Domínio das nações sobre israel

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Domínio das Nações sobre Israel Babilônicos, Persas, Gregos e Romanos

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Slides do trabalho apresentado por Geverso, Moisés e Luciano na aula do Rev. Marcos Campos Botelho no SPBC.

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Domínio das Nações sobre Israel

Babilônicos, Persas, Gregos e Romanos

Império Babilônico

Exílio na Babilônia

• Em 586 a.C., os babilônios, sob o rei Nabucodonosor II capturaram Jerusalém, destruíram o templo de Salomão, puseram um fim à dinastia davídica e levaram o povo cativo.

• Somente os mais pobres foram deixados em Judá, agora a provincial babilônica de Yehud com sua capital em Mispá, ao norte de Jerusalém.

• Alguns anos depois, de acordo com a Bíblia, o governador de Yehud foi morto por rivais, desencadeando um outro êxodo de refugiados, desta vez para o Egito.

Exílio na Babilônia

• Assim, pessoas do povo de Judá podiam ser encontradas em três localidades separadas:

• a elite na Babilônia (onde aparentemente foram bem tratados),

• uma grande comunidade no Egito, • um remanescente em Judá.

Exílio na Babilônia

• O profeta Jeremias previu que o exílio na Babilônia duraria 70 anos (Jr 25);

• Perto de cumprir-se esse tempo, a Babilônia é invadida pelo novo império emergente, o Medo-Persa, fruto da aliança entre Ciro e Dario (Dn 5).

Império Persa

Período Persa

• O exílio babilônico terminou quando Ciro, o Grande da Pérsia conquistou a Babilônia (tradicionalmente 538 a.C.).

• Os persas reconstituíram Judá/Yehud como província ("Yehud medinata") dentro da satrapia "Além do Rio", e ao longo do século seguinte alguns dos exilados retornaram a Jerusalém.

• Lá eles eventualmente reconstruíram o Templo (tradicionalmente 516/515 a.C.), mas por mais de um século a capital administrativa permaneceu em Mispá.

Período Persa

• Ciro apontou Zorobabel (o neto do penúltimo rei de Judá, Jeoiaquim) para governador, mas não permitiu a restauração do reino.

• A Samaria, nesse ínterim, continuou como a província de Semarina dentro da mesma satrápia que Yehud.

Período Persa

• Sem o poder limitante da monarquia, a autoridade do Templo foi amplificada e o sacerdotes se tornaram a autoridade dominante. Entretanto, o Segundo Templo tinha sido construído sob os auspícios de um poder estrangeiro e havia dúvidas a respeito da sua legitimidade.

• Isso forneceu condições para várias seitas se desenvolverem dentro do judaísmo ao longo dos séculos seguintes, a maioria das quais desencorajavam a mistura social, especialmente o casamento com membros de outras seitas.

Período Persa

• O fim do exílio babilônico viu não apenas a construção do Segundo templo mas, de acordo com a hipótese documental, também a redação final da Torá.

• Apesar de que os sacerdotes controlavam a monarquia e o templo, os escribas e sábios (que mais tarde seriam chamados de rabis) monopolizaram o estudo da Torá, que (a partir da época de Esdras) era lida publicamente.

• Os sábios desenvolveram e mantiveram uma tradição oral juntamente às Escrituras e se identificavam com os profetas.

“Helenização”

Período

Grego.

Os Gregos e o Helenismo

• Os gregos davam a seu país o nome de Helas e se chamavam helenos.

• A mais influente das cidades-estados gregas foi Atenas, que proporcionou a principal inspiração para as realizações do Império Grego que em breve se estenderia através de territórios quase tão grande quanto os Estados Unidos.

A “Cultura Grega”.

• Quando falamos de “cultura helênica”, referimo-nos as realizações culturais gregas que atingiram seu ápice em Atenas no quinto século antes de Cristo.

• A “cultura Helênica” significa as artes, o comércio, e o pensamento no território grego segundo a influência recebida de Atenas.

• A “Cultura helênica” é o desenvolvimento subsequente da cultura grega entre os demais povos ao leste do Mediterrâneo que refletiam a cultura iniciada em Atenas.

• Esse estilo de vida foi levado pelos exércitos de Alexandre Magno a terras tão distantes quanto a Índia.

• Durou tempo suficiente no Egito, na Palestina, na Ásia Menor e na Pérsia para enfluenciar-lhes a religião, o governo, a língua e as artes.

O Êxito Militar.

• O domínio da Grécia sobre o mundo antigo e a propagação da língua grega por toda região do mediterrâneo são dois dos surpreendentes fatos históricos.

• Tal fato deve-se em grande parte ao poderio militar grego.

• Os antigos gregos eram criados para serem soldados. Em Esparta os filhos pertenciam ao estado.

• Os meninos defeituosos eram jogados fora para morrer; os fortes eram instruídos pelo estado, e a maior parte da educação era física. Os meninos aprendiam a correr, lutar, suportar dor sem recuar, viver de rações reduzidas, obedecer ordens e a governar.

• Também aprendiam matemática, filosofia, música e amor pela leitura.

