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Publicação da ABRH-Brasil / Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRHNacional @ABRHBrasil abrh-nacional abrhbrasil Presidente: Elaine Saad • Vice-presidente: Daviane Chemin Rua General Jardim, 770 • 7º andar, cj 7D • CEP 01223-010 - São Paulo/SP • Tel. (11) 3124.8850 / Fax: (11) 3124.8867 E-mail: [email protected] • Fale com a Presidente: [email protected] • www.abrhbrasil.org.br Editora: Thais Gebrim • Projeto Gráfico e Diagramação: Daniel Strauch • Colaborou nesta edição o jornalista Daniel Rinaldi/ABRH-RJ INFORME PUBLICITÁRIO O INFORMATIVO DA ABRH-BRASIL Patrocinadores de Gestão romovido pela ABRH-Brasil em parceria com a ABRH-SP, o CONARH 2017 – 43º Con- gresso Nacional sobre Gestão de Pessoas contará com a par- ticipação do jornalista Dony De Nuccio (1), âncora do Jornal das Dez, da Globo News, e José Luiz Marcusso (2), executivo de RH da Petrobras, em um talk show sobre o processo de implantação da nova estrutura da área de RH da companhia e do novo modelo de gestão de pessoas, baseado no conceito do business partner. Em 2016, Marcusso, que atua na Petrobras há 34 anos, assumiu o departamento de RH e foi responsável pela reestruturação da área e redistribuição de atividades, além da revisão do modelo decisório. Um dos objetivos era ampliar os mecanismos de controle e conformidade. Na programação, que está praticamente pronta, estão outros destaques, como a participação internacional de Paolo Gallo, executivo principal de RH do Fórum Econômico Mundial e membro do Comitê Executivo do organismo, com a palestra A 4ª Revolução Industrial e a Nova Bússola do Sucesso. Gallo vai falar dos efeitos desse recente movimento mundial e como ele muda a vida das pessoas por completo. Mentoria Entre as novidades desta edição, a ABRH preparou a Sala Mentoria & Coaching, espaço para discussões profissionais des- tinado exclusivamente aos congressistas, no qual estarão presentes coaches reconhe- cidos no mercado, como a consultora Vicky Bloch; João Paulo Mancio, gerente sênior de Remuneração e Desenvolvimen- to Organizacional da Atento; e Jorge Dor- neles de Oliveira, cofundador e coordena- dor da Formação de Coaches EcoSocial. Confira a programação e faça a inscrição: www.conarh.com.br Outras informações: [email protected] (11) 3138-3420 Há um entendimento cada vez maior de que a boa gestão da cultura organiza- cional pode impactar os resultados das empresas. Entretanto, se não estiver alinhada à estratégia da companhia, de nada ser- virá; ao contrário, pode se tornar um obstáculo, por melhor que seja o plano es- tratégico. Esse é o tema de capa na revista Melhor – Gestão de Pessoas deste mês. CONARH 2017 or que os negros ainda são exceção em cargos executivos no mundo corporativo? Falar sobre a exclusão da raça negra no mundo do trabalho é sair da zona de conforto e provocar uma reflexão sobre questões que nos fazem repensar valores, atitudes e comportamentos. Aqui caberiam dados estatísticos da miséria, pobreza, violência, genocídio, todos coloridos de preto, mas pontuarei este dado: dos 12,3 milhões de brasileiros desempregados, 63,7% são negros. Lembremos o círculo vicioso: escolaridade de qualidade inferior, trabalho com baixa remuneração, dificuldade de aprimoramento educacional, marginalização e submissão. Em 2010, do total de 190 milhões de brasileiros, 14 milhões se declararam negros e 82 milhões, pardos, representando 50,5% da população. Hoje, são mais de 55% e esse percentual vai aumentar cada vez mais impulsionado pelo “orgulho de ser… negro”. Essa população, até então invisível, vem excluindo de vez a vergo- nha e o medo do seu posicionamento como cidadãos plenos, principalmente no ambiente de trabalho que ainda teima, em sua maioria, em receber afrodescendentes pela porta dos fundos. É nesse momento decisivo de acesso ao trabalho que muitos atribuem a responsabilidade pelas barreiras à inclusão aos profis- sionais de RH. Mas, se uma organização tem como política a inclusão com equidade, esta deveria ter sido disseminada à totalida- de do público interno e externo e, também, ser