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*•¦.'¦ j" J-.--**"*^*"^ Tercllarla da Hcre—Bcasti nrroL^r^e^ Ja^>cju>^ RIO BRANCO, QUIMfA-raRA, 3 DE NOVEMBRO DE 192! Hnno"?Ul -numero 38fl WgWWWMpi /«Vrfii»a^wtjr.iiV'»rt»»*Miwa*«**»~-»'***j awfjj».i.'«...< ¦-¦¦«« 1«l»l— !««.*>¦- RSSaHaVOmS! MUI HSBnflBW&aKQaaiai^Hsaw^^^ Emquanto esperamos a uerba, chegam-nos í6h\ ticias.alviçareiras sobre o preço da borracha, fe>" * ü Mas no fim da safra e com os seringaes des|[@£uij^. yoados, o Acre nãodiminue a sua marcha verti] " nosa, rumo do abysmo. 80 do i u——iiiiM-iiTTirmirnrTir—m— Conselho A anarchia que envolveu os trabalhos de verificação de pode- res dos vogaes eleitos e diploma- dos, onde as prescripções da lei [oram postas á margem pela inso- lencia maliciosa da irresponsabi- 1 idade satisfeita, creou uma situa- ção especialissima para o governo do município, ameaçado de ficar sem lei de meios para o exercício vindouro. Caso conhecido esse, de quatro vogaes que hystericamente persis- tiram na transgressão de normas esíalüidás; lançando mão, ainda do insulto soez, contra tres cidadãos j que, defendendo a.Iei,retiraram-s<; j do recinto dos trabalhos, negando I assim a saneção que a sua pre- sença naturalmente traria a deli- berações eivadas de nullidades; caso sobejamente glosado, em to- das as rod'is, merecendo a con- detnnacão das consciências hones- tas^escusado se nos depara abor- dãl-ci ainda, em apreciação que muito tempo nos roubará. Resta-nos apenas falar dos seus c! feitos. - A paralysação des trabalhos.por falta de um entendimento condi- gno, que serjà. possível entre.gen- Te capaz de 'comprehender a po- litica como cousa superior a essa mixórdia dissolvente, onde os ódios e, prevenções pessôaes subs- tituem 'princípios políticos que se dizem professados, deu lugar, como em .começo dizíamos, a fi- car o município até agora sem orçamento, o que redunda em alarmante ameaça para os contri- buintes de vários impostos. Di- zemos ameaça, porque, sem lei de meios votada, o sr. intendente terá que prorogar o orçamento vota- do para o exercício de 1919, quan- do é sabido que a situação actual não comporta o padrão tributário adoptado naquelle tempo. No intuito de remediar tão dtf- ficil quão complicada, situação, o sr. dr. governador por acto de 31 do mez próximo findo, designou os srs. coronel Daniel Ferreira Lima, Alberto Sangreman e Pra- xedes da Sylva para com quatro outros vogaes, designados por s. exc. no inicio do seu governo, funecionarem até a posse do con- selho eleito S. exc. apoiou o seu acto no § 4> do art. 80 da lei n. 14383 de l.o de outubro de 1920. - Emquanto, pois, não se resolve a anarchisada situação, os vogaes nomeados irão trabalhando, pro- curando normalisí.r a vida do mu- nicipio EPITAPFJJO Quando á Terra dos Pés-juntos, Nilo baixou, triste e só, Gritaram os outros defuntos: —Vamos ter «critério» em !... Coveiro-Mór. EÍixirdTNÕgiieira do Pliarmaceutico Chimico João da Silva Silveira.______ i ir ii ¦[¦iwiiwiiiiiiitinim mi ¦ Passa depois de amanhã a data natalicia do maior dos brasileiros." E' uni dia de festa para a nossa nacionalidade, pois Ruy Barbosa é o centro solar de toaas as grandes idéas, de to- das as grandes conquistas li- beraes do Brasil. Em cincoenta e taníos an- nos de vida publica, desde a sua juventude brilhante na Ba- hia e em S. Paulo, Ruy Bar- 0 FLANO SINISTRO "*®^g tiosa, tem feito trabalhar, tem feito engrandecer o nome do nosso paiz. Com setenta e tantos an- nos de idade,o grande apóstolo do Direito, da Verdade e da Justiça, ainda vibra com o seu verbo inflammado pela paixão sagrada na defesa-dos grandes ideaes de sua pátria e.da hu- manidacje. , Deus que conserve por mui- tos annos ainda a vida precio- sissima; desse hqmen extraor- dinarío para honra e gloria de nossa pátria. A capella de N. 8. da Conceição Srasil-Jsru Passou segunda-feira ultima por esta capital, procedente do alio Acre, a turma de officiaes, da commissão de limites do nosso paiz com o Peru. Foi de poucas horas a demora dos membros da commissão em Rio Branco. Nos batelõts que viajam desde o alto Acre.desceram, á tarde, com destino a Boccá do Acre, onde íalvez se encontrem com o chefe tia commissão, almirante Ferreira da Silva, que vinha operando no Chandless e desceu o Purus, tendo partido no dia 27 da cidade de Ser.na Madureira.- A com missão se destina ao kio. Diariamente chegam -nos quei- xas sobre o estado de quasi a- bandono em que se acha a ca- pella de N. S. da Conceição. Iiiformám-nos que mal se- gurau as suas portas, ali se pe- netra a qualquer hora dc dia ou "da noite, constando até que tem havido o desapparechíien- to de algumas alfaias. . Será verdade ? Seja, ou não, é de conve- niencia que .a irmandade ou pessoas encarregadas da ca- pella, lancem para ella as suas vistas, despensando-lhe o cui- dado que ellamerece. 0 cauclio escasseia No interesse e no empenho de dar- mus a conhecer aos nossos leitores us cie- poimctilos prestados perante o dr chefe de policia, a propósito dos factos divulga- dos pela «A Capital,,, proseguimos na publicação1 los mesmos depoimentos: Resolvemos publicar hoje o ..que disse o sr. Nilo Bcserra. Declarações do sr. Nilo Beserra, hátu-, ral da Parahyl», com 32 annos de idade, pliarmaceutico. Disse que considerando o sr. Rocheh- na Brigido incapaz para qualquer func- ção publica ou política, oppoz-se á sua entrada para a directoria do P. R. A. F. quando o depoente era director. Nunca mais teve oceasião de falar com o se Ro- cheia no Brigido ainda nesmo a interes- ses particulares; que a animosidade a que se refere Rochelano manifestada pelo de- poente em uma das sessões do PRAFé uma verdade feita publicamente pois o depoente não o coiuidmva, como, disse rapaz de dirigir um partido politico; que afora isso nunca mais conversou com Rochelano nem min|o menos procurou ihsiftüál-n n i a quí.lqiíer outro membro da "União Operaria,, para que fizessem piO| ngaiida contra acto-, do governador de quem elle depoente é amigo; que lhe surprende sobremodo a affirmativa de Rochelano que não tem motivo algum, á nâo ser a opposição que lhe fez relati vãmente a sim entrada pura o directorio tio PRAF, pr.ra attribuir-ihe o intuito ic ihfrõdúzir discórdias na "Uni.ío Opera- ria„ para o fim de atirai a ronlra o g/i vernidor; que a quinze dia--, mais ou me- nos o depoente e Ramiro Guerreiro com- binaram em montar um jornal denomi nado "ARuzão„;isso entretanto não _-as- sava ile uína mera hrhthwleira entie am- bos sem intenção positiva de fundar pr- nal no Acre; que essa brincadéha foi. geralmente acreditada a ponto ile Obed Barretto que se dizia eorrespnndèiue de outro jornal do Jniuá pedir i i dep ente algumas colnum.is di, "A Rt/ã<>„ para publicar os telegramUias, qu-: dá' roce.- be se b.mi como o fexpj djénte d > J.iiãp Operaria» asiüiiiíii Yn&hlrA ¦>r< pmsabi- lidade de tudo qiie fosse, publica io; qu» depois dessa conversa com O.- i marcou u i; h ri, isto é '•• irçtui u n-i èi bevista com elle t! com Guem to.afim Je ásseu; tar as bases d;> funil v ¦¦ definitiva de um jornal, entrevista essa qu ¦ it :o se realisou por estar Guerreiro iiuiito-oçctipa Io; no outro dia, porem e se não falha a memo- ;ia do depoente, no dia 10 do me/, cor- rente, foi procurado por Guerreiro o qual lhe disse "sabe Nilo, acabo de sa ber agora níesmo pelo Virgolino que andam dizendo | or ahi que não é iiada para admirar se àppareeer de cabeça cor- lada eu; Jacome e o Freire, parecendo assim que ha qualquer cousa de anormal contra iiósrquepor esse motivo" Guerei- ro aconselhou ao depoente para não mais tratar de qualquer assumpto com Obed em relação ao jornal que iam fundar porque èfu melhor não Fundar nenhum que servia para trazer aboirecimentos sem lu:ro algum, pedindo lhe mais que mandasse Obed se entender com elle; que nesse mesmo dia dez houve exercício de tiro no Quartel da Força Policial e como fosse procurado por Obed, logo em segui Ia contou-lhe tudo o que lhe disserra Guerreiro acerescentando em se- guida, porem, tão simphsmente por ro gracejo, sem intuito nenhum precon- cebido ou malévolo, a seguinte pilhéria que tanta celeuma tem Uvautado: Quem sabe se esse exercício de tiro não é uma prevenção dea.ite de tudo isso que me contou o Guerreiro? Que Ramiro Guerreiro dissera mais depoente que estando envolvido Viigoiino nisso, isto é, sendo elle oaulorintellectal da-revolta da Companhia Regional, conforme dis- será o tenente Augusto de Vasconselhos, pois até dera a este copias de telegram- mas para serem passados para Senna Ma. dureira, era conveniente abandonar essa ideado jornal, porque Virgolino poderia envolver não elle como o eepoente em qualquer encrenca ; que o depoente co uhecendo o coração honesto e piobo do governador e sabendo que elle não tinha como não leiri animosidade alguma con- tra a "União Operaria^ o depoente a- conselliou a Obed que fosse com os seus companheiros de directoria expor esses factos aòdr. governador qu:; seriam at- tendidos; que em relação aos demais tac- tos o depoente nada sabe; que em rjla- ção ao dr. José Maia apenas sabe que este procurou arrendar uo depoente algumas machinas para montar um jornal politi- co para o PRAF nâo insistindo no'pe- didó porque o depoente lhe disse que .precisava das machinas paia montar um jornalu. MfTin jHaboas-corpii^ pharmaeia Declarações-'dc Estevam "Gomes de | Ca-tro Pinto, natural do Maranhão, com trinta e dois annes de edacle, etc. Disse que leve conhecimento da en- trevista de Rochelano depois que a mes- ma foi publicada m A Capital, do dia 14 do mez corrente ; que no dia 9, á noi- te, o depoente soube por Obed Barretto oqualaffirna ter OUVIDO DE NILO BESERRA que o exercício dc-fogo effe- ctuado n;ssc dia no Quartel da Força Policial tinha por fim intimidar os nicni- bros da União Operaria que estava to- mando vulto; que o. depoente e Obed procuraram Rochelano Brigido c çombi liaram com elle solicitar uma emreviia com o governador, no dia 11, porem, ao 'passar no dia 10, pela manhã, na phar- ' macia de Nilo Beserra este lhe repetiu as line-mas palavras ditas a Obed, PARE- CENDO QUERER ASSIM DlVUL- 'GAR um boato alarmante que elle depoente não dera credito, entretanto para acalmar os ânimos do diversos socies di "União Operaria,,, o d°pn ii'-; e.os dt mais membros dessa as- <•• i s'".!.vèi;áni solicitar nesse mes .i, am, conferência com o dr. go- vh i! I .r; que de facto na residência par- ¦ ul ir- s. exa. expondo lhe tudo isso e r. o:,ulo provas, carinliosas.ecaptivaiites /. s; que s. exa. aflirmou-lhes não sV ii ;.> "uio verdideiro o malévolo bi. « ue, pelo contrario, procuraria aaipnar o partido operário, prestigiando a siu associação e dando trabalho aos s.his "ociòs; que um dos figurões a que se i fere Rochelano Brigido na sua en- lrèvíi-t:<;..cV>h "Jida..4 Capital, o depoeiv te tem:::•; \ imzõ/s para suppôr ser o dr. 11 ¦ .'