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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTA VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” MBA EM CONTORLADORIA E AUDITORIA ALEXANDRE RANGEL DE MIGUEL CONTROLE INTERNO DENTRO DAS EMPRESAS DE PEQUENO E MEDIO PORTE QUE EXERCEM ATIVIDADES COMERCIAIS Rio de Janeiro 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTA VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” MBA EM CONTORLADORIA E AUDITORIA

ALEXANDRE RANGEL DE MIGUEL CONTROLE INTERNO DENTRO DAS EMPRESAS DE PEQUENO E

MEDIO PORTE QUE EXERCEM ATIVIDADES COMERCIAIS

Rio de Janeiro 2016

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTA VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” MBA EM CONTORLADORIA E AUDITORIA

OBJETIVOS:

Esta monografia tem objetivo de mostrar a

importância do controle interno na empresa

de pequeno e médio porte que exercem

atividade comercial. Além da importância os

pontos negativos que a empresa pode ter

caso o controle interno não seja implantado

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AGRADECIMENTOS

A Deus por me conceder a curso o MBA e

conseguir chegar até essa etapa final. Assim como

todos os professores que dedicaram parte do seu

tempo para passar parte de seu conhecimento

durante o curso de MBA Controladoria e Auditoria.

A minha esposa, meu filho, minha mãe, pai, irmãos,

sobrinha e todos que ajudaram - me.

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia Deus, minha esposa,

meu filho, meu pai, minha mãe, meus irmãos,

minha sobrinha, minha sogra e a todos os

meus parentes e amigos que me deram força

para conseguir terminar este curso.

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RESUMO

Quando uma pessoa abre uma empresa geralmente o que elas pesam é

nos gastos e quanto terá de receita.

Geralmente não acompanham alguns pontos importantes que também

fazem parte da empresa como controle de entrada e saída de material, se os

funcionários estão com todo equipamento de segurança necessário, controle

dos acessos a sua rede de informação, controle dos emissores de cupom fiscal

que tem em sua empresa e outros pontos relacionados a controle. Com a falha

nestes controles é que na hora que mais precisar não terá como se defender.

Nesta hora que entra o controle interno. Controle que deve ser feito

sobre toda operação financeira, administrativa e operacional das empresas.

Com ele pode saber se os processos que foram implantados estão

sendo seguidos e aplicados de forma correta. Pode reduzir os riscos e as

fraudes na instituição pode acompanhar a evolução de cada setor. Saber qual

setor está produzindo mai, qual setor está apresentando prejuízo.

O problema que nem toda empresa se preocupa com o controle interno

principalmente as empresas de pequeno e médio porte do ramo comercial.

Os empresários dessa atividade geralmente ficam preocupados em

vender e não dão a mínima para os controles internos.

Um controle interno bem implantado pode garantir uma razoável

segurança para empresa e melhoria nos processos da empresa. Um dos

objetivos do Controle Interno é reduzir os riscos a fraude e garantir a segurança

patrimonial.

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Nesta monografia poderá verificar a importância do controle interno na

empresa de pequeno e médio porte que exerce atividade comercial.

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METODOLOGIA

Metodologia utilizada na elaboração desta monografia foi baseada em

pesquisa bibliográfica dos últimos 20 anos e em site que contém legislação

aplicada ao controle interno. Tendo como os principais autores William Attie no

tema de Auditoria, Bernardo Cherman no tema Auditoria Externa, Interna e

Governamental, Sergio Jund no tema Auditoria: Conceito, normas, técnicas e

Procedimentos e Marceli Cavalcant Ameida com o tema Auditoria e site como

planalto.gov.br, portaleducacao.com.br, unb.br/administracao utilizados como

pesquisa.

A proposta desta monografia é mostra os conceitos e objetivos do

controle interno. Assim como importância que tem na elaboração dos

processos dentro da empresa de pequeno e médio porte que exercem

atividade comercial.

Além de mostrar os conceitos e objetivos servirá como apoio na

elaboração e implantação dos controles internos nas empresas de pequeno e

médio porte que exercem atividade comercial.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPITULO I 13

Finalidade do Controle Interno nas empresas de médio e pequeno

porte que exercem atividades comerciais 13

CAPITULO I I 28

A importância do controle do Ativo Imobilizado nas empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividade comercial 28

CAPITULO I I I 39

As consequências de um controle interno bem elaborado e mal

executado 39

CAPITULO IV 44

Risco e como funciona 44

CAPITULO V 50

Os riscos que a empresa pode ter caso não tenha um Controle

Interno 50

CONCLUSÃO 60

ÍNDICE 65

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INTRODUÇÃO

Nos dias atuais temos muitas empresas de pequeno e médio porte. Por

ser empresa pequena existe fato que deixa de ser visto. Fato que pode ser de

R$ 1 real ou acima de R$1 milhão. Pequenos deslizes podem se tornar

grandes problemas no futuro. Com a falta de controle das operações, nas

funções, procedimentos e até mesmo na parte financeira compromete a

sobrevivência da empresa.

Os controles internos visam buscar o desenvolvimento dos processos, a

confiança nos relatório financeiros, operacionais e contábil. Assim como os

interesses das empresas em proteger seus ativos (REZENDE; FÁVERO, 2004;

PINTO, 2004).

A função do controle interno é métodos e medidas adotadas no dia-a-dia

pela empresa. Buscando proteger seus ativos, desenvolver a eficiência nas

operações e manter a fidelidade nos registros contábeis (ATTIE,1998).

Com um adequado controle interno podemos diminuir as fraudes, ter um

processo de custo padrão, relatórios operacionais periódicos e saber a

estatística da empresa (NEVES, 2004)

Como eram feitos os controles internos e como surgiu?

Devido a necessidade de registrar os atos e fatos na antiguidade. Não

existia crédito na época. Os pagamentos eram feitos à vista. Assinava ramos

de árvore como prova de dívida ou quitação. Com o desenvolvimento do papel

e da pena de escrever, no Egito antigo, facilitou o registro de informações

sobre negócios.

A medida que as operações foram crescendo passou a identificar que

precisava ter mais controle e registro dos atos e fatos. Na Republica de Roma

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ano 200 AC já existia a classificação das receitas em lucro e o que poderia

considerar como despesas.

Os governos locais e as igrejas, no período medieval, introduziram

inovações na Contabilidade. Na Itália a obra do Frei Luca Paccioli, que viveu na

Toscana, no século XV, onde no início da faze moderna iniciou a

Contabilidade. Com a obra de Luca Paccioli abriu precedentes para que novas

obras pudessem ser escritas

Na Itália o governo só reconhecia como Contadores somente os

profissionais qualificados para a profissão. A Itália foi o primeiro país a

determinar as restrições à pratica da Contabilidade.

No Brasil, com a vinda da família real foi trazida atividade coloquial

devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados.

Constituindo-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente

com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram

compostas por um inspetor, um contador e um procurador fiscal, que eram

responsáveis por toda à arrecadação, distribuição e administração financeira e

fiscal.

Segundo Slomki(2007) a Contabilidade pode ser divida em primitiva e

moderna contemporânea. A Contabilidade primitiva vai de primórdio até 1202

da era Cristã. Slomski (2007, p. 3) descreve que Francisco D`Áuria, em seus

Primeiros princípios de contabilidade pura (1949) relata: Os primeiros núcleos

humanos organizaram-se em sociedade e estabeleceram normas de viver em

conjunto; estabeleceram-se comunicações entre os agrupamentos; criou-se a

medida das coisas e o seu valor na troca; apareceu a moeda e o crédito;

formou-se o fato econômico.

Podemos dizer que a forma de medir, controlar e contabilizar nasceu no

milênio.

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Através dessa forma nasce o Controle Interno. As empresas sentiram a

necessidade de o controle das Receitas, Despesas, Gastos e seus Ativos.

Na Contabilidade moderna contemporânea Segundo Slomski (2007), a

aritmética foi fundamental para esse período. Leonardo Pisano, “o Fibonacci”,

no ano de 1202, com seu Líber Abaci ou Livro de Ábaco introduz no ocidente o

sistema numérico indo-arábico de zero a nove, tendo nesse período quase três

séculos de atraso em comparação ao oriente.

O livro trazia outras ilustrações que está envolvida com a Contabilidade

a margem de lucro, o câmbio de moedas, conversões de pesos e medidas e

até cálculo de pagamento de juros. Em 1929 a igreja considerou heresia o

emprego do sistema numérico arábico. Sendo sua utilização banida em

Florença. Este sistema substituía o sistema hebraico, grego e romano e atraía

adeptos italianos e do resto da Europa (Slomsk, 2007).

Diversos centros de comércio no norte da Itália, nos séculos XIII e XIV,

começaram a surgir sistemas de escrituração por partidas dobradas. O primeiro

registro de um deles completos, relatando o ano de 1340 nos arquivos

municipais da cidade de Gênova, Itália, (HENDRIKSEN; VANBREDA, 1999

apud SLOMSKI, 2007)

Com a evolução da Contabilidade, Operações das indústrias e dos

comércios as empresas começaram sentir a necessidade de controlar os

processos, acompanhar os processos e diminuir os riscos tudo isso para evitar

as fraudes e as perdas. Como acompanhar e controlar as operações? Somente

com os Controles Internos bem feitos, executados e acompanhados que as

empresas podem diminuir seus riscos, controlar e acompanha as operações.

No Capítulo I será relada a finalidade do controle interno nas empresas

de médio e pequeno porte que exercem atividades comerciais. A importância

de implanta-lo na empresa.

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O Capítulo II já traz uma abordagem de como é importante o controle do

Ativo Imobilizado nas empresas de pequeno e médio porte que exercem

atividade comercial. O que pode causar se a empresa não tiver esse controle.

