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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Marselle Abicalil Santos
Orientador
Prof. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2013
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Psicopedagogia.
Por: Marselle Abicalil Santos
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus, luz dos meus passos, meu
agradecimento por ter concedido a graça da vida, da
coragem, perseverança e do amor, que ele continue
abençoando meu caminho.
Aos Meus familiares principalmente os meus pais pelo
apoio, pois sem eles não teria conseguido alcançar mais
esse degrau.
E aos demais amigos e colegas que contribuíram de
alguma forma para a realização deste trabalho. ”Obrigado
por tudo!”
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, Minha Mãe Inez e aos meus amigos pelo apoio e compreensão do meu caminhar, rumo à realização profissional.
RESUMO
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O presente projeto monográfico trata do seguinte tema: “A brincadeira no
processo ensino-aprendizagem” e tem como objetivo abordar o brincar como
essencial ao desenvolvimento da criança, mostrando assim a sua importância
no processo ensino-aprendizagem. Além de mostrar essa importância acima
descrita o presente estudo aborda o conceito de infância, onde mostrará
brevemente as modificações ocorridas através do tempo no modo de ver a
criança, que antes era vista como um adulto em miniatura, depois passou a ser
um anjo, dádiva e presente de Deus. O brincar é muito importante para o
desenvolvimento da criança, através da brincadeira é possível trabalhar o lado
motor, cognitivo, social e emocional do indivíduo e é de fundamental
importância não só fora mais também dentro dos ambientes escolares, pois
este ato está presente dentro do desenvolvimento pleno do indivíduo. A
brincadeira simula, reproduz, vivencia os conteúdos e faz com que a criança se
socializa, aprenda a dividir e a conviver com os demais. Na Educação infantil a
criança aprende a desenvolver a sua criatividade, imaginação e aprendizado,
essa etapa é de suma importância para toda a vida desse indivíduo em
formação. Espero que esta pesquisa desperte nos educadores um interesse
maior sobre o tema proposto e que o mesmo possa vir a ajudá-los a
compreender a importância da brincadeira no desenvolvimento da criança,
fazendo com que os educadores participem e deixem as crianças brincarem
dentro do ambiente escolar.
Palavras Chaves: Infância, brincadeira, processo ensino-aprendizagem e
educação Infantil.
METODOLOGIA
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O presente estudo, do tipo descritivo, se desenvolveu dentro da
abordagem qualitativa, que segundo Leopardi (2001, p. 64)
A investigação qualitativa, como um meio de abordagem atualmente em desenvolvimento, compreende uma vasta gama de alternativas á investigação formal positivista, impondo ao mundo científico a necessidade de uma discussão sobre métodos e sobre os fundamentos filosóficos na produção de conhecimento.
A utilização de um estudo do tipo descritivo, como revela Rudio (1983
apud SILVEIRA, 2004, p. 22), na pesquisa descritiva, o pesquisador procura
conhecer e interpretar a realidade, sem nela interferir para modificá-la.
Sendo o mais adequado para o desenvolvimento deste projeto, pois busca
estabelecer relação entre a brincadeira e o seu papel no desenvolvimento
infantil e no processo ensino-aprendizagem.
A abordagem descritiva nos traz informações sobre a freqüência e
distribuição de um evento. Segundo Tobar e Yalour (2001) a pesquisa descritiva é
aquela na qual são expostas características de determinado fenômeno, sem o
compromisso de explicá-lo.
Para Minayo (1994, p. 21-22) a pesquisa qualitativa trabalha com o
universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o
que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e
fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.
Através da pesquisa qualitativa é possível à identificação de benefícios do
brincar no processo ensino aprendizagem da criança na educação infantil.
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Local do Estudo
Foi utilizado para a realização desta pesquisa, um levantamento
bibliográfico, com livros da biblioteca publica de Macaé no Estado do Rio de
Janeiro, livros de acervos pessoais ambos os acervos como critério de
seleção, foram incluídos nas pesquisas somente livros publicados nos últimos
dez anos, banco de dados LILACS E SCIELO dos quais foram extraídos os
números dos artigos nacionais para a realização de análise comparativa, bem
como artigos científicos e sites da internet.
Após a reunião do material pesquisado, uma ampla leitura foi realizada com
o objetivo de excluir assuntos não afins. Através da ampla leitura do material
foi possível adquirir conhecimento sobre o assunto do trabalho.
Coleta dos Dados
Os assuntos da coleta foram embasados pela busca através dos seguintes
temas:
• Infância
• Brincadeira no desenvolvimento infantil
• O brinquedo no desenvolvimento infantil
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• Processo ensino- aprendizagem
• A brincadeira no processo ensino- aprendizagem na educação
infantil.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
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CAPÍTULO I - A Infância 12
1.1 Educação Infantil. 15
CAPÍTULO II - Jogos, Brinquedos e Brincadeira 20
2.1 A influência da brincadeira no desenvolvimento infantil 21
2.2 O brinquedo no desenvolvimento infantil. 22
2.3 A brincadeira no processo ensino-aprendizagem 24
2.4 Brincadeiras na Educação Infantil: E suas Modalidades. 27
CAPÍTULO III – A PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO ENSINO 30 APRENDIZAGEM 3.1 Psicopedagogia na Instituição escolar 31
3.2 O papel do psicopedagogo no processo ensino- aprendizagem 33
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
INTRODUÇÃO
O interesse em abordar o tema a importância da brincadeira no
processo ensino-aprendizagem na educação infantil, surgiu durante uma
conversa informal com os colegas da pós - graduação acerca do lúdico e sua
importância na aprendizagem humana, onde muito me preocupou a restrita
10
possibilidade nos ambientes escolares para a criança brincar e
conseqüentemente para exercer a sua capacidade de criar, brincar, imaginar, e
de poder adquirir novas descobertas que serão oferecidas por meio do brincar.
Devido a essas questões o presente projeto recebeu o seguinte título:
A importância da brincadeira no processo ensino-aprendizagem na educação
infantil.
Frente à temática apresentada à questão que norteará todo esse
estudo é:
• Qual é a importância do brincar no processo ensino
aprendizagem na educação infantil?
Nesse sentido o presente projeto monográfico tem como objetivo
versar sobre a brincadeira e qual é a sua importância no desenvolvimento
infantil e sua contribuição para o processo ensino-aprendizagem na educação
infantil.
No primeiro capítulo aparecerá um pouco da infância e como é difícil
compreender essa etapa tão importante da vida da criança, pois essa fase
representa o descobrimento, o despertar para o novo e para descobrir novos
horizontes, também é abordado neste capítulo brevemente as modificações na
forma como a criança era vista, antes como um adulto em miniatura e depois
como um “presente de Deus”.
