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NFORMAÇÃO DA FORD TRANSIT

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Muita tecnologia e eletrnica embarcada equipam Ford TransitQUA, 10 DE NOVEMBRO DE 2010 10:30Avaliao do Usurio: / 19 PiorMelhor AVALIAR ANTERIOR1 of 13 PRXIMO

O Ford Transit que chegou ao Brasil ano passado e este ano passou a contar tambm com a verso cabine, j faz sucesso no mundo h 45 anos e sempre trouxe inovaes no segmento de comerciais leves.Em 1978 colocou a disposio cmbio automtico e nos anos 90 foi precursora do uso da injeo eletrnica na categoria e transmisso automatizada com trocas de marcha por borboletas no volante na 4 gerao. Isso uma ideia do que podemos esperar do utilitrio importado da Turquia que j vendeu seis milhes de unidades no mundo e chega ao Brasil na 5 gerao, a mesma comercializada na Europa.

Motor e injeo eletrnicaO motor da Transit um Duratorq 2.4l TDCI Turbo Diesel Common Rail Injection, que possui duplo comando de vlvulas roletados no cabeote e gera potncia de 115cv a 3500rpm e 310Nm de torque a 1750rpm. O sistema de controle eletrnico Denso e possui uma rede de comunicao CAN interligando os diversos mdulos que se comunicam com o equipamento de diagnstico atravs de um protocolo SCP Standard Corporate Protocol.

Apesar de parecer um conector OBD, a leitura da memria de avarias com o scanner feita por um canal de padronizao internacional ISO 9141. Quando ocorre uma falha grave no sistema a luz da injeo ir piscar em conjunto com a das velas aquecedoras no painel. O PCM, como chamado o mdulo que gerencia o motor, fica localizado no lado esquerdo do compartimento do motor e adota diversas estratgias para reduzir emisses e rudos, alm de tornar o funcionamento mais suave.

Durante a partida do motor, a injeo de combustvel atrasada e acontece quando o ar j est em uma temperatura maior, assim o motor entra em funcionamento mais facilmente reduzindo os esforos do motor de arranque. O dbito para a partida a frio tambm controlado eletronicamente pelo PCM, ou seja, no preciso acelerar. Durante a fase de aquecimento a injeo adiantada e quando a temperatura do motor menor que 50C e a rotao est abaixo de 2500rpm, as velas aquecedoras so energizadas para reduzir a emisso de fumaa e estabilizar a marcha lenta.

O Duratorq trabalha com uma pr injeo de combustvel que ocorre cerca de 90 antes do ponto morto superior, causando uma turbulncia na cmara de combusto, ento na injeo principal acontece uma melhor atomizao da mistura ar/ combustvel e reduo de rudos tpicos de motores Diesel.

A leitura da massa e temperatura do ar feita em dois pontos, um antes da turbina com um sensor MAF que mede o fluxo por queda de temperatura em um fio aquecido. Outro do tipo MAP no coletor de admisso medindo valores de presso negativa e positiva. Tanto o MAP quanto o MAF possuem sensor de temperatura do ar integrado para maior preciso da densidade da massa de ar que ser queimado.

Na parte de trs do cabeote est instalado o CHT, um sensor de temperatura que no tem contato com o liquido de arrefecimento, ento mesmo que por algum motivo o mesmo se esgote, ainda ser possvel medir a temperatura sem erros e informar a central que tomar as devidas providncias. Sempre que este sensor for removido dever ser instalado um novo, com o correto torque de aperto para que funcione corretamente.

O sensor de rotao, chamado de CKP est posicionado na parte de trs junto ao volante do motor que possui intervalo de um dente para identificar a posio do primeiro e quarto cilindro. A determinao da sequncia de injeo feita atravs do CMP, sensor de fase de efeito Hall localizado no cabeote logo abaixo do tubo distribuidor de combustvel, e se estiver defeituoso o motor no funciona.

Para controlar emisses de NOx a Transit conta com a vlvula EGR controlada pela central eletrnica. Em cargas parciais a vlvula recircula parte dos gases de escapamento que trocam calor com o sistema de arrefecimento antes de ir para o coletor de admisso. O ar que respiramos contm 78% de Nitrognio, 21% de Oxignio e 1% de outros gases. O NOx formado pela reao qumica entre do Oxignio com o Nitrognio, e quanto mais alta a temperatura na cmara de combusto maior a quantidade de NOx formado, ento o gs de escapamento recirculado, que pobre em oxignio, ser inerte na cmara de combusto, pois no colabora com a queima, baixando a temperatura, nem com a formao desses gases.