¦¦ vt.u i, um dos cíireetores do P R. .1 F.; que pensa que o dr. José Maia prouiióu insinuar os membros da União Operaria para que fizessem' pro- pãgaiiil'. ç mira os actos do dr. governa- dur, p i ;.' antesidé ser publicada a Resolução appmVandci a coiK-trucção do contracto para. cò'nâ'í-utíç3ò do Grupo Escolar r SebVado co^1 João Baptista de Aguiar, "Jix..- quasi textualmente a Ro- chéiitrio Brigido as seguintes palavras: -sabe compadre o dr. governador vae mandar construir o Grupo Escolar com o dinheir l que.o governo concedeu para os soecorros dos flagollarios, imagine você o que os flagellados não irãc fazer quando souberem disso—parecendo que rer censurar o governador e irritar con- tra elle a animosidade publica; que o dr. José Alves Maia censura publicamente o contracto celebrado com João B. de Aguiar dizendo que Neutel Maia está damnado com isso e assigna tudo contra' o governador, que o mesmo dr. José Maia tem- procurado fazer acreditar que o dr. Freire de Car.valho é sócio de João Ba- ptista de Aguiar eque o primeiro affir- ma não dar trabalho a operário brasilei- ro, que pievalecendo-se desses boatos aliás sem fundamentos plausíveis, o dr. José Maia tem procurado intrigar os ope- rarios com o governo, tendo certa vez offerecido a Rochelano Brigido um con- to de réis pata auxiliarem e porem daqui para fora o dr. Freire ou para qualquer outra cousa que fosse preciso; que sabe que o dr José Maiaestá desgostosoom o dr. governador, pois mais de uma vez lhe dissera que sendo acreano velho não fora escolhido para-uni cargo de desta- ¦que; que ao ler a entrevista rté>. Rochelá- no Brigido, o depoente suppoz, -em vir- Hi'de de sí;á redacçâo,'ser um dos figurões o dr. João yirgolino de Alencar, entre- tanto, e sob palavra, af firma hão ter mo- livosporá acreditar ser elle a pessoa.vi- sada por Rochelano Brigido, porque, como Membro da "União Operaria», nunca teve conheci meti tu de que elle pro curasse ou tentasse intrigai-a com o go vemadur, bem como, dada a sua attitude política que'não perniitte grande inlimi- dade com elle, nunca ouviu do mesmo qualquer referencia sobre o dr. governa- dor; que em relação aos demais membros do P. R. A. F., o depoente tem ouvido de alguns delles referencias pouco lison- gêiras ao actual governo; assim ò que ouviu de Alfredo de Lemos Neves e de (osé Alexandre da Silveira rèfeiencias so- bre o-contracto de coiistrucção--do Grú- po ' Escolar, dizendo ambos que esse contracto pouco serio; mesmo escan-' daloso; que a «União"Óperaria„ absolu- tameute nao acredita nessas boatos nem lhe curso porque todos niuiio^ bem conhecem o dr.' governador atravéz do seu passado de houestidide ininterrupta.» typographifcâi O afagentament^ iiiiiiiiw!iiiii'liraimn™iiS»iini«il»rara»i&uumuiiraimmiH dos clientes l«lllllll«llll»llll|i«»HIIIII*«l«»»l"*«ll«»«»l Peor a emenda qne o soneto denegada Publicamos em seguida a decisão do dr. juiz Federal no pedido de habeas-corpus \m- petrado pelo sr. Estevam de Castro Pinto que, com seus companheiros, irregularmente reconhecidos e dois suppleu- tes, pretendeu tomar posse do conselho municipal. i O capitão Nilo Beserra de 011 veira, ha alguns annos, montou uma pliarmacia- na rua Abunã. Os negocio:;, que a principio iam em boa marcha, soffrerain ultimamsnte um desequilíbrio. Ob clientes, devido ao grande ajuntamento na farmácia, que era um verdadeiro ponto de pro- ,sa, foram se afugentando e pouco a pouco resumiram-se.! . O capitão Nilo achando atífi- culdade em acabar com a sessão diária na*qual elle de corpo e ai- ma tambem tomava parte, pensou em montar na pharmacia uma ty-. pographia para assim ver se os prosadores desertavam. Quando o procurassem para a prosa estava oecupado com a impressão de seus rótulos e prós- pectõs: precisava reerguer o seu estabelecimento. Ah! ahi é que foi o maior de- sastre !... . " Uma sociedade* espiritista con- tracta logo com o capitão Nilo a distribuição de um reclamo intitu- lado A Morte,e com a sahida dos primeiros dos taes reclamos a pequena clientela que ainda pos- suia a pharmacia afugentou-se de vez. Nem por sonho querem avtâr receitas na pharmacia typogra- P!lica-. . ... Quil, diz a freguezia, aqutllo ali é uma mistura dos peccados. O diabo que compre remédio onde se distribue A Morte. E perdeu a pharmacia a clien- tela... Foi peor a emenda que o soneto. Acc/esce ainda que o pharma- céutico pelo facto de ser o dis- tribuidor da A Morte esta vendo o seu, nome, todas as semanas, cantado em prosa e verso. E... terrivel coincidência: hon- tem, vejam a folhinha, dia cousa- grado aos mortos, foi dia de S: Nilo. Como a Divina Providencia é justa nos seus altos desígnios... Vistos, etc Estevam Gomes de Castro Pinto, para si e para Rochelano Brigido, José Rndri. Igues Leite.Obed Barreto, Joãcúle Oliveira Rola e Adolpho Barbosa Leita, como vo- igaes c supplentes de vogaes do Conselho iMnnicipal de Rio Branco, pede uma or- (dem de habeas-corpus afim de f3zer ces- *sar o abuso de poder que soffieram por ; parte do Intendente Municipal que lhes recusou dar posse. Ouvido o Chefe do ! Executivo municipal, este informa que, no dia que desigiiára.drixára de enipos5ir ' os quatro vogaes que compareceram e '• um supplente, porque o art. 34 do Dec. 14338 de l.o de outubro de 1920 e o ,nt. 38 § l.o do Dec. 14.611 de 6 de janeiro de 1921 exigem para a sessão de posse c abertura dos trabalhosa presença oe du- co membros. O dr. procurador da. Republica Iam- bem' ouvido, opina, pela concessão- do ' habeas-corpus, entendendo que a presen- ça de quatro vogaes e uni supplente sa- tisf.iz a exigência legal. O que tudo bem visto e devidahieníe examinado- Denegoa impetrada ordem de habeas- corptts pelos fundamentos segum.'!-: Primeiro O Intendenle Miiíyc'-*pa 1;í"1 f;'i Rio Branco, negando empo.ísor : inijv-; trante e pacientes, não lhes tolheu a li- berdade de ir e vir, não os ptívmrdp >l. reito de reunião, não lhes impediu ü.ic- cesso á sala da sessões do Conselho aVn-' nicipal, e a prova-disso está e n qüe o próprio impetrante declara qn. ali m pacientes se reuniram e noni-.:..:" i, um.a- commissão para introduzir o htlèinletilk no recinto (pet. lis,3) Ora, os pacientes não tiveram coaretado o seu dire.io a li- berdade individual ou de locomoção com o facto de recusa do intendente cm dar- |hes posse. Sugundo-Não- foi acto illesrai nem 1 ti ';.! Um credita 'AProcuradeumfilho Estcão no porto desta, capi tal dez ubás conduzindo cau- cheiros peruanos que, acom patinados de suas famílias e orocedentes do rio Thauama- no, onde o caucho escasseia, se destinam a Iquitos via Ma- náos. Os viajantes são em numero de 60 e vão dirigidos por Luiz Velasquez. de 2 mil contos O Tribunal de Contas res- pondeu afirmativamente á con- sulta feita pelo sr. ministro da -1 Agricultura relativamente a um credito de 2.000 contos de réis para attender as d.spezas do recenseamento. Annunciae ha FOLHA que é o jornal de maior circulação no Território do Acre, Escreve-nos o sr.; Diogenes de Oliv ira: "Informo a Folha do Acre que o cidadão Miguel Archan- jo das Neves Albuquerque, que está sendo procurado por seu progenitor, conforme se veri- fica de um annuncio inserto neste jornal, reside nesta ca- pitai, á Colônia "Gabinò Be- zourov, 31-10 - 1921. •-»¦ Lombrigueira vermifugo de priu.eira ordem é encontrado em tudo o Brazi), natureza é soberba até em suas mizerias: presum pçãoaos tolos para a conservação da espécie,,. Confere. E se não que explique quem explicar possa que diabo disso é aquillo do velho Neutel. ....estava caipóra Tinha ape nas ocoringj. Pediu carta e não tirou.coisa que servisse. Não após- tou. No seu rosto franzido e cui- dadosamente rapado, via-se todo o desgosto que lhe ia n'alma. O Virgo, o mestre amado, apro- vettou o momento psycologico e metteu-lhe entre os dedos um pa- pel: "Assigna esteprotesto,Neu- tel. Um homem como não se deixa explorar. Assigna». O velho vacilllou, (o velho Neu- tel nunca deixou de vacillar) mas á sua garatuja ficou. O poucker continuou. Eo Neu, tel sempre perdmdo, sempre per- dendo... XAROPADAS A melissa ufficinalis Tem tornado o Nilo flacido... E haja artigos de gaz ácido" Hilariante intestinàlis... SABUGUEIPO. constitue abuso de poder a recus tendente em empossar os paciente?, por- que, prescreve ido a Lei Orgânica tio Território e dos seus municípios—Dec. n': 14.383 de l.°de cutubfo de 1920--que a sessão de posse e abertura dos trabalhos dos conselhos municipaes effectuar-se á desde que es acharem presentes cinco de seus membros (art. 3.4) e estatuindo que os conselhos municipaes .compor se-hão de sete membros denominados vogaes (art. 27) é bem visto que quiz referir-se aos vogaes elfectivos. Ora, se a lei estabelece a sessão de posse e determina a forma do compro- misso dos membros do conselho, é por- que a reputa uma formalidade essencial, uma condição, á investidura nas funeções legislativas municipaes, que com ella se,completam, integram e se legalisain. Assim, depois e effectuada a posse dos. vogaes é que legalmente se constitue a legislatura municipal. Ora, senCto accesoria a funeção dos supplentes de vogaes, não pôde ser exer- cida sem á existência du principal Nos termos do § 4.° do art. 27 do citado Dec. 14.383 os supplentes de vogaes serão cha- mados por falta ou vaga de membros do corselho, afim de darem numero para as sessões. Mas se o conselho ainda não está le- gahnente constituído porque os seus iiieni bros não .estão empossadas e não pôde por isso validamente funecionar, se a le- gislatura (n° casosubjudice a legislatura municipal de 1921 1924) ainda não se installou e abriu os trabalhos,. não lia ainda falta ou vaga de membros de modo a justificar e autorisar a chamada e o ex- ercicio de supplentes de vogaes. t stes, meros substitutos, não podem funecio» tiar na sessão,, de posse, que é deferida pessoalmente aos membros do conselho (art. 34), que são sete vogaes effectivos dilpomt.dos(atts.27e33): Somente'depois de realisada a posse e na-falta ou vagi de qualquer dos iiiem- bros do concellio que os supplentes são chamados a funecionar. Terceira -Encenado o processo eleito, ral com a verificação de poderes (art. 2Q § 3.o do D.c. 14.611 de ô de janeiro de 1921), mas, somente completada a invés- tidura do vogai do consilho municipal com a posse e cninrlromisso que a lei exige (art. 34. do Dec. 14.383), preciso Ke faz o-preenchimento dc todas essas f.ir- malidades para que os di;eitos políticos s.-tornem mdividuaes para o eleito. empossados, poder-lhes-ia ser garantido o exercício das funeções de por meio de habeas-corpus. Mas este instituto jurídico não é meio" idôneo para empossai o. (O. Ke.y, l.o Supplemeiito do Manual ue tunspind n cia n. 4Ü3). Custas pelo impetnime. Pu- blique se, intinte-se e regístre-sè R o. Branco, vinte e oito de oulubio dc 192Í. a) Affonso Maria de Oliveira Pcaíjudu,,.' ' Aimuüciae na FOLHA QÜOUSQIE TANDEM... Puchando utn lenço sêbifefo, Diz um prafista expedito: Se aquelle pardo leu Cícero, Eu li Platão... em sanscrito!... E.RAICO. & \