O segundo capítulo abordará os jogos, brinquedos e brincadeiras
fazendo assim uma análise sócio-histórica da brincadeira a sua importância
sem esquecer que brincar é um direito que toda a criança tem. Mostra também
a influência da brincadeira no desenvolvimento infantil, e a brincadeira no
processo ensino-aprendizagem sem esquecer que é brincando que se aprende
a viver.
O terceiro capítulo vem concluir este trabalho mostrando a
psicopedagogia e como ela nasceu, aborda a mesma no processo ensino-
aprendizagem, enfatizando o campo institucional e sua importância dentro do
ambiente escolar, sem esquecer a sua importância para tentar
sanar/minimizar/ orientar tudo que envolve a aprendizagem humana.
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CAPÍTULO I
A INFÂNCIA
Entender a infância não é uma tarefa fácil. No passado a criança era
vista como um adulto em miniatura, e com o decorrer dos tempos o modo de
ver a criança foi modificando e hoje ela é vista como um “anjo”, como um futuro
cidadão.
12
Existe um vínculo da infância com a sociedade, uma vez que a infância
faz parte dela, e é no emaranhado de situações que são aí tecidas que a
infância se constitui como categoria.
Devido a este fato ocorreu à busca em refletir profundamente a respeito
da infância, das crianças e da educação destinada a ela.
A falta de clareza sobre esses conceitos de infância e criança na
sociedade acarreta em uma temática que precisa ser investigada por
educadores e pesquisadores. Segundo Sarmento (2001, p 13 apud Lima e
Campos 2010 p. 17), “a verdade é que, se houver sempre crianças, não houve
sempre infância. A consideração das crianças como um grupo etário próprio,
com necessidades e direitos genuínos, é muito recente, é mesmo um projeto
inacabado da modernidade”.
As crianças sempre existiram, sempre nasceram e sempre continuaram
nascendo e existindo, porém observamos que, na história da Filosofia, a
criança não tinha um lugar próprio definido, seu papel na comunidade foi
modificando com o tempo.
Para se iniciar a história da idéia de infância torna-se necessário, tentar
explicitar melhor o que caracteriza criança e infância, através da definição e
delimitação desses conceitos. Podemos diferenciar essas categorias da
seguinte maneira: “as crianças existiram desde sempre, desde o primeiro ser
humano, e a infância como construção social, existe desde os séculos XVII e
XVIII”. (BARBOSA, 2000, p. 101)
Primeira coisa que me vem à cabeça é a origem etimológica da palavra
infância, ou seja, o que significa essa palavra? Sua origem é latina, e o termo
infância significa “aquele que não fala”. Assim a criança é vista como um ser
que não fala e, portanto não é ouvido pela sociedade.
A infância atualmente é vista como uma etapa onde a criança está em
formação, descobrindo o mundo, a curiosidade pelo novo é grande e tudo é
alegria e encantamento.
Muitas vezes se pensa na criança como sendo oposto ao adulto.
Oposição que se estabelece pela criança ainda não ter maturidade ou idade.
Ao pensarmos na criança desta maneira, consideramos como um ser
13
incompleto e inacabado, que precisa evoluir, para torna-se completo como um
adulto. Para Perrotti, (1999) esta visão adultocêntrica do que seja uma criança
é redutora. Nela, a criança é apenas um vir-a-ser, um futuro adulto.
Pinto (1999) esclarece que a concepção de infância como categoria
construída histórica e socialmente é fruto da dinâmica das relações sociais,
nas quais a criança exerce papel ativo, de ator social, com características
próprias do contexto onde se insere. A infância passa a ser compreendida
como grupo específico que produz e reproduz a vida social, portanto a criança
é uma pessoa em desenvolvimento, protagonista de sua própria vida.
Ao fazer uma viagem na história da infância vejo a importância de se
referenciar Philippe Ariès, (1981) que em sua obra sobre a infância buscou
identificar certas características históricas da infância, para ele surgiu o
conceito de infância a partir do Mercantilismo, quando ocorre uma mudança
nos sentimentos e as relações frente à infância.
Ao verificar o mundo medieval, pude perceber que a criança é o que
chamamos de invisível. Tuchman resume isto assim: "De todas as
características que diferenciam a Idade Média da moderna, nenhuma é tão
contundente quanto à falta de interesse pelas crianças." (Apud, POSTMAN,
1999, p. 31-33).
No período anterior a Idade Moderna desconhecia-se a criança e não
tentava representá-la, porque não a percebia; ou quando a representava era
sob a forma de um homem em miniatura, em tamanho reduzido, enquanto a
família do século XIX organiza-se com a criança no centro de suas
preocupações. Ariès, (1981) explica que historicamente esta passagem da
indiferença ou ignorância ou também a centralidade da infância se dá através
de dois fatores: a escolarização das crianças e a criação da família conjugal
burguesa como lugar de afeição.
Segundo Ariès, (1981), a não existência da infância durante os séculos
pré-modernos se dá pelo fato de que neste período da história a criança era
vista sem distinção em relação ao adulto, quer fosse aos trajes, brinquedos,
jogos, trabalho, linguagem, sexualidade. Por volta do século XVII inicia-se a
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discriminação entre o adulto e a criança, perdendo aos poucos a idéia de que
são apenas adultos em miniatura.
Ao perpassar pela história da infância pode-se dizer que por volta do
século XVII a Igreja e os moralistas percebem a criança como um ser inocente,
como criaturas de Deus, que precisam ter sua inocência preservada e
precisam ser cuidadas. No século XVIII a inocência da criança permanece,
mas a esta idéia se acrescenta a preocupação com os cuidados da criança.
E com o decorrer dos tempos, diferentes concepções da infância foram
aparecendo na história e devido a estes momentos e para melhor
compreender o sentido da infância nos dias de hoje, achei interessante
Postman, Neil (1999) que em sua obra, O desaparecimento da infância, ele
nos alerta que, a mesma sociedade que idealiza a criança como forma de
ressuscitar seus sonhos e revelar suas fragilidades ocultadas acompanha o
desaparecimento do tempo da infância. Afinal a sociedade em que vivemos a
infância que deveria ser feliz e cheia de cuidados, carinho e amor, é a mesma
infância que vivência a violência, o abandono, o abuso sexual, e a exploração
infantil e aí que infelizmente nos vemos retornando a visão da criança como
“adulto em miniatura”.
Também não se pode esquecer de mencionar que com o decorrer dos
tempos a criança passou a adquirir mais responsabilidades e a se envolver em
várias atividades durante o seu dia como as aulas de balé, futebol, natação,
inglês, computação, judô, espanhol, ginástica olímpica e inúmera outras,
fazendo com que precocemente essas crianças adquiram muitas
responsabilidades transformando- as em pequenos adultos.
