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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE FROTAS NA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL LUIZ FELIPE SILVA DOS SANTOS Orientador Prof. Mário Luiz Rio de Janeiro, abril de 2016. DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE FROTAS NA ESTRATÉGIA

EMPRESARIAL

LUIZ FELIPE SILVA DOS SANTOS

Orientador

Prof. Mário Luiz

Rio de Janeiro, abril de 2016.

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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LUIZ FELIPE SILVA DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE FROTAS NA ESTRATÉGIA

EMPRESARIAL

Monografia referente a

especialização de MBA (Master in

Business Administration) em Gestão

Empresarial da Universidade Candido

Mendes, AVM Faculdade Integrada,

Unidade Centro, sob orientação do

professor Mario Luiz.

Rio de Janeiro, abril de 2016.

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AGRADECIMENTOS

Primeiro Agradeço a Deus, autor e

consumador da minha fé. Agradeço a meus

pais: Flávio Dos Santos e Elane Silva

Brandão, por me ensinarem a ser um

cidadão, um pai, um filho e um ser

humano melhor. Agradeço ao Orientador e

Professor Mario Luiz por toda paciência.

Agradeço aos amigos e parentes que me

auxiliaram de alguma forma, que nos

momentos mais difíceis me entenderam e

me fizeram prosseguir.

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DEDICATÓRIA

Dedico a minha filha, Sophia dos

Santos. Que em algum momento da sua

vida, esta pesquisa seja edificante e algum

motivo de orgulho para ela. Dedico a

minha esposa Danubia Ferreira que

sempre está ao meu lado, em todas e

qualquer situações.

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RESUMO

Tendo como objetivo principal expor e desenvolver a real importância da gestão de frotas, como sendo uma das principais variáveis na estratégia empresarial. Apontando melhores controles e levantando dados, números e informações para um melhor gerenciamento da frota e como meta e objetivo a redução do percentual do frete sobre os produtos. Consequentemente, barateando toda operação. Quanto ao tipo de pesquisa, será uma pesquisa principalmente bibliográfica, que mostrará os temas: Gestão de frotas, Gestão empresarial e Gestão de frotas como diferencial na estratégia empresarial. Na Gestão de frotas veremos: A importância do transporte, a decisão de frota própria ou terceirizada e uma abordagem sobre custos logísticos. Na estratégia empresarial veremos os três tipos de planejamento: Planejamento estratégico, tático e operacional e a execução do Planejamento. Na Gestão de frotas como diferencial na estratégia veremos como a vantagem competitiva pode ser o diferencial, frota estratégica e frota flexível ao negócio. A forma de abordagem do problema será expor de maneira explicativa e informativa as possíveis soluções. O instrumento de coleta de dados será pesquisas bibliográficas e na internet. Para esta pesquisa serão consultados grandes autores com vasta experiência nos temas citados. A interpretação de dados será através do método análise de conteúdo. A contribuição desta pesquisa mostrará o cenário atual da área de transportes levantando em conta as diretrizes da estratégia empresarial. PALAVRAS CHAVE: Gestão, Estratégia, transportes, frota.

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METODOLOGIA

A metodologia usada para desenvolvimento desta Pesquisa tem como

base principal pesquisas bibliográficas sobre o tema, pesquisas na web aos

sites de órgãos reguladores e institutos da área de transportes em geral,

consultas de artigos relacionados ao tema, leituras complementares de

revistas, jornais e vídeos sobre o tema em questão.

Para elaboração desta pesquisa foram consultados os seguintes autores:

Ronald BALLOU, Paulo Roberto BERTAGLIA, Antônio Novaes GALVÃO,

Donald J. BOWERSOX e David J. CLOSS, Paulo Fernando FLEURY, Djalma

REBOLÇAS, Willian COHEN, Alberto CHIAVENATO e Arão SAPIRO, Samuel

CERTO e Paul PETER, Michael PORTER, entre outros.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................8 CAPÍTULO I - Gestão de Frotas - Uma abordagem Geral...............................9 1.1 A Importância do Transporte................................................................10 1.2 Frota Própria ou Terceirizada................................................................12 1.3 Custo no Transporte.............................................................................14 CAPÍTULO II - Estratégia Empresarial – Uma Abordagem Geral.................17 2.1 Planejamento Estratégico..................................................................18 2.2 Planejamento Tático..........................................................................22 2.3 Planejamento Operacional.................................................................23 2.4 Execução e Acompanhamento do Planejamento.................................24 CAPÍTULO III - Gestão de Frotas como Diferencial na Estratégia Empresarial...............................................................................................26 3.1 Vantagem Competitiva........................................................................27 3.2 Frota Estratégica..................................................................................28 3.3 Frota Flexível ao Negócio......................................................................29 CONCLUSÃO.............................................................................................32 REFERÊNCIAS..........................................................................................34

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INTRODUÇÃO

Conforme aborda SACCON (2006), o transporte é um dos itens mais

importantes e visíveis da logística.

