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DISCLOSURE

33º Encontro CONFIES - 2015

Usuários ou Reféns das Informações Contábeis ?

Profa. Dra. Ana [email protected]

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Discutir a relevância do Disclosure no processo de Governança no TS;

Problematizar a relação do Disclosure no processo de Comunicação, e

Apresentar e discutir boas práticas de gestão e prestação de contas a partir do Disclosure .

OBJETIVOOBJETIVOS S

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METODOLOGIMETODOLOGIA A

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BUSCAR OS OBJETIVOS DA CONTABILIDADEBUSCAR OS OBJETIVOS DA CONTABILIDADE

Conforme a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica (NBC-T) nº 6, que trata da divulgação financeira, em seu item 6.1.2.1, a divulgação tem por objetivo “[...] fornecer, aos seus usuários, um conjunto mínimo de informações de natureza patrimonial, econômica, financeira, legal, física e social que lhes possibilitem o conhecimento e a análise da situação da Entidade.” (CFC, 1992).

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“PROMESSA” DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL”

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Conceito de Conceito de DisclosureDisclosureInformação divulgada que auxiliem aos interessados a

conhecer mais profundamente a situação econômica, financeira, e social trazendo revelações que dificilmente seriam percebidas se somente analisados os principais relatórios financeiros. (MUELLER: 2000)

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Qual é Informação e qual é Notícia? Qual é Informação e qual é Notícia? Porque?Porque?

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Dúvidas Constantes...Dúvidas Constantes...Quais são as duvidas ou pedidos que os usuários internos ou externos, estão sendo pedidos, para os contadores, em relação às informações da prestação de contas?

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O que temos observados nas O que temos observados nas entidades...entidades...Quanto de recursos temos por projeto?

Qual projeto esta dando déficit?Qual método foi utilizado para definir este resultado de:

contratação, cotação de preço etc..?

Quais controles internos temos para

dar essas respostas de forma tempestiva?

Quais as contribuições de participação dos patrimônios tangíveis e intangíveis estão sendo alocados por cada uma das partes dos projetos?

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Dentro da legislação contábil brasileira o CFC NBC – T e a ITG 2002

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Segregação impostas pelo FASB com a Segregação impostas pelo FASB com a Lei 6.404/76Lei 6.404/76

Os Ativos, além da evidenciação por liquidez, devem ser segregados de acordo com as restrições impostas pelos doadores aos recursos, que poderão ser classificados como:

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EvidenciaçãoRevelação

um conjunto de princípios organizacionais que, se bem praticados, conferem adequado tratamento das estruturas e processos para a gestão e controle das organizações.

Significado de Significado de DisclosureDisclosure

O que é considerado obrigatório em determinado país, pode ser voluntário em outro, dificultando a comparabilidade.

não existir uma padronização

Governança

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Necessidade de Governança

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http://investidorinstitucional.com.br/index.php/br/invonline/11667-cresce-o-interesse-das-fundacoes-por-praticas-de-governanca.html

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Ex: Eventuais passivos contingentes por litígios.

Natureza do Natureza do DisclosureDisclosure

Tipologia de Tipologia de DisclosureDisclosure

Evidenciação por imposições de cunho legal/regulamentar

Financeiras Não Financeiras

Ex: informações sobre os impactos sociais das atividades.

Evidenciação espontânea

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NBC T1 - Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

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Evidenciação segundo Normas internacionais emitidas pelo IASB

(International Accounting Standards Board)O IASB, através dos seus pronunciamentos, vem procurando, além

da normalização dos critérios contábeis, estabelecer uma série de revelações que devem acompanhar os informes anuais das aziendas.

