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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected] Exercícios Espirituais jovens Residência do Lumiar - Lisboa Açores - Dia da Criança Coimbra - Residência Universitária A3 Jovem - Diocese de Setúbal Tenda dos Consagrados Colégio do Sardão - Mês de Maio Irmãs de mais idade/doentes: Férias com Nossa Senhora, em Fátima Passeio a Rio Maior... Família Doroteia Mães de Paula E também notícias de... Coimbra - Residência de Irmãs Évora Recardães Viseu As Irmãs que nos deixaram Aconteceu... Acontece...

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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]

Exercícios Espirituais jovens

Trabalho de alunos do 5º ano

Residência do Lumiar - Lisboa Açores - Dia da Criança

Coimbra - Residência Universitária

A3 Jovem - Diocese de Setúbal

Tenda dos Consagrados

Colégio do Sardão - Mês de Maio

Irmãs de mais idade/doentes: Férias com Nossa Senhora, em Fátima Passeio a Rio Maior... Família Doroteia Mães de Paula E também notícias de... Coimbra - Residência de Irmãs Évora Recardães Viseu As Irmãs que nos deixaram Aconteceu... Acontece... Mulheres de Fé – Madre Alves

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EEnnccoonnttrroo ddaass EEqquuiippaass DDiirreettiivvaass ddooss CCeennttrrooss EEdduuccaattiivvooss

ddaass IIrrmmããss DDoorrootteeiiaass –– 1188 aa 2200 ddee AAbbrriill

Prof. Maria Sousa Soares - Colégio da Paz

Fomos chegando como uma grande família no dia de Natal.

O barulho das vozes nos corredores, o entusiasmo, os abraços, as gargalhadas, os reencontros… o

pressentimento de que alguma coisa ia nascer, de novo, entre nós.

Nas famílias grandes é sempre assim nos dias especiais.

Mesmo nos que se repetem, porque nunca são iguais. Parece que acrescentam sempre algo à vida, coração

e sabedoria de cada um e de todos.

Cada um de nós trouxe aquilo que é o seu trabalho, a sua vida, o seu dom.

Com a mesma simplicidade com que, no dia de Natal das famílias grandes, alguém traz uma sobremesa

especial, uns versos divertidos, fotografias ou histórias antigas. Que assim tecem laços que se manterão

para além deste tempo e deste espaço, únicos.

Viemos para aprender o que significa servir, dar, retribuir. E saber que o nosso serviço só pode ser o

compromisso responsável que vem do ‘amor exagerado’ pelos outros.

Como nas famílias grandes, em que este serviço é uma energia invisível que suporta e fundamenta o que

se busca, o que se sonha, o que se constrói.

Viemos para estar com Aquele que está lá sempre, para nós, para todos. Jesus Cristo, o dom do Pai, que

serviu toda a humanidade. No dia de Natal, é a alegria do seu Nascimento, a promessa da Boa Nova, do

Reino, que verdadeiramente junta as famílias, grandes ou pequenas. Mesmo que ninguém o saiba. Mesmo

que ninguém o diga.

Depois partimos, apressados. Como nos dias de Natal… Queríamos trazer para o resto do tempo e para o

espaço dos outros o que havia mudado em nós!

VViiggíílliiaa ddee PPeenntteeccoosstteess

Irmã Alice Simões

Decorreu em Fátima, de 26 para 27 de Maio.

A convocatória, dirigida a toda a Província, fez reunir em Fátima, na Casa

Monte Moro, cerca de 50 pessoas, na sua maioria jovem. A vigília

começou pelas 21.30h com o jantar partilhado. Depois do jantar iniciou-se a vigília propriamente dita

com um cenário o mais idêntico possível ao que viveram os Apóstolos no dia do Pentecostes: também

estivemos reunidos na 'sala de cima' a tomar consciência dos medos que nos habitam; depois partimos,

levados pelo vento da noite, em direção ao local chamado Moinhos. Pelo caminho tomámos consciência

dos ventos que nos movem e aonde nos conduzem.

No cimo do monte a fogueira encarregou-se de queimar os medos, já em ambiente eucarístico. O

presidente da celebração - Padre Raimundo, irmão da nossa irmã Roseta angolana - acompanhou-nos

sempre. Regressados a casa com os dons e os frutos do Espírito recebidos no Monte, foi a hora do

descanso. Logo de manhã, depois da oração, fortalecidos pelo Espírito fomos enviados para as nossas

realidades.

A equipa nacional da PJV permaneceu durante a manhã em Fátima, em reunião.