NOVAES (2007) aborda que Ainda hoje, quando alguém escuta falar em

Logística, associa logo a transportes ou almoxarifado. Por conta de muitos

executivos durante muitos anos tratarem a logística como “departamento de

entrega” e acreditavam ou pensavam ser o “departamento” ou “setor” que

mais se gastava nas empresas ou organizações, devido aos altos custos com

a operação. De fato, a logística requer um investimento de tempo, atenção,

pessoas, máquinas e por fim, dinheiro! Este investimento passa a ter o

retorno rentável e lucrativo quando: A logística de transportes aplicada a

estratégia empresarial de cada empresa ou organização passa a ter um papel

relevante nas decisões ou objetivos estabelecidos. A importância da gestão de

frota na estratégia empresarial é de fato, um diferencial para se alcançar um

dos objetivos principais: Agradar e influenciar o cliente na hora da escolha

pelo produto ou serviço, empresa, ou fornecedor, que é o objetivo final da

logística, Satisfação do cliente pelo produto, bens ou serviço.

Hoje entendemos que a Logística é muito mais que Transporte e

almoxarifado. É muito mais que estoque ou processamentos de pedidos.

Entendemos que a logística faz parte de um processo integrado cuja

definição mais apropriada de NOVAES (2007), diz que a Logística é o

processo de planejar, implementar, e controlar de maneira eficiente o fluxo e

a armazenagem de produtos, bens como os serviços e informações

associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com

o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.

O planejamento estratégico em todos os níveis e características,

observando a importância da gestão de frota é numa organização, um

diferencial. Primeiro para otimização de custos na operação, depois para

atender o cliente, e vice-versa.

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CAPÍTULO I

GESTÃO DE FROTAS – Uma Abordagem Geral

Gerir qualquer frota de qualquer modal de transportes necessita de

um esforço, tempo e dedicação muito grande. Devido a enorme complexidade

e peculiaridade de cada modal, de cada operação, de cada variável que

envolve cada uma delas. Sempre visando à otimização de tempo e custo,

para atender o cliente da melhor forma, no tempo esperado, da maneira

esperada. O cliente é o objetivo final de todos os meios de transportes,

mesmo que o transporte não seja diretamente ao cliente final.

A gestão de frotas se própria tem-se várias peculiaridades a observar

como veremos á frente. Se terceirizada, tem-se a questão de cumprimento do

contrato e observação das clausulas fazendo com que a cultura

organizacional do contratante seja sempre respeitada.

Os custos no transporte são o termômetro que indicarão o modal e o

tipo de gestão da frota. Todo e qualquer objetivo é diminuir os custos

operacionais, sem perder a qualidade, nível e os objetivos operacionais.

Alguns gestores usam ferramentas e conceitos matemáticos com base nos

dados e informações colhidas da Operação para tomar uma decisão,

diminuir gastos em relação ao custo final no transporte. Como veremos á

frente, BALLOU (2004) observa que o Transporte representa o elemento mais

importante em relação ao custo logístico para grande parte das empresas.

Hoje se tem uma gama de ferramentas tecnológicas que auxiliam na

gestão de frota. Os sistemas de rastreamento e monitoramento de veículos

em tempo real via GPS é uma das ferramentas mais usadas. Com a

possibilidade de coleta e verificação de várias informações e dados como:

• Quantidade de quilômetros percorridos.

• Velocidade do veículo.

• Velocidade Máxima permitida por cada via

• Média de consumo de combustível

• Tempo de uso do veículo

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• Tempo do veículo ocioso

• Controle de manutenção básica

Essas ferramentas se fazem quase que obrigatória pra um bom controle da

frota. Nos sistemas de monitoramento a questão da segurança e controle em

tempo real da carga passa a ser uma variável importante para o cliente na

escolha da transportadora, em caso de frota Terceirizada, e uma questão de

controle operacional em caso de frota própria, dando a possibilidade aos

clientes e gestores monitorarem a movimentação da carga do ponto de

Origem ao Destinatário final.

Seja frota própria ou terceirizada, é muito importante que se tenha

ferramentas e pessoas capacitadas para administrar e contornar todas as

variáveis que veremos a seguir nos tópicos abaixo.

1.1 A Importância o Transporte BOWERSOX e CLOSS (2010) dizem que o Transporte é crucial para o

desempenho logístico.

Conforme FLEURY (2009) destaca, o transporte é de suma importância

para os sistemas logísticos das organizações produtivas e também para o

funcionamento e manutenção da economia local e nacional. Sem um sistema

de transportes eficiente e confiável grandes regiões ou até mesmo o país fica

impossibilitado de crescer, desenvolver-se e competir economicamente com

outras regiões e outros países.

BERTAGLIA (2009) que desde o Surgimento da roda, até os moldes

atuais em que transportamos praticamente tudo nos diversos modais

possíveis, uma máxima predomina os padrões e moldes logísticos: Que as

operações logísticas de transportes sejam menos custosas e mais eficientes.

BALLOU (2010) diz que para observarmos a importância do sistema de

transportes podemos analisar uma nação em desenvolvimento. Uma nação

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em desenvolvimento tem normalmente, produção e consumo correndo no

mesmo lugar, com grande parte dos trabalhadores em áreas rurais. À

medida que os serviços de transporte ficam mais baratos, produtos e

serviços vão sendo agregados e a estrutura econômica começa a ser mudada

por uma demanda de consumo tanto das áreas urbanas, como também das

áreas rurais. Neste exemplo o sistema ou serviço de transporte é o diferencial

entre a produção e consumo tanto das áreas rurais, como das áreas

urbanas.