monitorada e realimentada por compliance. O que impede a trajetória racional desse processo? O preconceito, os vieses inconscientes armazenados em nossa mente, que respondem sempre quando nos confrontamos com situações que nos “ameaçam”. Relacionar-se com seres humanos diferentes é ameaçador para aqueles que não tiveram a oportunidade de receber uma educação problematizadora, sendo moldados às verdades predominantes sem questionamentos à hegemonia imposta. E o relacionamento com a raça negra é um dos mais “ameaçadores”. Foi assim enraizado em nossas mentes pelos mais diversos meios de comunicação – família, escola, sociedade, trabalho – e ultimamente ratificado pela mídia eletrônica, que testemunha uma quantidade incontável de agres- sões físicas e morais, culminando com crimes de morte praticados contra pessoas simplesmente por serem negras. Depende de nós trazer à tona esses viéses e realinhá-los à realidade deste século. A estética se sobrepõe à ética. A sociedade exige o branqueamento e não aceita o uso de traços sociais, culturais e da história do afrodes- cendente. Cabelos e cores são barreiras à contratação em algumas organizações. Na contramão desse cenário, a ABRH-Brasil tem feito abordagem do tema de forma constante e coerente com seus propósitos. Em 2013, com a criação de uma diretoria específica de Diversidade e o apoio das diversas seccionais no país, buscamos sensibilizar líderes e liderados por todo o Brasil para repensarem seus valores, exemplifi- cando com situações práticas. Nessa trajetória, sempre que falamos da questão racial, percebemos o seu impacto, pois o RH ainda é branco. *Jorgete Leite Lemos é diretora de Diversidade da ABRH-Brasil e diretora executiva da Jorgete Lemos Pesquisas e Serviços Gestão transformadora da Petrobras será abordada no congresso P Por Jorgete Leite Lemos* Empoderamento da raça negra, uma utopia possível ARTIGO Divulgação Nº 1485 - ANO 30 QUINTA-FEIRA, 11 DE MAIO DE 2017 FALTAM 96 DIAS 15 A 17 AGOSTO 2017 Hoje, a partir das 13h30, a ABRH- BA realiza o 1º Seminário Gestão de Pessoas na Área Pública, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. Aberto ao público, o evento apre- sentará cases de práticas inovado- ras em gestão de pessoas nas esferas municipal, estadual e federal: o secretário de Admi- nistração da Bahia, Edelvino Góes, vai abordar a implantação de sistema integrado de gestão de pessoas no governo do estado; Eduardo Merlin, diretor geral de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Gestão de Salvador, falará da valorização do servidor e do serviço público em ações diretas e indiretas; e o chefe-adjunto do Departamento de Gestão de Pes- soas do Banco Central, Danilo Acosta, tratará do plano diretor de gestão de pessoas da instituição. Informações: [email protected] Tel. (71) 3341-0877 SECCIONAIS EM AÇÃO P Gestão pública na Bahia Fotos: Divulgação Ainda sobre o assunto, a edição traz um artigo de Fernando Lanzer, CEO da LCO Partners em Amsterdã (Holanda), no qual ele apresenta três aspectos-chave para garantir que uma mudança de cultura aconteça de forma efetiva. Assinatura: Tel. (11) 3039-5666 www.revistamelhor.com.br [email protected] Com o apoio da ABRH-Brasil, ABRH-RJ e Fundação Dom Cabral (FDC), a FIDAGH (Federación Interamericana de Asociaciones de Gestión Humana) realizou, no início do mês, na capital fluminense, o Seminário Talentum Latam. No encontro, que aconteceu na sede da FDC, diretores de RH debateram os impactos políticos e econômicos nas organizações da América Latina, além das estratégias utilizadas pelo RH para minimizá-los. Gestores de RH da Argentina, do Brasil, Venezuela e Panamá compartilharam com o público o cenário atual de seus países e os desafios enfrenta- dos pelas empresas. O seminário teve patrocínio do Great Place to Work e do Bradesco. Fundada em 16 de novembro de 1963, a FIDAGH reúne 15 entidades latino- americanas e, atualmente, é presidida pela brasileira Leyla Nascimento, ex-presi- dente da ABRH-Brasil e atual presidente do Conselho Deliberativo da associação. A liga da estratégia com a cultura Rio abrigou evento da FIDAGH MELHOR 1. 2.

