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Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas Divisão de Sanidade Vegetal Avaliação do comportamento de 11 variedades de uva de mesa, conduzidas em parral Relatório de acompanhamento do ensaio em 2009 Relatório elaborado por: Eugénia Neto José Fernando Prazeres Patacão, Dezembro de 2009

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Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas

Divisão de Sanidade Vegetal

Avaliação do comportamento de 11 variedades de uva de

mesa, conduzidas em parral

Relatório de acompanhamento do ensaio em 2009

Relatório elaborado por:

Eugénia Neto

José Fernando Prazeres

Patacão, Dezembro de 2009

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Índice

1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS................................................................................... 3

2. MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................ 4

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO ENSAIO ..............................................................................................4

2.2. OPERAÇÕES CULTURAIS.......................................................................................................5

Formação das plantas .......................................................................................................................................... 5

Rega e fertilização................................................................................................................................................ 5

Coberto vegetal .................................................................................................................................................... 6

2.3. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DAS PLANTAS....................................................6

Medição do diâmetro dos troncos ........................................................................................................................ 6

Fenologia ............................................................................................................................................................. 6

2.4. INIMIGOS DA CULTURA........................................................................................................6

Estimativa do risco............................................................................................................................................... 6

Meios de luta ........................................................................................................................................................ 7

2.6. PRODUÇÃO ......................................................................................................................8

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................... 9

3.1. OPERAÇÕES CULTURAIS.......................................................................................................9

Formação das plantas .......................................................................................................................................... 9

Rega e fertilização................................................................................................................................................ 9

Coberto vegetal .................................................................................................................................................. 10

3.2. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DAS PLANTAS..................................................10

Diâmetro dos troncos ......................................................................................................................................... 10

Fenologia ........................................................................................................................................................... 11

3.3. INIMIGOS DA CULTURA......................................................................................................13

Ácaros ................................................................................................................................................................ 13

Afídeos................................................................................................................................................................ 13

Cicadelídeos ....................................................................................................................................................... 15

Cochonilha-algodão........................................................................................................................................... 16

Lepidópteros....................................................................................................................................................... 18

Mosca-do-Mediterrâneo..................................................................................................................................... 18

Pássaros ............................................................................................................................................................. 18

Tisanópteros ....................................................................................................................................................... 19

Míldio ................................................................................................................................................................. 20

Oídio................................................................................................................................................................... 20

Outras ocorrências............................................................................................................................................. 23

Intervenções fitossanitárias................................................................................................................................ 25

3.4. PRODUÇÃO ....................................................................................................................27

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 29

ANEXOS .................................................................................................................... 33

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1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

No âmbito do Projecto INTERREG III A - ANDALGHORT – “Produção integrada e

protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve”, que decorreu entre 2005

e 2008, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG) instalou um

campo de ensaios de uva de mesa na sua Unidade Agrícola de Tavira (UAT).

No presente relatório descrevem-se as actividades desenvolvidas e apresentam-se os

resultados obtidos em 2009, referente ao ensaio intitulado “avaliação do comportamento de 11

variedades de uva de mesa, conduzidas em parral”.

Os objectivos que estiveram na base do acompanhamento do ensaio em 2009 foram os

seguintes:

• Manter a parcela de uva de mesa conduzida em parral, aplicando técnicas de

produção compatíveis com os preceitos da produção integrada.

• Acompanhar o desenvolvimento fenológico das diferentes variedades.

• Acompanhar a evolução das populações dos inimigos-chave da cultura.

• Avaliar a produção obtida em cada variedade em ensaio.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Caracterização do ensaio

O ensaio encontra-se instalado numa parcela com solo vermelho calcário (Vc),

constituído por 1054 plantas do porta-enxerto 140 Ru, clone 265 (FR), tendo as mesmas sido

plantadas em Fevereiro de 2005, num compasso de 3 x 3 m, ocupando uma área de cerca de 1

ha. A enxertia foi realizada em Março de 2006 (Fig. 1).

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8 9 10 115 6 71 2 3 4

E

E

ο

ο

Sonda Enviroscan Rega

1 Dona Maria 4 Victoria 7 Crimson Seedless 10 Michele Palieri2 Italia 5 Centennial Seedless 8 Blush Seedless 11 Red Globe3 Matilde 6 Superior Seedless 9 Cardinal 80

a), b) e c) Repetições

Plantas onde se realizaram as seguintes observações: medição do diâmetro dos troncos, fenologia e avaliação da produção.Plantas onde se fizeram as colheias de amostras de terra e folhas para análises e bagos para medição do ºBrix.

E R

Fig. 1 – Delineamento experimental do ensaio.

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2.2. Operações culturais

Formação das plantas

Em conjunto com a Equipa Técnica de Espanha, optou-se por formar as plantas em dois

anos. Assim, a maioria das plantas ficaram com duas varas em 2007, tendo-se posteriormente

seleccionado dois pâmpanos, provenientes das varas já existentes, que foram devidamente

encaminhados de forma a constituírem a terceira e a quarta vara, deixadas na poda de Inverno

de 2008.

A formação dos dois últimos braços, em sentido perpendicular aos dois primeiros, na

maioria das plantas, foi realizada no decorrer do ciclo vegetativo de 2007, ficando cada planta

formada com 4 varas, quando se realizou a poda de Inverno no início de 2008. Assim,

pretendeu-se através desta poda, formar o maior número possível de plantas com quatro varas

produtivas.

O critério utilizado na selecção e dimensão das varas/número de gomos (carga) foi

variável, atendendo a vários factores, nomeadamente, variedade, vigor da planta, estado das

varas, etc., levando em linha de conta a capacidade das cepas.

A carga tem vindo a ser adaptada a várias circunstâncias e por variedade e planta, de

acordo com dados técnicos actuais, resultantes da actividade experimental realizada sobretudo

em Espanha.

Na poda de Inverno que ocorreu no início de 2009, a grande maioria das plantas foi

conduzida em quatro varas. Nas restantes, o número de varas deixadas foi decidido em função

do estado de desenvolvimento que apresentavam.

Rega e fertilização

O sistema de rega instalado na parcela é gota-a-gota, com gotejadores

auto-compensantes de 2,3 L/hora, incorporados a 0,75 metros.

A rega foi realizada com base nos conhecimentos existentes, tendo em conta os gráficos

de disponibilidade de água no solo obtidos pelo sistema de leitura das sondas “enviroscan”

instaladas nas variedades Cardinal 80 e Red Globe (sensores instalados a 10, 30, 50 e 70 cm de

profundidade). Desta forma, as dotações de rega e a fertirrega foram realizadas de forma mais

racional.

A fertilização foi calculada em função dos seguintes aspectos: resultados das análises de

solo realizadas em Dezembro de 2007, produção esperada, aspecto vegetativo das plantas e

resultados das análises foliares.

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Coberto vegetal

A gestão do coberto vegetal na entrelinha foi realizada através da preservação da flora

espontânea, tendo-se efectuado vários cortes através de passagens com corta-mato.

A luta contra as infestantes na linha foi realizada através da aplicação de herbicidas, bem

como algumas intervenções pontuais com roçadoura manual com fio e sacha junto das algumas

plantas mais jovens.

2.3. Avaliação do desenvolvimento vegetativo das plantas

Medição do diâmetro dos troncos

A medição do diâmetro dos troncos, para avaliação do desenvolvimento das plantas, foi

feita nas duas plantas marcadas em cada uma das três repetições de todas as variedades do

ensaio, a 1 metro do solo, utilizando uma craveira.

Fenologia

O acompanhamento da fenologia foi realizado semanalmente, sempre que possível,

segundo os estados fenológicos de Baggiolini (1952) (Anexo 1).

Nas variedades Dona Maria, Victoria, Superior Seedless, Cardinal 80, M. Palieri e Red

Globe, as observações incidiram nos vários gomos existentes nas varas das plantas marcadas

para avaliação da produção. Nas restantes variedades, registou-se o desenvolvimento

fenológico geral das plantas.

2.4. Inimigos da cultura

Estimativa do risco

A monitorização dos principais inimigos desta cultura foi realizada através da

observação visual de folhas e cachos (Tabela 1) em 20 plantas, nas variedades Dona Maria,

Victoria, Superior Seedless, Cardinal 80, Michele palieri e Red Globe. Recorreu-se também à

utilização de diversos tipos de armadilhas (Tabela 2).

As observações das plantas e armadilhas foram efectuadas, sempre que possível, com

periodicidade semanal.

Realizaram-se colheitas de amostras, para análise laboratorial, de modo a permitir a

identificação de algumas pragas e doenças.

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Tabela 1 – Observações realizadas na monitorização das pragas e doenças em cada uma das variedades.

Inimigo Técnica de observação Objectivo Pragas

Ácaros 1 folha/cepa, em 20 cepas ao acaso % de folhas ocupadas

Áltica 1 folha/cepa, em 20 cepas ao acaso % de folhas ocupadas

Afídeos 1 folha/cepa, em 20 cepas ao acaso 1 cacho/cepa, em 20 cepas ao acaso

% de folhas ocupadas % de cachos ocupados

Cochonilha-algodão 1 folha/cepa, em 20 cepas ao acaso 1 cacho/cepa, em 20 cepas ao acaso

6 cepas/variedade(nível foliar e lenhoso)

% de folhas ocupadas % de cachos ocupados

% de cepas infestadas

Cicadelídeos 1 folha/cepa, em 20 cepas ao acaso 2 armadilhas cromotrópicas amarelas

N.º de ninfas em 100 folhas Curva de voo

Lepidópteros 1 cacho/cepa, em 20 cepas ao acaso Armadilhas sexuais para as seguintes espécies: Traças Lobesia botrana e Eupoecillia ambiguella Pirale Sparganotis pilleriana Traça-da-laranja Cryptoblabes gnidiella

% de cachos ocupados Curva de voo

Mosca-do-Mediterrâneo (Ceratitis capitata)

1 cacho/cepa, em 20 cepas ao acaso Colheita de amostra de cachos Armadilha sexual e armadilha alimentar

% de cachos picadas Grau de infestação Curva de voo

Tisanópteros 1 folha/cepa, em 20 cepas ao acaso 1 cacho/cepa, em 20 cepas ao acaso

% de folhas ocupadas % de cachos ocupados/sintomas

Doenças Míldio, Oídio e Podridão cinzenta

1 folha/cepa, em 20 cepas ao acaso 1 cacho/cepa, em 20 cepas ao acaso

% de folhas infectadas % de cachos infectados e intensidade de ataque

Outras doenças 20 cepas ao acaso % de cepas com sintomas

Tabela 2 – Caracterização das armadilhas utilizadas na monitorização dos inimigos da vinha.

