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  • MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEMDIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO - IPRDIVISO DE CAPACITAO TECNOLGICARodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodovirio, Parada de LucasRio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330Norma rodoviriaEspecificao de ServioDNER-ES 307/97p. 01/06

    Pavimentao - pintura de ligao

    RESUMO

    Este documento define a sistemtica empregada naexecuo de pintura de ligao sobre a superfcie deuma base ou entre camadas de pavimento e estabeleceos requisitos concernentes a material, equipamento,execuo e controle de qualidade dos materiaisempregados e de execuo, alm dos critrios deaceitao ou rejeio e medio dos servios.

    ABSTRACT

    This document presents procedures for tack coatapplication over a granular base pavement surface. Itpresents requirements concerning materials,equipment, execution, ambiental preserving, qualitycontrol and the criteria for acceptance and rejectionof the services.

    SUMRIO

    0 Prefcio

    1 Objetivo

    2 Referncias

    3 Definio

    4 Condies gerais

    5 Condies especficas

    6 Manejo ambiental

    7 Inspeo

    8 Critrios de medio

    0 PREFCIO

    Esta Norma estabelece a sistemtica a ser empregadana execuo e no controle da qualidade do servio emepgrafe.

    1 OBJETIVO

    Estabelecer a sistemtica adotada na execuo daaplicao de pelcula do ligante betuminoso sobreuma superfcie subjacente, base ou pavimento, antesda execuo de um novo revestimento betuminoso.

    2 REFERNCIAS

    Para o entendimento desta Norma devero serconsultados os documentos seguintes:

    a) DNER-EM 369/97 - Emulses asflticascatinicas;

    b) DNER-ME 002/94 - Emulso asfltica - cargada partcula;

    Macrodescritores MT : pavimentao

    Microdescritores DNER : pintura de ligao, emulso asfltica, pavimentao

    Palavras-chave IRRD/IPR : pintura ligante (pavimentao) (4940), materiais betuminosos (geral) (4955)

    Descritores SINORTEC : asfaltos, pavimentos flexveis

    Aprovado pelo Conselho Administrativo em: 05/03/97, Resoluo n 16/97, Sesso n CA/ 08/97

    Autor: DNER/DrDTc (IPR) Substitui a DNER-ES-P 15/71

    Processo n 51100000912/97-63 Reviso e Adaptao DNER-PRO 101/97,Aprovada pela DrDTc em 06/11/97

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    c) DNER-ME 004/94 - Materiais betuminosos - determinao da viscosidade Saybolt-Furol aalta temperatura;

    d) DNER-ME 005/94 - Emulso asfltica - determinao da peneirao;e) DNER-ME 006/94 - Emulso asfltica - determinao da sedimentao;f) DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatstico de obras e servios;g) DNER-ISA 07 - Instruo de servio ambiental;h) DNER - Manual de Pavimentao - DNER, 1996;i) ABNT NBR-6568/84 - Emulses asflticas - resduo por evaporao.

    3 DEFINIO

    Para os efeitos desta Norma, adotada a definio seguinte:

    Pintura de ligao - consiste na aplicao de ligante betuminoso sobre a superfcie de base coesivaou pavimento betuminoso anterior execuo de uma camada betuminosa qualquer, objetivandopromover condies de aderncia entre as camadas.

    4 CONDIES GERAIS

    4.1 O ligante betuminoso no deve ser distribudo quando a temperatura ambiente estiver abaixo de10 C, ou em dias de chuva.

    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Material

    5.1.1 Os ligantes betuminosos empregados na pintura de ligao podero ser dos tipos seguintes:

    a) emulses asflticas, tipos RR-1C e RR-2C;b) emulses asflticas modificadas, quando indicadas no projeto.

    5.1.2 A taxa recomendada de ligante betuminoso residual de 0,3 l/m2 a 0,4 l/m2. Antes daaplicao, a emulso dever ser diluda na proporo de 1:1 com gua a fim de garantiruniformidade na distribuio desta taxa residual. A taxa de aplicao de emulso diluda da ordemde 0,8 l/m a 1,0 l/m.

    5.1.3 A gua dever ser isenta de teores nocivos de sais cidos, lcalis, ou matria orgnica, eoutras substncias nocivas.

    5.2 Equipamento

    5.2.1 Para a varredura da superfcie da base, usam-se, de preferncia, vassouras mecnicasrotativas, podendo, entretanto, a operao ser executada manualmente. O jato de ar comprimidopoder, tambm, ser usado.

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    5.2.2 A distribuio do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora depresso e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicao do ligante betuminoso emquantidade uniforme.

    5.2.3 Os carros distribuidores do ligante betuminoso, especialmente construdos para este fim,devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacmetro, calibradores etermmetros com preciso de 1 C, estar em locais de fcil observao e, ainda, possuiraspergidor manual para tratamento de pequenas superfcies e correes localizadas. As barras dedistribuio devem ser do tipo de circulao plena, com dispositivo de ajustamentos verticais elarguras variveis de espalhamento uniforme do ligante.

    5.2.4 O depsito de ligante betuminoso, quando necessrio, deve ser equipado com dispositivo quepermita o aquecimento adequado e uniforme do contedo do recipiente. O depsito deve ter umacapacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelomenos, um dia de trabalho.

    5.3 Execuo

    5.3.1 A superfcie a ser pintada dever ser varrida, a fim de ser eliminado o p e todo e qualquermaterial solto.

    5.3.2 Antes da aplicao do ligante betuminoso, no caso de bases de solo-cimento ou concretomagro, a superfcie da base deve ser umedecida.

