Doença de Meniére - achados

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7/21/2019 Doença de Meniére - achados http://slidepdf.com/reader/full/doenca-de-meniere-achados 1/3 DOENÇA DE MENIÉRE A doença de menière é uma disfunção da orelha interna que podendo causar problemas auditivos e vestibulares. A doença de Ménière foi descrita por Prosper Ménière, em 181. !epresenta uma das vestibulopatias mais freq"entes, com preval#ncia de $ a %&& casos em cada 1&& mil indiv'duos. (ão h) diferença de distribuição entre os se*os e manifesta+se eralmente a partir da quarta década de vida. -s sintomas demonstram+se unilaterais. /0/-PA-2-3/A - labirinto membranoso é preenchido por um l'quido denominado endolinfa, ela é  produ4ida pela estria vascular. A doença eralmente é uma consequ#ncia da superprodução ou reabsorção insuficiente da endolinfa. (a crise da doença de Ménière ocorre uma ruptura da membrana do labirinto, devido ao e*cesso de endolinfa e consequente comunicação da endolinfa com a perilinfa. 5ndolinfa e Perilinfa tem concentraç6es de s7dio e pot)ssio bastante diferentes e a ruptura da membrana leva a mudança nestas concentraç6es e uma alteração no est'mulo do nervo vest'bulo  coclear, erando a crise de vertiem e sintomas auditivos. 0/(-MA-2-3/A ontura hiperativa que ocorrem em ataques espont9neos de minutos a horas e se repetem em intervalos vari)veis. 5sta vertiem é a mais frequente. :umbido que simula o som da concha cl)ssica. 5les são constantes ou intermitentes.  (ormalmente não pusantes, aparecem ou não acentuados nos momentos imediatamente anteriores a crise, constituindo assim um prenuncio, alertando o paciente da crise iminente. Perda auditiva neurossensorial. ;urante a crise, tem um 4umbido como um indicador de dian7stico e locali4ação. (o inicio, é concentrada em bai*as frequ#ncias e as flutuaç6es mostram caracter'sticas da condição, voltando ao normal dentro de horas ou dias. 5stas flutuaç6es, imprevis'veis, e irreulares, muitas ve4es associadas ao uma sensação de orelha entupida, de plenitude, ou de pressão que cessam imediatamente ap7s o ataque. ;urante a evolução a surde4 aumenta e atine todas as frequ#ncias,  perdem suas flutuaç6es e se estabili4am em torno de <& a =& ;>. - cophosis ?ou surde4 total@, é uma e*ceção. 5sta perda é acompanhada por sinais que indicam a sua oriem endococlear discriminação, intoler9ncia aos sons intensos, distorção do som, diplacousie. 0inais vaal ? n)useas, vBmitos, sudorese, taquicardia@ são comuns durante a crise. (ão é aconselh)vel comer quando h) nistamo.

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  • 7/21/2019 Doena de Menire - achados

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    DOENA DE MENIRE

    A doena de menire uma disfuno da orelha interna que podendo causar problemas

    auditivos e vestibulares. A doena de Mnire foi descrita por Prosper Mnire, em

    181. !epresenta uma das vestibulopatias mais freq"entes, com preval#ncia de $ a %&&

    casos em cada 1&& mil indiv'duos. (o h) diferena de distribuio entre os se*os e

    manifesta+se eralmente a partir da quarta dcada de vida. -s sintomas demonstram+se

    unilaterais.

    /0/-PA-2-3/A

    - labirinto membranoso preenchido por um l'quido denominado endolinfa, ela

    produ4ida pela estria vascular. A doena eralmente uma consequ#ncia da

    superproduo ou reabsoro insuficiente da endolinfa. (a crise da doena de Mnire

    ocorre uma ruptura da membrana do labirinto, devido ao e*cesso de endolinfa e

    consequente comunicao da endolinfa com a perilinfa. 5ndolinfa e Perilinfa temconcentra6es de s7dio e pot)ssio bastante diferentes e a ruptura da membrana leva a

    mudana nestas concentra6es e uma alterao no est'mulo do nervo vest'bulo

    coclear, erando a crise de vertiem e sintomas auditivos.

    0/(-MA-2-3/A

    ontura hiperativa que ocorrem em ataques espont9neos de minutos a horas e se

    repetem em intervalos vari)veis. 5sta vertiem a mais frequente.

    :umbido que simula o som da concha cl)ssica. 5les so constantes ou intermitentes.(ormalmente no pusantes, aparecem ou no acentuados nos momentos imediatamente

    anteriores a crise, constituindo assim um prenuncio, alertando o paciente da crise

    iminente.

    Perda auditiva neurossensorial. ;urante a crise, tem um 4umbido como um indicador de

    dian7stico e locali4ao. (o inicio, concentrada em bai*as frequ#ncias e as

    flutua6es mostram caracter'sticas da condio, voltando ao normal dentro de horas ou

    dias. 5stas flutua6es, imprevis'veis, e irreulares, muitas ve4es associadas ao uma

    sensao de orelha entupida, de plenitude, ou de presso que cessam imediatamente

    ap7s o ataque. ;urante a evoluo a surde4 aumenta e atine todas as frequ#ncias,perdem suas flutua6es e se estabili4am em torno de . - cophosis ?ou surde4

    total@, uma e*ceo. 5sta perda acompanhada por sinais que indicam a sua oriem

    endococlear discriminao, intoler9ncia aos sons intensos, distoro do som,

    diplacousie.

    0inais vaal ? n)useas, vBmitos, sudorese, taquicardia@ so comuns durante a crise. (o

    aconselh)vel comer quando h) nistamo.

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    ACDA;-0 AE;/-2-3/C-0

    (a audiometria tonal o paciente apresenta perda auditiva em bai*as frequ#ncias ?raves@

    do tipo neurossensorial. Com a sucesso de crises hipertensivas, as frequ#ncias audaspodem apresentar alterao.

    (os e*ames de 2! e /! apresentam+se normais, ou diminu'dos, porm proporcional

    ao limiar tonal, nas suas flutua6es iniciais. Com o decorrer do tempo, o limiar de

    discriminao vai se aravando cheando a ser irrevers'vel ?anacusia@.

    A imitanciometria apresenta curva tipo FAG e os refle*os estapedianos presentes.

    >5!A

    5-A ausentes em perdas auditivas maiores que H&db.5-AP; ausentes em perdas auditivas maiores que

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    !efer#ncias

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