Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão...

8
Após fãs pedirem por boicote, autora de Harry Potter defende Johnny Depp e causa polêmica portalgazeta gazetadoestado 62 99118-3777 www.gazetadoestado.com.br Domingo Goiânia, 10 de dezembro de 2017 Ano 12 - Edição 3365 do Estado 1 R$ FAMOSOS www.gazetadoestado.com.br PÁGINA 04 MAIS RENTÁVEL Em vez de remédio contra Aids, fábrica financiada pelo Brasil em Moçambique produzirá analgésico Quem entra na Sociedade Moçambicana de Medicamentos (SMM), a única fábrica de remédios de Moçambique, dá de cara com um objeto em exibição dentro um cubo de vidro, sobre um pedestal. É um frasco de nevirapina 200 mg, componente de um dos tratamentos para a Aids. Pelo rótulo, sabemos que foi produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Brasil, e embalada no país africano PÁGINA 03 Sandra Bullock diz estar preparada para ataques machistas por remake feminino de “Onze Homens e um Segredo” Ministério amplia acesso ao contraceptivo DIU no Sistema Único de Saúde EDUCAÇÃO PÁGINA 07 Tarântula azul e besouros aquáticos estão entre espécies descobertas na Amazônia MEIO AMBIENTE

Transcript of Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão...

Page 1: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Após fãs pedirem por boicote, autora de Harry Potter defende Johnny Depp e causa polêmica

portalgazeta gazetadoestado 62 99118-3777 www.gazetadoestado.com.br

Domingo Goiânia, 10 de dezembro de 2017Ano 12 - Edição 3365 do Estado1R$

FAMOSOS

www.gazetadoestado.com.br

PÁGINA 04

MAIS RENTÁVEL

Em vez de remédio contra Aids, fábrica financiada pelo Brasil em Moçambique produzirá analgésicoQuem entra na Sociedade Moçambicana de Medicamentos (SMM), a única fábrica de remédios de Moçambique, dá de cara com um objeto em exibição dentro um cubo de vidro, sobre um pedestal. É um frasco de nevirapina 200 mg, componente de um dos tratamentos para a Aids. Pelo rótulo, sabemos que foi produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Brasil, e embalada no país africano PÁGINA 03

Sandra Bullock diz estar preparada para ataques machistas por remake feminino de “Onze Homens e um Segredo”

Ministério amplia acesso ao contraceptivo DIU no Sistema Único de Saúde

EDUCAÇÃO

PÁGINA 07

Tarântula azul e besouros aquáticos estão entre espécies descobertas na Amazônia

MEIO AMBIENTE

Page 2: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Domingo, 10 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal2

CINEMAPipoca e SofáFilmes da semana nos canais abertos

‘Além da Imaginação’, série cuja versão original marcou história na TV, irá ganhar uma atualização. O canal CBS encomen-dou uma nova tempora-da e contratou como res-ponsáveis Jordan Peele (diretor de ‘Corra!’, um dos maiores sucessos deste ano no cinema) e Simon Kinberg, produtor da franquia ‘X-Men’.

Criada em 1959, ‘Além da Imaginação’ contava uma história inédita por episódio, sempre com to-ques de ficção-científica, suspense e terror. É con-siderada até hoje como uma das séries mais in-fluentes da TV em todos os tempos, tendo como uma de suas descenden-tes ‘Black Mirror’, atração que virou sensação mun-dial ao chegar na Netflix.

“Muitas vezes esse ano pareceu que está-vamos em ‘Além da Ima-ginação’, e não posso pensar em um momento melhor para reintrodu-zir isso para as gerações modernas”, declarou Jor-dan Peele, em comuni-cado oficial.

Ao longo dos anos, a série já passou por dois remakes: um deles foi ar entre 1985 e 1989, e o mais recente entre 2002 e 2003. A nova versão ainda não tem data de estreia definida.

Além da Imaginação

DOMINGOTEMPERATURA MÁXIMAX-Men: Primeira Classe - Na década de 1960, antes de se tornar o Professor X, Charles Xavier conhece Erik Lehnsherr, filho de judeus assassinados na 2ª Guerra Mundial, que viria a se chamar Magneto. Eles se tornam bons amigos e começam a desenvolver os seus poderes, ao lado de Raven e outros mutantes. Charles e Erik unem forças para impedir uma nova guerra mundial, mas logo descobrem diferenças irreconciliáveis e seguem caminhos distintos. Filme de origem dos personagens da franquia X-Men.

DOMINGO MAIORBlitz - Baseado em fatos

reais, o suspense gira em torno de um casal que viaja até Porto Rico para adotar uma garota de 7 anos chamada Nina. Enquanto passeiam pela região, eles acabam entrando em conflito com um morador local e Nina desaparece durante uma noite.

CORUJÃOAs Aventuras De Agamenon, O Repórter - A trajetória do atrapalhado e lendário jornalista Agamenon Mendes Pedreira, sempre presente em eventos marcantes da história, seus grandes furos jornalísticos e sua paixão eterna por Isaura. Participações: Fernando Henrique Cardoso e Suzana Vieira, entre outros. Narração: Fernanda Montenegro.