EExxeerrccíícciiooss EEssppiirriittuuaaiiss ppaarraa jjoovveennss

Um grupo de crismandos do Colégio de Santa Doroteia - Lisboa

Marta Costa

Estar, conhecer, procurar, encontrar, viver, rezar, observar e refletir -

termos que caracterizaram o Retiro, orientado pela Irmã Goreti, que se

realizou nos dias 30 e 31 de Março.

Uma nova experiência, uma nova marca em nós, que seguimos este

caminho com fé… Sem saber o que realmente nos esperava na Casa de

Saúde da Idanha, lá chegámos e vivemos em conjunto algo diferente e

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espiritual que mudou para muitos o seu percurso de fé. Em comunidade, continuámos, porque assim se

vivem os melhores momentos, unidos nem que seja só pelo silêncio. Conhecemos melhor a Bíblia e

aprofundámos leituras, pela realização de orações individuais e personalizadas acompanhadas de palavras

marcantes e específicas como: "descalça-te", "força", "alcançar", "descobrir" e "deserto interior". Assim

crescemos na nossa caminhada para o Crisma, que nos faz ser melhores cristãos e pessoas na nossa

sociedade, que nos faz querer ser melhores, que nos faz procurar "Um pouco de Céu"!

Assim, o Retiro foi uma experiência positiva e diferente, acompanhada de animação, sorrisos e

principalmente silêncio. O silêncio prevaleceu e sobrepôs-se aos problemas e à aceleração do quotidiano,

levou-nos a Deus, a Jesus, a Maria, levou-nos onde cada um desejava ir. Levou-nos a pensar, a escrever a

compreender e, principalmente, a encontrar-nos a nós e em nós.

Continuo à descoberta de um rumo, de um pouco de céu, de um pouco de mim!

Para Voluntários dos Açores e Angola

Linhó, 18 a 20 de Maio, com a participação de 14 jovens. Orientadoras: Irmãs Goreti e Anabela.

Rita Navega

Com os Exercícios Espirituais aprendi a GRITAR. Gritar no sentido de ser persistente, não desistir da

missão que Ele me confia. Não esquecerei com certeza o grande desafio que enfrentei neste fim-de-

semana: estar atenta e ouvir o coração. Percebi que as palavras não são tudo. Aprendi a abrir o meu

coração a Deus, para que Ele possa entrar e viver em mim. Isto tudo não teria sido possível sem o apoio

do grupo de participantes, e sobretudo sem as Irmãs Doroteias; sinto o quão importante é para mim a

Juventude Doroteia. Senti a verdadeira família que somos! UNIDOS E FORTES! É por todas estas razões

que me comprometo, daqui em diante, a fazer crescer a minha relação com Deus, ganhando uma grande

cumplicidade, coração a coração.

FFéérriiaass ccoomm NNoossssaa SSeennhhoorraa -- eemm FFááttiimmaa

Irmã Laurentina Mendonça

É quase um pedido… Não percam, Irmãs, todas as que puderem, uns

dias de férias com a Senhora da Cova da Iria. Um tempo em que o

espiritual e o humano se abraça num único desejo de dar mais Vida

aos nossos anos.

Foi bom!!! De 17 a 23, num vaivém da Capelinha à Trindade e de

ambas às pracetas, claro!...

Logo que chegámos uma das primeiras preocupações foi arranjar um

espaço de oração acessível a todas, e foi o salão do rés-do-chão.

Concluídos os arranjos, descemos em procissão trazendo o Senhor

para mais perto de nós.

O grupo era composto por 9 Irmãs de 5 Comunidades; Évora, Linhó, Casa Paula, Residência de Santa

Doroteia e Coimbra.

Da equipa de acompanhamento fizeram parte as Irmãs Paula Agostinho e Laurentina Mendonça e o

“braço forte” da Gina Leão, que entrega a sua vida em disponibilidade total ao serviço das Irmãs na Casa

Paula. Tivemos ainda a ajuda da Alexandra, jovem da Casa de Betânia, que assumiu, com especial

responsabilidade, as suas funções.

Nas oportunidades que se ofereceram às Irmãs é de salientar:

- A visita guiada à Igreja Paroquial de Fátima pelo próprio Pároco, P. Rui Marto. Uma presença de

perfeito acolhimento e de sabedoria que nos tocou a todas. O modo como nos apresentou a Mensagem

essencialmente centrada em Jesus Cristo e Maria no seu papel de medianeira. Como nos falou dos

Pastorinhos! Concluiu celebrando para nós a Eucaristia e abrindo-nos as portas do salão para o nosso

almoço… Excedeu todas as nossas expetativas! Tudo o que possamos imaginar!

