DOM - 18/09/2014

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Ano XX N. 4.643 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 18/9/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Projeto de atendimento domiciliar garante atenção a pacientes idosos “Mais Vida em Casa” já atendeu mais de mil pessoas da região Nordeste O projeto Mais Vida em Casa tem mudado a rotina dos atendi- mentos nos centros de saúde da região Nordeste. Implantado nas 21 unidades de atenção primária da região, possibilita que idosos acamados sejam atendidos em suas próprias residências, com a assistência das Equipes de Saúde da Família (ESF) e profissionais do Centro Mais Vida, unidade dedicada à geriatria do Hospital das Clínicas. A parceria firmada entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), e o Hospital das Clí- nicas prevê uma primeira visita da equipe multidisciplinar do Centro Mais Vida do Hospital das Clínicas. Durante a consulta são avaliadas as condições gerais do paciente e, a partir daí, é elaborado o Plano de Cuidados Individualizado (PCI), que contém todos os diagnósticos biopsicossociais do paciente e as indicações para o tratamento preventivo, curativo, paliativo ou de reabilitação, de acordo com cada caso. Esse plano é executado junto ao idoso com o apoio das ESF. A supervisão é feita pelos profissio- nais do Mais Vida em Casa e as estratégias do tratamento podem ser reavalidadas e mudadas con- forme avaliação dos profissionais. A parceria entre a SMSA e o Hospital das Clínicas busca ampliar o acesso à saúde dos idosos que estão em condições restritas. Desde sua implantação, em 2011, mais de mil pacientes já foram atendidos. Os idosos recebem visitas domiciliares do médico geriatra da PBH, do agente comunitário de saúde (ACS) e da equipe multidisciplinar, formada por enfermeira, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudi- óloga, nutricionista, farmacêutica, psicóloga e assistente social da equipe do Centro Mais Vida do Hospital das Clínicas. Para ser assistido pelo pro- jeto, é necessário ter 60 anos ou mais, ter instabilidade clínica e limitação parcial ou total da loco- moção, além da disponibilidade para acompanhamento médico. Os critérios de prioridade são a alta hospitalar recente ou do Programa de Atenção Domiciliar recente (PAD); repetidas internações; imobilidade recente (inferior a seis meses); presença de demência avançada com disfagia e uso de sonda nasoentérica ou gastrotomia. Apoio familiar A coordenadora do projeto, Flávia Lanna de Moraes, médica geriatra da PBH, ressalta a impor- tância do apoio da família no trata- mento. “As pessoas que convivem com o idoso precisam entender a proposta e aceitar aplicá-la na rotina do cuidado. Por isso, avalia- mos o contexto familiar, aspectos psicológicos, sociais e o histórico de vida”, comentou. Terezinha Ágda Salera, de 85 anos, mora com a família no bairro Concórdia, mas não tem condições de se deslocar até o centro de saúde. Sua nora, Nágela Salera, é quem a auxilia nos cuidados do dia a dia. “Ela está muito debilitada, tem di- ficuldade de locomoção e também de memória, o que afeta também o seu humor. Minha expectativa é que, com o acompanhamento e com a medicação, ela melhore”, disse. Djanira Amorim tem 90 anos e depende de cuidado integral. Segundo sua filha, Luciana, a mãe ainda é lúcida para muitas coisas, como, por exemplo, pedir algo para comer, atender ligações e pedir para ir ao banheiro, mas ela espera que, com o tratamento, muitos aspectos da sua saúde possam melhorar. “Quero vê-la cada dia melhor. O tratamento tem ajudado bastante”, garante. A paciente realiza testes de me- mória e de percepção de tempo e espaço, quando é possível avaliar os avanços do tratamento. Lúcia Augusta Lima, agente de saúde do Centro de Saúde Alci- des Lins, trabalha no projeto desde 2011 e, segundo ela, a rotina das visitas mudaram completamente. “O Mais Vida em Casa agregou valor ao nosso trabalho. Além do conhecimento que nós adquiri- mos, podemos ajudar mais ainda a melhorar a vida das pessoas”, disse. Dos pacientes assistidos, cerca de 75% apresentavam alto grau de dependência em ativida- des diárias no inicio do tratamento, enquanto 52% tinham dependên- cia completa. O projeto vem con- tribuindo com a diminuição dos encaminhamentos para internação hospitalares, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e consultas especializadas. Mais Vida em Casa contribui para a diminuição dos encaminhamentos para internações hospitalares, UPAs e consultas especializadas Projeto permite que idosos sejam atendidos em domicílio. Visitas incluem avaliação e indicações para tratamento preventivo, curativo, paliativo ou de reabilitação, conforme cada caso Fotos: Karen Moreira dom 4643.indd 1 17/09/2014 18:10:42

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.643 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 18/9/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEProjeto de atendimento domiciliar

garante atenção a pacientes idosos“Mais Vida em Casa” já atendeu mais de mil pessoas da região Nordeste

O projeto Mais Vida em Casa tem mudado a rotina dos atendi-mentos nos centros de saúde da região Nordeste. Implantado nas 21 unidades de atenção primária da região, possibilita que idosos acamados sejam atendidos em suas próprias residências, com a assistência das Equipes de Saúde da Família (ESF) e profissionais do Centro Mais Vida, unidade dedicada à geriatria do Hospital das Clínicas.

A parceria firmada entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), e o Hospital das Clí-nicas prevê uma primeira visita da equipe multidisciplinar do Centro Mais Vida do Hospital das Clínicas. Durante a consulta são avaliadas as condições gerais do paciente e, a partir daí, é elaborado o Plano de Cuidados Individualizado (PCI), que contém todos os diagnósticos biopsicossociais do paciente e as indicações para o tratamento preventivo, curativo, paliativo ou de reabilitação, de acordo com cada caso.

Esse plano é executado junto ao idoso com o apoio das ESF. A supervisão é feita pelos profissio-nais do Mais Vida em Casa e as estratégias do tratamento podem ser reavalidadas e mudadas con-forme avaliação dos profissionais. A parceria entre a SMSA e o Hospital das Clínicas busca ampliar o acesso à saúde dos idosos que estão em condições restritas.

Desde sua implantação, em 2011, mais de mil pacientes já foram atendidos. Os idosos recebem visitas domiciliares do médico geriatra da PBH, do agente comunitário de saúde (ACS) e da equipe multidisciplinar, formada por enfermeira, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudi-óloga, nutricionista, farmacêutica, psicóloga e assistente social da equipe do Centro Mais Vida do Hospital das Clínicas.

Para ser assistido pelo pro-jeto, é necessário ter 60 anos ou mais, ter instabilidade clínica e limitação parcial ou total da loco-moção, além da disponibilidade para acompanhamento médico. Os critérios de prioridade são a alta hospitalar recente ou do Programa de Atenção Domiciliar recente (PAD); repetidas internações; imobilidade recente (inferior a seis meses); presença de demência avançada com disfagia e uso de sonda nasoentérica ou gastrotomia.

Apoio familiarA coordenadora do projeto,

Flávia Lanna de Moraes, médica geriatra da PBH, ressalta a impor-tância do apoio da família no trata-mento. “As pessoas que convivem com o idoso precisam entender a proposta e aceitar aplicá-la na rotina do cuidado. Por isso, avalia-mos o contexto familiar, aspectos psicológicos, sociais e o histórico de vida”, comentou.

Terezinha Ágda Salera, de 85 anos, mora com a família no bairro Concórdia, mas não tem condições de se deslocar até o centro de saúde. Sua nora, Nágela Salera, é quem a auxilia nos cuidados do dia a dia. “Ela está muito debilitada, tem di-ficuldade de locomoção e também de memória, o que afeta também o

seu humor. Minha expectativa é que, com o acompanhamento e com a medicação, ela melhore”, disse.

