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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA ESTUDO SOBRE A MODALIDADE DE TRANSPORTE AÉREO DE CARGA Por: Antoine Henry Thierry Marie du Pontavice Orientador Prof. NELSOM MAGALHÃES Rio de Janeiro 2015 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

ESTUDO SOBRE A MODALIDADE DE TRANSPORTE AÉREO

DE CARGA

Por: Antoine Henry Thierry Marie du Pontavice

Orientador

Prof. NELSOM MAGALHÃES

Rio de Janeiro

2015

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

ESTUDO SOBRE A MODALIDADE DE TRANSPORTE AÉREO

DE CARGA

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em compras e suprimentos.

Por: . Antoine Henry Thierry Marie du Pontavice.

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AGRADECIMENTOS

Natasha, Nicolas, Fernanda e André.

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DEDICATÓRIA

.

Dedico esse trabalho a minha mulher e

meu filho que tiveram paciência comigo.

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RESUMO

O presente trabalho aborda as especificidades da modalidade de

transporte de frete aéreo. A compreensão do tema foi apresentada a partir da

conceituação de logística e de um de seus componentes, o transporte.

O objeto de estudo visa a descrever as particularidades do frete aéreo,

seus procedimentos assim como suas limitações na cadeia de suprimento. O

transporte de frete expresso é exemplificado por meio do estudo da empresa

FEDEX, do mesmo modo que os terminais aeroportuários de cargas,

imprescindíveis ao funcionamento do setor .

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METODOLOGIA

Para a elaboração do presente trabalho foram utilizados métodos de

coleta de material por meio de leitura de livros, revistas e artigos

especializados, consultas à internet, afora experiência pessoal do aluno na

área.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Conceitos 09

CAPÍTULO II - Frete Aéreo 18

CAPÍTULO III – Transporte aéreo expressa

e hub aeroportuário 28

CONCLUSÃO 34

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35

WEBGRAFIA 37

GLOSSARIOS 38

ÍNDICE 39

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INTRODUÇÃO

Num mundo cada vez mais globalizado, a busca por competitividade

exige uma eficiência em todas as operações da organização. Neste contexto, a

logística procura melhorar todas as atividades de movimentação,

armazenagem e distribuição de produtos. O transporte é considerado a

atividade mais importante devido a sua visibilidade e seu custo.

O transporte de carga significa a atividade de circulação de

mercadorias, de um ponto a outro do território, podendo ser nacional ou

internacional. O inicio do século XX foi marcado pelo nascimento da aviação,

que possibilitou a integração dos países. O transporte de carga aéreo é um

modal relativamente novo. A capacidade de carga é pequena em cada

aeronave em comparação a outros modais, porém a sua faculdade de

multiplicação de viagens faz sua força.

Todos os pontos da planeta podem ser atingidos, em algumas horas,

com a transporte aéreo, sendo esta opção altamente interessante para carga

de alto valor ou de alta perecibilidade, assim como qualquer mercadoria que

precisa chegar rapidamente ao destino.

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CAPÍTULO I

Conceitos

1.1 - Logística Empresarial

A logística é um ramo da gestão que pode se definir com a junção de

quatro atividades: a aquisição, a movimentação, a armazenagem e a entrega

do produto.

A palavra logística tem sua origem no francês “logistique’’. No início, ela

significava o transporte, o abastecimento e alojamento de tropas. Esse

conceito, no âmbito militar, evoluiu com a necessidade de levar os suprimentos

necessários ao campo de batalha.

O conceito atual de logística se desenvolveu na área empresarial, na

década de 50, empurrado pela maior complexidade dos negócios e um

mercado cada vez mas globalizado.

Para melhor entender o conceito de logística, podemos citar uma

definição sugerida por Council of Supply Chain Management Professionals

apud Novaes :

Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor (NOVAES, 2001, p.36).

A definição de Ballou (2001) para logística acrescenta o conceito de

“mix de marketing” (produto, local, tempo e condições), quando diz que a

missão da logística é disponibilizar o produto ou serviço certo, no lugar certo,

no tempo certo e com as condições combinadas(p.26).

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Já, Council of Supply Chain Management Professionals nos oferece

como definição de logística:

Parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo.

Assim, podemos ainda complementar o conceito de logística:

A concepção logística de agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo. As atividades de transporte, estoques e comunicações iniciaram-se antes mesmo da existência de um comércio ativo entre regiões vizinhas. Hoje, as empresas devem realizar essas mesmas atividades como uma parte essencial de seus negócios, a fim de prover seus clientes com os bens e serviços que eles desejam."( BALLOU, 1993, p. 18).

O termo de logística integrada segundo Bowersox e David J. Closs è

apresentado da seguinte forma:

A logística é vista como a competência que vincula a empresa a seus cliente e fornecedores. As informações recebidas de clientes sobre eles fluem pela empresa na forma de atividades de vendas, previsões e pedidos. Assim, o processo tem duas ações inter-relacionadas: fluxo de matérias e fluxo de informações. (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.43)

Dessa forma, podemos dividir o sistema logística da seguinte maneira:

• Transporte

• Estocagem

• Embalagem

• Movimentação de materiais

• Atendimento ao pedido

• Previsão de estoques

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• Planejamento de produção

• Suprimentos

• Serviço ao cliente

1.2 - Transporte

Segundo Chopra e Meindl:“Transporte significa o movimento do

produto de um local a outro, partindo do início da cadeia de suprimento e

chegando até o cliente” (2003, p. 266).

