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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES PRIVADAS DE ENSINO INFANTIL Por: Thainá de Oliveira Cattete Orientador Prof. Claudia Nunes Niterói 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES PRIVADAS DE ENSINO INFANTIL

Por: Thainá de Oliveira Cattete

Orientador

Prof. Claudia Nunes

Niterói

2016

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES PRIVADAS DE ENSINO INFANTIL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em psicopedagogia.

Por: Thainá de Oliveira Cattete

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AGRADECIMENTOS

A Deus por acompanhar todos os momentos de dificuldade;

Aos meus pais, por sempre estarem presente ao meu lado em todos os

momentos;

Aos meus familiares, que me apoiaram e estiveram sempre ao meu lado, me

ajudando em tudo que se fez necessário;

As pessoas que trabalham comigo, que me apoiaram e me ajudaram a realizar

este trabalho;

Aos mestres da Universidade Candido Mendes, que contribuíram para o

desenvolvimento deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

.....dedica-se ao pai, mãe, namorado,

amigos, familiares,.......

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RESUMO

Levando em consideração a importância do psicopedagogo como

profissional deu-se o trabalho presente. Com objetivo de esclarecer sobre o

psicopedagogo e o seu papel em instituições escolares privadas, no intuito de

relatar a importância das competências do psicopedagogo nos processos de

aprendizagem e no direcionamento de crianças com dificuldade de

aprendizagem. Ainda, o psicopedagogo como profissional tem a possibilidade

de atuar em diferentes campos, podendo ser institucional ou clinico, sendo o

enfoque do trabalho o psicopedagogo institucional, considerando a educação

infantil como principal estudo de pesquisa. Portanto será abordado sobre as

intervenções psicopedagógicas em uma instituição escolar privada na

educação infantil.

Palavra chave: Psicopedagogo; Instituições Privadas e Educação Infantil.

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METODOLOGIA

A presente pesquisa é de caráter qualitativo, destinando-se a oferecer

suporte para o entendimento da importância do psicopedagogo dentro das

instituições escolares, pretendendo iniciar com uma pesquisa bibliográfica

exploratória, a pesquisa qualitativa tem como objetivo atribuir qualidade,

avaliando o objeto pesquisado, buscando analisar a realidade empírica, como

as atividades metodológicas, dentro do contexto escolar.

A pesquisa será feita através de um estudo teórico baseando em

fundamentos psicopedagógicos sobro o psicopedagogo e o seu papel dentro

de instituições escolares privadas, focando a educação infantil, sedo Bossa

uma das autoras mais citadas por suas importantes obras desde o surgimento

do psicopedagogo, entre ela temos outros grandes autores citados como:

Cavicchia, Dayse Serra, Elcie F. Salzano Masini, Gearheart, Gonçalves, Griz,

Jorge Visca, Laura Monte Serrat Barbosa, Maria Cecília Almeida e Silva, Maria

Lúcia Lemme Weiss, Mery, Nadia A. Bossa, Neves, Olívia Porto, Pontes,

Rubinstein, Scoz, Sylvia Maria Ciasca, Winnicott, Zélia Del Rio do Vale E. Q.

Fagali.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I 12

Breve Histórico da Psicopedagogia

CAPÍTULO II 18

O papel do Psicopedagogo na Instituição Escolar

CAPÍTULO III 25

Intervenções Psicopedagógicas em uma Escola Privada na Educação Infantil

CONCLUSÃO 31

BIBLIOGRAFIA 33

ÍNDICE 36

FOLHA DE AVALIAÇÃO 37

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INTRODUÇÃO

A escolha do tema monográfico surgiu no decorrer dos estudos na pós-

graduação em psicopedagogia cujo foco principal de pesquisa foi o rendimento

escolar e o desenvolvimento das crianças, enfocando os primeiros anos de

escolaridade em uma instituição privada. Logo houve grande interesse em

pesquisar sobre o surgimento do psicopedagogo e as competências na

instituição escolar nestes primeiros anos e, por conseguinte, cresceu o

interesse sobre a importância da psicopedagogia nesta mesma instituição. E,

no processo de formação em psicopedagogia, esclareceu-se que este

profissional pode atuar na clinica ou em instituições escolares.

O psicopedagogo pode atuar na clinica ou em instituições escolares,

sendo assim, um psicopedagogo clinico ou um psicopedagogo institucional. No

caso da pesquisa em questão apresentaremos o trabalho do psicopedagogo

institucional (direcionado a instituições escolares), enfatizando o sua

importância na educação infantil de uma escola privado. Nesta perspectiva,

este trabalho visa analisar e compreender as dificuldades de aprendizado de

determinada criança e o trabalho do psicopedagogo como facilitador para o

ensino/aprendizagem, ou seja, uma maneira de esclarecer a dificuldade de

aprendizagem. Desta forma, a relevância da temática esta no fato de discutir a

importância do psicopedagogo em instituições escolares privadas de ensino

infantil.

Espera-se que esse estudo contribua com novas sugestões aos

profissionais que fazem uso do trabalho psicopedagógico e a todos os

interessados em diminuir as dificuldades da aprendizagem de crianças da

educação infantil. A relevância da temática está no fato de discutir a

importância do psicopedagogo em instituições escolares privadas de ensino

infantil.

A partir desses encaminhamentos, este trabalho tem por objetivo

compreender e analisar a importância e as competências psicopedagógicas na

educação infantil de uma escola privada. Tendo ainda como objetivos

específicos, mostrar o que seria um psicopedagogo e a importância do seu

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trabalho na educação infantil, para a ajuda e o desenvolvimento educacional,

podendo ainda descrever o que compete no trabalho do psicopedagogo dentro

da instituição escolar privada, de que forma pode ser realizado e investigar o

psicopedagogo e as intervenções de seu trabalho na educação infantil de uma

escola privada, com uma maneira de trabalho direcionada a um público alvo,

dando outros caminhos e formas de trabalho para as práticas pedagógicas.

