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Vida da comunidade Domingo 24 7º Domingo Tempo Comum - Ano C Às 13h: Celebração de Batismos Às 18h30: Missa animada pelos jovens do Projeto TAU. Quinta 28 Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó- nio: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Sexta 1 março Às 21h00, na igreja de Santo António: Catequese adultos. Sábado 2 Não há catequese paroquial. Das 10h às 12h30 há Formação de Catequistas a nível de Arciprestado. Domingo 3 8º Domingo Tempo Comum - Ano C (Domingo de Carnaval) Missas de horário dominical Terça 26 Às 21h15, na Carapinheira - Reitoria do Dianteiro: Grupo bíblico. UMA MENSAGEM PARA TI EXORTAÇÕES de S. Francisco 12º Como reconhecer o espírito do Senhor. Eis como o servo de Deus pode reconhecer se tem o espírito de Deus. Quando o Senhor opera por meio dele alguma obra boa, se a sua carne, sem- pre inimiga do bem, nem por isso se orgulha, antes se tem por mais desprezível aos pró- prios olhos, e se julga o menor de todos os homens, sinal é de que se tem o espírito do Senhor. 27º As virtudes contrárias aos vícios Onde mora a caridade e sabe- doria, aí não há nem temor nem ignorância. Onde mora a paciência e a humildade, aí não há ira nem perturbação. Onde mora a pobreza com alegria, aí não há cobiça nem avareza. Onde mora o recolhimento e a meditação, aí não há desas- sossego nem dissipação. Onde mora o amor de Deus, aí não pode entrar o inimigo. Onde mora a misericórdia e discrição, aí não há nem superficialidade nem dureza de coração. PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 23 - 24 Fev. 2019 RESPONSABILIDADE DAR CONTAS TRANSPARÊNCIA Estes são os parâmetros que orientaram a cimeira da Igreja Católica, realizada no Vaticano de 21 a 24 passados, sobre os abusos sexuais, cometidos por responsáveis do clero e dos insti- tutos religiosos, sobre menores na Igreja: responsabilidade, dar contas e transparência. Na apresentação da cimeira, que juntou todos os responsáveis do episcopado mundial e dos Superiores Maiores dos Institutos religiosos, o cardeal Blase J. Cupich, arcebispo de Chicago, disse que todos os bispos devem assumir a pró- pria responsabilidade, reflectir sobre o assunto e dar passos concretos em ordem à justiça e à prevenção. É a primeira vez que, na Igreja Católica, acontece um encontro deste género e a expectativa sobre ele é, obviamente, muito grande, também porque o interesse dos “média” é elevado. Por outro lado, é positivo realçar o facto da coragem com que o Papa Francisco e os responsáveis da Igreja enfrentam este argumento. A este propósito, salientamos a Declaração conjunta da USG (União dos Supe- riores Gerais) e UISG (União Internacional das Superioras Gerais), em que se reconhece a própria responsabilidade, dor e indignação perante este problema: “Nós comprometemo-nos a trabalhar com a Igreja e as Autoridades Civis para ajudar as pessoas abusadas a curar o passado através de um processo de acompanhamento, de busca de justiça e investindo na prevenção do abuso por meio de programas colaborativos de formação e educação para crianças, mulhe- res e homens. Desejamos tecer solidariedade nestas situações que desumani- zam e contribuir com uma nova criação no mundo”. O primeiro passo para entrar numa caminhada de conversão, é reconhecer a própria condição de pecadores e estender a mão Àquele que nos pode salvar.

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Vida da comunidade

Domingo

24

7º Domingo Tempo Comum - Ano C

Às 13h: Celebração de Batismos Às 18h30: Missa animada pelos jovens do Projeto TAU.

Quinta

28

Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações.

Sexta

1

março

Às 21h00, na igreja de Santo António: Catequese adultos.

Sábado

2

Não há catequese paroquial. Das 10h às 12h30 há Formação de Catequistas a nível de Arciprestado.

Domingo

3

8º Domingo Tempo Comum - Ano C

(Domingo de Carnaval) Missas de horário dominical

Terça

26

Às 21h15, na Carapinheira - Reitoria do Dianteiro: Grupo bíblico.

