DIRETOR: ANTONIO ESPEDITO BORGES AGOSTO DE 2010 · O Projeto Político Pedagógico é uma proposta...

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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

DIRETOR: ANTONIO ESPEDITO BORGES

AGOSTO DE 2010

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ÍNDICE1 – Apresentação....................................................................................................4

2 – Introdução....................................................................................................…..5

2.2 – Histórico da Unidade Escolar......................................................................6

3 – Objetivos........................................................................................................... 9

4 – Marco Situacional............................................................................................10

5 – Marco Conceitual..............................................................................…............12

6 – Marco Operacional..........................................................................................15

7 – Avaliação Institucional do Projeto Político-Pedagógico...................................17

8 – Referências .........................................................................................,..........18

9 – Proposta Pedagógica ......................................................................,,.,,,....,,,,19

9.6 – Referências........................................................................................... 28

10 – Proposta Pedagógica Curricular por Disciplinas...........................................29

10.1 – Arte.......................................................................................................30

10.2 – Biologia.................................................................................. …….......46

10.3 – Ciências............................................................................................... 54

10.4 – Educação Física...................................................................................61

10.5 – Ensino Religioso.................................................................................. 73

10.6 – Filosofia............................................................................................... 79

10.7 – Física................................................................................................... 84

10.8 – Geografia.............................................................................................. 88

10.9 – História.............................................................................................. 104

10.10- Língua Estrangeira Modernam-Inglês................................................119

10.11- Língua Portuguesa.............................................................................137

10.12 – Matemática.....................................................................................158

10.13 – Química..........................................................................................170

10.14 – Sociologia.......................................................................................178

11 – Proposta Pedagógica Curricular da Educação Profissional........................194

11.1 – Curso Técnico em Administração Subsequente..............................195

11.2 – Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente.....................237

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12 – Programas e Projetos Desenvolvidos pela Escola......................................285

12.1 – CELEM – Espanhol..........................................................................286

12.2 – Projeto Segundo Tempo...................................................................305

12.3 – Programa Viva a Escola...................................................................310

a) – Atividade Brincando com a Matemática.......................................311

b) – Atividade Escrevendo na Escola.................................................315

c) – Atividade Música na Escola..........................................................319

12.4 – Sala de Apoio à Aprendizagem.........................................................324

12.5 – Sala de Recursos …..........................................................................325

12.6 – CAEDV..............................................................................................327

12.7 – Proposta de Ação da Equipe Multidisciplinar....................................328

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1 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é uma proposta de trabalho coletivo que busca a

reorganização da escola para que a sua função social seja cumprida. É uma atividade viva e

dinâmica que reúne a comunidade escolar na construção coletiva do processo administrativo e

pedagógico da escola. A necessidade de sua construção é vista como uma forma de assumir a

educação como processo de humanização do indivíduo, buscando uma formação sólida

envolvendo todas as necessidades e capacidades do ser humano.

A construção do Projeto Político Pedagógico exige o desvelamento da realidade da escola,

apontando seus principais problemas e necessidades bem como a delimitação de ações para a

superação dos problemas e necessidades detectados.

Nesta perspectiva, para a elaboração deste projeto foi realizado um trabalho coletivo com

a comunidade escolar para o conhecimento da verdadeira realidade da escola, partindo da

coleta e análise de dados, realização de estudos, reuniões, levantamento de prioridades e

delineamento de ações para a passagem ou transformação da realidade apresentada para a

realidade desejada.

Neste sentido, o presente projeto traduz as necessidades, as prioridades e as ações

propostas pela comunidade escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP,

fortalecido pelos princípios norteadores da educação, os quais são o direito à igualdade,

qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério.

Todo trabalho realizado em prol da construção e efetivação deste projeto estará

coadunando a teoria e a pratica, envolvendo o saber científico e o conhecimento já formado

por todos da comunidade escolar.

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2 - INTRODUÇÃO

2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Denominação:Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP – Código: 00282

Município: Santa Isabel do Ivaí – Código: 2390

Endereço: Rua Arthur Bernardes, 570 - CEP: 87910-000

Fone/fax: 44 - 3453 – 1414

Email: [email protected]

NRE: Loanda - Código: 20

Mantenedora: SEED/PR

Dependência Administrativa: Estadual – Código 02

Autorização de Funcionamento: Decreto no 5.827/78 de 21/11/1978

Resolução nº 3411/81 de 30/12/81

Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução no 3.378/83 de 03/10/1983

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº118/07 de

19/12/2007 – Ato Administrativo nº 152/07 de 19/12/2007

Distância do Colégio até o NRE: 9 Km

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2.2 - HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Alberico Marques da Silva recebeu esta denominação em homenagem ao senhor Alberico Marques da Silva, um dos proprietários da empresa colonizadora denominada "Companhia de Santa Isabel do Ivaí ou Companhia Tarquinio Marques Ferreira", sendo ele também um dos idealizadores da fundação da nossa cidade, prestando valiosa colaboração à formação cultural desse município.

O Estabelecimento de Ensino foi inaugurado em 03 de março de 1955, com a denominação de Grupo Escolar Alberico Marques da Silva, ofertando o ensino primário, hoje Ensino Fundamental.

A partir de 1959 passou a ofertar o ensino profissionalizante com a denominação de Escola Normal Colegial Dr. Erasto Gaertner - Normal Colegial e Normal Secundário. Em 1967 foi criado outro curso profissionalizante, o Ensino Comercial, com a denominação de Colégio Comercial Estadual Padre Bernardo Rech.

Posteriormente estas escolas foram unificadas através de Resolução no 3.411/81 de 30 de dezembro de 1981, formando o Colégio Estadual Alberico Marques da Silva - Ensino de 1º e 2º graus.

Em 1998, considerando-se a Lei 9394/96, foi feita a adequação de nomenclatura, através da Resolução no 3.120/98, passando a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marque das Silva - Ensino Fundamental e Médio.

Em 1999, o ensino de 1ª a 4ª séries foi municipalizado através da Resolução nº 72/99 e o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva - Ensino Médio. Neste mesmo ano, a Resolução nº 3.190/99 de 16 de agosto de 1999, autorizou o funcionamento do Curso Técnico em Gestão e o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva - Ensino Médio e Profissional.

Com a implantação do Ensino Fundamental em 2004 – séries finais, o Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Em 2005 o curso profissionalizante passou a denominar-se Curso Técnico em Administração – Subsequente.

O tempo escolar do Ensino Fundamental organiza-se por série, o do Ensino Médio está organizado por série e blocos de disciplinas semestrais e o da Educação Profissional por semestre. O colégio conta com 543 alunos e funciona nos períodos matutino – 05 turmas de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries ( 141 alunos) e 04 turmas de Ensino Médio (102 alunos), vespertino – 01 turma de Ensino Fundamental – 5ª série ( 32 alunos) e 03 turmas de Ensino Médio ( 56 alunos) e noturno – 03 turmas de Ensino Médio ( 80 alunos) e 03 turmas de

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Educação Profissional Técnico em Administração ( 72 alunos) e 02 turmas de Técnico em Recursos Humanos ( 60 alunos). Oferta também 01 turma de apoio à aprendizagem no período da manhã, e no período da tarde oferta 01 sala para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais – DM e 01 sala funcionando o Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual – CAEDV e 01 turma de apoio à aprendizagem. Oferta ainda os programas Viva a Escola (03 atividades), Segundo Tempo, Celem-Espanhol.

O Colégio consta com uma estrutura física composta por:

01 sala para direção

01 sala para equipe pedagógica

01 sala para secretaria

01 sala para professores (planejamento e hora/atividade)

01 sala para biblioteca

10 salas de aula

02 sala para laboratório de informática

01 sala para laboratório de Ciências Físicas e Biológicas

01 sala de vídeo

04 banheiros

01 cozinha

01 quadra de esportes coberta

01 sala para depósito de merenda

02 sala para depósito de materiais diversos

01 pátio coberto

01 estacionamento

01 sala onde funciona a Documentação Escolar

O Colégio está localizado em um município pequeno com aproximadamente 9.000 habitantes, sendo que a maioria é proveniente da zona urbana. É uma região agropecuária, com área de pastagem para a criação de gado de leite e corte, bem como áreas para a agricultura e fruticultura. Na agricultura destaca-se o plantio de mandioca e arroz irrigado. Na área de frutas destaca-se o plantio de abacaxi.

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Na zona urbana há o predomínio de pequenas casas comerciais e algumas microindústrias de alimentos, estofados, confecções e móveis, que não geram muitas possibilidades de empregos e salários. Há também duas fábricas de torneiras que têm gerado emprego para alguns habitantes.

Os habitantes da zona urbana contam também com empregos volantes na zona rural os quais são denominados de "bóias-frias".

É uma comunidade pequena com poucas fontes de trabalho, cultura e lazer, onde poucos tem acesso a jornais e revistas, sendo a televisão e o rádio, os principais instrumentos de diversão e informação. O acesso à Internet, na maioria das vezes ocorre através das Lan House.

Neste contexto, muitos dos alunos do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva - EFMP são provenientes de um baixo nível econômico e cultural e famílias com pouca escolaridade, sem condições de atender adequadamente seus filhos, principalmente nas atividades escolares.

Cabe então, à escola a grande tarefa de reverter este quadro e preparar cidadãos para participar na vida social e política, exercendo seus direitos e deveres e prepará-los para o exercício efetivo da cidadania, ampliando horizontes, apropriando-os das ferramentas capazes de lhes dar condições para construção e efetivação de projetos de vida dignos, autênticos e em conformidade com os padrões sociais vigentes.

Para tanto, o Colégio conta com uma equipe pedagógica e administrativa assim constituída:

01 diretor

01 diretor auxiliar

01 secretário

03 professores pedagogos

02 coordenadores de curso (Cursos Técnico em Administração e Técnico em Recursos Humanos subsequentes)

30 professores com licenciatura plena e especialização

04 funcionários administrativos

06 funcionários para serviços gerais

O Colégio conta também com as instâncias colegiadas do Conselho Escolar, APMF e Conselho de Classe.

Os profissionais do Colégio se empenham no desenvolvimento de suas funções e no cumprimento da função social da escola que, de acordo com Saviani (Sobre a Natureza e

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Especificidade da Educação – p. 25) é a socialização do saber sistematizado, buscando atualização permanente participando de cursos, seminários e outros eventos, bem como desenvolvendo projetos diversificados.

3 – OBJETIVOS

3.1 – OBJETIVO GERAL

• Propiciar o estabelecimento de novos paradigmas de gestão democrática e práticas pedagógicas que levem o Colégio Estadual Alberico Marques da Silva a transgredir as dificuldades encontradas, delineando intenções e ações para o trabalho pedagógico, tendo como meta primordial a qualidade do processo ensino-aprendizagem a fim de que a função social da escola seja cumprida.

3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Mobilizar todos da comunidade escolar na re-organização do trabalho pedagógico da escola, a fim de garantir o acesso e a permanência do aluno em sala de aula, assim como tornar o ambiente escolar um espaço prazeroso, onde o ensino-aprendizagem possa ser processado com qualidade, bem como de forma interessante e motivadora, favorecendo o sucesso do aluno na escola e no meio social.

• Dinamizar o processo de formação continuada na escola, utilizando-se das semanas pedagógicas dos grupos de estudos, hora-atividade e reuniões, a fim de orientar, coordenar, acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola.

• Desenvolver a gestão democrática na escola, a fim de garantir a participação de todos os segmentos escolares no processo de tomada de decisões, bem como no desenvolvimento das ações propostas.

• Integrar a família em atividades culturais, esportivas e educativas desenvolvidas na escola, a fim de incentivar a participação da mesma na vida escolar do educando.

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4 - MARCO SITUACIONAL

O mundo contemporâneo vivencia um processo de grandes e rápidas transformações econômicas, sociais e tecnológicas, que causam impactos à humanidade e geram novas concepções de tempo e espaço, bem como novas formas de pensar, sentir e agir. Este novo mundo é resultado da revolução tecnológica ocorrida nos últimos tempos, ocasionando a globalização ou mundialização da economia e do poder, a alteração e aceleração das formas de comunicação, modificando as relações sociais e os processos de produção e serviço, causando o desemprego, gerando a centralidade do conhecimento, a necessidade de elevação da qualificação para o trabalho e a centralização do capital.

Tal revolução, por um lado, também é responsável pelos avanços na área da saúde, na conquista espacial, na produção de energia e de artefatos tecnológicos para o cotidiano, em especial o computador que provoca alterações em diferentes campos da atividade humana. Por outro lado, esta mesma revolução tecnológica pode ser utilizada para a destruição da vida e do planeta, produzindo artefatos para a guerra e até mesmo seres humanos “robotizados” por meio da clonagem, ignorando-se os princípios da ética, da solidariedade, dos direitos humanos e do bem comum.

Neste cenário mundial, a sociedade é capitalista, desigual, competitiva , excludente e pautada nos princípios do neoliberalismo, os quais se expressam na liberdade econômica, na eficiência e na qualidade dos serviços e produtos, na formação das elites intelectuais e na seleção dos melhores, baseada em critérios de aptidões e capacidades. Esta sociedade é marcada pela técnica, pela informação e pelo conhecimento, recebendo denominações de sociedade do conhecimento, sociedade global, sociedade em rede, sociedade técnico-informacional. Tal sociedade também é marcada pela ambição, pelo Ter, seduzindo, desafiando e angustiando o homem, levando-o à competitividade, ao pensamento isolado e fragmentado, impedindo-o de ver o todo, levando-o a uma visão mecanicista do mundo, onde a ciência é separada da ética e a razão é separada da emoção.

O nosso país, nosso Estado e nosso município, também estão inseridos neste contexto mundial e social e são afetados pelos impactos positivos e também negativos da revolução tecnológica.

Do mesmo modo, a educação e a escola também estão inseridas neste cenário e ao mesmo tempo são afetadas por ele, o que requer um novo paradigma educacional. Porém, este novo paradigma tem sido absorvido de forma muito lenta, prevalecendo os modelos tradicionais, os índices elevados de analfabetismo e a incidência de evasão e repetência na educação básica, assim como os baixos índices nas avaliações nacionais.

Em pleno século XXI, a educação ainda está enraizada num ensino tradicional com as disciplinas fragmentadas e ao tentarmos realizar o nosso trabalho, sentimos dificuldades para a realização do mesmo em função de vários fatores que interferem no nosso desempenho e principalmente do aluno que se encontra sem perspectiva de vida e desmotivado, o que gera problemas de indisciplina, assiduidade, evasão, aproveitamento escolar e principalmente

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desrespeito aos professores, colegas e funcionários, os quais não são reconhecidos como agentes educacionais, ou seja, não vistos como educadores no espaço escolar.

Convivemos com o processo de inclusão educacional que exige um trabalho pedagógico peculiar às necessidades diferenciadas de cada educando em sala de aula, porém o número de alunos em sala permanece elevado dificultando o trabalho pedagógico do professor e a aprendizagem dos alunos. Aliado a essa problemática está o processo de formação inicial e continuada do professor que ainda não oferece fundamentação teórico-metodológica para o trabalho com os alunos oriundos desse processo.

A família, não em sua maioria, encontra-se muito alheia às suas responsabilidades com a educação formal bem como a cultural e ética do educando, deixando a cargo da escola a difícil tarefa da formação educacional de seus filhos, não participando nem mesmo das reuniões e atividades desenvolvidas no ambiente escolar.

A escola por sua vez, está desprovida de recursos eficazes para resolver estas situações que desfavorecem o processo ensino-aprendizagem. Existe a necessidade de mais reuniões pedagógicas, bem como de maior envolvimento de profissionais da escola na participação em atividades, projetos e eventos realizados. Também há falta de recursos humanos, financeiros e materiais, com uma gestão escolar que esbarra no excesso de burocracia e na falta de autonomia financeira, o que consequentemente dificulta o trabalho pedagógico.

A relação professor-aluno muitas vezes, se torna desgastante em virtude das condições de trabalho enfrentadas por ambos e também em função da rapidez com que as informações chegam aos alunos através dos diversos meios de comunicação, estes não as assimilam e sim as banalizam, não dando importância ao que é trabalhado em sala de aula, havendo a necessidade de um redirecionamento na prática pedagógica que possibilite a sistematização destas informações, transformando-as em conhecimento científico.

Também as metodologias aplicadas e os instrumentos avaliativos ainda não são suficientes para a resolução imediata de problemas. Existem falhas no processo de avaliação, recuperação e conselhos de classe realizados na escola, que muitas vezes é tomada como medida de resultados, havendo a necessidade de um estudo aprofundado sobre o real significado do mesmo.

Em decorrência dos problemas acima citados, sentimos a necessidade de mudanças na escola, principalmente nos aspectos pedagógicos, as quais proporcionariam também mudanças na sociedade, onde o mundo capitalista em que prevalece o “Ter”, se transforme no mundo do “Ser”. O ser humano valorizado em todos os aspectos – cultural, social, econômico, político, afetivo, espiritual - que se sinta pleno, vivendo dentro da sociedade como um cidadão do mundo e não como um ser isolado e mecanizado.

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5 – MARCO CONCEITUAL

As transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo contemporâneo, ocasionadas pela revolução tecnológica, exigem que a sociedade e a educação sejam repensadas. Tais transformações têm afetado os valores humanos e vêm destruindo os princípios de preservação da vida, como a solidariedade, a paz e a justiça. Estamos diante de um novo paradigma de civilização que demanda novas concepções de homem, mundo, sociedade, conhecimento e educação, incluindo-se aí a escola, sua função social e sua prática pedagógica.

Esta nova realidade atual nos concebe um mundo globalizado, integrado como um todo e em constante processo de mudança e transformação, que geram impactos à humanidade. É um mundo marcado pelo capital, pela concorrência, pelo poder, pela técnica, pela informação imediata e pelo conhecimento. É neste mundo que vive o homem, um ser histórico, que produz conhecimento na sua relação com a natureza e com o trabalho e que também necessita ser concebido como um ser indivisível, devendo ser resgatado em sua totalidade, considerando-se não somente a razão, o intelecto, mas também os valores, o sentimento e a emoção.

As relações do homem com a natureza, através do trabalho geram uma sociedade desigual, onde uns são os donos dos meios de produção, do capital e dos resultados do trabalho e outros, são simplesmente os donos da força de trabalho e muitas vezes são excluídos desta atividade, sendo substituídos pelas ferramentas tecnológicas, vivenciando-se um processo de desemprego e marginalização social. Porém, esta sociedade precisa ser transformada mediante um projeto social e de educação que vise a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, que busque uma melhor qualidade de vida para todos.

A educação deve ser objeto de realização da cidadania, de superação das desigualdades e da exclusão social, oferecendo uma escola pública de qualidade e de igualdade no acesso, na permanência e no produto dela obtido. Deve ser promotora de mudanças, gerando conhecimentos, preparando para a sociedade produtiva e tecnológica, trabalhando com valores, formando cidadãos éticos, capazes de entender o mundo e nele agir de forma responsável e transformadora, com a finalidade do bem comum.

Para tanto, existe a necessidade de uma política sócio- educacional, da qual a escola faz parte, que seja incentivadora e que oportunize ao ser humano o seu próprio desenvolvimento como um todo, onde prevaleça o diálogo, a cooperação mútua, o respeito, a harmonia, o interesse e a motivação. Também o homem precisa ser conquistado para compreender a sua função na sociedade e buscar constantemente o conhecimento para acompanhar a evolução, refletir, interagir, questionar, reivindicar, transformar, suprir suas necessidades, usufruir das novas tecnologias e de todos os benefícios que o conhecimento científico possa proporcionar para a melhoria da qualidade de vida e do espaço em que habita. É neste processo que o homem se constrói e ao mesmo tempo constrói conhecimentos, transformando-se em sujeito de sua própria história.

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Neste contexto, o processo educativo deve superar a fragmentação e a reprodução do conhecimento, passando para a reconstrução do conhecimento, priorizando a consciência do indivíduo enquanto ser ativo, reflexivo, questionador, criativo e transformador. Utilizando os fatores sócio, econômico, político e cultural, a escola deve ser um espaço social e educativo, que ofereça condições para o ser humano poder observar, analisar, compreender, e agir criticamente no mundo em que vive. Assim a escola possui uma função de grande importância que é a socialização do saber elaborado e construído ao longo da história da humanidade, onde o professor tem uma função primordial, que é a mediação/transmissão/assimilação do conhecimento científico, valorizando e aprimorando o conhecimento a priori.

Neste sentido, o currículo deve ser organizado de modo a atender as necessidades do ser humano, selecionando conteúdos significativos para o educando, objetivando realizar o desenvolvimento do homem através da interação com o meio social em que vive.

No espaço escolar, assim como em outros espaços, o conhecimento não deve ser tomado como pronto e acabado, mas em constante movimento e transformação. Também não deve ser analisado de forma fragmentada, mas tomado como um todo integrado e relacionado aos fenômenos naturais, científicos e sociais.

Assim, no processo de ensino e aprendizagem a ação pedagógica deve ser apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na reconstrução do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos significados, de novos valores e de novas possibilidades de ação.

Neste processo, a prática pedagógica deve ser alicerçada em um trabalho de investigação, pesquisa e sistematização orientada, onde o aluno se torne sujeito e produtor de seu próprio conhecimento e o professor mediador desse processo.

Neste contexto, a relação professor-aluno deve ser horizontal e dialógica, sendo o aluno sujeito de sua própria aprendizagem agindo na construção do conhecimento através da interação sujeito-objeto do conhecimento, mediante atividades diversificadas e motivadoras.

Também a avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, partindo da observação dos conhecimentos prévios dos alunos e da análise dos avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas através da realização de atividades específicas de avaliação e auto-avaliação ( do aluno e do professor). É a partir daí que se possibilita a análise do progresso obtido, bem como a necessidade de retomada dos objetivos que não foram atingidos. Os resultados da avaliação devem ser expressos na forma de notas, em cada uma das disciplinas, em períodos bimestrais, exigindo-se uma média anual mínima de 6,0 (sessenta por cento de aproveitamento) em cada uma das disciplinas e mínimo de 75% de frequência do total da carga horária prevista para a série.

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Este projeto de educação deve ser pautado na gestão democrática, a partir da participação coletiva de toda a comunidade escolar nas decisões da escola, onde o diretor deverá exercer o papel de líder na organização e desenvolvimento do trabalho escolar, articulando a tomada de decisões em conjunto, fazendo com que todos se sintam responsáveis pelas ações e pelos resultados delas obtidos. Tal projeto também deve ser pautado na valorização do magistério, oferecendo-se um plano de carreira digno, no âmbito da gestão estadual, e um plano de capacitação e formação em serviço que dê conta das novas demandas de aperfeiçoamento profissional continuado, demandas estas que se referem ao continuar aprendendo durante o exercício da profissão, desenvolver-se profissionalmente e melhorar a qualidade do trabalho realizado no processo educativo.

A gestão democrática e o projeto de educação aqui proposto também não pode deixar de lado o respeito à dignidade da pessoa humana estabelecidos na Constituição Federal e seus desdobramentos no âmbito da legislação nacional e estadual, em especial as leis 10.639/03 e 11.645/08, a Resolução 3399/2010-GS/SEED e a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR, que dispõem sobre a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura Afro- brasileira, africana e indígena, assim como o Parecer nº 04/09 do Ministério Público do Paraná e a Instrução Conjunta 02/10 – SEED/SUED/DAE que dispõem sobre a inclusão do nome social do aluno e/ou da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos da instituição de ensino.

No estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, o conteúdo programático do currículo, incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

De acordo com a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR a Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.

Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de culminância das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem ser orientadas por uma equipe multidisciplinar composta em cada unidade escolar.

Neste sentido, cabe a escola a formação da equipe multidisciplinar, coordenada pela equipe pedagógica, a qual deve se constituir em uma instância de organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileria, Africana e Indígena na escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).

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Também a escola deverá respeitar o direito e oportunizar ao aluno e/ou a aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua vontade por escrito, a inclusão de seu nome social nos documentos escolares internos, considerando que o nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados. Considerando que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais direitos de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código Civil, são intransmissíveis e irrenunciáveis (Instrução Conjunta 02/10 – SEED/SUED/DAE), a escola incluíra o nome social nos documentos internos como Livro de Registro de Classe, Edital de Nome e Boletim. Nos documentos oficiais, como Histórico Escolar, Certificado, Diploma, Ficha Individual, Relatório Final e Edital de Classificação para ingresso nos cursos técnicos profissionais, o registro se fará pelo nome civil do aluno.

6 – MARCO OPERACIONAL

A partir dos princípios da gestão democrática que prioriza a participação coletiva, sob articulação da direção, a comunidade escolar propõe as seguintes ações:

• Re-elaborar a proposta pedagógica, com base nos princípios da Pedagogia Progressista em sua tendência Histórico-crítica, propondo-se conteúdos e metodologias significativas, considerando-se que a mesma é um instrumento de organização do trabalho pedagógico da escola que deve estar em constante avaliação e re-elaboração;

• Elaboração e implementação de planos de trabalho docente flexíveis e adaptados às necessidades educacionais dos educandos, detalhando as ações em sala de aula, constando atividades práticas, materiais concretos, utilização de diversos recursos tecnológicos – uso das tecnologias da informação e comunicação – a fim de melhorar a qualidade do ensino;

• Realização de feiras e gincanas culturais e esportivas, excursões e palestras educativas, campeonatos esportivos, teatros, danças e festivais, participação efetiva nos programas e projetos Fera Com Ciência, JOCOPS, Viva a Escola, Segundo Tempo, CELEM, Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos e CAEDV ofertados pela SEED, que servirão como pretexto não só para o desenvolvimento da auto-estima e da motivação, como também para o trabalho com o conhecimento científico em sala de aula;

• Criação de espaço para exposição de atividades realizadas em sala, bem como de iniciativa dos alunos, valorizando e divulgando os trabalhos desenvolvidos pelos educandos;

• Inserção no currículo, de acordo com a especificidade de cada disciplina, das temáticas dos desafios educacionais contemporâneos – Educação Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-Racais, Sexualidade, Violência na Escola,

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Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, de acordo com a legislação vigente, objetivando a formação para a cidadania e a melhoria da qualidade de vida;

• Elaboração e implementação de contrato pedagógico entre professores e alunos, estabelecendo as regras de convivência e desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, bem como as sanções para as infrações cometidas, para a melhoria das relações humanas no contexto escolar e no meio social;

• Implementação do Programa Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida, criado pela Secretaria de Estado da Educação em parceria com o Ministério Público, cujo principal objetivo é a garantia de que nenhuma criança fique fora da escola. O principal instrumento de operacionalização desta proposta deverá ser a FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente a qual será preenchida pelo professor e em seguida mobilizará pedagogos, direção, Conselho Tutelar e Ministério Público;

• Reuniões pedagógicas para estudos abordando o verdadeiro sentido da avaliação, da recuperação e do conselho de classe;

• Conscientização de pais ou responsáveis e alunos sobre os objetivos do processo de avaliação, a partir de palestras, reuniões bimestrais e comunicado aos responsáveis;

• Otimização de todas as atividades realizadas no processo ensino e aprendizagem, levando em consideração todo o trabalho realizado pelo aluno a fim de melhorar o aproveitamento escolar, com ênfase ao domínio de conteúdos, à capacidade de análise, síntese, crítica e elaboração pessoal;

• Efetivação do processo de recuperação concomitante ao processo de ensino, com a retomada dos conteúdos, utilizando-se de novos procedimentos de ensino, a partir do diagnóstico oferecido pelos diversos instrumentos de avaliação aplicados em sala de aula, não se limitando somente as provas pontuais nos finais de bimestres;

• Incentivo da participação da família na vida escolar de seus filhos proporcionando atividades de envolvimento dos pais ou responsáveis em: palestras educativas e informativas, feiras e gincanas culturais, campeonatos esportivos, teatros, desafios, danças, festivais, bem como nos projetos e festas promovidas pelo Colégio;

• Efetivação dos grupos de estudos e utilização da hora-atividade para atividades de planejamento, estudos, atendimento de pais ou responsáveis, assim como para a correção de atividades discentes, para o desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento, sob a coordenação dos professores pedagogos do Colégio;

• Implementação da Equipe Multidisciplinar enquanto instância de organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileria, Africana e Indígena na escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade;

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• Inclusão, nos documentos escolares internos, do nome social do aluno e/ou da aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua vontade por escrito, considerando que o nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados.

• Mobilização de recursos materiais e financeiros, através da APMF, para a melhoria da qualidade do ensino;

• Articulação de ações entre os segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, por meio do Conselho escolar, buscando a melhoria do trabalho escolar;

• Participação efetiva do Conselho Escolar, analisando e propondo alternativas de solução às questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira do Colégio.

Para sanar as necessidades relacionadas a falta de materiais pedagógicos, recursos humanos e financeiros, que não forem resolvidos no âmbito da APMF e Conselho Escolar, serão feitas solicitações formais junto à SEED e/ou Fundepar.

Nesta perspectiva, a escola trabalha rumo a humanização da sociedade, oportunizando a formação de um cidadão com competência para desenvolver projetos de vida sólidos e significativos e ao mesmo tempo saiba conviver harmonicamente com o meio social e o meio natural em que vive.

7– AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

A avaliação é um ato que deve ser efetuado constantemente, pois avaliar não pode ser confundido com a mensuração do rendimento escolar, na avaliação interagem diferentes variáveis e fatores, não diretamente ligados à escola, que devem ser considerados, desta forma o presente projeto será avaliado continuamente através de questionamentos e reuniões bimestrais com a direção, pedagogos, professores, funcionários, pais, alunos, Conselho Escolar e APMF para verificar até que ponto os objetivos foram atingidos, quais as dificuldades encontradas e quais ações necessitam ser redefinidas.

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8 - REFERÊNCIAS

BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma Emergente e a Prática Pedagógica.

Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996.

______. Lei nº 10.639/03.

______. Lei nº 11.645/08.

______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Concepção de Ensino e de Aprendizagem. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 71-72.

______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental

______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Médio.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos et all. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização. São Paulo: Cortez, 2003.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Tendências Pedagógicas na Prática Escolar. – São Paulo: Cortez, 1990. p. 53-74.

MELLO, Guiomar Namo de. Educação Escolar Brasileira: O que Trouxemos do Século XX? Porto Alegre: Artemed, 2004.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino das Abordagens do Processo. São

Paulo: EPU, 1986, p. 7-17; 85-102.

SAVIANI, Dermeval. Sobre a Natureza e Especificidade da Educação. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações, 4a edição. São Paulo: Editora Autores Associados, 1994, p. 21-35.

PARANÁ, Superintendência da Educação. INSTRUÇÃO N.º 02/2004 – SUED

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______, Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-brasileira e Africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED-PR, 2006.

______. Secretaria de Estado da Educação. Resolução nº 3.399/2010-GS/SEED.

______. Secretaria de Estado da Educação. Instrução Conjunta nº 02/10-SEED/SUED/DAE.

______. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 04/2006.

______. Ministério Público. Parecer nº 04/09.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ª edição. Campinas, SP: Autores Associados, 1994

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectiva para a Reflexão em Torno do Projeto Político Pedagógico. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico – Campinas, São Paulo: Papirus, 1998, p. 9-31

9 – PROPOSTA PEDAGÓGICA

A proposta pedagógica organiza o trabalho pedagógico da instituição escolar se constituindo em um instrumento orientador e coordenador da ação educativa escolar.

Está fundamentada legalmente na Lei de Diretrizes e Base da Educação nacional no 9394/96, conforme segue:

Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Artigo 13 – os docentes incumbir-se-ão de:

I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.

Neste contexto, a proposta pedagógica é resultado de um planejamento participativo, explicitando os fundamentos teóricos metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e os modos de implementação e avaliação da escola.

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Assim, a presente proposta, elaborada pelos profissionais da educação do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP, apresenta a reorganização do trabalho pedagógico e se constitui como eixo balizador da ação educativa deste Colégio.

9.1 – FUNDAMENTOS LEGAIS

A educação escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP é composta pela Educação Básica – Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio e pela Educação Profissional, cursos Técnico em Administração Subseqüente e Técnico em Recursos Humanos Subsequente, além dos programas Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos, CAEDEV, Viva a Escola, CELEM e Segundo Tempo, fundamentados na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme segue:

a) Constituição da República Federativa do Brasil, no seu Capítulo III:

Artigo 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Artigo 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV – Gestão democrática do ensino na forma da Lei;

V – Garantia do padrão de qualidade;

VI – Valorização da experiência extra-escolar;

VII - Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96:

Artigo 22 – A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum e indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

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Artigo 23 – A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

Artigo 39 – A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

Artigo 40 – A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

c) Estatuto da Criança e do Adolescente:

Artigo 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – Direito de ser respeitado por seus educadores;

III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

IV – Direito de organização e participação em atividades estudantis.

A partir deste contexto, detalhamos a seguir, os objetivos, a metodologia, a avaliação, a organização e a proposta curricular para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries (6º ao 9º ano), para o Ensino Médio, para a Educação Profissional e para os programas ofertados por esse Colégio.

9.2 – OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª SÉRIES (6º AO 9º ANO), DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

De acordo com o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96, o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

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III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

De acordo com o artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o Ensino Médio tem como finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

De Acordo com o artigo 39 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 a Educação Profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

O Decreto Federal n.º 2.208/97, ao regulamentar os artigos 39 a 42 (Capítulo III do Título V) e o § 2.º do artigo 36 da Lei Federal n.º 9.394/96, estabelece que a Educação Profissional deve ter o objetivo de formar profissionais, qualificar, reprofissionalizar, especializar, aperfeiçoar e atualizar os trabalhadores em seus conhecimentos tecnológicos visando sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho.

9.3 - METODOLOGIA DE ENSINO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, através da Resolução CEB no 2/98, estabelecem que as escolas deverão ter como eixos norteadores de suas ações pedagógicas:

a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

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b) os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;

c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Estabelecem também, que as escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas pela interação dos processos de conhecimento com os de linguagem e os afetivos, em consequência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado. Estabelecem ainda, que as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.

Para o Ensino Médio, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96, artigo 36, inciso II, estabelece que nesse nível deverão ser adotadas metodologias de ensino e avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes. O Parecer 15/98 – Câmara de Educação Básica e a Resolução no 3/98-CEB, que instituem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio estabelecem que as situações de ensino-aprendizagem deverão ser coerentes com os princípios estéticos, políticos e éticos da LDBEN abrangendo:

I – a Estética da Sensibilidade, estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade e a afetividade;

II – a Política da Igualdade, a partir do reconhecimento dos direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania;

III – a Ética da Identidade, constituindo identidades sensíveis e igualitárias.

Indicam a adoção de metodologias de ensino diversificadas que estimulem a reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação e a solução de problemas. Indicam ainda a adoção dos princípios pedagógicos da Identidade, da Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade e da Contextualização.

Propõem que nos princípios da Interdisciplinaridade e da Contextualização é necessário observar que o ensino deve ir além da descrição procurando constituir nos alunos a capacidade de analisar, explicar, prever e intervir, a partir de situações de ensino e aprendizagem próximos da experiência do aluno, estabelecendo-se a relação entre a teoria e a prática.

Na Educação Profissional, assim como no Ensino Médio, as Diretrizes Curriculares propõem que o trabalho com o processo e ensino e aprendizagem deve considerar os princípios do respeito aos valores estéticos, políticos e éticos. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, “afirmar os valores estéticos que devem inspirar a organização pedagógica e curricular da educação profissional é afirmar aqueles valores que aqui devem impregnar com maior força todas as situações práticas e ambientes de aprendizagem”. Ainda de acordo com essas DCNs

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a Educação Profissional deve considerar os princípios específicos das competências para a laborabilidade, flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, identidade dos perfis profissionais, atualização permanente dos cursos e currículos e autonomia da escola.

Assim, no processo de ensino e aprendizagem do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação Profissional a ação pedagógica será apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos significados, de novos valores e de novas possibilidades de ação.

9.4 - AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de decisões sobre o trabalho realizado.

Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo, considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise dos avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas.

Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:

• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;

• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;

• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino;

• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de síntese e elaboração pessoal e à criatividade;

• a auto-avaliação do professor e do aluno.

No Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional esses aspectos deverão orientar o processo de tomada de decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando

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os avanços, bem como a necessidade de aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, de reformulação do currículo ou do planejamento, não se restringindo à classificação dos educandos em aptos ou inaptos ao sucesso na vida escolar.

9.5 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries está organizado em séries anuais e por disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.

A Base Nacional Comum está composta pela seguintes disciplinas:

Arte

Ciências

Educação Física

Ensino Religioso

Geografia

História

Língua Portuguesa

Matemática

A Parte Diversificada está composta pela disciplina de Língua Estrangeira Moderna - Inglês.

A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas anuais, distribuídas em 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar, exigindo-se para aprovação do educando, frequência mínima de 75% da carga horária prevista para a série e média anual mínima de 6,0 por disciplina.