O problema destacado no trabalho monográfico se dá pelas dificuldades

de aprendizados que vão sendo apresentados pelos alunos, nas instituições

escolares. Diante disso faz-se um questionamento, como a intensão de

desvendar o papel do psicopedagogo dentro do quadro vivido nas instituições

escolares, tendo a seguinte pergunta; O que é ser um psicopedagogo na

educação infantil e qual é o seu papel dentro da instituição escolar e a eficácia

do seu trabalho?

Perante a pergunta em questão, temos um psicopedagogo com o

principal papel de assessorar e esclarecer a instituição escolar a respeito do

ensino-aprendizagem em todos os aspectos. Dentro da escola particular o

psicopedagogo poderá contribuir e ajudar no entendimento das dificuldades de

aprendizagem na educação infantil, enfatizando que não necessariamente é

um aluno portador de alguma deficiência, mas que possui alguma dificuldade

ao reter o conteúdo proposto por algum motivo a ser analisado.

O trabalho é dividido em três capítulos, sendo o primeiro capitulo um

breve histórico sobre o psicopedagogo, com o objetivo de esclarecer como

surgiu o profissional, o segundo capitulo fala sobre o papel do psicopedagogo

na instituição escolar, um dos principais enfoques da monografia e para

encerrar temos o terceiro capitulo sobre as intervenções psicopedagógicas em

uma escola privada na educação infantil, finalizando e amarrando todo o

trabalho de pesquisa.

A pesquisa será feita através de um estudo teórico baseando em

fundamentos psicopedagógicos sobre o psicopedagogo e o seu papel dentro

de instituições escolares privadas, focando a educação infantil, tendo os

autores citados como: Laura Monte Serrat Barbosa, A Psicopedagogia no

âmbito da instituição escolar; Maria Celia Campos e Malta Rabello, Atuação

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em psicopedagogia institucional - Brincar, Criar e Aprender Em Diferentes

Idades; Mari Angela Calderari Oliveira, Intervenção Psicopedagógica na

escola.

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CAPÍTULO I

BREVE HISTORICO DA PSICOPEDAGOGIA

Ao passar dos tempos o mundo vem crescendo e evoluindo, por conta

das indústrias cada vez mais e mais rápido, com isso também vão surgindo as

diversas dificuldades de aprendizagens no âmbito educacional, sabendo que

essa evolução vem acontecendo a séculos, e com o surgimento das industrias

no século XIX, a preocupação do ensino/aprendizagem passa a ser de muitos

profissionais, sendo empresários e educadores, para que tivessem pessoas

capacitadas e com um bom desenvolvimento não só delas, mas para o mundo.

Com isso alguns especialistas começaram a se interessar e a estudar o porquê

das dificuldades de aprendizagem.

De acordo com Mery (1985, p. 39) os Centros Psicopedagógicos foram

fundados na Europa, a partir da segunda metade do século XX, e objetivavam,

a partir da integração de conhecimentos pedagógicos e psicanalíticos, atender

pessoas que apresentavam dificuldades para aprender apesar de serem

inteligentes.

Perante a escrita de Mary (1985), é importante que tenha a preocupação

de não só solucionar a questão, mas de ajudar as pessoas a se

desenvolverem da melhor forma possível foi pensado como trabalhar desde a

educação infantil, com a meta de acompanhar a aprendizagem assim que se

inicia o trabalho educacional e auxiliar no desenvolvimento, partindo de um

trabalho pedagógico e psicanalista. Portanto foram nomeadas varias definições

para cada dificuldade de aprendizagem que eram apresentadas, apesar de

alguns serem inteligentes possuíam a dificuldade de aprender.

Para Gearhart (1978, p.80), resultaram em processos de tratamento

altamente desenvolvidos dessas dificuldades, que incluíam, além de médicos,

também psicólogos, foniatras, pedagogos e professores, que atendiam em

clínicas, seguindo um modelo multidisciplinar.

Com isso, podemos concluir que vários especialistas foram envolvidos

nos estudos do desenvolvimento da aprendizagem, levando em consideração

a formação de um único especialista para atender diretamente as

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necessidades educacionais, tendo o movimento europeu como o principal

origina dor da profissão.

Segundo Weiss (2008, p.10), o tratamento psicopedagógico poderá

contribuir, de um modo geral, para a mais rápida superação do sintoma na

área escolar.

O que nos leva a acreditar que o trabalho do profissional psicopedagogo

se faz eficaz de modo a ajudar no desenvolvimento escolar superando as

dificuldades apresentadas.

A autora Bossa (2007, p.19) defende que a psicopedagogia enquanto

produção de um conhecimento científico nasceu da necessidade de uma

melhor compreensão do processo de aprendizagem, não basta como

aplicação da psicologia à pedagogia.

Como dito a cima houve a necessidade de um profissional especializado

pra um determinado trabalho sendo ele para que aja um desenvolvimento

escolar de forma suave.

Ainda de acordo com o pensamento de Bossa (2007, p.22), “o objeto de

estudo da psicopedagogia deve ser entendido a partir de dois enfoques:

preventivo e terapêutico.” Então, sendo assim temos duas definições para o

trabalho psicopedagógico, podendo ser preventivo, ou seja, evitar maiores

danos no desenvolvimento educacional, iniciando o trabalho psicopedagógico

na Educação Infantil, onde a criança inicia o processo de aprendizagem dando

a ela uma educação tranqüila ao longo do ciclo educacional e terapêutico, por

um aprendizado assistido, criando a possibilidade de uma autonomia

educacional, tratando as dificuldades encontradas no sujeito, fazendo uma

terapia conforme os seus passos.

Segundo Visca (1987, p.33):

A psicopedagogia nasceu como uma ocupação empírica pela necessidade de atender as crianças com dificuldade na aprendizagem, cuja causas eram estudadas pela medicina e psicologia. Com o decorrer do tempo, o que inicialmente foi uma ação subsidiária destas disciplinas, perfilou-se como um conhecimento independente e complementar, possuidor de um objetivo de estudo (o processo de aprendizagem) e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos próprios.

