Divulgação da Nutrição - crn2.org.br · Nº 12 - Dezembro/2006 JORNAL DO CORREIOS Divulgação...
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Vamos nutrir a vida com
amor, paz e esperança.
Que em 2007, nossa maior
conquista seja o afeto, o
sorriso, a renovação e a
felicidade.
Vitórias diárias de
pequenas e grandes atitudes.
Feliz NatalFeliz Natal
Feliz 2007Feliz 2007
São os votos do Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região - CRN-2
Gestão 2004/2007
ImpressoEspecial
0344/01 ECT/DR/RSCRN-2
CORREIOSJORNAL DONº 12 - Dezembro/2006
Divulgação da NutriçãoDivulgação da Nutrição
Página 3 Página 10
Atuação do CRN-2 foi decisiva na manutenção
do veto ao projeto de lei 119/2005, que
pretendia considerar o vinho como “alimento”.
Projeto de Lei do VinhoProjeto de Lei do Vinho
O CRN-2 marcou presença em diversos eventos que oportunizaram a
divulgação da atuação do nutricionista na promoção da saúde.
A Semana da Alimentação, os eventos do Sesi: Esporte e Cidadania e Ação Global,
são exemplos da integração do Regional em atividades externas.
Merece destaque, também, a promoção das reuniões de interiorização.
Página Central
Semana da Alimentação - Porto Alegre Sesi – Esporte e Cidadania
As agendas da
grife do CRN-2
já estão à
venda no
Conselho
Agenda 2007Agenda 2007
s temas Alimentação e Nutrição vêm sendopautados de forma cada vez mais intensa na mídia,reconhecendo e valorizando nossa atuaçãoprofissional junto à sociedade.
É fundamental que os nutricionistas e os técnicos emnutrição e dietética mantenham-se atualizados quanto àlegislação vigente e capacitados tecnicamente.
Com este intuito, o Conselho tem priorizado aaproximação da entidade com o profissional, abrindo suasportas, modernizando as formas de contato, indo ao interiordos dois estados para demonstrar a dinâmica de trabalhodesenvolvida e agregando os técnicos e seus formadores.
Entendemos que uma categoria forte só se constrói e semantém com união!
Com a chegadade um novo ano hátambém a chegadade planos, pro-jetos, esperanças.
Desejamos que em2007 se fortaleçamainda mais nossos vínculos eprojeção e que extrapolemos oslimites de prescrição de alimentos, nutrindo o mundo comamor, paz, esperança e muita SAÚDE.
Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região - CRN-2
Sede:
Setorial:
DIRETORIA
Presidente:
Tesoureira:
COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES
Comissão de Fiscalização:
Comissão de Licitação:
Comissão de Patrimônio:
Comissão de Comunicação:
Comissão de Incineração:
PRODUÇÃO DO JORNAL
Comissão de Comunicação:
Jornalista responsável:
Fotos:
Editoração eletrônica:
Impressão:
Editado por:
E-mail:
Tiragem:
Av. Taquara, 586/503 - Porto Alegre/RSCEP 90460-210Fone/Fax: (51) 3330-9324E-mail: [email protected]: das 10h às 12he das 13h às 17h30min
Av. Rio Branco, 787/204 - CentroFlorianópolis / SC - CEP: 88015-203Fone/fax: (48) 3222.1967E-mail: [email protected] das 9h às 12h e das 13h30min às 17h30min
Lúcia Helena Carraro
Harvey Fernandes da Graça NetoCarmem K. Franco
Lúcia Helena Carraro
Yole Brasil da Luz
Lúcia Helena L. Carraro, Mariada Graça Alves Labrea e Yole Maria Brasil da Luz
Janice Benck – reg. prof. 7376Janice Benck
Solo Editoração e Design GráficoNova Prova
Indicativa – assessoria em comunicação -fone: (51) 3325.5678.
[email protected] exemplares
Carmem Kieling FrancoYole Brasil da Luz
Sandra dos Reis PinhoLúcia Helena L. Carraro
Ana Jeanette Lopes DeHaro
Yole Brasil da LuzMaria da Graça Alves Labrea
Harvey Fernandes da Graça NetoVice-presidente:
Secretária:
Comissão de Tomada de Contas:
Comissão de Ética:
Formação Profissional:
Comissão de Quitação:
2 - Nº 12 - Dezembro/2006
EditorialEditorial
O
Expediente
www.crn2.org.br
MissãoMissão
Assegurar ao nutricionista e ao
técnico em nutrição e dietética o
direito ao exercício profissional,
orientando, disciplinando e
fiscalizando suas ações junto à
sociedade, contribuindo para a
melhoria da qualidade de
vida da população.
Eleições para novo plenário do CRN-2
Em maio de 2007 ocorrerão as eleições para o novo Plenário do CRN-2, gestão2007/2010.
A partir de janeiro serão publicados os editais com o cronograma das eleições eprazos para inscrição de chapa.
Segundo a Resolução do CFN nº 303/2003 o voto é obrigatório. Pode-rão votar os profissionais que não estiverem inadimplentes com o Conselho. Avotação será realizada somente pelo Correio em todos os municípios da jurisdição doRegional.
Os critérios para elegibilidade, bem como outras regras a respeito são encontradosna Resolução CFN 303/2003, que pode ser acessada no site: .www.cfn.org.br
Na edição anterior do Jornal,ocorreu um erro na nominata deintegrantes da diretoria. O correto é:
:Carmem Kieling Franco
:Yole Brasil da Luz
:Sandra dos Reis Pinho
:Lucia Helena L. Carraro
Presidente
Vice-presidente
Tesoureira
Secretária
Errata Expediente
O CRN-2 flagrou, em uma ação de fiscalização, umleigo no exercício profissional. O mesmo, além de não terformação em Nutrição, ainda utilizava o número deinscrição de um nutricionista, o que caracteriza falsidadeideológica.
Cabe salientar que o exercício profissional só é permi-tido aos nutricionistas habilitados com graduação em cur-sos reconhecidos e devidamente inscritos conforme a Lei
8234/91, art. 1º e a Resolução CFN nº 228/98.Esta ação culminou no boletim de ocorrência policial e
conseqüente denúncia ao Ministério Público.Como resultado positivo, o empregador já contratou
um nutricionista devidamente habilitado.Alertamos a todos os nutricionistas a importância do
conhecimento e atendimento da legislação queregulamenta a profissão.
Fiscalização garante exercício profissional
Boas festas!
Diretoria do CRN-2
estimado que 85% dos trans-
tornos alimentares (TA) têm seu
começo durante o período da
adolescência.
As características principais dos
transtornos alimentares são: distúrbio da
imagem corporal, no qual o corpo é
percebido como gordo (mesmo com
peso normal ou abaixo); um medo
excessivo em ganhar peso e se tornar
gordo, e uma obsessão pela magreza.
No tratamento dos TA, é condição
fundamental um atendimento espe-
cializado, coeso e multiprofissional,
formado por psiquiatra, clínico geral,
nutricionista, psicólogo(a), enfermei-
ro(a), terapeuta ocupacional e assis-
tente social. A terapia nutricional e
psicoterapia são 2 partes importantes
deste processo. Fatores dietéticos e
comportamentos alimentares podem
influenciar o desenvolvimento e o curso
dos TA.
Dentre os TA, a anorexia nervosa
(AN) pode ser tratada a nível am-
bulatorial ou hospitalar (internação),
dependendo da severidade e cronici-
dade dos componentes clínico e com-
portamental da doença.
As metas do tratamento da AN são:
1- restaurar o peso saudável para o
paciente;
2- tratar as complicações físicas;
3- valorizar a motivação do pa-
ciente para recuperar o padrão ali-
mentar saudável e participar no trata-
mento;
4- fornecer educação quanto à
nutrição saudável e padrões alimen-
tares;
5- ajudar o paciente a modificar o
pensamento, atitudes, motivos, con-
flitos e sentimentos relacionados ao TA;
6- tratar condições psiquiátricas
associadas, incluindo alterações no
humor, impulsividade e problemas
comportamentais e de auto-estima;
7- montar um suporte familiar e
fornecer aconselhamento e terapia
apropriada; e
8- prevenir recaídas.
A reabilitação nutricional engloba:
restaurar o peso; normalizar os pa-
drões alimentares; alcançar a percep-
ção normal da fome e saciedade e
corrigir seqüelas biológicas e psico-
lógicas da desnutrição, além de educa-
ção, suporte contínuo e auxílio aos
pacientes para lidar com seus con-
ceitos sobre ganho de peso e mudan-
ças na imagem corporal.
O plano alimentar de tratamento para
alcançar o peso alvo, deve esta-
belecer um padrão esperado no ganho de
peso. Um consenso clínico da
sugere que alvos
realistas são entre 900g a 1,4kg
/semana em pacientes hospitalizados e
230g a 460g/semana para indivíduos em
programas externos.
O nutricionista deve monitorar e
estimular o paciente a consumir uma
dieta adequada em calorias e nutri-
cionalmente balanceada. É importante
encorajar os pacientes com anorexia
nervosa a expandir suas escolhas
alimentares para minimizar o padrão
severamente restrito de alimentos
aceitos, na escolha das próprias
refeições e um plano alimentar que
assegure uma adequação nutricional
com a inclusão de todos os grupos de
alimentos.
Os níveis de ingestão calórica devem
gera lmente in ic ia r com 30 a
40kcal/kg/dia (aproximadamente 1000
a 1600kcal/dia). Durante a fase de
ganho de peso a ingestão pode ser
aumentada progressivamente de 70 a
100kcal/kg/dia em alguns pacientes. Em
pacientes que se recusam a comer, a
nutrição enteral é utilizada prefe-
rencialmente, à nutrição parenteral.
Uma técnica de aconselhamento
efetiva é a terapia cognitivo-compor-
tamental que envolve mudanças em
crenças errôneas e padrão de pensa-
mento, com uma percepção mais apu-
rada em relação à dieta e nutrição, e
entre sintomas físicos e fome.
As evidências sugerem que os
pacientes tratados em locais especiali-
zados em TA têm melhores resultados
do que os tratados em outros locais,
onde falta perícia e experiência da equipe
de funcionários no tratamento dos TA.