Podemos ver essas qualidades em algumas famosas batalhas gregas como a de:

Dário I da Pérsia, onde reuniu seu exército em 600 navios com mais de 100.000 homens, veteranos empedernidos.

Os gregos tinham apenas 20.000, destes apenas 192 perderam a vida, enquanto do exército persa, caíram 6.400 homens.

• Dário não conseguiu conquistar a Grécia, mas seu filho Xerxes tinha a mesma ambição; reuniu tropas e materiais de guerra, e em 481 a.C. estava preparado.

• Segundo Heródoto, este exército tinha 2.641.000 combatentes, além de escravos engenheiros e outros.

• Destemido o rei de Esparta, Leônidas reunio 300 espartanos e marchou contra o exército de Xerxes, Leônidas e seus 300 homens morreram em batalha, escapando apenas 2, os persas perderam 20.000 homens nesta ocasião.

• No ano seguinte um exército de 110.000 homens atacou os persas, embora em menor número eles mataram 260.000 persas.

• Cento e vinte três anos após a derrota de Xerxes, Felipe, rei da Macedônia teve um filho, Alexandre. Alexandre tornou-se o maior general grego de todos os tempos.

• Inspirado pela Ilíada de Homéro, des de cedo decidiu a conquistar o mundo. O treinamento dos macedônios e a falange de Alexandre foram fatores nas vitórias gregas.

• A falange constava de 9.000 homens, divididos em esquadras. Havia 16 homens em cada lado da esquadra . Cada homem era protegido com armadura e uma lança de 4 metros. Separados cerca de um metro, escudos em posição eles formavam um tanque humano.

• Além da falange e da cavalaria, Alexandre tinha máquinas de guerra desenhadas por Díades, engenheiro grego. Essas máquinas desferiam setas enormes ou arremessar pedras de 22 kg a mais de 180 metros.

• Alexandre também possuía torres com as quais escalava os muros inimigos.

• Usava de psicologia para aterrorizar os inimigos.

Alexandre Magno

• Alexandre nasceu em 356 a.C.• Foi educado por Aristóteles. É bem provável

que Aristóteles tenha o instruído mediante a leitura e discursão das obras de Homéro.

• Por intermédio de Aristóteles, Alexandre a daiquiri muito amor que dedicava a cultura helênica, o qual o impulsionou ao Extremo Oriente a fim de divulgar o “Espírito Helenístico”.

• Alexandre conquista a Síria, Palestina, Egito, Arábia, dentre outras.

Os Judeus sob Alexandre

• Segundo a tradição Alexandre tratou os judeus favoravelmente e eles lutaram em seu exército.

• Referencias Deuterocanônicas a Alexandre: – 1 Macabeus 1:1-8; 6:2 – Daniel 7; 11:3-4 – Zacarias 9:1-8

O Legado de Alexandre

• Por via de suas conquistas Alexandre cuidou de propagar o grego coinê entre os povos de muitas terras e muitas culturas. O coinê chegaria a dominar essa parte do Mediterrâneo e regiões orientais até ao período de Império Bizantino (395 d.C). Esta língua comum facilitou a divulgação do evangélho de Cristo durante a época de Paulo.

• Com efeito, os mais antigos manuscritos do Novo Testamento foram escritos nesse dialeto.

Helenismo na Palestina

• Antioco IV, ao herdar a parte selêucida do Imperio Grego em 175 a.C., desejou unir todo seu território espalhando o helenismo.

• Tirano brutal oprimiu bastante o povo, particularmente em Jerusalém.

Influencia na História Bíblica

• Pouca coisa da Bíblia provém desse período (seculo VI e V a.C)

• A literatura judaica produzida nesse período é classificada como apócrifa e pseudo-epígrafa.

• São escritos mais helenistas que judaicos. • Estabeleceu-se em Alexandria uma grande

comunidade judaica na época dos Ptolomeus.

Tradução do AT do hebraico para o grego coiné (septuaginta).

Império Romano

Império romano

• Surgimento• Rios• Povos origianais• Rômulo e Remo

Monarquia romana

• Início • Patrícios• Rei• Assembleia• Plebeus • Escravos

Formação da república

• Fins do século Via.C.• Classes políticas:– Cônsules– Censores– Questores– Edis– Assembleia– Senado

Expansão territorial

• Unificação da península• Conquista de Cartago• Estados helenísticos• Problemas sociais

O fim da república

• Tentativa de reforma agrária• Violência como meio para resolver os problemas sociais• Fortalecimento do exército• Júlio César: imperador após eliminar aliados – 47aC• Otávio Augusto

Augusto organiza o império

• Instituição do principado• Consolidação do império• Levou a Pax Romana para todo o império• Exército organizado• Liberdade religiosa• Exigência: pagamento de impostos e aceitação

do governo de Roma

Os judeus sob o Império Romano

• Herodes quebrou muitas leis judaicas• Proibiu reuniões públicas durante a visita do

imperador Augusto• Lutou pela lealdade judaica

• Reprimia qualquer possibilidade de conspiração

• Após sua morte o trono foi dividido entre os filhos