    5.3.3 Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso adequado na temperatura compatvel com o seu tipo,na quantidade recomendada. A temperatura da aplicao do ligante betuminoso deve ser fixada paracada tipo de ligante em funo da relao temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperaturaque proporcione melhor viscosidade para espalhamento. A viscosidade recomendada para oespalhamento da emulso dever estar entre 20 a 100 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004.

    5.3.4 Aps aplicao do ligante deve-se esperar o escoamento da gua e evaporao emdecorrncia da ruptura.

    5.3.5 A tolerncia admitida para a taxa de aplicao T do ligante betuminoso diludo com gua de 0,2 l/m2.

    5.3.6 A pintura de ligao executada na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho, deixando-a fechada ao trnsito, sempre que possvel. Quando no, trabalha-se em meia pista, fazendo-se apintura de ligao da adjacente, logo que a pintura permita sua abertura ao trnsito.

    5.3.7 A fim de evitar a superposio ou excesso de material nos pontos inicial e final dasaplicaes, colocam-se faixas de papel, transversalmente na pista, de modo que o materialbetuminoso comece e termine de sair da barra de distribuio sobre essas faixas, as quais, a seguir,sero retiradas; e qualquer falha na aplicao, imediatamente corrigida.

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    6 MANEJO AMBIENTAL

    A preservao do meio ambiente nos servios de execuo da pintura de ligao, especialmente emrelao ao estoque e aplicao do ligante betuminoso, adota os cuidados seguintes:

    6.1 Evitar a instalao de depsitos de ligante betuminoso prxima a cursos dgua.

    6.2 Impedir o refugo, de materiais j usados, na faixa de domnio e reas lindeiras, evitandoprejuzo ambiental.

    6.3 A desmobilizao desta atividade inclui remover os depsitos de ligante e a limpeza do canteirode obras, e conseqente recomposio da rea afetada pelas atividades de construo.

    7 INSPEO

    7.1 Controle do material

    7.1.1 O ligante betuminoso dever ser examinado em laboratrio, obedecendo metodologiaindicada pelo DNER e satisfazer as especificaes em vigor. Para todo carregamento que chegar obra devero ser executados os seguintes ensaios da emulso asfltica:

    - ensaio de Viscosidade Saybolt-Furol a 50 C (DNER-ME 004;- ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004) a diferentes temperaturas para o

    estabelecimento de relao viscosidade x temperatura;- ensaio de resduo por evaporao (ABNT NBR-6568);- ensaio de peneiramento (DNER-ME 005);- ensaio da carga da partcula (DNER-ME 002).

    7.1.2 Dever ser executado ensaio de sedimentao para emulses, para cada 100 t (DNER-ME 006).

    7.2 Controle da execuo

    7.2.1 Temperatura

    A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminho distribuidor, imediatamenteantes da aplicao, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relaoviscosidade x temperatura.

    7.2.2 Taxa de aplicao (T)

    7.2.2.1 O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado, ser feito aleatoriamente,mediante a colocao de bandejas de peso e rea conhecidos, na pista onde est sendo feita aaplicao. Por intermdio de pesagens, aps a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidadede ligante aplicada (taxa de aplicao - T).

    7.2.2.2 Para trechos de pintura de ligao de extenso limitada, ou com necessidade de liberaoimediata, com rea de no mximo 4000 m2, devero ser feitas cinco determinaes para o controle.

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    7.2.2.3 Nos demais casos, para segmentos com reas superior a 4.000 m e inferior a 20.000 m, onmero de determinaes ser definido em funo do risco a ser assumido pelo executante, derejeio de um servio de boa qualidade, conforme a Tabela seguinte:

    Tabela - Amostragem varivel

    n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01n = no de amostras k = coeficiente multiplicador = risco do executante

    7.3 Aceitao e rejeio

    7.3.1 Material

    Os resultados de todos os ensaios devero atender as especificaes, de acordo com a seo 5.1 e asespecificaes de materiais aplicveis.

    7.3.2 Temperatura

    Os resultados de todas as medies devero situar-se no intervalo definido pela relao viscosidadex temperatura, de acordo com as especificaes de materiais aplicveis.

    7.3.3 Taxa de aplicao (T)

    7.3.3.1 Os resultados da taxa de aplicao (T) sero analisados estatisticamente e aceitos nasseguintes condies:

    X - ks < valor mnimo admitido ou X + ks > valor mximo admitido rejeita-se o servioX - ks valor mnimo admitido e X + ks valor mximo admitido aceita-se o servio

    Sendo:

    XXn

    i=

    ( )s

    X Xn

    i=

    2

    1

    Onde:

    X i - valores individuais.X - mdia da amostra. s - desvio padro da amostra. k - coeficiente tabelado em funo do nmero de determinaes. n - nmero de determinaes.

    7.3.3.2 Os servios rejeitados devero ser corrigidos, complementados ou refeitos.

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    7.3.3.3 Os resultados do controle estatstico sero registrados em relatrios peridicos deacompanhamento.

    8 CRITRIOS DE MEDIO

    Os servios aceitos sero medidos de acordo com os critrios seguintes:

    8.1 A pintura de ligao ser medida atravs da rea efetivamente executada em metros quadrados,de acordo com o projeto. Nesta esto includas todas as operaes e os encargos necessrios execuo da pintura de ligao, abrangendo armazenamento, perdas e transportes de ligantebetuminoso dos tanques de estocagem pista.

    8.2 A quantidade de ligante betuminoso aplicado obtida atravs da mdia aritmtica dos valoresmedidos na pista, em tonelada.

    8.3 Dever ser descontada a gua adicionada emulso na medio de ligante.

    8.4 O transporte do ligante betuminoso, efetivamente aplicado, ser medido com base na distnciaentre a refinaria e o canteiro de servio.