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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO X - Nº 111 - NOVEMBRO – 2004 E DITOR : M ILTON S ALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected] 10 anos Dance na Internet Agora o jornal sai completo www.jornaldance.com.br [email protected] Roberto Vivas A dança dos pincéis Foto: Milton Saldanha E le pinta e esculpe, e a dança é o tema mais presente em suas obras. Roberto Vivas, argentino, quase brasileiro porque aqui vive desde 1970, mesmo sem perder o sotaque. É dele o Monumento ao Tango, na Praça Buenos Aires, uma das mais bonitas da cidade, no refinado bairro de Higienópolis. Foi inaugurado em 1996, em homenagem ao Mercosul e patrocinada pelo empresário Pepe Altstut. Agora a Prefeitura de Buenos Aires, através da sua Diretoria de Turismo e Esportes, quer colocar uma répli- ca do monumento numa praça junto ao Mer- cado del Abasto. O projeto está tramitando pelos canais burocráticos, sempre compli- cados, e não se sabe quando será realizado. O curioso e irônico é que São Paulo tem um monumento ao tango, e Buenos Aires não. Roberto Vivas está tentando reparar esta injustiça e a futura inauguração em Buenos Aires poderá ensejar especial momento de festa e confraternização entre tangueros dos dois países. Roberto Vivas construiu valioso currí- culo nas artes plásticas, desde que se for- mou em Belas Artes, em 1952, na Argenti- na. Passou temporadas na Europa e Esta- dos Unidos, onde fez estágios com celebri- dades e mostras individuais e coletivas. No Brasil, suas obras estão mais presentes em São Paulo e Rio, em locais públicos, empre- sas e residências particulares. A dança é sua maior inspiração. Trabalha sempre com música. Seus pincéis dançam nas telas, ora frenéticos como numa salsa, ora solenes e suaves como numa valsa. Ou dramáticos como num tango. Me- tais frios, pesados e rígidos, se trans- formam nas mãos do escultor em perfís bailarinos leves, ondulados e sensuais. Milton Saldanha Saiba mais sobre Roberto Vivas nesta edição

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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A N O X - Nº 111 - NOVEMBRO – 2004E D I T O R : MI L T O N SA L D A N H A - www.jornaldance.com.br - [email protected]

10anos

Dancena InternetAgora o jornalsai completo

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Roberto VivasA dança dos pincéis

Foto: Milton Saldanha

Ele pinta e esculpe, e a dança é otema mais presente em suasobras. Roberto Vivas, argentino,

quase brasileiro porque aqui vive desde1970, mesmo sem perder o sotaque. É deleo Monumento ao Tango, na Praça BuenosAires, uma das mais bonitas da cidade,no refinado bairro de Higienópolis. Foiinaugurado em 1996, em homenagem aoMercosul e patrocinada pelo empresárioPepe Altstut. Agora a Prefeitura de

Buenos Aires, através da sua Diretoria deTurismo e Esportes, quer colocar uma répli-ca do monumento numa praça junto ao Mer-cado del Abasto. O projeto está tramitandopelos canais burocráticos, sempre compli-cados, e não se sabe quando será realizado.O curioso e irônico é que São Paulo tem ummonumento ao tango, e Buenos Aires não.Roberto Vivas está tentando reparar estainjustiça e a futura inauguração em BuenosAires poderá ensejar especial momento de

festa e confraternização entre tangueros dosdois países.

Roberto Vivas construiu valioso currí-culo nas artes plásticas, desde que se for-mou em Belas Artes, em 1952, na Argenti-na. Passou temporadas na Europa e Esta-dos Unidos, onde fez estágios com celebri-dades e mostras individuais e coletivas. NoBrasil, suas obras estão mais presentes emSão Paulo e Rio, em locais públicos, empre-sas e residências particulares. A dança é

sua maior inspiração. Trabalha semprecom música. Seus pincéis dançam nastelas, ora frenéticos como numa salsa,ora solenes e suaves como numa valsa.Ou dramáticos como num tango. Me-tais frios, pesados e rígidos, se trans-formam nas mãos do escultor em perfísbailarinos leves, ondulados e sensuais.Milton Saldanha

Saiba mais sobreRoberto Vivas nesta edição

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Milton Saldanha

O jornal Dance, circulando há 10 anos, é mensal e distribuído gratuitamente nas principais instituições de dança, públicas e privadas,da Região Metropolitana da Grande São Paulo. Com tiragem de 10 mil exemplares, pode ser encontrado nas melhores academias, bailes,casas noturnas, festivais de dança, eventos, restaurantes e outros locais, inclusive não dançantes, como bares, padarias, lojas, etc. Estátambém completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb. 3.419; matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). Repórter Especial: RubemMauro Machado (Rio de Janeiro); Ilustrações: Pedro de Carvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha. Colaboradores: AlexandreBarbosa da Silva (diagramação); André de Carvalho Machado. Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI: 820.257.311. Produção:Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Antonio/Santo Amaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agenda da Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor. Nenhuma pessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome do jornal.

Joinville, em Santa Catarina, reúne todas as condições para criar o primeiro museu brasileiro da dança, quecuidaria da preservação da nossa memória nesse campo cultural. A sugestão é inspirada na reportagem que este

jornal fez sobre o Museu Nacional da Dança, em Havana, publicada na Edição Especial sobre Cuba.

Joinville poderia criar nossoprimeiro museu da dança

Uma das coisas que mais nos en-cantou na recente visita à Cubafoi o Museo Nacional de la Danza,

criado por Alícia Alonso, um dos rarosdo gênero no mundo. A descrição e maisimportantes detalhes sobre seu acervoestão na Edição Especial sobre Cuba,lançada em outubro e que continua sen-do distribuída pelo Brasil e exterior, alémde estar disponível, completa, na Internet.(www.jornaldance.com.br).

Se Cuba tem uma história na dança,a ponto de ter organizado e homenagea-do sua memória com um museu, o Bra-sil tem muito mais motivos para isso. Amaior festa dançante do mundo, porexemplo, é o nosso Carnaval. Éinacreditável que até hoje não tenhamosum museu do Carnaval digno dessenome. O que existe no Rio, na Passarelado Samba, na Praça da Apoteose, é pe-queno, sem expressão e praticamentedesconhecido, além de mal divulgado.Um museu do Carnaval de verdade seriaamplo e completo, uma grande atraçãoturística, de lazer e cultura. Ao lado daexposição teria choperia, praça, exibiçõesde filmes e vídeos, biblioteca especializa-da e outros ambientes, além de quadrapara rodízio de apresentações de esco-las de samba de todo o país. A falta des-se espaço não deixa de ser um desleixo,que destoa dos recursos públicos anual-mente alocados, da organização, do portee principalmente da tradição da nossamaior festa popular.

Voltei de Cuba pensando muito nummuseu da dança em Joinville. Por queJoinville? É muito simples, nenhumaoutra cidade em nosso país, até hoje,apoiou tanto a dança como Joinville. O

Festival de Dança de Joinville não seriametade do que é hoje se não tivesse re-cebido nestes 22 anos de sua existênciatremendo apoio da Prefeitura e do co-mércio da cidade. Principalmente, parafazer justiça, nas duas gestões do ex-pre-feito de Joinville, e hoje governador deSanta Catarina, Luiz Henrique da Silveira(PMDB). O governo catarinense tam-bém sempre apoiou o evento. O patro-cínio da Petrobrás só se tornou possívelquando o Festival ganhou porte e res-peito nacional e internacional. A podero-sa estatal não colocaria sua marca e di-nheiro num evento sem expressão, e ain-da por cima fora de um grande centro.É claro que o Festival traz notável retor-no para a cidade, em todos os sentidos,principalmente comercial, mas isso éirrelevante quando cotejado com os be-nefícios culturais que proporciona. Gra-ças a Joinville o Brasil pode se orgulharde ter um dos mais destacados festivaisde dança do mundo (veja nota sobre oGuinness Book nesta edição).

Um museu da dança em Joinville vi-ria compor de forma magistral sua pai-sagem que, além do Instituto Festival deDança, tem outra referência muito espe-cial, a Escola do Theatro Bolshoi. Asduas instituições justificam o título deCapital da Dança para a cidade, sobretu-do nos balés clássico, moderno e con-temporâneo, além do street dance,sapateado e folclore, e embora ainda lhefalte um traço mais forte em outras dan-ças populares, entre elas a dança de sa-lão, mais por culpa da própria modalida-de do que do Festival, que nunca lhenegou oportunidades.

O Brasil tem nomes notáveis na dan-

ça. São bailarinos e bailarinas, dançari-nos e dançarinas, diretores e coreógra-fos, além de empreendedores os maisdiversos, aos quais desejamos muita saú-de e vida longa, mas que não são eter-nos. Um dia não estarão mais aqui. Mes-mo ainda vivos, todos um dia têm queparar, é inevitável. Serão então injusta-mente esquecidos.

Um museu vai perpetuar a memóriadestas grandes personalidades da dança,mostrando fragmentos dos seus maisbelos trabalhos. O acervo deve conterfigurinos de grandes espetáculos, cená-rios, projetos, fotos, desenhos, pinturas,esculturas, documentação jornalística eliterária, DVDs e vídeos, etc., além deobjetos pessoais e de vestuário de dançadas maiores estrelas, escolhidas por cri-térios a serem estabelecidos por umacomissão de alto nível.

Além das verbas oficiais, patrocina-dores e parcerias com a iniciativa priva-da para construção e manutenção domuseu da dança, a cobrança de ingres-sos seria uma das suas fontes de recei-ta. No começo poderiam inclusive serfeitos espetáculos de companhiasapoiadoras, com bilheterias total ou par-cialmente doadas ao museu. A própriaPetrobrás, e algum banco e empresas,poderiam formar o grupo de apoio paraviabilizar o projeto. O acervo seria mon-tado principalmente com doações.

Perto de tudo que já se realizou na áreade dança em Joinville nestes últimos vinteanos, a montagem do museu da dança pa-rece-me tarefa extremamente viável, quesó depende de vontade política. Imaginem,no futuro, as pessoas conhecendo nomuseu como eram os festivais dos nossos

tempos. Ou, mesmo hoje, a chance de res-gatar preciosidades do passado recente,para mostrar como tudo começou. Os cri-adores do Festival e os primeiros bailari-nos e coreógrafos premiados aí estão, paragravar depoimentos que ficarão para a pos-teridade. Fácil fazer isso agora. Quantomais passar o tempo, mais difícil ficará,porque as pessoas tomam outros destinos,muita coisa se deteriora e se perde. Omuseu pode começar pequeno e ir cres-cendo gradualmente. Cada grande com-panhia que se apresentar numa noite degala, por exemplo, antes de ir embora éconvidada a deixar uma doação para omuseu, que pode ser algum objeto usadono espetáculo, roupa, cartaz, etc. E o mu-seu pode ser dividido em seções variadas,uma só de fotos (temos o belíssimo mate-rial de Alceu Bett e Amir Sfair, além deoutros fotógrafos), outra só de desenhose pinturas, uma terceira de objetos e es-culturas, outra só de figurinos, mais salade vídeos com documentários e depoimen-tos, e assim por diante. Outra sugestão éque se crie uma seção só com peças doa-das por famosas companhias de balé deoutros países. Ao lado, em anexo, uma bi-blioteca de dança, que levaria à Joinvillemuitos pesquisadores.

É isto. Quando a gente se põe a pen-sar, e quando soma com quem queiraajudar e construir, as idéias brotam, cres-cem e se abrem num leque majestoso dealternativas. O jornal Dance está mon-tando uma minuta de projeto, a título desugestão e cooperação, e vai encaminharao Instituto Festival de Dança deJoinville. O mais importante neste mo-mento é semear a idéia, e isto aqui estáfeito, com o melhor dos propósitos.

Museu Nacional da Dança, em Havana, preserva a memória desta arte

2 Novembro/2004

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Artista plástico com vasta obra inspirada nadança

• Nasceu em Buenos Aires, Argentina. Mora noBrasil desde 1970.

• A partir de 1952 estudou Belas Artes. Fezestágios com mestre argentinos e passou tem-poradas na Itália e França.

• Sua primeira exposição foi em 1962, na Gale-ria Rubbers, de Buenos Aires. A partir daí expôsmuitas vezes e em diversos lugares, destacan-do-se Galeria Mar del Plata, Salão Anual da So-ciedade Hebraica Argentina, Salão de Arte deMar del Plata; Movimento de Arte Modernadel Uruguay, Instituto Torcuato Di Tella e Fun-dação Bariloche.

• Alguns dos seus principais trabalhos no Bra-sil: escultura no Centro Campestre José Papa Jr(Sesc); escultura na casa de Abreu Sodré; painelcom caída de água no Hotel Caesar Park; painelno Hotel Caesar Park do Rio de Janeiro; escul-turas para a construtora Gomes de AlmeidaFernandes, no Rio; painel no Celsa Center, emFlorianópolis; trabalhos integrados à decoraçãode interiores em São Paulo, Rio e Recife.

• Trabalhos e exposições mais recentes:Bronces y Pedras, Journal de Nyon; Pintorese Escultores, Arte Contemporânea, Bucares-te; Galeria Ellen Krasner, Nova York; Edifí-cio dos Decoradores, Nova York; convidadodo arquiteto John Saladino para expor na Es-cultura e Arquitetura, Nova York; GaleriaRubinstein, Mar del Plata; Salão de ArteModerna, Roma; Miami Galeria CarriageHouse, Dania, Flórida; Miami LynroseGallery; exposição individual no Kintamani;coletiva de artistas argentinos na Embaixadada Argentina no Brasil.

Nossa Capa

Roberto VivasMara Santos

faz baile no ZaisCia Mara Santos fará seu baile de final de

ano dia 21 de novembro, domingo, no Zais, comapresentações de sua companhia de dança e tam-bém da Cia. de Danças Celso Gazú, do ABC.Mara Santos, grande sambista, pela primeira vezvai interpretar um estilo fora de sua principalespecialidade, dançando um tango com seu pro-fessor Edi Belchior. A festa começará às 18h equem comprar o ingresso antes paga 10 reais.No local custará 15 reais. O ingresso dá direitotambém a uma aula de dança em grupo, na aca-demia. O Zais fica na rua Domingos de Moraes,1630 – Vila Mariana. 5585-9762 ou 9697-5401.

Para dançar naCasa do Sargento

Casa do Sargento, no Cambuci, sob o co-mando de Hélio Sanchez Tenório, vem manten-do uma pauta de bailes muito concorridos. Vejaa agenda das bandas para este novembro: Quar-tas – dia 10 Controle Remoto; dia 17 Luzes edia 24 Carima 3. Sextas – dia 12 Ritmo & Arte;dia 19 Românticos do Caribe; dia 26 Opus.Sábados – dia 13 Aplauso; da 20 MisturaPaulista e dia 27 Luzes. Nos intervalos toca ecanta Saulinho Show. Rua Scuvero, 195 e 199.Tels. 3208-2504 / 3208-2689 ou 3208-1756.

Baile da Stellaterá Koisa Nossa

Stella Aguiar não gosta de mexer em timeque está vencendo e vai manter o mesmo esque-ma do ano passado em seu XIII Baile Anual.Será novamente no Círculo Militar, ao som dapotente e sempre gostosa de dançar banda KoisaNossa. Os convites, incluindo mesa, custam 20reais e podem ser reservados pelo fone 5055-9908. O Círculo fica na rua Abílio Soares, 1589– junto ao Parque do Ibirapuera. Para sua agen-da: dia 20 de novembro, 22h.

Noche Latinano Kolpinghaus

Roberta Roos está organizando para 19 denovembro, sexta, a Noche Latina, noKolpinghaus, no Campo Belo. Toca a BandaExpresso Caribe e nos intervalos entra o DJThyago Carvalho. O ingresso a 20 reais dá direi-to a mesa de frutas e a um mojito Bacardi. RuaBarão do Triunfo, 1213. Tel. 8288-7389.

Baile no Mercadopara 3ª idade

O histórico Mercado de Santo Amaro, ondefunciona a Casa de Cultura, uma vez por mêsvira salão de baile para a terceira idade, commúsica ao vivo, das 15h às 18h. O próximo serádia 25 de novembro, quinta. Praça Dr. FranciscoFerreira Lopes, 434 (alt. 820 da av. João Dias).5522-8897.

Di Mathusretorna ao Zais

Depois de alguns meses de recesso, o pro-fessor de dança de salão e ator Fernando DiMathus está de volta ao Zais, onde ministraaulas todas as semanas. Fernando vinha se dedi-cando intensamente ao teatro e isso acabou exi-gindo seu afastamento das pistas de dança poralgum tempo. Sua academia, na Saúde, está tam-bém oferecendo serviços de personal dancer.9348-9414.

Solange Gueirosfaz série de bailes

A rede de escolas de dança de SolangeGueiros, com unidades na Vila Mariana, Alto dePinheiros e Tatuapé, promoverá os seguintesbailes nos próximos dias: Baile do Brasil, dia 13de novembro, sábado; Sabor Forró com TrioAsa Branca, na Dançaria, dia 20, sábado. Forróno Tatuapé, com Trio Oliveirs do Nordeste, dia26, sexta. Sabor Zouk, na Dançaria, dia 27, sá-bado. Baile na Vila Mariana, dia 28, domingo.3871-4468 / 5549-8621 e 6191-8677.

Cia Terrano Banespa

O Baile de Final de Ano da Cia Terra, escolade danças instalada nos Jardins, será dia 3 dedezembro, sexta, 22h, no Esporte Clube Banespa,na av. Santo Amaro, 5355 (junto ao Borba Gato).Gustavo Lilla informa que haverá apresentaçõesde professores, assistentes e alunos da Cia Terra.Será comemorado também o aniversário deFabiana Terra. Quem comprar o ingresso previa-mente terá bom desconto. 3051-4550.

Zais preparanovo concurso

Deise Novelli, do Zais, está organizando novoconcurso de dança, bem informal e amador, queterá suas semi-finais nas quintas, dias 18 e 25 denovembro, e a grande final dia 2 de dezembro. Osinteressados devem fazer inscrição e as vagas sãolimitadas. Ao contrário do concurso anterior, destavez Deise optou por não formar corpo de jura-dos, para evitar a repetição de polêmicas. O jul-gamento será exclusivamente pelo voto populare isso significa que quem levar a melhor torcidaorganizada tem grandes chances. A casa ressaltaque o concurso é realmente uma brincadeira, semrigores técnicos, e não deve gerar interesse com-petitivo entre dançarinos profissionais e amado-res avançados, exceto como diversão. Os demais,contudo, terão boas horas para mostrar tudo oque sabem, com momentos de glória, enquantoos perdedores desta vez não terão do que se quei-xar, nem quem culpar, pois voto popular é a vozde Deus, e não se fala mais nisso. 5549-5890 ou5539-8082.

Os bailes doMarquinho

Marquinho Kina, do Centro de Dança Jai-me Arôxa-Liberdade, programou para este no-vembro os seguintes bailes: Dia 13, sábado, naescola, a partir das 20h. Dia 19, sexta, Showcom Joe Hirata na Sociedade Brasileira de Cul-tura Japonesa (Bunkyo), às 19:30. Dia 20, sá-bado, Baile Allegro, no restaurante Nandemoyá,a partir das 19h. Dia 27, sábado, Baile – An-dréia e Ney, no Mie Kenji, na Lins de Vasconce-los 3352, a partir das 20h. Todos os convitespodem ser adquiridos na secretaria. Rua Cons.Furtado, 1003 – sl. 13. Tel. 3208-5552.

Música Urbanaem Curitiba

O Centro de Dança Jaime Arôxa-Paraná rea-lizará seu primeiro espetáculo de dança de salão,o Música Urbana, dia 21 de novembro, domingo,às 19h, no Teatro Fernanda Montenegro, noShopping Novo Batel. Música Urbana, segundoseus idealizadores, “é uma referência à músicaque invade a nossa vida, sem que percebamos”. Aescola paranaense fica na Al. Dr. Carlos de Car-valho, 369, Curitiba. (41) 3027-6273.

3Novembro/2004

Para contatos com Roberto Vivas:(11) 9848-5915

OMonumento ao Tango, naPraça Buenos Aires, em

Higienópolis, é todo em bronzefundido a cera perdida. Foi proje-tado e esculpido por Roberto Vi-vas no tempo recorde de dois me-ses. Tem altura de 1,78m e pesa580 quilos, sobre um pedestal de85cm de altura, em granito pretoitaliano.

Vale a pena ir conhecê-lo e tam-bém a Praça Buenos, que foi adqui-rida pela Prefeitura em 1912. O terreno, de25.662 metros quadrados, pertencia à herdeirade Martinho, um dos loteadores das terras deGermaine Lucie Buchard.

O primeiro nome foi Praça Higienópolis,depois Parque Buenos Aires e, finalmente, Pra-ça Buenos Aires. Pouca gente hoje sabe, masno ponto mais alto da praça havia um obser-vatório astronômico, um dos primeiros doBrasil. Em seu lugar agora está a escultura “AMãe”, de Caetano Fraccaroli, cujo projeto ven-ceu concurso nacional promovido pelos Diá-rios Associados em 1964. A idéia foi homena-gear as mães justamente num local onde cos-tumam, ou costumavam, se encontrar com suascrianças para tomar sol, tricotar e fazer amiza-des. Há também um mirante, que hoje perdeu

sua função por causa dos prédioselevados em volta da praça. O má-ximo que permite ver é a própriapraça e seu entorno. Ela foi ilumi-nada em 1929, com modelo de lu-minárias em estilo grego. Foi umgrande acontecimento na época.

Outro detalhe interessante aobservar durante uma caminha sãoos pés de café que ainda sobraram,fazendo referência ao grande ciclodo café, no Século 19, que

alavancou a prosperidade de São Paulo. Eracomum, naquela fase, ornamentar parques pú-blicos e jardins residenciais com pés de café.

Quem não visitar esta praça perde a chancede conhecer um dos recantos mais charmososde São Paulo, onde se tem a sensação de estarnum parque europeu, ou portenho, que é qua-se a mesma coisa. Ao lado, como sugestão,estão o impecável cafezinho (servido na mesa)e as deliciosas e irresistíveis tentações do fa-moso bistrô francês do Olivier.

A Praça Buenos Aires tem frente para aAvenida Angélica, altura do nº 1500, entreruas Piaui e Alagoas. É cercada e seus portõesficam abertos das 6h às 19h.

Monumento ao Tangoe Praça Buenos Aires

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4 Novembro/2004

COMPASSO DO LEITOR��� ���Intercâmbio cultural

Em nome da Direção Geral da Havanatur S/A, em Cuba, e em meu próprio, diretor da agên-cia Havanatur do Brasil, com sede em São Pau-lo, desejamos manifestar nosso mais profundoagradecimento pelas especiais demonstrações derespeito expressas em importantes edições doDance sobre nosso país.

Permitam-nos reiterar o interesse em cola-boração com Dance em bases sólidas de inter-câmbio cultural entre nossos povos, através deuma imagem turística sã, segura, culta e alegresobre a Ilha de Cuba, a altura do desenvolvi-mento alcançado por nosso país nestes anos deRevolução, e aos fraternais laços de amizadeque têm caracterizado as relações entre Brasil eCuba.Pedro Alfredo Gutiérrez RodriguezDiretor-geral da Havanatur do BrasilSão Paulo, SP.

Destino CubaAchei o jornal magnífico e uma formidável

contribuição à promoção do destino Cuba noBrasil. Nos sentimos honrados em trabalhar emconjunto neste projeto. Faço votos para quenossas relações profissionais e de amizade con-tinuem fortalecendo-se no futuro.Alberto Fernández CapazDiretor de Incentivos e Turismo Especializa-do – HavanaturHavana, Cuba

SaludosDesejo reafirmar-lhes minha admiração e

respeito, agradecendo de todo coração pela soli-dariedade com esta terra cubana. Ratifico tam-bém meu desejo de manter-me sempre em con-tato com este jornal.Isis Benavides PérezGerente de Comunicação e Relações Públi-cas – HavanaturHavana, Cuba.

Olhar críticoGostaria de parabenizar o jornal Dance pela

edição sobre Cuba. Fiquei impressionado com aqualidade. Oportunidade ímpar para os leito-res, não só da comunidade dançante, mas tam-bém de todas as outras áreas. Trata-se de umafonte riquíssima de cultura e informação, queespero seja bem explorada pelos colegas dança-rinos, que muitas vezes esquecem do valor dacultura e conhecimento. A referência final sobre“O Muro Invisível” é realmente uma preciosi-dade. Nos proporciona a oportunidade de ir afundo em uma realidade desconhecida e extre-mamente preocupante. Apenas com olhar críti-co, como o de Milton Saldanha, é possível in-terpretar as entrelinhas da injustiça e força ex-terna do poder econômico que age sobre aquelepaís. Muito obrigado por esta edição.C. SouzaNova York, EUA.

Caráter pedagógicoBrilhante, humanista, verdadeiro o belíssimo

texto sobre “O Muro Invisível”, o bloqueio nor-te-americano à Cuba. Li, anotando, a formidávele já histórica edição do Dance. Diante da grandeimprensa, este iluminado texto tem até um cará-ter pedagógico. Um hino de amor ao país, aopovo cubano, às aldeias. Comovente. Toda a

Edição Especial sobre CubaDance abre democrático espaço para as repercussões da Edição Especial sobre Cuba, que continuasendo distribuída pelo Brasil e exterior, além de estar inteira na Internet (www.jornaldance.com.br).Os repórteres Milton Saldanha e Rubem Mauro Machado têm recebido muitos cumprimentos emanifestações de solidariedade, em São Paulo e Rio de Janeiro. Agradecem a todos os leitores.

edição está bela, os textos do Rubem, o amorpercebido em cada linha pelo povo, a viagem aointerior, os bailes, parecia que viajava com vocêsnesse território afetivo. Um dia quero fazer essaviagem e levarei o jornal comigo, meu talentosoe lúcido Milton. Parabéns!Emanuel Medeiros Vieira, escritorBrasília, DF.

R. Para um jornalista calejado na luta, e tei-moso por gostar do embate, as palavras deEmanuel Medeiros Vieira, poeta e contista damais alta qualidade e talento, conhecido e res-peitado nos meus literários brasileiros, soamcomo um prêmio. De todo coração, e com todahumildade profissional, só podemos agradecerpor sua generosidade. M.S.

Lendo & relendoLi e reli com emoção profunda a edição do

Dance sobre Cuba. Vocês estão de parabéns!Não imaginava que fosse um país tão interes-sante e alegre. O jornal ficou lindo. Repitamsempre edições assim.Simone dos Santos BevilacquaBelo Horizonte, MG.