Inimigo Características da armadilha NúmeroPeríodo de permanência

no campoLocalização

Cicadelídeos Cromotrópica amarela 2 8 de Abril a 27 de Outubro Arm. 1: MatildeArm. 2: Cardinal 80

Traças-da-uva Sexual (feromona específica)Tipo Delta

2 8 de Abril a 21 de Julho Cardinal 80

Pirale Sexual (feromona específica)Tipo Delta

1 8 de Abril a 21 de Julho Victoria

Traça-da-laranja Sexual (feromona específica)Tipo Delta

1 19 de Maio a 27 de Outubro Victoria

Alimentar com isco triplo (1)Tipo Dome

1

Sexual (trimedlure)Tipo Dome

1

Mosca-do-Mediterrâneo Superior Seedless3 de Junho a 27 de Outubro

(1) Acetato de amónio, trimetilamina e putrescina.

Meios de luta

A tomada de decisão sobre os meios de luta a utilizar contra as pragas e as doenças da

cultura foi baseada nos resultados da sua monitorização na parcela, tendo em atenção as

condições meteorológicas registadas e a informação veiculada pela Estação de Avisos Agrícolas

do Algarve.

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Para além da luta química, através da utilização das substâncias activas autorizadas na

protecção integrada da vinha, recorreu-se à luta cultural, através da realização de algumas

operações em verde e da utilização de rede.

Relativamente à mosca-do-Mediterrâneo, toda a UAT foi incluída num ensaio de luta

biotécnica, através de armadilhas que provocam a esterilização do insecto (utilização de isco

contendo 3 % de lufenurão e diversas substâncias atractivas). A instalação das armadilhas (24

armadilhas/ha) ocorreu em 8 de Maio.

Os produtos fitofarmacêuticos (fungicidas e insecticidas) foram aplicados através de

pulverizador de jacto transportado, rebocado pelo tractor.

As aplicações de herbicida foram realizadas com pulverizador de jacto projectado,

suspenso nos três pontos do tractor, munido de mangueira e lança com bico de fenda e

campânula.

Na aplicação de enxofre em pó, utilizou-se um polvilhador pneumático acoplado aos 3

pontos do tractor.

2.6. Produção

A data de colheita de cada variedade foi definida em função dos resultados das várias

medições do teor de sólidos solúveis dos bagos (ºBrix), para avaliação do seu estado de

maturação. Esta determinação foi feita várias vezes em todas as variedades até se obter um

valor igual ou superior a 15 %, a partir do qual se programou a colheita.

A avaliação quantitativa (peso e número de cachos) e qualitativa (comercializável e não

comercializável) da produção, foi realizada em seis cepas (2 cepas x 3 repetições em todas as

variedades). Os valores de produção apresentados foram extrapolados para o hectare.

Durante a avaliação da produção, colheu-se uma amostra de frutos em cada variedade,

tendo sido analisada no Sector de Físico-Química Alimentar do Laboratório da DRAPALG, nos

parâmetros seguintes:

- Análise física - Peso e Volume de 25 bagos.

- Análise físico-química - pH, ºBrix, Acidez Titulável, Índice de Maturação,

Humidade e Matéria Seca.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Operações culturais

Formação das plantas

Em 2009, a poda teve início em 19 de Janeiro e terminou em 12 de Fevereiro.

Pretendeu-se através desta operação, formar a grande maioria das plantas com quatro varas

produtivas (Fig. 2). Nas plantas restantes, número de varas deixadas, foi decidido em função do

estado de desenvolvimento que apresentavam.

Fig. 2 – Sistema de poda com planta formada em quatro varas (poda longa).

Rega e fertilização

A rega teve início a 6 de Abril e terminou no dia 29 de Novembro. O ano apresentou-se

seco e quente e a ausência de pluviosidade significativa a partir de meados-finais de Setembro,

levou a que a rega fosse prolongada por mais dois meses. Nas variedades Red Globe e D. Maria,

foram aplicados cerca de 7000 m3/ha, enquanto que nas restantes se aplicou cerca de

5800 m3/ha.

A fertilização foi efectuada quase totalmente através da água da rega, tendo-se aplicado

desta forma as seguintes unidades fertilizantes (UF):

✧ 96,13 UF de azoto (N);

✧ 66,73 UF de fósforo (P2O5);

✧ 182,85 UF de potássio (K2O);

✧ 21,72 UF de magnésio (MgO).

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Para incorporação dos elementos fertilizantes foram utilizados, na generalidade, adubos

sólidos solúveis.

Atendendo a que a água utilizada foi proveniente de captação subterrânea contendo

nitratos, estima-se que a rega tenha veiculado cerca de 30 kg de azoto (N). Assim, o total de

azoto (N) que foi posto à disposição da maior parte das variedades foi cerca de 126 UF.

As variedades Red Globe e Dona Maria, cuja dotação de rega foi maior, receberam mais

azoto via rega e também mais elementos nutritivos através da fertirrigação, uma vez que a

produção estimada era consideravelmente superior às outras variedades.

Em 20 de Maio, foram colhidas folhas de todas as variedades para análise foliar

(Anexo 2). Por impossibilidade em realizar esta operação mais cedo, nesta data, as variedades

que se encontravam em plena floração eram, Matide, Victoria, Crimson Seedless e Cardinal 80,

enquanto as restantes já estavam em alimpa/bago de chumbo. Tendo em atenção o aspecto

vegetativo das plantas e os resultados das análises foliares, decidiu-se realizar três aplicações

foliares (6 de Maio e 1 e 29 de Junho) à base dos nutrientes azoto, magnésio e ferro; no total,

utilizaram-se 3 L de Myr Azoto, 3 L de Myr Magnésio e 3 L de Myr Ferro. Através da água da

rega também foram fornecidos às plantas os micronutrientes ferro e boro, tendo sido utilizados

o Sequestrene Fe e Myr Boro.

Coberto vegetal

O controlo do coberto vegetal na entrelinha foi realizado através de 5 passagens com

corta-mato destroçador de martelos, distribuídas ao longo do ano (2 de Abril, 24 de Abril, 22 de

Maio, 26 de Junho e 5 de Agosto). Na linha, as infestantes foram combatidas através da

aplicação de herbicidas (ver Tabela 5 do ponto 3.3.).

3.2. Avaliação do desenvolvimento vegetativo das plantas

Diâmetro dos troncos

Esta medição foi realizada em 27 de Maio (Anexo 3). Verificou-se que o diâmetro médio

do tronco era mais elevado nas variedades Superior Seedless, Centennial e Crimson (variedades

sem grainha), sendo mais baixo nas variedades Victoria, Cardinal 80 e Matilde (Fig. 3).

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11

49,8

56,2

44,5

38,1

60,6 62,558,7

51,2

42,4

57,454,5

30

40

50

60

70

80

D. M

aria

Italia

Matilde

Victoria

Cen

tennial

Superior

Crimso

n

Blush

Cardinal 80

M. P

alieri

Red

Globe

Diâmetro

(mm)

Média Média - Desvio-padrão Média + Desvio-padrão

Fig. 3 – Diâmetro médio dos troncos registado em 27 de Maio de 2009, nas variedades em ensaio.

Fenologia

As observações iniciaram-se em 23 de Fevereiro, (Fig. 4, Tabela 3 e Anexo 4), tendo-se

constatado o seguinte:

� O início do desenvolvimento vegetativo, nas variedades Superior Seedless e M.

Palieri, foi registado na primeira observação.

� Muitas variedades tiveram um desenvolvimento heterogéneo, apresentando gomos

ainda em repouso vegetativo e outros em fases mais adiantadas. Devido a este

facto, a partir de 8 de Maio, deixou-se de considerar o número de gomos de

Inverno no cálculo da frequência de cada estado fenológico. As variedades

Superior Seedless e Red Globe foram aquelas onde a rebentação foi mais

homogénea.

� A fase de floração (estado I) iniciou-se na primeira semana de Maio, em todas as

variedades.

� A fase de pintor predominou a partir de 9 de Julho nas variedades Matilde, Victoria,

Superior, Cardinal 80, M. Palieri, e Red Globe. Nas restantes, o pintor predominou

a partir de 21 de Julho.

� Relativamente à maturação dos frutos, as variedades Cardinal 80 e Superior foram

aquelas que atingiram esta fase mais cedo.

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Fig. 4 - E

volução d

os estados fenológicos (A

a M), registad

a nas variedad

es Dona M

aria, Victoria,

Superior, C

ardinal 80, M

ichele Palieri e R

ed G

lobe, em 2009.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

23 Fev

2 Mar

10 Mar

18 Mar

1 Abr

8 Abr

15 Abr

22 Abr

29 Abr

8 Mai

19 Mai

3 Jun

16 Jun

25 Jun

9 Jul

21 Jul

Frequência

0%

20%

40%

60%

80%

100%

23 Fev

2 Mar

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1 Abr

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21 Jul

Frequência

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20%

40%

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23 Fev

2 Mar

10 Mar

18 Mar

1 Abr

8 Abr

15 Abr

22 Abr

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8 Mai

19 Mai

3 Jun

16 Jun

25 Jun

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Frequência

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23 Fev

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10 Mar

18 Mar

1 Abr

8 Abr

15 Abr

22 Abr

29 Abr

8 Mai

19 Mai

3 Jun

16 Jun

25 Jun

9 Jul

21 Jul

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20%

40%

60%

80%

100%

23 Fev

2 Mar

10 Mar

18 Mar

1 Abr

8 Abr

15 Abr

22 Abr

29 Abr

8 Mai

19 Mai

3 Jun

16 Jun

25 Jun

9 Jul

21 Jul

D. M

ariaC

ardin

al 80

Victoria

M. P

alieri

Su

perior

Red

Glob

e

AB

CD

EF

GH

IJ

KL

M

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13

Tabela 3 - Evolução dos estados fenológicos (A a M), registada nas variedades Italia, Matilde, Centennial, Crimson e Blush, em 2009.