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Tercllarla da Hcre—BcastinrroL^r^e^ Ja^>cju>^

RIO BRANCO, QUIMfA-raRA, 3 DE NOVEMBRO DE 192! Hnno"?Ul -numero 38flWgWWWMpi n» /«Vrfii»a^wtjr.iiV'»rt»»*Miwa*«**»~-»'***j awfjj».i.'«...< ¦-¦¦«« 1«l»l— !««.*>¦-

RSSaHaVOmS! MUI HSBnflBW&aKQaaiai^Hsaw^^^

Emquanto esperamos a uerba, chegam-nos í6h\ticias.alviçareiras sobre o preço da borracha, fe>" * ü

Mas no fim da safra e com os seringaes des|[@£uij^.yoados, o Acre nãodiminue a sua marcha verti] "

nosa, rumo do abysmo.

Cã 80 do iu——iiiiM-iiTTirmirn rTir—m—

ConselhoA anarchia que envolveu os

trabalhos de verificação de pode-res dos vogaes eleitos e diploma-dos, onde as prescripções da lei[oram postas á margem pela inso-lencia maliciosa da irresponsabi-1 idade satisfeita, creou uma situa-ção especialissima para o governodo município, ameaçado de ficarsem lei de meios para o exercíciovindouro.

Caso conhecido esse, de quatrovogaes que hystericamente persis-tiram na transgressão de normasesíalüidás; lançando mão, ainda doinsulto soez, contra tres cidadãos jque, defendendo a.Iei,retiraram-s<; jdo recinto dos trabalhos, negando Iassim a saneção que a sua pre-sença naturalmente traria a deli-berações eivadas de nullidades;caso sobejamente glosado, em to-das as rod'is, merecendo a con-detnnacão das consciências hones-tas^escusado se nos depara abor-dãl-ci ainda, em apreciação quemuito tempo nos roubará.

Resta-nos apenas falar dos seusc! feitos. -

A paralysação des trabalhos.porfalta de um entendimento condi-gno, que serjà. possível entre.gen-Te capaz de 'comprehender a po-litica como cousa superior a essamixórdia dissolvente, onde osódios e, prevenções pessôaes subs-tituem

'princípios políticos que se

dizem professados, deu lugar,como em .começo dizíamos, a fi-car o município até agora semorçamento, o que redunda emalarmante ameaça para os contri-buintes de vários impostos. Di-zemos ameaça, porque, sem lei demeios votada, o sr. intendente teráque prorogar o orçamento vota-do para o exercício de 1919, quan-do é sabido que a situação actualnão comporta o padrão tributárioadoptado naquelle tempo.

No intuito de remediar tão dtf-ficil quão complicada, situação, osr. dr. governador por acto de 31do mez próximo findo, designouos srs. coronel Daniel FerreiraLima, Alberto Sangreman e Pra-xedes da Sylva para com quatrooutros vogaes, designados pors. exc. no inicio do seu governo,funecionarem até a posse do con-selho eleito

S. exc. apoiou o seu acto no §4> do art. 80 da lei n. 14383 del.o de outubro de 1920.

- Emquanto, pois, não se resolvea anarchisada situação, os vogaesnomeados irão trabalhando, pro-curando normalisí.r a vida do mu-nicipio

EPITAPFJJO

Quando á Terra dos Pés-juntos,Nilo baixou, triste e só,Gritaram os outros defuntos:—Vamos ter «critério» em pó !...

Coveiro-Mór.

„ EÍixirdTNÕgiieirado Pliarmaceutico Chimico João da

Silva Silveira. ______

i ir ii ¦[¦iwiiwiiiiiiitinim mi — ¦

Passa depois de amanhã adata natalicia do maior dosbrasileiros."

E' uni dia de festa para anossa nacionalidade, pois RuyBarbosa é o centro solar detoaas as grandes idéas, de to-das as grandes conquistas li-beraes do Brasil.

Em cincoenta e taníos an-nos de vida publica, desde asua juventude brilhante na Ba-hia e em S. Paulo, Ruy Bar-

0 FLANO SINISTRO

"*®^gtiosa, só tem feito trabalhar, sótem feito engrandecer o nomedo nosso paiz.

Com setenta e tantos an-nos de idade,o grande apóstolodo Direito, da Verdade e daJustiça, ainda vibra com o seuverbo inflammado pela paixãosagrada na defesa-dos grandesideaes de sua pátria e.da hu-manidacje. ,

Deus que conserve por mui-tos annos ainda a vida precio-sissima; desse hqmen extraor-dinarío para honra e gloria denossa pátria.

A capella de

N. 8. da Conceição

Srasil-JsruPassou segunda-feira ultima

por esta capital, procedente doalio Acre, a turma de officiaes, dacommissão de limites do nossopaiz com o Peru.

Foi de poucas horas a demorados membros da commissão emRio Branco.

Nos batelõts que viajam desdeo alto Acre.desceram, á tarde, comdestino a Boccá do Acre, ondeíalvez se encontrem com o chefetia commissão, almirante Ferreirada Silva, que vinha operando noChandless e desceu o Purus, tendopartido no dia 27 da cidade deSer.na Madureira. -

A com missão se destina ao kio.

Diariamente chegam -nos quei-xas sobre o estado de quasi a-bandono em que se acha a ca-pella de N. S. da Conceição.

Iiiformám-nos que mal se-gurau as suas portas, ali se pe-netra a qualquer hora dc diaou

"da noite, constando até que

tem havido o desapparechíien-to de algumas alfaias.. Será verdade ?

Seja, ou não, é de conve-niencia que .a irmandade oupessoas encarregadas da ca-pella, lancem para ella as suasvistas, despensando-lhe o cui-dado que ellamerece.

0 cauclio escasseia

No interesse e no empenho de dar-mus a conhecer aos nossos leitores us cie-poimctilos prestados perante o dr chefede policia, a propósito dos factos divulga-dos pela «A Capital,,, proseguimos napublicação1 los mesmos depoimentos:

Resolvemos publicar hoje o ..que disseo sr. Nilo Bcserra.

Declarações do sr. Nilo Beserra, hátu-,ral da Parahyl», com 32 annos de idade,pliarmaceutico.

Disse que considerando o sr. Rocheh-na Brigido incapaz para qualquer func-ção publica ou política, oppoz-se á suaentrada para a directoria do P. R. A. F.quando o depoente era director. Nuncamais teve oceasião de falar com o se Ro-cheia no Brigido ainda nesmo a interes-ses particulares; que a animosidade a quese refere Rochelano manifestada pelo de-poente em uma das sessões do PRAFéuma verdade feita publicamente pois odepoente não o coiuidmva, como, disserapaz de dirigir um partido politico; queafora isso nunca mais conversou comRochelano nem min|o menos procurouihsiftüál-n n i a quí.lqiíer outro membroda "União Operaria,, para que fizessempiO| ngaiida contra acto-, do governadorde quem elle depoente é amigo; que lhesurprende sobremodo a affirmativa deRochelano que não tem motivo algum,á nâo ser a opposição que lhe fez relativãmente a sim entrada pura o directoriotio PRAF, pr.ra attribuir-ihe o intuito icihfrõdúzir discórdias na "Uni.ío Opera-ria„ para o fim de atirai a ronlra o g/ivernidor; que a quinze dia--, mais ou me-nos o depoente e Ramiro Guerreiro com-binaram em montar um jornal denominado "ARuzão„;isso entretanto não _-as-sava ile uína mera hrhthwleira entie am-bos sem intenção positiva de fundar pr-nal no Acre; que essa brincadéha foi.geralmente acreditada a ponto ile ObedBarretto que se dizia eorrespnndèiue deoutro jornal do Jniuá pedir i i dep entealgumas colnum.is di, "A Rt/ã<>„ parapublicar os telegramUias, qu-: dá' roce.-be se b.mi como o fexpj djénte d > J.iiãpOperaria» asiüiiiíii Yn&hlrA ¦>r< pmsabi-lidade de tudo qiie fosse, publica io; qu»depois dessa conversa com O.- • i marcouu i; h ri, isto é '•• irçtui u n-i èi bevistacom elle t! com Guem to.afim Je ásseu;tar as bases d;> funil v ¦¦ definitiva de umjornal, entrevista essa qu ¦ it :o se realisoupor estar Guerreiro iiuiito-oçctipa Io; nooutro dia, porem e se não falha a memo-;ia do depoente, no dia 10 do me/, cor-rente, foi procurado por Guerreiro oqual lhe disse "sabe Nilo, acabo de saber agora níesmo pelo Virgolino queandam dizendo | or ahi que não é iiadapara admirar se àppareeer de cabeça cor-lada eu; Jacome e o Freire, parecendoassim que ha qualquer cousa de anormalcontra iiósrquepor esse motivo" Guerei-ro aconselhou ao depoente para não maistratar de qualquer assumpto com Obedem relação ao jornal que iam fundarporque èfu melhor não Fundar nenhumque só servia para trazer aboirecimentossem lu:ro algum, pedindo lhe mais quemandasse Obed se entender com elle;que nesse mesmo dia dez houve exercíciode tiro no Quartel da Força Policial ecomo fosse procurado por Obed, logoem segui Ia contou-lhe tudo o que lhedisserra Guerreiro acerescentando em se-guida, porem, tão simphsmente por méro gracejo, sem intuito nenhum precon-cebido ou malévolo, a seguinte pilhériaque tanta celeuma tem Uvautado:

Quem sabe se esse exercício de tironão é uma prevenção dea.ite de tudo issoque me contou o Guerreiro? Que RamiroGuerreiro dissera mais aò depoente queestando envolvido Viigoiino nisso, istoé, sendo elle oaulorintellectal da-revoltada Companhia Regional, conforme dis-será o tenente Augusto de Vasconselhos,pois até dera a este copias de telegram-mas para serem passados para Senna Ma.dureira, era conveniente abandonar essaideado jornal, porque Virgolino poderiaenvolver não só elle como o eepoente emqualquer encrenca ; que o depoente couhecendo o coração honesto e piobo dogovernador e sabendo que elle não tinhacomo não leiri animosidade alguma con-tra a "União Operaria^ o depoente a-conselliou a Obed que fosse com os seuscompanheiros de directoria expor essesfactos aòdr. governador qu:; seriam at-tendidos; que em relação aos demais tac-tos o depoente nada sabe; que em rjla-ção ao dr. José Maia apenas sabe que esteprocurou arrendar uo depoente algumasmachinas para montar um jornal politi-co para o PRAF nâo insistindo no'pe-didó porque o depoente lhe disse que

.precisava das machinas paia montar umjornalu.

MfTin jHaboas-corpii^

pharmaeiaDeclarações-'dc • Estevam

"Gomes de

| Ca-tro Pinto, natural do Maranhão, comtrinta e dois annes de edacle, etc.