No Brasil, a inserção precoce da criança no mundo do trabalho não é
novidade para ninguém, elas estão tendo suas infâncias furtadas, passando a
ocupar uma posição adversa ao que seria ideal ao mundo infantil.
A Declaração dos Direitos da Criança, em 1959, procura resgatar e fazer
cumprir os direitos da criança. O Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei
Federal 8.069/1990, em seu artigo terceiro diz que: a criança e o adolescente
gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-lhes, por lei,
15
todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico, moral, espirituais e sociais, em condições de liberdade e de dignidade.
A verdade é que no papel o direito da criança está bem guardado e
definido, porem a realidade nos mostra que muitas de nossas crianças estão
tendo os seus direitos roubados pela sociedade em que vivemos.
Após perpassarmos um pouco sobre as concepções e realidades
vivenciadas na infância, voltaremos agora no tópico abaixo a falar sobre a
educação infantil e a sua importância para o desenvolvimento e aprendizagem
dessas crianças.
1.1 Educação Infantil.
Muitos pais devem se perguntar o porquê de se matricular seus filhos na
educação infantil, uma vez que para muitos deles as crianças vão para a
escola apenas brincar e que esse ato não é nada importante para o futuro de
seus filhos.
Ao contrário do que eles pensam, ainda que a escola seja um ambiente
diferente do familiar, é nesse ambiente que faz com que a criança crie o
contato com o outro, ou seja, com pessoas diferentes do seu ambiente familiar.
Agora após essa pequena introdução sobre a educação infantil, vejo a
necessidade de contextualizar historicamente, brevemente e segundo alguns
autores sobre o surgimento da educação infantil, anteriormente chamada de
Jardim de Infância.
Segundo NICOLAU (1997), foi Froebel, discípulo de Pestalozzi, que, em
pleno surgimento da Revolução Industrial, criou na Alemanha em 1837, o
primeiro Jardim de Infância, Kindengarten, dedicando o restante de sua vida à
fundação de Jardins de Infância, à formação de professores e à elaboração de
métodos e equipamentos para tais instituições escolares.
Pestalozzi entendia a educação como uma atividade que se desenvolve
num contínuo diálogo entre pensamento e ação e, por isto, propõe a utilização
didático-pedagógica do brinquedo e do jogo na educação.
16
Meyer cita no seu livro Brincar e viver, Projetos na educação Infantil, o
texto “O Rei está nu: um debate sobre as funções da pré-escola” Miriam
Abramovay e Sonia Kramer (1991, p 23-27) discutem as funções assumidas da
pré-escola historicamente: E mostra a função assistencialista que a pré-escola
tinha que era a de ser guardiã das crianças órfãs e filhas de trabalhadoras,
isso a partir do século XVIII, outra função também é compensatória que tinha a
função de compensar as carências infantis, carências essas decorrentes da
deficiência, da miséria e das negligências familiares, outro ponto também
citado foi à função de promover o desenvolvimento global e harmônico da
criança nesse sentido a pré-escola seria a reparadora dos males sociais que
com o tempo compensaria os males educacionais e por último a função de
instrumentalizar as crianças, ou seja, a sua função agora seria pedagógica
onde o trabalho toma a realidade e os conhecimentos infantis como partida e
os amplia, através de atividades que tem um significado concreto para a vida
das crianças.
Acredito que a Educação infantil é um espaço para a construção do
conhecimento e é de suma importância para o processo ensino-aprendizagem.
Segundo Garcia (1993, p. 19):
(...) a função da educação infantil não é apenas dar continuidade à aprendizagem da linguagem escrita, uma entre tantas linguagens, mas contribuir para que as crianças vivenciem as diferentes linguagens e usá-las para se expressar – a linguagem corporal, a linguagem musical, a linguagem plástica, a linguagem fotográfica, a linguagem do vídeo, a linguagem da mímica, a linguagem teatral e, por que não, a linguagem da informática.
A educação Infantil pode e deve ser um ambiente de novas descobertas
para essas crianças, descobertas essas que vão ser de suma importância para
o seu desenvolvimento psicossocial.
Vejo também a educação infantil como um espaço onde a educação e o
cuidado são importantes e a partir desta perspectiva, o cuidar está relacionado
com o educar, vendo desta forma, parece que não é mais possível dissociar a
educação infantil dos cuidados e da educação das crianças:
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Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. (RCNEI, vol. 1, 1998, p. 24)
Os educadores em Reggio Emilia, segundo Gandini, (1999) destacam
que a organização do espaço nas escolas deve favorecer a interação social, a
exploração, a aprendizagem e também se apresentam como tendo um
conteúdo educacional, isto é, contendo mensagens educacionais e estando
carregados de estímulos para a experiência interativa e a aprendizagem
construtiva.
As crianças na Educação Infantil devem ser estimuladas a interagir com
o outro, respeitar limites, imaginar e desenvolver suas competências e
habilidades que ainda estão em formação.
É importante que nas escolas de Educação infantil as crianças sejam
estimuladas a aprender através de práticas lúdicas e para que isso aconteça é
importante que o professor seja capacitado para desenvolver essas atividades.
O espaço e a organização de materiais também devem ser configurados
para proporcionar esse aprendizado. O ambiente escolar deve ser organizado
pelo adulto e esse espaço deve ser voltado para que as crianças possam
desenvolver suas habilidades.
O professor deve se permitir envolver no universo infantil, universo esse
cheio de imaginação e criatividade. Explorar esse universo faz com que seja
necessário que o educador tenha conhecimento teórico, prático, amor,
capacidade de observação, paciência e ser companheiro da criança nesse
processo, tão importante e mágico.
Para Froebel o ser humano é dinâmico e produtivo e não meramente
receptivo, ele não é uma esponja que absorve o conhecimento, ele busca o
conhecimento através das atividades. Por isso da importância de se estimular
as crianças através de brincadeiras, brinquedos e jogos.
Segundo Maranhão, numa sala de aula de Froebel “a criança deveria
não apenas olhar e escutar, mas agir e produzir.” (MARANHAO, 2007, P.89).
18
Jean Jacques Rousseau, Suíço nascido em 1712 propôs a utilização de
brinquedo e esportes, para que auxiliassem no desenvolvimento da criança
como nos mostra Wajskop:
“... a influência das idéias de Rousseau, na França, permitiu
que se criassem inúmeros brinquedos educativos utilizando princípios
da educação sensorial com vistas a estudar crianças deficientes
mentais e cujos conhecimentos foram, depois, utilizados para o
ensino das crianças normais.” (WAJSKOP, 1995, p.21).