Este motor est preparado para atender a norma Euro 4 de controle de emisses, mas devido ao combustvel comercializado no Brasil s possvel se enquadrar na Euro 3, que por enquanto o suficiente para ser homologado.

Sistema de AlimentaoO sistema de alimentao da Transit complexo e exige muita ateno e conhecimento para evitar falhas e at prejuzos durante o diagnstico. Comeando pelo tanque de combustvel, o mesmo possu na tampa uma vlvula que mantm o combustvel sob ligeira presso positiva, para diminuir a evaporao do Diesel.

O combustvel levado bomba de alta presso por meio de uma bomba de transferncia passando antes pelo filtro que tem acoplado a ele um sensor de gua e um indicador de restrio. O motor tem melhor funcionamento e menor emisso de fumaa branca com o combustvel aquecido, porm se a temperatura for muito alta

no tanque, o mesmo ir evaporar e se degradar rapidamente, por isso a linha possui vlvula termosttica e trocador de calor.

A vlvula est localizada no cabeote do filtro e libera o retorno do combustvel para o tanque ao atingir 50C, antes disso ele novamente direcionado para a bomba de alta presso. Antes de chegar ao tanque o Diesel passa por um trocador de calor.A bomba de transferncia faz parte do mesmo conjunto da bomba de alta presso acionado pela corrente de distribuio do motor. Nesse conjunto tambm esto localizados o atuador de controle da bomba de alta presso, o sensor de temperatura (FTS) e uma vlvula reguladora.

O atuador de controle tem a funo de controlar a quantidade de combustvel que ser admitida pela bomba de alta presso, de acordo com a necessidade do motor. A falha deste sensor far com que a bomba gere mais volume do que o necessrio fazendo a presso se elevar, e para preservar a bomba e o circuito hidrulico, a vlvula limitadora no tubo distribuidor ir se abrir quando a presso chegar a 2000 bar, e ir manter em 800 bar.

Caso o conector do atuador seja desligado com o motor em funcionamento, o mesmo ir ocorrer, e uma vez que a vlvula limitadora se abrir precisa ser substituda. O mesmo acontecer caso o sensor de presso no tubo distribuidor seja desligado, portanto ateno durante o diagnstico. Caso seja necessria a substituio do sensor, a Ford recomenda tambm que seja substitudo o tubo distribuidor.

A vlvula reguladora desvia o combustvel que no foi admitido pela bomba de alta presso para lubrificar os eixos da mesma. Alm de lubrificar, o Diesel tem a funo de arrefecer a bomba, por isso toda vez que o nvel no tanque estiver abaixo de 4l, o PCM reduz a potncia do motor para evitar danos bomba. Com o mesmo objetivo, quando desmontar a bomba para reparos, antes de funcionar o motor abastea-a com Diesel. A presso de trabalho do sistema varia entre 230 bar e 1600 bar.

Aps substituir ou desmontar a bomba ou o atuador de controle preciso realizar a calibrao com equipamento de diagnstico apropriado.

Os bicos injetores possuem cdigos e devem ser informados a central por meio de um scanner para que seja calculado o dbito de combustvel em funo das variaes construtivas pr estabelecidas para os mesmos. Esse procedimento deve ser efetuado quando um bico injetor for substitudo ou tiver a posio invertida. Caso estes cdigos no sejam inseridos poder haver marcha lenta irregular e emisso de fumaa preta.

Para substituir um bico injetor sempre se deve aguardar no mnimo 1 minuto para que a presso no common rail diminua, e bom aproveitar para examinar internamente o tubo distribuidor quanto a oxidao e cavitao. A arruela trmica do bico injetor tambm dever ser substituda por outra de mesma espessura.

Sistema eltricoPara fornecer alimentao a todos os componentes eletro-eletrnicos da Ford Transit existem quatro caixas de distribuio localizadas em pontos estratgicos. Ao lado das duas baterias de 12v localizadas em baixo do banco do motorista est a caixa de max fusveis, que fazem a proteo primria do sistema, onde tambm est o rel de comutao das baterias.

Durante a partida e funcionamento do veculo as duas baterias permanecem ligadas em paralelo, j quando a chave desligada, apenas uma bateria garante alimentao aos equipamentos que precisam continuar sendo alimentados, assim mesmo que haja uma falha do veculo ou esquecimento de algum componente ligado pelo motorista, uma bateria sempre ter carga o suficiente para dar partida no motor.