O Capítulo III diz as consequências de um controle interno bem

elaborado e mal executado. Não adianta fazer um excelente planejamento e

uma excelente implantação se não tiver alguém acompanhado se os controles

estão sendo seguidos.

No Capítulo IV traz informações sobre o Risco. O que é? O que pode

acarretar se não acompanhar e sanar as anomalias.

O Capítulo V comenta os riscos que a empresa pode ter caso não tenha

um Controle. Comenta quais os tipos de Riscos e suas consequências.

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CAPITULO I

Finalidade do controle interno nas empresas de médio e pequeno

no porte que exercem atividades comerciais

Os empresários das empresas de pequeno e médio porte,

principalmente as que exercem atividades comerciais, não se preocupam com

os controles internos que deveriam ser feitos. Querem saber de vender e não

de controlar.

(DAVILA e OLIVEIRA, 2002) diz que "O controle interno não é um

evento ou circunstância, mas uma série de ações que permeiam as atividades

de uma organização, ações essas inerentes ao estilo adotado pela gerência da

organização na condução de seus negócios ou atividades." Na verdade os

controles internos são processos gerencias que envolve compras, vendas,

normas e sistemas. Todos estão ligados atividades operacionais, administrativa

e financeira. Já tem autor que diz que os controles internos servem para

proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a

administração na condução ordenada dos negócios da empresa através de

conjunto de procedimentos, métodos e rotinas Almeida (1996, p. 50).

Os controles internos na maioria das vezes são aplicados em empresas

de grandes portes devido às regras, metodologia de trabalhos e procedimentos

serem mais rígidos. Isso pelo fato que o seus ativos e movimentação em

receita e despesa são maiores. Sem o controle interno nas etapas operacionais

e administrativas a empresa de grande porte fica vulnerável a erros, as fraudes

e a perda do controle gerencial das operações e das atividades.

Os relatórios contábeis são boas ferramentas de controle. Através deles

podemos extrair dados que estão relacionados com as partes operacionais,

patrimonial, financeira e administrativa da empresa.

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Com os relatórios contábeis em mãos o Administrador deve fazer o

mapeamento de cada área, identificar as falhas, fazer o planejamento de cada

etapa do processo, aplica-lo e acompanhar o andamento do controle de cada

área.

Os controles das operações podem ser feitos no físico, procedimentos e

por sistemas.

Pelo físico podemos confrontar os relatórios de inventários com o que

temos em estoque.

Nos procedimentos basta verificar se cada funcionário está conforme a

regra da empresa. Podemos citar como exemplo a regra de conduta

profissional, horário de entrada e saída, regra para pedir adiantamento para

viagem e outras regras.

Os procedimentos pelo sistema devem verificar se os parâmetros estão

conforme a Legislação e operação da empresa, se a senha realmente está com

quem é de direito.

Podemos identificar que o controle interno abrangem todos os atos e

fatos que envolvem a operação da empresa. Eles são importantes para um

bom funcionamento e desenvolvimentos dos negócios. Além de dar uma

margem de segurança para empresa operar. A final qual seria o objetivo do

controle interno.

1.1 – Objetivo do Controle Interno.

As empresas devem fazer um planejamento organizacional

estabelecendo regras, metodologias e procedimentos que serão utilizados com

a finalidade de salvar seus ativo e diminuir os riscos, fraudes e as perdas.

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Quando implantamos algo na empresa é para gerar resultados e esses

resultados devem ser seguros e confiáveis para demonstrar a certeza de que

os atos e fatos são verdadeiros. Fica difícil falarmos em comprar, vender e

progredir sem ter um acompanhamento do que está acontecendo.

As empresas grandes um dia já foram empresas de médio e pequeno

porte. Elas projetaram o seu crescimento, planejaram e executam. No

momento em que elas planejam esse crescimento já nascem uma necessidade

de acompanhamento das tarefas. Nessa hora é que entra o controle interno.

O objetivo do controle interno é de proteger os ativos, produzir dados

contábeis confiáveis e dar suporte para administração conduzir os negócios da

empresa. Com isso pode se evitar erros, fraudes, diminuir os riscos, tendo com

seu objetivo de alcançar um resultado satisfatório e mais favorável com

menores desperdícios.

Controlar representa um reflexo de todas as demais funções

administrativas proporcionando a mensuração e a avaliação dos resultados da

ação empresarial. Acompanhar de perto o que cada setor está fazendo. Pode

verificar se o setor está progredindo, dando rentabilidade para empresa, se os

processos estão caminhando conforme as normas e diretrizes da empresa,

checar se está havendo fraudes ou até mesmo furtos dentro da entidade.

Fica impossível conceber a uma empresa que tenha certeza das suas

operações e de seus fluxos de caixa, se não tiver os controles das suas

operações bem implantados.

Além dos pontos mencionados acima o objetivo do controle interno pode

ser classificado como: salvaguarda de interesse a empresa, a precisão e a

confiabilidade nos relatórios seja ele contábil, financeiro, operacionais e

comerciais, eficiência operacional, comercial e administrativa assim como

aderência as políticas e normas internas da empresa.

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Como diz (ATTIE, 2000, p.117) a salvaguarda de interesse da empresa

está relacionada a proteção de seus ativos contra qualquer perda e riscos

devido a irregularidade e erros

Pode verificar que a salvaguarda de interesse da empresa está também

relacionado a segregação de função, sistema de autorização e aprovação,

determinação das funções e responsabilidades, Rotatividade de funcionário, a

legislação e a contagem física.

Veremos objetivo de cada tópico apontado salvaguarda de interesse da

empresa Attie (2000):

a) A segregação de função onde estabelece a independência para as

funções operacionais, custódia física e contabilização.

b) Sistema de autorização e aprovação de pagamentos podemos dizer que

consiste no método e controle de aprovação dos riscos envolvidos.

c) Determinação das funções e responsabilidade consiste em definir que

vai ser responsável por cada tarefa dentro da organização.

d) Rotatividade de funcionários visa na melhoria de desenvolvimento e

satisfação ao colaborador para produtividade e bem estar dentro da

organização.

e) Legislação consiste em observar e seguir as regras imposta pelos

governos Estaduais, Municipais e Federais. Além de manter sempre

atualizados para não correr o risco de pagar alguma multa.

f) Contagem Física corresponde a contagem física de forma periódica ou

permanente por pessoas físicas de empresas de auditoria externa visando

maximizar os controle físicos e resguardar o interesse da empresa.

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Fica nítido o objetivo do controle interno com relação ao seu patrimônio

aplicando várias práticas de controle para diminuir o risco, erros e fraudes.

A administração deve estruturar os seus controles para que possa

proporcionar uma segurança. Onde seus objetivos e metas sejam atingidos de

maneira eficaz, eficiente e com a necessária economicidade.

Com essa medida os erros e as fraudes podem ser evitados. Caso

ocorra, podem ser corrigidos em curto prazo evitando danos maiores para

empresas. O controle tem por objetivo assinalar as faltas e os erros a fim de

que se possa repará-los e evitar sua repetição. Além de serem aplicados às

coisas, às pessoas e aos atos.

Os controles podem ser adotados nas áreas administrativa, comercial,

técnico, financeiro, segurança, contabilidade e outros.

Para o controle comercial deve assegurar que os materiais entraram e

saíram em quantidade, valor e qualidade. Verificar se os valores e quantidade

lançado no inventário estão conforme os materiais físicos que constam nos

estoques, produção e em produtos acabados.

Do ponto vista técnico deve observar as desigualdades nas operações,

seus resultados, o funcionamento do pessoal e a qualificação técnica dos

funcionários.

Para o controle financeiro pode analisar o livro caixa, extrato bancário,

fundos de investimentos e os relatórios enviados pela contabilidade.

Importante observar se os meios para proteger as pessoas e os bens

estão bem seguros e em bom estado de funcionamento. Estes pontos

observados pertencem ao controle de segurança.

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Para os controles contábeis, devem verificar se os fatos lançados no

razão, diário e balancete reflete com as notas fiscais emitidas e recebidas pelo

fiscal e demais setores. Se o lançamento da folha de pagamento realmente

fecha com o relatório da folha, GFIP e com os demais documentos e

obrigações enviado pelo setor de Departamento Pessoal.

Não podemos de deixar de falar nos controles fiscais. Devem checar se

os Livros Fiscais refletem a realidade das notas fiscais lançadas nos site na

Nota Fiscal eletrônica e nos arquivos que foram enviados para Receita Federal,

Estados e Municípios, assim como os valores dos impostos pagos.

O Administrador pode acompanhar se os procedimentos dos controles

estão sendo cumprindo por meio de relatório enviado pelos Gestores da

empresa.

Os dados produzidos nos relatórios devem ser bem confiáveis e

transmitir boa segurança nas informações. Através deles é que são tomadas as

decisões.

Conforme Attie (2000, p.119), é necessário que as empresas produzem

sistema que lhe garante conhecer os atos e eventos ocorridos na organização

e que sejam registrados. Os administradores devem ter conhecimento dos atos

e eventos acontecido na empresa para tomada de decisão em tempo hábil.

Para que o objetivo do Controle Interno seja atingido devem ter a certeza

de que a documentação é confiável, que as conciliações e análise estejam

sendo feitas, tenha um plano de contas bem elaborado, ter tempo hábil para os

registros das informações dentro do sistema contábil, ter equipamentos bem

preparado para receber os registros das informações.

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A empresa não pode esquecer de que não vale apena ter equipamentos

bem preparados, relatórios bem confiáveis se não tiver pessoas bem

qualificadas para gerir essas informações.