Falar da importância da brincadeira para o desenvolvimento da criança
na educação infantil me faz perceber a importância de citar a definição que
Curtis no traz sobre o que é o brincar.
“As definições de brincar são muitas e variadas, mas a
maioria inclui a idéia do brincar como experiência prazerosa, que não
tem um produto final e é intrinsecamente motivada.” (CURTIS 2006,
p. 39)
Bomtempo nos mostra que para Vygotsky “só brincando que ela vai
começar a perceber o objeto não da maneira como ele é, mas como desejaria
que fosse.” (BOMTEMPO, 2009, p.61).
A aplicação de jogos, brinquedos e brincadeiras, na educação infantil
podem e devem ser um meio de estimular, analisar e avaliar as competências,
aprendizagens e habilidades desenvolvidas pelas crianças durante essas
práticas lúdicas. As crianças deveriam ser educadas em plena liberdade para
desabrochar todas as suas potencialidades.
Sendo assim devemos respeitar a capacidade da criança, a sua maneira
de ver, de pensar e sentir cabe aos educadores observar essas crianças em
suas brincadeiras e buscar delas suas capacidades de se desenvolverem e se
tornarem cada vez mais autônomos.
Ao finalizar esse capítulo vejo a importância de se compreender a
infância em todos os seus aspectos e mergulharmos nesse mundo tão
fantástico e cheio de descobertas para que como educadores possamos
explorar e incentivar nossas crianças a se desenvolverem e se descobrirem em
19
todas as etapas de sua vida, auxiliando-os a serem autônomos no seu
processo ensino - aprendizagem e na sua vida biopsicossocial.
CAPÍTULO II
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRA.
Jogos, brinquedos e brincadeiras, sempre ocuparam um lugar
importante na vida de toda criança, sendo também muito importante para o seu
desenvolvimento.
Para Vygotsky 1989, apud Meyer 2011, pela análise sócio-histórica, a
brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e
origens específicas são elementos fundamentais para a construção de sua
personalidade compreensão da realidade na qual se insere. Três
20
características presentes em toda a brincadeira infantil, e elas são: a
imaginação, a imitação e a regra. Cada uma dessas características pode
aparecer de forma mais forte dependendo do tipo de brincadeira.
Toda a criança tem o direito de brincar, além disso, brincar é aprender,
pois é através da brincadeira que a criança, se conhece, relaciona com os
demais e aprende lições que serão importantes para o seu futuro.
Brincar é importante em todas as fases da vida, mas na infância ele é
essencial: não é um divertimento apenas, mas, também, uma forma de
expressar sua linguagem por meio de gestos e atitudes, as quais estão
repletas de significados, visto que ela expressa sua afetividade nessa
atividade.
Conforme (Santos, 1999, p.12), para a criança, “brincar é viver”. A
história da humanidade nos mostra, que as crianças sempre brincaram e
certamente, continuarão brincando. Sabemos que ela brinca por vários
motivos, seja ele porque gosta de brincar, ou seja, brincam por prazer, outras
brincam para aliviarem angústias, sentimentos ruins.
Diversos são os significados de a palavra brincar no dicionário, e todas
elas nos passam a idéia de diversão, distração e faz de conta. Por isso a
brincadeira deve ser encarada como algo fundamental para o desenvolvimento
infantil.
Vygotsky (1984) considera:
que brincando a criança é capaz de satisfazer as suas necessidades e estruturar-se a medida em que ocorrem transformações em sua consciência. Através da imaginação a criança se liberta de sentimentos que a oprimem, de limites, convenções e exigências impostas pelo mundo que a rodeia.
A brincadeira é uma maneira de as crianças interagirem uma com as
outras além de vivenciarem situações, manifestarem suas dúvidas, formularem
estratégias e, ao descobrirem seus erros e acertos, poderem reformular e suas
novas ações.
2.1 A influência da brincadeira no desenvolvimento infantil
21
A brincadeira é uma importante atividade exercida na infância. As
crianças ao brincar, sofrem influências importantes para o seu
desenvolvimento.
As brincadeiras favorecem diversas áreas importantes para o
desenvolvimento da criança, são essas as áreas: cognitiva, social, linguagem,
afetivo- emocional preceptivo- motora, moral entre outras.
A brincadeira infantil é capaz de promover o desenvolvimento
intelectual da criança a ponto de levá-la a superar o estágio de
desenvolvimento em que se encontra.
Quando a criança brinca, ela está manuseando a sua realidade,
interagindo, modificando a sua realidade, é uma relação de construção e
desconstrução do que é realidade e do que é fantasia.
O brinquedo pode ser considerado um suporte, e na imaginação da
criança pode se tornar um brinquedo, ou seja, o brinquedo pode ser concreto
ou abstrato.
Na brincadeira, a criança não está apenas, desenvolvendo
comportamento, mas manipulando as imagens, e desenvolvendo
processos/formas de aprender.
Heller (1985 apud Teixeira 2012) ressalta que, pela brincadeira, a
criança tem a possibilidade de estar transformando o desconhecido em
conhecido, podendo assim reforçar ou alterar o mundo a sua volta. As
brincadeiras são formas mais originais que a criança tem de se relacionar e de
se apropriar do mundo que a rodeia.
O brincar é uma importante fonte de desenvolvimento e aprendizagem
da criança. A brincadeira articula entre o antigo e o novo, entre a experiência, a
memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia. A brincadeira é de
fundamental importância para o desenvolvimento infantil, na medida em
proporcionar diversas aprendizagens para esse ser em descobrimento sobre si
e o mundo que o rodeia.
2.2 O brinquedo no desenvolvimento infantil.
22
A brincadeira assim como o brinquedo tem um papel importante para o
desenvolvimento da criança. Vários brinquedos fizeram parte da nossa infância
e foram importantes para crescermos e nos desenvolvermos. Um brinquedo
ainda utilizado atualmente e que fez parte da nossa infância foi à boneca,
contudo, este objeto passou por mudanças em sua confecção, material,
formas e atribuições. Enquanto que a maioria das bonecas de 50 anos atrás
era construída de porcelana, pano ou palha as bonecas atuais têm as mais
diversificadas matérias primas além de imitar os padrões de belezas atuais
elas ainda falam, andam, dançam, cantam etc.
Segundo o dicionário Aurélio a palavra brinquedo significa: “1. Objeto
para as crianças brincarem. 2. Jogo de criança; brincadeira.”
