) nos povos indgenas, pois eles desmataram a rea que ocupavam mais do que a comunidade de assentados pelo INCRA. c) nos posseiros irregulares e proprietrios regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda no esto integrados aos planos de manejo sustentvel da terra. d) nas unidades de conservao, que costumam burlar leis fundirias; nelas, o desmatamento foi maior do que o realizado pelos assentados pelo INCRA. e) nos assentamentos regulamentados pelo INCRA, nos quais o desmatamento foi maior do que o realizado pelos donos de reas privadas da Amaznia Legal. Justificativa.

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CURSO: Direito (Tpicos Gerais - Ficha 4) Estudos Disciplinares Campus: Nome: RA: 1. Considere a tabela abaixo e as afirmaes que seguem. Evoluo do nmero de alunos matriculados no Mestrado e Doutorado Estado de So Paulo e Brasil (anos de 1989, 1994 e 1998) Mestrado 1989 1994 1998 So Paulo 14.111 17.866 21.034 Brasil 31.992 41.110 50.844 Doutorado 1989 1994 1998 So Paulo 6.205 11.479 15.638 Brasil 9.148 17.479 26.797Disponvel em . Acesso em 18 fev. 2011 (com adaptaes).

Data:

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Turma:

I. II. III.

Nos anos considerados, as matrculas em Doutorado em So Paulo representaram mais de 50% do total de matrculas em Doutorado no Brasil e essa percentagem aumentou com o tempo. No Brasil, a proporo das matrculas em Doutorado em relao s matrculas em Mestrado aumentou com o tempo. De 1989 para 1998, a variao percentual do nmero de matrculas no Doutorado, tanto em So Paulo como no Brasil, foi superior a 100%.

Assinale a alternativa certa. a) Apenas a afirmao I est correta. b) Apenas a afirmao II est correta. c) Apenas a afirmao III est correta. d) Apenas as afirmaes II e III esto corretas. e) Todas as afirmaes esto corretas. Justificativa.

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2. (Ministrio das Relaes Exteriores Instituto Rio Branco Cespe/UnB 2010). Leia o texto a seguir.

Nos pases novos, nas terras ainda sem tipo tnico absolutamente definido, onde o sentimento dArte silvcola, local, banalizado, deve ser espantoso, estupendo o esforo, a batalha formidvel de um temperamento fatalizado pelo sangue e que traz consigo, alm da condio invivel do meio, a qualidade fisiolgica de pertencer, de proceder de uma raa que a ditadora cincia dhipteses negou em absoluto para as funes do Entendimento e, principalmente, do entendimento artstico da palavra escrita. Deus meu! Por uma questo banal de qumica biolgica do pigmento ficam alguns mais rebeldes e curiosos fsseis preocupados, a ruminar primitivas erudies, perdidos e atropelados pelas longas galerias submarinas de uma sabedoria infinita, esmagadora, irrevogvel! (...) Ah! Esta minscula humanidade, torcida, enroscada, assaltando as almas com a ferocidade de animais bravios, de garras aguadas e dentes rijos de carnvoro, que no pode compreender-me. Sim! Tu que no podes entender-me, no podes irradiar, convulsionar-te nestes efeitos com os arcasmos duros da tua compreenso, com a carcaa paleontolgica do Bom Senso.Cruz e Sousa. Emparedado. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1961, p. 659-60 (com adaptaes).

Com relao s ideias desenvolvidas no texto acima, assinale a opo correta. a) Ao mencionar a carcaa paleontolgica do Bom Senso, Cruz e Sousa indica que o estudo dos fsseis poderia derrubar os mitos cientficos sobre a raa que vigoravam na sua poca. b) Nesse texto, Cruz e Sousa questiona o rigor das explicaes cientficas e menciona uma cincia dhipteses para mostrar o relativismo do conhecimento e as distores a que muitos analistas podem chegar ao defenderem as suas teses. c) Cruz e Sousa demonstra que a cincia ainda no se desenvolveu plenamente nos pases novos, o que impede a explicao de alguns fatos que ocorrem somente ali. d) Ao empregar a expresso esta minscula humanidade, o poeta faz referncia a um grupo especfico de pessoas que, como menciona no pargrafo anterior do texto, no pode ser confundido com o grupo constitudo de alguns mais rebeldes e curiosos fsseis preocupados. e) Na linha 11, o pronome pessoal tu refere-se ao leitor, tratado de modo respeitoso pelo escritor com o objetivo de convenc-lo quanto veracidade dos argumentos mencionados sobre a questo racial e aspectos do entendimento artstico. Justificativa.

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CURSO: Direito (Tpicos Gerais - Ficha 5) Estudos Disciplinares Campus: Nome: RA: 1. (IPT Vunesp 2011 com adaptaes). Leia a tira a seguir. Turma: Data: / /

Disponvel em . Acesso em 30 jul. 2011.

correto afirmar que, no contexto da tira, o objetivo das falas iniciais de Calvin (1 e 2 quadrinhos) a) esbravejar contra as imposies da escola, as quais ele considera praticveis, mesmo que o aluno no exercite sua criatividade. b) afirmar a importncia dos deveres escolares, visto que estes so dirigidos parcela dos estudantes que realmente estudam. c) afrontar princpios defendidos pela instituio escolar, os quais ele acaba tachando de desinteressantes para alunos dedicados como ele. d) escusar-se da obrigao que lhe imposta, debitando a impossibilidade de cumpri-la a circunstncias pelas quais ele no seria responsvel. e) confessar que d prioridade s tarefas que a escola lhe impe, deixando de ocupar-se de coisas mais prazerosas. Justificativa.

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2. (UFSCAR VUNESP 2008 com adaptaes). Leia a tirinha abaixo.

Lus Fernando Verssimo. As cobras (com adaptaes).

O efeito de humor da tirinha resultado a) da expectativa dos visitantes em relao s pssimas condies da Terra. b) do contraste provocado entre a expectativa dos extraterrestres e a conscincia do leitor sobre as reais condies do planeta. c) da veracidade das informaes trazidas pelos visitantes sobre a terra a ser conhecida. d) do anseio dos aliengenas para visitarem o Sol, alm da Terra. e) da descrio dos aliengenas como seres galcticos invasores e destruidores. Justificativa.

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