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Casa Kubitschek Projetado para ser o lar de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, na década de 1940, espaço projetado por Oscar Niemeyer, totalmente restaurado, será aberto para visitação gratuita Belo Horizonte ganhou mais um espaço cultural. A Prefeitura inauguraou a Casa Kubitschek (avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Pampulha), espaço que será administrado pela Fundação Municipal de Cultura. A iniciativa é uma grande notícia para a cidade, ainda mais se for levado em conta que o espaço integra o projeto Pam- pulha: Patrimônio da Humanidade. Duas exposições marcam a abertura do novo espaço museológico, que será aberto hoje para o público, “Casa Kubitschek: Uma Invenção Modernista do Morar” e “Pam- pulha: Território da Modernidade”. O espaço, às margens da Lagoa da Pampulha, será dedicado a contar a história de uma casa modernista por meio de espacial- izações, objetos e estímulos senso- riais. A ideia é ampliar a experiência do visitante em relação aos modos de habitar dos anos 1940, 1950 e 1960, período singular para consoli- dação do pensamento modernista em Minas Gerais e suas manifesta- ções na arquitetura, no urbanismo, no paisagismo e nas artes. Persona- gens importantes do período tam- bém ganharão destaque no local. A Casa de Kubitschek tem entrada gratuita e ficará aberta de terça a sábado, da 10h às 17h. A casa apresenta as várias características que tornam a Pam- pulha singular para o Brasil. A começar pelos jardins do paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994), que acabam de passar por um processo de restauração. Os jardins ficam na frente e nos fundos da casa projetada em 1943 por Oscar Niemeyer (1907-2012) para ser a residência de fim de semana para o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902-1976). Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a Casa Kubitschek configura tipo- logia característica da arquitetura brasileira do modernismo. Desa- propriada pela Prefeitura de Belo Horizonte há alguns anos, após amplo processo de restauração e reconceituação, retorna ao pú- blico. A edificação é tombada pelos patrimônios municipal, estadual e federal. é inaugurada na Pampulha e BH ganha novo espaço cultural Exposições As mostras que inaugu- ram o espaço pretendem levar o visitante a experimentar o movimento cultural que deixou marcas profundas no modo de ser local, o modernismo. Como bem definiu o urbanis- ta e arquiteto Lúcio Costa (1902-1998), um dos precur- sores daquele movimento, “ser moderno é ser prospectivo e atual”. É esta experiência que o lugar oferecerá por meio de espaços arquitetônicos e afe- tivos, racionalizados e vividos, que se desdobram e se somam no caminho percorrido que vai da orla da Lagoa da Pampulha, passando pelo singular jardim frontal e seguindo pelos espa- ços sociais e íntimos desta “casa museu”. A mostra “Casa Kubit- schek: uma invenção moder- nista do morar”, com cura- doria de Denise Bahia e Mariana Brandão, apresenta em sua nar- rativa dois eixos principais que se interpenetram: um referente à história e outro que remete à memória. A proposta é de uma “casa museu”, com um percurso que parte da referência histórica do ambiente político e cultural em que surge o modernismo e no qual a Casa Kubitschek foi cri- ada. História e memória seguem referenciadas em todo o per- curso expositivo entre móveis, fotografias, vídeos e instalações alusivas à época. A referência à memória de habitantes como Juscelino Kubitschek e, mais recentemente, os amigos Juracy e Joubert Guerra, também inte- gram a proposta curatorial, assim como referências aos artistas que deixaram marcas naquela arquitetura, como Volpi e Paulo Werneck. A outra exposição, “Pam- pulha: Território da Moderni- dade”, com curadoria de Luana Maia, instalada no andar térreo, traz um viés mais histórico. Inicialmente, contextualiza as várias “Pampulhas” no tempo e no espaço. Em seguida, recupera a “Era Kubitschek” em BH e, ai- nda, o momento de inauguração do complexo arquitetônico, em 16 de maio de 1943, materiali- zando os anseios desenvolvim- entistas e modernizadores de JK. A mostra se completa com reminiscências do Arraial de Santo Antônio da Pampulha Velha, surgido em fins do século 19, às margens da atual ave- nida Antônio Carlos, próxima ao aeroporto. Após a construção da capital, imigrantes que não possuíam condições para se estabelecer na zona urbana lá se fixaram como moradores. Coube ao casal de portugueses Manoel e Ana Moraes dos Reis, em 1904, fundar a Fazenda Pampulha. BELO HORIZONTE Nathália Turcheti FMC Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a casa é típica da época do modernismo Ano XIX N. 4.391 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 11/9/2013 Diário Oficial do Município - DOM dom 4391.indd 1 10/09/2013 17:59:56

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Diário Oficial do Município

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Casa Kubitschek

Projetado para ser o lar de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, na década de 1940, espaço projetado por Oscar Niemeyer, totalmente restaurado, será aberto para visitação gratuita

Belo Horizonte ganhou mais um espaço cultural. A Prefeitura inauguraou a Casa Kubitschek (avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Pampulha), espaço que será administrado pela Fundação Municipal de Cultura. A iniciativa é uma grande notícia para a cidade, ainda mais se for levado em conta que o espaço integra o projeto Pam-pulha: Patrimônio da Humanidade. Duas exposições marcam a abertura do novo espaço museológico, que será aberto hoje para o público, “Casa Kubitschek: Uma Invenção Modernista do Morar” e “Pam-pulha: Território da Modernidade”.