SEGUNDASESSÃO DA TARDEAcampamento do Papai - Frustrados com os acampamentos de verão normais, dois amigos decidem fundar um lugar em que todas as crianças tenham vez, possam curtir a natureza, fazer artesanato e descobrir valores simples. O negócio não decola como esperavam, e o acampamento vizinho se revela mais bem sucedido, roubando até algumas de suas crianças e forçando que aceitem a ajuda do pai de um deles, militar durão que vai virar o acampamento de cabeça para baixo.

TELA QUENTEQuero Matar Meu Chefe 2 - Após o trauma vivido no filme anterior, os amigos Nick, Dale e Kurt resolvem abrir seu

próprio negócio, de forma que eles mesmos sejam seus chefes. O problema é que, quando a companhia começa a deslanchar, eles sofrem um golpe do investidor que bancou o negócio. Sem ter

como recorrer através dos meios legais, o trio decide partir para um ato desesperado: sequestrar o filho do investidor e, com o dinheiro do resgate, pagar a dívida contraída e manter a empresa.

Grupo Exata de Comunicação LtdaCNPJ: 04.471.978/0001-92

Alameda do Contorno, 1508, Qd. 37, Lt. 05, Santo Antônio, CEP: 74.853-120, Goiânia-GO

COMERCIALTel: (62) 3249-8883 / (64) [email protected]

PUBLICAÇÃO LEGALTel: (62) 3249-8883 / (64) [email protected]

Matérias e artigos assinados não representam a opinião do jornal

DIRETOR PRESIDENTEAdão dos Reis Gonç[email protected] PRESIDENTEHelvislane Martins Gonçalves

REDAÇÃO - WhatsApp: (62) 9 [email protected]

DIREÇÃO GRÁFICAÉrika SandraDIAGRAMAÇÃOGabriela Nunes

CLASSIFICADOSTel: (62) 3282-7409 / (64) [email protected]

REDAÇÃO SULRua B-8, S/N, Qd. 14, Lt. 20, Itanhangá ICaldas Novas - Goiás

DISTRIBUIÇÃOGrupo Exata de Comunicaçã[email protected] (62) 9 92636547 - 9 83004318

Page 3: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Domingo, 10 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 3

AmAndA Rossi/BBC - Espera-va-se que fosse um motivo de orgulho. Mas ali dentro estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. Faz 14 anos que o Brasil apoia a criação dessa fábrica, destinada a produ-zir antirretrovirais - como são chamados os remédios que combatem o vírus HIV. É o mais longo projeto de cooperação do governo bra-sileiro na África, e o mais caro, com custo estimado em R$ 40 milhões.

Mas a iniciativa acaba de passar por uma trans-formação radical. Em vez de antirretrovirais, a fábri-ca produzirá paracetamol, analgésico comumente usado contra dor de cabe-ça e cólica. Para isso, con-tará com apoio técnico da Fiocruz e com um novo re-passe de R$ 5 milhões do Ministério da Saúde brasi-leiro, aprovado no segundo semestre deste ano.

“Notícia boa é que não é. É triste para nós, mas não podemos fazer mais nada”, desabafa Joaquim Govene, um dos moçambicanos treinados pelo Brasil para produzir medicamentos. “Nós não podemos fabricar antirretrovirais, mas pelo menos vamos produzir algo para a população.”

O motivo principal da mudança é que a nevirapi-na, cuja tecnologia de pro-dução o Brasil transferiu para Moçambique, ficou ultrapassada. Já foi muito importante no combate ao HIV, mas, à medida que o projeto da fábrica de an-tirretrovirais demorava para sair do papel, foi sen-do substituída por outras drogas mais modernas e eficazes. Hoje, é raramente usada nos dois países.

“Produzir nevirapina sozinha é desperdiçar re-cursos, vai ser farinha. Já não se usa a nevirapina isolada no tratamento”, diz a médica Sheila Cassamo, responsável pela área de HIV da direção de saúde de Maputo, capital moçambi-cana. “Está obsoleta como droga”, completa Adele Benzaken, diretora do De-partamento de Vigilância, Prevenção e Controle do HIV/Aids, do Ministério da Saúde brasileiro.

Jorge Mendonça é di-retor de Farmanguinhos, unidade da Fiocruz respon-sável pela parceria com a SMM. Ele não participou da concepção do projeto, mas faz mea culpa.

“A indústria de medica-

mentos é muito agressiva. Um novo medicamento, uma nova abordagem, uma nova descoberta podem mudar o mercado comple-tamente. Se fosse possível voltar atrás, talvez podería-mos não ter apostado tantas fichas de que essa seria uma fábrica para antirretrovirais. Tinha que ser uma fábrica para atender a saúde públi-ca moçambicana.”

Além da nevirapina, os planos eram que a fábrica produzisse outros dois an-tirretrovirais, mas isso não aconteceu. E se tivesse ocor-rido, faria pouca diferença. Os dois também são pou-quíssimo usados hoje.

Mendonça advoga pela importância do Brasil conti-nuar financiando a fábrica: “O que está sendo investido lá não é nenhuma fortuna, é uma pequena contribuição para terminar esse projeto”.

“É UM TRABALHO COM MUITO MÉRITO”

Hoje, o Brasil não tem tecnologia para produzir os remédios mais modernos usados no tratamento con-tra a Aids. Por isso, não há como transferir esse conhe-cimento para Moçambique.

O paracetamol foi, en-tão, a alternativa encontrada para que a fábrica não fe-chasse, o que desperdiçaria todo o investimento feito até agora pelos dois países.

