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O profssional camaleão separata INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu 1 0 4 Out. Nov. Dez. 08

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O profssional camaleãoUma «espécie» com capacidadede adaptação aos desafosdos tempos modernosPor: Ana Teresa Penim – Administradora Delegada do INV – Instituto de Negociação e Vendas;CoachExecutiva e Comercial

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Longe vão os tempos em que se «tarimbava» e caminhavadurante anos ao longo de uma mesma carreira pro ssional, aqual não reservava, a maior parte das vezes, grandes surpre-sas. Tempos em que os mais velhos ensinavam os mais novos,os quais os ouviam atentamente e se es orçavam por os imitar.Os mais experientes transmitiam a sua experiência aos maisnovos. Tempos onde valores como a dedicação, o es orço árduoou a paciência eram, quase por si só, sinónimo de progressão

e sucesso pro ssional.Longe vão os tempos em que se tirava um curso superior, oqual era uma garantia de posse de competências transversaise especí cas de qualidade, dando acesso a um posto de traba-lho numa empresa ou num serviço público nessa mesma áreade actividade.Longe vão os tempos em que as empresas tinham lideranças eequipas estáveis durante vários anos.Longe vão os tempos em que o mercado era relativamente pre-visível e em que se de endia e aziam planos de longo prazo!Tudo mudou!

Ter um determinado curso já não signi ca que se irá necessa-riamente encontrar trabalho, e muito menos emprego, nessaárea. Mudar de unção ou de empresa por iniciativa própria, ouporque se é obrigado a tal, é uma realidade para muita gente.Alternar, ao longo da carreira, momentos de trabalho com pa-ragens para períodos de estudo, viagens ou dedicação à amí-lia é também uma opção escolhida por muitas pessoas, e atémesmo estimulada por algumas empresas. Re ormar-se ante-cipadamente, numa idade em que ainda se tem tudo para dar, éum acto que já muita gente en rentou. Para muitos signi coudepressão! Para a maioria permitiu-lhes renascer para novas eestimulantes actividades pro ssionais.

Esta separata da Revista Dirigir deve ser lidanum ambiente especial! Desligue o telemóvel.Pegue no seu mp3 ou ligue o rádio.Ponha a tocar uma música inspiradora.Ponha-se à vontade.Se lhe apetecer pode tirar os sapatos.Pegue numa bebida agradável.Uma (ou mais) guloseima é admitida!Sente-se num sofá confortávele... deguste a sua leitura

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2 Os Curriculum Vitae tradicionais não evidenciam indica-dores do sucesso pro ssional alcançado pela pessoa as várias unções desempenhadas

Muito poucosCurriculum Vitaerevelam que, numa determi-nada unção, o seu autor oi, por exemplo, responsável por umdeterminado volume de negócios ou por uma equipa de pes-soas com determinada dimensão ou com certas característi-cas especí cas. Ora, todos sabemos que essas questões nãosão indi erentes. Elas traduzem di erentes níveis de exigênciae de responsabilidade, e o sucesso no desempenho dessasunções depende de um conjunto complexo de competênciase de comportamentos. No entanto, % das vezes o currículolimita-se a re erir a designação (ex.: director de Operações,

che e de Departamento de..., vendedor de..., etc.) e período daunção desempenhada. Não obstante, mesmo quando só re e-rem a unção e o período no qual a mesma oi exercida, muitoscurrículos não são claros.Por outro lado, curiosamente, a investigação em Psicologia Or-ganizacional e em Ciências de Educação e Formação de Adultoslevanta, cada vez mais, a interessante questão de se saber seos nossos níveis de desempenho são trans eríveis de um con-texto profssional para outro contexto profssional distinto. Ouseja, será que aquilo que fzemos no passado, os sucessos quealcançámos ou os racassos que tivemos que en rentar, nos

permitirão prever os sucessos ou racassos que iremos ter nouturo? De acto, não há duas empresas iguais, duas equipasiguais, dois projectos iguais, dois líderes iguais, dois colegasiguais, dois dias iguais, duas pessoas iguais... E nós próprios?Nós também nunca estamos iguais! Umas vezes evoluímos,aprendemos, crescemos. Outras vezes não será que nos aco-modamos, paramos e deixamos ultrapassar, entre outros, pelaevolução do conhecimento, da tecnologia ou da globalização?Então, até que ponto é que aquilo que fzemos no passado serácapaz de determinar o que aremos no uturo? Porque é que onosso desempenho uturo deveria ser igual ao que já oi no pas-sado? Será melhor? Será pior? Di erente será, certamente.

