Documento de Referência de Eficiência Energética na Iluminação Pública, RNAE

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21-11-2011 1 Avis 08 de Novembro de 2011

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Documento de Referência de Eficiência Energética na Iluminação Pública, RNAE

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Avis08 de Novembro de 2011

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Actual Situação

Actual Situação

• O número de pontos de luz ronda os 4 Milhões em que a grande maioria, estão sob gestão da E.D.P., ao abrigo da Portaria 454 de Maio de 2001.

• Tem um crescimento médio anual próximo do restante consumo (4 a 5%).

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Actual Situação

• Nos Municípios portugueses, a iluminação pública é responsável por mais de 70% do valor da factura de energia eléctrica.

• Alguns Municípios pagam a iluminação pública por estimativa/potência instalada.

Actual Situação

• Embora exista uma grande gama de produtos, a tecnologia base é suportada nas lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão, e colunas de 4, 8 e 10 metros de altura útil.

• Ainda existe uma parcela significativa da tecnologia de lâmpadas de vapor de mercúrio, que está a ser progressivamente substituída.

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Actual Situação

• A Iluminação Pública representa cerca de 3% do consumo total de energia eléctrica, 1,4 TWh e mais de 50% desta

energia não resulta em luz útil.

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QUANTO CUSTA O SISTEMA?

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A RNAE propõe ao MEID criar um Documento de Referência para a eficiência energética na iluminação pública, com os seguintes objectivos:- Dotar os Municípios/Decisores de um instrumento que aponte para soluções sustentáveis do ponto de vista de eficiência energética na iluminação , independentemente da fonte ou da tecnologia utilizada.

- Dotar os Municípios/Decisores de um instrumento que aponte para soluções sustentáveis do ponto de vista de eficiência energética na iluminação , independentemente da fonte ou da tecnologia utilizada.

- Este documento não se aplicará a iluminação de zonas especiais urbanas, iluminação festiva, iluminação monumental, instalações militares, túneis, iluminação de segurança ou outras que sejam objecto de regulamentação específica.

A RNAE propõe ao MEID criar um Documento de Referência para a eficiência energética na iluminação pública, com os seguintes objectivos:

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- Valorizar e dinamizar o projecto luminotécnico

- Valorizar e dinamizar o projecto luminotécnico

- Estimular os fabricantes do sector para a busca de soluções mais eficientes

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- Valorizar e dinamizar o projecto luminotécnico

- Estimular os fabricantes do sector para a busca de soluções mais eficientes

- Servir de referência para novas instalações e para requalificações.

- Valorizar e dinamizar o projecto luminotécnico

- Estimular os fabricantes do sector para a busca de soluções mais eficientes

- Servir de referência para novas instalações e para requalificações.

- Balizar a avaliação de projectos no âmbito do Qren ou outros programas.

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- Valorizar e dinamizar o projecto luminotécnico

- Estimular os fabricantes do sector para a busca de soluções mais eficientes

- Servir de referência para novas instalações e para requalificações.

- Balizar a avaliação de projectos no âmbito do Qren ou outros programas.

- Para o efeito foi criado um Grupo de Trabalho, coordenado pelo MEID e constituído pela RNAE(OE/CPI), ADEME, EDP e LAB.

Linhas estratégicas do DR:

- Convergência com o PNAEE, normas internacionais e Portaria 454.

- Os equipamentos devem cumprir com as especificações das autarquias ou concessionárias das redes, na ausência destas, estes devem ter obrigatoriamente certificado ENEC.

- Classificação criteriosa das vias de acordo com o método simplificado da CIE 115/2010, que se baseia na norma EN13201.

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Linhas estratégicas do DR:

- Adaptação dos níveis de iluminação às correspondentes classificação das vias, com limites.

- Convergência com o PNAEE, normas internacionais e Portaria 454.

- Os equipamentos devem cumprir com as especificações das autarquias ou concessionárias das redes, na ausência destas, estes devem ter obrigatoriamente certificado ENEC.