Djanira Amorim tem 90 anos e depende de cuidado integral. Segundo sua filha, Luciana, a mãe

ainda é lúcida para muitas coisas, como, por exemplo, pedir algo para comer, atender ligações e pedir para ir ao banheiro, mas ela espera que, com o tratamento, muitos aspectos da sua saúde

possam melhorar. “Quero vê-la cada dia melhor. O tratamento tem ajudado bastante”, garante. A paciente realiza testes de me-mória e de percepção de tempo e espaço, quando é possível avaliar os avanços do tratamento.

Lúcia Augusta Lima, agente de saúde do Centro de Saúde Alci-des Lins, trabalha no projeto desde 2011 e, segundo ela, a rotina das visitas mudaram completamente. “O Mais Vida em Casa agregou valor ao nosso trabalho. Além do

conhecimento que nós adquiri-mos, podemos ajudar mais ainda a melhorar a vida das pessoas”, disse.

Dos pacientes assistidos, cerca de 75% apresentavam alto grau de dependência em ativida-des diárias no inicio do tratamento, enquanto 52% tinham dependên-cia completa. O projeto vem con-tribuindo com a diminuição dos encaminhamentos para internação hospitalares, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e consultas especializadas.

Mais Vida em Casa contribui para a diminuição dos encaminhamentos para internações hospitalares, UPAs e consultas especializadas

Projeto permite que idosos sejam atendidos em domicílio. Visitas incluem avaliação e indicações para tratamento preventivo, curativo, paliativo ou de reabilitação, conforme cada caso

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de setembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Show de rock é atração da varanda do Cine Brasil desta quinta-feira, dia 18

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Alunos aprenderam medidas de prevenção e contenção de incêndios

Comerciantes e funcionários do Shopping Popular Caetés participam de curso de brigadista

Varanda do Cine Brasil recebe show gratuito do Cool Box

A Prefeitura, por meio da Regional Centro-Sul, promoveu na última semana o curso de bri-gadista para 36 permissionários de boxes e trabalhadores do Shopping Caetés. O treinamento foi dividido nos módulos prático e teórico.

A aula teórica foi ministrada no auditório do Shopping Popular Caetés, que fica na Avenida San-tos Dumont, 443, Centro. Já as atividades práticas foram desen-volvidas no Centro de Treinamento Bandeirinhas, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os alunos passaram por oficinas de primeiros socorros e aprenderam a lidar com objetos inflamáveis. “O curso é importante, porque prepara os alunos para atuar de forma preventiva e também dar a primeira resposta em caso de si-nistro”, observa o instrutor Ivandro Silva Neves de Almeida.

Na casa de incêndio, os alunos passaram pela experiência de como se comportar em caso de vazamento no botijão de gás e aprenderam técnicas utilizadas para impedir ocorrências graves. “Quando estamos devidamente treinados, os danos podem ser evi-tados”, pontua o instrutor Marcos Aparecido de Oliveira Cândido, ao explicar que “brigadista de in-cêndio não deve entrar em pânico. Primeiro, é manter a calma, pois quanto mais tranquilidade tiver, melhor ele atua”.

Aprendizado Formado no curso de

bombeiro civil, o auxiliar de fisca-lização Leandro Pedro Costa consi-derou o treinamento relevante para aprimorar os seus conhecimentos e, ainda, pelo caráter preventivo, uma vez que o shopping conta com um público fixo de funcio-nários e permissionários, além de frequentadores do local. “No caso de ocorrência de qualquer sinistro, teremos pessoas preparadas para

resolver parcialmente o problema até a chegada do Corpo de Bom-beiros”, diz.

A microempreendedora do setor de bijuterias Marisa Cori-no também aprovou a iniciativa. “Como o próprio instrutor expli-cou, no caso de uma emergên-cia, vamos ser responsáveis por praticamente um quarteirão” disse. A gerente dos Centros de Comércio Popular, Andréa Lúcia Bernardes Fernandes, ressalta que

o aprendizado vai além da prática de brigadista no shopping. “Todos nós deveríamos fazer o treina-mento, pois o aprendizado pode

ser aplicado no nosso dia a dia, inclusive em nossa casa. Assim, se preserva a vida e o patrimônio”, conclui.