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Características Qualitativas da Informação Contábil

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Base TeóricaBase TeóricaAs Teorias de Evidenciação tentam explicar as possíveis causas da divulgação de informações não obrigatórias por parte das organizações

Teoria Positiva

Teoria da Legitimidade

Teoria dos Stakeholders

Maximização dos resultados adotando padrões contábeis que gerem valor

Teoria da Economia Política

Quanto maior for à pressão aumenta o nível de divulgação

Divulgação externa

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Rezende; Abreu (2000:15) ressaltou que a contabilidade deve ser vista como um sistema informacional dentro da organização; nesta visão sistêmica, o principal recurso a ser processado é a informação, que gera informações oportunas e conhecimento que auxiliam no processo de tomada de decisão. 

Contabilidade: Contabilidade: Sistema Sistema InformacionalInformacional

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Formas e Apresentação e métodos

as informações entre parênteses; as notas de rodapé ou notas explicativas; os quadros e demonstrativos suplementares; terminologias abordada; os comentários do auditor e, os relatórios da diretoria. 

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Dentre as competências do Conselho Curador, destaca-se algumas que devem constar do Estatuto:

Podem ser informações Disclosure

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https://www.sbcoaching.com.br/blog/carreira/diferenca-gestao-lideranca/

O Contador precisa se apropriar de seu papel de COMUNICADOR/LIDERANÇA

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Auto-avaliação: Que nota Auto-avaliação: Que nota você se dá?você se dá?

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http://www.portalcfc.org.br/noticia.php?new=14079

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http://blog.sage.com.br/gestao-contabil/entenda-por-que-existem-coisas-que-so-um-contador-pode-fazer-pela-empresa/

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http://www.consisanet.com/quase-50-dos-contadores-sao-mulheres/

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Acertamo na escolha

da profissão!

http://www.infomoney.com.br/carreira/educacao/noticia/3038749/cursos-que-mais-formam-milionarios

Qual é o diploma que forma mais milionários no mundo?

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Um dilema... Uso do tempo para as conquistas do que realmente precisamos...

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“Há ricos-pobres e há pobres-ricos”

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Relevância do TemaRelevância do TemaIntegridade das organizações está constantemente sobre dúvida.

Confiança do setor como um todo (DIEHL, 2005)

Necessário ter formas de melhorar os processos de comunicação como: acesso a documentos, textos explicativos, gráficos temáticos, som, vídeo possibilitando aos stakeholders informações complementares (LYMER: 2003).

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CONTABILIDADE: CONTABILIDADE: garantia de garantia de sustentabilidade das Organizaçõessustentabilidade das Organizações

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NA ÁREA DO TS: TRANSFERÊNCIAS PÚBLICAS

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http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=80666

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Qualquer dúvida sobre Repasse de Recursos Públicos devem buscar

ajuda

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Processo Contábil de mensuração pode ser um instrumento de combate a

corrupção...

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ING

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http://www.portaltransparencia.gov.br/cepim/

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Por Ministério com os motivos

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ATUAÇÃO PROFISSIONALATUAÇÃO PROFISSIONAL

O profissional contábil no exercício de suas atividades deve atuar com presteza e zelo, de acordo com os preceitos éticos e com base em todo o arcabouço legal. Conforme preceitua o art. 89 do Decreto Lei nº 200/67:

Todo aquele que, a qualquer título, tenha a seu cargo serviço de contabilidade da União é pessoalmente responsável pela exatidão das contas e oportuna apresentação dos balancetes, balanços e demonstrações contábeis dos atos relativos à administração financeira e Patrimonial do setor sob sua jurisdição.

Fonte: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Da Administração Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm. Acesso em 01/02/2012

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Novo Código Civil

Trouxe nos artigos 1.177 e 1.178 inovações jurídicas. Contempla 18 (dezoito) artigos específicos aos profissionais da contabilidade (1.177 a 1.195 da seção III -´Do Contabilista e outros auxiliares´), definem a sua responsabilidade civil pelos atos relativos à escrituração contábil e fiscal praticados pelo Contador, bem como, quando houver danos a terceiros.

RESPONSABILIDADE Responderá pessoalmente quando agir com culpa e

solidariamente quando agir com dolo.