American
Psychiatric Association
Equipe multiprofissional
Nº 12 - Dezembro/2006 - 11
OpiniãoOpinião
É
no tratamento da anorexia nervosa
* Graduação pela Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC).
Especialização em Nutrição Materno-
infantil pela Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP) / Escola Paulista de
Medicina (EPM)
Especialização em Nutrição Funcional
pelo Centro Valéria Paschoal de Educação/
Universidade Ibirapuera - SP.
Nutricionista Clínica do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre (HCPA) nas áreas: Psiquiatria
(Adulto e Adolescente) e Pneumologia.
Lívia Fontes da Silva Mendes*
Lívia: “As evidências sugerem que os pacientestratados em locais especializados em TA têm melhores
resultados do que os tratados em outros locais”
“No tratamento dos TA,
é condição
fundamental um
atendimento
especializado, coeso e
multiprofissional.”
Foto:C
lóvisde
Souza
Prates
ramita no Senado Federal um
Projeto de Lei de autoria do
Senador Paulo Paim (PT/RS) que
visa alterar a Lei de Regula-
mentação da Profissão nº 8234/91, para
dispor sobre a jornada e condições de
trabalho dos nutricionistas.
Esse projeto visa ampliar a lei, acres-
centando a insalubridade vinculada ao
salário mínimo profissional, definição de
carga horária e parâmetros numéricos de
participação do nutricionista nas áreas de
alimentação coletiva, hospitalar e alimen-
tação escolar.
As conquistas amparadas por lei são
fundamentais para a garantia do exercício
profissional. Por esse motivo, o Conselho
Federal de Nutricionistas (CFN) está
acompanhando o andamento junto à
Relatora, Senadora Lúcia Vânia. O projeto
pode ser encontrado na íntegra no site:
www.senado.gov.br/sf/atividade/materia,
seguindo o caminho: PLS - Projeto de
Lei iniciado no Senado, colocar o nú-
mero 249, ano 2006 e em Pesqui-
sar.
NotíciasNotícias
Projeto que alteralegislação profissional tramita no Senado
TJá estão à venda as agendas da grife
do CRN-2.O número é limitado e os nutricio-
nistas que tenham interesse, deverãoadquirir a agenda na sede e na setorial noCRN-2. O valor é de R$ 15,00.
Agendas 2007
AGAN
A AGAN está promovendo o Curso deNUTRIÇÃO COMPLEMENTAR INTE-GRADA 2006/2007. O curso é compos-to por nove módulos que deverão ocorrermensalmente, em final de semana. Oprimeiro ocorreu em novembro, sendo queos demais módulos deverão serdesenvolvidos em 2007, a partir do mês deabril. O curso é ministrado pelas nutri-cionistas Deise Lopes e Soraya Terra Cury.A AGAN estará realizando recupe-ração do 1º Módulo para os interessa-dos. Informações: ou(51) 8125 4353 / 8125 4426
www.agan.com.br
CRN-2 parabeniza UNISINOS e UNIJUÍ por datas especiais
A UNISINOS comemora, em 2006, 30
anos de formatura da primeira turma do
curso de Nutrição no sul do Brasil. Para a
UNIJUÍ a festa é para os 25 anos do curso
de Nutrição.
O CRN-2 parabeniza as Instituições de
Ensino Superior pela passagem de datas
tão especiais.
Publicada portaria sobre Manual de Boas Práticas
A Secretaria Estadual de Saúde do RS publicou, no dia 19 de outubro de 2006, aportaria nº 542/2006 que aprova a lista de verificações em Boas Práticas para serviçosde alimentação. O texto integral pode ser encontrado no site: ,seguir o caminho: Organograma/Centro Estadual de Vigilância em Saúde(CEVS)/Divisão de Vigilância Sanitária/Núcleo de Vigilância de Produtos/Alimentos
www.saude.rs.gov.br
à venda no CRN-2
• Aula de Bioética na UNISC - 25• Palestra para formandos FEEVALE e da
PUC
• Encontro de Conselhos de Fiscali-zação Profissionais com o TCU
• Representação no Conselho Estadualdo Idoso
• Audiência Pública Assembléia RS paraentrega das propostas do CES aoorçamento do Estado
• Semana de Alimentação de EstânciaVelha
• Inauguração do Pró-saúde, da PUC• Palestra sobre Desafios Éticos da
Mulher no Exercício Profissional, noCREMERS
• Evento do CRO/RS• XIX Conbran, em São Paulo.
• Inauguração Centro de Convenções daUlbra Torres
• I Simpósio de Nutrição da Santa Casa• Abertura do 1º Fórum Gaúcho de
Avicultura AVISUL 2006, promo-vido pela Asgav
• III Jornada de Saúde e Nutrição daFFFCMPA.
Setembro
Outubro
Novembro
Marcou presença
CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - CRN2
JANEIRO A JUNHO DE 2006 - I SEMESTRE DE 2006
R E C E I T A S
RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕESRECEITA PATRIMONIALRECEITAS DE SERVIÇOSOUTRAS RECEITAS CORRENTESTOTAL DO GRUPO
770.763,4057.990,4112.996,328.206,86
90,68%6,82%1,53%0,97%
849.956,99 100,00%
D E S P E S A S
PESSOAL CIVILDESPESAS VARIÁVEISOBRIGAÇÕES PATRONAISMATERIAL DE CONSUMOSERVIÇOS DE TERCEIROS E ENCARGOSOUTROS SERVIÇOS E ENCARGOSTOTAL DAS DESPESAS DE CUSTEIOTRANSFERÊNCIAS CORRENTESDESPESAS DE CAPITALTOTAL DO GRUPO
84.734,3914.060,1829.327,428.768,592.242,00
253.091,93
21,24%3,53%7,35%2,20%0,56%
63,46%
392.224,51 98,34%
0,00%6.623,10 1,66%
398.847,61 100,00%
SUPERÁVIT DO PERÍODO 451.109,38
FONTE: ASSESSORIA CONTÁBIL CRN - 2ª REGIÃOMAIER CONTABILIDADE E AUDITORIA LTDA. - CRC/RS. 2692
10 - Nº 12 - Dezembro/2006
promove Curso de Nutrição
Assembléia Legislativa
(AL) do RS, em sessão
plenária do dia 26 de ou-
tubro, manteve o veto do gover-
nador Germano Rigotto ao Projeto
de Lei 119/2005, do deputado Es-
tilac Xavier (PT), que pretendia con-
siderar o vinho como “alimento”.
O CRN-2, SINURGS e AGAN,
além do Sindicato Médico e outras
instituições tiveram uma atuação
decisiva para este resultado.
O Conselho Regional de Nutricio-
nistas posicionou-se contra o
projeto em diversos momentos.
Conforme divulgado na edição
anterior deste jornal, destaca-se a
representação na audiência pública
promovida pelo Ministério Público e
na audiência com o Chefe da Casa
Civil, ocasião em que a presidente
do CRN-2, Carmem Franco,
entregou parecer oficial
sobre o assunto.
Outra importante mani-
festação deste Regional foi
no dia 5 de outubro na AL.
Carmem Franco ocupou o
espaço da Tribuna Popular
para apresentar o parecer
com a posição da entidade
frente ao projeto. Não des-
merecendo as proprieda-
des reconhecidamente presentes
no vinho, foi questionada a neces-
sidade de considerá-lo como ali-
mento para fins de reduzir as alíquo-
tas impostas ao produto. Nessa o-
casião, o parecer foi entregue a to-
das as bancadas de partidos
políticos.
O Conselho alerta, no entanto,
que algumas batalhas foram ven-
cidas, mas ainda há o que lutar.
Foi apresentado um substitutivo
pelo proponente, que permanece
com o firme propósito de considerar
esta bebida alcoólica como alimen-
to, embora desta vez salientando a
presença do álcool. É necessário
que todos permaneçam alerta e
continuem manifestando-se a
respeito.
Abaixo segue o parecer entregue
às autoridades:
Nº 12 - Dezembro/2006 - 3
Atuação CRN-2Atuação CRN-2
Deputados mantêm veto
A
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que tem por
finalidade institucional promover a proteção da saúde da
população, define através da resolução nº 18, de 30 de abril
de 1999 que o
As propriedades nutricionais apresentadas no vinho são
cientificamente comprovadas, porém, tratando-se de bebida
alcoólica
(Decreto nº 3.510,
de 16 de junho de 2000 - Anvisa), não se aconselha o
estímulo a seu consumo e, em caso específico de indicação,
necessita ser acompanhado.
Os polifenóis presentes no vinho, aos quais são atribuídos
fatores antioxidantes e de proteção cardiovascular
(quercitina, resveratrol) podem também ser encontrados em
outros alimentos.
Na casca da uva há de fato grande concentração destes
compostos, e também em seus derivados (vinho tinto e suco
de uva preta). Estudos têm constatado que no vinho essas
substâncias encontram-se mais bioativas, contudo é possível
compensar o menor poder do suco de uva pela indicação de
maior ingestão, sem os danos potenciais do etanol.
Além de causar dependência química, com con-
seqüências pessoais e sociais, o consumo excessivo de
álcool traz como efeito rebote aumento da produção e
liberação de radicais livres, antagonizando-se ao possível
objetivo de uso.
Por todo o exposto, o Conselho Regional de Nutricionistas
posiciona-se contrário à aprovação de Lei que considera
vinho como alimento, o que culminará com subsídios à
entrada deste produto em nossos lares.
Porto Alegre, 11 de setembro de 2006.
“alimento ou ingrediente que alegar
propriedades funcionais ou de saúde pode, além de funções
nutricionais básicas, produzir efeitos metabólicos e ou
fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde,
”.
“bebida com graduação alcoólica acima de meio e
até cinqüenta e quatro por cento em volume (...)
porcentagem de volume de álcool etílico."
devendo ser
seguro para consumo sem supervisão médica
PARECER Nº 09/2006
ao Projeto de Lei do Vinho
Carmem Franco apresentou na Tribuna Popular da ALparecer contrário ao Projeto de Lei
Foto:A
naPaula
Aprato
Atuação do CRN-2Atuação do CRN-2
4 - Nº 12 - Dezembro/2006
Foi realizado, no dia 3 de dezembro, concurso público
para preenchimento de vagas de cargos para a Secretaria
Estadual da Saúde do RS. Não foi contemplada nenhuma
vaga para nutricionista. Antes da realização do concurso, o
CRN-2 foi alertado por colegas para que se manifestasse a
respeito.