Os principais meios que promovem obtenção de pessoas qualificadas,

segundo Attie (2000, p.120) é seleção de pessoas, treinamento,

desenvolvimento, plano de carreira, relatório de desenvolvimento, relatório de

horas trabalhadas, regulagem da ineficiência do pessoal, acompanhamento

das atividades, acompanhamento dos custos e bens produzidos identificando

os pontos fortes e francos na produção, estabelecer normas e procedimentos.

Acompanhar se eles estão sendo aplicados e aplicar as instruções formais para

evitar informações erradas entre os colaboradores.

Um ponto importante de quem irá fazer as análises do controle interno é

saber se as normas e procedimentos estão sendo seguidos rigidamente, saber

as aderências as políticas externas.

Segundo (Attie 2000, p.121) com a supervisão permanente, melhora o

rendimento pessoal e consegue sanar os problemas em tempo hábil.

Os Gestores de cada área devem acompanhar a sua equipe e identificar

os pontos forte e fraco que está acontecendo no seu setor. Comparar se os

pontos fracos estão de acordo com as normas e procedimentos dos controles

internos. Para isso ele precisa identificar que tipo de controle está sendo

aplicado ou se o tipo de controle aplicado está correto.

1.2 - Tipos de controle interno que podemos ter nas empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividades comerciais.

No controle interno pode ser classificado como três tipos estratégico,

tático e operacional.

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Segundo Chiavenato, (1994, p.435-495) o tipo estratégico envolve toda

a situação global que a empresa está envolvida. Isso falando em dimensão de

tempo por longo prazo. Deve considerar as estratégia que a empresa terá de

desenvolver para cresce e controlar esse crescimento.

Para o tático aborda cada unidade da empresa em aspectos menos

global. Geralmente utiliza em médio prazo. Diferente do estratégico que é para

longo prazo.

Por último tem operacional. Nesse tipo de controle é de curto prazo para

evitar a tempo os erros e diminuir os riscos. Corresponde a 100% do seu tem

para operação e as tarefas da empresa no dia-a-dia. As ações que serão

corrigidas devem ser se imediato.

Conforme Attie (2000), para que os tipos de Controles Internos

estratégico, tático e operacional dentro das empresas sejam eficientes, os

administradores da empresa devem adotar alguns procedimentos. Veja abaixo:

1 – Delegar autoridade e que ela seja determinada de acordo com a

orientação da administração.

2 - Criar centro de custo para cada setor cuja finalidade é saber os

gastos e despesas envolvidas nas operações de cada setor da empresa.

Importante ter esse processo implantado na empresa com isso poderá

identificar a rentabilidade de cada centro de custo e melhora as tomadas de

decisão na empresa.

3 – Saber quem deve ter o controle total das informações contábeis para

que estes dados não sejam divulgados sem autorização dos administradores.

Os registros contábeis são totalmente de responsabilidade do setor Contábil.

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4 – Todas as operações de compra e venda deve ter o conhecimento e

autorizados pelos acionistas ou controladores da empresa.

5 - Ter provas de que as operações estão contabilizadas de forma

correta. Assim pode identificar que as transações registradas nos livros de

registro da empresa estão exatamente o que consta no sistema.

6 – Não delegar todo o ciclo da operação comercial da empresa a um

colaborador específico. As transações comerciais devem ter a participação de

mais de um colaborador assim como os departamentos. Com a segregação do

ciclo operacional para mais de um colaborador e departamento ficará fácil

detectar as fraudes e erros que possam ocorrer futuramente.

7 – Rotação dos colaboradores para que o controle da função não fique

totalmente na mão de um colaborador. Essa atitude minimiza a ocorrência de

fraude, estimula a inovação e aumenta a qualificação técnica do colaborador.

8 – Importantes dar férias para os funcionários para eles reporem as

energia e evitar processos trabalhistas.

9 – Disponibilizar para os colaboradores o manual de norma e

procedimentos da empresa. Isso para evitar erros e melhora na qualidade do

serviço.

10 – Treinar e desenvolver os colaboradores para que eles fiquem bem

qualificados e fiquem por dentro dos procedimentos das empresas.

11- Exigir seguro-fidelidade dos funcionários responsáveis pela custódia

de numerários e outros ativos da empresa. Para proteger os ativos em caso de

fraudes, assim inibir as ações danosas contra o patrimônio. Os responsáveis

devem está ciente de que só haverá indenização da seguradora se for feito o

Boletim de Ocorrência levando o conhecimento as autoridades.

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12 – Os registros nas empresas de pequeno e médio porte devem ser

feitos por meio eletrônico. Com isso aumentará a eficiência nos controles além

de fazer varias transações ao mesmo tempo.

13 – Eficiência e eficácia nos controles de estoque e seu ativo.

Com os 13 passos acima, segundo Attie (2000), as empresas de

pequeno é médio porte podem ter eficiência nos controles internos da empresa

além de evitar fraudes e diminuir os riscos.

Além dos tipos de controle interno mencionados a empresas de pequeno

e médio porte que exercem atividade comercial, para aumentar sua eficiência,

eficácia e a sua qualidade pode adotar os controles internos abaixo, conforme

Attie(2000):

Controles Internos Administrativos:

A) Análise estatística de lucratividade por linha de produtos.

Esse tipo controle visa saber quando cada linha está dando de lucro

para empresa. Com esses dados a empresa consegue tomar decisões para

melhorar as vendas ou reduzir alguns custo que envolve a linha de produção.

B) Controle de qualidade.

O controle de qualidade é um controle muito importante. Com ele pode

identificar se o produto está sendo bem aceito no mercado. Assim como as

falhas e todo feedback que os clientes dão. Com o feedback negativos

recebidos a empresa pode trabalhar para sanar os problemas e o setor da

qualidade fazer um controle de qualidade rígido do produto que está em

questão.

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C) Estudos de tempos e movimentos

Com os estudos de tempos e movimentos pode identificar o tempo que

cada setor leva para vender cada produto. Podendo verificar a rotatividade do

produto em estoque.

D) Análise das variações entre os valores orçados e os incorridos

Importantíssimo às empresas de pequeno e médio porte que exercem

atividade comercial saberem se este controle está sendo feito rigorosamente.

Quando se fala em orçados se fala em valores monetários. Com o

acompanhamento diário pode identificar se o que foi projetado em receita,

custo e despesa está refletindo no dia-a-dia da empresa. Pode evitar

transtornos financeiros para empresa.

E) Controle dos compromissos assumidos

Importante os donos das empresas de pequeno e médio porte que

exercem atividade comercial ter esse controle. Marcar um compromisso e não

assumir pode colocar em risco a credibilidade e confiança dos negócios

envolvido.

Para Attie(2000), além dos controles internos administrativos deve

atentar para os controles internos Contábeis referente:

A) Documentação

Deve verificar as documentações que serão registradas no sistema.

Verificar se as notas e demais documentos tem veracidades em sites da

Receita Federal, Estados e Municípios. Checar com os bancos se as

informações dos relatórios financeiros procedem.

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B) Lançamentos das informações

Observar se o que consta no razão, diário e no balancete estão de

acordo com os documentos apresentados. Verificar se os saldos iniciais e finais

estão coerentes.

C) Relatórios emitidos pela contabilidade

O relatório é a parte que mais interessa para os acionistas. Através dele

que pode ser tomada as decisões. Deve ter total coerência com os atos e fatos

da empresa. Os controles devem ser de primeira qualidade. Evitar fazer

retificações para não comprometer a credibilidade da empresa.

D) Controle interno da área fiscal

A área fiscal é uma parte sensível da empresa. O Governo a cada ano

cria novas obrigações acessórias alteram alíquota de impostos. Devem ter

pessoas bem qualificadas para atuar nessa área.

O colaborador deverá ter muita atenção na hora de entrar com a nota no

sistema, analisar as informações, fazer as análises horizontais e verticais de

cada imposto e de cada apuração com a finalidade por que está ocorrendo

variações altas ou baixas.

Um erro nos procedimentos pode comprometer os nomes dos sócios e a

empresa como todo. Dependendo da multa pode acabar com o capital da

empresa.

E) Controle Interno do sistema

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Até os anos 80 a contabilidade era feita de forma manual. Neste período

não existiam tantas obrigações acessórias como existem hoje. As fraudes

poderiam ser mais constantes e difíceis de ser detectadas.

Com o passar do tempo a tecnologia veio se aprimorando e foram

criados programas que consegue detectar se os documentos e arquivos estão

sendo fraudados. As informações, para o Governo, ficaram mais seguras com

pouco risco de fraude. Alguns Governos Municipais e Estaduais consegue

identificar o momento exato que as vendas e as compras aconteceram.

Conforme Attie(2000), as empresas devem prepara bem os seus

sistemas. Os controles internos nos sistemas devem ser bastante rígidos.

Mantendo o cadastro atualizado, evitar errar na hora de lançar as notas fiscais,

ter um equipamento de qualidade, o acesso internet deve ser impecável para

evitar erro de não poder transmitir as obrigações acessórias, as senhas devem

ser de uso pessoal e intransmissível e ter um sistema de auditoria dentro do

sistema integrado. Esses procedimentos diminuem o risco, as fraudes,

problema de transmissão de arquivo e as manipulações dos dados. Além dos

pontos mencionados não podem deixar de lado as ameaças dos vírus de boot,

macro, worm, trap, door, hoax, cavalo de Tróia e outras ameaças que podem

entrar nos sistemas das empresas de pequeno e médio porte que exercem

atividade comercial.

Ter um controle rígido nas senhas de cada colaborador. Além do

controle sobre as senhas existem os controles sobre o PIN, Cookies,

Smartcard, Criptografia, Autenticação Biométrica, Certificado Digital.