É um medicamento barato, mas com muita saída. A ideia, então, é que o analgésico dê sustenta-bilidade econômica para a SMM e permita a ela fabri-car outros produtos, como anti-hipertensivos.

O técnico Govene ain-da não contou a ninguém sobre a mudança, porque acha que as pessoas não vão gostar da notícia. É o que ocorreu com a médica Cassamo: “Paracetamol? Desculpa, né! Se fosse uma fábrica de antibióticos, de antifúngicos... Mas parace-tamol é algo que nós temos. Acho que nunca tivemos falta de paracetamol. Não é questão de saúde pública”.

Já ao saber que a fábri-ca também poderia pro-duzir anti-hipertensivos, Cassamo aprovou a ideia. “Mas tem que ser os me-dicamentos que a gente toma”, acrescentou.

O presidente do con-selho de administração da SMM, Evaristo Madime, de-fende o projeto. “Não vejo como um fracasso, porque temos resultados concretos. Temos uma fábrica bem

instalada em Moçambique. Temos moçambicanos que sabem produzir medica-mentos. Temos um portfó-lio de remédios - limitado, é verdade, mas temos um portfólio. Não é um traba-lho que se possa desprezar, tem muito mérito.”

DE “REVOLUCIONÁRIO” A “DOR DE CABEÇA”

A ideia brasileira de criar uma fábrica de antir-retrovirais na África surgiu, em 2003, da combinação de duas realidades. Primei-ro, Moçambique era um dos países mais afetados pelo HIV no mundo - hoje, tem a oitava maior preva-lência do vírus. Segundo, o Brasil tinha - e continua a ter - uma política de com-bate ao vírus que é consi-derada modelo. O projeto propunha, então, unir ne-cessidade e experiência.

Era o início do governo Lula e de uma nova políti-ca externa, orientada para o aumento das relações Sul--Sul - entre Brasil e África, in-clusive. Os principais eixos eram incrementar os laços econômicos, com aumento de exportações e expansão de empresas brasileiras, e realizar projetos de coope-ração, para auxiliar o desen-volvimento dessas regiões.

“Quando o Brasil criou esse projeto (da fábrica de antirretrovirais), estávamos vivendo um momento mui-to bom no país. Muita gente concordava que tínhamos uma dívida simbólica com a África, por causa da escra-vidão, e que naquele mo-mento havia condições de pagar”, afirma Mendonça, da Farmanguinhos.

O governo brasileiro propagava que sua presen-ça na África era diferente das relações das Norte-Sul, apresentadas como uma parceria entre ex-explora-dores (as antigas metró-poles europeias e os paí-ses ricos) e ex-explorados (ex-colônias), perpetuando uma dinâmica de depen-dência. Já o Brasil seria um parceiro, um irmão.

A fábrica de antirretro-virais se encaixou perfeita-mente nessa disputa sim-bólica. Moçambique recebe os medicamentos antirre-trovirais de graça, por meio de doações do Norte, via Fundo Global de Combate à Aids e do Plano de Emer-gência para Alívio da Aids do Presidente dos Estados Unidos (Pepfar). A proposta do projeto brasileiro era se contrapor a esse tipo de coo-

peração, que dá o peixe. Em vez disso, o Brasil pretendia ensinar a pescar.

Por um lado, a propos-ta foi vista como uma ideia revolucionária. Por outro, foi encarada pelo Itama-raty como uma enorme dor de cabeça. Se desse errado, poderia manchar a imagem que o Brasil que-ria construir, de parceiro solidário da África.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um entusiasta do projeto. Nas suas visitas ao continente africano - foram 34 em oito anos de governo -, sempre citava a fábrica de antirre-trovirais como um exemplo da solidariedade brasileira.

“O fato de nós estarmos construindo a primeira fá-brica de medicamento ge-nérico para combater a Aids no continente africano pode ser anunciado quase como uma revolução. Esta fábrica, na hora em que ela estiver produzindo, vai libertar o povo de Moçambique de ficar subordinado a labo-ratórios, normalmente dos países desenvolvidos”, dis-cursou o então presidente em visita à nação em 2010.

Procurado pela BBC Brasil, o líder petista não se manifestou.

13% DA POPULAÇÃO DE MOÇAMBIQUE TEM HIV

Estima-se que 13% da população de Moçambique viva com HIV. Para compa-ração, no Brasil a incidência é de 0,4%. Mas apesar do al-tíssimo número de infecta-dos, o vírus ainda é um tabu.

Isabel tem 45 anos, oito deles guardando o segre-do de que é soropositiva. Nunca revelou para família ou amigos. “Tenho receio de contar. Acho que algum dia vou falar para os me-ninos”, diz, fazendo refe-rência aos filhos já adultos, ambos HIV negativo. Seu verdadeiro nome também faz parte do sigilo - Isabel foi como ela escolheu ser chamada na reportagem.

A moçambicana está em tratamento há cinco anos, desde que a imuni-dade do seu corpo come-çou a baixar. É na hora das novelas brasileiras, muito populares em Moçambi-que, que ela toma o remé-dio, às escondidas.

Todos os meses, ela vai ao Centro de Saúde José Macamo, um dos maiores de Maputo, para buscar os frascos. “Se não fosse gra-tuito, eu não teria como pa-

gar a medicação.” Faxineira, sua renda mensal é de 4 mil meticais (cerca de R$ 200).

