DOCUMENTO PARA DISCUSSÃO PÚBLICA
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NOTA DE ABERTURA
NOTA DE ABERTURA
No Turismo são as empresas que geram riqueza, criam postos de trabalho e acrescentam valor à oferta turística. A redução de
custos de contexto, a simplificação administrativa, os sistemas de incentivos e linhas de crédito são alguns exemplos do
compromisso deste Governo para reforçar a competitividade das empresas turísticas portuguesas – as quais, importa salientar,
têm realizado um trabalho notável na afirmação de Portugal como um destino de referência à escala internacional. A tendência
ascendente dos principais indicadores demonstra o crescimento da atividade turística. É essencial que se continue a investir
nesta atividade para sustentar tal crescimento.
Urge garantir estabilidade em torno das grandes opções estratégicas para o Turismo. O desenvolvimento turístico de Portugal
não deve pautar-se por medidas casuísticas.
Por isso, a definição de uma estratégia para o Turismo é um compromisso inscrito no Programa do Governo. Uma estratégia a 10
anos implica que esta seja um compromisso de todos – das empresas, das instituições, da sociedade – através de um processo
de construção aberto e transversal, que hoje se inicia. Temos todos o compromisso de traçar uma estratégia que sirva o país e
os portugueses.
Manuel Caldeira Cabral
Ministro da Economia
O Turismo é uma atividade estratégica para a economia portuguesa. Apresenta uma inequívoca relevância
económico-social: é a maior atividade exportadora, contribui de forma decisiva para o equilíbrio da balança
de pagamentos, é geradora de atividades económicas a montante e a jusante.
Por outro lado, o Turismo suporta-se em recursos turísticos que, na sua maioria, são bens públicos, cuja
gestão dever ser sustentada e assegurada pelo Estado. Assim, compete também ao Estado preservar e
valorizar recursos, fomentar o investimento, criando condições favoráveis às empresas para desenvolverem
a sua atividade e capacitar as Escolas de Turismo enquanto área-chave para melhorar os serviços turísticos.
ÍNDICE
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
IV.1. Visão e metas a atingir
IV.2. Foco em ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
04
11
22
23
28
59
62
65
66
69
78
86
88
90
94
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027: PENSAR O FUTURO, AGIR
NO PRESENTE
II. O processo de construção de uma estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. Um Referencial Estratégico para a década
V. Modelo de Gestão, Implementação e Monitorização
VI. Apêndices
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027:
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
CONTEXTO
04
Nesse sentido impõe-se a construção de um referencial estratégico que permita determinar o foco e as grandes prioridades
para o turismo em Portugal nos próximos 10 anos, por forma a garantir estabilidade nas políticas a prosseguir e assegurar
consensos e compromissos entre os setores público e privado.
Tal só será possível se todos os agentes do Turismo assumirem a Estratégia para o Turismo como a sua Estratégia. Assim,
este é um documento de discussão pública, em aberto e em construção, que visa servir de base para uma Estratégia partilhada
e colaborativa.
No Turismo intervêm uma multiplicidade de áreas e agentes que, no seu conjunto, são decisivos para o desenvolvimento
turístico de qualquer região/destino. A transversalidade da atividade turística requer, necessariamente, uma integração de
iniciativas, projetos e agentes. Assim, uma política de turismo - traduzida numa Estratégia - tem de ser inclusiva e global.
Nesta medida, pretende-se um debate público em torno de uma Estratégia para a década, abrangente e mobilizadora, porque o
Turismo só interessa a Portugal se interessar aos portugueses.
Participem! Ana Mendes Godinho
Secretária de Estado do Turismo
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027:
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
CONTEXTO
05
O Turismo é uma atividade estratégica para o país. Portugal tem no turismo a sua maior atividade económica
exportadora, representando 15,3% do total das exportações de bens e serviços nacionais. O turismo gera
emprego e é fator de desenvolvimento regional. Mas há muito a fazer para que o Turismo seja uma atividade
sustentável, crie mais riqueza e emprego qualificado. É essencial acrescentar valor à oferta, desconcentrar a
procura geograficamente, promovendo o desenvolvimento do “interior”, bem como, potenciar maiores níveis
de procura ao longo do ano.
na formação, no conhecimento, no investimento, na inovação e empreendedorismo, através da implementação de uma nova
estratégia de formação para as escolas do Turismo, da conceção de uma ferramenta de business intelligence, Travel BI, do
lançamento de novas linhas de crédito, da criação de medidas concretas de apoio à inovação e empreendedorismo.
A construção de um referencial estratégico para os próximos 10 anos, que agora se inicia com a colocação à discussão
pública do presente documento, pode e deve ser enriquecido com os contributos de todos os ângulos da sociedade. L
Não queremos a estratégia do Turismo de Portugal, mas a estratégia para o Turismo em Portugal! Queremos uma estratégia
partilhada, assertiva, que responda eficazmente aos desafios do presente e que nos impulsione a ir mais longe.
É neste sentido que o convido a participar no debate público, que é parte integrante desta estratégia, para juntos
construirmos o quadro estratégico que irá nortear o Turismo até 2027.
Luís Araújo
Presidente do Turismo de Portugal, I.P.
O Turismo em Portugal vive dias de prosperidade, mas também de desafios!
O contexto internacional cada vez mais competitivo e dinâmico acentua a responsabilidade em manter a
trajetória do crescimento dos últimos 10 anos, estar à altura dos reconhecimentos internacionais já
alcançados e das expectativas dos agentes do Turismo.
Nesse propósito, o Turismo de Portugal I.P. tem desenvolvido um leque de atividades, nomeadamente,
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027:
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
CONTEXTO
06
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027:
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
CONTEXTO
07
Pensar estratégica e estruturalmente o Turismo a 10 anos
Agir no presente e no curto/médio prazo no horizonte 2020
DUAS DIMENSÕES DE ATUAÇÃO
Uma Estratégia a ser materializada através de planos de ação, programas e projetos
(ex. Plano de Ação Turismo 2020, Plano Nacional de Marketing, Programa de
Desenvolvimento das Escolas de Turismo, Planos Regionais de Turismo)
ESTRATÉGIA PARA
O TURISMO 2027
Consubstancia uma visão de longo prazo, combinada com uma ação no curto
prazo, permitindo atuar com maior sentido estratégico no presente e enquadrar o
futuro quadro comunitário de apoio 2021-2027.
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027:
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
O QUE É?
08
Pretende ser o referencial estratégico para o Turismo em Portugal na próxima
década, tendo por base um processo participativo, alargado e criativo com
contributos de diversos ângulos da sociedade nas suas várias valências.
Dar sentido estratégico às opções de investimento
Promover uma integração das políticas setoriais
Gerar uma contínua articulação entre os vários agentes do Turismo
Assegurar estabilidade nas grandes prioridades para o Turismo nacional até 2027
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027:
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
O QUE É? OBJETIVOS
09
A Estratégica Turismo 2027 é uma estratégia partilhada, de longo prazo, para o
Turismo em Portugal, que visa os seguintes objetivos:
A construção de um
referencial estratégico
é determinante para o
turismo em Portugal
É...
Uma Estratégia para o Turismo em
Portugal
Uma Estratégia que se pretende aberta,
participada e dinâmica
Uma Estratégia transversal que abrange
vários setores ligados ao Turismo
Uma Estratégia que considera também o
mercado e as suas tendências
Uma Estratégia em que o Estado
assume a sua responsabilidade e
mobiliza os agentes e a sociedade
NÃO É...
Uma Estratégia do Turismo de Portugal
Uma Estratégia desenhada em círculo
fechado
Uma Estratégia centrada apenas nas
atividades económicas do turismo
Uma Estratégia afastada da procura
Uma Estratégia que dispensa o papel do
Estado
I. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027:
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
O QUE É?
10
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. Um referencial estratégico para a década
VI. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
11
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
PRESSUPOSTOS
I. PERSPETIVA TEMPORAL INTEGRADA
Agir no presente com uma visão a 10 anos, compaginando planos de ação, programas e projetos com uma Estratégia de
longo prazo.
II. ABORDAGEM TRANSVERSAL
Todas as componentes subjacentes ao desenvolvimento turístico, bem como os setores de suporte e conexos, devem ter
assento na Estratégia, ampliando o efeito catalisador e multiplicador do Turismo.
III. INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS SETORIAIS
Articular a Estratégia para o Turismo com outros planos e instrumentos setoriais.
IV. TERRITORIALIZAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DE TURISMO
Assegurar a territorialização da política do Turismo para a escala regional/ local.
V. PROCESSO PARTILHADO E PARTICIPADO
O processo de conceção e implementação da Estratégia promoverá o envolvimento ativo dos atores institucionais e
empresariais associados ao Turismo e áreas afins.
VI. IMPLEMENTAÇÃO & CONSONÂNCIA ENTRE ESTRATÉGIA E FUNDOS COMUNITÁRIOS
Garantir que a Estratégia para o Turismo seja refletida e maximizada no Portugal 2020 e no período de programação
comunitária 2021-2027, promovendo uma coerência entre estratégia do turismo e fundos comunitários.
12
Uma Estratégia cuja construção deve ser plural, envolvendo as regiões, as empresas, as
instituições, a procura e a sociedade civil.
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
PLANEAMENTO CONJUNTO
13
O posicionamento atual, os desafios e contexto externo em permanente mudança impõem a criação de um
enquadramento estratégico partilhado. Neste sentido, OUVIR, ENVOLVER E PLANEAR COM... são palavras-chave
deste processo de construção da Estratégia para o Turismo 2027.
Neste processo de auscultação e envolvimento daquelas entidades serão consideradas plataformas tecnológicas, focus
group internacionais, reuniões bilaterais, entrevistas e ainda LET (Laboratórios Estratégicos para o Turismo), conforme
figura seguinte.
A PROCURA
OS MERCADOS INTERNACIONAIS
OS OPERADORES TURÍSTICOS &
COMPANHIAS AÉREAS
Plataformas tecnológicas (Ex. Visitportugal)
Focus group internacionais
Reunioes bilaterais/entrevistas
Laboratorios Estrategicos de Turismo (LET)
AS EMPRESAS
AS INSTITUÇÕES
AS REGIÕES
Uma Estratégia partilhada por todos os agentes no Turismo, que integram a sua cadeia de
valor e que torne possível uma visão 360º.
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
PLANEAMENTO CONJUNTO
14
Os Focus Group Internacionais decorrerão nas instalações das Equipas do Turismo de Portugal, presentes nos principais
mercados externos.
Têm como objetivo ouvir os operadores turísticos que comercializam a oferta turística portuguesa, bem como, outros
agentes relevantes dos principais mercados internacionais, de forma a agregar massa crítica estratégica internacional, a
saber:
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
PLANEAMENTO CONJUNTO
15
ESPANHA
FOCUS GROUP
REINO UNIDO
FRANÇA
ALEMANHA
LET
10 LABORATÓRIOS PARA UMA ESTRATÉGIA A 10 ANOS
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
16
Para quê?
Pensar estrategicamente o Turismo a 10 anos, potenciando a cooperação intra e inter-regional;
Identificar prioridades estratégicas regionais coerentes com a estratégia nacional e que respondam de forma
assertiva aos desafios de cada territorio;
Criar condições para uma melhor territorialização da politica nacional de Turismo para a escala regional;
Debater temas-chave em torno de setores e subsectores cruciais para o Turismo, que o impactam direta ou
indiretamente, das tendências e agenda internacional, do conhecimento, emprego e formação em Turismo;
Gerar conhecimento em áreas críticas, integrando entidades de vários quadrantes e com diferentes valências
(académicos, empresários, decisores...).
Os LET decorrerão em geografias diversas e serao operacionalizados atraves de conferencias/debates públicos, que
pretendem promover o envolvimento setorial e regional e a sua aproximacao a sociedade em geral.
.
LET
10 LABORATÓRIOS PARA UMA ESTRATÉGIA A 10 ANOS
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
17
Agentes Públicos e Privados do Turismo e áreas conexas
Sociedade civil
Sessões abertas ao publico em geral e aos agentes publicos e privados ligados ao desenvolvimento
turistico, visando a mobilizacao da sociedade para o processo participativo subjacente a ET 27, com o
objetivo de:
Recolher contributos e sugestões para o documento estratégico;
Analisar os principais indicadores do turismo de cada região, tendo em conta as suas especificidades;
Debater tendências e desafios.
Para quem?
LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
(LET)
7 TERRITORIAIS
3 TEMÁTICOS
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
Uma Estratégia firmada na discussão pública que permita debater o Turismo hoje e nos
próximos 10 anos. Que presente? Que desafios?
18
7 LET
TERRITORIAIS
NORTE CENTRO LISBOA ALENTEJO ALGARVE AÇORES MADEIRA
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
19
3 LET
TEMÁTICOS
TENDENCIAS E AGENDA
INTERNACIONAL (TAI)
COMPETITIVIDADE
& INOVAÇÃO SETORIAL
(CIS)
CONHECIMENTO, EMPREGO
& FORMAÇÃO (CEF)
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
20
OPERACIONALIZAÇÃO | DINAMIZAÇÃO | VALIDAÇÃO
Os LET serão conduzidos por uma entidade externa independente, que irá atuar na:
Uma Estratégia para o Turismo em Portugal além de plural e partilhada deve assegurar a independência
no processo de auscultação pública.
1. Facilitação, organização e dinamização deste processo de participação pública;
2. Recolha, análise e tratamento de contributos recolhidos nos LET;
3. Elaboração de um relatório que reúna informação estatística representativa dos participantes nos LET (de forma
agregada e individual) e todos os contributos/intervenções nos referidos debates;
4. Produção de uma síntese conclusiva que contenha informação sistematizada (participação nos LET e respetivos
outputs) para ser considerado no documento estratégico;
5. Validação independente de todo o processo de participação.
II. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
21
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
MUDANÇAS INTERNACIONAIS E PERSPETIVAS
22
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
MUDANÇAS INTERNACIONAIS E PERSPETIVAS
TURISMO, UMA ATIVIDADE EM CONTÍNUO CRESCIMENTO
Fonte: UNWTO
675 milhões
23
940 milhões
1,4 mil milhões
1,8 mil milhões
2000 2010 2020 2030
Uma Estratégia desenhada para tornar Portugal num destino cada vez mais competitivo numa atividade em
contínuo crescimento, atenta às mudanças internacionais e ao ambiente tecnológico.
Crescimento exponencial do n.º de chegadas internacionais de 2010 a 2020, prevendo-se a manutenção desse crescimento
até 2030.