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NOVO CÓDIGO CIVIL – Lei 10.406/02NOVO CÓDIGO CIVIL – Lei 10.406/02

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Profissionais Éticos uma Profissionais Éticos uma questão histórica: questão histórica: 1760, os mecanismos de controle contábil

aplicados à administração pública Perfil do Profissional Contábil nas Contadorias: “limpeza de mãos”

Wehling (1986) destaca:As contadorias das juntas tinham por objetivo a contabilização das receitas e despesas das áreas de sua jurisdição. Sua significação crescia, no momento da instalação das juntas de fazenda, por que abandonava-se, por toda a Europa e também em Portugal, as regras antigas da contabilidade, substituindo-as por novos métodos, em especial a partida dobrada.

Wehling (1986) afirma que, dentre as qualidades exigidas ao cargo de contador, destacam-se a “inteligência (no cálculo como na regularidade da escrituração que devem ter os diferentes livros para a administração) e limpeza de mãos”.

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Dificuldades de Efetivar a Dificuldades de Efetivar a Implementação de um Plano Implementação de um Plano

de Comunicação nas de Comunicação nas OrganizaçõesOrganizaçõeshttp://contaazul.com/contabilidade/blog/clientes-dificeis-dicas-de-como-o-contador-pode-lidar-com-eles/

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Questão cultural ou influências das legislações tributária e societária? boa parte dos profissionais adere de forma extremada ao conteúdo de tais legislações, deixando de produzir informações contábeis com maior potencial de evidenciação quando não encontram nelas orientações detalhadas. Sobre esse problema, Hendriksen (1992) explica que não se pode esperar de uma lei detalhes técnicos minuciosos e alerta que isso também não seria desejável para a qualidade da informação.

deveria se valer de diretrizes gerais que permitissem explorar os recursos oferecidos pela teoria contábil.

Problematizando o TemaProblematizando o Tema

O que se espera de um

profissional

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Como anda minha Educação Como anda minha Educação Continuada?Continuada?

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Escola Aberta do Terceiro Setor - http://escolaaberta3setor.org.br/Escola Aberta do Terceiro Setor - http://escolaaberta3setor.org.br/

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 Obra: Personagens ou costumes do século (Les Caractères ou les Mœurs de ce siècle) (1688)

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O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou hoje (02/9), no Diário Oficial da União (DOU), a revisão da Interpretação Técnica Geral (ITG) 2002 – Entidade sem finalidade de lucros, norma que regulamenta a contabilidade das entidades do Terceiro Setor.

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1) As subvenções concedidas a pedido, e em caráter individual, devem ser reconhecidas como receitas no resultado das entidades. As que são concedidas pelo Estado a todas as entidades sem fins lucrativos não devem ser registradas como receitas.

2) Esclarece ainda que, o trabalho dos integrantes da administração das entidades deve ser incluído como trabalho voluntário e que os tributos objeto de renúncia fiscal não precisam ser registrados como se fossem devidos, bastando relacioná-los nas notas explicativas.

NOVO TEXTO NOVO TEXTO estabelece que:estabelece que:

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A Contabilidade deve ser PROPOSTA e não apenas

cumprida

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Transparência e Controle Transparência e Controle Uma vez estabelecidas, as OTS direcionam seus esforços operacionais para cumprir a missão social que justifica a própria existência.

A credibilidade de uma instituição perante seus mantenedores e potenciais doadores torna-se, portanto, um valioso bem (GLAESER, 2003).

Contribuam para a redução de privações sociais, econômicas e políticas

disponibilização pública de determinadas informações

credibilidade junto aos stakeholders

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Transparência e DivulgaçãoTransparência e DivulgaçãoBushman et al. (2004), é preciso que informações sobre os aspectos principais das entidades estejam acessíveis aos interessados para ser caracterizada a transparência.

Dessa maneira, a transparência seria proporcional ao nível de disponibilidade e oferecimento de informações, considerando-se a capacidade de ser útil às partes interessadas (deve possuir qualidade e utilidade aos seus usuários).

