Direção-Geral de Alimentação e - DGAV

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Direção-Geral de Alimentação e Veterinária Dinâmica Garantia Ação Valor BALANÇO SOCIAL 2018 Junho 2019

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Direção-Geral de Alimentação e

Veterinária

Dinâmica

Garantia

Ação

Valor

BALANÇO SOCIAL 2018

Junho 2019

Índice

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 3

I – RECURSOS HUMANOS DA DGAV ................................................................................................................. 4

1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação e género .................................................. 4

2. Trabalhadores segundo grupo/cargo/carreira e género .............................................................. 4

3. Trabalhadores segundo o género................................................................................................... 5

4. Trabalhadores por escalão etário................................................................................................... 6

5. Trabalhadores por antiguidade ...................................................................................................... 9

6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade ........................................................................... 9

7. Trabalhadores portadores de deficiência ................................................................................... 10

8. Trabalhadores admitidos e regressados .................................................................................... 10

9. Saídas dos trabalhadores em comissão de serviço e contratados .......................................... 11

10. Mudança de situação ................................................................................................................... 11

11. Modalidade de horário de trabalho ............................................................................................. 12

12. PNT – Período normal trabalho ................................................................................................... 13

13. Trabalho suplementar .................................................................................................................. 13

14. Ausências ...................................................................................................................................... 14

15. Trabalhadores em greve .............................................................................................................. 16

II - ENCARGOS COM PESSOAL ........................................................................................................................ 16

1. Estrutura remuneratória por género ........................................................................................... 16

2. Total dos encargos com pessoal ................................................................................................. 18

III – SEGURANÇA E SAÚDE ............................................................................................................................... 19

Acidentes ................................................................................................................................................ 19

IV – FORMAÇÃO PROFISSIONAL ...................................................................................................................... 19

1. Participação em ações de formação ........................................................................................... 19

2. Despesa com formação ............................................................................................................... 20

V – RELAÇÕES PROFISSIONAIS E DE DISCIPLINA ......................................................................................... 20

Disciplina ................................................................................................................................................ 20

VI -CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------20

3

INTRODUÇÃO

Inserido num ciclo de gestão anual, o Balanço social é elaborado com referência a 31 de dezembro do

ano anterior, nos termos do Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro, com dados e indicadores que

permitem a caracterização dos recursos humanos da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV),

visando contribuir para uma melhor gestão dos efetivos que asseguram o apoio ao trabalho desenvolvido

nesta Direção Geral.

A informação constante deste documento reporta ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro do ano

2018. Com o intuito de melhorar a sua qualidade informativa, são apresentados quadros e gráficos

acompanhados de uma breve análise onde se evidenciam os aspetos mais relevantes do

desenvolvimento do capital humano da Direção-Geral.

Os dados do Balanço Social foram reportados À Direção Geral Administração e Emprego Público pelo

Gabinete de Políticas e Planeamento em 31 de maio p.p.

O Balanço Social, na medida em que integra informação privilegiada, constitui um instrumento de gestão

permitindo o planeamento de recursos e intervenção cuidada nas áreas sociais e formação, daí a

elaboração deste documento a ser presente à Exma. Direção.

4

I – RECURSOS HUMANOS DA DGAV

1. TRABALHADORES SEGUNDO A MODALIDADE DE VINCULAÇÃO E GÉNERO

A DGAV contava em 31 de dezembro de 2018 com um total de 954 trabalhadores, sendo 53 em

Comissão de Serviço no âmbito da LTFP e 901 em regime de Contrato de Trabalho em Funções

Públicas por tempo indeterminado.

Gráfico n.º 1

2. TRABALHADORES SEGUNDO GRUPO/CARGO/CARREIRA E GÉNERO

A 31 de dezembro de 2018 encontravam-se providos 53 cargos dirigentes, sendo 1 dirigente superior

de 1º grau (DS 1.º Grau), 2 dirigentes superiores de 2º grau (DS 2.º Grau), 12 dirigentes intermédios de

1º grau (DI 1.º Grau) e 38 dirigentes intermédios de 2º grau (DI 2.º Grau).