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Com base nos estudos notamos que foram observados vários

acontecimentos do desenvolvimento educacional, como as diversas

dificuldades de aprendizagem e o surgimento da psicopedagogia, sendo mais

um instrumento facilitador na aprendizagem ao longo do decorrer dos anos.

Portanto, surgiu a preocupação em acompanhar o aprendizado, com o objetivo

de ajudar as crianças a aprimorar o seu ensino absorvido. Enfatizando que,

vários dos especialistas da área de humanas se envolveram, tendo a

psicopedagogia o apoio de diversas ciências, como: Pedagogia, Psicologia,

Psicanálise, Neurociência entre outras.

Para Neves (2011, p.12) o termo Psicopedagogia inicialmente foi

utilizada como adjetivo, indicando uma forma de atuação que apontava a

inevitável interseção dos campos do conhecimento da Psicologia e da

Pedagogia. E, que somente depois, a Psicopedagogia assumiu uma conotação

substantiva.

Conforme os anos foram passando e os estudos dos especialistas foram

avançando vieram as definições do papel do profissional como psicopedagogo

e chegando-se a conclusão do seu papel perante a educação.

Na visão de Masini (2006, p.249):

Nessa primeira etapa da história da Psicopedagogia, todo o diagnostico recaia sobre a criança, o que significa que nela estava o problema, sendo então encaminhada para atendimento especializado. Esse enfoque de diagnostico, prescrição e tratamento, envolvendo prognóstico, trazia implícita uma concepção de que o fim da educação era de adaptar o homem à sociedade.

Buscando compreensão na fala de Masini (2006), podemos pensar que

a primeira instancia, quando o sistema educacional buscou melhorias para

aprendizagem, foi pensado em um profissional especializado para lidar com o

fracasso escolar, com isso especialistas educacionais pensaram em ajudar as

crianças, depositando nelas a culpa de todo fracasso, ou seja, o aluno era o

peso pelo mau desenvolvimento educacional, assim ele deveria trabalhar e o

mesmo se adaptar com a metodologia de ensino, sendo quaisquer que fosse.

Ao fazer um comparativo do objetivo de um psicopedagogo assim que

foi pensado em sua necessidade e nos dias de hoje temos Silva (1889, p.25):

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No inicio, se objetivo são os sintomas das dificuldades de aprendizagem, como desatenção, desinteresse, lentidão, etc. e, assim, seu objetivo é remediar esses sintomas A dificuldade de aprendizagem seria apenas um mau desempenho, um produto a ser tratado.

Ao analisar a escrita de Silva (1889, p.25), podemos observar que assim

que se teve a necessidade de mexer na estrutura escolar como educação,

houve a preocupação de buscar um profissional que auxiliasse os sujeitos com

a dificuldade de aprendizagem, como desatenção, desinteresse, dificuldades

superficiais apenas como um desempenho escolar, mas, com o passar dos

anos, os estudos foram atualizados e as dificuldades apresentadas pelos

alunos foram efetivamente nomeadas, por exemplo, como: Autismo, Síndrome

de Asperger, Síndrome de Down, Altas Habilidades, Dislexia, Deficiência

visual, Deficiência auditiva, entre outras.

Destacado por Kiguel (2006, p.24):

Atualmente, a Psicopedagogia já possui o seu campo de atuação definido e seu "objeto central de estudo [...] está se estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos - bem como a influência de meio (família, escola, sociedade) no seu desenvolvimento".

Logo a psicopedagogia vem construindo o seu campo de trabalho, e

adquirindo grande reconhecimento, tendo assim uma considerável importância

no desenvolvimento educacional, se preocupando em trabalhar com o sujeito

todos os pontos importantes para a segurança educacional, principalmente o

afetivo, levando em consideração todo o convivo social.

Neves (2011, p.12), enfatiza:

A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, procurando estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos.

Com está afirmação podemos considerar e reafirmar a importância de

conhecer cada criança em seu intimo, não apenas levar em conta a vida

escolar, mas o seu convívio com o meio.

Para Barbosa (2006, p. 37):

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Quando dizemos que a Psicopedagogia se preocupa com o ser completo, que aprende, não podemos esquecer que faz parte da completude deste ser a capacidade de aprender em interação com aquilo ou aquele que ensina; e que a ação de ensinar não é sempre exercida pelo professor, assim como a de aprender não é de responsabilidade somente do aluno.

O homem é um constante aprendiz, com isso devemos lembrar que a

todo o momento e em ambientes diversos há conhecimento sendo transmitido

por pessoas distintas, isso realizado com a interação entre um ser e outro.

Esclarece Scoz (2011, p.6), que a psicopedagogia estuda o processo

de aprendizagem e suas dificuldades, e numa ação profissional deve englobar

vários campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os.

Para alguns autores o processo de aprendizagem é complexo e por

conta disso devemos entender todo o desenvolvimento escolar, ou seja, o

psicopedagogo deve entender todo o sistema educacional, para trabalhar em

cima dele, de forma que ajude corretamente nas dificuldades de

aprendizagem, podendo assim analisar a metodologia utilizada para o ensino

do educando. Levando em conta a quantidade de campo de conhecimento a

ser dominado pelo estudante, tentando integrar os conteúdos e estruturar de

acordo com a necessidade de cada sujeito.

É valido ressaltar que para Weiss (2011, p.6), a psicopedagogia busca a

melhoria das relações com a aprendizagem, assim como a melhor qualidade

na construção da própria aprendizagem de alunos e educadores. Então

podemos acrescentar que a maior preocupação do psicopedagogo é fazer da

educação um ambiente tranquilo e agradável. E mais para Rubinstein (2008), a

Psicopedagogia tem como meta compreender a complexidade dos múltiplos

fatores envolvidos nesse processo.

Com tudo o psicopedagogo tem como meta compreender o sistema

educacional para que assim possa ajudar no desenvolvimento do mesmo,

como vimos um pouco à cima, o psicopedagogo é como uma chave para o

decorrer do aprendizado, no objetivo de busca por um bom empenho escolar.

Para Griz (2009, p.18), o objeto de trabalho da psicopedagogia é a

prevenção, o diagnóstico e a intervenção nos problemas que ocorrem no

processo de aprendizagem do indivíduo.