O espaço, às margens da Lagoa da Pampulha, será dedicado a contar a história de uma casa moder nista por meio de espacial-izações, objetos e estímulos senso-riais. A ideia é ampliar a experiência do visitante em relação aos modos de habitar dos anos 1940, 1950 e 1960, período singular para consoli-dação do pensamento modernista em Minas Gerais e suas manifesta-ções na arquitetura, no urbanismo, no paisagismo e nas artes. Persona-gens importantes do período tam-bém ganharão destaque no local. A Casa de Kubitschek tem entrada gratuita e ficará aberta de terça a sábado, da 10h às 17h.

A casa apresenta as várias características que tornam a Pam-pulha singular para o Brasil. A começar pelos jardins do paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994), que acabam de passar por um processo de restauração. Os jardins ficam na frente e nos fundos da casa projetada em 1943 por Oscar Niemeyer (1907-2012) para ser a residência de fim de semana para o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902-1976). Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a Casa Kubitschek configura tipo-logia característica da arquitetura brasileira do modernismo. Desa-propriada pela Prefeitura de Belo Horizonte há alguns anos, após amplo processo de restauração e reconceituação, retorna ao pú-blico. A edificação é tombada pelos patrimônios municipal, estadual e federal.

é inaugurada na Pampulha e BH ganha novo espaço cultural

ExposiçõesAs mostras que inaugu-

ram o espaço pretendem levar o visitante a experimentar o movimento cultural que deixou marcas profundas no modo de ser local, o modernismo. Como bem definiu o urbanis-ta e arquiteto Lúcio Costa (1902-1998), um dos precur-sores daquele movimento, “ser moder no é ser prospectivo e atual”. É esta experiência que o lugar oferecerá por meio de espaços arquitetônicos e afe-tivos, racionalizados e vividos, que se desdobram e se somam no caminho percorrido que vai da orla da Lagoa da Pampulha, passando pelo singular jardim frontal e seguindo pelos espa-ços sociais e íntimos desta “casa museu”.

A mostra “Casa Kubit-schek: uma invenção moder-nista do morar”, com cura-doria de Denise Bahia e Mariana Brandão, apresenta em sua nar-rativa dois eixos principais que se interpenetram: um referente à história e outro que remete à memória. A proposta é de uma “casa museu”, com um percurso que parte da referência histórica do ambiente político e cultural em que surge o modernismo e no qual a Casa Kubitschek foi cri-ada. História e memória seguem referenciadas em todo o per-curso expositivo entre móveis, fotografias, vídeos e instalações alusivas à época. A referência à memória de habitantes como Juscelino Kubitschek e, mais recentemente, os amigos Juracy e Joubert Guerra, também inte-gram a proposta curatorial, assim como referências aos artistas que deixaram marcas naquela arquitetura, como Volpi e Paulo Werneck.

A outra exposição, “Pam-pulha: Território da Moderni-dade”, com curadoria de Luana Maia, instalada no andar térreo, traz um viés mais histórico. Inicialmente, contextualiza as várias “Pampulhas” no tempo e no espaço. Em seguida, recupera a “Era Kubitschek” em BH e, ai-nda, o momento de inauguração do complexo arquitetônico, em 16 de maio de 1943, materiali-zando os anseios desenvolvim-entistas e modernizadores de JK. A mostra se completa com reminiscências do Arraial de Santo Antônio da Pampulha Velha, surgido em fins do século 19, às margens da atual ave-nida Antônio Carlos, próxima ao aeroporto. Após a construção da capital, imigrantes que não possuíam condições para se estabelecer na zona urbana lá se fixaram como moradores. Coube ao casal de portugueses Manoel e Ana Moraes dos Reis, em 1904, fundar a Fazenda Pampulha.

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Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a casa é típica da época do modernismo

Ano XIX • N. 4.391 • R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 11/9/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de setembro de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Miniespetáculo de bonecos é encenado dentro do baú de uma moto

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Demônios da Garoa vai encerrar a Virada Cultural de Belo Horizonte

A Fundação Municipal de Cultura anunciou o brilho que faltava para sacramentar a pro-gramação da Virada Cultural de Belo Horizonte: ninguém menos que os Demônios da Garoa encer-rarão a festa. Lenda viva da música brasileira, o grupo paulista se apre-senta a partir das 18h de domingo, dia 15, no palco principal da Praça da Estação. A vinda dos Demônios da Garoa a BH é um presente da Virada Cultural de São Paulo para a primeira edição da capital mineira.