Data Italia Matilde Centennial Crimson Blush

2 Mar A A A A A10 Mar A A A C A18 Mar A E D D A8 Abr G G G G D

15 Abr G H H H G22 Abr H H H H G29 Abr H H H H G8 Mai I I H I H

19 Mai J J J J H3 Jun K K K K K16 Jun L L L L K9 Jul L M L L L21 Jul M M M M M

3.3. Inimigos da cultura

O oídio foi o inimigo-chave da vinha que constituiu a principal preocupação, dadas as

medidas de carácter preventivo (operações culturais e intervenções fitossanitárias) que foi

necessário implementar ao longo de todo o período de desenvolvimento vegetativo da vinha e

as suas implicações na qualidade da produção.

Os pássaros, devido aos prejuízos que provocaram nos cachos, assumiram grande

importância como inimigos desta cultura. Os afídeos, apesar de não serem considerados

praga-chave da vinha, têm assumido um papel relevante, uma vez que infestam os cachos

durante a floração/alimpa e tem sido necessário recorrer à utilização da luta química nessa fase.

A cochonilha-algodão infestou os cachos, causando depreciação da produção.

Os resultados da monitorização das pragas e doenças, efectuada ao longo do

acompanhamento do ensaio, estão apresentados no Anexo 5.

Ácaros

Apenas foi assinalada uma folha ocupada pelo ácaro-do-abacateiro, Oligonychus persicae

Tuttle, Backer & Abbatiello, em 14 de Outubro na Red Globe.

Afídeos

Foram assinalados pela primeira vez em cachos de D. Maria, no final de Abril. Em 8 de

Maio realizou-se a colheita de três amostras de insectos, nas variedades Italia, Victoria e

Cardinal 80, tendo sido identificadas as espécies Aphis gossypii Glover e Aphis spiraecola Patch

(Anexo 6).

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14

Posteriormente, infestaram os cachos de todas as variedades, tendo o pico de infestação

ocorrido em 19 de Maio. Dada a importância desta praga, realizou-se a avaliação do nível de

infestação noutras variedades existentes na parcela, tendo-se registado uma maior incidência

nas variedades D. Maria, Italia, Matilde e Victoria (Fig. 5). Em 22 de Maio foi realizada a

aplicação do insecticida tiametoxame (Tabela 5).

Após o período de infestação, passaram a ser visíveis alguns estragos decorrentes da

actividade destes insectos nos cachos, designadamente, desavinho, lesões negras no pedúnculo

dos bagos e descontinuidade ou ausência de pruína na superfície da película dos bagos (Fig. 6).

0

10

20

30

40

D. M

aria

Italia

Matilde

Victoria

Cen

tennial

Superior

Blush

Cardinal 80

M. P

alieri

Red

Globe

Cac

hos

ocu

pad

os (%

)

Fig. 5 - Percentagem de cachos ocupados por afídeos, em 19 de Maio de 2009.

Fig. 6 – Infestação de cachos por afídeos. Espécie Aphis spiraecola (a) e estragos após infestação (b).

a b

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15

Cicadelídeos

Foi durante o mês de Setembro que se assistiu ao aumento das populações destes

insectos nas folhas, bem como à sua captura nas armadilhas cromotrópicas amarelas (Fig. 7 e 8).

A infestação das folhas observadas atingiu o nível económico de ataque (50 ninfas m 100 folhas)

no final de Setembro, na Cardinal 80. Em meados de Outubro, a maioria das variedades

observadas tinham atingido o NEA e era visível a presença de estragos nas folhas (Fig. 9).

0

25

50

75

100

1 Se

t

16 Set

28 Set

14 O

ut

27 O

ut

Nº n

infas/

100 folhas

D. Maria Victoria Superior Cardinal 80 M. Palieri Red Globe

Fig. 7 - Evolução do número de ninfas de cicadelídeos em 100 folhas, nas variedades observadas, em

2009.

0

2

4

6

8

10

12

14

29 A

br

8 Mai

19 M

ai

3 Jun

16 Ju

n

25 Ju

n

2 Jul

9 Jul

21 Ju

l

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13 A

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20 A

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3 Set

16 Set

28 Set

14 O

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27 O

ut

Nº a

dultos/armad

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dia

0

50

100

150

200

250

300

Nº n

infas+

adultos

/10

0 folhas

Armadilhas cromotrópicas Folhas

Fig. 8 - Evolução do número de cicadelídeos capturados nas armadilhas cromotrópicas amarelas e

observado nas folhas, em 2009.

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16

Fig. 9 – Estragos de cicadelídeos, presentes nas folhas situadas no extracto superior das plantas.

Cochonilha-algodão

Em 2008, este insecto tinha sido assinalado em todas as variedades, com excepção da

Cardinal 80. Nas cepas onde a infestação foi mais intensa, estes insectos ocuparam cachos, varas

e troncos, com produção abundante de melada. No repouso vegetativo, devido a avaria de

máquinas, não foi possível a realização de uma intervenção fitossanitária visando esta praga.

Assim, o comportamento desta praga ao longo deste ciclo cultural foi seguido com

alguma apreensão, embora não se tivessem realizado observações direccionadas

exclusivamente a este insecto.

A presença de larvas nas folhas foi assinalada pela primeira vez em 19 de Maio, em M.

Palieri. O primeiro cacho ocupado foi registado em 3 de Junho, em Victoria (Fig. 10).

Durante o mês de Junho, observou-se um aumento de actividade do insecto na base dos

sarmentos, tendo-se realizado uma intervenção fitossanitária com o insecticida clorpirifos

(Tabela 5).

Posteriormente, a presença da praga foi notada nos cachos de algumas variedades,

sobretudo daquelas cuja maturação ocorreu mais tarde (Fig. 11). Em Agosto realizou-se a

aplicação de uma calda à base de óleo de Verão, na variedade Centennial.

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17

0

5

10

15

20

3 Jun

16 Ju

n

25 Ju

n

9 Jul

21 Ju

l

Cac

hos

ocu

pad

os (%

)

D. Maria Victoria Superior Cardinal 80 M. Palieri Red Globe

Fig. 10 - Percentagem de cachos ocupados com cochonilha-algodão, registada até 21 de Julho de 2009.

Fig. 11 – Cacho infestado por cochonilha-algodão, na variedade Red Globe.

Em Outubro, realizou-se a avaliação do grau de infestação das cepas por cochonilha

algodão. Para tal observou-se, por cepa, 3 folhas da base dos sarmentos e destacou-se uma parte

do ritidoma ao nível do tronco e varas (a observação incidiu nas cepas marcadas de cada

variedade, para a avaliação da produção).

Os resultados desta observação estão apresentados na Fig. 12, tendo-se juntado a

percentagem de cachos infestados (em número de cachos) que foi observada aquando da

avaliação da produção de cada variedade. Globalmente, 27 % das cepas apresentavam formas

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18

móveis deste insecto, enquanto a presença de vestígios da praga no tronco (substâncias cerosas,

meladas, etc.) era de 62 %.

0 1 2 3 4 5 6 7 8

D. Maria

Italia

Matilde

Victoria

Centennial

Superior

Crimson

Blush

Cardinal 80

M. Palieri

Red Globe

N.º cepas com vestígios N.º cepas com insectos vivos % de cachos infestados

Fig. 12 – Presença de cochonilha-algodão nas cepas marcadas para avaliação da produção.

Lepidópteros

Não se verificaram capturas de traças-da-uva e pirale nas armadilhas sexuais.

Relativamente à traça-da-laranja (Cryptoblabes gnidiella (Milliere)), registou-se apenas a captura

de borboletas em 21 de Julho e 26 de Agosto (Anexo 5).

Não foi assinalada a presença de lagartas ou estragos destes insectos nos cachos.

Mosca-do-Mediterrâneo

Durante o período de observação, não se registou a presença de bagos picados por esta

praga. No entanto, na colheita da variedade Centennial, assinalaram-se alguns bagos com

podridão que poderia ter resultado de picadas deste insecto. As capturas de adultos nas

armadilhas ocorreram a partir de 21 de Julho, mas foram muito reduzidas (Anexo 5).

Pássaros

Estes animais causam, com frequência, estragos nos bagos durante a fase de maturação

dos cachos, constituindo um dos principais inimigos da vinha nesta parcela de ensaio. A

presença de rede, bem como a utilização de equipamento sonoro não têm contribuído de forma

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19

significativa para preservar a produção dos ataques destes inimigos. A variedade onde se

registaram maiores prejuízos foi a Cardinal 80 (Fig. 13).

0

20

40

60

80

25 Ju

n

9 Jul

21 Ju

l

Cac

hos

ataca

dos

(%)

D. Maria Victoria Superior Cardinal 80 M. Palieri Red Globe

Fig. 13 – Percentagem de cachos com estragos devidos a pássaros, registada até 21 de Julho de 2009.

Tisanópteros

Registou-se a presença de formas móveis nas folhas, sobretudo durante o mês de

Setembro. A variedade onde se registou maior percentagem de folhas ocupadas foi a Victoria

(Fig. 14). Julga-se que estas populações poderão estar relacionadas com a presença de focos de

oídio.