Disse que só leve conhecimento da en-trevista de Rochelano depois que a mes-ma foi publicada m A Capital, do dia14 do mez corrente ; que no dia 9, á noi-te, o depoente soube por Obed Barrettooqualaffirna ter OUVIDO DE NILOBESERRA que o exercício dc-fogo effe-ctuado n;ssc dia no Quartel da ForçaPolicial tinha por fim intimidar os nicni-bros da União Operaria que estava to-mando vulto; que o. depoente e Obedprocuraram Rochelano Brigido c çombiliaram com elle solicitar uma emreviiacom o governador, no dia 11, porem, ao

'passar no dia 10, pela manhã, na phar-' macia de Nilo Beserra este lhe repetiu as

line-mas palavras ditas a Obed, PARE-CENDO QUERER ASSIM DlVUL-'GAR um boato alarmanteque elle depoente não dera credito,entretanto para acalmar os ânimos dodiversos socies di "União Operaria,,, od°pn ii'-; e.os dt mais membros dessa as-<•• i s'".!.vèi;áni solicitar nesse mes

.i, am, conferência com o dr. go-vh i! I .r; que de facto na residência par-¦ ul ir- dé s. exa. expondo lhe tudo isso er. o:,ulo provas, carinliosas.ecaptivaiites

/. s; que s. exa. aflirmou-lhes nãosV ii ;.> "uio verdideiro o malévolobi. « ue, pelo contrario, procurariaaaipnar o partido operário, prestigiandoa siu associação e dando trabalho aoss.his "ociòs; que um dos figurões a quese i fere Rochelano Brigido na sua en-lrèvíi-t:<;..cV>h "Jida..4 Capital, o depoeivte tem:::•; \ imzõ/s para suppôr ser o dr.11 ¦ .'¦¦ vt.u i, um dos cíireetores doP R. .1 F.; que pensa que o dr. JoséMaia prouiióu insinuar os membros daUnião Operaria para que fizessem' pro-pãgaiiil'. ç mira os actos do dr. governa-dur, p i ;.' antesidé ser publicada aResolução appmVandci a coiK-trucção docontracto para. cò'nâ'í-utíç3ò do GrupoEscolar r SebVado co^1 João Baptista deAguiar, "Jix..- quasi textualmente a Ro-chéiitrio Brigido as seguintes palavras:-sabe compadre o dr. governador vaemandar construir o Grupo Escolar como dinheir l que.o governo concedeu paraos soecorros dos flagollarios, imaginevocê o que os flagellados não irãc fazerquando souberem disso—parecendo querer censurar o governador e irritar con-tra elle a animosidade publica; que o dr.José Alves Maia censura publicamenteo contracto celebrado com João B. deAguiar dizendo que Neutel Maia estádamnado com isso e assigna tudo contra'o governador, que o mesmo dr. José Maiatem- procurado fazer acreditar que o dr.Freire de Car.valho é sócio de João Ba-ptista de Aguiar eque o primeiro affir-ma não dar trabalho a operário brasilei-ro, que pievalecendo-se desses boatosaliás sem fundamentos plausíveis, o dr.José Maia tem procurado intrigar os ope-rarios com o governo, tendo certa vezofferecido a Rochelano Brigido um con-to de réis pata auxiliarem e porem daquipara fora o dr. Freire ou para qualqueroutra cousa que fosse preciso; que sabeque o dr José Maiaestá desgostosoomo dr. governador, pois mais de uma vezlhe dissera que sendo acreano velho nãofora escolhido para-uni cargo de desta-¦que; que ao ler a entrevista rté>. Rochelá-no Brigido, o depoente suppoz, -em vir-Hi'de de sí;á redacçâo,'ser um dos figurõeso dr. João yirgolino de Alencar, entre-tanto, e sob palavra, af firma hão ter mo-livosporá acreditar ser elle a pessoa.vi-sada por Rochelano Brigido, porque,como Membro da "União Operaria»,nunca teve conheci meti tu de que elle procurasse ou tentasse intrigai-a com o govemadur, bem como, dada a sua attitudepolítica que'não perniitte grande inlimi-dade com elle, nunca ouviu do mesmoqualquer referencia sobre o dr. governa-dor; que em relação aos demais membrosdo P. R. A. F., o depoente tem ouvidode alguns delles referencias pouco lison-gêiras ao actual governo; assim ò queouviu de Alfredo de Lemos Neves e de(osé Alexandre da Silveira rèfeiencias so-bre o-contracto de coiistrucção--do Grú-po

' Escolar, dizendo ambos que essecontracto pouco serio; mesmo escan-'daloso; que a «União"Óperaria„ absolu-tameute nao acredita nessas boatos nemlhe dá curso porque todos niuiio^ bemconhecem o dr.' governador atravéz doseu passado de houestidide ininterrupta.»

typographifcâiO afagentament^iiiiiiiiw!iiiii'liraimn™iiS»iini«il» rara» i&uum uiiraimmiH

dos clientesl«lllllll«llll»llll|i«»HIIIII*«l«»»l"*«ll«»«»l

Peor a emenda qne o soneto

denegadaPublicamos em seguida a

decisão do dr. juiz Federal nopedido de habeas-corpus \m-petrado pelo sr. Estevam deCastro Pinto que, com seuscompanheiros, irregularmentereconhecidos e dois suppleu-tes, pretendeu tomar posse doconselho municipal.

i

O capitão Nilo Beserra de 011veira, ha alguns annos, montouuma pliarmacia- na rua Abunã.

Os negocio:;, que a principioiam em boa marcha, soffrerainultimamsnte um desequilíbrio.

Ob clientes, devido ao grandeajuntamento na farmácia, queera um verdadeiro ponto de pro-,sa, foram se afugentando e poucoa pouco resumiram-se. !

. O capitão Nilo achando atífi-culdade em acabar com a sessãodiária na*qual elle de corpo e ai-ma tambem tomava parte, pensouem montar na pharmacia uma ty-.pographia para assim ver se osprosadores desertavam.

Quando o procurassem paraa prosa estava oecupado com aimpressão de seus rótulos e prós-pectõs: precisava reerguer o seuestabelecimento.

Ah! ahi é que foi o maior de-sastre !... . "

Uma sociedade* espiritista con-tracta logo com o capitão Nilo adistribuição de um reclamo intitu-lado A Morte,e com a sahida dosprimeiros dos taes reclamos apequena clientela que ainda pos-suia a pharmacia afugentou-se devez.

Nem por sonho querem avtârreceitas na pharmacia typogra-P!lica- . . ...

Quil, diz a freguezia, aqutlloali é uma mistura dos peccados. Odiabo que compre remédio ondese distribue A Morte.

E perdeu a pharmacia a clien-tela...

Foi peor a emenda que osoneto.

Acc/esce ainda que o pharma-céutico só pelo facto de ser o dis-tribuidor da A Morte esta vendoo seu, nome, todas as semanas,cantado em prosa e verso.

E... terrivel coincidência: hon-tem, vejam a folhinha, dia cousa-grado aos mortos, foi dia de S:Nilo.

Como a Divina Providencia éjusta nos seus altos desígnios...

Vistos, etcEstevam Gomes de Castro Pinto, para

si e para Rochelano Brigido, José Rndri.Igues Leite.Obed Barreto, Joãcúle Oliveira

Rola e Adolpho Barbosa Leita, como vo-igaes c supplentes de vogaes do ConselhoiMnnicipal de Rio Branco, pede uma or-(dem de habeas-corpus afim de f3zer ces-*sar o abuso de poder que soffieram por; parte do Intendente Municipal que lhes

recusou dar posse. Ouvido o Chefe do! Executivo municipal, este informa que,

no dia que desigiiára.drixára de enipos5ir' os quatro vogaes que compareceram e'• um supplente, porque o art. 34 do Dec.14338 de l.o de outubro de 1920 e o ,nt.38 § l.o do Dec. 14.611 de 6 de janeirode 1921 exigem para a sessão de posse cabertura dos trabalhosa presença oe du-co membros.

O dr. procurador da. Republica Iam-bem' ouvido, opina, pela concessão- do 'habeas-corpus, entendendo que a presen-ça de quatro vogaes e uni supplente sa-tisf.iz a exigência legal.

O que tudo bem visto e devidahieníeexaminado-

Denegoa impetrada ordem de habeas-corptts pelos fundamentos segum.'!-:

Primeiro — O Intendenle Miiíyc'-*pa 1;í"1 f;'iRio Branco, negando empo.ísor : inijv-;trante e pacientes, não lhes tolheu a li-berdade de ir e vir, não os ptívmrdp >l.reito de reunião, não lhes impediu ü.ic-cesso á sala da sessões do Conselho aVn-'nicipal, e a prova-disso está e n qüe opróprio impetrante declara qn. ali mpacientes se reuniram e noni-.:..:" i, um.a-commissão para introduzir o htlèinletilkno recinto (pet. lis,3) Ora, os pacientesnão tiveram coaretado o seu dire.io a li-berdade individual ou de locomoção como facto de recusa do intendente cm dar-|hes posse.

Sugundo-Não- foi acto illesrai nem

1ti

';.!

Um credita 'AProcuradeumfilho

Estcão no porto desta, capital dez ubás conduzindo cau-cheiros peruanos que, acompatinados de suas famílias eorocedentes do rio Thauama-no, onde o caucho escasseia,se destinam a Iquitos via Ma-náos.

Os viajantes são em numerode 60 e vão dirigidos por LuizVelasquez.

de 2 mil contosO Tribunal de Contas res-

pondeu afirmativamente á con-sulta feita pelo sr. ministro da

-1 Agricultura relativamente a umcredito de 2.000 contos de réispara attender as d.spezas dorecenseamento.

Annunciae ha FOLHA queé o jornal de maior circulaçãono Território do Acre,

Escreve-nos o sr.; Diogenesde Oliv ira:

"Informo a Folha do Acreque o cidadão Miguel Archan-jo das Neves Albuquerque, queestá sendo procurado por seuprogenitor, conforme se veri-fica de um annuncio insertoneste jornal, reside nesta ca-pitai, á Colônia "Gabinò Be-zourov,

31-10 - 1921. •-»¦

Lombrigueira vermifugo de priu.eiraordem é encontrado em tudo o Brazi),

"Á natureza é soberba atéem suas mizerias: Dá presumpçãoaos tolos para a conservaçãoda espécie,,.

Confere. E se não que expliquequem explicar possa que diabodisso é aquillo do velho Neutel.

....estava caipóra Tinha apenas ocoringj. Pediu carta e nãotirou.coisa que servisse. Não após-tou. No seu rosto franzido e cui-dadosamente rapado, via-se todoo desgosto que lhe ia n'alma.

O Virgo, o mestre amado, apro-vettou o momento psycologico emetteu-lhe entre os dedos um pa-pel: — "Assigna esteprotesto,Neu-tel. Um homem como tú não sedeixa explorar. Assigna».

O velho vacilllou, (o velho Neu-tel nunca deixou de vacillar) masá sua garatuja lá ficou.

O poucker continuou. Eo Neu,tel sempre perdmdo, sempre per-dendo...

XAROPADAS

A melissa ufficinalisTem tornado o Nilo flacido...— E haja artigos de gaz ácido"Hilariante intestinàlis...

SABUGUEIPO.

constitue abuso de poder a recustendente em empossar os paciente?, por-que, prescreve ido a Lei Orgânica tioTerritório e dos seus municípios—Dec. n':14.383 de l.°de cutubfo de 1920--que asessão de posse e abertura dos trabalhosdos conselhos municipaes effectuar-se ádesde que es acharem presentes cinco deseus membros (art. 3.4) e estatuindo queos conselhos municipaes .compor se-hãode sete membros denominados vogaes(art. 27) é bem visto que quiz referir-seaos vogaes elfectivos.

Ora, se a lei estabelece a sessão deposse e determina a forma do compro-misso dos membros do conselho, é por-que a reputa uma formalidade essencial,uma condição, á investidura nas funeçõeslegislativas municipaes, que só com ellase,completam, sé integram e se legalisain.Assim, só depois e effectuada a posse dos.vogaes é que legalmente se constitue alegislatura municipal.

Ora, senCto accesoria a funeção dossupplentes de vogaes, não pôde ser exer-cida sem á existência du principal Nostermos do § 4.° do art. 27 do citado Dec.14.383 os supplentes de vogaes serão cha-mados por falta ou vaga de membros docorselho, afim de darem numero para assessões.