O grupo Demônios da Garoa comemora 70 anos de carreira em 2013. Neste tempo, eles criaram uma marca própria, uma forma original de interpretar com humor o cotidiano. Com vocais e arranjos bem estruturados e um repertório exclusivo, o grupo provoca em cada apresentação um entusiasmo singular na plateia. Agradam desde os mais antigos que acompanham a carreira, até os mais novos fãs, que descobriram a alegria e a personali-dade marcante do grupo, com suas vozes inconfundíveis.

O sucesso pode ser visto no muitos prêmios concedidos ao gru-po, que incluem os troféus Roquete Pinto e Chico Viola, o Prêmio Sharp de Música (1995), o Prêmio Ary Bar-roso (1998), a Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo, o disco de ouro pelo CD “50 anos” (1994) e, é claro, o reconhecimento do Guinness Book, edição de 1994,

como o grupo mais antigo em atividade no mundo. Em seu mais recente trabalho, “Vem Cantar Comigo”, o grupo conta com par-ticipações de artistas consagrados na música brasileira como Dudu Nobre, Péricles, Wando e Arnaldo Antunes.

Virada CulturalPela primeira vez, a Prefeitura

de Belo Horizonte e a Fundação Municipal de Cultura promovem a Virada Cultural na cidade. A festa tem início no próximo sábado, dia 14, às 17h, e se estenderá até a noite do dia seguinte. Serão mais de 24 horas ininterruptas de pro-gramação cultural, com shows, es-petáculos, performances, cortejos, exposições, projeções, exibições de filmes, atrações multimídias, literárias, gastronômicas e oficinas.

No total, serão mais de 400 apresentações, sendo que mais da metade dos artistas atuam na cena mineira. Nos oito palcos da Virada, nomes consagrados como Pato Fu, que abre o evento, e Elba Ramalho se apresentam, enquanto artistas independentes, que agitam a vida cultural de BH, também ganham seu espaço. A distribuição das apresentações foi feita por estilo, considerando a linguagem e a diversidade dos participantes, ressaltando a importância dos artis-tas e dos públicos. Para saber mais sobre a Virada Cultural, acesse o site www.pbh.gov.br/cultura.Grupo paulista, que comemora 70 anos de carreira, vai se apresentar na Praça da Estação

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Espetáculo teatral de bonecos vai circular por toda a cidade durante setembro

A Fundação Municipal de Cul-tura apresenta, durante todo o mês de setembro, o espetáculo “Cirk In”, do grupo Caixa 4. Trata-se de um minies-petáculo de bonecos, encenado dentro do baú de uma moto, no qual cenas independentes, porém relacio-nadas, apresentam vários personagens do universo circense. As apresenta-ções acontecem em vários centros culturais. Confira a programação ao lado. A entrada é gratuita.

“Cirk In” é um baú de magia na garupa da moto. Esse pequeno universo guarda as reflexões, as angústias, as alegrias e o mistério que se entrelaçam no imaginário popular quando se pensa na vida dos artistas de circo. Tudo isso através da linguagem poética e espontânea do dramaturgo Fernando Limoeiro. Esse ambiente dramático, cômico, insti-gante e curioso é revelado aos poucos a partir das cenas curtas elaboradas sob a técnica “lambe-lambe” até exibir-se inteiramente, em espetáculo aberto, ao abrir-se a caixa cênica.

O público é convidado a visitar esse “Cirk In”, pelo buraco da fechadura. São cinco histórias que apresentam intimamente as perso-nagens que compõem o universo daquele baú de arte: a Bailarina na corda-bamba que encontra seu caminho nas asas da borboleta, o Leão Sem Dentes e seu Domador, Tarzuk, o homem mais forte do mundo, o Mágico, como todo circo que se preze, o Palhaço que engana

Confira a programação • Hoje, às 9h30Centro Cultural Zilah Spósito(Rua Carnaúba, 286, Conjunto Zilah Spósito – Jaqueline)

• Sexta, dia 13, às 9h30Centro Cultural São Bernardo(Rua Edna Quintel, 320, São Bernardo)

• Terça, dia 17, às 10hCentro Cultural Alto Vera Cruz (Rua Padre Júlio Maria, 1.577, Alto Vera Cruz)

• Domingo, dia 22, às 10hCentro Cultural Pampulha(Rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, Urca)

• Domingo, dia 22, às 16hCentro Cultural Lagoa do Nado(Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã)

• Sexta, dia 27, às 9h30Centro Cultural Venda Nova(Rua José Ferreira Santos, 184, Novo Letícia)

• Sexta, dia 27, às 15hCentro Cultural Jardim Guanabara(Rua João Álvares Cabral, 277, Floramar)

• Sábado, dia 28, às 10hCentro Cultural Padre Eustáquio(Rua Jacutinga (antiga Feira Coberta), 821, Padre Eustáquio)

• Sábado, dia 28, às 15hCentro Cultural Lindéia Regina (Rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445, Regina)

• Segunda, dia 30, às 14h30Centro Cultural Vila Marçola(Rua Mangabeira da Serra, 320, Serra)

o Esqueleto da Morte. Ao final, quando o baú se abre para um espetáculo de 15 minutos, em formato tradicional de palco italiano (público à

frente), porém, em dimensões reduzidas para o miniteatro. São pequenas histórias e um grande convite ao publico a nunca deixar de sonhar.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de setembro de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Palestra apresenta novidades na área de geotecnologiasObjetivo foi estabelecer regras de comportamento e boa educação