0

5

10

15

20

22 A

br

29 A

br

8 Mai

19 M

ai

3 Jun

16 Ju

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25 Ju

n

9 Jul

21 Ju

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1 Se

t

16 Set

28 Set

14 O

ut

Folhas

ocu

pad

as (%

)

D. Maria Victoria Superior Cardinal 80 M. Palieri Red Globe

Fig. 14 – Percentagem de folhas ocupadas por tisanópteros, nas variedades observadas em 2009.

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20

Assinalaram-se também sintomas suspeitos da acção destes insectos nos

bagos – pontuações escuras, circundadas por um halo clorótico - em várias variedades, tendo

estes sintomas maior incidência na variedade Red Globe, na segunda quinzena de Junho.

Durante a colheita, também se constatou a presença de bagos com estes sintomas na variedade

Italia.

Míldio

Durante a Primavera, não ocorreram sintomas desta doença nas folhas e cachos. Em

Abril, realizaram-se duas intervenções fitossanitárias no sentido de prevenir o aparecimento

desta doença, uma vez que se registou a ocorrência de precipitação (14 e 13 mm, em 17 e 26 de

Abril, respectivamente).

Apenas na última observação, em finais de Outubro, foi assinalada a presença de míldio

em mosaico nas folhas.

Oídio

A luta contra esta doença, com carácter preventivo, foi baseada na realização de

operações em verde (melhoria do arejamento, equilíbrio do vigor, exposição dos órgãos

sensíveis às caldas fungicidas e à luz) (Fig. 15) e luta química. As intervenções fitossanitárias

iniciaram-se em 25 de Março, ao aparecimento dos cachos, tendo a sua calendarização sido

estabelecida com base na persistência dos produtos e respeitando as limitações consideradas

para cada substância activa a utilizar.

Fig. 15 – Operação em verde para reduzir o volume de vegetação, permitir a entrada de luz e aumentar o

arejamento.

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21

Os primeiros focos desta doença foram assinalados em 16 de Junho, nas variedades D.

Maria (cacho), Victoria (cacho), Superior (cacho), Cardinal 80 (folha e cacho) e M. Palieri

(cacho). O nível de infecção dos cachos e o número de bagos afectados por cacho foi reduzido

(Fig. 16).

As intervenções fitossanitárias foram interrompidas em 29 de Junho, dado que se

aproximava a fase de maturação nas variedades mais precoces. Durante o período de

tratamentos, realizaram-se 11 aplicações de fungicidas anti-oídio (Tabela 5).

Em Julho começou a ocorrer a presença de folhas infectadas e a incidência e severidade

das infecções cresceram até atingir a totalidade das folhas observadas, na grande maioria das

variedades observadas. Esta doença também se alastrou a todos os órgãos verdes das plantas

(folhas, sarmentos, cachos resultantes de floração tardia, etc.) (Fig. 17).

Durante o período de colheita, não foram realizadas aplicações com enxofre em pó, dado

o risco para a saúde das pessoas envolvidas na colheita e noutras operações culturais realizadas.

No sentido de diminuir a quantidade de inoculo para o próximo ano, após a conclusão

da colheita de frutos em todas as variedades, realizou-se uma pulverização à base de

permanganato de potássio, seguida da aplicação de hidróxido de cobre.

Estas aplicações não tiveram o efeito esperado, uma vez que a superfície infectada era

muito elevada. Em 14 de Outubro fez-se uma colheita de folhas infectadas para observação à

lupa, sendo bem visível a formação de cleistotecas (estruturas sexuadas do fungo) nas páginas

inferior e superior das folhas e no pecíolo (Fig. 18).

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22

Fig. 16 – Evolu

ção da p

ercentagem de folhas e cachos com

sintomas d

e oídio, em

2009.

Fig. 17 – Sintomas d

e oídio no final d

o Verão d

e 2009 (folhas e sarmentos).

0 20 40 60 80

100

1 Abr

15 Abr

29 Abr

19 Mai

16 Jun

9 Jul

1 Set

28 Set

27 Out

Órgãos infectados (%)

0 20 40 60 80

100

1 Abr

15 Abr

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D. M

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0 20 40 60 80

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15 Abr

29 Abr

19 Mai

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1 Set

28 Set

27 Out

Órgãos infectados (%)

Su

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0 20 40 60 80

100

1 Abr

15 Abr

29 Abr

19 Mai

16 Jun

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1 Set

28 Set

27 Out

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0 20 40 60 80

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1 Abr

15 Abr

29 Abr

19 Mai

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1 Set

28 Set

27 Out

Órgãos infectados (%)

M. P

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0 20 40 60 80

1001 Abr

15 Abr

29 Abr

19 Mai

16 Jun

9 Jul

1 Set

28 Set

27 Out

Red

Glob

e

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23

Fig. 18 – Cleistotecas formadas à superfície dos

órgãos ocupados com micélio de oídio.

Outras ocorrências

Registou-se a presença de larvas de áltica nas folhas, com níveis de infestação muito

reduzidos. Tais ocorrências foram registadas a 1 de Abril (Superior) e 16 de Setembro (Red

Globe).

Na altura da maturação, registou-se a presença de podridão em alguns bagos ou mesmo

ao nível do ráquis, sobretudo nas variedades que apresentam cachos mais compactos (Italia,

Centennial, Crimson e Blush).

Tal como em anos anteriores, a variedade Red Globe apresentou lesões escuras na base

dos pâmpanos, cuja incidência atingiu os 100 % em 22 de Abril (Fig. 19 a).

Na variedade Red Globe, na fase de fecho dos cachos (última quinzena de Junho),

registou-se o aparecimento de bagos e engaços dessecados em parte do cacho, não se tratando

de escaldão. Esta sintomalogia poderá estar associada a questões de ordem nutricional, embora

não tenha sido confirmado laboratorialmente (Fig 19 b).

Em 3 de Setembro, ainda na mesma variedade, verificou-se a ocorrência de uma clorose

acentuada numa mancha de plantas (Fig 19 c). Como tinha ocorrido um problema na rega na

semana anterior, pensou-se que estes sintomas poderiam estar relacionados com alteração na

condutividade do solo. Realizou-se a colheita de duas amostras de folhas e de terra (plantas

com sintomas e plantas sem sintomas) que foram analisadas no Laboratório da DRAPALG -

Área de Solos, Nutrição Vegetal e Ambiente (Anexo 7). Em ambas as amostras os valores da

condutividade foram considerados normais (0,36 e 0,34 mmhos/cm). As plantas afectadas

sofreram uma queda acentuada de folhas, não se notando posteriormente quaisquer outros

problemas.

Foi também observada a presença de montículos de terra, em algumas zonas do ensaio,

sinal da actividade do rato-toupeira.

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24

Fig. 19 – Ocorrências registadas na variedade Red Globe. Lesões na base dos pâmpanos (a), murchidão e

dessecamento de bagos (b) e clorose generalizada das plantas (c).

Durante a avaliação da população de cochonilha-algodão, observaram-se lagartas no

tronco das plantas, nas camadas internas do ritidoma, com presença de perfurações no sentido

do floema (Fig. 20).

b

c

a

b

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25

Fig. 20 – Lagarta e estragos presentes sob o ritidoma das plantas.

Intervenções fitossanitárias

As intervenções fitossanitárias realizadas estão apresentadas na Tabela 5. Foi também

realizada, em 27 de Agosto, a aplicação de iscos à base do rodenticida brodifacume, no interior

das galerias do rato-toupeira.

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26

Tabela 5 – Intervenções fitossanitárias realizadas em 2009.

7 Jan Galigan 240 EC + Montana oxifluorfena + glifosato Pulverização Infestantes Todas

25 Mar Quadris azoxistrobina Pulverização Escoriose e oídio Todas

7 Abr Quadris azoxistrobina Pulverização Escoriose e oídio Todas

16 Abr Galactico + Ariuscimoxanil+famoxadona

+quinoxifenaPulverização Míldio e oídio Todas

23 Abr Basta S glifosinato da amónio Pulverização Infestantes Todas

27 Abr Remiltine + Topazecimoxanil+mancozebe

+ penconazolPulverização Míldio e oídio Todas

6 MaiTopaze + MYR Azoto

+ MYR Magnésio + MYR Ferro

penconazol

+ N + Mg + FePulverização Oídio e adubação foliar Todas

13 Mai Bago de Ouro enxofre Polvilhação Oídio Todas

22 Mai Topaze + Actara 25 WG penconazol + tiametoxame Pulverização Oídio + afídeos Todas

1 JunArius + MYR Azoto

+ MYR Magnésio + MYR Ferro

quinoxifena

+ N + Mg + FePulverização Oídio e adubação foliar Todas

9 Jun Talendo + Switch 62.5 WGproquinazida

+ ciprodinil+fludioxonilPulverização Oídio e podridão Todas

12 Jun Basta S glifosinato da amónio Pulverização Infestantes Todas

19 Jun Prosper + Pirifos 48espiroxamina

+ clorpirifosPulverização

Oídio e cochonilha

algodãoTodas

29 JunProsper + MYR Azoto

+ MYR Magnésio + MYR Ferro

espiroxamina

+ N + Mg + FePulverização Oídio e adubação foliar Todas

24 Jul Basta S glifosinato da amónio Pulverização Infestantes Todas

7 Ago Garbol óleo de verão Pulverização Cochonilha algodão Centennial

1 Out Permanganato de Potássio permanganato de potássio Pulverização Fungos Todas

2 Out Kocide DF hidróxido de cobre Pulverização Fungos Todas

8 Out Basta S glifoninato de amónio Pulverização Infestantes Todas

Data ProdutoSubstância

activa

Modo de

aplicaçãoObjectivo/Inimigo

Variedades

visadas

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27

3.4. Produção

Os dados obtidos no estudo da evolução da maturação dos frutos estão apresentados na

Tabela 6.

Os resultados da avaliação quantitativa e qualitativa da produção estão incluídos na

Tabela 7, Fig. 21 e Anexos 8 e 9.