TIC como motor da Nova Economia
Expansão das Redes Sociais
Impacto dos millennials na redefinição dos
modelos de negócio
Consumidores mais informados e exigentes
Maior enfoque na oferta customizada
Crescimento do turismo senior – Silver Age
Crescimento dos X-tra money to spend
(“solteiros com poder de compra”)
Aumento dos Double income no kids
(casais sem filhos)
Crescente importância da saúde e aquisição de
hábitos saudáveis
Economia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
MUDANÇAS INTERNACIONAIS E PERSPETIVAS
Mudanças e Perspetivas
Oportunidades e Desafios
24
Mudanças e Perspetivas
Oportunidades e Desafios
Aumento do número de Megacidades
Crescimento indústria de cruzeiros turísticos
Maior cobertura de destinos por Companhias
aéreas low cost
Emergência de novos destinos
Crescimento da combinação férias e negócios
Diversificação de Fontes de Financiamento
(ex. crowdfunding)
Alterações Climáticas e maior importância da
sustentabilidade
Instabilidade nas economias emergentes
Crescimento de fenómenos de insegurança
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
MUDANÇAS INTERNACIONAIS E PERSPETIVAS
25
REDES E PLATAFORMAS WEB
Surgiram há menos de 10 anos e continuarão a afirmar-se no
mercado global de viagens & turismo
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
MUDANÇAS INTERNACIONAIS E PERSPETIVAS
26
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
27
263,8 264,0 264,7 274,0 273,8
279,5 289,1 296,3 298,0 308,4
311,6
31,7% 32,8% 34,4% 34,0% 35,7% 36,9% 37,3%
2005* 2006* 2007* 2008* 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
N.º de camas
Hotéis 4* e 5*
AUMENTO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO
Quantidade e Qualidade
Fonte: INE
Nota: *Anos sem informação sobre as categorias do alojamento
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
Significou:
Uma qualificação / um upgrade do alojamento turístico do País.
Acréscimo de quase 6pp na quota da capacidade de hotéis de 4 e 5 estrelas (entre 2009 e 2015).
28
Gráfico 1 – Capacidade de alojamento em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento
(milhares)
NOVAS FORMAS DE ALOJAMENTO (residuais há 10 anos atrás)
Unidades de alojamento local: apartamentos, hostels, economia partilhada…
Fonte: Turismo de Portugal
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
2.579
5.011
7.942 9.622
12.014
14.436 15.832
17.710 18.768
19.606 20.482
21.298 21.998 22.852
24.075 24.940
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16
Gráfico 2 - Evolução mensal dos registos de alojamento local de Dezembro de 2014 a Março de 2016
29
AUMENTO DOS REGISTOS DE ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA
No último ano foram registadas cerca de 670 empresas de animação turística
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
56 137 226
322 523
1 108
1 309
1 558 1 668
2 120
2.788
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Novas unidades registadas
Fonte: Turismo de Portugal
30
Gráfico 3 - Evolução anual dos registos de empresas de animação turística
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
RECURSOS TURÍSTICOS MAIS QUALIFICADOS E MELHORES INFRAESTRUTURAS
DE SUPORTE - Património histórico-cultural | áreas protegidas | centros históricos |
praias | navegação fluvial | acessibilidades
31
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
32
6,2 6,7 7,4 7,4 6,9
7,6 8,1 8,6 9,2 10,4
11,4
3,9% 4,0% 4,2% 4,2%
3,9% 4,2%
4,6%
5,1% 5,5%
6,0% 6,3%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
0
5
10
15
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Receitas (mil milhões €) Peso das receitas sobre PIB (%)
(Mil Milhões)
CRESCIMENTO NAS RECEITAS TURÍSTICAS
Taxa de crescimento média anual de 6,2%
Fonte: Banco de Portugal
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
33
Gráfico 4 – Receitas Turísticas em valor e em % do PIB
CRESCIMENTO NAS DORMIDAS
Taxa de crescimento média anual de 3,3%
Fonte: INE
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
67,4%
70,3%
32,6%
29,7%
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Residentes no estrangeiro Residentes em Portugal
34
Gráfico 5 – Dormidas em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento (%)
CRESCIMENTO (LIGEIRO) NA DIVERSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
Principais mercados (dormidas)
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Em 10 anos assistiu-se a uma tendência para a diversificação de mercados
(os 5 principais mercados externos representavam 47,3% em 2005 e 45,5% em 2015).
Aumentar quota nos mercados tradicionais – incluindo no interno - e abrir a novos mercados.
Portugal 33%
R. Unido 21%
Espanha 7%
França 3%
Alemanha 11%
Holanda 5%
Outros 20%
2005
Portugal 30%
R. Unido 17%
Espanha 7%
França 7%
Alemanha 10%
Holanda 4%
Outros 25%
2015
35
Fonte: INE
Gráfico 6 – Dormidas por mercados em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento (%)
CRESCIMENTO NOS PROVEITOS E NO RevPar
Taxa de crescimento média anual dos proveitos de 3,3%
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
RevPar em 2015 com valor mais elevado dos últimos 10 anos, verificando-se uma tendência crescente deste indicador
desde 2012, que se pretende manter no futuro.
Fonte: INE
1.593,7 1.741,5
1.943,6 1.964,6
1.764,0 1.807,5 1.906,0 1.856,4
1.954,6
2.192,9
2.479,9
1.063,2 1.153,2
1.301,9 1.324,0 1.190,1 1.225,5
1.307,7 1.290,1 1.370,1
1.549,0
1.776,3
26,3 28,0
31,6 31,3
28,1 28,3 29,4
28,5 30,2
33,0
37,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
€ Milhares € Proveitos Globais Proveitos de Aposento RevPar
36
Gráfico 7 – Proveitos e RevPar dos estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento (€)
37
ASSIMETRIAS REGIONAIS
73% das dormidas no país concentraram-se em três regiões (2015)
25,2%
12,4%
9,2%
34,1%
3,4% 13,4%
2,3%
Fonte: INE
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
ASSIMETRIAS REGIONAIS
90,3% das dormidas do país (continente) concentram-se no litoral, tendência
acentuada nos últimos 10 anos
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Fonte: INE
38
Algarve
Grande Lisboa
2004
2014
87,2%
90,3%
ASSIMETRIAS REGIONAIS - RevPar (Revenue per Available Room)
RevPar da região de Lisboa é mais do dobro do valor da região Centro
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
18,28 € 15,49 €
36,98 €
19,09 €
27,10 € 25,63 €
31,01 € 29,74 €
19,48 €
53,61 €
23,87 €
41,06 €
26,96 €
41,41 €
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Norte Centro A. M. Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira
2005 2015
37,8 €
26,3 €
Fonte: INE
39
Gráfico 8 – RevPar por regiões dos estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento (€)
RANKING RevPar – 20 PRINCIPAIS CIDADES EUROPEIAS
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Assimetrias também no espaço europeu. Em 20 cidades Lisboa detém o 16.º lugar e o Porto o 20.º lugar.
Fonte: PWC
Cidades 2015
Paris 206 € 1.º
Genebra 157 € 2.º
Londres 153 € 3º
Zurique 141 € 4º
…. … …
Berlim 68 € 14.º
Lisboa 62 € 16.º
Belfast 59 € 17.º
Madrid 59 € 18.º
Porto 44 € 20.º
40
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE OCUPAÇÃO
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Apesar do crescimento gradual que se verificou desde 2012, este indicador ainda não atingiu o valor obtido em 2007.
Mais de metade das camas instaladas em Portugal ficam por ocupar durante o ano.
Em 2015 a procura correspondeu a 49 milhões de dormidas, mas a capacidade instalada em Portugal permite uma
procura de mais de 100 milhões de dormidas.