Na Educação Infantil o brinquedo é visto como um meio para que as
crianças brinquem e desenvolvam suas brincadeiras. Eles ajudam as crianças
a criarem possibilidades e oportunidades de compreensão do mundo em que
vivem, além de contribuir para o aprendizado da mesma, pois cada criança tem
um objetivo diferente durante a brincadeira e diversas possibilidades e formas
de brincar.
Independentemente do tipo ou das características do brinquedo, pelo
brincar o desenvolvimento infantil está sendo estimulado (VYGOTSKY, 1991;
FRIEDMANN, 1996; BROUGÈRE, 1998; DOHME, 2002).
Atualmente o brinquedo está sendo visto como uma forma de atividade
espontânea, a criança vê o brinquedo pega-o sem intenção de brincar disso ou
daquilo.
Na escola o brinquedo tem a função de socialização lúdica, onde junto
com o outro as crianças desenvolvem as ligações afetivas, afinal o brinquedo
ele permite que a criança abra a sua imaginação e explore esse mundo
imaginário.
O brinquedo, segundo Vygotsky, é o mundo ilusório e imaginário onde
os desejos podem ser realizados. O brinquedo para ele é um estágio entre as
restrições da infância e o pensamento adulto.
23
Para VITAL DIDONET “é uma verdade que o brinquedo é apenas um
suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é
verdade, também, que sem o brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade
lúdica, porque é ele que permite simular situações”. (BERTOLDO, RUSCHEL)
O comércio atualmente oferece uma infinidade de brinquedos para
quem quiser de vários tipos, características e que trabalham com diferentes
características e habilidades das crianças, independe do valor, seja ele caro ou
barato, nacional ou importado. As estratégias que o comércio usa, facilita muito
na conquista desse público com o qual trabalhamos as crianças, pois através
desses brinquedos as crianças têm diversas formas de criar e imaginar durante
a brincadeira.
O ato de jogar é uma atividade natural no ser humano. Inicialmente a
atividade lúdica surge como uma série de exercícios motores simples. Sua
finalidade é o próprio prazer do funcionamento, Estes exercícios consistem em
repetição de gestos e movimentos simples como agitar os braços, sacudir
objetos, emitir sons, caminhar, pular, correr, etc. Embora estes jogos comecem
na fase maternal e durem predominantemente até os 2 anos, eles se mantém
durante toda a infância e até na fase adulta. Por exemplo, andar de bicicleta,
moto ou carro.
A cognição e o desenvolvimento intelectual são exercitados em jogos
onde a criança vivenciar situações de causa e efeitos e testar as mais variadas
possibilidades de ações. Suas ações interferem claramente no resultado do
jogo, afinal o objetivo do jogo é vencer. (FRIEDMANN, 1996) diz que quando a
criança está jogando com o grupo faz-se necessário um planejamento que
aproveite todas as possibilidades e que diminua as limitações existentes Além
de a criança exercitar técnicas e estratégias ela também irá treinar o convívio
social e as diversificadas formas de como lidar com os conflitos sociais que
surgem durante a execução da brincadeira (ISIDRO e ALMEIDA, 2003).
Para Isidro e Almeida (2003) é entre os jogos com pares semelhantes,
seja na condição social ou cognitiva, que o desenvolvimento tem a sua
expressão máxima.
24
A brincadeira e os jogos são uma oportunidade de interação entre as
crianças e o mundo nas quais muitas lições relevantes para a vida adulta são
aprendidas.
2.3 A brincadeira no processo ensino-aprendizagem
A brincadeira é muito importante para o desenvolvimento e o
comportamento humano, ela apresenta valores específicos para todas as fases
da vida humana, sua finalidade pedagógica vai compreender a idade infantil
até a adolescência. A criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola
e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa. (NEVES)
Ao falar de brincadeira, resolvi buscar quais são seus significados e a
palavra brincar tem muitos significados, segundo o dicionário Aurélio, brincar é:
“1. Divertir-se infantilmente. 2. Divertir-se, entreter-se. 3. Dizer ou fazer algo(a)
por brincadeira. 4. Divertir-se participando em folguedos carnavalescos. 5.
Brincar (3) 6. Zombar. 7. Entreter-se, fingindo-se de” .
A brincadeira que faço menção nessa monografia não é o brincar por
brincar, para passar o tempo, mais sim o brincar com o compromisso de
aprendizagem, e de auxílio ao desenvolvimento da criança na Educação
Infantil.
Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do
lúdico, ou seja, através dos jogos e da brincadeira. Ela precisa brincar para
crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo.
A brincadeira ela pode ser livre ou dirigida pelo professor, porém na
brincadeira livre o aprendizado é espontâneo, a criança tem o espaço e cria
suas próprias brincadeiras, sejam elas individuais ou em grupos. Já a
brincadeira dirigida, a criança recebe orientações de qual atividade vai ser
realizada e qual é a função da mesma, o professor acaba intervindo assim no
processo e muitas das vezes não permitindo que os alunos tenham autonomia
e desenvolvam algumas habilidades.
A brincadeira é muito importante para a saúde não só física mais
também mental do ser humano, pois é através dela que se abre o espaço para
25
expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o
exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.
O lúdico possibilita a relação da criança com o mundo externo,
auxiliando assim na formação da personalidade desse ser em
desenvolvimento. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma
conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções,
faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o
que é mais importante, vai se socializando e aprendendo.
É importante percebemos a necessidade da brincadeira na Educação
Infantil, pois ela aguça a necessidade de descoberta, de crescimento dessa
criança que vai sendo desenvolvido brincando.
A brincadeira como prática pedagógica é muito importante para o
aprendizado das crianças, mas para que ela funcione é necessário que tenha
planejamento, dedicação, programação, seleção de conteúdos, técnicas e
recursos.
“Quanto mais numerosas e mais ricas forem às situações vividas pela
criança maior será o número de esquemas por ela adquiridos” Lagrange 1977
Facilitadoras do desenvolvimento, do crescimento corporal e da
coordenação percepto-motora, as brincadeiras auxiliam no desenvolvimento
das habilidades de comunicação que facilitam a vida dessa criança e
contribuem para o seu desenvolvimento social.
O valor das brincadeiras, são inúmeros como: propiciar a socialização
facilitam o crescimento corporal, contribuem para a vida afetiva além de ajudar
na descoberta do “eu” e do “outro”.
O mundo do faz de conta faz com que as crianças exercitem a atenção
e a imaginação, que são importantíssimos para o desenvolvimento desse ser
em formação, não só física como intelectual.
Aprender através da brincadeira a aprendizagem se torna prazeroso,
pois proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências
vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais e
simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática,
26
no brincar ele aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações
mentais, estimulando o pensamento e a aprendizagem.