- O privilégio de termos connosco a Irmã Diana Barbosa que veio, de propósito, para nos falar do

historial da fundação da nossa casa de Fátima, sublinhando o zelo apostólico das nossas Irmãs e a

experiência de pobreza tão semelhante à da nossa fundação em Quinto! Imaginem, não havia quase nada

mas, em cada Irmã, transbordava o desejo de dar o máximo de si, fosse em que condições fosse. E

enriqueceu-nos com pensamentos de Santa Paula a propósito desta etapa da nossa vida. Não se ficou por

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aqui; trazia consigo uma surpresa, duas relíquias de Santa Paula: um pedacinho da fita em que apoiava o

braço quando teve a gangrena no dedo e um pequeno alicate dos seus trabalhos manuais. Foi um misto

de alegria e comoção!

Muito significativo, também, foi o almoço partilhado com a comunidade da Casa de Acolhimento (neste

estiveram presentes 9 Comunidades!). Uma experiência do espírito de Família tão “nosso” e tão grato a

Santa Paula!

De tarde, a oração era sempre feita num tom de agradecimento, partilhando as experiências mais

significativas do dia.

Aos convívios não faltaram histórias, anedotas, novidades… Também fizemos grande festa aos 67 anos de

vida religiosa da nossa irmã Ludivina Serraria e, graças às novas tecnologias, com criatividade, momentos

de grande dilatação.

E, assim como comecei, assim termino, lançando o mesmo apelo:

Venham, Irmãs, para respondermos a um desejo de Santa Paula que via nas saídas, nos passeis ao ar livre,

na alegria dos convívios… uma excelente terapia do corpo e da alma.

PPaasssseeiioo aa RRiioo MMaaiioorr//TTeerrrraa CChhãã ee AAllccoobbeerrttaass

Irmãs Beatriz Pinto, Maria Gonçalves e Catarina Miguel

O passeio a Terra Chã, no dia 2 de Junho, foi muitíssimo bom. Estava muito bem preparado e isso

permitiu que o vivêssemos com maior profundidade.

Enriqueceu-nos porque vimos coisas que nunca tínhamos visto, aumentou a nossa cultura e elevou-nos

para Deus. Em duas carrinhas - uma conduzida pela nossa motorista Ilda, e outra conduzida pelo novo

motorista do Linhó, o Sr. António, -. partimos os 16 motivados pelas palavras de Sofia de Mello Breyner:

Ia e vinha / E a cada coisa perguntava / Que nome tinha.

Foi muito bonito ver as salinas de Rio Maior: os blocos de sal-gema que vão salgar a água doce, toda a

história das salinas, a origem, a pureza e o destino daquele sal. O que os homens descobrem com a

inteligência que Deus lhes dá! A oração que ali fizemos ajudou-nos a entender melhor o que significa “ser

sal”, como Jesus ensinou.

E que dizer da Igreja de Santa Maria Madalena, em Alcobertas, com a anta dentro e aquela ligação

fantástica?!... E pensar que este monumento megalítico data de 4000 a 3500 a.c.!... Como a longevidade

e a conservação da anta nos fazem ver a omnipotência de Deus!

Os silos mouros são interessantes: situados no dorso da elevação, onde a água não fica retida, deixam

perceber a maneira inteligente como os Mouros guardavam as sementes.

Encerrámos o nosso dia com a Eucaristia, na Casa Paula, animada por um grupo de jovens que as

nossas Irmãs da Comunidade do Alto do Lumiar vêm acompanhando há 10 anos e que dentro de poucos

dias recebem o sacramento da Confirmação.

Ficamos à espera de novas iniciativas.

Irmã Orlanda Costa

A Diocese de Setúbal, realizou nos dias 1 a 3 de Junho um

evento do A3 Jovem – Mega Encontro/Acampamento para Jovens – na Quinta do

Álamo-Seixal.

O Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil/Vocacional fez um desafio à Vida

Consagrada, presente na Diocese: marcar presença, tipo “Feira das Vocações”.

Contactadas todas as Congregações, foi-lhes pedido algum material que expressasse

bem o seu Carisma e Missão. Com este contributo da CIRP foi incluído no “kit”

entregue a cada participante, um baralho de cartas muito original e criativo,

intitulado: “Os Santos dão cartas”. são 52 cartas, que em breve serão postas à

venda…. Cada Instituto Religioso enviou o nome e a foto do seu/sua Fundador/a,

juntamente com uma frase que expressasse a alegria, visto o tema central do evento

ser “Alegrai-vos sempre no Senhor”, da Mensagem do Papa para a XXVII jornada

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Tenda da adoração

mundial da juventude. À nossa Santa Paula só podia calhar o número da perfeição: o número 7 de

espadas… A CIRP de Setúbal pediu a cada Congregação que enviasse 3 símbolos que caracterizassem o

Carisma dos Fundadores. Com a sugestão da Irmã Diana mandámos o Farol, a Bússola e o Freixo… e a

CIRP tomou a iniciativa de mandar fazer um estandarte para cada Congregação.