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Podemos concluir que o profissional da psicopedagogia surgiu na

metade do século XX, na Europa, por conta dos avanços que vinham

acontecendo no mundo e pela grande dificuldade no desenvolvimento escolar,

porem nesta época analisavam o fracasso escolar como um mau desempenho

do aluno, jogava o peso todo no aprendiz, então era só trabalhar com a criança

e a mesma deveria se adaptar ao método da escola de origem.

Conforme o que vimos durante o capítulo, os estudos foram avançando,

chegou-se as respostas e as nomeações de cada dificuldade de aprendizagem

que era apresentada pelo educando. Atualmente o psicopedagogo já possui o

seu campo de atuação e a definição de seu trabalho como profissional.

Podemos destacar a grande importância e influência do psicopedagogo no

desenvolvimento educacional, tendo o papel de prevenção, de diagnosticar e

de intervir. Existindo assim uma educação acompanhada e assistida de um

profissional qualificado.

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CAPÍTULO II

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGIA NA INSTITUIÇÃO

ESCOLAR

O psicopedagogo como profissional tem a possibilidade de atuar em

diferentes campos, podendo ser institucional ou clinico. O psicopedagogo

institucional trabalha em escolas ou em instituição não escolares, como em

empresas e hospitais. E o psicopedagogo clínico atua em consultório particular

ou em uma clínica.

Entendido isso vamos de fato entrar no contexto que nós envolve, este

capítulo tem a finalidade de pontuar o papel do psicopedagogo na instituição

escolar privada.

O Código de Ética da Associação Brasileira de Psicopedagogia prevê

questões relacionadas ao exercício da psicopedagogia.

No Capítulo I, o artigo 1º diz que a psicopedagogia é um campo de

atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem

humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a infância o meio

– família, escola e sociedade – no seu desenvolvimento, utilizando

procedimentos próprios da psicopedagogia.

No mesmo, o código ressalta que a intervenção psicopedagógica é

sempre da ordem do conhecimento relacionada com o processo de

aprendizagem.

Com base nesta parte do Código, podemos observar a importância do

psicopedagogo institucional, se preocupando em lidar com a aprendizagem

desde a educação infantil e acompanhando a vida social da criança.

Para a autora Barbosa (1998, p.64):

A Psicopedagogia no âmbito escolar da instituição, ao escolher uma forma preventiva de ação, transforma a atenção individual em grupal, analisa os sintomas, considerando a gama de ralações que existem numa instituição, e propõe projetos de atuação que apontem para uma mudança global, sem deixar de atender os casos concretos que aparecem como sintomas das tensões existentes na instituição.

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Então o psicopedagogo, dentro da instituição escolar tem o papel de

preventivo, realizando um trabalho em grupo e individual, de forma a

transformar o olhar do individuo para o grupo, considerando a demanda de

aprendizagem, propondo assim projetos para trabalhar no melhor

desenvolvimento educacional. Porem não deixa de atender os casos isolados

de dificuldades mais densas.

Segundo Serra (2004, p.7):

A Psicopedagogia Institucional atua, ela pretende, primeiramente, prevenir situações de dificuldades de aprendizagem e/ou de adaptação ao ambiente escolar ou profissional; mas uma vez que o problema de aprendizagem já exista e suas raízes estejam situadas não no sujeito, mas no ambiente escolar ou profissional, na prática pedagógica dos professores, nas práticas administrativas ou, ainda, nos vínculos afetivos, a intervenção curativa grupal deve ocorrer no ambiente institucional.

Analisando a escrita de Serra, temos uma visão mais ampla do trabalho

de um psicopedagogo dentro da instituição escolar, sendo um olhar geral e

não somente voltado para o aluno, pois dentro de uma instituição existem

vários fatores a serem analisados para o bom desenvolvimento escola. Dentro

com a metodologia, com as relações intrínsecas entre outras coisas.

Com isso temos Porto (2011, p.123) que diz:

O psicopedagogo institucional trabalha com múltiplas fontes de dados, decorrentes do uso que faz de inúmeros métodos (observação, conversas casuais, entrevistas, documentos), múltiplos tipos de participantes (secretarias de educação, superintendências ou CRES, orientadores educacionais, especialistas em currículo, diretores, professores, entre outros) e várias situações (reuniões de diversos tipos, oficinas de trabalho, vida em instituições e etc.).

Portanto é um trabalho realizado em conjunto, o psicopedagogo passa a

ser um facilitador no processo educacional, junto a vários profissionais do

meio, ajudando a gestão da escola no seu funcionamento e no empenho

escola.

Segundo Bossa (2007, p.20), o objeto central de estudo da

Psicopedagogia está se estruturando em torno do processo de aprendizagem

humana, de seus padrões evolutivos normais e patológicos, bem como a

influência do meio (família, escola, sociedade) no seu desenvolvimento.

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A autora Bossa reafirma a importância do ser humano na aprendizagem,

considerando a sua fala e as dos demais autores, pensasse que realmente o

eixo da educação está no ser, pois ela que se faz ator do desenvolvimento,

sendo como regente ou espectador.

Ainda para Bossa (2007, p.24), o trabalho na instituição escolar, voltado

para a psicopedagogia, apresenta:

a) uma psicopedagogia voltada para o grupo de alunos que presentam dificuldades na escola, cujo objetivo é reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula, possibilitando o respeito às suas necessidades e ritmos; b) uma assessoria junto a pedagogos, orientadores e professores, destinada a trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos, as diferentes áreas do conhecimento.

O papel da psicopedagogia dentro da instituição escolar é voltado para a

inclusão de alunos que apresentam dificuldades na escola, com a competência

de adaptar a criança na escola de maneira que respeitem as necessidades

diferenciadas de cada sujeito. Seria um profissional para trabalhar juntamente

com a equipe educacional da escola, tendo o objetivo de buscar um bom

rendimento e relacionamento, se preocupando em adequa o procedimento

pedagógico.