Na DGAV predomina a carreira de Técnico Superior (TS), com 568 efetivos, seguida da de Assistente

Técnico (AT), com um total de 259 elementos. Os trabalhadores das demais carreiras são em número

substancialmente inferior.

0

100

200

300

400

500

600

Comissão deServiço CTFPTI

14

360

39

541

Trabalhadores Segundo a Modalidade

Masculino

Feminino

Total: 954

5

A distribuição dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira e género é a constante do gráfico n.º 2, que

segue:

Grupos/Cargos/Carreiras Masculino Feminino Total

DS 1.º Grau 1

1

DS 2.º Grau

2 2

DI 1.º grau 1 11 12

DI 2.º Grau 12 26 38

TS 197 371 568

AT 112 147 259

AO 41 19 60

Informático 10 4 14

Total 374 580 954

Quadro n.º 1

Gráfico n.º 2

Da observação do gráfico resulta, desde logo, como evidente a insuficiência de efectivos em determinadas

carreiras das quais se destaca o pessoal de informática, cujo rácio é de 1 informático para 68

trabalhadores.

3. TRABALHADORES SEGUNDO O GÉNERO

Do total de 954 funcionários da DGAV, 580 são do sexo feminino e 374 do sexo masculino. (corrigir

quadro abaixo)

050

100150200250300350400

1 1 12

197

112

41 10 2 11 26

371

147

19 4

Trabalhadores por Grupo /Cargo/Carreira e Género

Masculino Feminino

Total: 954

6

Gráfico n.º 3

Verifica-se uma diferença de efetivos, segundo o género, conforme o gráfico nº 3.

Esta acentuada diferença de efectivos, quanto ao género, verifica-se em todos os grupos de

cargos/carreiras, com menor expressão no grupo de assistentes operacionais conforme pode ser

verificado no gráfico n.º 2; aliás, em linha com o que acontece nos demais serviços e organismos da

Administração Pública.

Em comparação com o índice de participação do sexo feminino nas administrações públicas onde, em

média, mais de metade dos trabalhadores são mulheres (59,9%), a taxa de feminização na Direção

Geral de Alimentação e Veterinária é pouco superior, situando-se nos 60,7%

4. TRABALHADORES POR ESCALÃO ETÁRIO

A idade média dos trabalhadores da DGAV, no final de 2018 era de 54 anos, A média de idades

elevada decorre do curso natural do tempo, visto que nos últimos três anos os efetivos da DGAV se

têm mantido mais ou menos estáveis, associado ao reduzido número de novos efetivos de escalões

etários baixos. A idade média estimada para os trabalhadores dos serviços e organismos da

Administração Pública é de 47,0 anos.

Na DGAV, o escalão etário que regista o maior número de efetivos, é o dos 55 a 59 anos, com um total

de 205 efetivos, seguido, com valores próximos, pelo escalão dos 60 a 64 anos, com 183 efetivos. Por

outro lado, não existem quaisquer trabalhadores nos dois escalões etários mais baixo, ou seja, com

374 580

Trabalhadores segundo o Género

Masculino

Feminino

Total: 954

39,20 % 60,80 %

7

menos de 20 anos e dos 20 aos 24 anos. O escalão etário que regista o menor número de

trabalhadoras/es, é o dos 25 a 29 anos, apenas com 5 trabalhadores à semelhança do que se tem

vindo a verificar nos anos anteriores.

Analisando a distribuição dos efetivos por escalão etário e género – gráfico n.º 6 - verifica-se que o

maior número de mulheres se encontra na faixa etária dos 55 a 59 anos com 129 efetivos, e o maior

número de homens se encontre na faixa etária dos 60 a 64 anos, com 101 efetivos.