Outra visão de CubaFelicito-o pela matéria “O Muro Invisível”,

mas penso que nesse caso todos os lados daquestão têm de vir à tona, sob o risco de contarapenas uma meia verdade, que é, por definição,uma meia mentira. Se, de fato, o embargo im-posto à ilha é uma aberração, também é hedion-do e inaceitável o fato de em Cuba a livre ex-pressão do pensamento ser reprimida com vio-lência. O texto pinta uma terra de artistas semmencionar que nos porões do regime os queousam pensar diferente são presos, torturadose não raro mortos – esses também fatos que nãopodem nunca ser silenciados. Basta ler os tex-tos do poeta e jornalista Raul Rivero, condena-do há 20 anos de prisão por discordar de Fidel,ou ler o impactante “Antes do Amanhecer”, deReinaldo Arenas, a respeito do regime que per-segue os homossexuais, ou assistir “Morangocom Chocolate”, de Thomaz Gutierrez Alea, ouainda visitar um site de dissidentes cubanos para,aí sim, termos um quadro mais realista que con-temple a Cuba que não se mostra aos turistas. Amatéria peca, a meu ver, quando diz que a penade morte não é sumária. Recentemente, o prê-mio Nobel de Literatura, José Saramago, decla-rou publicamente o seu basta à Cuba depois deterem sido fuzilados três cidadãos que tentaramdeixar o país. Entre o “crime” e a pena não trans-correram nem duas semanas, descaracterizandoqualquer tipo de trâmite legal, e isso não é exce-ção. Sempre que tais questões são apresentadasà intelectualidade que apoia o regime, em atocontínuo a culpa é jogada sobre o embargo. Ora,uma coisa não tem nada a ver com a outra. Em-bargo nenhum justifica prisões, violações dosdireitos humanos e o silenciamento, à força, dopensamento. Ditadores e ditaduras são abjetos,independentemente da matriz ideológica que

tenham. Por fim, penso que o texto se equivocaao afirmar que “todo mundo sabe” que Bush seelegeu com fraude na Flórida (em 2000). Nãoentro no mérito da administração, mas o fato éque na época houve uma recontagem de votosno Estado por uma instituição independente ede fato verificou-se uma diferença da contagemoficial: a vantagem pró-Bush havia sido aindamaior. Diante desse e de outros indícios, o Su-perior Tribunal americano, que não é republica-no nem democrata, suspendeu a recontagem quepromoviam por julgar que Bush havia mesmovencido o pleito. Escrevo essa longa carta, eagradeço a paciência em lê-la, por acreditar queo apelo utópico e sentimental que Cuba desper-ta em parte da opinião pública de todo o mundonão pode mascarar a terrível realidade que seesconde nos subterrâneos da ilha da dança e dasbelas praias.Ricardo TiezziSão Paulo, SP.

Resposta do editor Milton SaldanhaPrezado Ricardo Tiezzi, sua bem escrita

carta revela um leitor inteligente, culto ehumanista. Também felicito-o por isso. Dan-ce democraticamente publica sua carta. Duvi-do que algum jornal da grande imprensa publi-casse meu “Muro Invisível”. Sei do que falo,sou jornalista de longa estrada, desde 1963. Jáque você me sugere que não conte “meia ver-dade”, peço-lhe o mesmo. Faltou você contarque os três “cidadãos” fuzilados tinham assas-sinado um barqueiro, chefe de família, para seapossar do seu barco. Isso, que eu saiba, é cri-me hediondo. Ou as vidas dos assassinos vali-am mais do que a da vítima? O julgamento rá-pido não eliminou trâmites (por incrível coin-cidência, conversei em Cuba com uma advogadasobre essa questão). O que precisa ser enten-dido é que esse tipo de crime configura atoterrorista, num país sob constante ameaça etensão, basta lembrar quantas vezes a Cia ten-tou matar Fidel Castro. Do jeito que você colo-ca o caso passa a impressão de que em Cuba háfuzilamentos por qualquer motivo banal, e issonão é verdade. A punição foi dura, sim, maspara servir de exemplo e não se repitam outroscrimes parecidos. São justamente as leis durase sem protelação que explicam em parte ainexistência de assaltantes nas ruas cubanas,além do baixíssimo índice de homicídios. Numpanorama assim, qualquer crime choca muito,ao contrário do que acontece em outros países,principalmente no Brasil, onde os assassinatosse tornaram rotineiros e muitos não merecemsequer notinha em jornal, nem investigação po-licial (porque a polícia não dá conta), muitomenos punição. Logo, entre a nossa impunida-de, e o rigor das leis cubanas, fico com esta se-gunda opção, porque não suporto mais tantobarbarismo em nossa sociedade. O sonho utó-pico é que não existam crimes nem pena de morte,mas esse paraíso só existiria se fosse possívelcurar todos os psicopatas do mundo, além defechar todas as fábricas de armas e munições

que garantem as fortunas de algumas famílias,sobretudo nos EUA.

Não conheço a história de Raul Rivero, em-bora o nome já me fosse conhecido. Venho ten-tando saber as circunstâncias da sua prisão. Acarta da sua esposa que li na Internet é insufici-ente para formar uma opinião consistente. Porprincípio pessoal, e principalmente como jor-nalista, sou contra punições por expressão depensamento, exceto em casos de pregação racis-ta, de incitação à violência ou intolerância religi-osa. Seria no mínimo imprudência ser solidárioa Rivero sem ter lido uma única linha do queescreveu. Ser poeta e jornalista não exime nin-guém de responsabilidade e não coloca ninguémacima do bem e do mal. Até Hitler teve poetas ejornalistas. Com certeza de péssima qualidade,mas teve. Portanto, sem conhecer o caso, e prin-cipalmente os textos e eventuais atitudes do jor-nalista, não emito opinião. Há pessoas em Cubaque falam que ele foi muito bem pago, pela CIA,para se tornar dissidente. Não aceito nem rejei-to essa versão até saber se existem ou não asprovas, ainda que nunca duvide da tendênciahumana à corrupção. O que não se pode é julgarlevianamente a honra de ninguém. É bom nuncaesquecer que isso ocorreu aqui no Brasil antesdo golpe de 64. Havia uma sigla famosa, o IBAD,financiado pela Cia, que comprava jornalistas eparlamentares.

Quando você dispensa a “matriz ideológi-ca” para condenar as ditaduras, deveria incluir aítambém as supostas democracias. As compro-vadas torturas praticadas por soldados dos Es-tados Unidos no Iraque e em Guantánamo de-veriam merecer a mesma repulsa, senão fica meiaverdade. Vale lembrar também, se é para contara verdade inteira, que os Estados Unidos, sem-pre com o apoio conivente da Inglaterra, forampatrocinadores de alguns dos mais sangrentosgolpes da História, como o do Chile. Que apoiamuma das mais repulsivas ditaduras, na ArábiaSaudita. Que apoiaram a terrível ditadura daIndonésia. Os golpes na Argentina, Uruguai eBrasil, inclusive mandando instrutores de tor-tura. Que bem recentemente foram aliados doregime do Taleban (ou Talibã, se preferir), noAfeganistão, famoso, entre outras violências,como opressor das mulheres. Que armaram efinanciaram o tirano Sadam Hussein e o terro-rista Bin Laden, quando isso lhes interessava.Que nunca moveram um dedo contra três déca-das de ditadura no Paraguai, nem contra os ge-

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5Novembro/2004

nerais que durante outros tantos anos sufoca-ram a democracia na Bolívia e no Peru. Que sefizeram de surdos e cegos ante ditaduras san-guinárias das Antilhas e América Central. Pararefrescar a memória, no Haiti, El Salvador, Ni-carágua, República Dominicana, Panamá,Guatemala e Granada. E vai por aí, a lista ficaimensa se incluirmos um sem número de inter-venções nos mais variados pontos do planeta,desde o Vietnam e Cambodja, onde suas tropasassumiram papel intervencionista e de polícia,sem nenhum respaldo legal. Na verdade, e sem-pre, para atender a interesses financeirossetoriais, sobretudo da indústria de armas e pe-trolífera. Por último, sobre as eleições fraudu-lentas de Bush na Flórida, em 2000, Estadogovernado por Jeb Bush, irmão do presidente,você confirma o que eu iria dizer. O SuperiorTribunal, onde habitam homens e não santos,suspendeu a recontagem dos votos. A decisãonão foi por unanimidade. Apenas um voto amais decidiu pela suspensão. Partidários de AlGore até hoje não se conformam, e com todarazão, pois foi uma decisão errada e suspeita.Tinham que ter levado a verificação até o fim,mesmo transcorridos 36 dias de discussões.Instituto independente? Numa questão tãocrucial, quem pode garantir tal santuário decredibilidade? Ou nos EUA não rola acorrupção? Como se pode afirmar que Bushteria ainda mais votos se não foi concluída arecontagem oficial? Esta é uma das queixas daoposição a Bush. Ficará para sempre, no míni-mo, a dúvida. É só perceber a bagunça do siste-ma eleitoral deles, sem controle centralizado doseleitores (ver a insuspeita Folha de S.Paulo de2/nov. “EUA vão às urnas com medo de frau-des”), para não duvidar muito desta versão.Adicionalmente, convém lembrar que Al Goreganhou por 540 mil votos na totalização dosvotos diretos dos cidadãos americanos, que paramim é o que conta. Não levou porque no arcai-co sistema eleitoral dos EUA a decisão vai paraos delegados estaduais no colégio eleitoral. Onde,é bom também frisar, em 2000 Bush ganhoupor apenas um voto. A eleição deste ano é outro

panorama, que aqui não está em pauta. Masvale lembrar, só de passagem, que o preconceitocontra os homossexuais foi uma das motivaçõesdos eleitores de Bush. Gostaria de ver a caradesses cretinos no chocante museu da explosãode Hiroshima. Será que sentiriam a mesma ver-gonha e indignação? É só observar os valoresmorais dessa gente, que não são os nossos, parasaber a resposta. Neste aspecto concordo comvocê, homossexualidade não é crime, é condiçãohumana a ser respeitada. Cuba errou sim, inclu-sive com preconceito contra homossexuais queapoiavam a Revolução. Isso é inaceitável emqualquer país, em qualquer circunstância.