Mas se o conselho ainda não está le-gahnente constituído porque os seus iiieni •bros não .estão empossadas e não pôdepor isso validamente funecionar, se a le-gislatura (n° casosubjudice a legislaturamunicipal de 1921 1924) ainda não seinstallou e abriu os trabalhos,. não liaainda falta ou vaga de membros de modoa justificar e autorisar a chamada e o ex-ercicio de supplentes de vogaes. t stes,meros substitutos, não podem funecio»tiar na sessão,, de posse, que é deferidapessoalmente aos membros do conselho(art. 34), que são sete vogaes effectivosdilpomt.dos(atts.27e33):

Somente'depois de realisada a posse ena-falta ou vagi de qualquer dos iiiem-bros do concellio ié que os supplentessão chamados a funecionar.

Terceira -Encenado o processo eleito,ral com a verificação de poderes (art. 2Q§ 3.o do D.c. 14.611 de ô de janeiro de1921), mas, somente completada a invés-tidura do vogai do consilho municipalcom a posse e cninrlromisso que a leiexige (art. 34. do Dec. 14.383), preciso Kefaz o-preenchimento dc todas essas f.ir-malidades para que os di;eitos políticoss.-tornem mdividuaes para o eleito. Sòempossados, poder-lhes-ia ser garantidoo exercício das funeções de por meio dehabeas-corpus.

Mas este instituto jurídico não é meio"idôneo para empossai o. (O. Ke.y, l.oSupplemeiito do Manual ue tunspind ncia n. 4Ü3). Custas pelo impetnime. Pu-blique se, intinte-se e regístre-sè R o.Branco, vinte e oito de oulubio dc 192Í.a) Affonso Maria de Oliveira Pcaíjudu,,.'

'

Aimuüciae naFOLHA

QÜOUSQIE TANDEM...

Puchando utn lenço sêbifefo,Diz um prafista expedito:— Se aquelle pardo leu Cícero,Eu li Platão... em sanscrito!...

E.RAICO.

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Page 2: do i 0 FLANO SINISTRO MfTin jHaboas-corpii^ Cã 80memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1921_00384.pdf · *•¦.'¦ j" J-.--**"*^*"^ Tercllarla da Hcre—Bcasti nrroL^r^e^ Ja^>cju>^

fOLHA UO ACKt, 3 ut NOVEMBRO UE 1V2I.

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EOÍ.HA DO ACRE

ORGÂO DO PARTIDO EYOLÜCIOSISTA

DIRECTOR

,R»dicçlo, AdmlnlttraçlotOfflcInit

Rua Cunha Mattos

3>©tHica dc candombléiroini.^BM&iiHaiMiiiilíNiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiajiiiiliJilWiiil!». yiimpuiMJiimiWiliii llüili «i fTrtríi íi IííTi i íírflílB h -1 ii 11 mt 11!»«i' 111 m nfr i iftti uimm im»«Bi*w iiw>

H descoberta doQuous qielato de taiemiia

Endereço telegraphico: Voi hacre

ASSIONATURAS:Por anno M$000Por semestreNumero dó dia. . . .Numero atrazado , .De annos anteriores.

-. PAGAMENTO ADIANTADO —

20$000$500

($0003$000

As publicações de interesse p articulcrão pagas adiantadamente.

As assit_ íaluras começa me terminamem qualquer tempo.wwiiliiiiilii»"" «mwwi i«.'»«ii^iiiimiiii'iiiuwni>iHimmiiuitiiiiuiniinm»iiii««!niiiiiiiiiii'iiiwm«»

Carta deBrazilea

•Toca um sino no alto da egreja"A poeira ao longe revoa,"Densa nuvem no Céo ji nes"Com certesa nao é cousa b<

olhos esbulhados, cheirando oespaço, em attitude de bode quede nariz aceso recorda aromas a-frodisiacos, enquanto ergue-se dacadeira do centro um homenzi-nho côr de ocre, visivelmente a-

pej« tacado de ataxia locomotora, ba-,ía' tendo de modo estrondante com

(Do lundâ infernal) 0 seu pésinho de anjo no loalho,c :•-,.. . . . , o braço erguido, o dedâo espe-Foi a ultima conquista da tar- tan(j0 0 vacuo, inteiramente sur-

macopéa prafista. Aextracção dos do áf suppiicas e reclamações dossaes da geréba posta de infusão espjr.tos ali presentes, attingiioscom outras raises e folhas, entre et£ partes respeitáveis por esse

index menos attencioso e ultra-perquirente, que as fúrias agitamcontra tudo e contra todos. ¦

—"Invoque o espirito de Gale-no! n Eo médium, em contraçõesdemoníacas, os lábias esp. man-tes, ronca pachidermicamente:

Actos do governo

outras raises eas quaes figuram o mucuracá e obarba ti mão, sem falar no pttocar-pus pinnatifolius, tão rico em ai-caloides, foi um acontecimentoque revolucionou não só a scien-cia de Hippocrates mas a própriaglossographia boticária.

A propósito da descoberta, nolaboratório sinistro, onde os "es-piritos» sio chamados a dar opi-nião sobre as cousas terrenas, sce-nas de arripiar ns cabellos a umfrade de pedra, passaram pelosolhos dos sete iniciados na catim-bósagem, políticos em evidencia,

«Oalenò!»... Minutos depois uma voz de taboca raéhad», riscq»espaço: «Inhô,,!? E! o mestre i-cudindo ao chamado. E o mè-dium continua a transmissão: ,Qdr. Oereba acaba de descobrir oquouxquelato de taneminá. salprecioso,

"f,s

O governador deste Terri-torio autorisou aos srs. Fran-cisco Sitnplicio Ferreira da

| Costa e Teixeira & Cotnp.\ ne-' gociantes no Pará e fornece-dores de material para os ser-viços de expediente do gover-no, a requisitarem nos vaporesda Amazon River, praça etransportes de Belém aos por-tos deste Terr torio para qual-quer material destinad > á ad-ministração acreana.

-r-Ao requerimento de EloyVianna pedindo pr jrogaçilo demais seis mezes de licençapara tratamento dé saúde, foidado o despacho de nüo haver o que deferir p>is o supplicante não é maia funeciona-rio do governo.

efficientissimo na cura

Brasilea, 14 de Setembro de 1921.—Sr. redacter da Folha do Acre.-Emnosso Brasil,querido, tratando-se do povona sua legitima significação, d'aquellesquè nâo gòsam das regalias da fortuna,que nâo dispõe dos elementos indispen-siiveis para obterem os fivores públicose que tributados em onerosos impostoscumprem resignadamenteo sacrifício-demuito darem e nada receberetn-é pelavoz altiva da' imprensa independente,destes arrojados batalhadores que se nãovergam ás vantagens de estreitas emivé-niencias, que elle encontra écho ás «>uaslamúrias e lenilivo ás suas dores. Assimlecorro as columirts do s^u conceituadojornal, solicitando lhe espaço para est.ifmal traçadas linhas.

Todos nós sabemos que dentre os ma-les que affligem a família acreana, nãoé a fome o maior delles. Em terra jene-rosa como esta, enriquecida por umafauna das mais variadas em espécies pro-ptias á alimentação do homem, com umsolo adaptável a todas as cultutas agri-colas e que produz as mais abundantesniésses, se não pode falar em fome semcommetter um ultrage aos nt ssos brksde povo activo e trabalhador. As propiiascondiçõts clini il"ricas, os accidentes topographicos, qu.: poderiam s.t tido.como causa perturbadora do nosao bemestar, em verdade só indirectamente con-tribuem para agguvar o estado de quempor circuiristaiiçias outras fica sujeito aoseu effeito. O nosso grande mal, o malque faz do leito um cárcere, que conso-me a vitalidade, que fere de morte, é omal que attinge a saúde, que arruina pelainércia forçada, que infelicita pelas dô-res physicas ou pelas dores que dilace-ram o coração nas grandes e irremediaveis perdas. 1:' o mau estado sanitário,com as suas conseqüências funestas, opeor de todos os infortúnios que podemcahir sobre um povo. E uo Acre onde adoença impera, sem a hygiene indispen-savel e os rectusos precisos, numa épocade ctifficuldades econômicas como a queatravessamos, está o povo sentenciado aoamquilamento completo se o poder pu-blico não vier em seu auxilio.

Em Brasilea, lamentavelmente, maisque em qualquer outra parte do Terntorio acreano, abundam innumeras doen-i.as com o cortejo trágico das suas mise-ri. s. Até agora nenhuma medida foi tomada e os sulcos na nossa pequena uecropole são abertos diariamente, emquan-to augnifiita o numero das viuvas,e dosoipháos Entretanto sabe se existir emXppuiy unia 1'elegacia de Saúde Publica,(.ompoudo-a dous i.lustres facultativos.Segundo é publico e notório, d'estes dousmédicos, apenas ha trabalho para um,nada fa/.endu o outro Ora, nada maislógico, nada mais lazoavcl, do que umdestes m*dicos ser destacado para fixar-seaqui. Agoia ficaram os dous doutoiesem Xapury, sem necessidade, em prejui-zo d'uma causa tão humanitária e de tantos infelizes que neeessitam do seu con-cuiso, é que sabemos não consentir o es-piritò altruistico do zeloso administradorque dirige os destinos desta terra.

Ser medico, importa em ser humanita-rio e relemb ar o nome'desta classe é renu morar todo o passado glorioso destesdeuicados batalhadores que, entre os milperigos do contagio, consagram a vida acausa santa da saúde humana'. Medico és. ext. o si. dr. governador do Acre; medico é o dr. director da Saúde Publica,médicos são os dous delegados sanitário,em Xapury: - A vós appellam os Hábi-tantts do alio Acre, num mixlo de dôr,de nudez e de fome, para que providenciae io sentido de ser minorado o soffnmento e prodigalizado a cada enfermo ;<suprema felicidade da saúde por onde tpossível colher o alimento que mcfga s

. fome de t.niias mulheres e de tantas creancas que choram a desventura de vi vendo á sombra d'uina bandeira que a Iodosabriga com Amor, com Libt rdade e comJustiça, descortm ndo com a vista a ma-gestade deste selo que é uma pequenaparte do seio geriTO^o e amigo da grande Mãe Pátria, defii.tum até ao paroxit-mo arrastados pila dôr aliciante da mi-seria.-

Aqui presentemente o maior mal é aferida brava. Quanto all.vio, quanta felicidade, se não derramaria por estas piagiiS se tivesse tini medico para o trata-mento devido c que é, relativamente, dosmais fáceis. E' a chaga cancernsa que relein ao leito tantos h( meus e que reduza miséria lautas famílias. E quem se nãicont'ót da chaga no corpo humano':Até a iniciativa particular, poi intern.edio do ícu legitim ¦ (rgão que é aqui <•¦Orupo tle Caridade de Brasilea,., contoirerta «.um gtande parte dos medicaineútos para tão philanlropica obra. E as

: í>utras durnças, o paludismo, as vermi-

sapientes coripheus_'da theoria do gas "amorpiiias

dos aparelhosmunicipaes».-«Püssive? »í arris-ca o sábio grego, duvidoso. «Eo que lhe digo. Depios de fazerferver algumas ervas, combinouos extractus e constatando i existencia de substancias especiaes,preciosas, aguardou o quarto crês-cente para continuar as suas co-gitações de laboratório. Nessetempo, já munido de certa quan-

vae-ou-racha, que recorrem parao astral superior dos despachosda justiça dos homens, quandoesta desconhece do petitorio...

Estamos nos trazeiros da boti-ca, á meia noite de 26, numeroduplamente fatal, por encerrarduas vezes o 13 caballistico, prr-ferido em todas as missas-negrase candomblés. Sete cadeiras ama-rellas com relevos pretos, estão ^^'áã cãstrò-ptomaina,,dondearranjadas em cemi-circulo, diante extraiu fecaloides vanegados e ri-, ; ...: ...^ -i

^ ^^ fulmiriatos de cazuzina,a um tocheiro queimando alcoDl,donde saem chammas azuladas,lambendo caras patibulares queinterrogam o ambiente... Eno fun--io a banquinha trípode das in-vocações, ampara os braços doSandes, que está bancando a Si-bylla e remoendo folhas peciola-das de laurus cinnamonum, naforma do ritual...

Trêz pancadas surdas, um ruidode trovão longínquo e eis a me-diuriidade em plena ebulição. Al-guns dos cheumstantes, diga-se depassagem, sentem que as carnesredondas que constituem-lhes a

applicou ao todo hectorogeneoum pouco de virus rabicus cutili-nae, mecheu.. e o resultado nãose fez esperar—tivemos a formu-Ia, positiva, mathematica do quous-quelato de taneminá, Galeno, queé um sueco para fazer voltar aosmortaes as presidências atiradasao polo negativo pelos effeitosdo^elixir de donato, tão perigosoaos electus populix» E Galeno,respondeu, sumindo-se nas am-plidões do incoenoscivel: "Voualli enojodorado! Mentes!

Soam três horas, mia o gato e

cA borracha

elegância cachorral do fim do es- J espirra um bode preto, que faz apinliaço, ficam subitamente sepa- r

^ á ba|r|ga de úm paredroradas da palhinha das cadeiras | i**£noiento K

ppr uma substancia menos a_0-'somnolefmrante e assás feculosa, que de ai-guma forma os desloca do cen-tro de gravidade em que foramespetados pelas attitudes reptan-dase pela austeridade de princi-pios professados.

Mas isto nio tem importânciapolitica. E a sessão continua.

Vaç ser invocado o espirifo deGalerto,a quem o boticarip.com-tnunicará a descoberta do quousquelato de taneminá.

O médium ergue a cabeça, de

—Está suspensa a sessão, bra-da Oereba. , . ,

«E no sabbado, ao primeirocanto do caboré, ao assobio dovento que passa pelas biqueirasdas casas beyrmhinas, dolente esinistro, reboa um grito:—olha...a Morte l

Quousque tondem,bestícehumana, haveis de amolar a paciênciaalheia r -

Que responda o dr. Irrecorri-velmente adverbial.

Em nossa edição de 21 domez próximo findo noticiamosque em Manáos se havia cons-ftnido uma sociedade valorisadora da borracha, entre quatorse firmas commerciaes da-quella praça e com o capitalde 3 mil contos de reis.

A wlorisação do nosso prin-cipal produeto de exportaçãosendo de uma necessidade ex-tràordinaria,' é um problemaque vem, de longa data, pre-occupindo seriamente a atten-ção dos interessados e do pu-blico em geral.

As praças de Manáos e Be-lém, directamente interessadasnesse magno assumpto quetem sido objecto de estudos,não devem abandonal-o; de-vem empenhar todos os esfor-ços afim de impedir que a ex-ploração de alguns, continuecomo dantes, rebaixando as co-tações por meios capeiosos,concorrendo para a debacle doscentros produetores.

Processos de pa-|DeWW!

deeçpçao

Pela policiaAnalia Adalia dos Santos,

n$o sabemos se porque residelá para os lados do quartel,vive sempre as voltas com a

RABISCOSQuanta saudade í„.

Disse-amme que alguém jáchorou com ijscriptos meus, cujoporquê merece ser silenciado, e jnojs choro eu immerso numa sau-dade infhida, que quase não medeixa rabiscar. E as minhas lagri-mas sio mais justas, teem maisrazão de ser.

Venho vendo todos os dias e atodas as horas a Curityba largan-do o nosso porto e a populaçãojostada em nissas compactas nos>arrani:os, aqui e ali, acenandoenços, chapéus, chorosa, dando o

seu grande adeus, um adeus deamor, gratidão e lagrimas, ás inex-queciveis creaturas que partiram,Gtimnandante Olavo. d. Juanita,Yêda, dr. Porto, d. Therezita, Je-rusa e d. Risoleta.

Não me conformo com a cruelausência: parece que ainda os vejoa todos os momentos, numa visãosublime, nos logares do costume,Olavo a sorrir-me e a cumprimen-tar-me num cordealissimo apertode mão, vigoroso e prazenteiro,com as suis phrases costumei-ras : — «Oh 1 afilhado! Lembran-çai da Yeda e da... afilhada !,, —E eu, como sempre, combatendoKiang, ainda digo, pronuncio namente aquellas mesmas minhaspalavras, com o respectivo pro-testo:—"Dz. Yedu.sim.agradeço epeço-lha leve muitos,muitosbeijosmeus, mas da... afilhada, não, nãoacceito nem retribuo. Estimo-a,admiro-a, mas... não...»

A doce illusão porem se esvae,desaparece a visão e eu tenhovontade de chorar...

Dura tão pouco a ventura... Oh 1e como ás vezes, quase sempre, ofugaz prazer dum instante nostorna mais dorida a saudade !

Recordo a Yedinha, tão peque-nina quão gracit, no colo que asustinha junto á amurada do na-vio, a acenar co n ambas as pe-queninas mãos p?ra a multidão,como a còmprehcnder, a advinharjá, a ausência e saudade próximas.

Severa, Lucinda, Kiang e osrmis, foram-se... deixando immar-cesciveis recordações nos bem for-mados corações da nossa terra,porque sabiam bem dar vida ealma nova á: nossa genti e aosnossos costumes. Deixaram entrenós um pouco dos seus adianta-dos espirites, u n pouco dos seusgenerosos corações.

Reproduzo as r inhas derradei-ras palavras proferidas sobre obarranco de Pennapolis na horada despedida :—M Que Deus vosacompanhe!»

Danillo.

' TOLHA SOCIAI.!*

Annivarsalios

çm decepçãoO pseudo-presidente conti-

nua irrequieto, no seu hysteris-molidor imr

da

gamantos^A delegacia fiscal mandou

para o governador deste Ter-ritorio o processo em que o

nelte, por seu procurador,pede -sessâò da ^ cuJo ridiculo apagamento da quantia de oOU* travessará a historia, enriquecencomo medico da extineta Com-, do a galeria dais caliuadas da po-panhia Regional do Acre em I Hticalha Tabarôa, deu-lhe ao bes•jqia I tunto requerer ao dr. juiz Federal

T»-,k-m t.i troncitiitti/ln'» expedição de uma ordem de-Também fortransmtttido ha^^jIUi peia qual o sr. co-ao governador deste Terntpr r0nel intendente seria intimado'ario o processo em que Sebas-tião Pereira dp Nascimentopede pagamento dos seus ven-cimentos do aqtfo passadocomo foguistá das obras da ex-tineta prefeitura do Alto Acre

PERÜUNrA 1NN0CENTEOrande Nilo embezerrado,Qual fiai Ja terra o sacrista,Que te fez compenetradoNo papel de jornalista ?

A. SOARES.

noses, com uma pequena ambulância quenão islã Fora dos recursos que já tem oeoverno, seriam tratados ou pelo menosmelhorados. Mas infelizmente falta oprincipal que é o medico. Como vêem,queremos pouco, muito pouco; poremque estes poucos auxílios s-jam reacs timmediatos

Com sinceros agradecimentos, sr. re-^actor, sru amigo e admirador.

Cassio SltVA.

dar-lhe a posse almejada i.o cargode vogai.

Não sabíamos què era licitodar-se ao instituto jurídico de ha-

j beas-corpus semelhante elasterio.' Também o dr. juiz Federal deisconhecia á nova doutrina susten.:tada pela rabullice bolschevista...

denegou o pedido -dentro dalei e de accordo com as theoriasseguidas nos tribunaes do paiz.

O ffMMMii, que annunciara se-guir para a Capital da Republi-ca. onde recorreria ao Supremo,sahiu da circulação uns dias, ar-ranjando as malas, talvez.

Mas eis que o dr. governadorfaz a designação de três cidadãospara servirem de vogaes p ovisorios até a posse dos vogaes eleitos. O prasidente resurge e sobra-çando aquella celebre pasta, estáprompto a requerer novo habeas-corpus ao Tribunal!

Pobre presidante .. . !

Annunciae na FOLHA queé o jornal de maior circulaçãono Território do Acre.

$o domingo ultiuo foi ápresença do delegado auxiliar,em virtude d queixas recebi-das pela referida autoridade.

Analia, na presença da au-toridáde, portou-se tão mal quefoi autuaçia, prestando fiança,acto còtitinuo.

Carta tabarôa

HONfièRlAS-Que orgulho,seu mestre Ignacio.(Diz o Nilo em branda fala...,)já servi de mestre-sala,Numa festa de Palácio...

BAZILICAO.

Quando V. S. sentir se debilitado econr falta de forv» . tome a Emulsão deScott. E' um alimento medicinal uni-versalmente reconhecido e cffíc iz pelasr cas propriedades do óleo de ficado dehacalhau e dos hipophosphitos de cal es >da queentinm na sua preparação.

Ago.avemem vidros de dois tamalihos. ~"«Mmi«ii«imffl»iiiiiiiiiiBiiii!9i!iiíani»miiii»!mi!!r'BiKniiaiimiiiBiii»iiitiiin!i».i»;i!ta:i:i:'j;

Dr. José Lopes de AoniarADVOGADO

kEsiDENClA: Praça Tj vares deLyra -Pennapolis.

Uma mina déferro e maganezEm Alagoas foi descoberta

uma mina de ferro e maganezna margem da Lagoa do Norte.

Vários blocos já foram ana-lysados.

Cumpade Joaquin da Cerra.Adeus. Cuma vai vossê ?Cuma vai a uosça tetra ?Os menino e a sia Tctê ?

En dêrna qui vin dahy,lnté a data presente,Nada arranget pur aquy.ls:0 é lá terra di gente!

Coincie no finzin de JuioEssateira misaraveHia comessar os baruioDas inleições. Inpagave •!

En na premera veisQue esse pouvo iam vota.Aqui tudo sabem leis,Nun é cuma o Ciará.

Aquerdite-me vossêQui tou di qnêcho caidoAonde é que eu viu me metePra todo canto um partido.

Aculá o Constulô,Mais pra li os operam,Um PRAF só di doto,Qui o ano trazado in ven taro.

Nessa terra meu Cu nuade,In todo canto hai doteis,Hai judeus, rnaçüos e padePuetas e pioiadois.

Cuma eu hia Ihi contando—Inleições municipaitPra mode inlegê o bandoDos vogais da capitau

Tinha munto pouvo junio,Pençei qui ôveçe bestêru,Mais porém nen um diftinto.Num são da nosça rebêra.

Cassetes, facas jucaisCiarenço aqui num uza,In Vaesóva reina pais—Cuma dis o major Zuza.

As inleições fôru feitaNos péis do tabellião,Isto e lá coisa dereitaMeu Cumpade, axo qui não.

Q tem premêro o voto deuFoi o seu yunvernadô,Votou in quen intendeu,Nun tem partido e é doute.

Au dispois votôr um juj2O Juiz Ceccionau,

Fixeram annos -.

No dia 10 de oulybro, o menino Cas-tro Lima, filho do sr. Manoel PereiraLima, negociante no seringal Bôa União-No dia 27 osr. dr. Affonso de Motu .Cunha, advogndo em Brasilea e fluenteorador.

-No dia 2, o sr. José Beserra, conhecido sportinen.

Viajaríies

MAJOR EUSEBIO DE~BARROSE9teve durante a semana pjssida, nes-tn capitai, o nosso correligionário sr ma-

jor Manoel Euzebio de Barros, membrododirectorio do Partido Evolucionistaem Porto Acre.

DR. ACHILLES PERETCheg-ou a esla capital a semana passa-da, vindo de Xapury, o .sr. dr. Achilli.

Peret que reside ha longos annos naquelIa cidade.

O dr. Peret, ao que nos consta, vemservir como engenheiro das obras publi-cas nesta capital.

Desejamos-lhe feliz permanência entrenos.

