diretor do Hospital Nina Rodrigues sobre ação social ... · usuários do Serviço Travessia que...

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Banhistas ignoram poluição em praias e entram no mar M esmo com a existência de placas ao longo da orla marítima da Região Metropolitana de São Luís informando sobre os trechos que não permitidos para o banho, as pes- soas continuam ignorando-as e en- trando na água nos pontos proibidos. Segundo o último laudo de balnea- bilidade das praias, apenas um tre- cho estava liberado para o banho. O último laudo, divulgado pela Se- cretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), mostrou que dos 21 trechos analisados, 20 es- tavam impróprios para o banho e apenas um era permitido. Esse se lo- caliza na Praia do Calhau, à direita da Elevatória II da Caema. Na manhã de ontem, O Estado flagrou diversos ba- nhistas mergulhando nos trechos im- próprios para a atividade. Laudos As amostras de água são colhidas re- gularmente em situação de maré bai- xa e na isóbata de 1m. O monitora- mento obedece aos padrões fixados na Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Conama) nº 274/00, segundo a qual, as águas das praias serão consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um con- junto de amostras, obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, e colhidas no mesmo local, houver no máximo 100 Enterococos/100 mL (NMP - Número Mais Provável). As águas das praias serão consideradas impróprias, quando não atenderem aos critérios anteriores, ou quando o valor obtido na última amostragem for superior a 400 Enterococos/100 mL (NMP). A Sema passou a divulgar os lau- dos com as condições de balneabili- dade das praias após Ação Civil Pú- blica (ACP) proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) do Maranhão obrigando a secretaria a divulgar as condições de balneabilidade das praias de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, in- cluindo a fixação de placas em tre- chos impróprios para banho. Em 2012, as praias da Região Me- tropolitana de São Luís passaram quase 200 dias interditadas pela Se- ma após a divulgação de um laudo, no dia 25 de março daquele ano, se- gundo o qual toda a orla estava im- própria para banho. A liberação ocor- reu dia 11 de outubro, após a Com- panhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) executar obras de melhoria do sistema de es- gotamento sanitário de São Luís. Apenas um trecho está próprio para o banho na orla de São Luís; nos outros, segue a interdição, mas banhistas ignoram e vão para a água, mesmo com poluição Mesmo com placas indicando trechos impróprios para banho,interdição é ignorada por banhistas Vinte trechos estão impróprios para banho Biné Morais [email protected] São Luís, Segunda-feira, 22 de maio de 2017 “O nosso objetivo é fazer uma tarde em que as crianças tenham momentos lúdicos, ao mesmo tempo em que as famílias estão em uma oficina” Ruy Castro, diretor do Hospital Nina Rodrigues sobre ação social MAIS Praia da Ponta d’Areia (ao lado do Forte Santo Antonio) – impróprio Praia da Ponta d’Areia (atrás do Hotel Praia Mar) – impróprio Praia da Ponta d’Areia (atrás do Bar do Dodô)- impróprio Praia da Ponta d’Areia (em frente à Praça de Apoio ao Banhista) – impróprio Praia da Ponta d’Areia (em frente ao Edifício Herbene Regadas) – impróprio Praia da Ponta d’Areia (em frente ao Hotel Brisa Mar)– impróprio Praia de São Marcos (em frente aos Bares Do Chef e Marlene’s) – impróprio Praia de São Marcos (em frente à Barraca da Marcela) – impróprio Praia de São Marcos (em frente ao Agrupamento Batalhão do Mar) – impróprio Praia de São Marcos (em frente ao IPEM e ao Bar Kalamazoo) – impróprio Praia de São Marcos (Foz do Rio Calhau) –impróprio Praia do Calhau (à direita da elevatória II da CAEMA) – próprio Praia do Calhau (em frente a Pousada Tambaú) – impróprio Praia do Calhau (em frente ao Bar Malibu) – impróprio Praia do Olho d’Água (à direita da Elevatória Pimenta I) –impróprio Praia do Olho d’Água (à direita da Elevatória Iemanjá II) –impróprio Praia do Meio (em frente ao Bar do Capiau) –impróprio Praia do Meio (em frente ao Bar da Praia) – impróprio Praia do Araçagi (em frente ao Fatima’s Bar) – impróprio Praia do Araçagi (em frente ao Bar Novo Point) – impróprio Praia do Araçagi (em frente ao Bar do Isaac) - impróprio Condições de balneabilidade das praias Ainda em homenagem ao Dia das Mães, a Agência Estadual de Mobili- dade Urbana e Serviços Públicos (MOB) e Hospital Nina Rodrigues, em São Luís, promoveram uma tarde di- ferente para as pessoas que são bene- ficiárias do ServiçoTravessia, com seus respectivos familiares. Foi ministrado para esse público um curso de culiná- ria terapêutica em uma das salas da unidade de saúde, localizada no bairro do Monte Castelo, em São Luís. A ação foi realizada no sábado, dia 20. Na ocasião foram realizadas re- ceitas que beneficiaram as mães para ampliar sua capacitação e aumento de sua renda com o curso promo- vido. Ao mesmo tempo os seus filhos, que são beneficiários do Serviço Tra- vessia, estavam em atividades como aula de pintura com telas e recebe- ram toda assistência necessária com uma tarde de recreação, em parce- ria com profissionais de saúde do Hospital Nina Rodrigues. Protagonismo “O nosso objetivo é fazer uma tarde diferente em que as crianças te- nham momentos lúdicos, ao mesmo tempo em que as famílias estão em uma oficina de culinária. Com isso estamos favorecendo a in- clusão social dessas famílias e dos usuários do Serviço Travessia que nos finais de semana provavel- mente ficariam em casa”, disse Ruy Castro, diretor do hospital. O Serviço Travessia é voltado para pessoas que utilizam cadeira de rodas, são deficientes visuais e crianças com microcefalia. Ele visa oferecer mais mobilidade e quali- dade de vida integrando os usuários do serviço, por meio de transporte gratuito porta a porta, atividades de saúde, educação, trabalho e lazer. “O serviço já existe há um ano e três meses. Nós devolvemos os direitos dessas pessoas que estavam sendo violados”, pontuou Jade Tauany, as- sistente social e coordenadora do Serviço Travessia. Usuários do Serviço Travessia participam de oficina de culinária terapêutica Ação foi realizada no sábado, no Hospital Nina Rodrigues, com o intuito de integrar familiares e pacientes; além das aulas de receitas, participantes realizaram outras atividades lúdicas no projeto Pacientes e familiares foram integrados em ação social que incluiu aulas de culinária e outras atividades Biné Morais

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Banhistas ignorampoluição em praiase entram no mar

Mesmo com a existênciade placas ao longo daorla marítima da RegiãoMetropolitana de São

Luís informando sobre os trechos quenão permitidos para o banho, as pes-soas continuam ignorando-as e en-trando na água nos pontos proibidos.Segundo o último laudo de balnea-bilidade das praias, apenas um tre-cho estava liberado para o banho.

O último laudo, divulgado pela Se-cretaria Estadual de Meio Ambientee Recursos Naturais (Sema), mostrouque dos 21 trechos analisados, 20 es-tavam impróprios para o banho eapenas um era permitido. Esse se lo-caliza na Praia do Calhau, à direita daElevatória II da Caema. Na manhã deontem,O Estado flagrou diversos ba-nhistas mergulhando nos trechos im-próprios para a atividade.

LaudosAs amostras de água são colhidas re-gularmente em situação de maré bai-xa e na isóbata de 1m. O monitora-mento obedece aos padrões fixadosna Resolução do Conselho Estadualde Meio Ambiente (Conama) nº274/00, segundo a qual, as águas daspraias serão consideradas próprias,quando em 80% ou mais de um con-junto de amostras, obtidas em cadauma das cinco semanas anteriores,e colhidas no mesmo local, houverno máximo 100 Enterococos/100 mL(NMP - Número Mais Provável). Aságuas das praias serão consideradasimpróprias, quando não atenderemaos critérios anteriores, ou quando ovalor obtido na última amostragemfor superior a 400 Enterococos/100mL (NMP).

A Sema passou a divulgar os lau-dos com as condições de balneabili-dade das praias após Ação Civil Pú-blica (ACP) proposta pelo Ministério

Público Federal (MPF) do Maranhãoobrigando a secretaria a divulgar ascondições de balneabilidade daspraias de São Luís, Raposa, São Joséde Ribamar e Paço do Lumiar, in-cluindo a fixação de placas em tre-chos impróprios para banho.