Possuir a segurança da informação na rede da empresa, Web, Email e

nos sites de pesquisas que as empresas possuem para baixar as informações.

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F) Controle na área de Recursos Humanos

O responsável do Recurso Humano deve ter uma visão global de sua

área e principalmente na hora de contratar os funcionários. Fazer a busca em

todas as áreas do candidato para não ter surpresa após a contratação.

Outro ponto importante que deve ser observado é o controle de horas

extras e as suas implicações. Muitas empresas utilizam o banco de horas para

não ter que pagar essas horas e aumentar o custo da empresa.

Salário, reajuste e os aumentos são outros fatores que devem ser bem

controlado. Principalmente que afetam o custo da empresa.

A folha de pagamento deve ser elaborada por colaboradores bem

especializados, Attie(2000). Devem ter atenção nos descontos, impostos, vale

transporte e outros pontos mais para não gerar risco trabalhista.

G) Controle de Segurança do Trabalho.

Não pode esquecer da parte de segurança e medicina do trabalho. Essa

área pode evitar acidentes do trabalho. Um controle eficiente e eficaz nos PPP

e Laudos Técnicos Exigidos e nas aposentadorias especiais.

H) Controle da venda e compra

Observar o que está sendo vendido, o tempo de venda de cada produto,

o custo de pessoal e material envolvido na operação de venda, a rotatividade

do estoque, valor das compras dos produtos que serão revendidos. Além de

levantar os pontos fracos, as ameaças nos mercados para transformarem em

fortes e se tornarem em oportunidades.

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I) Controle dos Ativos da empresa

O Ativo representa bens corpóreo e incorpóreo. Deve manter um

controle especializado. Treinar pessoas para ter a eficiência e a eficácia nos

controles.

Segundo Attie(2000) o Ativo Imobilizado para empresa representa

geração de recurso. Assim como as demais contas do Balanço deve ser

analisadas, controladas e acompanhadas o Ativo deve ter um controle eficiente

e eficaz. Além de representar geração de recurso para empresa, são bens que

pode ser tornar em caixa.

O Controle estratégico, tático e operacional tem um peso muito grande

na empresa. Não adianta o empresário criar uma empresa se não aplicar os

controles mencionados neste capítulo. Aplicando os controles os riscos,

fraudes e os erros podem ser menores. Assim as estratégias para crescimento

e segurança da empresa podem ser tomadas de forma segura.

Outro tipo de controle importante é o do controle do Ativo Imobilizado.

No capítulo seguinte iremos abordar a importância do controle do Ativo

Imobilizado e o que ele representa para a empresa.

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CAPITULO I I

A importância do controle do Ativo Imobilizado nas empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividade comercial

O Ativo Imobilizado representa parte da rentabilidade das empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividade comercial. Além de influencia na

estrutura da formação da empresa e geração de recursos.

Para Almeida(1996,p.50) “o controle interno representa em uma

organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos

de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a

administração na condução ordenada dos negócios da empresa”.

O controle do ativo imobilizado deve ser feito de maneira eficiente e

eficaz. Os atos e fatos ocorridos devem ser registro com a toda veracidade

para os Gestores poderem tomar as melhores decisões.

Todos devem ficar cientes de que o ativo e um conjunto de bens

destinados a manutenção econômica da empresa seja na produção de

riquezas ou no controle e administração.

As empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade

comercial devem ter procedimentos e normas para compras, vendas, entrada,

registro, identificação, assim como o controle físico dos ativos.

O Gestor dos ativos devem ter todo o controle e conhecimento na

entrada do bem, o modo de como está sendo registrado, nos controles

individuais e coletivos, nos cálculos matemáticos exigidos por lei, baixas e

transferências, guarda de documentação, fiscalização nos cumprimentos das

normas assim como do levantamento do inventário físico.

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Outro ponto importante que deve ser observado, conforme (ALMEIDA,

1996) se o Gestor e as demais áreas estão adotando os procedimentos

corretos nos preenchimentos dos formulários de solicitação de compra de ativo,

a forma que os pedidos de compra foram aprovados, como está sendo a

entrada dos bens na empresa, se a solicitação de transferência está sendo

feito corretamente, se o ativo transferido consta fisicamente no setor que

solicitou a transferência, preenchimento das ordem de serviço, a solicitação de

baixa e venda dos ativos, se os bens realmente estão sendo utilizados para os

interesses da empresa.

Deve a todo tempo acompanhar os pontos fortes e fracos nos processos

acima apontados. O seu dever é ficar controlando e auditando se as normas

estão sendo seguidas. Manter o radar ligado na ocorrência de erros, fraudes e

risco que vem afetar os ativos da empresa. Deverá encontrar soluções rápidas

no dia-a-dia nos problemas que forem surgindo.

Realizar estudo de mercado e cálculo pré – estabelecidos, manter em

sintonia com a Direção da empresa, analisar o retorno dos ativos para

empresa, o tempo que leva para ter o retorno, as despesas acessórias dos

investimentos, fornecedores que tem os preços mais baixo no mercado,

analisar aquisição dos ativos por leasing, financiamento ou á vista qual é mais

viável para empresa.

Para (ALMEIDA, 1996) o levantamento do inventário físico dos ativos a

cada três meses é importante para não perder o controle do local cada

equipamento, além de ter o valor ajustado conforme as normas Contábeis.

Cruzar as informações que constam no sistema com realizada do dia-a-dia.

Identificar o centro de custo que está registrado o ativo e conferir pessoalmente

se este ativo encontra no devido setor. Outro ponto importante é observar o

controle das depreciações, amortizações e as exaustões estão sendo feito de

forma correta como determina a legislação. Saber como o bem está sendo

contabilizado.

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Para considerar o bem como ativo deve verificar a legislação que rege

os ativos. O art. 301 do RIR/99, art. 30 da Lei 9.249/95 e as normas Contábeis.

RIR/99 Art. 301. O custo de aquisição de bens do ativo permanente não

poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver

valor unitário não superior a trezentos e vinte e seis reais e sessenta e um

centavos, ou prazo de vida útil que não ultrapasse um ano (Decreto-Lei nº

1.598, de 1977, art. 15, Lei nº 8.218, de 1991, art. 20, Lei nº 8.383, de 1991,

art. 3º, inciso II, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 30 ).

§ 1º Nas aquisições de bens, cujo valor unitário esteja dentro do limite a

que se refere este artigo, a exceção contida no mesmo não contempla a

hipótese onde a atividade exercida exija utilização de um conjunto desses

bens.

§ 2º Salvo disposições especiais, o custo dos bens adquiridos ou das

melhorias realizadas, cuja vida útil ultrapasse o período de um ano, deverá ser

ativado para ser depreciado ou amortizado (Lei nº 4.506, de 1964, art. 45, § 1º

).

Lei 9.249/95 Art. 30. Os valores constantes da legislação tributária,

expressos em quantidade de UFIR, serão convertidos em Reais pelo valor da

UFIR vigente em 1º de janeiro de 1996.

Quando a empresa compra um ativo. O ativo deve ser classificado na

Contabilidade conforme sua origem.

2.1 - Classificação dos ativos:

Podem ser Bens de investimentos, imobilizado, intangível e diferido.

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No momento em que o colaborador responsável for dar entrada do ativo

na empresa de pequeno e médio porte deve observar se este ativo é para

investimento, imobilizado, intangível ou diferido. Importante ter este

conhecimento para não cair em conta errada e na hora de conferir o inventário

físico não haver divergência de dados.

A classificação do ativo foi alterada recentemente pela Lei 11.638 de

2007. Pode verificar no artigo 178 e 179.

“Art. 178 § 1o c) ativo permanente, dividido em investimentos,

imobilizado, intangível e diferido”.

§ 2o d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital,

ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e

prejuízos acumulados.

“Art. 179 IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto

bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da

empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de

operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses

bens”;

V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de

reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de

mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução

de custos ou acréscimo na eficiência operacional;

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos

destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade,

inclusive o fundo de comércio adquirido.

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Além de como será classificado o Ativo Imobilizado o Gestor deve saber

avaliar o ativo conforme as novas normas Contábeis.

2.2 - Critério de avaliação do Ativo.

A Lei 11.638 de 2007 passou a ditar novas formas de avaliação. A

empresa de pequeno e médio porte que exerce atividade comercial não pode

avaliar seus ativos conforme acham que devem ser avaliados.

Veja o que a Lei 11.638 de 2007 estabeleceu.

“Critério de Avaliação do Ativo”

Art. 183 I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive

derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante

ou no realizável a longo prazo:

a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de

aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado

conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de

realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os

direitos e títulos de crédito;

VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na

aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo

serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver

efeito relevante.

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§ 1o. d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um

mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes

independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado

instrumento financeiro:

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de

outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;

2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos

financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de

precificação de instrumentos financeiros.

§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado,

intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de:

§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a

recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido,

a fim de que sejam:

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver

decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se

destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados

suficientes para recuperação desse valor; ou

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da

vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e

amortização.

A classificação dos ativos da empresa no Balanço e Relatório de

Inventário conforme os critérios de avaliação informados pela Lei 11.638 de

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2007 o próximo passo é manter, acompanhar os controles da movimentação e

transferência dos Ativos Imobilizados.

2.3 – Controle da movimentação de uso de bens fora da empresa,

transferência de bens, bens em manutenção, bens que estejam fora de

uso, bens destinados a venda, bens que serão construídos a longo prazo

que será utilizado no futuro.

O controle sobre os Ativos Imobilizados são de suma importância,

Attie(200). As empresas, geralmente, têm sede e filial. Em elas terem sede e

filial, muitos empresários acham que pode transferir um ativo de um lugar para

o outro sem informar ao Fisco e sem registrar esse fato na Contabilidade e nos

Livros Fiscais.