Após obter negativas às solicitações de audiência com o
Secretário da Saúde, foi encaminhado ofício questionando-o
sobre o assunto. Em resposta, o CRN-2 recebeu desta
Secretaria, documento afirmando estar com quadro
suficientemente preenchido por nutricionistas.
O Conselho tem ciência de que, embasados até mesmo
pela Lei de Responsabilidade Fiscal, cabe ao Gestor do órgão
definir sua necessidade funcional.
É preciso alertar, contudo, para que cada um dos
profissionais seja guardião da atuação e necessidade de
nossa profissão nas diversas áreas de trabalho, para que,
assim, o CRN-2 possa interceder efetivamente na inclusão e
ampliação dos quadros de nutricionistas em todos os âmbitos.
Concurso público não contemplou nutricionistas
Após longos anos de debates e lutas contrários aoProjeto de Lei 25/02, do Ato Médico que, aodefinir as ações de um profissional, invadia a
autonomia de outros e o direito do cidadão de dispor daintegralidade do atendimento em saúde, chegou-se a umconsenso!
Nos últimos meses as entidades federais represen-tativas das categorias profissionais da área da saúde,
dentre elas o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN),formaram um grupo de trabalho para analisar a questão.Este trabalho resultou na proposta de nova redação aoprojeto que deixasse clara a atuação do médico, seminterferir na atividade dos demais profissionais.
O CRN-2 parabeniza os integrantes do grupo, osnutricionistas e os profissionais de outras áreas que lutarampor esta conquista!
Consenso no Projeto de Lei do Ato Médico
Marcou PresençaSetembro
Outubro
Novembro
• Reunião Mensal Conselho Estadual deAlimentação Escolar (CAE)• Eventos do “Sesi Vida Saudável”;• Assembléia do CONSEA;• Projeto “Mais Fruta na Escola” daSecretaria de Educação Ciência eTecnologia de Santa Catarina (SECT)• XIX Conbran, em São Paulo.
• Reunião Mensal do CAE
• Audiência Pública promovida pelaComissão dos Direitos e GarantiasFundamentais• Visita, pelo CAE, nas escolas deBiguaçu• Dia Mundial da Alimentação,participação na programação doCONSEA, da UNISUL, em Palhoça, e doevento em parceria com o SESC eUNISUL, em Florianópolis• Assembléia do CONSEA;• Ação Fiscal em Lages
• Reunião Mensal do CAE;• Assembléia da Sociedade Civil doConselho Municipal de AlimentaçãoEscolar da cidade de Florianópolis;• Formatura dos Técnicos em Nutriçãoe Dietética, da Escola Geração;• Palestras no VI Seminário deAlimentação Escolar e no II Ciclo deSimpósio Satélite em São Paulo,representando o CAE
SetorialSetorial
Com o objetivo de estudar um plano básico do curso das
residências de nutrição e estabelecer o perfil do residente, a
Comissão de Formação Profissional do CRN-2 formou um
Grupo de Trabalho (GT) com os coordenadores dos Cursos de
Residência de Nutrição do RS.
Esta iniciativa teve como referência o aumento da demanda
de cursos de Residência de Nutrição no RS e, também, que
estes se encontram em diferentes processos de construção de
seus planos de ensino.
As reuniões já estão acontecendo com grande empenho e
entusiasmo de todos.
Fazem parte do GT: Grupo Hospitalar Conceição, Hospital
de Clínicas de POA, UFRGS, Instituto de Cardiologia, PUC,
Escola de Saúde Pública/RS e UNISC.
Em breve serão inseridas as residências de Nutrição de
Santa Catarina.
Conselho articulado com cursos de residência
CRN-2: Qual o objetivo do Setor? Quais são as atividades
desenvolvidas?
Cláudia: O Setor é responsável pela coordenação estadual da
Vigilância Epidemiológica das DTHA, desenvolvendo ações junto
aos municípios e Gerências de Saúde de SC. Sendo suas
atribuições:
1. Coordenação GT-VDTA, assessoria, supervisão, nor-
matização, orientação e capacitação de profissionais.
2. Acompanhamento da incidência e prevalência de doenças
específicas como Botulismo, Cólera e Febre Tifóide.
3. Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas (MDDA),
que visa a detecção precoce de surtos de doenças diarréicas
agudas e suas medidas de controle e
prevenção.
4. Vigilância das Doenças Transmitidas
por Alimentos (DTA), seu perfil na
população, avaliação das informações ge-
radas nas investigações dos surtos de DTA
(identificação dos agentes etiológicos,
locais de ocorrência, alimentos causadores
e os fatores de risco mais freqüentes na
ocorrência das DTA); bem como controlar a
evolução dos mesmos, subsidiando, as
medidas necessárias para prevenção e
controle.
As Doenças Transmitidas por
Alimentos (DTAs) são causadas pela ingestão de alimentos e/ou
água contaminados por agentes biológicos (bactérias, vírus,
fungos, parasitas, toxinas), agentes químicos (metais pesados,
agrotóxicos) ou físicos.
A ocorrência de DTA vem aumentando de modo significativo
em nível mundial e pouco se conhece da real magnitude do
problema. Fatores contribuintes como o deficiente controle dos
órgãos públicos e privados no tocante à qualidade dos alimentos
ofertados às populações, aliado a maior exposição das
populações a alimentos destinados ao pronto consumo coletivo,
entre outros, demonstra a importância da Vigilância em Doenças
Transmitidas por Alimentos (VDTA).
O Grupo de Trabalho da VDTA foi instituído por
Portaria da SES/SC em 2005 e é composto por 20 técnicos de
Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Laboratório; dos
três níveis de gestão (estadual, regional e municipal). Das sete
nutricionistas do GT-VDTA, cinco atuam nos municípios de
Joinville, Itajaí, Balneário Camboriú, uma na Gerência de Saúde de
Blumenau e uma na DIVE/SES, em Florianópolis.
Penso ser este um novo nicho
de mercado que se abre para os profis
sionais da área atuarem, tanto em Vigilância
Epidemiológica (VE), como em Vigilância
Sanitária (VISA). Estas áreas, talvez, ainda
não estejam com a devida visibilidade para
os profissionais e escolas de formação.
Procurando orientações de
legislação vigente, normas e procedimentos
entre outros assuntos junto às VE e VISA Municipal, Estadual e
ANVISA.
Implantar efetivamente a VDTA em todos os
municípios do Estado de SC, capacitando profissionais de VE e
VISA e gerando informações oportunas para todos os
segmentos da sociedade, conscientizando da necessidade
das ações preventivas necessárias à garantia da saúde para
todos.
CRN-2: O que causa e como ocorrem as
contaminações?
Claudia:
CRN-2: Quem faz parte da equipe que atua nesta área? Como
está a inserção do nutricionista neste trabalho?
Claudia:
CRN-2: Esta pode ser uma área em
expansão para o nutricionista?
Claudia:
-
CRN-2: Que medidas preventivas os
nutricionistas que estão em contato com o
alimento devem ter para identificar fatores
de risco, evitando contaminações?
Claudia:
CRN-2: Quais os maiores desafios da equipe?
Claudia:
Nº 12 - Dezembro/2006 - 9
Nutricionistas em AçãoNutricionistas em Ação
A atuação do nutricionista na vigilância epidemiológica
A
A nutricionista Cláudia da Rosa é chefe do Setor deDoenças de Transmissão Hídrica e Alimentar,da SES/SC
inserção do nutricionista nas áreas da saúde pública deve
ser defendida tanto pelos profissionais, quanto pelas
entidades da categoria, sendo de vital importân-
cia ampliar sua participação na vigilância em saúde.
Uma área ainda pouco explorada por nutricionistas é
a Vigilância Epidemiológica. Mais especificamente, a Vigilância das
Doenças Transmitidas por Alimentos - VDTA, que pode ser definida
como um conjunto de ações destinadas a identificar e controlar
doenças transmitidas pela ingestão de água e alimentos
contaminados e objetiva estabelecer medidas de prevenção,
promoção e proteção da saúde da população.
Conclui-se que o nutricionista, sendo um profissional que detém
o saber científico do alimento, deveria ser imprescindível e atuante
nesta área. Apesar de não ser esta a realidade, nos últimos tempos,
algumas conquistas foram sendo agregadas.
Um exemplo encontra-se na Diretoria de Vigilância Epidemio-
lógica, da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina
(DIVE/SES/SC). Desde março de 2003, a nutricionista Cláudia Maria
Augusto da Rosa é chefe do Setor de Doenças de Transmissão Hídri-
ca e Alimentar (DTHA). Claudia ressalta que já havia exercido várias
atividades de vigilância epidemiológica em municípios e na SES. A
nutricionista esclarece como funciona e a importância deste trabalho.
Foto:arquivo
pessoal
II Seminário dos Técnicos emNutrição e Dietética: Alter-nativas Profissionais para umMercado de Trabalho em
Transição reuniu no dia 13 de novembro,em Florianópolis/SC, um público de apro-ximadamente 130 pessoas. A iniciativateve o objetivo de debater a geração dedemanda deste profissional no mundo dotrabalho, proporcionando a integração etroca de experiências dos participantes,além de complementar a formação dostécnicos e estudantes.
O Conselho Regional de Nutricionistas(CRN-2) promoveu o evento, juntamentecom as Escolas Técnicas de Santa Cata-rina: Colégio Geração e do Rio Grande doSul: Escola Técnica América, Escola Téc-nica Estadual Senador Ernesto Dornelles eEscola Técnica em Saúde no Hospital deClínicas de Porto Alegre. O Semináriocontou com o apoio do programa MesaBrasil, do Sesc/SC.
A primeira palestra “Legislação da For-mação Profissional” foi proferida pelapresidente do CFN, Cleusa Mendes. Elaabordou a resolução que dispõe sobre asinscrições dos TNDs nos ConselhosRegionais e o Código de Ética destesprofissionais. Informou a existência doprojeto de lei coordenado pelo ConselhoFederal que regulamenta a profissão dosTNDs. A presidente do CFN salientou,
ainda, a importância da mobi-lização dos técnicos na orga-nização de entidades de classepara um maior reconhecimentoda profissão.