A Cláudia Andrade, da Juventude Doroteia, diz também:

Estiveram reunidos perto de 400 jovens a partir dos 15 anos que,

durante o fim-de-semana, viram a Quinta transformada num espaço

onde a evangelização se fez ao ar livre, em atividades radicais como a

canoagem, o slide e o rapel! Houve também espaço para a realização

de vários ateliers, para conversas temáticas, para concertos musicais e,

como não podia deixar de ser, para adoração ao Santíssimo.

Neste grande evento estiveram também presentes as várias

Congregações e Institutos Religiosos presentes na diocese de Setúbal.

Neste sentido estiveram presentes as Irmãs Doroteias e a Juventude

Doroteia, participando não só na exposição de divulgação das várias Congregações e Institutos como

também na dinamização de algumas atividades do A3 Jovem. Na exposição, por intermédio de cartazes,

fotografias, livros e documentos, foi apresentada Santa Paula Frassinetti e o carisma que legou à

Congregação que fundou; foram referenciadas as várias atividades desenvolvidas pelas Irmãs Doroteias

por todo o mundo e, uma vez que este era um evento destinado a jovens, foi dado destaque à Juventude

Doroteia e às atividades que realizam. A Família Doroteia ficou encarregada de orientar a catequese que

acompanhava o slide. O slide é uma atividade em que se desliza, a grande velocidade,

por um cabo suspenso em altura. A proposta a oferecer aos jovens nessa catequese

era que deslizassem com alegria para o Senhor! Ficámos também encarregadas de

dinamizar dois momentos de oração para adoração ao Santíssimo.

Foi um evento de grande sucesso que levou a evangelização ainda mais longe, ao

encontro dos jovens de hoje. As Irmãs Doroteias e a Juventude Doroteia esperam ter

a oportunidade de participar no A3 Jovem nos próximos anos, evangelizando através

de Santa Paula.

LLaarr UUnniivveerrssiittáárriioo ddee CCooiimmbbrraa

Mariana Bandeira

Encontro da(s) família(s)

Foi no dia 11 de Março, no nosso lar. Era um desejo grande que tínhamos já desde o ano passado – reunir

as nossas famílias. O encontro começou antes do almoço, com Eucaristia, celebrada pelo Pe. Paulo

Simões, capelão dos hospitais da Universidade de Coimbra, em que lembrámos de forma muito especial

Santa Paula, neste dia do 28º aniversário da sua canonização. A festa prosseguiu com um almoço

partilhado e, durante toda a tarde, com muita música e muita dança, ao som também do acordeão da

Paula e da pandeireta da Ida, as Noviças que se juntaram a nós.

Foi, acima de tudo, um dia dedicado às nossas duas famílias, a nossa família de sangue e a nossa família de

Coimbra, em que prevaleceram a alegria, a amizade, a generosidade e a partilha, que encurtaram um

bocadinho mais a distância entre Loulé, Lourinhã, Milagres (Leiria), Figueira da Foz, Oliveira de Azeméis e

até as Caraíbas, de onde nos acompanhou através do computador, via Skype, a família da Joana Cristina

que aí está imigrada. Afinal, não foi um encontro das famílias, mas sim um encontro da família!

Que Santa Paula proteja as nossas famílias e nos ajude a viver, também no nosso lar, como uma

verdadeira família, cada vez mais unida no amor de Jesus.

Coimbra tem mais encanto na hora da despedida

Na noite do dia 14 de Maio, a protagonista foi a Joana Raquel, sobrinha da Irmã Nazaré, de Penafiel, por

dois grandes motivos: o facto de ser finalista, por estar a terminar o 3º e último ano da sua licenciatura

em Jornalismo, e pelo seu aniversário, porque completou 21 anos no dia 13.

Tivemos, antes do jantar, Eucaristia de ação de graças, celebrada pelo Pe. Nuno Santos, em que

agradecemos ao Senhor o percurso da Joana, a sua vida e a da sua família, confiando-Lhe o futuro que a

espera. No fim do jantar, tirámos a tradicional fotografia de família, que vai certamente parar aos nossos

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álbuns de curso. Pedimos a Deus que esta nova etapa da vida da Joana seja sobretudo uma continuação

da caminhada de crescimento que fez ao longo destes três anos connosco, caminhando com confiança e

esperança, na perspetiva de agora pôr ao serviço dos outros tudo aquilo que leva de Coimbra.