Em 2012, as praias da Região Me-tropolitana de São Luís passaram

quase 200 dias interditadas pela Se-ma após a divulgação de um laudo,no dia 25 de março daquele ano, se-gundo o qual toda a orla estava im-própria para banho. A liberação ocor-reu dia 11 de outubro, após a Com-panhia de Saneamento Ambientaldo Maranhão (Caema) executarobras de melhoria do sistema de es-gotamento sanitário de São Luís. �

Apenas um trecho está próprio para o banho na orla de São Luís; nos outros, seguea interdição, mas banhistas ignoram e vão para a água, mesmo com poluição

Mesmo com placas indicando trechos impróprios para banho,interdição é ignorada por banhistas

Vinte trechos estão impróprios

para banho

Biné Morais

[email protected]ão Luís, Segunda-feira, 22 de maio de 2017

“O nosso objetivo é fazer umatarde em que as criançastenham momentos lúdicos, aomesmo tempo em que asfamílias estão em uma oficina”

Ruy Castro, diretor do Hospital Nina Rodrigues sobre ação social

MAIS

Praia da Ponta d’Areia (ao lado do Forte Santo Antonio) – impróprioPraia da Ponta d’Areia (atrás do Hotel Praia Mar) – impróprioPraia da Ponta d’Areia (atrás do Bar do Dodô)- impróprioPraia da Ponta d’Areia (em frente à Praça de Apoio ao Banhista) – impróprioPraia da Ponta d’Areia (em frente ao Edifício Herbene Regadas) – impróprioPraia da Ponta d’Areia (em frente ao Hotel Brisa Mar)– impróprioPraia de São Marcos (em frente aos Bares Do Chef e Marlene’s) – impróprioPraia de São Marcos (em frente à Barraca da Marcela) – impróprioPraia de São Marcos (em frente ao Agrupamento Batalhão do Mar) – impróprioPraia de São Marcos (em frente ao IPEM e ao Bar Kalamazoo) – impróprioPraia de São Marcos (Foz do Rio Calhau) –impróprioPraia do Calhau (à direita da elevatória II da CAEMA) – próprioPraia do Calhau (em frente a Pousada Tambaú) – impróprioPraia do Calhau (em frente ao Bar Malibu) – impróprioPraia do Olho d’Água (à direita da Elevatória Pimenta I) –impróprioPraia do Olho d’Água (à direita da Elevatória Iemanjá II) –impróprioPraia do Meio (em frente ao Bar do Capiau) –impróprioPraia do Meio (em frente ao Bar da Praia) – impróprioPraia do Araçagi (em frente ao Fatima’s Bar) – impróprioPraia do Araçagi (em frente ao Bar Novo Point) – impróprioPraia do Araçagi (em frente ao Bar do Isaac) - impróprio

Condições de balneabilidade das praias

Ainda em homenagem ao Dia dasMães, a Agência Estadual de Mobili-dade Urbana e Serviços Públicos(MOB) e Hospital Nina Rodrigues, emSão Luís, promoveram uma tarde di-ferente para as pessoas que são bene-ficiárias do Serviço Travessia, com seusrespectivos familiares. Foi ministradopara esse público um curso de culiná-ria terapêutica em uma das salas daunidade de saúde, localizada no bairrodo Monte Castelo, em São Luís.

A ação foi realizada no sábado, dia20. Na ocasião foram realizadas re-ceitas que beneficiaram as mães paraampliar sua capacitação e aumentode sua renda com o curso promo-vido. Ao mesmo tempo os seus filhos,que são beneficiários do Serviço Tra-vessia, estavam em atividades comoaula de pintura com telas e recebe-ram toda assistência necessária comuma tarde de recreação, em parce-ria com profissionais de saúde doHospital Nina Rodrigues.

Protagonismo “O nosso objetivo é fazer uma tardediferente em que as crianças te-

nham momentos lúdicos, aomesmo tempo em que as famíliasestão em uma oficina de culinária.Com isso estamos favorecendo a in-clusão social dessas famílias e dosusuários do Serviço Travessia quenos finais de semana provavel-mente ficariam em casa”, disse Ruy

Castro, diretor do hospital.O Serviço Travessia é voltado

para pessoas que utilizam cadeirade rodas, são deficientes visuais ecrianças com microcefalia. Ele visaoferecer mais mobilidade e quali-dade de vida integrando os usuáriosdo serviço, por meio de transporte

gratuito porta a porta, atividades desaúde, educação, trabalho e lazer.“O serviço já existe há um ano e trêsmeses. Nós devolvemos os direitosdessas pessoas que estavam sendoviolados”, pontuou Jade Tauany, as-sistente social e coordenadora doServiço Travessia. �

Usuários do Serviço Travessia participamde oficina de culinária terapêuticaAção foi realizada no sábado, no Hospital Nina Rodrigues, com o intuito de integrar familiares epacientes; além das aulas de receitas, participantes realizaram outras atividades lúdicas no projeto

Pacientes e familiares foram integrados em ação social que incluiu aulas de culinária e outras atividades

Biné Morais