É importante frisar que de acordo com Serra (2004, p.25):

Há uma tendência entre os educadores de localizar a causa do não-aprender sempre no aluno (...) Mas o problema pode não estar localizado no aluno. Pode estar, por exemplo, no método e a dificuldade de aprendizagem, nesse caso, pode representar um termômetro de nossa prática pedagógica.

Neste caso o psicopedagogo tem o dever de analisar o funcionamento

da instituição como um todo, para assim diagnosticar o problema, levando em

consideração os inúmeros procedimentos que acontecem dentro do âmbito

educacional.

São definidos por Bossa (1994, apud PORTO 2009, p. 135), três níveis

de prevenção no trabalho do psicopedagogo institucional:

No primeiro nível, o psicopedagogo atua nos processos educativos com o objetivo de diminuir a frequência dos problemas de aprendizagem. Seu trabalho incide nas questões didáticos-metodológica, bem como na formação e orientação de

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professores, além de fazer aconselhamento aos pais. No segundo nível, o objetivo é diminuir e tratar problemas de aprendizagem já instalados. Para tanto, cria-se um plano diagnóstico da realidade institucional e elaboram-se planos de intervenção baseados nesse diagnóstico, a partir do qual procura-se avaliar os currículos com os professores para que não se repitam tais transtornos. No terceiro nível, o objetivo é eliminar os transtornos já instalados, em um procedimento clínico com todas as suas implicações.

Esclarecendo a fala de Bossa (1994), temos três níveis de prevenção

para o trabalho do psicopedagogo institucional, com isso há um facilitador para

acompanhar a “sequencia” necessária para um bom procedimento no

desenvolvimento. Primeiro o autor defende que o psicopedagogo tem o papel

de diminuir os problemas de aprendizagem, de forma que analise a didática

utilizada na instituição e a formação dos profissionais, dando também apoio

aos familiares. Mais adiante o segundo ato é diminuir e tratar os problemas de

aprendizagem, reorganizando o sistema educacional. E por ultimo o

profissional deve acabar como todos os transtornos instalados anteriormente.

Portanto, temos três níveis de trabalho, digamos invasivos a instituições,

porem validos para a busca de solucionar o transtorno do fracasso de

aprendizagem.

Segundo Fagali e Vale (2009, p. 35):

Pensar a escola à luz da Psicopedagogia implica nos debruçarmos especialmente sobre a formação do professor. As propostas de formação docente devem oferecer ao professor condições para estabelecer uma relação madura e saudável com os seus alunos, pais e autoridades escolares. Investigar, analisar e realizar propostas para uma formação docente que considere esses aspectos constitui uma tarefa extremamente importante, da qual se ocupa a Psicopedagogia.

É destacada a importância do professor, sendo o mesmo uma base, um

pilar de grande importância no desenvolvimento, até porque é o educador que

transmite o conhecimento para o educando. Com isso a sua formação e

qualificação do profissional é de estrema importância, podendo não somente

ser o portador do conhecimento, mas sabendo lidar com a diversidade e com o

publico em questão. E com isso o psicopedagogo institucional, também tem o

papel de acompanhar a formação dos funcionários da instituição escolar.

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Ressaltando um pouco do que já vimos nesse capitulo, sobre o contexto

escolar e o trabalho do psicopedagogo de prevenção das dificuldades de

aprendizagem. Temos o parecer de Pontes (2010, p.417), que para cumprir

esse papel o psicopedagogo precisa:

a) averiguar a formação dos professores; b) averiguar o currículo que está sendo dado; c) averiguar se o currículo está sendo adequado às necessidades dos alunos; d) averiguar se o professor está ou não preparado para atender ao aluno.

Contudo, temos uma reafirmação do papel do psicopedagogo, sendo

um profissional de uma instituição escolar. Tendo várias obrigações a cumprir

para que haja um bom desenvolvimento educacional.

Porem se faz relevante destacas a fala de Scoz (1996, apud PORTO,

2009, p.111), “(...) a psicopedagogia deve ser direcionada não só para os

descompassos da aprendizagem, mas também para uma melhoria da

qualidade de ensino nas escolas”.

É muito importante dar continuidade ao trabalho iniciado na instituição e

se preocupar com um bom ensino, sendo de qualidade para todas as crianças

desde a iniciação educacional, ou seja, iniciando o trabalho na Educação

Infantil, considerando a importância de uma educação assistida logo no

principio do ciclo educacional, tendo o mesmo grande influencia nos anos

seguinte de aprendizagem.

De acordo com Bossa (2007, p.23), cabe ao psicopedagogo no contexto

escolar:

a) favorecer a integração; b) participar da dinâmica da comunidade educativa; c) perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem; d) promover promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo e) realizar processos de orientação.

Portanto, ao analisar a escrita dos diversos autores citados, podemos

concluir que muitos defendem a mesma ideia, tendo uma semelhança na

defesa das competências do psicopedagogo dentro da instituição escolar.

Sendo um trabalho ardo e que envolve muitos deveres perante o sistema

educacional.

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Ainda para Bossa (2007, p.91) é destaca que no contexto escolar o

psicopedagogo pode priorizar em sua atuação:

a) a intervenção visando à solução dos problemas de aprendizagem tendo como enfoque o aprendiz ou a instituição de ensino; b) realização do diagnóstico e intervenção psicopedagógica utilizando métodos, instrumentos e técnicas próprias da Psicopedagogia; c) desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de aprendizagem e seus problemas; d) oferecer assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados no espaço da instituição; e) orientar, coordenar e supervisionar as questões de ensino aprendizagem decorrentes da estrutura curricular; f) acompanhar e interferir na relação professor - aluno nos aspectos subjetivos; g) reorientar nas questões vocacionais; h) assessorar e orientar no cumprimento do Projeto Pedagógico; i) acompanhar a implementação e implantação de nova proposta metodológica de ensino; j) promover encontros socializadores entre corpo docente, discente, coordenadores, corpo administrativo e de apoio e dirigentes; l) acompanhar alunos com dificuldades de aprendizagem; m) cooperar na correção de funções cognitivas deficientes; n) ajudar na aquisição de conceitos básicos; o) proporcionar momentos de reflexão sobre a ação educativa; p) mediar a passagem de uma atitude passiva - reprodutora de informação para a autogeradora.