Gráfico n.º 4

A distribuição acima referida tem uma visualização privilegiada através da pirâmide etária a seguir

indicada no Gráfico n.º 5:

Pirâmide etária da DGAV por escalão etário e sexo

Gráfico n.º 5

Faixas

Etária Masculino Feminino65-69 8,9% |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||| 4,3%

60-6427,2% |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 14,2%

55-59 20,5% |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 22,1%

50-54 15,1% ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 18,5%

45-49 17,0% |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 20,8%

40-44 7,3% |||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 12,2%

35-39 2,4% |||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||| 5,5%

30-34 1,1% ||||| ||||||||| 1,9%

25-29 0,5% || || 0,5%

20-24 0,0% 0,0%

954 371 583

Total 39% 61%

0

20

40

60

80

100

120

140

0 3 4 9

27

63

108

76

101

33

0 2 11

32

71

121

56

129

83

25

Efetivos por escalão etário e sexo

Masculino Feminino Total: 954

8

Constata-se, assim, que a idade média das trabalhadoras é superior à dos trabalhadores:

Escalão Etário M F

Média 37,4 58,4

Quadro n.º 2

O leque etário, a diferença entre a idade do indivíduo mais novo, do sexo feminino - 26 anos - e a do

mais velho, do sexo masculino - 69 anos - é de 43 anos.

Fazendo uma análise global à estrutura etária, verifica-se que 64 % (611) dos trabalhadores em

exercício de funções na DGAV, a 31 de Dezembro de 2018, tinham 50 ou mais anos, ou seja, tinham

idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos, idade do trabalhador mais idoso.

Gráfico n.º 6

Constata-se que a breve trecho se aposentarão 88 trabalhadores, considerando número de efetivos

constante do escalão etário 65-69 anos.

Finalmente, conclui-se que da observação do Gráfico n.º 5, estamos perante uma pirâmide etária

completamente invertida, pelo que tal situação deve constituir um alerta para o futuro, quer para a

direção da DGAV, quer para o próprio Ministério, devendo ser acauteladas políticas de gestão de

recursos humanos que não venham a pôr em causa a prossecução da missão da DGAV.

64%

36%

Trabalhadores com idade superior a 50 anos de idade

>= 50 anos

< 50 anos

(611)

(343)

Total: 954

9

5. TRABALHADORES POR ANTIGUIDADE

A média de antiguidade dos trabalhadores em serviço na DGAV - soma das antiguidades dividida pelo

número de efetivos - é de 24,87 anos, ligeiramente inferior à verificada nos últimos anos.

Os escalões de antiguidade que se situam nos intervalos 5 a 9 anos e 25 a 29 anos são os que

congregam um maior número de trabalhadores.

Esta análise é a do gráfico que segue:

Gráfico n.º 7

6. TRABALHADORES SEGUNDO O NÍVEL DE ESCOLARIDADE

Relativamente ao nível de escolaridade, a licenciatura é o grau académico mais representado na

Direção-Geral, havendo 534 licenciados, 31 com bacharelato, 63 com mestrado e 8 com

doutoramento, num universo de 954 efetivos. A percentagem de efetivos com habilitação superior é

elevada na sequência do crescente peso da carreira técnica superior no mapa de pessoal.

A seguir à licenciatura, o nível de escolaridade mais representado é o 12.º ano, detido por 162

trabalhadores.

A distribuição por género, quanto ao nível de escolaridade é a que se apresenta no gráfico n.º 8.

0

50

100

150

200

9

83

6 1 41 35

58 74 65

19

185

8 16

58 82 79 75 60

Efetivos por antiguidade

Masculino Feminino Total: 954

10

Gráfico n.º 8

A licenciatura em Medicina Veterinária é a habilitação académica mais representada, detida por 364

trabalhadores, incluindo dirigentes, seguida das licenciaturas na área das Ciências Agronómicas, com

38 trabalhadores, incluindo dirigentes.

Possuem habilitação académica universitária (licenciatura, mestrado e doutoramento) 606

trabalhadores (203 do sexo masculino e 403 do sexo feminino).

O índice de tecnicidade em sentido lato (trabalhadores e dirigentes da DGAV) situa-se nos 63,4 % (sexo

masculino e feminino), sendo mais elevado quando comparado com a administração pública em geral,

que se situa nos 52,5%.

7. TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

No ano de 2018 existiam 39 trabalhadores portadores de deficiência, 22 do sexo feminino e 17 do

sexo masculino, sendo 29 da carreira de técnico superior e 10 da carreira de assistente técnico.