Temos outro fato que pode existir de seus colaboradores ficam alocados

em clientes ou até mesmo os executivos, diretores participarem de alguns

eventos fora da sede a empresa. Nesta movimentação de colaboradores,

diretores e executivos fora da sede da empresa ele podem ou não levar

consigo alguns equipamentos que são Ativos da empresa. Nessa

movimentação que o Gestor dos ativos deve ficar atento para não perder

nenhum Ativo da empresa.

As transferências dos ativos podem ocorrer de forma frequente. A

empresa de pequeno e médio porte pode ter sede e várias filiais. Nestas filiais

pode ter a necessidade de utilizar um ativo operacional da outra filial para não

parar a produção. Nestas transferências de Ativos o Gestor deve ficar atento.

Para as empresas de médio e pequeno porte que tenha várias filiais e

este fato pode acontece frequentemente. Para que as perdes dos Ativos não

aconteçam deve fazer um inventário dos ativos de forma periódica.

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(ATTIE, 1986) diz que os controles de prevenção têm por finalidade

impedir que os erros ou anomalias aconteçam durante o processo das

atividades.

Veja o exemplo:

Se a filial que emprestou um ativo operacional e não controlou a entrada

e a saída no seu inventário, o controle dos ativos corre o risco de ficar

subavaliado. Importante o Gestor da filial que emprestou o Ativo observar o que

está acontecendo com o Ativo.

O controle de bens que estejam fora de uso deve ser eficaz e eficiente.

Dependendo do ativo que estiver fora de uso pode implicar nos nomes dos

sócios. Eles podem ficar impedidos de abrirem novas empresas. Temos como

exemplo a ECF, Emissora de Cupom Fiscal, pode ser um ativo da empresa,

mas se estiver fora de uso e não for baixada adequadamente na Secretaria de

Fazenda do Estado. Os sócios ficaram impedidos de abrir qualquer Inscrição

Estadual. A empresa corre o risco de ter a operação de compra e venda

bloqueada.

Os bens destinados a venda devem ser bem avaliados em todos os

sentidos. Qualquer falta de atenção na avaliação, conferencia, pode implicar no

ganho ou na perda desse bem e afetar os impostos da empresa. Este é um

ponto que a fiscalização da Receita Federal fica de olho.

Antes da Lei 11.638 existia a operação de ativo diferido que nada mais é

operação de bens construídos a longo prazo. Eram utilizados em período

futuros. Esta operação é mais frequente nas empresas de grande porte de

ramo industrial. As empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade

comercial, geralmente, não aplicam essa atividade por sua operação ser venda

direta ao consumidor final.

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O controle da operação de Ativo Diferido deve ser bem feito para na

hora de ativar os bens, o custo do bem, não venha ficar subavaliado.

2.4 - Formação do Custo do bem

O colaborador responsável em registrar no sistema contábil da empresa

os bens que são produzidos em longo prazo deve atentar para alguns pontos

que podem fazer diferença na hora de saber o custo do bem, a depreciação,

amortização ou a exaustão.

A formação do custo do bem será todos os valores pagos até ativar o

bem no setor em que ele irá ficar, Attie(2000). Deve ficar atento aos tributos

pagos sobre estes ativos. Caso eles venham ser recuperados poderá sofre

alteração no valor do bem registrado. Segue como exemplo o ICMS de um bem

operacional que poderá ser aproveitado em até 48 vezes.

Segundo CPC nº 27, de 2009, 07 o ativo deverá ser reconhecido como

imobilizado apenas se:

(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item

fluirão para a entidade; e

(b) custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

Os ativos sobressalentes que serão utilizados por mais de um período e

conectado ao ativo imobilizado, segundo o CPC nº27 poderá ser considerado

como ativo imobilizados.

A IBRACON ditou uma norma sobre o custo de aquisição dos bens.

“O custo de um bem imobilizado compreende o seu valor de compra,

incluindo custos de desembaraço alfandegário e impostos não restituíveis

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sobre a compra, e quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo

em condições operacionais para o uso pretendido; quaisquer descontos

comerciais e abatimentos são deduzidos para chegar ao valor da compra.

(PRONUNCIAMENTO IBRACON Nº 07 2001,06)”.

Dessa forma o Gestor do Ativo, Fiscal e Contábil deve verificar a melhor

forma de classificação do ativo nos registros contábeis.

A depreciação do bem deve ser feita com base na sua vida econômica

do bem, conforme a Lei 11.638 de 2007 menciona.

Art. 183 da Lei 11.638 de 2007.

§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a

recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido,

a fim de que sejam:

I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver

decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se

destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados

suficientes para recuperação desse valor; ou

I - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da

vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e

amortização.

O Pronunciamento do CPC Nº 27, 2009, item 56 dita alguns

pronunciamentos que podem influenciar na vida útil do bem:

(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou

produção física esperadas do ativo;

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(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais

tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa

de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto

estiver ocioso;

(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou

melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o

produto ou serviço derivado do ativo;

(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de

término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

As empresas de médio e pequeno porte que exercem atividade de

comercio devem ficar atentas aos pontos mencionados.

A perda do controle do ativo pode ter impacto no caixa da empresa pelo

fato de ter que pagar mais impostos indevidamente, pode afetar o lucro da

empresa, afetar o dividendo dos acionistas, em caso de ativo como ECF se for

baixado corretamente pode afetar abertura de novas empresas e até mesmo a

compra e venda de mercadoria.

A fiscalização pesa quando o assunto é ativo.

Para Attie (1986), o controle deve ser bem eficaz e eficiente para evitar

qualquer tipo de dano para as empresas.

Para que este fato não ocorra. As empresas devem ter um controle

interno bem elaborado, não só dos Ativos, como nas vendas, nos custo e na

Despesas.

No Capitulo III iremos falar sobre o controle interno bem elaborado e a

consequência se ele for mal executado.

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CAPITULO I I I

As consequências de um controle interno bem elaborado e mal

executado

O controle interno tem com objetivo evitar fraude, erros e minimizar os

riscos através de procedimentos bem definidos pela Administração assim como

auxiliar a entidade a atingir seu objetivo, proporcionar uma garantia razoável,

nunca uma garantia absoluta, auxiliar a empresa na consecução de seus

objetivos. No capítulo 2 temos alguns tipos de controles internos que podem

ser implantados nas empresas de pequeno e médio porte que exerce atividade

comercial.

Para Attie ( 2000) o Administrador deve acompanhar a implantação do

controle interno. Verificando cada etapa a ser seguida.

Taylor, dizia os quatros princípios da administração sendo um desses

princípios os controles.

“controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo

executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto.

A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a

melhor possível”.

Na implantação do controle interno a administração deve saber os tipos

de controles que serão adotados. São classificados em: prévio ou preventivo,

concomitante ou sucessivo, subsequente ou corretivo.

O controle interno adequado deve possuir uma relação de custo-

benefício, funcionários qualificados, descentralização dos poderes e

responsabilidades, procedimentos bem elaborados e implantados, observação

as normas da empresa assim como as instruções, estatutos e regimentos.

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Os princípios as serem seguidos, conforme Attie (2000),são alçada

progressiva, contagem física dos ativos e estoques, manter o mínimo de erro

possível, verificar a Legislação vigente e aplicá-la na empresa, manter o seguro

da empresa em caso de alguma fraude, erro, incêndio e até para os

colaboradores, ter os saldos das contas detalhadas, ter funcionários de

confiança na empresa, manter o rodizio de funcionários para diminuir a fraude

na empresa, definir bem as funções e as responsabilidades, as operações de

compra e venda serem controladas através de sistema de aprovação, não

delegar todas as fazes da operação a um único colaborador, deve segregar a

função de cada um.

Para ter um controle interno bem elaborado deve fazem os chamados

testes. Testes esses que conseguem identificar como os controles internos

estão.

3.1 – Aplicação do teste de auditória

Os testes de controle interno são: mapeamento da organização, levantar

as definições elaboradas pela administração, ver se estão sendo aplicados,

quais os processos decisórios, as especificações de transações por produto,

serviço, levantar o organograma, analisar as atribuições e responsabilidade de

nível e de cada cargo, checar as normas e procedimentos, políticas de cargos,

salários e pessoal. Fazer todo levantamento do ambiente e controle que a

empresa possui.

Fazer um questionário de avaliação colocando os pontos adotados nos

controles internos identificando os pontos fracos, fortes, ameaças e as

oportunidades.

Para Gil (1999) Auditoria é uma função administrativa que exerce a

verificação, constatação, validação, via testes e analises dos resultados dos

testes, com conseqüente emissão de opinião, em momento independente das

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demais três funções administrativas (planejamento, execução, controle),

consoante os três níveis empresariais principais (operacional, tático e

estratégico).

Os testes se classificam em Aderência e Substantivos.

Testes de Aderência - confirmar se as funções críticas de controle

interno estão sendo efetivamente executadas. Sua função é identificar a

existência, efetividade e continuidade dos controles internos, e podem ser

retrospectivos e flagrantes.

Testes Substantivos - aplicados nas transações de revisões analíticas

que procuram fornecer evidências de auditoria quanto à integridade, à exatidão

e à validade dos registros de uma organização.

Tem a função de identificar a existência, ocorrência, abrangência,

avaliação e mensuração dos componentes patrimoniais, transações e

operações da organização.