Segundo Keedi e Mendonça : “Aa evolução humana foi acompanhada

pelo desenvolvimento do sistema de transporte, que foi se adaptando à sua

necessidade através do tempo” (2000, p. 27).

Na cadeia de suprimento, o transporte tem um papel importante; ele

diretamente relacionado a necessidade do cliente:

um transporte mais rápido, utilizando diferentes meios ou diferentes quantidades a serem transportadas, contribui para que a cadeia de suprimento seja mais responsiva, mais acaba reduzindo sua eficiência. O tipo de transporte adotado por uma empresa também afeta o estoques e a localização das instalações na cadeia de suprimento. (CHOPRA, MEINDLE, 2003, p.55)

O transporte é um dos elementos mais visíveis das operações logísticas;

ele representa um dos elementos mais importante nos custos logísticos na

maioria das empresas:

O transporte é uma das principais funções logísticas. Além de representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, tem papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do serviço ao cliente. Do ponto de vista de custos, representa, em média, cerca de 60% das despesas logísticas, o que, em alguns casos, pode significar duas ou três vezes o lucro de uma companhia, como é o caso, por exemplo, do setor de distribuição de combustíveis. (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2011, p. 126)

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O transporte é uma das composições das operações logísticas; ele tem

duas funções: a movimentação e a armazenação dos produtos. Essa

movimentação é necessária entre as diferentes fases do processo de

produção, até o seu destino final: o consumidor.

Bowersox e David J. Closs explicam a movimentação de produtos da

seguinte forma :

O transporte é necessário para movimentar produtos até a fase seguinte do processo de fabricação ou até um local fisicamente mais próximo ao cliente final, estejam os produtos na forma de matérias, componente, subconjuntos, produtos semi-acabados e produtos acabados. (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.279)

O transporte utiliza recursos temporais e financeiros, e seu objetivo é

movimentar produtos de um local de origem até um determinado destino

minimizando ao mesmo tempo os custos financeiros e temporais e tudo isso

com agilidade.

A agilização, muitas vezes, é devido a incertezas presentes nos sistemas de produção; demanda do cliente, tempos de entrega de materiais e tempos de processamento in-house são apenas algumas dessas incertezas. A administração de materiais deve ser flexível o bastante para acomodar essas incertezas, reagindo quando o inesperado acontecer. A agilização é executada periodicamente por todos os empregados do setor de administração de materiais, e essa atividade ajuda a tornar flexíveis as cadeias de suprimentos. (GAITHER, 2002, p. 446)

A distância é um dos principais fatores no custo de transporte, porque

afeta diretamente os custos variáveis, como combustível, a manutenção e,

alguma vezes, a mão de obra.

O segundo fator é o volume da carga, como em muita outras atividades

logísticas, existe economia de escala em transporte para a maioria das viagem.

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Isso significa que o custo de transporte por unidade de peso diminui a medida

que o volume de carga aumenta.

O terceiro fator econômico é a densidade de carga; isso significa a

relação entre o peso e o espaço que a mercadoria ocupa. Porém, geralmente,

os veículos têm mais restrições de espaço do que de peso.

O transporte é necessário para movimentar produtos até a fase

seguinte do processo de fabricação ou até o consumidor final, utilizando

recursos temporais e financeiros. Os cinco tipos de modais de transporte são: o

ferroviário, o rodoviário, o aquaviario, o dutoviário e o aéreo. Cada modalidade

de transporte tem características operacionais próprias que são: a velocidade,

a disponibilidade, a confiabilidade e a frequência.

O ferroviário Segundo Keedi “Significa um modo de transporte com os

veículos circulando em vias com uma superfície de rolamento formada por um

par de trilhos equidistantes” ( 2011, p. 167) é caraterizado pela capacidade de

transportar de maneira eficiente uma grande tonelagem por longas distâncias.

Ele precisa de um alto investimento fixo, construção da malha ferroviária,

infraestruturas como pontes, terminais e preços dos equipamentos. Porem,

conta com um custo operacional relativamente baixo. A substituição de vapor

por óleo diesel e, por fim a eletrificação das linhas, contribui para uma

diminuição dos custos variáveis.

O rodoviário é caraterizado pela sua alta flexibilidade operacional,

permitindo um serviço de porta a porta. As transportadoras necessitam de

investimentos fixo relativamente baixo, já que usam a malha rodoviária publica,

mas de um alto custo variável (mão de obra e energia).Rodrigues explique que

“A rápida ampliação da infraestrutura rodoviária explica-se pelo menor custo de

implantação por quilometro e menor prazo de maturação do que o

correspondente na malha ferroviária.”. (2007, p. 47) O transporte rodoviário é

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usado como complemento aos outros modais de transporte para entregar o

produto até o consumidor final.

O transporte aquaviario é o mais antigo; a sua principal característica é a

capacidade de movimentar cargas muito grandes. De acordo com Keedi : “A

navegação marítima tem sido a mais importante forma de transporte de carga

em toda a história da humanidade.”(2011, p. 92) A principal desvantagem

desse modal é a rapidez e a necessidade de um transporte suplementar para

chegar ao cliente final.

O duto viário transporta principalmente produtos de origem mineral

liquido ou gasoso, que limita sua utilização comparado a outros modais de

transporte.

A decisão de modal de transporte abrange vários aspetos : O custo, o

tempo em transito, a disponibilidade, a confiabilidade, a perda e danos, a

frequência e a flexibilidade. Ela visa a minimizar os custos e a manter o nível

de serviço ao cliente.