A nutricionista Lucia HelenaFranzen Fiebig, iniciou a palestra“Construção da Identidade Pro-fissional” com uma abordagemhistórica e legal que embasam acriação dos cursos técnicos no país. Elaressaltou que a construção da identidadeprofissional depende do indivíduo, masdepende, sobretudo, de sua formaçãoprofissional. “É preciso que a instituiçãoformadora esteja atenta para o perfilprofissional, pois este vai conferir umaidentidade ao técnico.”
O segundo período do dia foi marcadopelos relatos de experiências dos Técnicosem Nutrição e Dietética. Os temas abor-dados foram: supermercados pelas TNDsNadia Guesse e Andrissa Faber Pereira;Alimentação Escolar, por Maria CristinaSouza da Costa; Hospital, por Cinara deAlmeida Santos; Hotelaria, por SandraAntonieta Vieira; Empreendedorismo, porJuliana Batistotti e Norma CarmenLamela.
Ocorreu a palestra “O Papel do Técnicona construção do Manual de Boas Práticas(MBP) e Procedimentos OperacionaisPadrão (POPs)”, sob a responsabilidade da
nutricionista Gillian Alonso Arruda. Foramalertados os perigos da contaminação dealimentos e indicadas as etapas edificuldades na elaboração do MBP.Lembrou que o manual é uma ferramentaimprescindível para os profissionais queatuam nas áreas de alimentação enutrição.
No final do Seminário, a Coordenadorada Comissão de Formação Profissional,Maria da Graça Labrêa, considerou oevento um sucesso pela participaçãoexpressiva de profissionais, alunos eeducadores. Ressaltou que este resultadofoi devido a integração da Comissão,escolas técnicas e pelo apoio fundamentaldos representantes da setorial doConselho em Santa Catarina.
A Coordenadora convidou os presen-tes para o III Seminário que será realizadoem novembro de 2007, em Caxias doSul/RS.
8 - Nº 12 - Dezembro/2006
Técnicos em Nutrição e DietéticaTécnicos em Nutrição e Dietética
O
Florianópolis sedia
Durante o II Seminário dos TND, em Florianópolis, ocorreu areunião almoço com a Coordenadora da Comissão de FormaçãoProfissional do CRN-2, Maria da Graça Labrêa, diretores,coordenadores e professores das instituições públicas eprivadas de ensino técnico do RS e SC. O objetivo do encontrofoi a integração entre o Conselho e as Escolas, possibilitandouma discussão sobre o processo político-pedagógico eexpectativas do mercado de trabalho para seus formandos.
Os encaminhamentos foram os seguintes:* Formação de um Grupo de Discussão TND, composto por
membros das Escolas Técnicas do RS e SC* Realização de reuniões em SC e RS com as escolas
técnicas para apresentar o plano político-pedagógico de cada
instituição, levantar os pontos convergentes e divergentes paraa formação de um modelo básico a ser seguido pelos cursostécnicos e estabelecer o perfil do TND que se pretende formar.
* I Encontro de Educadores TND a ser realizado emabril/2007, em SC, ocasião em que serão apresentados osprojetos discutidos em cada Estado.
* Comprometimento das escolas na realização de eventostécnico-científicos em comemoração ao Dia do TND, 27 dejunho, data oficializada pelo Conselho Federal de Nutrição,conforme ofício circular nº 140/2006.
* Realização do III Seminário dos TNDs, em novembro de2007, em Caxias do Sul/RS, com parceria do CRN-2 e EscolasTécnicas de Nutrição da região.
CRN-2 e escolas realizam reunião-almoço
II Seminário dos Técnicos em Nutrição
Técnicos, alunos e educadores prestigiaram o evento
Comissão de Comu-
nicação do CRN-2 está
implementando uma
nova versão do site do Conselho.
Esta iniciativa visa oportunizar a
interação e a aproximação dos
nutricionistas e técnicos em nutrição
e dietética (TNDs) com o Conselho,
além de disponibilizar informações
da área de alimentação e nutrição
para os internautas.
Os principais atrativos a serem
apresentados são as funcionalidades
criadas para facilitar a comunicação.
Um visual moderno e dinâmico
caracteriza o layout. Os conteúdos
estão organizados em seções
facilitando o acesso e a pesquisa dos
interessados.
Como a Internet é o maior banco
de informações do mundo, a Comis-
são de Comunicação observou
alguns itens no planejamento desta
ferramenta. Navegação fácil, menu
organizado, destaques às priorida-
des, simplicidade, clareza e, princi-
palmente, conteúdo foram conside-
rados nesta reestruturação que bus-
ca o desenvolvimento, crescimento
e modernização do Conselho na
Internet.
Além das áreas de trabalho já
existentes no site anterior, novas
seções foram criadas. Destaca-se:
- Um link com as atividades
desenvolvidas pelas Comissões.
- Periodicamente, o CRN-2
disponibilizará notícias relacionadas
à entidade e à Nutrição. O boletim
eletrônico será encaminhado aos
nutricionistas com cadastro de e-
mail no Conselho. Portanto, é impor-
tante que os profissionais atualizem
seus endereços eletrônicos no
CRN-2.
- Na área de Serviços, serão
acrescentados diversos links, como
a atualização de cadastro via e-mail.
- Criada uma área para denúncias.
Além disso, através da página
inicial do site, será possível acessar
diretamente as seguintes seções:
atuação do CRN-2, atualização
cadastral, legislação, denúncias e o
boletim eletrônico. Um banner
animado irá evidenciar conteúdos de
interesse dos usuários. Outros dois
banners poderão ser utilizados para
divulgar eventos do Conselho e de
entidades da categoria.
A
O site está em fase de finalização. O CRN-2
planeja inaugurar a página na Internet até o mês de
fevereiro.
Até esta data, o site anterior do CRN-2 estará
indisponível. Para tanto, a Comissão de Comu-
nicação salienta que informações e contatos com a
sede e setorial deverão ocorrer através dos telefones
(51) 3330.9324, Porto Alegre, e (48) 3222.1967,
Florianópolis, e-mails:
Inauguração
Nº 12 - Dezembro/2006 - 5
Comissão de ComunicaçãoComissão de Comunicação
Novo site do CRN-2
Posteriormente à inaugura-
ção, o CRN-2 convida os nutri-
cionistas a navegarem pelo site.
A partir deste acesso, poderão
enviar suas sugestões para o
CRN-2.
Somente desta forma o Con-
selho poderá oferecer, cada vez
mais, ferramentas complemen-
tares e indispensáveis à atuação
profissional.
Sucesso
O CRN-2 participou, pela primeira vez, das grandes
promoções do Sesi: Esporte Cidadania e Ação Global, que
contou com a parceria da Rede Globo. Os promotores
realizaram atividades nas áreas de educação, esporte,
lazer, cultura, saúde e ações de cidadania.
O Esporte e Cidadania ocorreu no dia 23 de outubro, no
Centro de Atividades Rubem Berta. A segunda edição
deste evento reuniu aproximadamente 10 mil pessoas,
com mais de 32 mil atendimentos
O CRN-2 integrou o programa realizando avaliação
antropométrica e nutricional, contando com o apoio do
IPA.
O Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em
Esteio, recebeu, no dia 11 de novembro, 42 mil pessoas
que participaram do Ação Global. Foram realizados 110 mil
atendimentos, integrando 1.600 voluntários e
profissionais com a parceria com 75 empresas e
instituições. O Conselho realizou, na ocasião, orientação
nutricional.
Estes even-
tos de grande
porte configura-
ram-se em gran-
des momentos
de participação
do CRN-2, pois
oportuniza à so-
ciedade o co-
nhecimento e di-
vulgação da a-
tuação do nutri-
cionista.
Divulgação da ProfissãoDivulgação da Profissão
Nº 12 - Dezembro/2006 - 76 - Nº 12 - Dezembro/2006
Atividades diferenciadas marcam atuação do CRN-2
Os meses de setembro, outubro e novembro foram de intensas participações do CRN-2 em ações de divulgação da profissão. O Conselho aderiu a várias parcerias objetivando levar às comunidades atendidas a atuação do nutricionista na promoção da saúde.
A Semana da Alimentação, os eventos do Sesi: Esporte e Cidadania e Ação Global, são exemplos da integração do Regional em atividades externas. Merece destaque a participação do CRN-2 no Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran) e a promoção das reuniões
de interiorização nas cidades de Pelotas, Santa Maria, Ijuí e Criciúma.
O XIX Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), promo-vido pela Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) e pelaAssociação Paulista de Nutrição (APAN), foi realizado de 12 a 15de setembro de 2006, em São Paulo. O evento teve comoproposta debater uma ação mais aprofundada na discussão dotema central do evento “Alimentação e Nutrição nas Metas doMilênio”. A iniciativa foi estruturada de forma a oferecer amplodebate entre os participantes para as tendências futuras, propor-cionando troca de experiências e conhecimentos entre os diver-sos profissionais que atuam na área, permitindo às novas gera-ções ganhos significativos para a qualidade de vida e erradica-
ção de diversos problemas relacionados à nutrição e alimentação.Uma das atividades paralelas ao evento foi a concessão, pela
Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), do Título deEspecialista de Nutrição nas áreas de Alimentação Coletiva,Nutrição Clínica, Saúde Coletiva e Nutrição em Esportes. Ostítulos foram entregues aos nutricionistas considerados aptos,que requereram esta concessão por experiência comprovada eaqueles submetidos à prova escrita e de avaliação de currículo.Os profissionais inscritos na segunda Região que receberam otítulo foram Yole Brasil da Luz, em Nutrição Clínica, e MarlisePotrick Stefani, em Alimentação Coletiva.
Alimentação e Nutrição são temas do Conbran
Conselho integrado em importantes iniciativas do SESI
CRN-2 promove
As atividades da Semana da Alimentação, realizadas de 15 a21 de outubro, tiveram como tema "Investir na Agricultura paragarantir a Segurança Alimentar", proposto pela Organi-zação das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação(FAO).