O CV deve ser uma importante erramenta de MarketingPessoal.O seu primeiro objectivo é chamar, e reter, a atenção da pessoa que o vai analisar.

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3 Poucas pessoas têm a preocupação de «customizar»o seu Curriculum Vitae à unção e empresa a que se can-didatam

Quem mais precisa e procura uma actividade pro ssional équem, normalmente, mais currículos coloca no mercado. Essanecessidade deveria assim signi car um grande investimentona concepção, elaboração e «customização» do seu currículo.O que se veri ca é que isso muitas vezes não acontece e oscandidatos limitam-se a enviar o mesmo currículo para todasas empresas, independentemente de as mesmas operaremem distintos sectores ou ramos de actividade, se situarem nalocalidade da sua residência ou a 00 quilómetros de distân-cia, se tratar de uma candidatura espontânea ou em resposta a

um anúncio no jornal... Porquê? Ou por incompetência, ou pordesleixo!Incompetência quando a pessoa não tem consciência da im-portante unção que o seu CV deve assumir junto da pessoa aquem o dirige: chamar à atenção e provocar uma entrevista!Ora, isso só se consegue quando quem o lê lhe atribui pertinên-cia e relevância, sentindo-se desde logo muito mais motivadopara convocar aquele candidato para uma entrevista ou pro-cesso de selecção.Para que tal aconteça, é então undamental que o currículo evi-dencie:

> interesse pela empresa a que se candidata e pela sua activi-dade, mostrando que o candidato investiu no conhecimentoda mesma (ex.: «Tal como me oi possível apreciar atravésdo v/ website e de in ormação recolhida junto de pro ssio-nais do sector, sendo essa empresa líder no mercado XPTOem que opera, e possuindo eu uma relevante experiênciapro ssional exactamente nesse ramo de actividade, estouem condições de...»);

> argumentação com capacidade de antecipar e lidar compotenciais objecções do empregador (ex.: «Estando a v/ empresa sedeada em Coimbra e possuindo eu total mobili-dade...»).

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4 Muitas pessoas pensam que pelo acto de se encontrarema trabalhar não precisam de investir muito na sua adapta-bilidade constante e na actualizaçãodo seu currículo

A maioria das pessoas pensa que investir na concepção eelaboração doCurriculum Vitaeé tare a para candidatos a um

primeiro emprego, para quem quer mudar de emprego ou paquem está desempregado. Essas pessoas não têm consciên-cia que um currículo se constrói todos os dias e que é do semaior interesse investir permanentemente na sua adaptabili-dade ou rapidamente estarãooutdo mercado de trabalho!Muitos consideram que é obrigação da empresa zelar pela suprogressão na carreira, «dar-lhes» ormação, motivá-los, aumentar-lhes o ordenado... Ora, quem assim pensa perde, emcada dia que passa, a oportunidade de zelar activamente pelamanutenção da sua competitividade no mercado de trabalho emotivação pro ssional, porque:

> dá por adquirido esine die o posto de trabalho que tem(quando já toda a gente sabe que essa já não é uma ex-pectativa realista, nem mesmo para quem trabalha para oEstado);

> não tem a mente desperta nem o espírito alerta para aevolução rápida com que tudo acontece, adquirindo umpercepção distorcida, ou rancamente insu ciente, sobre orumo dos acontecimentos sociais, económicos, sectoriaisou globais;

> tem menor consciência das competências que possui edaquelas nas quais deveria investir para se manter actua-lizado;

Será que aquilo que fzemos no passado, os sucessosque alcançámos ou os racassos que tivemos que en- rentar, nos permitirão, por si só, prever sucessos ou ra-cassos que iremos ter no uturo?

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Com a «progressão geométrica» com que tudo evolui, a ve-locidade supersónica da in ormação, do conhecimento e dosacontecimentos a nível global, quem adoptar uma atitude dedependência de terceiros para evoluir terá a sua carreira alta-mente comprometida...Quem achar que já deu provas pessoais e pro ssionais «de so-bra» ao longo da sua carreira, de orma a ter o uturo garantido,terá muitas hipóteses de se desiludir...Quem pensar que já adquiriu experiência e conhecimentossu cientes para «dar e vender» já estará certamente, nessemesmo momento, desactualizado!