Bossa (2007) tem um grande acervo sobre a escrita do psicopedagogo,

com base em seus trabalhos conquistamos esclarecimento nas competências

do profissional e a importância do seu trabalho para o trabalho de um bom

desenvolvimento institucional. Assim é importante frisar exatamente a atuação

do psicopedagogo, para que não haja confusão com o seu papel a de outro

profissional.

Para Gonçalves (2006, p.42), as relações com o conhecimento, a

vinculação com a aprendizagem, as significações contidas no ato de aprender,

são estudados pela Psicopedagogia a fim de que possa contribuir para a

análise e reformulação de práticas educativas e para a ressignificação de

atitudes subjetivas.

Vê-se o psicopedagogo, como a chave para o desenvolvimento

educacional. Tendo a possibilidade de mexer em toda estrutura e até mesmo

na didática escolar.

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Para finalizar temos Bossa (2000, p.70), afirmando que “o

psicopedagogo institucional trabalha para que a escola não seja um problema,

seja a solução.” Portanto, o maior compromisso do psicopedagogo não só com

a educação, mas com toda sociedade é de proporcionar uma escolaridade

digna, há trazer da escola para o mundo uma criança vivenciando todo o

aprendizado adquirido.

2.1 - Competências do trabalho de um psicopedagogo dentro da

instituição escolar privada

Dentro de uma instituição o psicopedagogo possui inúmeras

competências a serem trabalhadas, no caso do presente trabalho o enfoque

será nas escolas de ensino privado, considerando tudo o que foi dito

anteriormente como papel do psicopedagogo dentro da instituição escolar.

A psicopedagogia é uma área de trabalho que lida com o processo de

aprendizagem e com os problemas dele decorrentes, para Feldmann (2006,

p.25), “se existissem nas escolas psicopedagogos trabalhando com essas

dificuldades o número de crianças com problema seria bem menor”.

Com isso, podemos refletir que o psicopedagogo tem como

competência dentro da instituição escolar o papel de avaliar o aluno e

identificar a dificuldade encontrada no processo educacional, fazendo com que

facilite e esclareça o porquê da dificuldade, e se necessário for, dependendo

da dificuldade de cada criança, pode o psicopedagogo, encaminha-lo por meio

de relatório para um especialista, sendo um Psicanalistas, Neurologista,

Fonoaudiólogo, entre outro. Cabe ao psicopedagogo identificar a necessidade

de cada individuo.

Segundo Bossa (2007, p. 23), também cabe ao psicopedagogo perceber

eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da

comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações

metodológicas de acordo com as características e particularidades dos

indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter

assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela

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elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas

educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores

possam repensar o papel da escola frente a sua docência e as necessidades

individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem.

Com tudo, podemos concluir que o psicopedagogo tem um importante

papel no sistema educacional, analisando o processo de aprendizagem e o

decorrente desenvolvimento educacional. Tendo o psicopedagogo a obrigação

de descobrir as dificuldade no ensino/aprendizagem e contribuir com os

profissionais do sistema educacional, orientando e auxiliando de formar a

adequar a melhor maneira de lidar com tal dificuldade.

Reafirmando e comprovando tudo o que já foi dito sobre o

psicopedagogo, temos Ferreira (2001, p.155), que considera a ação do

psicopedagogo como uma questão de inclusão, consiste em uma leitura do

processo de aprendizagem, no sentido de aplicabilidade de conceitos teóricos

com significados, gerando práticas mais consistentes que respeitem a

singularidade de cada um. Essa ação não pode ser isolada e sim integrada a

equipe escolar.

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CAPÍTULO III

INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS EM UMA

ECOLA PRIVADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

No terceiro capitulo será abordado sobre as intervenções

psicopedagógicas em uma instituição escolar privada na educação infantil.

Levando em consideração os estudos anteriores que destacam como objetivo

do psicopedagogo ser preventivo e terapêutico, ajudando assim as crianças no

desenvolvimento educacional. O que levaríamos a pensar que o

psicopedagogo dentro da educação infantil tem como inicio o processo

preventivo.

Em 1998, o MEC elaborou o Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil (RCNEI) buscando atender a necessidade de uma base

nacional comum para os currículos, sendo um conjunto de referências e

orientações pedagógicas não necessariamente obrigatórias à ação docente. As

crianças são sujeitos que recriam o seu modo e a sua forma de entender e

compreender aspectos do mundo. São sujeitos construtores de uma cultura

própria. Segundo os RCN (vol.1):

As crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio, e isto porque, através das interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos. (Brasília, 1998, p.21)

Desde 1996 com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei 9394/96), a educação infantil passou a integrar a Educação

Básica, juntamente com o ensino fundamental e o ensino médio. Segundo a

LDBEN em seu artigo 29:

A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em

seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação

da família e da comunidade.

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Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº

9.394/96 que veio garantir definitivamente o atendimento e a educação às

crianças de zero a seis anos de idade. Pela primeira vez a Educação Infantil

assume papel de importância nacional situando-se na primeira etapa da

educação básica, com a finalidade de propiciar o pleno desenvolvimento da

criança. Esta Lei determina que as creches devam atender as crianças de

zero a três anos, ficando para as pré-escolas o atendimento de crianças de

quatro a seis anos de idade. Desta forma, a Educação Infantil muda a sua

história e seu importante papel na sociedade.

3.1 - A importância do psicopedagogo para educação infantil

Considerando a Educação Infantil, uma das principais e mais

importantes etapas no ciclo educacional, temos alguns pareceres sobre a

importância do psicopedagogo.

Para Cavicchia (1996, p. 210), é preciso a:

Busca de alternativas para a formação dos educadores de creches/pré-escolas e uma das tarefas mais importantes do psicopedagogo preocupado com o caráter preventivo de sua prática nessas instituições. Investigar, analisar e pôr em prática novas propostas para uma formação de educadores que os habilite a estabelecer relações mais maduras e conscientes com as crianças e com a equipe escolar, apresenta-se então, como um dos mais fortes desafios ao psicopedagogo comprometido com a educação infantil em instituições.