Hoje, 60% dos soroposi-tivos em Moçambique têm acesso ao tratamento antir-retroviral. Ainda é longe da meta de 90% estabelecida pela Organização Mundial da Saúde, das Nações Uni-das. Mesmo assim, o nú-mero é considerado posi-tivo, já que as terapias só começaram a ser oferecidas no país em 2003 - sempre pagas com dinheiro da do-ação Norte-Sul.

Agora, o desafio para ex-pandir o acesso é identificar os pacientes e distribuir a medicação por todo o país. Remédios antirretrovirais não faltam.

MEDICAMENTO BRASILEIRO FICOU ULTRAPASSADO

O Centro de Saúde José Macamo, onde Isabel se trata, tem 6 mil pacientes com HIV.

A equipe responsável pela farmácia da unida-de de saúde fez cara feia quando a reportagem da BBC Brasil pediu para ver um frasco de nevirapina. “Esse medicamento sai muito pouco, vai dar tra-balho de encontrar”. Ali, apenas 5 pacientes, entre todos os 6 mil, tomam o fármaco que o Brasil trans-feriu para Moçambique.

“No momento em que foi acordada a transferên-cia de tecnologia de pro-dução de antirretrovirais, o portfólio que o Brasil tinha para transferir se ajustava às necessidades de Moçam-bique. Todavia, a partir de certa altura, Moçambique passou a adotar outra linha de tratamento”, explica Ma-dime, da SMM.

A nevirapina começou a ser produzida no Brasil, pela Fiocruz, em 2001. Foi usada durante 16 anos. Ago-ra, ficou tão ultrapassada que sua retirada do SUS está em discussão. É tomada por apenas 1% das pessoas em tratamento no Brasil. En-tre as desvantagens estão efeitos tóxicos no fígado e a necessidade de tomar com-primidos duas vezes por dia, na maioria das vezes com-binados com outra medica-ção, o que dificulta a adesão do paciente ao tratamento.

Hoje, a principal droga de combate ao HIV em Mo-çambique é a tripla, um úni-co comprimido diário com três componentes, sendo o principal deles o Efavirenz. É esse o coquetel usado por

Isabel, por exemplo.Também é o mais co-

mum no Brasil, com mais de 200 mil pacientes. Mas já está sendo substituído por uma solução mais moder-na, o Dolutegravir, admi-nistrado a 60 mil pessoas. Ambos são importados.

“Essa é a historia natural das drogas. O HIV é um ví-rus mutante. Com o tempo, cria resistência aos antir-retrovirais e é preciso ado-tar novos medicamentos”, explica a brasileira Adele Benzaken. “Se a droga ficar entre nós por dez, 15 anos, já é um grande serviço.”

Isabel sabe desse risco. “Eu estou saudável. Mas é uma coisa que me preocu-pa sempre. Não sei se vou continuar bem ou se, de repente, não vou mais me levantar da cama. Porque acontece do corpo não aguentar mais o medica-mento, não é doutora?”, pergunta para sua médi-ca. “Quem sabe um dia achem a cura.”

PLACEBOS EMBALADOSA fábrica demorou

tanto tempo para ficar pronta que o período da sua criação coincide com o início e o fim do ciclo da nevirapina no Brasil.

Em 2003, durante a pri-meira viagem de Lula à Áfri-ca, foi assinado um proto-colo de intenções. Em 2007, a Fiocruz apresentou um estudo de viabilidade e, em 2009, o Congresso aprovou uma primeira doação para a instalação da fábrica.

A vontade do petista era inaugurá-la durante seu mandato. Mas não deu tempo. A fábrica não ficou pronta. Por isso, no seu úl-timo ano de governo, 2010, ele planejou apenas uma visita ao local.

O problema era que ainda não havia o que ver, pois os equipamentos não haviam chegado. A solu-ção encontrada foi enviar do Brasil, emprestada, uma máquina para embalar comprimidos, em um avião da Aeronáutica. Como os moçambicanos ainda não estavam treinados para manipular remédios, foram embalados placebos.

A inauguração oficial ocorreu dois anos depois, em 2012, com a presença do então vice-presidente Michel Temer. Desde en-tão, a fábrica tem operado no modo piloto, treinando pessoal e documentando procedimentos de produ-ção e manejo dos fármacos.

MAIS RENTÁVEL

Em vez de remédio contra Aids, fábrica financiada pelo Brasil em Moçambique produzirá analgésico

Quem entra na Sociedade Moçambicana de Medicamentos (SMM), a única fábrica de remédios de Moçambique, dá de cara com um objeto em exibição dentro um cubo de vidro, sobre um pedestal. É um frasco de nevirapina 200 mg, componente de um

dos tratamentos para a Aids. Pelo rótulo, sabemos que foi produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Brasil, e embalada no país africano

Page 4: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Domingo, 10 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal4 Famosos

Após fãs pedirem por boicote, autora de Harry Potter defende Johnny Depp e causa polêmica

No ano passado, an-tes da onda de denúncias contra astros do cinema com histórico de abusos sexuais, Johnny Depp es-teve envolvido em muita polêmica durante o pro-cesso de separação da atriz Amber Heard. A ex--esposa chegou a acu-sar o astro de ter tido um comportamento violento e até mesmo agredi-la.