Basicamente, o processo de seleção do transporte deve estar totalmente integrado ao esforço logístico geral das empresas. Na avaliação de modais e transportes possíveis, o valor ou o serviço proporcionado por uma combinação especifica de transporte deve ser medida pelo custo correspondente. (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.294)

Características Operacionais

Ferroviário Rodoviário Aquaviario Dutoviário Aéreo

Velocidade 3 2 4 5 1 Disponibilidade 2 1 4 5 3 Confiabilidade 3 2 4 1 5 Capacidade 2 3 1 5 4 Frequência 4 2 5 1 3 Total 14 10 18 17 16

Figura1: Classificação das Características operacionais relativas por modal de transporte. A menor pontuação indica melhor classificação. (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.273)

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Segundo Parentoni, vários fatores tem um papel decisivo na escolha

entre os diferentes modais de transporte, porem podemos destacar entre eles :

" os custos de oportunidade de manutenção de estoques, a densidade de valor

do produto, os lead-times de trânsito e a variação nos níveis de produto em

estoque no destino."( 2008, p24).

O exemplo do custo beneficio do transporte marítimo e aéreo e

explicado da seguinte forma pelo mesmo autor:

Os custos de transporte por via aérea, por exemplo, são mais altos do que por via marítima. Por via aérea, contudo, os bens não ficarão tanto tempo em trânsito quanto se enviados em navio, de forma que são menores os custos adicionais de oportunidade de estoque em trânsito e de manutenção de estoques no destino. O ponto fundamental nesta decisão é a avaliação em ambas alternativas do trade-off entre o custo de transporte, por um lado, e do custo de oportunidade, por outro. (PARENTONI, 2008, p24).

1.3 - Transporte aéreo

1.3. 1 - Cronologia do transporte aéreo no Brasil

Segundo o BNDES, a aviação comercial no Brasil começou na de

década de XX, quando o governo liberou a sua exploração a iniciativa privada,

porém só acelerou depois da segunda guerra mundial 39-45, quando

aeronaves americanas excedentes da guerra foram compradas a preços

baixos, acelerando, com isso, o surgimento de várias empresas aéreas, a

maioria , até então, com estrutura precária.

Em função de uma crise nos anos 60, devido à concorrência a

disparidade entre oferta e demanda e o envelhecimento da frota , o governo

brasileiro implementou um regime de competição controlada e regulou

fortemente as atividades das companhias aéreas.

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Em 1975, o setor era formado por somente quatro empresas: Varig,

Cruzeiro do Sul, Vasp e Transbrasil, todas com parte de sua frota constituída

por aviões a jato mais modernos; em função disso, ocorreu uma diminuição das

linhas aérea, concentrando, assim, em cidades de maiores atratividades

econômicas. O abandono de cidades interioranas fez o governo reagir de novo,

incentivando uma melhor repartição das linhas aéreas.

No inicio da década de 80, o Brasil iniciou um longo período de

estagnação econômica, até os anos 2000, devido à crise do petróleo, a

desvalorização cambial e o controle dos preços, que resultou uma

deterioração econômico financeira das empresas aéreas brasileiras. A VASP, a

TRANSBRASIL e a VARIG foram as maiores empresas do setor que foram

atingidas pela crise. A partir do ano 2002, com a retomada do desenvolvimento

econômico, o setor aéreo no Brasil apresentou um crescimento exponencial,

pois teve seu desempenho superior ao PIB.

1.3.2 Órgãos reguladores.

O setor do transporte aéreo e controlado por organizações , que tem por

finalidade de organizar e controlar essa modal de transporte.

A IATA é uma entidade internacional Fundada em 1919 na França com

o surgimento do transporte aéreo, reúne a maioria das transportadoras aéreas

do mundo, cujo objetivo é conhecer, estudar e procurar dar soluções aos

problemas técnicos, administrativos, econômicos ou políticos surgidos com o

desenvolvimento do transporte aéreo.

Segundo Viera, “O principal órgão regulador do transporte aéreo em

âmbito internacional é a IATA, associação de caráter comercial que reúne

empresas e agentes de todo o mundo.” (2003 p.116)

Outro autor complementa a definição da seguinte maneira:

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A IATA não tem caráter politico, mas comercial, trabalhando pelo interesse de seus associados bem como dos usuários do transporte aéreo. A participação das companhias aéreas na IATA é voluntaria, porém a empresa que não fizer parte do grupo não terá a assistência e facilidade encontrada pelas associadas. Isto em face de não contar com a estrutura e estabelecer tarifas de fretes uniformes entre as companhias associadas segundo instrumentos disponíveis da organização. (KEEDI E MENDONÇA, 2003, p. 152)

A ICAO, a Organização da Aviação Civil Internacional e uma

organização especial da ONU que atua na regulamentação, segurança e

desenvolvimento.

No Brasil, o transporte aéreo é regulamentado pelo Governo Federal,

através dos seguintes órgãos:

! Ministério da Aeronáutica: e responsável máximo pela navegação

aérea e aeroporto no país, ditando as normas a serem seguidos

pelo setor.

! ANAC - Agencia Nacional da Aviação Civil: pertence ao Ministério

da Aeronáutica, controla a aviação nacional e internacional no pais,

regulamentado e instrumentalizando as normas internacionais dos

acordos da aviação civil.

! INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária:

empresa estatal do Ministério da Aeronáutica responsável pela

administração e construção de aeroportos no Brasil, controle doas

armazéns de carga nos terminais aeroportuários brasileiros, bem como

dos terminais de passageiros nos respectivos aeroportos.

O transporte aéreo de passageiro não e dissociável de transporte aéreo

de carga, já que em vários caso eles são compartilhados.