A Varanda Cine Brasil é um projeto do Cine Theatro Brasil Vallourec. Surgiu com a proposta de interagir com a vizinhança da Casa, proporcionando música de

qualidade gratuitamente, além de abrir espaço para o surgimento de novos talentos. O projeto acontece todas as quintas-feiras, das 18h às 19h, na varanda da Rua Carijós

(Rua Carijós, 258, Centro). A cada semana uma atração musical dife-rente alegra o final de tarde da Pra-ça Sete. Hoje é a vez do Cool Box, que apresenta um show de rock.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de setembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Conselheiros receberam orientações sobre metodologias e diretrizes do OP

Mais de 12 mil alunos assistiram apresentações artísticas e participaram de oficinas esportivas e lúdicas no Parque Guilherme Lage

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Diversão e aprendizado marcam 5º Encontro das Escolas Integradas da Regional Nordeste

Diretrizes do Orçamento Participativo são apresentadas ao Conselho Municipal dos

Direitos da Pessoa com Deficiência

As novas diretrizes do Or-çamento Participativo (OP) 2015/ 2016 foram apresentadas na última semana no auditório da Secretaria Municipal de Políti-cas Sociais, no Centro, durante plenária do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Defi-ciência. Maria Diana de Oliveira, gerente de Projetos e Informações do OP, foi a responsável pela apresentação e enfatizou a ne-cessidade da participação cidadã neste processo. Além disso, desta-cou a importância da iniciativa da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada. “É impor-tante o OP estreitar as relações com todos os conselhos. Assim, teremos mais possibilidades de fortalecer as políticas públicas”, disse.

A coordenadora municipal de Direitos das Pessoas com Defi-ciência, Cristina Abreu, acredita no Orçamento Participativo como ins-trumento da democracia. “O OP é um canal da democracia, que traz transparência e objetividade da atuação do poder público ao aten-der o bem comum”, comentou.

Os conselheiros presentes receberam o manual das meto-dologias e novas diretrizes do OP e um calendário das aberturas re-gionais, que já estão acontecendo e irão até o dia 23 deste mês. As plenárias do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com De-ficiência acontecem na primeira segunda-feira de cada mês, às 9h, no auditório da Secretaria Munici-pal de Políticas Sociais (Rua Espírito Santo, 505, Centro, 18º andar).

O Encontro das Escolas In-tegradas da Regional Nordeste reuniu na semana passada mais de 12 mil alunos no Parque Municipal Professor Guilherme Lage (Rua Angola, 665, São Paulo). Durante o encontro, os estudantes partici-param de apresentações artísticas, oficinas esportivas e de educação ambiental, além de terem à dispo-sição uma diversidade de brinque-dos oferecidos pelo Serviço Social do Comércio (Sesc).

O evento, que está na 5º edi-ção na região Nordeste, foi realizado

neste ano em dois dias. Valéria Vitor, responsável pelo acompanhamento de projetos especiais da Gerência de Educação da regional, destaca que o acréscimo de mais um dia nas comemorações foi bastante positivo, pois ampliou os momentos de convivência entre os alunos e o

aproveitamento das atividades. Para a coordenadora do projeto Escola Integrada na unidade Professor Paulo Freire, Adriana Vieira, o encontro possibilitou ainda a troca de expe-riências e a interação dos alunos.

O Encontro das Escolas Inte-gradas acontece uma vez por ano e tem o objetivo de envolver as es-colas em atividades excepcionais, de modo que os alunos tenham contato com experiências distin-tas das vividas cotidianamente no ambiente escolar. Ana Luiza, de 9 anos, aluna da Escola Municipal Professor Paulo Freire, ressaltou a oportunidade e aprendizado que teve durante os dois dias do evento. “O encontro foi bem legal, eu conheci muitos alunos, nós brincamos e aprendemos muitas coisas diferentes”, disse.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de setembro de 2014Diário Oficial do Município38