Na época, uma par-te dos fãs da saga Har-ry Potter não ficou nada contente com a escala-ção de Depp como o vi-lão Grindelwald em ‘Ani-mais Fantásticos e Onde Habitam’, primeiro filme da franquia que expan-de o universo criado pela autora J.K. Rowling. Os profissionais envolvidos na produção colocaram panos quentes e pouco falaram sobre o assunto.

Nos últimos meses, depois das dezenas de escândalos virem à tona e com o início da cam-panha de divulgação de ‘Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald’, a

pressão para que Johnny Depp seja excluído do fil-me e dê lugar a outro ator ficou ainda maior. A situ-ação chegou ao ponto de J.K. Rowling escrever um post em seu site oficial, justificando a permanên-cia de Depp. Leia abaixo:

“Quando Johnny Depp foi escalado como Grindelwald, pensei que ele seria maravilhoso no papel. No entanto, per-to do momento de filmar sua participação no pri-meiro filme, surgiram his-tórias na imprensa que preocuparam profunda-mente a mim e todos os envolvidos na franquia.

Os fãs de Harry Pot-ter tiveram perguntas le-gítimas e preocupações sobre a nossa escolha para continuar com Johnny Depp no papel. Como David Yates, di-retor de longa data de ‘Harry Potter’, já disse, naturalmente considera-mos a possibilidade de reescalação. Eu entendo por que alguns ficaram confusos e irritados por

que isso não aconteceu.A enorme comunida-

de de apoio mútuo que cresceu em torno de Harry Potter é uma das maiores alegrias da minha vida. Para mim pessoalmente, a incapacidade de falar abertamente aos fãs so-bre essa questão tem sido difícil, frustrante e às vezes

dolorosa. No entanto, os acordos que foram imple-mentados para proteger a privacidade de duas pes-soas, ambos que expres-saram o desejo de con-tinuar suas vidas, devem ser respeitados. Baseado na nossa compreensão das circunstâncias, os ci-neastas e eu não estamos

apenas satisfeitos com o nosso elenco original, mas genuinamente felizes por ter Johnny interpretando um personagem principal nos filmes.

Adorei escrever os dois primeiros roteiros e mal posso esperar para que os fãs vejam Os Crimes de Grindelwald.

Aceito que haverá aque-les que não estão sa-tisfeitos com nossa es-colha de ator no papel principal. Entretanto, a consciência não é gover-nável pelo grupo. Dentro do mundo fictício e fora dele, todos nós temos que fazer o que acredi-tamos ser a coisa certa.”

Sandra Bullock diz estar preparada para ataques machistas por remake feminino de “Onze Homens e um Segredo”

‘Oito Mulheres e um Segredo’, versão da tri-logia ‘Onze Homens e um Segredo’ agora co-mandada por um elenco feminino, só chega aos cinemas em junho de 2018. Mas a protagonista

Sandra Bullock já leu na internet comentários de gente dizendo que fazer um remake com mulhe-res é algo absurdo, entre outras mensagens de re-provação.

A atriz garante, porém,

que isso não a assusta. Pelo contrário, serve até como estímulo: “Temos mulheres muito fortes que com certeza vão revi-dar”, disse, em entrevista à Entertainment Weekly. “Deveria existir uma re-

gra: você não tem per-missão para dizer nada desagradável sobre um filme até que ele seja lan-çado. Obviamente, isso nunca vai acontecer”.

Além de Bullock, o elenco principal é forma-

do por Cate Blanchett, Anne Hathaway, Rihanna, Helena Bonham Carter, Sarah Paulson, Mindy Kaling e Awkwafina.

A estrela de ‘Miss Sim-patia’ interpreta Debbie Ocean, irmã do persona-

gem de George Clooney nos outros longas da fran-quia. Depois de passar cinco anos na prisão, ela monta um time de ladras para armar um roubo con-siderando impossível, du-rante o luxuoso baile do Met Gala, em Nova York.

Ao falar da reação ne-gativa por parte do públi-co assim que o projeto foi anunciado, Sandra Bullock lembrou da nova versão de ‘Caça-Fantasmas’, mas-sacrada muito antes de chegar aos cinemas por contar com protagonistas mulheres no lugar dos per-sonagens originais.

“Fizeram um inferno com elas. E eu ainda es-tou tentando entender o motivo. Esqueça o pro-dutor final. Havia naque-le filme quatro ou cinco das nossas comediantes mais talentosas. Todo mundo deveria ter respi-rado e pensado ‘vamos ver o que acontece’”, la-menta, esperando que o público dê pelo menos uma chance a ‘Oito Mu-lheres e um Segredo’.

Page 5: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Domingo, 10 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 5Entretenimento

Mulher fiel é tipo publicidade de vinagre, nunca vi.

TEIXEIRA MENDES CONTA

INGREDIENTESbacon em fatias finas6 ovossal a gostopimenta-do-reino a gostoqueijo cheddar em cubinhos a gostocheiro-verde a gosto

MODO DE PREPAROForre forminhas para cupcake com fatias bem finas de bacon — cubra o fundo e as laterais das formasLeve ao forno a 210º C por 10 minutos, para

dourarAo retirar as forminhas do forno, coloque 1 ovo inteiro em cada uma delas, sobre as fatias de baconTempere com sal e pimenta-do-reino a gostoSobre os ovos, coloque cubinhos de queijo cheddar a gostoLeve novamente ao forno a 230º C, por de 15 a 20 minutosRetire do forno, finalize com cheiro-verde picadinho e sirva

CUPCAKE DE BACON

RECEITAS PRÁTICAS E FÁCEIS

Leia o Jornal Gazeta do Estadogazetadoestado.com.br

Licores Pierre, a tradição do genuíno licor artesanal produzido com a legítima cachaça, trazendo requinte ao seu paladar! Contato Denise Pierre 62 9846-2265

Page 6: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Domingo, 10 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal6

n Érika [email protected]

Página Bonita

O fim de semana do Gazeta é assim. Cuidados para saúde e beleza

Com courinos e camisas, Lube lança coleção de verãoUm verão cheio de força, cores e curvas sem perder a elegância. Essa foi a proposta da Lube para a nova coleção: Brasilidade. E o que temos por aqui? Um catálogo que engloba desde as clássicas camisas e suas variações até peças em courino! Isso mesmo, o queridinho que ganhou o mundo todo nas quatro estações chega em versões menores e pode garantir um look ousado aliado à sapatos mais baixos para não perder a cara de verão neste Cerrado cheio de sol!“As tendências são bem amplas ultimamente. A moda está mais livre, como designers podemos explorar diferentes caminhos, tecidos e cores, pois as tendências estão mais macro, nada muito “receita de bolo” como era há uns anos atrás. A escolha do courino está bem aceita pelo público. Como nossa loja é on-line, também temos o fator de nosso público não estar todo concentrado

apenas em Goiás. Em São Paulo e no Sul, por exemplo, o uso está ainda mais comum. Nossa ideia foi trazer peças mais curtas, que podem ser utilizadas mesmo no calor constante do nosso verão”, completa a designer da Lube, Lurian Beatriz.No que se trata de cores, a estação chega com muito P&B, clássico e eterno, Offwhite e o queridinho parece ser mesmo o vermelho. Os verdes em tom militar e os azuis ainda estão presentes, mas perderam um pouco de força. Lurian explica que as coleções do Brasil

estão sempre ‘atrasadas’ em relação à Europa e Estados Unidos, por exemplo. Isso porque nosso verão ocorre durante o inverno europeu e geralmente seguimos as tendências que foram usadas na estação anterior.

“O inverno brasileiro é bem mais ameno que europeu ou norte-americano, então acabamos por usar cores e tendências, mas com tecidos mais leves”, pontua. A designer afirma ainda que, entre os diferenciais da Lube estão ainda os recortes assimétricos e, para a brasilidade, também contamos com decotes e sensualidade, sem deixar o conforto e a elegância de lado. “Lube é uma marca de moda feminina que tem um DNA moderno e urbano com toques de boemia. Por aqui, teremos sempre peças que vão do casual ao evining”, finaliza.

Presenteie neste final de ano gastando pouco no Outlet Premium Brasília

Empreendimento proporciona mais economia ao consumidor com presentes de grandes marcas nacionais e internacionais com descontos que vão até 80%

Com a proximidade do Natal e Ano Novo, a correria dos consumidores em busca de presentes aumenta consideravelmente. Além das tradicionais festas de família, também existem as confraternizações de final de ano entre amigos e colegas de

trabalho, que sempre pedem lembranças especiais. Mas, para evitar o desgaste na hora das compras, o ideal é ir as lojas com antecedência e ainda ter paciência para acertar na escolha. Para quem deseja surpreender os entes queridos e ainda economizar, uma boa opção é visitar as lojas do Outlet Premium Brasília, que oferecem ótimas sugestões de presentes com descontos que vão até 80%. Para os homens, uma dica, já que o verão está chegando, são as bermudas.

Na Cavalera, a peça está saindo de R$ 199,00 por R$ 79,00, na Oakley de

R$ 299,00 por R$ 179,90 e, na Aramis, a bermuda masculina de sarja está

de R$ 299,00 por R$ 149,00. Já para as mulheres a aposta são os

vestidos. Na Dudalina a peça está de R$ 499,00 por 199,96, na Aparatto o vestido preto da Lança Perfume sai de

R$ 373,00 por R$ 186,50, na loja

Estoque o item da Le Lis Blanc de R$ 899,90 por R$ 359,96 e, na TVZ, o

vestido Tp. Colete Synthetic Five de R$ 499,00 sai por apenas R$ 49,90. Além disso, para as mais

descoladas é possível encontrar na Schutz um

Slip On gliter dourado de R$ 290,00 por R$ 99,00.

Para oferecer mais conforto e comodidade aos seus clientes, o empreendimento funcionará até o dia 23 de dezembro em horário diferenciado, das 9h às 22h. Desta maneira, os consumidores terão mais tempo para decidir o que comprar e acertar nos presentes. O Outlet Premium Brasília conta com mais de 100 marcas nacionais e internacionais e dispõe de uma ampla praça de alimentação com várias opções, fraldário e estacionamento gratuito para carros e motos. Para a criançada a diversão está garantida na Morangos Brinquedoteca, que possui jogos, filmes, artes, leitura e teatrinho. E quem quiser levar seu bichinho de estimação pode deixar na Pet’s Park enquanto realiza as compras.