No Rio Grande do Sul, o CRN-2 integrou o evento da Semanada Alimentação, promovido pelo Centro de Pastoral eSolidariedade da PUCRS, Comitê Gaúcho de Ação da Cida-dania, o Departamento de Segurança Alimentar da Secretaria doTrabalho, Cidadania e Assistência Social e o Conselho Estadualda Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável CONSEA/RS.Palestras, feiras, minicursos, oficinas e outras atividadesmarcaram as ações da Semana.
A Praça de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável(SANS) ocorreu no domingo, 15 de outubro, com ações gra-
tuitas no ParqueFarroupilha (Reden-ção). Inserida nestaatividade, o CRN-2promoveu a Feirada Saúde, com oapoio das Institui-ções de Ensino Su-perior IPA, PUC eUN IS INOS . Naocasião, nutricio-
nistas e acadêmi-cos de Nutriçãorealizaram avalia-ção antropométricae orientação nutri-cional, com dicaspara a adoção deum estilo de vidasaudável, com ên-fase na prática deuma alimentação adequada.
Em Santa Catarina, a Setorial participou das atividades juntocom o CONSEA/SC. O evento foi realizado em Florianópolis, comdistribuição de material informativo do Regional. A convite doCONSEA/SC, o Conselho também compareceu à AudiênciaPública comemorativa à Semana Mundial da Alimentação, naAssembléia Legislativa de SC. A conselheira Ana JeanetteLopes de Haro destacou, na ocasião, a importância da atuaçãodo CRN-2 junto ao CONSEA e das Políticas Públicas do Brasilreferentes à Nutrição. Esta duas atividades ocorreram no dia 16de outubro.
A Setorial integrou, ainda, no dia 17 de outubro, as ativi-dades na UNISUL/Palhoça junto com o programa Mesa Brasil, doSESC, e alunos do Curso de Nutrição. Foram realizadas açõeslúdicas, incluindo a valorização da alimentação saudável, comcrianças de escolas carentes da região de São José.
Na atividade da UNISUL, as crianças receberamorientação para uma alimentação mais saudável
A presidente do CRN-2, Carmem Franco, a fiscaldo Regional Vanícia Molin e a acadêmica Michele
Borba realizaram orientação nutricional no “Ação Global”
atividades na Semana da Alimentação
Ações de mobilização
O CRN-2 realizou reuniões de interiorização nos
municípios gaúchos de Pelotas, Santa Maria e Ijuí, e em
Criciúma (Santa Catarina), nos dias 13 de outubro, 17 e 24
de novembro e 15 de dezembro, respectivamente.
Estas reuniões têm como finalidade estabelecer uma
maior aproximação dos nutricionistas com o Conselho,
apresentar temas visando a atualização profissional e dados
sobre a prática profissional nas diversas áreas de atuação.
O projeto faz parte das diretrizes da Política Nacional de
Fiscalização – PNF. O encontro, realizado em conjunto pelas
comissões de Fiscalização, Ética e Formação Profissional,
abordou questões fundamentais relacionadas com a
formação e a prática profissional.
Para enriquecer estes encontros, o CRN-2 convidou a
nutricionista Aline Ghionleas para apresentar a palestra
“Transição Demográfica, Epidemiológica e Nutricional”. Ela
fez uma reflexão sobre a mudança do perfil epidemiológico
da população.
As reuniões
contaram com a
participação de
profissionais das
cidades sede e de
municípios vizi-
nhos. A inicia-
tiva foi promovida
em parceria com
as Instituições de Ensino Superior (IES), UFPEL, UNIFRA,
UNIJUI e UNESC, que oportunizaram o apoio fundamental
para o sucesso deste evento. Em Santa Maria houve
também a participação dos acadêmicos do curso de
nutrição da UNIFRA.
Nutricionistas: Participem das atividades do Conselho.
Estas iniciativas fortalecem a categoria e estimulam a
realização de ações pelo CRN-2.
em cidades do interior
A conselheira Lúcia Carraro apresentou, emPelotas, um relato sobre as atividades do CRN-2
O CRN-2 promoveu a Feira da Saúde,no Parque da Redenção, em Porto Alegre
II Seminário dos Técnicos emNutrição e Dietética: Alter-nativas Profissionais para umMercado de Trabalho em
Transição reuniu no dia 13 de novembro,em Florianópolis/SC, um público de apro-ximadamente 130 pessoas. A iniciativateve o objetivo de debater a geração dedemanda deste profissional no mundo dotrabalho, proporcionando a integração etroca de experiências dos participantes,além de complementar a formação dostécnicos e estudantes.
O Conselho Regional de Nutricionistas(CRN-2) promoveu o evento, juntamentecom as Escolas Técnicas de Santa Cata-rina: Colégio Geração e do Rio Grande doSul: Escola Técnica América, Escola Téc-nica Estadual Senador Ernesto Dornelles eEscola Técnica em Saúde no Hospital deClínicas de Porto Alegre. O Semináriocontou com o apoio do programa MesaBrasil, do Sesc/SC.
A primeira palestra “Legislação da For-mação Profissional” foi proferida pelapresidente do CFN, Cleusa Mendes. Elaabordou a resolução que dispõe sobre asinscrições dos TNDs nos ConselhosRegionais e o Código de Ética destesprofissionais. Informou a existência doprojeto de lei coordenado pelo ConselhoFederal que regulamenta a profissão dosTNDs. A presidente do CFN salientou,
ainda, a importância da mobi-lização dos técnicos na orga-nização de entidades de classepara um maior reconhecimentoda profissão.
A nutricionista Lucia HelenaFranzen Fiebig, iniciou a palestra“Construção da Identidade Pro-fissional” com uma abordagemhistórica e legal que embasam acriação dos cursos técnicos no país. Elaressaltou que a construção da identidadeprofissional depende do indivíduo, masdepende, sobretudo, de sua formaçãoprofissional. “É preciso que a instituiçãoformadora esteja atenta para o perfilprofissional, pois este vai conferir umaidentidade ao técnico.”
O segundo período do dia foi marcadopelos relatos de experiências dos Técnicosem Nutrição e Dietética. Os temas abor-dados foram: supermercados pelas TNDsNadia Guesse e Andrissa Faber Pereira;Alimentação Escolar, por Maria CristinaSouza da Costa; Hospital, por Cinara deAlmeida Santos; Hotelaria, por SandraAntonieta Vieira; Empreendedorismo, porJuliana Batistotti e Norma CarmenLamela.
Ocorreu a palestra “O Papel do Técnicona construção do Manual de Boas Práticas(MBP) e Procedimentos OperacionaisPadrão (POPs)”, sob a responsabilidade da
nutricionista Gillian Alonso Arruda. Foramalertados os perigos da contaminação dealimentos e indicadas as etapas edificuldades na elaboração do MBP.Lembrou que o manual é uma ferramentaimprescindível para os profissionais queatuam nas áreas de alimentação enutrição.
No final do Seminário, a Coordenadorada Comissão de Formação Profissional,Maria da Graça Labrêa, considerou oevento um sucesso pela participaçãoexpressiva de profissionais, alunos eeducadores. Ressaltou que este resultadofoi devido a integração da Comissão,escolas técnicas e pelo apoio fundamentaldos representantes da setorial doConselho em Santa Catarina.
A Coordenadora convidou os presen-tes para o III Seminário que será realizadoem novembro de 2007, em Caxias doSul/RS.
8 - Nº 12 - Dezembro/2006
Técnicos em Nutrição e DietéticaTécnicos em Nutrição e Dietética
O
Florianópolis sedia
Durante o II Seminário dos TND, em Florianópolis, ocorreu areunião almoço com a Coordenadora da Comissão de FormaçãoProfissional do CRN-2, Maria da Graça Labrêa, diretores,coordenadores e professores das instituições públicas eprivadas de ensino técnico do RS e SC. O objetivo do encontrofoi a integração entre o Conselho e as Escolas, possibilitandouma discussão sobre o processo político-pedagógico eexpectativas do mercado de trabalho para seus formandos.
Os encaminhamentos foram os seguintes:* Formação de um Grupo de Discussão TND, composto por
membros das Escolas Técnicas do RS e SC* Realização de reuniões em SC e RS com as escolas
técnicas para apresentar o plano político-pedagógico de cada
instituição, levantar os pontos convergentes e divergentes paraa formação de um modelo básico a ser seguido pelos cursostécnicos e estabelecer o perfil do TND que se pretende formar.
* I Encontro de Educadores TND a ser realizado emabril/2007, em SC, ocasião em que serão apresentados osprojetos discutidos em cada Estado.
* Comprometimento das escolas na realização de eventostécnico-científicos em comemoração ao Dia do TND, 27 dejunho, data oficializada pelo Conselho Federal de Nutrição,conforme ofício circular nº 140/2006.
* Realização do III Seminário dos TNDs, em novembro de2007, em Caxias do Sul/RS, com parceria do CRN-2 e EscolasTécnicas de Nutrição da região.
CRN-2 e escolas realizam reunião-almoço
II Seminário dos Técnicos em Nutrição
Técnicos, alunos e educadores prestigiaram o evento
Comissão de Comu-
nicação do CRN-2 está
implementando uma
nova versão do site do Conselho.
Esta iniciativa visa oportunizar a
interação e a aproximação dos
nutricionistas e técnicos em nutrição
e dietética (TNDs) com o Conselho,
além de disponibilizar informações
da área de alimentação e nutrição
para os internautas.
Os principais atrativos a serem
apresentados são as funcionalidades
criadas para facilitar a comunicação.
Um visual moderno e dinâmico
caracteriza o layout. Os conteúdos
estão organizados em seções
facilitando o acesso e a pesquisa dos
interessados.
Como a Internet é o maior banco
de informações do mundo, a Comis-
são de Comunicação observou
alguns itens no planejamento desta
ferramenta. Navegação fácil, menu
organizado, destaques às priorida-
des, simplicidade, clareza e, princi-
palmente, conteúdo foram conside-
rados nesta reestruturação que bus-
ca o desenvolvimento, crescimento
e modernização do Conselho na
Internet.
Além das áreas de trabalho já
existentes no site anterior, novas
seções foram criadas. Destaca-se:
- Um link com as atividades
desenvolvidas pelas Comissões.
- Periodicamente, o CRN-2
disponibilizará notícias relacionadas
à entidade e à Nutrição. O boletim
eletrônico será encaminhado aos
nutricionistas com cadastro de e-
mail no Conselho. Portanto, é impor-
tante que os profissionais atualizem
seus endereços eletrônicos no
CRN-2.