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

1ª set/14 452,68 (3) 0,25 5,07 6,55 450,61 (3) 0,23 4,75 6,18

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,91 -0,05

Arroz 3,00 kg 7,37 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 28,45 -0,34

Batata inglesa 6,00 kg 9,15 -0,80

Café moído 0,60 kg 8,30 -0,02

Chã de dentro 6,00 kg 114,04 1,18

Farinha de trigo 1,50 kg 4,60 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,36 -0,30

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,87 0,09

Manteiga 750,00 gr 17,23 0,02

Óleo de soja 1,00 un 2,81 -0,05

Pão francês 6,00 kg 56,17 0,13

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 24,72 -0,95

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 548,33(18)

1054,29(7)

805,52(67)

1326,72(58)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 741,77(124)

1028,86(153)

1189,25(291)

2046,03(209)

3 Quartos e 1 banheiro 909,00(57)

1040,83(35)

1303,61(36)

1647,71(24)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1270,86(81)

1427,67(172)

1683,37(342)

2485,93(457)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1640,00(5)

2390,86(22)

3273,86(44)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2100,00(7)

2604,43(51)

4653,52(267)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 473,33(33)

618,10(21)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 623,39(28)

737,50(12)

- -

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 612,50(4)

- -(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 840,87(46)

994,17(24)

1243,63(8)

-(1)

3 Quartos e 1 banheiro 1073,55(31)

1523,08(13)

- -

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1426,59(41)

1840,48(21)

3015,79(19)

6565,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 1866,67(9)

-(3)

-(3)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3100,00(5)

4376,00(5)

5666,67(6)

9202,33(43)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Julho de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 6,90 130,00 5,23

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,01 1,97 95,05 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,66 2,95 77,71 2,19

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,07 2,07 93,46 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,74 2,88 65,52 2,25

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,03 10,90 80,76 9,29

Combustíveis 5,69 10,71 88,22 7,84

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,61 1,76 -388,52 0,65

Imóveis na Planta -0,61 1,61 -363,93 0,54

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,95 273,42 2,03

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,51 5,22 48,72 4,29

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,54 2,14 38,96 1,72

Eletroeletrônicos 1,99 4,72 137,19 2,97

Mobiliário 1,90 7,45 292,11 3,67

Financeiras Independentes 6,32 14,72 132,91 11,47

Turismo

Nacional 0,90 1,05 16,67 0,97

Internacional 0,90 1,05 16,67 0,98

Vestuário e Calçados 2,11 6,90 227,01 4,16

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,10 2,84 158,18 2,22

Capital de Giro (8) 1,40 2,54 81,43 1,91

Conta Garantida (8) 1,52 4,47 194,08 2,67

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,69

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,40 0,75 87,50 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,67 0,83 23,88 0,74

Poupança (5) 0,56

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Agosto de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de setembro de 2014 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

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Secretaria Municipal Adjunta de Arrecadações promoveu palestra sobre ISSQN e perspectivas de arrecadação do imposto em BH

Desafios à gestão tributária em Belo Horizonte: mais um tema do programa “O que a Fazenda anda fazendo?”

Equipe do COP-BH visita Centro de Operação do

Sistema da GasmigNo início do mês, a equipe do Centro de Operações da

Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH) visitou o Centro de Ope-ração do Sistema da Gasmig, na Cidade Industrial, para conhecer o software por meio do qual as ocorrências e os atendimentos são registrados, relatórios são emitidos e acessadas as demandas. De acordo com o gerente de Operações da Gasmig, Eduardo Gontijo Metzker, toda ocorrência é classificada e tem prazo para ser concluída. “Ocorrências urgentes, como suspeita de vazamento de gás, são tradas como prioridade”, pontua. Foram apresentadas também outras ferramentas de trabalho da rotina do Centro, como o mapa georreferenciado da rede de gás, o gráfico de vazão do tempo e o fluxograma da rede.