O professor tem um papel fundamental não só na educação infantil,
como em toda a vida escolar dessas crianças em desenvolvimento, porque ele
é o mediador no processo de ensino-aprendizagem para o crescimento desse
aluno, não mais o transmissor de conteúdos apenas, como era anteriormente.
É muito importante que os professores permitam e criem condições para
que as crianças brinquem, experimentem, pois a brincadeira é um importante
instrumento de desenvolvimento. Os adultos devem respeitar as iniciativas das
crianças que estão brincando, mas como nos mostra Smith não podemos
deixá-las brincar sem interferência por que:
“Apesar da diversão e da aprendizagem que podem ocorrer
pelo brincar livre, certas formas de brincar podem se tornar
repetitivas. Portanto argumenta-se que os educadores têm um papel-
chave a desempenhar: ajudar as crianças a desenvolve o seu brincar.
O adulto pode, por assim dizer, estimular, encorajar ou desafiar a
criança a brincar de formas mais desenvolvidas e maduras.” (SMITH,
2006, p.30)
Afinal a brincadeira não é só importante para auxiliar o
comportamento, as ações e as relações da criança em desenvolvimento dentre
da educação infantil, como também é brincando que se aprende a viver e a
entender o mundo que nos cerca.
2.4 Brincadeiras na Educação Infantil: E suas Modalidades.
As brincadeiras, jogo e o brinquedo fazem parte do cotidiano da criança,
seja no ambiente escolar ou no seu ambiente familiar, ou seja, em casa.
Abaixo citarei diferentes tipos de brincadeiras jogos e brinquedos.
Brincadeiras Tradicionais: Esse tipo de brincadeira está relacionado
com a manifestação popular, ou seja, são as brincadeiras passadas de pais
para filhos, por pessoas mais velhas da família e tem a função de perpetuar a
cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir que a
27
criança sinta o prazer de brincar. Os criadores dessas brincadeiras geralmente
são anônimos.
São exemplos de brincadeiras tradicionais:
• Amarelinha, pião, pipa, jogar pedrinhas, brincadeira de roda, pular
carniça, bolinha de gude entre outras.
Brincadeiras de faz de conta: São conhecidas como brincadeiras
simbólicas, onde acontece à representação de papéis e o uso da imaginação
da criança é aflorado. Para Kishimoto o registro do conteúdo imaginário vem
de experiências anteriores adquiridas pelas crianças seja em casa, escola,
com a família. Para que essa brincadeira aconteça é preciso que a criança
queira brincar, ela assume a autonomia durante a brincadeira. Geralmente elas
trazem ao seu imaginário situações vividas no seu cotidiano, por exemplo,
brincar de boneca, panelinha, fazer comidinha, casinha, cuidar das bonecas
como se fossem filhos, utilizam ferros de passar roupa, fogões, panelinhas,
fantasias além de tantos outros aparatos para trazer a tona a sua imaginação,
aprendendo a criar e descobrir novos horizontes.
Brincadeiras de construção Esse tipo de brincadeira é de grande
importância para enriquecer a experiência sensorial, estimular e estruturar a
criatividade e desenvolver as habilidades da criança. Ela possui uma estreita
ligação com o faz de conta.
Smith nos mostra que Smilansky modificou o esquema de Piaget
acrescentando uma categoria ao que ele acreditava ser bem, o do brincar
construtivo “em que os objetos são manipulados para construir ou criar alguma
coisa.
Exemplos de jogos de construção:
* Blocos de madeira, de encaixe (tipo lego), materiais de sucata como
garrafas Pet, potes de creme, de xampu, caixas, rolos, barbantes.
Jogo de regras: Os jogos de regras são aqueles que são criados com objetivo das crianças aprenderem a seguir ordens.
O que caracteriza esse jogo é a existência de um conjunto de leis que
devem ser seguidas.
28
Exemplos de jogos de regras:
Piques, futebol, dama, xadrez são alguns exemplos.
Brinquedo Educativo: Segundo Meyer esse tipo de jogos educa de
forma prazerosa.
O brinquedo educativo tem duas funções: a função lúdica e a função
educativa. Na função lúdica o que esse brinquedo proporciona para criança é a
diversão e geralmente a criança escolhe ele voluntariamente, já com a função
educativa é quando seu objetivo é ensinar algo a essa criança explorando o
seu desenvolvimento e seu conhecimento.
São exemplos de Brinquedos Educativos:
Quebra-cabeça, brinquedos de tabuleiro, brinquedos de encaixe,
móbiles, boliche, carrinhos entre outros.
Após citar esses tipos de brincadeiras, jogos e brinquedos posso dizer
que a brincadeira é uma fonte de estímulo da inteligência, ela proporciona
prazer, seja nos seus jogos e nas brincadeiras sejam elas em grupos ou
individuais.
29
CAPÍTULO III
A PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO ENSINO
APRENDIZAGEM
A psicopedagogia tem como campo de estudo a aprendizagem humana
e seu desenvolvimento sendo ele normal ou patológico, e seu papel são de
grande importância, pois o profissional psicopedagogo ajuda no
direcionamento de métodos e modos de estudos para auxiliar na
aprendizagem dos alunos com algum distúrbio/ dificuldade na aprendizagem.
Segundo Visca (1985), a psicopedagogia nasceu como uma ocupação
empírica, causada pela necessidade de atender crianças com dificuldade de
aprendizagem, cujas causas eram estudadas pela medicina e psicologia,
posteriormente, tornou-se uma área de conhecimento autônoma, com recursos
diagnósticos, corretores e preventivos, que vem complementar outras áreas de
conhecimento.
Para Alicia Fernández o psicopedagogo em seu processo de
observação do sujeito, ascende potencialidades do professor com o intuito de
estimular as capacidades e habilidades do aluno em questão, buscando assim
recursos, estratégias para contribuir no desenvolvimento do processo de
aprendizagem.
30
Para Bossa (2000), o objeto de estudo da psicopedagogia deve ter dois
enfoques o preventivo e o terapêutico, no preventivo a preocupação é como
ser humano em desenvolvimento e as alterações desse processo, podendo
esclarecer sobre as características de cada etapa do desenvolvimento. Já o
enfoque terapêutico ele se preocupa com a identificação, a análise, e a
elaboração de uma metodologia de diagnóstico e tratamento para as
dificuldades de aprendizagem.
Neste capítulo, abordarei um pouco dessa profissão e seu papel na
instituição escolar e no processo de ensino-aprendizagem humano.
3.1 Psicopedagogia na Instituição escolar
Segundos os princípios da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
PSICOPEDAGOGIA-ABPp, a psicopedagogia é um campo de atuação em
Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus
padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio - família,
escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos
próprios da psicopedagogia.