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CAPÍTULO II

Frete aéreo

2.1 - Evolução histórica do transporte de frete aéreo

Em 7 de novembro de 1910, em Columbus, no estado do Ohio EUA, na

ocasião das promoções de final de ano, Max Morehouse, proprietário da maior

loja da cidade quer chamar a atenção, em busca de publicidade. Apaixonado

pela aviação, ele organiza uma entrega pelos ares de um carregamento de

seda, desde a cidade vizinha de Dayton. Desse sucesso de marketing nasceu

o frete aéreo.

No setor aéreo, mais que outro, a primeira guerra mundial impulsionou

esse tipo de transporte; de 400 aviões em 1914 houve um salto para 13000

aeronaves em 1918. A frota servia à observação, bombardeamento e entrega

de correio. Após a guerra, as novas empresas aéreas começaram a

transportar pequenas cargas. Nos Estados Unidos, o governo explorou as

primeiras linhas aeropostais, constituindo a maior rede aérea do mundo.

Nos anos 30, jornais e perfumes são transportados entre Paris e

Londres nos aviões da Air France; bilhetes de bancos e pedras preciosas nos

da KLM. Apesar de ter nascido na Europa, o frete aéreo encontrou todo seu

sentido no Canadá e nos Estados Unidos devido às dimensões continental dos

países, que resultou na criação de AIR EXPRESS, primeira empresa exclusiva

de Frete aérea de pequenas remessas, no modelo atual da Fedex e UPS.

A segunda guerra mundial banalizou o setor e as empresas rentabilizam

as linhas carregando frete nos porões dos aviões de passageiros. Empresas

totalmente dedicadas à frete aéreo nascem. Na versão cargo, o Boeing 747

transporta até 114 toneladas em 1974. A DHL foi criada em 1968 por 3

estudantes californianos, oferecendo o transporte de documentos corporativos

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pelos ares. Em 1973, Fedex se especializa em pequenas remessas e UPS em

1982.

2.2 - Conceitos

O transporte aéreo tem caraterísticas únicas, sendo uma atividade que

envolve com facilidade e rapidez vários países, devido a velocidade do meio

utilizado. Pode ser dividido como segue:

! Internacional: que é transportar entre aeroportos de países

diferente, isto é, aquele que representa operações de comercio

exterior.

! Nacional: denominado de transporte domestico, ou ainda de

cabotagem, que faz a ligação entre aeroportos de um mesmo

pais.

O transporte aéreo é realizado através de aeronaves. Todas aeronaves

têm estrutura para o transporte de cargas ou bagagem. Esses compartimentos

podem ser misto, cargas e passageiros, ou individuais, somente cargas,

somente passageiros.

De acordo com Parentoni:

O transporte aéreo de carga vem crescendo a cada ano e mesmo sendo uma forma de transporte relativamente cara, a sua utilização pode reduzir os custos ligados a estoque e também aumentar a satisfação do cliente com o aumento de cobertura de mercado do produto transportado. (PARENTONI, 2008. P.26)

O frete aéreo é o tipo de transporte mais recente. A principal vantagem

desse tipo de transporte é a velocidade da entrega das cargas. Nas grandes

distâncias, de um continente a outro, por exemplo, algumas horas são

necessárias para transportar uma carga, contra algumas semanas com outro

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modal. Porem, devido ao alto custo do transporte aéreo, o frete aéreo tornou-se

um meio de movimentação de carga extremamente caro. Esse custo pode ser

compensado pela grande rapidez de entrega.

A confiabilidade e a disponibilidade do serviço aéreo podem ser qualificadas como boas sob condições operacionais normais. A variabilidade do tempo de entrega é baixa em valores absolutos, embora o serviço aéreo seja extremamente sensível em termos de manutenção mecânica, condições do tempo e congestionamento de tráfego. A variabilidade, quando comparada com os tempos médios de entrega, chega a qualificar o transporte aéreo como um dos modais menos confiáveis. (BALLOU, 2006, p. 156)

Algumas limitações sobre esse modal de transporte como o alto custo e

disponibilidade de aeronaves são expostas a seguir:

O transporte aéreo ainda permanece mais como uma possível oportunidade de que uma realidade. Apesar de a quilometragem ser praticamente ilimitada, o transporte aéreo e responsável por menos de 1% do total de toneladas-quilometragem intermunicipais. A capacidade de alçar voo e a disponibilidade de aeronaves são fatores que limitam a capacidade desse tipo de transporte. O alto custo de um avião a jato, aliado a irregularidade da demanda por frete, limitou o uso de aviões dedicados somente a operações de frete". (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.274)

Podemos destacar as principais características do transporte aéreo:

1. Mercadorias com pouco peso e volume.

2. Necessidade de entrega urgente.

3. Acesso à zonas geográficas difíceis de serem alcançadas por

outros meios de transporte.

4. Proximidades dos aeroportos com os grandes centros industrias e

maiores cidades de cada país.

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5. Custo de armazenagem reduzido: Rapidez no transporte significa

uma entrega mas rápida e uma maior disponibilidade da

mercadoria e a possibilidade de uma politica de just in time.

6. A rapidez e a agilidade no deslocamento de cargas possibilitam

transportar produtos diferenciados como, por exemplo, produtos

perecíveis.

7. Facilidade e segurança no deslocamento de pequenos volumes;

8. O custo de embalagem está reduzido já que a mercadoria não

precisa de uma embalagem diferenciada.