Levando em considerando o pensando de caráter preventivo da

educação, há uma preocupação em adequar a formação dos profissionais

envolvidos na educação infantil, em busca de qualificação de trabalho, ou seja,

tendo profissionais qualificados, a educação passa a ser de qualidade e com

professores que saibam lidar com as diversidades e situações de sala de aula.

Sendo a reeducação desses profissionais um dos maiores desafios do

psicopedagogo.

Temos também Ciasca (2004, p.166), relatando que “no aspecto

preventivo, sua atuação esta voltada para a orientação a outro profissionais

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quanto á metodologia de ensino, didática, estrutura curricular, ambiente de

estudo e outros fatores fundamentais ao ensino.”

Com a colocação de Cavicchia (1996), e a reafirmação de Ciasca

(2004), enfatizando a importância e o papel de um psicopedagogo no

encaminhamento da formação dos profissionais da instituição escolar, sendo

mais taxativo na competência do psicopedagogo como orientador desses

profissionais e no sistema de trabalho.

Depois de enfatizar a importância da qualificação do profissional da

educação infantil, temos a criança, sendo a chave do processo de ensino-

aprendizagem.

Segundo Winnicott (1971, p.63):

Na educação infantil a criança precisa ter liberdade de se movimentar e de se beneficiar dos recursos que estimulam a sua imaginação, como brincadeiras, música, jogos, contos de fada, desenhos, modelagem. Estas atividades são ricas oportunidades educacionais que favorecem a capacidade simbólica da criança, a sua aprendizagem e criatividade. Além disso é importante que a criança possa explorar de maneira mais livre possível tanto o espaço físico como os moveis e brinquedos disponíveis no ambiente escolar.

Com a afirmação a cima, podemos analisar a importância de liberdade

da criança, deixando que a mesma explore o mundo ao seu redor fazendo as

suas descobertas, de forma lúdica e agradável. A criança ao sentir o seu corpo

e os objetos começa a criar capacidades motoras e cognitivas, dentro da

psicopedagogia existe um apoio para as atividades lúdicas como os jogos na

educação infantil.

O psicopedagogo tem um fundamental trabalho de cooperação na

educação infantil, podendo oferecer meios para a realização de um bom

trabalho desde a infância e colaborar com informações no intuito de prevenir

dificuldades de aprendizagem, dando apoio no planejamento de atividades

para a idade determinada.

A educação infantil tornou-se real com a inclusão das mulheres no

mercado de trabalho no início da industrialização, isso pelo fato de não terem

com quem deixar seus filhos. Sendo assim, quando surgiram as instituições de

ensino para a educação infantil, a preocupação maior era em relação ao

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cuidado com as crianças do que em relação ao que elas podiam aprender

durante o período que frequentavam a instituição.

De acordo com Barbosa (2009, p.39), atualmente ainda encontramos

esse fato muito forte, principalmente com as crianças pequenas, de que elas

não podem aprender estão ali simplesmente para serem cuidadas, nos

deparamos com o desafio de ampliar as politicas para a educação das

crianças pequenas, refletindo sobre as diferentes infâncias e implementar a

urgente formação especifica de professores para creches e pré-escolas e

definir pedagogias especificas para essa etapa da educação básica.

Perante o que foi dito, nós deparamos com uma reafirmação sobre a

formação dos profissionais direcionados para a educação infantil, tendo uma

reflexão no processo de ensino e aprendizagem de forma a afirma a

capacidade de ensino logo nos primeiros anos de vida de uma criança, tendo

uma boa base e um acompanhamento se necessário, à criança passa a ser

apta a aprender conforme sua necessidade.

Para Campos (1997, p. 34), diante disso, encontramos o papel no

psicopedagogo que para nos auxiliar nos desafios diários de educar

a psicopedagogia surge a partir da dinâmica de relações entre o sujeito e o

meio familiar e social em que vive. A psicopedagogia pode trazer importantes

contribuições para a Educação Infantil. Com a sua ação pedagógica e através

de reflexões com o professor sobre o desenvolvimento do grupo de alunos e

na elaboração de propostas adequadas para que avancem nas suas

aprendizagens e também contribuir com conhecimentos da psicopedagogia.

Depois que há a interação com o meio já acontece o processo de

aprendizagem e a partir do momento em que a criança inicia a vida escolar o

psicopedagogo tem como papel avalia-lo, com o trabalho iniciado é possível

analisar e avaliar o cognitivo do aluno.

Perante Fagali e Vale (2003, p.10), A psicopedagogia pode trazer

importantes contribuições para a Educação Infantil, trabalhar as questões

pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos

pedagógicos, integrando o afetivo e cognitivo, através da aprendizagem dos

conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento.

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Refletindo em cima do que foi colocado por Fagali e Vale (2003),

podemos pensar que o psicopedagogo é sim a chave para uma boa educação

desde o inicio na educação infantil, sendo o que trabalha as relações entre o

educado e o educando, o que rever a metodologia usada, podendo chegar a

uma adequação dependendo do aluno, não esquecendo do eu e do processo

de aprendizagem nas diferentes áreas de conhecimento.

Barbosa (2006, p. 249), ressalta a que: os estabelecimentos

educacionais para crianças pequenas precisam revisar as organizações das

turmas apenas por faixa etária similar e propiciar oportunidades de interações

tanto de crianças da mesma idade quantos de crianças de idade diferentes, na

perspectiva de favorecer a transmissão e a reelaboração das culturas de

infância.

Porem, com tudo o que foi visto sobre o surgimento da educação infantil

e a importancia do psicopedagogo no desenvolvimento educacional, é valido

resaltar que uma instituição de ensino deve ser adequada, que esteja

preparada para trabalhar e receber essas crianças com um ambiente montado

para tal faxetaria, valorizando os diversos meios de aprendizagem.