A comutao das baterias controlada por um mdulo de carroceria chamado GEM, que tambm fornecem tenso de referncia para o pedal do acelerador. Este mdulo est localizado atrs do porta luvas junta a caixa de fusveis e rels dos equipamentos internos chamada de BCMii. Os fusveis e rels dos equipamentos que esto no compartimento do motor esto na caixa de distribuio localizada no lado esquerdo do mesmo compartimento.

Ali tambm existe um ponto positivo interligado as bateria para realizar transferncia de carga para uma possvel partida auxiliar. Para evitar fascas que podem acarretar danos, o ponto positivo deve ser ligado primeiro e em seguida o negativo, de maneira firme. Um dos ventiladores, que est presa a polia do motor funciona por acoplamento viscoso, j a que esta presa ao radiador possui um mdulo e controlada por PWM (Largura de Pulso Modulada), ou seja, existem inmeras possibilidades de velocidades.

O alternador de 150 Ah tambm possui um mdulo, este para controlar o regulador de tenso, que pode de acordo com a necessidade corrigir a tenso enviada para as baterias para uma melhor resposta de carga, por exemplo, com o motor frio. A polia do tipo roda livre, que torna a transmisso de rotao para o alternador mais suave, sem as oscilaes bruscas do motor principalmente na marcha lenta e em queda de altas rotaes, onde o alternador pode demorar mais a diminuir a velocidade do que o motor.

Comeando pelos sistemas de segurana ativa, a Ford Transit possui freios a disco nas quatro rodas com sensor de desgaste das pastilhas, ABS, EBD Distribuio Eletrnica da Frenagem, ESP Programa Eletrnico de Estabilidade, BTCS Controle de Trao e ASL Limitador de Velocidade. Todos estes sistemas so controlados pela HCU Unidade hidrulica conjugada ao mdulo de controle. Os dados para poder executar estas funes so coletados atravs dos sensores de velocidade das rodas, sensor de derivao, sensor de posio e velocidade de giro do volante.

O EBD integra uma funo que auxilia nas frenagens quando o veculo est carregado. Atravs dos valores de presso da linha hidrulica de freio e o tempo que as rodas demoram para diminuir a velocidade, o HCU percebe que uma frenagem de emergncia e que o veculo esta demorando mais que o normal para desacelerar, portanto esta carregado, ento o sistema corta a ao de frenagem do motorista e envia presso da bomba hidrulica para as rodas, diminuindo o espao necessrio para a parada total.

O ESP aplica os freios de forma independente em cada roda para corrigir a trajetria do veculo caso esta no seja a pretendida pelo motorista. Esta leitura possvel processando os dados da posio e velocidade com que o volante foi movimentado e da fora centrifuga sofrida na carroceria detectada pelo sensor de derivao. O controle de trao pode ser desligado atravs de um boto no painel para transpor terrenos onde a aderncia varia muito, pois nessas condies a ao do BTCS tornaria o trajeto um tanto desconfortvel, porm se a velocidade ultrapassar 60 km/h ou for detectada alguma derrapagem o sistema religado automaticamente.

O limitador de velocidade pode ser programado por um scanner de acordo com a solicitao do proprietrio que ir determinar de acordo com a realidade dos trajetos onde o veculo ir circular, impedindo falhas de conduta do motorista.Para a segurana passiva a Transit dispes de cintos de segurana com tensores pirotcnicos e Air Bag duplo. Os fios do sistema de air bag podem ser identificados pela cor amarela, e para realizar manuteno no sistema a bateria deve ser desligada e aguardar ao menos um minuto para poder manusear os componentes do sistema.

A Transit tambm vem equipada de srie com direo hidrulica, ar condicionado, vidros e travas eltricas. Um sistema muito til o HLA Auxilio de Partida em Rampas. Nos aclives ou declives (nos casos de sada em marcha r) a HCU mantm o freio acionado por trs segundos aps o motorista liberar o pedal de freio, assim ter tempo de controlar o acelerador e a embreagem para sair em rampas com inclinao superior a 4%, poupando os componentes da embreagem.

Finalizando os principais itens de conforto tambm utilizado volante do motor de dupla massa, que reduz significativamente os trancos transmitidos ao transitar por terrenos irregulares, engrenagens da marcha a r com sincronizado e faris com funo estacionamento, acionada por um toque no lampejo do farol alto antes de descer do veculo.