Os desvantagens são, um frete relativamente alto em relacao aos

demais modais, uma capacidade de carga bem menor que os modais maritimo

e ferroviario, ganhando apenas de rodoviário e um custo elevado de sua infra-

estrutura.

2.3 - Tipos de aeronaves

A capacidade de carga de uma aeronave de seu tamanho, potencia,

configuração, distância a ser percorrida e tipo de finalidade/utilização a que

está reservado.

Poucas aeronaves estão desenvolvidas para uso exclusivo do frete. Os

aviões de cargas são, na maioria dos casos, aeronaves de transporte de

passageiros modificados. O piso é reforçado e uma porta lateral é

acrescentada para poder facilitar o carregamento e descarregamento.

ALL CARGO OU FULL CARGO: Esse tipo de aeronave transporta

exclusivamente cargas. Existem poucas aeronaves especialmente

desenvolvidas para tal uso, como o Beluga da Airbus, mas aviões de serie

adaptados como os DC-10, são modelos utilizados pela empresa Fedex.

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COMBI: Transporte misto. Utilizadas para transporte conjunto de

passageiros e cargas, podendo ser tanto no andar superior, como no inferior.

Muitas empresas aéreas usam esse recurso afim de rentabilizar uma linha

comercial de passageiros

FULL PAX: Avião somente de passageiros, cujo o deck inferior é

utilizado para o transporte de bagagem e eventualmente de carga.

2.4 - Tipos de cargas

Nem todas as cargas podem ser transportadas nessas modalidades,

devido as suas especificidades.

Podemos classificar as cargas da seguinte maneira:

CARGAS PERECÍVEIS: Cargas perecíveis são aquelas que podem

sofrer deterioração se expostas a mudanças de temperatura, umidade e

condições ambientais desfavoráveis durante o transporte aéreo. As

embalagens devem ser adequadas à natureza da carga.

CARGA VIVA: transporte de animais por vias aéreas.

CARGAS FRAGÉIS: Tipo de carga que devem ser transportadas com

cuidado para poderem chegar ao seu destino intactas. A embalagem deste tipo

de carga deverá proteger a mercadoria a ser transporta. Portanto, as

embalagens deverão ser de madeira, com proteção interna como serragem,

divisórias, isopor, estopa, etc.

CARGAS DE VALORES: São transportadas por poucas empresas, por

causa do seu alto valor, tornando inseguro em casos de roubos.

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CARGAS CONTROLADAS: O Ministério do Exército denomina produtos

controlados: armas, acessórios de armas e munições.

CARGAS PERIGOSAS: São definidas como artigos ou substâncias com

capacidade de transmitir risco à saúde, à segurança e/ou ao meio ambiente.

Quando transportada, deveram ser classificadas de acordo com os limites

estabelecidos no manual Dangerous Goods Regulations (DGR) que tabela as

limitações de transporte de cada mercadoria.

2.5 - Manuseio de cargas aéreas

Segundo Ballou “a unitização da carga, o leiaute do espaço, a escolha

do equipamento de estocagem e a escolha do equipamento de movimentação”

(2006, p. 386), são imprescindíveis a uma operação logística eficiente.

O transporte da carga em unidades de carregamento ULDs facilita o

manuseamento e arrumação, reduz os riscos de roubo e evita que a carga se

danifique em condições meteorológicas adversas.

Os carregamentos do avião podem ser compostos de todos os

recipientes, de todas as páletes ou de uma mistura de tipos de ULD,

dependendo da conveniência.

Define-se como unidade de carregamento Unit Load Device – ULD

qualquer tipo de paleta ou contentor, utilizado no transporte aéreo, que se

distingue por diferentes formatos e tamanhos:

Paleta: Equipamento de metal, no formato de uma chapa retangular,

que serve para o transporte de carga e correio; em situações excepcionais

poderá ser utilizada para bagagem. Depois da carga ter sido distribuída pela

paleta será necessário colocar uma rede.

Contentainer: Equipamento de metal, no formato de uma grande caixa,

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que serve para o transporte de diversos tipos de tráfego ( bagagem, carga e

correio). O conteúdo não deve ser misturado, porque na chegada segue para

terminais diferentes. Denominados de AKE, existem vários tipos, de acordo

com a exigência do produto transportado: Térmicos para carga perecíveis por

exemplo ou anti-fogo.

Existem vários equipamentos que permitem carregar o frete até a

aeronave de maneira segura:

Carro de transporte: equipamento para transporte de bagagem, carga

ou correio. Carros abertos ou Carros fechados. são normalmente utilizados

para transporte de correio.

Carretas de movimentação de containers : são paletas que permitem o

transporte de containers. O manuseio da carga é facilitado por um sistema que

permite deslizar o container acima dele.

Tapetes para carregamento/descarregamento são esteiras que têm por

função subir cargas ou bagagens à granel, sem estar armazenado dentro do

container.

Loader: Monta cargas com uma plataforma. É um veículo que permite

subir cargas paletizado até o nível da porta da aeronave.

2.6 - Conhecimento de embarque aéreo ou airway bill

O AWB - Airway Bill é um documento que acompanha toda mercadoria

de frete aéreo, ele representa o contrato do transporte. Podemos encontrá-lo

frequentemente abreviado pela sigla LTA.

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O exportador é responsável pela sua emissão. Assinado pela companhia

aérea, o mesmo é imprescindível para o embarque de qualquer mercadoria.

Em outros termos, ele representa o ticket da carga.

A cotação do frete aéreo é calculada a partir do peso ou do volume do

produto. O valor que será considerado é o maior entre os dois valores .