- Na área de Serviços, serão
acrescentados diversos links, como
a atualização de cadastro via e-mail.
- Criada uma área para denúncias.
Além disso, através da página
inicial do site, será possível acessar
diretamente as seguintes seções:
atuação do CRN-2, atualização
cadastral, legislação, denúncias e o
boletim eletrônico. Um banner
animado irá evidenciar conteúdos de
interesse dos usuários. Outros dois
banners poderão ser utilizados para
divulgar eventos do Conselho e de
entidades da categoria.
A
O site está em fase de finalização. O CRN-2
planeja inaugurar a página na Internet até o mês de
fevereiro.
Até esta data, o site anterior do CRN-2 estará
indisponível. Para tanto, a Comissão de Comu-
nicação salienta que informações e contatos com a
sede e setorial deverão ocorrer através dos telefones
(51) 3330.9324, Porto Alegre, e (48) 3222.1967,
Florianópolis, e-mails:
Inauguração
Nº 12 - Dezembro/2006 - 5
Comissão de ComunicaçãoComissão de Comunicação
Novo site do CRN-2
Posteriormente à inaugura-
ção, o CRN-2 convida os nutri-
cionistas a navegarem pelo site.
A partir deste acesso, poderão
enviar suas sugestões para o
CRN-2.
Somente desta forma o Con-
selho poderá oferecer, cada vez
mais, ferramentas complemen-
tares e indispensáveis à atuação
profissional.
Sucesso
Atuação do CRN-2Atuação do CRN-2
4 - Nº 12 - Dezembro/2006
Foi realizado, no dia 3 de dezembro, concurso público
para preenchimento de vagas de cargos para a Secretaria
Estadual da Saúde do RS. Não foi contemplada nenhuma
vaga para nutricionista. Antes da realização do concurso, o
CRN-2 foi alertado por colegas para que se manifestasse a
respeito.
Após obter negativas às solicitações de audiência com o
Secretário da Saúde, foi encaminhado ofício questionando-o
sobre o assunto. Em resposta, o CRN-2 recebeu desta
Secretaria, documento afirmando estar com quadro
suficientemente preenchido por nutricionistas.
O Conselho tem ciência de que, embasados até mesmo
pela Lei de Responsabilidade Fiscal, cabe ao Gestor do órgão
definir sua necessidade funcional.
É preciso alertar, contudo, para que cada um dos
profissionais seja guardião da atuação e necessidade de
nossa profissão nas diversas áreas de trabalho, para que,
assim, o CRN-2 possa interceder efetivamente na inclusão e
ampliação dos quadros de nutricionistas em todos os âmbitos.
Concurso público não contemplou nutricionistas
Após longos anos de debates e lutas contrários aoProjeto de Lei 25/02, do Ato Médico que, aodefinir as ações de um profissional, invadia a
autonomia de outros e o direito do cidadão de dispor daintegralidade do atendimento em saúde, chegou-se a umconsenso!
Nos últimos meses as entidades federais represen-tativas das categorias profissionais da área da saúde,
dentre elas o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN),formaram um grupo de trabalho para analisar a questão.Este trabalho resultou na proposta de nova redação aoprojeto que deixasse clara a atuação do médico, seminterferir na atividade dos demais profissionais.
O CRN-2 parabeniza os integrantes do grupo, osnutricionistas e os profissionais de outras áreas que lutarampor esta conquista!
Consenso no Projeto de Lei do Ato Médico
Marcou PresençaSetembro
Outubro
Novembro
• Reunião Mensal Conselho Estadual deAlimentação Escolar (CAE)• Eventos do “Sesi Vida Saudável”;• Assembléia do CONSEA;• Projeto “Mais Fruta na Escola” daSecretaria de Educação Ciência eTecnologia de Santa Catarina (SECT)• XIX Conbran, em São Paulo.
• Reunião Mensal do CAE
• Audiência Pública promovida pelaComissão dos Direitos e GarantiasFundamentais• Visita, pelo CAE, nas escolas deBiguaçu• Dia Mundial da Alimentação,participação na programação doCONSEA, da UNISUL, em Palhoça, e doevento em parceria com o SESC eUNISUL, em Florianópolis• Assembléia do CONSEA;• Ação Fiscal em Lages
• Reunião Mensal do CAE;• Assembléia da Sociedade Civil doConselho Municipal de AlimentaçãoEscolar da cidade de Florianópolis;• Formatura dos Técnicos em Nutriçãoe Dietética, da Escola Geração;• Palestras no VI Seminário deAlimentação Escolar e no II Ciclo deSimpósio Satélite em São Paulo,representando o CAE
SetorialSetorial
Com o objetivo de estudar um plano básico do curso das
residências de nutrição e estabelecer o perfil do residente, a
Comissão de Formação Profissional do CRN-2 formou um
Grupo de Trabalho (GT) com os coordenadores dos Cursos de
Residência de Nutrição do RS.
Esta iniciativa teve como referência o aumento da demanda
de cursos de Residência de Nutrição no RS e, também, que
estes se encontram em diferentes processos de construção de
seus planos de ensino.
As reuniões já estão acontecendo com grande empenho e
entusiasmo de todos.
Fazem parte do GT: Grupo Hospitalar Conceição, Hospital
de Clínicas de POA, UFRGS, Instituto de Cardiologia, PUC,
Escola de Saúde Pública/RS e UNISC.
Em breve serão inseridas as residências de Nutrição de
Santa Catarina.
Conselho articulado com cursos de residência
CRN-2: Qual o objetivo do Setor? Quais são as atividades
desenvolvidas?
Cláudia: O Setor é responsável pela coordenação estadual da
Vigilância Epidemiológica das DTHA, desenvolvendo ações junto
aos municípios e Gerências de Saúde de SC. Sendo suas
atribuições:
1. Coordenação GT-VDTA, assessoria, supervisão, nor-
matização, orientação e capacitação de profissionais.
2. Acompanhamento da incidência e prevalência de doenças
específicas como Botulismo, Cólera e Febre Tifóide.
3. Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas (MDDA),
que visa a detecção precoce de surtos de doenças diarréicas
agudas e suas medidas de controle e
prevenção.
4. Vigilância das Doenças Transmitidas
por Alimentos (DTA), seu perfil na
população, avaliação das informações ge-
radas nas investigações dos surtos de DTA
(identificação dos agentes etiológicos,
locais de ocorrência, alimentos causadores
e os fatores de risco mais freqüentes na
ocorrência das DTA); bem como controlar a
evolução dos mesmos, subsidiando, as
medidas necessárias para prevenção e
controle.
As Doenças Transmitidas por
Alimentos (DTAs) são causadas pela ingestão de alimentos e/ou
água contaminados por agentes biológicos (bactérias, vírus,
fungos, parasitas, toxinas), agentes químicos (metais pesados,
agrotóxicos) ou físicos.
A ocorrência de DTA vem aumentando de modo significativo
em nível mundial e pouco se conhece da real magnitude do
problema. Fatores contribuintes como o deficiente controle dos
órgãos públicos e privados no tocante à qualidade dos alimentos
ofertados às populações, aliado a maior exposição das
populações a alimentos destinados ao pronto consumo coletivo,
entre outros, demonstra a importância da Vigilância em Doenças
Transmitidas por Alimentos (VDTA).
O Grupo de Trabalho da VDTA foi instituído por
Portaria da SES/SC em 2005 e é composto por 20 técnicos de
Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Laboratório; dos
três níveis de gestão (estadual, regional e municipal). Das sete
nutricionistas do GT-VDTA, cinco atuam nos municípios de
Joinville, Itajaí, Balneário Camboriú, uma na Gerência de Saúde de
Blumenau e uma na DIVE/SES, em Florianópolis.
Penso ser este um novo nicho
de mercado que se abre para os profis
sionais da área atuarem, tanto em Vigilância
Epidemiológica (VE), como em Vigilância
Sanitária (VISA). Estas áreas, talvez, ainda
não estejam com a devida visibilidade para
os profissionais e escolas de formação.
Procurando orientações de
legislação vigente, normas e procedimentos
entre outros assuntos junto às VE e VISA Municipal, Estadual e
ANVISA.
Implantar efetivamente a VDTA em todos os
municípios do Estado de SC, capacitando profissionais de VE e
VISA e gerando informações oportunas para todos os
segmentos da sociedade, conscientizando da necessidade
das ações preventivas necessárias à garantia da saúde para
todos.
CRN-2: O que causa e como ocorrem as
contaminações?
Claudia:
CRN-2: Quem faz parte da equipe que atua nesta área? Como
está a inserção do nutricionista neste trabalho?
Claudia:
CRN-2: Esta pode ser uma área em
expansão para o nutricionista?
Claudia:
-
CRN-2: Que medidas preventivas os
nutricionistas que estão em contato com o
alimento devem ter para identificar fatores
de risco, evitando contaminações?
Claudia:
CRN-2: Quais os maiores desafios da equipe?
Claudia:
Nº 12 - Dezembro/2006 - 9
Nutricionistas em AçãoNutricionistas em Ação
A atuação do nutricionista na vigilância epidemiológica
A
A nutricionista Cláudia da Rosa é chefe do Setor deDoenças de Transmissão Hídrica e Alimentar,da SES/SC
inserção do nutricionista nas áreas da saúde pública deve
ser defendida tanto pelos profissionais, quanto pelas
entidades da categoria, sendo de vital importân-
cia ampliar sua participação na vigilância em saúde.
Uma área ainda pouco explorada por nutricionistas é
a Vigilância Epidemiológica. Mais especificamente, a Vigilância das
Doenças Transmitidas por Alimentos - VDTA, que pode ser definida
como um conjunto de ações destinadas a identificar e controlar
doenças transmitidas pela ingestão de água e alimentos
contaminados e objetiva estabelecer medidas de prevenção,
promoção e proteção da saúde da população.
Conclui-se que o nutricionista, sendo um profissional que detém
o saber científico do alimento, deveria ser imprescindível e atuante
nesta área. Apesar de não ser esta a realidade, nos últimos tempos,
algumas conquistas foram sendo agregadas.