A equipe do COP-BH acompanhou, também, a videocon-ferência diária para a troca de informações entre os operadores da Gasmig da unidade de Belo Horizonte e de outras cidades, o Bom Dia Operação. A reunião é realizada no início do expedien-te e diversas informações são compartilhadas, como consumo, ocorrências, solicitação de acompanhamento de obras e oscilação de pressão.

O diretor do COP-BH, Brigadeiro José Alves Candez Neto, interessou-se pelo sistema de reuniões por videoconferência . “A equipe do COP-BH se reúne duas vezes ao dia para o briefing, que é bem parecido com o Bom Dia Operação. Porém, não utilizamos o sistema de videoconferência. Com ele, podemos ampliar o briefing para todos os que quiserem acompanhar, como secretários, diretores e representantes de instituições”, disse.

A visita ao Centro de Operação do Sistema da Gasmig foi uma retribuição à visita de representantes da Gasmig ao COP-BH, realizada em agosto deste ano. O Brigadeiro Candez considera que as visitas como essas permitem maior integração entre o COP-BH e outras instituições. “Além de estreitar o relacionamento com as instituições, essas visitas permitem a troca de experiências e o intercâmbio das melhores práticas”, disse o diretor.

Na sequência do programa “O que a Fazenda anda fazendo?” o gerente de Tributos Mobiliários, Eu-gênio Eustáquio Veloso Fernandes, e a gerente de Negócios e Projetos, Maria do Carmo Gomes Miranda, ambos da Secretaria Municipal

Adjunta de Arrecadações (Smaar), apresentaram, no último dia 5, no auditório JK, na sede Prefeitura, no Centro, palestra intitulada “A gestão do Imposto sobre Serviço de Qual-quer Natureza (ISSQN) em BH e os desafios da sua evolução”.

Eugênio Veloso apresen-tou uma série gráfica em que se verificava toda a progressão da arrecadação do ISSQN, explicou os períodos críticos atravessados – suas causas e consequências –, comparou a alíquota praticada

em Belo Horizonte às das demais capitais brasileiras e apresentou perspectivas de melhoria neste âmbito da administração pública. Em seguida, o secretário adjunto de Arrecadações, Omar Domingos, fez breve intervenção, na qual

apresentou o cenário da arreca-dação na capital em 2014, além de possibilidades de superação dos inúmeros desafios enfrentados.

Maria do Carmo apresentou um histórico do desenvolvimento tecnológico que gerou importantes avanços à tributação em Belo Ho-rizonte, que colocou nossa capital como referência em todo o Brasil, como a criação dos sistemas Siatu, SFiscal e Siafis, entre outros. O secre-tário falou ainda sobre a necessidade de investimentos em tecnologia para superar a obsolescência natural dos sistemas, investimento que propor-cionará significativo aumento na arrecadação do município. Ao final das exposições, os palestrantes abri-ram espaço para o esclarecimento de dúvidas e debates de pontos relevantes abordados.

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Árvores de BH viram tema para concurso fotográfico online

Para celebrar o Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, a Prefeitura de Belo Horizonte lançou neste mês, em sua página oficial no Facebook (www.facebook.com/prefeiturabh), um concurso informal de fotografia para homenagear as árvores mais belas da cidade. A ideia é explorar o sentimento e o olhar do belo--horizontino, ou do visitante da capital, diante destes verdadeiros patrimônios que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e compõem as paisagens urbanas. A imagem mais curtida pelos inter-nautas será publicada na edição, do dia 24, do Diário Oficial do Município (DOM).

Para participar, basta pu-blicar uma foto de qualquer árvore de Belo Horizonte no Facebook. As postagens devem ser feitas até às 18h de sexta-feira, dia 19, seguida da hashtag #DiadaArvoreBH (sem o acento gráfico). É importante lembrar que a publicação deve estar marcada como “postagem pública”, para que seja localizada. Se preferir, o participante pode enviar o mate-rial por meio de uma mensagem direta para o perfil da Prefeitura. As imagens serão reunidas em um álbum exclusivo do concurso e podem ser avaliadas até às 23h59 do domingo, dia 21. A foto mais curtida também irá estampar a capa do Facebook e do Twitter da PBH.