RReessiiddêênncciiaa ddoo LLuummiiaarr -- LLiissbbooaa

Irmã Maria Emília Nabuco

Encontros mensais de reflexão/oração

Tal como noticiámos no ano letivo passado, este ano também

convocámos todas as antigas utentes/estudantes desta Residência para

um encontro de reflexão/oração mensal, a realizar na primeira

segunda-feira de cada mês. Passaram os meses, e na última segunda-

feira tivemos oportunidade de fazer o balanço dos nove encontros

realizados neste ano letivo de 2011/2012. Todas nós, Irmãs e Antigas

Alunas, estamos contentes e podemos expressar o que sentimos. Assim,

da avaliação que fizemos, podemos ressaltar: foi bom o encontro ter

sido mensal; foi sempre uma possibilidade de pararmos do corre-corre

da vida; uma oportunidade de encontrar e conhecer novas jovens. Ressaltaram ainda dois encontros que

consideraram especiais: o do Natal, com os Santos Protetores e os Caminhos, e o de Maio sobre Nossa

Senhora, com a presença do Padre Nuno Tovar de Lemos, S.J. Explicitaram ainda que, sobre os temas,

sentem-se contentes quando podem trocar experiências. Para nós, Irmãs, constitui uma grande alegria ter

sempre a certeza de que o mínimo de presenças nestes encontros é de 8 antigas alunas. Têm vindo sempre

mais. Para o próximo ano elas e nós gostaríamos de alargar a outros jovens e ainda incentivar cada vez

mais a oportunidade de missão/serviço aos mais frágeis.

ÉÉvvoorraa -- LLaarr ddooss TTrriiggaaiiss

Irmã Maria Leonor Campos Matos

A nossa Comunidade é composta por 5 elementos como os dedos da nossa

mão! Todas diferentes, todas complementares.

Temos connosco 15 jovens estudantes que frequentam vários cursos, desde o

Canto Lírico à Veterinária, passando pela Enfermagem e Arquitetura

Paisagista…etc

Pela sua diversidade de temperamentos e de regiões (vindas desde o Alto

Minho ao Baixo Alentejo), formam um grupo harmonioso e vivo, com

vontade de aproveitar bem o tempo, tanto nos estudos como nas festas.

Procuramos todas as oportunidades, nos momentos mais fortes da Liturgia,

para ter com elas pequenos encontros de oração, reflexão e partilha. Este

ano tivemos connosco a Maria Francisca que animou um serão e as fez

trabalhar sobre o tema : “Espírito de Família - Diálogo - Participação” que a todas motivou e fez refletir.

Particularmente no mês de Maio, antes de jantar, são todas convidadas para um momento de visita a

Maria na nossa Capelinha, onde se pára, canta e reza, encontro a que poucas faltam.

Fora de casa temos catequese em 3 Paróquias: S. Mamede, Álamos e Valverde, onde nos fazemos ajudar

por leigos que vão ganhando conhecimentos e gosto por esta Missão tão importante. Atingimos cerca de

100 crianças do 1º ao 7º anos e ainda preparamos jovens e adultos para o Sacramento do Crisma.

Uma Irmã faz parte da equipa da CIRP, onde colabora na elaboração de encontros de formação e

reflexão a nível da Diocese.

A todas é pedida a colaboração na animação Litúrgica na nossa Paróquia, sendo cada domingo vivido

mais intensamente por um sector, desde os grupos de catequese à Pastoral da Saúde.

Cada Irmã, na medida do possível, é visitadora de idosos, doentes e pessoas que vivem sozinhas.

Infelizmente temos cada vez mais gente envelhecida e a precisar de apoio, dentro das muralhas da cidade.

Também aí é importante a presença das Irmãs que se fazem muitas vezes acompanhar das belas laranjas

oferecidas pelos nossos irmãos Cartuxos, e fazem a alegria de todas as idades.

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CCoollééggiioo ddoo SSaarrddããoo -- Mês de Maio

Irmã Maria da Conceição Ferreira Pinto

Este ano a equipa da pastoral propôs que a imagem de Nossa Senhora

tivesse um cantinho especial e, diante d’Ela, se explicaria não só a sua

aparição na nossa terra como a mensagem que veio trazer a cada um

de nós, servindo-se dos pequeninos (os 3 pastorinhos). Dava gosto e

impressionava a forma como cada um fazia silêncio e rezava um

mistério do terço. Fomos percorrendo os mistérios da alegria.

