Disparo Scr1
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8/17/2019 Disparo Scr1
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FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHACURSO DE ELETRÔNICAEletrônica de Potência
Prof. Irineu Alfredo Ronconi JuniorProf. João Neves
Introdução
O uso do tiristor se dá tanto em corrente contínua, noschamados conversores CC-CC, quanto em CA, em conversores CC-CA, e também nos conversores CA-CA. Todos eles serãoanalisados adequadamente no transcorrer do curso.Na primeira prática analisamos as condições de disparo e de
corte do tiristor em corrente contínua. Na prática foramdeterminados parâmetros que serão válidos também em CA . Sãoeles: IL (corrente de acionamento) e IH (corrente demanutenção). Também foram determinados parâmetros com relaçãoa potência consumida no disparo. Com estes com eles édeterminada a chamada ÁREA DE DISPARO SEGURO.A pratica a seguir pode ser utilizada para controle depotência de lâmpadas e pequenos motores.Como se pode verificar na figura 1 o circuito é umRETIFICADOR DE MEIA ONDA. A carga é uma lâmpada (que vocêdeverá observar a variação de brilho ao realizar a prática).
A parte do circuito formado por resistores e o diodo D1 é ocircuito de disparo.
Disparo dos tiristores com sinais CA.
Uma das formas mais simples de controle para o disparo detiristores é utilizar a própria fonte CA. A forma apresentadano diagrama a seguir permite o controle do ângulo de disparode 0o a 900 (aproximadamente).
D1DIODE
T1
220/12+12
SCR1SCR
R347k
L1R2
3.3k
R11.5k
Figura 1 – Circuito experimental
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Obs.: Os valores dos componentes do circuito são valoressugeridos.
Observe que a carga tem uma resistência bem menor do que ocircuito ligado ao gate do tiristor, de tal maneira que apotência dissipada nesta parte seja desprezível com relação acarga. Isto é, a potência neste ramo do circuito é tão baixacom relação ao consumo na carga que pode ser desconsiderada.O resistor R1 terá sobre ele a queda de tensão equivalente ajunção PN da junção GATE-CATODO do tiristor, isto é,aproximadamente 0,7V, portanto por este resistor deverá fluiruma corrente aproximada de 467µA. A corrente que deverá fluirpor R2 e R3 deverá ser a soma deste valor com o valornecessário (mínimo) para o disparo do tiristor. Por exemplo,
para o TIC 106 em torno de 100µA e para o TIC 206 cerca de500µA, é necessário verificar a folha de dados do componente.Lembre-se também que este é um valor aproximado para ocomponente. Supondo Rdisp = R2 + R3, e o diodo ideal, eaplicando o teorema de Thevenin, teremos:
disp
rede
Th R R
RU U
+
=
1
1. (1) edisp
disp
Th R R
R R R
+
=
1
1 (2)
A corrente de gate será dada por:
Th
GateTh
Gate R
U U I
)7,0(≅−= (3)
Logo, Rdisp será dado por:
Gate
rede
disp I R
R RU R
1
11
7,0
7,0.
+
−
= (4)
Rdisp poderá ser dado também por:
G
disp
Gate
Gatediododisp
disp I
U
I
U U U R
5,1+≅
++
= (1)
Lembre-se que a tensão aplicada é senoidal e é dada pelaexpressão:
)(.2)(.)( θ θ θ senU senU U RMS M == (2)
t t .)( ω θ = (3)
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Exercício:
1.
Seja um TIC 106, a ser utilizado na prática. Determinar
os valores de Rdisp mínimo e máximo para que o disparofique entre os ângulos de 300 e 900 se a tensão aplicadaé de 220VRMS.
2.
Por que motivo o circuito acima está apto a disparar nointervalo de 0 a 900?
PRÁTICA
1. Monte o circuito original acima. A lapada pode sersubstituída por um resistor de 68Ω/20W.
2. Observe com o osciloscópio a forma de onda sobre a
carga juntamente com o multímetro, verifique a variaçãoda tensão em função da variação do ângulo de disparo ϴ (tente pelo menos 5 valores; 150, 300, 450, 600 e 750.
3. Desenhe as formas de onda. Marque os pontos deinteresse.
4. Compare as formas de onda no gate e no catodo dotiristor.
5. Faça uma análise do circuito de controle de potênciacom relação a potência controlada. Em que casos ocircuito seria recomendado e em que caos não?
6. Descreva, brevemente o funcionamento do circuito. Este
circuito é disparado por pulsos? Qual é o seu princípiobásico de funcionamento?
Para desenhar as formas de onda: