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SEXTA FEIRA 29 DE AGOSTO DE 1831 NUMERO (17 B«« B iiu.uiiuonwiy $ovn do Ouvidor n. ASSÍGNÀTDRi ADIANTADA Por anno LS«O0O Por semestre 8S000 Distribue-se ás Quartas, Sextas e Domingos ¦¦¦V Dum lucem habctls, credite In lucem (S. João cap. v. 88). Clama itaqiic, clama, nc cesses..1 (Carta de Pio IX á Redacção 'lo Apóstolo.) A imprensa catholica é uma verdadeira missão perpetua. (Palavras de Leão XIII). 0 APOSTOU! Rio, 29 de Agosto do 1884. Publicamos cm seguida um notável e importante documento, magistral complemento da immorredoura Ency- ^Humanam genus, no qual o So- berano Pontifice traça a todos os ca- tholicos, por meio da Santa Congrega- cio da Inquisição Romana, alinhado coudttcta e os meios práticos c efficazes para organisaçào de uma guerra re- nhidissima ao inimigo moral e material dos povos-a maçonaria. Eis o (locumeuto : INSTRUCÇÕES DA SANTA INQUISIÇÃO UO- MANA B UNIVERSAL A TODOS OS BlSPOg 1)0 MUNDO CATHOLICO. i 0 nosso Padre Santo, Papa Leão XIII, desejando atTastar os males gra- vissimòã que á Egreja e á sociedade causam a seita dos mações e todas as que delia se derivam, dirigio muito recentemente a carta Encyclica Eu- mnumgcnus a todos os Bispos do mundo inteiro : nella põe a descoberto as doutrinas, meios e fins de taes sei- tas; reconta o cuidado que os Pontiíi- ces Romanos sempre tiveram para li- vrar a familia humana do peste tão nefasta; e por ultimo imprime por sua própria mao, o sello de coudeninaçfio c censura destas seitas, ensinando por qnemèio o com que armas devemos conibatel-as, e quaes os remédios qne devemos applicar ás feridas que tem aberto. Ecomo Sua Santidade deseja o es- peraque seus cuidados produzam fru- ctos salutares, e que ern negocio de tão grande importância as obras, conselhos e trabalhos de todos os Pastores da Egreja .sejam dirigidos a um esforço commum, encarregou esta suprema Congregação da Santa Inquisição uui- versai e romana de propor aos Pasto- res as medidas que julgassem mais oi li- wzeseopportunas. E* em virtude desto mandato que os Eminentíssimos Car- deaes, que commigo exercem as fuiic- ções de inquisidores geraes, julgam dever dar as presentes instrucções a todos os Bispos e outros ordinários das dioceses : [, o _ Desejando o clementíssimo Pon- iiíice prover sobretudo d salvação das almas, e seguindo os exemplos do Sal- vador Jesus-Christo que não veio cha- mar á penitencia os justos, mas sim os peccadores. convida todos aquelles que se hajam alistado na maçonaria ou em qualquer outra seita condemnada, a puiiíicareui suas almas e a entrarem no seio da divina misericórdia. Usando a este fim da mesma largneza que seu predecessor, Leão XIII suspende, por espaço dc um anno a contar da data da publicação das mesmas referidas letras apostólicas em cada diocese, a obrigação do denunciar os corypheus e chefes de cultos destas seitas, bem como as reservas das censuras, conce- déndo a todos os confessores approva- dos pelos ordinários dos logares a fa- cuidado de absolver destas censuras e de reconciliar com a Egreja todos aquelles que vierem verdadeiramente arrependidos e deixarem as seitas. Fica, pois, a cargo dos Pastores sagra- dos annunciar esta generosidade do Soberano Pontifice aos fieis confiados a seus cuidados. E também fariam cousa digna do sua solicitude pastoral se, no espaço deste anno que o Ponti- fico. quer consagrar a uma clemência especial, promovessem exercicios sa- grados em fôrma de missões, e excitas- sem suas ovelhas a meditar nas ver- dades eternas e a entrar em rectidão de espirito. o.-> _ Sendo a intenção de Sua San- tidade que a Encyclica seja publicada com o maior zelo, afim de que todos os christãos comprehendam quão terrível veneno circula pnr entre elles. a perda que os ameaça, e a seus filhos, se não tomam precauções opportunas, é pre- ciso que se empreguem os cuidados mais escrupulosos e activos para appli car os remédios propostos pelo Ponti- fiel o aquelles que a prudência de cada um aconselhar.1 Para isto é mister ex- FOLHETIM DO APOSTO FLEUEANGE POR Mme. CRAVEN citar, primeiro que tudo, a habilidade e zelo dos parochos, depois fazer ap- pello geral a todos aquelles a quem Deos, autor de todo o bem, concedeu a faculdade de fallar e de escrever, e também aquelles que tèm a sen cargo annunciar a palavra divina, purificar o povo christão de suas culpas ou ins- truir a moçidade, afim de que todos elles consagrem seus trabalhos a des- mascarar a maçonaria, os decretos im- pios e manobras nefastas dassocieda-j des condemnadas, a trazer aos cami- nhos de salvação aquelles que, por temeridade ou Imprudência, por falta de reflexão e propósito deliberado u<;l- Ias consentem,avisando também aquel- les que ainda não cahiram nestes abys- mos. 3.° —E para que não haja logar para duvidas sobre saber a quaes das seitas perniciosas são applicadas as censuras e quaes as sob simples inter- dicção, fica «assentado de uma maneira absoluta que a maçonaria e as outras seitas de que se faz menção no cap. II n. d da Constituição Pontifícia Após- lolicce Sedis, ficara debaixo da pena de excommunhão talai sententiai, e bem assim todas aquellas que ameaçam a Egreja ou os poderes legitimos. quer obrem ás claras quer secretamente, quer exijam quer não juramento de guardar segredo aos seus filiados. 4.° Além destas ha outras seitas; prohibidas que é necessário evitar sob pena de peccado grave, em cujo nu- mero devemos contar principalmente aquellas que exigem a seus membros um segredo que não póde revelar a ninguém, uma obediência sem limites a chefes oceultos. Devemos ter em conta que ha sociedades, as quaes se bem não podemos dizer com certeza que pertençam ou não aquellas de que vi- mos fallando, são todavia suspeitas e cheias perigos, tanto pelas doutri- nas que professam como pelo modo de acção e pelos chefes que as diri..rem. E'J mister, pois, que os ministros rio culto, os quaes devem ter a peito prin- cipalmentea fidelidade intactaa Christo e a integridade, dos costumes, saibam por a salvo dellas o seu rebanho, e isto com tanto mais cuidado quanto é certo que a apparencia de honestidade por ellas conservada póde tornar mais dif- ficil aos homens simples c aos jovens inexperientes perceber e prevenir o perigo oceulto. ,-).'¦ _ Por isso os Pastores sagrados farão cousa extremamente útil ao povo fiel e agradável a Sua Santidade se, além do modo ordinário da instrucção publica, que por modo nenhum poderá ser omittido, aceresceutarem também o que costuma em pregar-se para de- fender as verdades catholicas o que é tào apropriado para dissipar os erros, cuja larga propagação, em detrimento das almas, muito deplora a Encyclica Ilumanum geniis. Esto methodo de instrucção publica, o da refutação dos erros será não muito salutar ao povo christão, mas também servirá para ex- pôr com toda a clareza e ordem a força e utilidade da doutrina christã, exci- tando na alma dos ouvintes o amor á Egreja Catholica, a qual conserva a sua doutrina ern toda a integridade e pureza. (3.o—j^ p0iSf qllc a moçidade e as classes operaria e artística facilmente se deixam seduzir pelos artifícios e perfidias detestáveis das seitas, é mis- ter applicar a ellas cuidados especiaes. Quanto á moçidade, procurar princi- palmente, logo desde os primeiros an- nos, quer no lar da familia, quer no templo e na escola, que seja formada para a e costumes christãos, ins- truindo-a perfeitamente sobre os meios que deve empregar para fugir dos la- ços armados pelas seitas tenebrosas, fazendo-lhe vèr que se ella se deixa cahir na rede. vôr sc-ha obrigada logo a obedecer vergonhosamente a senho- res iníquo*, perdendo as>im a salvação eterna e a dignidade humana. Um dos meios muito úteis para a protecção dos jovens são as associações consagradas á Bemaventurada Virgem, ou a qual- quer outro padroeiro celeste. Nestas reuniões, como em gymnasios, osjo- vens tomarão gosto pela virtude, pro- fessarão abertamente a religião, des- prezando o escarneo dos Ímpios, e ao mesmo tempo se acostumarão a detes- VOLUME SEGUNDO A I AI ^1 O I j A OÀO O amor Verdadeiro è o esqúe: cimento de nós mesmos. (Continuação do n. 9i) VII -.-... *, uunv^. voni.i como cosi.uraaYtt>«w- j|7*v& na sala quo procedia aquella em íjtio iroperatnz dava auuioricia. A porta se abrio. «.pessoa que nesse dia era esperada nppa- JJJ. na Presença de quem havia de apro- sentai Ambas tiveram involuntário movimento de swpreza. PI n$ *)llrannro parou incerta ; o aspecto de Vera ,fc "correspondia á idóa qüe concebera quando UdoTimcmram que * a Porta ,1(> Sua Mtiges- toenhl 'apia a ,,ama ',0 Serviço », e indagou Ver, ntose seria a própria imperatriz. a<W a Wu forno, ainda monos esperava * "^supplicante como aquella qne via. ti['ha nZa C;lt,iai'"ia. qüe pousava em tndo. 0'lo cuidado de nprornptar para este grande dia o vestuário daquella que neste mo- mento considerava como a noiva de seu íilho; e cheirando a occasião. a donzella ahrio nm balia, que veio á parte na bagagem, e obéde- ceu com dócUidade á direcção que achou es- cripta pela mão da princeza, com o vestuário conveniente.. . Era um vestido preto, como exigia então a etiqueta, mas vestido rio corte, e a princeza se tinha eomprazido a fazel-o magnífico. Fleuraiu/o,' vestida assim, resplandecia. Como única jóia levava uma corrente de ouro. em que estava pendurada uma cruz cs- condida no corpo do vestido (preciosa dádiva do seu pai que nunca deixava), no seu braço direito tinha uma pulseira que a princeza tirara do seu, para dal-o A donzella, na ves- bera fia sua" partida, assegurandò-lhe qne lhe daria felicidade. Não tinha enfeites na cabeça, mas «mus bellos cabellos levantados e nrran- iados do modo desusado nesta ópoca, penteado iraoiQSO e notável, o quo reunia um encanto original ao de sua pessoa, ossos nobre para se snimor que tinha nascido rn corte, nssaz sim- pies para indicar com evidencia que appa- jrecianeilapela primeira ycz. \s duas donzellas so olharam e. como dis- seínos, sua sorproza foi mutua. durou um instante. Vera àpproxímou-se. ²D. Fleurarure d'Yvcs? disse ella. piòarangè saudou. ²A imperatriz vos espera, acompanhai-me. Passou adiante, c chegando á porta que ia abrir, disse a Khmranjío: ²Tirai a luva da mao direita, 6 etiqueta, e entregai a supplica eom esta mão. Fleuran"e obedeceu, o mocninalmente tu ou a luva de" sua bella mão, em que tremia o papel que segurava. Parou um momento, pai- : lida e commovida. Não tenhais medo. senhora, disse-lhe Vera com voz animadora ; Sua Magestade 6 a própria bondade, o nada deveis temer. Além do que esta mui bem disposta a vosso favor. Não houve tempo de se dizer mais nada A porta se abrio. Vera entrou primeh'0, saudou c fez passar Flourange diante de si Depois de nova e profunda mesura retirou-se^ deixando a donzella so* com a imperatriz. A audiência durou mais de meia hora. e Vera, apezar de habituada a esperar, come- cava a achar o tompo longo, quando a porta novo se ábrio e Fleurange appareceu. Tinha o semblante enternecido, os olhos bri- lhantes e Imundos. Avistando Vera. parou e pegou-lhe nas mãos. -- Oh! Unheis razão, disse ella, Sua Mages- tado teve còrnrhigo adorável bondade ! mas conheço tanihom o que vos devo! Sei quo por amor do vós fui atlcndida, mesmo antes de ser ouvida. Deos vos recompense, senhora ! Vera respondeu a esta expansão com uma cordialidade que lhe era pouco habitual. De- pois acompanhou Fleurange ató á porta. Ahi. despedindo-se. seus olhos se encontraram, e o mesmo impulso fez que ambas fizessem um ' pequeno movimento... Mas de um lado alfu- ma timidez, e altivez da outra, as deteve, e as duas donzellas separaram-se sem se abraçar. Vera voltou lentamente para a sala da im- peratriz. Apenas esta a avistou: —- O que pensais disto, Vera? Vistes nunca tão formosa apparição? ²Esta donzella ti mui bella, disse Vera com modo pensativo; tem olhos como nunca vi. ²Sim I olh09 que olham em linha recta! um olhar tão simples, recto, quasi firme se não fosso tão meigo! Não mo custou a pro- metter-lhe que enviaria e recommendaria sua supplica. Está alli, não quiz lel-a sequer. Estou decidida a fazer conceder a esta encan- tadora donzella ò qne sollicita. Basta-me saber que ella ama nm dos condemnados e quer desposal-o para o acompanhar. Não lhe hão de recusar esta terrível merco, eu o afflrmo, A imperatriz foi sentar-se de novo na pol- trona ²Mas como são loucos os homens! conti- nuou a imperatriz, depois de momentos de silencio. Expor com loucas emprezas a felici- dade própria e a alheia' na verdade admiro estas senhoras quo nada desanima o assusta, que se sacrificam assim por taes egoístas, ²Sim. disse Vera. sua abnegação, sem du- vida, é admirável ; mas as mulheres que im- pioram, supalicam, que desviam o castigo da cabeça dos criminosos, também preenchem hemfazej' missão, senhora, que os infelizes devem abençoar. ²Comprcheudo-vos, Vera. Vossos grandes iolhos stipplicantes nào precisam lembrar-me, irem argüir^íne de nada; disse ao imperador tudo que. hontem me dissestes. FA mister agora deixar sua magnanimidade gnial-o o não o importunar. É-tas palavras foram ditas com algum acento de autoridade, e houve depois instantes de silencio. Vera. com mistura de tristeza c máo hu- mor. ficou immovel, -.'.ora os olhos baixos, espe- randp as ordens da soberana. Nesta altitude, vio a seus pés, no tapete, uma pulseira que apanhou, para a restituir a sua ama, quando esta a conheceu. ²Ah ! disse a imperatriz, é o talisman que esta encantadora creatura tinha no braço. Guardai-o, Vera, haveis de remettel-o amanhã com a resposta que ella espera. {Continua).

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SEXTA FEIRA 29 DE AGOSTO DE 1831 NUMERO (17

B««

B iiu.uiiuonwiy

$ovn do Ouvidor n. 1©

ASSÍGNÀTDRi ADIANTADAPor anno LS«O0O

Por semestre 8S000

Distribue-se ás Quartas, Sextas e Domingos¦¦¦V

Dum lucem habctls, credite In lucem (S. João cap. lá v. 88). Clama itaqiic, clama, nc cesses..1 (Carta de Pio IX á Redacção 'lo Apóstolo.)

A imprensa catholica é uma verdadeira missão perpetua. (Palavras de Leão XIII).

0 APOSTOU!Rio, 29 de Agosto do 1884.

Publicamos cm seguida um notável

e importante documento, magistral

complemento da immorredoura Ency-

^Humanam genus, no qual o So-

berano Pontifice traça a todos os ca-

tholicos, por meio da Santa Congrega-

cio da Inquisição Romana, alinhado

coudttcta e os meios práticos c efficazes

para organisaçào de uma guerra re-

nhidissima ao inimigo moral e material

dos povos-a maçonaria.Eis o (locumeuto :

INSTRUCÇÕES DA SANTA INQUISIÇÃO UO-

MANA B UNIVERSAL A TODOS OS BlSPOg

1)0 MUNDO CATHOLICO.

i 0 nosso Padre Santo, Papa LeãoXIII, desejando atTastar os males gra-vissimòã que á Egreja e á sociedadecausam a seita dos mações e todas asque delia se derivam, dirigio muitorecentemente a carta Encyclica Eu-mnumgcnus a todos os Bispos domundo inteiro : nella põe a descobertoas doutrinas, meios e fins de taes sei-tas; reconta o cuidado que os Pontiíi-ces Romanos sempre tiveram para li-vrar a familia humana do peste tãonefasta; e por ultimo imprime por suaprópria mao, o sello de coudeninaçfio ccensura destas seitas, ensinando porqnemèio o com que armas devemosconibatel-as, e quaes os remédios qnedevemos applicar ás feridas que temaberto.

Ecomo Sua Santidade deseja o es-peraque seus cuidados produzam fru-ctos salutares, e que ern negocio de tãogrande importância as obras, conselhose trabalhos de todos os Pastores daEgreja .sejam dirigidos a um esforçocommum, encarregou esta supremaCongregação da Santa Inquisição uui-versai e romana de propor aos Pasto-res as medidas que julgassem mais oi li-wzeseopportunas. E* em virtude desto

mandato que os Eminentíssimos Car-deaes, que commigo exercem as fuiic-ções de inquisidores geraes, julgamdever dar as presentes instrucções atodos os Bispos e outros ordinários dasdioceses :

[, o _ Desejando o clementíssimo Pon-iiíice prover sobretudo d salvação dasalmas, e seguindo os exemplos do Sal-vador Jesus-Christo que não veio cha-mar á penitencia os justos, mas sim ospeccadores. convida todos aquelles quese hajam alistado na maçonaria ou emqualquer outra seita condemnada, apuiiíicareui suas almas e a entraremno seio da divina misericórdia. Usandoa este fim da mesma largneza que seupredecessor, Leão XIII suspende, porespaço dc um anno a contar da datada publicação das mesmas referidasletras apostólicas em cada diocese, aobrigação do denunciar os corypheuse chefes de cultos destas seitas, bemcomo as reservas das censuras, conce-déndo a todos os confessores approva-dos pelos ordinários dos logares a fa-cuidado de absolver destas censuras ede reconciliar com a Egreja todosaquelles que vierem verdadeiramentearrependidos e deixarem as seitas.Fica, pois, a cargo dos Pastores sagra-dos annunciar esta generosidade doSoberano Pontifice aos fieis confiadosa seus cuidados. E também fariamcousa digna do sua solicitude pastoralse, no espaço deste anno que o Ponti-fico. quer consagrar a uma clemênciaespecial, promovessem exercicios sa-grados em fôrma de missões, e excitas-sem suas ovelhas a meditar nas ver-dades eternas e a entrar em rectidãode espirito.

o.-> _ Sendo a intenção de Sua San-tidade que a Encyclica seja publicadacom o maior zelo, afim de que todos oschristãos comprehendam quão terrívelveneno circula pnr entre elles. a perdaque os ameaça, e a seus filhos, se nãotomam precauções opportunas, é pre-ciso que se empreguem os cuidadosmais escrupulosos e activos para applicar os remédios propostos pelo Ponti-fiel o aquelles que a prudência de cadaum aconselhar.1 Para isto é mister ex-

FOLHETIM DO APOSTO

FLEUEANGEPOR

Mme. CRAVEN

citar, primeiro que tudo, a habilidadee zelo dos parochos, depois fazer ap-pello geral a todos aquelles a quemDeos, autor de todo o bem, concedeu afaculdade de fallar e de escrever, etambém aquelles que tèm a sen cargoannunciar a palavra divina, purificaro povo christão de suas culpas ou ins-truir a moçidade, afim de que todoselles consagrem seus trabalhos a des-mascarar a maçonaria, os decretos im-pios e manobras nefastas dassocieda-jdes condemnadas, a trazer aos cami-nhos de salvação aquelles que, portemeridade ou Imprudência, por faltade reflexão e propósito deliberado u<;l-Ias consentem,avisando também aquel-les que ainda não cahiram nestes abys-mos.

3.° —E para que não haja logarpara duvidas sobre saber a quaes dasseitas perniciosas são applicadas ascensuras e quaes as sob simples inter-dicção, fica «assentado de uma maneiraabsoluta que a maçonaria e as outrasseitas de que se faz menção no cap. IIn. d da Constituição Pontifícia Após-lolicce Sedis, ficara debaixo da penade excommunhão talai sententiai, ebem assim todas aquellas que ameaçama Egreja ou os poderes legitimos. querobrem ás claras quer secretamente,quer exijam quer não juramento deguardar segredo aos seus filiados.

4.° — Além destas ha outras seitas;prohibidas que é necessário evitar sobpena de peccado grave, em cujo nu-mero devemos contar principalmenteaquellas que exigem a seus membrosum segredo que não póde revelar aninguém, uma obediência sem limitesa chefes oceultos. Devemos ter em contaque ha sociedades, as quaes se bemnão podemos dizer com certeza quepertençam ou não aquellas de que vi-mos fallando, são todavia suspeitas echeias dõ perigos, tanto pelas doutri-nas que professam como pelo modo deacção e pelos chefes que as diri..rem.E'J mister, pois, que os ministros rioculto, os quaes devem ter a peito prin-cipalmentea fidelidade intactaa Christoe a integridade, dos costumes, saibampor a salvo dellas o seu rebanho, e isto

com tanto mais cuidado quanto é certoque a apparencia de honestidade porellas conservada póde tornar mais dif-ficil aos homens simples c aos jovensinexperientes perceber e prevenir operigo oceulto.

,-).'¦ _ Por isso os Pastores sagradosfarão cousa extremamente útil ao povofiel e agradável a Sua Santidade se,além do modo ordinário da instrucçãopublica, que por modo nenhum poderáser omittido, aceresceutarem tambémo que costuma em pregar-se para de-fender as verdades catholicas o que étào apropriado para dissipar os erros,cuja larga propagação, em detrimentodas almas, muito deplora a EncyclicaIlumanum geniis. Esto methodo deinstrucção publica, o da refutação doserros será não só muito salutar ao povochristão, mas também servirá para ex-pôr com toda a clareza e ordem a forçae utilidade da doutrina christã, exci-tando na alma dos ouvintes o amor áEgreja Catholica, a qual conserva asua doutrina ern toda a integridade epureza.

(3.o—j^ p0iSf qllc a moçidade e asclasses operaria e artística facilmentese deixam seduzir pelos artifícios eperfidias detestáveis das seitas, é mis-ter applicar a ellas cuidados especiaes.Quanto á moçidade, procurar princi-palmente, logo desde os primeiros an-nos, quer no lar da familia, quer notemplo e na escola, que seja formadapara a fé e costumes christãos, ins-truindo-a perfeitamente sobre os meiosque deve empregar para fugir dos la-ços armados pelas seitas tenebrosas,fazendo-lhe vèr que se ella se deixacahir na rede. vôr sc-ha obrigada logoa obedecer vergonhosamente a senho-res iníquo*, perdendo as>im a salvaçãoeterna e a dignidade humana. Um dosmeios muito úteis para a protecção dosjovens são as associações consagradasá Bemaventurada Virgem, ou a qual-quer outro padroeiro celeste. Nestasreuniões, como em gymnasios, osjo-vens tomarão gosto pela virtude, pro-fessarão abertamente a religião, des-prezando o escarneo dos Ímpios, e aomesmo tempo se acostumarão a detes-

VOLUME SEGUNDO

A I AI ^1 O I j A OÀO

O amor Verdadeiro è o esqúe:cimento de nós mesmos.

(Continuação do n. 9i)

VII-.-... *, uunv^. voni.i como cosi.uraaYtt>«w-

j|7*v& na sala quo procedia aquella em íjtioiroperatnz dava auuioricia. A porta se abrio.«.pessoa que nesse dia era esperada nppa-JJJ. na Presença de quem havia de apro-sentai

Ambas tiveram involuntário movimento deswpreza.PI

n$ *)llrannro parou incerta ; o aspecto de Vera

,fc "correspondia á idóa qüe concebera quando

UdoTimcmram que * a Porta ,1(> Sua Mtiges-toenhl 'apia a ,,ama ',0 Serviço », e indagou

Ver, ntose seria a própria imperatriz.a<W a Wu forno, ainda monos esperava

* "^supplicante como aquella qne via.ti['ha nZa C;lt,iai'"ia. qüe pousava em tndo.0'lo cuidado de nprornptar para este

grande dia o vestuário daquella que neste mo-mento considerava como a noiva de seu íilho;e cheirando a occasião. a donzella ahrio nmbalia, que veio á parte na bagagem, e obéde-ceu com dócUidade á direcção que achou es-cripta pela mão da princeza, com o vestuárioconveniente. . .

Era um vestido preto, como exigia então aetiqueta, mas vestido rio corte, e a princezase tinha eomprazido a fazel-o magnífico.

Fleuraiu/o,' vestida assim, resplandecia.Como única jóia só levava uma corrente deouro. em que estava pendurada uma cruz cs-condida no corpo do vestido (preciosa dádivado seu pai que nunca deixava), no seu braçodireito tinha uma pulseira que a princezatirara do seu, para dal-o A donzella, na ves-

bera fia sua" partida, assegurandò-lhe qne lhedaria felicidade. Não tinha enfeites na cabeça,mas «mus bellos cabellos levantados e nrran-iados do modo desusado nesta ópoca, penteadoiraoiQSO e notável, o quo reunia um encantooriginal ao de sua pessoa, ossos nobre para sesnimor que tinha nascido rn corte, nssaz sim-

pies para indicar com evidencia que appa-jrecianeilapela primeira ycz.

\s duas donzellas so olharam e. como dis-seínos, sua sorproza foi mutua. Só durou uminstante.

Vera àpproxímou-se.D. Fleurarure d'Yvcs? disse ella.

piòarangè saudou.A imperatriz vos espera, acompanhai-me.

Passou adiante, c chegando á porta que ia

abrir, disse a Khmranjío:Tirai a luva da mao direita, 6 etiqueta,

e entregai a supplica eom esta mão.Fleuran"e obedeceu, o mocninalmente tu ou

a luva de" sua bella mão, em que tremia o

papel que segurava. Parou um momento, pai-: lida e commovida.

— Não tenhais medo. senhora, disse-lheVera com voz animadora ; Sua Magestade 6 aprópria bondade, o nada deveis temer. Alémdo que esta mui bem disposta a vosso favor.

Não houve tempo de se dizer mais nadaA porta se abrio. Vera entrou primeh'0,

saudou c fez passar Flourange diante de siDepois de nova e profunda mesura retirou-se^deixando a donzella so* com a imperatriz.

A audiência durou mais de meia hora. eVera, apezar de habituada a esperar, come-cava a achar o tompo longo, quando a portadé novo se ábrio e Fleurange appareceu.Tinha o semblante enternecido, os olhos bri-lhantes e Imundos. Avistando Vera. parou epegou-lhe nas mãos.

-- Oh! Unheis razão, disse ella, Sua Mages-tado teve còrnrhigo adorável bondade ! masconheço tanihom o que vos devo! Sei quo poramor do vós fui atlcndida, mesmo antes de serouvida. Deos vos recompense, senhora !

Vera respondeu a esta expansão com umacordialidade que lhe era pouco habitual. De-pois acompanhou Fleurange ató á porta. Ahi.despedindo-se. seus olhos se encontraram, e omesmo impulso fez que ambas fizessem um' pequeno movimento... Mas de um lado alfu-ma timidez, e altivez da outra, as deteve, e asduas donzellas separaram-se sem se abraçar.

Vera voltou lentamente para a sala da im-peratriz. Apenas esta a avistou:

—- O que pensais disto, Vera? Vistes nuncatão formosa apparição?

Esta donzella ti mui bella, disse Veracom modo pensativo; tem olhos como nunca vi.

Sim I olh09 que olham em linha recta!um olhar tão simples, recto, quasi firme senão fosso tão meigo! Não mo custou a pro-metter-lhe que enviaria e recommendaria suasupplica. Está alli, não quiz lel-a sequer.

Estou decidida a fazer conceder a esta encan-tadora donzella ò qne sollicita. Basta-mesaber que ella ama nm dos condemnados equer desposal-o para o acompanhar. Não lhehão de recusar esta terrível merco, eu oafflrmo,

A imperatriz foi sentar-se de novo na pol-trona

Mas como são loucos os homens! conti-nuou a imperatriz, depois de momentos desilencio. Expor com loucas emprezas a felici-dade própria e a alheia' na verdade admiroestas senhoras quo nada desanima o assusta,que se sacrificam assim por taes egoístas,

Sim. disse Vera. sua abnegação, sem du-vida, é admirável ; mas as mulheres que im-pioram, supalicam, que desviam o castigo dacabeça dos criminosos, também preenchemhemfazej' missão, senhora, que os infelizesdevem abençoar.

Comprcheudo-vos, Vera. Vossos grandesiolhos stipplicantes nào precisam lembrar-me,irem argüir^íne de nada; já disse ao imperadortudo que. hontem me dissestes. FA mister agoradeixar sua magnanimidade gnial-o o não oimportunar.

É-tas palavras foram ditas com algumacento de autoridade, e houve depois instantesde silencio.

Vera. com mistura de tristeza c máo hu-mor. ficou immovel, -.'.ora os olhos baixos, espe-randp as ordens da soberana.

Nesta altitude, vio a seus pés, no tapete,uma pulseira que apanhou, para a restituir asua ama, quando esta a conheceu.

Ah ! disse a imperatriz, é o talisman queesta encantadora creatura tinha no braço.Guardai-o, Vera, haveis de remettel-o amanhãcom a resposta que ella espera.

{Continua).

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2 SEXTA FEIRA 29 DE AGOSTO DE 1884

tar tudo o que fôr contrario a verdadecatholica c á santidade, sobretudo seestas associações forem presididas porsacerdotes ou leigos notáveis por seusaber e talento.

7 o__ Além disto, muito importa quede um lado os pais e do outro as maisde familia se unam a este fim por um

pacto fraternal, de sorte que assimunidos seus esforços possam mais con-venientemente dedicar-se a salvaçãoeterna e boa educação de seus filhos.Já cm muitos logares se acham insti-tuidas associações deste gênero, querde homens quer de mulheres, e muitossão os fruetos dc religião e piedade quehão produzido. .

8 o __ Qantoaos operários e artistas,entre os quaes costumam fazer seusrecrutamentos aquelles que tem porfim minar os fundamentos da religião,devem os ministros do culto por-lhosdiante dos olhos os antigos collegiosde artistas, universidades ou corpora-ções operárias, as quaes, sob a invo-cação de um patrono celeste, tantocontribuíram para o desenvolvimentodas artes mais sublimes ou humildes,nos tempos passados. E' preciso res-taurar estas associações c outras anulav\ entre negociantes, já entre os ho-mens dados a estudos superiores, pro-curando com todo o cuidado que os as-soeiados sejam instruídos nos deveresda religião e ao mesmo tempo se pres-tom um mutuo auxilio nas necessidadesda vida, que a doença, a velhice ou a

pobreza costumam cansar. Os_ pre^i-dentes de taes associações porão cui-dado especial em conseguir que os as-sociados se tornem notáveis pela pro-bidade de seus costumes, habilidadetechnica nas obras, docilidade e assi-duidade no trabalho, afim de que maisfacilmente possam ganhar o

^cessanopara a vida. Os ministros do Senhonão deixem de vigiar as sociedadesdeste gênero, propondo ou approvauduseus estatutos, de chamar em favordellas a generosidade dos ricos, toma -

as sob sua protecção, e ajudal-as comseus serviços.

9 ò_- igualmente devem applicartambém sua benevolene.ia particular aessa admirável sociedade do oraçõeseobras fundadas em alguns logares, e

já tão espalhada ao presente : deve-seempregar um zelo supremo em inserever nelas todos aquelles que tenhambons sentimentos religiosos. Como oseu fim principal é animar e desenvol-ver cm toda a extensão da Egreja um-versai por meio de um esforço corn-

^muradas almas, as obras de religião e,

piedade, procurar aplacar ^ra*'vina, facilmente se compreheade quãoo-rande é sua utilidade nos tempos des-Irácadòs que vão correndo. D entre as

fórmulas de orações os Bispos reeom-

defender os direitos de Deos c da Egrc-ja, de cortar pela raiz os novos errose as calumnias que todos os dias seinventam. Se todas as forcas vivas cactivas que ainda, graças a Deos, exis-tem na Egreja, vierem a unir se parao mesmo fim, ó impossível que se naorecolham fruetos abundantes para res-gatar a sociedade actual do contagio

altivos que attingcm á maioridade e litica do paiz, vai profundo abysmo.

desprezam as arrhas dos pretensos tu- E1 por isso que desejamos a attençà,: do governo e dos homens pensadores

. n íi-ovii ' n«i\'L as terríveis lições dn niccn,i„

uos pensadores

Em todas essas phases, o Hrazil-; para as terríveis lições do passado.colônia mostrou que possuía filhos no-'Hoje, como nos dias precursores da

bilissimos, heróicos ató o sacrifício, indcpendenci.i nacional, ha uma idéa:-.-..¦„.„,. im,. ¦¦;•¦• « -¦ . devotados até o martvrio, para abrirem generosa que convulsiona o paiz. Káogatar a sociedade actual do contagio onprimida.' sabemos onde irá ter a mio do üton,funesto das seitas iníquas, restituiudo- novos horizontes A patua oppumiua ,, ,

lhe assim a liberdade christã. .5,™,^ andavam anenas o ar- sulcando o mai nwolto poi tsIo Estado,

11 .- — Mas o fim que hoje se propí>cnão poderá ser conseguido se todas asforcas não se unirem, se os Arcebisposcorn seus sufiVaganeos não tomaremresoluções e medidas sobre o que cou-vém fazer para corresponder aos doseiosdo Pastor Supremo. Por isso e davontade do SumraO Pontífice e destasuprema Oongrcgação,que de hoje parao futuro, e sera demora, todos e cadaum delles não omitiam, nos relatóriosde suas dioceses, o que sobre este par-ticular hajam feito por iniciativa propriaou de harmonia cora seus colle-eas, c quaes os resultados que seu zelohaja obtido.

Dado ern Roma na Chanccllaria doSanto Officio* em 10 de Maio dc 1881.

Raphael, Cardeal Mônaco. »

UOVOS I10ll/.UI»u;.> <i pau ii* "i't" j

Se na primeira saudavam apenas o ar- sulcando o mar revolto por tantas Dpi-.1 »., viSAnc n fflnf.há interesses sneiane Hí

Se na primeira sauuavum ap»?ut*a ««. -r«

robol de sua emancipado, na segunda niões e tantos interesses sociaes diver-

fruiram todos os proventos do sol vivi- samonte orientados.

fleador de sua liberdade. Em nossas antiga? lutas conquista-, ~ • i„, ,„•„ mos a liberdade civil cm um certame

Km ambas essas evoluções evidencia-j111^ ,,; ll»c\n,« ocsionnJporuado dia a dia : atiramos a arena

se o facto capital que cumpre assigna- . tbC " lli u l ' ,_.. dos nossos interesses um prmciDC. oiifilar —o enfraquecimento ou o despres

tigio da realeza. A independêncianacional, passando da theoria á pra-tica, do sonho á realidade, da colônia

dos nossos interesses um principe, que,abraçando princípios democráticos, foiarrastado na corrente, nella submer-

gio-sc, depois de ter representado otica do sonho á realidade, uacoiuma , . , ,.tica, uobunuu c»|m.n

papel de protogomsta de empréstimonn imnerio SÓ ÍQ7 lima Victima, SU tC\ C ijal^ oao irapeiio, so iez uma dioso movi,nento nacional doum vencido—a coroa!

Na primeira dessas épocas, o reino

portuguez,—explorado pela Inglaterra,

cobiçado pela França, empolgado pelaHespanha, devorado pelos Estados-

Geraes da Ilollanda.— pasmou diante

da bravura dos patriotas brazileiros

qual era mero comparsa.Tristes ensinamentos da historia!A critica imparcial, embora severa,

aponta-nos um rei foragido, sahindo ás

pressas de Lisboa, abrigando-se nashospitaleiras plagas do Brazil, a quem

da bravura dos patrícias ur»&uu»iuo -ua uuuuia ri'ante« nesava tudo, e tendo sempre

Lições do passado a Bahia e em Pernambuco, na aauic u 0(IIU'' lKl ,. .., Wmá nòlitca dubiaeoscillante, queo

Nenhum valor teria a historia se ella

nào fosse o archivo immorredouro do

.passado para se erigir corno indefecti-

vel mestra do futuro. As revoluções

humanas se passariam como epheme

Parahyba e no Maranhão, expulsavahollandezes possantes, o inauguravaum regimen novo c autônomo.

Na segunda, os mais eminentes filhos

do Brazil, subordinando á idéa predo

7 :,! e scel^illusio- .inante e a causa vencedora o principe

Ha s cL não servissem de pro regente I). Pedro, obrigaram-no acc-

viáSos acontecimentos escoa- tando o facto consummado da indepen-

tóSgS* ^s séculos. ^ncia, a pro,.amal-a na ..ornada do

E' por isso que ciosos archivamos Ypirauga, sanecionando dess'arte um

M Z sTcessos o delles fazemos a acontecimento que a força das circum-stancias o impelho a receber.

rica mésse dos thesouros nacionaes,

para que os posteros, percorrendo com

a vista o estádio já trilhado, aprendam„ ™ ^ovinr dos tronecos onde cahiram

inexpertos carninheiros, completem as

victorias encetadas por outros, e engri-

naldem suas frontes com os laureis que

em luta ofiegante, apezar e máo grado

seu escaparam a nossos antepassados.

Cora ser um paiz novo, todavia o

Brazil pôde em dous vastos cyclos es-muradas almas, as obras de rej.g.ao ei de

^as pliasesma-^^•Jf!í^r„'l^h^de"at glmcas, duas épocas memoráveis,

únicas em que alicereôa sua nacionali-

... ... , ,,,,.,,.. dade: Urna. a prolongada agonia co-

SSo^orsendrrnS impor- lonial, om qae de espaço a espaço setante' aquella que tra seu nome do ifestaram 0s pródromOS da mde-

Rosário da Mãi de Deos, a qual o nossoPadre Santo ainda ha pouco recom-lüPndou e aconselhou com tanta ins-tancia e declarados elogios; e d entreas obras de piedade, dêm pre erencia a»la Ordem Terceira de S. Francisco,procurando augmentar-lhe o mais pos-sivel o numero dos associados, e bemassim á sociedade de S. Vicente dePaulo e Filhas de Maria, afim de quese espalhem cada vez mais as obrasmagníficas por ellas realizadas, com osapplausos do mundo catholico e embeneficio das almas.

ÍO o __ Finalmente de grande utih-riade' seria, onde as condições dos lo-gares 0 pessoas o permitiam o estabe-cimento de academias catholicas, acelebração dessas úteis assembleas,chamadas congressos, aonde sejam en-viados os homens mais notáveis de

"nmaou muitas regiões, 6 necessáriooue os Bispos vão honrai as com suapresença, afim de que possam ser to-madas: sob seus auspicios, resoluçõespróprias para desenvolver o movi-mento catholico, asmaisuteis mediuasno interesse da religião e do bem com-mum. Nem seria cousa tora de propo*sito que se associassem para a lueta,sob a direcção dos Bispos, aquelles queoor seus escriptos diários ou trabalhosnajam adquirido a especialidade de

pendência ; outra, a incruenta illyada

do Ypirauga em que se firmou a auto-

nomia politica.Na primeira, aPossando-nos da lente

histórica, enxergamos em escorço bra-

cejarem os vultos liomcricos de Vidal

de Negreiros, Camarão e ilonnquc

Dias; dos p roto martyres M mallograda

conspiração mineira; dos heróicos in-

surgentes pernambucanos : Na segun-

da, se destacam os vultos sculpturaes

de' José Bonifácio, Couego Januário,

Ledo, Frei Sampaio, Clemente Pereira,

padre Feijóe outros.Na primeira, o amor da indepen-

dencia pullula nos férvidos peitos desses

heróes, umas vezes opprimidos porinvasores rapaces, outras vexados porestoi soes de mandatários cruéis, por-tadores de algemas que nos aviltavam

e de prejuízos que entorpeciam a mar

Estas lições do passado merecemrecordar-se nos dias diííiceis que vai

atravessando o Brazil. Graves aconte-

cimentos passam-se na vida intima das

provincias, e o governo parece fingir

que ignora o alcance dos factos que a

descoberto se pronunciam, se repro-duzem, e imprimem na actualidade a

physionomia decerto caracter anormal

que não é o nosso.Ha uma idéa capital que se agita, c

pelo seu modo de operar vai conven-ceudo que não haverá ern breve forçacapaz dc reprimil-a, visto como parecehaver actualmente impotência em di-

rigil-a :—a liberdade dos escravos.

Duas provincias, o Ceará c Amazo-nas, já inteiramente livres; uma, oRio-Grande do Sul, cm vias de libertar-se; outra, o Paraná, indigitada paraaccelerar o movimento; outra, Peruam-buco, agitada ferozmente pela ondaabolicionista: o presidente do ministe-rio aceitando o diploma de membrohonorário de clubs abolicionistas ; umacerta imprensa aconselhando o rebate,o combate, o assassinato como meiosde emancipação; banquetes somi-oííl-ciaes e até commendas a presidentesque promoveram a abolição nas provin-cias : tudo isto é gravíssimo, e merece

profunda reflexão sobre os aconteei-mentos do futuro.

Das nossas palavras não se infira quesomos infensos á liberdade. Ninguémmais do que nós, sectários da doutrinaintegra do Evangelho, deseja a com

uma politica dúbia c oscillante, queoelevou e o abateu no conceito dos bra-zileiros com quem conviveu. E a mesmacritica mostra nos outro principe «cujo

instineto era a vaidade, tornando-seinstrumento útil de muitas obras e de

alheios planos, escolhendo para juntode si aduladorcs por não ter gênio parasoffrer conselheiros. »

Tal é o modo de .pensar do notável

escriptor portuguez, o historiador con-

temporaueo Sr. Oliveira Martins, cuja

opinião deixamos de citar em sua inte-

gra porque a reputamos demasiadofranca, embora muito mais limpa eo™;<mn mie n do seu compatriota Cons-

tancio, que na sua Historia do Brazil,

analysando o caracter do primeiro im-

perador, o descreve com o naturalismo

cru de ura personagem de Zola.

Em todo o caso reílictam os Srs. es-

tadistas. I gravíssima a responsabih-

dade do governo actual. Os aconteei-

mentos se precipitam : elles promettemconseqüências funestas, porque os en-

sinos da historia jamais falharam.

FOLHINHA CATIIOLHIA

Agosto

29 S,,-t. Desolação rie MM-Ji^JS. Sabina, v. : S. Cândida, %. «••-

S. Eull.imo; S. Adeljího.a).^ Ç£ g Sa.prôsb.; s. Sebbo, rei; S. I>^llu -

bina, v. •¦•':¦ n„ gS Folix30. Sabi. S. Rosa de Lima; os o^ ja

presb., o A.laucto. mm.; S. Gau< .

v. m. ; S Fnmacb.o, P^-J^facio e Toda, mm.: i>

JA»1 f Si \]>S. Kiacrio.conf.; H^jSm^»^nonio, Kbb.-Lua na maxvaad.cii^

3oniiconf. i

TELElill^sForto-AUgre, 25 do Agosto.A cidade do Kio-G^ndo inicio» —

^liontom

emancipação, libertando IU e>t-u ^mtm respeitável ^Klhp0-. -te;

Mio prejuízos que eiuorpecium «v ...cv, .,.,v-

;ha d0 gigante conscio da pujança deipleta remissão dos escravos do Braz

.nas forças; na segunda, o joven pu

pillo, bastante avançado em annos,

julgava-se com o orgulho dos moços

Entre o querer a liberdade e temer oreinado da anarchiâ, receiando mesmoo desastre da primeira instituição po-

Gmoocipacao, uooruumy ••- ,lüríl decia

de 40 quo ai»a r^8PeJl.-r,tfl setembro,què serlafo livre? no dia i

g*?^ par

resohíçfio de libertar todos osUm »lo anno. o luais tardai.

Páriz, 25 de Ago?to. A-^.Parte da Imprensa jnf1^^,

'cm F»ridàdé da rlomonstraçao f »n«»Tcheou, bombardeando a cioaae.

tó;m,25de Agosto. M A!Animnciam como con»;'f^ W*1' ündC:

xándrem, dá Rússia, .\\'/\*K]\cmwM-àvistarA com o Imperador da Ai

sovai

Page 3: Distribue-se ás Quartas, Sextas e Domingosmemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1884_00097.pdfClama itaqiic, clama, nc cesses..1 (Carta de Pio IX á Redacção 'lo Apóstolo.) A imprensa

SEXTA-FEIRA 20 DE AGOSTO DE 1384 3

Bahia, 20 de Agosto.Partio t'° paquete nacional p Dr. .io7 Luiz

. 'Almeida Couto, nomeido, por carta impe-ifii de '.• do corrente me/., presidente da pro-n.

j,x ,l'c s. Paalo. Houve uma grande ráant-SSácSo do partido liberal. Presidente da

Mvincia, assemblóa provincial, câmara mu-icíbal faculdade de raedicínae outras muitas

nlssoas do povo acom[)anliaram-o até o pa-Jüeto cm diversos vapores.

tiadrid, 20 de Acosto.S M. AtVooso XII, da Hespanha, acha-se

actuaímento na Gál'cia, para onde seguio cruviagem de recreio.

Londm, 27 de Agosto.0 «roneral Wolseley foi comrtissionado pelo

(roverno inglez para seguir para o Egypto, oalli lisealisar os preparativos da expediçãoflnglo-egypcia projéctada ao Alto Sudão.

(Do Jornal do Commrrcio.)

raado e popularissimo no seu Cautuo,tornou-se ura dos mais apreciadosmnmbros da direita na assembléa fe-de ral.

A escolha destes dous negociadoresmostra evidentemente a boa. vontadedo conselho federal. A cidade dc Bernaé designada como sede das negocia-çòes.

Resta-nos fazer votos porque as in-teneões paciíicas c conciliadoras, qnesão as do povo suisso, ralo encontrem daparte do governo obstáculos que ve-nham raais uraa vez extinguir as nos-sas esperanças.

Mais um arcebispado. —r Foi creadoura arcebispadoeffectivo era Tunis cora

•Le sono Paiz, do

WCf-AO NOTICIOSA

familiar do Elyseu chegou a observar, Dôrcs dc dentes.ao presidente que o Soberano Pontífice Maranhão :havia dado para o mesmo fim 20,000 « Toma-se um gomo ou dento defrancos. O Sr. Grevy respondeu im me- alho, machuca-se bem com cinza queu-dratamente que o Papa não possuía te ; da massa faz-se urna pequena bolaprovavelmente no boulevard Males- que se colloca no dente que doer—se

uatro prédios cuia con- não fòr cariado, colloca-so o remédio

ò

festa cm raqueta.—Nessa ilha secelebrará no domingo, ás 11 horas damanhã, a festa de S. Roque, com missacantada e sermão ao Evangelho peloRvd. padre-mestre Josó Herculano daGosta licito.

Novenas.—Começara hoje as nove-nas de Nossa Senhora da Lapa dosMercadores, ás 7 horas da noite

Irmandade do S. Pedro.—-Nos dias2 e 15 de Setembro haverá oílicios emissas pelos irmãos fallecidos padresFrancisco Luiz Goytacaz e MartinhoAntônio Dias, ás 10 1/2 horas, na egrejadeS. Pedro.

Obra coiidcmnada.—Por decreto daSagrada Congregação da Universal In-quisiçâo, de 10 de Julho do correnteanno," foi conderanada e mandada pôrno Index a obra Vaticano(Regio/âeCarlos M. Curei.

Km virtude do que, ninguém de qual-quer gráo ou condição que seja, poderáler. reter, c quem a tiver ò obrigado aeníregal a, sob penas eomminadas, noÍndice dos livros prohibidos, aos Ordi-narios.

A conderanação se estende a todos oslogares e idiomas em que possa ella serpublicada, e a todas as edições futuras.

<< llUqH** ÜClUU V/UJUQVULiiq.UO (jliulllS

etconditionis prasdictuna Üpus darana-tum atquo proscriptnm, quocumquelocuin, et quocumque idioraate , autinposterum edeie. aut editum legerevel retinere àtideat, sed locorura Ordi-nariiá, aut heeretiesi prâyitatis Inquisi-toribus illud tradere teheàtur sub pcenisin Indico librorum vètitorura indictis. »

herbes tres ou quatro pser vaca o « custa os olhos da cara. »

Esta judiciosa réplica fez inrnedia-lamente calar o impertinente.

Retractação de I«VIjó. — Lé-se noThabor, dc S. Paulo:

« Por oceasião do anniversario na-talicio, do que era vida foi chamadopadre Diogo Antônio Feijó, publicouum Sr. doutor lente na academia, aseguinte retractação no Diário deS. Paulo.

Um dos actos mais louváveis da vidade Feijó foi este dc submetter-se á dou-trina da Egreja:

,,..,, « TeudQ eu escripto alguma cousa so-ao conselheiro ajudante general füe bre (Moreütcs poutos da disciplina ecS. M. o Imperador, conformando-se, ciesiáática, havendo tambem prónunpor sua íminediata e imperial resolu-ção de -."» também do correnle, com oparecer do conselho supremo militar,exarado em consulta dc 18 tambem do

o titulo de Carthágo.Promoção no corpo ecclesiastico de

exercito.— O miniterio da guerra declarou,cm aviso de 25 do corrente mez,

entre o queixo e a face, junto do denteque se quer curar. Ao mesmo tempotapa-se o ouvido com ura pouco de ai-godão humedecido era opodeldoc ouagua de Colouia. Cora isto passará adòr.

Se continuar a doer.... então é quenão passou.

EXPEDIENTE 1)0 BiSPMJUProvimentos

Passaram-se os seguintes :Ao Rvd. padre João Felippe Pinhei-

ro, para continuar, por ura anno, naoecupação de Vigário encoramenJado

..'iado alguns discursos""na câmara dos j da freguezia do S. José da Doa Morte.Srs. deputados sobre o mesmo objecto, I A° Uv<i- Padl'e Ayres da Silva Costa,ainda que tudo isso fizesse persuadido}pára celebrar, confessar e pregar, por

¦ gue zelava da mesma Egreja, de que um anno.corrente, houve por bem decidir uueisou (i|n0 e tninistrõ e que attentava a Ao Rvd. padre Lourenço Gomes depara o accesso aos postos de tenente- h)Cm fa salvação dos lieis, comtudo, Liraa. para celebrar e confessar, porcoronel c major do corpo ecclesiastico Constando me que algumas pessoas ura anno.

não só estranharam as rainhas opi- Ao Rvd. padre Cândido Parapl

Nova devoção.—Acaba de instituir-se e vai se propagando cora grande pro-veilo, na Frauca, a devoção do cultoda Santa Face.

Brevemente daremos uma noticiadesenvolvida dessa piedosa instituição.

Deos queira que dentro om poucotempo a tenhamos estabelecida entrenós.

do exercito é indispensável o intersti-cio de que tratam a lei n. 585 de 0 deOutubro de 1850 e o regulamento ap-provado pelo decreto n. 771 de 21 deMarco de 1851.

llluininaçãü publica. —- A firmapordpn&C., corretores em Londres,propoz á Illma. câmara municipal le-vantar um empréstimo de £ 1,200,000naquella praça, afim de habilitar amesma câmara a fazer a acquisição domaterial da companhia de gaz e des-envolver a illuminação dos subúrbios.

Soraos de opinião que esta noticiadeve ser posta de quarentena, e o go-verno não deve suspender as medidastomadas.

Republica Argentina. — A 15 deAgosto foi inaugurado o CongressoCatholico era Buenos-Av^es. Calcula-sc que neste dia comraungaram setemil pessoas.

« Diário Fluminense ». — Reappa-receu este nosso collega transformadopara melhor.

Nós o comprimentamos.A propriedade da Egreja na Itália.

— Uraa commissão de inquérito par-lamentar sobre as causas da decaden-cia da industria agrícola na Itália,commissão presidida pelo senador Ja-cini. acaba de publicar o seu relatóriosobre a questão de que fora incura-bula.

Nesse relatório, redigido pelo raes-mo senador Jaciíii, diz a commissãoparlamentar do inquérito, com umafranqueza muito de louvar, que uraadas principaes causas da decadência daindustria agrícola na Itália foi a con-fiscação e a venda das propriedades ec-clesiasticas.

Já não são, pois, somente aquelles

lona,para celebrar, confessar e pregar, porum anno.

Ao Rvd. padre Leonardo Serrelli,para celebrar, por um anno.

Ao Rvd; padre Francisco Autonio

nioes, como algumas expressões poucodecorosas á mesraa Egreja e ao seuChefe ; não querendo eu em nada se-!parar me da Egreja Catholica e aindamenos escandalisar a pessoa alguma,por esta declaração revogo e me des-' PiIlto Pereira da Veiga, na oecupaçãodieodetudo quanto directa ou indi- ^ Cura do curato de Sanlo Autonio darectamente oflender a disciplina eccle- Sapucaia, por um anno.siastica, que a mesma Egreja julgou; Ao Rvd. padre Nuntiaute Fahvene,dever ser conservada, ou a pessoa ai- Para celebrar, por um anno.oMimâ, Ao Rvd.padre Dominico RoccaChri

Esta minha declaração é espontânea, tinace, para celebrar, por um anno. .rs-

\o Rvd. padre Affonso Cancro, paracelebrar, por ura anno.

Ao Rvd. Conego Raymundo da Pu-riíicação dos Santos Lemos, para conti-nuar, por um anno, na oecupação deVigário encommendado da freguezia doSantíssimo Sacramento, da cidade deCantagallo.

Ao Rvd. Conego Raphael de Pietro,para celebrar, por um anno.

Ao Rvd. Conego Manoel Marques deGouvêa, para confessar, por um anno.

Ao Rvd. Conego Antônio Dias daRocha, para celebrar, por ura anno.

Ao Rvd. padre Paschoal La Guar-dia. para celebrar, por um anno.

Ao Rvd. padre Tito Affonso Capei-lani, Vigário encommendado da fre-guezia do Senhor Bora-Jesus de Itaba-poana. para parochiar a freguezia deS. Pedro de Itabapoana até 17 de Maiode 188o!

Ao Rvd. padre Manoel Pires Mar-tins, Vigário da freguezia de Nossa Se-nhora do Amparo de Itapemirim, au-torisando-o a receber somente por simesmo sem poder subdelegar era casonenhum era matrimônio aos parochia-nos das freguezias tle Beneventé eGuapaim, até que tome posse das mes-mas egrejas o Rvd. padre que fôr no-meado.

COLLARORÀCiOo*

RevelaçãoTem sido sempre balda dos impios o

dos libertinos negarem a Divindade,porque, admitüda a existência de Deos,convém, por força, ser-se christâo or-thodoxo.

Não ha meio lermo entre o catho-licismo e o atheismo, corao optima-mente disse nm grande pensador, Fé-nélon, e corao por vezes têm affirmadoos próprios incrédulos.

Adniittida a existência de Deos* uaomos nós reunir para a snbmeítermos á se pôde negar a possibilidade de com-

mi., influencia dè nossa voz municar-se aos homens, porque, quem* ^SrAiK lhe

Ct vfam

"nSflU afinal o Sr. Ortv, a on-

"'A X mil pessoas, são tantas quan-j lhes da a faculdade de coamLçaU-

grangeai lòtóKÍ&Ó F n dos viar para aquellas duas cidades 15,000 tas cabem no espaço fechado, por um j se entre si. nao pode ser destituído doIíSIISs do Ceutro,'íZU pafee „ue por ter visto que «emi-çirculo que Se',a descripto por Hul |poto de eonunumcars^«a liberdade religiosa encontra nelle o duque do Ch ar tres fôra, por in- raio de vinte e cinco metros.'»« partidário eloqüente e convido È cumbencia do conde de anz levaiani amigo do Sr* Welli, actual pre-lsoccòrros aos cholencos das ditas cr-

Licença. -—Concedeu se licença, portempo indeterminado, ao Conego Mi-guéj Archanjo Torres*; Vigário colladode Santo Anionio da Manga de Para-càtúipara tratar dô sua saude, dei- que a éxpoliaçãp da Egreja foi ura

mal sob o ponto de vista econômico

filha unicamente do receio de haver errado, apezar das minhas boas inten-cões ; e é tanto raais desinteressadaque ha pouco acabei de declarar aogoverno de S. M. Imperial que eu nun-ca aceitei a nomeação de Bispo deMarianna, nem a carta de apresenta-ção que então se me quiz entregar.Deos queira que se algum escândalo heidado por causa de taes discursos e es-cripto, cesse elle com esta minha ingenua declaração.,S. Paulo/10 de Julho de 1838.-

Diogo Antônio Feijó. »Boa presa. — Dizem dé Coustantiuo-

pia, que os salteadores apoderaram-Sede M. Dussi. filho do cônsul da Ingla-terra era Rodosto, e exigem de resgatesete mil libras.

Alcance da voz humana. — O homera não se pode pôr era relação corao seu semelhante por meio da voz,senão a uma certa distancia.

Conta-se por exemplo, que havia noexercito de Dario ura indivíduo doEgypto que vingou chamar um generalgritando por elle através dé toda alargura do Danúbio, no sitio era que

rio se divide para formar o Delta.Esta distancia é superior a um ki-

orne tro.Diz-se ainda que Stentor faltava e

com desdém, dc clericaes,que affirmam

xando sacerdote idôneo que o subs-titua.

A Santa Sé e a Suissa. — Escrevemde Berril ao MqnítÓr, de Roma :

« O conselho federal acaba de desig-Mr os delegados que devem dirigiras negociações com a Santa Sé quesão: os Srs.* iSSplí;' ministro da Suissaein Vienna, o Peterelli, deputado aoconselho de Estado. O Sr. .Epli, queC originário do cantão de Saint-Gall,pertence á religião protestante.Antes de ser«enviado para Vienna.wa deputado ao conselho de Estado,

quoairaprcn,aanti-catholicaappelida|eraouv.do ppr ÚQy m g^ misto anda tão intimamente ligado áficção poética, que não o podemos darcomo definitivo-

A maior parte dos homens são ca-pazes de fazer chegar a sua voz ádistancia de duzentos metros, mas, araais de quarenta metros, ao ar livre, édiflicil perceber-se phrases seguidas,Estando-se a vinte c cinco metros esempre ao ar livre, não se pôde ou-vir um discurso ainda que so estejadefronte do orador.

A esphera da relação do homem épois limitadíssima, corao se vè.

E apezar disso, quanta gente pode

como sob o ponto de vista moral; é urasenador, presidente e relator de uraacommissão de inquérito parlamentarsobro os males e necessidades dâ agri-cultura italiana, que o declara sem ro-deios o dá assim ura grande peso ás af-lirmacões dos catholicos.

Ò Papa e (irévy. — Ha mais de ummez que os ministros e os chefes dospartidos republicanos de França insta-vam com o presidente da republica, oSr. Grévy, para que este soceprrésseas victimas do cholera era Toulon e

fleáte da Confederação. dades.quem,. planto ao Sr. Petérelli, o ura catlio^j Mas houve

!l^doCantào de Grisons. Muito esti-;a quantiaoilerecida por Grevy, e umjoitr

Nào somente a» revelação é possivel,O espaço dè que falíamos contém j mas é absolutamente necessária. Logo

perto de' mil metros de superfície, ique o homem conhece q m ha um Deos,dando oito homens de pé por cada me-Isente necessidade de prestar-lhe culto,

achasse diminuta]tro quadrado, obtem-se o numero de!homenagem e venera-ào. Entre Deos,porém, e o homem, não ha proporção,

Page 4: Distribue-se ás Quartas, Sextas e Domingosmemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1884_00097.pdfClama itaqiic, clama, nc cesses..1 (Carta de Pio IX á Redacção 'lo Apóstolo.) A imprensa

SEXTA-FEIRA '20 DK AGOSTO DE 1831

hò °„m

.-Itòquo seja agradável I ^ ^ff'tó_* «» Gpi-

será O sacrifício qno meü_.r lhe afjradet Simlio ;

»o [; ^y, |,'n,)

R, portanto, ncco-sam q.° ° &.K*£e aos homens fallar oxacta-

Sffil2S»iÍÍSá& S saSaà^a debilidade

^•doM_^^«rt^ «S1 g&* *****: ***

sua obstinação, insta com elle para jque, ao menos, aceite uma copia aoLembrai-vos (Memorare.. . oraçãoàe S Rorn.mdo á Nossa Senhora) e umamedalha da Immaculada Conceição,com promessa de a trazer comsigo.

Depois de recusar e motejar muito,o judeu diz. rindo-sc :'«

Se todavia mio ó necessário maisdo que isso para vos agradar, sujeito-mo; porém, estou bem longe de acre-ditar na efflcacia deste talisman. »

a Deos.E' necessário, portanto, um meio,

com o qual Deos possa ser applacado,um meio de expiar as culpas e d* con-seguir-se o perdão. Mas, qual será elle .Se" a ofíensa cresce em relação a pdsi-ção da pessoa ofendida, e se Deos estainfinitamente acima do homem, nao hameio humano de reconciliaçào entreDeos e o homem, nem se pôde imagi-nfg.qualquer que seja.

Poderá o homem arrepender se, ue-testar seus peccados, mas será isto bas-tante-Na sociedade humana pôde oréo prometter quanto quizer de naomais delinquir, a justiça ha de, porforca applicar lhe a pena merecida.Com todas as suas lagrimas e protnes-sas ha de ser condemnado. Por con-seguinte, o nosso arrependimento porsi'não era suííicieute; foi preciso quoDeos nos revelasse que contentar-se hiadelle. „ , .

Portanto, sem a revelação, estai ia-mos sempre em uni mar de agitações,de duvidas, de perplexidades, dc an-gustias, tratando se de um assumpto Uetanta importância, qual d o da nossasalvação eterna. _

Sem o pharol-da revelação, aindahoje ignoraríamos a creação do mundo,a formação do homem, como decahiode sua primitiva perfeição, ate ondevão seus deveres, que sorte, que íim 0espera. Ainda mais: só com as luzesunicamente de nossa razão, impossívelseria para nós indagar e descobrir anatureza e essência de Deos, a proltm-didade o grandeza de seus divinos at ri-bntos, as relações entre elle e os ho-rnens, porque nossa razão é-imita enão passa as raias do finito. Podemnossos olhos vêr tudo, nossos ouvidosouvir tudo? Que admiração, pois, exis-tirem objectos que ultrapassem pslimi-tes de nosso entendimento'. Não so-mente é limitada a espliera de nossarazão, corno tambem ás vezes se offus-ca, se eclypsa pelas paixões.

A natureza, diz Cicero, no livro dasquestões Túsculanas, nos deu pequenasscentélhas de luz, qne bom depressapelos nossos máos e depravados costu-mes se extinguem, de modo que naoapparece mais a lriz da natureza. 1 ar-vulos (natnra) nobis dedil ignwulos,quos celeriter malis moribus sic cce-iinguimus, ul nusquam nalurae lu-men appareat.

Os próprios incrédulos sao os pn-meiros a rebaixarem ainda mais, e adeprimirem a natureza humana, naose envergonhando de escreverem livroscom os títulos de homem machina.homem-pla nla, homem -bruto.

ma jus homo aceipere, ricquè digniusdarepolesl munus homini Deus. ve-ritale. .

E mister, portanto, que a revela-rão nos ensine, nos descubra, o quo deoutro modo sempre para nós estariaoccnlto, o que nos leve aquellas altarras ás quaes nunca seriam capazes delevar-nos as forças de nossa inteiligen-cia \ revelação começa onde as luzesda razão acabam; é, portanto, o sup-plementô e O apoio da razão humana,que, qual naufraga, vagaria sempre

pelo mar das duvidas, sem jamais le-var-nos ao porto da certeza.

Como da insufflciencia da razão scdeduz a necessidade da revelação, as-sim tambem da necessidade se deduz aexistência delia. Mas. paraque dedu-cões se Deos fallou.

Existe, portanto, a doutrina reye-lada, e é a que | rofessam os^ christãosese contem nos livros do Velho e doNovo Testamento.

VARIEDADES

AMUNCIOS

ÇpLLEGlO DO BOM JESUSDE

CONGONHAS DO CAMPOAos Srs. pais e interessados certifica

io abaixo assignado que ainda continualho mesmo edifício do sahctuario a diri-giro collegio sob a denominação su-

...ar ua nnuiw.v -wyv — "i.) Sr. de Bussière, sabendo naqueue t

Assjm> g^ coino 0 anno passa(i0i ap.mesmo dia que o Sr. do Ia t-erronirtvs, | parecer ajguem que tome o empenhoseu piedoso amigo, estava índisposio,; iml ..coroso (j(; propalar falsa e mentira,foi para junto delle, parücipou-ine^as { ^^ 0 contrario, arrebicado de ou-preoecupacões e a dureza de itetisoon^, iuvcn(0S para melhor conseguir oe o recommendou ás suas orações. |gell f*m <j0 embair, fiquem de sobre

0 illustre enfermo morreu P^p avis0 para qúè :o villíip não logre sen

tempo depois, e o Sr. pde ,Bussl*i®' intento. Outro sim chama-lhes a at-ajoelhado perto do seu foretro, P^;0" tencão para a vantagem que offerece,lhe novamente que se esta em posição ^,-^ ^ m0(licidade de pensão do annode obter uma graça, solicite a com cr" lcctiv0) ql10 COmeça a 1" de Outubro osão do joven israelita. . ! termina no ultimo de Junho, prestan-

No dia seguinte, 27 de Janeiro, 111U0 do S(j aiiula a áiiviar gratuitamente atéá egreja dos religiosos Mínimos paia üm,0_prGto osaiumnos que tenham detratar do enterro, enemura na ÇJ"Mg£ sn))In0ttor a exame de preparatóriosRatisbone, que se preparava Pai\l f|na insinlccão publica, ondo entre ospartida: liga conversação coni u'^ rnuit03 sciís alumnos que sc tôm sujei-attrahe-o conversando ate ao esiapeie- l-^ a provas Ü0S anuos anteriores,cimento destes religiosos e he peae que _^ ^ qs ^ nno {f,m obfi(lo a notao espere á porta ate que elle tenha re- idescia(lai e nestó anno apenas um foiguiado os preparativos do enterro. | re_rov£do cm histÒí ia Congonhas do

Mas em vez de esperar a entrada ao ^ l0 fJe A osto de 1884. _ padfe

convento, Ratisbone teve o pensamento. ^ Riheir0 (U Mmeida.de se entreter vendo a egreja. I

Já havia examinado as duas capellasda direita, quando uma terceira, dedi-

Conversão do judeuRatisbone

Affonso

Nasceu em Strasburgo no anuo da

graça de 1840. Pertencia a uma fami-lia Israelita muito rica e distineta.Ficou orphão de pai e mãi em tenraidade, e foi entregue ao cuidado dc umtio que o mandou freqüentar a um ver-sidade dc Pariz. onde alcançou o grãode licenciado. Sendo já senhor do seupatrimônio, estava resolvido a empre-gar todos os esforços para a regenera-cão dos judeus, ainda qne elle so fosseíudeu pelo sangue o pelo nome, poisque não tinha religião alguma e nemsequer acreditava em Deos.

Seu irmão Theodoro Ratisbone, ten-do-se convertido ao catholicismo, ha-via-se ordenado e principiara a exercero ministério sacerdotal á vista e comgrande desgosto da família : depois toipara Pariz e era sub-director da Archi -

contraria do Immaculado Coração deMaria, era cujas orações fazia jecom-mendar a conversão dc seu irmão.

Este encheu-se com isso do indigna-cão o concebeu tão grande aborreci-mento aos catholicos, quo odiava demorte seu irmão, a religião que ellehavia abraçado, os padres, as egrejas,os conventos, e sobretudo os Jesuítas,cujo sj. nome provocava o seu furor.

Havia ajustado esponsaes com umamenina sua sobrinha, e como esta fosseainda muito moça, seus parentes, comn (im <lo demorara realização do casa-

homem-pla nla, hon • |« ü m le.^ .ufonso

üma via.quanto mais ello. tratam

^ff.ffiS."recreio e detreitos limites do nosso espirito, i.antolgem, i

Bflífl A^".7 T-TTi^ T*V 1-1*)7X-Í.1 Ài. X.l_i<V__"J _-»'* lOfllda direita, quando uma terceira, u..u.- TTTjnirfpfían HP T. \ VkWWNrada ao Anioda Guarda, chamou a sua Q VbKiaitUtrd Dij d. íi. J:iinr.uòiUUJ_*.

Stb ncão'do outro lado. Ha mais do 50 annos qno pfferecéa-se aopu-au<ai(.io uo ouuu !__ n. blico ^ésta mede na como um remédio para oaEntretanto Bussière, havendo cum

^°j;^ 3;iraillccí!se tempo a «ia reputação-prido a sua missão, volta ao logar onüi,,tem ^^tônientè augmentado, do fôrmao tinha deixado, e não o achando, en- \ que hoje está recôfnhecida em todo o orbe comofr"í na pffreia nrocura-o, ve-ode joe- o remédio sohorano.Ihos, dirige-se a ello, e !} ^

^ ^ c*^u^à°evtim^e cagada pelos

primas abundantes que inundam ¦'- '» _ g.0«fn.vy,A_1 fp«nnA»ifi.rhflni_,,.,,,- ........ -¦•¦ t x vermes, o os espasmos freqüentementerosto, ajoelha se a seu lado, ora alguns.rosto aioelhase a seu iauu, uici<ubut.._;i,esultam desta peste oceulta. quantioeiias

guntar a causa de suas lagrimas. , ^g r(ion,antlo oa aiiir.erit,is o desassocegadasSahindo finalmèute como de um SP" noso0]nOi gemendo era• • .w..,-. ¦ ., iho somno, gemendo è rangendo os dentes, são

nho, Ratisbone volta-se para elle, e.. . seguros indicios dos vermes. Dores e abaiosaofaliando-ihé do Sr. de Ia Ferronnays, jabdômen, inchacãoedurrza. ^""^mPuo^ra-raiianao i.ua . tonja;, da presenca dos vermes. MuitM cria-lhe diz \UY^ innocentes h.si ido á sepultura por mo-

k K forçoso que oste dè-ütito-tenhah^^pedido muito por mim : ou creio,

^^^^^^!^!^^christão, peço o Baptismo; maso^que «", rino(palme!itc na infância, oporis?

eu vi não o dovo dizer senão de joelhos;os ..* _ 0SpCCiaiinentô as mais, qw&wa um sacerdote. — ^ mn a I1íl ^™Bauhia dos seus illlunho.

Fora de si por osta repentina inulança seu amigo o conduz logo á casa

so. . •¦,¦-¦: . ¦¦ ¦• -i fl',,(;.c;uo

muito mais na companhia dos seus filluntios,.•empre devem estar alerta para descobrir osprimeiros symptomas dos vermes, e, existmgo

lança sou amigo o conduz logo a casa ji^^ Jei_-o yse^aca G promptamente expel-principal dos Jesuítas e o apresenta ao hj!.^-^ criança mais delicada adrainistrandopadre Villefort, ao qual conta Uatis-Ia tempo o vormtfugo cio u. a.

boné o quo lho acaba do ac onh"cor. ; Pg,'»*^ ^

•„;,„„„„ toJo o comp.*

—Quoacapoila para a qual so hayia ^P^minar minuciosamente cada yidrosentido como que arrastado, lhe tinha | ara veri(icar qu0 è legitimo. 0 nome simplesappareci-o toda resplandecente do ai-

j,,e tó^W^f^.f^f^íf.Sd.vura, o no moio, nos aros, uma mu.her ^f^°.'S^ tóf^So vidro _!-de admirável formosura se lhe haviamostrado cercada do uma gloria des-lumbrante, e nella havia reconhecidonquella Senhora que é representada namedalha que o seu amigo lhe fizêvatomar. Com a mão direita lhe haviafeito signal que ajoelhasse, e elle inad-vèrtidamente havia cabido dc joelhos :Ellapàlavra nenhuma havia pronuu-ciado ; mas eíle havia adivinhado sou

ii. A. Fahnestock, não acpitando vidro ai-gú-rri sem esto nome completo._ .. enuv. r>r* AL- í'í> BOCCCSSOréS <»p

U. ... Fabncslork*sSoh & t-<>.

pÍitsb«rffb, Pi»-, E. IL X., «««co»proprietários.

ARMONIO

mais confirmam a necessidade da re-velacão. .. .

E'" verdade que a razão nos elevaacima dos brutos, o é em certo modoum raio da sabedoria increada, mastambem o homem é um ente fmito, enão póde penetrar certas verdades queexcedem a capacidade de sua razactambem imita.

Os próprios philosophos pagãos r

vigorar suas forças. •Nesta viagem hão pode resistir aos

desejos de ir vêr a cidade de Roma,onde chegou dia de Reis, 6 de Janeirode 1802 ; e não lhe merecendo sympa-Uüas algumas áquella cidade, propa-rava se para a partida.

Julgando, ponha, eommetter umaiucivdidade se nao se despedisse doSr. de Bussière, amigo de seu irmno, e

conheceram a insuílicienciahumana e a necessidade dc um soe-corro sobrenatural, isto é, da revê-lacão. ,

Sócrates pedio ao Céo qne mandassequem pudesse illuminar os homens crevelar-lhes as verdades necessárias.

Presago dizia que algum dia haviade vir quem pudesse dissipar as trevasdos conhecimentos humanos. _

Platão concordava que só a Divindadepoderia fazer-nos comprehender asmais importantes verdades. .

Cicero não esconde, nem dissimulaas suas duvidas, quando diz: 0 espi-

da razão quo, havendo sido P^^;.^^. ..... I.,-, „m fr,rrnm.n c.athollCO. illllglO-SCera Um fervoroso catholico, dingio-se

para a casa delle, somente com o sen-tido de lhe deixar um bilhete ; mas di-zendo-lhe o criado que seu amo teria

gosto ern lhe fallar, foi lhe íorçososubir. .

Depois dos comprimentos do costume,o Sr. de Bussière sagazmente faz cahira conversação sobre a questão religiosa,e empregaJtodos os meios que um zelo

prudente póde empregar paraesclare-cer o seu compatriota.

Finalmente, reconhecendo a mutili-dade dos argumentos para vencer a

Vende-se, por metade do seu valor,¦• i um bom harmonium. do autor Deoam,

pensamento e comprchondido de _ tal, com ^ registros ; nosorte sua vontade, que estava inteira-1 est^ej.ecímknto musicm. démente convertido. i?Dí?-hvRTPíi•¦ íilMiO!.

Havia nesta visão recebido tão vivas FRliüKlUblJ üül^ürtluzes sobre a religião catholica, que n -ojta rjQg OÍJRU'^ Jsendo até então perfeitamente ostra- ü nuA -*--r~nho ás suas doutrinas, de repente fal- i>vpnS PVÍ.A CASAMl^ 1ulou sobre ella dc um modo qne mara- i a« jul^

; MoiUenegro, âruavilbou todos aquel.es que o interroga- r «a typ^.a Mente» *

V Assim julgou-se opportuno dar-lhe o bilitadaque se

^^a||sJnsasBaptismo a 31 dc Janeiro. . | tar papeis P^oasamwto f^^

Fez sua abjuração publica nas mãosdo Km. Cardeal Patrizzi, Vigário Geralde Sua Santidade, no meio de umaconcurrencia innumeravel de povo.

_ ..- ,. _.¦•_._. _.^..í:„.^-v

do paroute-co. achando-se « disposgde quem a quizer honrarimMffofiança, das 8 horas da manha astarde.

Purificado pela água baptismal onovo christão inclinou-se debaixo damão do Prelado que lhe conforio o Sa-craménto da Confirmação. Depois ca-minhou para o Banquete Kucharistico.No momento em que recebeu o Corpode Nosso Senhor Jesus-Christo suacommoção foi tão viva, quesemani-festou por soluços, c foi necessário que Daso conduzissem da sagrada mesa para 01 ¦¦¦¦¦ wo^do Oavidor 16,seu logar. \m Montkkbow, rua >

i;i,iMt;,\.\iEiiir.»-(;i.-i(GiWDR. MELLO OLIVEIRA

Com especialidade do partos, rooi

tias da mulher e febres.CONSULTÓRIO n

Ul V I>0 OAU>1012 ás 2 horas