BOWERSOX e CLOSS (2010) citam que em empresas comuns, o

departamento ou setor de transportes comprometem e administram cerca de

60% das despesas logísticas. As empresas que não possuem um sistema de

transportes ou gestão de frotas adequadas a seus produtos e serviços tem

grandes dificuldades em relação à competitividade Com outros concorrentes

por não oferecerem a seus clientes produtos ou serviços com preços

compatíveis, ou competitivos.

Conforme BALLOU (2010) ressalta, o sistema de transportes é tão

importante para o desenvolvimento de novos mercados. À medida que o

sistema de transporte ou gestão de frotas permite que produtos produzidos

em outros estados, regiões ou países possam competir e estarem disponíveis

em mercados distantes sem ter que elevarem o custo de produção,

embutindo no custo final do produto. E também proporciona melhor

qualidade de vida aos clientes com produtos diversos.

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1.2 Frota Própria ou Terceirizada.

BALLOU (2010) observa que o sistema de transporte doméstico refere-

se a todo conjunto de trabalho, facilitador e recursos que compõem a

capacidade de movimentação na economia. Diz ainda que a questão dos

Gestores é justamente saber quando usar frota própria ou terceirizada. É ter

este Feeling e principalmente entender da operação da empresa.

FLEURY (2009) diz que a segunda decisão mais difícil na estratégia de

transporte á a escolha de frota, se própria, ou terceirizada

(a primeira é a escolha do modal). Uma série de características da operação e

do setor também contribui para processo decisório de propriedade da frota.

A rentabilidade financeira das alternativas é de extrema relevância assim

como outros fatores: Qualidade do serviço, o tamanho da Operação, se existe

carga de retorno e o custo final.

Uma organização com uma frota própria, mesmo que pequena precisa

de mecanismos e ferramentas que auxiliem no acompanhamento e gestão

dos transportes para melhorar o desempenho e otimizar os custos. Com

avanços tecnológicos, e a popularização da internet, sistemas de vários e

diversos tipos, com diversas funções diferentes tornaram quase que

obrigatórios na gestão dos transportes. Tarefas que antes tomavam parte do

tempo com cálculos e planilhas como:

• Controle de combustível.

• Controle de desgaste de peças.

• Controle de pneus.

• Depreciação do veículo.

• Plano de manutenção.

• Controle de quilometragem.

• Desempenho geral do veículo.

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Hoje estes números são gerados automaticamente e muitas vezes em

tempo real apenas com um determinado programa instalado nos veículos da

frota. Os benefícios que podem advir da utilização da tecnologia e do

rastreamento dos veículos são: melhorias nos serviços

prestados aos clientes, na segurança da carga transportada e dos

condutores e no monitoramento de desempenho do condutor.

Um fator relevante na gestão de frota é o condutor dos veículos.

BERTAGLIA (2009) diz que a qualidade da mão de obra diretamente

empregada é fundamental para se obter os principais objetivos operacionais

e estratégicos da empresa. Diz ainda que um condutor deve ser

rigorosamente selecionado devido às seguintes razões:

• Compromisso com a imagem da empresa.

• Manuseio nos equipamentos e produtos.

• Usabilidade do veículo.

• Responsabilidade com as leis de transito.

A eficiência e desempenho da frota precisam ser revisados e avaliados

constantemente e está diretamente ligado aos seguintes serviços:

• Serviços de manutenção preventiva

• Renovação de seguros

• Renovação de contratos com fornecedores de peças.

• Renovação de contratos de fornecedores de serviços.

• Renovação da documentação dos veículos.

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1.3 Custo no Transporte

BALLOU (2004) observa que o Transporte representa o elemento mais

importante em relação ao custo logístico para grande parte das empresas. A

movimentação de cargas representa de dois a três terços dos custos

logísticos da empresa. Por este fato os operadores logísticos devem de certa

forma dominar a questão do custo no transporte.

BALLOU (2010) diz que o transporte eficiente contribui e influencia

diretamente no preço final dos produtos. O transporte é um dos

componentes de custo que assim como os custos de produção é que

determinam o preço final do produto. À medida que o transporte fica mais

eficiente e oferece melhor desempenho operacional, as sociedades locais,

adjacentes ou longínquas beneficiam-se de melhores produtos, aumentando

o padrão de vida.

FEGUEIREDO, FLEURY e WANKE (2009) analisam que o transporte

rodoviário de cargas no Brasil chama atenção por faturar aproximadamente

o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e movimentar 2/3 da

carga total do país. Eventualmente acontecem alguns conflitos e impasses,

quase sempre por conta de um motivo comum: O valor do Frete.

Possivelmente isso acontece por conta da disseminação do setor que opera

com mais de 800 mil transportadores autônomos, 40 mil empresas

transportadoras e 50 mil transportadores de carga própria.

Uma das razões desta disseminação é a relativa facilidade de entrada

de competidores no setor, em virtude da baixa regulamentação. Isso

aumenta a oferta de serviços de transporte rodoviário e, assim faz com que a

concorrência baixe os preços ao máximo possível.

Existem diversas variáveis que são usadas como base ou parâmetro

para uma negociação de transporte, seja ela cotação de frete, cotação de

transporte de passageiros, negociação de contrato, licitação entre outras.