Crianças ajudaram a produzir faixas e bandeiras usadas na passeata

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Secretaria de Planejamento promove palestra sobre geotecnologia para servidores

A Secretaria de Planejamen-to, Orçamento e Informação pro-moveu na última semana a palestra “Supporting Planning Processes by the of Use of Dynamic Visualiza-tion”, direcionada aos servidores da Prefeitura de Belo Horizonte que trabalham com o planejamento ur-bano. A palestra foi ministrada pelo professor Stefano Pensa, do Instituto Politécnico de Torino (Itália).

A atividade apresentou aos servidores novidades na área de geotecnologias voltadas para a apresentação e visualização de da-dos geográficos. Durante a palestra foram mostradas experiências de mapeamento coletivo e de con-sultas à comunidade desenvolvidas em diversas cidades europeias.

Para o gerente de Apoio ao Planejamento, Daniel Amaral, iniciativas como essa são impor-tantes para uma atualização dos conhecimentos, pois possibilita ao servidor um contato com a uni-versidade, que é fonte de estudos e pesquisas constantes na área de geotecnologia.

As experiências apresenta-das durante a palestra ilustraram o uso de ferramentas digitais que permitem discutir e justifi-

car projetos urbanos simulando os resultados. Assim, segundo a professora do Programa de Pós-Graduação da Escola de Arquite-tura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que acom-panhou Stefano Pensa, Ana Clara Moura, é possível visualizar o que vai acontecer com cada parte da

cidade a partir da implantação de um projeto.

De acordo com a professora, a geotecnologia é uma ferramenta importante na administração públi-ca porque possibilita a transparên-cia no planejamento urbano. “É possível entender porque certas decisões são tomadas”, pontuou.

Servidores da Educação mobilizam pais e alunos para passeata mirim que reforçou os direitos das crianças

Nova edição do Café.Com... da Prodabel tem como tema

“Etiqueta Corporativa”A Prodabel, por meio da Gerência de Capacitação e Desen-

volvimento, realizou, no fim de agosto, a 23ª edição do Café.Com... com a presença da consultora de imagem Silvana Lages, que abordou o tema “Etiqueta Corporativa”. O objetivo foi estabelecer regras de comportamento e boa educação para melhorar a convivência no ambiente de trabalho. O evento foi realizado no auditório da Prodabel, no bairro Caiçara.

Elegância, regras da etiqueta corporativa, princípios da boa edu-cação, linguagem corporal e a importância da organização no espaço de trabalho foram alguns dos tópicos abordados. Em clima de descontração, Silvana também simulou algumas situações para demonstrar maneiras adequadas de se portar em um ambiente profissional.

De acordo com a consultora de imagem, o objetivo principal da etiqueta coorporativa é ajudar as pessoas a se tornar mais sociáveis, leves, simpáticas e elegantes. “Para ser um profissional qualificado é necessário possuir cursos e ter conhecimentos técnicos, mas o cuidado com a imagem pessoal não pode ser deixado de lado. O profissional deve prezar por uma conduta que não desrespeite os colegas de traba-lho. Deixar boas impressões por onde passamos abre portas”, ressaltou.

Segundo a analista de Recursos Estratégicos Cláudia Rodrigues, a maior gafe que uma pessoa pode cometer em relação à etiqueta corporativa é fazer fofoca. “É muito deselegante ouvir comentários inapropriados e maldosos sobre um colega de trabalho, pois essa atitude contribui para que o ambiente, onde passamos a maior parte do nosso tempo, fique péssimo. Mas, como a palestrante pontuou, ao perceber que se trata de fofoca devemos mudar o rumo da conversa e manter a postura profissional”, concluiu.

Durante a Semana Nacional da Educação Infantil, comemorada na última semana de agosto, a Uni-dade Municipal de Educação Infan-til (Umei) Pituchinha, que fica no bairro Alto dos Pinheiros, na região Noroeste, realizou vários eventos para os alunos e suas famílias com o intuito de reforçar a importância da educação infantil para as crianças.

Os servidores da Umei or-ganizaram, com o apoio dos pais, uma passeata pelas ruas ao redor da escola com as turmas de 4 e 5 anos, com frases estimulando e reforçando os direitos das crianças e o acesso à educação infantil. Ocorreram tam-bém apresentações artísticas para ilustrar os trabalhos desenvolvidos ao longo da semana e a equipe da Umei trabalhou com os meninos e meninas informações sobre o Esta-tuto da Criança e Adolescente (ECA).

As crianças passaram por uma semana diferente, com muitas brinca-deiras e atividades práticas como a preparação de bandeiras usadas na passeata e a construção de brinque-dos de sucata. Houve também uma palestra voltada para as famílias que abordou o tema “Como tratar o limite na educação infantil”. Foi realizado um trabalho de conscientização destacando a importância, o funcio-namento e a estrutura da educação infantil em Belo Horizonte.