Tornar pública uma informação não significa necessariamente divulgar algo de forma transparente.

O nível de divulgação é afetado pela pressão a que a organização está sujeita por parte dos grupos de interesse externos e internos (CUTT; MURRAY, 2000).

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Tipos de informações que Tipos de informações que interessam? interessam? O tipo de informação que os tomadores de decisões têm ao seu

dispor, aliando-se ao que eles realmente gostariam de ter, influenciarão o relacionamento entre eles e a entidade.

Os doadores de recursos que não possuam informações públicas suficientes para analisar o desempenho das OTS podem estar alimentando entidades que apresentam superávits financeiros, mas são caracterizadas como ineficientes economicamente, como já apontado em pesquisas anteriores (MILANI FILHO, 2006).

Essa situação pode fazer com que recursos escassos não sejam alocados para entidades e projetos sociais que representem as melhores opções dentre as disponíveis, sob a ótica econômica. Caracteriza-se, assim, o custo de oportunidade da própria sociedade ante os diferentes projetos alternativos (SLOMSKI, 1996).

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Exemplo:Exemplo: Atividades Básicas Fundações de Atividades Básicas Fundações de ApoioApoio

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Desafio: Desafio: Identificar o perfil de necessidades e conhecimentos técnicos na área contábil dos interessados nas

informações

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Lei 9.755/98: Lei 9.755/98: criação de páginas eletrônicasDivulgações de informações na internet (online), pelo Tribunal

de Contas da União, tem como objetivo a divulgação das evidenciações compulsórias das entidades públicas com o titulo “Contas Públicas”.Razão: a internet é considerada um elemento estratégico para a divulgação por parte das fundações (PEREZ; MATEOS: 2006; INGENHOFF; KOELLING: 2007). Veículo de alcance de todo cidadão.

Princípio da Publicidade (artigo 37 da Constituição Nacional) como regra elementar a nortear a administração pública:

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Evidenciação CompulsóriaEvidenciação Compulsória

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Relação: Relação: Custo versus Custo versus Benefícios da Evidenciação Benefícios da Evidenciação Custo associado à produção e divulgação da informação passa a ser um dos argumentos utilizados pelas organizações para não praticar o full disclosure (HENDRIKSEN e VAN BREDA (1999: p. 517).

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CPC 40: EVIDENCIAÇÃOCPC 40: EVIDENCIAÇÃOInformações Quantitativas: deve conter o sumário dos dados quantitativos sobre sua exposição aos riscos do fim do período.

Informações Qualitativas: avaliadas pelos gestores que as utilizam.

Informações sobre os Riscos Financeiros:

como ele surge; seus objetivos; políticas e processos para gerenciar; os métodos utilizados para mensurar, Evidenciar quaisquer alterações do período anterior.

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Gestão de Risco baseada na NBR ISO 31000:um excelente relatório de Disclosure Voluntário“Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências

e fatores internos e externos que tornam incertos se e quando atingirão seus objetivos. O efeito que esta incerteza tem sobre os objetivos da organização é chamado de risco.”

Definir qual cenário

Determinar quais possíveis

causadores de risco

Definir quais riscos são prioritários para

tratamento, quais são críticos e quais podemos

conviver.

Quais ações serão iniciadas, quais descontinuadas, quais alteradas

Controlar o andamento e

desempenho das atividades e processos inseridos

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O que evidenciar?O que evidenciar?

“O que for necessário” ( American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) IUDICIBUS 2000: p.116)

Basle Committee on Banking Supervision (2004: p.164), “ ao estabelecer que a divulgação de uma informação é necessária: quando sua omissão (ou afirmação errônea) possa modificar ou influenciar a avaliação ou a decisão de um usuário que dependa de tal informação para tomar decisões econômicas.”

Deve ser considerado a conduta ética do

Profissional

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Quanto evidenciar?Quanto evidenciar?

Depende de Fatores como: sofisticação do leitor a qual é direcionada; padrão de evidenciação considerado mais apropriado; complexidade e diversidade das operações realizadas.