Ações da PBHAtualmente, Belo Horizonte

conta com cerca de 465 mil árvores e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) coordena di-versos programas que zelam pelas áreas verdes da capital mineira. Uma das iniciativas de destaque é o programa BH Mais Verde, lança-do em 2011, que prevê o plantio de 54 mil novas árvores em toda a cidade até o final deste ano. As espécies plantadas são oriundas da flora de BH e apropriadas para as áreas urbanas, como ipês, magnó-

lias, quaresmeiras e licuris. O Município conta ainda

com o programa Adote o Verde, que estimula pessoas físicas e ju-rídicas a adotarem e cuidarem de áreas verdes, como canteiros e pra-

ças, em parceria com a Prefeitura. Outra iniciativa, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), é o inventário de cerca de 300 mil árvores, com conclusão prevista no mês de dezembro.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de setembro de 2014Diário Oficial do Município40

Poder Executivo

ProgramasAlém das Feiras livres, outras ações da Smasan, como feiras de

orgânicos, sacolões ABasteCer e Direto da Roça estimulam a produção e a comercialização de alimentos saudáveis. Confira abaixo os programas da Smasan na região Oeste.

Feiras de OrgânicosA feira de Orgânicos funciona na Avenida Professor Mário Wer-

neck, esquina com rua Marco Aurélio de Miranda, no bairro Buritis, toda sexta-feira, das 7h às 12h. Todos os participantes são fiscalizados e possuem um termo de certificação que os torna aptos a comercializar pelo programa.

Na Feira de Orgânicos são oferecidos ao consumidor em torno de 40 itens, como folhosos, legumes, feijões, frutas da estação, tempe-ros, mel e pimenta. Os preços são tabelados conforme as orientações da Gerência de Apoio à Produção e Comercialização de Alimentos (Gapco), por meio de uma pesquisa de mercado. Os produtos comer-cializados são naturais, sem defensivos e adubos químicos, fiscalizados pela PBH desde o plantio até o momento em que são expostos à venda e, para esse trabalho, a secretaria conta com técnicos agrônomos que dão assistência ao produtor.

Sacolão ABasteCerOs sacolões ABasteCer também fazem parte dos programas

da Smasan, e têm por objetivo atender a população de baixa renda, facilitando o acesso aos alimentos mais baratos. Dentre os vários pro-dutos de hortifrutigranjeiros, o ABasteCer deve oferecer um mix de 20 itens ao preço máximo de R$0,99 o quilo. Por isso, esses sacolões são conhecidos como ABC (Alimentos a Baixo Custo).

“Os produtos são bem distribuídos nas bancas e um ambiente limpo, faz a diferença, além do preço que é talvez um dos bons moti-vos de comprar aqui”, enfatizou Carlos Lúcio Mendes Froes, 53 anos, corretor de imóveis, morador do bairro Vista Alegre, que frequenta o ABC desde que se mudou para o bairro, há mais de 15 anos.

Direto da RoçaPara quem quer consumir alimentos folhosos fresquinhos, uma

boa opção é consumir os produtos do programa Direto da Roça ins-talado em quatro bairros da região Oeste. O programa tem o objetivo de incentivar a venda direta de hortifrutigranjeiros, verduras folhosas, doces, compotas e biscoitos produzidos nas áreas rurais. Por meio de técnicas ecologicamente sustentáveis, são comercializados em barracas distribuídas em vários pontos da cidade.

As pessoas dão preferência aos produtos do Direto da Roça por saber a procedência dos alimentos, como explica o agricultor José Meireles Campos, 56 anos, que há 18 anos, faz parte do programa, no bairro Betânia, comercializando produtos folhosos. Segundo ele, toda mercadoria é limpa, fiscalizada e monitorada pelos técnicos da Smasan.