Segundo a vice-diretora da

Umei, Katiana de Olivieira Ramos, a passeata foi importante para dar visibilidade às atividades da educa-ção infantil. “Esperamos que a co-munidade tenha entendido nossos recados e que as famílias valorizem ainda mais os direitos das crianças e participem ativamente dos trabalhos desenvolvidos pela Umei e pela Pre-feitura de Belo Horizonte”, frisou.

Para Viviane Diniz, mãe de um dos alunos, a iniciativa da escola foi fundamental para que os pais conhecessem um pouco mais sobre o universo da educação infantil. “Todos os eventos ajudaram a dar mais visibilidade a essa semana. Eu, por exemplo, não sabia da comemoração, só descobri porque meu filho chegou em casa cantaro-lando. Fiquei interessada em saber um pouco mais e descobri que se tratava da Semana Nacional da Educação Infantil”, disse.

Semana Nacional da Educação InfantilA presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 4 de abril de

2012 a lei 12.602/12 que institui a Semana Nacional da Educação Infantil. Pela proposta, a data passar a ser comemorada no dia 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil. A data é uma homenagem ao nascimento da fundadora da Pastoral da Criança a médica Zilda Arns, falecida em 2010 em um terremoto no Haiti. A educação infantil compreende o período referente à creche e à pré-escola, para crianças de até 5 anos de idade.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de setembro de 2013Diário Oficial do Município34

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09

jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99

jul/13 403,18 0,06 3,82 5,75 403,49 -0,40 2,81 4,38

ago/13 403,59 0,10 3,92 5,85 403,00 -0,12 2,69 4,23

1ª set/13 424,85 (3) 0,06 4,48 5,88 424,38 (3) -0,11 3,15 4,13

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,35

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,04

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,18

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,50

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 10,00 30,00 200,00 15,86

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

jul/13 403,18 1046,46 537,31 0,06 0,00 -5,97 3,82 9,00 8,21 5,75 9,00 8,88

ago/13 403,59 1046,46 522,71 0,10 0,00 -2,72 3,92 9,00 5,27 5,85 9,00 4,42

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,91 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,20 0,00

Banana caturra 12,00 kg 26,54 0,27

Batata inglesa 6,00 kg 17,95 -1,62

Café moído 0,60 kg 7,53 -0,07

Chã de dentro 6,00 kg 105,50 0,61

Farinha de trigo 1,50 kg 3,80 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 23,67 -1,37

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,75 0,15

Manteiga 750,00 gr 16,24 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,78 -0,02

Pão francês 6,00 kg 48,63 0,25

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 21,31 -0,84

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87

abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08

mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31

jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09

jul/13 459,78 0,51 3,80 7,24 639,95 0,73 5,10 9,88FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 493,64(11)

990,00(10)

761,76(34)

1302,09(91)

Apartamento 2 Quartos 696,16(81)

977,01(109)

1130,91(181)

2045,68(155)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

838,89(28)

995,24(21)

1216,54(39)

1613,33(15)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1194,09(46)

1343,62(79)

1604,44(274)

2410,88(373)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

- 2136,56(9)

2977,38(42)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2275,00(10)

2139,80(5)

2621,49(53)

4620,13(154)

Barracão 1 Quarto 432,00(15)

592,22(9)

715,71(7)

-

Barracão 2 Quartos 569,29(14)

-(2)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(3)

- - -

Casa 2 Quartos 780,59(29)

906,82(22)

1166,25(8)

2177,78(9)

Casa 3 Quartos e 1 Banho 988,83(18)

1250,00(4)

1675,00(4)

-(1)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1330,30(23)

1763,13(15)

2844,44(9)

6237,50(8)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2250,00(4)

- -(2)

4875,00(4)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3264,14(7)

-(3)

4680,00(5)

8339,47(38)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Julho de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81

jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

jul/13 120,17 166,15 113,94 0,28 -2,88 3,13 -13,43 -18,28 -3,62 -11,12 -16,86 -0,52

ago/13 126,79 180,41 117,28 5,51 8,58 2,93 -8,66 -11,26 -0,80 -4,98 -8,02 3,43

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,12 5,90 178,30 4,23

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,22 124,24 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,20 2,32 93,33 1,79

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,27 2,32 82,68 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,52 2,43 59,87 1,97

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,04 9,99 147,28 7,93

Combustíveis 4,27 18,28 328,10 9,12

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,03 1,76 5.766,67 1,19

Imóveis na Planta 0,06 1,48 2.366,67 0,49

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,20 3,40 183,33 2,14

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,06 4,76 55,56 3,98

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,32 2,07 56,82 1,50

Eletroeletrônicos 1,99 5,76 189,45 3,99

Mobiliário 0,68 4,99 633,82 2,88

Financeiras Independentes 12,06 12,63 4,73 12,33

Turismo

Nacional 0,92 2,46 167,39 1,60

Internacional 0,92 2,32 152,17 1,55

Vestuário e Calçados 1,18 9,62 715,25 3,93

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,95 2,55 168,42 1,95

Capital de Giro (8) 1,16 3,56 206,90 2,02

Conta Garantida (8) 1,92 4,20 118,75 2,88

Captação

CDB 30 dias (4) 0,65

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,71

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,23 0,62 169,57 0,47

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,53 0,70 32,08 0,58

Poupança (5) 0,48

Taxa SELIC (6) 0,69(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Agosto de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de setembro de 2013 Diário Oficial do Município 35