Outlet Premium BrasíliaEndereço: BR 060, km 21 – Alexânia/GoiásContato: www.outletpremium.com.br/

brasiliaTelefone: (62) 3336-7300

Page 7: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Domingo, 10 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 7

Ministério amplia acesso ao contraceptivo DIU no Sistema Único de Saúde

EDUCAÇÃO

Tarântula azul e besouros aquáticos estão entre espécies descobertas na Amazônia

MEIO AMBIENTE

O levantamento foi organizado pela Global Wildlife Conservation e publicado em um re-latório conjunto com a WWF, ambas organiza-ções não governamen-tais internacionais que atuam nas áreas da con-servação, investigação e recuperação ambiental.

Além dessas 29 espé-cies que os pesquisadores acreditam não terem sido catalogadas ainda, há ou-tras que talvez não sejam totalmente novas, mas foram observadas pela primeira vez na região.

Entre os achados dos pesquisadores está uma tarântula vista, inicialmente, à noite pelo fotógrafo Andrew Snyder próximo às margens do rio Pota-ro. A aranha, que exibia uma tonalidade azul cobalto brilhante, esta-va numa árvore e está sendo chamada de “ta-rântula azul metálico”.

O fotógrafo que re-gistrou a imagem da ta-rântula descreveu em detalhes, em um blog da Global Wildlife, como foi o achado inesperado. Ele não descarta a pos-sibilidade de ser uma espécie nova.

“O feixe de luz azul, de fato, não era o brilho

do olho de uma aranha, mas sim o dorso de uma pequena tarântula. Pas-sei anos fazendo pesqui-sas na Guiana e sempre prestei muita atenção às espécies de tarântulas. Eu imediatamente sou-be que essa era diferente de qualquer espécie que eu havia encontrado an-tes”, relatou.

Os pesquisadores registraram outras ima-gens que chamaram a atenção, como a de um sapo com bolhas pretas no dorso.

RETRATO AMPLODepois de mais de

um mês desbravando a Guiana amazônica em 2014 e de anos de aná-lises, os responsáveis pelo estudo afirmam que conseguiram fazer um dos mais completos e amplos levantamentos da fauna e flora do local.

O Parque Nacional Kaieteur e o alto do rio Potaro fazem parte de uma paisagem ainda pouco explorada.

Segundo a Global Wil-dlife afirmou no relatório, a região tem um enorme valor para a conservação ambiental, uma vez que concentra um expressivo número de espécies vul-neráveis ou ameaçadas

de extinção.A área explorada pe-

los pesquisadores abriga animais como o jaguar, o galo da rocha, a mini-rã dourada, provavelmen-te da espécie Anomalo-glossus beebei, e o javali de lábio branco.

Mais de 50% dos pás-saros, 40% das libélu-las, 30% dos mamíferos e 43% dos anfíbios da Guiana habitam a região onde os pesquisadores coletaram amostras.

“A Guiana é um dos países mais importantes do mundo para a con-servação da biodiver-sidade, com a segunda maior porcentagem de cobertura florestal da Terra”, escreveu a Global Wildlife Conservation no material de divulga-ção da pesquisa.

Para a organização, a biodiversidade na re-gião foi naturalmente preservada pela histó-rica baixa densidade populacional. Ainda há áreas de difícil acesso.

Além disso, os pes-quisadores salientam que o estudo também mostra a importância de preservar inverte-brados, vitais para manter os balanços dos ecossistemas.

BBC

ABr - Nove internas rece-beram diploma de conclu-são dos estudos durante a formatura do 3º ano do Centro Educacional 1 de Brasília, que funciona den-tro do Presídio Feminino do Distrito Federal. Segun-do o Ministério da Justiça, todas estão inscritas para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio para Pesso-as Privadas de Liberdade (Enem PPL), que será re-alizado nos próximos dias 12 e 13 de dezembro.

Oradora da turma, Re-nata Rodrigues resumiu a conquista com uma fra-se marcante: “tomamos posse de um bem que ja-mais nos será tirado”. Presa

e condenada por tráfico de drogas há cinco anos, ela conta que os estudos mudaram o seu cotidiano na prisão. “Aqui, particu-larmente, eu não me sinto presa. Com os professores ensinando e conversando, a gente esquece das celas, dos procedimentos de se-gurança. Nem parece um presídio”, relatou.

Além conclusão do en-sino médio, o passo dado significa a possibilidade de um novo futuro. “Se passar, vou fazer administração”, diz Renata, que é uma das 41 que farão o Enem na próxima semana. Ao todo,

cerca 30,6 mil presos farão o exame, em todo o Brasil.

No Presídio Femini-no do Distrito Federal, são ofertadas 260 vagas em cursos de educação básica. As aulas ocorrem durante a semana, ao longo do dia, à exceção das quintas-feiras, dia de visita. O Ministério da Justiça informa que 15 presas já cursam facul-dade na capital federal. Para que possam efeti-var matrículas, pessoas em privação de liberdade precisam de autorização judicial e do diretor da unidade prisional.