Fonte: INE
48,0% 48,3% 50,3%
47,3%
42,6% 42,2% 42,9% 41,2%
43,5% 45,5%
48,6%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
41
Gráfico 9 – Taxas de ocupação cama média nos estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento
CRESCIMENTO DOS FLUXOS DE PASSAGEIROS DE VOOS INTERNACIONAIS
Fonte: ANA
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
13,1% 13,3% 14,8% 16,9% 17,9% 19,4% 20,8% 20,5% 20,4% 20,1% 21,0%
52,5% 53,5%
53,2% 52,5% 52,8%
52,9% 52,0% 53,0%
52,8%
54,7%
54,9%
26,2%
25,5%
24,5% 23,,4%
23,0%
22,2
21,5% 21,1%
21,1%
19,7%
18,7%
1,2%
1,1%
1,0% 0,9% 0,8%
0,8%
0,8% 0,7%
0,8%
0,8%
0,7%
7,0%
6,6%
6,5% 6,3%
5,5%
4,8%
5,0% 4,8%
5,0%
4,7%
4,7%
8.498
9.398
10.536 11.031
10.439
11.269
12.235 12.559
13.314
14.721
16.089
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Milh
are
s
Aeroporto do Funchal e Porto Santo Aeroporto da Ponta Delgada Aeroporto de Faro Aeroporto de Lisboa Aeroporto do Porto
42
Gráfico 10 – Fluxo de passageiros de voos internacionais nos aeroportos internacionais
SIGNIFICATIVO AUMENTO DAS LIGAÇÕES AÉREAS DE PORTUGAL
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Nos últimos anos é notório o aumento das ligações aéreas para Portugal.
Fonte: INE
540 528 559
583
718 717
776
837
400
500
600
700
800
900
2012 2013 2014 2015
Aeroportos Companhias aéreas
43
Gráfico 11 – Evolução das ligações aéreas de Portugal
AUMENTO DA TAXA DE SAZONALIDADE
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
A Região do Algarve apresenta a maior taxa de sazonalidade.
Fonte: INE
Nota: Taxa de sazonalidade - indicador que permite avaliar o peso relativo da procura turística nos meses de maior procura, relativamente ao total anual,
medido através do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento,
34,7% 36,4%
32,1% 35,2%
42,7% 39,7%
29,6%
33,2% 35,0%
31,0%
36,7%
42,3% 39,9%
31,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
Norte Centro A. M. Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira
2005 2015
39%
37%
44
Gráfico 12 – Taxa média anual de sazonalidade por regiões
ESTADA MÉDIA COM TENDÊNCIA DECRESCENTE
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Dificuldade em aumentar a permanência média dos visitantes.
3,1 3,0 3,0 2,9 2,8 2,8 2,8 2,9 2,9 2,9 2,8
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
N.º noites
45
Fonte: INE
Nota: * A estada média corresponde à relação entre o n.º de dormidas e o n.º de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros.
Gráfico 13 – Estada média em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
EMPRESAS
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O Processo de Construção de uma Estratégia Partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
46
DECLÍNEO DA AUTONOMIA FINANCEIRA DAS EMPRESAS DO TURISMO*
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
EMPRESAS
* Turismo inclui as atividades de alojamento e restauração e similares.
Nota: Autonomia financeira - Indicador financeiro que traduz o grau de solvabilidade da empresa, ou seja, a capacidade de financiar ativos através de
meios próprios.
54.830 € 56.817 € 60.026 €
70.389 € 65.927 €
58.389 € 54.065 € 55.918 €
0,29 0,29 0,28
0,30
0,27
0,23
0,20
0,22
0,18
0,20
0,22
0,24
0,26
0,28
0,30
0,32
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Capital Próprio por empresa Autonomia Financeira
47
Fonte: INE
Gráfico 14 – Capitais Próprios e Autonomia Financeira das empresas com atividade principal pertencente à secção I da CAE rev3
(Alojamento, restauração e similares)
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O Processo de Construção de uma Estratégia Partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto Interno vs Ambiente Externo
III.4. Desafios
IV. O Turismo até 2027
V. Um Referencial Estratégico para a década
VI. Modelo de Gestão, Implementação e Monitorização
VII. Notas Finais
VIII. Anexos
48
NÍVEIS DE QUALIFICAÇÕES INSUFICIENTES
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
50% da população empregada no alojamento e restauração possui instrução de nível de ensino básico.
Fonte: INE
50% 50% 63%
25% 31%
30%
25% 20%
7%
Total Alojamento Restauração e Similares
Superior
Secundário e pós-secundário
Até ao ensino básico
49
Gráfico 15 – População empregada por grau de habilitação e setores de atividade em 2015
DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO EMPREGADA NO TURISMO
Fonte: INE
Nota: *Turismo inclui Alojamento, Restauração e Agências de viagem
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
O decréscimo da população empregada no Turismo sentiu-se de forma mais acentuada no setor da Restauração – o mais
penalizado nos últimos anos.
Entre 2005 e 2015, o emprego no turismo apresentou um crescimento médio anual de 0,4%, próximo da estagnação,
versus 1,2% registado para o conjunto da economia.
54,1 55,3 58,5 61,0 55,7 57,7 63,4 54,8 57,9 58,0 57,0
221,7 224,6 230,3
258,4 239,4 233,8
223,1 222,0 231,2
218,4 201,6
8,7 12,2 8,5 8,5 11,1 13,9 8,8 8,6 10,0 13,7 14,7
284,5 292,1 297,3
327,9
306,2 305,4 295,3
285,4 299,1
290,1 273,3
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
(Mil)
Alojamento Restauração e Similares Agências de Viagens e Turismo e Operadores Turísticos Turismo*
50
Gráfico 16 – Emprego por níveis de qualificação e setores de atividade
BAIXOS RENDIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DO TURISMO
Fonte: INE
O rendimento médio anual de um trabalhador na hotelaria e restauração é cerca de 37% inferior ao do conjunto da
economia.
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
11.532,80 € 11.968,96 € 12.291,10 €
12.718,13 € 13.039,11 € 12.994,18 € 13.037,57 € 12.994,59 € 13.028,56 € 13.151,70 €
7.496,15 € 7.912,19 € 7.890,89 € 8.204,58 € 8.397,14 € 8.523,69 € 8.586,87 € 8.414,86 € 8.258,86 € 8.323,70 €
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Total da Economia Alojamento, Restauração e similares
51
Gráfico 17 – Remuneração média por trabalhador ao ano, por setores de atividade
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto Interno VS Ambiente Externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
52
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE – O TURISMO HOJE
Fonte: INE
3,3%
2,6%
R.A.
Açores
11%
13,5%
R.A.
Madeira
19,1%
25,1%
A.M. Lisboa
Algarve
34,0%
34,1%
Alentejo
4,7%
3,0%
Centro
14,2%
9,3%
Norte 13,4%
12,5%
Capacidade
Dormidas
PRINCIPAIS INDICADORES DA ATIVIDADE TURÍSTICA POR REGIÕES NUTS II - 2015
R.A. AÇORES
Dormidas: 1,3 milhões
Tx Ocupação: 44,8%
Proveitos: 54,3 milhões€
RevPar: 27,0€
LISBOA
Dormidas: 12,3 milhões
Tx Ocupação: 56,8%
Proveitos: 772,1 milhões €
RevPar: 53,6€
R.A. MADEIRA
Dormidas: 6,6 milhões
Tx Ocupação: 66,2%
Proveitos: 321,5 milhões €
RevPar: 41,4€
NORTE
Dormidas: 6,1 milhões
Tx Ocupação: 45,9%
Proveitos: 297,4 milhões €
RevPar: 29,7€
CENTRO
Dormidas: 4,5 milhões
Tx Ocupação: 32,6%
Proveitos: 203,1 milhões €
RevPar: 19,5€
ALENTEJO
Dormidas: 1,6 milhões
Tx Ocupação: 33,3%
Proveitos: 72,3 milhões €
RevPar: 23,9€
ALGARVE
Dormidas: 16,6 milhões
Tx Ocupação: 46,8%
Proveitos: 758,4 milhões €
RevPar: 27,0€
53
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE – O TURISMO HOJE
54
Ranking Mundial OMT International Tourism Receipts [2015]
Ranking UE 28 Eurostat - Dormidas de residentes no estrangeiro [2015]
Ranking UE 28 Eurostat - Balança de Pagamentos Exportação em Viagens e Turismo [2013]
Receitas turísticas 27º
Dormidas de residentes no estrangeiro.em hotéis e similares 8º
Receitas Turísticas 10º
Dos destinos mais competitivos no mundo 15
TOP Fórum Económico Mundial World Economic Forum (WEF) – Travel & Tourism Competitiveness Index
ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL DE PORTUGAL
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE – O TURISMO HOJE
55
O QUE REPRESENTA O TURISMO EM PORTUGAL?