8. TRABALHADORES ADMITIDOS E REGRESSADOS

No ano de 2018, foram admitidos 26 trabalhadores, dos quais 23 em mobilidade, 3 na sequência de

procedimento concursal. Regressaram, ainda, 4 trabalhadores, sendo 1 na sequência de cessação de

mobilidade e 3 que se encontravam em licença sem vencimento, pertencentes às carreiras de técnico

superior, assistente técnico, assistente operacional e informático

050

100150200250300350400

1 19 15 32 22 64

15

183

17 3 0 7 8 36 19

94

16

351

47 5

Efetivos por nível de escolaridade e género

Masculino Feminino Total: 954

11

9. SAÍDAS DE TRABALHADORES

Durante o ano de 2018 registaram-se 22 saídas. Os motivos das saídas por grupo profissional são os

seguintes:

Regresso ao lugar de origem de 1 Técnico superior, do sexo masculino.

Saída, em regime de mobilidade interna, de 8 técnicos superiores, sendo 5 do sexo masculino

e 3 do sexo feminino, em regime de mobilidade interna.

Saída, em regime de mobilidade interna, de 1 Especialista de Informática.

Saída, em regime de mobilidade, de 3 Assistentes técnicos, do sexo feminino.

Aposentação de 5 Técnicos superiores, sendo 3 do sexo masculino e 2 do sexo feminino.

Aposentação de 4 Assistentes técnicos, 2 do sexo masculino e 2 do sexo feminino.

Gráfico n.º 9

10. MUDANÇA DE SITUAÇÃO

Em 2018 verificaram-se mudanças de situação, no pessoal em 571 trabalhadores, afetos a esta Direção

Geral, por Grupo/Carreira/Categoria e pelos seguintes motivos:

Alteração obrigatória do posicionamento remuneratório (APR): A maior alteração, envolvendo 350

trabalhadores da carreira técnico superior, logo de seguida de 156 trabalhadores da carreira de

assistente técnico e de 38 trabalhadores da carreira de assistente operacional;

Consolidação da Mobilidade na Categoria (CMI): Consolidaram a sua mobilidade 17 técnicos

superiores, a assistentes técnicos e 1 da carreira de informática.

0

2

4

6

Regresso Lugarde origem

Mobilidade Aposentação

1

6 5

6

4

Saída de trabalhadores por motivo

Masculino Feminino Total: 22

12

Promoção na carreira por procedimento concursal (P): 1 Técnico superior.

Tal situação fica melhor demonstrada pelo Gráfico n.º 10, abaixo indicado.

Gráfico n.º 10

11. MODALIDADE DE HORÁRIO DE TRABALHO

O horário de trabalho tipo praticado na DGAV é o horário flexível. Praticam este tipo de horário, 868

trabalhadores, ou seja 358 trabalhadores do sexo masculino e 510 trabalhadores do sexo feminino,

nomeadamente:

532 trabalhadores da carreira técnico superior, sendo 196 do sexo masculino e 336 do sexo

feminino;

255 trabalhadores da carreira assistente técnico, dos quais 10 do sexo masculino e 245 do

sexo feminino;

60 trabalhadores da carreira assistente operacional, sendo 41 do sexo masculino e 19 do sexo

feminino;

14 trabalhadores das carreiras de informática, dos quais 10 do sexo masculino e 4 do sexo

feminino.

São ainda praticadas as modalidades de isenção de horário, pelos 53 dirigentes, de jornada contínua,

por 37 trabalhadores e de horários específicos, por 3 trabalhadores, ver Gráfico n.º 11:

050

100150200250300350

1

18 6

1 1

350

156

38

Mudança de situação por grupo/cargos/carreiras e motivo

P

CMI

APR

Total: 571

13

Gráfico n.º 11

12. PNT – PERÍODO NORMAL TRABALHO

O período normal de trabalho (PNT) praticado na DGAV maioritariamente é o de 35 horas semanais.

Praticam o período normal de trabalho, 346 trabalhadores do sexo masculino e 560 trabalhadores do

sexo feminino, num total de 906 trabalhadores, conforme referido no Gráfico n.º 12:

Gráfico n.º 12

13. TRABALHO SUPLEMENTAR

Na DGAV, o trabalho suplementar foi desenvolvido quer em período diurno, quer em período noturno.