Psicopedagogia, área de conhecimento interdisciplinar, tem como objeto
de estudo a aprendizagem humana, surgiu através da necessidade de
atendimento e orientação a crianças que apresentavam dificuldades ligadas à
aprendizagem, quer cognitiva, quer de comportamento social, ela revela que o
conhecimento e o saber não são apreendidos pelo sujeito de forma neutra.
O psicopedagogo é um profissional de suma importância nas
instituições, pois ele é um profissional que presa uma observação minuciosa e
uma escuta atenta sem “pré- conceitos”, assinalada pela imparcialidade,
podem detectar a real problemática da instituição escolar. ”Esse é o papel do
psicopedagogo nas instituições: olhar em detalhe, numa relação de
proximidade, porém não de cumplicidade”, afirma Césaris (2001); facilitando o
processo de aprendizagem.
O psicopedagogo institucional é um profissional que atua em vários
campos, ele pode atuar como coordenador pedagógico ou como orientador
31
educacional e professor. Tem como papel analisar e assinalar os fatores que
podem vir a prejudicar uma boa aprendizagem na instituição onde atua.
O profissional psicopedagogo institucional escolar atua nas escolas,
identificando e trabalhando com os alunos que tem dificuldades de
aprendizagem na sala de aula.
Esse profissional em sua prática dentro do ambiente escolar atua como
mediador e facilitador através de uma intervenção como forma de auxiliar e
direcionar a forma de ensinar e de aprender fazendo com que esse processo
seja agradável tanto para o aluno com dificuldade quanto ao professor que tem
o papel de ensinar esse aluno da melhor forma para que ele mesmo com suas
limitações consiga aprender.
O trabalho psicopedagógico pode contribuir para que os professores
aprofundem seus conhecimentos sobre o processo ensino-aprendizagem e se
coloquem também no lugar do aluno, ou seja, do aprendente isso o ajudará em
sala de aula a lidar e compreender situações que possam vir a aparecer.
O profissional que pretende atuar na instituição escolar, ao trabalhar
com os educadores e com os educandos ele deverá administrar ansiedades e
conflitos; trabalhar com grupos, identificar os sintomas de dificuldade de
aprendizagem, organizar projetos de prevenção, clarear papéis e tarefas, fazer
o papel de mediador entre os grupos de pais, professores, alunos e
funcionários, transformar queixas em pensamentos (Alicia Fernández), criar
espaços de escuta, levantar hipóteses, observar, entrevistar e fazer
devolutivas; ter um olhar clínico, não se faz avaliação psicopedagógica clínica
individual dentro do ambiente escolar, porém se pode fazer “sondagens”, fazer
encaminhamentos e orientações e compor a equipe técnica- pedagógico.
(Neide de Aquino Noffs).
É possível que durante o percurso o psicopedagogo encontre
resistências e bloqueios frente a algumas tarefas e por isso é necessário que o
mesmo esteja preparado para esse acontecimento.
O olhar psicopedagógico, além de lúcido deve ser esclarecedor, sem
julgamentos e depreciações. Diante desse olhar a tendência é que a aceitação
32
de ambas as partes no processo aconteça e com isso espera-se que o
caminho de cura se inicie.
É importante que o psicopedagogo avalie a organização da escola, a
sua estrutura hierárquica e o seu projeto pedagógico.
Entendo que é muito importante que se defenda a necessidade da
existência de psicopedagogos dentro das escolas, para auxiliar no trabalho do
pedagogo, a que exista uma intervenção que reeduque a prática pedagógica
dos professores, para que aconteça a melhoria da aprendizagem, pois assim
ganha o aluno, a escola e a família do aluno.
O trabalho de conscientização e prevenção iniciado e proposto por um
profissional da psicopedagogia é muito bem-vindo em instituições
educacionais, como forma de prevenir ou minimizar os problemas de
aprendizagem dentro do contexto escolar.
Obstáculos dentro do ambiente escolar vão surgir e o psicopedagogo
deve estar preparado para que possa intervir de forma a resolver ou amenizar
o problema sem que haja prejuízo para ambas às partes.
3.2 O papel do psicopedagogo no processo ensino-aprendizagem
O ato de aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais
do sujeito com o meio ambiente. No campo educacional está centrado na
aprendizagem humana.
O processo de construção do conhecimento se dá em base sólida de
acordo com a afetividade que se tem perante o objeto de estudo e o
desconhecido, pressupondo-se que todo desconhecido é novo e o novo tem
que associar-se ao já aprendido, modificando-o e aumentando-o. (OLIVEIRA,
2010)
Apesar de vários estudos no Brasil, tentar resolver os problemas de
aprendizagem escolar nos deparamos ainda com uma situação preocupante.
Vários fatores contribuem para esse fato como, por exemplo, a falta de preparo
33
de educadores, condições precárias de funcionamento das escolas,
precariedade de gestão administrativa, pedagógica e estrutural, da maioria das
escolas; questões econômicas/ sociais e culturais das famílias, entre outros,
têm servido de pauta para debates dentro e fora do ambiente escolar,
responsabilizando estes fatores como causadores dos problemas de
aprendizagem escolar, contribuindo assim com a falta de estímulo de alunos
para aprender e professores para ensinar.
No processo educacional o papel de quem ensina e de como aprende é
fator importantíssimo para que professores e alunos criem vínculos
indispensáveis para a aprendizagem. Pois esse vínculo será de grande
importância para que o processo ensino-aprendizagem ocorra.
Aprendizagem não é apenas a aprender a ler escrever. Porém muitos
alunos não conseguem ler e escrever na idade/série que se supõe que eles
devam aprender essas práticas, com isso ocorre muito frequente queixas de
alguns professores de que, a maioria de seus alunos, está com problemas
relacionados ao grafismo e à leitura e que não conseguem assimilar o
conteúdo programático proposto para aquela série a qual o aluno está.
Sabe-se que um aluno quando apresenta dificuldades de aprendizagem
nem sempre isso ocorre devido a patologias, à deficiência mental ou algum
tipo de distúrbio parecido. Na verdade existem fatores que precisam ser
trabalhados para se obter melhor rendimento em todos os níveis de
aprendizagem. É óbvio que ao falarmos em aprendizagem, não estamos
relacionando apenas a aquisição de conhecimentos das disciplinas básicas do
currículo escolar, mas também de outros que são de vital importância para o
ser humano.
A psicopedagogia se preocupa como a criança aprende, porém também
se acredita que para se aprender é necessário que exista uma vontade ou uma
intenção de se aprender. O ser humano nasce potencialmente inclinado a
aprender, mas para isso é necessário que exista estímulos externos e internos
(motivação) para o aprendizado. Existem aprendizados considerados natos,
como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo
processo de maturação física, psicológica e social.