No penúltimo Fórum Social Mundial, emPorto Alegre, vi uma moça norte-americana, lou-ra, de olhos azuis, moradora da Califórnia, ocu-par os microfones para denunciar de forma en-fática, na frente de dez mil pessoas, que a polí-cia de Bush intimidava, em suas casas, todas aspessoas pacifistas que se manifestavam contraa guerra do Iraque. Se Cuba tem coisas a corrigirno campo da repressão policial, e jamais voudizer que não tenha, pois nenhuma polícia domundo é simpática, não esqueçamos de contar atão desejada verdade observando também osEstados Unidos. Goste-se ou não, queira-se ounão, tudo tem a ver sim com o bloqueio, porqueé econômico, e como tal se reflete em todas asáreas e atividades, causando danos e deixandoseqüelas profundas. Enquanto existir o bloqueioserá impossível falar de Cuba sem incluir a res-ponsabilidade norte-americana. Querer o con-trário seria como discutir a questão Palestinasem mencionar Israel. Para começar, seria inte-ressante investigar e discutir Guantánamo. Paraquem não sabe, ou prefere não lembrar, trata-sede uma ilegal e absurda base militar e campo deconcentração, dos Estados Unidos, numa baíada costa Oriental de Cuba. É mantida pela força,com fronteira cercada e minada, e contra a von-tade do governo e da imensa maioria dos cuba-nos. Pode haver maior desrespeito à soberaniade uma nação? Entre todas, na minha visão, estaé a maior violência. Para quem não gosta de meiaverdade, eis aí uma verdade inteira.

Fotos: Milton Saldanha

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6 Novembro/2004

Aparticipação, na equipe de professo-res, do casal Fabiana Terra e GustavoLilla, da Cia Terra, é a principal novi-

dade do Dançando a Bordo 2005, no navioCosta Victoria, que zarpa dia 19 de fevereirodo porto de Santos com destino ao Rio, Sal-vador e Ilhabela. A principal especialidade deFabiana e Gustavo é a salsa.

O Dançando a Bordo é o mais animadocruzeiro da temporada, com aulas e bailes pelamanhã, tarde e noite, nas piscinas, arenas esalões, além de ser, disparado, o que reúne omaior número de dançarinos de salão de todoo Brasil. Outra novidade é a contratação deuma equipe extra de personal dancers, alémdos dez professores e, certamente (a confir-mar) também de um casal convidado especialpara apresentações nos salões. No cruzeiroanterior foram Jaime Arôxa e BiancaGonzalez. Isso vai garantir que desta vez nin-guém ficará sem dançar. Essas equipes sãocoordenadas pelo casal Mônica e Théo, comvasta experiência neste tipo de atividade.

Outra novidade do cruzeiro, já anunciadaem edições anteriores, será a Mostra Paralela

Gustavo e Fabianano Dançando a Bordo

de Tango, desta vez com aulas e milongas diá-rias, para todos os níveis. Os horários serãoajustados para permitir que os tangueros par-ticipem também dos bailes no salão principal.

Este cruzeiro temático já está quase lotado,apesar de ainda estarmos em novembro e detratar-se do maior navio já dedicado à costabrasileira, com 964 cabines, e capacidade para2.394 passageiros, mais tripulação. Isso sig-nifica que os interessados em participar de-vem se apressar, caso contrário muito em bre-ve não encontrarão mais lugares. Basta pro-curar o agente de viagens de sua preferência,ou uma das academias de dança que está for-mando grupos. Dance recomenda esta últimaopção por causa das vantagens que já estãoasseguradas para esses grupos.

O jornal Dance é o promotor e divulgadoroficial do Dançando a Bordo 2005. Além daampla cobertura nas edições normais, com ma-térias de capa, produz uma Edição Especial,para o cruzeiro, distribuída dentro do navio.A tiragem é sempre o dobro do necessário,para que haja sobra que depois é colocada nasacademias.

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Sandrinha Sargentelli, sim, sobrinha, pupila eherdeira do inesquecível mestre Oswaldo

Sargentelli, comanda o espetáculo O Ritmo dasCores, no Ópera São Paulo, de Maurício Franchi,até 24 de novembro, quarta. A direção é da estilistaMarilene Hannud. É show biz, com 60 minutos,muito samba e oito mulatas, cores e plumas, emestilo de casa internacional, bem do jeito que o tioadorava. E tem também algumas atrações parale-las. No final todo mundo entra pra sambar, e quemnão souber finge que sabe, ou aprende na hora. OÓpera é uma casa bonita e agradável, de classe,com preços justos, e que abre oportunidades paramúsicos profissionais e artistas. Na Pedroso deMoraes, 261 – tel. 3813-2732 (Ópera) ou 5504-1631 / 9608-5920 (Sandrinha).

Sandrinha Sargentellifica até dia 24 no Ópera

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7Novembro/2004

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No Espaço Vida & ConsciênciaSala Silveira SampaioRua Salvador Simões, 436 /444 – IpirangaVendas: 5561-5561

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Dia 19, SextaPique Novo, Arlindo Cruz, Ricardinho, Marquinhos

Dia 21, DomingoAnastácia, Fala Mansa, Trio Virgulino, Cyro Aguiar e Trio Marrom

Dia 26, SextaFundo de Quintal e Doce Encontro

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8 Novembro/2004

Andanças seráinstalada no Rio

A Andanças – Associação Nacional deDanças, será instalada oficialmente no feriadode 15 de novembro, no Rio, na sede da acade-mia Sindicato da Dança, de Luis Florião, narua Carmela Dutra 82, Tijuca. Os primeirosconselheiros são Jaime Arôxa, Carlinhos deJesus, Rita Jordão, Rachel Mesquita e MarcoAntonio Perna (Rio), Milton Saldanha (SP),Baby Mesquita (MG) e Fernando Campani(RS). A reunião começará às 16h. (21) 2565-7330 ou 2284-0011.

Revolutioncom amizade

Academia Revolution Company, dirigidapor Eduardo Martins, fará o Baile da Amizadedia 19 de novembro, sexta, com a Banda BR3,DJ La Luna, e equipe de apoio de personaldancers. Vai rolar das 21h às 3h, com jantaropcional. A festa tem apoio das promotersEliane e Dulce, da Cia La Luna, Cia Brasileirade Dança de Salão (Ricardo Liendo). Será noBrazeiro Buffet, rua Amborés, 180 – próximoao Shopping Plaza Sul, no começo da Imigran-tes. 5063-3734.

Confrariada Dança

Foi lançada em outubro a Confraria da Dan-ça de Salão, “uma nova idéia aberta a todos quegostam de dançar”, segundo seus fundadores. AConfraria, como diz Carla Salvagni, entusiastado grupo, não faz distinção de raça, credo outime de futebol. 5052-9443.

Nova Iguaçu, na baixada fluminense, vaise transformar de 25 a 28 de novembrono centro do pensamento da dança de

salão no Brasil. O I Fórum Nacional de Dan-ça de Salão vai reunir profissionais de váriosestados para debates e reflexões. Participa-rão profissionais de São Paulo, SantaCatarina, Minas Gerais, Paraíba, Pará,Pernambuco e Rio de Janeiro. A abertura serácom a Mostra de Dança de Salão, no Teatrodo SESC, onde vão acontecer as mesas dedebates com os convidados. O mediador seráEdézio Paz, do Jornal da Dança, do Rio, queorganiza o evento em parceria com o SESC-Nova Iguaçu. Serão 28 palestrantes, em 12mesas temáticas.

ProgramaçãoDia 25/11 - 5ª feira9:30h às 11hMesa: Dança de Salão no PalcoPalestrante: Luiz Klleb (RJ) - Jomar Mesquita(MG)10h às 10:15Intervalo para café11h às 13hMesa: Dança de Salão na TelevisãoPalestrantes: Beth Oliosi (RJ) - Nino Giovanetti(RJ)13h às 14hIntervalo para almoço - Restaurante do SESC

Fórum Nacional vai avaliarmomentos e rumos na dança de salão

14h às 16hMesa: Sindicalização do DançarinoPalestrantes: Lourdes Braga (RJ) - Maria Pia(SP)19:30Mostra de Dança de Salão

Dia 26/11 - 6ª-feira9:30 às 11hMesa: Dança de Salão Enquanto Formadora deCidadãosPalestrantes: Milton Saldanha (SP) - EuclidesAlves (PB)10h às 10:15Intervalo para café11h às 13hMesa: O Baile Enquanto LazerPalestrantes: Valdeci de Sousa (RJ) - AparecidaBelotti (RJ)13h às 14hIntervalo para almoço. Restaurante do SESC14h às 16hMesa: Dança de Salão no Panorama Culturaldas CidadesPalestrantes: secretário de Cultura Nelson Freitas(Nova Iguaçu); secretário de Cultura AntônioCarlos da Costa (Nilópolis); secretário de Cul-tura Gutenberg Cardoso (Duque de Caxias); se-cretário de Cultura Ricardo Macieira (Rio deJaneiro)19:30Mostra de Dança de Salão

Dia 27/11 - Sábado9:30 às 11hMesa: Pedagogia no Ensino da Dança de SalãoPalestrantes: Jorge Cabral (RJ) - Daniela Nistra(RJ)10h às 10:15Intervalo para café11h às 13hMesa: Associação de Dança de Salão no BrasilPalestrantes: Edézio Paz (RJ) - Alexandre Mello(SC) - Jaime José (RJ) - Luiz Florião (RJ) -Roberto Ribeiro (PA) - Regina Menezes (SP)13h às 14hIntervalo para almoço. Restaurante do SESC14h às 17hMesa: O Panorama da Dança de Salão no BrasilPalestrantes: Roberto Ribeiro(PA) - Jomar Mes-quita (MG) - Milton Saldanha (SP) - AlexandreMello (SC) - Luiz Florião (RJ) - Euclides Alves(PB)17h às 19hWorkshop de Rueda de Casino para os inscritosno Fórum Bruno Barros19:30hPalco Aberto

Dia 28/11 - Domingo9:30 às 11hMesa: Festivais de Dança de SalãoPalestrantes: Andréia Carvalho (PE) - EdézioPaz (RJ)10h às 10:15

Intervalo para café11h às 13hMesa: A Importância da Dança de Salão na 3ªIdadePalestrantes: Maria Antonietta (RJ) - Iara Regi-na-Geriatra (RJ) - Leila Alves (RJ) - DanielaNistra (RJ)13h às 14hIntervalo para almoço. Restaurante do SESC14h às 16hMesa: A História da Dança de Salão e seus Cons-trutoresPalestrantes: Maria Antonietta (RJ) - EdmundoCarijó (RJ)16h às 17:30Workshop de Rueda de Casino para os inscritosno Fórum Bruno Barros17:30Coquetel19hBaile de encerramento do Fórum

ServiçoSESC de Nova IguaçuEspetáculos, palestras e oficinasIngresso: 1 kg de alimento não perecívelDireção-executiva: Junior Viana - 9411 3164- 3773 4891Direção de Produção: Elaine Viana - 94113169Direção Artística: Edézio Paz - 9892 0664

Joinville entrano Guinness

O Festival de Dança de Joinville, que já eraconsiderado um dos maiores eventos do gênerona América Latina, acaba de ser citado noGuinness Book (Edição 2005) como o maiorfestival de dança do mundo. Aparece no capítu-lo “Festivais e Tradições – O Mundo Moder-no”. Diz: “O Festival de Dança de Joinville, emSanta Catarina, Brasil, é o maior do mundo. Pro-duzido pela primeira vez em 1983, estende-seao longo de pelo menos 10 dias e comparecem4.500 bailarinos brasileiros e estrangeiros, demais de 140 grupos amadores e profissionais,com público de mais de 200 mil pessoas a cadaano”. O Guinness Book está sendo lançado noBrasil agora em novembro. Na sua mais recenteedição, de número 22, em julho último, Joinvillereuniu 221 grupos que participaram da MostraCompetitiva, Festival Meia Ponta e Palcos Al-ternativos. O Festival oferece também pales-tras, cursos, eventos culturais, uma movimen-tada praça da alimentação e a tradicional Feirada Sapatilha, com estandes dos mais variadosprodutos e serviços, a maioria direcionados àdança. O evento é sempre na segunda quinzenade julho, aproveitando as férias escolares, por-que trata-se de um encontro maciçamente dejovens, que enfeitam e movimentam a cidadeandando em grandes grupos alegres pelas ruas,com suas roupas de dança.

Carlinhos de Jesusfará palestra em SP

Carlinhos de Jesus fará apresentação comSheila Aquino e depois palestra no encerramen-to do 2º Ciclo Multicultural Judaico-Brasileiro,no Centro da Cultura Judaica, em São Paulo, dia28 de novembro, domingo, às 20h. Antecipandoseu tema, Carlinhos afirma que “a cultura popu-lar aproxima, agrega, modifica conceitos e, prin-cipalmente, atrai pessoas, a princípio considera-das tão diferentes nas suas convicções, criandoparcerias imbatíveis”. A programação prevê ain-da uma aula de samba no pé, gênero de dança emque ele é imbatível. O ingresso é um quilo dealimento não perecível. Rua Oscar Freire 2500,ao lado do metrô Sumaré. 3065-4333.

Bienal Sescem Santos

Vinte e nove grupos participam da 4ªBienal Sesc de Dança, em Santos, que come-çou dia 10 de novembro e vai até dia 15, ocu-pando não só a unidade Sesc-Santos, comotambém três locais marcantes da cidade, a Praiado Gonzaga, o Monte Serrat e a Fortaleza daBarra. A organização optou pela linha adota-da desde a segunda edição, com temas e espa-ços alternativos. “O evento espera contribuirpara o entendimento do que significa dançarno Brasil atual, como se constitui e como semostra o corpo brasileiro”, comenta DaniloSantos de Miranda, diretor-regional do Sess-São Paulo. Os maiores destaques deste anosão o Grupo 1º Ato, Lia Rodrigues Cia deDanças, Balé da Cidade de São Paulo e GrupoCena 11. Tel. (13) 3221-5665.

Lambada emPorto Seguro

Um Congresso de Lambada em Porto Segu-ro, Bahia, de 28 de dezembro a 10 de janeiro. Émole? Nenhum “spa” do mundo será capaz deemagrecer tanto, mesmo bebendo todas. O nomeliga o evento à lambada, mas devem rolar todosos ritmos assemelhados. Os interessados nosdetalhes do pacote e programação podem ligarpara (21) 2284-0011 / 2565-7330 ou 2568-7823.

Nova academiana Zona Sul

Mais uma escola de danças, abrindo suasportas neste novembro. É a Sonora Desenvolvi-mento Artístico, um misto de academia com es-cola de música e teatro, além de estúdio de gra-vações. Foi idealizada pelo professor de músicae baixista Emerich Ruysam, e pelo advogadoEdu Nogueira, que também é baixista da banda4X4. As aulas de dança inicialmente serão desamba, bolero, salsa, forró, zouk, rock e country.Na avenida Cupecê, 3516 – Jardim Cupecê.5563-2055.

Zouk entraem novela

O zouk, no caso o zouk de Philip Miha,estará na novela “Como uma Onda”, da Globo,que entrará no ar a partir de 22 de novembro,segunda, às 18h. O professor Philip ensina,coreografa, e tem participação com MariaFernanda Cândido, da qual é parceiro há dez anos.Todas as semanas Philip Miha ministra aulas dezouk no Carioca Club, em Pinheiros, e no BuenaVista Club, na Vila Olímpia. 9601-7377.

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9Novembro/2004

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advogado Sérgio Ricardo Tannuri, especi-alizado em Direito do Consumidor, sobre ouso de comandas em casas noturnas. Quemperder a comanda geralmente arruma umabela encrenca, inclusive porque as regrascriadas por algumas casas, segundo o advo-gado, são totalmente à margem da lei. Hácasos, segundo ele, em que tentam cobraraté 400 reais em caso de extravio da coman-da. Ouçamos sua opinião: “Não existe leique obrigue quem perdeu a comanda a pa-gar uma quantia a título de multa ou taxa.Isso é pura extorsão. É considerado ilegalpelo Código de Defesa do Consumidor. Éobrigação do prestador de serviços venderfichas no caixa ou dispor de sistema eletrô-

Toyota apoiaBallet Stagium

Toyota do Brasil, numa feliz iniciativa, queoutras empresas só teriam a ganhar se imitas-sem, patrocina turnê do Ballet Stagium peloBrasil. O roteiro começa por São Paulo e seestende para Campos do Jordão, Porto Alegre,Rio de Janeiro e Brasília. “Não poderíamosdeixar de apoiar um grupo que, além de refe-rência nacional na dança, realiza projetos soci-ais de grande importância”, justificou o vice-presidente da empresa, Luiz Carlos AndradeJúnior. 3089-9171.

Coreógrafo revelaçãona Bienal de Lyon

Ricardo Scheir, coreógrafo revelação do re-cente Festival de Joinville, recebeu como prê-mio a viagem e participou da Bienal de Lyon, naFrança, um dos mais importantes eventos dedança do mundo. Ricardo é da Companhia Pavi-lhão D, de São Paulo. A Bienal neste ano reuniu40 grupos, de 21 pontos da Europa, além dosartistas locais. Foram 160 apresentações, em 23diferentes pontos da cidade, por sinal belíssimae famosa por sua culinária. Ele aproveitou tam-bém para ver em Paris uma exibição do famosoBallet da Ópera de Paris. O coreógrafo elogioumuito a idéia do Festival de Joinville de dar esseprêmio, que para um profissional de dança nãopoderia ter sido melhor.

Perdeu a comanda?O que fazer?

nico de controle de vendas. Se a casa nãofaz o controle, não pode explorar o cliente,porque o ônus da prova será sempre do co-merciante”. Levar pessoas para salinhas eameaçá-las moral e fisicamente é “Constran-gimento Ilegal” (art. 148 do Código Penal),que prevê pena de um a três anos para oinfrator. A pessoa deve pagar só o que real-mente consumiu, mesmo que perca a co-manda. Se sofrer constrangimentos deve aci-onar a polícia pelo 190, fazer queixa na de-legacia mais próxima, com B. O., além dedenúncia ao Procon. Ou seja, cercar-se deprovas e testemunhas para uma futura açãopor danos morais. O que não pode écompactuar com os abusos. Mas o melhormesmo é tomar muito cuidado com o perigo-so papelzinho, que as casas modernas e bemequipadas já não usam há muito tempo.

Ilustração: Pedro Machado

Almoçodançante

Carla Salvagni Cooperativa da Dança faráalmoço dançante de confraternização dia 5 dedezembro, Domingo. No encontro serão apre-sentados os finalistas da I Copa CSCD de Dan-ça Esportiva, treinadores alemães e campeõesde outras modalidades. 5052-9443.

Voluntáriosdo Zouk

Voluntários do Zouk, belo nome, para umbelo trabalho, estão se dedicando à atividadessociais. A mais recente foi a 1ª Festa do DeusGrego, levantando recursos para portadores dovírus HIV. Para saber mais e agregar-se a elesbasta procurar Rita, Sabrina, Talita ou [email protected].