0

100

200

300

400

500

600

3

53 35 2

532

14

255

60

Modalidade de Horário por grupo/cargos/varreiras e motivo

Horários Específicos

Isenção de Horário

Jornada Contínua

Horário Flexivel

0

100

200

300

400

500

600

35 horas

Outros Horários

346

26

560

22

n.º de trabalhadores por período normal de trabalho

Masculino

Feminino

Total: 954

Total: 954

14

Ao longo do ano foram prestadas 5.140 horas de trabalho suplementar diurno (TSD), de trabalhadores

do sexo masculino e de 3.195,5 horas de trabalho suplementar diurno de trabalhadores do sexo

feminino, num total de 8.335,5 horas.

Ao longo do ano foram prestadas 5.272 horas de trabalho suplementar noturno (TSN), de trabalhadores

do sexo masculino e 1.901,5 horas de trabalho suplementar noturno de trabalhadores do sexo

feminino, num total de 7.173,5 horas.

Ainda se verificou trabalho em dias de descanso semanal obrigatório, trabalho em dias de descanso

semanal complementar e trabalho em dias feriados (TDSDCF), num total de 2.942 horas de trabalho

para os trabalhadores do sexo masculino e de 2.651 horas para trabalhadores do sexo feminino, num

total de 5.593 horas.

No total verificaram-se 13.354 horas de trabalho pelos trabalhadores de sexo masculino e de 7.748,5

horas de trabalho pelos trabalhadores de sexo feminino, num total de 21.102 horas de trabalho

realizado, conforme se visualiza no Gráfico n.º 13:

Gráfico n.º 13

14. AUSÊNCIAS

O maior volume diz respeito a ausências por “doença”. Os restantes motivos são os constantes no

Quadro n.º 3, abaixo indicado:

0

2000

4000

6000

TSDTSN

TDSDCF

3.196

1.902 2.651

5.140 5.272

2.942

horas

N.º de horas de trabalho suplementar executadas

Feminino

Masculino

Total: 21.101

15

Motivo Dias %

Casamento 54 0,26%

Motivo Dias %

Proteção na Parentalidade 2.033 9,63%

Falecimento Familiar 199 0,94%

Doença 15.790 74,80%

Acidente de Serviço / Doença Profissional 1.020 4,83%

Assistência a Familiares 371 1,76%

Trabalhador Estudante 142 0,67%

Por Conta de Férias 611 2,89%

Com perda de Vencimento 29 0,14%

Greve 190 0,90%

Injustificadas 336 1,59%

Outras 336 1,59%

Total ausências 21.110 100%

Quadro n.º 3

Mostra-se seguidamente a representação destes dados através do Gráfico n.º 14:

Gráfico n.º 14

Do cálculo da taxa de absentismo resulta o valor de 9,62%, o que corresponde a uma média 22 dias de

ausência por trabalhador. Note-se que a distorção verificada, no sentido de uma elevada taxa de

absentismo, se deve essencialmente às baixas de longa duração (superiores a 60 dias), que representam

0

5 000

10 000

15 000

20 000

54 2.033 199

15.790

1.020 371 142 611 29 190 336 336

Dias

Motivos de ausência ao serviço

Total: 21.110

16

50 % do total de ausências ao serviço por doença ou 35% do total de ausências ao serviço, dadas por

apenas 40 trabalhadores.

15. TRABALHADORES EM GREVE

No ano de 2018, em 5 dias de greve, registaram-se 84 ausências ao serviço.

II - ENCARGOS COM PESSOAL

1. ESTRUTURA REMUNERATÓRIA POR GÉNERO

A estrutura remuneratória da DGAV desenvolve-se entre os escalões € 501 – € 1.000 (mínimo) e €

5.751– € 6.000 (máximo).

De referir que os escalões remuneratórios onde existem mais trabalhadores são os seguintes escalões:

€ 501 – € 1.000

€ 1.001 – € 1.250

€ 1.251 – € 1.500

€ 1.501 – € 1.750

O Gráfico n.º 15 espelha o desenvolvimento da estrutura remuneratória, por escalões e por sexo.