O QUE REPRESENTA O TURISMO EM PORTUGAL- 2015 17,4 milhões de hóspedes
48,9 milhões de dormidas
€ 11,4 mil milhões de euros de receitas turísticas
saldo positivo da “balança turística” em 7,8 mil milhões de euros
Fator de desenvolvimento regional
15,3% das Exportações de bens e serviços do País
A construção de um
referencial estratégico
é determinante para o
turismo em Portugal
Território mais qualificado nos seus recursos
turísticos
Melhoria das infraestruturas de suporte ao
desenvolvimento
Crescimento em vários indicadores da procura
turística
Aumento e upgrade da oferta de alojamento
Surgimento de novas formas de alojamento e
de animação turística
Empreendedorismo criativo em crescimento
Maior notoriedade internacional do destino
Portugal
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE
56
Aspetos a melhorar Fatores positivos
Empresas descapitalizadas e com dificuldades
de acesso ao crédito
Decréscimo do emprego no turismo
Baixos rendimentos dos trabalhadores no
turismo
Burocracia
Sazonalidade acentuada
Taxas de ocupação ainda baixas
Diminuição da permanência média
Persistências de assimetrias regionais
EM SUMA
Ainda que os indicadores macro da procura tenham sido positivos, esta realidade
não teve ainda o impacte desejável na capitalização das empresas e no rendimento
das pessoas que trabalham no Turismo.
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE
57
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
AMBIENTE INTERNO vs CONTEXTO EXTERNO
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
58
CONTEXTO INTERNO
Integra os elementos positivos e negativos da
cadeia de valor do turismo em Portugal e por
referência à última década.
Traduz a realidade externa na qual o Turismo
em Portugal opera, identificando as principais
tendências com impacto na esfera nacional.
CONTEXTO EXTERNO
O que FOCAR? O que PROTEGER? O que MITIGAR? O que CRESCER?
59
Após elencar algumas das mudanças e perspetivas internacionais mais relevantes e os principais aspetos do Turismo
em Portugal nos últimos 10 anos, impõe-se a elaboração de uma síntese que demonstre a articulação entre os contextos
interno e externo. É a partir dessa simbiose que emergem desafios e se pode delinear o referencial estratégico para a
próxima década.
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
AMBIENTE INTERNO vs CONTEXTO EXTERNO
P O T E N C I A L I D A D E S F R A G I L I D A D E S
• Localização geoestratégica privilegiada no acesso à Europa
• Clima ameno, Luz e Sol
• Diversidade e elevado valor do Património histórico-cultural
• Ecossistema empreendedor e criativo ligado ao Turismo
• Upgrade da oferta de alojamento & restauração
• Novas formas de alojamento, de qualidade reconhecida e que respondem à
procura
• Arte de receber bem / as pessoas
• Relação qualidade/preço
• Segurança
• Contemporaneidade
• Diversidade da oferta turística
CO
NT
EX
TO
I
NT
ER
NO
• Quadro económico-financeiro frágil e empresas pouco capitalizadas
• Dificuldade no acesso ao crédito e em diversificar fontes de crédito
• Existência de alguma desarticulação institucional e de coordenação entre
agentes que operam no mercado turístico
• Dificuldade em aproveitar oportunidades de investimento resultante da
burocracia.
• Necessidade de tornar a oferta mais adaptável à procura
• Baixo nível de qualificações e de rendimentos dos profissionais de turismo
• Ausência ou deficiente sinalética turística
• Custos de contexto que desencorajam o investimento e a sobrevivência das
empresas na indústria do turismo.
• Dificuldade em fixar turistas traduzida na reduzida permanência média
• Assimetrias regionais
• Sazonalidade
60
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
AMBIENTE INTERNO vs CONTEXTO EXTERNO
A M E A Ç A S
AM
BI
EN
TE
E
XT
ER
NO
• Aumento da pressão sobre os recursos devido ao crescente urbanismo e à
agricultura intensiva
• Dificuldade de afirmação e desenvolvimento do destino Portugal enquanto
mercado europeu perante o crescimento da procura por destinos fora da
Europa e emergência de novos destinos
• Fenómeno das alterações climáticas que coloca em risco o património
histórico-natural
• Maior cobertura de destinos por companhias aéreas low cost
• Crescimento de fenómenos de insegurança
• Situação económico-financeira europeia e comprometimento no acesso a
financiamentos
• Crescimento económico incerto em alguns dos países emissores.
O P O R T U N I D A D E S • Previsões do crescimento sustentado para o turismo até 2030
• Notoriedade internacional do destino PORTUGAL
• Reconhecimento político e mobilização inter-institucional para o
desenvolvimento turístico do país
• Alteração dos padrões de consumo e motivações, que privilegiam destinos
que ofereçam experiência diversificadas, autenticas e qualidade ambiental
• Crescimento do turismo sénior (Silver Age) e maior disponibilidade
financeira para viajar em determinados segmentos (double income no kids
e X-tra money to spend), que possibilitam crescer em volume e em valor
• Procura crescente por hábitos saudáveis e produtos de saúde e bem-estar
• Crescimento da economia partilhada
• Crescimento da indústria de cruzeiros turísticos
• Maior cobertura de Crescimento da combinação férias/negócio
• Emergências de formas de financiamento alternativas (ex. crowdfunding,
instrumentos de empreendedorismo social)
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
DESAFIOS
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
61
1. PESSOAS
Promover o emprego, a qualificação e valorização das pessoas e o aumento dos rendimentos dos profissionais do turismo.
2. COESÃO
Mitigar as assimetrias regionais
3. CRESCIMENTO EM VALOR
Crescer mais do que a concorrência em receitas turísticas
4. SAZONALIZADE
Reduzir a sazonalidade
5. ACESSIBILIDADES
Reforçar a acessibilidade ao destino Portugal e promover a mobilidade dentro do território
6. PROCURA
Conhecer os mercados e adaptar as estratégias públicas e empresariais às tendências e alterações da procura
7. INOVAÇÃO
Estimular a inovação e empreendedorismo
8. SUSTENTABILIDADE
Assegurar a preservação e a valorização económica sustentável do património cultural e natural
9. SIMPLIFICAÇÃO
Simplificar a legislação e tornar mais ágil a administração
10. INVESTIMENTO
Garantir recursos financeiros e assegurar a sua adequada aplicação – fundos comunitários e outros financiamentos.