O Ensino Médio está organizado em séries anuais compostas por dois blocos de disciplinas semestrais, concentrando-se a carga horária da disciplina em um semestre. Os Blocos de Disciplinas Semestrais são ofertados de forma concomitante nos dois semestres. Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deve ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos e 400 horas semestrais, exigindo-se para aprovação do educando frequência mínima de 75% da carga horária prevista para o bloco de disciplinas do semestre e média final mínima de 6,0 por disciplina.

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

Nesse modo de organização, a conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois blocos de disciplinas semestrais, perfazendo a carga horária total de 800 horas, distribuídas em 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar.

Os Blocos de Disciplinas Semestrais obedecem à seguinte composição:

BLOCO 1 BLOCO 2

Biologia Arte

Educação Física Física

Filosofia Geografia

História Matemática

LEM – Inglês Sociologia

Língua Portuguesa Química

Na Educação Profissional a organização curricular é semestral, subseqüente ao Ensino Médio, presencial e destina-se aos alunos egressos do Ensino Médio. O Curso Técnico em Recursos Humanos tem a duração de 2 semestres e o Curso Técnico em Administração tem a duração de 3 semestres.

O Curso Técnico em Recursos Humanos tem a carga horária de 833 horas e sua matriz contempla as seguintes disciplinas:

Direito e Legislação Social e do Trabalho

Formação e Desenvolvimento de Pessoal

Fundamentos do Trabalho

Fundamentos Sociológicos das Organizações

Fundamentos Teóricos da Administração

Informática

Introdução à Economia

Matemática Financeira e Estatística

Planejamento e Análise de Funções

Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos

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Psicologia Social e do Trabalho

Rotinas Trabalhistas

Tecnologia da Informação

O Curso Técnico em Administração tem a carga horária de 1.260 horas e sua matriz contempla as seguintes disciplinas:

Administração de Produção de Materiais

Administração Financeira e Orçamentária

Comportamento Organizacional

Contabilidade

Elaboração e Análise de Projetos

Estatística Aplicada

Fundamentos do Trabalho

Gestão de Pessoas

Informática

Introdução à Economia

Marketing

Matemática Financeira

Noções de Direito e Legislação do Trabalho

Organização, Sistemas e Métodos

Prática Discursiva e Linguagem

Teoria Geral da Administração.

Ao término de cada curso, o aluno receberá o diploma de Técnico em Recursos Humanos e Técnico em Administração.

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9.6 – REFERÊNCIAS

BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma Emergente e a Prática Pedagógica.

Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996.

______. Lei Federal n°8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente.

______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado,

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Concepção de Ensino e de Aprendizagem. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 71-72.

______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental

______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Médio.

______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional.

______. Decreto Federal n.º 2.208/97.

LIBÂNEO, José Carlos et all. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização. São Paulo: Cortez, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Tendências Pedagógicas na Prática Escolar. – São Paulo: Cortez, 1990. p. 53-74.

PARANÁ, Superintendência da Educação e Secretaria de Estado da Educação. Instrução Conjunta n.º 021 /2008 – SUED/SEED.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ª edição. Campinas, SP: Autores Associados, 1994.

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10 - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO

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10.1 - ARTE

Apresentação da Disciplina

A arte se faz presente desde os primórdios da humanidade, se transformando assim em uma atividade fundamental para a espécie humana. O homem depois de imitar tudo o que observava na natureza, passou a criá-los e humanizá-los. Com seu crescimento intelectual, o trabalho de criação exigia os meios de expressão, para tornar sua história como um ser cultural.

No Brasil, durante o período colonial, os jesuítas faziam uso pedagógico da Arte em seu ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Além da arte ibérica da Idade Média e renascentista, valorizavam também a arte local.

No início do século XIX, com a Reforma Pombalina, foram instituídos os colégios-seminários que incluíram em seus currículos estudos do desenho associado à matemática e da harmonia na música como forma de priorizar a razão na educação e na arte, conforme o ideário iluminista da época.

Em 1808, a Família Real Portuguesa veio para o Brasil e implementou ações de cunho material e cultural no Brasil. Entre essas ações esta a vinda de um grupo de artistas – a Missão Francesa – encarregados de fundar a Academia de Belas Artes, onde os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

Em 1890, logo após a Proclamação da República Brasileira, houve a Reforma Educacional de Benjamin Constant, ocorrendo a secundarização do ensino da Arte, passando-se a abordar apenas as técnicas e artes manuais.

No início da década de 20, ocorreu a Semana de Arte Moderna, a qual se transformou em um marco para a arte brasileira, mediante a participação de diversos artistas, os quais direcionaram seus trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais, entendendo que a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. A partir daí, o ensino de Arte passou a ter enfoque na expressividade, espontaneismo e criatividade.

A partir da década de 60, as produções e movimentos artísticos se intensificaram nas artes plásticas, na música, no teatro e no cinema, com forte caráter ideológico, propondo uma nova realidade social. Com o endurecimento do Regime Militar, esses movimentos foram sendo suprimidos. Mesmo assim, numa aparente contradição, o ensino de Arte, com a disciplina denominada Educação Artística, tornou-se obrigatório no Brasil.

Na década de 90, baseado nos princípios da pedagogia Histórico-Crítica, o ensino de Arte propõe a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

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A arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras de ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura.

A escola constitui-se em um local privilegiado para uma educação que dialogue entre o particular e o universal. A disciplina de arte deve manter este diálogo, estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e vivência com a imagem, com os sons, os gestos, os movimentos e nessa perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir, criticamente, a interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas,possibilidades de fruição e expressão artística.

O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).

Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção do conhecimento nas diversas disciplinas.

A disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte : música, dança, teatro e artes visuais. Os conteúdos estruturantes da disciplina são:

• elementos formais;

• composição;

• movimentos e períodos.

Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e períodos.

Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser entendida para além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se referem exclusivamente à disciplina de Filosofia e às disciplinas científicas.

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Essas dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da Educação Básica.

A proposta do ensino de arte tem como função oportunizar ao aluno à apropriação do CONHECIMENTO ESTÉTICO, contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.

Neste sentido, uma característica marcante no ensino de Arte, é a utilização do conceito de estética, tendo como princípios norteadores a Estética da Sensibilidade, a Política da Igualdade e a Ética da Identidade, mediante uma abordagem interacionista, crítica e reflexiva. Reflexões essas que contemplem a Arte como área de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos.

Assim, a partir do seu objeto de estudo - conhecimentos estético, artístico e contextualizado - a Arte amplia o repertório cultural do aluno, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

Nesta perspectiva, a arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. Conhecer a teoria estética não é retirá-la da história e transformá-la numa definição absolutizada, mas sim, compreendê-la dentro do seu contexto histórico como uma referência que gera conhecimento e articula saberes de ordem cognitiva, sensível e sócio-histórica, numa dada época, para pensar a Arte e o seu ensino.

Durante muito tempo, a arte foi considerada uma atividade de entretenimento, uma pausa necessária em meio às demais disciplinas. Hoje, no entanto, ela tem o status de um valioso recurso para reflexão, conhecimento, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e valorização da pluralidade cultural, com conteúdos próprios ligados à cultura artística não apenas as atividades. A arte agora compartilha com outras disciplinas, a responsabilidade de contribuir para a formação do aluno objetivando:

Permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo, para isso, o instrumental mínimo necessário quanto a terminologia, informação histórica e noções de técnica;

Estimular reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio sendo utilizada equivocadamente em alguns momentos como prática de entretenimento e terapia;

Favorecer ao aluno oportunidades de estar em contato com o processo de humanização, produzindo novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e cada cultura;

Possibilitar aos alunos acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e artes visuais, para que ele possa familiarizar-se com as diversas formas de produção da arte;

Estimular a função artística, a produção e a reflexão sobre os conceitos da Arte. 32

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Conteúdos para o Ensino Fundamental

5ª série/6ºano

Área : Música Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Alturaduração timbreintensidadedensidade

Ritmomelodiaescalas e improvisação

Greco – RomanaOrientalOcidentalAfricana

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Pontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz

Bidimensionalfigurativageométrica, simetriatécnicas: pintura e escultura

Greco – RomanaOrientalOcidentalAfricana

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Personagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço

Enredo, roteiro, espaço cênico, ade-reçosTécnicas: jogos teatrais, improvisa-ção, máscarasgênero: comédia e circo

Greco-RomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento

Área : Dança Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Movimento corporalTempo

Espaço

Eixo, ponto de apoio, movimentosrápido, lendoformação, deslocamento

técnica : improvisação

Pré- históriagreco- romana

renascimento

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gênero : circulardança clássica

6ª série/7º ano

Área : Música Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura

duração

timbre

intensidade

densidade

Ritmo

melodia

Gêneros: folclórico, indígena, popu-lar e étnico

Técnicas: vocal, instrumental e mis-ta improvisação.

Música popular e étnica (ocidental e oriental )

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

linha

textura

forma

superfície

volume

cor

luz

Proporção

figura e fundo

abstrata

perspectiva

técnica : pintura, escultura, modela-gem, gravura

gênero: paisagem , retrato, natureza morta

Arte indígena

arte popular

Brasileira e Paranaense

Renascimento

Barroco

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Personagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facial

Ação

Espaço

Representação

Técnicas : jogos teatrais, mímicas, improvisação e formas animadas

Gêneros : caracterização

Teatro Popular

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

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Área : Dança Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio, rotação, coreogra-fia, salto e queda

rápido, lendo e moderado

formação, direção

gênero : folclórica, popular e étnica

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

7ª série/8ºano

Área : Música Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura

duração

timbre

intensidade

densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mis-ta improvisação.

Indústria cultural

Eletrônica

Minimista

Rap, rock, tecno

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

linha

textura

forma

superfície

volume

cor

luz

Semelhanças

contrastes

ritmo visual

estilização

deformação

técnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista

Indústria cultural

arte no séc. XX

arte contemporânea

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Área: Teatro

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Personagens : expressões corpo-rais, vocais, gestuais e facial

Ação

Espaço

Representação no cinema e mídias

maquiagem

sonoplastiaroteiro

técnicas: jogos teatrais, sombra, adapta-ção cênica

Indústria cultural

realismo

expressionismo

cinema novo

Área : Dança

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Gira, coreografia, salto e queda

aceleração e desaceleração

Direções, improvisação, coreogra-fia, sonoplastia,

gênero : industria cultural e espetá-culo

Hip Hop

musicais

expressionismo

indústria cultural

dança moderna

8ª série/9º ano

Área : Música

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura

duração

timbre

intensidade

densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mis-ta

Indústria cultural

musica engajada

música popular brasileira

musica contemporânea

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gêneros : popular, folclórico e étni-co

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

linha

textura

forma

superfície

volume

cor

luz

Bidimensional

tridimensional

figura-fundo

ritmo visual

técnicas: pintura, grafite, perfor-mance

gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano

Realismo

vanguardas

Muralismo e arte Latino -Americana

hip-hop

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Personagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facial

Ação

Espaço

Figurino

iluminação

sonoplastia

cenografiadramaturgia

técnicas: jogos teatrais, monólogo

Teatro Medieval

Teatro engajado

teatro do oprimido

teatro do absurdo

Área : Dança Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensão

Deslocamento, coreografia gênero : performance e moderna

Vanguardas

dança moderna

dança contemporânea

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Conteúdos para o Ensino Médio

1ª série

Área : Música Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura

duração

timbre

intensidade

densidade

Ritmo, melodia, harmonia

gêneros: erudito, clássico, popular, étnico e folclórico

Indústria cultural

musica engajada

música popular brasileira

música paranaense

música africana

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

linha

textura

forma

superfície

volume

cor

luz

Bidimensionaltridimensionalfigura e fundoritmo visualabstratosimetriaestilização

técnicas: pintura, desenho modela-gem, fotografia, história em quadri-nhos

gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano

Arte ocidental Arte Paranaense

Arte popular brasileira

indústria cultural

arte popular

arte- latino americana

arte africana

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Personagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facial

Ação

Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro e encenação

Gêneros: tragédia, comédia

Teatro greco-romano

teatro brasileiro

teatro paranaense

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Espaço representação nas mídias

cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação

teatro popular

indústria cultural

teatro de vanguarda

Área : Dança Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensão

lento , rápido e moderado

Deslocamento, coreografia

gênero : espetáculo, indústria cultu-ral, folclórica

Pré- histórica

greco- romana

medieval

dança popular brasileira e paranaen-sedança africana e indígena

hip – hop

2º Série

Área : Música Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura

duração

timbre

intensidade

densidade

Ritmo, melodia, harmonia e escalas

gêneros: clássico, popular, étnico e Pop

técnica: vocal, instrumental , impro-visação

Indústria cultural

musica engajada

música popular brasileiramúsica africanamúsica paranaense

Área : Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

linha

Bidimensionaltridimensionalfigura e fundo

Arte oriental

arte africana e indígena

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textura

forma

superfície

volume

cor

luz

ritmo visualabstratosimetriaestilização

técnicas: pintura, desenho modela-gem, fotografia, história em quadri-nhos

gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano

Arte Paranaense

Arte brasileira

indústria cultural

arte popular

Área: Teatro

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Personagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facial

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro e encenação

Gêneros: tragédia, comédia

representação nas mídias

cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação

Teatro medieval

teatro brasileiro

teatro engajado

teatro popular

indústria cultural

teatro do oprimido

teatro de vanguarda

Área : Dança

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Movimento corporal

TempoEspaço

Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensão

lento , rápido e moderado

Deslocamento, coreografia, direção gênero : espetáculo, indústria cultu-ral, populares e salão

Renascimento

dança clássica brasileira

indústria cultural

dança moderna

dança africana

hip – hop

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3º Série

Área : Música Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura

duração

timbre

intensidade

densidade

Ritmo, melodia, harmonia e escalas

gêneros: clássico, popular, étnico e Pop

técnica: vocal, instrumental , infor-mática e eletrônica

Indústria cultural

musica engajada

música popular brasileira

Ocidental e Oriental

africana

Latino- americana

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

linha

textura

forma

superfície

volume

cor

luz

Bidimensional e tridimensionalfigura e fundofigurativoperspectivaritmo visualabstratosimetriadeformação

técnicas: pintura, desenho instala-ção, fotografia, arquitetura

gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano

Arte ocidental e oriental

arte africana

Arte popular brasileira

indústria cultural

arte latino – americana

arte contemporânea

Área: Teatro

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Personagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facial

Ação

Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro , encenação e leitura dra-mática

Gêneros: épico, dramaturgia, repre-

Teatro greco – romano e medieval

teatro brasileiro

teatro engajado

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Espaço sentação nas mídias, caracterizaçãocenografia, sonoplastia, figurino, iluminação e direção

teatro de vanguarda

indústria cultural

teatro latino - americano

teatro realista

Área : Dança Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais Composição Movimentos e Período

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Movimentos articulares

Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensão

lento , rápido e moderado

Aceleração de desaceleração, níveis

Coreografia, direção

gênero : espetáculo, indústria cultu-ral, populares e salão

Pré- histórica

greco-romana

dança popular brasileira

indústria cultural

dança paranaense

dança indígena

vanguardas

danças contemporâneas

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Os conteúdos estão listados nos quadros acima.

Metodologia

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar- se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.

No Ensino Fundamental, o enfoque cultural deverá balizar as discussões em Arte, pois é na associação entre a Arte e a Cultura que podem se dar as reflexões sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela decorrem. Deve- se ainda, propiciar aos alunos leituras sobre os signos existentes na cultura de massa para se discutir de que formas a indústria cultural interfere e censura as produções/manifestações culturais com as quais os sujeitos identificam- se.

A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas sociais historicamente constituídas pelos sujeitos em constante transformação.

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Também o ensino de Arte será abordado tendo como princípio a compreensão da arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.

Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos se dará a partir da realidade cultural do aluno, onde na interação com as produções/manifestações artísticas abordadas pelo professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de outros sujeitos, pertencentes às mais diversas realidades culturais.

Assim, o tratamento dos conteúdos deverá considerar:

- As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como produção cultural;

- As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para a ampliação dos saberes em Arte;

- As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

- A experimentação como meio fundamental para a ressignificação da Arte, levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.

Assim o trabalho em sala de aula deve- se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. Nas escolas o objeto de trabalho é o CONHECIMENTO. Desta forma, devemos contemplar, na metodologia do ensino de Arte, três momentos da organização pedagógica: Teorizar, Sentir e Perceber, Trabalho Artístico.

De acordo com as DCEs de Arte (2208), teorizar fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística e desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e Perceber são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte, envolvendo a apropriação e apreciação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética, onde o trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar a percepção e apropriação do conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras e a realidade, transcendendo as aparências, apreendendo, através da arte, parte da totalidade da realidade humano social.

Trabalho Artístico é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra de arte.

O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses elementos, ou pelos três simultaneamente, sendo que ao final das atividades, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

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Avaliação

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a autoavaliação dos alunos.

A avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses saberes (LDBEN, art. 24 e Deliberação 07/99, Cap. I, art. 8º - CEE). a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.

Também, para se tratar da avaliação em Arte, é necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experimentais (práticos) quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

Numa avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha conhecimento da linguagem artística em questão, bem como da relação entre o criador e o que foi criado. Ela exige fundamentação para que abra portas e aponte caminhos para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constitui- se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.

Assim, a avaliação deverá ser processual, onde, sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir da sua produção, considerando o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográfica e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

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• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audio- visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções. O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse processo também irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

Referências

AZEVEDO, F. A cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.

BENJAMIN, T. W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BERTHOLD, M. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004.

BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1971.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1996.

BRUGGER, W. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.

CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

ECO, U. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.

ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

10.2 – BIOLOGIA

Apresentação da Disciplina

O objeto de estudo da biologia é o fenômeno VIDA em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação genética.

A Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma das suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar. Também deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e na vida, exigindo a reflexão sobre as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.

Deste modo, a Biologia tem por objetivos:

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• Proporcionar o entendimento do fenômeno VIDA em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos.

• Subsidiar e favorecer o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e na vida.

• Possibilitar o acesso a cultura científica, socialmente valorizada a formação do sujeito crítico, reflexivo e atuante no meio que vive.

Para tanto, os conhecimentos biológicos devem ser abordados de forma crítica e problematizadora, enfocando a observação, levantamento de hipóteses, experimentação, discussão reflexão e sistematização, possibilitando a compreensão e transformação da prática social, valorizando a construção histórica desse conhecimento, articulado à cultura científica socialmente valorizada em favor a compreensão do fenômeno da vida.

Neste contexto a Biologia tem a importante função de contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes no meio em que vive.

Conteúdos

1ª série

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos seres vi-vos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filoge-néticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

- Histórico da biologia

- O método científico

- Níveis de organização dos seres vivos

- Características dos seres vivos

− Formas de vida

- Diferenciação celular

- O microscópio e suas partes

- Idéia sobre o surgimento da vida na Terra: fixismo, abiogênese, biogênese, panspermia

- Os experimentos de Redi,Spalanzani 47

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Mecanismos de desenvolvimento embrionário

Mecanismos celulares e bioquímicos

Teorias evolutivas

e Pastéur

- A Terra primitiva (atmosfera, atividade vulcânica,formação de mares) e a síntese biogênica

- A teoria de Oparin e Haldane

− A origem da vida

− Ecologia

− Relações ecológicas

− Relações alimentares básicas: cadeias e teias alimentares

− Níveis tróficos: produtores, consumidores de diversas ordens (decompositores)

− Teia como cadeia de rede

− Hábitos alimentares, como decorrentes de características que permitem a nutrição a partir de determinados alimentos (herbívoros, carnívoros e onívoros)

− Interação entre a porção biótica a abiótica do sistema

− Ciclo da matéria

− Fluxo de energia, pirâmide de energia, uma representação do trânsito de energia

− Os ecossistemas

− Movimentos populacionais (taxa de mortalidade e migrações)

− Sucessão ecológica: comunidade pioneira, comunidade clímax, equilíbrio dinâmico

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Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

− Interação nas comunidades

− Impacto das plantas transgênicas no sistema de produção de alimentos

− Epidemias e endemias

− Ecossistemas brasileiros: fauna, flora,condições climáticas,que configurem alguns ecossistemas brasileiros

− Biomas aquáticos

− Ocupação humana transformação de recursos naturais, tecnológicos agressivos, relação com fatores políticos-econômicos

− Quebra do equilíbrio ambiental

2ª série

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos seres vi-vos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

Classificação dos seres vivos: cri-térios taxonômicos e filogenéti-cos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embrionário

Mecanismos celulares e bioquímicos

- Biodiversidade e classificação

- A biodiversidade na história geológica

- Classificação biológica

- A evolução e os cinco reinos

- Funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos em cada reino

- Evidências da evolução

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Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

- Eras geológicas

- Impacto das plantas transgênicas no sistema de produção de alimentos

- Drogas – Efeitos e perigos

- Reconhecimento dos primeiros socorros

- Bactérias e problemas do esgoto e do lixo

- Protozoários – Doenças provocadas por protozoários

- Fungi – Importantes na biosfera

3º série

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos seres vi-vos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filoge-néticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

- A unidade dos organismos e seu desenvolvimento

- Conceito sistematizado da célula

- Origem e evolução de uma célula procarionte, eucarionte, autotrófica e heterotrófica

- Diferenciação celular

- O microscópio e suas partes

− Aspectos físicos – químicos da célula

− Anatomia e fisiologia humana: 50

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Mecanismos de desenvolvimento embrionário

Mecanismos celulares e bioquímicos

Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

função de nutrição, digestão, respiração, circulação e excreção.

− Membrana celular

− Organelas citoplasmáticas e suas funções

− Estrutura e função do núcleo celular

− -O núcleo e o controle das atividades celulares

− Divisão celular

− Gametogênese e embriogênese

− Estrutura e composição do material genético: DNA, genes

− Conceitos básicos da genética

− Heredogramas

− Herança mendiana ( 1º e 2º leis de Mendel )e derivações

− Polialelia, herança quantitativa, codominância e herança ligada ao sexo

− Grupos sangüíneos

− Clonagem

− Projeto genoma

− Saúde humana

− Fertilização em vítrio, célula – tronco, eutanásia, transgênicos

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: análise da constituição genética da população brasileira.

Lei 9.795/99 – Educação Ambiental – Os conteúdos estão apontados nos quadros acima.

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Metodologia

Os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como fruto da produção histórica e considerados como indispensáveis para compreensão e transformação da prática social.

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma integrada e envolver as estratégias da prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social transformada.

Para tanto, devem ser propostas atividades que partam do princípio da provocação e mobilização dos alunos na busca de conhecimentos necessários para a resolução de problemas, utilizando-se recursos didáticos que permitam uma leitura crítica da realidade, tais como a aula dialogada, o levantamento e comprovação de hipóteses, a experimentação, a demonstração, as analogias, o uso de diferentes imagens (vídeos, transparências, fotos), os jogos didáticos, o estudo do meio, a leitura e a escrita. Tais recursos devem ser utilizados no sentido de possibilitar a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações e interpretações a propiciem a produção/criação de novos significados.

Nos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a Educação Ambiental e Sexualidade. Os conteúdos estruturantes Biodiversidade e Mecanismos Biológicos apresentam propostas que privilegiam o estudo desses temas. A Educação Ambiental será trabalhada nos conteúdos de Ecologia, através de leituras informativas, pesquisas sobre poluição e apresentação de trabalhos pesquisados, resolução de exercícios propostos, apresentação de CD com o tema O Futuro dos Alimentos. Nos conteúdos sobre reprodução serão trabalhados a temática Sexualidade abordando-se os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente transmissíveis, pesquisas, questionamentos, elaboração e apresentação de cartazes.

A abordagem sobre a história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (leis nº 10.639/03 4 11.645/08) será desenvolvida por meio de análises que envolvam a constituição genética da população brasileira.

O trabalho envolvendo a Educação Ambiental, Lei nº 9.795/99 será uma prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos.

Assim, os recursos metodológicos poderão possibilitar o desenvolvimento da consciência crítica e reflexiva da realidade, permitindo aos indivíduos situarem-se no mundo e dele participar de modo consciente.

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Avaliação

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Biologia será concebida como um instrumento de aprendizagem que forneça um feedback adequado para promover o avanço dos alunos, que possibilite a observação de que tipo de auxílio é necessário para o aluno continuar avançando para alcanças os resultados desejados.

Assim, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos deve se constituir em importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação visando a melhoria da qualidade do ensino.

Nesse sentido, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino e aprendizagem, pressupondo uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Dessa forma, a avaliação é tomada como um instrumento analítico do processo de ensino e aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

Referências

AMABIS, Marta. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna.

CARVALHO, Wanderley. Biologia em Foco. São Paulo: FTD, 2002.

CIPULHO, Roberto, HÊLVIO, Nicolau Moisés e MATTOS, Neide Simões de Biologia.

FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: IBEP.

GOWDAK. Demétrio ,MATTOS, Neide S. de. .Biologia. São Paulo: FTD, 1993.

LAURENCE J. Biologia. Editora Nova Geração.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de Biologia, 2009.

ROSSO Sérgio. LOPES, Sônia. Biologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.

SOARES, José Luiz. Biologia Básica. São Paulo: Scipione, 1998.

SESAR e CÉSAR. Biologia. Editora Saraiva.

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10.3 – CIÊNCIAS

Apresentação da Disciplina

O objeto de estudo de Ciências é o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza, ou seja, o conjunto de elementos integrados que constitui o Universo em toda sua complexidade: tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida, sendo o homem parte integrante e agente transformador do mundo em que vive.

O Ensino de Ciências Naturais deve servir de base para a formação da consciência crítica do cidadão, revertendo seus conhecimentos em ações voltadas à melhoria da vida da sua comunidade. Nesta perspectiva faz-se necessário à compreensão dos fenômenos da natureza e suas interferências, num contexto histórico e social, mediante as constantes e aceleradas mudanças pelas quais passa o mundo e a humanidade.

Assim, o trabalho com as Ciências Naturais tem por objetivos:

- Favorecer a compreensão dos fenômenos físicos, químicos e biológicos que ocorrem na natureza em todo o seu dinamismo, onde o homem e demais seres vivos são agentes de transformação.

- Possibilitar o diagnóstico e a análise de problemas reais das Ciências Naturais, bem como buscar soluções e ações para saná-las.

- Propiciar a compreensão de que a saúde, sua prevenção e manutenção são um bem individual e coletivo.

- Fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social.

Para tanto, os conteúdos devem ser abordados de forma consciente, crítica e histórica, considerando-se as relações entre ciência, tecnologia e sociedade, valorizando-se a dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência e o questionamento, permitindo aos alunos o estabelecimento de relações entre o mundo natural, o mundo construído e seu cotidiano, orientando a tomada de consciência e a transformação social.

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CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6º ANO

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS

POSSÍVEIS RELAÇÕES CON-CEITUAIS, INTERDISCIPLI-NARES E DE CONTEXTO

ASTRONOMIA

UniversoSistema SolarMovimentos terrestres e celestesAstros

- Galáxias- Formação do Universo- Teorias sobre a origem do Universo- Geocentrismo- Heliocentrismo- Formação do Sistema Solar- Astros do Sistema Solar- Rotação- Translação- Estações do ano- Eclipse do Sol e da Lua- Constelações- Dias e noites- Estrelas- Planetas- Satélites naturais- Meteoros- Meteoritos- Cometas

- Instrumentos astronômicos- Pesquisas atuais- História da Astronomia- Vulcões- Tsunamis- A formação dos fósseis- Poluição do solo- Poluição da água- Poluição do ar- Desertificação- Queimadas- Desmatamentos- Manejo do solo para a agricul-tura- Compostagem- Mata ciliar- Código Florestal Brasileiro- Contaminação do solo- Preservação dos aquíferos- Contaminação da água- Chuva ácida- Tratamento da água- Lixo tóxico- A ação do vento – Vila Velha- Aquecimento global – Efeito estufa- Destruição da camada de ozô-nio- Materiais biodegradáveis- Lixo e o ambiente- Coleta seletiva de lixo- Mata Atlântica (Entre outros)

MATÉRIA

Constituição da matéria - Atmosfera terrestre primitiva- Camadas atmosféricas- Crosta terrestre- Manto terrestre- Núcleo terrestre- Solos- Rochas- Minerais- Água

SISTEMAS BIOLÓ-GICOS

Níveis de organização celular

- Características gerais dos se-res vivos

ENERGIA

Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

- Energia solar- Energia eólica- Energia hidrelétrica-Ciclo da matéria- Fontes de energia- Fontes de energia renovável

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e não renovável- Irradiação- Convecção

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivosInterações ecológicasOrigem da vida

- Diversidade das espécies- Extinção das espécies- Comunidade- População- Interações ecológicas- Relações interespecíficas- Relações intraespecíficas- Cadeia alimentar- Seres autótrofos e heterótro-fos- Conceito de biodiversidade

6ª SÉRIE/7º ANO

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS

POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDIS-CIPLINARES E DE CON-TEXTO

ASTRONOMIAAstros - A importância do Sol para

os seres vivos- A influência do sol sobre a vida dos seres vivos

- Ação humana nos ecossiste-mas- Desenvolvimento industrial- Crescimento da população humana- Impactos ambientais- Desmatamento- Espécies exóticas- Exploração da caça e da pes-ca- Tráfico de animais e vege-tais- Proteção, preservação e con-servação dos ecossistemas- Tecnologia na produção ve-getal- História da ciência- Bactérias e degradação de petróleo- História da vacina- Dengue e saúde pública no Brasil- Vigilância epidemiológica- Doença de Chagas e condi-

MATÉRIAConstituição da matéria - Atmosfera primitiva

- Surgimento da vida- Constituição do planeta Terra primitivo, antes do sur-gimento da vida

SISTEMAS BIOLÓ-GICOS

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

- Constituição da célula- Diferenças entre os tipos celulares- Teoria celular- Respiração celular- Fotossíntese- Características gerais dos seres vivos- Órgãos e sistemas animais e vegetais

ENERGIA

Formas de energiaTransmissão de energia

- O fenômeno da fotossíntese e os processos de conversão de energia na célula- Relações entre os órgãos e

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sistemas animais e vegetais a partir dos mecanismos celu-lares- Energia luminosa- Relação entre energia lumi-nosa solar e sua importância para os seres vivos- Luz, cores, radiação ultravi-oleta e infravermelha- Calor, energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos

ções de moradia- Biotecnologia dos fungos- Automedicação: o caso dos antibióticos- História da penicilina- Polinização provocada pelo homem- Hidroponia- Interferência do ser humano na produção de frutos de co-mercialização- A Amazônia e as frutas exó-ticas- Saneamento básico- Aranha-marrom no Paraná- Literatura brasileira e os ca-sos de doenças – Jeca Tatu- Instituto Oswaldo Cruz, Bu-tantan, Pasteur e outros- Projeto Tamar- Animais em extinção- Animais peçonhentos: escor-pião- Microscópio óptico- Vírus contra pragas (Entre outros)

BIODIVERSIDADE

Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática

- Biodiversidade- Ecossistemas- Classificação dos seres vi-vos- Interações e sucessões eco-lógicas- Cadeia alimentar- Seres autótrofos e heterótro-fos- Teoria sobre a origem da vida- Geração espontânea e bio-gênese- Extinção das espécies

7ª SÉRIE/8º ANO

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPE-CÍFICOS

POSSÍVEIS RELAÇÕES CON-CEITUAIS, INTERDISCIPLINA-RES E DE CONTEXTO

ASTRONOMIAOrigem e evolução do Universo

- Origem e evolução do Universo

- Evolução cultural do ser humano- Comportamento da espécie huma-na- Raças e preconceitos raciais- Fome e desnutrição- Questões de higiene- Ação de medicamentos no orga-nismo- Tecnologia e testes diagnósticos- Saneamento básico- Obesidade, anorexia e bulimia- Melhoramento genético e transge-nia- Alimentos transgênicos- Colesterol e problemas com o co-ração

MATÉRIAConstituição da maté-ria

- Compostos orgânicos e as relações com a constituição dos orga-nismos vivos- Estrutura química da célula

SISTEMAS BIOLÓGI-COS

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de heran-ça genética

- Mecanismos celulares e sua estrutura- Estrutura e funciona-mento dos tecidos- Sistemas: digestório, cardiovascular, respira-

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tório, excretor ,urinário e reprodutor- Cromossomos. Gene, DNA, RNA, mitose, meiose

- Exames sanguíneos, transfusões e doações sanguíneas- Soros e vacinas- Hemodiálise- Consequências das drogas no or-ganismo- Métodos contraceptivos- Reprodução humana assistida- Projeto Genoma Humano- Mitos e outras explicações sobre a origem da vida- Terapia gênica- Doenças que acometem o organis-mo humano e a prevenção das mes-mas (Entre outros)

ENERGIA

Formas de energia - Compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos orga-nismos

BIODIVERSIDADEEvolução dos seres vi-vos

- Teorias evolutivas

8ª SÉRIE/9º ANO

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPECÍ-FICOS

POSSÍVEIS RELAÇÕES CON-CEITUAIS, INTERDISCIPLINA-RES E DE CONTEXTO

ASTRONOMIAAstrosGravitação universal

- Fenômenos terrestres re-lacionados à gravidade, como as marés- Leis de Kepler para órbi-tas dos planetas- Lei de Newton e a gravi-tação universal

- Instrumentos de medida- Dessalinização- Ligas metálicas- Lixo- Biodisel- Corantes e tingimento de tecidos- Pilhas, baterias e questões ambi-entais- Estações de tratamento de esgoto- Biogás- Adubos e fertilizantes químicos- Coleta seletiva e reciclagem- Efeito estufa- Usinas geradoras de energia- Fontes de energia renováveis e não renováveis- Instrumentos e escalas termomé-tricas- Ilhas de calor- Máquina fotogŕafica- Lentes- Poluição sonora

MATÉRIA

Constituição da maté-riaPropriedades da maté-ria

- Conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos- Conceito de átomos, íons, elementos químicos, substâncias, ligações quí-micas e reações químicas- Leis de conservação da massa- Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓ-GICOS

Morfologia e fisiolo-gia dos seres vivos

- A composição química nos seres vivos.

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- Forno micro-ondas- Lâmpadas- Consumo de energia elétrica- Máquinas – alavancas, plano in-clinado, polia e engrenagens (Entre outros)

ENERGIA

Formas de energiaConservação de ener-giaTransmissão de ener-gia

- Fontes de energia- Formas de energia- Transformação de ener-gia- Sistemas de transmissão de energia (- Irradiação, convecção e condução)- Fontes de energia reno-váveis e não renováveis- Ciclos da matéria- Movimento - Deslocamento- Velocidade- Aceleração- Trabalho- Potência- Máquinas simples- Sistemas mecânicos- Mudanças de estados fí-sicos da matéria- Equilíbrio de Força

BIODIVERSIDADEInterações ecológicas

- Interações ecológicas- Sucessões ecológicas- Ciclos biogeoquímicos- Relações interespecíficas - Relações intraespecíficas

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Raças e precon-ceitos raciais, panorama da saúde dos africanos e indígenas, medicina natural dos indígenas.

Lei nº 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão relacionados nos quadros acima.

Metodologia

O encaminhamento metodológico dos conteúdos deve acontecer numa abordagem articulada seguindo uma perspectiva crítica e histórica onde os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem compartilhem a concepção de ciência como construção humana, considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, estabelecendo relações entre os diversos conteúdos específicos.

Os conteúdos estruturantes apresentados levam em consideração o momento histórico, social, político e econômico que estamos vivendo, valorizando e aproveitando em cada momento do novo aprendizado as observações, experiências, conclusões e generalizações, servindo de alicerce para a efetivação do ensino e da aprendizagem, os quais, além de atender as realidades regionais garantam a identidade da disciplina.

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De acordo com as DCEs de Ciências (2008), no ensino de Ciências devem ser considerados os seguintes aspectos: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental.

A história da ciência propicia melhor integração dos conceitos científicos escolares como conteúdo específico e como fonte de estudo que permite ao professor compreender melhor os conceitos científicos, enriquecendo suas estratégias de ensino. O uso de documentos, textos imagens e registro da história da ciência como recurso pedagógico propicia melhoria na abordagem do conteúdo específico.

A divulgação científica tem o papel de suprir a defasagem entre o conhecimento científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a veiculação em linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos métodos empregados nessa produção. Entre os materiais de divulgação científica, podem ser utilizados jornais, revistas, documentários, visitas a museus científicos e centros de ciências, considerando-se que esse tipo de material requer adequação didática, já que não foi produzido para ser utilizado em sala de aula. Ao utilizar um documentários, o professor deve articular o conteúdo do filme com o conteúdo específico abordado e os processos cognitivos a serem desenvolvidos pelos estudantes, por meio de análise, reflexões e problematizações.