Feiras livres oferecem, toda semana, legumes e frutas frescas para a população

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Programas da SMASAN garantem alimentos saudáveis

As feiras livres, famosas des-de o século passado, apesar da concorrência com os sacolões e supermercados, resistem até hoje, com suas barracas montadas por toda a cidade. Na região Oeste, as feiras livres, mantidas pela Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan), fornecem à população produtos hortifrutigranjeiros, la-ticínios, carnes, peixes, doces e biscoitos.

Alguns feirantes, há mais de 50 anos no ramo, como Teresa Sa-latiel Tobias, de 82 anos, responsá-vel por uma barraca no Gutierrez, e José Benedito de Menezes, que atua no Bairro Nova Suissa, co-mentaram que conseguiram criar a família comercializando legumes, frutas e verduras. Eles garantem que a mercadoria, além de durar mais tempo, tem muita qualidade.

A feirante Flávia da Cruz Teixeira, de 26 anos, dona de uma banca de verduras de folhas, conta que o cliente acaba virando amigo. “O pessoal tem confiança na gente porque conhece os produtos. Tra-balho faça sol ou chuva, e o que eu gosto de fazer é isto aqui, ser feirante”. Outro feirante, Wesley César de Souza, de 37 anos, relata que, em média, 70 pessoas passam por dia em sua barraca de biscoi-tos, bolos e roscas, e a maioria dos seus produtos são caseiros. “A gen-te vem buscando melhorar cada

vez mais, oferecendo mercadoria ao gosto do cliente. As pessoas encontram bom atendimento, bom preço e qualidade”, disse.

A aposentada Maria Angela Aleixo, de 72 anos, moradora do Bairro Gutierrez, não sabia da existência da feira até há pouco tempo. “Agora, toda terça-feira pela manhã é sagrado eu vir aqui. Já faz uns três meses que frequento e acho os produtos excelentes. Compro verdura e biscoito para a merenda do meu netinho”, disse. Já a profissional de relações públi-cas Fabíola Carvalho Mesquita de Barros, de 40 anos, acha que os moradores deveriam conhecer a feira, prestigiar e experimentar os produtos, que muitas vezes não são encontrados em supermercados. “Eu acho a feira livre importante, já que estimula o comércio local e promove uma confraternização entre as pessoas da comunidade. E hoje, nesta vida corrida que a gente vive, é um estímulo muito bacana para a convivência social”, disse.

Funcionamento e endereço dos programas na região OestePrograma Endereço Dias e horário de funcionamentoFeira de Orgânicos Av. Prof. Mário Werneck esquina com

Rua Aurélio de Miranda, bairro BuritisÀs sextas-feiras, das 7h às 12h

Feiras Livres Av. André Cavalcanti esquina com Rua Marechal Hermes, bairro Gutierrez

Toda terça-feira, das 7h às 13h

Rua Joaquim Nabuco entre as ruas Teodoro Abreu e Monte Branco, bairro Nova Suissa

Toda quinta-feira, das 7h às 13h

Rua Oeste entre as ruas dos Andes e Calcedônia, no bairro Prado

Às quartas-feiras, das 7h às 13h

Sacolões ABasteCer Rua Úrsula Paulino, 25, bairro Betânia De segunda a sábado, das 8h às 19hDomingo, das 8h às 14h

Av. Padre José Maurício, 311, bairro Nova Cintra

De segunda a sábado, das 8h às 19hDomingo, das 8h às 14h

Programa Direto da Roça Rua Úrsula Paulino, 25, bairro Betânia De quarta a domingo, das 7h às 15hAv. Padre José Maurício, próximo ao número 311, bairro Nova Cintra

De terça a domingo, das 7h às 14h

Rua Desembargador Barcelos, próximo ao número 1080, bairro Nova Suissa

Quartas-feiras e sábado, das 7h às 14h

Av. Professor Mário Werneck, em frente ao número 1175, bairro Buritis

Toda quarta-feira, das 7h às 14h

Rua Campos Salles, 370, bairro Calafate Toda quarta-feira, das 7h às 19h

InformaçõesPara mais informações sobre os programas da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, ligue 3277-

4886, 3277-4779, ou acesse www.pbh.gov.br/segurancaalimentar

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