3.2 - As intervenções do profissional na educação infantil

O psicopedagogo tem muitos meios e motivos para intervir no processo

de ensino e aprendizagem na educação infantil, é necessario ajudar a cada

uma das crianças no desenvolvimento educacional, tendo umas mais

dificuldades e outras mais facilidades, dento do caminhar o psicopedagogo

pode criar sitemas de trabalho, buscando facilitadores para determinado aluno,

um desses facilitadores pode ser o brincar.

Na concepção de Barbosa (2009, p.18) a organização do tempo e do

espaço precisa oferecer a oportunidade de momentos de troca com outras

crianças e de brincadeiras que efetivamente promovam aprendizagens,

garantindo o desenvolvimento.

A criança precisa e necessita do brincar, é por meio da brincadeira que

existe a interação, a criatividade, a imaginação, entre outras coisas. O brincar

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se torna fundamental não só pela interação, mas pelo desenvolvimento que

pode gerar. Existem vários tipos de brincadeiras, porem sabendo quais realizar

e como realizar pode se torna uma coisa seria no ver do profissional e para

criança se torna muito positivo, pois de maneira agradável acontece o

desenvolvimento e aprendizado.

De acordo com Falk (2011, p.42), a criança não brinca, vive. Vive muito

seriamente, implicando-se completamente, envolvendo todas as suas funções

e todas as suas emoções em cada ato, desde o nascimento. Apenas a

observação externa descobre nessa atividade os sinais de uma evolução, os

elementos mais ou menos favorecedores de progresso, os fatores de

comportamentos futuros cada vez mais complexos.

Ainda na visão de Falk (2011, p. 48) a liberdade de movimentos significa

a possibilidade, nas condições materias adequadas, de descobrir, de

experimentar, de aperfeiçoar e de viver, a cada fase do seu desenvolvimento,

suas posturas e movimentos. Por isso, tem necessidade de um espaço

adaptado aos seus movimentos, de roupas que não atrapalhe, de um chão

solido e de brinquedos que a motivem.

Temos uma criança em vive e por consequência há a brincadeira em

sua vida, sendo um facilitador no seu processo de desenvolvimento, podendo

ajudar em todas as áreas cognitivas.

Com tudo o que foi dito, temos Freire (1992, p.86) afirmando que o

padrão de desenvolvimento no qual nos encontramos pode ser definido a partir

do nosso esforço de adaptação no mundo. Precisamos entender que a

educação infantil é tão importante quanto todos os outros níveis de ensino,

sendo a primeira e fundamental etapa da educação básica.

Tudo começa aqui, o inicio da vida escolar, a educação infantil, os

primeiros passos na aprendizegem acadeica, o começo do etudo. Sendo assim

temos a chave e a porta, para iniciar o trabalho educacional, lembrando que é

preciso ter conhecimento e saber lidar com ele de forma a aplicar de maneira

mais do que correta a educação.

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CONCLUSÃO

O presente trabalho monográfico tem por finalidade ser mais uma

ferramenta capaz de estudar e esclarecer a importância do psicopedagogo em

instituições escolares privadas de ensino infantil, tendo em vista as

competências do profissional perante a prática educacional. Ressaltando que

se faz referencia a o psicopedagogo institucional.

Espera-se que esse estudo contribua com novas sugestões aos

profissionais da área e a todos os interessados na leitura da pesquisa

realizada. A relevância da temática está no fato de discutir o papel do

psicopedagogo dentro de uma instituição escolar privada, tendo como publico

alvo crianças de Educação Infantil.

Tendo a intenção de estudar a importância do papel do psicopedagogo

nos processos de aprendizagem e no direcionamento de crianças em

dificuldade de aprendizagem, esta pesquisa terá como enfoque a instituição

privada na educação infantil, particularmente grupo de crianças entre 02 e 06

anos, portanto encontra-se como surgiu o profissional, o seu trabalho na

atualidade, a importância do mesmo e suas competências como pedagogo

institucional escolar.

Com os avanços que vinham acontecendo na terra, ouve-se a

necessidade do aprimoramento na educação, pois eram os estudantes que se

formavam e iam para o mercado de trabalho, portanto começaram a aparecer

as dificuldades de aprendizagem no âmbito educacional e com o surgimento

das industrias no século XIX, a preocupação do ensino/aprendizagem passa a

ser de muitos profissionais, sendo empresários e educadores, para que

tivessem pessoas capacitadas. Com isso alguns especialistas começaram a se

interessar e a estudar o porquê das dificuldades de aprendizagem. A partir dai

surgi o profissional que temos hoje, o psicopedagogo institucional, o qual tem o

papel de orientar alunos e professores fazendo com que ajude-os no processo

educacional da melhor forma possível.

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Tendo como enfoque o psicopedagogo institucional, podemos destacar

que dentro da instituição escolar o psicopedagogo tem o papel de preventivo e

terapêutico, realizando trabalhos em grupo e individual, de forma a transformar

o olhar do individuo para o grupo, considerando a demanda de aprendizagem,

propondo trabalhos para o melhor desenvolvimento educacional, porem não

deixa de atender os casos isolados. Com tudo, trabalha correlacionando a

família, educação e sociedade.

Dentro da educação infantil o psicopedagogo é exaltado pelo seu papel

preventivo, pois desde o principio da escolaridade o individuo tem a

possibilidade de ser orientado e acompanhado por um melhor processo de

aprendizagem, adequando-se a necessidade de cada aluno.

De acordo com que foi visto e estudado no decorrer da pesquisa

monográfica, pode-se concluir que o processo de trabalho do psicopedagogo

institucional se tornou eficaz a partir dos bons resultados obtidos, é importante

acrescentar que o profissional é visto como uma chave para a educação.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I 11

BREVE HISTORICO DA PSICOPEDAGOGIA

CAPÍTULO II 17

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

2.1 - Competências do trabalho de um psicopedagogo dentro da instituição

escolar privada

CAPÍTULO III 25

INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS EM UMA ESCOLA PRIVADA NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

3.1 - A importância do psicopedagogo para educação infantil

3.2 - As intervenções do profissional na educação infantil

CONCLUSÃO 31

BIBLIOGRAFIA CITADA 33

ÍNDICE 36