Tabela 6 – Avaliação do teor de sólidos solúveis (ºBrix) dos bagos, nas variedades em parral, em 2009.

9 Jul 13 Jul 17 Jul 21 Jul 27 Jul 3 AgoD. Maria - - - - - 20,0Italia - - - - - 17,8Matilde - 15,3 15,7 17,6 - 18,9Victoria - 13,6 14,3 - 15,9 18,5Centennial - - - - - 19,8Superior 13,4 13,8 13,2 - 15,5 15,5Crimson - - - - - 16,7Blush - - - - - 17,9Cardinal 80 14,5 16,8 - - - -M. Palieri - - - - - 14,5Red Globe - - 12,8 - - 16,1

º Brix (%)Variedade

As variedades Red Globe e Blush foram aquelas onde se obteve maior produção, por

outro lado as menos produtivas foram a Crimson e a Superior.

Constatou-se que o peso médio dos cachos de algumas variedades foi muito elevado,

sendo esta característica prejudicial, uma vez que se traduz em cachos de grandes dimensões,

com algum grau de compactação, o que contribui para o aparecimento de podridões, não

favorece a penetração das caldas fungicidas e dificulta as operações de colheita e embalamento.

Esta característica deveria ter sido contrariada com operações em verde, que neste ensaio não

foram realizadas por escassez de meios humanos. Este facto foi mais evidente na Red Globe,

Centennial Seedless e Blush Seedless.

Por outro lado, sobretudo nas castas Cardinal 80, Dona Maria, Red Globe e Matilde, o

número de cachos colhidos foi considerado muito elevado. Para evitar esta situação, teria sido

necessário proceder, em época oportuna, à monda de cachos, para retirar os que se

apresentavam mal conformados e em número elevado no mesmo sarmento, possibilitando a

melhoria da qualidade dos restantes.

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28

Tabela 7 – Resultados da avaliação quantitativa e qualitativa da produção nas várias variedades, em

2009.

Nº decachos

kg kg/haNº decachos

kg kg/ha

Dona Maria 26 Ago 131 145,120 26874,074 131 134,560 24918,519 92,7

Italia 12 Ago 95 106,440 19711,111 83 91,250 16898,148 85,7

Matilde 29 Jul e 5 Ago 119 128,060 23714,815 118 118,550 21953,704 92,6

Victoria 5 Ago 128 115,290 21350,000 121 106,400 19703,704 92,3

Centennial Seedless 13 Ago 97 96,650 17898,148 95 89,740 16618,519 92,9

Superior Seeddless 5 Ago 37 16,760 3103,704 36 14,490 2683,333 86,5

Crimson Seedless 3 Set 54 24,080 4459,259 53 22,830 4227,778 94,8

Blush Seedless 20 Ago 155 178,190 32998,148 144 151,850 28120,370 85,2

Cardinal 80 14 e 23 Jul 185 122,190 22627,778 182 113,540 21025,926 92,9

Michele Palieri 20 Ago 112 115,670 21420,370 112 106,970 19809,259 92,5

Red Globe 19 Ago e 3 Set 131 168,670 31235,185 131 162,750 30138,889 96,5

Produção

Comerc/total(%)

ComercializávelVariedade Data de colheita Total

9386

93 92 9386

9585

93 9296

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

D. M

aria

Italia

Matilde

Victoria

Cen

tenn

ial

Supe

rior

Crimso

n

Blus

h

Cardina

l 80

M. P

alieri

Red

Globe

Produçã

o (kg/

ha)

0

20

40

60

80

100

%

Comercializável Não comercializável Comercializável (%)

Fig. 21 – Produção (comercializável e não comercializável) e percentagem de produção comercializável,

obtida nas várias variedades, em 2009.

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29

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Compasso de plantação

O compasso utilizado neste ensaio, em todos os anos as plantas ficam com quatro varas

produtivas na poda de Inverno (deixando-se atrás um talão quando, necessário para recuar a

planta), em termos experimentais, parece aceitável. No entanto, algumas das variedades

presentes poderão necessitar de um compasso mais adequado às suas características, situação a

ter em conta no caso de novas plantações a realizar no exterior. A este respeito acresce o facto

da poda realizada não ser a única possível de efectuar e com outro tipo de poda, também

deverá ser necessário ajustar o compasso de plantação à variedade.

Neste ponto, é necessário actualizar conhecimentos com pessoas ou entidades que já

tenham estudado este assunto.

Porta-enxerto

A escolha do porta-enxerto – 140 Ru - para enxertia das onze variedades existentes no

ensaio, baseou-se nos resultados das análises ao solo da parcela e também no conhecimento

existente da sua compatibilidade com as variedades em questão. Até agora, sobre este tema não

surgiram problemas. Aponta-se apenas como pormenor que este porta-enxerto, se na altura da

plantação não forem eliminados convenientemente os gomos, emite posteriormente bastantes

rebentos, obrigando à utilização de mais recursos humanos e, consequentemente, aumentando

os custos de produção.

Poda

A poda de Inverno longa em todas as castas, conforme anteriormente referido, foi uma

opção inicial, por ser considerada aplicável a todas as variedades em estudo, ser de fácil

compreensão e rápida execução. No entanto, no decorrer deste trabalho, compreendeu-se

melhor que em algumas das variedades (especialmente a Superior Seedless e a Crimson

Seedless), deverá ser revista, pois a produção destas variedades com a poda actual é

demasiadamente baixa para que estas variedades possam ser competitivas, quando afinal,

continuam a ser duas referências praticamente a nível internacional.

Também a este respeito, existem conhecimentos técnicos mais actualizados no exterior,

sendo vantajosa a sua obtenção, tendo em vista a sua aplicação na parcela em apreço.

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30

Variedades

Continuam a corresponder às expectativas iniciais (de 2004) quase todas as variedades

em ensaio e algumas delas permanecem representativas em vários países produtores e

exportadores de uva de mesa, estando frequentemente presentes nas grandes superfícies

nacionais, mesmo que em alguns meses do ano sejam importadas do hemisfério sul, como é o

caso da Red Globe.

Contudo, tal como em outras áreas, continuou a pesquisa e a obtenção de novas

variedades a nível internacional. Em Múrcia, dentro de poucos meses, serão plantadas novas

variedades fruto do trabalho desenvolvido por uma parceria que em poucos anos alcançou

vários objectivos com as novas obtenções.

Desta forma, não surpreenderá ninguém que dentro de algum tempo algumas das

variedades, hoje interessantes, venham a ser gradualmente substituídas por outras que, por

exemplo, careçam de menos mão-de-obra. A este respeito, tal como hoje se encontra o comércio

mundial (globalizado), está a tornar-se difícil concorrer comercialmente com países onde a

mão-de-obra é significativamente mais barata do que nos países da Europa tradicionalmente

produtores de uva de mesa (Itália e Espanha) e até mesmo entre nós, embora noutra dimensão.

Quanto às variedades sem grainha, parece continuar a existir tendência futura no sentido

do aumento do seu consumo. No entanto, no mercado tradicional português ainda não têm

grande procura por parte dos consumidores. Das quatro variedades sem grainha presentes no

ensaio, as menos interessantes continuam a ser a Blush Seedless e a Centennial Seedless. É

questionável a sua representatividade neste ensaio. A Blush Seedless, poderia ficar com carácter

residual e ser progressivamente substituída por outras variedades como a Cardinal, a Early

Cardinal e outras. A Centennial, embora permanecendo na parcela, também seria interessante a

sua substituição progressiva por outras variedades brancas.

Ainda neste capítulo, salienta-se o facto da variedade Crimson necessitar, segundo a

literatura especializada, de alguns cuidados para produzir uvas com boa cor e que passam pela

utilização de regulador de crescimento não autorizado em Portugal (etefão), pela incisão anelar

(prática pouco comum na viticultura algarvia e algo morosa) e boas condições de luminosidade

no início do pintor (situação difícil de conseguir nas condições do ensaio).

De qualquer forma, não houve problemas com a cor, apenas na variedade Crimson. A

este respeito, se não houver a possibilidade de utilizar os produtos que se utilizam noutros

países, realizar práticas culturais como a incisão anelar e disponibilidade dos meios humanos

necessários, nos momentos chave da cultura, para realizar todas as operações em verde que são

necessárias, estar-se-á sempre em desvantagem não conseguindo retirar duma excelente e cara

estrutura como é um parral metálico, todo o partido que seria possível.

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31

Ainda no que diz respeito à cor, todas as variedades, exceptuando a Matilde, tiveram

problemas. Neste aspecto, o caso mais evidente passou-se com a Dona Maria. Esta variedade

apresentou uma excelente produção (que não está tão patente nos valores apresentados da

produção, por se tratar de uma amostragem de 6 cepas) de grande qualidade em geral, bagos

grandes ovais e soltos, com um óptimo ºBrix. Embora os cachos apresentassem em geral bagos

amarelados, não se conseguiu alcançar a desejável cor amarela na globalidade dos cachos,

sendo essa a cor que dá a esta variedade a sua mais-valia comercial. A realização das operações

em verde de forma oportuna, teriam evitado este problema.

Em relação às variedades com grainha, Red Globe e Michele Palieri foram as que se

destacaram relativamente ao seu interesse comercial.

Operações em verde

A realização destas intervenções, especialmente desparra, desponta,

monda/cinzelamento/encaminhamento e melhoramento do aspecto final do cacho, foi

essencial ao longo do ciclo vegetativo das plantas. As limitações existentes na UAT, ao nível dos

meios humanos, não permitiram que estas operações fossem realizadas com a oportunidade e

regularidade necessárias, daí resultando menor qualidade no produto final pelo menos ao nível

do calibre e da cor.

Aspectos fitossanitários

Os pássaros constituíram praga na fase maturação dos cachos, provocando a destruição

de bagos em todas as variedades. A variedade Cardinal 80, pelas características dos seus bagos

e por ter uma maturação precoce, continua a ser a mais afectada. O sistema de instalação da

rede utilizado neste ensaio, permite a existência de aberturas entre os vários “panos”do tecto,

bem como entre o solo e as laterais, o que permite a entrada destes animais.

O ensaio de luta biotécnica que está instalado na UAT, bem como a cobertura do parral

com rede, têm contribuído para que os níveis de infestação da mosca-do-Mediterrâneo tenham

sido muito reduzidos.

Este ano verificou-se uma infestação tardia de cicadelídeos, já durante o mês de

Setembro. Tal situação levou à ocorrência acentuada de sintomas nas folhas.

Como no ano anterior, verificou-se a colonização dos cachos pela cochonilha-algodão,

com a consequente depreciação da produção.

Este insecto apresenta algumas particulares ao nível das infestações nesta cultura, o que

limita o sucesso das medidas de luta utilizadas. A luta química apresenta uma eficácia muito

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relativa, uma vez que as colónias permanecem protegidas sob o ritidoma das cepas e apenas é

possível uma aplicação do insecticida clorpirifos ao longo do ciclo cultural.

Como medida cultural, poderá recorrer-se à remoção do ritidoma nas cepas infestadas,

mas esta operação é muito morosa e necessita de muita mão-de-obra, o que eleva os custos de

produção da cultura. Por outro lado, os insectos distribuem-se ao longo de toda a parte lenhosa

da cepa, nos locais mais protegidos, sendo a sua exposição muito difícil.

Em alguns países, a luta química (insecticidas sistémicos) contra esta praga também

pode ser através de aplicação via rega.

Relativamente às doenças, o oídio constituiu a principal preocupação, para todas as

variedades. A luta química, com carácter preventivo, foi o principal meio de luta contra este

inimigo, complementada com a luta cultural (desparra, desfolha, desponta e monda de cachos)

que, como já foi referido, não decorreu nas melhores condições.

Os resultados obtidos neste ensaio confirmam que a condução da vinha sob a forma de

parral possibilita um significativo aumento de produção de uva de mesa em quantidade e

qualidade, sendo possível a realização desta cultura seguindo os princípios da produção

integrada.

No entanto, para algumas variedades, é imprescindível a utilização de reguladores de

crescimento, que interfiram nas seguintes características: promover a regularidade da

rebentação, aumentar o calibre dos frutos e melhorar a sua cor final. Estes produtos não têm

sido utilizados devido aos condicionalismos em termos de meios humanos que já foram

referidos.

Constata-se também que, para uma análise mais aprofundada deste tipo de cultura, é

fundamental dispor de informação sobre o mercado de uva de mesa e sobre os custos de

produção nestas condições.

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ANEXOS

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Anexo 1 – Estados fenológicos da vinha, adoptados pela Estação de Avisos Agrícolas do

Algarve.

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35

Anexo 2 – Resultados das análises foliares, realizadas em 2009.

Azoto Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Ferro Manganês Zinco Cobre Boro

Pecíolo 0,70 0,351 1,83 2,25 0,61 21,1 74,5 70,2 10,1 38,3Limbo 2,87 0,274 1,10 2,25 0,31 75,8 200,6 41,1 13,4 91,1

Pecíolo 0,83 0,393 2,35 1,51 0,35 14,0 40,2 34,7 8,1 40,0Limbo 3,02 0,272 1,28 1,56 0,27 70,6 137,8 26,5 11,7 82,2

Pecíolo 0,82 0,294 2,44 1,62 0,42 17,9 33,3 23,7 8,6 45,5Limbo 2,95 0,240 1,40 1,77 0,22 77,2 142,9 23,8 12,2 60,6

Pecíolo 0,77 0,334 2,12 1,63 0,40 16,1 70,2 33,8 7,8 59,7Limbo 2,85 0,281 1,22 1,93 0,29 73,8 220,9 39,9 10,8 136,5

Pecíolo 0,80 0,295 2,16 2,09 0,41 13,2 71,2 32,7 9,8 55,0Limbo 3,04 0,219 1,22 1,96 0,26 72,4 158,2 25,8 11,1 77,9

Pecíolo 0,81 0,434 2,51 1,62 0,37 14,3 32,0 20,5 7,9 50,0Limbo 2,54 0,226 1,27 1,51 0,16 56,8 112,2 21,9 9,1 93,2

Pecíolo 0,87 0,310 1,64 1,67 0,50 11,8 55,1 34,8 8,3 58,2Limbo 2,87 0,250 1,05 1,96 0,22 65,0 142,2 24,9 13,5 90,8

Pecíolo 0,69 0,367 2,92 2,18 0,56 19,6 55,6 46,2 12,5 47,0Limbo 3,08 0.278 1,32 1,84 0,26 71,5 103,7 26,8 16,5 74,3

Pecíolo 0,77 0,416 1,68 2,11 0,66 14,3 57,5 41,3 9,9 40,6Limbo 3,46 0,262 1,08 2,30 0,29 83,2 210,5 30,8 14,6 91,4

Pecíolo 0,82 0,310 2,08 1,28 0,33 9,5 26,4 17,8 7,5 45,5Limbo 2,72 0,254 1,12 1,87 0,23 72,3 117,1 23,8 9,9 68,2

Pecíolo 0,81 0,461 3,32 2,24 0,61 23,5 37,5 48,4 10,7 46,5Limbo 2,62 0,304 1,30 2,47 0,24 91,3 125,8 33,3 18,7 81,8

0,90 a 1,20 0,20 a 0,40 1,50 a 2,50 1,30 a 2,80 0,30 a 0,60 > 15 > 25 > 25 > 5 25 a 45

Superior

Crimson

Teores em pecíoloconsiderados adequados (1)

Red Globe

M. Palieri

Cardinal 80

Blush

Centennial

Victoria

Matilde

Italia

(ppm)(%)

D. Maria

IdentificaçãoData

20-05-2009

20-05-2009

20-05-2009

20-05-2009

20-05-2009

20-05-2009

20-05-2009

28-05-2009

20-05-2009

20-05-2009

20-05-2009

(1) Cavaco, Miriam; Calouro, Fátima; Clímaco, Pedro (2005). Produção Integrada da Cultura da Vinha. Direcção-Geral de Protecção das Culturas, Oeiras.

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Anexo 3 – Resultados da medição do diâmetro dos troncos (mm), realizada em 27 de Maio de

2009.

1 2 1 2 1 2

Dona Maria 55,40 55,50 55,81 49,65 35,12 47,35 49,81 8,02

Italia 66,79 55,74 60,97 47,52 54,12 52,08 56,20 6,81

Matilde 40,36 47,97 40,52 61,16 42,01 34,74 44,46 9,21

Victoria 40,95 35,40 48,26 38,51 30,76 34,42 38,05 6,10

Centennial Seedless 62,51 61,28 51,27 60,47 66,59 61,22 60,56 5,05

Superior Seeddless 71,93 52,01 55,36 67,19 59,28 69,05 62,47 8,06

Crimson Seedless 54,22 62,95 49,75 66,04 56,47 62,81 58,71 6,23

Blush Seedless 45,44 51,27 57,71 49,83 48,30 54,75 51,22 4,44

Cardinal 80 40,05 42,34 42,27 39,84 44,87 45,18 42,43 2,28

Michele Palieri 56,38 65,22 47,24 56,54 59,59 59,72 57,45 5,94

Red Globe 56,74 37,55 57,53 58,47 48,71 68,17 54,53 10,37

Médiac) Desvio-padrãoVariedade a)

Repetição/planta

b)

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Anexo 4 – Desenvolvimento fenológico das variedades cultivadas em parral, em 2009.

D. Maria

A B C D E F G H I J K L M

23 Fev 1002 Mar 10010 Mar 89,4 6,8 3,718 Mar 68,9 12,8 7,2 3,9 3,3 3,91 Abr 52,0 13,1 8,0 2,3 4,6 5,7 12,0 2,38 Abr 42,4 9,0 7,3 7,9 5,6 6,8 12,4 8,515 Abr 41,8 3,9 0,7 2,6 9,2 14,4 7,2 20,322 Abr 41,7 5,8 0,7 2,2 5,8 14,4 29,529 Abr 41,4 3,0 0,8 0,8 0,8 11,3 42,18 Mai 1,4 62,5 23,6 11,1 1,419 Mai 23,7 21,1 53,9 1,33 Jun 19,4 74,6 6,016 Jun 29,9 70,125 Jun 4,6 95,49 Jul 86,2 13,821 Jul 8,1 91,9

DataFrequência (%) de cada estado fenológico

Victoria

A B C D E F G H I J K L M

23 Fev 1002 Mar 10010 Mar 99,4 0,618 Mar 78,9 16,9 1,8 1,2 1,21 Abr 65,0 15,3 4,9 4,3 2,5 6,7 1,28 Abr 56,2 13,6 6,2 4,3 4,9 7,4 6,2 1,215 Abr 55,9 5,3 3,3 4,6 7,2 11,8 5,3 6,622 Abr 54,5 3,9 1,3 3,9 4,5 11,0 12,3 8,429 Abr 54,3 1,3 0,7 7,3 4,6 9,9 21,98 Mai 1,6 8,1 72,6 17,719 Mai 1,6 50,8 29,5 18,03 Jun 9,8 52,5 37,716 Jun 1,7 83,3 15,025 Jun 42,4 57,69 Jul 51,6 48,421 Jul 100

DataFrequência (%) de cada estado fenológico

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Superior

A B C D E F G H I J K L M

23 Fev 82,2 17,82 Mar 47,1 42,1 10,710 Mar 19,9 11,3 24,8 38,7 5,318 Mar 13,7 4,2 4,9 4,6 57,5 15,11 Abr 8,5 12,7 8,5 4,2 28,2 5,6 31,0 1,48 Abr 7,8 15,6 4,7 4,7 14,1 3,1 31,3 18,815 Abr 7,4 11,1 5,6 11,1 1,9 63,022 Abr 9,4 90,629 Abr 1,7 98,38 Mai 37,0 29,6 31,5 1,919 Mai 97,7 2,33 Jun 100,016 Jun 2,4 41,5 56,125 Jun 2,4 97,69 Jul 43,6 56,421 Jul 100