No fim do Mês foi-lhes oferecido um terço, que receberam com

carinho e alegria, e manifestaram o seu interesse pendurando-o ao

pescoço. Este gesto também levou às famílias o amor a Maria.

Ficam alguns testemunhos:

Aquilo de que mais gostámos foi do terço que recebemos, para rezar a Maria, em casa e na catequese; assim

podemos pedir a Maria pelos nossos pais, pelos nossos irmãos, pelos avós e pelos amigos (3 meninos do 1º ano).

Gostei da procissão e de tudo, senti que Maria é boa para todos (aluno 2º ano).

Gostei muito deste mês; é bom estar com Maria e pedir para Ela nos abençoar (aluna 3º ano).

Gostei muito da procissão, foi muito bonita, gostei de ir junto de Maria rezar um mistério do terço e cantar a

Maria. Na procissão e na portaria senti muita alegria e muita paz, porque quando rezamos é um momento de

paz (aluna do 4º ano).

Senti que a minha filha me dizia à terça-feira, com uma satisfação imensa, que tinha ido rezar a Maria um

pedaço do terço e que isso lhe dava muita felicidade (Mãe de uma aluna do 2º ano).

Os alunos falaram com muita alegria da ida a Fátima, em Abril, e disseram-me, como uma novidade, que lhes

dava satisfação o rezarem um dia por semana um mistério do terço no Colégio; foi para eles muito significativo

ter-lhes sido dado o terço (Catequista dos alunos do 2º ano).

Neste mês de Maio revisitámos o Terço, em conjunto com as Irmãs e os nossos alunos.

Semana a semana, fomos refletindo sobre os mistérios da vida de Jesus, mais

especificamente sobre os Mistérios Gozosos. Sentimos, ao rezar em conjunto, uma maior

proximidade, uma maior sintonia com a oração de toda a Igreja (Uma Professora).

O mês terminou com uma procissão, levando uma pequena imagem de Nossa

Senhora de Fátima até junto da imagem do Coração de Jesus, na mata do

Colégio. Aí, o Filho e a Mãe foram agraciados com os mais lindos sorrisos e as

mais belas flores que cada criança depositou a seus pés com ternura, cantando

“Avé Maria, Mãe de todos nós”.

Depois de um tempo de silêncio e oração, fomos para a portaria do Colégio,

onde já se encontravam vários Pais, Avós e Encarregados de Educação. Uma

criança rezou uma oração de consagração a Nossa Senhora. De seguida todas as crianças, com um lenço

de papel branco na mão, fizeram a sua despedida acenando e cantando o Avé de Fátima. Foram

momentos de paz, alegria e grande emoção. Certamente momentos que os alunos nunca mais

esquecerão.

CCooiimmbbrraa -- RReessiiddêênncciiaa ddee IIrrmmããss

Irmã Teresa Barreiros

Um ano cheio de vida na Congregação, na nossa Província!

As várias Experiências Espirituais realizadas neste semestre pareceram uma lufada de vida nova que toda a

Província viveu. As Irmãs da Comunidade participaram nas suas faixas etárias, regressando cada uma feliz

com o tesouro bem guardado. Finalmente realizou-se aqui na nossa casa, com 10 Irmãs. Gostaram muito,

brotou um sentimento de gratidão pelo esforço que a Congregação está a fazer, e o desejo de viver a

riqueza recebida. É maravilhoso deixarmos trabalhar o Espírito Santo no nosso coração, Ele, certamente,

fará maravilhas com a nossa pequenez.

Férias com Nossa Senhora de Fátima...

Da Comunidade participaram três Irmãs... Como elas regressaram felizes! Foi boa a sua estada: novos

conhecimentos sobre a vida dos pastorinhos através da visita à Igreja de Fátima, onde o pároco explicou

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com vivacidade a história dos pastorinhos, Convívios culturais e animados, a presença da Irmã Diana

Barbosa partilhando a riqueza da Madre Fundadora, a oração mariana na capelinha, visitas a Nosso

Senhor exposto… uma riqueza incontável!

... e no Linhó, com Nossa Senhora da Fonte (11 a 18 de Junho)

Foi a Irmã Maria do Rosário Sousa. Faz-nos bem ver o seu entusiasmo e alegria por esta oportunidade.

Muito recebemos... E com essa riqueza tentamos partilhar:

Visita e Comunhão aos doentes no Hospital de Oncologia... Colaboração no

canto litúrgico na Eucaristia dominical no mosteiro de Celas... As Mães de

Paula... Catequese na Paróquia... Das muitas festas de Catequese, realizadas

na Paróquia, no dia do Espírito Santo foi a Festa do Pai Nosso do grupo do

2º ano. Na partilha, o que mais tocou os seus corações foi a oração do Pai

Nosso em volta do Altar. Pedimos ao Espírito Santo que ajude as nossas

crianças e suas famílias a terem uma grande familiaridade com o PAI.