As atividades experimentais contribuem para a superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos, por propiciar interpretações, discussões e confrontos de idéias entre os estudantes, como também por sua natureza investigativa. A atividade experimental envolve a observação, demonstração ou manipulação, utilizando-se de recursos como vidrarias, reagentes, instrumentos e equipamentos ou materiais alternativos. Essa atividade deve ser planejada adequadamente pelo professor, levando-se em conta que o mesmo deve dominar os conceitos apresentados na atividade, saber manipular os equipamentos e reagentes, além de considerar que sua intervenção será essencial para a superação da observação como simples ação empírica e de descoberta.

Além disso, os encaminhamentos metodológicos devem partir de uma relação direta com a experiência do aluno, relacionando a prática vivida com os conteúdos propostos, através de: pesquisas, trabalhos individuais e grupais, atividades complementares, uso do livro didático e paradidáticos, utilização de recursos tecnológicos (computador, som, retro-projetor, vídeo, DVD), análise de materiais concretos, construção de murais, apresentação de teatros e trabalhos desenvolvidos em grupo, visitas e excursões a parques e universidades, oportunizando ao educando o aprimoramento e a aquisição de novos conhecimentos, buscando o desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva da realidade, que permita aos indivíduos se situarem no mundo e dele participar.

Avaliação

A avaliação é o ato crítico que oferece subsídios para análise de como o conhecimento está sendo construído.

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A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem fornecendo ao professor elementos para que reorganize o seu plano de trabalho docente e suas práticas pedagógicas. Também deve permitir ao aluno que tome consciência de seu processo de aprendizagem podendo assim ser utilizados diversos instrumentos avaliativos: resolução de atividades individuais e grupais, debates e apresentações, prova escrita, pesquisas, produções de textos e cartazes.

Desse modo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico, sistemático, funcional, orientador e integral, possibilitando analisar se houve a aquisição de conhecimentos científicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, por meio de uma abordagem articulada relacionando os aspectos sociais, políticos, econômicos e históricos envolvidos no processo de aprendizagem.

Referências

CENPEC. Ensinar e Aprender: Reflexão e Ação. V.3, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental, 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba: SEED, 1997.

VALLE, C. Coleção Ciências. Positivo, 2005.

10.4 - EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação da Disciplina

O objeto de estudo da Educação Física é a cultural corporal e a partir dos conteúdos esporte, ginástica, jogos, lutas e dança, sendo sua abordagem de fundamental importância na escola ao oportunizar uma educação concreta, um conhecimento significativo e formação para autonomia e democracia principalmente quando abordada vinculada ao contexto do educando, sua cultura e sua sociedade.

A Educação Física permite o entendimento do corpo em muito de sua complexidade, ou seja, permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais. Neste sentido, a Educação Física deve ser voltada para o desenvolvimento da consciência crítica, superando a dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica, cultural, social, rompendo com a ideia de que o corpo se restringe somente ao biológico, ao mensurável. Também deve transcender o senso comum e as formas

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arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações corporais, priorizando a construção do conhecimento sistematizado a partir da reelaboração de ideias e práticas que possibilitem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

Nessa perspectiva, a Educação Física tem por objetivos:

• Propiciar uma leitura do fenômeno esportivo, com vistas à compreensão de sua complexidade social, histórica e política.

• Possibilitar práticas de movimentos corporais, visando descobrir e reconhecer as possibilidades e limites do próprio corpo, permitindo a interação, o conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a reflexão e inserção crítica do mundo.

• Possibilitar através da dança o entendimento dos valores culturais, sociais e pessoais situados historicamente, permitindo a transmissão de sentimentos e emoção da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho e dos costumes.

• Favorecer a caracterização dos jogos em suas diversas possibilidades e manifestações.

• Desenvolver a consciência crítica para o entendimento do respeito ao diferente, como também a si próprio, valorizando o trabalho em grupo para se posicionarem criticamente frente ao mundo.

Assim, o objetivo último das práticas corporais da Educação Física deve ser a modificação das relações sociais. Para tanto, a abordagem dos conteúdos da disciplina deve levar em consideração:

- A ampliação do campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens centradas na motricidade;

- O desenvolvimento dos conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno;

- As práticas corporais tendo como princípio básico o desenvolvimento do sujeito omnilateral;

- A Superação do caráter da Educação Física como mera atividade, de “prática pela prática”;

- A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o processo de formação humana do aluno;

- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.

Neste contexto, a Educação Física propiciará a potencialização das formas de expressão do corpo.

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Conteúdos para o Ensino Fundamental

5ª série/6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história

- O sentido da competição esportiva

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

- Origem e histórias dos jogos, brinquedos e brincadeiras

- Oficina de construção de brinquedos

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais

- Movimentos básicos dos jogos de tabuleiro

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

- Origem e histórias das danças- Diferentes tipos de danças- Mímica, imitação e representação- Expressão corporal e o ritmo

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica circenseGinástica geral

- Origem da ginástica e sua mudança no tempo

- Diferentes tipos de ginástica- Práticas ginásticas

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

- Origem e história das lutas- Vivência de jogos de oposição- Apresentação e experimentação

da música e sua relação com a luta

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6 º Série/7º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

- O sentido da competição esportiva

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

- Tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos

- A construção coletiva de jogos, brincadeiras e brinquedos

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas

- Diferenças entre brincadeira, jogo e esporte

- Jogos e brincadeiras e suas diferenças regionais

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

- Tempos e espaços na dança- Diferentes tipos de danças- Desenvolvimento de formas

corporais rítmico-expressivas- Mímica, imitação e representação- Criação e adaptação de

coreografias- Construção de instrumentos

musicaisGinástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

- Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral

- Posturas e elementos ginásticos- Conhecimentos acerca da cultura

circense- Práticas ginásticas

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

- Origem das lutas de aproximação e da ca-poeira e suas mudanças no decorrer da histó-ria

- Vivência de jogos adaptados e movimentos característicos da luta: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

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7º Série/8º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Radicais

- Tempos e espaços no esporte- O esporte como fenômeno de

massa- Princípios básicos dos esportes,

táticas e regras- O sentido da competição

esportiva- Possibilidades dos esportes como

atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, benefícios e malefícios do mesmo à saúde

- Interferência da mídia sobre o esporte

- A ética nas competições esportivas

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticosJogos cooperativos

- Tempo e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras

- Diferentes manifestações e tipos de jogos

- Organização de festivais- Elaboração de estratégias de

jogos- Jogos e brincadeiras com e sem

materiais Dança Danças criativas

Danças circulares

- Tempo e espaço na dança- Elementos e técnicas de dança- Vivência e elaboração de esquetes

(pequenas sequências cômicas)- A dança como possibilidades de

manifestação corporal- Diferentes tipos de danças- Expressão corporal com e sem

materiaisGinástica Ginástica rítmica - Tempo e espaço na ginástica

- Vivência prática das posturas e

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Ginástica circense

Ginástica geral

elementos ginásticos - Origem da ginástica com enfoque

nas diferentes modalidades- Cultura da rua, cultura do circo:

malabares, acrobacia

Lutas Lutas com instrumento mediador

Capoeira

- Vivência de jogos de oposição com movi-mentos direcionados à projeção e imobiliza-ção

- Organização de roda de capoeira

8º Série/9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Radicais

- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras

- Os diferentes esportes no contexto social e econômico

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal

- Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes, fintas

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

- Organização de festivais esportivos

- Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

- Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de interpretação de personagem)

- Diferentes manifestações e tipos de jogos

- Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais

Dança Danças criativas - Tempo e espaço na dança- A dança como possibilidades de

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Danças circulares manifestação corporal- Diferentes tipos de danças- Danças tradicionais e danças

folclóricas- Elementos e técnicas

constituintes da dança- Organização de festivais de dança

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

- Origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física

- Construção de coreografias- modismo relacionado a ginástica - Vivência das técnicas específicas

das ginásticas desportivas- Interferência de recursos

ergogênicos (doping)- Cultura da rua, cultura do circo:

malabares, acrobacia

LutasLutas com instrumento mediador

Capoeira

- Origem e aspectos históricos das lutas- Características das diferentes

formas de lutas- Organização de roda de

capoeira

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

- Tempo e espaço no esporte- Esporte de rendimento x

qualidade de vida- Diferentes esportes no contexto

social e econômico - Regras oficiais e sistemas táticos- Organização de campeonatos,

torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro - Apropriação dos jogos pela

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Jogos dramáticosJogos cooperativos

indústria cultural- Jogos dramatizados- Brincadeiras e jogos competitivos- Jogos de mesa e tabuleiro

Dança Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

- A dança como expressão corporal e a diversidade de culturas

- Danças Regionais (origem, ritmo, coreografia)

- Interpretação e criação coreográfica

Ginástica Ginástica artística/olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

- Função social da ginástica - Diferentes tipos de ginástica- Ginástica laboral (a relação do

corpo com trabalho)- Vivência dos fundamentos da

ginásticasLutas Lutas com aproximação

Lutas que mantém à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

- Histórico, filosofia, características das di-ferentes artes marciais

- Técnicas, táticas e estratégias

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

- Tempo e espaço no esporte- Organização de campeonatos,

torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)

- Análise de jogos esportivos e confecção de scalt

- Conhecimento popular x conhecimento científico sobre o fenômeno esporte

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

- Adaptação de jogos- Jogos de mesa- Brincadeiras e jogos competitivos

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Dança Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

- A diversidade da dança e seus diferentes ritmos

- Danças nacionais (origem, ritmo, coreografia

- Interpretação e criação coreográfica- Organização de festival de dança

Ginástica Ginástica artística/olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

- Relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força, tipos de força, fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metobólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT

- Vivência dos fundamentos da ginásticas

- Cultura de rua- Ginástica laboral (relação do corpo

com o trabalho) Lutas Lutas com aproximação

Lutas que mantém à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

- Apropriação da luta pela indústria cultural

- Diferenças entre lutas e artes marciais

- Técnicas, táticas e estratégias

3ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

- Tempo e espaço no esporte- Organização de campeonatos,

torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)

- O esporte nos seus diferentes aspectos: lazer, função social, relação com a mídia, relação com a ciência, doping, recursos ergogênicos e esporte alto

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rendimento, nutrição, saúde e prática esportiva

- apropriação do esporte pela indústria cultural

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

- jogos cognitivos- Jogos de mesa- Brincadeiras e jogos competitivos

Dança Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

- A dança como possibilidade de dramatização e expressão corporal

- Danças africanas e afro-brasileiras (origem, ritmo, coreografia

- Interpretação e criação coreográfica

- Organização de festival de dançaGinástica Ginástica artística/olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

- Apropriação da ginástica pela indústria cultural;

- Diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, sistematização e planejamento de treinos

- Organização de festival de ginástica

Lutas Lutas com aproximaçãoLutas que mantém à

distânciaLutas com instrumento

mediadorCapoeira

- Histórico da capoeira- diferença de classificação e

estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-social, jogos brinquedos e brincadeiras africanos e indígenas, as danças africanas e indígenas e seus significados na guerra, caça e festas.

Metodologia

De acordo com a DCE (2009) o professor de Educação Física tem a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar

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as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada.

Por meio das práticas corporais, seja do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos, das brincadeiras e brinquedos, das lutas deve-se ir além da dimensão motriz levando em conta as experiências e manifestações produzidas pelo corpo.

Cabe destacar a importância, assim como a necessidade de trabalhar dentro dessa disciplina a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e a Violência na Escola. Nesta direção, pode-se abordar o uso de substâncias ilícitas, por atletas e não atletas, numa sociedade pautada na competição exacerbada, o uso de substâncias entorpecentes e os seus efeitos sobre a saúde, demonstrando o que motiva a produção e a disseminação dessas substâncias, gerando assim violência e o tráfico de drogas.

Avaliação

A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento externo a este processo. Deve priorizar a qualidade e o processo de ensino e aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo.

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A partir da desta avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no processo de ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.

Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, levando os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo.

Nesse processo é muito importante o estabelecimento de critérios de avaliação considerando-se o comprometimento e envolvimento dos alunos no trabalho pedagógico (DCE 2009):

• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação e do Departamento e Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais , Educação Física, Brasília MEC, SEF, 1998.

FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro, teoria e prática de Educação Física, São Paulo, editora Scipione, 1992.

HILDEBRANT, Deiner, Concepções Abertas no ensino da Educação Física, Rio de Janeiro, Ao livro Técnico, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o ensino Fundamental, 2009.

______, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública. Curitiba, 1990.

TAFAREL, Celi Nelza Zulke, criatividade nas aulas de Educação Física, Rio de Janeiro, Ao livro técnico, 1985.

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10.5 - ENSINO RELIGIOSO

Apresentação da Disciplina

O objeto de estudo do Ensino Religioso é o sagrado como foco do Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as manifestações religiosas. É o estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo.

Assim, o Ensino Religioso possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade das diferentes manifestações do sagrado, numa perspectiva de compreensão sobre sua religiosidade e a do outro na diversidade universal do conhecimento humano e de suas formas de ver o sagrado, tendo por objetivos:

• Oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

• Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas, presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.

• Possibilitar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.

• Fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar condições para melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento, construindo assim base para o diálogo.

O Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes, permitindo que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.

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Conteúdos

5ª série/6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

PAISAGEM RELIGIOSA

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTO SAGRADO

I - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASAs organizações religiosas compõem os sistemas religiosos

organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.- Estruturas Hierárquicas.Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais:

Budismo (Sidarta Gautama),Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo

(Lao Tsé),II - LUGARES SAGRADOSCaracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

Iii – SÍMBOLOS RELIGIOSOSOs significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:- Nos Ritos- Nos Mitos- No cotidianoExemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos,

Objetos, Etc.IV - TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas

diferentes culturas religiosas.- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações,

pinturas rupestres, tatuagens, etc.)

Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá´ís – Fé Bahá’I, Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Velho e Novo Testamento, textos sagrados das culturas africana e indígena, etc.

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6ª série/7ºanoCONTEÚDOS

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

PAISAGEM RELIGIOSA

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTO SAGRADO

I – TEMPORALIDADE SAGRADA O tempo de revelação do Sagrado expresso nos ritos, nas festas, nas

orações como:• o evento de criação das diversas tradições religiosas• os calendários e seus tempos sagrados: nascimento do líder religioso,

passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos (Natal – cristão, Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e outros.

II - FESTAS RELIGIOSASSão os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

objetivos diversos:Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup

(indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.III - RITOSSão práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas

por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem- Mortuários- Propiciatórios- OutrosExemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki ( kaingang – ritual fúnebre),

Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.IV - VIDA E MORTEAs respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas- Reencarnação- Ressurreição – ação de voltar à vida- Além Morte- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se

tornampresentes- Outras interpretações.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Textos Sagrados das tradições orais das culturas africanas e indígena; festas religiosas do Kuarup (indígena) e Festa de Iemanjá (afro-brasileira); ritos: Daca (Xire), candomblé, Kiki (Kaingang, ritual fúnebre), festejo indígena de colheita.

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Metodologia

Para que o Ensino Religioso contribua para a formação dos alunos é preciso partir dos conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa, Textos Sagrados e Universo Simbólico Religioso para depois apresentar os conteúdos específicos e a intenção de abordar as manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas pelos alunos.

Dessa forma, todo conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.

A DCE 2009, propõe um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na prática social dos alunos.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo.

Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a construção do conhecimento.

A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso.

Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da humanidade.

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade sociocultural

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Avaliação

A disciplina do Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, pois não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, uma vez que a matrícula é facultativa na disciplina. Mas a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso e, cabe ao professor elaborar práticas avaliativas que ajudam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, baseando-se nos conteúdos tratados e os seus objetivos.

Para isso, o professor terá que montar instrumentos que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso.

Nessa perspectiva, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem, onde o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Do mesmo modo devem ser estabelecidos critérios para o processo avaliativo, entre os quais pode ser analisado se:

• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua?

• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem dos alunos. Terá também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os conteúdos estruturantes.

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Referências

COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso.In: JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa, 2 ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1997.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas, 1989.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

______.Tratado de história das religiões. 2a edição, São Paulo: Martins Fontes, 1998.

GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’ e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3, p 91-120, 1999.

______.& GIL A. H, C. F. identidade religiosa e territorialidade do sagrado:notas para uma teoria do fato religioso.in ROSENDAHL, z. &

CORREA, R. L.( org.) Religião, Identidade e Território- Rio de Janeiro:EDUERJ,2001.

______.Por uma Geografia do Sagrado in MENDONÇA, F. &. KOEZEL, S. (org.) Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporâneo, Curitiba: Editora UFPR, 2002.

HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1989.

HINNELS, John R.Dicionário da religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: sexta investigação – elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1988.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. ( Orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba, Champagnat, 2004.

MACEDO, Carmem Cinira, Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora Moderna Ltda., 1989.

MENDONÇA, Francisco. Kozel, Salete (orgs.). Elementos de espistemologia da geografia contemporânea. Curitiba: Editora UFPR, 2002.

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OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. Componente Curricular. In: Ensino Religioso no Brasil. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Curitiba: Champagnat, 2004. p. 119.

OTTO, R. O Sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, 2009.

PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário, 1993.

10.6 – FILOSOFIA

Apresentação da Disciplina

A presença da filosofia no currículo do Ensino Médio justifica-se pelo seu valor historicamente consagrado de formação. Cumpre, entretanto, esclarecer qual a formação a que se refere quando pensada como uma disciplina educativa, ou seja, qual a sua contribuição específica para a efetivação dos objetivos gerais da educação de nível médio. Considera-se sem dificuldade, que a Filosofia é requisito indispensável para a elaboração de referências que permitam a articulação entre os conhecimentos, a cultura, as linguagens e as experiências dos alunos. No cenário mundial e brasileiro onde se questionam os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante enquanto investigação de problemas que tem recorrência histórica e criação de conceitos que são consignificados também historicamente, que gera em seus processos discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas nos sujeitos do fazer filosófico. É por essa razão que os conhecimentos, os processos filosóficos permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos na disciplina de filosofia adquire relevância no contexto do Ensino Médio.

Entretanto, face à multiplicidade de orientações em Filosofia não se pode tratá-la simplesmente como um corpo de saber já à disposição para ser transmitido. A diversificação de teorias e discursos, a dispersão da atividade filosófica atual, exige que se fale em filosofias e não em Filosofia. Se em Filosofia é difícil estabelecerem-se conteúdos e mesmo métodos gerais, deve- se, contudo, garantir as condições mínimas da especificidade do trabalho filosófico. Isto requer do professor a determinação da orientação filosófica que seja estratégia para levar os alunos a apropriarem-se dos conteúdos curriculares, os conteúdos metodológicos por meio dos conteúdos estruturantes e seus conteúdos específicos. Dada a amplitude da Filosofia com seus conteúdos, sua história, seus filósofos e a, ainda limitada oferta de aulas na

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matriz curricular, fazem-se necessários muitos recortes (conteúdos estruturantes), sem que, se cogite esgotar seus conteúdos. Vale lembrar que os conteúdos estruturantes (MITO E FILOSOFIA, TEORIA DO CONHECIMENTO, ÉTICA, FILOSOFIA POLÍTICA, ESTÉTICA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA) estão presentes em todos os períodos da história da Filosofia (no antigo, no medieval, no moderno e no contemporâneo)

A proposta de Filosofia na sua dimensão pedagógica, propõe que a filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. Assim o aluno ao receber e trabalhar os textos filosóficos passa pensar e argumentar criticamente e nesse processo cria e recria para si os conceitos filosóficos.

Trata-se em levá-los a experimentar essa atividade reflexiva de compartilhamento nesse processo de construção de conceitos e valores, experiências pessoais, que precisa ser alimentada, sustentada, provocada,instigada, direcionada e avaliada, fazendo-os pensar os problemas com significados históricos e sociais, estudados e analisados com textos filosóficos para que possam pensar os problemas, pesquisar, fazer relações e criar conceitos, tendo o cuidado de proporcionar uma precisão dos enunciados e com o encadeamento e clareza das idéias e buscar o conhecimento, tendo uma ação consciente e reflexiva com domínio tomando o cuidado e atenção para os novos desafios da reflexão ética na vida moderna, quando enfrentamos algumas contradições entre a construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento das religiões e do sistema político.

Nosso trabalho de Filosofia no Ensino Médio é perceber, compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, levando se em conta que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de sujeitos críticos e criativos. O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos se dará através da: sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos e terá por objetivos:

• Oportunizar a possibilidade de compreensão da complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações.

• Possibilitar o desenvolvimento de procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e construção de conceitos, argumentação e problematização.

• Favorecer a apropriação de conhecimentos e modos específicos da Filosofia para o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.

• Propiciar um espaço de experiência filosófica, de criação e provocação do pensamento original, de busca, de compreensão, de imaginação, de investigação e de criação de conceitos.

• Proporcionar momentos para a busca de resolução de problemas, onde haja preocupação com uma análise da atualidade para que o aluno possa elaborar conceitos e construir discursos filosóficos.

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CONTEÚDOS

1ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Mito e Filosofia

Saber mítico;Saber filosófico;Relação mito e filosofia;Atualidade do mito;O que é filosofia?

• Filosofia: concepção• Exigências da reflexão

filosófica• Tipos de

conhecimento: senso comum, ciência e filosofia

Teoria do ConhecimentoPossibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;A questão do método;Conhecimento e lógica.

• pensamento na antiguidade

• pensamento medieval• pensamento moderno

• O pensamento contemporâneo

• Lógica Formal• Lógica dialética

2ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ÉticaÉtica e moral;

Pluralidade ética;Ética e violência;Razão, desejo e vontade;Liberdade: autonomia do

sujeito e as necessidades das normas

• Os valores• A ética• A política• O agir pessoal e a

prática social: ética e política

• Filosofia e cidadania no contexto do mundo contemporâneo

Filosofia PolíticaRelações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e ideologia;Esfera pública e privada;Cidadania formal e/ou

• O homem na ordem política da sociedade: poder e dominação

• Ética e política• Mídia: comunicação

de massa

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participativa • o indivíduo e sociedade;

• as várias faces da ideologia;

• cidadania e política;• trabalho e realização.

3ª érie

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Filosofia da Ciência

Concepções de ciência;A questão do método

científico;Contribuições e limites da

ciência;Ciência e ideologia;Ciência e ética;

• O homem, a natureza e o trabalho: a ordem econômica da sociedade

• Atividade simbolizadora do homem: produção e organização da cultura

Estética

Natureza da arte;Filosofia e arte;Categorias estética-feio,

belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto etc;

Estética e sociedade.

• A liberdade, a afetividade, a arte, a violência e os meios de comunicação na prática social contemporânea.

• Tecnologia e sociedade;• Admirável complexidade da

arte

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: mitologia indígena e africana.

Metodologia

A Filosofia no Ensino Médio resulta da conjunção de um repertório de conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências para discussões, julgamentos, justificações e valorizações de procedimentos básicos de análise, leitura, e produção de textos. Tomando posse desses conhecimentos, isto é, desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e ideias para o estado reflexivo do pensamento, para atitude de discernimento que produz configurações de pensamento. Nesse processo, é importante que ele compreenda como funcionam tais argumentos, como eles supõem através de uma ordem constituída, evitando assim que as aulas sejam preenchidas por

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

discursos vazios, reflexões sem fundamentações vagas ou então que se tornem lugares apenas para discussões e críticas indeterminadas.

O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que supõe o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos desconexos. A critica surge da capacidade dos alunos em formular questões e objeções de maneira organizada e o quanto possível rigorosa conceitualmente.

Neste contexto, o trabalho com os conteúdos se dará a partir dos seguintes momentos:

• Mobilização para o conhecimento: exibição de um filme ou uma imagem, leitura de um texto jornalístico ou literário, audição de uma música, etc., com o objetivo de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido;

• Problematização: levantamento de questões e identificação de problemas;

• Investigação e criação de conceitos: análise e investigação do problema recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, defrontando-se com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam a discussão, devendo também, haver a preocupação com a análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante à sua própria realidade.

Ao final deste processo, o aluno terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado e criativo e as socializará para discussão, criando a possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico. Assim, é imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Avaliação

A avaliação será concebida como um processo diagnóstico, isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem que estão construindo.

O processo deverá ser contínuo e participativo. Incluirá atividades individuais, coletivas e auto avaliação do professor e aluno, possibilitando a análise do domínio de conhecimentos bem como a tomada de decisões em favor da melhoria do processo pedagógico.

Assim, a avaliação será realizada no sentido de observar e analisar o desenvolvimento de capacidades para ler, analisar, conceituar, problematizar e argumentar sobre algum assunto

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ou problema de maneira crítica e reflexiva, ultrapassando o senso comum, caminhando para a consciência filosófica.

Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1995.

CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia do

Ensino Médio, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba:

SEED/PR, 2006.

10.7 – FÍSICA

Apresentação da Disciplina

A Física tem como objeto de estudo o Universo, em toda sua complexidade. Deve contribuir para a formação de sujeitos críticos e participativos, através de conteúdos que dêem conta do entendimento desse objeto, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

O ensino de Física deve considerar a ciência como uma produção cultural, um objeto humano construído e produzido nas e pelas relações sociais devendo: partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes; utilizar a experimentação para fazer a ligação entre a teoria e a prática; levar em conta a interdisciplinaridade; localizar os conteúdos a serem trabalhados num contexto social, cultural e histórico, situando-os no tempo e no espaço.

Assim, a Física deve estar voltada para os fenômenos físicos, enfatizando-os qualitativamente e sem perda de sua consistência teórica, possibilitando a compreensão da

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evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a partir destas, suas influências na sociedade, tendo por objetivos:

• Favorecer o desenvolvimento da capacidade de compreensão do Universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

• Possibilitar a formação de um sujeito crítico que busque a reflexão no mundo das ciências, bem como o entendimento e a transformação da prática social.

Neste contexto, o ensino de Física, a partir dos conteúdos estruturantes do Movimento, da Termodinâmica e do Eletromagnetismo, possibilita a formação de um sujeito crítico que busca a reflexão no mundo da ciência, bem como o entendimento e a transformação da prática social.

Conteúdos

1ª sérieCONTEÚDOS ESTRU-TURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MOVIMENTO

Energia e o Princípio da Conservação da Energia

Gravitação

Cinemática Escalar ( Definições e conceitos , trajetória, velocidade, aceleração e fórmula de Torricelli)

Cinemática Vetorial ( Adição de vetores, Vetor diferença, Força e Movimento, Força resultante)

Leis de Newton ( 1º, 2º e 3º ) Energia: cinética, mecânica,

potencial, elástica e gravitacional, transformação/variação da energia, potência

Leis de Kepler, massa gravitacional e inercial, teoria da relatividade geral

Trabalho Hidrostática

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

TERMODINÂMICA

Leis da Termodinâmica:- Lei zero da Termodinâmica- 1ª lei da Termodinâmica- 2ª lei da Termodinâmica

Cinética dos gases Pressão do fluído Temperatura Calor Leis da Termodinâmica

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Capacidade calorífica e calor específico

Processos físicos reversíveis e irreversíveis

Entropia

3ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ELETROMAGNETISMO

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnéticaEquações de Maxwelll:

Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampére,

Lei da Gauss Magnética, Lei de Faraday

A natureza da luz e suas propriedades

Teoria eletromagnética Carga elétrica, campo elétrico,

potencial elétrico, corrente elétrica

Propriedades elétricas e magnéticas dos materiais

Leis de Maxwell Força magnética Circuito elétrico Potência elétrica Transformação/variação da

energia elétrica Luz:fontes, princípios, reflexão,

espelhos, refração, fenômenos luminosos

Ondas Acústica

Metodologia

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou espontâneas sobre os quais a ciência tem um conceito cientifico socialmente construído e sistematizado.

O conceito científico necessita de metodologias específicas para ser trabalhado no processo pedagógico. Assim, partindo do conhecimento prévio dos alunos, o professor tem um papel imprescindível como uma espécie de mediador/informante científico. Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor. Objetivo é que professor e estudantes, em conjunto, compartilhem significados na busca da aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem com o

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conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substitui-lo.

A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento.

Neste processo, o professor pode utilizar os seguintes recursos didáticos: modelos matemáticos, considerando o conhecimento do aluno; experimentação, propiciando uma melhor compreensão dos fenômenos físicos, privilegiando o confronto entre as concepções prévias dos estudantes e a concepção científica, bem como as interações entre os estudantes e entre eles e o professor; leituras científicas, tomando-se alguns cuidados com relação à linguagem, ao tipo de texto, ao conteúdo, ao aluno a que se destina, aos objetivos que se pretende atingir e as atividades que se pretende trabalhar.

Avaliação

A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência. . Ainda, se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se também considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.

Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física, como por exemplo, uma visita a um Parque de Ciência, dentre outros.

A avaliação deve ser utilizada no sentido de auxiliar no processo ensino-aprendizagem. Ou seja, avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos estudantes, visando o seu crescimento.

Referências

ANJOS , Ivan Gonçalves, Sistema de Ensino IBEP , apostila Física, Novo Ensino Médio, volume único.

BONJORNO & Clinton, Física Fundamental, volume único, editora FTD.

BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter Ramos, Clinton Macico, Física Completa, volume único, Ensino Médio, editora FTD.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio, 2009.

SILVA, Dijalma Nunes, Física, Ensino Médio, volume único, editora Ática.

TALAVERA, Álvaro, Física Mecânica IV, coleção Nova Geração, Editora Nova Geração.

10.8 - GEOGRAFIA

Apresentação da Disciplina

No estudo da Geografia, buscando contemplar o entendimento do espaço geográfico, como construção humana, onde sociedade e natureza se articulam e se explicam pelo trabalho social, é necessário entender as relações entre os homens, pois dependendo da maneira como eles se organizam para a produção e distribuição de bens materiais, os mesmos alteram os espaços conforme seus interesses em diferentes momentos históricos.

Estabelecer relações com a natureza fez parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. No início, quando viviam da caça e da coleta, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e pescadores a necessidade estava em conhecer a direção e dinâmica dos ventos.

Na Antiguidade Oriental era necessária a análise dos regimes fluviais dos rios. Nesse período houve a aumento da atividade comercial através da navegação marítima, levando à expansão do mundo conhecido e à maior produção do conhecimento geográfico.

No imperialismo da Antiguidade Clássica foram necessários estudos descritivos das áreas conquistadas e informações sobre a localização, o acesso e as características das cidades e regiões conquistadas.

Na medida em que foi ocorrendo o desenvolvimento científico, populacional, industrial e econômico, o ser humano foi se relacionando mais intensamente com a natureza, usufruindo de seus bens de maneira desordenada, diminuindo o espaço natural e expandindo o espaço geográfico enquanto construção humana.

Portanto, o espaço geográfico é histórico, isto é, vai adquirindo determinadas formas que materializam a organização social, econômica, política e cultural ao longo do tempo.

Nessa abordagem, a natureza não é vista isoladamente como um conjunto, que funciona apenas segundo leis naturais, mais incorporada a dinâmica da sociedade,

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compreendendo o processo de apropriação do meio natural pelo homem através do trabalho, que é um ato social. Assim tem como foco a sociedade produzindo e reproduzindo o espaço para nele se estabelecer e se perpetuar. Conhecer a lógica dessa dinâmica nos leva a compreensão da sociedade em que vivemos.

Nesse contexto, “o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade” (DCE Geografia, 2008, apud LEFEBVRE, 1974), “composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas” (DCE Geografia, 2008, apud SANTOS, 1996). Tal objeto é entendido como interdependente do sujeito que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles, entendendo-os como dois pólos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito torna-se presente no discurso geográfico (DCE Geografia, 2008, apud SILVA, 1995).

Nesse sentido, a geografia deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições. Deve instrumentalizar o aluno para fazer a leitura do espaço geográfico e compreendê-lo utilizando a linguagem cartográfica e outras linguagens e conceitos sistematizados por essa área do conhecimento de modo a poder lidar com problemas cotidianos e perceber a espacialidade da sociedade, com vistas a sua transformação. Deve também possibilitar a compreensão das relações entre diferentes espaços geográficos local, regional, nacional e internacional de modo a perceber o lugar em que vive inserido nos espaços brasileiros e mundiais, permitindo a apropriação de noções, conceitos e relações entre o espaço próprio e os mais amplos.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

5ª Série/6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Formação e transformação das pai-sagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua

-As eras geológicas;-As rochas eu minerais;-Os movimentos da

terra no universo e suas influências ( rotação e translação).

-Rios bacias e hidrografias.

-Olhar geograficamente ( cartografia );

-Os diferentes lugares

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço geográfico.

Dimensão cultural e Demográfica do espaço Geográfica.

Dimensão sociambiental do Espaço Geográfico.

alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização exploração e utilizados dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalistas.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

do nosso dia a dia.- Circulação e poluição

atmosférica;-O ambiente urbano e

rural; -O relevo e o clima;-O relevo e a formação

humana;- sistema de energia;- O aproveitamento e a

escassez dos recursos naturais;

-Sociedade alterando o equilíbrio natural do planeta;

-O ambiente rural e urbano;

- Meios de comunicação e desenvolvimento e recursos energéticos;

-O trabalho e a transformação do espaço;

− Trabalho, técnica e a intensa transformação do espaço geográfico;

-O ambiente rural e urbano;

_ Trabalho, técnica e a intensa transformação do espaço geográfico;

-O trabalho e as transformações do espaço;

− Meios de comunicação e desenvolvimento.

-Mundo diversidade: países capitalistas;

-regionalização pelo nível de desenvolvimento;

-Países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

países emergentes.90

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6ª série/7º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço geográfico.

Dimensão cultural e Demográfica do espaço Geográfica.

Dimensão sociambiental do Espaço Geográfico.

A formação, mobilidade da frontei-ras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3-As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.

-Movimentos migratórios e suas motivações.

-O espaço rural e a modernização da agricultura.

-A formação, o crescimento

- O território brasilleiro: Extensão e localização no mundo;

-A formação territorial do Brasil;

- O Brasil possui lugares com paisagens diferentes;

-Os setores da economia;

-Sistemas de produção industrial;

-Agroindústria;-Transformação e

permanência nas paisagens brasileiras;

- Conhecendo as diversas regiões;

-Divisão regional do Brasil;

-Brasil, país de grandes desigualdades sociais;

-A pluralidade cultural do povo brasileiro;

-A pirâmide etária brasileira vem mudando;

-A pirâmide etária brasileira vem mudando;

-Movimentos sociais;-Como a população

brasileira cresceu;-meios de transporte e

integração do território;

- A pirâmide etária

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das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

-A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

-A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

brasileira vem mudando;-Movimentos sociais;-Como a população

brasileira cresceu;-meios de transporte e

integração do território;

- As diferentes características dos espaços rural e urbano no Brasil;

-Rural urbano: espaço que se completam;

-A modernização da agropecuária e o aumento da produtividade no campo brasileiro;

-Concentração de terras e questão fundiária no Brasil;

- Brasil: de países agrários a país urbano-industrial;

- Movimentos sociais;-Como a população

brasileira cresceu;

- A modernização da agropecuária e o aumento da produtividade no campo brasileiro;

-Política ambiental;-meios de transporte e

integração do território;-Movimentos sociais;

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7ª Série/8º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço geográfico.

Dimensão cultural e Demográfica do espaço Geográfica.

Dimensão sociambiental do Espaço Geográfico.

-As diversas regionalizações do es-paço geográfico.

-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

3-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulaçao da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

- Economia e desigualdade social

-Globalização-Formação dos estados

nacionais -Desigualdade dos países:

norte x sul

-Neoliberalismo-Bioterapia-Órgãos internacionais-Formação dos estados

nacionais -O mundo

subdesenvolvido é bastante desigual.

-A qualidade de vida dos países desenvolvido e subdesenvolvido;

-O drama da fome nos países subdesenvolvido;

- A supremacia econômica e tecnológica do mundo desenvolvido;

-As multinacionais conquistam o mundo;

-A supremacia econômica e tecnológica do mundo desenvolvido;

-As multinacionais conquistam o mundo;

-Técnicas e culturas;

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A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

-As relações entre campo e cidade nas sociedades capitalistas.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

-A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatístico.

-Os movimentos migratórios e suas motivações.

-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

-Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

-Os seres humanos nas paisagens terrestre;

- Técnicas e culturas;-A dinâmica natural na

formação das paisagens;-A transformação das

paisagens naturais;

-Técnicas e culturas;-A dinâmica natural na

formação das paisagens;-A transformação das

paisagens naturais;

- Ocupação de áreas irregulares

-Fatores e tipos de migração e emigração e suas influências no Espaço Geográfico;

-Estrutura etária;-Estudo dos Gêneros

(masculinos, feminino, entre outros).

-Urbanização e favelização ;

-Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas

-Ocupação de áreas irregulares

-Desigualdades social e problemas ambientais

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8ª série/ 9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço geográfico.

Dimensão cultural e Demográfica do espaço Geográfica.

Dimensão sociambiental do Espaço Geográfico.

-As diversas regionalizações do es-paço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.