Estrutura Remuneratória por Sexo

17

Gráfico n.º 15

As remunerações máximas e mínimas dos trabalhadores a tempo completo, no período de referência -

mês de Dezembro correspondem aos seguintes valores:

Gráfico n.º 16

O valor mínimo identificado (521,79€) tem como referência a percentagem a pagar pela DGAV aos

médicos veterinários municipais (40% da remuneração), aos quais foi concedido o estatuto de autoridade

veterinária municipal.

€0,00

€1 000,00

€2 000,00

€3 000,00

€4 000,00

€5 000,00

€6 000,00

MASCULINO FEMININO

€521,79 €521,79

€5 770,36

€4 403,29

Remunerações máximas e minímas

MÍNIMA (€) MÁXIMA (€)

Total: 954

18

Através do Gráfico n.º 16, indicamos a pirâmide das remunerações por sexo:

Gráfico n.º 17

Importa salientar que esta pirâmide tem uma verdadeira forma de pirâmide, mais larga na base e mais

estreita na parte superior.

Se compararmos o Gráfico n.º 17, com o Gráfico n.º 5, verificamos que é o inverso deste último, cuja

explicação se fundamenta nos sucessivos orçamentos de estado, que mantiveram congelados os escalões

durante largos anos, sucedendo que os trabalhadores foram envelhecendo, mantendo-se praticamente

inalteradas as suas posições remuneratórias.

2. TOTAL DOS ENCARGOS COM PESSOAL

O total dos encargos com pessoal corresponde a 22.502.114,27 €.

Os encargos com pessoal relativos a pagamentos de Remuneração base (incluindo o subsídio de Férias

e o subsídio de Natal) totalizam o valor de 20.353.540,31 €.

Os encargos com pessoal ainda incluem os suplementos remuneratórios, prestações sociais e outros

encargos com pessoal, nos seguintes termos:

- Suplementos remuneratórios - 1.260.400,05 €;

- Encargos com prestações sociais – 856.384,54 €;

- Outros encargos com pessoal – 31.789,37 €

Escalões € Masculino Feminino

> 6000 0,0% 0,0%

5751-6000 0,3% | 0,0%

5501-5750 0,0% 0,0%

5251-5500 0,0% 0,0%

5001-5250 0,0% 0,0%

4751-5000 0,0% 0,0%

4501-4750 0,0% 0,0%

4251-4500 0,0% 0,2%

4001-4250 0,0% 0,0%

3751-4000 0,0% | 0,3%

3501-3750 0,0% 0,0%

3251-3500 0,8% |||| |||||||| 1,7%

3001-3250 1,3% |||||| | 0,3%

2751-3000 5,1% ||||||||||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||||| 5,8%

2501-2750 2,2% |||||||||| |||||||||||||||||||||||||| 5,3%

2251-2500 3,8% |||||||||||||||||| |||||| 1,4%

2001-2250 3,0% |||||||||||||| |||||||||||||||||| 3,8%

1751-2000 9,7% |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 11,2%

1501-1750 12,6% ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 17,7%

1251-1500 14,5% |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 14,1%

1001-1250 28,8% ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 14,9%

501-1000 18,0% |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 23,2%

Total 954 372 582

19

III – SEGURANÇA E SAÚDE

ACIDENTES

Durante o ano de 2018 registaram-se 1.961 dias de ausência resultantes de acidentes de trabalho no

local de trabalho e 581 dias de ausência resultantes de acidentes de trabalho In itinere.

Foram declarados durante o ano, 8 casos de trabalhadores, vítimas de acidente de trabalho.

Foram, ainda, participadas e confirmadas 2 situações de doença profissional.

IV – FORMAÇÃO PROFISSIONAL

1. PARTICIPAÇÃO EM AÇÕES DE FORMAÇÃO

Regista-se, no ano de 2018 a seguinte frequência na formação profissional: 494 participações de

formandos internos em ações de formação profissional internas e 75 participações de formandos

internos em ações de formação profissional externas, num total de 569 participações de formandos

internos, refletido no Gráfico n.º 17:

Gráfico n.º 18

Participaram nas ações internas e externas todos os grupos profissionais/cargos, conforme refletido no

Gráfico n.º 19:

494

75

Nº DE PARTICIPAÇÕES DE FORMANDOS INTERNOS EM AÇÕES DE FORMAÇÃO

PROFISSIONAL POR TIPO DE AÇÃO - 569

INTERNAS

EXTERNAS

20

Gráfico n.º 19

Foi ministrada formação, durante o ano, no total de 3.738 horas, sendo 2.379 horas em ações internas,

promovidas pela DGAV, e 1.359 horas em ações externas, respetivamente.