Um exemplo encontra-se na Diretoria de Vigilância Epidemio-
lógica, da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina
(DIVE/SES/SC). Desde março de 2003, a nutricionista Cláudia Maria
Augusto da Rosa é chefe do Setor de Doenças de Transmissão Hídri-
ca e Alimentar (DTHA). Claudia ressalta que já havia exercido várias
atividades de vigilância epidemiológica em municípios e na SES. A
nutricionista esclarece como funciona e a importância deste trabalho.
Foto:arquivo
pessoal
ramita no Senado Federal um
Projeto de Lei de autoria do
Senador Paulo Paim (PT/RS) que
visa alterar a Lei de Regula-
mentação da Profissão nº 8234/91, para
dispor sobre a jornada e condições de
trabalho dos nutricionistas.
Esse projeto visa ampliar a lei, acres-
centando a insalubridade vinculada ao
salário mínimo profissional, definição de
carga horária e parâmetros numéricos de
participação do nutricionista nas áreas de
alimentação coletiva, hospitalar e alimen-
tação escolar.
As conquistas amparadas por lei são
fundamentais para a garantia do exercício
profissional. Por esse motivo, o Conselho
Federal de Nutricionistas (CFN) está
acompanhando o andamento junto à
Relatora, Senadora Lúcia Vânia. O projeto
pode ser encontrado na íntegra no site:
www.senado.gov.br/sf/atividade/materia,
seguindo o caminho: PLS - Projeto de
Lei iniciado no Senado, colocar o nú-
mero 249, ano 2006 e em Pesqui-
sar.
NotíciasNotícias
Projeto que alteralegislação profissional tramita no Senado
TJá estão à venda as agendas da grife
do CRN-2.O número é limitado e os nutricio-
nistas que tenham interesse, deverãoadquirir a agenda na sede e na setorial noCRN-2. O valor é de R$ 15,00.
Agendas 2007
AGAN
A AGAN está promovendo o Curso deNUTRIÇÃO COMPLEMENTAR INTE-GRADA 2006/2007. O curso é compos-to por nove módulos que deverão ocorrermensalmente, em final de semana. Oprimeiro ocorreu em novembro, sendo queos demais módulos deverão serdesenvolvidos em 2007, a partir do mês deabril. O curso é ministrado pelas nutri-cionistas Deise Lopes e Soraya Terra Cury.A AGAN estará realizando recupe-ração do 1º Módulo para os interessa-dos. Informações: ou(51) 8125 4353 / 8125 4426
www.agan.com.br
CRN-2 parabeniza UNISINOS e UNIJUÍ por datas especiais
A UNISINOS comemora, em 2006, 30
anos de formatura da primeira turma do
curso de Nutrição no sul do Brasil. Para a
UNIJUÍ a festa é para os 25 anos do curso
de Nutrição.
O CRN-2 parabeniza as Instituições de
Ensino Superior pela passagem de datas
tão especiais.
Publicada portaria sobre Manual de Boas Práticas
A Secretaria Estadual de Saúde do RS publicou, no dia 19 de outubro de 2006, aportaria nº 542/2006 que aprova a lista de verificações em Boas Práticas para serviçosde alimentação. O texto integral pode ser encontrado no site: ,seguir o caminho: Organograma/Centro Estadual de Vigilância em Saúde(CEVS)/Divisão de Vigilância Sanitária/Núcleo de Vigilância de Produtos/Alimentos
www.saude.rs.gov.br
à venda no CRN-2
• Aula de Bioética na UNISC - 25• Palestra para formandos FEEVALE e da
PUC
• Encontro de Conselhos de Fiscali-zação Profissionais com o TCU
• Representação no Conselho Estadualdo Idoso
• Audiência Pública Assembléia RS paraentrega das propostas do CES aoorçamento do Estado
• Semana de Alimentação de EstânciaVelha
• Inauguração do Pró-saúde, da PUC• Palestra sobre Desafios Éticos da
Mulher no Exercício Profissional, noCREMERS
• Evento do CRO/RS• XIX Conbran, em São Paulo.
• Inauguração Centro de Convenções daUlbra Torres
• I Simpósio de Nutrição da Santa Casa• Abertura do 1º Fórum Gaúcho de
Avicultura AVISUL 2006, promo-vido pela Asgav
• III Jornada de Saúde e Nutrição daFFFCMPA.
Setembro
Outubro
Novembro
Marcou presença
CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - CRN2
JANEIRO A JUNHO DE 2006 - I SEMESTRE DE 2006
R E C E I T A S
RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕESRECEITA PATRIMONIALRECEITAS DE SERVIÇOSOUTRAS RECEITAS CORRENTESTOTAL DO GRUPO
770.763,4057.990,4112.996,328.206,86
90,68%6,82%1,53%0,97%
849.956,99 100,00%
D E S P E S A S
PESSOAL CIVILDESPESAS VARIÁVEISOBRIGAÇÕES PATRONAISMATERIAL DE CONSUMOSERVIÇOS DE TERCEIROS E ENCARGOSOUTROS SERVIÇOS E ENCARGOSTOTAL DAS DESPESAS DE CUSTEIOTRANSFERÊNCIAS CORRENTESDESPESAS DE CAPITALTOTAL DO GRUPO
84.734,3914.060,1829.327,428.768,592.242,00
253.091,93
21,24%3,53%7,35%2,20%0,56%
63,46%
392.224,51 98,34%
0,00%6.623,10 1,66%
398.847,61 100,00%
SUPERÁVIT DO PERÍODO 451.109,38
FONTE: ASSESSORIA CONTÁBIL CRN - 2ª REGIÃOMAIER CONTABILIDADE E AUDITORIA LTDA. - CRC/RS. 2692
10 - Nº 12 - Dezembro/2006
promove Curso de Nutrição
Assembléia Legislativa
(AL) do RS, em sessão
plenária do dia 26 de ou-
tubro, manteve o veto do gover-
nador Germano Rigotto ao Projeto
de Lei 119/2005, do deputado Es-
tilac Xavier (PT), que pretendia con-
siderar o vinho como “alimento”.
O CRN-2, SINURGS e AGAN,
além do Sindicato Médico e outras
instituições tiveram uma atuação
decisiva para este resultado.
O Conselho Regional de Nutricio-
nistas posicionou-se contra o
projeto em diversos momentos.
Conforme divulgado na edição
anterior deste jornal, destaca-se a
representação na audiência pública
promovida pelo Ministério Público e
na audiência com o Chefe da Casa
Civil, ocasião em que a presidente
do CRN-2, Carmem Franco,
entregou parecer oficial
sobre o assunto.
Outra importante mani-
festação deste Regional foi
no dia 5 de outubro na AL.
Carmem Franco ocupou o
espaço da Tribuna Popular
para apresentar o parecer
com a posição da entidade
frente ao projeto. Não des-
merecendo as proprieda-
des reconhecidamente presentes
no vinho, foi questionada a neces-
sidade de considerá-lo como ali-
mento para fins de reduzir as alíquo-
tas impostas ao produto. Nessa o-
casião, o parecer foi entregue a to-
das as bancadas de partidos
políticos.
O Conselho alerta, no entanto,
que algumas batalhas foram ven-
cidas, mas ainda há o que lutar.
Foi apresentado um substitutivo
pelo proponente, que permanece
com o firme propósito de considerar
esta bebida alcoólica como alimen-
to, embora desta vez salientando a
presença do álcool. É necessário
que todos permaneçam alerta e
continuem manifestando-se a
respeito.
Abaixo segue o parecer entregue
às autoridades:
Nº 12 - Dezembro/2006 - 3
Atuação CRN-2Atuação CRN-2
Deputados mantêm veto
A
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que tem por
finalidade institucional promover a proteção da saúde da
população, define através da resolução nº 18, de 30 de abril
de 1999 que o
As propriedades nutricionais apresentadas no vinho são
cientificamente comprovadas, porém, tratando-se de bebida
alcoólica
(Decreto nº 3.510,
de 16 de junho de 2000 - Anvisa), não se aconselha o
estímulo a seu consumo e, em caso específico de indicação,
necessita ser acompanhado.
Os polifenóis presentes no vinho, aos quais são atribuídos
fatores antioxidantes e de proteção cardiovascular
(quercitina, resveratrol) podem também ser encontrados em
outros alimentos.
Na casca da uva há de fato grande concentração destes
compostos, e também em seus derivados (vinho tinto e suco
de uva preta). Estudos têm constatado que no vinho essas
substâncias encontram-se mais bioativas, contudo é possível
compensar o menor poder do suco de uva pela indicação de
maior ingestão, sem os danos potenciais do etanol.
Além de causar dependência química, com con-
seqüências pessoais e sociais, o consumo excessivo de
álcool traz como efeito rebote aumento da produção e
liberação de radicais livres, antagonizando-se ao possível
objetivo de uso.
Por todo o exposto, o Conselho Regional de Nutricionistas
posiciona-se contrário à aprovação de Lei que considera
vinho como alimento, o que culminará com subsídios à
entrada deste produto em nossos lares.
Porto Alegre, 11 de setembro de 2006.
“alimento ou ingrediente que alegar
propriedades funcionais ou de saúde pode, além de funções
nutricionais básicas, produzir efeitos metabólicos e ou
fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde,
”.
“bebida com graduação alcoólica acima de meio e
até cinqüenta e quatro por cento em volume (...)
porcentagem de volume de álcool etílico."
devendo ser
seguro para consumo sem supervisão médica
PARECER Nº 09/2006
ao Projeto de Lei do Vinho
Carmem Franco apresentou na Tribuna Popular da ALparecer contrário ao Projeto de Lei
Foto:A
naPaula
Aprato
s temas Alimentação e Nutrição vêm sendopautados de forma cada vez mais intensa na mídia,reconhecendo e valorizando nossa atuaçãoprofissional junto à sociedade.
É fundamental que os nutricionistas e os técnicos emnutrição e dietética mantenham-se atualizados quanto àlegislação vigente e capacitados tecnicamente.
Com este intuito, o Conselho tem priorizado aaproximação da entidade com o profissional, abrindo suasportas, modernizando as formas de contato, indo ao interiordos dois estados para demonstrar a dinâmica de trabalhodesenvolvida e agregando os técnicos e seus formadores.
Entendemos que uma categoria forte só se constrói e semantém com união!