34
Os problemas de aprendizagem podem ser resultantes da interação da
criança com o meio onde ela está inserida. Fatores externos podem afetar a
capacidade de concentração, de trabalho e de reflexão, da criança e isso
refletir durante o seu processo de aprendizagem.
A Psicopedagogia, por exemplo, refere que a dificuldade de
aprendizagem é um sintoma que surge a partir da “dinâmica de relações entre
o sujeito e o meio familiar e social em que vive” (ESCOTT, 2004, p.66),
podendo também ser explicada pela não adaptação da prática escolar às
necessidades do aluno.
Além disso, patologias também estão relacionadas com a dificuldade
da criança em assimilar o conteúdo programático estipulado, em todas essas
situações acima descritas o psicopedagogo é um dos profissionais capacitados
para trabalhar formas/metodologias para que essa criança venha a
desenvolver de acordo com suas limitações.
Sendo assim, a psicopedagogia contribui com o trabalho de minimizar
alguns problemas de aprendizagem, tanto dos alunos que tem Dificuldades de
Aprendizagem (DA), como também, daqueles que, na visão da escola, são
considerados “normais” para aprender, ou seja, conseguem absorver o
conteúdo proposto, mais tem dificuldade de organização das ações
pedagógicas, ou seja, desarmonia que pode vir a causar no aluno, situações
problemas que requererão encaminhamentos de intervenção específica com
profissionais da área.
Fatores externos podem levar ao aluno ao insucesso escolar e
acarretar mais a frente o fracasso escolar desse aluno e conseqüentemente ao
abandono escolar. Para evitar que esses fatores venham a ocasionar o
abandono desse aluno a unidade escolar, o profissional psicopedagogo é
importante para ajudar a identificar esses fatores e leva-los ao conhecimento
de quem de direito, ou seja, pais, professores e até mesmo o aluno, para que
intervenções sejam feitas para que esse problema seja sanado.
Criar vínculo com o aluno é muito importante para que essa
intervenção obtenha o sucesso, pois além de aproximar ambos os envolvidos
ajudam na hora de intervir de forma a ajudar na aprendizagem.
35
A intervenção psicopedagógica é de suma importância, pois focaliza o
sujeito na sua relação com a aprendizagem. Deve-se fazer uma observação do
indivíduo como um todo: coordenação motora ampla, aspectos sensório –
motor, dominância lateral, desenvolvimento rítmico, desenvolvimento motor
fino, criatividade, evolução do traçado e do desenho, percepção espacial e
viso-motora, orientação e organização mental, relação espaço temporal,
atenção, coordenação, expressões, aquisições de conceitos, e ainda,
desenvolvimento do raciocínio lógico.
Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo,
domínio afetivo e domínio psicomotor.
O domínio cognitivo é ligado a conhecimentos, informações ou
capacidades intelectuais. O domínio afetivo é aquele relacionado a
sentimentos, emoções, gostos ou atitudes e para finalizar o domínio
psicomotor que resultam do uso e da coordenação dos músculos.
A meta do psicopedagogo é ajudar aquele que, por diferentes razões,
não consegue aprender formal ou informalmente, para que consiga não
apenas interessar- se por aprender, mas adquirir ou desenvolver habilidades
necessárias para tanto [...]. (RUBINSTEIN, 2001, p. 25)
A psicopedagogia pode contribuir com a ação pedagógica na Educação
Infantil através de refletir junto com o professor sobre o desenvolvimento do
grupo de alunos e na elaboração de propostas adequadas para que avancem
nas nos seus processos de aprendizagens.
O psicopedagogo não atua individualmente ele é um profissional que
muitas das vezes após avaliar os alunos com dificuldade de aprendizagem
percebem a necessidade de encaminhar esses alunos a outros profissionais
como psicólogo, neurologista, pediatra, clínico, fonoaudiólogo entre outros que
vão ajudá-lo a conhecer os potenciais construtivos e as dificuldades desses
alunos.
A psicopedagogia contribui para o processo ensino aprendizagem de
forma a trabalhar não apenas com as crianças com dificuldades, mais também
com todos que estão envolvidos nesse processo, tanto o educando como o
36
educador de forma a facilitar/mediar esse processo tão importante para a vida
humana.
Os problemas de aprendizagem constituem uma situação real dentro
das Instituições escolares, devido a este fato preocupante faz-se necessário
que todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem estejam
interessados em trabalhar de forma a minimizar problemas de aprendizagens,
no dia a dia da escola.
37
CONCLUSÃO
Após o término deste trabalho monográfico, vimos que a brincadeira é
de suma importância na vida e para o desenvolvimento da criança, pois a
mesma auxilia a criança em desenvolvimento a ir aos poucos descobrindo e
construindo o seu conhecimento.
Constatou-se também que entender o termo infância não é nada fácil e
que com o decorrer dos tempos a criança foi vista e tratada de diversas formas
diferentes, em um dado momento era vista como um adulto em miniatura, em
outro como um presente de Deus, um anjo e que apesar desses diferentes
contextos nos deparamos também com a criança sendo maltratada, explorada
e abandonada pela sociedade.
Ao contrário do que muitos pensam a educação infantil não se resume
apenas a brincadeirinhas sem importância, pelo contrário a brincadeira é
importante para que a criança se desenvolva,socialize, comunique e descubra
esse mundo novo e cheio de novas oportunidades a serem descobertas.
A brincadeira é a fonte de descobertas, ela proporciona prazer,
interação e troca de experiências entre os envolvidos.
É de suma importância que se estimule os jogos e brincadeiras entre
as crianças, pois a mesma é um excelente recurso de aprendizagem.
38
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ÍNDICE
42
FOLHA DE ROSTO
02
AGRADECIMENTO
03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 09
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I - A Infância 12
1.1 Educação Infantil. 15
CAPÍTULO II - Jogos, Brinquedos e Brincadeira 20
2.1 A influência da brincadeira no desenvolvimento infantil 21
2.2 O brinquedo no desenvolvimento infantil. 22
2.3 A brincadeira no processo ensino-aprendizagem 24
2.4 Brincadeiras na Educação Infantil: E suas Modalidades. 27
CAPÍTULO III – A PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM 30 3.1 Psicopedagogia na Instituição escolar 31
3.2 O papel do psicopedagogo no processo ensino- aprendizagem 33
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
ÍNDICE 43
FOLHA DE AVALIAÇÃO 44
43
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Instituto a vez do Mestre
Título da Monografia: A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Autor: Marselle Abicalil Santos
Data da entrega: 02 de Fevereiro de 2014
Avaliado por: Conceito: