DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR...

22
Claudia de Lima Witzel DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO

Transcript of DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR...

Claudia de Lima Witzel

DOENÇAS DO SISTEMA

MUSCULAR ESQUELÉTICO

SISTEMA MUSCULAR

O tecido muscular é de origem mesodérmica (camada média,

das três camadas germinativas primárias do embrião, da qual

derivam os tecidos conjuntivo, ósseo, cartilaginoso, muscular, o

sangue) e tem como caracteristicas :

Propriedade de contração e distensão de suas células,

determinando a movimentação dos membros e das vísceras.

Há basicamente três tipos de tecido muscular: liso, estriado

esquelético e estriado cardíaco.

MÚSCULOS

MUSCULO LISO - Músculo involuntário, mediado

pelo sistema nervoso autônomo.

MUSCULO ESTRIADO - Músculo voluntário,

inervado pelo sistema nervoso central .

MUSCULO CARDÍACO - necessita de controle

voluntário, inervado pelo sistema nervoso vegetativo .

MUSCULATURA ESQUELÉTICA

O sistema muscular esquelético é constituído por:

maior parte da musculatura do corpo, formando o

que se chama popularmente de carne.

recobre totalmente o esqueleto e está presa aos

ossos, sendo responsável pela movimentação

corporal.

MÚSCULOS ESQUELÉTICOS

SUPERFICIAIS

DOENÇAS DO SISTEMA

MUSCULO ESQUELÉTICO:

Artrite reumatóide;

Tendinite;

Bursite;

Lúpus eritematoso;

Artrite bacteriana;

Febre reumática;

Osteomielite;

Fibromialgia;

Osteoporose

São inflamações que afetam a articulação

em ossos, cartilagens, ligamentos e tendões.

Manifestações clínicas mais frequentes:

dor, edema de articulação, movimento

limitado, rigidez, fraqueza e fadiga.

Doenças reumáticas

Lúpus Eritematoso

• O Lupus Eritematoso (LE) é uma doença auto-imune,

• Uma alteração do nosso sistema imunológico que passa a produzir anticorpos contra nossas próprias células,

• Provocando inflamação e danificando os nossos órgãos, entre eles, a pele.

• A causa desse desequilíbrio imunológico é desconhecida.

Lupus

• Frequência em mulheres jovens, sendo os homens pouco afetados.

• Uma característica importante é a fotossensibilidade.

• A luz solar pode provocar o surgimento ou agravar as lesões cutâneas, que situam-se principalmente nas áreas da pele expostas ao sol.

• pode desencadear o surgimento da doença é o estresse emocional intenso.

Manifestações clínicas

Afeta somente a pele e é conhecida como LE cutâneo discóide ou LE crônico.

Outra forma, mais grave, é o LE sistêmico ou agudo, na qual ocorre o acometimento da pele e de órgãos internos.

Uma forma intermediária é o LE subagudo, que apresenta lesões cutâneas mais numerosas e um envolvimento menos grave dos órgãos internos.

Lupus

Na pele: lesões planas, de cor avermelhada, rósea ou violácea,

descamação e pequenos vasos sanguíneos dilatados na superfície e podem ter as bordas mais escuras.

Lesões antigas podem levar à atrofia cutânea ( cicatrizes com perda da cor da pele e dos pêlos).

Situam-se com maior frequência nas regiões da pele expostas à luz solar, principalmente na face.

Quando ocupam as regiões malares (maçãs da face) e o nariz, podem adquirir um formato de "asa de borboleta", característico da doença.

•Outros locais: orelhas, os lábios e o couro cabeludo, onde podem provocar queda dos cabelos de forma definitiva (alopécia cicatricial). •Com menor frequência, ocorrem no tórax (colo ou V do decote), ombros, antebraços e mãos. •No LE sistêmico, além das lesões cutâneas, há febre e dores articulares. •Outras alterações : anemia, convulsões, inflamação das membranas que envolvem o pulmão e o coração, e distúrbios renais.

Para se diagnosticar a doença, é necessário realizar biópsia da pele, exames de sangue e de urina, radiografia de tórax e, eventualmente, outros exames, de acordo com os sintomas apresentados.

Asa de borboleta

Outros manifestações

Tratamento

• Interromper a auto-agressão causada pelos anticorpos, diminuindo a inflamação.

• acompanhamento do paciente por vários especialistas, como dermatologista, reumatologista, nefrologista, hematologista e neurologista.

• Importante proteger-se da luz solar,

• As lesões de pele podem ser tratadas com medicação de uso tópico, sob a forma de cremes, pomadas e loções capilares.

Diagnósticos de Enfermagem

• Dor crónica relacionada com a inflamação das articulações e

das estruturas justarticulares.

• Impotência relacionado com a evolução imprevisível da

doença.

• Risco de lesão da integridade da pele/mucosa oral devido às

lesões cutâneas/orais.

• Fadiga devida ao processo inflamatório crónico.

• Alteração da diurese devida ao comprometimento renal.

Intervenções de Enfermagem

• Reduzir a dor com aplicações frias e de calor com analgésico.

• Administrar medicamentos para reduzir a atividade da doença e outros analgésicos e ensinar a sua auto-administração, segundo a prescrição.

• Instruir o paciente para evitar os fatores que podem exacerbar a doença, como:

Evitar a exposição à luz solar e à luz ultravioleta.

Intervenções de Enfermagem

Orientar quantos a exposição prolongada ao sol, usar filtro solar e roupas leves e com mangas cumpridas;

Evitar a exposição a drogas/substâncias químicas

- Spray para cabelos.

- Tintas para cabelos.

Ensinar a auto-administração de agentes farmacológicos para reduzir a atividade da doença.

• Incentivar boa nutrição, hábitos de sono, exercícios, repouso e relaxamento para melhorar a saúde geral e ajudar a impedir a infecção.

• Incentivar a discussão dos sentimentos, o aconselhamento ou encaminhamento ao assistente social, à terapia ocupacional, conforme necessário.

Intervenções de Enfermagem

• Manter a integridade da pele e das mucosas

• Aplicar corticoesteróides tópicos nas lesões cutâneas segundo

prescrição.

• Sugerir cortes de cabelo alternativos e uso de perucas para

cobrir áreas significativas de alopécia.

• Reduzir a fadiga

• Avisar o paciente que o nível de fadiga oscilará de acordo com

a atividade da doença.

Intervenções de Enfermagem

• Incentivar o paciente a modificar o seu horário, de forma a incluir vários períodos de repouso durante o dia; graduar a atividade e o exercício de acordo com a tolerância do organismo; usar técnicas de conservação de energia nas atividades do quotidiano.

• Ensinar técnicas de relaxamento como respiração profunda, relaxamento muscular progressivo e imaginação para diminuir o stress emocional que causa fadiga.

• Monitorizar a ingesta e eliminação de urina, bem como a densidade urinária específica.

Obrigada !