A empresa de pequeno e médio porte que exerce atividade comercial

devem saber que existem órgãos que ditam norma sobre os controles internos

como American Institute of Certified Public Accountants – AICPA, Committee of

Sponsoring Organizations of the Tread way Commission – COSO, International

Federation of Accountants – IFAC, Basle Committee on Banking Supervision –

BCBS, International Organization of Supreme Audit Institutions – INTOSAI,

Conselho Federal de Contabilidade – CFC, Instituto Brasileiro de Contadores –

IBRACON, Secretaria do Tesouro Nacional - STN.

Para ter uma implantação bem eficaz nos controles internos as

empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade comercial devem

seguir os principais metodologia de controle que são:

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a) American Institute of Certified Public Accountants, Institute of Internal

Auditors, American Accounting Association, Institute of Management

Accountants e Financial Executives Institute, em conjunto, desenvolveram

trabalhos intitulados Internal Control – na Integrated Framework (COSO

Report)

Tem como saber os objetivos dos negócios e definir o controle interno e

seus componentes fornece critérios podem ser avaliados e subsídios para que

a administração, auditoria e demais interessados possam utilizar e avaliar um

sistema de controle.

Define o controle interno como processo conduzido pela alta

Administração das organizações, pelos gerentes e pelos funcionários, os quais

devem assegurar o atingimento dos seguintes objetivos.

b) Guidance on Assessing Control – The CoCo Principles

Tem objetivo de auxiliar a alta administração das organizações a

implantar e avaliar um ambiente de controle, de modo a atingir seus objetivos

operacionais e estratégicos.

c) SAS 55/78 – Statements on Auditing Standards

Dividem em dois documentos primeiro está direcionado para auditoria de

demonstrações financeiras e o segundo refere-se também ao tema, mas

substituindo a definição de controles internos do primeiro pelas definições da

metodologia COSO e o público alvo são os auditores externos.

Com pode ser observado implantar um controle interno nas empresas de

pequeno e médio porte que exerce atividade comercial não é simplesmente

fazer do modo que o administrador quer. Deve ser implementado conforme as

normas mencionadas acima.

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Mesmo respeitando todas as normas, conduta e fazer tudo o que for

preciso para dar certo, não adiantará se não tiver um acompanhamento dos

gestores em cada colaborador responsável em executar os controles internos,

Attie(2000).

No Capítulo IV abordaremos o que é Risco, como analisar e os tipos de

Risco que existem.

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CAPITULO IV

Risco e como funciona

Com as mudanças corporativas e tecnológicas comprometem cada vez

mais os riscos inerentes às informações contidas nos relatórios financeiros dos

ativos e mais contas que passam pelo resultado das empresas.

Conforme Attie(2000),o Risco é tudo aquilo que pode colocar o

patrimônio da empresa em perigo. Seja ele tecnológico, físico, pessoal etc..

“Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião

tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis

significativamente incorretas”.(NBC T 11- NORMAS DE AUDITORIA

INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS)

Existem diferentes tipos de Risco. Para cada empresa tem um risco

diferente. Analisar, mapear, tomar decisões em termos de priorização e

alocação de recursos para monitoramento e avaliação de riscos. Recomenda

que tenha uma integração forte Auditoria, Controle Interno e Gestão de Riscos

para assegurar as decisões da administração.

Segundo Cherman (2005) com o aumento e complexidade das

operações a Auditoria vira uma arte em administrar os Riscos e minimizar as

consequências. O parecer da auditoria nem todos tem 100% de certezas com

isso são administrados os erros e aceitar os riscos.

Para as empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade

comercial o Risco é cada vez maior se não tiver um controle afiado das

informações que são passadas para Contabilidade e até mesmo para outros

setores como Financeiro, Fiscal, Contas a pagar etc...

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Interessante que se conheça os processos da empresa como funciona

cada etapa até chegar o produto nas mãos dos clientes.

A Gestão de Risco deve fazer revisões periódicas nos processos e

atividades da empresa. Com objetivo de evitar falha e fraudes. Aplicar

ferramentas eficazes para minimizar as perdas. Antes de fazer as revisões o

Gestor deve fazer análise do Risco.

4.1 - Análise do Risco

Analisar o Risco pode estar baseado em técnicas proporcionais onde o

objetivo do controle é alcançado. O controle tem dois objetivos básicos que são

a prevenção e a detecção.

Prevenção no sentido de antecipar de que o perigo não checar até a

operação da empresa. Detectar no sentido de que o perigo está na operação

da empresa, precisa ser visto e procurar a melhor forma de remove - lo sem

causar danos as operações da empresa.

Segundo Jund (2004) análise do risco compõe em avaliação de

amplitude em que as técnicas de controle do negócio alcançam os objetivos de

controle do ciclo. Determinação dos riscos, quando um objetivo não é

alcançado e apenas parcialmente alcançado. O planejamento de um conjunto

proporcional de testes de observância, substantivos e com dupla finalidade.

(JUND, 2004, p.355).

Na análise de Risco erros, irregularidades podem ocorre sem ser

detectados. O objetivo pode ser que não seja alcançado.

Os riscos podem ser mensurados e já é considerado no momento do

planejamento da auditoria.

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A Auditoria classifica os riscos como inerentes, controle e detecção.

4.2 – Risco inerente

O Risco Inerente é fácil de ser detectado pelo fato que está intrínseco.

Antes de verificar se os controles são eficaz já é sabido que há ocorrência de

erros e irregularidades.Nasce com atividade da empresa. O Controle Interno

tem a função de fiscalizar. Para Cherman (2005) deve ter a materialidade e a

relação entre o Custo Benefício. Considera que os controles internos rígidos

são caros.

Os Riscos Inerentes estão ligados ao controle interno.

Segundo Boynton (2002) define o risco inerente como aceito se ocorre

um erro de classificação se não tiver um controle

Em função da natureza do negócio, natureza dos componentes,

natureza dos sistemas de informações e contábeis o Risco pode ser aceito por

alguns autores.

4.3 – Risco de detecção

Estão ligados aos procedimentos escolhidos pelo auditor.

Para Jund (2004, p.358) Risco de detecção:

O risco de que o resultado da execução dos procedimentos de auditoria

enganosamente induza o auditor a concluir pela inexistência de erro ou

irregularidade relevante não examinar toda a evidência disponível. Possível

ineficiência do próprio procedimento de auditoria que, embora bem aplicado,

talvez seja incapaz de detectar certo tipo de erro. Possíveis deficiências na

execução dos procedimentos de auditoria ou na avaliação dos fatos

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descobertos durante o exame, inclusive, o risco de hipóteses, falhas, erros e

conclusões errôneas.

Cherman (2005, p.154) afirma que o risco de detecção é a possibilidade

do saldo de uma conta estar errado e não ser detectado ou levar o auditor a

concluir pela sua inexistência em função dos procedimentos de auditoria.

O Risco de detecção está ligado a inexperiência do auditor, avaliação

errada dos resultados dos testes, trabalho do auditor.

Para o auditor, na verificação dos testes de auditoria constatar que os

controles internos são inexistentes a empresa de médio e pequeno porte que

exerce atividade comercial corre um alto risco inerente. Logo o auditor aplicará

o maior teste substantivos a fim de diminuir o risco de detecção.

Na verificação dos testes o auditor verifica que os controles internos são

eficazes tem um baixo risco inerente. Os testes substantivos serão diminuídos

aumentará o risco de detecção.

Uma das funções do Gestor é minimizar os Riscos. Identificar antes que

eles aconteçam.

4.4 – Como minimizar o Risco nas empresas de pequeno e médio

porte do ramo comercial.

O Auditor Interno quando atua em campo o primeiro item a ser analisar é

verificar se os controles internos estão bem implantados e sendo seguidos.

Partindo do controle interno saem as diretrizes para fazer o planejamento de

auditoria. Com os controles internos em mãos o auditor conseguira mensura o

volume de testes e procedimentos que serão aplicados.

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Todo controle tem suas limitações para isso o auditor deve aplicar

volume mínimos de teste, pelo fato que essas limitações fogem do controle do

auditor.

Nas empresas de pequeno e médio porte do ramo comercial os

controles internos devem ser aplicados de acordo com os negócios da

empresa. Deve ter segregação de função. A pessoa que faz o trabalho não

pode ser aquela que revisa o que foi feito. Caso ocorre esse tipo de atividade

pode ter um Risco grande nas operações da empresa.

Importante para garantir a proteção dos ativos, ter uma informação

adequada e garantir as melhores decisões a serem tomadas as empresas de

pequeno e médio porte do ramo comercial devem aplicar todos os princípios

dos controles internos. Dessa forma os interesses da empresa serão

alcançados e os objetivos serão cumpridos.

O outro ponto importante que não pode ser esquecido é o sistema que a

empresa utiliza. Nele está contida toda informação como compra, venda,

resultados, análise, balanço, balancetes e outras informações valiosas. Neste

item o controle interno deve ser bem implantado e acompanhado diariamente

para minimizar as fraudes e os Riscos de pede todos os dados. Faze backup

das informações será muito importante.

Para emitir o parecer o auditor deverá verificar se os controles internos

implantados estão de acordo com os processos e princípios estabelecidos pela

empresa.

Segundo Attie(1998) diz que os rodízios dos funcionários reduz os erros

e as fraudes. Sendo assim os funcionários estão capacitados a desenvolver

qualquer atividade na empresa. O processo não fica nas mãos de uma única

pessoa.

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Para Jund(2004) outro princípio na implantação do controle interno seria

a delegação de poderes onde a definição de autoridade e responsabilidade

ficam muitos claras. Assim fica fácil identifica qual nível de autoridade não está

cumprindo as normas e as exigência das funções pré-determinadas.

Facilitando identificar os responsáveis pela falha nos controles internos.