Com a chegadade um novo ano hátambém a chegadade planos, pro-jetos, esperanças.
Desejamos que em2007 se fortaleçamainda mais nossos vínculos eprojeção e que extrapolemos oslimites de prescrição de alimentos, nutrindo o mundo comamor, paz, esperança e muita SAÚDE.
Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região - CRN-2
Sede:
Setorial:
DIRETORIA
Presidente:
Tesoureira:
COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES
Comissão de Fiscalização:
Comissão de Licitação:
Comissão de Patrimônio:
Comissão de Comunicação:
Comissão de Incineração:
PRODUÇÃO DO JORNAL
Comissão de Comunicação:
Jornalista responsável:
Fotos:
Editoração eletrônica:
Impressão:
Editado por:
E-mail:
Tiragem:
Av. Taquara, 586/503 - Porto Alegre/RSCEP 90460-210Fone/Fax: (51) 3330-9324E-mail: [email protected]: das 10h às 12he das 13h às 17h30min
Av. Rio Branco, 787/204 - CentroFlorianópolis / SC - CEP: 88015-203Fone/fax: (48) 3222.1967E-mail: [email protected] das 9h às 12h e das 13h30min às 17h30min
Lúcia Helena Carraro
Harvey Fernandes da Graça NetoCarmem K. Franco
Lúcia Helena Carraro
Yole Brasil da Luz
Lúcia Helena L. Carraro, Mariada Graça Alves Labrea e Yole Maria Brasil da Luz
Janice Benck – reg. prof. 7376Janice Benck
Solo Editoração e Design GráficoNova Prova
Indicativa – assessoria em comunicação -fone: (51) 3325.5678.
[email protected] exemplares
Carmem Kieling FrancoYole Brasil da Luz
Sandra dos Reis PinhoLúcia Helena L. Carraro
Ana Jeanette Lopes DeHaro
Yole Brasil da LuzMaria da Graça Alves Labrea
Harvey Fernandes da Graça NetoVice-presidente:
Secretária:
Comissão de Tomada de Contas:
Comissão de Ética:
Formação Profissional:
Comissão de Quitação:
2 - Nº 12 - Dezembro/2006
EditorialEditorial
O
Expediente
www.crn2.org.br
MissãoMissão
Assegurar ao nutricionista e ao
técnico em nutrição e dietética o
direito ao exercício profissional,
orientando, disciplinando e
fiscalizando suas ações junto à
sociedade, contribuindo para a
melhoria da qualidade de
vida da população.
Eleições para novo plenário do CRN-2
Em maio de 2007 ocorrerão as eleições para o novo Plenário do CRN-2, gestão2007/2010.
A partir de janeiro serão publicados os editais com o cronograma das eleições eprazos para inscrição de chapa.
Segundo a Resolução do CFN nº 303/2003 o voto é obrigatório. Pode-rão votar os profissionais que não estiverem inadimplentes com o Conselho. Avotação será realizada somente pelo Correio em todos os municípios da jurisdição doRegional.
Os critérios para elegibilidade, bem como outras regras a respeito são encontradosna Resolução CFN 303/2003, que pode ser acessada no site: .www.cfn.org.br
Na edição anterior do Jornal,ocorreu um erro na nominata deintegrantes da diretoria. O correto é:
:Carmem Kieling Franco
:Yole Brasil da Luz
:Sandra dos Reis Pinho
:Lucia Helena L. Carraro
Presidente
Vice-presidente
Tesoureira
Secretária
Errata Expediente
O CRN-2 flagrou, em uma ação de fiscalização, umleigo no exercício profissional. O mesmo, além de não terformação em Nutrição, ainda utilizava o número deinscrição de um nutricionista, o que caracteriza falsidadeideológica.
Cabe salientar que o exercício profissional só é permi-tido aos nutricionistas habilitados com graduação em cur-sos reconhecidos e devidamente inscritos conforme a Lei
8234/91, art. 1º e a Resolução CFN nº 228/98.Esta ação culminou no boletim de ocorrência policial e
conseqüente denúncia ao Ministério Público.Como resultado positivo, o empregador já contratou
um nutricionista devidamente habilitado.Alertamos a todos os nutricionistas a importância do
conhecimento e atendimento da legislação queregulamenta a profissão.
Fiscalização garante exercício profissional
Boas festas!
Diretoria do CRN-2
estimado que 85% dos trans-
tornos alimentares (TA) têm seu
começo durante o período da
adolescência.
As características principais dos
transtornos alimentares são: distúrbio da
imagem corporal, no qual o corpo é
percebido como gordo (mesmo com
peso normal ou abaixo); um medo
excessivo em ganhar peso e se tornar
gordo, e uma obsessão pela magreza.
No tratamento dos TA, é condição
fundamental um atendimento espe-
cializado, coeso e multiprofissional,
formado por psiquiatra, clínico geral,
nutricionista, psicólogo(a), enfermei-
ro(a), terapeuta ocupacional e assis-
tente social. A terapia nutricional e
psicoterapia são 2 partes importantes
deste processo. Fatores dietéticos e
comportamentos alimentares podem
influenciar o desenvolvimento e o curso
dos TA.
Dentre os TA, a anorexia nervosa
(AN) pode ser tratada a nível am-
bulatorial ou hospitalar (internação),
dependendo da severidade e cronici-
dade dos componentes clínico e com-
portamental da doença.
As metas do tratamento da AN são:
1- restaurar o peso saudável para o
paciente;
2- tratar as complicações físicas;
3- valorizar a motivação do pa-
ciente para recuperar o padrão ali-
mentar saudável e participar no trata-
mento;
4- fornecer educação quanto à
nutrição saudável e padrões alimen-
tares;
5- ajudar o paciente a modificar o
pensamento, atitudes, motivos, con-
flitos e sentimentos relacionados ao TA;
6- tratar condições psiquiátricas
associadas, incluindo alterações no
humor, impulsividade e problemas
comportamentais e de auto-estima;
7- montar um suporte familiar e
fornecer aconselhamento e terapia
apropriada; e
8- prevenir recaídas.
A reabilitação nutricional engloba:
restaurar o peso; normalizar os pa-
drões alimentares; alcançar a percep-
ção normal da fome e saciedade e
corrigir seqüelas biológicas e psico-
lógicas da desnutrição, além de educa-
ção, suporte contínuo e auxílio aos
pacientes para lidar com seus con-
ceitos sobre ganho de peso e mudan-
ças na imagem corporal.
O plano alimentar de tratamento para
alcançar o peso alvo, deve esta-
belecer um padrão esperado no ganho de
peso. Um consenso clínico da
sugere que alvos
realistas são entre 900g a 1,4kg
/semana em pacientes hospitalizados e
230g a 460g/semana para indivíduos em
programas externos.
O nutricionista deve monitorar e
estimular o paciente a consumir uma
dieta adequada em calorias e nutri-
cionalmente balanceada. É importante
encorajar os pacientes com anorexia
nervosa a expandir suas escolhas
alimentares para minimizar o padrão
severamente restrito de alimentos
aceitos, na escolha das próprias
refeições e um plano alimentar que
assegure uma adequação nutricional
com a inclusão de todos os grupos de
alimentos.
Os níveis de ingestão calórica devem
gera lmente in ic ia r com 30 a
40kcal/kg/dia (aproximadamente 1000
a 1600kcal/dia). Durante a fase de
ganho de peso a ingestão pode ser
aumentada progressivamente de 70 a
100kcal/kg/dia em alguns pacientes. Em
pacientes que se recusam a comer, a
nutrição enteral é utilizada prefe-
rencialmente, à nutrição parenteral.
Uma técnica de aconselhamento
efetiva é a terapia cognitivo-compor-
tamental que envolve mudanças em
crenças errôneas e padrão de pensa-
mento, com uma percepção mais apu-
rada em relação à dieta e nutrição, e
entre sintomas físicos e fome.
As evidências sugerem que os
pacientes tratados em locais especiali-
zados em TA têm melhores resultados
do que os tratados em outros locais,
onde falta perícia e experiência da equipe
de funcionários no tratamento dos TA.
American
Psychiatric Association
Equipe multiprofissional
Nº 12 - Dezembro/2006 - 11
OpiniãoOpinião
É
no tratamento da anorexia nervosa
* Graduação pela Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC).
Especialização em Nutrição Materno-
infantil pela Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP) / Escola Paulista de
Medicina (EPM)
Especialização em Nutrição Funcional
pelo Centro Valéria Paschoal de Educação/
Universidade Ibirapuera - SP.
Nutricionista Clínica do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre (HCPA) nas áreas: Psiquiatria
(Adulto e Adolescente) e Pneumologia.
Lívia Fontes da Silva Mendes*
Lívia: “As evidências sugerem que os pacientestratados em locais especializados em TA têm melhores
resultados do que os tratados em outros locais”
“No tratamento dos TA,
é condição
fundamental um
atendimento
especializado, coeso e
multiprofissional.”
Foto:C
lóvisde
Souza
Prates
Vamos nutrir a vida com
amor, paz e esperança.
Que em 2007, nossa maior
conquista seja o afeto, o
sorriso, a renovação e a
felicidade.
Vitórias diárias de
pequenas e grandes atitudes.
Feliz NatalFeliz Natal
Feliz 2007Feliz 2007
São os votos do Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região - CRN-2
Gestão 2004/2007
ImpressoEspecial
0344/01 ECT/DR/RSCRN-2
CORREIOSJORNAL DONº 12 - Dezembro/2006
Divulgação da NutriçãoDivulgação da Nutrição
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Atuação do CRN-2 foi decisiva na manutenção
do veto ao projeto de lei 119/2005, que
pretendia considerar o vinho como “alimento”.
Projeto de Lei do VinhoProjeto de Lei do Vinho
O CRN-2 marcou presença em diversos eventos que oportunizaram a
divulgação da atuação do nutricionista na promoção da saúde.
A Semana da Alimentação, os eventos do Sesi: Esporte e Cidadania e Ação Global,
são exemplos da integração do Regional em atividades externas.
Merece destaque, também, a promoção das reuniões de interiorização.
Página Central
Semana da Alimentação - Porto Alegre Sesi – Esporte e Cidadania
As agendas da
grife do CRN-2
já estão à
venda no
Conselho
Agenda 2007Agenda 2007