UMA MENSAGEM PARA TI

EXORTAÇÕES de S. Francisco

12º Como reconhecer o espírito do Senhor.

Eis como o servo de Deus pode reconhecer se tem o espírito de Deus. Quando o Senhor opera por meio dele alguma obra boa, se a sua carne, sem-pre inimiga do bem, nem por isso se orgulha, antes se tem por mais desprezível aos pró-prios olhos, e se julga o menor de todos os homens, sinal é de que se tem o espírito do Senhor.

27º As virtudes contrárias aos vícios

Onde mora a caridade e sabe-doria, aí não há nem temor nem ignorância.

Onde mora a paciência e a humildade, aí não há ira nem perturbação.

Onde mora a pobreza com alegria, aí não há cobiça nem avareza.

Onde mora o recolhimento e a meditação, aí não há desas-sossego nem dissipação.

Onde mora o amor de Deus, aí não pode entrar o inimigo.

Onde mora a misericórdia e discrição, aí não há nem superficialidade nem dureza de coração.

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 23 - 24 Fev. 2019

RESPONSABILIDADE DAR CONTAS

TRANSPARÊNCIA Estes são os parâmetros que orientaram a cimeira da Igreja Católica, realizada no Vaticano de 21 a 24 passados, sobre os abusos sexuais, cometidos por responsáveis do clero e dos insti-tutos religiosos, sobre menores na Igreja: responsabilidade, dar contas e transparência. Na apresentação da cimeira, que juntou todos os responsáveis do episcopado mundial e dos Superiores Maiores dos Institutos religiosos, o cardeal Blase J. Cupich, arcebispo de Chicago, disse que todos os bispos devem assumir a pró-pria responsabilidade, reflectir sobre o assunto e dar passos concretos em ordem à justiça e à prevenção. É a primeira vez que, na Igreja Católica, acontece um encontro deste género e a expectativa sobre ele é, obviamente, muito grande, também porque o interesse dos “média” é elevado. Por outro lado, é positivo realçar o facto da coragem com que o Papa Francisco e os responsáveis da Igreja enfrentam este argumento. A este propósito, salientamos a Declaração conjunta da USG (União dos Supe-riores Gerais) e UISG (União Internacional das Superioras Gerais), em que se reconhece a própria responsabilidade, dor e indignação perante este problema: “Nós comprometemo-nos a trabalhar com a Igreja e as Autoridades Civis para ajudar as pessoas abusadas a curar o passado através de um processo de acompanhamento, de busca de justiça e investindo na prevenção do abuso por meio de programas colaborativos de formação e educação para crianças, mulhe-res e homens. Desejamos tecer solidariedade nestas situações que desumani-zam e contribuir com uma nova criação no mundo”. O primeiro passo para entrar numa caminhada de conversão, é reconhecer a própria condição de pecadores e estender a mão Àquele que nos pode salvar.

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PALAVRA DO SENHOR 7º Domingo do Tempo Comum / C

1 Sm 26, 2.7-13.22-23 Salmo: 102 (103) 1Cor 15, 45-49 Lc 6, 27-38

ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor: O que Tu nos pedes parece mes-mo impossível!

Como é possível não odiar os que nos fazem mal e não per-dem ocasião para nos humilhar e denegrir?

Como é possível dizer bem daqueles que continuamente falam mal de nós, nos insultam e desprezam?

Não, é demais o que pedes aos teus discípulos: está fora de um comportamento normal…

Enquanto, porém, vou magican-do nestes pensamentos, o meu olhar cai sobre a imagem do cru-cifixo e, então, tudo aquilo que te disse parece-me muito mes-quinho.

Na verdade, Tu convidas-nos simplesmente a agir como fizes-te Tu: a percorrer o mesmo caminho, a imitar as tuas pala-vras e os teus gestos; então, apercebo-me que o teu amor por nós ultrapassou todas as medidas e todos os limites!

Obrigado, Senhor.