Nove internas receberam diploma de conclusão dos estudos durante a formatura do 3º ano do Centro Educacional 1 de Brasília

Aranha que está sendo chamada de ‘tarântula azul metálico’ foi avistada por fotógrafo perto do rio Potaro, na Guiana

Possível exemplar da espécie Stefania evansi chamou a atenção dos pesquisadores

Mini-rã dourada: exemplar da espécie Anomaloglossus beebei é conhecido como ‘sapo foguete dourado’ nas Guianas

Andrew

Snyder/G

lobal Wildlife

Timothy J. C

olston/Global W

ildlifeA

ndrew S

nyder/Global W

ildlife

Divulgação

Page 8: Domingo do Estado · estão as esperanças, ven-cidas e frustradas, dos dois países. ... vão gostar da notícia. É o ... Lula e de uma nova políti-

Domingo, 10 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal8 Entretenimento/Diversão

PASSATEMPO

PROBLEMAS DE LÓGICA

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

5

Resolva o passatempo, preenchendo o quadro. Coloque S (sim) em todas as afirmações e complete com N (não) os quadrinhos restantes (veja o exemplo). Para isso, use sempre a lógica, a partir das dicas.

NNN

NNN

NNN

NNNNNN

NNNNNN

NNNNNNS

SS

S

S

S

SS

SCamila

FunçãoIdade

IdadeNom

e

Denise

Fernanda

25 anos

30 anos

35 anos

Costureira

Modelista

Pilotista

25 anos

30 anos

35 anos

Camila

DeniseFernanda

Costureira

PilotistaModelista

35 anos

25 anos30 anos

NomeFunçãoIdade

Na confecção

Fernanda e outras duas mulheres trabalham numa confecção de moda feminina. Cada uma exerce uma fun-ção diferente. A partir das informações abai-xo, descubra o nome de cada mulher, sua fun-ção e sua idade.

NNN

NNN

NNN

NNNNNN

NNNNNN

NNNNNNS

SS

S

S

S

S

S

NN

NN S

Camila

Função Idade

Idad

eNom

e

Denise

Fernanda

25 anos

30 anos

35 anos

Cost

urei

ra

Mod

elis

ta

Pilo

tist

a

25 a

nos

30 a

nos

35 a

nos

Camila

Denise

Fernanda

Costureira

Pilotista

Modelista

35 anos

25 anos

30 anos

Nome Função Idade

iLUs

TRaç

ãO: a

CERv

O E

diO

URO

1. A modelista tem 30 anos.

2. Denise tem 25 anos.

3. Camila é costureira.

BESTEIROL DO SEU DEDÉ

QUADRINHOS

HORÓSCOPO

“Você não tem coração

mesmo, hein?” Se não tivesse, estaria morto.

Hoje temos a Lua min-guante, o que deve minguar é a disper-são, nativo de Áries.

O momento é importante para concluir assuntos pendentes e para refletir e se aprimorar. Pro-cure ouvir mais a sua intuição e perceber os assuntos que você precisa resolver em definitivo.

A fase lunar minguan-te pede uma maior contenção de gastos aos taurinos. É um

momento importante para re-fletir sobre situações ligadas à casa, família e à privacidade. O ciclo atual tem remetido a uma nova ligação com suas bases e alicerces emocionais.

É em seu signo que temos hoje a Lua minguan-te, geminiano. O

momento é oportuno para refletir e para estar mais ciente de seus valores e sentimentos. É uma fase em que vale o ditado de que “menos é mais”.

A fase lunar min-guante remete a um período mais introspectivo e de

reflexão aos cancerianos. É um bom momento para resol-ver pendências financeiras e emocionais. O ciclo atual re-mete a uma maior consciên-cia sobre os seus talentos.

Hoje temos a fase lunar minguante que naturalmen-te caracteriza um

período mais introspectivo. É um momento significati-vo para resolver pendências junto a amigos ou aspectos empresariais. É uma fase que pede uma maior consciência.

O Sol em seu signo e a Lua em Gêmeos caracterizam a fase lunar minguante. A

Lua minguante favorece a re-solução de questões ligadas à carreira e aos seus projetos de vida. É um momento em que você deve buscar o aprimora-mento de conhecimentos.

O aspecto mais im-portante do dia é a Lua minguante, libria-no. É um momento

oportuno para se concentrar em estudos e na resolução de questões pendentes. Os pró-ximos dias pedem que você reflita sobre o que conquistou e o que ainda falta realizar.

A fase lunar minguan-te recai sobre o setor de conscientização e de transformações

emocionais. É uma fase impor-tante para resolver questões onde há dualidade e ambiva-lência. Nos negócios e nas si-tuações afetivas, é preciso que aja com mais consciência.

É no setor de relacio-namentos que temos hoje a fase lunar min-guante. É um mo-

mento em que perceberá que pode haver a finalização de uma determinada relação ou parce-ria. É uma fase significativa para refletir sobre como você tem lidado e se relacionado.

A fase lunar min-guante simboliza a necessidade de in-tensificar cuidados

com a saúde. É um momento importante para resolver pen-dências ligadas ao cotidiano e ao trabalho. Negociações envolvendo o trabalho podem chegar agora a uma finalização.

A Lua minguan-te recai sobre o setor afetivo dos aquarianos. Pode

haver assuntos a resolver envolvendo filhos, crianças ou questões amorosas. É um momento de profunda reflexão sobre os seus rela-cionamentos e associações.

A fase lunar minguan-te simboliza o período de términos e de con-clusão de ciclo. É um

momento em que você tende a estar mais introspectivo e refle-tindo sobre família, casa e emo-ções. Os próximos dias pedem que resolva questões pendentes relacionadas ao trabalho.

Tudo se resume em bolo