Avaliação no controle interno deve ser constante para que cada vez

mais as fraudes, erro e os riscos fiquem menores. Segundo Almeida (2003) a

avaliação no controle interno serve para saber se o controle interno levantado é

o realmente que está sendo usado.

Para as empresas de pequeno e médio porte do ramo comercial

minimizarem seus riscos devem ter um controle interno muito bem implantado

e controlado. Além de ter um controle interno implantado deverá segregar as

funções, proteger muito bem o sistema que a empresa utiliza acompanhar de

perto se todos os procedimentos determinado pela empresa estão sendo

cumpridos e proteger seus ativos.

Um controle interno eficiente minimizam os riscos e passa para o auditor

confiança no momento da emissão do parecer.

Neste capítulo falamos do que é Risco, análise de Risco e tipos de

Risco.

No capítulo V será abordado os Riscos que as empresas de pequeno e

médio porte que exercem atividade comercial podem sofrer caso não tenha um

controle interno.

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CAPITULO V

Os riscos que a empresa de pequeno e médio porte que exerce

atividade comercial pode ter sem um controle interno

As empresas do ramo do comércio tem uma atividade muito intensa pelo

fato que os administradores ficam focados em vendar do que controlar. Nesse

ponto que as empresa acham que tem um lucro ou prejuízo real, mas se for

aplicar uma auditoria nos estoques, ativos, extratos bancários podem achar

coisa que não serão bem vista pelos acionistas da empresa.

Atividade de uma empresa de pequeno e médio porte do ramo comércio

não é baseada em operacional. Existem controles que devem ser feitos e

processos que devem ser seguidos. O problema que a rotatividade de

funcionários é muito grande. A empresa treina, investe no funcionário, coloca

no padrão desejado e no final do primeiro ano o colaborador pede demissão.

Logo é tem gasto com admissão, treinamento e desenvolvimento de um novo

colaborador. O tempo que esse colaborador pode levar para entrar todo

processo em sua rotina diária vai depender de como ele vai conseguir absorver

o que está sendo passado. Com isso o tempo passa e quanto mais tempo

passar pior fica para empresa ter o retorno do capital investido neste

colaborado. Outra forma de controle que geralmente ocorre são as vendas

avulsas, mercadoria em estoque de mercadoria, ativos imobilizados.

Conforme Attie(2000), manter o controle administrativo, estratégico,

tático e operacional e de suma importância para empresa diminuir seus Riscos

relacionado as operações.

Toda empresa de grande e médio porte que exercem atividade do ramo

comercial deve paga ICMS e enviar as declarações acessória para o Estado.

Este ponto deve ter bastante atenção. Para que as vendam sejam efetuadas

devem ser registradas em uma máquina chamada ECF, Emissor de Cupom

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Fiscal. A falta de controle da ECF, Emissor de Cupom Fiscal, pode acarretar

um sério problema para os donos da empresa.

O controle da mercadoria que é vendida deve ser feito diariamente para

que o custo das mercadorias não fique subavaliado. Logo pode comprometer o

resultado do exercício da empresa.

O problema que pode ser observado é quando o responsável da loja faz

uma compra sem o pedido de compra. Importante a empresa ter o

procedimento de pedido de compra para evitar as fraudes, superavaliação nos

preços e outros fatos que podem acontecer.

Importante que as empresas de pequeno e médio porte do ramo

comercial fazem os controles administrativos. Se o responsável não tiver

controle de quanto ele gasta com material de escritório, limpeza e outras coisas

mais quando tiver de fazer corte nos gastos poderá cortar algo desnecessário e

o que deveria cortar não cortou.

Segundo (CREPALDI, 2007, pg. 275) o controle administrativo é um

plano de organização, métodos e procedimentos que serão utilizados para

proporcionar eficiência às operações. Garantir ênfase à política de negócios da

empresa assim como seus registros financeiros.

As empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade do ramo

comercial devem buscar a eficiência e a eficácia nos seus controles internos

para melhorar cada vez mais os seus resultados diminuindo os custos e os

riscos que envolvem a sua operação.

Para que esse tipo de problema não ocorra deve ser implantados

procedimentos e padronizar esses procedimentos. Acompanhar de perto dia-a-

dia se os procedimentos estão sendo cumpridos. Caso as empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividades do ramo comercial não adotar

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esse critério correm o risco de ter uma fraude, quebra continua de

equipamento, produtos ficarem vencidos no estoque, problema com

fiscalização sanitária, problema com fiscalização da fazenda, os números que

serão passados para a Contabilidade não ser confiável.

O administrador não pode ficar focado somente em operação. Deve

dividir seu tempo em gerenciamento operacional e administrativo. Não adianta

a empresa de pequeno e médio porte que exerce atividade comercial ter um

volume de vendas muito bem se no final ela tem um risco de fraude e até

mesmo fiscal que pode destruir todo o lucro que conquisto nos últimos

períodos.

Importante à empresa saber administrar os seus riscos. Riscos não tem

como ser evitado, pode ser minimizado. A empresa que tem um controle

interno maduro e bem aplicado tem a tendência de ter um excelente resultado

operacional.

Com pouca gestão nos riscos a empresa fica vulnerável aos erros e

fraude e com pouca credibilidade no mercado que atua.

Os Riscos estão em toda parte. Ele está nas compras, vendas, fiscal,

segurança do trabalho, nos ativos, nos sistemas integrados, na segurança da

empresa, na folha de pagamento, nas partes financeiras das empresas e assim

vai seguindo a quantidade de Risco que as empresas estão correndo

Attie(2000).

Importante ter um controle interno e procedimentos muito bem

implantado e acompanhado para minimizar os riscos nas empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividade comercial.

Será que o controle interno está relacionado com o planejamento

orçamentário?

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5.1 - Uma empresa sem controle interno pode afetar o planejamento

orçamentário?

Todas as empresas adotam planejamento orçamentário todo ano para

saber o que será feito nos próximos períodos futuros. O Plano Orçamentário

nada mais é que um planejamento estratégico em um determinado exercício.

Levantando suas receitas e despesas, fazendo a média, no mínimo dos últimos

5 anos para que tenha a visão se conseguirá alcançar seus objetivos.

Cunha (apud LUNKES, 2003, p.16) conceitua planejamento estratégico

como um processo que consiste na análise dos pontos forte, fracos, das

oportunidades e das ameaças do ambiente. A finalidade dessa análise e

estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitam um aumento da

competitividade empresarial. Ainda assim o planejamento estratégico faz os

gestores indicar a direção, o curso que a empresa tomará nos próximos anos.

Para empresas de pequeno e médio porte que exerce atividade

comercial, além da previsão da Receita e da Despesa deve considerar o

planejamento de margem de lucro, estoque e compra.

Com o planejamento orçamentário em mãos, o administrador das

empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade do ramo comercial

começa ter uma visão de onde pode chegar, o que pode fazer e o que pode

melhorar para atingir novos objetivos.

Além de conseguir visualizar seus objetivos e metas, consegue verificar

a lucratividade antecipadas dos seus negócios.

No momento em que o Gestor for fazer o Planejamento Orçamentário

existe dois caminhos a serem percorridos. Ser otimista nas despesas e

pessimistas nas vendas.

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No planejamento o Gestor deve montar um cenário crítico considerando

o mercado em que atua os períodos que tem menores picos e os períodos que

tem maiores picos de vendas. Planejar as ações que serão implantadas para

aumentar sua participação no mercado. Na despesa deve ser analisado o

comportamento dos custos nos últimos 5 anos, verificar as tendências de

mercado como o aumento do IGPM, inflação, cenários políticos. Deve

considerar todas as despesas.

Somente a elaboração do Planejamento Orçamentário não vai resolver o

problema da empresa de pequeno é médio porte que exercem atividade

comercial. Deve ser periodicamente acompanhado sempre comparando o que

foi orçado com o que está sendo realizado.

Nada adianta montar esse planejamento orçamentário se as empresas

de pequeno e médio porte que exerce atividade do ramo comercial não ter

seus controles internos bem implantados.

Estes controles são de suma importância para tomadas de decisões.

Para ter um controle interno existem etapas antes a serem cumpridas. Etapas

essas que começa com um mapeamento da situação atual da empresa,

levantamento de como deve ser feito as tarefas, comparação do que foi feito

com o que deve ser feito. Verificar as anomalias e a melhor forma de resolver.

Criar um planejamento de como resolver os problemas e agir. Durante a ação

das tarefas planejadas nascem os controles internos.

O que venha ser um controle interno? Vimos nos capítulos anteriores

que o controle é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar fazendo

com que os objetivos traçados no planejamento sejam alcançados com

eficiência e eficácia além de assegurar ações que estão sendo executada

conforme foi planejado.

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O planejamento e o controle interno trabalham juntos a todo tempo na

organização. Planejamento sem controle interno não conseguiram alcançados

seus objetivos.

Como diz (CHIAVENATO, 2000) controle sem padrão e objetivo definido

não tem como atuar na organização

Existem as fases do controle interno que são: Estabelecer um padrão

das tarefas, fazer o check list dos processos implantados, comparar o resultado

esperado com o que foi executado, levar os problemas e implantar as ações

para corrigi-los, padronização dos novos processos, desenvolver as técnica de

PDCA e SDCA conforme orientação de (FALCONI, 1992).

Toda empresa deve controlar sua operações. Tanto como as entrada e

saída de qualquer mercadoria.

Para a empresa se manter em pé deve manter sua rotatividade

operacional. Geralmente logo no início do ano as empresas montam seu

planejamento orçamentário para saber qual decisão será tomada. Para ter esse

controle orçamentário com todas as informações confiáveis manter o controle

interno bem controlado. Um deslize pode comprometer toda atividade

operacional da empresa.

