Domingo Tel 239 711 992 | 239 713 938 PICA-PAU Pau... · Tua luz para avançar e ser mais. Senhor...

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“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que visitou e redimiu o seu povo … que prometeu, pela boca dos seus santos profetas, que nos libertaria dos nos- sos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam… que teve compaixão dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança e o jura- mento que fizera a Abraão, nosso pai... que nos concedeu a graça de o servirmos um dia sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santida- de e justiça, na sua presen- ça, todos os dias da nossa vida... que deu a conhecer a nós, seu povo, a salvação, pela remissão dos pecados: graças ao coração misericor- dioso do nosso Deus, que das alturas nos visitou como sol nascente, para iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.” Vida da comunidade Domingo 8 Janeiro Epifania Às 10h30: Missa de Catequese Às 15h30: Missa no Dianteiro e, a seguir, Leilão de Ano Novo Segunda 9 Janeiro Festa do Baptismo de Jesus Às 18h30: Eucaristia Solene em Santo António Terça 10 Janeiro Às 21h15, Catequese de adultos na Reitoria do Dianteiro. Quarta 11 Janeiro Às 21h15, Catequese de adultos no Tovim Quinta 12 Janeiro 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações. Sexta 13 Janeiro Às 21h15, Em Santo António e na Rocha Nova: Catequese de adul- tos. Sábado 14 Janeiro Horário normal da catequese. “Alivein Tau”, os jovens da reitoria do Dianteiro em retiro (hoje e ama- nhã), na Casa S. Francisco. Domingo 15 Janeiro 2º Domingo do T. Comum - A , PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 16 - 8 Janeiro 2017 A ORFANDADE ESPIRITUAL O Papa Francisco, no primeiro dia do ano, na Missa da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, denunciou a “orfandade espiritual” que afeta a humanidade. “Começar o ano lembran- do a bondade de Deus no rosto materno de Maria, no rosto materno da Igreja, nos rostos das nossas mães, protege-nos daquela doença corrosiva que é a ‘orfandade espiritual’: a orfan- dade que a alma vive quando se sente sem mãe e lhe falta a ternura de Deus”. Papa Francisco sustentou que esta orfandade apaga “o sentido de pertença” e de “casa comum”. “Tal atitude de orfandade espiritual é um cancro que silenciosamente enfraquece e degrada a alma. E assim, pouco a pouco, nos vamos degradando, já que ninguém nos perten- ce e nós não pertencemos a ninguém”. Esta “perda dos laços” é considerada pelo Papa como uma consequência da atual “cultura fragmentada e desunida”, levando a uma sensação de “grande vazio e solidão”. “A orfandade espiritual faz-nos perder a memória do que significa ser filhos, ser netos, ser pais, ser avós, ser amigos, ser crentes; faz-nos perder a memória do valor do jogo, do canto, do riso, do repouso, da gratuidade.” É sumamente importante a pertença a uma família e a uma comunidade para aprender a crescer “humanamente” e não como “meros objetos destinados a consumir e ser consumi- dos. “Sede um sorriso sobre o mundo… se fordes um pequeno raio de sol que entra num quarto escuro e frio para o iluminar e aquecer, já é suficiente!” (Ir. Magdeleine de Jesus)

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“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que visitou e redimiu o seu povo …

que prometeu, pela boca dos seus santos profetas, que nos libertaria dos nos-sos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam…

que teve compaixão dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança e o jura-mento que fizera a Abraão, nosso pai...

que nos concedeu a graça de o servirmos um dia sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santida-de e justiça, na sua presen-ça, todos os dias da nossa vida...

que deu a conhecer a nós, seu povo, a salvação, pela remissão dos pecados:

graças ao coração misericor-dioso do nosso Deus, que das alturas nos visitou como sol nascente,

para iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.”

Vida da comunidade Domingo 8 Janeiro

Epifania

Às 10h30: Missa de Catequese

Às 15h30: Missa no Dianteiro e, a seguir, Leilão de Ano Novo

Segunda 9 Janeiro

Festa do Baptismo de Jesus Às 18h30: Eucaristia Solene em Santo António

Terça 10 Janeiro

Às 21h15, Catequese de adultos na Reitoria do Dianteiro.

Quarta 11 Janeiro

Às 21h15, Catequese de adultos no Tovim

Quinta 12 Janeiro

15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações.

Sexta 13 Janeiro

Às 21h15, Em Santo António e na Rocha Nova: Catequese de adul-tos.

Sábado

14 Janeiro

Horário normal da catequese. “Alivein Tau”, os jovens da reitoria do Dianteiro em retiro (hoje e ama-nhã), na Casa S. Francisco.

Domingo 15 Janeiro

2º Domingo do T. Comum - A

,

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais

3000-083 COIMBRA

Tel 239 711 992 | 239 713 938

[email protected]

Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 16 - 8 Janeiro 2017

A ORFANDADE ESPIRITUAL

O Papa Francisco, no primeiro dia do ano, na Missa da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, denunciou a “orfandade espiritual” que afeta a humanidade. “Começar o ano lembran-do a bondade de Deus no rosto materno de Maria, no rosto materno da Igreja, nos rostos das nossas mães, protege-nos daquela doença corrosiva que é a ‘orfandade espiritual’: a orfan-dade que a alma vive quando se sente sem mãe e lhe falta a ternura de Deus”.