2. DESPESA COM FORMAÇÃO

Os custos totais com a formação, em 2018 totalizam € 1.491,86, com ações externas. Não houve

qualquer pagamento de despesa com ações de formação especializada.

A formação interna é maioritariamente especializada sendo ministrada por formadores internos, não

acarreta custos elevados, permitindo a atualização permanente dos trabalhadores

A formação a ministrar deverá ser incrementada no sentido de incluir outra formação generalista.

V – RELAÇÕES PROFISSIONAIS E DE DISCIPLINA

DISCIPLINA

Durante o ano de 2018 decorreram e foram instaurados 12 processos disciplinares tendo 1 sido

arquivado.

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS

No que respeita a formação profissional, à semelhança de 2017, continuou a sentir-se o efeito dos

constrangimentos orçamentais, sendo, no entanto, digna de nota a elevada eficiência e economia

050

100150200250300350400450500

1 21 49

471

22 5

Participações

n.º total de participações de formandos internos em ações de formação internas e externas por grupo/cargo/carreira

21

observada com a formação que, não obstante o baixo orçamento utilizado, permitiu que 569

trabalhadores, isto é, cerca de 60% do seu total, beneficiassem de formação no ano de 2018.

No que concerne aos seus efectivos, verifica-se, na Direcção-Geral da Alimentação e Veterinária, um

aumento do peso da carreira de técnico superior no mapa de pessoal, na sequência da dimensão

crescentemente especializada em que se enquadra a missão da DGAV.

Contudo, a idade média dos trabalhadores da DGAV, que se situa em 54 anos, pouco tem variado nos

últimos anos, sendo superior à média da Administração Central, - 49,06 anos -, segundo os dados do

Boletim Estatístico do Emprego Público (BOEP), referentes a junho de 2017.

Embora nos últimos anos tenham sido admitidos novos trabalhadores para a carreira de técnico superior,

continua a verificar-se que o índice de emprego jovem (percentagem de efetivos com idades até 25 anos) é

nulo.

Por outro lado, a estrutura verticalizada que caracteriza a DGAV implica a desconcentração de locais de

trabalho por cerca de 65 instalações, em todo o território continental, tendo ficado estabelecido nas DSAV

e DAV o domicílio necessário dos trabalhadores.

Para a prossecução das atribuições acima descritas a DGAV conta, como já se referiu, com 954 efetivos,

incluindo dirigentes.

Este número tem-se revelado insuficiente, sobretudo no que concerne ao pessoal que exerce funções de

inspecção sanitária (licenciados em medicina veterinária), cujo recrutamento de pessoal com relação

jurídica de emprego publico se tem mostrado infrutífero.

A mesma realidade ocorre com o pessoal inserido nas carreiras de informática com funções de apoio help

desk e segurança de redes que, neste momento, é manifestamente insuficiente.

É de referir, também, o envelhecimento dos diversos grupos de pessoal com maior incidência nos técnicos

superiores pelo que, a breve trecho, a DGAV se verá confrontada com um elevado número de

aposentações a ocorrer nos próximos dois anos. Existem, como já se referiu 58 trabalhadores no escalão

etário 65-69 anos.

A solução para colmatar estas lacunas passará, necessariamente, pelo recrutamento externo.

Por outro lado atento o elevado nível de absentismo deverão ser encontradas medidas que possam

reverter ou diminuir esta situação.

Refere-se que a folha de disciplina apresentada não reflecte as conclusões de todos os processos

22

instaurados por os mesmos ainda se encontrarem a decorrer.

O ano de 2019 revelará outros resultados.

Por último no que tange à formação, não obstante a grande parte dos trabalhadores ter sido ministrada

formação, verifica-se que a mesma se destinou a Técnicos Superiores. Esta clivagem entre este grupo

profissional e os demais deve ser esbatida.

Direção de Serviços de Gestão e Administração

Lisboa, 27 de junho de 2019