CAPITÃO-TENENTE OLAVOMACHADO

Tornou passagem no dia. 28, a bordoJa chata "Curityba,, acompanhado desu • exma. sra. e de sua interessante fi-Ihinha, osr. capitao-teuente Olavo Ala-chado que há dois annos vinha exercen-do as funeções de capitão do porto, s sdestina-se ao Rir.

O seu embarque renlisou-se ás9 horasdo referido dia sendo acompanha Io atéa bordo por grande numero de senhorase ctvalheiros.

Por ^oceasião do ehibaraue tocou abanda da.Força Policial.S. exc. o sr. dr. governador, e nutras

autoridades estiveram a bordo em despe-dida aos dignos viajantes.

Bôa viagem.Qratos pelas despedidas que pessoa -

mente nos trouxe. '

DR- PORTO DA SILVEIRAAcompanhado des ua exma. família embarcou no dia|28,na "Curityba, com des-lino ao Pará, o nosso distineto colleirade imprensa dr. Porto da Silveira, offi.Cl i« e gabinete cio sr. dr. governadoiMuitas pessoas foram a bordo levar'asd gpadidas e votos de, bôa viagem aoestimado viajante e,a sua exma. família

D. RISOLETA VASCONCELLOSALBUQUERQUE

Em companhia da família do sr. capi-tão Olavo Machado, tomou passagem nodia 28 para Manáos de onde seguirá parao Rio, a exma. sra. d. Risoleta Albuquer-que, viuva do saudoso dr. Nathaniel deAlbuquerque e filha do nosso distinetoamigo sr. dr. José Thouiaz da CunhaVasconcellos.

A' distineta senhora desejamos felizviagem.

—Seguiu para o Rio dé Janeiro, etncompanhia da família Olavo Machado, aintelligente menina Gerusa Basto filhado sr. dr. Marcilio Basto.-Regressou do alto Acre, o sr. FedroGomes, funecionario postaf.

- Para trat ir de sua saúde alterada veiua esta capital o sr. Emilio Gemes, geren-te do seringal "Nova Amélia» da firmaSuares Filho.

Desejamos-lhe prompto restabeleci-mento.

-Esteve nesta capita' o sr. Abel Mi-randa conceituado negociante e próprie-taiio em Persáverança.

-Esteve nesta capital a semana passa-da, vindo do seringal "Vila Nova» o sr.José Montesutua.

-Esteve nesta cidade'o sr. coronel Da-mel ferreira Lima, nosso particular ami-go.

CasamentoRedisou.se, o mez passado, no serin-

gal «S. Luiz do Remanso» deste munici-pio, o casamento do sr. Antônio de Sou-za S)mbra, com a senhorita Jacy Pereirade Castro Alves, pupila de d. Izabel Lo-pe« de Souza.

Parabéns.Despedidas

DR. RAPHAEL GONDIMDepois de alguns dias de demora nes-

ta capital, a objecto de serviço publico,regressou no dia 30 á tarde, em moto-godille para Xapury, onde éjuiz munici-palj o sr. dr. Raphael Gondim, quê trou-xe-nos as uas despedidas.

Missas

Por alma do negociante Raphael Per-nandes, celebrou se ante-hontem' na ca-pella de N. S. da Conceição, uma missaem commemoraçâo ao segundo anni-versario de seu passamento.

XHoje, com grande assistência, foi-eele-

brada na capella dc N. S. da Conceiçüoum« missa por alma do sr. coronel Theo-philo Maia, estimado negociante destapraça, fallecido no Pará ha dois annos.

A banda de musica da Força Policialtocou .marchas fúnebres durate a ceri-tnonia - ;¦'SSSS^^SSSSSISSSSSS^SSSSSSS^

Tomem votôr in quem quis,E audispois o pessoau.

Douto Chefe de puliçaMi isqici, foi o têceru,Levanto-se e entro a miçaDu pouvo i do sirínguêrc.

Um cuxixava aculá,Nu uvido dos inleitois,Um daqui dizia-ra,Outro, baxinho,-««5 dois.

E eu mi lembrava dahy,Deste nosço veio Crato,De meu sôdoso quiry.De faiê espaiafato.

Um mulato mi puchouE dixe-vá dá seu votoNo Partido Constutô,Seu nome na Folha eu bolo.

JOÃO BAIXA FRIA.

.4

Page 3: do i 0 FLANO SINISTRO MfTin jHaboas-corpii^ Cã 80memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1921_00384.pdf · *•¦.'¦ j" J-.--**"*^*"^ Tercllarla da Hcre—Bcasti nrroL^r^e^ Ja^>cju>^

POLHA DO ACRE, 3 DE NOVEMBRO Dt 1921

D dia dos mortas i f Para todas asD piedosa cortejo de hontem

M>*.-''" r*w.mr) &,-teat*nmtimr.m.. wwwwiri»».-.^,.... ...«w«wa»iwwsi«i«imL«^

O dia de hontem, cansa-grado aos mortos e por issoo governo deste Temtorio es-colheu»o para nelle ter lugar ascerimonias de trasladaçào einhumaçâo dos ossos dos sol-dados, da primeira expediçãodo nosso exercito, chefiadapelo general Olympio da Silveira, que aqui succumbiram.

A's oito horas, o sr. dr. go-vernador, acompanhado dosdrs. Francisco Conde, secreta-rio geral, Pinheiro Ch igas, che-fe de policia, tenente Chaves,ajudante de .ordens,- majorDuarte de Meflftes, commai-dante da Força PôfíciáK dt.Affonso Penteado, juiz federal,-desmbargadòfcs Araújo Jorgee Curado Fleury, drs. PereiraLeite, juiz de direito e Barret-to de Menezes, promotor pu-blico, tenente Costa Pereira,capitão do porto, interino/Fran-cisco Pereira, da A Capital,Paulino Pedreira, da Folhado Acre e pessoas outras, che-garam em frente ao palácio dogoverno onde se achava unicarro preparado para condu-zir a urna que guardava os os-sos dos soldados da expediçãoque aqui operou em 1903 eque foram exhumados nas es-cavações feitas ultimamente napraça Tavares de Lyra.

Estendidas em linha se acha-vam as praças da Força PoIUciai e a banda de musica que to-cou uma marcha fúnebre ao serretirada a urna do palácio e

| colocada no carro por seis in-'feriores da Policia.Formou-se então o c >rtejo.

Precedia-o o revm0. padre Mat-tioli e três sachristães empu-nhando um delles uma cruz.O carro, seguindo lentamentecaminho do cemitério ali cl egou antes4 das y horas. O fu-nebre cortejo fora acompanha-do até a necropole, que estavarepleta de pessoas, pelo sr. dr.governador, os demais acimacitados, a banda de musica egrande massa popular.

Do carro foi retirada a urnapara a capellinha-recentementeconstruída no cemitério, ondefoi celebrada uma missa nõfim dà qual o revmo. padreM- ttioli pronunciou uma oração análoga ao dia e a traslachção das ot-s.das daquelasque morreram quando se acha-vam em seus 'postos defendeudo as terras da pátria.

Depois dessa uração, foi aurna conduzida para o ossua-rio especialmente Drep.uado'para recebel-a;

I Ahi, então, o 1.° sargentoJoão Donato Filho leu umdiscurso que publicaremos no'próximo numero.

I No ossuario lê se s br. ,tampa a seguinte inscripçãu:

Pax piedoso tributo aos1-» !dados da .expedição de 1903,cujos restos exhumados da

j praça Tavares de Lyra foramtrasladados para este ossuario.

Ém2--XI-921.

AFFECÇÕESPULMONARES

F"VÍ*tll

' -^B \^r/é a '^¦à^hV

CHElROFOBLA

O jornalista Qeréba,Da botica orientai,Tem piche de tatu peba -—Por isto ao cheiro quer mal...

DR.IODOFORME.

Eczemas nas mãosIllmos. srs. Viuva Silveira & Filho.—

Rio de Janeiro.Cordeaes saudações.

Ha mais de 8 annos vinha soffrendo de.eczemas nas ma"os, impossibilitamlo-niede trabalhar por completo, a ponto dechegar á triste conclusão de ser piecisocortar ambas as mãos.

Devo an vosso ELIXIR DE NOOUEI-RA, do pharmaceuticn chimko Joio daSilva Silveira, a minha cura; pois, sendoaconselhada por diversss amigos, fiz usode 6 vidros e fiquei radicalmente curado.

Por tâo justo motivo, vos remetto omeu retrate em recompensa da cura queobtive'.

Ba/bina do Carmo Pimentel. jíTestemunhas: Octacilio da Rosa Pi-

mentel, João de Souza Lima.Valenca-Estado do Rio, 24-4-1916

Vende-se era todo o Brasil e Republitas Sul Americanas.

"Folha do Acre"Coacnrso Spoitivo á Preraie

Apuração em 15 de novem-bro de 1921

*

¦

.

Qual o dub ou agremiação siiorti-va de Ric Branco, mais sympathica?

Voto em.

Tomae sempre

EMULSÃOde SCOTT

Expectorante e Reconstítuinteao mesmo tempo. m

^B ¦¦¦¦¦¦¦•¦¦•¦¦¦¦¦¦•«¦¦•¦¦¦¦¦¦» «¦MHBBMHMa#F

Intendencia MunicipalAdministração do sr. coronel João Donato de Olive ira.

Assignatura ou p eudcnymo :

PRÊMIO: Unia bola-de foot-balle artigo de honra na primeira pagi-na deste joinal.

Preços correntes eo cambio

BELÉM 20 (FOLHACRE)As ultimas noticias telegraphicas que

temos sobre os preços correntes e cam-bio sio «s seguintes:Borracha".*. . . . . •' 21800Sernanjby . ... . 1S00OCaucho . 1$400Coiro de veado . . . 2$000Coiro de boi, espichado . 1$400Coiro de boi, salgado . 1$200Castanha. . . . . hectolitro 301000

-Cambio 8 1/8 d.

Concurso sporti-vo á prêmio

Augmenta dia para dia o extraordína-rio êxito <lo nosso concurso.

Durante esta samana foram-nos envia-dos oitenta votos pars o «Acreano,,, qua-toi7e para o «Rio Brinco* e quatro para0 'Ypiranga-.

Resultado conhecido até agora:Acreano Sporting Cl b-. . 271 votosRio Branco Foot-Ball Club- . 143 -Vpiranga Sport Club . . . 129 ¦Liga Acreana de S. T. . . . 2 "

Os novos coupons sao assignados por:Antônio S. Bastos, üuimar Nogueira,Rjymundo A. Oliveira, Idolina Senna,C monte, K-C Tinho, K-Ma-Leâo, KLouro, BrandJo, Brandão Filio, Cravei-

a. Mello, Zito, Oderp, Alice, Palmira,Mocinha, Jayine, Mindfe, Cazuza, Sant'Anna, Beni-üom, Brazilia, Jesus e Xápu-

ôpi|açãõõuamarelfã©

REQUERIMENTOS DESPACHADOSMEZ DE OUTUBRO .---•

Pia 8N. 298—João Rodrigues Sai>

des—Como requer. Lavre-se orespectivo termo.

N. 2Q9-Joaquim Alves Pinto— Como pede.N. 300-Manoel Fernandes—

Como requer.N. 301—Antônio de Souza —

Como requer.. r-í. 302—Antônio de Souzt-

Como requer.N 303-Alexandre Leitão—Ao

fiícal. Como requer.Dia 10

N. 304—Cosme Oomes de Mel-Io—Como requer.

Dia 13 .

(Continuação)Nas cranças a doença provoca tristeza,

prisão de ventre, mandes ações diarrhd-cas is vezes, dôr na bocea do estômago,emmagrecimento, cansiço ao menor es*foiço, depresfão da intelligencia, para Jaou retardamento do crescimento c pr-versão do gosto, levando-as a comer lerra, carvão, barro, panno, ei-.

Em quanto mama, i«to é, até oito oudez mezes de idade, a criança, quasi sem-pre an collo, ou no berço, não apanha aopilação.