Imaginamos uma empresa de médio e pequeno porte que exerce

atividade operacional do ramo comercial venda produtos sem dar a saída do

estoque, ou compra produto de material de limpeza desnecessário. Seu

resultado estará totalmente comprometido. O que foi orçado, não existe por

que tem teve o controle interno das operações. No momento em que a

empresa precisar tomar decisão para contratar, demitir reduzir custos e

despesa não saberá por onde começar. Não terá como comparar seus

resultados orçados e reais.

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Veja o que diz a NBC (Normas Brasileiras de Contabilidade) T 16.8.

O controle interno é um suporte de sistema de informação contábil, no

sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade,

visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público.

Sem o controle interno as empresas de pequeno e médio porte que

exercem atividade do ramo comercial compromete totalmente seu

planejamento orçamentário. A tomadas de decisões ficaram cada vez mais

difícil a serem tomadas. Outra ferramenta importante nos controles internos e

planejamento orçamentário é a Contabilidade Gerencial.

5.2 – Relação da Contabilidade Gerencial com o Controle Interno

nas empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade

comercial.

A Contabilidade Gerencial nas empresas de pequeno e médio porte que

exercem atividade do ramo comercial tem um papel muito importante dentro

dos Controles Internos. Tem a função de auxiliar administração em tomada de

decisão para redução de custo, aumento de lucratividade e planejamento

estratégico. Além de fornecer informações úteis aos investidores, órgãos

governamentais, credores entre outros.

Os Controles Internos fornecem uma segurança para as empresas em

tomada de decisão, produzem confiabilidade e rapidez nas informações,

obediências as leis e regulamentos, eficácia e eficiência nas operações. Está

ligado nas normas de controle que garantem o fluxo das informações. Assim

detectando com rapidez e segurança os erros, fraudes, irregularidade antes de

chegar a ser registrado pela Contabilidade.

Quando os controles internos são muito bem elaborados e aplicados a

empresa tende a ter seus atos e fatos com confiabilidade.

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A Contabilidade Gerencial e o Controle Interno pode se dizer que estão

interligados.

Segundo (IUDÍCIBUS, 1998, p. 21), a Contabilidade Gerencial pode

contribuir bastante com suas informações para uma boa elaboração nos

processos de controle interno. Esta voltada totalmente para administração de

empresas suprindo informações validas e efetivas ajudando nas decisões do

administrador.

Com forme (CAVALCANTE & SCHNEIDERS, 2008, P.64), a

contabilidade é uma ciência social. Seu principal objetivo é mensurar, avaliar,

escriturar, analisar e prever todos os fatos que alterem a mutação patrimonial.

Fazendo gerar informações que ajudam no processo decisório da empresa.

A visão de Braga(1999, pg.2) relata que a Contabilidade tem a função de

controle e planejamento da administração. Sua missão fornecer dados no

sentido de facilitar a avaliação, seleção e análise de planos. A administração

pode ter a Contabilidade como um instrumento de ajuda na tomada de decisão

e para implantação dos controles internos.

O sistema contábil e os relatórios são elementos que servem como

controle interno e fornecem informações para os gestores tomarem decisões.

Com os relatórios internos emitidos pela Contabilidade o administrador

pode tomar decisões, fazer planejamento e saber o que deverá controlar nas

rotinas da empresa. O Planejamento e Controle embora sejam atividades

distintas elas andam lado-a-lado.

A Contabilidade Gerencial estabelece um vinculo entre o controle interno

e administração da empresa. Este fato vem chamando atenção dos acionistas

da empresa.

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Conforme (ARAÚJO, 1998, p. 5) O controle interno estabelece um plano

e conjunto de métodos adotados pela empresa com a função de garantir o

patrimônio, verificar se os dados são reais, além de encorajar a eficiência

operacional e às diretrizes postas pela administração da empresa.

Para as empresas que possuem baixa taxa de sobrevivência, segundo

(LACERDA, 2006, p. 40) Cavalcante & Schneiders (2008) é a falta de

capacidade gerencial. Neste contexto que é necessário ter uma Contabilidade

Gerencial como ferramenta de gestão das pequenas e médias empresas.

Nos dias atuais os empresários de pequena e média empresa que

exercem atividade comercial utilizam contabilidade somente para manter o

Fisco em dia e assim com as obrigações trabalhista. Esquecem que a sua

empresa precisam de giro de capital para sobreviver. Neste ponto que entra a

Contabilidade Gerencial junto com o controle interno.

A Contabilidade Gerencial atua no controle interno procurando melhorar

a eficiência e eficácia nas vendas, produtos e reduzir os custos operacionais.

A relação da Contabilidade Gerencial como controle interno é apoiar

através de relatório na elaboração de seus processos decisórios e o papel do

controle interno dentro da Contabilidade Gerencial é proteger o patrimônio da

empresa.

Neste capítulo podemos identificar que sem o controle interno,

planejamento orçamentário e Contabilidade Gerencial a empresa não

consegue enxergar para onde está indo e se seus objetivos estão sendo

alcançados.

Com todos os pontos mencionados nos capítulos I, II, III, IV e V

podemos identificar quais são os Riscos que a empresa pode ter ser não tiver

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um controle interno bem elaborado, implantado, executado e acompanhado. Na

conclusão podemos obter esta resposta.

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CONCLUSÃO

Quais os riscos que a empresa pode ter sem um controle interno

implantado?

Os administradores das empresas de pequeno e médio porte que

exercem atividade do ramo comercial devem atentar para que o controle

interno seja implantado na organização e acompanhados se está sendo

seguindo ou não. Por mais pequena que a empresa seja. Com um controle

interno muito bem implantado o risco de fraude e erros será pequeno. Logo o

relatório financeiro que demonstre o resultado da empresa terá grau de

confiabilidade.

O Controle Interno não é algo que nasceu nos anos 90. Este sistema

vem sendo utilizado desde o ano de 1202. As empresas devem adotar os três

tipos de controle interno que é o estratégico, tático e operacional.

Devem saber que não é um sistema de rotina e procedimento burocrático que

precisar ser implantado de forma agressiva para evitar as perdas e as fraudes

na entidade. O Administrador deve fazer o mapeamento de cada área,

identificar as falhas, fazer o planejamento de cada etapa do processo, aplica-lo

e acompanhar o andamento do controle de cada área.

O objetivo do Controle Interno das pequenas e médias empresas que

exercem atividade comercial é acompanhar e controlar todas as atividades.

Além de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e dar suporte

para administração conduzir os negócios da empresa. Acompanhar se a

segregação de função, sistema de autorização e aprovação, determinação das

funções e responsabilidades, Rotatividade de funcionário, a legislação e a

contagem física estão sendo executados de acordo com a norma interna da

empresa.

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A empresa deve ter um sistema contábil muito bem implantado e que

esteja trabalhando em conjunto com os controles internos. Assim os relatórios

e seus dados produzidos podem ter um grau de confiabilidade.

O controle interno não se aplica na parte financeira. Ele está ligado a

toda parte da empresa. Está na segurança do trabalho, cozinha, setor de

material de manutenção, estoque, setor elétrico e outros. Para todos os setores

existem normas internas e controle que devem ser seguidos e acompanhados.

Deve haver um acompanhamento em todas as normas e do controle

interno se estão sendo seguidos. Para poder diminuir o risco patrimonial,

financeiro e operacional da empresa.

Saber a importância e o reflexo do controle interno na empresa de

pequeno e médio porte.

Caso as empresas de pequeno é médio porte que exercem atividade

comercial não adotarem o controle interno, como foi dito nos capítulos

anteriores, corre o risco de ter fraude, erros nos relatórios, erros na parte

operacional da empresa, os seus ativos terem seus valores subavaliados,

podem ter perda de ativos, não saberem onde estão os ativos, afetar a parte

tributária da empresa, os nomes dos sócios podem ficar presos na SEFAZ e os

sócios não poderem abrir e fechar empresas, filiais além de não poder emitir

nota fiscal e não fazer compra de mercadoria para abastecer as filiais. Pode

comprometer a lucratividade da empresa e demonstrar insegurança nos

relatórios enviados aos acionistas.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 09

CAPITULO I 13

Finalidade do Controle Interno nas empresas de médio e pequeno

porte que exercem atividades comerciais 13

1.1 – Objetivo do Controle Interno 14

1.2 - Tipos de controle interno que podemos ter nas empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividades comerciais 19

CAPITULO I I 28

A importância do controle do Ativo Imobilizado nas empresas de

pequeno e médio porte que exercem atividade comercial 28

2.1 - Classificação dos Ativos 30

2.2 - Critério de avaliação do Ativo 32

2.3 – Controle da movimentação de uso de bens fora

da empresa, transferência de bens, bens em manutenção, bens

que estejam fora de uso, bens destinados a venda, bens

que serão construídos a longo prazo que será utilizado no futuro. 34

2.4 Formação do Custo do bem 36

CAPITULO I I I 39

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As consequências de um controle interno bem elaborado e mal executado 39

3.1 – Aplicação dos testes de auditória 40

CAPITULO IV 44

Risco e como funciona 44

4.1 - Análise do Risco 45

4.2 – Risco inerente 46

4.3 – Risco de detecção 46

4.4 – Como minimizar o Risco nas empresas de pequeno e médio

porte do ramo comercial 47

CAPITULO V 50

Os riscos que a empresa de pequeno e médio porte que exerce

atividade comercial pode ter sem um Controle Interno 50

5.1 – Uma empresa sem Controle Interno pode afetar o

planejamento orçamentário 53

5.2 – Relação da Contabilidade Gerencial com o Controle Interno

nas empresas de pequeno e médio porte que exercem atividade comercial 56

CONCLUSÃO 60

ÍNDICE 65