Poder Executivo

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Disciplinamento de tráfego para veículos pesados na avenida do Contorno é ampliado

Fundação de Parques Municipais participa de ações coletivas em prol da prevenção a incêndios florestais

A Fundação de Parques Municipais (FPM) participou no fim de agosto da mesa redonda “Os Perigos do Fogo Para Você”, promovida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Parque Serra do Rola-Moça. O objetivo da atividade foi promover entre instituições e lideranças comunitárias uma discussão sobre os incêndios florestais ocorridos no parque e o que pode ser feito para preveni-los.

De acordo com a chefe da Divisão de Eventos e Educação Ambiental da FPM, Gisele Mafra, depois dessa apresentação aos mo-radores do entorno da área verde, exibindo os principais fatores que causam incêndios e trocando ideias, o próximo passo é desenvolver, com eles, uma cartilha de conscientização sobre o tema.

Para Gisele, esse material que será desenvolvido servirá de modelo para campanhas de prevenção e conscientização da Fundação de Parques Municipais, que também tem seus parques atingidos pelas queimadas. “A própria discussão sobre o tema e os problemas apresentados na reunião servem de base para as nossas discussões e ações”, comentou.

A partir de hoje a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTrans, restringe a circulação em mais um trecho da avenida do Contorno. A restrição será implan-tada entre as ruas Inconfidentes e Ceará, neste sentido, e na avenida do Contorno, entre a rua Ceará e a avenida Afonso Pena, neste sentido (tobogã da avenida do Contorno).

Veículos de até 5 toneladas e com comprimento de até 6,5 metros po-dem circular em todos os horários. Aqueles acima de 5 toneladas e com comprimento maior do que 6,5 metros, incluindo carretas e cavalos mecânicos, estão proibidos em todos os dias e horários.

De acordo com o superin-tendente de Implantação e Ma-

HistóricoA primeira fase do pro-

jeto foi implantada em abril de 2007, no hipercentro. Em 2009 o projeto começou a ser expandido para outras regiões da cidade. O projeto, que prioriza a utilização de veículos de carga menores, possui quatro objetivos: possibilitar veículos mais ágeis, maior rotatividade nas vagas de carga e descarga, garantir maior segurança no trânsito e preservar o pavimento das vias da cidade. Em 2010, as restrições chegaram à Savassi e à avenida Nossa Sen-hora do Carmo, em janeiro. Em abril, foi a vez de Lourdes e, em julho, as regiões da Assembleia e do Barro Preto. Em outubro do mesmo ano, o disciplinamento foi implantado na área hospitalar.

Em fevereiro de 2011 os seguintes corredores de acesso à área central também foram disciplinados:

• Avenida Afonso Pena, entre as avenidas do Contorno e Ban-deirantes• Avenida Prudente de Morais• Avenida Raja Gabáglia, entre as avenidas do Contorno e Barão Homem de Melo • Avenida Amazonas, entre as avenidas do Contorno e Silva Lobo • Avenida Tereza Cristina, entre as avenidas do Contorno e Silva Lobo • Elevado Castelo Branco • Avenida Pedro II, entre as ave-nidas Nossa Senhora de Fátima e Carlos Luz• Avenida Antônio Carlos, entre as avenidas Nossa Senhora de Fátima e Bernardo Vasconcelos • Túneis Presidente Tancredo Neves e Prefeito Souza Lima (Tuneis da Lagoinha) • Avenida Cristiano Machado, entre os Túneis da Lagoinha e a avenida Silviano Brandão

Grupo de memória do bairro Universitário apresenta trabalho fotográfico sobre Belo Horizonte na Regional Pampulha

Criado em maio de 2010 com o objetivo de exercitar a mente dos seus integrantes, o Grupo de Memória funciona no Centro Co-munitário do bairro Universitário (rua Aristóteles Ribeiro Vasconcelos, 87). Atualmente conta com 45 participantes, sendo 90% acima de 65 anos. Os encontros acontecem semanalmente com várias atividades e desafios que es-timulam o cérebro a trabalhar em sua totalidade.

Uma das ati-vidades recentes desenvolvidas pelo grupo foi o painel “Reconstruindo a cidade em nossas memór ias” , um mural composto por fotografias an-tigas da cidade de Belo Horizonte reg-istradas entre as décadas de 1910 e 1970. O trabalho, exposto no Espaço InspirARTE da Regional Pampulha (avenida Antônio Carlos, 7.596, 2º andar, bairro São Luís), foi resultado de pesquisas feitas pelos próprios participantes que selecionaram as fotos, recordando

histórias sobre os locais retratados. Coordenadora da oficina

de Memória, Geralda Rodrigues explicou que exercita a mente dos alunos por meio da ginástica cere-bral, utilizando exercícios escritos, leituras, jogos, brincadeiras e até mesmo passeios, como visitas em museus e em cidades históricas.