Observando o peso e o volume, a IATA (International Air Transport Association)

determinou a seguinte relação:

Relação IATA (peso/volume): 1 kg = 6000 cm³ ou 1 tonelada = 6 m³

Como as cargas para embarque aéreo costumam se pequenas e os

fretes aéreo cotado em quilo, sendo razoavelmente elevados em comparação

com os demais modais, é preciso baratear o frete de modo a que o transporte

aéreo seja viabilizado. Uma forma encontrada pelas companhias aéreas é a

criação de uma tabela em cascata de acordo com o peso da carga. A

consolidação de carga tem como objetivo de juntar a carga e obter um volume

maior para enquadramento numa faixa de frete menor.

2.7 - Agentes de carga

São as empresas de ligação entra as companhias aereas e os usuarios

do transporte aéreo. Este intermediário é demonominado de agente de carga e

pode ser ou não autorizado a operar pela IATA. Elas devem, no Brasil, ser

credenciados junto a ANAC para poder operar.

Eles auxiliam diretamente os usuários, bem como as empresas aereas,

fazendo a ligação entre estes dois interessados no transporte. Podem obter,

para os embarcadores informações quanto aos vôos , empresas, rotas e

disponibilidade.

2.8 - Cargas perigosas

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Segundo a ANAC (Agencia Nacional da Aviação Civil), as Cargas

perigosas são quaisquer cargas que, por serem explosivas, como os gases

comprimidos ou liquefeitos, inflamáveis, oxidantes, venenosas, infecciosas,

radioativas, corrosivas ou poluentes, possam representar riscos aos

trabalhadores, as instalações físicas e ao meio ambiente em geral.

Alguns exemplo são colocados a seguir:

Muitas mercadorias de aparência inocente poderão ser perigosas, devendo se tomar o máximo cuidado no seu transporte e solicitar autorização à empresa aérea para seu embarque. Algumas delas são comuns, podendo ser mencionadas aqui, como os aerossóis, materiais bélicos, barômetros (podem conter mercúrio); baterias (podem conter ácidos); materiais de branqueamento/alvejamento; aparelhagem de respiração (com cilindro de gás comprimido); partes de carro (baterias, tintas de celulose etc.); gelo seco; equipamentos elétricos; inseticidas (inflamáveis); vacinas etc. (KEEDI; MENDONÇA, 1997, p. 124 e 125).

A IATA, junto com a ICAO, é responsável por classificar as mercadorias

perigosas. A IATA atribui ordem à carga perigosa da seguinte forma: "Artigos

ou substâncias capazes de provocar riscos significativos para a saúde,

segurança ou propriedade quando transportados via aérea.", e os classifica da

seguinte maneira:

• Classe 1 : Explosivos

• Classe 2 : Gases (subdivididos em Inflamáveis, Não Inflamáveis/não

tóxicos, e Tóxicos)

• Classe 3 : Líquidos Inflamáveis

• Classe 4 : Sólidos Inflamáveis (subdivididos em Inflamáveis, de

Combustão Espontânea e Perigosos quando em contato com água)

• Classe 5: Oxidantes e Peróxidos Orgânicos

• Classe 6: subdividem-se em Tóxicos e Infecciosos (antigamente

chamados de venenosos)

• Classe 7: Materiais Radioativos

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• Classe 8: Corrosivos

• Classe 9: Artigos Perigosos Genéricos

Ha três grupos de embalagens para mercadorias perigosas, que

são:

! Grupo I: indica um alto risco de cargo.

! Grupo II: indica um grau medio de risco

! Grupo III: indica um grau menor de risco

O expedidor deve fazer uma declaração de mercadorias perigosas,

em duas vias e assinadas, sendo que uma segue com a carga e uma

permanece com o transportador.

Os seguintes documentos devem acompanhar o conhecimento de

embarque:

! declaração de embarcador

! Copia do APAA - Atestado de Produtos Aeronáutico

Aprovado, emitido pelo Centro Aeroespacial para

Embalagem.

! certificado de conformidade da empresa produtora da

embalagem.

Todas as especificidades do frete aéreo fazem sua singularidade,

criando oportunidades para novos modelos de negócios. Infraestruturas

próprias cada vez mas modernas e complexas são necessárias para o

desenvolvimento do setor.

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CAPITULO III TRANSPORTE AÉREO EXPRESSO E HUB

AEROPOTUÁRIO

A globalização do comércio e a distância entre os locais de produção

e os consumidores fazem com que os transportes se adaptem a novos

modelos econômicos.

3.1 - Organização de frete aéreo expressa

O frete aéreo expressa nasceu da procura por entregas de

mercadorias cada vez mais rápidas e pela internacionalização das

encomendas. Em países de dimensões continentais, este tipo de transporte

aéreo é de suma importância, devido às barreiras geográficas e às distâncias

entre os diferentes locais de consumo.

A importância do serviço de entrega de pacotes não pode ser demasiadamente enfatizada. Um dos tipos de comercialização de crescimento mais rápido nos EUA é o varejo fora das lojas, em que os pedidos feitos por meio de catálogos são enviados pelos correio ou oferecido pelo telefone para a sequente entrega em domicilio. (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.297)

Segundo o sítio www.aircargoworld.com as duas maiores empresas

aéreas de frete aéro em 2013 foram: a FEDEX com 7080 toneladas

transportada e a UPS com 4086. Estas duas companhias são exclusivamente

empresas que transportam frete, ao contrario de outras que combinam o

transporte de frete e de passageiros nas mesmas aeronaves ou em aviões

especialmente projetados com esta finalidade.