DataFrequência (%) de cada estado fenológico

Cardinal 80

A B C D E F G H I J K L M

23 Fev 1002 Mar 10010 Mar 80,5 18,4 1,118 Mar 59,8 9,8 5,7 13,2 10,3 1,11 Abr 55,0 11,7 2,2 2,2 1,7 7,2 20,08 Abr 53,4 8,4 4,5 1,1 2,2 2,8 27,515 Abr 48,0 6,2 5,1 4,5 4,5 2,3 2,8 26,622 Abr 46,2 5,3 2,9 1,8 4,1 8,2 1,8 29,829 Abr 44,3 1,7 3,4 5,7 4,6 10,9 29,38 Mai 1,1 1,1 4,4 2,2 11,1 27,8 47,8 4,419 Mai 2,4 2,4 31,0 2,4 61,93 Jun 2,4 3,6 32,1 61,916 Jun 1,3 46,2 52,625 Jun 18,2 29,9 51,99 Jul 1,4 98,621 Jul 100

DataFrequência (%) de cada estado fenológico

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39

M. Palieri

A B C D E F G H I J K L M

23 Fev 96,6 3,42 Mar 95,5 2,2 2,210 Mar 78,2 20,7 1,118 Mar 36,6 19,7 13,7 8,7 13,1 8,21 Abr 22,0 8,5 7,3 6,8 17,5 16,9 20,3 0,68 Abr 21,7 10,2 1,3 2,5 8,3 15,9 31,2 8,915 Abr 20,9 6,5 0,7 0,7 7,2 8,6 18,7 36,722 Abr 20,2 4,0 0,8 1,6 12,9 60,529 Abr 19,2 3,3 0,8 0,8 75,88 Mai 1,1 48,9 40,9 9,119 Mai 5,6 18,9 75,63 Jun 1,1 98,916 Jun 1,2 20,0 78,825 Jun 100,09 Jul 19,8 80,221 Jul 100

DataFrequência (%) de cada estado fenológico

Red Globe

A B C D E F G H I J K L M

23 Fev 99,5 0,52 Mar 93,7 5,8 0,510 Mar 56,8 21,6 16,8 4,918 Mar 20,4 5,2 9,4 23,6 31,9 9,41 Abr 19,5 1,3 2,6 1,9 18,2 29,9 26,0 0,68 Abr 18,8 1,4 0,7 13,8 8,7 50,0 6,515 Abr 15,9 0,9 1,8 0,9 23,0 57,522 Abr 15,7 1,7 0,9 5,2 76,529 Abr 14,5 1,8 83,68 Mai 17,0 44,3 38,619 Mai 1,1 1,1 97,73 Jun 1,2 98,816 Jun 12,8 87,225 Jun 1,2 98,89 Jul 37,0 63,021 Jul 1,1 98,9

DataFrequência (%) de cada estado fenológico

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40

Anexo 5 – Resultados da monitorização dos inimigos da cultura, nas variedades em ensaio, em 2009. Número e percentagem de órgãos ocupados por pragas ou infectados por doenças. No caso dos cicadelídeos (1), apresenta-se o número de insectos nas folhas observadas e extrapolado para 100 folhas.

Ninfas Adultos Ovos Lagartas Ovos Lagartas Estragos

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 35 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

% 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0

Total 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 5 0

% 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 25 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 4 2 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 10 0 0 0 0 0 0 20 10 0

Total 0 1 0 0 1 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 0 5 0 0 5 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 7 0 0 0 2 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 35 0 0 0 10 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 4 0 0 0 2 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 20 0 0 0 10 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 3 0 1 0 0 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 15 0 5 0 0 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 5 1 0 0 0 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 25 5 0 0 0 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

PragasDoenças Doenças

OídioPássarosMíldioCoch.

algodãoMíldioÁcaros

LepidópterosOídio

Coch. algodão

Afídeos TripesCicadelídeos (1)

1 Abr

8 Abr

25 Jun

Data

Folha Cacho

EstragosTripes

MoscaMed

Lepidópteros

Pragas

Afídeos

Dona Maria

Áltica

14 Out

15 Abr

8 Mai

21 Jul

9 Jul

16 Jun

3 Jun

19 Mai

27 Out

1 Set

29 Abr

22 Abr

28 Set

16 Set

Page 42: Divisão de Sanidade Vegetal - Direcção Regional de ...§ão do comportamento de 11 variedades de uva de mesa, conduzidas em parral Relatório de acompanhamento do ensaio em 2009

41

Ninfas Adultos Ovos Lagartas Ovos Lagartas Estragos

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 6 3 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 30 15 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 5 0 0

Total 0 0 1 0 0 0 0 0 0 5 0 4 0 0 0 0 0 0 2 2 0

% 0 0 5 0 0 0 0 0 0 25 0 20 0 0 0 0 0 0 10 10 0

Total 0 0 0 0 1 0 0 0 0 19 0 - - - - - - - - - -

% 0 0 0 0 5 0 0 0 0 95 0 - - - - - - - - - -

Total 3 2 1 0 2 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 15 10 5 0 10 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 2 3 0 0 4 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 10 15 0 0 20 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 10 2 1 0 0 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 50 10 5 0 0 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 8 4 0 0 0 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 40 20 0 0 0 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

PragasData

Victoria

28 Set

15 Abr

22 Abr

29 Abr

8 Mai

LepidópterosMoscaMed

LepidópterosMíldio

Coch. algodão

Ácaros

Doenças

OídioOídioÁltica

DoençasPragas

Cicadelídeos (1) Coch. algodão

Afídeos MíldioTripes PássarosAfídeosEstragosTripes

Folha Cacho

8 Abr

19 Mai

3 Jun

16 Jun

25 Jun

9 Jul

21 Jul

14 Out

27 Out

1 Set

16 Set

Ninfas Adultos Ovos Lagartas Ovos Lagartas Estragos

Total 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 - - - - - - - - - -

% 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 - - - - - - - - - -

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 2 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 10 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 0

Total 1 1 0 0 0 0 0 0 0 14 0 - - - - - - - - - -

% 5 5 0 0 0 0 0 0 0 70 0 - - - - - - - - - -

Total 1 4 0 0 1 0 0 0 0 16 0 - - - - - - - - - -

% 5 20 0 0 5 0 0 0 0 80 0 - - - - - - - - - -

Total 3 2 0 0 0 0 0 0 0 17 0 - - - - - - - - - -

% 15 10 0 0 0 0 0 0 0 85 0 - - - - - - - - - -

Total 10 2 0 0 1 0 0 0 0 13 0 - - - - - - - - - -

% 50 10 0 0 5 0 0 0 0 65 0 - - - - - - - - - -

Total 4 7 1 0 0 0 0 0 0 16 1 - - - - - - - - - -

% 20 35 5 0 0 0 0 0 0 80 5 - - - - - - - - - -

9 Jul

21 Jul

1 Set

27 Out

16 Set

28 Set

8 Mai

15 Abr

19 Mai

3 Jun

16 Jun

14 Out

1 Abr

8 Abr

22 Abr

29 Abr

Afídeos MíldioLepidópteros

OídioEstragosTripes

MoscaMed

Pássaros

Cacho

DoençasPragas

Coch. algodão

Coch. algodão

Afídeos OídioÁltica

DoençasData

Superior Seedless

Folha

Pragas

Cicadelídeos (1)MíldioTripes Ácaros

Lepidópteros

25 Jun

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42

Ninfas Adultos Ovos Lagartas Ovos Lagartas Estragos

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 10 5 0 0 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 0 0 0 0 5 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 20 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 30 5 0

Total 0 1 0 0 1 0 0 0 0 19 0 - - - - - - - - - -

% 0 5 0 0 5 0 0 0 0 95 0 - - - - - - - - - -

Total 1 0 0 0 2 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 5 0 0 0 10 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 10 4 1 0 1 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 50 20 5 0 5 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 15 1 0 0 0 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 75 5 0 0 0 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 5 4 0 0 0 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 25 20 0 0 0 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

PássarosÁltica

Pragas Doenças

CachoFolha

Afídeos MíldioEstragosTripes

MoscaMed

LepidópterosOídio

Coch. algodão

Pragas Doenças

Cicadelídeos (1)Ácaros

LepidópterosOídioTripes MíldioAfídeos

8 Abr

Coch. algodão

Data

Cardinal 80

16 Jun

25 Jun

19 Mai

3 Jun

15 Abr

22 Abr

29 Abr

8 Mai

9 Jul

21 Jul

28 Set

14 Out

27 Out

1 Set

16 Set

Ninfas Adultos Ovos Lagartas Ovos Lagartas Estragos

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - - - - - - - - - -

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - - - - - - - - - -

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 3 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 15 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0 0

Total 1 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 5 0 0 0 0 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 8 2 0 0 1 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 40 10 0 0 5 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 1 4 0 0 1 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 5 20 0 0 5 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 16 3 1 0 0 0 0 0 0 17 0 - - - - - - - - - -

% 80 15 5 0 0 0 0 0 0 85 0 - - - - - - - - - -

Total 6 13 0 0 0 0 0 0 0 20 2 - - - - - - - - - -

% 30 65 0 0 0 0 0 0 0 100 10 - - - - - - - - - -

PássarosÁltica

27 Out

DoençasPragas Doenças

Folha Cacho

Pragas

MíldioOídioMoscaMed

LepidópterosEstragosTripes

AfídeosCoch.

algodãoCicadelídeos (1)

MíldioOídioÁcarosCoch.