São: Tempo (cobrança por hora), Peso ou cubagem (por

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peso da carga em relação ao tamanho do carro), Quilometragem (por

quilômetros percorridos), ou por valor agregado do produto transportado

(Valor de Nota fiscal).

Estas variáveis são usadas como forma de negociação para ambas as

partes, Contratante e Transportador equilibrando de forma que o custo não

fique elevado para o contratante e que seja vantajoso para o transportador.

Muitas vezes, estas variáveis são fundamentais para se escolher o tipo de

veículo, a forma com que o produto deve ser transportado, e o preço do final

do frete ou serviço.

FEGUEIREDO, FLEURY e WANKE (2009) frisam que a classificação

dos custos fixos e variáveis no transporte deve ser feitas em relação à

distância percorrida (quilometragem). Deste jeito, todos os custos que

variarem de acordo com a quilometragem será considerados variáveis, e os

demais serão considerados fixos. São considerados Custos fixos no

transporte:

• Depreciação do veículo.

• Remuneração do Motorista.

• Custos administrativos.

• Seguro do veículo.

• IPVA/seguro obrigatório.

São considerados Custos variáveis:

• Pneus.

• Combustível.

• Lubrificantes.

• Lavagem.

• Manutenção

• Pedágios.

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FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE (2009) ressaltam que ainda que esta

classificação são generalizadas e que cada empresa pode determinar seus

critérios de custos de acordo com a cultura operacional.

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CAPÍTULO II

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL – Uma Abordagem Geral

CHIAVENATO e SAPIRO (2004) falam que o conceito de estratégia é

muito mais antigo que imaginamos. Desde que o homem das cavernas se

colocou a caçar, pesca e lutar pela sobrevivência, a estratégia sempre esteve

presente como um plano antecipado do que fazer para ser bem sucedido.

A guerra foi o cenário em que nasceu o conceito de estratégia, como é

usualmente conhecido e entendido hoje. As constantes batalhas ao longo dos

séculos com que todos os militares começassem a pensar e planejar muito

antes de agir.

CHIAVENATO e SAPIRO (2004) explicam que nos dias atuais

Estratégia no ramo Empresarial tem muito a ver com o futuro da

Organização.

Estratégia é o que a empresa decide fazer, considerando o ambiente

para atingir os Objetivos respeitando os Princípios, visando cumprir a

Missão no Negócio.

RIBEIRO (2012) diz que Estratégia é a arte de planejar e colocar o

plano em ação, com objetivo de alcançar e manter posições relativas e

potenciais e futuras ações táticas sobre um objetivo e procurar condições

favoráveis para alcançar objetivos específicos, ou seja, é o planejamento,

programa, os planos gerais para seguir os objetivos de uma organização, e

portanto, para o desempenho da sua missão.

A Estratégia Empresarial é uma forma de direcionar a empresa ao

aproveitamento dos recursos que possui, e a orientação de um caminho a

seguir diante dos diferentes e variáveis objetivos, explica RIBEIRO (2012).

A Estratégia Empresarial estabelece objetivos, meios instrumentos e

formas de controle para conduzir a organização a sua meta. Estratégia

Empresarial implica estabelecimento de limites.

Estratégia remete a planejamento. Os planejamentos em diversos

níveis e formas adequadas para cada estágio da organização, são

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extremamente importantes para uma visão das dificuldades, ameaças

externas e internas, pontos fortes, pontos fracos e analise geral de mercado

da organização.

2.1 Planejamento Estratégico

REBOLÇAS (2008) diz que o Planejamento Estratégico é o Processo

administrativo que proporciona uma sustentação metodológica para se

estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa. O Planejamento

Estratégico visa sempre a Otimização e interação com os fatores externos

(Não Controláveis), buscando sempre atuar de forma inovadora e

diferenciada.

Normalmente o Planejamento estratégico é de responsabilidade dos

níveis mais altos da empresa e é responsável à formulação dos Objetivos, dos

cursos a serem seguidos, do direcionamento da Organização ou Empresa.

Deve sempre levar em conta os Fatores Externos (Não controláveis) e

Internos (Controláveis), o tipo e cultura Organizacional de cada empresa. Por

outro lado, a Empresa ou organização, como premissa básica para o

funcionamento e êxito do Planejamento Estratégico, precisa respeitar os

pontos citados acima para que se tenha coerência e sustentação.

Conforme o PORTAL ADMINISTRAÇÃO aborda que: Em resumo,

podemos dizer que o processo de Planejamento estratégico é o processo de

analisar uma organização sob diversos ângulos, direcionando seus rumos e

monitorando suas ações de forma concreta. O monitoramento e controle são

resultados práticos da inutilização do que conhecemos como Planejamento

Estratégico.

COHEN (2010) aborda o que DRUCKER diz: Qkue o Planejamento

estratégico é um processo contínuo e sistemático que possui o maior

conhecimento possível acerca do futuro. Tomar decisões que envolvem

riscos, organizar sistematicamente as ações necessárias para uma boa

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execução das decisões e medir os efeitos dessas decisões são Tarefas que

fazem parte do Planejamento Estratégico de uma organização.

Anexo 1: Primeiro nível: Planejamento estratégico, Segundo nível: Planos

táticos e Terceiro nível: Planos Operacionais.