A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A evolução demográfica da população, sua distribuição e espaciais e os indicadores estatísticos.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

-A formação dos grandes blocos econômicos;

-A formação dos blocos econômicos não eliminou as práticas protecionistas;

-Acordos e blocos econômicos;

-Formações e conflitos étnicos religiosos e raciais;

-As grandes conferências temáticas da ONU;

- O espaço geográfico conectado por redes e fluxos;

-Os fluxos de informações;

-Os fluxos de capitais;-Os fluxos de pessoas;-os fluxos de refugiados

do mundo;

- A Globalização;O mundo interligado;

-Território e fronteiras no mundo atual;

-Território, povos e culturas;

- Economia e desigualdade social;

Formações e conflitos étnicos religiosos e raciais;

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-Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

-A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico.

-O espaço em rede: Produção, transporte e cominicações na atual configuração territorial.

-Guerra fria;-órgão internacionais;-Narcotráfico;-Terrorismo;

- O espaço geográfico conectado por redes e fluxos;

-Os fluxos de informações;

-Os fluxos de capitais;-Os fluxos de pessoas;-os fluxos de refugiados

do mundo;

-Recursos energéticos;-Sistema de energia;-Globalização, natureza

e questões ambientais;-Problemas ambientais:

De quem é a culpa?-Meio ambiente,

sociedade e culturas;Circulação e poluição

atmosférica-Efeito estufa

(aquecimentos global)

-A expansão das multinacionais e a globalização da economia;

-A globalização e os avanços tecnológicos no cotidiano das pessoas;

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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço geográfico.

Dimensão cultural e Demográfica do espaço Geográfica.

Dimensão sociambiental do Espaço Geográfico.

-A formação e transformação das paisagens.

-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.

-A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico.

-A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

-A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

-O espaço rural e a modernização da agricultura.

-O espaço em rede: produção, transformação e comunicação na atual configuração territorial

-A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

-Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

-Produção espacial e poluição – da água, do solo, do ar, visual, sonora e social

Uso da água no meio urbano;

-Conflitos rurais

-Relações econômicas;-Relações políticas;

-Políticas públicas e saneamento básico nas cidades;

-AgroindústriasProcesso de

industrialização;

-Desigualdades sócio-econômicas e espaço urbano;

-Agroindústrias;-Processo de

industrialização;

-Territórios urbanos (narcotráfico, prostituição, sem teto, disputa por espaços econômicos/comerciais);

-Os micro-territórios urbanos;

-Movimentos sociais;

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-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

-A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaço urbano e a urbanização recente.

-A evolução demográfico, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

-Os movimentos e suas motivações.

-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

-O comércio e as implicações socioespaciais.

-As diversas regionalizações do espaço geográfico.

-As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

-Os diferentes grupos sócios culturais e suas marcas na paisagem e no espaço;

-As relações étnicos-raciais no ambiente urbano;

_ A população da Terra: fatores do crescimento e teorias demográficas;

_ A população da Terra e suas diversidades;

_Em busca do desenvolvimento sustentável;

_Cidades: a urbanização da humanidade;

_ A infra-estrutura energética no mundo;

_ Conflitos étnicos-nacionalistas e separatismo.

2ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

1-A formação e transformação das paisagens.

-Dinâmica climática e paisagens vegetais no mundo e no Brasil;

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

Dimensão Política do Espaço geográfico.

Dimensão cultural e Demográfica do espaço Geográfica.

Dimensão sociambiental do Espaço Geográfico.

2-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.

3-A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico.

4-A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

5-A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

6-O espaço rural e a modernização da agricultura.

7-O espaço em rede: produção, transformação e comunicação na atual configuração territorial

8-A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

9-Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

10-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

11-A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

12-A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

13-Os movimentos e suas motivações.

14-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

-Ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais;

-Indústria e transformação no espaço geográfico;

-Poluição dos rios pelos dejetos urbanos;

-Industrialização;-As cidades globais;

-Modos de produção;

-Capitalismo e a construção do espaço geográfico;

-A economia mundial e a globalização;

-Redefinições de fronteiras;

-O espaço agrário no mundo desenvolvido ou subdesenvolvido;

-Crescimento urbano desordenado;

-Movimentos migratórios e ocupação urbana.

-Migrações e suas conseqüências;

-Etnia e modernidade no mundo e no Brasil;

-O comércio mundial;

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15-O comércio e as implicações socioespaciais.

16-As diversas regionalizações do espaço geográfico.

17-As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

18-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

-Valorização do solo urbano: Centro –periferia;

-Indústria e globalização;-Indústria no Brasil;

-Conflitos étnicos-nacionais e separatismo;

3ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço geográfico.

Dimensão cultural e Demográfica do espaço Geográfica.

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transformação e comunicação na atual configuração territorial

-Urbanização;

-Formação de blocos regionais;

-Revolução técnico-científica;

-Espaço rural/tecnologia;

-Extrativismo;-A cultura e a produção

espacial;

-Biotecnologia e mudanças ambientais;

-A cultura e a produção espacial;

-Movimentos sociais urbanos;

-A geografia e as guerras mundiais;

-A geopolítica na guerra fria;

-Formação de blocos regionais;

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Dimensão sociambiental do Espaço Geográfico.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das infirmações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaço urbano e a urbanização recente.

A evolução demográfico, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

Os movimentos e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

-Demarcações de territórios indígenas, Estado, Nação e Território;

-Os conflitos territoriais urbanos;

-A hierarquia das cidades;

-A urbanização mundial;-A urbanização do Brasil;

-Povos e movimento;-As novas migrações

internacionais;

-Movimentos sociais urbanos;

-Relações étnico raciais;

-A geopolítica no mundo atual;

-Blocos econômicos;-União européia;-A comunidade dos espaços

independentes;

-Os novos países industrializados: substituição de importações;

-Capitalismo X Socialismo;-O mundo pós guerras;

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Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: composição étnica e miscigenação da população brasileira; questão político-econômica da distribuição espacial da população afro-descendente e indígena no Brasil e no mundo; contribuições das etnias indígena e africana na construção cultural da nação brasileira; motivações das migrações dos povos africanos e indígenas no tempo e no espaço; trabalho e distribuição de renda entre as populações indígenas e africanas no Brasil; configuração socioespacial do continente africano desde o período escravista até os dias atuais.

Lei 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão apontados nos quadros acima.

Metodologia

O conhecimento geográfico não deverá ser tomado como pronto e acabado, mas como um processo em constante transformação/construção. Deverá ser trabalhado de acordo com o contexto social do educando, mediante uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a interpretação da realidade, a construção de significados e novas possibilidades de ação. Os conteúdos devem ser abordados de forma crítica e dinâmica,interligando teoria, prática e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim visualizar do local ao global e vice-versa, compreendendo o espaço geográfico em diferentes níveis de escala de análise (local, regional, nacional e global ou o oposto) relacionando-os com a realidade mundial quando possível.

As atividade que envolvem o trabalho com mapas podem ser realizadas através das representações dos alunos, reproduzindo a sala de aula, a escola, a casa, o caminho até a escola, utilizando símbolos, cores, formas, figuras,familiarizando o aluno com o mundo da representação e da linguagem cartográfica

A aula de campo também se constitui em um importante recurso didático, possibilitando uma análise direta da área/realidade estudada, favorecendo o contato do aluno com a concretude do real. Para tanto, deve ser planejada e contextualizada antes, durante e depois, buscando sempre fortalecer a relação entre a teoria e prática na relação professo/aluno e garantindo uma melhor compreensão do tema abordado.

Os recursos audio visuais também podem ser utilizados na problematização, na representação, na análise e interpretação dos assuntos estudados.

Os conteúdos ainda poderão serão abordados a partir da análise de textos científicos e informativos, dados estatísticos e trabalhos de pesquisa, possibilitando a exploração do raciocínio, favorecendo o questionamento, o levantamento de hipóteses, a investigação, a reflexão e a sistematização.

Ao enfocar o tema história e cultura Afro brasileira, Africana e Indígena a abordagem pode se dar nas diferentes séries, através de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos entre outros, que tragam conhecimentos sobre o movimento do povo africano no tempo e no espaço, questões relativas ao trabalho e renda, a colonização da África pelos europeus, estudo de como o continente africano se configurou espacialmente, discussões de práticas de segregação racial, entre outros.

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Avaliação

A avaliação deverá ser um processo contínuo e diagnóstico, partindo da observação dos conhecimentos prévios dos alunos, da análise conjunta (professor e alunos) dos avanços significativos, das dificuldades encontradas, bem como a necessidade de retomada dos objetivos que não foram atingidos.

Neste contexto, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio espaciais. O professor deve observar, então, se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações espaço-tempo e sociedade natureza para a compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas.

Referências

ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Editora Moderna.

BOLIGIAN, Levon et. Al. Geografia – Espaço e Vivência . Editora Atual.

BRANCO, Anselmo Lazaro et. Al. Geografia – O Homem – Espaço. Editora Saraiva.

MOREIRA & SENI. Geografia para o Ensino Médio. Volume Único. Geografia Geral e do Brasil. Editora – Scipione.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de Geografia, 2009.

RIGOLIN, Tercio et al. Geografia Volume Único. Série Novo Ensino Médio. Editora Ática.

VISENTINI, William J. Sociedade e Espaço – Geral e do Brasil. Editora Ática.

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10.9 - HISTÓRIA

Apresentação da disciplina

A História estuda o homem em suas relações através dos tempos, nos diferentes espaços em que ocupa para viver. Investiga as permanências e as transformações no modo de vida do ser humano, buscando compreendê-las.

Procura entender as transformações que ocorrem nas sociedades no intuito de compreender por que, quando e como elas agem na vida da humanidade, mostrando que essas transformações não ocorrem de forma igual e nem em todos os lugares, onde algumas melhoram a vida de uma sociedade por inteiro e, outras, de apenas uma pequena parcela de uma sociedade, gerando as diferenças e as desigualdades sociais.

Assim, a História tem como objeto de estudos (DCE História, 2009) os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciências dessas ações. Tais ações e relações são condicionadas e limitadas, muitas vezes, pelo próprio homem e por fatores geográficos, físicos e biológicos existentes em um determinado tempo e espaço e acontecem no âmbito político, econômico, social e cultural.

Neste contexto, a História é um processo contínuo, dinâmico e em constante transformação, fruto da ação/produção coletiva dos seres humanos em sociedade, não devendo ser abordada como verdade absoluta, pronta e acabada, mas de forma dinâmica, problematizadora, questionadora e investigativa, sobre o passado na sua relação com o presente superando-se a visão unilateral dos fatos, valorizando-se os diferentes sujeitos e contextos históricos.

Nesta perspectiva e abordada de forma articulada em suas relações de trabalho, de poder e culturais, envolvendo as categorias de espaço e tempo, a história torna-se uma disciplina de fundamental importância para a formação da consciência histórica do educando, tendo por objetivos:

• Desenvolver a consciência histórica do educando a fim de possibilitar a compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição.

• Favorecer a compreensão do processo histórico relativo às permanências e às transformações temporais dos modelos culturais, bem como a compreensão da vida social em toda sua complexidade.

• Ampliar as possibilidades de explicação e compreensão do fato histórico.

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• Possibilitar a elaboração de conceitos que permitam ao educando pensar historicamente, visando superar a visão unilateral dos fatos, bem como a ideia de história como verdade absoluta.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE/ 6ºANO

Os Diferentes Sujeitos, Suas Culturas, Suas Histórias

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

RELAÇÕES DE TRABALHO

– RELAÇÕES DE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A experiência humana no tempo:

• a memória local e a memória da humanidade;

• o tempo (as temporalidades e as periodizações);

• o processo histórico (as relações humanas no tempo)

Produção do conhecimento histórico• O historiador e a produção do conhecimento

histórico;• Tempo, temporalidades e periodizações;• Fontes, documentos históricos;• Patrimônio material e imaterial;• Fatos históricos;• as diversas temporalidades nas sociedades

indígenas, agrárias e industriais;

Arqueologia no Brasil• Lagoa Santa: Luzia (MG)• Serra da Capivara (PI)• Sambaquis (PR)

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PODER – RELAÇÕES CULTURAIS

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo:

• as gerações e as etnias.

• as e suas Os povos indígenculturas na história do Paraná: xetás, Kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis;

• colonizadores portuguesas e suas culturas na América e no território paranaense;

• os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;

• o surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento;

• as sociedades comunitárias;• as sociedades matriarcais;• as sociedades patriarcais;• As primeiras civilizações na América

Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas

Ameríndios da América do norte• As primeiras civilizações na África

Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali Hebreus, gregos e romanos

As culturas locais e a cultura comum:

• os mitos, lendas, a cultura popular, festas e religiosidades;

• a constituição do pensamento científico;

• as formas de representações humanas;

• a oralidade e a escrita;• as formas de se narrar a

história.

• as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas;

• pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;• a produção artística e científica paranaense;• pensamento científico: a antiguidade grega e

Europa moderna;• as relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a

narrativa histórica.

6ª SÉRIE/ 7ºANO

A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

RELAÇÕES

DE TRABALHO

– RELAÇÕES DE PODER – RELAÇÕES CULTURAIS

As relações de propriedade:

• a propriedade coletiva;• a propriedade pública;• a propriedade privada;• a terra.

• A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná;

• a família e o espaço privado: a sociedade patriarcal brasileira;

• as bandeiras e as invasões estrangeiras no Brasil;

• a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil ;

• as reservas naturais e indígenas no Brasil;• a reforma agrária no Brasil;• a propriedade da terra nos assentamentos;• a propriedade coletiva nas sociedades pré-

colombianas.

A constituição histórica do mundo do campo e da mundo da cidade:

• vilas, colonato, burgos, as glebas, engenhos, cidades, missões jesuíticas.

• As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais;

• o engenho colonial;• a conquista do sertão;• as missões jesuíticas;• a Belle Époque tropical;• modernização das cidades;• cidades africanas e pré-colombianas;• as cidades na antiguidade oriental;• as cidades nas sociedades antigas clássicas;• a ruralização do Império Romano e a

transição para o feudalismo europeu;• a constituição dos feudos (Europa

Ocidental, Japão e sociedade da África) e glebas servis (Europa Ocidental)

• as transformações no feudalismo europeu;• o crescimento comercial e urbano na

Europa;• a expansão comercial e marítima europeia.

As relações entre o campo e a cidade

• engenhos, mineração, tropeirismo, feiras, industrialização

• As cidades mineradoras;• as cidades e o tropeirismo no Paraná;• os engenhos da erva mate no litoral e no

Primeiro Planalto;• relações campo-cidade no Oriente;• as feiras medievais;• o comércio com o Oriente;• a industrialização na Europa;• a reforma agrária na América Latina no

século XX.

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Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade:

• conflitos e resistências à colonização e a escravização;

• movimentos pela terra;• sincretismo religioso;• manifestações culturais.

• A chegada dos europeus (portugueses e espanhóis) na América:

(des) encontros entre culturas; resistência e dominação; escravização; catequização; organização político-administrativa; manifestações culturais; organização social e econômica;

• os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;

• A relação entre os senhores e escravos;• o sincretismo religioso (formas de resistência

afro-brasileira);• as cidades e as doenças• o MST e outros movimentos pela terra• Quilombos (BR e PR)• o Renascimento Cultural;• as Reformas Religiosas.

7ª SÉRIE/ 8º ANO

O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CO

NTEÚD

OS ESTRUTURAN

RELAÇÕES

DE TRABALHO

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

História das relações da Humanidade com o trabalho

• o trabalho nas sociedades indígenas;• sociedade patriarcal e escravocrata;• mocambos/quilombos as resistências na colônia;• remanescentes de quilombos;• a história do trabalho nas primeiras sociedades

humanas;• o trabalho e a vida cotidiana nas colônias

espanholas: a mita;• o trabalho assalariado.

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TES

RELAÇÕES DE PODER – RELAÇÕES CULTURAIS

O trabalho e a vida em sociedade

• A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império;

• a busca pela cidadania no Brasil Império;• os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas

que perpetuam as tradições;• Corpos dóceis;• o significado do trabalho na Antiguidade Oriental e

Clássica; • as três ordens do imaginário feudal;• As corporações de ofício;• o entretenimento na corte e nas feiras• o nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor.

O trabalho e as contradições da modernidade

• A desvalorização do trabalho;• o latifúndio no Paraná e no Brasil;• a sociedade oligárquico-latifundiária;• a vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo

e as contradições da modernidade;• a produção e a organização social capitalista;• a ética e a moral capitalista

Os trabalhadores e as conquistas de direitos

• O movimento sufragista feminino;• a discriminação racial e linguística;• as congadas como resistência cultural; • a consciência negra e o combate ao racismo• Movimentos sociais e emancipacionistas;• os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil

e no Paraná;• o movimento sufragista feminino;• os cercamentos na Inglaterra e as Revoluções

Inglesas;• a ideologia Iluminista e a contestação do Antigo

Regime• a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

e a Revolução Francesa;• a constituição dos primeiros sindicatos de

trabalhadores;• Revolução Industrial e relações de

trabalho (XIX e XX): Ludismo Cartismo Socialismos Anarquismo Sindicalismo Taylorismo, Fordismo, Toyotismo• a resistência ao trabalho escravo e a abolição da

escravidão.

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A construção da nação

• O processo de emancipação das colônias americanas;

• os regimes monárquicos;

• a política imperialista.

• Revoltas nativistas e emancipacionista no Brasil colônia;

• A chegada da família real ao Brasil e as transformações políticas, econômicas e culturais;

• o processo de independência e emancipação política do Brasil;

• a monarquia brasileria;• o surgimento da monarquia nas sociedades da

antiguidade no Crescente Fértil;• a monarquia e a nobreza na Europa;• a formação dos reinos africanos;• contexto e crise do Império no Brasil;• o processo de independência dos EUA, das colônias

espanholas e do Haiti;• o período napoleônico;• a política imperialista na Ásia e na África;• o imperialismo estadunidense

8ªSÉRIE/ 9º

Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais

NTEÚDOS ESTRUTUR

DIRELAÇÕES DE TRAB

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA constituição das instituições

sociais• as instituições políticas;• as instituições

econômicas;• as instituições religiosas;• as instituições culturais;• as instituições civis.

• A formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil;

• A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa;

• as irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa;

• a formação dos sindicatos no Brasil;• o surgimento dos bancos, prisões, bibliotecas, museus,

escolas e universidades no Brasil.

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ANTES

ALHO

– RELAÇÕES DE PODER – RELAÇÕES CULTURAIS

A formação do Estado• a república

(aristocracia, ditadura e democracia);

• os poderes do Estado.

• a instituição da república no Brasil;• os poderes do Estado Brasileiro: executivo, legislativo e

judiciário;• os primeiros anos da república: ideias positivistas,

oligarquia, coronelismo e clientelismo;• as ditaduras e a democracia no Brasil;• as constituições do Brasil republicano;• as empresas públicas brasileiras;• a constituição do Mercosul;• a formação dos estados totalitários;• a constituição da República no ocidente; • a formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI:

as ditaduras e as democracias;• a constituição dos Estados socialistas e dos Estados do

Bem-estar social;• a formação dos blocos econômicos;• Emancipação política do Paraná (1853)• O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso ideológico dos meios de

comunicação Construção do Paraná Moderno

Sujeitos, guerras e revoluções:

• os movimentos sociais: políticos, culturais e religiosos;

• as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas);

• guerras locais e guerras mundiais.

• as revoltas republicanas na América portuguesa;• as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;• as guerras cisplatina e a guerra do Paraguai;• os movimentos republicanos no Brasil imperial• o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;• o Brasil nas guerras mundiais;• os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia,

feministas, etno-raciais e estudantis);• as revoltas democráticas nas pólis gregas;• as revoltas plebeias, escravas e camponesas na república

romana; • Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina• as heresias medievais;• as guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas;• as revoltas religiosas na Europa moderna;• as revoluções modernas;• os movimentos nacionalistas;• as guerras mundiais;• as revoluções socialistas no século XX;• as guerras de independência das nações africanas e

asiáticas;• os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos;• A Semana de 22 e o repensar da Nacionalidade;• Movimentos de contestação no Brasil;• Movimentos de contestação no mundo;• Paraná no contexto da Redemocratização.

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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relação de Poder

Relações Culturais

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Urbanização e industrialização

O Estado e as relações de poder

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

Cultura e Religiosidade

* O conceito de trabalho – livre e explorado.* O mundo do trabalho em diferentes

sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil (teocráticas, Greco-romanas, medievais e africanas).

* Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado.

* O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades e seminômades, as etnias indígenas e africanas.

* As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade Greco-romana, da Europa medieval, pré-colombiana, africana e asiática.

* Os estados teocráticos * Os estados na Antiguidade Clássica* O estado e a igreja medievais

* Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma

*Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes.

* A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo

* Os mitos e a arte Greco-romanos e a formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo

* As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas.

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2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relação de Poder

Relações Culturais

O Estado e as relações de poder

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

Movimentos sociais políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade

* A formação dos Estados Nacionais.* As metrópoles europeias, as relações de poder

sobre as colônias e a expansão do capitalismo. * O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo,

socialismo, positivismo).

* Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.

* Relações da resistência na sociedade ocidental moderna.

*As Revoltas indígenas, africanas na América portuguesa.

* Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro.

* As revoltas sociais na América portuguesa. * A América portuguesa e as Revoltas pela

independência.

* Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista

*Reforma e Contra reforma e seus desdobramentos culturais.

3ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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Relações de Trabalho

Relação de Poder

Relações Culturais

Urbanização e industrialização.

O Estado e as relações de poder.

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Cultura e religiosidade

*Urbanização e Industrialização no Brasil, nas sociedades ocidentais africanas e orientais.

* Urbanização e industrialização do Paraná no contexto da expansão do capitalismo.

*A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.

*O Paraná no contexto da sua emancipação.* O nacionalismo nos Estados ocidentais.*O populismo e as ditaduras na América Latina.* Os sistemas capitalista e socialista.*Estados na América Latina e o neoliberalismo.

* Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo

*As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano.

* As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria.

*As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina.

*Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina.

* Os Estados africanos e as guerras étnicas.*A luta pela terra e a organização de

movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina.

*A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.

* O modernismo brasileiro.* Cultura e ideologia no governo Vargas.

*As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: os conteúdos estão apontados nos quadros acima.

Metodologia

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A DCE de História (2009) propõe que nos anos finais do Ensino Fundamental sejam priorizados os conteúdos temáticos das histórias locais e do Brasil estabelecendo-se relações e comparações com as histórias mundiais. Já no Ensino Médio propõe-se uma abordagem por temas históricos para a discussão e busca de solução para um problema previamente proposto.

Nesse sentido, o conhecimento histórico não deverá ser tomado como pronto e acabado, mas como um processo em constante transformação. Deverá ser trabalhado de acordo com o contexto social do educando, mediante uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a interpretação da realidade, a construção de significados e novas possibilidades de ação.

Desse modo, professor e alunos devem analisar constantemente como é o processo de produção da narrativa histórica pelo historiador, a qual gera diferentes interpretações sobre um mesmo acontecimento, havendo a necessidade de se trabalhar com diferentes fontes históricas no processo pedagógico, não se limitando apenas ao livro didático, ampliando-se as possibilidades de investigação, pesquisa e entendimento das diferentes visões históricas.

Assim, o professor deverá planejar e orientar um trabalho de investigação, pesquisa, reflexão e sistematização, envolvendo o uso do livro didático, da biblioteca, da internet, de vídeos, revistas, charges, jornais, documentos variados e de vários autores, possibilitando uma compreensão mais elaborada do conhecimento histórico.

De acordo com a DCE (2009) para o compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:

• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;

• da fundamentação na historiografia;

• da problematização do conteúdo;

• essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos.

No Ensino Médio os conteúdos estruturantes da disciplina de História necessitam ser abordados através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em toda sua complexidade.

Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar o tema histórico em um período bem definido demarcando referências temporais fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. Por fim, os professores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdo tematizado. Além dessas três dimensões, faz-se necessário instituir um sentido a seleção temática realizada, o qual é dado pela problematização.

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Depois de selecionar o tema, o professor se utilizará de três formas para construir uma narrativa histórica, sendo elas:

• Narração: é uma forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os fatos históricos que se sucederam em um período de tempo. Esta reconstrução representa o processo histórico relativo às mudanças e transformações por meio de acontecimentos que levem a um contexto inicial a um final.

• Descrição: é uma forma de representar um contexto histórico. Ela é utilizada para representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos históricos. Esta descrição permite também a utilização de4 narrações como exemplos ou provas de descrição do contexto histórico abordado.

• Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização fundamenta a explicação e a argumentação histórica. Diante disso, a narrativa histórica é a construção de uma resposta para a problemática focalizada. A explicação é a busca das causas e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a resposta dada a problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.

Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico quando usado como fonte na qual se buscam respostas para as problematizações anteriormente formuladas. Assim os documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos. Devem ser utilizados documentos diversificados, tais como: imagens, objetos materiais, oralidade, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, diversos documentos escritos (livros, jornais, histórias em quadrinhos, revistas, etc.).

Estes documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala de aula, como na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno, com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que os mesmos foram produzidos e estabelecer relações entre as fontes.

Avaliação

A avaliação deverá ser formal, processual, continuada e diagnóstica, tendo como finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse processo, permitindo refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor, possibilitando o redimensionamento deste, caso seja necessário.

De acordo com a DCE (2009), durante o processo avaliativo devem ser observados os elementos históricos relacionados a cronologia, testemunhos, conteúdos estruturantes,

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linguagens e conceitos históricos, métodos históricos, semelhanças e diferenças, continuidade e mudança, identificação, analisando se os alunos:

• Têm experiências no estabelecimento de limites históricos, como antes de Cristo e depois de Cristo, geração, década e século. São capazes de estabelecer sequência de datas e períodos, determinar sequência de objetos e imagens e relacionar acontecimentos com uma cronologia.

• São capazes de compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza. Distinguem fontes primárias de secundárias. São conscientes da necessidade de serem críticos na análise de documento. Têm consciência de como os historiadores empregam os testemunhos para chegarem a uma explicação do passado.

• Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de trabalho, de poder e culturais.

• Compreendem o significado de determinadas palavras num contexto histórico. Apropriam-se de conteúdos e conceitos históricos.

• Empregam conceitos históricos para analisarem diferentes contextos.

• Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base no método da problematização de distintas fontes documentais e textos historiográficos a partir dos quais o pesquisador produz a narrativa histórica. Compreendem que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar ou complementar a produção historiográfica já existente.

• Estabelecem “comparações” simples entre passado e presente, com referência a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sócio-históricos.

• Entendem que a História é tanto um estudo da continuidade como da mudança e da simultaneidade. Compreendem que um acontecimento histórico pode responder a uma multiplicidade de causas.

• São capazes de se identificar como sujeitos que viveram no passado e cujas opiniões, atitudes, culturas e perspectivas temporais são diferentes das suas. Explicitam o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos. Compreendem a História como experiência social de sujeitos que constroem e participam do processo histórico.

Também podem ser propostas atividades associativas como:

• Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos estudantes em relação ao tema abordado;

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• Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de uma narrativa histórica;

• Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e conceitos históricos;

• Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia, histórias em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

A avaliação do ensino de História deve considerar três aspectos importantes: a investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a compreensão das relações da vida humana (conteúdos estruturantes); o aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos. Para tanto, o professor deve se utilizar de diferentes instrumentos como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, avaliações formais, entre outras.

Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História (DEC 2009).

Referências

BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Sec. 1, p.31.

______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992.

______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental, 2009.

PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991.

RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2002.

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10.10 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Apresentação da Disciplina

O Objetivo da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo a sua volta. Assim, o ensino de língua estrangeira ofertado nas escolas públicas deve contribuir para esse fim.

Nesta perspectiva, o ensino da língua estrangeira deve realmente adotar uma alternativa teórica de concepção de linguagem que atenda a mesma como algo mais que um conjunto de normas e formas, mas que uma manifestação psíquica e individual.

A linguagem precisa ser entendida como uma produção construída nas interações sociais, marcadamente dialogista, um espaço de construções discursivas inseparáveis das comunidades interpretativas que as constroem e que são por elas construídas.

Sendo assim, o ensino da língua estrangeira deve ultrapassar as questões teóricas e instrumentais e se concentrar na educação, pois para que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e, inclusive perceba que esta realidade não é estática e nem definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento de transformação.

O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso às novas informações, mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

Para tanto, faz-se necessário mapear o objeto de estudo dessa disciplina, a partir do quadro teórico conceitual de referência, apresentando vários aspectos imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade, com vistas a justificar epistemologicamente os objetivos de ensino de uma língua estrangeira, os quais são:

• Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre comunidade local e planetária.

• Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas implicações na sociedade.

• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo.

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• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a inclusão social no sentido de fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas.

• Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não verbais) e também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados às suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna – Inglês tem por objeto de estudo a língua que enfocará as práticas de leitura, escrita e oralidade, tendo o texto como referencial.

5ª série/6º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas.

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas.

Cartazes

Caricatura, charge, notícia.

Cartazes, e-mail, slogan, músicas.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.

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Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

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• Pronúncia.

6ª série/7º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta.

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias.

Cartazes

Caricatura, charge, notícia.

Cartazes, e-mail, slogan, músicas.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

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Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.

7ª série/8º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas,

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

cardápio, carta, causos

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias, contos, literatura de cordel.

Cartazes, mapas.

Caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas.

Cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;

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• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.

8ª série/9º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta, causos, carta pessoal, diário.

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias, contos, literatura de cordel, contos de fada, fábulas, narrativas curtas e longas.

Cartazes, mapas, resumo.

Caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, anúncio de

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Publicitária

Midiática

Produção e consumo

emprego, classificados.

Cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placas.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos, blog.

Resumo.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

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Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Científica

Escolar

Carta pessoal, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.

Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.

Pesquisas, resumo.

Cartazes, mapas, resumo, pesquisas, resumo.

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

Imprensa

Publicitária

Midiática

Produção e consumo

Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, horóscopo.

Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa.

Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos.

Resumo, placa, resenha.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

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• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.

2ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Carta pessoal, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.

Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais Científica

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

Produção e consumo

Pesquisas, resumo.

Cartazes, mapas, resumo, pesquisas, resumo, exposição oral.

Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, classificados, sinopses de filmes, horóscopo.

Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa, caricatura, folder, publicidade comercial.

Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos, fotoblog, home Page, telejornal, telenovelas, vídeo clip.

Resumo, placa, resenha, bulas.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;

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• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.

3ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Científica

Escolar

Imprensa

Publicitária

Política

Midiática

Produção e consumo

Curriculum Vitae, comunicado, carta pessoal, exposição oral relatos de experiências vividas, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.

Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.

Pesquisas, resumo, artigos.

Cartazes, mapas, resumo, pesquisas, resumo, exposição oral.

Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, classificados, sinopses de filmes, resenha crítica, infográfico, horóscopo.

Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa, caricatura, folder, publicidade comercial.

Abaixo-assinado, carta de emprego, panfleto.

Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos, fotoblog, home Page, telejornal, telenovelas, vídeo clip.

Resumo, placa, resenha, bulas.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;

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• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto;

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• Pronúncia.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos diferentes gêneros textuais.

Metodologia

No ensino da Língua Estrangeira Moderna a metodologia irá priorizar as três práticas discursivas: oralidade, escrita e leitura. Para isso, o trabalho pedagógico será pautado em diversos textos com abordagens diferentes, para que possam serem lidos, analisados e compreendidos na sua totalidade. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que a interação com as práticas devem acontecer simultaneamente integrando o discurso.

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como Prática Social serão trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso.

Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixará de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. Nesse trabalho, será necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada texto, considerando o contexto de uso e os seus interlocutores. Além disso, é necessário que sejam identificadas as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido na língua materna.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores, educação ambiental, prevenção ao uso de drogas, relações étnico-raciais, sexualidade, violência na escola, educação fiscal, cidadania e direitos humanos.

O professor criará estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto apresenta várias possibilidades de leitura, que não traz em si um sentido preestabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a cada leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua interpretação.

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Nas atividades de leitura discursiva, as experiências dos alunos e seus conhecimentos de mundo serão valorizados através do uso da inferência, a qual irá possibilitar a construção de novos conhecimentos. Nesse processo, o professor irá desempenhar um importante papel na forma de encaminhamento dos trabalhos em sala de aula, na problematização e na construção de sentidos significativos. Para tanto, o trabalho com a leitura deverá ir além da leitura superficial, linear, isto porque a não linearidade permitirá o estabelecimento de relações do texto com o conhecimento prévio dos alunos, o reconhecimento de suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão.

O trabalho com a produção de texto será concebido como um processo dialógico ininterrupto, na qual se escreve para alguém de quem se constrói uma representação.

As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos, para que os mesmos possam se expressar e construir sentidos aos textos.

O trabalho com a oralidade levará em conta que a oralidade é mais do que o uso funcional da língua, é aprender expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações, a partir do contato dos alunos com textos orais pertencentes aos diferentes discursos.

O trabalho pedagógico será abordado a partir de textos verbal e/ou não verbal levando-se em conta:

a) O gênero: exploração do gênero e suas diferentes aplicabilidades;

b) O aspecto cultural/interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

c) A variedade linguística: formal ou informal;

d) A análise linguística;

e) As atividades de pesquisa, discussão e produção de texto.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna estará articulado às demais disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos a fim de fazer o aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas estão relacionados com a língua estudada.

Avaliação

A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar certo nível do aluno. A mesma não deve ser entendida somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se avaliar apenas um aspecto da aprendizagem, estando inserido em um amplo processo, o processo de ensino e aprendizagem.

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A avaliação deverá ser contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação dos conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas. Neste processo, o professor deverá organizar o ambiente pedagógico, observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias.

Também irão colaborar como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas, assim como as discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

Na avaliação de uma determinada produção em Língua Estrangeira, o erro será considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. Será considerado que nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro será visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa cumprirá a sua função.

A avaliação, enquanto relação dialógica conceberá o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, tanto para identificar dificuldades, como para planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.

Referências

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública. Curitiba, 1992.

______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, 2008.

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10.11 - LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação da Disciplina

A escola, em especial nas aulas da língua materna, deve desempenhar o importante papel de aprimoramento da competência linguística de seus alunos, como meio de garantir a inserção crítica e ativa dos mesmos no meio social, notadamente dos alunos das classes menos favorecidas que, com o processo de democratização, tiveram a garantia do direito ao acesso a escola pública.

A inserção dos integrantes das classes menos favorecidas na escola gerou certo conflito entre a linguagem ensinada na escola - a das classes privilegiadas que até então já tinham acesso ao estudo e aos bens culturais/intelectuais construídos pela humanidade ao longo da história – e a linguagem das camadas populares. Mesmo com mudanças na abordagem do ensino da língua materna, as quais ocorreram de acordo com os diversos contextos sociais e políticos, esse conflito ainda persiste, gerando uma dívida da escola para com o povo brasileiro: ensinar a ler e escrever com a proficiência necessária e de direito àqueles que nasceram o universo da Língua Portuguesa falada no Brasil e necessitam dela como um instrumento legítimo de luta e posicionamento, para que de posse desse instrumento, possam assumir uma postura de cidadãos ativos na sociedade brasileira (DCE Língua Portuguesa, 2008).

No Brasil, o ensino de Língua Portuguesa foi iniciado com a educação dos jesuítas, a qual era instrumento tanto de formação da elite colonial, quanto se propunha a alfabetização e catequização dos indígenas. Nesse período não havia uma educação institucionalizada e as práticas pedagógicas se restringiam à alfabetização, visando à manutenção dos discursos hegemônicos da metrópole e da Igreja.

Nessa época, o português “era a língua da burocracia” (DCE Língua Portuguesa, 2008, apud ILARI, 2007), pois a língua utilizada pela população era o tupi. Com a interação entre colonizadores e colonizados ocorreu a constituição da Língua Geral (tupi-guarani). Em 1758 um decreto do Marques de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil. Essa hegemonia da Língua Portuguesa “foi conseguida, historicamente a ferro e fogo: com decretos e proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres” (DCE Língua Portuguesa, 2008, apud BAGNO, 2003). Nesse contexto, a Reforma Educacional Pombalina de 1759 tornou obrigatório o ensino da Língua Portuguesa no Brasil.

Com a Reforma Pombalina, o ensino não se limitava mais às escolas de ler e contar, ou escolas elementares, dirigidas à população indígena. Surgiram cursos de Letras, de Filosofia e de Teologia. Com a expulsão dos jesuítas, surgiram as aulas régias, ministradas por profissionais de várias áreas, que atendiam a uma parcela reduzida da elite colonial que se preparava para estudos posteriores na Europa.

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Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808, foram criadas as primeiras instituições de ensino superior no Brasil, as quais privilegiaram as camadas superiores da sociedade e as classes populares que precisavam do ensino primário para aprender a ler e escrever a língua portuguesa, continuaram negligenciadas.