algodãoTripes

LepidópterosAfídeos

19 Mai

3 Jun

8 Mai

16 Jun

Data

1 Abr

8 Abr

15 Abr

22 Abr

29 Abr

25 Jun

9 Jul

16 Set

28 Set

14 Out

21 Jul

1 Set

Michele Palieri

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43

Ninfas Adultos Ovos Lagartas Ovos Lagartas Estragos

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - - - - - - - - - -

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - - - - - - - - - -

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 1 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 5 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 0

% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 20 5 0

Total 2 0 0 0 0 0 0 0 0 19 0 - - - - - - - - - -

% 10 0 0 0 0 0 0 0 0 95 0 - - - - - - - - - -

Total 1 2 0 0 1 1 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 5 10 0 0 5 5 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 5 2 0 0 2 0 0 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 25 10 0 0 10 0 0 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 1 1 1 0 0 0 1 0 0 20 0 - - - - - - - - - -

% 5 5 5 0 0 0 5 0 0 100 0 - - - - - - - - - -

Total 1 3 1 0 0 0 0 0 0 20 2 - - - - - - - - - -

% 5 15 5 0 0 0 0 0 0 100 10 - - - - - - - - - -27 Out

Pássaros

28 Set

14 Out

ÁlticaTripes

Folha

Coch. algodão

Afídeos MíldioÁcaros Oídio

Doenças

Lepidópteros

Pragas

Cicadelídeos (1)MíldioOídio

Doenças

Cacho

AfídeosMoscaMed

LepidópterosCoch. algodão

EstragosTripes

Pragas

8 Mai

Red Globe

19 Mai

Data

1 Abr

8 Abr

15 Abr

21 Jul

1 Set

16 Set

3 Jun

16 Jun

25 Jun

9 Jul

22 Abr

29 Abr

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44

Registo das capturas nas armadilhas cromotrópicas amarelas, instaladas em 8 de Abril de 2009

Cicadelídeos C. capitata Crisopídeos Coccinelídeos Afídeos Tisanópteros Himenópteros1 1 0 0 0 0 2 22 0 0 0 0 2 1 21 1 0 0 0 0 2 12 0 0 0 0 0 1 11 0 0 0 0 1 5 42 0 0 0 0 3 8 21 0 0 0 0 0 2 22 0 0 0 0 0 0 11 0 0 1 1 0 2 12 1 0 0 1 0 0 01 0 0 0 2 0 8 02 1 0 0 0 0 0 01 0 0 0 3 0 0 12 0 0 0 3 0 0 11 0 0 0 4 0 0 12 0 0 1 6 0 0 11 0 0 2 4 0 0 52 0 0 3 4 0 0 31 1 0 5 0 0 0 52 0 0 7 0 0 1 41 1 0 2 0 0 1 62 2 0 7 2 0 0 21 1 0 0 0 0 0 32 3 0 2 0 0 0 31 3 0 1 0 0 0 32 6 0 4 0 0 1 31 29 0 0 1 0 3 32 17 0 2 0 0 4 41 81 0 2 2 0 15 72 72 0 2 0 0 9 81 98 0 1 0 0 30 72 57 0 2 0 0 16 151 88 0 0 0 0 0 02 33 0 0 0 0 0 21 196 1 0 0 0 0 42 110 0 0 1 0 1 4

16 Set

28 Set

14 Out

27 Out

13 Ago

20 Ago

26 Ago

3 Set

2 Jul

9 Jul

21 Jul

5 Ago

19 Mai

3 Jun

16 Jun

25 Jun

29 Abr

8 Mai

Data Armadilha

Nº de insectos capturados

Totalidade da armadilha (1) Área parcial (2)

(1) Contagem realizada nas duas faces da armadilha

(2) Contagem realizada numa das faces da armadilha e numa área de 60 cm2

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Registo das capturas de lepidópteros nas armadilhas sexuais, em 2009

Pirale Traça-da-laranja

Sparganotis pilleriana Lobesia botrana Eupoecilia ambiguella Cryptoblabes gnidiella

Instalação em 19 de Maio15 Abr 0 0 0 -22 Abr 0 0 0 -29 Abr 0 0 0 -8 Mai 0 0 0 -

19 Mai 0 0 0 03 Jun 0 0 0 016 Jun 0 0 0 025 Jun 0 0 0 02 Jul 0 0 0 09 Jul 0 0 0 021 Jul 0 0 0 25 Ago - - - 0

13 Ago - - - 020 Ago - - - 026 Ago - - - 11 Set - - - 0

16 Set - - - 022 Set - - - 029 Set - - - 014 Out - - - 027 Out - - - 0

Instalação em 8 de Abril

DataTraças-da-uva

Registo das capturas de mosca-do-Mediterrâneo (Ceratitis capitata) nas armadilhas instaladas em

3 de Junho de 2009

♂ ♀ ♂ ♀ Sexual Alimentar25 Jun 0 0 0 0 0,00 0,002 Jul 0 0 0 0 0,00 0,009 Jul 0 0 0 0 0,00 0,00

21 Jul 1 0 0 1 0,08 0,0813 Ago 1 0 0 2 0,04 0,0920 Ago 3 0 0 0 0,43 0,0026 Ago 5 0 0 2 0,83 0,331 Set 3 0 0 1 0,50 0,1716 Set 4 0 2 3 0,27 0,3322 Set 0 0 0 0 0,00 0,0028 Set 1 0 1 0 0,17 0,1714 Out 21 0 0 3 1,31 0,1927 Out 20 0 0 1 1,54 0,08

Sexual Alimentar Nº insectos/armadilha/diaData

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Anexo 6 – Resultado da identificação de amostras de afídeos.

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Anexo 7 – Resultados das análises foliares e de terra, realizadas na variedade Red Globe, em

Setembro de 2009.

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Anexo 8 – Resultado da avaliação da produção em 2009.

Nº de

cachoskg kg/cacho

Nº de

cachos/cepakg/cepa

Nº de

cachos/hakg/ha

Nº de

cachoskg kg/cacho

Nº de

cachos/cepakg/cepa

Nº de

cachos/hakg/ha

A 49 53,18 49 49,19B 38 37,78 1,11 21,83 24,19 24259,24 26874,05 38 34,70 1,03 21,83 22,43 24259,24 24918,49C 44 54,16 44 50,67A 26 29,87 23 24,85B 30 38,07 1,12 15,83 17,74 17592,58 19711,09 26 32,87 1,10 13,83 15,21 15370,36 16898,13C 39 38,50 34 33,53A 56 48,46 56 44,86B 28 33,72 1,08 19,83 21,34 22037,02 23714,79 27 31,55 1,00 19,67 19,76 21851,83 21953,68C 35 45,88 35 42,14A 26 24,69 23 20,80B 53 45,74 0,90 21,33 19,22 23703,68 21349,98 53 44,20 0,88 20,17 17,73 22407,39 19703,68C 49 44,86 45 41,40A 25 22,24 23 18,89B 48 53,60 1,00 16,17 16,11 17962,95 17898,13 48 51,40 0,94 15,83 14,96 17592,58 16618,50C 24 20,81 24 19,45A 5 1,14 5 1,00B 18 8,78 0,45 6,17 2,79 6851,85 3103,70 17 7,15 0,40 6,00 2,42 6666,66 2683,33C 14 6,84 14 6,34A 19 11,39 19 11,29B 14 4,25 0,45 9,00 4,01 9999,99 4459,25 13 3,75 0,43 8,83 3,81 9814,81 4227,77C 21 8,44 21 7,79A 34 32,21 34 30,64B 70 84,06 1,15 25,83 29,70 28703,68 32998,12 62 67,55 1,05 24,00 25,31 26666,64 28120,34C 51 61,92 48 53,66A 55 32,62 53 29,14B 64 41,53 0,66 30,83 20,37 34259,23 22627,76 63 39,08 0,62 30,33 18,92 33703,67 21025,90C 66 48,04 66 45,32A 36 37,77 36 36,33B 33 35,83 1,03 18,67 19,28 20740,72 21420,35 33 33,26 0,96 18,67 17,83 20740,72 19809,24C 43 42,07 43 37,38A 43 54,53 43 52,32B 51 63,19 1,29 21,83 28,11 24259,24 31235,15 51 61,80 1,24 21,83 27,13 24259,24 30138,86C 37 50,95 37 48,63

Red Globe 19 Ago e 3 Set

3 Set

Blush Seedless 20 Ago

Cardinal 80

Michele Palieri 20 Ago

Matilde 29 Jul e 5 Ago

14 e 23 Jul

Victoria 5 Ago

Centennial Seedless 13 Ago

Superior Seeddless 5 Ago

Crimson Seedless

Dona Maria 26 Ago

Italia 12 Ago

Total

Variedade Data de colheita Repetição

Comercializável

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Anexo 9 – Resultados das análises físico-químicas(1), realizadas aos cachos em 2009.

Peso de 25 bagos (g) Volume de 25 bagos (mL) pH ºBrix (%) Acidez titulávelg ác. tartárico/kg

Índice de maturaçãoHumidade

(%)Matéria seca

(%)

Dona Maria 303 610 3,78 22,8 5,5 4,1 75,9 24,1Italia 218 310 3,69 20,0 5,7 3,5 79,0 21,0Matilde 202 360 3,89 19,7 4,4 4,5 79,7 20,3Victoria 177 300 4,06 20,0 4,0 5,0 78,9 21,1Centennial Seedless 121 250 3,84 18,4 6,6 2,8 80,6 19,4Superior Seeddless 146 260 4,17 16,7 4,2 4,0 82,7 17,3Crimson Seedless 149 260 3,68 20,0 6,6 3,0 79,5 20,5Blush Seedless 101 200 3,71 19,1 6,1 3,2 79,7 20,3Cardinal 80 224 400 3,83 17,0 5,3 3,2 82,1 17,9Michele Palieri 303 610 4,01 14,1 3,3 4,3 85,2 14,8Red Globe 367 640 3,80 19,3 4,2 4,6 80,3 19,7

VariedadeAnálise física Análise química

(1) Valores obtidos a partir dos relatórios de ensaio emitidos pelo Laboratório da DRAPALG.