Segundo as estatísticas da IATA, as empresas americanas FEDEX e

UPS ocupam os dois primeiros lugares em tonelada por quilômetros

transportadas por aeronaves. Estão na frente dos transportadores asiáticos

(Korean Air, Cathay Pacific, Singapore Airlines e China Airlines), europeus

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(Lufthansa, Air France, KLM e British Airways) e do Oriente Médio (Emirates

Airlines).

As maiores empresas de frete aéreo expressa têm em comum o

mesmo modo de funcionamento plurimodal, juntando uma rede aérea de média

e longa distância, além de uma rede rodoviária local de coleta e distribuição,

alimentando assim, o trafego aéreo.

3.2 - Mercado alvo

Os principais clientes das empresa de entrega expressa são aqueles

que precisam de transporte de matérias, mercadoria ou documentos, cuja a

velocidade é a necessidade mais importante a ser considerada. As empresas

atendem companhias de todos os portes, assim como as pessoas físicas.

3.3 - FEDEX

O sistema de logística da Fedex é bem complexo; o transporte aéreo

é o nervo central de toda a sua operação.

Esta empresa foi fundada em 1971 quando Frederick Wallace Smith

comprou uma pequena companhia de manutenção de aeronaves no Arkansas

nos Estados Unidos. A ideia do negocio surgiu de um trabalho feito quando

ainda frequentava o curso de administração na faculdade de Yale; ele

percebeu a dificuldade de se enviar pequenas remessas, em um prazo curto,

de um ou dois dias através do país, e que o transporte aéreo era a solução às

barreiras geográficas e às dimensões continentais do país para transportar

pequenos produtos.

As operações deram inicio em 1973, com 14 aviões, na cidade de

Memphis, que começou a entregar remessas para 25 cidades Americanas. A

cidade de Memphis foi, dentre outras razões, escolhida por causa de sua

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situação geográfica, no centro dos Estados Unidos. Além do clima favorável,

às operações aéreas e ao potencial crescimento nas suas instalações.

Em 1977 uma desregulamentação do mercado dos cargueiros nos

Estados Unidos permitiu um crescimento significativo da empresa, com a

compra de aeronaves maiores, como Boeing 727 e McDonnell-Douglas DC-10.

O Canadá foi o primeiro destino internacional em 1981, seguido da Europa e do

Japão em 1988.

A partir dos anos 90, a FEDEX comprou algumas empresas do setor

e iniciou um crescimento exponencial. Com a compra de aviões cada vez

maiores, como o Boeing 747 e 727, a FEDEX começou a operar em 200 países

em todos os continentes.

Hoje, a empresa, que emprega 160.000 pessoas, opera uma das

maiores frotas de aviões do mundo, composta por 656 aeronaves e 150.000

funcionários. Todos os dias úteis, a Fedex despacha mais de 4 milhões de

pacotes para 200 países diferentes. Sua propaganda desafiadora propõe o

transporte de tudo e para qualquer lugar, para o dia seguinte.

O serviço da FEDEX atraiu a atenção em virtude da sua característica inovadora de serviço de transporte regular , em que todas as encomendas são primeiramente entregues, por via aérea, durante a noite, a um terminal localizado em Memphis, Tenessee, para serem separadas e redistribuídas. Esse serviço inovador da FEDEX expandiu-se consideravelmente em razão da redução das restrições de peso e tamanho dos pacotes e da inclusão de destinos internacionais. (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.297)

Toda a operação logística da empresa é baseada em malha aėra

com hubs situados em pontos estratégicos, um sistema central para levar todos

os pacotes para um único lugar e, depois de classificados, eles são

despachados para outros aeroportos operados pela FEDEX.

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Memphis, Tenessee, que é o maior terminal aéro de cargas do

mundo com 90 pousos e decolagens a cada hora, cobre 220 países ao redor

do mundo e processa mas de 2 milhões de pacotes por dia.

Newark, New Jersey, operando desde 1986, realiza cerca de 1.200

voos por mês, processa mais de 500 mil pacotes diariamente e emprega 2.500

funcionários.

Paris, França operando desde 1996, realiza 1.280 voos todos os

meses, processando 1.1 mil toneladas de carga por dia e empregando 1.900

pessoas. É o principal terminal da FEDEX na Europa.

Campinas, Brasil operando desde 1989, realiza dez voos por

semana, transporta, em média, 55.000 toneladas por voo.

Hangzhou, China operando desde 2007, realiza 48 voos por mês

entre 200 cidades chinesas, processando 9.000 pacotes por hora e

empregando 6.000 funcionários.

3.4 - Aeroportos de carga

Como necessitam de amplo espaço aberto, os aeroportos não estão

normalmente integrados com outros tipos de transporte, com exceção do

rodoviário.

" Há um interesse cada vez maior em integrar futuramente o transporte aéreo com outros modais e construir aeroportos exclusivamente de carga afim de reduzir o conflito com as operações que envolvem passageiros" (Bowersox e David J. Closs, 2001, p.289).

Segundo Parentoni o setor do transporte aéreo está ligado a

crescimento da economia e às trocas entre os atores da economia mundial:

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A relação entre o transporte aéreo e as atividades produtivas, como indústria e comércio, está intimamente ligada às transformações que vêm ocorrendo na economia mundial, tendo assim o transporte aéreo de carga um crescimento significativo na atualidade. (PARENTONI, 2008. P.26)

Os aeroportos, em nosso mundo globalizado, não são mais

considerados como simples lugar de troca de modos de transporte, mas um

ator indispensável na economia e no comércio. O conceito de aeroporto vem

mudando com a globalização e a troca cada vez mais crescente de mercadoria.