63
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
DESAFIOS DE NATUREZA GLOBAL
10 desafios globais para uma estratégia a 10 anos
ALOJAMENTO
RECURSOS TURÍSTICOS
ALOJAMENTO LOCAL
ANIMAÇÃO TURÍSTICA
1. Privilegiar projetos de alojamento que valorizem e regenerem os centros urbanos e que requalifiquem a oferta
2. Incrementar o RevPar e a permanência média
3. Assegurar a plena integração do alojamento local no contexto “do bairro” e da autenticidade dos destinos, potenciando
o seu contributo para a regeneração urbana e vitalização dos centros históricos
4. Melhorar o quadro legal
5. Incrementar a qualidade, diversidade e inovação das atividades de animação turística, enquanto ativo chave na
diferenciação dos destinos
6. Estimular o desenvolvimento de redes de serviços de modo a ganhar escala para captação de mercados
internacionais
7. Projetar a “cultura” como um ativo de excecional valor da oferta turística
8. Valorizar o património natural através de ações de turismo sustentado
9. Potenciar o “Mar” como suporte de atividades turísticas
10. Criar conteúdos que melhorem a experiência turística e imagem do destino
64
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
DESAFIOS DE NATUREZA ESPECÍFICA
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
V.1. Visão e Metas a atingir
V.2. Foco nos ativos estratégicos
V.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
V.4. Síntese estratégica
V.5. Governança do Turismo em Portugal
VI. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VII. Apêndices
65
66
PRINCÍPIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA VISÃO
SUSTENTABILIDADE
Uma Estratégia a 10 anos deve combinar uma visão de curto e
longo alcance, que permita compaginar ações concretas no
curto prazo e um pensamento estratégico visando o horizonte
2027 e confira estabilidade às políticas públicas em Turismo.
Que princípios devem nortear a construção
de uma visão – onde queremos estar no
Futuro?
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
VISÃO E METAS A ATINGIR
67
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
VISÃO E METAS A ATINGIR
METAS
Indicadores a considerar para a definição das metas a atingir
Fonte: INE
Indicadores Unidade 2005-2015
Receitas turísticas TCMA 6,2%
Número de Dormidas
TCMA 3,3%
Sazonalidade Var. p.p. +1,8
RevPar Euros +11,5
Permanência média Noites -0,6
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese Estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
68
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATEGICOS
10 ATIVOS PARA
UMA ESTRATÉGIA A 10 ANOS
69
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATEGICOS
Ativos diferenciadores
Atributos-âncora que constituem a base e a substância da oferta turística nacional, reunindo uma ou mais das seguintes
características:
1.Endógenos – que refletem características intrínsecas e distintivas do destino/território, que possuem
reconhecimento turístico internacional e/ou elevado potencial de desenvolvimento no futuro;
2. Não transacionáveis – que são parte de um destino/território concreto, não transferíveis para outro local e não
imitáveis;
3. Geradores de fluxos – que estimulam a procura.
Ativos qualificadores
Ativos que que enriquecem a experiência turística e/ou acrescentam valor à oferta dos territórios, alavancados pelos
ativos diferenciadores do destino.
Ativos emergentes
Ativos que começam a ser reconhecidos internacionalmente e que apresentam elevado potencial de crescimento,
podendo no futuro gerar movimentos de elevado valor acrescentado e potenciar o efeito multiplicador do turismo na
economia.
Uma Estratégia focada em ativos estratégicos.
70
ATIVOS ESTRATÉGICOS
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATEGICOS
ATIVOS QUALIFICADORES
1. Clima e luz
2. Natureza e Biodiversidade
3. Água
4. História e Cultura
5. Mar
6. Gastronomia e Vinhos
7. Eventos artístico-culturais, desportivos e de
negócios
8. Bem-Estar
9. Living – Viver em Portugal
ATIVOS DIFERENCIADORES
ATIVOS EMERGENTES
Uma Estratégia centrada em ativos que visam a sustentabilidade e a competitividade do
destino PORTUGAL.
71
10 ativos para uma estratégia a 10 anos
ATIVO ÚNICO - TRANSVERSAL 10. As Pessoas
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATEGICOS
ATIVOS DIFERENCIADORES
CLIMA E LUZ NATUREZA E BIODIVERSIDADE ÁGUA
Clima temperado mediterrânico,
ameno, com sol e luminosidade
intensa durante a maior parte do
ano (em média, 259 dias/ano).
Vasto e rico património natural; fauna
e flora ímpar, constituída por
espécies autóctones únicas; mais de
22% do território nacional está
incluído na Rede Natura 2000, o que
faz de Portugal um dos países mais
ambiciosos na proteção da
biodiversidade.
Abrange rios, lagos, albufeiras e
águas termais e praias fluviais (22)
galardoadas com bandeira azul.
A água constitui o suporte de ativos
únicos localizados na sua grande
maioria no interior do país e com
potencial turístico (ex. Alqueva –
maior lago artificial da europa, rio
Douro, Albufeira do Azibo, Lagoas da
Serra da Estrela, Portas de Rodão).
72
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATÉGICOS
HISTÓRIA E CULTURA MAR
Mais de 900 anos de História; Património Mundial
material e imaterial ao longo de todo o território
reconhecido pela UNESCO; legado de tradições, lendas
e costumes (populares e religiosos); cultura
contemporânea (protagonizada por personalidades que
se destacam da música ao desporto).
Orla costeira de excelência (292 praias e 17 marinas
galardoadas com bandeira azul), com potencial para a
prática de Surf – com reconhecimento mundial – e
outros desportos e atividades náuticas; biodiversidade
marinha vasta; condições naturais e infraestruturais
para cruzeiros turísticos. A combinação sol e mar
permite oferecer praias de excelência reconhecidas
mundialmente.
ATIVOS DIFERENCIADORES
73
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATÉGICOS
GASTRONOMIA E VINHOS
Enriquecem a experiência turística. A gastronomia
tradicional está presente em todo o país. Portugal está
entre os países com o melhor peixe do mundo; dispõe de
chefs internacionalmente reconhecidos e de vários
restaurantes agraciados com Estrelas Michelin. Os
prémios alcançados pelo vinhos portugueses colocam-
nos entre os melhores do mundo, sendo um cartão de
visita para potenciar o Enoturismo.
ATIVOS QUALIFICADORES
74
EVENTOS ARTISTICO- CULTURAIS,
DESPORTIVOS E DE NEGÓCIOS
Rede de eventos de expressão artístico–cultural,
musicais, desportivos e de negócios, que alcançam
diferentes públicos, com cobertura ao longo de todo o
país, nomeadamente em territórios onde a procura é
menos expressiva. Portugal dispõe de eventos que já
hoje demonstram um inequívoco contributo para a sua
projeção internacional e que, em alguns casos,
contribuem, simultaneamente, para dinamizar
economias locais em territórios de baixa densidade,
concorrendo para atenuar as assimetrias regionais.
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATÉGICOS
BEM-ESTAR LIVING – Viver em Portugal
Combina vida saudável, saúde, bem-estar e atividades
desportivas e de natureza. Abrange ainda realização de
tratamentos de saúde específicos efetuados em centros
especializados e cujo crescimento se alicerça na
qualidade relativa das infraestruturas hospitalares; na
relação qualidade/preço; no reconhecimento
internacional do Serviço Nacional de Saúde e boa
posição do país em importantes indicadores de saúde.
Portugal é cada vez mais procurado para viver pela
qualidade de vida que proporciona materializada no
clima, na gastronomia, na segurança, na proximidade,
na relação qualidade/preço. É notória a crescente
procura de investidores, cidadãos de outros países,
estudantes estrangeiros e investigadores que escolhem
Portugal para residir, contribuindo para um ambiente
multicultural e um ecossistema empreendedor, capaz de
gerar movimentos de elevado valor acrescentado.
ATIVOS EMERGENTES
75
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATÉGICOS
AS PESSOAS
Receber bem em Portugal não é mero marketing: é cultura, é atitude, é identidade. Consubstancia-se numa vocação
universalista que traduz um genuíno interesse por conhecer outras culturas, valorizar a diferença e o entendimento
com outros povos; a nossa vontade e capacidade de valorizar as relações humanas, expressa na forma de nos
relacionarmos com os outros – disponível, afável, conciliadora – é consistentemente reconhecida por quem nos visita.