A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. Até então, o currículo privilegiava as disciplinas clássicas, em especial o latim, ficando o Português com um espaço sem relevância. Nessa época, o ensino de Língua Portuguesa era fragmentado em Gramática, Retórica e Poética.

A partir da Proclamação da República Brasileira em 1889, com o crescimento da industrialização e das escolas públicas, o curso de Retórica, que privilegiava as classes dirigentes, foi expulso dos currículos. Porém, o ensino de Língua Portuguesa no Brasil manteve seu caráter elitista até meados do século XX, quando se iniciou um processo de expansão do ensino primário público com ampliação das vagas e eliminação dos chamados exames de admissão. Esse processo exigiu mudanças nas propostas pedagógicas de Língua Portuguesa, as quais deveriam levar em conta as necessidades trazidas pelos alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então admitidos na escola.

Nesse período em que se consolidava a ditadura militar brasileira, uma concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de repetição e memorização, que em Língua Portuguesa pautava-se na concepção de linguagem como meio de comunicação onde o objeto é a língua vista como um código, com viés pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades linguísticas do falante. Esse viés pragmático e utilitário afastava da norma culta da língua portuguesa, o aluno vindo das classes menos favorecidas.

Com a lei 5692/71, a disciplina de Português no primeiro grau passou a denominar-se Comunicação e Expressão, nas quatro primeiras séries e Comunicação em Língua Portuguesa, nas quatro últimas séries.

Na década de 70, várias teorias sobre a linguagem passaram a ser debatidas, o que resultou em questionamentos sobre a autoridade e a eficácia das aulas de gramática no ensino. Essas teorias trouxeram inovações no trabalho sistemático com a produção de texto, compreendida como veículo de transmissão de mensagens e a leitura entendida como um ato mecânico. O ensino de Língua Portuguesa passou a ser fundamentado em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.

O fim do regime militar e a consolidação da abertura política resultaram em pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, a qual concebe a educação como mediadora da prática social. Em Língua Portuguesa, essa pedagogia, que é adotada atualmente nas propostas pedagógicas de nossas escolas, se revelou nos estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas, defendidos pelos teóricos do Círculo de Bakthin. A partir daí, a dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de análise. Com base nesses estudos, objeto de estudo de Língua Portuguesa e Literatura para a

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educação básica passa a ser a Língua/Linguagem e o conteúdo estruturante o discurso, concebido como prática social, desdobrado em três práticas: leitura, escrita e oralidade.

Nesse contexto, atualmente o ensino de Língua Portuguesa está ancorado em uma concepção interacionista de linguagem sócio histórica, por compreender que a língua é organizada pelas atividades dialógicas dos falantes/ouvintes e escritores/leitores de maneira dinâmica, de acordo com as intenções ideológicas de cada comunidade sócio cultural construída historicamente pela humanidade. A prática social do estudo da língua está pautada no gênero, uma vez que o mesmo privilegia o contato real do estudante com a diversidade de textos produzidos que circulam na sociedade. A Literatura torna-se relevante por ser uma leitura fruição do texto literário como meio de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura, tornando-o um leitor crítico e autônomo.

O contexto escola/sala, nessa concepção, é vista como lugar onde os participantes da interação dialógica, professor e aluno, se constituem e são constituídos. O texto verbal - oral ou escrito – e também outras linguagens possibilitam entender o texto como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo, gerando mudanças as quais o professor assume postura inter locutiva, mediadora no processo ensino-aprendizagem com o seu aluno.

A língua/linguagem na dimensão dialógica, se constitui em instrumento que propicia e promove atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de organizar os seus de forma clara, coesa e coerente.

As práticas de leitura, escrita e oralidade não estão dissociadas uma da outra, mas juntas formam um todo organizado no processo ensino-aprendizagem da Língua. Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir devem fundamentar todo o processo de ensino:

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

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• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

• Possibilitar a reflexão sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Diante do exposto, as práticas da leitura, escrita e oralidade com a língua são concebidas como fenômeno de uma interlocução viva, que transcendem todas as áreas do agir humano, potencializando, na escola, a perspectiva interdisciplinar.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

O Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa é o discurso, concebido como prática social, desdobrado em três práticas: da leitura, da escrita e da oralidade de acordo com os gêneros e as tipologias discursivas.

5ª Série/6º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários - conto, fábula, lenda, narrativa de aventura, obra teatral, poema.

2- Textos jornalísticos

- notícia, reportagem, entrevista.

3- Textos de informação científica

- definição, biografia.

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4- Textos instrucionais

-receita, manual, contrato pedagógico.

5- Textos epistolares

- carta, bilhete, cartão-postal, solicitação.

6- Textos humorísticos

- história em quadrinhos.

7- Textos publicitários

-folheto, cartaz, anúncio.

Leitura• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Argumento do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processos de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.

Oralidade

• Tema do texto;• Finalidade; • Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª Série/7º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários - conto, fábula, lenda, narrativa de aventura, obra teatral, poema, crônica.

2- Textos jornalísticos

- notícia, reportagem, entrevista, crônica esportiva.

3- Textos de informação científica

- definição, biografia.

4- Textos instrucionais

-receita, manual, contrato pedagógico, bula de remédio.

5- Textos epistolares

- carta, bilhete, solicitação.

6- Textos humorísticos

- história em quadrinhos, charge, tira cartum.

7- Textos publicitários

- cartaz, anúncio.

Leitura• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Argumento do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Informações explícitas e implícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;

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• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processos de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.

Oralidade

• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gesto, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;• Semântica.

7ª Série/8º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários - conto, poema, crônica, paráfrase.

2- Textos jornalísticos

- reportagem, editorial, carta ao leitor, resenha de filme, entrevista.

3- Textos de informação científica

- pesquisa.

4- Textos instrucionais

-regulamento, guia turístico, rótulo de embalagem, folder.

5- Textos epistolares

- carta, solicitação.

6- Textos humorísticos

- charge, cartum.

7- Textos publicitários

- cartaz, folheto.

Leitura

• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumento do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado, expressões

que denotam ironia e humor no texto.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal/nominal;• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação

do texto;• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras,

sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª Série/9º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários - conto, poema, crônica, paráfrase, paródia.

2- Textos jornalísticos

- reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha de livro, entrevista, texto de opinião.

3- Textos de informação científica

- pesquisa, biografia.

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4- Textos instrucionais

-regulamento, rótulo de embalagem, folder.

5- Textos epistolares

- carta, solicitação.

6- Textos humorísticos

- charge, cartum.

7- Textos publicitários

- cartaz, folheto, texto de opinião, aviso.

Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Semântica: operadores argumentativos, polissemia, expressões que denotam ironia e

humor no texto.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Sintaxe de concordância;

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• Sintaxe de regência;• Processo de formação de palavras;• Vícios de linguagem;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.

Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana Bilhetes, carta pessoal, exposição oral, músicas, relatos de experiências vividas

Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, fábulas, história em quadrinhos, letras de músi-cas, narrativas, paródias, pinturas, poe-mas , romances, textos dramáticos, Texto teatral.

Escolar Cartazes, debate, discussão argumenta-tiva, exposição oral, pesquisa, relato pessoal, resumo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opinião, verbetes de enciclopédia, relatório de experiências científicas

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

Imprensa Artigo de opinião, carta do leitor, car-tum, charge, classificados, crônica jor-nalística, entrevista, fotos, infográfico, manchete, notícia, reportagens, tiras

Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, folder, fotos, slogan, músicas, paródia, placas, publi-cidade comercial /institucional /oficial

Política Debate

Jurídica Declaração de direitos, estatutos

Produção e consumo Placas, rótulos e embalagens

Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, te-lejornal, telenovelas, torpedos, video clip

Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.

Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, história em quadrinhos, memórias, letras de músi-

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

cas, narrativas, paródias, pinturas, poe-mas , romances, textos dramáticos.

Escolar Cartazes, debate, discussão argumenta-tiva, exposição oral, pesquisa, relatos, resumo, resenha, seminário, texto argu-mentativo, texto de opinião, verbetes de enciclopédia.

Imprensa Anúncio de emprego, artigo de opinião, carta ao leitor, cartum, charge, classifi-cados, crônica jornalística, entrevista, fotos, infográfico, manchete, notícia, reportagens, sinopses, tiras, editorial

Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, folder, fotos, slogan, músicas, paródia, placas, publi-cidade comercial /institucional /oficial

Política Debate, assembleia, carta de reclama-ção, carta de solicitação

Jurídica Declaração de direitos, estatutos, re-querimento

Produção e consumo Placas, rótulos e embalagens

Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, te-lejornal, telenovelas, torpedos, video clip

Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;

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• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.

Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana Exposição oral, músicas, relatos de ex-periências vividas

Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, fábulas, haicai, história em quadrinhos, memó-rias, letras de músicas, narrativas, pin-turas, poemas , romances, textos dra-máticos.

Escolar Cartazes, debate, discussão argumenta-tiva, exposição oral, pesquisa, relatos, resumo, resenha, seminário, texto argu-mentativo, texto de opinião

Imprensa Artigo de opinião, carta ao leitor, carta do leitor, cartum, charge, classificados, entrevista, fotos, infográfico, notícia, reportagens, sinopses, tiras

Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, folder, fotos, slogan, músicas, placas, publicidade comercial /institucional /oficial, texto político

Política Debate, assembleia, carta de reclama-ção, carta de solicitação

Jurídica Declaração de direitos, estatutos, re-querimento

Produção e consumo Placas, rótulos e embalagens

Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, te-lejornal, telenovelas, torpedos, video clip

Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;

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• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.

Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos diferentes gêneros textuais.

Metodologia

Em língua portuguesa e literatura, o trabalho com a leitura, oralidade e escrita será realizado em função do texto, de forma a propiciar um entrelaçamento com outros ramos do saber, bem como com as necessidades regionais. A disciplina busca garantir o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, leitura e escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, levando à emancipação e à autonomia de pensamento e práticas de linguagem no convívio social. O aluno deve ser valorizado enquanto sujeito ativo da linguagem, participante e transformador da sociedade, dentro dessa realidade, deve-se levar em conta as variantes linguísticas, adotando um posicionamento positivo diante das diversidades.

As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente na sociedade em que ocorrerá a interação professor-aluno. As atividades serão desenvolvidas de forma que professor e aluno terão vez e voz no processo de ensino-aprendizagem.

Na prática da oralidade o professor deverá tomar como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os incentivem a falar para aprimorar o seu discurso e do outro, tornando-o um falante cada vez mais ativo e competente, de modo que ele passe a adequar a sua fala em situações não formais para formais. Nesse trabalho o professor poderá fazer uso de: debates, discussões, seminários, transmissão de informações, troca de opiniões, defesa do ponto de vista, contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral, relatos de experiências, entrevistas e a análise da linguagem em uso em todas as oportunidades de realização do discurso oral, utilizando a liberdade de expressão.

A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que circulam no meio social dos alunos para que possam refletir e interagir com os textos, desenvolver a subjetividade, a criatividade e autonomia, bem como nas aulas de Literatura promovendo condições de reconhecer as subjetividades presentes na tríade obra/autor/leitor, por meio de uma interação que está presente no ato de ler. Compreenderá o contato do aluno com uma ampla variedade de textos, extraídos de uma igualmente ampla variedade de práticas sociais, que facilitará o desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura e consequente atitude responsiva diante dos textos. Para isso, serão utilizadas notícias, crônicas, piadas, poemas, charges, romances, contos e outros gêneros textuais que permitam identificar a presença de um sujeito histórico, de uma intenção.

O trabalho com a literatura deverá ser realizado numa perspectiva que permita ao aluno estabelecer relações dos textos literários com o contexto histórico presente. A leitura do texto literário possibilitará ao aluno descobrir a especificidades desse tipo de texto, relacionando-as com a sua própria atuação no mundo.

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A prática da escrita estará inserida no trabalho com os gêneros textuais na qual o aluno irá ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater, posicionar-se com a finalidade de adquirir conhecimento para que possa por fim produzir o seu próprio texto com clareza, objetividade, coerência, coesão, uso adequado da norma padrão de linguagem e observância aos elementos temáticos, estruturais e estilísticos dos gêneros discursivos.

A produção textual levará em conta a relação pragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto como elo de interação social, e os gêneros como construções coletivas. O trabalho com a escrita não será tomado como algo acabado, e sim um processo onde deve se permitir ao aluno refletir sobre seu texto e reelaborá-lo, como uma atividade fundamentada na adequação do texto às exigências circunstanciais de sua produção.

O trabalho com a análise linguística terá como suporte o texto, para que o educando através da fala, leitura e da escrita exercite a linguagem de forma consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso. Através do texto, ele irá compreender as estruturas linguísticas, incorporando-as às suas práticas de fala quanto de escrita, irá refletir nas próprias produções com um trabalho de revisão, reescrita, reestruturação ou refacção do texto, visando uma produção final que esteja de acordo com a estrutura e norma padrão de linguagem.

Os desafios educacionais contemporâneos Educação Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-raciais, Sexualidade, Violência na Escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, serão abordados durante o estudo dos diversos gêneros discursivos.

Dessa forma, a língua portuguesa atuará de forma a possibilitar ao aluno a expressão de suas ideias com segurança e fluência, dentro dos diferentes contextos da prática social, adequando a linguagem às circunstâncias, aproveitando todos os recursos expressivos da língua.

Avaliação

A avaliação no processo ensino-aprendizagem dará ênfase ao aprender, pois considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa aos sujeitos do processo (professor e aluno) os avanços ou não, ajuda -os a refletir. O professor, mediador do processo ensino-aprendizagem, elaborará estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem significativa para que todos os educandos se apropriem do conhecimento e das atividades verbais discursivas: a fala, a leitura e a escrita.

Nesse contexto, a avaliação dará destaque à avaliação formativa, vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula; porém, não se excluirá a avaliação somativa, pois tanto uma como a outra servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

meio de provas, o professor poderá utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos, debates, apresentações, discussões, clareza que ele mostra ao expor suas ideias, fluência da sua fala, o seu desembaraço. A argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Ao aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive como: noticiário, programas televisivos, etc, e de suas próprias falas.

Quanto à leitura, o professor poderá propor aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitirão avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão e interpretação do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Em relação à escrita, será necessário ver os textos dos alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final. Além disso, o aluno precisará estar em contextos reais de interação comunicativa, uma vez que é no texto que a Língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos linguísticos utilizados nas produções textuais escritas dos alunos precisarão ser avaliadas em uma prática reflexiva e contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior do texto.

É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua que os alunos, gradativamente, chegarão à almejada proficiência das práticas de leitura, fala e escrita, em práticas de letramento.

A avaliação em língua portuguesa deverá ser pensada e realizada dentro de uma vinculação intrínseca do modo como concebemos a linguagem, sendo esta um processo dialógico e discursivo, e como os objetivos e a metodologia foram definidos, de forma diagnóstica, contínua e cumulativa. Servirá de reflexão sobre o processo de ensino e seus resultados, subsidiando o professor para eventuais ajustes no encaminhamento pedagógico de certo tema ou prática.

A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso ou texto aos diferentes interlocutores e situações. Em seminários, debates, troca de ideias, entrevistas, relato de histórias e outras situações reais do uso da oralidade, serão avaliadas as diferentes formas de uso da língua, onde o aluno também será visto na capacidade de se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive.

A avaliação da leitura deverá considerar as estratégias que os alunos utilizaram durante a atividade de leitura, a compreensão dos textos lidos, as comparações com situações, as reflexões e as mudanças de posicionamento diante do assunto em questão. Considerando, entretanto, as experiências e vivências e as diferenças de leitura de mundo de cada aluno.

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O ato de escrever deverá ser visto como uma atividade sócio-interacional e, portanto, implica no fato de que escrevemos para alguém ler. O texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais, sua adequação ao gênero, planejamento, organização, sequência de ideias, clareza, o diálogo com outros textos e os recursos expressivos. Será avaliador também a capacidade de o aluno posicionar-se diante de seu próprio texto, ser crítico de sua própria produção.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mihail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e Yara Vieira. 6. ed. São Paulo: Hucitec,1992.

CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria linguística que fundamenta o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom) in: UFPR, Educar em revista, vol 15, 1999.

FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In

FARACO, Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin.Curitiba: UFPR, 2001.

FARACO, Carlos Alberto. Português, Língua e Cultura. Ensino Médio. Curitiba: Base Editora, 2005.

FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de janeiro: Paz e terra, 2004.

GERALDI, C.; FIORENTINE,D.; PEREIRA,E. (orgs). Cartografia do trabalho docente. Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.

______Concepções de linguagem e ensino de Português. In:. João W. (org.). O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.

GERALDI. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7. ed. Campinas, SP: Pontes, 2000.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba, 1997.

______. Diretrizes Curriculares Estaduais, 2009.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.

12 - MATEMÁTICA

Apresentação da Disciplina

De acordo com as DCEs de Matemática (2008) as discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo da Educação Matemática (DCE Matemática, apud Schubring, 2003).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção estando centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático ( DCE Matemática, apud FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (DCE Matemática, apud MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

O professor dessa disciplina tem a função de sistematizar os conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade ( DCE Matemática, apud Ramos, 2004).

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Nesse processo, é necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

É impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do quotidiano tendo por objetivos:

• Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da genialidade, ou seja, desenvolvendo no educando a capacidade de fazer matemática, construindo conceitos e procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo;

• Possibilitar a integração e compreensão da sociedade em que vive e compreendendo-a, podendo atuar melhor nela;

• Favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico a fim de relacionar ideias, descobrir regularidades e padrões, estimular curiosidade, o espírito de investigação e a criatividade na solução de problemas;

• Propiciar a observação sistemática dos aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relação entre eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, etc);

• Favorecer a utilização de conceitos e procedimentos matemáticos na resolução de situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução, analogia e estimativa;

• Possibilitar o conhecimento, interpretação e a utilização correta da linguagem matemática, associando-a com a linguagem usual;

• Integrar os conteúdos estruturantes da Matemática (números, medidas, geometria e tratamento da informação) entre si e com outras áreas do conhecimento;

Dessa forma, a matemática é uma importante ferramenta da sociedade moderna, pois desempenha papel decisivo, permite resolver problemas da vida cotidiana, tem muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como instrumento essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. Do mesmo modo, interfere fortemente na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento e na agilização do raciocínio dedutivo do aluno. Assim, contribui para a formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE/ CONTEÚDO CONTEÚDOS BÁSI- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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ANO ESTRUTURANTE

COS

5ª SÉ-RIE/6º ANO

NÚMEROS E ÁL-GEBRA

• Sistemas de numera-ção;

• Números Naturais;

• Múltiplos e divisores;

• Potenciação e

radiciação;

• Números fracionários;

• Números decimais.

• Conheça os diferentes sistemas de numeração;

• Identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;

• Realize operações com números naturais;

• Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situ-ações-problema que envolvam (as)operações com nú-meros naturais;

•Estabeleça relação de igualdade e transformação en-tre: fração e número decimal; fração e número misto;

• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais nú-meros naturais;

• Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inver-sa;

• Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbi-cas com padrões numéricos e geométricos.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de

comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;• Medidas de tempo;• Medidas de ângulos;• Sistema monetário.

• Identifique o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;

• Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

• Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

• Calcule o perímetro usando unidades de medida pa-dronizadas;

• Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

• Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;

• Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e ob-tusos);

• Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasilei-ro com os demais sistemas mundiais;

• Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada;

• Geometria Plana; • Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi- reta 160

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GEOMETRIAS

• Geometria Espacial.e segmento de reta;

• Conceitue e classifique polígonos;

• Identifique corpos redondos;

• Identifique e relacione os elementosgeométricos que envolvem o cálculo de área e períme-tro de diferentes figuras planas;

• Diferencie círculo e circunferência,Identificando seus elementos;

• Reconheça os sólidos geométricos em sua forma pla-nificada e seus elementos.

TRATAMENTO DA INFORMA-ÇÃO

• Dados, tabelas e gráfi-cos;

• Porcentagem.

• Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apre-sentam;

• Resolva situações-problema que envolvam por-centagem e relacione-as com os números na forma de-cimal e fracionária.

6ª SÉ-RIE/7º ANO

NÚMEROS E ÁL-GEBRA

• Números Inteiros;• Números Racionais; Equação do 1o grau;

• Razão e proporção; • Regra de três simples.

• Reconheça números inteiros em diferentes contextos;

• Realize operações com números inteiros;• Reconheça números racionais em diferentes contex-tos;

• Realize operações com números racionais;

• Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;

• Compreenda o conceito de incógnita;

• Utilize e interprete a linguagem algébrica para ex-pressar valores numéricos através de incógnitas;

• Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

• Reconheça sucessões de grandezas direta e inversa-mente proporcionais;

• Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.

• Medidas de temperatu-ra;

• Compreenda as medidas de temperatura em diferen-tes contextos;

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GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de ângulos. • Compreenda o conceito de ângulo;

• Classifique ângulos e faça uso do transferidor e es-quadros para medi-los;

GEOMETRIAS

• Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometrias não eucli-dianas.

• Classifique e construa, a partir de figuras planas, sóli-dos geométricos;

• Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

TRATAMEN TO DA INFORMAÇÃO

• Pesquisa Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

• Analise e interprete informações de pesquisas estatís-ticas;

• Leia, interprete, construa e analise gráficos;

• Calcule a média aritmética e a moda de dados esta-tísticos;

• Resolva problemas envolvendo cálculo de juros sim-ples.

7ª SÉ-RIE/8º ANO

NÚMEROS E ÁL-GEBRA

• Números Racionais e Irracionais;

• Sistemas de Equações do 1o grau;

• Potências;

• Monômios e Polinômi-os;

• Produtos Notáveis.

• Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de núme-ros racionais;

• Reconheça números irracionais em diferentes contex-tos;

• Realize operações com números irracionais;

• Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número irracional especial;

• Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;

• Opere com sistema de equações do 1o grau;

• Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;• Utilize as regras de Produtos Notáveis pararesolver problemas que envolvam expressões algébri-cas.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de compri-mento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Calcule o comprimento da circunferência;

• Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;

• Identifique ângulos formados entre retas paralelas in-terceptadas por transversal.

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• Medidas de ângulos • Realize cálculo de área e volume de poliedros.

GEOMETRIAS

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Reconheça triângulos semelhantes;

• Identifique e some os ângulos internos de um triângu-lo e de polígonos regulares;

• Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;

• Compreenda o Sistema de CoordenadasCartesianas, marque pontos, identifique os pares orde-nados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;

• Conheça os fractais através da visualização e manipu-lação de materiais e discuta suas propriedades.

TRATAMEN TO DA INFORMAÇÃO

• Gráfico e informação;• População e amostra.

• Interprete e represente dados em diferentes gráficos;

• Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

8ª SÉ-RIE/9º ANO

NÚMEROS E ÁL-GEBRA

• Números Reais;

• Propriedades dos radi-cais;

• Equação do 2o grau;

• Teorema de Ptágoras;

• Equações Irracionais;

• Equações Biquadradas;

• Regra de Três Com-posta.

• Opere com expoentes fracionários;

• Identifique a potência de expoente racionário como um radical e aplique as propriedades para a sua simpli-ficação;

• Extraia uma raiz usando fatoração;

• Identifique uma equação do 2º grau na forma comple-ta e incompleta, reconhecendo seus elementos;

• Determine as raízes de uma equação do 2º grau utili-zando diferentes processos;

• Interprete problemas em linguagem gráfica e algébri-ca;

• Identifique e resolva equações irracionais;

• Resolva equações biquadradas através das equações do 2ograu;

• Utilize a regra de três composta em situações-proble-ma.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

• Trigonometria no

Triângulo Retângulo.

• Conheça e aplique as relações métricas e trigonomé-tricas no triângulo retângulo;

• Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;

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FUNÇÕES

• Noção intuitiva de Função Afim.

• Noção intuitiva de Função Quadrática.

• Expresse a dependência de uma variável em relação à outra;

• Reconheça uma função afim e sua representação grá-fica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função;

• Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;

• Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

• Analise graficamente as funções afins;

• Analise graficamente as funções quadráticas.

GEOMETRIAS

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabe-lecendo relações entre eles;

• Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problemas;

• Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;

• Aplique o Teorema de Tales em situações- proble-mas;

• Desenvolva noções básicas de geometria projetiva.

• Realize Cálculo da superfície e volume de poliedros.

TRATAMEN TO DA INFORMAÇÃO

• Noções de Análise

Combinatória;

• Noções de Probabilida-de;

• Estatística;

• Juros Compostos.

• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de si-tuações-problema que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

• Descreva o espaço amostral em um experimento ale-atório;

• Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;

• Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

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SÉRIE/ ANO

CONTEÚDO ES

TRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Reais;• Equações e Inequações Exponenciais, Logaritmas e Modulares.

• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contextos;

• Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarít-micas e modulares.

FUNÇÕES

• Função Afim;• Função Quadrática;• Função Polinomial;• Função Exponencial;• Função Logarítma;• Função Modular;• Progressão Aritmética;• Progressão Geomátrica.

• Identifique diferentes funções e realize cálculos envol-vendo-as;

• Aplique os conhecimentos sobre funções para resol-ver situações-problema;

• Realize análise gráfica de diferentes funções;

• Reconheça, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das pro-gressões aritméticas e geométricas;

• Generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica.

2ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Sistemas Lineares;• Matrizes e Determinanr-tes;

• Conceitue e interprete matrizes e suasoperações;

• Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinante;

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de Área;• Medidas de Volume;• Medidas de Grandezas Vetoriais;• Medidas de Informática;• Medidas de Energia;• Trigonometria.

• Perceba que as unidades de medidas sãoutilizadas para a determinação de diferentesgrandezas e compreenda a relações matemáticas existen-tes nas suas unidades;

• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenosde um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

FUNÇÕES

• Função Trigonométrica. • Identifique diferentes funções e realize cálculos envol-vendo-as;

• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;

GEOMETRIAS • Geometria Plana;

• Geometria Espacial.

• Amplie e aprofunde os conhecimentos degeometria Plana e Espacial;

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TRATAMENTO DA INFORMA-ÇÃO

• Análise Combinatória;

• Binômio de Newton;

• Estudo das Probabilida-des.

• Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;

• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;

• Compreenda a ideia de probabilidade;

3ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Complexos;• Polinômios.

• Compreenda os números complexos e suasoperações;

• Identifique e realize operações com polinômios;

GEOMETRIAS

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-euclidi-anas.

•Determine posições e medidas de elementos geo-métricos através da Geometria Analítica;

• Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quan-do analisados em planos diferentes do plano de Euclides;

• Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidia-nas para o avanço das teorias científicas;

• Articule ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;

• Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíp-tica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da superfície esfé-rica).

TRATAMENTO DA INFORMA-ÇÃO

• Estatística;

• Matemática Financeira.

• Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;

• Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao di-versos ramos da atividade humana;

• Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: jogos e brincadeiras praticadas entre as comunidades africanas e indígenas; simetria, geometria e cálculos nos desenhos e símbolos presentes na arte africana e indígena; sistema de numeração indígena e africano; dados estatísticos da população indígena e africana.

Metodologia

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As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhes permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões permitindo melhor resultado na aprendizagem.

Os conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser resgatados, aprofundados e sistematizados, ampliando-os e generalizando-os, sendo que os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental devem ser aprofundados no Ensino Médio.

A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo é realizada na medida em que os conteúdos podem ser tratados em diferentes momentos e quando as situações de aprendizagem possibilitarem, podendo ser retomadas e aprofundadas.

As DCEs de Matemática (2008), propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (DCE Matemática, apud MACHADO, 1993, p. 28).

Ainda de acordo com as DCEs, no Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico equações, elementos para abordá-los.

De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo específico proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico, geometria plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de ampliação e redução de figuras geométricas.

Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas informações das pesquisas estatísticas.

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.

Neste contexto, o desenvolvimento do processo pedagógico pode ser auxiliado pelas seguintes propostas metodológicas:

Mídias Tecnológicas

Dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da aprendizagem. Pode ser utilizada a televisão, as calculadoras, os aplicativos de internet, o

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software e outros, favorecendo as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas.

• História da Matemática

Transformar a História da Matemática em recurso didático contribui com o aprimoramento e a valorização do aprendizado dessa disciplina. Pois, estudos recentes indicam que a utilização da História em sala de aula contribui para facilitar a aprendizagem da Matemática, uma vez que a História pode esclarecer sobre as origens e aplicações da Matemática e revelar o conhecimento matemático como resultado de um processo evolutivo.

A Matemática está entrelaçada com a história e o desenvolvimento das civilizações. Resgatar os fatos e processos históricos, torna a História da Matemática uma fonte motivadora para o processo de ensino-aprendizagem, além de constituir um recurso riquíssimo para o trabalho interdisciplinar em virtude dos aspectos culturais implícitos nesses fatos e processos.

• Etnomatemática

Essa proposta de trabalho tem como objetivo primordial valorizar a matemática dos diferentes grupos culturais. Propõe-se uma maior valorização dos conceitos matemáticos informais construídos pelos alunos através de suas experiências, fora do contexto da escola. Para tanto, requer do professor no sentido de reconhecer e identificar as construções conceituais desenvolvidas pelos alunos, enfocando uma questão maior, como o ambiente de indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como vincular também manifestações como arte e religião, principalmente na história e cultura indígena, afro brasileira e africana.

- Modelagem Matemática

Problematizam situações do cotidiano e propõe a valorização do aluno no contexto social, procurando, levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. É um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações de outras áreas da realidade. O ponto de partida são situações motivadoras da realidade. O ensino desenvolve-se por meio de modelos matemáticos que se aplicam a essa situação.

Através da modelagem matemática o aluno se torna mais consciente da utilidade da matemática para resolver e analisar problemas do dia a dia. Esse é um momento de utilização de conceitos já aprendidos. È uma fase de fundamental importância para que os conceitos trabalhados tenham um maior significado para os alunos, inclusive com o poder de torná-los mais críticos na análise e compreensão de fenômenos diários.

• Resolução de Problemas e Investigação Matemática

Essa proposta visa a construção de conceitos matemáticos pelo aluno através de situações que estimulam a curiosidade matemática. Através de suas experiências com problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o fenômeno matemático e procura explicá-lo dentro de sua concepção da matemática envolvida.

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Nesse processo o aluno envolve-se com o “fazer” matemática no sentido de criar hipóteses e conjecturas e investigá-los a partir da situação problema proposta.

Além desses recursos, é possível encontrarmos inúmeros objetos, instrumentos, equipamentos que podem servir também de elemento motivador do processo de ensino-aprendizagem da Matemática. Entre eles, citamos: aulas práticas, jogos matemáticos, laboratórios de matemática, materiais didáticos manipulativos,etc. Podemos ainda enriquecer as aulas com pesquisas e projetos.

Avaliação

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se realizando o processo de ensino-aprendizagem como um todo.

Para tanto, deve ser tomada como um diagnóstico contínuo e dinâmico tornando-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda. Neste processo, deve-se identificar sinais e indícios da apropriação dos conteúdos pelos alunos, observando se os objetivos estão se desenvolvendo a contento ou se é necessário reorganizar a atividade pedagógica. Também é o momento para os alunos reconhecerem suas conquistas, dificuldades e possibilidades para que possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem.

Assim, a avaliação deverá ocorrer durante o processo, isto é, a todo o momento o educador deverá avaliar o aluno, utilizando dinâmicas, observações, debates, pesquisas, trabalhos individuais e coletivos, bem como a auto avaliação.

Em matemática, o professor precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros e acertos de raciocínio e de cálculo como ponto de vista do processo de aprendizagem, analisando-se e levantando-se hipóteses sobre o porquê o aluno teria cometido tais erros ou acertos, que raciocínio teria utilizado, que conceitos devem ser retomados, ou seja, observando em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio matemático, possibilitando assim a aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ANDRINI, A; VASCONCELLOS, M. J. Praticando Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - Ensino Médio. Brasília, 1999

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE MATEMÁTICA - Ensino Fundamental 3º e 4º ciclos. Brasília, 1997

CAVALCANTE, L. G.; et al. Mais Matemática. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

D’ AMBROSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 –19, mar.1989.

DANTE, L. R. Tudo é matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002.

ISOLANI, C. M. M.; et al. Matemática (Ensino Fundamental). 2. ed. Curitiba: Módulo, 2002.

JAKUBO Lellis e Centurion. Matemática Na Medida Certa Volume I, II, III e IV. São Paulo: Scipione, 1999.

MARCONDES, Sérgio Gentil . Matemática. Volume único. São Paulo: Ática, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática, 2009.

SPINELLI, W; SOUZA, M. H. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2001.

10.13 - QUÍMICA

Apresentação da Disciplina

A química tem como objeto o estudo da matéria e suas transformações. É uma ciência em pleno desenvolvimento e é nessa hora que os conhecimentos químicos revelam sua grande importância no preparo para o exercício consciente da cidadania, pois vivemos em uma sociedade tecnológica que exige atitudes para um modelo de desenvolvimento, garantindo a existência das gerações futuras.

O estudo da química vai além da informação, deve levar o jovem a entender as implicações sociais da química e da tecnologia em sua vida, desenvolver valores e atitudes para uma ação social responsável, objetivando:

• Ampliar as possibilidades de desenvolvimento da capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, ordenar, sintetizar e generalizar.

• Possibilitar o reconhecimento dos aspectos químicos relevantes a interação do ser humano individual e coletivo com o meio ambiente, procurando despertar no aluno o

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interesse pelo conhecimento científico, por meio de relações com o ambiente através da observação e reflexão.

Favorecer a compreensão das propriedades da matéria e suas transformações de ordem científico natural e artificial

Assim, seu estudo é de grande importância fornecendo conhecimentos relevantes que possam servir de ferramenta cultural para o jovem participar ativamente na sociedade moderna, desenvolvendo habilidades de raciocínio lógico , relacionando experiências escolares com problemas reais, desenvolvendo novos conceitos científicos de aspectos relativos a natureza da ciência.

Conteúdos

1ª Série

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria e sua Natureza

Biogeoquímica

Matéria • Constituição da

matéria • Estados de agregação• Natureza elétrica da

matéria • Modelos atômicos

(Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...)

• Estudo dos metais• Tabela Periódica

Ligação Química• Tabelas periódicas• Propriedades dos

materiais• Tipos de ligações

químicas• Interações

intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares

• Estrutura da Matéria Conceitos de

matéria, energia; Fases de agregação

da matéria e fenômenos físicos e químicos;

Propriedades da matéria;

Substâncias e misturas;

Sistemas homogêneos e heterogêneos;

Processos mecânicos e físicos de separação de misturas.

• Estrutura Atômica (Básica) Histórico; Modelos atômicos

Dalton; Modelo atômico

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• Ligações de Hidrogênio

• Ligação metálica (elétrons semi-livres)

• Ligações sigma e pi• Ligações polares e

apolares• Alotropia

Reações químicas

• Reações de Oxi-redução

• Reações exotérmicas e endotérmicas

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas

• Variação de entalpia• Calorias• Equações

termoquímicas• Princípio da

termodinâmica• Lei de Hess• Entropia e energia

livre• Calorimetria• Tabela Periódica

Radioatividade

• Modelos atômicos ((Ratherford)

• Elementos químicos (radioativos)

• Tabela Periódicas• Reações químicas• Velocidade das

reações• Emissões radioativas• Leis da radioatividade• Cinética das reações

químicas

Rutherhord; Conceitos isotópo,

isóbaro e isotono; Distribuição

eletrônica – diagrama de Linus Pauling;

Tabela periódica; Classificação dos

elementos na tabela periódica;

Propriedades periódicas dos elementos;

Propriedades periódicas das substâncias;

Conceitos de nível, subnível, orbital, spin.

• Ligações Químicas Ligações iônicas

(metais, ametais e hidrogênio);

Ligações metálicas, ligas metálicas e semi metálicas;

Ligações covalentes comuns e envolvendo ametais;

Ligações covalentes coordenadas e fórmulas estruturais.

• Funções Químicas Grupos funcionais

inorgânicas; Definição,

nomenclatura e característica dos ácidos, bases, sais, óxidos e peróxidos.

• Reações Químicas Classificação das

reações químicas;172

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• Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear)

Balanceamento das equações.

• Radioatividade Conceitos de

isótopos; Leis da

radioatividade; Radioatividade

natural – emissão de partículas e radiações;

Períodos de meia vida;

Fissão nuclear.