O planejamento estratégico é um processo de definição de metas em

longo prazo, construídas a partir de um estudo sistemático da estrutura

organizacional e das condições ambientais - internas e externas - em que ela

funciona. Durante a elaboração e a execução do plano, são levados em conta

os recursos disponíveis, as ameaças e oportunidades provindas do meio, as

possibilidades futuras e outros fatores relevantes, de forma a delimitar os

objetivos da organização e escolher os melhores caminhos para atingi-los.

Ressalte-se que é um trabalho contínuo e dinâmico, no qual são

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imprescindíveis o intercâmbio de ideias e a participação ativa de todos os

integrantes da instituição.

• Planejar é decidir antecipadamente o que fazer, de que maneira fazer,

quando fazer e quem deve fazer, para o alcance de uma situação

desejada;

• Planejamento é um processo que apresenta os caminhos a seguir, de

modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de

esforços e recursos;

• O planejamento estratégico é uma metodologia gerencial que permite

estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando um

maior grau de interação com o ambiente. Trata-se de um processo

contínuo durante o qual são definidos e revisados a missão da

organização, a visão de futuro, os objetivos e os projetos de

intervenção que visam a mudança desejada;

• O planejamento estratégico permite que todos os esforços realizados

pela organização, em qualquer área, tenham unidade e sejam

coerentes com o objetivo único de obter um desempenho superior.

Neste contexto, a administração de transportes inserida como

diferencial no planejamento estratégico da empresa ou organização, em

curto, médio ou longo prazo, pode fazer uma grande diferença financeira,

cultural, e organizacional para a Organização.

CHIAVENATO e SAPIRO (2004) falam que o Planejamento estratégico

está relacionado com objetivos a médio e longo prazo que interferem no

direcionamento da empresa. Aplicado isoladamente é insuficiente porque

trabalha não trabalha apenas com ações imediatas e operacionais. O

processo de Planejamento estratégico precisa ser elaborado de maneira

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articulada e integrada com os planos táticos e operacionais da empresa ou

organização.

O processo de Planejamento deve sempre maximizar os resultados e

sempre minimizar as deficiências utilizando os princípios de eficiência,

efetividade e eficácia. Estes são um dos principais critérios de avaliação da

gestão.

EFICIÊNCIA:

• Fazer as coisas da maneira adequada.

• Resolver problemas.

• Cuidar dos recursos aplicados.

• Cumprir o dever.

• Reduzir custos.

EFICÁCIA:

• Fazer as coisas certas.

• Produzir alternativas.

• Maximizar a utilização dos recursos.

• Obter resultados.

• Aumentar os lucros.

EFETIVIDADE:

• Manter-se sustentável no ambiente.

• Apresentar resultados globais ao longo do tempo.

• Coordenar esforços e energias sistematicamente.

CHIAVENATO e SAPIRO (2004) classificam alguns elementos que são

fundamentais para construção do processo de Planejamento estratégico:

Declaração de Missão, Visão de negócios, Diagnóstico de estratégico externo,

Diagnóstico de negócios Internos, Fatores chaves de sucesso, Sistemas de

planejamento estratégico e Definição dos objetivos.

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2.2 Planejamento Tático

REBOLÇAS (2008) define planejamento tático como a metodologia

administrativa que tem por finalidade otimizar determinada área de

resultado e não a empresa como um todo. Então, quem trabalha com o

desdobramento dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas e definidas

no planejamento estratégico.

Anexo 2: Desenvolvimento de Planejamentos Táticos.

O Planejamento tático é desenvolvido pelos níveis organizacionais

intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente e eficaz

dos recursos disponíveis para a execução de objetivos previamente

planejados e fixados, mediante uma estratégia predeterminada, seguindo

sempre as políticas e orientações para o processo decisório da empresa.

CHIAVENATO e SAPIRO (2004) afirmam que as Estratégias são

desdobradas em Táticas que funcionam em médio prazo, permitindo

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realinhamentos e reajustes para imediata obtenção de objetivos limitados.

Os planos táticos referem-se a cada departamento, unidade ou setor da

organização e seu foco é no médio prazo. Geralmente é aplicado anualmente.

2.3 Planejamento Operacional

REBOLÇAS (2008) explica que Planejamento Operacional é a

formalização, principalmente através de documentos e planilhas escritas,

das metodologias de desenvolvimento e implantação de resultados

específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais, dos níveis mais baios

da empresa. Nessa situação se tem basicamente os planos de ação ou planos

Operacionais.

Estes planejamentos operacionais correspondem a várias ou algumas

partes do planejamento tático.

Cada um dos planejamentos Operacionais devem conter com o

máximo de detalhes os seguintes pontos:

• Recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação.

• Procedimentos básicos a serem adotados.

• Resultados finais esperados.

• Prazos estabelecidos.

• Responsáveis pela sua implantação e execução.

Normalmente o planejamento operacional é elaborado pelos níveis

organizacionais mais inferiores, com foco nas atividades do dia-a-dia da

empresa.

Conforme aborda o PORTAL ADMINISTRAÇÃO (2014), o Planejamento

Operacional tem um curto alcance (O menor dos três níveis de

planejamento), estando diretamente ligada a parte técnica de um

determinado plano de ação.