O transporte aéreo de carga vem crescendo a cada ano e mesmo sendo uma forma de transporte relativamente cara, a sua utilização pode reduzir os custos ligados à estoque e também aumentar a satisfação do cliente com o aumento de cobertura de mercado do produto transportado. Essas mudanças vêm alterando o conceito que os aeroportos possuíam. Atualmente, os aeroportos estão deixando de ser apenas uma base de suporte as aeronaves e se tornando grandes centros de conveniências e negócios, onde os clientes principais são pessoas e empresas, confirmando assim a importância da integração do aeroporto com as cidades. (PARENTONI, 2008, p.26)

O termo hub pode ser definido como um grande terminal

aeroportuário aonde várias linhas aéreas alimentam uma plataforma que

despacha passageiros ou cargas, em diversas localizações. Em outros termos,

um aeroporto localizado estrategicamente que centraliza todas as origens.

Bowersox e David J. Closs conceituam o hub da seguinte maneira:

Termo amplamente utilizado no setor de transporte aéreo, cuja tradução literal é centro e raio. Essa é uma técnica utilizada para a racionalização de rotas, cujo principio é centralizar todas as origens num único terminal para, em seguida, selecionar os destinos. (BOWERSOX, DAVID J. CLOSS, 2001, p.274)

As estatísticas do Airports Council International apresenta uma

localização dos aeroportos de fretes. Verifica-se que os primeiros no mundo

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são os aeroportos de Hong Kong, Tokyo Narita, Paris Charles de Gaulle,

Frankfurt e Los Angeles que são todos grandes aeroportos de passageiros.

Nesses aeroportos as cargas são compartilhadas com a dos passageiros nos

porões de linhas regulares. O segundo maior aeroporto de carga do mundo é o

aeroporto de Memphis nos EAU, como visto sede da empresa FEDEX que tem

a maior frota de aeronaves ao mundo.

Analisando o ranking dos maiores aeroportos de cargas pode-se ver

que todos se encontram no centro das atividades industriais dos países, com

integrações a outros modais de transportes.

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CONCLUSÃO

O transporte aéreo é um tipo de transporte totalmente diferente dos

demais, com características próprias quanto à via de trafego, já que estas são

aéreas no trânsito e terrestres na operação de carga e descarga.

As distâncias cada vez maiores entre os locais de produção, junto

com a aceleração de todos os processos produtivos, faz que o transporte de

carga aéreo torne se muito atrativo.

O transporte de carga por via aérea é o modo mais confiável de

movimentação de mercadoria. Seu custo màs alto pode ser compensado com a

valor das mercadorias transportadas. Porém nenhum produto especifico

domina o trafego nas operações de transporte aéreo . Talvez a melhor

distinção seja que grande parte do transporte aéreo ocorre mais em situação

de emergência de que em situação de rotina.

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FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Logística

Empresarial – A perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.

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8. ed. São Paulo: Pioneira – Thomson Learning, 2002.

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VIEIRA, Guilherme Bergmann Borges. Transporte internacional de cargas. 2

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middle-east-grows-at-fastest-rate-10005/ acessado 14/07/2015

http://www2.anac.gov.br/anacpedia/ing_por/tr819.htm acessado 10/09/2015

http://www.fedex.com/fr/about/company-info/index.html acessado 10/09/2015

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12/09/2015

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GLOSSARIO

Aircraft ULD: Pallets e containers que fazem parte integral da aeronave.

Airway bill: Conhecimento de embarque aereo, emitido pela companhia aerea

para cargas unicas, nao consolidadas.

All cargo: tipo de aeronave propria para o transporte exclusivo de carga.

Combi: tipo de aeronave mista que se aplica a transporte de passageiros e

cargas.

Container: é um equipamento para acondicionamento de cargas para

transporte.

Dangerous good (mercadorias perigosas): termo que designa mercadorias

perigosas e que devem ter autorização para embarque.

Full pax: tipo de aeronave que se aplica apenas ao transporte de passageiros

e suas bagagens.

Hub: grande terminal aeroportuário aonde várias linhas aéreas alimentam uma

plataforma que despacha passageiros ou cargas.

IATA: (Associação de transporte aéreo internacional) Associação que reúne

empresas aéreas e agente de cargas.

LEAD-TIME: tempo de aprovisionamento.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I CONCEITOS 9

1.1 - Logística Empresarial 9

1.2 - Transporte 11

1.3 - Transporte aéreo 15

1.3. 1 - Cronologia do transporte aéreo no Brasil 15

1.3.2 Órgãos reguladores. 16

CAPÍTULO II FRETE AÉRO 18

2.1 - Evolução histórica do transporte de frete aéreo 18

2.2 - Conceitos 19

2.3 - Tipos de aeronaves 21

2.4 - Tipos de cargas 22

2.5 - Manuseio de cargas aéreas 23

2.6 - Conhecimento de embarque aéreo 24

ou airway bill

2.7 - Agentes de carga 25

2.8 - Cargas perigosas 25

CAPÍTULO III TRANSPORTE AÉREO ESPRESSO E HUB AÉREO 28

3.1 - Organização de frete aéreo expressa 28

3.2 - Mercado alvo 29

3.3 - FEDEX 29

3.4 - Aeroportos de carga 31

CONCLUSÃO 34

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BIBLIOGRAFIA 35

WEBOGRAFIA 37

GLOSSARIO 38

ÍNDICE 39