CCoommuunniiddaaddee ddooss AAççoorreess

Irmã Judite Moinheiro

Ações previstas para o Verão

No mês de agosto p.f., um grupo de 5 jovens, acompanhados pela Irmã Maria Francisca Dias, virão do

Continente para realizar um acantonamento com adolescentes e fazer "Serviço a um Povo" com jovens

açorianos. O acantonamento destina-se a adolescentes dos 13 aos 16 anos de idade. O "Serviço a um

Povo" destina-se a jovens dos 17 aos 25 anos de idade.

Esta experiência abarcará jovens e adolescentes das Ouvidorias dos Fenais de Vera Cruz e do Nordeste.

Atividades realizadas:

O agrupamento dos escuteiros dos Fenais d’Ajuda, que se encontrava encerrado há 75 anos, reabriu no

dia 5 de maio. Nesse dia, 6 jovens/adultos fizeram as promessas. Presentemente estão constituídos 3

bandos e 2 patrulhas. Agradeçamos ao Senhor esta graça e todo o esforço e dedicação da Irmã Fernanda

Manso que possibilitaram esta ação.

A paróquia da Lomba de S. Pedro tem estado a dar passos significativos no sentido de formar o grupo

juvenil na paróquia. Este grupo, além da formação pessoal, está ao serviço da comunidade. A sua primeira

ação foi a animação do dia da criança. Sentiu-se nos jovens a verdadeira felicidade de servir. Eles dão

testemunho disso dizendo: “Senti-me feliz porque gostei de ver as outras pessoas felizes; as crianças

estavam muito contentes, e pela primeira vez o grupo juvenil estava muito satisfeito porque fez um bom

trabalho”. “A festa correu muito bem, pois estava bem organizada e as crianças estavam divertidas e

animadas, por termos feito algo por elas…”.

O grupo de bombos da Lomba de S. Pedro, integrou-se nas festas da comunidade

da Maia e da Lomba de S. Pedro no dia de Pentecostes, de uma forma muito

criativa e animada.

No mês de Maio, o Centro Comunitário Cais do Remar incentivou a comunidade

a honrar a nossa Mãe do Céu, com uma exposição de “altarzinhos a Maria”. Esta

exposição foi aberta com uma pequena celebração, presidida pelo padre Raul, da

Lomba da Maia. Estavam em exposição 17 imagens de Maria (algumas maiores

que nós), e ao longo da semana muitas pessoas vieram visitar a exposição e

escreveram: Maio é o mês... de Nossa Senhora … da Mãe do Céu… de Maria… dos

filhos e de Maria Santíssima… da Mãe das Mães, nossa amiga e sempre nossa

protetora… dos peregrinos de Nossa Senhora de Fátima…

CCoommuunniiddaaddee ddee LLoouulléé

Irmã Céu Laranjeira

Estamos a chegar ao fim do Ano Pastoral, e com muito para partilhar…

São tantas as experiências vividas ao longo deste tempo que é difícil falar em todas. Salientamos a Festa

da Padroeira pelo gesto significativo de partilha. Durante os 15 dias em que Nossa Senhora da Piedade

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esteve na cidade, todos éramos convidados a trazer um género alimentício para os pobres: troca de flores

por alimentos. A resposta foi grande. Com este gesto foi possível atender mais famílias, de um modo

especial crianças. Aqui, nesta realidade de turismo, como no resto do País, sente-se muito o desemprego.

Há muitas famílias que já viveram bem e que, em outros tempos, eram as primeiras a ajudar; agora são

elas que batem à porta da Igreja a pedir ajuda. Estas situações são para nós, Comunidade, um grande

desafio para vivermos a pobreza no verdadeiro sentido da palavra. Todos os dias somos confrontadas

com esta realidade de gente que nada tem.

Destacamos o Mês de Maria como momento significativo.

Este foi o primeiro ano em que convidámos as pessoas a receberem a

imagem de Maria nas suas casas.

No primeiro Domingo do mês de Maio, juntamente com a celebração do

dia da Mãe, fez-se a cerimónia do envio. Foi comovedor o gesto do

envio, que partiu do Santuário de Nossa Senhora da Piedade. Cada

imagem iria visitar 25 famílias. No total circularam 28 imagens que

visitaram 680 famílias. Apesar da descrença, que vai aumentando, ainda

vai havendo abertura às propostas que a Igreja vai fazendo.