2ª Série

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria e sua Natureza

Biogeoquímica

Solução

• Substância: simples e composta

• Misturas• Método de separação• Solubilidade• Concentração• Forças intermoleculares• Temperatura e pressão• Densidade• Dispersão e suspensão• Tabela Periódica

Velocidade das reações

• Reações químicas• Lei das reações químicas• Representação das

reações químicas• Condições fundamentais

para ocorrência das

Soluções

• Matéria e sua Natureza Classificação da

matéria {Substância pura

{Substância simples

{Substância composta

Mistura {Homogênea

{Heterogênea Massa Molecular Massa atômica,

mol, volume, mola

Cálculo espequiometrico (mol, massa e volume)

• Relação entre mol e 173

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Química Sintética

reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre reagentes, teoria de colisão)

• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contado, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, , inibidores)

• Lei da velocidade das reações químicas

• Tabela Periódica

• Reações exotérmicas e endotérmicas

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas

• Variação de entalpia• Calorias• Equações termoquímicas• Princípio da

termodinâmica• Lei de Hess• Entropia e energia livre• Calorimetria• Tabela Periódica

Equilíbrio Químico

• Reações químicas reversíveis

• Concentração• Relações matemáticas e o

equilíbrio químico (constante de equilíbrio)

• Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores

• Equilíbrio químico em

massa, mol e volume, massa e volume

• Estudo das Soluções Coeficiente de

solubilidade Soluções insaturada,

saturada e supersaturada Concentração de soluções Quantidade de matéria de

soluto por litro de solução

Quantidade de matéria e molalidade

Equivalente químico Concentração normal Mistura de soluções Titulação

Termoquímica

Transformações químicas Reação exotérmica Reação endotérmica Entalpia Entalpia combustão Entalpia formação e

energia ligação Variação de entalpia Fatores que influenciam a

entalpia de uma reação

Cinética Velocidade das

reações Fatores que

influenciam na velocidade

Ocorrência de reações químicas

Teoria da colisão Energia de ativação

Equilíbrio Químico Constante de

equilíbrio174

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meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks)

• Tabela periódica

Calculo das constantes de equilíbrio

Grau de equilíbrio Constante de

ionização Deslocamento de

equilíbrio iônico Produto iônico na

água: Ph, Poh, soluções ácidas e básica

3ª Série

CONTEÚDO ESTRUTU-RANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Química Sintética

Gases• Estados físicos da matéria • Tabela periódica• Propriedade dos gases

(densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume)

• Modelo de partículas para os materiais gasosos

• Misturas gasosas• Diferenças entre gás e vapor• Leis dos gases

Funções químicas• Funções Orgânicas• Funções Inorgânicas• Tabela periódica

Química do Carbono• Princípios fundamentais• Classificação de cadeia• Nomenclatura de cadeia

normal• Nomenclatura de cadeia

ramificada• Classificação dos átomos

de carbono• Funções

Hidrocarbonetos Classificação dos

hidrocarbonetos Nomenclatura

• Funções oxigenadas Estrutura e

nomenclatura, propriedades e utilização

• Funções Nitrogenadas Estrutura e

nomenclatura Propriedades e

utilização

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• Compostos orgânicos naturais Petróleo (origem,

extração, refinação, aplicação)

Hulha (carvão mineral, carvão vegetal)

Glicídios Lipídio e sua

classificação Aminoácidos, enzimas,

vitaminas

• Polímeros• Isomeria plana e

geométrica

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: quantidade de melanina na pele dos afrodescendentes e indígenas.

Metodologia

No processo de ensino-aprendizagem de química, é imprescindível que sejam contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas e culturais, desde as mais especificas e aparentemente simples, como a disposição física da sala de aula, proporcionando atividades experimentais, demonstrações e estudos do meio, onde sua escolha irá depender dos objetivos específicos do problema em estudo e dos recursos materiais disponíveis para sua execução.

As atividades devem possibilitar o exercício da observação, da formulação de indagações e hipóteses, procedimentos adequados da escolha do espaço físico e das condições de trabalho, não se esquecendo da importância dos conhecimentos prévios dos alunos, onde se incluem as concepções alternativas ou espontâneas que adquirem no seu dia-a-dia, fazendo parte do processo de ensino e aprendizagem, os quais irão possibilitar a formação/construção dos conhecimentos químicos.

Os experimentos devem proporcionar uma reflexão sobre a teoria e pratica, permitindo que o professor perceba as duvidas de seus alunos. Essa reflexão possibilita a interpretação dos fenômenos químicos e troca de informações.

Nos desafios educacionais contemporâneos serão observados:

• Educação Ambiental

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• Prevenção Indevido de Drogas.

O meio ambiente esta intimamente ligado a química, uma vez que o planeta vem sendo atingido por vários problemas. Grande parte da humanidade sabe da potencialização do efeito estufa e consequentemente aumento das temperaturas isso decorre da atividade humana através da crescente urbanização da população, aumento de consumidores e aumento na demanda da produção gerando instalações de indústrias. Isso se estende a importância da preservação da água; no entanto cabe a disciplina química dar os fundamentos teóricos para que se aproprie dos conhecimentos científicos sobre a preservação ambiental para que desenvolva atitudes e comprometimento com a vida no planeta.

Os temas estão relacionados aos conteúdos estruturantes: Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica, Química Sintética, oportunizando o trabalho com conteúdos lixo, efeito estufa , química ambiental, poluição, drogas , química da produção etc. Esses conteúdos serão trabalhados através de pesquisa, seminários, apresentação de filmes (vídeo), documentários e palestras.

Avaliação

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeito a alterações no seu desenvolvimento.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. , que se dão a partir de uma ação pedagógica que considera os conhecimentos anteriores dos alunos, permitindo aos mesmos o entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos como leitura e interpretação de textos, produção de textos, leituras e interpretação de tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em laboratório, apresentação de seminários, entre outros.

Neste processo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articulando o conhecimento químico as questões sociais, econômicas e políticas.

Também, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo processo.

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Referências

FONSECA, M. R. M: Química Integral, ensino médio .vol. único. São Paulo: FTD, 2004.

MARTIMER, E.F; MACHADO, A. H: Química para o ensino médio, série parâmetro. vol. único. São Paulo: Scipione, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. 2009.

SANTOS, W.L.P; SOUZA,G. :Química e Sociedade: Projeto de ensino de química e sociedade (PEQUIS) .Coleção nova geração. Ensino médio, modulo 1,2,3. São Paulo: Nova Geração, 2004

10.14– SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vida social.

Seu objeto são as relações que se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre o indivíduo e a coletividade.

A Sociologia, como saber “científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como forma de organização social. Contudo, não existe uma única forma de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de posicionamentos (políticos, econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que confirma o princípio de que não existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.

Como disciplina escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento, avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje. Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de síntese teórica ou

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reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a ciência requer.

Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões pretensamente neutras da Sociologia do século XIX. A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e compreensões das normas sociais e institucionais, para melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua transformação.

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da globalização, do acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais.

Fruto de um dissenso constante, o pensamento sociológico tem sido construído no embate entre as variadas formas de se apreender/compreender o real. Tal característica, entretanto, não deve ser compreendida como uma fragilidade, ela apenas torna visível a forma como a Sociologia tem produzido e reproduzido seu conhecimento, em um processo que localiza problemas, mas também aponta condições para superá-los. Portanto, o pensamento sociológico na escola deve ser consolidado a partir da articulação de experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e ideologizados, a experiências e conhecimentos apreendidos como totalidades complexas, procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade-natureza, a negação da diversidade cultural, de gênero étnico-racial. Trata-se, em síntese, de reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe – uma vez que está imerso numa prática social – num outro nível de compreensão: da consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da capacidade de intervenção e transformação dessa prática social. É o desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.

Por isso, seu objetivo no Ensino Médio é propiciar aos alunos as bases para a compreensão de como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimam-se e se mantêm, habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora, pois, de acordo com as DCE, quando se investe tempo e recursos na formação humanística de um jovem, ele será um agente mais consciente do seu papel social, não apenas com vistas à remuneração e status que possa auferir e, com certeza, conquistará a condição de cidadão muito antes de se tornar adulto. E para a cidadania é importante que ele se sinta um entre iguais e não apenas um entre outros com os quais não se identifica.

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CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: Modernidade (Renascimento; Reforma Religiosa; Iluminismo; Revolução Francesa e Revolução Industrial).

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social

Desenvolvimento das Ciências.Senso Comum e Conhecimento Científico.Teorias sociológicas Clássicas: Augusto Comte, Émile Durkheim, Max Weber, Friedrich

Engels e Karl Marx.Desenvolvimento da Sociologia no Brasil e Produção Sociológica Brasileira: Gilberto

Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antonio Candido, Octavio Ianni, Francisco Weffort, José de Souza Martins, Fernando Henrique Cardoso, dentre outros.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

Processos de Socialização

Instituições Sociais: Familiares, Escolares e Religiosas

Socialização primária, secundária, contato, relação, interação, grupos sociais.

Conceito de Instituições Sociais

Instituições Familiares:Diversidade familiarPerspectivas teóricas sobre

a famíliaViolência e abuso na vida

familiarNovos arranjos familiaresPapéis de gênero e famíliaInstituições EscolaresEducação em Durkheim,

Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, etc...

Educação e industrialização

Educação e novas tecnologias

Privatização da educaçãoTeorias sobre a educação

escolar e a desigualdadeInstituições Religiosas:

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Instituições de Reinserção

Definição de ReligiãoDiversidade ReligiosaTeorias sobre Religião

(Marx, Durkheim e Weber)Gênero e ReligiãoNovos movimentos

religiososFundamentalismo religiosoMilenarismo

Instituições de Reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, etc

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Cultura e Indústria Cultural

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades

Diversidade CulturalIdentidadeIndústria CulturalIndústria cultural no

BrasilCultura de massa,

cultura erudita e cultura popular

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades: Evolucionista,

Funcionalista, Culturalista,Estruturalista,interpretativistaAntropologia Brasileira,

Relativismo, Etnocentrismo,Escola de FrankfurtDiversidade CulturalIdentidadeIndústria CulturalIndústria cultural no BrasilCultura de massa, cultura

erudita e cultura popularMeios de comunicação de

massa

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Meios de comunicação de massa

Sociedade de consumoQuestões de Gênero,

Étnicas e de outras minorias.

Cultura afro brasileira e africana

Culturas indígenas

Sociedade de consumoQuestões de Gênero, Étnicas e

de outras minorias.Cultura afro brasileira e

africanaCulturas indígenas

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades

Desigualdades sociaisOrganização do

trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

Globalização e Neoliberalismo

Relações de trabalho

Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Modos de produçãoDesigualdades sociais:

estamentos, castas e classes sociais

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Reforma Trabalhista e Organização Internacional do Trabalho

Globalização e NeoliberalismoRelações de trabalhoDesemprego, Subemprego

Conjuntural e Desemprego Estrutural

Subemprego e informalidadeTerceirizaçãoVoluntariado e

CooperativismoEmpreendedorismoAgronegócioEmpregabilidade e

produtividadeCapital humanoEconomia SolidáriaFlexibilizaçãoReforma AgráriaReforma SindicalToyotismo e FordismoEstatização e PrivatizaçãoParcerias público-privadasRelações de MercadoTrabalho no Brasil

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3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Poder, Política e Ideologia Formação e desenvolvimento do Estado Moderno

Democracia, Autoritarismo e Totalitarismo

Estado no BrasilConceitos de PoderConceito de IdeologiaConceito de dominação e

legitimidadeConceito de alienaçãoAs expressões da violência

nas sociedades contemporâneas

Processo de modernidade e formação do Capitalismo

Conceito de EstadoFormas de Estados:

absolutista, liberal, bem estar social e socialista

Conceitos de Poder;Relações de Poder Público

e Privado;Conceito de Política;Partidos PolíticosConceito de IdeologiaConceito de dominação e

legitimidade; Conceito de alienação

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas:

Violência legítima, violência urbana, violência contra “minorias”, violência simbólica, criminalidade e narcotráfico

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Direitos: civis, políticos e sociais

Direitos Humanos

Conceito de cidadania Movimentos Sociais

Movimentos Sociais no Brasil

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas

Conceito moderno de Direito

Direitos: civis, políticos e sociais

Direitos Humanos

Conceito de cidadania Movimentos Sociais

Movimentos Sociais no Brasil: urbanos, estudantis,

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A questão das ONGs sindicais e rurais

Movimento Sociais Conservadores

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas

A questão das ONGs

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: os conteúdos estão apontados nos quadros acima.

Metodologia

Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, os conteúdos serão tratados de forma articulada, fundamentados e sustentados em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Neste sentido, a Sociologia Crítica como disciplina escolar, desdobramento da ciência de referência, deverá acolher essa particularidade (das diferentes tradições “explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese” teórica, assim como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes de método e rigor.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real.

Entendendo aqui o conhecimento sociológico crítico como autoconsciência científica da sociedade, ou seja, da Sociologia assumir o caráter de uma consciência técnica e de explicação das condições de existência e do curso dos eventos histórico-sociais. Sob essa ótica, as questões sociológicas situam-se num dado contexto histórico e, ao mesmo tempo, situam o contexto dos acontecimentos propiciados pelas relações sociais. A análise crítica

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deve contemplar as interpretações sistematizadas acerca de determinada realidade sob a diversidade de suas perspectivas.

Para o exercício pedagógico da Sociologia será mantido no horizonte de análise tanto o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais, quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx serão desenvolvidos levando-se em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia, o que requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.

Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea, professores e alunos deverão ser pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais, podendo alterar qualitativamente sua prática social.

Seu ensino deverá contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais, explicando-a para além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da sociedade à luz da ciência, permitindo que a dimensão analítica do conhecimento sociológico estabeleça um diálogo contínuo com as transformações socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas. A ilustração dos fenômenos será tratada com material e exemplos próximos à realidade do aluno para favorecer a percepção de sua realidade e estimulá-lo conhecer outras experiências.

Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, enfocando a modernidade como recorte histórico necessário para essa compreensão. A relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico trabalhado serão retomados a todo o momento, numa perspectiva crítica, para mostrar que o conhecimento sociológico não é estático, possibilitando, assim, a compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social do educando. O conhecimento sociológico deverá ir muito além da definição, classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social. Esse exercício será também utilizado para debater acerca dos limites e possibilidades das teorias sociológicas clássicas frente a temas atuais.

Ao invés de receber respostas prontas, o professor de Sociologia deverá ensinar o aluno a fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno, na realidade social que verte no bairro, na própria escola, na família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de História, etc..,, como também, deverá despertar nele o sentimento de estar integrado à realidade que lhe cerca, desenvolvendo certa sensibilidade para com os problemas brasileiros de forma analítica e cogitando possíveis soluções para problemas diagnosticados.

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O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua diversidade cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses pessoais e profissionais, e necessidades materiais se terão em vista as peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada possam responder a necessidades desse grupo social. Portanto, as metodologias utilizadas deverão colocá-lo como sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

No ensino de Sociologia serão utilizados múltiplos instrumentos metodológicos, os quais estarão adequados aos objetivos pretendidos e que deverão despertar nos alunos processos de identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de comunicação.

Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:

• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições quando possível;

• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;

• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa: pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;

• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Esses encaminhamentos metodológicos no ensino de Sociologia deverão ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico.

É importante salientar aqui, a importância da utilização do Livro Didático Público como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-se num ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer material didático não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.

AVALIAÇÃO

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A avaliação no ensino de Sociologia se dará numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina deverão estar afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.

Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.

Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada, a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da percepção da realidade à volta do aluno o que faz do professor, um pesquisador.

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado.

Nesses termos, a avaliação formativa servirá como instrumento docente para a reformulação da prática através das informações colhidas. A avaliação também se pretende continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática de avaliar. Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na avaliação formativa, conforme Luckesi (2005) significa considerar como critérios básicos:

a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social;

b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;

c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;

d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.

Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da autonomia do educando, acompanharão as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina e poderão ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras possibilidades. Várias serão as formas e se terá como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a avaliação em Sociologia deverá servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.

Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade apresentada pelo

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conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta, pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” idéias em relação aos fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as interpretações sobre o real que fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em novas bases.

A recuperação de estudos acontecerá a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

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11 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

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11.1– CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;

b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.

c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

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e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental.

f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de administração.

g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico Administração.

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

Forma: Subseqüente

Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde e/ou noite)

Regime de Matrícula: Semestral

Número de vagas:.........por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)

Período de integralização do curso: INTERIOR - Mínimo de 18 meses e máximo de cinco anos

Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio

Modalidade de Oferta: Presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

196

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COLEGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP SANTA ISABEL DO IVAI – PARANÁ

Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de planejamento, organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de protocolo, confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das ferramentas de informática.

.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.

CONTEÚDO.

• Gestão de estoques;

• Codificação e classificação dos materiais;

• Função;

• Política de estoques;

• Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

• Custos (de armazenagem, de compras); 197

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• Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura);

• Curva ABC;

• Sistemas de controle;

• Indicadores Gerenciais:

• Nível de Atendimento,

• Acurácia,

• Giro,

• Cobertura de estoque,

• Função,

• Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),

• Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet),

• Follow up,

• Prazos (de entrega, pagamento),

• Negociação.

• Recursos Patrimoniais.

• Introdução à Logística.

• Armazenamento.

• Movimentação.

• Distribuição Física.

• Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).

• Lay-out.

• Equipamentos de armazenagem.

• Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).

• Embalagens. 198

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• Localização Inventário (geral e rotativo),

• Movimentação,

• Recebimento,

• Controle de Qualidade (quarentena),

• Armazenagem (modelos e técnicas),

• Fornecimento/Distribuição,

• Nível de Atendimento,

• Equipamento.

• Patrimônio da Empresa.

• Sistemas de Produção:

• Estruturas e Roteiros,

• Fluxo de Produção.

BIBLIOGRAFIA

MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

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Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.

CONTEÚDO.

Mercado financeiro e mercado de capitais:

Sistema financeiro nacional,

Mercados financeiros,

Bolsa de valores,

Políticas econômicas.

Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.

Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

Estrutura de capital,

Fontes de curto prazo,

Fontes de longo prazo,

Custo de capital.

Ciclo econômico financeiro:

A Atividade financeira,

Os ciclos.

Orçamento:

Introdução ao orçamento,

200

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Princípios,

Componentes,

Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,

Acompanhamento e análise orçamentária.

Orçamento de capital e Decisões de investimentos.

Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:

Planejamento,

Orçamento de Vendas,

Orçamento de Produção,

Orçamento de Mão de Obra,

Orçamento de Custos,

Receita/ despesa.

BIBLIOGRAFIA

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.

AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

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Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança

CONTEÚDOS

• Teoria comportamental:

• fundamentos e princípios.

• Teorias do Desenvolvimento Organizacional:

• Origens e Princípios básicos.

• Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e Mudança Organizacional.

• Comportamento Organizacional.

• Cultura Organizacional.

• Apreciação crítica.

• Teoria da Contingência:

• Origens e Princípios básicos,

• Ambiente e tecnologia,

• Desenho Organizacional,

• Modelo Contingencial de Motivação.

• Apreciação Crítica.

• Teoria Z:

• Origens e Princípios básicos.

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• Administração Participativa, Administração da Qualidade:

• Fundamentos e princípios,

• Globalização,

• Reengenharia,

• Benchmarketing,

• Downsizing

• Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:

• Organização Formal E Informal,

• Características Organizacionais,

• Tipos de Organização.

• Dinâmica comunicativa:

• Estruturas Comunicativas,

• Bloqueios e Conflitos

• Aspectos Formais e Informais.

• Dinâmica das relações intergrupais:

• Grupos e Equipes,

• Medidas de Atitudes.

• Liderança:

• Abordagem de Traço e de Tipo,

• Abordagem Comportamental,

• Teorias de Liderança.

• Motivação e atitudes:

• Teorias de Motivação,

• Satisfação e Desempenho. 203

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• Clima Organizacional

BIBLIOGRAFIA.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.

CONTABILIDADE.

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

CONTEÚDOS

• Noções básicas de contabilidade:

• Funções,

• Princípios e normas,

• Campos de atuação;

• Métodos das partidas dobradas;

• Mecanismos de escrituração contábil:

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• Plano de contas,

• Funções das contas e lançamentos;

• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);

• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).

• Noções de folha de pagamento

• Noções de Custos;

• Capital de giro;

• Fluxo de Caixa;

• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal);

• Índices Econômicos e Financeiros.

• Uso de recursos informatizados

BIBLIOGRAFIA

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros.

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CONTEÚDO:

• Roteiro de Projeto;

• Coleta de dados;

• Redação do projeto;

• Técnicas de Apresentação.

BIBLIOGRAFIA.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. São Paulo: Atlas, 2007.

ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.

CONTEÚDOS:

• Conceitos de estatística;

• Coleta,

• Organização,

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• Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias.

• Fontes de dados:

• População,

• Amostra,

• tipos de variáveis,

• Freqüência absoluta,

• Freqüência relativa;

• Analise de gráficos estatísticos;

• Representação gráfica;

• Medidas descritivas:

• Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

• Medidas de dispersão:

• Amplitude total,

• Interquatrílica,

• Desvio médio,

• Coefeciente de variação,

• Medidas de assimetria,

• Medidas de curtose;

• Probabilidade e estatística;

• Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

• Função ou distribuição de probabilidade;

• Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

• Curva de distribuição e distribuição normal;

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• Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações.

BIBLIOGRAFIA

CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000.

DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA:

O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

- O ser social; mundo do trabalho; sociedade

- Dimensões do trabalho humano;

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e subemprego;

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- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRÁFIA

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

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GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações..

CONTEÚDOS

• Evolução da Administração de Pessoas:

• Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;

• A Administração de R.H. e os seus Processos;

• As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

• Função do gestor de recursos humanos.

• As Organizações e a Administração de Pessoas:

• Interação organização/indivíduo;

• Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

• Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

• Recrutamento e Seleção:

• Métodos de recrutamento;

• Técnicas de seleção:

• Entrevistas,

• Dinâmicas,

• Provas de conhecimento,

• Testes de personalidade.

• Desenvolvimento e Treinamento:

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• Diagnóstico;

• Processo;

• Avaliação.

• Política de salários:

• Remuneração.

• Avaliação de desempenho:

• Auto-avaliação,

• Avaliação 360º.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.

RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006

DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

INFORMÁTICA

Carga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/a

EMENTA

Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.

CONTEÚDO

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• Arquitetura geral de computadores.

• Periféricos:

• Mouse (convencional / ótico),

• Monitores (convencional / LCD)

• Teclados (ABNT)

• Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)

• Scanner / Câmeras.

• Funções do sistema operacional:

• Serviços do sistema operacional,

• Configurações (Painel de Controle),

• Gerenciamento de arquivos.

• Operação e configuração de programas de computadores;

• Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas)

• Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)

BIBLIOGRÁFIA

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

NORTON, PETER, Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.

MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999.

WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. São Paulo: QUARK, 1998.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDO

• Introdução ao Estudo da Economia

• Problemas básicos de um sistema econômico

• Necessidades do ser humano – Lei da Escassez

• Definição de economia

• Relação da economia com as demais ciências

• Dez princípios da economia

• Evolução do pensamento econômico

• A economia na antiguidade

• Mercantilismo

• Liberalismo Econômico

• A Escola Fisiocrata

• A Escola Clássica

• Pensamento Liberal e reações

• A Teoria Marginalista 213

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• O Keinesyanismo

• Demanda

• Principais variáveis determinantes da demanda;

• Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.

• Oferta

• Principais variáveis determinantes da oferta

• Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta

• Elasticidade

• Elasticidade-preço

• Elasticidade renda e receita total

• Economia Brasileira.

• Desenvolvimento e dependência.

• As contas nacionais e papel do setor público.

• PIB e distribuição da riqueza.

• O papel do mercado interno e da matriz de exportações.

• O Brasil no mercado globalizado.

• Crescimento e déficit ambiental.

BIBLIOGRAFIA

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.

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GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.

MARKETING

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

CONTEÚDOS

• Conceito de Marketing

• O que é marketing

• História do marketing

• Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça)

• Ferramentas do Marketing

• Merchandising

• Marketing Direto

• E-commerce

• Pós vendas

• Análise de comportamento de mercado

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• Definição de Consumidor

• Segmentação de Mercado

• Processo de Decisão de Compra

• Definição de necessidades, desejos, satisfação

• Produtos, Marcas e embalagens

• Definição de Produto

• Ciclo de vida dos Produtos

• Conceito de marcas

• Conceito de embalagens

• Vendas

• Análise de Concorrência

• Atendimento

• Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)

• Sistema Integrado de Marketing

• Pesquisa de Mercado

• Tabulação de Dados

• Aplicação da Pesquisa

BIBLIOGRAFIA

Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2005.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.

216

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GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.

MATEMÁTICA FINANCEIRA.

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA:

Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.

CONTEÚDOS:

• Razões e proporções;

• Números proporcionais;

• Regra de sociedade;

• Grandezas proporcionais;

• Regra de três simples;

• Regra de três composta;

• Porcentagem;

• Operações Comerciais;

• Capitalização simples:

• Juros simples,

• Descontos simples,

• Montante simples,

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• Taxas equivalentes;

• Capitalização composta:

• Juro composto,

• Desconto composto;

• Cálculos de taxas;

• Amortização;

• Depreciação.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

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CONTEÚDO

• Estado moderno e a noção de direito:

• Fundamentos e doutrina do direito.

• Legislação:

• Constituição Federal,

• Legislação trabalhista

• Previdenciária.

• Hierarquia das Leis:

• Norma fundamental,

• Norma secundária

• Norma de validade derivada;

• Hierarquia das fontes formais.

• Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.

• Noções Básicas de Direito do Trabalho.

• Princípios gerais do direito do trabalho.

• Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.

• Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador.

• Conteúdo legal do contrato de trabalho;

• Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

• Competências.

• Direito Civil:

• Pessoas,

• Capacidade,

• Bens,

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• Espécies de Contrato,

• Responsabilidade contratual.

• Direito Comercial:

• Legislação,

• Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.

• Direito Administrativo:

• Administração direta e indireta,

• Lei de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,

• Orçamento e licitação.

• Direito Tributário: C.T.N.,

• Responsabilidade civil e penal,

• Sujeitos da relação tributária,

• Tributos, Lei 123 (Super Simples).

• Direito Difuso:

• Direito do Consumidor,

• Direto Ambiental,

• Direito da criança e adolescente,

• Direito do Idoso.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007.

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_______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: São Paulo: Saraiva. 2005.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: São Paulo: Saraiva, 2002.

BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19º ed. São Paulo: Saraiva 2004.

BRASIL. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006.

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004.

MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva, 2003.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo, LTR, 2004.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio Janeiro: Campus, 1999.

MORAES, Alexandre. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2006.

________ Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: São Paulo: Saraiva, 2007.

ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA 221

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Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.

CONTEÚDOS

• Sistemas Administrativos;

• Sistemas de informações gerenciais;

• Departamentalização;

• Arranjo físico;

• Técnica de representação gráfica;

• Manuais administrativos;

• Desenvolvimento Organizacional;

• Empreendedorismo.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. São Paulo: Atlas, 2005.

PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados.

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CONTEÚDOS:

• Conceitos de metodologia científica;

• Tipos de conhecimento –

• Popular,

• Científico,

• Filosófico

• Teológico;

• Tipos de pesquisa –

• Documental

• De campo

• Experimental

• Bibliográfica;

• Leitura e interpretação de texto;

• Resumos, Resenhas e Relatórios;

• Coleta de dados –

• Questionário,

• Entrevista

• Formulário;

• Normas da ABNT;

• Etapas de um Projeto de Pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

_______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006.

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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA.

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

CONTEÚDOS

• Conceitos básicos de administração e organização:

• Organização e Administração,

• Definição e visão geral do papel da administração;

• Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;

• Antecedentes históricos da Administração;

• Abordagem científica / clássica da administração:

• A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

• A abordagem Anatômica de Fayol;

• O Fordismo e outras técnicas.

• Abordagem humanística da administração;

• Teoria das Relações Humanas da Administração;

• Mary P Follett ;

• A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

• Decorrências da teoria das Relações Humanas:

• Influência da motivação humana;

• Liderança;

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• Comunicações;

• Dinâmica de grupo;

• Níveis da administração:

• Processo administrativo,

• Funções da administração,

• Perfil do administrador.

• Administração contemporânea:

• Mundialização e a emergência do Terceiro Setor

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.

SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998.

WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999.

b. Plano de Estágio –

Este curso não prevê estágio supervisionado.225

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c. Descrição das práticas profissionais previstas:

Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experiên-cias e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas empresas da região, depoimentos entrevistas com empresários, visitas a mostra de profissões, participação em palestras na área de gestão, mini-cursos e cursos oferecidos por parcerias.

d. Matriz Curricular:

MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR

ESTABELECIMENTO:

MUNICÍPIO:

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO

TURNO: C H: 1260 h/a 1050 horas

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRE Hora/Aula Horas1° 2° 3°

1 • Administração de Produção de Materiais 2 3 100 83

2 Administração Financeira e Orçamentária 3 60 50

3 Comportamento Organizacional 3 60 50

4 Contabilidade 3 2 100 83

5 Elaboração e Análise de Projetos 3 60 50

6 Estatística Aplicada 3 60 50

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7 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

8 Gestão de Pessoas 3 2 100 83

9 Informática 3 3 120 100

10 Introdução à Economia 3 2 100 83

11 Marketing 3 60 50

12 Matemática Financeira 2 2 80 67

13 Noções de Direito e Legislação do Trabalho 2 3 100 83

14 Organização, Sistemas e Métodos 3 60 50

15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50

16 Teoria Geral da Administração 2 3 100 83

Total 21 21 21 1260 1050

SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS

ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

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atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero).

Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

Somente no Subseqüente

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

no Ensino Médio;

em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais;

em processos formais de certificação;

no exterior.

Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):

o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;

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uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno;

mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.

Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso.

PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

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INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:

PROFESSOR FORMAÇÃO VINCULO R.G.

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

ADMINISTRAÇÃO/ MATEMÁTICA

QPM LF 01 4477791-6 PR

INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO – (quando for o caso): O curso não oferta estágio.

RELAÇÃO DE DOCENTES

PROFESSOR RG VINCULO GRADUAÇÃO

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

4477791-6 QPM LF 01 Administração/ Matemática

André Francisco dos Santos 5824499-6 QPM LF 01 Ciências Contábeis

Ademir Antônio Saravalli 3234706-1 QPM LF 01 Administração

Jair Sebastião Ramalho 4919229-0 QPM LF 01

Ciências Contábeis

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Ediane Cristina Lopes de souza 7067851-9 QPM LF 01 Administração/ Matemática

Eduardo Toledo Martins 6526328-9

REPR

Administração

Igor Sanches Caniatti Biudes 7085246-2 REPR Direito

Renato Costa Nunes 7367701-8 REPR Sistemas de Informação

CERTIFICADOS E DIPLOMAS

a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;

b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Administração conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Administração.

RECURSOS MATERIAIS

Biblioteca

Acervo Bibliográfico

ACERVO N° VOLU-MES

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ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.03

ALVES, Sérgio. Revigorando a cultura da empresa: uma aborda-gem Cultural da mudança nas organizações, na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 1997.

01

ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.

01

ARGYRIS, Chris. Enfrentando defesas empresariais. Rio de Janei-ro: Campus, 1992.

01

ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2000.

01

ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.

01

ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999 01BALEEIRO, A. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Foren-se, 1999.

01

BARBOZA, Osmar. Como Adquirir um Poderoso Vocabulário. Ediouro.01

BARSA INTERNACIONAL PUBLISHERS, INC, Temas Essenciais para a Vida, Barsa Consultoria Editorial Ltda. 2000.

01

BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura Edi-tores Associados, 1997.

01

BATEMAN, Thomas S.SNELL, Scott A Administração: Construindo Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.

01

BERNARDI, L.A Política e formação de preços: uma abordagem Competitiva, Sistêmica e Integrada. Atlas: São Paulo, 1998.

01

BRIGHAM, E.F e HOUSTON, J. F. Fundamentos da moderna ad-ministração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

01

BULGARELLI, Waldirio. Tratado de direito empresarial. 4ªed. São Paulo: Atlas, 2000

01

CADUETTE, J.B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

01

CAMPOS, Vicente F. Controle da Qualidade total: no estilo japo-nês. 8ª ed. Belo Horizonte: Atlas.,1999.

01

CASTRO, A. B. Procedimento administrativo tributário. São Pau-lo: Atlas, 1996.

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CHANG, Yu S. et al. Qualidade na prática: um manual da Lide-rança para gerências orientadas para resultados. Rio de Ja-neiro: Campus, 1994.

01

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1995.

01

COELHO, ClaúdioUlisses F. Administração Financeira. São Paulo, 01

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

Senac.COGAN, S. Custos e preços, formação e análise. Pioneira: São Pau-lo, 1999.

01

COMO FAZER APRESENTAÇÕES. Série Sucesso Profissional. Ed. Pu-blifolha.

01

DEGEN, Ronald J. O empreendedor: Fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

01

DIAS, Marco A.P. Administração de materiais: uma abordagem lo-gística. São Paulo, 1993.

01

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995.

01

DRUCKER, Peter. De líder para líder. São Paulo: Futura, 1989 01EMATER. Cooperativismo & Associação. Curitiba. 01

FIALHO JR, Mozart. Front Page 2000. São Paulo, Senac.01

FIGUEIRA, Sebastião de Paula. Estatística Básica. São Paulo, Senac.04

FLETCHER, Leon. Como Falar como um Profissional. Record 01GITMAN, L.J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Harbra, 1997.

01

GONÇALVES, Reinaldo (et al.) A nova economia internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

01

GURGEL, Floriano C. Administração dos fluxos de materiais e de produtos. São Paulo, Atlas, 1996.

01

HALL, Richard H. Organizações, estrutura e processos. Rio de Ja-neiro, Prentice Hall do Brasil, 1984.

01

HALLORAN, James. Por que os empreendedores falham: como evitar armadilhas fatais que podem levar seu negócio a um fra-casso total. São Paulo: Makron Books, 1994.

01

HAMPTON,David R. Administração: processos administrativos. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.

01

JORGE, Fauzi T.; MOREIRA, José O Economia: Notas introdutóri-as. São Paulo: Atlas, 1989.

01

KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: O homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 1995.

01

KATZ, Daniel e KAHN, Robert L. Psicologia social das organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas; Brasília, INL, 1973.

01

KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books, 1997.

01

LEAL, Maria Leonor de Macedo Soares. Matemática na Computação. São Paulo, Senac.

01

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LOPES, J.C. e ROSSETTI, J.P. Economia monetária. São Paulo Atlas, 1995

01

MAYER, Raymond R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1992.

01

MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald; PIETRI JR., Paul. Adminis-tração: conceitos e aplicações. 4ª ed., São Paulo: HARBRA, 1998.

01

MICK, S. Estatística para a administração. São Paulo: Atlas, 2000.

01

MILITÃO, Albigenor e Rose. Gerenciar no limite: lições corpora-tivas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.

01

MONTENEGRO, Eraldo F. Gestão estratégica: a arte de vencer desafios. São Paulo: Makron Books, 1998.

01

MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1998.

01

NADLER, David A.; HACKMAN, J.Richard e LAWLER, Edward Com-portamento organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

01

NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística.9ª ed., São Paulo: Ática, 1997.

01

NOMAN, Oswaldo. Access 7.0 . São Paulo, Senac.04

NUNES, Lúcia Bucar. Sociedades Cooperativas: como funcionam essas empresas facilitadoras de negócios, cooperativa de crédito mútuo e rural, cooperativa de produção agropecuária. Brasília: SEBRAE, 1993.

01

OLIVEIRA, Djalma P.R. Planejamento estratégico: Conceitos, Me-todologia e práticas. 12ª ed., São Paulo: Atlas, 1998

01

PAGÉS, Max; TAVARES, Maria Cecília Pereira trad. e FAVATTI, Sonia Simas. O poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1993.

01

PAIVA, Angela R. O público e o privado e a cidadania possível: a construção do espaço publico brasileiro. São Paulo, Senac

01

PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

01

PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 1 – vol 01. São Paulo, Senac.

01

PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 2 – vol 02. São Paulo, 01

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SenacPONTES, Benedito. Administração de cargos e salários. São Paulo: Atlas, 1989.

01

PRADO, D. Planejamento e controle de projetos. Belo Horizonte: EDG, 1998.

01

PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.

01

RICHERS, Raimar, O que é Marketing. São Paulo: Editora Brasiliense,1981.

01

ROBBINS, Anthony. Poder Sem Limites. São Paulo; Best Seller. 1987.

01

ROCHA, Leny A . Gerencia Administrativa. São Paulo, Senac. 01

ROSENTHAE, Iana. Excell 7.0 . São Paulo, Senac.05

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para a eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1982

01

SANTI FILHO, A. e OLINQUEVITCH, J.L. Análise de balanços para controle gerencial São Paulo: Atlas, 1993

01

SANTOS, J. O. Análise de crédito: empresas e pessoas físicas. São Paulo: Atlas, 2000.

01

SANTOS, Luiz A. A. Planejamento e gestão estratégica nas empresas. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 1992.

01

SANTOS, Oswaldo de Barros. Psicologia aplicada à orientação e Seleção de pessoal. São Paulo: Pioneira, 1985.

01

SCHEIN, Edgar H. Psicologia Organizacional. Rio de Janeiro: Prentice- Hall do Brasil, 1982.

01

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 17ª ed., São Paulo: Cortez, 1991

01

SILVA, A. T. Iniciação à economia. São Paulo: Atlas, 2000.01

SLACK, Nigel. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1996. 01SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em manufatura: Atingindo competitividade nas operações industriais. São Paulo: Atlas, 1993.

01

STONER, James; FREEMAN, R.Edward. Administração. 5ªed., Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1998.

01

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ULRICH, D. Liderança orientada para resultados: como os líderes constróem empresas e aumentam a lucratividade. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

01

VALERIANO, D. L. Gerenciamento estratégico e Administração de projetos. São Paulo: Makron Books, 2000.

01

VARGAS, R. V. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 1999.

01

VERVUH, E. MBA compacto: gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

01

VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.

01

VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.

01

VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.

01

WERTHER, William B. e DAVIS, Keith. Administração de pessoal e recursos humanos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

01

WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1983.

01

WRIGHT, Peter; KROLL, Mark; PARNELL, John. Administração es-tratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.

01

ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção. São Paulo: Atlas, 1990.

01

A bibliografia encontra-se em processo de atualização/aquisição.

b. Laboratório:

Laboratório de Informática - 02

Laboratório de Informática:

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS QUANTIDADE

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Microcomputadores P4 01

Microcomputadores Linux Educacional 15

Impressoras Laser 04

Servidor Paraná Digital 01

Impressoras jato de tinta 01

Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000 14

Mesas para microcomputador 15Mesas para impressora 01Cadeiras estofadas 30HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado 02Escrivaninha com cadeira para professor 02

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)

Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através da capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela Secretaria de Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de experiências pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em Administração.

11.2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

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Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide de diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos recursos humanos nas organizações.

A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou continu-ar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso técnico subsequente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido. Para esta população, pelo menos provisoriamente, o curso médio subsequente qualifica o pon-to de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as possibilidades. No entanto, esta formação não pode, sob nenhuma justificativa, reduzir a qualidade da forma-ção. Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico, domínio da dinâmica cultural dos diferen-tes setores da sociedade, compromisso ético e perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma melhor participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade.

OBJETIVOS

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;

b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho.

c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

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e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área

de recursos humanos.

f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade na qual está inserido.

g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área

de administração de pessoal.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

Modalidade de Oferta: Subsequente

Carga Horária Total: 1000h/a – 833 h

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período noturno

Regime de Matrícula: Semestral

Número de Vagas: mínimo de 30 e máximo de 40

Período de Integralização do Curso: mínimo 12 meses para concluir o curso e o máximo de 5 (cinco) anos.

Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente

Modalidade de Oferta: Presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as

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mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa rotinas de departamento pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de pagamento, tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de trabalho, aplicação de questionários e processamento de informações acerca dos trabalhadores. Presta serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento pessoal. Atua em processos de orientação sobre a importância da segurança no trabalho e da saúde ocupacional.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a - 83h

EMENTA: Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.

CONTEÚDOS:

• História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;

• Legislação Trabalhista;

• Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;

• Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e substitutos;

• Legislação Previdenciária;

• Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT);

• Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.

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• BIBLIOGRAFIA

BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense, 1988.

CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.

COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.

GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.

LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva, 1962.NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991.

NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.

OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.

PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.____________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978.

_____________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.

_____________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.

____________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.

PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.

2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

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Carga horária total: 80 h/a -67h

EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.

CONTEÚDOS

• Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.

• Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;

• Evolução do treinamento empresarial;

• Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

• Legislação relativa ao treinamento;

• Políticas de capacitação de recursos humanos;

• Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

• Educação e treinamento;

• Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

• Levantamento de necessidades de treinamento;

• Elaboração de programas de treinamento;

• Desenvolvimento de planos de treinamento;

• Programas de cursos: cronogramas

• Registro e controle de cursos

• Técnicas e recursos utilizados;

• Tecnologia moderna e a capacitação;

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• Recursos complementares a capacitação;

• Treinamento Técnico e Administrativo;

• Treinamento de Estagiário

• Treinamento Introdutório

• Formação Profissional

• Treinamento e desenvolvimento gerencial

• Formação e aperfeiçoamento de instrutores

• Sistema de avaliação do treinamento

• Conceito de Avaliação do Desempenho;

• Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de Competências.

• Avaliação do desempenho como processo

• Objetivos da Avaliação do Desempenho;

• Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação;

• Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho;

• Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição de Competência. Atitudes, Personalidade e Competência. Competência e Desempenho. Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das Competências. Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação das Competências Individuais;

• Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais, Métodos Modernos e Métodos Mistos. Consequências da Avaliação do Desempenho. Consequências para as Pessoas Avaliadas. Consequências para os Avaliadores. Consequências para a Organização;

• A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências;

• Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das principais etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos (vantagens e limites de cada método);

• Análise e Avaliação do Plano

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• Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador;

• Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável;

• Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios;

• Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária;

• Incentivos baseados em Senioridade;

• Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas;

• Trabalho em Grupo (team production);

• Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);

• BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed McGrawHill, 1996.

BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo, 2000.

DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.

LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 1998.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo: Editora LTr, 2004.

WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: O trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no

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mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do traba-lhador.

CONTEÚDOS - Dimensões do trabalho humano;- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;- Trabalho como mercadoria: processo de alienação;- Emprego, desemprego e subemprego;- Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;- Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;- Qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIAAGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.ARANHA: M.L. A. História da educação. São Paulo:Moderna,1996.DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Me-lhoramentos, 1965.FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Ja-neiro.MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991.SEPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

4. FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações.

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CONTEÚDOS

• Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e Pluriétnica;

• Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais Contemporâneas;

• Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade e Ação Coletiva;

• Importância da Cultura e a Questão das Identidades;

• Tradição, Valores e Ordem Moral;

• Diversidade Cultural e Multiculturalismo;

• Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;

• Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos Sociais, ONGs e Grupos Minoritários;

• Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência Sexual, etc;

• Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos, segregações, e discriminações);

• Legitimidade dos movimentos sociais.

• Conceito de organização

• Tipos de organizações

• Dinâmica das organizações,

• Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho

• Instituições e organizações

• Concepções de sociedade

• Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação Moral e a Ética;

• Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática

• Novos formatos organizacionais; 246

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• Competitividade e sobrevivência no contexto atual

• Liderança

• Comunicação no trabalho.

• Indivíduos e Organizações

• Relações de Poder

• Hábitos

• Relações interpessoais

• Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional.

• Capital Social e Cultural.

• Cultura, Identidade e Estilo de Vida.

• Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura.

BIBLIOGRAFIA

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.

CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1961.

CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos Ed., 1977.

DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.

FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.

GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record, 2002.

247

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KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, l980.

LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.

LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.

PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.

QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed. Moderna, 1995.

REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973.

ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras. 1993.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996.

5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing.

CONTEÚDOS

• Os fundamentos da administração

• Contextualização

• Abordagens248

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• Visão sistêmica das organizações

• Conceitos

• As organizações e seu ambiente

• Os subsistemas de uma organização

• Administração como um processo

• Planejamento

• Organização

• Direção

• Controle

• Contexto histórico da Administração de RH;

• História da formação profissional no Brasil;

• Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias; vínculo empregatício;

• Conceitos básicos de Logística;

• Custo Logístico;

• Conceito e evolução do Marketing.

• Mercado – Conceito Restrito e Alargado;

• Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado;

• Fatores de Evolução dos Mercados;

• Efeitos do Meio Envolvente.

• Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores;

• As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo.

• Os Meios de Comunicação de Marketing;

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BIBLIOGRAFIA

ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo: Editora Atlas, 1971.

BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971.

BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.

COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 1985.

HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.

KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993.

McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.

SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.

4. INFORMÁTICA

Carga horária total: 60 h/a - 50h

250

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EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).

CONTEÚDOS

• Evolução dos computadores;

• Estrutura dos Computadores;

• Breve Descrição do seu Funcionamento;

• Periféricos;

• Representação da Informação em Computador;

• Sistemas de Numeração;

• Utilização dos Computadores;

• Conceitos de Hardware e de Software;

• Software de base;

• Sistemas Operacionais;

• Aplicativos.

• Sistemas Operacionais;

• Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface);

• A Interfaces de sistemas;

• Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação;

• O Sistema de Armazenamento de Informação;

• O ‘Painel de Controle’;

• Os Acessórios de sistemas.

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• Processador de texto;

• Edição do Texto;

• Formatação do Texto;

• Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos;

• Construção e Manipulação de Tabelas;

• Geração de Índices e Índices Alfabéticos;

• Correção de Erros Ortográficos;

• Ferramentas de Desenho;

• Escrita de Equações Matemáticas;

• Construção de Gráficos;

• Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas.

• Apresentações;

• Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações;

• Formatação;

• Inserção de Objetos Exteriores;

• Ferramentas de Animação;

• Temporização de Apresentações;

• Evolução da Internet;

• Tipos de Conexão;

• Serviços Disponíveis;

• E-mail: Correio Eletrônico;

• Grupos de Discussão;

• Transferência de Ficheiros (ftp);

• Utilização Remota de Computadores (telnet);

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• Pesquisa e Acesso à Informação;

• Protocolos www (world wide web);

• Aplicações de Navegação na Internet (browsers);

• Introdução ao HTML;

• Estrutura das Páginas;

• Utilização de programas de texto para Construção de Páginas;

• Criação de planilhas: Folha de Cálculo e Entrada de Informação;

• Valores Numéricos, Fórmulas e Texto;

• Apagar, Copiar e Mover Informação;

• Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo;

• Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo;

• Configuração e Personalização;

• Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas

• Definição e Utilização de Fórmulas;

• Utilização das Funções;

• Criação de Gráficos;

• Criação e Manipulação de Listas;

• Formatação Condicional;

• Macros.

BIBLIOGRAFIA

BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.

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BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books, 2004.

CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004.

COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.

HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003.

JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna, 2005.

SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.

STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2005.

7. INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do

mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e

instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia

Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.

CONTEÚDOS254

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• Evolução do pensamento econômico

• Pensamento econômico na História.

• Problemas econômicos:

• Conceitos fundamentais da Economia

• Valor

• Introdução às Teorias Econômicas

• Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda.

• Quantidade de moeda e nível de preços.

• Moeda e valor.

• Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário.

• Atuação dos bancos comerciais e do banco Central.

• Intermediários Financeiros não Bancários.

• O crédito e a evolução da economia.

• Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias oligopólicas.

• Moeda e Bancos no Brasil:

• A moeda no Brasil.

• O sistema Bancário Brasileiro.

• O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira.

• Noções de comércio internacional

• Os determinantes do comércio internacional

• Funções do setor público

• O papel do Estado.

• Impostos em geral; 255

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• Papel dos tributos na sociedade;

• Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos.

• Economia Fechada

• Mensuração da atividade econômica

• Sistema econômico.

• Crises econômicas:

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.

BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000.

BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.

______________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.

BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.

CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.

DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.

FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001.

GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.

GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982.

______________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.

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HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969.

KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1980.

KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora Atlas, 1973.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.

8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.

CONTEÚDOS

• Conceitos de Matemática Financeira;

• Risco e Análise Financeira;

• Informação Contabilística;

• Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;

• Gráficos;

• Modelos Econômicos;

• Representados por Funções Noções de Limite;

• Derivada;

• Regras de Derivação;257

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• Derivação da Função Composta;

• Derivadas Sucessivas;

• Noções de Integração Indefinida;

• Técnicas de Integração: Integração Definida;

• Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;

• Capitalização simples (juros, montante, valor presente)

• Capitalização composta (juros, montante, valor presente)

• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos

• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over)

• Descontos (comercial e racional)

• Efeitos da inflação

• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")

• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)

• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante e amortização mista)

• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback)

• Produtos do mercado financeiro

• Derivadas e Integrais.

Introdução a Estatísitica

• Objeto da Estatística;

• Natureza do Método;

• Conceitos Estatísticos;

• Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;

• Arredondamento de Dados;258

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• Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;

• Conceito de Probabilidade;

• Teoria Elementar da Probabilidade;

• Fases do Método Estatístico;

• Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;

• Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;

• Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para dados agrupados em classes;

• Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta, Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;

• Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência;

• Histograma;

• Polígono de Freqüência;

• Ogiva;

• Medidas de Tendência Central;

• Média Aritmética e Média Ponderada;

• Mediana;

• Moda;

• Medidas de Dispersão;

• Desvio Absoluto Médio;

• Variância;

• Desvio Padrão.

BIBLIOGRAFIA

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ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London: Prentice Hall, 1985.

BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2004.

CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.

FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.

LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988.

MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.

STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 2004.

TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001.

TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.

VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991.

WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986.

9. PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES

Carga horária total: 60 h/a - 50h

260

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EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.

CONTEÚDOS

• Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;

• Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;

• A Gestão Estratégica de RH;

• A Gestão de Pessoas por Competências;

• Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções

• Métodos de Recolha de Dados

• Observação Direta

• Questionários

• Entrevistas

A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos

A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.

A importância da clarificação de papéis

Descrição de Funções

Princípios da Análise e Qualificação de Funções

Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.

As diferentes tipologias de descrição de Funções

Mapas e Funções,

Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções

A entrevista de análise de Função

Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista

Técnicas para a redação dos dossiers de análise261

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Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções

Qualificação de Funções

Definição

Objetivo

Motivos

Métodos

Vantagens e Desvantagens

BIBLIOGRAFIA

CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.

CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004.

DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas, 2006.

FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999.

GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.

________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.

PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002.

________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.

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PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993.

VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.

WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

10. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMA-NOS

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.

CONTEÚDOS• Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem; • Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal; • Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, con-cordância); • Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalísti-ca, informacional (informática); • Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais; • Levantamento bibliográfico;• Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fi-chamento, resumo;• Educação versus informação;

• Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;

• Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala;

• A Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação: Construção de Identidades;

• As Normas Lingüísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;263

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• A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para a Conceituação de "Erro" Lingüístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação;

• A Representação Escrita das Estruturas Faladas;

BIBLIOGRAFIA

ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência Bibliográfica.

BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998.

BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990.

COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001.

MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.

ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez, 1990.

PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996.

PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolingüístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.

SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.

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SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.

WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Disserta-ções e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Ci-dadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005. BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002. BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documen-tação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS– Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação: 2005. BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes. 9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo. FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.

11. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA:Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas.

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CONTEÚDOS

• Objeto de estudo da Psicologia.

• Correntes de pensamento em Psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo.

• Campos da Psicologia.

• Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano.

• Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais;

• Processos Interpessoais nos Relacionamentos;

• Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais;

• Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo;

• Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda;

• As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno;

• Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro.

• Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos.

• Relações interpessoais.

• A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e Ordens (formas de cortesia);

• Comportamento e Bem-estar;

• Hábitos e Qualidade de Vida;

• Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento.

• Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento.

• Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental.

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BIBLIOGRAFIA

COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984.

ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.

FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C., 1991.

______________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.

______________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977

FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004.

______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.

HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971.

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.

PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os Pensadores).

POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.

SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.

12. ROTINAS TRABALHISTAS

Carga horária total: 80 h/a - 67h

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EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos.

CONTEÚDOS

• Recrutamento e Seleção de Pessoal:

• A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;

• Fases do Recrutamento e Seleção;

• Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;

• Iniciando o Recrutamento;

• Opções de Recrutamento;

• Recrutamento Interno;

• Recrutamento Externo;

• Seleção dos Currículos;

• Entrevista de Seleção;

• Seleção de Candidatos;

• O Convite;

• A Ética na Contratação.

• Rotatividade de mão de obra;

• Desligamento de Pessoal;

• Preparação de Procedimentos;

• A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;

• Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;

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• Comunicação de Aviso Prévio;

• Demissão por Justa Causa;

• Homologação da Rescisão;

• Outros Procedimentos;

• Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;

• Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);

• Absenteísmo;

• Procedimentos Trabalhistas;

• Férias Individuais;

• 13º Salário;

• Atestado Médico;

• Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.

• Acordo de Compensação de Horas;

• Aviso Prévio;

• Estágio Profissional;

• Férias Coletivas;

• Guarda de Documentos – Prazos;

• Licença Maternidade;

• Salários – Prazo de Pagamento;

• CIPA.

• O conceito de Problema;• Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um Problema;• Exemplares de Problemas;

• Coletividade e Competitividade;

• Conceito de Sistema;

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• Abordagem Sistêmica;

• Otimização de Sistemas;

• Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;

• Definição de Fluxo e Fluxograma;

• Heurísticas e Meta-heurísticas;

• Unidades Gerenciais Básicas;

• Procedimentos Operacionais;

• Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);

• Resolução de Problemas;

• Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;

• Gestão da Rotina;

• MASP, Brainstorning, Multi-votação;

• Conceito de Negociação.

• Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,

• Participação no lucro e na produção.

• Contrato coletivo de trabalho;

• Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais.

BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron books, 1976.

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_______________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.

_______________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

_______________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.

_______________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.

13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.

CONTEÚDOS

Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos empresariais,

Características fundamentais da informação.

Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações nas empresas e estilos.

Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

Processo de conversão do conhecimento;

Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado

Compartilhamento de conhecimento.

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Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações,

Banco de Dados de RH.

Representação de dados e de conhecimento.

Aplicações.

Conceitos básicos de sistemas de informação.

Classificações de sistemas de informação.

Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão.

Sistema de Informações de RH.

Sistema de Monitoração de RH.

Sistemas de informação interna,

Sistemas de informação externa,

Internet como fonte de informação.

Sistema de informação integrada.

Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.

COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense. 82p.

LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p

TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.

TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.

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b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

Este curso não prevê estágio supervisionado.

c. Descrição das práticas profissionais previstas:

Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experiências e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas empresas da região, depoimentos, entrevistas com empresários, visitas à amostras de profissões, participação em palestras na área de recursos humanos, minicursos e cursos oferecidos em parcerias com instituições da região.

d. Matriz Curricular:

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA - EFMP

MUNICÍPIO: Santa Isabel do Ivaí

• CURSO: Técnico em Recursos Humanos

FORMA: Subsequente ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: noturno CARGA HORÁRIA: 1000 h/a – 833 h

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: Semestral

Disciplinas

Semestres

1º 2º

T P T PH/A Horas

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1 Direito e Legislação Social e do Trabalho 2 3 100 83

2 Formação e Desenvolvimento de Pessoal 2 2 80 67

3 Fundamentos do Trabalho 2 2 80 67

4 Fundamentos Sociológicos das Organizações 2 2 80 67

5 Fundamentos Teóricos da Administração 2 3 100 83

6 Informática 1 2 60 50

7 Introdução a Economia 3 60 50

8 Matemática Financeira e Estatística 2 2 80 67

9 Planejamento e Análise de Funções 3 60 50

10Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos 2 2 80 67

11Psicologia Social e do Trabalho 2 2 80 67

12Rotinas Trabalhistas 2 2 80 67

13Tecnologia da Informação 3 60 50

Total 25 25 1000 833

SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

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com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero).

Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

Somente no Subsequente

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

no Ensino Médio;

em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais;

em processos formais de certificação;

no exterior.

Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):

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o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;

uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno;

mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.

Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Recursos Humanos, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso.

PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.

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Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:

PROFESSOR FORMAÇÃO VINCULO R.G.

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

ADMINISTRAÇÃO/ MATEMÁTICA

QPM LF 01 4477791-6 PR

INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:

O curso não oferta estágio.

RELAÇÃO DE DOCENTES

PROFESSOR RG VINCULO GRADUAÇÃO

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

4477791-6 QPM LF 01 Administração/ Matemática

André Francisco dos Santos 5824499-6 QPM LF 01 Ciências Contábeis

Ademir Antônio Saravalli 3234706-1 QPM LF 01 Administração

Jair Sebastião Ramalho 4919229-0 QPM LF 01 Ciências Contábeis

Ediane Cristina Lopes de souza 7067851-9 QPM LF 01 Administração/ Matemática

Eduardo Toledo Martins 6526328-9 REPR Administração

Richard Louiz Flauzino 5026352-5 REPR Sistemas de Informação

Eugenio Cristovão Cancean 1949784-4 QPM LF 01 Ciências Econômicas

Terezinha de Jesus Bauer Uber 4150437-4 QPM LF 03 Letras

Aparecida Roseléia do 3189267-8 QPM LF 03 Pedagogia

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Nascimento

CERTIFICADOS E DIPLOMAS

a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Recursos Humanos, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;

b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Recursos Humanos conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Recursos Humanos.

RECURSOS MATERIAIS

a. Biblioteca ACERVO N° VOLU-

MES

ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.03

ALVES, Sérgio. Revigorando a cultura da empresa: uma aborda-gem Cultural da mudança nas organizações, na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 1997.

01

ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.

01

ARGYRIS, Chris. Enfrentando defesas empresariais. Rio de Janei-ro: Campus, 1992.

01

ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2000.

01

ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.

01

ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999 01BALEEIRO, A. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Foren-se, 1999.

01

BARBOZA, Osmar. Como Adquirir um Poderoso Vocabulário. Ediouro.01

BARSA INTERNACIONAL PUBLISHERS, INC, Temas Essenciais para a Vida, Barsa Consultoria Editorial Ltda. 2000.

01

BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura Edi-tores Associados, 1997.

01

BATEMAN, Thomas S.SNELL, Scott A Administração: Construindo Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.

01

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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.

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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, 01

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Senac.

VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.

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01

ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção. São Paulo: Atlas, 1990.

01

b. Laboratório:

Laboratório de Informática - 02

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS QUANTIDADE

Microcomputadores P4 01

Microcomputadores Linux Educacional 15

Impressoras Laser 04

• Servidor Paraná Digital 01

Impressoras jato de tinta 01

Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000 14

Mesas para microcomputador 15Mesas para impressora 01Cadeiras estofadas 30HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado 02Escrivaninha com cadeira para professor 02

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)

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Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através da capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela Secretaria de Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de experiências pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em Recursos Humanos.

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12 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS PROGRAMAS OFERTADOS

12.1– CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

PROPOSTA PEDAGÓGICA

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A proposta pedagógica organiza o trabalho pedagógico se constituindo em um instrumento orientador e coordenador da ação educativa.

A presente proposta organiza o trabalho pedagógico do Curso Básico de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, pelo CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP a ser implantado a partir do ano letivo de 2009.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso Básico de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol está organizado em dois anos, com carga horária de 320 horas, distribuídas em 160 horas anuais e 4 horas semanais. Às 4 horas semanais estão distribuídas em dois dias por semana não consecutivos, exigindo-se para aprovação do educando, frequência mínima de 75% da carga horária prevista para a série e média anual mínima de 6.0. Serão atribuídas médias bimestrais e a média anual será obtida a partir da combinação das médias bimestrais utilizando-se a seguinte fórmula:

MA = 1º bimestre + 2º bimestre+ 3º bimestre + 4º bimestre

As vagas por turmas serão destinadas a 60% para o segmento de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, 10% para funcionários efetivos pela SEED e 30% para a comunidade mediante a comprovação dos anos iniciais do ensino fundamental, podendo, de acordo com o percentual, serem remanejadas na possibilidade de não serem preenchidas por aqueles a quem se destina.

As turmas de Curso Básico serão formadas por um mínimo de 20 alunos e máximo de 30 alunos.

O calendário seguirá o calendário aprovado para o Estabelecimento de Ensino em cada ano letivo, seguindo 4 horas semanais por 40 semanas.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTANGEIRA MODERNA

ESPANHOL

O ensino da Língua Estrangeira Moderna – LEM no Brasil tem passado por modificações contínuas ao longo da história brasileira em função de fatores políticos, sociais e econômicos. Neste processo ora a LEM se torna obrigatória, ora é suprimida do currículo, ora é substituída por outra língua de acordo com o declínio ou prestígio sócio, econômico, político e cultural da língua ofertada. Neste contexto, já foram integradas ao currículo o latim, o grego, o inglês, o francês, o alemão, o italiano, o espanhol entre outras línguas.

No processo de ensino e aprendizagem destas línguas o que prevaleceu/prevalece foi a abordagem pedagógica tradicional voltada para a gramática e a tradução, concebendo-se a língua como um conjunto de regras, privilegiando-se o conhecimento gramatical. Somente a partir de 1931, com a Reforma Francisco Campos foi estabelecido um método oficial de ensino de LEM: o Método Direto focando a língua ensinada como instrumento de comunicação.

Com a reforma Capanema em 1942, o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido, com a recomendação de que o ensino não deveria ter apenas fins instrumentais, mas também educativos, devendo contribuir tanto para a formação do aprendiz, quando para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras. Neste contexto, a Língua Espanhola foi valorizada porque representava um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional (DCE/LEM, 2008). Porém, a língua Inglesa manteve maior espaço no currículo em função da dependência econômica do Brasil em relação aos estados Unidos.

Com a LDB 4024/61, o ensino profissionalizante foi instituído e a língua estrangeira deixou de ser obrigatória e, mesmo assim, a língua inglesa foi valorizada por causa das demandas para o mercado de trabalho.

A partir dos anos 50 a ciência linguística se desenvolveu e o interesse pela aprendizagem das línguas aumentou, surgindo mudanças na abordagem pedagógica na abordagem do ensino das línguas, permitindo-se o uso da língua materna no ensino das línguas estrangeiras. Neste processo, destacam-se os métodos Audiovisuais e Áudio-oral, baseados na visão estruturalista, onde a língua passou a ser vista como um conjunto de hábitos a serem automatizados e não mais como um conjunto de regras a serem memorizadas (DCE/LEM, 2008, p. 43).

Surgiram também os estudos com base nos princípios da Psicologia Cognitiva dando origem a teoria inatista de aquisição da linguagem concebendo a língua como

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parte do sujeito, que nasce com um sistema linguístico internalizado (DCE/LEM, 2008, P. 44).

Na década de 70 surgiram no Brasil os estudos baseados nas concepções de Piaget e Vygotsky. Na concepção piagetiana a aquisição da língua é entendida como resultado da interação entre o organismo e o ambiente; na vygotskiana, o desenvolvimento da língua ocorre em duas instâncias, primeiramente externa ao indivíduo e depois interna (DCE/LEM, 2008, p. 45).

Mesmo com todos os avanços científicos e pedagógicos no estudo da língua, com a LDB 5692/71, o governo militar e nacionalista brasileiro desobrigou a inclusão da língua estrangeira nos currículos de 1º e 2º graus, voltando a ser obrigatório no 2º grau em 1976, com o parecer 581/76.

A partir da década de 70, a insatisfação gerada pela reforma do ensino fez surgir no Paraná movimentos de professores contra tal reforma e em prol da pluralidade de oferta de Língua Estrangeira nas escolas públicas, fazendo surgir o CELEM – Centro de Línguas estrangeiras Modernas, criado oficialmente pela secretaria de Estado da Educação em 1986 como de forma de valorizar o pluralismo e a diversidade étnica da população paranaense.

Neste contexto histórico, passou a ser discutida no Brasil a Abordagem Comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de comunicação ou integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais na condição linguística (DCE/LEM, 2008, p. 47).

A abordagem comunicativa pauta-se no cognitivismo para desenvolver a competência comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de comunicação ou integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais na condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno é esperado que desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa concepção, as atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio de jogos, dramatizações, etc. O erro integra o processo de ensino e aprendizagem, entendido como estágio provisório de interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as possibilidades de uso da língua (DCE/LEM, 2008, p. 47).

No Brasil também teve contribuição a análise do discurso da Escola Francesa proporcionando uma nova orientação de ensino/aprendizagem com ênfase no texto e não na gramática.

A partir de 1990, a abordagem comunicativa passou a ser criticada no Brasil pelos intelectuais adeptos da pedagogia crítica, inspirados nas idéias de Paulo Freire, os quais passaram “a se referir a história, poder, ideologia, política, classe social, consciência crítica emancipação, nas discussões acerca da linguagem” (DCE/LEM, 2008, p. 48, Apud Cox e ASSIS-PETERSON, 2001, p. 14-15). Esses intelectuais também questionaram as intenções subjacentes ao ensino comunicativo

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de proporcionar o uso de língua estrangeira, por meio de estratégias conversacionais, para se inserir na outra cultura.

Ocorreu então a identificação do predomínio da oferta da Língua Inglesa nos estabelecimentos de ensino (DEC/LEM, 2008, p. 48).

A LDB 9394 aprovada em 1996 e atualmente em vigor determina a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM nos anos finais do Ensino Fundamental, com escolha do idioma pela comunidade. Determina também a inclusão de uma LEM escolhida pela comunidade como disciplina obrigatória no Ensino Médio e a oferta de uma segunda língua de caráter optativo pelo aluno.

No contexto da LDB 9394/96 o MEC publicou os Parâmetros Curriculares para o Ensino fundamental e Médio, os quais são pautados na concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No Ensino Fundamental foi recomendada a ênfase pedagógica na prática de leitura e no Ensino Médio na comunicação oral e escrita. Em contraposição a estes documentos/recomendações, linguístas aplicados têm buscado novas referências teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e contribuam para uma consciência crítica da aprendizagem.

Muitos desses trabalhos analisam a função da língua Estrangeira com vistas a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apóiam (DCE/LEM, 2008, p. 48-49).

Para destacar o Brasil no Mercosul, em 2005, foi criada a lei 11.161, que tornou obrigatória a oferta da língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino médio. Com isso também se buscou atender interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais com países de Língua Espanhola. A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno (DCE/LEM, 2008, p. 49).

Neste contextos, a opção deste Colégio pela LEM – Espanhol vem de encontro com as necessidades não só legais como também econômicas, sociais, culturais e educacionais da população paranaense, assim como da necessidade de superação da hegemonia de uma língua e a valorização do plurilingüístico, adotando-se a língua como opção democrática de uma comunidade.

O trabalho com esta LEM – Espanhol será pautado no referencial teórico da pedagogia crítica a qual valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade (DCE/LEM, 2008, p. 52).

Assim é necessário que os professores reconheçam a importância da relação entre a língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e

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discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se separam (DCE/LEM, 2008, p. 53).

Neste contexto, a abordagem da LEM como meio para atingir fins comunicativos deve ser superada, adotando uma proposta em que a aula se constitua num espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive (DCE/LEM, 2008, p. 53).

Tal proposta será baseada na corrente sociológica e nas teorias do Currículo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso e não como estrutura ou código a ser decifrado. Isso implica num trabalho de construção de significados. Neste processo a língua, objeto de estudo da LEM se apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela (DCE/LEM, 2008, p. 54).

Objetiva-se então:

Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre comunidade local e planetária.

Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas implicações na sociedade.

Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos no mundo.

Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a inclusão social no sentido de fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas.

Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de comunicação (produto e compreensão de textos verbais e não-verbais) e também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados a comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

CONTEÚDOS

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Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

No quadro, a coluna de conteúdos básicos é formada pelos gêneros discursivos e pelos conteúdos pertencentes às práticas da leitura, oralidade, escrita e da análise lingüística. Tais conteúdos devem ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL – CELEM – 1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO/METODOLÓ

GICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Esferas sociais de circulação:Cotidiana:- Advinhas- Álbum de família- Anedotas- Bilhetes- Cantiga de roda- Cartão postal- convites- Exposição oral- Música- Piadas- Provérbios- receitas- trava-línguas

Literária/artística:- Contos de fada- Fábulas- Histórias em quadrinhos- letras de músicas- Narrativas de aventura

LEITURA

É importante que o professor:Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhe discussões sobre tema e intenções;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens,

LEITURA

Espera-se que o aluno:Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas;Amplie seu léxico;Perceba o ambiente no que circula o gênero;Identifique a ideia principal do texto;Identifique o tema;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:Expresse suas ideias com clareza;Elabore textos atendendo:- às situações de produção

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

- Narrativas de humor- Pinturas- Poemas

Científica:- Debate- Pesquisa- Relato histórico- Verbetes

Escolar:- Cartazes-Diálogo/discussão argumentativa- Relato histórico- Exposição oral- Seminários- Texto argumentativo

Imprensa:- Agenda cultural- Cartum- Charge- Entrevista (oral e escrita)- Notícia- Reportagens- Sinopses de filmes- tiras

Publicitária:- Cartazes- Músicas- Publicidade comercial

Produção e consumo:- regras de jogo- rótulos/embalagens

Midiática:- Desenho animado- filmes- Reality show- vídeo clip

mapas e outros;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero;Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero

propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal;Use recursos textos como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguístico como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência de sua fala;Respeite os turnos de fala;Analise os argumentos

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LEITURA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em uso formal e informal;Selecione discursos da oralidade, como: cenas de desenhos, etc.

apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou no gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discurso quando necessário em língua moderna.

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Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas, coesão,coerência, gírias, repetição semântica.

LÍNGUA ESTTANGEIRA MODERNA – ESPANHOL – CELEM – 2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOSEsferas sociais de circulação:Cotidiana:- Carta pessoal- Cartão- Curriculum vitae- Exposição oral- Música- Piadas- receitas- relatos de experiências vividas

Literária/artística- Contos- Fábulas contemporâneas- Histórias em quadrinhos- Letras de músicas- Narrativas de humor- Narrativas de ficção científica- Romances

LEITURAÉ importante que o professor:Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhe discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, aceitabilidade, Situacionalidade;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos,

EITURAEspera-se que o aluno:Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas e implícitas no texto;Posicione-se argumentativamente;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Perceba o ambiente no qual circula o gênero;Identifique a idéia principal do texto;Analise as intenções do autor;Identifique o tema;Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras

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Científica:- Debate- Conferência- Pesquisas- Relato histórico-VerbetesEscolar:- Cartazes-diálogo/Discussão Argumentativa- Relato histórico-Exposição oral- Seminários- Texto argumentativo-Texto de opiniãoe) ImprensaAgenda culturalCarta ao leitorChargeEntrevista (oral e escrita)NotíciaHoróscopoReportagensSinopses de filmesTirasf) Publicitária:E-mailMúsicasPublicidade comercialOutdoorTexto político (g) Produção e Consumo: - Regras de jogo

Midiática:BlogChatE-mailFilmesReality showVídeo clip

Política:Carta de emprego

fotos, imagens, mapas e outros;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

ESCRITA

É importante que o professor:Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema e o gênero proposto;Acompanhe a produção do texto;Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido

e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:Expresse suas ideias com clareza;Elabore textos atendendo:Às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;Utilize de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguístico como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);Apresente ideias com clareza;Explore a oralidade, em

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Carta de reclamaçãoCarta de solicitaçãoDebate

J) Jurídica:Declaração de Direitos

LEITURA

Conteúdo temático;Interlocutor; Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.Semântica: Operadores argumentativos;Ambiguidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto.Léxico.

ESCRITA

Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;

conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativas.

ORALIDADE

É importante que o professor:Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, Situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Estimule contação de história de diferentes gêneros utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

adequação ao gênero propostos;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Exponha seus argumentos;Organize a sequência da fala;Respeite os turnos de fala;Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo que em língua materna;Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

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Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Semântica - -operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- figuras de linguagem- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos,

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gírias, repetições, etc.);Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

METODOOLOGIA

A metodologia para o trabalho com a LEM – ESPANHOL será pautada na proposta metodológica para a LEM apresentada nas Diretrizes Curriculares Estaduais 2008.

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social será trabalhadas questões linguística, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como na prática do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.

A prática pedagógica em a LEM – Espanhol será fundamentada na diversidade de gêneros textuais buscando a ampliação dos diversos usos da linguagem assim como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de construção de significados pelo (DCE-LEM). Assim, o ponto de partida da aula de língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso.

Nas aulas, o professor irá abordar os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.

Para tanto, será proporcionado ao aluno o acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula de remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, será necessário a identificação das diferentes as estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.

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As discussões poderão acontecer em língua materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematizarão e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico culturais e percebam as implicações sociais estocar e ideológicas presentes num discurso no qual, se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.

Nesse contexto, o professor deverá criar estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua a partir do entendimento de que um texto apresenta várias possibilidades de leitura, não trazendo em si um sentido pré-estabelecido por seu autor, mas uma demarcação para os sentidos possíveis que se constrói a cada leitura.

De acordo com a DCE-LEM (2008) “na abordagem da leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações materializadas no texto. Com isso as experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados”.

O trabalho com a leitura irá ocorrer de forma não-linear permitindo o estabelecimento das relações do texto com o conhecimento já adquirido, o reconhecimento das suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão possibilitando a reconstrução da argumentação.

Nesse processo, o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade de produção escrita ou oral, assim como conhecer e discutir as propriedades discursivas, temáticas, estilísticas e composicionais do gênero selecionado.

O trabalho com a produção de textos será concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma representação.

As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento discursivo com reflexão, decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos. Neste trabalho deverá ser levado em consideração que a análise linguística não é apenas uma nova maneira de arrumar e ordenar as palavras e a novas pronúncias não são somente as distintas maneiras de articular sons, mas representam um universo sócio-histórico e ideologicamente marcado.

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As estratégias pedagógicas para o trabalho com a oralidade terão a finalidade de expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, levando-os a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações, sendo importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.

A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no memento de orientá-lo para uma produção, assim como a necessidade de adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística adequada – formal ou informal.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão simultaneamente práticas e conhecimentos, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.

Para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor irá trabalhar, levando em conta os itens abaixo:

a) GÊNERO: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) ASPECTO CULTURAL/INTERDISCURSO: Influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

(c) VARIEDADE LINGUÍSTICA: formal e informal;

(d) ANÁLISE LINGUÍSTICA LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO: a concepção de língua como ação interlocutivas situada, sujeita às interferências dos falantes; o texto como unidade privilegiada; a preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de sentidos;

e) ATIVIDADES:

Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado e entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas.

Discussão: Conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna.

Produção de texto: O aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

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Para o trabalho em sala de aula, o professor irá utilizar os recursos do livro didático público, livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD. Computadores e internet do laboratório de informática Paraná digital. TV multimídia, entre outros.

AVALIAÇÃO

A função avaliação é alimentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar certo nível do aluno. Deverá ficar claro que a mesma não deve ser entendida somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se avaliar um aspecto apenas do processo aprendizagem.

A avaliação será contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação dos conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas.

A dimensão afetiva deve ser relevante dependendo das características individuais dos alunos. O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações, sendo que a mesma deverá servir para que o professor repense sua metodologia e planeje suas aulas de acordo com as necessidades dos alunos. Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio de integração verbal, a partir dos textos, de diferentes formas: entre os alunos e o professor, entre alunos na turma, na integração dos alunos com material didático, nas conversas em Língua materna e na língua Estrangeira estudada, e no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e de idéias.

Deve-se buscar em Língua Estrangeira moderna, a superação da concepção de avaliação como mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. As produções dos alunos deverão subsidiar discussões realizadas tanto pelo educador como pelos educandos acerca das dificuldades e avanços conquistados.

Na avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira, o erro deverá ser considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.

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A avaliação, enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.

A avaliação levará em consideração os seguintes critérios:

LEITURA

Espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explicativas;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no que circula o gênero;

Identifique a idéia principal do texto;

Identifique o tema;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Analise as intenções do autor;

- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:

- Às Situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- À continuidade temática;

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- diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.;

- Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade;

- Empregue palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Utilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

Apresente suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;

Utilize adequadamente entoação, pausas, gestos, etc.

Respeite os turnos de fala;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Organize os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna;

Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Utilize conscientemente exposições faciais corporais e gestuais, pausa e enotação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação trabalhos individuais e em grupo, provas escritas atividades de audição, atividades orais, seminários, entre outros.

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O resultado da avaliação será expresso em notas bimestrais e a média anual será obtida a partir da combinação das médias bimestrais utilizando-se a seguinte fórmula:

MA = 1º bimestre + 2º bimestre + 3º bimestre + 4º bimestre

4

Para aprovação, o aluno deverá obter uma média anual mínima de 6,0, com uma frequência mínima de 75% da carga horário prevista para a série.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública. Curitiba, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Quadro de conteúdos Básicos para Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.

12.2– SEGUNDO TEMPO

Planejamento Pedagógico- Segundo Tempo

1. Fundamentação Teórica:

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O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso a atividades esportivas e complementares no contra-turno escolar, tem como finalidade o desenvolvimento de valores sociais, a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras, a melhoria da qualidade de vida (auto-estima, convívio, integração social e sáude), a dimininuição da exposição aos riscos sociais, e a conscientização da prática esportiva, assegurando o exercício da cidadania. O núcleo oferecerá ao educando no contra-turno escolar o acesso ao esporte educacional de qualidade, como forma de inclusão social, ocupando o tempo ocioso desses educandos em situação de risco social estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral; de forma a favorecer a consciência de seu próprio corpo, explorar seus limites, aumentar as sua potencialidades, desenvlover seu espírito de solidariedade, de cooperação mútua e de respeito pelo coletivo.

2. Etapas do Planejamento:

2.1 Diagnóstico:

Santa Isabel do Ivaí é uma município situado no Noroeste do Paraná. Com aproximadamente 9.000 habitantes, com a maioria da população residindo na zona urbana e tem carências em alguns aspectos como saneamento básico, desemprego e subemprego, o que caracteriza um nível sócio econômico insuficiente para as expectativas da população para uma vida de melhor qualidade.

A cidade oferece alguns espaços para a realização de atividades esportivas e culturais. Tais atividades acontecem em escolas que possuem quadras de esporte, no ginásio municipal, no campo de futebol e também através de algumas associações privadas que proporcionam acesso para a população mais carente.

O município tem como base na economia traços marcantes na agropecuária e agricultura como: plantação de arroz, abacaxi, de laranja, de mandioca ( fecularia ), criação de bovinos, de avicultura, de bicho-da-seda e produção de leite.

Os alunos do núcleo que participam das atividades do Programa Segundo Tempo são 40% do sexo feminino e 60% do sexo masculino, todos matriculados na escola.

Para o processo de divulgação e inscrições foi realizado um trabalho em sala de aula para expor aos alunos os objetivos do Programa Segundo Tempo e quais as atividades esportivas o Programa oferece. Os alunos preencheram uma ficha contendo dados pessoais e as opções de escolha para as atividades propostas que

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eles iriam praticar. Com relação ao histórico de saúde não foi realizado nenhuma triagem ou exames médicos.

Como parceiros, podemos citar o Conselho Tutelar, Cras ( Centro de Referencia a Assistencia Social ) e a Prefeitura Municipal que colaboram para a realização de algumas atividades desenvolvidas no Programa.

As crianças atendidas no Núcleo tem idade entre 7 e 17 anos e buscam nas atividades esportivas uma forma de lazer e também para ocupar o tempo ocioso. Isso vem beneficiar a criança e o adolescente, que sua maioria são de baixa renda familiar e tranquilizar os pais que podem ficar despreocupados, pois seus filhos estão sendo atendidos por responsáveis qualificados e realizando atividades saudáveis, Desenvolvendo habilidades físico-motoras, sócio-afetivas com outros integrantes do núcleo entre outras habilidades. Sendo assim, parte desses alunos, estão se adaptando aos jogos e regras das atividades desenvolvidas e outra parte já possui um conhecimento com relação às práticas esportivas. A escolha das modalidades sugerida foi feita pelos próprios alunos, através de sondagem e observação, e pela influência da cultura esportiva local.

2.2 - Objetivos:

Objetivo Geral:

-Proporcionar as crianças o acesso a prática esportiva e de lazer, com caráter formativo educacional, assim como oportunizar a formação de valores morais, conscientização sobre direitos e deveres, assim como irão descobrir e aprimorar suas capacidades psicomotoras e a melhora do condicionamento físico e democratizar o acesso ao esporte educacional de qualidade, como forma de inclusão social ocupando o tempo ocioso das crianças.

Objetivos Específicos:

-Integrar os alunos nos jogos esportivos, partir da convivência com as praticas esportivas e conhecimento das regras dos esportes, com a finalidade de promover a socialização e o desenvolvimento do espírito, esportivo, mediante a analise do ambiente do aluno na atividades praticas, na relação de convivência e respeito a regras contratadas.

-Adquirir os fundamentos básicos das modalidades esportivas desenvolvidas, com a finalidades de fundamentar teoricamente a pratica realizada e promover a melhoria do desempenho escolar, monitorando o aproveitamento escolar dos alunos.

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-desenvolver a pratica esportiva a partir dos seus fundamentos básicos e as regras institucionalizada visando a melhoria do desenvolvimento motor através da observação e analise da evolução do aluno nas atividades realizadas.

- Promover o desenvolvimento físico, pessoal e social dos participante, mediante o atendimento de 200 alunos monitorando a freqüência bimestral dos mesmos.

- Combater a invasão e o baixo rendimentos escolar visando a melhoria do desempenho escolar em 60% através do monitoramento da freqüência e a media bimestral dos alunos.

-Disponibilizando ambiente esportivo com função educativa e participativo, ocupando o espaço ociosos das criança e o adolescente e ao mesmo tempo estimulando a formação de cidadão comprometido como o projeto, a escola e com a sociedade, mediante a observação continua do compromisso dos alunos com as atividades escolares, sócias e com Programa Segundo Tempo

2.3 Conteúdos:

Para se desenvolver as modalidades esportivas no Programa Segundo Tempo foi selecionado o Handebol, futebol de campo e o Xadrez.

A escolha destas atividades foi por motivos de interesses dos alunos beneficiados pelo Programa Segundo Tempo.

O Handebol, o futebol de campo, Xadrez e o futsal são atividades que proporciona interesse nos alunos, fazendo com que eles não se desliguem do projeto estando sempre em atividades para desenvolverem muitas habilidades e conhecendo tudo sobre estes esportes.

2.4 Estratégias Metodológicas:

Os conteúdos serão desenvolvidos a partir da pratica, buscando a produção do conhecimento, o dialogo e a reflexão sobre a pratica observada e vivenciada, partindo da pratica social, da problematização, passando para instrumentalização a pratica social:

- Oportunizar os alunos e uma visão critica do mundo e da sociedade, respeitando as diferenças, o limite do outro e a superação de dificuldades.

-A pratica dos esportes serão apresentadas e trabalhadas com os mesmos conteúdos em todas as idades, mudando o grau de complexidade e amplitude dos conhecimentos, podendo o aluno adaptar regras e construir variações dos mesmo para adequalá-las ao momento do grupo, para que todos sejam incluídos.

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-Serão desenvolvidas atividades teóricas e praticas através de:

Exposição dialogo sobre a historia da modalidade abordadas;

-Aquisição das regras, adaptadas;

Demonstração pratica da modalidade;

Trabalho em grupo a fim de promover a integração sócias;

Atividades para desenvolver habilidades física e motora cognitiva, afetiva e social;

Palestra;

Montagem e apresentação de atividades de jogos e brincadeiras antigas ( resgate dos jogos antigos ), pesquisa com pais, familiares e comunidade;

Através da da exposição, explicação e demonstração da cultura corporal do movimento pel0 coordenador e monitores;

Vídeos com apresentação de treinamento dos esportes e filmes sugestivos;

2.5 - Recursos Materiais e Físicos:

INFRA ESTRUTURA(S) DISPONIVEL (EIS)

- Ginásio de esportes municipal coberto;

- Campo de futebol municipal;

- Quadra de esportes coberta do Colégio Alberico Marques da Silva;

- Sala de Vídeos;

-Aparelho de som;

-Sala de informática;

-Sala de aula

RECURSOS MATERIAIS

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• Bolas;

• Redes;

• Colchonetes;

• Xadrez;

• Relógio de xadrez;

• Apitos;

• Mesa de ping pong;

• Coletes;

• Cones...

2.6 Processos Avaliativos:

Irá a priorizar a qualidade e o processo de ensino aprendizagem, a qual será continua e permanente, identificando assim o processo do aluno durante o ano letivo através da realização das atividades praticas e a através da observação do rendimento individual do mesmo.

Observando se o aluno demonstra satisfação na realização das manifestações corporais, dentro de sua limitações e capacidade de execução, seu comportamento frente às atividades e reflexão e posicionamento critico de construir uma suposta relação com o mundo.

Haverá também o procedimento de auto-avaliação individual e no coletivo.

2.7 Referências:

- MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL.

Material didático para o processo de capacitação do Programa Segundo Tempo. 2010

Manual de Instruções do Projeto Segundo Tempo – 2007 . Brasilía -Distrito Federal.

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-Fundamentos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo. Da Reflexão a Pratica.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná- Secretaria de Estado da Educação – SEED – 2006 – Educação Física.

BRASIL, Ministério da Educação Departamento da Educação Secretaria da Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais, Educação Física, Brasília, MEC.

Freire. João Batista, Educação de Corpo Inteiro Teoria E Pratica de Educação Física, São Paulo Editora Scipione,1992.

12.3 - PROGRAMA VIVA A ESCOLA

O Programa Viva a Escola é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação do Paraná que visa a expansão de Atividades Pedagógicas como Complementação Curricular, realizadas na escola, a fim de atender as especificidades da formação do aluno no contexto de sua realidade.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes objetivos:

a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no contraturno, no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados;

b) viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da Rede Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados;

c) possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação entre alunos, professores e comunidade.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão organizadas a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.

A Atividade Pedagógica de Complementação Curricular deverá:

a) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais, para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e

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Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo, na Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, 11645/2008 que fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das Escolas Indígenas;

b) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná;

c) partir das necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, da escola e da comunidade descritas no Projeto Político-Pedagógico;

d) desenvolver-se no turno contrário em que os alunos estão matriculados;

e) em casos especiais, ser desenvolvida em outro local público disponível na comunidade onde a escola está inserida;

f) ser proposta pelo coletivo da escola: direção, equipe pedagógica e professores da área de formação pertinente à atividade.

g) ser primeiramente submetida à avaliação do Conselho Escolar, registrada em Ata, e, se aprovada, inscrita pela direção da escola no Sistema Viva a Escola, no Portal Dia-a-dia Educação, no prazo estabelecido pela Diretoria de Políticas e Programas Educacionais - DPPE.

h) ser registrada no Livro Registro de Classe conforme instrução anual da mantenedora e constar, no Histórico Escolar do aluno particiante, a carga horária cumprida no programa.

ATIVIDADES DO PROGRAMA VIVA A ESCOLA DESENVOLVIDAS NO COLÉGIO

a) Atividade Brincando com a Matemática

Justificativa

Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. No cotidiano das aulas dessa área do conhecimento percebe-se a dificuldade de alunos no desenvolvimento do raciocínio lógico, na realização de cálculos assim como na interpretação e resolução de situações problemas.

Diante das dificuldades devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. Um dos caminhos é o uso de jogos no ensino da matemática,

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propiciando aos alunos o gosto em aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido.

A aprendizagem da matemática através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, xadrez, dama, memória e outros permitem ao aluno um aprendizado interessante e divertido. Quando os indivíduos aprendem brincando, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação e de seus desejos. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.

Em um jogo, o aluno desempenha papel ativo na construção de seu conhecimento, desenvolvendo o raciocínio, autonomia, habilidades matemáticas, a concentração, a curiosidade, a consciência de grupo, o companheirismo, a autoconfiança e auto-estima, além da interação com seus colegas. Esse processo de aprendizagem requer do aluno entendimento de regras e dos conteúdos envolvidos; esforço para pensar e refletir; respeito às limitações dos colegas e principalmente administração da vitória ou da derrota.

Assim, cabe ao professor trabalhar antecipadamente com a turma o respeito mútuo, o sentimento de ganha e perda, e de forma igualitária, estimular a criação de novas regras e formas de jogar; promover questionamentos e debates, além de propiciar a criação e a confecção de novos jogos pelos alunos, sempre interligados aos conteúdos matemáticos.

Conteúdos

Números e Álgebra: -Números naturais

– Operações com números naturais;

-Potenciação;

-Números inteiros;

Grandezas e medidas: -Medida de ângulos;

-Sistema monetário;

Geometria: - Geometria Plana

- ponto, reta,plano, segmento de reta;

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- perímetro;

- área.

Objetivos

- Contribuir na melhoria do ensino-aprendizagem dos alunos participantes.

- Propiciar aos alunos à exploração e construção de alguns jogos para que sejam utilizados como instrumento de ensino da matemática.

- Permitir a observação,o despertar da curiosidade e cooperação.

- Rever e construir regras e regulamentos.

- Mostrar que o jogo é um desafio, onde o aluno terá que trabalhar em grupo aprendendo ganhar e perder, criticar e avaliar e com isso apresentar melhor desempenho e atitudes positivas frente à sua aprendizagem.

Encaminhamentos Metodológicos

Será feita uma explanação sobre a importância dos jogos para aprendizagem da matemática, assim como a demonstração de jogos a serem utilizados.

Os jogos propõem desafios para os alunos despertando seu interesse e promovendo um efetivo desenvolvimento do raciocínio, autonomia além da interação com seus colegas.

Serão confeccionados alguns jogos como, triminó e tetraminó,(envolvendo as quatro operações), onde serão construídos tabuleiros envolvendo vários cálculos de uma mesma operação, recortando os polígonos para serem montados como se monta um quebra-cabeça formando triângulos e quadriláteros. E também o tangram (onde o aluno estuda área,ângulo, perímetro e até mesmo frações), quanto aos jogos prontos: quebra-cabeça , jogo da memória, dominó, dama, trilha , bingo, torre de Hanói , banco imobiliário, dardo, jogo da velha 3D, pega varetas, xadrez, escolhido o jogo, cada aluno deve ler as regras e interpretá-las, aí entra o professor para solucionar as possíveis dúvidas. É necessário que os alunos tenham tempo para pensar, deve ficar claro que ganhar não é a coisa mais importante e sim participar e compreender. Terminando o jogo será dada abertura par que os alunos façam novas regras. Dessa maneira a regra do jogo pode ser acrescida de outras opções que tornam mais interessantes. A cada jogo será relacionado o conteúdo: dama(medida

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de área, produto cartesiano), trilha ( segmento de reta, círculo) bingo(durante o sorteio, o professor anunciará os números de forma diferenciada, falando sobre dezenas, unidades, antecessores e sucessores, ou exigindo algum tipo de operação para a descoberta do número sorteado), torre de Hanói (potência), banco imobiliário (sistema monetário),dardo(operações com números inteiros), jogo da velha 3D (geometria), pega varetas ( multiplicação, possibilidades), xadrez (o tabuleiro como plano, o valor das peças, o movimento das peças com os ângulos, diagramas). Dessa maneira serão realizados os seguintes procedimentos:

- Divulgação da proposta, cadastro e seleção dos alunos.

- Instrumentalização dos alunos para o trabalho com jogos on-line no laboratório de informática Paraná digital: dicas de busca dos jogos na internet, dicas de como jogar on-line.

- Fundamentação teórica sobre os jogos matemáticos (origem, objetivos e procedimentos para os jogos): essa atividade será realizada para cada jogo proposto.

- Atividades práticas com jogos on-line: cada aluno busca na internet o jogo indicado pela professora e realiza as atividades do jogo com orientação da professora.

-Confecção de jogos triminó, tetramino e tangram a partir da construção de tabuleiro envolvendo vários cálculos de uma mesma operação, recortando os polígonos para serem montados como um quebra-cabeça.

- Atividades práticas com jogos confeccionados bem como os jogos adquiridos pelo programa: para esta atividade os alunos serão organizados de forma individual ou em grupos de no máximo quatro alunos, promovendo rodízio para que os alunos participem de todos os jogos.

-Realização de campeonatos entre os alunos do programa com utilização dos jogos trabalhados.

Infraestrutura

INFRA ESTRUTURA

- Sala de aula;

- Laboratório de informática.

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RECURSOS MATERIAIS

Quebra cabeça, jogo da memória, dominó, sudoku, treminó, tetraminó, jogo da trilha, jogo da velha 3D, dama, jogo de dardo, tangram, bingo, dados, varetas, xadrez, torre de Hanói, E.V.A., cartolina, régua, transferidor, compasso, tesoura, sulfite, jogos eletrônicos, TV pendrive, computadores conectados a internet, etc.

Resultados esperados

Que os participantes percebam os benefícios encontrados durante a execução dos jogos, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos estudados em sala, bem como contribuindo para o aumento da criatividade e criticidade no ensino da matemática e no desenvolvimento de um cidadão autônomo determinado que saiba trabalhar em grupo.

Critérios de Participação

Alunos de 5ª/8ª séries Ensino Fundamental do período matutino com dificuldade na aprendizagem da matemática, e necessidades socioeducativas relacionadas a socialização. Podendo este despertar a curiosidade e maior interesse pela disciplina, mudando a rotina da classe e estimulando a socialização e interesse do aluno envolvido.

A atividade será desenvolvida no turno da tarde, com 20 alunos.

b) Atividade Escrevendo na Escola

Justificativa

Diante da realidade de sala de aula, onde o aluno se depara com o momento em que tem que escrever um texto, porque o professor está trabalhando determinado assunto e isso pede que ele relacione-o à realidade, que ele faça argumentos, que dê opiniões, que explique, que conclua, que faça anotações, ou seja, produza diferentes gêneros textuais no decorrer de sua vida escolar, onde o mesmo se depara com momentos de bastantes dúvidas e negatividade, quanto ao que poderá ser escrito, como começar, o que escrever, como vai ter idéias, como fazer problematizações, como dar um final coerente e criativo, que seja inédito diante dos outros que já produziu. Dentro do programa ele terá assim maior contato com a leitura, o que irá proporcionar um conhecimento voltado para a sua necessidade em relação a ideias inovadoras, podendo expor o que compreendeu oralmente, desenvolvendo todo o seu potencial diante de um público (sala de aula), e produzir sem temor, porque estará ciente do seu conhecimento sobre o que irá escrever, tendo um objetivo, que é a realização de conquistar o mundo da escrita, voltado à sua capacidade desenvolvida e conquistada por ele, propiciando à

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necessidade de tornar natural e até prazeroso o fato de escrever, de criar, de inventar, de conhecer, de entender.

De acordo com os objetivos deste trabalho, que é o esclarecimento e conhecimento dos gêneros textuais presentes na escola, na sociedade, no cotidiano, por meio de metodologias diversificadas, deve-se desenvolver a capacidade para compreender e produzir mensagens coerentes. Na sociedade atual, tanto a oralidade quanto a escrita são imprescindíveis. A língua, seja na sua modalidade falada ou escrita, reflete, em boa medida, a organização da sociedade. Isso porque ela própria mantém relações com as representações e as formas sociais.

Conteúdos

Estruturantes/básicos/específicos

O discurso como prática social

Atividades de produção de textos: narração, descrição, argumentação, injunção e exposição, envolvendo diferentes gêneros das esferas sociais de circulação: cotidiana, literária/artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo, midiática.

Escrita correlacionada à leitura e a oralidade:

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

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• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica:

- operadores

argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

conectores, pontuação,

recursos gráficos

como aspas, travessão,

negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de

concordância;

• Sintaxe de regência

Objetivos

-Reconhecer a importância de se desenvolver a leitura e a escrita, considerando o exercício de escrita, levando em conta a relação entre o uso e o aprendizado da língua.

-Saber a necessidade de planejar o que será produzido, escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e, então, revisar, reestruturar e reescrever o texto.

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-Vivenciar a prática de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos, tendo claro que não são momentos de constrangimento.

-Ampliar o domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais pelo contato direto com textos de variados gêneros, orais ou escritos.

-Propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos.

-Ler diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais, percebendo em cada um a presença de um sujeito, de um interesse.

-Construir significados de um texto, como leitor responsável.

-Expressar ideias com segurança e fluência.

Encaminhamentos Metodológicos

As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente na sociedade em que ocorrerá a interação professor-aluno. As atividades serão desenvolvidas de forma que professor e aluno terão vez e voz no processo de ensino-aprendizagem. Na prática da oralidade compete ao professor tomar como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os incentivem a falar para aprimorar o seu discurso e do outro, tornado-o um falante cada vez mais ativo e competente, de modo que ele passe a adequar a sua fala em situações não formais para formais.

A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que circulam no meio social aos alunos para que possam refletir e interagir com os textos, desenvolver a subjetividade, a criatividade e a autonomia.

A prática de escrita está inserida no trabalho com o texto no qual o aluno irá ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater, posicionar-se com uma finalidade de adquirir conhecimento para que possa por fim produzir o seu próprio texto com clareza, objetividade, coerência, coesão, obediência à temática, uso adequado da norma padrão de linguagem e observância à estrutura textual.

Infraestrutura

-Sala de aula para o desenvolvimento das aulas, a qual terá os trabalhos/produções dos alunos expostos em mural;

-Laboratório de informática, obedecendo horários marcados;

-Biblioteca da escola.318

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Resultados Esperados

Espera-se que este estudo contribua para identificar aspectos úteis não só a um trabalho com textos orais e escritos, mas também para esclarecer a potencialidade existente em cada participante, que ele compreenda a língua como um fenômeno sociocultural que se determina na relação interativa e que contribua de maneira decisiva para a criação de novos mundos e para nos tornar definitivamente seres com auto estima alcançada, plena em tudo o que se realiza, procurando fazer com que cada aluno participante esteja sempre voltado a aprendizagem de produção de textos, onde os mesmos terão conhecimentos sobre o que buscaram, o que será trabalhado como atividade extra quaisquer assuntos relacionados aos gêneros textuais.

Critérios de Participação

Poderão participar alunos do Ensino Médio diurno, que após o trabalho de divulgação da atividade, demonstrarem interesse na proposta. Será realizado um processo de inscrição e classificação em ordem crescente, priorizando-se alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou em vulnerabilidade social. Os 20 primeiros serão matriculados na atividade, ficando os demais na lista de espera de abertura de vaga em virtude de transferência ou desistência.

c) Atividade Música na Escola

Justificativa

A música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações.

É arte com imenso potencial educativo, já que, a par de manifestações estéticas, ela se vincula a conhecimentos científicos ligados à física e à matemática, além de exigir habilidade motora e destreza manual.

Com a observação do cotidiano escolar , dos gostos e aptidões musicais, surgiu da necessidade de oferecer as nossas crianças e jovens uma atividade extracurricular, que faz parte do dia a dia dos nossos alunos, independente de sua classe socio-econômica.

As atividades musicais realizadas na escola não visam a formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar

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a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.

Contudo, cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no homem. Sendo assim, o desenvolvimento dessa atividade é de fundamental importância para a formação intelectual e socioeducacional de nossos alunos.

Conteúdos

Área/Conteúdo Estruturante

- Música/Elementos formais, Composição, Movimentos e Períodos

Conteúdos básicos e específicos:

- Altura, duração, timbre, intensidade e densidade

- Ritmo, melodias, escalas, gêneros e técnicas vocais

- Percepção Musical

- Som - Propriedades do som

- Pentagrama

- Notação musical

- Figuras musicais

- Compassos

- Acordes e cifras

- Iniciação a flauta doce (respiração, posição dos dedos)

− História da música, indústria cultural, música eletrônica, rap rock e tecno - História da flauta

Objetivos

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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]

− Desenvolver o hábito de ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição musical;

− Desenvolver a coordenação motora, leitura dinâmica, criatividade, senso estético, concentração, desinibição, afetividade, auto-afirmação, equilíbrio, confiança, fluência, flexibilidade e originabilidade;

− Possibilitar a compreensão da linguagem musical e propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.

Encaminhamentos Metodológicos

O desenvolvimento da atividade se fará através de aulas de instrumentos musicais e teoria. Os três elementos fundamentais da música, melodia, harmonia e ritmo, serão desenvolvidos cantando, ouvindo e tocando instrumentos até construídos pelos próprios alunos. O conteúdo teórico e a prática caminharão juntos, paralelamente a técnica específica para cada instrumento e também nas aulas de canto.

Durante as aulas, trabalharemos temas como: respeito, convivência em grupo e postura. As letras das músicas são selecionadas através do interesse dos grupos de alunos, e com enfoque nos desafios educacionais contemporâneos incluídos no currículo escolar:violência na escola, sexualidade, meio - ambiente , uso indevido de drogas e a cultura afro-brasileira. Serão incluídas a história da música, compositores e intérpretes e tipos de instrumentos musicais.

Através do repertório nacional e estrangeiro adotado, o aluno descobrirá suas preferências de forma crítica e objetiva, não se deixando levar pelo que lhe impõe a mídia, reconhecendo o talento natural do povo brasileiro, valorizando suas raízes e tradições.

As aulas de Canto Coral desenvolverão as qualidades imprescindíveis ao exercício da cidadania, pondo em prática o objetivo maior da educação, a integração do indivíduo na sociedade. . Além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos aprenderão cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer a diversidade cultural do Brasil.

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A aprendizagem musical deve fazer sentido para o aluno. O ensino deve- se partir do contexto musical e da região na qual a escola está situada, não a partir de estruturas isoladas. Assim, busca-se compreender o motivo da criação e do consumo das diferentes expressões musicais.

Atividades de Ensino

- Prática de Conjunto Vocal – conhecimento do repertório coral com finalidades educativas e artísticas; conhecer a anatomia e fisiologia do aparelho respiratório e fonador e também se familiarizar com a teoria e prática da interpretação vocal;

- Prática de Conjunto Instrumental – interpretação de obras musicais de períodos, estilos, pesquisa e prática e repertório;

- Técnicas de execução instrumental ou vocal e prática de execução de repertório solo e em conjunto;

- Teoria e Percepção Musical – fundamentos da teoria e da prática musical;

- Harmonia – técnicas de harmonização de melodia

- História da Música – história da música ocidental, desde a Idade Média até hoje, envolvendo os principais aspectos estéticos e estilísticos da música. Abrange também a história da música no Brasil e história do jazz;

- Laboratório de Tecnologia Musical – tornar acessível ao aluno o que a informática, associada á tecnologia MIDI oferece no campo da música;

- Atividades Artísticas – Apresentações com a participação dos grupos instrumentais e alunos de instrumentos da Escola

Os jovens serão os protagonistas no ato de educar, ocupando sempre um papel central, participando integralmente do processo e não se limitando à subordinação.

O educador deverá abrir espaço, facilitar e estimular o aprendizado, ocupando uma posição estratégica de suporte e apoio.

Infraestrutura

- Biblioteca;

- Laboratório de Informática (com computadores conectados a internet);

- Sala de aula;

Recursos materiais:

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- flautas;

-teclado;

-microfone;

-caixa de som;

-Tv multimídia e pendrive;

-partituras musicais;

-Pastas para partituras;

-cadernos de música;

-cds e dvds;

- aparelho de som;

- sulfite.

Resultados Esperados

A música na escola preencherá algumas necessidades dos jovens de nossa região : o desenvolvimento da motivação e socialização; o preenchimento do tempo ocioso .

As aulas de música e as apresentações do grupo durante o desenvolvimento dos trabalhos, irão propiciar a formação de um público culto, capaz de apreciar a execução musical com maior profundidade, pois, adquiriu uma grande dose de conhecimentos musicais ao aprender os diversos instrumentos, alcançando assim um grande enriquecimento cognitivo, também para desenvolver: a coordenação motora, leitura dinâmica, criatividade, senso estético, concentração, desinibição, afetividade, auto-afirmação, equilíbrio, confiança, fluência, flexibilidade e originabilidade.

Poderá oportunizar ainda para os jovens alunos, o acesso a uma profissão, representando para os mesmos uma possibilidade de ascensão social e de melhoria de nível de vida, proporcionar-lhes uma melhor integração do indivíduo na família, escola e sociedade.

Critérios de Participação

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Alunos matriculados e frequentando regularmente na Rede Pública Estadual do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e comprovar periodicamente a sua frequência.

A atividade “Música na Escola ”, ocorrerá no período da tarde e contará com a participação de 20 alunos sendo que os critérios de seleção levarão em conta :

-Aptidões musicais ;

-Interesse pelo aprendizado da música;

-Alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem;

-Alunos que apresentam problemas de convivência escolar.

12.4 – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

O Programa Sala de Apoio à Aprendizagem visa atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

Nessa sala, os encaminhamentos metodológicos devem fazer com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.

Para a inclusão dos alunos nessa sala – máximo de 15 alunos – é feita uma avaliação diagnóstica de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos das 5ªs séries e em seguida o professor regente indica em ficha específica a situação de cada aluno em relação ao domínio dos conteúdos básicos (se domina, se domina parcialmente ou se não domina). A partir das dificuldades detectadas, seja em Língua Portuguesa ou em Matemática, os professores da Sala de Apoio à Aprendizagem apontam os encaminhamentos necessários para sanar as dificuldades, assim como os resultados alcançados ao término do trabalho pedagógico em cada conteúdo. Semestralmente é feito um relatório apontando as aulas previstas, as aulas frequentadas e a situação de cada aluno

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12.5– SALA DE RECURSOS

Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental.

O público dessa sala é composto por alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.

Para o ingresso nessa sala, o aluno deve ser submetido avaliação no contexto escolar realizada pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais, Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre outros) e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN.

O processo de avaliação para a identificação de alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos, sistema de numeração, medidas,

entre outros e das áreas do desenvolvimento considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida do parecer psicológico.

O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos ( Distúrbios de Aprendizagem – dislexia, disortografia, isgrafia e discalculia), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescida de parecer psicológico e complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se fizerem necessários.

O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (transtorno de atenção e hiperatividade), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescido de parecer psiquiátrico e/ou neurológico e complementada com parecer psicológico.

Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como dos demais

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encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participaram do processo.

O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos.

O professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral.

O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário reorganizado, de acordo com:

a) os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;

b) as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional);

c) os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa

e Matemática.

A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na Sala de Recursos, dar-se-á através de:

a) orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos;

b) apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho do professor das disciplinas;

c) participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum.

O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico individual.

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O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.

O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.

O aluno da Sala de Recursos deverá ser trabalhado de forma individualizada ou em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho individual.

Na Sala de Recursos, o número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma.

O cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer necessário, com os professores da classe comum.

Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados no Relatório de Acompanhamento Pedagógico elaborado semestralmente, pelo professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos professores da classe comum.

Nesse relatório devem ser registrados qualitativamente, os avanços e necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, bem como a necessidade de continuidade do apoio ao aluno em Sala de Recursos.

O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por meio de Relatório Pedagógico elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe comum, cujo relatório deverá ser arquivado na Pasta Individual do aluno.

12.6– CAEDV – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA VISUAL

O CAEDV - Centro de Atendimento Especializado na Área de Deficiência Visual destina-se ao atendimento às pessoas portadoras de deficiência visual - cegueira ou visão subnormal - com o objetivo de garantir o acesso e a permanência dos deficientes visuais, independente da faixa etária no sistema educacional.

O atendimento educacional ofertado nesse centro é de caráter individualizado, em contra turno, através de cronograma, em sessões de no mínimo 40 minutos de duração, podendo este tempo variar de acordo com o grau de comprometimento visual e a necessidade do aluno.

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Após avaliação oftalmológica e pedagógica, são oferecidos os atendimentos necessários, conforme a necessidade do aluno, entre os quais estão: estimulação precoce, apoio à escolaridade, sistema braille, sorobã, atividades de vida autônoma e sociais (AVAS), orientação e mobilidade, reeducação visual, ensino itinerante.

12.7 – PROPOSTA DE AÇÃO DA EQUIPE MILTIDISCIPLINAR

COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP

SANTA ISABEL DO IVAÍ

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LOANDA

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – Período: final de 2010, 2011 e 2012

Aparecida Roseléia do Nascimento/Pedagoga

Sintia Roberta Guandalim/Agente Educacional

Julia Francisca Ramos/Instâncias Colegiadas

Tatiana Sanches Caniatti Biudes/Área de Humanas

Isabel Cristina Almeida Esmanhto/Área de Exatas

Sueli de Souza Ladeia Cadamuro/Área de Biológicas

PROPOSTA DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NA ESCOLA

1 - Justificativa

As leis 10.639/03 e 11.645/08 determinam que nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, estabelecendo que o conteúdo programático do currículo, incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos

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étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

A Deliberação nº 04/2006-CEE/PR aponta que a Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.

Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de culminância das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem ser orientadas por uma equipe multidisciplinar composta em cada unidade escolar.

A equipe multidisciplinar, coordenada pela equipe pedagógica, se constitui em uma instância de organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasielria, Africana e Indígena na escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).

2 – Ações

• Participar do processo de formação continuada desenvolvida pela Secretaria de Estado da Educação;

• Estudar a legislação e orientações relacionadas às leis e materiais orientadores da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;

• Orientar e acompanhar a implementação da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena na escola;

• Realizar eventos de formação dos profissionais na escola;

• Divulgar para professores, funcionários, alunos e comunidade o material disponível na escola, assim como sites para consulta, pesquisa, leitura, estudo e

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produção relacionados à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;

• Organizar, orientar, divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar em eventos realizados na escola;

• Divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar em eventos em outras escolas, assim como em eventos ofertados pela Secretaria de Estado da Educação e/ou outras instituições;

• Organizar campanhas de enfrentamento da discriminação étnico-racial na escola;

• Realizar momentos de culminância das atividades desenvolvidas na escola como exposições/apresentações de trabalhos, seminários, mostras e gincanas culturais, etc.;

• Realizar intercâmbios de experiências, compartilhando estudos e atividades entre escolas;

• Elaborar e divulgar relatórios das ações desenvolvidas na escola.

3 – Desenvolvimento das ações propostas

O desenvolvimento das ações propostas será encaminhado da seguinte forma:

Encontros quinzenais da equipe multidisciplinar para a realização da formação continuada, estudos e planejamento dos trabalhos junto à comunidade escolar e elaboração de relatórios;

Realização de reuniões e encontros com professores, funcionários para análise da legislação, orientação e acompanhamento do processo de implementação da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena na escola, assim como para troca de experiências e organização de momentos de culminância (semana cultural e/ou semana da consciência negra em novembro) das atividades realizadas;

Utilização de murais para divulgação de eventos, sites e dicas relacionadas ao trabalho com a Educação das Relações Étnico-Raciais e com o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;

Organização de um espaço específico na biblioteca com o material relacionado à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

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4 – AVALIAÇÃO

O processo de avaliação ocorrerá durante os encontros e reuniões, quando será analisado o desenvolvimento das ações e seus resultados, assim como a necessidade de retomadas e/ou implementação de novas ações.

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