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2.4 Execução e Acompanhamento do Planejamento

CERTO e PETER (1993) abordam que a implementação e execução do

planejamento estratégico são partes importantes da Administração de uma

organização, e que frequentemente é negligenciada. Para muitas

organizações, basta ter o planejamento escrito, formalizado, para se cumprir

com as diretrizes de acionistas e sócios. Basta ter o Organograma, a análise

SWOT, e as principais diretrizes colados no mural do RH, ou no informativo

mensal da empresa e já é o suficiente.

Esta parte é onde a maioria das empresas falham, pois o planejamento

é complexo e dá trabalho, por isto, tem forte tendência em ficar na gaveta.

Esta é a fase de controle que vai assegurar a realização dos objetivos, metas,

desafios, projetos e planos de ação estabelecidos.

Um dos momentos mais importantes de todo o processo de

planejamento consiste na implementação da estratégia, pois é nessa fase que

o planejamento irá se concretizar. Estudos recentes sugerem que somente

uma porcentagem muito pequena das estratégias formuladas são

implementadas. Em geral, os gestores buscam resolver esse problema

ampliando o controle, buscando gerenciar a cultura organizacional ou ainda

em alguns casos mais graves, colocando a culpa nos executantes, alegando

que esses são incapazes de colocar em prática o que foi formulado.

CERTO e PETER (1993) explicam que no estagio de implantação,

execução ou acompanhamento do processo estratégico, o gestor deve ter

uma ideia clara do nível e impacto na mudança que irá acontecer na

organização. Deve dominar e saber quais os fatores facilitará ou impedirão a

implementação.

Uma abordagem de implementação será bem selecionada quando

capitaliza os pontos fortes da empresa ou organização, e quando contorna,

evita ou minimiza os problemas dentro da Organização.

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CERTO e PETER (1993) dizem que Frequentemente, ou quase sempre,

a implantação do processo estratégico exige que gestores ou administradores

possuam experiências adaptadas para contornar obstáculos e garantirem

que a tarefa ou meta sejam executadas de forma eficiente. Através da

implementação, os gestores também devem avaliar se estratégia está sendo

executada e se está atingindo os objetivos organizacionais.

Para execução, vale observar as variáveis na formulação e

implementação:

• Disponibilidade de Recursos financeiros

• Riscos possíveis

• As capacidades organizacionais

• Acompanhamento do mercado externo

• Relações entre Canais de fornecedores

Estas variáveis são, na média, de forma geral, abrangendo uma grande

parte das organizações. Porém, cada empresa ou organização tem sua

cultura organizacional, suas peculiaridades e variáveis na implementação e

execução do planejamento estratégico.

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CAPÍTULO III

Gestão de Frotas como Diferencial na Estratégia

Empresarial.

BALLOU (2012) explica que quando não existe um sistema de

transporte e uma gestão dos transportes, a extensão do mercado fica

limitada as cercanias do local de produção. Com melhores serviços de

transportes e uma gestão de frotas eficiente, de acordo com a estratégia

estabelecida pela organização, os custos de produtos postos em mercados

mais distantes podem ser competitivos com aqueles de outros produtores

que vendem aos mesmos mercados.

BALLOU (2012) fala que estratégias de algumas empresas

necessariamente precisam de um bom sistema de transportes e gestão de

frotas eficiente por conta de requisitos especiais que não podem ser

atendidas pelos sistemas de transporte comum. Tais necessidades podem

incluir:

• Entrega rápida e com confiabilidade elevada.

• Equipamentos especiais geralmente indisponíveis.

• Manuseio especial da carga

• Um serviço dedicado, disponível assim que necessário.

Transportadores regulares atendem muitos usuários e nem sempre

podem alcançar os requisitos específicos estabelecidos pela estratégia da

empresa contratante.

O gerenciamento eficaz de transportes e frotas exige conhecimentos,

muitas vezes específicos em relação a alguma operação, qualificação e

atualização contínua dos colaboradores, para trabalhar com custos cada vez

menores, sem comprometer a qualidade do serviço prestado e o resultado

final da operação.

Gestão de frotas consiste basicamente na utilização de certos métodos,

técnicas e ferramentas que permitem as empresas eliminar ou diminuir

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alguns riscos inerentes ao investimento dos seus veículos, aumentar a

produtividade e eficiência das operações.

RIBEIRO (2012) diz que Estratégia é a arte de planejar e colocar o

plano em ação. Sendo assim, a utilização de todas as técnicas, ferramentas e

métodos da gestão de frotas, estão a serviço da estratégia como diferencial de

Mercado. Estão a serviço da empresa ou organização no que diz respeito aos

conceitos estratégicos para alcançar os objetivos estabelecidos.

3.1 Vantagem Competitiva.

PORTER (1989) explica que a Concorrência está no âmago do sucesso

ou do fracasso das empresas, determinando a adequação das atividades que

podem contribuir para seu desempenho, com inovações uma cultura coesa

ou uma boa implementação.

PORTER (1989) diz que o sucesso ou fracasso de qualquer empresa ou

organização dependem da vantagem competitiva – Ofertando o produto a um

custo mais baixo ou oferecendo benefícios únicos ao comprador que

justifiquem o preço. A vantagem competitiva é um instrumento poderoso que

que o estrategista, gestor ou líder necessita para diagnosticar e promover

bom andamento do mercado.