As pessoas são, assim, um ativo único e transversal, com particular importância no Turismo – uma atividade de
pessoas para pessoas.
ATIVO ÚNICO - TRANSVERSAL
76
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
FOCO EM ATIVOS ESTRATÉGICOS
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
77
Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O
TERRITÓRIO IMPULSIONAR A
ECONOMIA POTENCIAR O
CONHECIMENTO
GERAR
CONECTIVIDADE
PROJETAR
PORTUGAL
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
AS PESSOAS
no centro da estratégia do turismo
os residentes os visitantes os profissionais
78
V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Valorizar o Património Histórico-cultural
Qualificar e preservar a orla costeira e afirmar o Turismo na economia do mar
Potenciar o Património Natural e Rural e dinamizar turisticamente as áreas protegidas
Promover a regeneração urbana das cidades & regiões
Criar conteúdos que respondam à procura e melhorem a experiência turística Lin
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Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O
TERRITÓRIO IMPULSIONAR A
ECONOMIA POTENCIAR O
CONHECIMENTO
GERAR
CONECTIVIDADE
PROJETAR
PORTUGAL
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V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Capitalizar as empresas
Reduzir os custos de contexto
Simplificar e desburocratizar
Atrair e apoiar o investimento gerador de riqueza e emprego qualificado
Estimular a economia circular no turismo
Promover a igualdade de oportunidades e a coesão social
Afirmar Portugal como um polo de referência internacional no empreendedorismo e na tecnologia web
Lin
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Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O
TERRITÓRIO IMPULSIONAR A
ECONOMIA POTENCIAR O
CONHECIMENTO
GERAR
CONECTIVIDADE
PROJETAR
PORTUGAL
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V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Valorizar os profissionais da atividade turística
Promover a formação profissional em turismo
Aprofundar a I&D e assegurar a transferência de conhecimento do ensino superior para as empresas
Difundir o conhecimento para os agentes do turismo
Capacitar empresários e gestores Lin
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Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O
TERRITÓRIO IMPULSIONAR A
ECONOMIA POTENCIAR O
CONHECIMENTO
GERAR
CONECTIVIDADE
PROJETAR
PORTUGAL
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V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Captar e reforçar rotas aéreas
Melhorar os sistemas de mobilidade rodo-ferroviária e de navegabilidade
Afirmar Portugal como um smart destination
Posicionar Portugal como o hub europeu para os países da América – Norte e Sul e homeport de cruzeiros
Promover o trabalho em rede entre os vários agentes da cadeia de valor do turismo Lin
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Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O
TERRITÓRIO IMPULSIONAR A
ECONOMIA POTENCIAR O
CONHECIMENTO
GERAR
CONECTIVIDADE
PROJETAR
PORTUGAL
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V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Reforçar a internacionalização de Portugal enquanto destino turístico
Dinamizar o turismo interno
Posicionar Portugal como um destino de grandes congressos e eventos corporativos internacionais
Dinamizar ofertas turísticas que respondam à procura e incorporem inovação e autenticidade
Afirmar Portugal nas organizações mundiais e na cooperação internacional Lin
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Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O
TERRITÓRIO IMPULSIONAR A
ECONOMIA POTENCIAR O
CONHECIMENTO
GERAR
CONECTIVIDADE
PROJETAR
PORTUGAL
83
V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Linhas de Atuação Prioritárias
VALORIZAR O
TERRITÓRIO
IMPULSIONAR A
ECONOMIA
POTENCIAR O
CONHECIMENTO
GERAR
CONECTIVIDADE
PROJETAR
PORTUGAL
Eixos Estratégicos
• Valorizar o património histórico-cultural
• Qualificar e preservar a orla costeira e afirmar o turismo na economia do mar
• Potenciar o património natural e rural e dinamizar turisticamente as áreas protegidas
• Promover a regeneração urbana das cidades & regiões
• Criar conteúdos que respondam à procura e melhorem a experiência turística
• Capitalizar as empresas
• Reduzir os custos de contexto
• Simplificar e desburocratizar
• Atrair e apoiar o investimento gerador de riqueza e emprego qualificado
• Estimular a economia circular no turismo
• Promover a igualdade de oportunidades e a coesão social
• Afirmar Portugal como um polo de referência internacional no empreendedorismo e na tecnologia web
• Valorizar os profissionais da atividade turística
• Promover a formação profissional em turismo
• Aprofundar a I&D e assegurar a transferência de conhecimento do ensino superior para as empresas
• Difundir o conhecimento para os agentes do turismo
• Capacitar empresários e gestores
• Captar e reforçar rotas aéreas
• Melhorar os sistemas de mobilidade rodo-ferroviária e de navegabilidade
• Afirmar Portugal como um smart destination
• Posicionar Portugal como o hub europeu para os países da América – Norte e Sul e homeport de cruzeiros
• Promover o trabalho em rede entre os vários agentes da cadeia de valor do turismo
• Reforçar a internacionalização de Portugal enquanto destino turístico
• Dinamizar o turismo interno
• Posicionar Portugal como um destino de grandes congressos e eventos corporativos internacionais
• Dinamizar ofertas turísticas que respondam à procura e incorporem inovação e autenticidade
• Afirmar Portugal nas organizações mundiais e na cooperação internacional
84
V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
SÍNTESE ESTRATÉGICA
85
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
SÍNTESE ESTRATÉGICA
TURISMO NA PRÓXIMA DÉCADA
86
Que Turismo queremos para a próxima década?
A Estratégia para o Turismo 2027 consubstancia-se na conjugação
de 10 ativos estratégicos e assenta em 5 eixos estratégicos
para responder aos desafios e às metas que apresenta.
Identifica linhas de atuação prioritárias que devem
nortear as decisões de política pública e as
opções de investimento para o Turismo
na próxima década.
V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
GOVERNANÇA DO TURISMO EM PORTUGAL
87
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
QUE MODELO DE GOVERNANÇA PARA O TURISMO EM PORTUGAL?
V. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
GOVERNANÇA DO TURISMO EM PORTUGAL
A maximização do potencial da Estratégia para o Turismo
2027 enquanto instrumento para impulsionar o efeito
catalisador do Turismo, depende também da governança
do Turismo em Portugal e respetiva articulação entre
todos os seus atores.
O reforço da articulação entre os atores alavancará a
capacidade de resposta das instituições tornando-as
mais ágeis, eficazes e eficientes para melhor servir o
turismo em Portugal.
AG PT2020
ARPT
AICEP
CCDR
ERT
ICNF
TdP
CIM E AM
DGPC
AdC
CTP
ASSOC.
SETORIAIS
88
Que articulação entre entidades?
Que parcerias a reforçar?
VI. MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E
MONITORIZAÇÃO
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. Um referencial estratégico para a década
V. MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO
VI. Apêndices
89
VI. MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E
MONITORIZAÇÃO
90
Modelo de gestão, implementação e
monitorização da ET 2027
Entidade Gestora
Turismo de Portugal Tourism Summit
Articular Mobilizar Cooperar
Laboratórios Estratégicos
de Turismo (LET)
VI. MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E
MONITORIZAÇÃO
91
Modelo de gestão, implementação e
monitorização da ET 2027
Entidade Gestora
Turismo de Portugal, I.P.
Laboratórios Estratégicos de
Turismo (LET) Tourism Summit
O Turismo de Portugal enquanto Autoridade Turística Nacional tem a seu cargo:
1. A coordenação e dinamização da Estratégia para o Turismo 2027;
2. A mobilização de atores;
3. A monitorização da estratégia.
VI. MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E
MONITORIZAÇÃO
92
Modelo de gestão, implementação e
monitorização da ET 2027
Entidade Gestora
Turismo de Portugal, I.P.