A relação com o inimigo: este é o tema que liga o Antigo Testamento e o Evangelho. David poupa Saúl, que o perseguia, porque Saúl é o ungido do Senhor. O respeito pelo Senhor leva David a transcender a lógica da inimizade. No Evangelho, Jesus ordena: «Amai os vossos inimigos», e o que pede aos seus seguidores é o que Ele pratica em toda a sua vida. Jesus narra um Deus que, unilate-ralmente e sem reciprocidade, mantém a relação de amor com quem o odeia, rejeita e recusa. Como é possível amar o inimigo? Antes de mais, recordando que o inimigo é um ser humano, portanto, um irmão. O inimigo que me faz mal é um irmão que o mal distanciou de mim e afastou também da sua humanida-de. É possível amar o inimigo recordando que nós somos inimigos amados por Deus preci-samente no nosso ser inimigos; é possível amar o inimigo baseando-se na fé em Cristo que, na cruz, derrubou a lógica da inimizade, respondeu aos ultrajes e às violências invo-cando o perdão para os seus algozes. Na cruz, Jesus narrou definitivamente o amor de Deus por nós. No nosso quotidiano, o inimigo pode ser o nosso grande mestre, porque pode tornar-nos conscientes dos sentimentos tenebrosos que há em nós: o inimigo revela a qualidade do nosso coração. (L. Manicardi)

Salmo: 102 (103) O Senhor é clemente e cheio de compaixão. Ele perdoa todos os teus pecados e cura as tuas enfermidades; salva da morte a tua vida e coroa-te de graça e misericórdia.

NO RESCALDO DA

VISITA PASTORAL

DO NOSSO BISPO

Depois da conclusão da Visita Pastoral do nosso Bispo, parece-nos oportuno fazer um pequeno balanço e, sobretudo, colher o desafio que este acontecimento nos deixou.

Servimo-nos, principalmente, do que saiu do encontro entre o Bispo e o Con-selho Pastoral Paroquial, na véspera do dia conclusivo.

1º Em primeiro lugar queremos desta-car a forma como foram vividos os vários momentos de encontro entre bispo e as várias realidades da paró-quia. Num clima de amizade e de comunhão, deu-se a oportunidade de nos conhecermos melhor, de esclare-cermos a nossa fé, de nos sentirmos unidos num mesmo e grande projeto de vida e de constituirmos um único corpo em Cristo Jesus.

2º Entendemos que a renovação da nossa vida e da Igreja passa pela nos-sa aproximação a Cristo, através da escuta da sua Palavra e da celebração da Eucaristia. Uma comunidade cristã pode renovar-se, se estiver disposta a acolher continuamente os desafios que a Palavra do Senhor lhe faz, e a cele-brar o desafio da unidade e da comu-nhão, na vida e no sacramento da Eucaristia.

3º Por isso, é preciso continuar o que a nossa comunidade já entendeu e pro-cura pôr em prática: fomentar a cate-quese nas suas variadas vertentes, sobretudo a catequese de adultos e a catequese familiar. É aqui que se joga

o futuro de uma paróquia ou comuni-dade cristã, na sua capacidade evan-gelizadora e de testemunho de carida-de.

4º O desafio da missão. O nosso bispo insistiu sobre o tesouro da graça que a nossa comunidade recebeu: temos «muitas potencialidades» que é neces-sário comunicar e partilhar com toda a Igreja e a comunidade humana. É o próprio papa Francisco que nos impele a ser “igreja missionária”, “igreja em saída”, igreja atenta ao grito dos pobres e dos que vivem sem esperança. Ai de nós, se nos fecharmos naquilo que já alcançámos; seria o começo de uma morte lenta!

5º A alegria do testemunho cristão. O bispo congratulou-se connosco por encontrar uma comunidade alegre pela fé e pela comunhão que nos unem num só corpo em Cristo. Realçou a impor-tância de que o Evangelho seja sempre a fonte da nossa alegria, e que o nosso anúncio seja vivo e atrativo, isto é, capaz de cativar as pessoas, como acontecia com Jesus quando passava pelos caminhos da Palestina.

Por fim, uma nota sobre o bispo: ficá-mos admirados com a sua capacidade de relacionamento amável e afável com toda a gente, e pela sinceridade da sua postura de “bom” pastor.