Fornecer informações demasiadamente resumida é tão prejudicial quanto fornecer informações em excesso.

Identificar a capacidade do receptor de usar as informações

disponíveis

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Quando evidenciar?Quando evidenciar?Conceito de Oportunidade da Comunicação

A informação deve ser disponibilizada antes de perder sua capacidade de influenciar a decisão ou de julgamento.

IASB (IASC, 2002: p.49) “as informações devem ser oferecidas em datas oportunas buscando o equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade.”

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Como evidenciar?Como evidenciar?Conforme a natureza da informação deve-se buscar a melhor método de disclouse. Dentre eles segundo Iudícibus (2000: p.119) e Hendriksen e Van Breda (1999: p.524), “demonstrações financeiras, informações entre parênteses, notas explicativas, quadros e demonstrativos suplementares, pareceres da auditoria e relatório da administração.”

As informações devem enfatizar os aspectos de prestação de contas (accountability) e conformidade legal (compliance) das decisões.

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Baseando-se nas normas do Conselho Federal de Contabilidade - CFC (1992, 2000), destacam-se 10 itens de divulgação obrigatória:

Por onde começar?Por onde começar?

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Quais possíveis Informações Quais possíveis Informações Voluntarias?Voluntarias?Trabalhos de Botosan (1997), Hail (2002), Eng e Mak (2003),

Lanzana (2004) e Bhojraj et al. (2004).

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Exemplo de PesquisaExemplo de Pesquisa

Adotou-se a mesma escala de Bhojraj et al. (2004), em que 0 (zero) representa a ausência e 1 (um) a presença da informação. Nenhum item apresenta peso diferenciado para o cálculo da pontuação final da entidade em análise. Assim, o indicador de disclosure da organização (ID) é calculado pela soma total de pontos entre os 10 itens obrigatórios (IO) e os 19 de divulgação voluntária (IV), podendo variar da nota mínima (zero) até a máxima (29).

MILANI FILHO, Marco Antonio Figueiredo. O nível de disclosure de organizações do terceiro setor: uma pesquisa empírica sobre as entidades filantrópicas asilares paulistas . CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (ANPCONT), 2010.

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Nível do Nível do DisclosureDisclosure

(ID) indicador de disclosure da organização(IO) itens obrigatórios(IV) itens voluntários

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ReferenciasReferenciasCUTT, James; MURRAY, Vic. Accountability and effectiveness evaluation in nonprofit organizations. New York: Routledge, 2000.

GLAESER, Edward. The governance of not-for-profit organizations. Chicago: The University of Chicago Press, 2003.

HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MILANI FILHO, Marco A. F. Resultado econômico em organizações do Terceiro Setor: um estudo exploratório sobre a avaliação de desempenho. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 6., 2006, São Paulo. Anais... São Paulo: 2006.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

MUELLER G., GERNON H. y MEEK G. Contabilidad: una perspectiva internacional. México, McGraw-Hill, 2000.

REZENDE, Denis Alcides.; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação: aplicada a sistemas de informação empresariais. São Paulo : Atlas, 2000.

SLOMSKI, Valmor. Mensuração do resultado econômico nas entidades públicas: uma proposta. São Paulo, 1996. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo.

SPINK, M. J. P. (1993). O Conceito de Representação Social na Abordagem Psicossocial. Cadernos de Saúde Pública, 9 (3), 300-308.

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“Seria irônico se a consciência de minha presença no mundo não implicasse já o reconhecimento da impossibilidade de minha ausência na construção da própria presença [...]

Afinal, minha presença no mundo não é a quem a ele se adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da História [...] Constatando, nos tornamos capazes de intervir na

realidade, tarefa incomparavelmente mais complexa e geradora de novos saberes do que simplesmente a de nos adaptar a ela [...]. Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constatando apenas [...]

Assumir-se como ser social e histórico como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque é capaz de amar.

Paulo Freire