Laboratórios Estratégicos de
Turismo (LET) Tourism Summit
Os Laboratórios Estratégicos de Turismo constituem plataformas de reflexão estratégica,
concertação e de colaboração ativa para a implementação da Estratégia Turismo 2027. Os LET terão
lugar nas diferentes regiões do país, por forma a considerar as especificidades de cada território.
Turismo &
Desenvolvimento Regional Setor empresarial
Sistema científico e
tecnológico nacional
Constituídos por entidades do:
VI. MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E
MONITORIZAÇÃO
93
Modelo de gestão, implementação e
monitorização da ET 2027
Entidade Gestora
Turismo de Portugal, I.P.
Laboratórios Estratégicos de
Turismo (LET) Tourism Summit
Espaço para:
1. Reflexão e debate sobre o turismo no país e nas regiões;
2. Partilha de boas práticas (projetos e iniciativas) subjacentes às prioridades estratégicas;
3. Reporte do grau de implementação da Estratégia para o Turismo 2027;
4. Formulação de recomendações para ação no curto/médio prazo.
BENCHMARKING DE PLANOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS DE TURISMO
Espanha
Itália
França
Irlanda do Norte
Inglaterra
Escócia
Reino Unido
Grécia
Malta
Croácia
O exercício de benchmarking consubstanciou-se na análise de planos estratégicos de 20 países com o objetivo de identificar o
modo de planeamento e o processo de construção preconizados nas respetivas estratégias.
95
Visão Metas
Nº de Indicadores Objetivos/
Eixos Estratégicos
Abordagem Temática Formatos do Documento
Estratégico
Horizonte Temporal Processo de Construção
APÊNDICES
Campos de análise Países
Nova Zelândia
Brasil
Turquia
China
Austrália
Tunísia
México
Canadá
Egipto
Marrocos
96
APÊNDICES
FONTES/CRÉDITOS DE IMAGEM
Turismo de Portugal/ Slide “ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027: PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE” (pag.3) Serra da Lousã, Gois, Paulo Magalhães
Turismo de Portugal/ Slide “PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA PARTILHADA” (pag.10) Ribeira, Porto, João Paulo
Images of Portugal (www.imagesofportugal) / Slide “ 7 LET TERRITORIAIS” (pag.18) Ribeira, Porto, João Paulo; Monsaraz, Alentejo, John Copland Aveiro, Centro, Rui Morais de Sousa Terreiro do Paço, Lisboa, José Manuel Ilha Graciosa, Açores, A.A Ribeiro Frio, Madeira, Turismo da Madeira
Images of Portugal (www.imagesofportugal) / Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS - Mudanças internacionais e perspetivas” (pag.21) Praia, Alentejo, André Carvalho Images of Portugal (www.imagesofportugal) / Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL OFERTA” (pag.26) Bussaco Hotel detail, Bussaco, António Sacchetti
APDL/ Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL OFERTA” (pag.30) Porto de Leixões, Leixões, Egídio Santos (2ª imagem em cima)
Images of Portugal (www.imagesofportugal) / Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL OFERTA” (pag.30) Landscape, Alentejo, Turismo dePortugal Lagos, Algarve, José Manuel Aqueduto Águas Livre, Lisboa, José Manuel Sé de Lisboa, Lisboa, António Sacchetti
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL PROCURA” (pag.31) Campo Gerês, Gerês, Amaral M.S.
97
APÊNDICES APÊNDICES
FONTES/CRÉDITOS DE IMAGEM
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL EMPRESAS” (pag.45) Casa da Música, Porto, Duccio
Turismo de Portugal Escolas (http://escolas.turismodeportugal.pt/) / Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL FORMAÇÃO” (pag.47) Formação, Setúbal, Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL SÍNTESE” (pag. 51) Ferragudo, Algarve, John Copland
Turismo de Portugal Escolas (http://escolas.turismodeportugal.pt/) / Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O DESEMPENHO DE PORTUGAL SÍNTESE” (pag. 56) Formação, Lisboa, Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS AMBIENTE INTERNO vs CONTEXTO EXTERNO” ( pag. 57) Castelo de Almourol, Almourol, André Carvalho Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “ O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS DESAFIOS” (pag.60) Castelo de Bode, André Carvalho
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERÊNCIAL ESTRATÉGICO FOCO NOS ATIVOS ESTRATÉGICOS” (pag. 67) Cordoama, André Carvalho
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERÊNCIAL ESTRATÉGICO FOCO NOS ATIVOS ESTRATÉGICOS” ( pag.71) Largo da Sé – Cidade Velha, Faro, Rui Morais de Sousa Lagoa Funda , Ilha de S. Miguel, A.A. Ponte de Lima, Minho, Região de Turismo do Alto do Minho
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERÊNCIAL ESTRATÉGICO FOCO NOS ATIVOS ESTRATÉGICOS” ( pag.72) História e Cultura- Alcobaça, Centro, Rui Cunha Lagos, Algarve, José Manuel
98
APÊNDICES APÊNDICES
FONTES/CRÉDITOS DE IMAGEM
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERÊNCIAL ESTRATÉGICO FOCO NOS ATIVOS ESTRATÉGICOS” ( pag.73) Cataplana, Região de Turismo do Algarve (foto à direita) Turismo de Portugal (http://sharing.turismodeportugal.pt/dav/FotoFestivais.zip ) Sudoeste - Festivais, Paulo Barata (foto à esquerda)
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERÊNCIAL ESTRATÉGICO FOCO NOS ATIVOS ESTRATÉGICOS” ( pag.74) Resort, Almancil, Hotel Quinta do Lago Pavilhão do Atlântico, Lisboa, José Manuel
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERÊNCIAL ESTRATÉGICO FOCO NOS ATIVOS ESTRATÉGICOS” ( pag.75) Pessoas, Lisboa, António Sá Castelo de S. Jorge, Francisco Prata Docas, Lisboa, João Paulo
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO PRIORITÁRIAS” (pag. 76) Ponte 25 de Abril, Lisboa, António Sacchetti
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA SÍNTESE ESTRATÉGICA” (pag. 84) Windsurf Guincho, Cascais, António Sacchetti
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/Slide “UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA GOVERNANÇA DO TURISMO EM PORTUGAL”(pag. 86) Miradouro – Lisboa, André Carvalho
Images of Portugal (www.imagesofportugal) /Slide “MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO (pag. 88) Miradouro – Lisboa, Clara Azevedo
Images of Portugal (www.imagesofportugal)/ Slide “APÊNDICES” (pag. 93) Ilha das Flores, Açores, Fernando Chaves
99
FICHA TÉCNICA
Título
Estratégia para o Turismo 2027 (ET27)
Promotor
Turismo de Portugal I.P. (TdP)
Supervisão geral (TdP)
Luís Araújo
Equipa Executiva (TdP)
Direção de Estratégia
Nuno Fazenda (coordenação técnica) | Ana Gouveia | Fernando Gaspar| Inês Elias Costa | Isabel Feijão Ferreira |
Joana Lourenço | José Parreira | Paula Gomes | Teresinha Duarte | Telma Catarina Gonçalves
Participação (TdP)
Direção de Apoio ao Investimento | Direção de Apoio à Venda | Direção do Conhecimento | Direção de
Desenvolvimento e Valorização da Oferta | Direção de Qualificação Formativa e Certificação
Apoio logístico e de comunicação (TdP)
Departamento de Informação e de Gestão do Cliente
Website
Direção de Gestão Financeira e de Tecnologias