Diversidade dos Carismas -Estudo e Pratica da Mediunidade

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Grupo de Estudos Mediúnicos Dias da Cruz Dubai, 23/10/2013 Por Patrícia Farias 1 Estudo do Livro Diversidade dos Carismas Teoria e Prática da Mediunidade Hermínio C. Miranda

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Por Patrícia Farias 1

Grupo de Estudos Mediúnicos Dias da Cruz

Dubai, 23/10/2013

Estudo do Livro Diversidade dos Carismas

Teoria e Prática da Mediunidade Hermínio C. Miranda

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• Item 15 - Riscos e Desvios– Mesmo que o grupo não enverede, porém pela

mercantilização aberta ou camuflada, muitas vezes, permite, e até estimula, o endeusamento do médium, que assume a condição de verdadeiro e infalível guru. Adota posturas teatrais e começa a vestir-se de maneira diferente, ornado de adereços, talisma etc…

Isso nada tem haver com as práticas recomendadas pela doutrina espírita. Trata-se de exercício inadequado da mediunidade. No

contexto do movimento espírita não se pode admitir que a mediunidade seja aviltada ou canalizada para promoção pessoal

deste ou daquele médium; desta ou daquela instituição.

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– É portanto fácil ao médium iniciante testar e conferir as condições de trabalho que lhe são oferecidas em qualquer grupamento que se diga espírita. Basta confrontar os procedimentos adotados ali com os que recomendam os livros básicos da doutrina.

– Antes de se entregar a prática mediúnica, deve o médium em treinamento dedicar-se a um criterioso e metódico estudo dos aspectos teóricos da mediunidade, expostos principalmente em O Livro dos Médiuns.

– Nada de pressa!! Na hora de conhecer as bases sobre as quais vai se apoiar toda uma estrutura de conhecimento e de experiência sobre a qual as faculdades mediúnicas serão postas a trabalhar.

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Para isso é preciso:1. Paciência para esperar o momento certo de entrar em ação.2. Serenidade para aceitar críticas e correções necessárias3. Bom-senso para rejeitar sugestões e palpites de “entendidos”

que nada entendem4. Cuidado com os que se deixam fascinar pelos fenômenos e

acabam suscitando no médium uma falsa euforia que acaba por gerar nele uma autêntica vaidade

5. Humildade para aprender o que não sabe, corrigir desvios e equívocos

6. Vigilância para identificar possíveis envolvimentos, tanto da parte dos encarnados quanto dos desencarnados

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• Item 16 - O médium e a crítica– Nenhum trabalhador espírita responsável e razoavelmente

conhecedor da doutrina, médium ou não, contestará a necessidade de crítica ao seu trabalho, seja qual for a posição que ocupe.

– O médium tem de contar com a crítica ao seu trabalho e deve desejá-la. Mas para isso precisa estar preparado, com boa margem de tolerância para absorver e eliminar alguns excessos porventura atirados contra ele ou contra suas faculdades.

– Ao mesmo tempo que ele é o agente do estudo, ou seja, a pessoa que estuda a teoria e a prática da mediunidade, ele é também o objeto de estudo; é parte integrante do fenômeno. Tem que estar atento com o que se passa em seu íntimo, e como funcionam “nele” os mecanismos das manifestações.

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• Item 16 - O médium e a crítica– O trabalho precisa ser feito em grupo para

que, retornando a sua condição normal de vigília, possa o médium colher os depoimentos daqueles que presenciaram as manifestações e estejam dispostos a analisar com ele o ocorrido. Só assim poderão ser identificados e solucionados os problemas emergentes e corrigidas as práticas inadequadas.

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• Atenção!!

Críticas injustas e desastradas tem sido responsáveis pela irremediável aniquilação de promissoras mediunidades– Ex.: O caso da Regina (o estado de confusão e

insegurança em que ela ficou devido a isso. Estava sob suspeita de mistificação e de indisciplina mediúnica. Ficou implícito que estava a mercê de espíritos desajustados, porque sua própria mediunidade era descontrolada.

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• Ex. 1 - PSICOGRAFIA - O soneto Auta de Souza

Os textos precisavam ser analisados com muito cuidado, atenção e severo espírito crítico. A médium e a sua produção psicográfica deveriam ficar sob observação.- Conteúdo doutrinário e ético!- Somente em caso de conclusões inequívocas e bem

documentadas seria então necessário debater com ela o assunto e faze-la ver, se fosse o caso, que estava sendo vitimada por espíritos mistificadores.

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• Ex. 2 - PSICOFONIA - - Será que não era justo aceitar sua expressão mediúnica porque não estava adentro dos padrões locais?• Se o médium não pode gaguejar porque em

vigília não gagueja, então seria inadmissível o fenômeno da xenoglossia, porque em sua condição normal, o médium não sabe uma palavra de gergo, latim, árabe ou chinês. Esta sendo mistificado, porque o espírito manifestante, consegue expressar-se na língua ao qual falou quando vivo?

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Durante meio século de pratica regular e constante o inglês jornalista Maurice Barbanell serviu de médium ao notável espírito que a si mesmo denominou Silver Birch.

Dificuldades de Barnabell: acomodação e sintonização do espírito com seu instrumento, a primeira a da própria língua inglesa. Barnabell era um competente jornalista, discípulo e amigo do famoso e legendário Hannen Swaffer.Dificuldades de Silver Birch: o espírito desconhecia o inglês e apresentava-se como simples índio pele-vermelha americano.

Silver Birch venceu as barreiras da língua e desenvolveu um inglês limpo, singelo, primoroso no qual expressava com rara beleza e profundidade, os mais elevados conceitos éticos e religiosos.

O crítico injusto e despreparado teria dito ao médium nas manifestações iniciais que ele não poderia de forma alguma, permitir que o espírito usasse o seu linguajar, porque o médium era um homem culto, autor de vários livros, etc..

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Tais reflexões demonstram para nós as dificuldades contradiças no caminho do desenvolvimento correto da mediunidade. O médium tem que estar atento, de outro lado, quanto ao elogio indiscriminado, bajulador e desejoso de elevá-lo a categoria de semi-deuses.O que estamos buscando então?! Mediunidade com Jesushttp://www.youtube.com/watch?v=wbPSOI0HCU8http://www.youtube.com/watch?v=fhhq1MrT8Bs

E mais, segundo os dirigentes que quase bloquearam a mediunidade de Regina, Barnabell não poderia permitir que o espírito manifestante proclamasse sua convicção na reencarnação, como fazia, uma vez que o médium a rejeitava. Após quarenta anos de convivência com Silver Birch, apenas conseguiu aceita-la com eventualidade possível, mas não necessária e muito menos obrigatória.