Para a profissional, resgatar as lembranças por meio do lazer favorece os resultados. “Cada um tem a oportunidade de contar suas próprias histórias, relembrando com alegria e entusiasmo os tempos de outrora”, disse.

Casados há 39 anos, Franklin

Churchill de Melo e Waldite da Silva Melo frequentam o grupo desde 2010 e são grandes incenti-vadores para aqueles que querem participar. “As atividades proporcio-nam momentos de descontração, mas principalmente de recordação dos tempos vividos. Alguns falam que não voltam mais, mas fazem

parte da nossa história”, comentou.

Melhoria da autoestimaAlém dos passeios

e exercícios com a mente, o Grupo de Memória desenvolve atividades para melhorar a autoes-tima e as relações inter-pessoais. Nelma Ferreira Lima contou que, quando começou a frequentar o grupo, há 2 anos, estava em um quadro depres-

sivo que comprometia sua memória. “Com os exercícios e as amizades que fiz, fui melhorando. Hoje, me sinto em casa”, afirmou. Para Eralvane Sena Lima, os passeios foram ótimos. “Em um deles, me senti mal e todos me ajudaram. Este grupo tem união e solidariedade,” disse.

nutenção da BHTrans, José Carlos Mendanha Ladeira, a nova restrição é um ajuste no disciplinamento que começou em 2007. “Esta etapa é uma ação de segurança, tendo em vista a topografia do local. A restrição já existia apenas para os horários de pico. Com o aumento dos volumes durante todo o dia, está sendo ampliada para se adequar ao fluxo de veículos no trecho. Além disso, as empresas de transporte de carga já adaptaram as suas frotas. Atual-mente, mais de 80% dos veículos utilizados nos transporte de carga em Belo Horizonte já estão dentro das medidas consideradas adequa-das para uso urbano”, explica.

Na área central e na avenida Nossa Senhora do Carmo a restrição é para veículos com capacidade de carga acima de 5 toneladas ou comprimento acima de 6,5m , de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 15h. A circulação de carretas e cavalos mecânicos é expressamente proibida em qualquer horário. Nos demais corredores de acesso à área central a restrição é de segunda a sexta, das 7h às 9h e das 17h às 20h e aos sábados, das 7h às 9h. A área central inclui as regiões do Hipercentro, Savassi, Lourdes, As-sembleia, Barro Preto e a região hospitalar.

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Sallu

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de setembro de 2013Diário Oficial do Município36

Poder Executivo

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Resíduos do corrégo da avenida Cardoso foram removidos

Autoridades conheceram de perto algumas das intervenções do programa no Aglomerado da Serra

Urbel apresenta intervenções e resultados do Vila Viva para juíza federal

Regional Centro-Sul realiza limpeza de córregos e revitalização de via

Confira detalhes da operação de trânsito

para show de Beyoncé

A Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) apresentou na última se-mana de forma detalhada para a juíza da 7ª Vara da Justiça Federal, Dayse Starling Lima Castro, os di-versos programas e intervenções que são executadas pela em-presa, cujo objetivo é melhorar as condições habitacionais e ur-banísticas da população das vilas e

Aglomerado da Serra, Aderbal de Freitas, apresentar os resultados positivos alcançados pelo Vila Viva no aglomerado após o término da primeira etapa das intervenções. No decorrer da exposição, as au-toridades trocaram opiniões sobre alguns pontos da política habita-cional e das intervenções da Urbel.

No encerramento, o grupo foi em dois locais do aglomerado para conhecer de perto algumas das intervenções do programa Vila Viva. O primeiro deles, no mirante da rua São Vicente, na Vila Nossa Senhora de Fátima, por exemplo, eles puderam vis-lumbrar uma vista panorâmica onde despontam as obras de reestruturação do sistema viário, como a avenida Cardoso, muros de contenção de encosta, conjun-tos habitacionais para reassenta-mento de famílias removidas de áreas de risco geológico e trechos de obras e os parques de preser-vação ambiental da Primeira e Segunda Água, entre outros locais. O segundo lugar visitado foi a Unidade de Ensino Infantil (Umei) Capivari, na Praça Ban-doneon, construída pela Urbel e que conta com capacidade de atendimento para 400 crianças.

A Regional Centro-Sul, por meio da Gerência de Limpeza Ur-bana, promoveu no final de agosto mais uma atividade de seu crono-grama anual. A equipe do setor executou serviços de remoção de resíduos do córrego da avenida Cardoso e de pintura da via, ambos situados na Vila Fátima, no Aglome-rado da Serra.

O objetivo principal deste trabalho de remoção dos resíduos é prevenir a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Ae-gypti. Além disso, a ação tem como foco também, a desobstrução dos canais de escoamento da água, evi-tando enchentes durante o período chuvoso. A operação realizada durou quatro dias, sendo recolhi-dos vários objetos que estavam no córrego, entre eles pneus (25), madeiras (188), geladeiras (2), sofás (4), garrafas (3.850), tambores (9), fogões (4), latas (224) e ferro velho em geral (333).

O gerente regional de Lim-peza Urbana, Denilson Pereira, destaca a falta de consciência das pessoas ao descartar o lixo em locais impróprios. “Ainda falta consciência em relação ao lixo, as pessoas de-positam o resíduo em locais inapro-priados, que, infelizmente, causa enchentes. São pontos propícios para a proliferação da dengue. É necessária e importante a coopera-ção da sociedade para que não haja mais problemas”, disse.

Já na avenida Cardoso foi feito um trabalho de revitalização dela. Foram utilizados 900 quilos de cal para a pintura de meios-fios e muretas ao longo da via. Também foi realizado o serviço de capina e roçada do mato que acumula em torno do local. Esta atividade faz parte do projeto de manutenção dos equipamentos e espaços públicos

Córrego Acaba MundoTambém como parte de seu cronograma anual, a Gerência de

Limpeza Urbana realizou no mês passado a remoção de resíduos no córrego Acaba Mundo, no bairro Sion. Nesta ação foram retirados do lo-cal pneus (24), madeiras (277), geladeiras (3), sofás (5), garrafas (2.190), tambores (9), fogões (4), copos (1.190), latas (789) e caixas d’ água (5).

favelas. A atividade foi realizada no escritório do Vila Viva do Aglome-rado da Serra, com a juíza sendo acompanhada pelo procurador da República, Edmundo Antônio Dias, pela defensora pública da União, Bárbara Valle, pela procuradora chefe substituta da União, Gra-ziela Melo Barbosa de Oliveira, e pela procuradora municipal Ercília Maria Portela Procópio. Também participaram diretores, assessores e técnicos da Urbel

O diretor presidente da Ur-bel, Genedempsey Bicalho, enfa-tizou a importância da atuação da empresa para o conjunto da cidade e também as dificuldades enfren-tadas no cotidiano de traba lho. Segundo ele, iniciativas deste tipo, reunindo agentes públicos do Ju-diciário e do Executivo, estimulam a aproximação e o maior diálogo entre atores envolvidos nas ações empreendidas pela Urbel.

A arquiteta e técnica Andrea Scalon fez uma exposição geral dos programas desenvolvidos pela em-presa, que contemplam dois eixos básicos de atuação: a produção de novas moradias populares e as intervenções de urbanização nas vilas e favelas. Coube ao co-ordenador social do Vila Viva do

A Prefeitura de Belo Hor izonte , por meio da BHTrans, realiza hoje opera-ção de trânsito no entorno do Mineirão, que recebe o show da cantora norte-americana Beyoncé. A previsão de pú-blico, segundo os organiza-dores do evento, é de 40 mil espectadores. Faixas de tecido estão afixadas para orientação aos condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito irão operar o tráfego na região.

O estacionamento in-terno do Mineirão conta com 2.640 vagas e será aberto às 16h. Agentes de trânsito irão informar sobre a lotação. O entorno do estádio terá áreas de estacionamento para os es-pectadores. As pistas externas das avenidas Abraão Caram, Coronel Oscar Paschoal, Car-los Luz e C estarão disponíveis para estacionamento, porém alguns trechos serão reserva-dos para pontos de táxi, ôni-bus e vans de caravanas. Não será possível estacionar nas pistas internas, que são reser-vadas para garantir o acesso e a saída do estacionamento do estádio. Os espectadores que forem estacionar os car-ros nas vias do entorno do

estádio devem ficar atentos e respeitar a sinalização de trânsito. Nas avenidas Abraão Caram, Coronel Oscar Pas-choal, Carlos Luz e C serão reservados trechos para esta-cionamento de vans e ônibus de caravanas.

É importante lembrar que as vias no entorno do Mineirão ganharam novo sentido de cir-culação, funcionando em mão única, no sentido anti-horário. Os motoristas devem ficar atentos à sinalização e às orien-tações dos agentes para acesso às entradas do estacionamento do estádio.

O ponto de embarque e desembarque da linha 64 (Estação Venda Nova/ Santo Agostinho via Carlos Luz) será deslocado 100 metros para fr-ente, em função da operação.

Serão implantados pon-tos de táxi nos seguintes locais: no canteiro central da pista externa na avenida C, próximo à avenida Abrahão Caram; no canteiro central da pista externa da avenida Coronel Oscar Pas-choal, próximo ao hall de en-trada do estádio, e na avenida Presidente Carlos Luz, esquina com avenida Coronel Oscar Paschoal, próximo à Escola de Veterinária.

da região, que foi elaborado pela Regional Centro-Sul e está em ex-ecução desde abril. O projeto integ-ra ações das gerências de Limpeza Urbana, Manutenção e Jardins e Áreas Verdes. O objetivo é a melho-ria dos espaços urbanos, deixando a cidade mais bem cuidada para a população que mora ou frequenta as áreas públicas da região.

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