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3. PROJETOS BÁSICOS

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3.1 Projeto geométrico 3.1.1 Considerações iniciais

O projeto geométrico não foi elaborado, pois, trata-se de rodovia implantada. Notadamente, conforme discorrido no item 2.1.6.2 constante do Estudos de Tráfego, foi constatada a necessidade de pequenos ajustes na geometria das interseções elencadas na tabela 1.

Tabela 1: Interseções a sofrem melhoria geométrica.

Nº INTERSEÇÃO ESTACA

1 Tacaimbó 759+10,0

2 1º Acesso a Belo Jardim 1542+10,0

3 Entr. PE-180 1673+0,0

4 Entr. BR-424 (Arcoverde) 5169+0,0

5 2º Acesso a Salgueiro 17987+10,0

Notadamente, conforme clarificado no item 2.2.4, em função da

limitação financeira das obras do CREMA 2ª Etapa não foi proposta melhoria nas interseções constantes na tabela 1.

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3.1.3 Características técnicas

As características técnicas a merecerem registro são as seguintes: Classe I velocidade diretriz de 80km/h região ondulada rampa máxima de 7% seção transversal tipo Acostamento LE - 2,50m Semi-pista LE - 3,50m Semi-pista LD - 3,50m Acostamento LE - 2,50m Largura total da plataforma - 12,00m Os dispositivos de drenagem foram implantados externamente à

plataforma de pavimentação. 3.1.4 Apresentação do projeto básico geométrico

No Volume 2 – Projeto de Execução está apresentado o levantamento da rodovia em planta e perfil, realizado com GPS de precisão.

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3.2 Projeto de Terraplenagem

No presente projeto não houve necessidade de realização de Projeto de Terraplenagem em função de não serem realizadas melhorias na rodovia. Todavia, o aterro do viaduto localizado entre as estacas 13060+12 e 13073 no sentido São Caetano – Salgueiro, tem apresentado, recorrentemente, elevadas deformações na superfície do pavimento, suscitando assim de uma intervenção que vise dotar pavimento de uma adequada condição estrutural. As sondagens SPT realizadas não indicaram presença de camada de solo-mole, sendo esta possibilidade descartada, no entanto, as prospecções através de pá e picareta para coleta dos materiais de base, sub-base e corpo de aterro, indicaram materiais com baixo grau de compactação em torno de 92%, denotando um comprometimento do corpo do aterro e das camadas do pavimento. Desse modo, propõe-se os seguintes serviços para reabilitação do pavimento do aterro existente, demonstrados na pag. 427:

I. Remover 1,0m de profundidade por 15m de largura entre as estacas 13060+12,0 – 13073, na extensão de 248,0m, 50% para bota-fora e 50% para reaterro;

II. Espalhar uma camada de areia com 0,20m de espessura na largura e extensão do rebaixamento e dar duas coberturas com rolo compactador estático;

III. Executar duas camadas de material selecionado com 0,20m de espessura e CBR≥10%, compactadas até atingirem 100% da densidade máxima de laboratório obtida com a energia do PORCTOR NORMAL.

IV. Executar o pavimento de acordo com a estrutura descrita no projeto de reabilitação do pavimento.

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3.3 Projeto de Drenagem e Obras de Arte Correntes 3.3.1 Projeto de Drenagem Superficial 3.3.1.1 Concepção do Projeto

O cadastro do sistema de drenagem existente e as intervenções previstas pelo projeto de reabilitação do pavimento da pista de rolamento e acostamentos, nortearam a concepção do projeto de drenagem superficial.

Os dispositivos de drenagem superficial foram projetados considerando, primeiramente, a recuperação do sistema existente, e em seguida, como estão sendo propostas soluções que prevêem a recuperação da camada de base em alguns trechos e nos demais aumento na espessura do revestimento, optou-se pela demolição de todos os dispositivos de drenagem superficial existentes ao longo da plataforma que são as sarjetas de cortes, os meios-fios, as entradas das descidas d’água e parte das descidas (sempre 1m).

Após a execução da restauração do pavimento, foi prevista a reconstrução dos dispositivos demolidos, de acordo com os projetos tipos definidos no item 3.3.3.

As descidas d’água de aterros identificadas no cadastro como em estado de conservação ruim, também foram demolidas, sendo previstas as suas reconstruções, quando necessárias.

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3.3.1.2 Dispositivos de Drenagem Superficial Projetados

Serão utilizados os seguintes dispositivos de drenagem superficial indicados para reconstrução e implantação necessárias em alguns trechos:

• Valeta de proteção de aterro tipo VPA-04 DNIT 018/2006-ES

• Sarjeta de concreto tipo STC-01 e STC-02 DNIT 018/2006-ES

• Meio-fio de concreto tipo MFC-05 DNIT 020/2006-ES

• Entrada d`água tipos EDA-01 e EDA-02 DNIT 021/2004-ES

• Descida d`água tipo DAR-03 DNIT 021/2004-ES

• Dissipador de energia tipo DEB-01 DNIT 022/2006-ES

• Demolição de dispositivos de concreto DNIT 027/2004-ES

Os serviços previstos na manutenção e conservação dos dispositivos

de drenagem superficial foram os seguintes:

• Caiação;

• Limpeza e desobstrução de dispositivos de Drenagem - DNIT 028/2004-ES

• Restauração de dispositivos de drenagem danificados DNIT 029/2004-ES

3.3.1.3 Dimensionamento Hidráulico Neste item estão apresentadas as metodologias e as ferramentas

utilizadas para verificação da capacidade hidráulica dos dispositivos de drenagem superficial existentes e projetados.

As metodologias adotadas integram o Manual de Drenagem de

Rodovias, do DNIT – Edição de 2006. Estão sendo contemplados os seguintes tipos de dispositivos:

• Valeta de aterro

• Sarjeta de pé de corte

• Meio-fio

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• Entrada d’água

• Descida d’água

A seguir estão apresentados os procedimentos seguidos.

A.1 Valetas de proteção de aterro e Sarjetas de Pé de Corte

As sarjetas foram projetadas no pé dos taludes de cortes existentes e serão do tipo STC-01 e STC-02. As valetas de proteção de aterro será do tipo VPA-04.

O dimensionamento hidráulico destes dispositivos foi realizado de

acordo com a seguinte sistemática: 1°- Determinação da vazão de contribuição pelo Método

Racional

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Ax ix c = Q

sendo: Qp = descarga de projeto, em m³/s; c = coeficiente de escoamento superficial, adimensional, fixado de

acordo com o complexo solo-cobertura e declividade do terreno i = intensidade de chuva, em cm/h, para o tempo de recorrência de

10 anos e tempo de concentração de 6 minutos; A = área de contribuição, em m². A área de contribuição pode ser formada por superfícies de diferentes

coeficientes de escoamento superficial. Neste caso, o valor do coeficiente de escoamento final foi determinado pela média ponderada dos valores de coeficientes de escoamento adotados, usando como peso, as respectivas larguras dos implúvios. Logo:

××n

1

nn2211

L

c L+ ... + cx L+ c L = c

sendo: L1 = faixa da plataforma da rodovia que contribui para o

dispositivo considerado: L2 = largura da projeção horizontal equivalente do talude;

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L3 = largura do terreno natural; C1 = coeficiente de escoamento superficial da plataforma da

rodovia; C2 = coeficiente de escoamento superficial do talude; C3 = coeficiente de escoamento superficial do terreno natural.

2° - Determinação da capacidade de vazão dos dispositivos pela

fórmula de Manning, associada à equação da continuidade

V = R I

n e Q = AV

2/3 1/2×

sendo : V = velocidade de escoamento da água, em m/s; R = raio hidráulico, em m; I = declividade longitudinal do dispositivo, em m/m; N = coeficiente de rugosidade de Manning, considerado como

sendo igual a 0,017 (dispositivo revestido em concreto); Q = vazão máxima permissível, em m³/s; A = área da seção molhada, em m². Procedimentos: Igualando-se a equação proposta pelo Método Racional e a fórmula

de Manning, e considerando a área de implúvio como sendo igual a A = L d× , tem-se:

c i L d

36 x 10 =

A R I

n

d = 36 10 A R I

c i L n

4

2/3 1/2

4

2/3 1/2

× × × × ×∴

× ×× ×

× × × Na equação acima, os valores de A, R e n são conhecidos, conforme

a seção escolhida; os valores de c, i e L, são conhecidos, em função da chuva de projeto, dos tipos de superfícies e das características geométricas da rodovia. A única variável existente é a declividade longitudinal (I);