Neste contexto o a gestão de frotas passa a ser um diferencial na

estratégia empresarial como vantagem competitiva em relação a outras

empresas. Quando os serviços e benefícios são diferenciados para o cliente

pelo canal do transporte.

O objetivo final de um produto ou serviço sempre será (direta ou

indiretamente) o cliente final. O consumidor final é o alvo das organizações

de negócios. A gestão de frotas passa a ter uma vantagem competitiva no

negócio quando por meio dela, a entrega é efetivada. Quando por meio de

uma gestão eficiente, os produtos chegam ao cliente com os padrões

estabelecidos e traçados pelo fornecedor.

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Uma Gestão de frotas que observa todas ou várias, variáveis logísticas

(Tempo, custo, eficiência, pontualidade...), seguindo um planejamento

estratégico estabelecido pela alta gestão tem como diferencial e vantagem

competitiva sua própria gestão eficiente. Isso passa a ser seu diferencial em

relação às outras empresas ou organizações.

3.2 Frota Estratégica.

SALLES (2012) explica que hoje, a localização de uma fábrica é função

de mercado que precisa ser atendida. O que importa para as empresas é a

agilidade de entrega de seus produtos, sejam eles dirigidos ao consumidor

final ou a um cliente ou fornecedor. Dessa maneira, toda estratégia da

empresa deve ser fundamentada em números ou ações de pesquisa que

direcionem o melhor posicionamento da fabrica ou Centro de distribuição

(CD) da Organização para se obter melhores resultados e custos nos

transportes.

Os depósitos, fábricas ou Centros de Distribuição (CD) regionais são

ou devem sempre ser localizados em função da estrutura de transportes

existente. A principal ferramenta para sua localização é a pesquisa

operacional, onde são levados em conta a origem e os destinos, ou por meio

de modelos simples de transporte.

O posicionamento dos Centros de Distribuição (CD) influencia

Primeiramente, diretamente na escolha do modal de transporte a ser

adotado pela empresa (Modal Ferroviário, modal Aquaviário, modal

Aeroviário ou modal Rodoviário). Ou se haverá, necessitará de junção ou

transbordo entre os Modais. Depois a localização influencia no tipo de

veículo (Tamanho, capacidade de carga, potência, cor, quantidade de eixos,

etc.) a ser usado pela empresa. Uma frota estratégica observa vários fatores

ou variáveis que influenciam os resultados do desempenho dos transportes,

um deles é a localização do ponto de partida ao ponto de chegada.

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A atividade de transporte é estratégica para qualquer empresa ou

organização porque, responde por um dos maiores custos logístico além de

colocar em contato o fornecedor e o cliente.

NOGUEIRA (amarildonogueira.com.br) explica que para a maioria das

empresas, esta atividade da logística absorve, em média, de um a dois terços

dos custos logísticos. Atualmente, nenhuma empresa moderna pode operar

sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus

produtos acabados, de alguma forma.

Um fator importante na escolha da frota: O ponto de chagada, o

contato com Fornecedor. A frota deve ser apresentável, sempre em bom

estado de conservação e limpeza. A imagem de todo o processo de

manufatura, fabricação, translado, e distribuição está no contato com

cliente. A imagem que o cliente tem é a que ele vê no momento da entrega.

A frota também tem um papel de Marketing levando o Logo ou Slogan

da Empresa por todos os lugares onde se tem distribuição. E os responsáveis

pela Gestão e distribuição devem fazer parte desta estratégia de marketing

por intermédio da frota.

LUCENA (1994) diz que o bom funcionamento de uma instituição,

empresa ou organização depende muito da agilidade com que as informações

são trocadas e da eficiência com que o produto do trabalho é transportado.

Em ambos os casos, um setor torna-se estratégico: o de transportes.

3.3 Frota Flexível ao Negócio

Os meios físicos de transporte, ou seja, as frotas de qualquer modal

devem ser analisados do ponto de vista econômico, sempre. Por mais que

algumas variáveis sejam muito importantes como, por exemplo, os serviços

dedicados (são serviços com particularidades de negócios e às consequentes

demandas específicas de cada cliente), uma operação em que exija do

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transportador o maior grau de excelência, quando o produto que é

transportado exija veículos especiais e mão-de-obra qualificada, o ponto de

vista econômico sempre irá determinar se é mais rentável para cada

empresa, tê-los próprios ou recorrer à terceirização. Por que além de atender,

a frota precisa ser flexível ao negócio.

Uma frota flexível ao negócio passa por treinamento de equipes:

Motoristas e ajudantes (Quando necessário).

SACCON (2006) aborda que os motoristas sem dúvida conseguiriam

dirigir veículos sem painéis eletrônicos, apenas com ponteiros, velocímetros e

termômetros. Considerado a agilidade e exatidão que se necessita hoje em

dia em termos de se tomar decisões, quanto mais informações eletrônicas

melhor para o motorista e a empresa, pois prestará um serviço de melhor

qualidade. E para isso necessita de apoio tecnológico para chegar ao seu

objetivo. O apoio tecnológico e as ferramentas de Software são de maneira

geral, um tema extenso na Gestão de frotas e na Logística atual.