Papa Francisco sustentou que esta orfandade apaga “o sentido de pertença” e de “casa comum”. “Tal atitude de orfandade espiritual é um cancro que silenciosamente enfraquece e degrada a alma. E assim, pouco a pouco, nos vamos degradando, já que ninguém nos perten-ce e nós não pertencemos a ninguém”.

Esta “perda dos laços” é considerada pelo Papa como uma consequência da atual “cultura fragmentada e desunida”, levando a uma sensação de “grande vazio e solidão”. “A orfandade espiritual faz-nos perder a memória do que significa ser filhos, ser netos, ser pais, ser avós, ser amigos, ser crentes; faz-nos perder a memória do valor do jogo, do canto, do riso, do repouso, da gratuidade.”

É sumamente importante a pertença a uma família e a uma comunidade para aprender a crescer “humanamente” e não como “meros objetos destinados a consumir e ser consumi-dos.

“Sede um sorriso

sobre o mundo…

se fordes um

pequeno raio de sol

que entra num quarto

escuro e frio para o

iluminar e aquecer,

já é suficiente!”

(Ir. Magdeleine de Jesus)

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Palavra do Senhor Epifania do Senhor

Is 60,1-6 Sal. 71 (72)

Ef 3,2-3a 5-6 Mt 2,1-12

Oração

Senhor Jesus,

ao colo da Mãe da alegria, tra-go comigo as noites de um mundo que procura a estrela que leva a Ti, único consolo e força para o sorriso.

Senhor Jesus,

ao colo da Mãe da esperança, trago comigo os braços caídos de um mundo sem sonhos e sem metas que precisa da Tua luz para avançar e ser mais.

Senhor Jesus,

ao colo da Mãe da ternura, trago comigo os silêncios vazios de um mundo sozinho e indiferente que grita por um gesto de paz e precisa adorar-Te e prostrar-se diante do Rei de amor.

Senhor Jesus,

ao colo da Mãe do tesouro trago comigo a vida que me dás e o caminho a desenhar!

A liturgia deste domingo celebra a manifesta-ção de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o pro-jeto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Javé, que transfigurará Jerusa-lém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “magos” do oriente, representantes de todos os povos da terra… Atentos aos sinais da che-gada do Messias, procuram-n’O com esperan-ça até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam-n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem excep-ção.

A segunda leitura apresenta o projeto salva-dor de Deus como uma realidade que vai atin-gir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus.

(Dehonianos.org)

REFUGIADOS: Euros ou pessoas? Vai realizar-se entre 13 e 15 de janeiro de 2017, na cidade de Leiria, o XVII Encontro de Animadores Socio-pastorais das Migrações, com o tema ‘Refugiados: Euros ou pes-soas?’

A diretora da Obra Católica Portu-guesa das Migrações disse que este Encontro, em que vão ser ouvidos testemunhos de pessoas e institui-ções que acolheram refugiados, ser-ve para fazer uma análise ao que está a acontecer aos refugiados na União Europeia. Na verdade este assunto, se for encarado, apenas, sob o aspeto financeiro, corre o ris-co de se tornar um negócio.

A Plataforma de Apoio aos Refugia-dos (PAR), organização que já em Junho passado atribuiu à nossa paróquia uma família síria de refu-giados, lançou uma nova campanha em que apela às instituições, paró-quias e congregações religiosas da Igreja Católica a duplicar o acolhi-mento de refugiados em Portugal, passando para cerca de 1400 até maio 2017.

Rui Marques, que preside à PAR, entrevis-tado pelo Semanário Ecclesia, afir-ma que em Portugal tem havido uma grande res-posta, porém, “estamos lon-

ge ainda de ter esgotado a capaci-

dade de acolhimento e também estamos longe de ter respondido plenamente ao desafio do Papa, que apelava para que cada instituição da Igreja acolhesse uma família de refugiados.

Por isso, estamos a lançar uma nova campanha para duplicar a nossa capaci-dade de acolhimento até maio para que, quando o Papa Francisco nos visitar em Fátima, possamos simbolicamente ofere-cer-lhe como prenda esta disponibilidade das instituições de base comunitária, em particular as da Igreja Católica, para cum-prirem o que foi o seu pedido há um ano”.

Rui Marques alerta ainda da necessidade de um maior acolhimento, porque “por estes dias, chegou a chuva e o frio: viver num campo de refugiados nestas condi-ções como muitos vivem na Grécia e na Itália, é inimaginável. Basta pensar o que seria qualquer um de nós viver com a família, os filhos, crianças pequenas, num campo enlameado, ao frio e à chuva. Há o desafio para nós portugueses, para todos os europeus, de acolher estas pes-soas. É importante darmos resposta.

Temos uma lista de mais de 60 famílias que estão na expectativa de vir e que ain-da não têm acolhimento em Portugal. É necessário fazer um esforço adicional e que muitas boas-vontades que existiam há um ano se concretizem agora.

É necessário dar de novo um impulso de levantamento de instituições anfitriãs e possamos ter um pouco por todo o país instituições capazes de acolher mais famílias”.

Referimos, entretanto, que a família síria que a nossa Paróquia acolheu, está a inserir-se muito bem na nossa realidade e nunca deixa de agradecer os muitos ges-to de solidariedade e carinho de que é objeto.