Danielleensina

Danielle Areco, conforme Dance informouna edição anterior, dará workshops em São Pauloaté o final de novembro. Depois retorna para osEstados Unidos, onde mora e ensina dança. Seutrabalho abrange todos os ritmos e um dos maissolicitados é a salsa. 5561-4520 ou 9973-3379.

Dança emTaquaritinga

1ª Mostra Master de Dança acontece emTaquaritinga (SP), dia 13 de novembro. sába-do, com 23 grupos. Depois das apresenta-ções o pessoal confraterniza dançando semcompromisso numa boate. (16) 9704-9493 ou9608-9012, com Taís ou Renato. Ou 9724-2017, com William Cajú, da Cia Dança de Ruapela Vida.

Peña tanguerasugere encontros

Regina Brasil e Guillermo Abraham fize-ram nova apresentação na Peña Tanguera, quereúne periodicamente, em domingos, brasi-leiros e argentinos aqui radicados. É um en-contro cultural, com música ao vivo, canto,poemas, tango para dançar, e comes e bebesque todos levam. Idéia, a propósito, quepoderia ser adotada nas academias. Fica ba-rato, todos se divertem, dançam, e comem ebebem muito bem.

Intercâmbiointernacional

Sâmia Inaty, professora da Carla SalvagniCooperativa da Dança, foi passar férias emPortugal e aproveitou para dar workshop desamba, em Lisboa e Porto, além de iniciarcontatos para intercâmbios internacionais.5052-9443.

Page 10: DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA NO X - Nº 111 - N … · Milton Saldanha O jornal Dance, circulando há 10 anos, é mensal e distribuído gratuitamente nas principais instituições

10 Novembro/2004

LEVEZA DO SERJornal Dance, Edição Especial sobre Cuba, foidistribuído ao público no final da exibição dobelo filme “Música Cubana”, no UnibancoArteplex 2, na 28ª Mostra BR de Cinema. Asala, com 229 lugares, estava quase lotada. Ofilme, produção cubano-alemã, dirigido porGerman Kral, mostra com bela fotografia váriospontos de Havana e o quanto os cubanos cur-tem sua música popular e a dança. A principalestrela é Pío Levya, o famoso cantor do BuenaVista Social Club, que curtiu a filmagem comdescontração e bom-humor. Vamos torcer paraque o filme entre em exibição normal. Ao tomarcontato com o jornal, diversas pessoasretornaram para solicitar mais exemplares paraseus amigos. Foram atendidas, claro.

Vitor Costa e Margareth Kardosh coman-dam prática de tango no Núcleo de Dança StellaAguiar, em Moema, dia 26 de novembro, sexta,das 20:30 às 23:30. Dias 27 e 28 darão workshoppara iniciantes, das 17h às 19h.

Adriana Cavalheiro está estruturando grupopara apresentações de show brasileiro, commuito samba e jogos de salão, para festas parti-culares e de hotéis e empresas, como conven-ções, aniversários, casamentos, etc. 3085-9672ou 7252-9083.

Serviços de valets, ou manobristas, começou aser fiscalizado pela Prefeitura de São Paulo apartir de 30 de outubro. Além do cadastro ofici-al, a atividade terá que cumprir regras, entre elasdispor de estacionamento (os veículos não po-dem ficar na rua), e ter seguro contra roubo,furto, colisão e incêndio. Usuários prejudicadospodem reclamar pelo telefone 156, em qualquerhorário.

Beijing Modern Dance Company se apre-senta dia 16 de novembro, terça, no CredicardHall. 6846-6000.

Cloud Gate Dance Theatre, de Taiwan, mos-tra “Moon Water”, de 18 a 21 de novembro, noTeatro Alfa. 5693-4000.

Canela, no RS, ao lado de Gramado, sediará de15 a 21 de novembro o 1º Festival de Dança daSerra Gaúcha. Será no Centro de Feiras, com 3mil metros quadrados. (54) 282-3307.

Casa do Sargento, no Cambuci, com o carinhode todos os anos, fez mais uma festa em benefí-cio de crianças carentes. Seus bailes estão entreos melhores da cidade. Consulte agenda das ban-das em nota desta edição. 3208-2504 ou 3208-2689.

Núcleo Stella Aguiar, a exemplo de outras aca-demias, também está formando um grupo parao Dançando a Bordo 2005, no navio CostaVictoria, que já está quase lotado e vai zarpar deSantos dia 19 de fevereiro, uma semana após oCarnaval. Quem quiser participar deste grupopode fazer contato com Inês (9184-9920) ouRosana (4555-9000).

Tênis Clube de Santo André vem oferecendobailes às terças, das 20h à 1h, com as bandas demaior sucesso na Região Metropolitana. Paradetalhes e reservas ligue 4341-6775 (pela ma-nhã) ou 9714-9778 / 9720-3524 (à tarde). Inte-ressados também em aulas de dança de salãopodem consultar pelo 4341-7819.

Cisne Negro, mantendo a tradição, fará a tem-porada de final de ano do Quebra Nozes, de 16a 21 de dezembro, no Teatro Alfa. 5693-4000.

GiulianaDavoli Benedetti, jádançarina de salão etanguera, festejou seus 15anos na festa preparadapela avó, Maria HelenaDavoli, e Walter Manna. Agraciosa Giuliana,dançando tango comManna e depois com VitorCosta, proporcionou aosseus amigos e convidadosmomentos de grandeemoção, num encontro detrês gerações abençoadopela sempre bela arte dotango.

Marcos Brilho vem fazendo jus ao nome naspistas de dança. Além de dançar muito, o rapazarranca risos e aplausos da platéia quando im-provisa imitando com perfeição o jeito de famo-sos do nosso meio. Deveria montar, com atalentosa parceira Cláudia, um show de imita-ções, com a participação dos próprios imita-dos. Seria um sucesso, divertido e original.

Mari Spaziani e Bruno Gallinaro, professo-res do Núcleo Stella Aguiar, estão anunciandoseu casamento para breve. Stella se declara res-ponsável, explicando que foi na academia queeles se conheceram.

Gardel: Um Musical de Tangos está de voltaao Teatro Sesi Rio de Janeiro, às terças, 19h. Oespetáculo é produzido por Patrícia e JavierAmaya. O teatro fica na av. Graça Aranha, 1 –Castelo, Centro. (21) 2563-4164.

Escola Celso Vieira, no Ipiranga, faz o Bailedo Hawai, com mesa de frutas, dia 20 de no-vembro, sábado, das 22:30 às 2:30. Aniversari-antes de novembro e dezembro não pagam en-trada. 6161-5652.

Embaixada, em Osasco, recebe a banda AKavalarya, em baile country, dia 10 de novem-bro, quarta. Av. Maria Campos, 462. Tel. 3681-3999.

Mostra de Dança da Zona Sul deverá balan-çar o Teatro Paulo Eiró, em Santo Amaro, dia 11de dezembro, a partir das 20h.

Carlota Portella e Kika Sampaio sãs as no-vas integrantes do Conselho Consultivo do Ins-tituto Festival de Dança de Joinville. O períodoé de dois anos.

Foto: Marcio Lucas

Cia Terra vai inaugurar brevemente seu novosite, com grandes mudanças no visual e conteú-do. www.ciaterra.com.br.Muito Romântico, balé dirigido por SusanaYamauchi e João Maurício, e que trabalha inter-pretando o repertório musical de RobertoCarlos, está iniciando sua quinta turnê pela Eu-ropa.

2º Congresso Mundial de Salsa do Brasilterá sua festa de encerramento dia 15 de novem-bro, segundona de feriado, no Buena Vista Club,na Vila Olímpia, a partir das 21h. Rua AtílioInnocenti, 780 – fones 3045-5245 ou 30456219.

Renato Mota estará no Sesc Araraquara (SP),de 17 a 19 de novembro, para dar Curso deDanças Latinas e de Jogos em Dança de Salão.Renato é professor de dança de salão desde 1988e tem academia no ABC, em Santo André. (16)3301-7500.

La Luna, nosso eclético DJ e mestre de dançade salão, mereceu foto com destaque na Folhade S.Paulo, apresentando-se no Domingo naPaulista, que mesmo com chuva reuniu 10 milpessoas. Toda força que a mídia der ao nossomeio será sempre muito bem-vinda.

Estangostoso é mais uma milonga organizadapor Márcio Carreiro, no Rio. Será dia 21 denovembro, na Academia do Jimmy, na rua doCatete 112. A propósito, essa rua poderia sechamar também rua da dança de salão, tantassão as academias ali instaladas. (21) 2264-6044ou 9124-3930.

ZoukCaribe está oferecendo um mês de aulasgrátis para dançarinos avançados. Com HeloísaAmar e Carlos Rocha. 5051-6740

Carlos Rocha, da ZoukCaribe, está oferecendofitas de aulas de zouk para diversos níveis, pro-duzidas em parceria com Marcello Palladino.5051-6740.

Reciclo entra na dança, em Belo Horizonte,onde atualmente existem cerca de 30 academiasde dança de salão. A Reciclo – Associação dosCatadores de Papel, está fazendo o projeto Dan-ce no Reciclo, que vai reunir todas as escolas emaulas, shows e bailes. Por um lado isso é ótimo,a entidade merece todos os elogios; e, por outro,é lamentável que a iniciativa de unir não seja donosso próprio meio. (31) 3295-3378 ou 3295-6320.

Cristiano Alcântara, do Centro de Dança Jai-me Arôxa-Paraná, fazendo mestrado nos Esta-dos Unidos, manda avisar para toda a galera queestá muito bem e feliz. E conta que nunca estu-dou tanto em sua vida.

Mimulus, a famosa academia de Belo Horizon-te, da família de Jomar Mesquita, informa que a5ª Semana de Dança (curso especial para pro-fessores e alunos avançados) será de 20 a 26 defevereiro de 2005. A programação completa ain-da está sendo elaborada.

Marco Antonio Perna, da Agenda da Dança deSalão Brasileira (portal), Rio, comprou uma lo-cadora de vídeos e vem reduzindo suas viagenspara eventos de dança. Convidado, não pôdecomparecer à Milonga de Gala. Agora, outra vezconvidado, acha que não poderá vir ao Congres-so de Salsa. Mesmo assim, de sua base, mantémum trabalho dinâmico e extremamente impor-tante para a dança de salão.

Centro Universitário Senac inaugurou dia 6de novembro, no campus Santo Amaro, umaCdteca, acervo de CDs e DVDs, com cerca demil volumes de música, filmes e documentários.Fica na av. Eng. Eusébio Stevaux, 823. Tel. 5682-7300.

Goiânia em Cena, festival com muitos gruposde dança, que se apresentam em diversos pal-cos, vai até 14 de novembro. A promoção é daPrefeitura de Goiânia e Fundação OtavinhoArantes, com patrocínio da Petrobrás, ECT eCaixa Econômica Federal, além de diversosapoiadores.

Ballet Stagium fez espetáculo dia 4 de no-vembro, no Teatro Municipal, em benefíciodas crianças assistidas pela FundaçãoAbrinq. Sempre que a dança cumpre essasfunções sociais recebe em troca mais admi-ração e respeito.

CDJA-Zona Norte, informa Helen Garcia, farásua última domingueira do ano dia 21 de novem-bro, das 16h às 21h, com forró ao vivo. Na ruaMarambaia 310, Casa Verde. 3961-1103 ou3951-1518.

Semanas Internacionais de Tango estão pro-gramadas para começar em 5 de fevereiro e 5 demarço, em Buenos Aires, com vários nomes fa-mosos do tango portenho e as orquestras ColorTango e Gente de Tango. Em cada semana have-rá 12 aulas. Os pacotes oferecidos pelosorganizadores são completos. (54-11) 4372-1587 ou 4371-7427.

Hélyda Sadu está oferecendo projetos, aulasde danças, shows e serviços de personal dancerpara condomínios, clubes, academias, particu-lares e outros. 7117-6058.

Stephen Kanitz, cronista darevista “Veja”, deixou de ladopor um momento os temaseconômicos e nos brindoucom maravilhosa crônica so-bre as relações homem-mu-lher através da dança. Nãodeixe de ler. O título é “A es-colha do seu par”. Quem nãoachar a revista poderá ler nosite de Stella Aguiar.www.stellaaguiar.com.br/fiquepordentro/index.htm.

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11Novembro/2004

ESCOLA BAILE

R. Cipriano Barata, 1066 – Ipiranga

Tels.: 6915-8093 ou 9944-1439

Dança de Salão

Domingos e NanciAulas de segunda a sexta 14h e 20h

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Proteja seu nome artístico, da sua academia ou baile e também sua logomarca

MARCAS E PATENTES

VALÉRIO

Paulo AguiarAprenda a dançar sem sair de casa, atravésde DVD ou vídeo-aula com Paulo Aguiar. Forró,salsa, merengue, pagode, gafieira, tango,bolero, soltinho e zouk. Site: pauloaguiar.cjb.netTels. (11) 5589-9913 / 6836-6602 / 9357-6688

Dançar agora ficou mais fácilJá que você não pode ir até a academia, o pro-fessor Paulo Aguiar vai até você. Aprenda adançar todos os ritmos da dança de salão semsair de casa, pelo mesmo preço da academia.Ligue agora! (11) 6836-6602 / 5589-9913 /9357-6688. Site: pauloaguiar.cjb.net

20 de novembro, Sábado – 22h às 3:30Banda Che Bandoneón Tango Show

E DJ Drika (Equipe La Luna)Centro Independência

Confraria do Tango

Milonga Beneficente

20º Encontro

R. Costa Aguiar, 609 – IpirangaReservas: 6914-9649 (Thelma)Horário comercialIngressos limitados.R$20,00 antecipadoou R$25,00 bilheteria

Apoio

Baile de Confraternização21de novembro, domingo, no Zais

ApresentaçõesCia de Danças Celso Gazú

& Cia Mara SantosA partir das 18h – R$15,00 no local

e R$10,00 antecipadoTels. 5585-9762 ou 9697-5401

Zais – R. Domingos de Moraes, 1630 – V. MarianaRealização: Cia. Mara Santos Danças

Personal DancerSaia da cadeira. Dance!

Ligue: 9348-4914 – Fernando

Estudo antropológico sobre envelhecimen-to, gênero e sociabilidadeAutora: Andréa Moraes AlvesEditora: FGV – R$ 28,00152 páginas

Olivro é polêmico e foi lançado naMilonga Real, no Rio, promovida porAparecida Belotti. Aponta a dança

de salão como a escolha prioritária para algu-mas mulheres da terceira idade como ativida-de de lazer fora de casa. Que imagem de mu-lher e de homem o baile produz? O que fazcom que essas mulheres escolham a dançacomo a prática de lazer mais importante noseu dia a dia? Quais são as conseqüências des-sa escolha? Essas são as perguntas centraisque a autora procura responder.

O estudo mostra que, somente a partirdos anos 80, a velhice no Brasil passa a termaior visibilidade e surtir efeitos em ter-mos de gerar serviços para os idosos. “En-tendo a velhice como uma construção soci-al, portanto relacional, entende-se que nãosomente cada sociedade compartilha de vi-sões sobre o que é a velhice, como, em cada

DICAS DE LEITURA

contexto, dependendo das relações sociais tra-vadas entre as gerações, os indivíduos mani-pulam a identidade de velho. Os bailes cons-tituem um espaço para essa manipulação. Umespaço que ajuda a produzir um tipo de ima-gem do envelhecimento que não é produzidoem outros contextos mais socialmente homo-gêneos, como os cursos das universidades paraterceira idade, por exemplo”, comenta AndréaMoraes Alves.

Considera ainda que os bailes trazem comonovidade para as mulheres é a possibilidade de

exercício da sedução numa idade em que, tra-dicionalmente, elas são classificadas comoassexuadas. Sedução é aqui entendida em seusentido amplo, ela se manifesta nas formas devestir e andar, no uso da maquiagem e dospenteados, e também no flerte e no clima deerotismo dos salões de baile.

A autora é doutora em antropologia peloMuseu Nacional/UFRJ e professora adjuntado Departamento de Política Social da Escolade Serviço Social da UFRJ. (21) 2559-5542ou 2559-5532.

A Dama eo Cavalheiro

Dick Danello, com sua bela voz e vasto re-pertório de músicas italianas, foi atração noÓpera São Paulo, com o show “Una VeraNotte Italiana”.

Além disso...Andrea Prior participou em Bogotá, Colômbia,como convidada, de evento de dança clássica india-na, no Teatro Nacional. Participaram 250 pessoas.

Christina Paz, a cantora carioca, enviou e-mail para este jornal com comentários superestimulantes e generosos com o editor, a pro-pósito dos dez anos do Dance. Muitíssimobrigado! Fica aqui registrado, porque o Com-passo do Leitor foi dedicado à Edição Especi-al sobre Cuba. Christina pode ser encontra-da pelo novo (21) 8323-9860.

EsTANGOstoso, do Rio, festejou em outubroseis anos. (21) 2264-6044.

A Milonga Beneficente, no 20º Encontro daConfraria do Tango, já está quase lotada,segundo Thelma e Wilson Pessi, osorganizadores. O som ao vivo será da ótimabanda Che Bandoneón Tango Show. Nosintervalos Drika, da equipe de La Luna, co-manda o som mecânico.

Jornal do Brasil & CubaJornal do Brasil, do Rio de Janeiro, publicou

domigo, dia 7 de novembro, reportagem sobreCuba, de Rubem Mauro Machado, com fotos deMilton Saldanha. Foi capa do Caderno de Turis-mo e ocupou várias páginas coloridas. A matériafocalizou principalmente o interior de Cuba, quealém de bonito oferece atrações bem diferentesda tradicional rota Havana-Varadero.

Tango no Theatro São PedroNelson Lima, Carlos Estevez e Pablo

Scanavino estão trabalhando intensamente napreparação do espetáculo Noite Internacio-nal do Tango, que promete lotar o TheatroSão Pedro, na Barra Funda, dia 26 de novem-bro, sexta. Prometem repertório dos mais be-los, colocando no palco orquestra, cantores ebailarinos. 3858-2783.

Congresso de Salsa terá 3 bailesO Congresso Mundial de Salsa do Brasil,

que acontece de 12 a 15 de novembro, no Clubede RegatasTietê, terá três bailes no amplo salãoe pode bater recordes de comparecimento. Osbailes, com grandes feras mundiais da salsa, se-rão uma atração especial, até para que não dan-ça. Para inscrições e reservas ligue 3021-1785ou 9303-9668.

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