Praticamente todas as organizações e empresas contam com apoio

tecnológico como ferramenta de controle e monitoramento de frotas. Essas

ferramentas estão cada vez mais desenvolvidas e acompanham o ritmo do

crescimento tecnológico em todos os setores e áreas. O diferencial de cada

empresa na prestação de serviços internos ou externos, passa pela questão

tecnológica. Para ser competitiva a empresa precisa ter agilidade, e para isso

hoje em dia é essencial investimento em tecnologia, pois precisamos receber

a informação no tempo certo, processar, analisar o resultado e tomar

decisões.

SACCON (2006) menciona que os avanços tecnológicos, que hoje

ocorrem a uma velocidade espantosa, devem, portanto ser acompanhados

por tais empresas e, sempre que viáveis técnicas e economicamente, serem

adotados. Entregar corretamente uma encomenda ou um produto ao cliente

certo, no lugar e na hora programados, é a linha divisória entre as empresas

com sucesso e as com fracasso no mercado.

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Para atender o cliente interno e externo com uma frota que seja flexível

e adequada as demandas de maneira competitiva e viável, a gestão passa por

estes dois viés: Qualificação e treinamento de Pessoal (Motoristas e

Ajudantes) e Tecnologia da informação à serviço da logística. Sempre

observando a questão do custo. O objetivo de uma frota flexível e adequada é

otimizar os custos, sempre. A administração e gestão de transportes são

fundamentais para o bom desempenho do planejamento estratégico

estabelecido por cada empresa.

Durante muitos anos algumas empresas deram pouca atenção para a

questão logística ou setor de operações, acreditando-se que o importante era

“Vender” o serviço ou que se produzia. O “Problema” surgiu quando foi

preciso escoar a produção.

Hoje abordamos, examinamos e discutimos o tema que é de interesse

público, que é objeto de pesquisas jornalísticas, temas de aulas e palestras,

de treinamentos organizacionais e principalmente de pesquisa acadêmica.

Hoje com todo material disponível via Jornais, matérias, vídeos, Artigos e

Memorandos, sabemos da real importância do Planejamento estratégico e da

importância da gestão de frotas na estratégia empresarial.

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CONCLUSÃO:

Um dos motivos que levam a esta pesquisa é que o tema é desafiador.

Primeiro porque é muito bem coberto e abordado por diversos meios de

comunicação. É objeto de pesquisa de grandes institutos e pesquisadores

renomados por todo o país. Por que não dizer, pelo mundo. Mesmo com toda

esta relevância, uma pesquisa bem executada e embasada por nomes de

especialistas conceituados contribui para os leitores e estudantes, para as

organizações de ensino aumentando o portfólio de material de pesquisa,

contribuem para explanação de detalhes ás vezes, despercebidos por alguns.

Sendo assim, esta pesquisa monográfica aumenta o material de

pesquisa e busca para futuros estudantes e pesquisadores, aumenta as

possibilidades de conhecimento para os leitores e agrega conhecimento

acadêmico para a instituição de ensino. Estará disponível Para que sirva

como ferramenta de Pesquisa, aberta ao público por meio da Internet,

impresso, em bibliotecas e onde for possível a publicação.

Esta pesquisa levou em consideração os conceitos gerais da logística e

da Estratégia Empresarial, os fatores que contribuem para um bom

desempenho da Gestão de Frota e as variáveis que influenciem diretamente

no resultado final da organização.

Ao longo desta pesquisa monográfica, percebemos vários fatores ou

variáveis que culminam com uma possível solução para o problema

proposto: De que a Gestão de frota tem um viés importante e talvez,

fundamental na estratégia Empresarial das empresas ou organizações. Pode-

se apontar alguns fatores principais: Custo. A gestão de frota passou a ser

inserida na estratégia quando se percebeu os altos custos de uma operação

de transporte. Como foi abordada, uma boa porcentagem dos custos da

operação como um todo, é por conta dos altos custos com transportes.

Sendo assim, as decisões de transportes começaram a serem discutidas

pelos altos níveis das organizações. Hoje são avaliados o modal de transporte

a ser usado pela empresa, se a frota deve ser própria ou terceirizada, o tipo

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de veículo, a qualificação de pessoal (Principalmente Motoristas e Ajudantes),

o investimento em tecnologias e ferramentas (software) que contribuam na

gestão, a manutenção (Preventiva e Corretiva) da frota e os locais dos

Centros de distribuição são avaliados previamente antes de uma decisão nos

transportes. Estratégia Empresarial: A estratégia passa a ser um diferencial

nas organizações que planejam por meio de projetos, a implantação e

execução dos transportes de maneira geral. Um plano bem elaborado,

observando os aspectos Riscos, ameaça e oportunidades. Riscos internos e

externos, seus principais concorrentes e seus principais parceiros, e suas

forças e fraquezas, são fundamentais para execução e acompanhamento do

planejamento estratégico nos transportes.

Sobre os objetivos de avaliar a importância da gestão de Frotas na

estratégia Empresarial das Organizações, concluímos que é imprescindível,

inevitável e indispensável um planejamento de transportes nas organizações.

Ou que o tema gestão de transportes, ou gestão de frotas seja inserido na

estratégia da empresa ou organização.

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