A adaptabilidade e a valorização pessoal e profssionalconstantes não são uma opção, são uma obrigação para quem quer manter-se competitivo e relevante nomercado de trabalho!

> desperdiça, por comodismo ou incapacidade de as detectar,importantes oportunidades de progressão ou de valoriza-ção pessoal e pro ssional;

> não tem a noção do seu verdadeiro valor no mercado;> fca surpreendido, e até chocado, quando vê que alguémmais jovem, e aparentemente menos experiente, lhe passa àrente numa promoção ou num novo projecto da empresa;

> sentindo-se incapaz de controlar os acontecimentos,tem tendência a culpar os outros por aquilo que lhe está aacontecer, levando-o a sentir-se injustiçado;

> a rustração que sente leva-o a agredir tudo e todos e a de-sinvestir na sua performance profssional, evidenciando àequipa e à empresa quebras substanciais de desempenho,que em nada contribuem para o ajudar a «dar a volta por

cima»! > passa a azer parte do grupinho dos «velhos do Restelo»,

os quais azem normalmente parte do problema e não parteda solução.

Pois é, quer isto dizer que a adaptabilidade constante não éuma opção, é uma obrigação para quem quer manter-se activono mercado de trabalho. Então, quer isto dizer que todos nós,independentemente da ase da carreira em que nos encon-tramos, precisamos de investir, constantemente, na evoluçãoda nossa atitude, dos nossos comportamentos e das nossascompetências, de orma a estarmos preparados para en rentarnovas exigências e desa os uturos.

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A elaboração de um CURRICULUM PRO VITAE, quer secontinuarmos a investir na empresa/actividade em que nosencontramos, quer seja para en rentarmos um novo desa opro ssional, implica: > De nirmos o objectivo/metas que pretendemos alcançar.

Essa de nição permitir-nos-á evidenciar uma atitude de de-terminação e de projecto de vida.

> Mantermo-nos actualizados, munindo-nos de in ormaçãopertinente e o mais completa possível sobre a empresaem que trabalhamos, o mercado em geral ou a empresa àqual vamos enviar o nosso currículo. Só assim consegui-remos mostrar na empresa em que trabalhamos que esta-mos vigilantes, que entendemos o contexto, que estamos aagir como parte da solução e não como parte do problemTambém só com esta atitude conseguiremos customizara candidatura que estamos eventualmente a elaborar paratentar uma nova actividade pro ssional. Nos casos de can-didatura a novas actividades, a carta que acompanha o currículo deve ser encarada como uma excelente oportunidadde personalização da nossa candidatura.

> Explicitarmos o(s) motivo(s) e ambições que nos levama querer evoluir/mudar.Esta explicitação evidencia a nossacapacidade de auto-refexão e de autodeterminação.

> Evidenciarmos com clareza as mais-valias daquilo emque somos bons e daquilo que sabemos azer bem (corecompetencies ). Como já re eri, mais importante do que adescrição do que já zemos na vida é sermos capazes deevidenciar aquilo que sabemos azer e o valor que somocapazes de aportar aos projectos (aquele em que nos en-contramos ou aquele ao qual estamos a concorrer). Porincrível que pareça, este é um aspecto que a maior parte

das pessoas tem grande di culdade em transmitir, seja porescrito no currículo, seja pessoalmente na entrevista. Tenhoentrevistado centenas de pessoas que não são capazes deme dizer aquilo em que são boas, o que signi ca tambémque não têm a mínima ideia daquilo que podem azer parcontribuir com valor acrescentado para o meu projecto... maioria das pessoas está à espera de ser avaliada e de quelhe proponham uma unção concreta, à qual correspondeuma categoria pro ssional com uma descrição de unçõesespecí ca. A maioria das pessoas não está disponível paraprojectos e para se desaar a ser responsável pela liderançae resultados dos mesmos.

A atitude subjacente a umCURRICULUM PRO VITAE signi ca: > assumirmos a responsabilidade pelo nosso próprio desti-

no; > termos consciência de que tudo o que azemos hoje é um

investimento no uturo; > liderarmos a nossa automotivação; > estarmos ocados no uturo; > estarmos atentos a tudo o que se passa à nossa volta; > azermos um exercício permanente de autoconhecimento e

de clari cação da Missão e Propósito que queremos ter navida;

> tornarmos bem claro para nós, e para os outros, os Valoresque reconhecemos como undamentais e que nortearão anossa actuação em quaisquer circunstâncias;

> identi carmos os principais dons, capacidades e compe-tências que possuímos, estabelecendo um plano de acçãopara os potenciarmos e para deles conseguirmos tirarmospartido pessoal e pro ssional activamente;

> sabermos evidenciar com clareza o valor acrescentado quepodemos aportar aos diversos contextos em que estamosenvolvidos (ex.: actual empresa ou actividade), ou dos quaisqueremos vir a participar (ex.: nova actividade pro ssio-

nal); > identi carmos as áreas técnicas e comportamentais em

que temos que evoluir e os domínios em que teremos mes-mo que partir do zero, agindo em ambos os sentidos;

> gostarmos de estar ora da zona de con orto, de modo a ser-mos capazes de assumir o risco de investir e de percorrernovos caminhos;

> sabermos dizer sim, dizer não e dizer basta! > investirmos activamente no nossonetworkingpessoal e

pro ssional; > sermos os primeiros a querer ser avaliados, pedindo activa-

mente eedbacka todos quantos nos rodeiam.

A resposta está noCurriculum Pro Vitae.O conceito deCurriculum Pro Vitaeassenta na ideia deque temos que estar constantemente a construir o u-turo e não a viver do passado (ou seja doCurriculumVitae).

Ninguém tem um valor absoluto.O nosso valor está permanentemente a ser reavalia-do, ormal ou in ormalmente, por aqueles com queminteragimos!

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normalmente, demasiado agarrado a certezas do passado,as quais como já vimos não são su cientes para prever outuro. Hoje em dia quem não é fexível alha porque nãopossui uma competência transversal básica ao sucesso nasociedade da evolução permanente em que vivemos.

> Darmos o nosso cunho pessoal.Se somos mais do que umconjunto de actividades realizadas no passado, devemos

evidenciá-lo.

Se adoptarmos a Regra dos 3« C», ou seja, se ormos CLA-ROS, CONCRETOS e CONCISOS, teremos certamente maiocapacidade de cativar a atenção, de despertar o interesse e vontade de escuta no nosso interlocutor. Se, em simultâneo,agirmos em con ormidade com a Regra dos 3« E», ou seja,se ormos ENTUSIASTAS, EMPENHADOS e ESTIMULANTnatural que os outros digam que temos sorte! Pois é, ter ta-lento não é sorte. A sorte é que exige muito talento!O pro ssional camaleão não reage, ele age num paradigmade adaptação e evolução contínua!

> Evidenciarmos os resultados que alcançámosnas activi-dades, unções, empresas ou organizações em que traba-lhámos.

> Adoptarmos um posicionamento pessoal e pro ssionalcoerente em tudo e consistente no tempo.Ou seja, a ormacomo queremos que nos vejam deve ser re orçada pelo quemostramos / escrevemos / dizemos / vestimos / azemos

todos os dias (não apenas quando vamos a uma entrevista,temos uma reunião importante, etc.).> Mostrarmos que somos rigorosos em tudo o que azemos.

Rigorosos a analisar, a escrever e a alar. O rigor que apresen-tarmos hoje projectar-nos-á no uturo. Por exemplo, saberconstruir uma rase com clareza e sem erros de ortogra a,por incrível que pareça, é hoje uma di erenciação positiva,altamente competitiva. Escolher uma organização do texto,um design grá co do layout do currículo ou um tipo de le-tra para o mesmo em sintonia com o contexto pro ssionalem que desenvolvemos a nossa actividade é, não só uma

questão de marketing pessoal, mas também de e cácia.Há tipos de letra demasiado rebuscados e clássicos (ex.: Ti-mes New Roman), totalmente desadequada a um currículode um jovem dinâmico especialista, por exemplo, na áreadas novas tecnologias. Por isso, um currículo deve ser pen-sado com sentido estratégico, visto e revisto, antes de serenviado. Também a questão da otogra a é um aspecto querequer o maior cuidado. Já recebi candidaturas para cargosexecutivos em que a candidata aparece com grandes deco-tes ou com os óculos de sol na cabeça...

> Evidenciarmos fexibilidade.A fexibilidade é um sinónimode inteligência e de criatividade. Quem não é fexível está,

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