Desde, porém, que c-meça a engatinhar, a andar pelo chão, onle nio hacertas cautellas, apunha os vermes, e co-meça a ter pertiibações do estômago edos intestinos.

E' cotnniutn verem se crianças mamaido ainda, sadias, goidas <* coradas; começam a andar, a comer de tudo, e emagrecem, ficam pallidas, soffrem de diar-rheas, per urbações nervosas, etc.

As mães attnbuem esses males á deu-tiyão, á alimentação, e a outras causas, ea maior parle das vezes, o mal está nosankylostomos agarrados ao intestino dacriança, ou á presença de lonibrigas.

Ha crianças que nessa idade escapama doença para contrahil-a mais tarde, aoscinco, aos sete, aos nove ou mais annosde idaile, quando andam descjlças, e temliberdade de brincar com outras crianças,pelos campos, pelos quintaese pelos mattos.

Contrahida a moléstia queixam-se dedores na bocea do estômago, de cansa-

N. 306-Joai|uim Alves Piuto— Gomo pede.Dia 11

N. 307—José de Alencar Lan-dim-Como pi:de. Lavre-se a res-pectiva portaria.

Dia 15 ,N. 308^-Kassem Gandor—Co-

mo pede.N. 309—Manoel Pereira do

Nascimento - Certifique-se.N. 310—Antônio de Souza—

Como pede. j _N. 311—Antônio de Souza-

Como pede.Dia 18 |.

N. 312—Manoel Pereiri^áo

Nascimento-Como requer. La-yre-se a respectiva portaria.

Dia 18 '

N. 313—Severiano L. Vianna-Como requer.Dia 21)

N. 314-Francisco Nogueira—Como requer.

Dia 21N. 316—Innocencio Lopes Filho-A*) ficsal. Como requer.

Dia 22N. 317-Analia AdaliadosSan-

tos—A secretaria. Indeferido, deaccordo com a informação.N. 318-Joaquim Alves Pinto—Como pede.N. 319-Antônio de Souza-Como pode.PORTARIAS REGISTRADAS

MEZ DE OUTUBRODia 15

N. 74—Exonera o sr. José de A-lencar Landim, do catgo de pro-fessor da escola municipal "JoséEuzebio», no Abunã.- N- 75-Nomeia a senhorita Oy-da Paschoal, para rege., interina-mente a cadeira da escola muni-cipal «José Eusebio, no Ábunã.

Dia 22_ N. 76-Exonera o sr. Manoe1Pereira do Nascimento, do cargode protocollista-portciro da Inten-dentencia, conforme solicitouc-iN: JJ-Nome'« f sr. Carlos da-Silva Cravo, para,p cargo de por-tocollisti-porterio da Intendencia

«;o; suim pouco, perde-n a vi\acidade|própria da idade, ficam tristes, têm cons-f'antes indigestões, apresentam frieirasnos pés e perebas pe:o corpo, e adquirem o hábito de comer tetra, carvão, etc.

Os paes levam nas ás polydiricas e ásph -rmacias rnclieni-ius de x.iropes e tiza-nas, dào-'h s purg.intes repetidos, e nioconfeguem vel-as melhoradas. j

Gastam ás veze scmmas considera-veis para as suas magras bolsa sem resul •t»do nem proveito, porque a opilação sóse cura com a expulsão dos ankylosto-!mos. Tônicos e reconstituintes de nadavalem. ' |

E mimados os vermes, o sangue se refaz, se regenera, e a pessoa adquire a for-ça, a alegria, e a disposição para o tra-balho.

As crianças atacadis de ankylostomosficam rachiticas, crescem" pouco, são ra-!bujentas ou tristes, e custam a aprender,'porqu- a iiuelligencta fica embotada. " I

Os homem; e as muiheres ficam receio- <sos, preguiçosos, fracos, incapa/es de |qualquer serviço que ?xija esforço, porque Ise canvam logo, sentem repuxanitmos edores na baniga das perna?, tonteiias, Ivertigens, seceura da pelle, frio, dor nabocen do estômago, tosse sem catnarro,

•manhecem com as palbebras inchadas, eis vezes os pés e as mios.Não expellindo os vermes, esses svm-

?™IÜ',H8evIK ««««vando, a pelle ficaamarslli; sobrevem mchaçâo do rosto edos membros; qualquer ?rranhadura ouroachucadella abre em ferida ou ulceri«e«Wd^i° trata.n'^of «té que o comçâonão pode. mais trabalhar e a pessoamorrer. i~~w«

E' muito commum adquirir o opiladoo vicio da cachaça para esquentar o cor-po, quando o que consegue é aggravarainda mais o seu estado e apressar a morte, parque a cachaça é lambem um vene-ne do sangue, do coração, do fígado, dosrins e do cérebro, peior ainda que o dnankylostomo.

Como se apanha essa doença? Comopeneram no corpo os vermes da opilaçãoSerá fácil evitai a? Será fácil a suacura ?

Antes de responder a estas perguntasvamos explicar a modo de r^pnulucçnodos ankylostomos, onde e c mo elles vi-vem.

(Continua)

%SR&S£!S5&6&H

(Serviço especial da FOüfiH DO HCRE)

Falleceo • sr. Faria e SouzaRlO, 13

"(recebido hoje).—Falleceu ante-hontem, nesta ca-pitai, de meningite cérebro es-pinhal o sr. Antônio F. eSou-za chegado ha poucos dias deManáos onde exerceu as fun-ções de delegado geral do Re-censeamento do Território doAcre.

0 sr. Lrbaoo Santos Do RioRIO, 13.-0 sr. Urbano

Santos, governador do Mara-nhão e candidato a vice-presi-dencia da Republica, chegouhontem a esta capital afim detomar parte no banquete quea convenção de junho vae of-ferecer no dia 19 ao sr. ArthurBernardes. .

0 sr. Bernardes e o exercitoRIO, 13. —Ha quatro dias

que a imprensa carioca na suamaioria discute, de forma vi-rulenta, o formidável escanda-Io causado pela publicação fei-ta pelo Correio da Manhã, emchichi.de uma carta que o sr.Arthur Bernardes dirigiu aosenador Raul Soares, conten-do pesados insultos ao exerci-to nicional.

O ij. Arthur Bernardes dizser falsa a referida carta; porém,confrontados documentes seus,

nota-se a igualdade absolutada letra.

O caso constitue o asr.um-pto do dia.

Una visita ao BrasilRIO, 13.-Chegou a esta

capital, a bordo do couraçadoJuls Michelit, o general Man-:gin que veio,em nome da Fran-ça, visitar o nosso paiz.

Geoeraes brasileiros condi-corados

RIO, 13.-0 general Man-gin entrtgou hontem.em nomedo governo da Franca, conde-corações aos generaes Celesti-v.o Bastos, Hastimphilo Mon-ra, Silva Pessoa e outros.

Conferência inter-estadoalRIO, 13. Osr. Ferreira Cha-

ves; ministro da justiça, presi-diu hontem a inauguração daconferência inter-estadual deensino primário, com as pre-senças do representante do sr.presidente da Republi» ,i e de-legados de todos os tstadtfs,

UaciasA Corte de Appülaçco ccnflr-

mou em agosto ultimo a sentern ado Tribunal do Grande Jury que

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Basta de soffrerüUm grito de dôr sae da bocca da hti-

inanidade. "Eu soffro.,, Soffre, pobre ai"ma! E' teu-destino, dizem os egoístas-soffre porque tu has pecado, dizem os re!iigiosos! Soffre porqne tens que soffrcr-dizem os estoicos.

Nada disso. Ninguém veio ao mundopara soffrer. Todos tém direito a fruir ;ifelicidade e a ventura. Não sejas incre-dulo ! Lembra-te que ha uni "DeusB, eque elle governa o destino das causas. E'necessário que conheças os mysterios dahumanidade, e assim cliegarás á conclu-são—que tudo é possível. Nada é impôs-sivel. Conseguirás tudo, desde que sejaum desejo honesto. Paz no lar, união doscasaes, sorte em emprego, commercio, jo-go, loteria, amor, viagem, esporte etc.Combato ein 8 dias á inveja, mau olha-do, feiliçaria, atrasos coninierciaes e pri-vados. Em poucos dias dou animo e co-ragoin para a vida. Curo os doentes, mes-mo desetigatíatíos.> Ensinarei de graça aquem me pedir, enviando envelope sella-do e subscritado com nome e endereço.Pedir-já a Anna Coelho, praça Onze deJulho—Rio de Janeiro.

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no mez de agosto o dr. MiguelPalmeira que, na legislatura pas-sada, fora deputado Federal poraquelle Estado

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O senado portuguez regeitou,por unanimidade, a admissão doprojecto que concedia indulto aoassassino do presidente SidonioPaes.

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EDITHDDe ordem do Ex.mo Sr. Dr.

José Coelho Pereira Leite, Juizde Direito em exercício, con-vido os srs. eleitores, que fize-ram declaração de votos naeleição de vogaes do ConselhoMunicipal desta cidade, a vi-rem receber, neste cartório, osseus títulos, mediante recibo.

Rio Branco, 28 de Outubrode 1921.

Antônio Ferreira ^Brasil,Tabeilião Publico

"interino.

aéKlww55í;'i.-«i

"AINDA PENSA¦'? !

'^H!t0 rc«llC'i |'~ :

".««.Vlãb iSIO>iltM "

Folha particular

PostalAo sr. Mio âal pliarmaüia

Sabemos, como todo mun-dosabe.que não é o sr quem es-tá a insultar a Deus e ao Mundo,no seu gerebino.

Mas, corno o sr. é o respon-savel, avisamo-lhe que se con-limiar a afinar A Morte poresse diapasão - atiramo-lhe da-flui inw-eaíwnazo peor que

Agi-ule der»' : I. Wdl.Miil C.iii». l'-..ial|5<7-Ili.-, l)t-|i...ll..il iln gm-i.l.ll.nl.ili-1»!lle-i» il'Oia rua 7 ilu .S-li-ii.lir.i u» fii i- 11S.

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Nó- lhe afirmamos, tnin i:ntn.in- . .c'ii,-ini usando VIDAl.nN. Ií •iiiiinli- a sua furnnila nu- u"iim« •

;ii'gi"Ssos ilii tliernpeulii a.•• VII'Ai O.N h 'á iim nifífieâ.nipnti' ili- fi- • t.c-.

.iluac.âo na i:lassit iiitdica pjij li ia!-V'., S. clis|i]irn|ó.-stí a lis !.-ófl I'. i .

.Al-lí'1111'nl,. i i'i|'ii, uniu o av n I il iiii-11<-•-< ilc cui-i d s qup nos i íi/.rtui, a;i-kviMid s mais, lisunjciia- iVòi-.'1.ins s. ii- sin pichi'! di ntns c-11 ¦ -1!.¦ -- Aciii-Mli ni.-. j'aiiiij,";i liiusriilM c in

•¦su. eiiiis.i','" |'li>siei' tin iim-ll- r íiiliilnl it.-.uf. ui nv;ili;sei'lii;a t 11 n L"..iii:iailMiH-iili'A-is l),vsjH-|isias , li- uinitii un \'.1!'AI.''N o l-.itníli i.-nii. iilin<;;i'/í li' rm .-liiiiiiulo se\oi tui tisy •

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o tank dos inglezes; peor queo obuz do 42 allemão; peorque aquelle artigo que o dr. A.A. A. escreveu contra o AdhailValente no O Futuro.

Lembra-se ?(Da Opinião Vigilante).

niixir «ie NogueiraEmpregado com ac»

cesso OK seguintes ao*lésüaí

rr^cjrt^ajr.

4| (SABÃO LIQUIDO)l»E

Oliveira JúniorCONTRA

DeclaraçãoDeclaro que nesta data ar-

rendei pelo praso de dois an-nos ao sr. Antônio EvangelistaWanderley, o meu seringal de

nominado "Bôa Água», situado na margem esquerda do rioRapirrã, neste Municipio.

Rio Branco, 18 de betembrode 1921.

Mamede Medin.

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