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Publicação da ABRH-Brasil / Associação Brasileira de Recursos Humanos

ABRHNacional @ABRHBrasil abrh-nacional abrhbrasil

Presidente: Elaine Saad • Vice-presidente: Daviane CheminRua General Jardim, 770 • 7º andar, cj 7D • CEP 01223-010 - São Paulo/SP • Tel. (11) 3124.8850 / Fax: (11) 3124.8867E-mail: [email protected] • Fale com a Presidente: [email protected] • www.abrhbrasil.org.brEditora: Thais Gebrim • Projeto Gráfico e Diagramação: Daniel Strauch • Colaborou nesta edição o jornalista Daniel Rinaldi/ABRH-RJ

INFORME PUBLICITÁRIO

O I N F O R M A T I V O D A A B R H - B R A S I L

Patrocinadores de Gestão

romovido pela ABRH-Brasil em parceria com a ABRH-SP, o CONARH 2017 – 43º Con-gresso Nacional sobre Gestão de Pessoas contará com a par-

ticipação do jornalista Dony De Nuccio (1), âncora do Jornal das Dez, da Globo News, e José Luiz Marcusso (2), executivo de RH da Petrobras, em um talk show sobre o processo de implantação da nova estrutura da área de RH da companhia e do novo modelo de gestão de pessoas, baseado no conceito do business partner.

Em 2016, Marcusso, que atua na Petrobras há 34 anos, assumiu o departamento de RH e foi responsável pela reestruturação da área e redistribuição de atividades, além da revisão do modelo decisório. Um dos objetivos era ampliar os mecanismos de controle e conformidade.

Na programação, que está praticamente pronta, estão outros destaques, como a participação internacional de Paolo Gallo, executivo principal de RH do Fórum Econômico Mundial e membro do Comitê

Executivo do organismo, com a palestra A 4ª Revolução Industrial e a Nova Bússola do Sucesso. Gallo vai falar dos efeitos desse recente movimento mundial e como ele muda a vida das pessoas por completo.

MentoriaEntre as novidades desta edição, a ABRH preparou a Sala Mentoria & Coaching, espaço para discussões profissionais des-tinado exclusivamente aos congressistas, no qual estarão presentes coaches reconhe-cidos no mercado, como a consultora Vicky Bloch; João Paulo Mancio, gerente sênior de Remuneração e Desenvolvimen-to Organizacional da Atento; e Jorge Dor-neles de Oliveira, cofundador e coordena-dor da Formação de Coaches EcoSocial.

Confira a programação e faça a inscrição:www.conarh.com.br

Outras informações:[email protected](11) 3138-3420

Há um entendimento cada vez maior de que a boa gestão da cultura organiza-cional pode impactar os resultados das empresas. Entretanto, se não estiver alinhada à estratégia da companhia, de nada ser-virá; ao contrário, pode se tornar um obstáculo, por melhor que seja o plano es-tratégico. Esse é o tema de capa na revista Melhor – Gestão de Pessoas deste mês.

CONARH 2017

or que os negros ainda são exceção em cargos executivos no mundo corporativo? Falar sobre a exclusão da raça negra no mundo do trabalho é sair da zona de conforto e provocar uma reflexão sobre questões que nos fazem repensar

valores, atitudes e comportamentos.

Aqui caberiam dados estatísticos da miséria, pobreza, violência, genocídio, todos coloridos de preto, mas pontuarei este dado: dos 12,3 milhões de brasileiros desempregados, 63,7% são negros. Lembremos o círculo vicioso: escolaridade de qualidade inferior, trabalho com baixa remuneração, dificuldade de aprimoramento educacional, marginalização e submissão.

Em 2010, do total de 190 milhões de brasileiros, 14 milhões se declararam negros e 82 milhões, pardos, representando 50,5% da população. Hoje, são mais de 55% e esse percentual vai aumentar cada vez mais impulsionado pelo “orgulho de ser… negro”.

Essa população, até então invisível, vem excluindo de vez a vergo-nha e o medo do seu posicionamento como cidadãos plenos, principalmente no ambiente de trabalho que ainda teima, em sua maioria, em receber afrodescendentes pela porta dos fundos.

É nesse momento decisivo de acesso ao trabalho que muitos atribuem a responsabilidade pelas barreiras à inclusão aos profis-sionais de RH. Mas, se uma organização tem como política a inclusão com equidade, esta deveria ter sido disseminada à totalida-de do público interno e externo e, também, ser monitorada e realimentada por compliance.