- Classificação criteriosa das vias de acordo com o método simplificado da CIE 115/2010, que se baseia na norma EN13201.

Linhas estratégicas do DR:

- Disciplinar e uniformizar o factor de manutenção global (FM), recorrendo a tabelas de referência, para as diferentes variáveis que intervêm no FM e potência da luminária, permitindo ao decisor/auditor uma base de comparação.

• FMFL (Factor de Manutenção do Fluxo Luminoso)

• FSL (Factor de Sobrevivência da lâmpada/fonte de luz)

• FML (Factor de Manutenção da Luminária)

FM = FMFL x FSL x FML

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• FMFL (Factor de Manutenção do Fluxo Luminoso)

• FSL (Factor de Sobrevivência da lâmpada/fonte de luz)

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• FML (Factor de Manutenção da Luminária)

Linhas estratégicas do DR:

- Potenciar o Factor de Utilização.

- Os níveis não deverão ultrapassar 20% dos previsto nem ficar abaixo 95%

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CASO PRÁTICO

CASO PRÁTICO

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CASO PRÁTICO

CASO PRÁTICO

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CASO PRÁTICO

CASO PRÁTICO

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CASO PRÁTICO

CASO PRÁTICO

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- Limitação do fluxo luminoso para cima, reduzindo a poluição luminosa e a luz intrusiva.

- Introdução de um índice de eficiência energética

ε = S (m2) x Em (lux)/p (watts)

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FuncionalEficiência

Energética

A ε > 40

B 40 ≥ ε > 35

C 35 ≥ ε > 30

D 30 ≥ ε > 25

E 25 ≥ ε > 20

F 20 ≥ ε > 15

G ε ≤ 15

Classificação Energética das Instalações

de IluminaçãoMaisEficiente

MenosEficiente

Instalação:

Localidade/Rua:

Horário de funcionamento:

Consumo de energia anual (KWh/ano):

Emissões de CO2 anual (KgCO2/ano):

Índice de eficiência energética (Iε):

Nível de Iluminação média em serviço Em (lux):

Uniformidade (%):

- Classificação Energética de uma instalação

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- A iluminação pedonal está isenta de classificação energética.

- Projectar com base em operações de manutenção a 3 anos.

- Modelo para diagnóstico energético em caso de utilização de sistemas de redução e controlo de fluxo.

- Garantir em qualquer circunstância a qualidade da iluminação pública.

- Uniformização dos documentos que devem cumprir o projecto.

- Uniformização dos documentos que devem ser entregues no final da obra.

- Medição e monitorização inicial e/ou periódica de acordo com norma12301-4.

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Aplicação deste documento assegurará:

- Instalações de iluminação pública mais eficientes e sustentáveis.

- Redução em mais de 30% do consumo energético.

- Diminuição das emissões CO2.

- Maior responsabilidade do projecto luminotécnico.

Exemplo Prático: Via ME3 (Cidade)

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EmH

de montagem Interdistância Eficiência Energética Classe

IVA1-PT/S 70W (84W) 15 Lux 5 mt 17 mt ε = (4 x 17) x 15/84 = 12,1412,14 GG

STELA WIDE 32Led(40W SYS)

15 Lux 4,5 mt 20 mt ε = (4 x 20) x 15/40 = 3030 CC

Eficiência Energética

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Exemplo Prático: Via ME3 (Urbanização)

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Eficiência Energética

Factor

manutenção (Fm)

H de

montagem Braço Interdistância EmUniform

idade

(%)Eficiência Energética Classe

IVA1-PT/S150 0,61 8 mt0,75

(10º) 30 mt 16 Lux 0,414 ε =(13,5x30x16/167= 38,8038,80 BB

Visual IVF/150W SAP 0,7 8 mt

0,75(0º) 39 mt 16 Lux 0,46 ε=(13,5x39)x16/167= 50,4450,44 AA

Airtrace 140W CPO 0,57 8 mt

0,75(5º) 32 mt 15 Lux 0,401 ε=(13,5x32)x15/153= 42,3542,35 AA

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Fim da Apresentação