O que impede a trajetória racional desse processo? O preconceito, os vieses inconscientes armazenados em nossa mente, que respondem sempre quando nos confrontamos com situações que nos “ameaçam”.

Relacionar-se com seres humanos diferentes é ameaçador para aqueles que não tiveram a oportunidade de receber uma educação problematizadora, sendo moldados às verdades predominantes sem questionamentos à hegemonia imposta. E o relacionamento com a raça negra é um dos mais “ameaçadores”. Foi assim enraizado em nossas mentes pelos mais diversos meios de comunicação – família, escola, sociedade, trabalho – e ultimamente ratificado pela mídia eletrônica, que testemunha uma quantidade incontável de agres-sões físicas e morais, culminando com crimes de morte praticados contra pessoas simplesmente por serem negras. Depende de nós trazer à tona esses viéses e realinhá-los à realidade deste século.

A estética se sobrepõe à ética. A sociedade exige o branqueamento e não aceita o uso de traços sociais, culturais e da história do afrodes-cendente. Cabelos e cores são barreiras à contratação em algumas organizações.

Na contramão desse cenário, a ABRH-Brasil tem feito abordagem do tema de forma constante e coerente com seus propósitos. Em 2013, com a criação de uma diretoria específica de Diversidade e o apoio das diversas seccionais no país, buscamos sensibilizar líderes e liderados por todo o Brasil para repensarem seus valores, exemplifi-cando com situações práticas. Nessa trajetória, sempre que falamos da questão racial, percebemos o seu impacto, pois o RH ainda é branco.

*Jorgete Leite Lemos é diretora de Diversidade da ABRH-Brasil e diretora executiva da Jorgete Lemos Pesquisas e Serviços

Gestão transformadora da Petrobras será abordada no congresso

PPor Jorgete Leite Lemos*

Empoderamento da raça negra, uma utopia possível

ARTIGO

Div

ulga

ção

Nº 1485 - ANO 30 QUINTA-FEIRA, 11 DE MAIO DE 2017

FALTAM 96 DIAS15 A 17

AGOSTO2017

Hoje, a partir das 13h30, a ABRH-BA realiza o 1º Seminário Gestão de Pessoas na Área Pública, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.

Aberto ao público, o evento apre-sentará cases de práticas inovado-ras em gestão de pessoas nas esferas municipal, estadual e federal: o secretário de Admi-nistração da Bahia, Edelvino Góes, vai abordar a implantação de sistema integrado de gestão de pessoas no governo do estado; Eduardo Merlin, diretor geral de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Gestão de Salvador, falará da valorização do servidor e do serviço público em ações diretas e indiretas; e o chefe-adjunto do Departamento de Gestão de Pes-soas do Banco Central, Danilo Acosta, tratará do plano diretor de gestão de pessoas da instituição.

Informações:[email protected]. (71) 3341-0877

SECCIONAIS EM AÇÃO

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Gestão pública na Bahia

Fotos: Divulgação

Ainda sobre o assunto, a edição traz um artigo de Fernando Lanzer, CEO da LCO Partners em Amsterdã (Holanda), no qual ele apresenta três aspectos-chave para garantir que uma mudança de cultura aconteça de forma efetiva.

Assinatura:Tel. (11) 3039-5666

[email protected]

Com o apoio da ABRH-Brasil, ABRH-RJ e Fundação Dom Cabral (FDC), a FIDAGH (Federación Interamericana de Asociaciones de Gestión Humana) realizou, no início do mês, na capital fluminense, o Seminário Talentum Latam.

No encontro, que aconteceu na sede da FDC, diretores de RH debateram os impactos políticos e econômicos nas organizações da América Latina, além das estratégias utilizadas pelo RH para minimizá-los. Gestores de RH da

Argentina, do Brasil, Venezuela e Panamá compartilharam com o público o cenário atual de seus países e os desafios enfrenta-dos pelas empresas. O seminário teve patrocínio do Great Place to Work e do Bradesco.

Fundada em 16 de novembro de 1963, a FIDAGH reúne 15 entidades latino-americanas e, atualmente, é presidida pela brasileira Leyla Nascimento, ex-presi-dente da ABRH-Brasil e atual presidente do Conselho Deliberativo da associação.

A liga da estratégia com a cultura

Rio abrigou evento da FIDAGH

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