Pretende-se com esta ação que as famílias, a partir do exemplo de Nossa

Senhora, tenham o gosto de se reunirem e descubram que fazem parte do

Povo de Deus...

A imagem era acompanhada de uma ladainha que as pessoas eram convidadas a rezar:

Senhora, Rainha da Paz... Senhora da Compreensão... Senhora do Perdão... Senhora da boa vizinhança...

Senhora amiga de todos... Senhora do encontro... Senhora da alegria... Senhora dos humildes... Senhora

dos pobres... Senhora e Mãe do Amor... Senhora dos desempregados... Senhora da boa esperança...

Senhora do diálogo... Senhora do bom caminho...

CCoommuunniiddaaddee ddee RReeccaarrddããeess

Irmã Maria da Conceição Lima

Como todas as Irmãs sabem, a Irmã Beatriz Teixeira partiu para junto de Deus após doença rápida.

O nosso “Bom Deus” presenteou-nos com esta experiência dolorosa e redentora. Em Outubro foi

submetida a uma operação delicada, que a levou ao longo do ano a fazer exames e tratamentos

dolorosos. Tal era o seu imenso desejo de viver, que durante toda esta etapa se mostrou sempre

confiante, acreditando que melhoraria.

A 15 de Abril, em consulta de rotina, informaram-na de que tudo estava bem… porém a partir dessa data

vimos, com surpresa, que a Irmã Beatriz se ia tornando cada vez mais frágil de saúde.

Seguiu-se um período difícil, em que o seu quadro clínico se complicou. Vivemos com a Irmã Beatriz a sua

“via-sacra”, as várias estações… como “cireneus”, de muitos modos e formas. A Comunidade da Paz

acolheu ao longo deste tempo a nossa Irmã. A sua Comunidade, Recardães, foi uma presença

permanente. A Irmã São Lima, desde a primeira hora, sempre a acompanhou. Percorreu com a Irmã

Beatriz este caminho de “calvário”.

Na etapa final da sua vida, muitas foram as pessoas que estiveram a seu lado. A sua querida família, de

modo especial os sobrinhos Paula e Jorge, as suas irmãs, de modo particular a Mª Emília que veio da

Alemanha, propositadamente, para a acompanhar nesta etapa da vida; a Irmã Maria Antónia Marques

Guerreiro, tantas Irmãs, elementos da comunidade educativa do Colégio da Paz (onde a Irmã Beatriz, ao

longo destes últimos anos, tanto dedicou a sua vida).

Numa das últimas conversas com a nossa querida Irmã Beatriz surgiram os “pedidos” para quando

chegasse ao Céu. Uma das Irmãs pediu-lhe que lembrasse ao Senhor a nossa necessidade de vocações, ao

que respondeu: "Pedirei isso a Jesus e não esquecerei ninguém". Foi uma certeza que muito guardamos no

nosso coração. Não podemos deixar de referir o seu carinho imenso pelas Irmãs mais novas, o seu

interesse e desejo de que o Senhor aumente a nossa Família Religiosa.

Nas celebrações que acompanharam o seu funeral foi muito realçado por todos os celebrantes e

concelebrantes o seu jeito de servir: simples, próximo, disponível, facilitador, atento, alegre, amigo, que

foram a grande “marca” da sua vida.

Foi breve a sua passagem na comunidade de Recardães, mas aqui também deixou uma presença de Deus.

Certamente que do céu também olhará por este nosso campo de missão.

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FFaammíílliiaa DDoorrootteeiiaa

Professora Tuxa (Externato do Parque)

Como tinha sido agendado, realizaram-se os quatros Encontros da Família Doroteia em quatro zonas

do País. Porto, Coimbra, Lisboa e Évora.

Fomos convidados a refletir sobre o Tema: "CHAMADOS A SER RELAÇÃO EM ESPÍRITO DE FAMÍLIA".

No dia 5 de Maio, em Évora, vieram grupos de Loulé, Montes Velhos, Évora, e algumas antigas alunas.

Reuniu-se um grande grupo que partilhou em espírito aberto e fraterno o tema proposto. Foram

momentos de partilha muito ricos, cheios de vivência, nos grupos e em plenário, mesmo em espírito de

família; sentia-se uma enorme alegria da parte de todas as pessoas.

Concluiu-se com a Oração à Santíssima Trindade acompanhada pelo Power Point; todos rezaram e

cantaram, e no final distribuiu-se o desdobrável com a Oração.

Seguiu-se um alegre convívio em que todos partilharam "ótimas iguarias", tudo muito bom e caseiro, bem

como as especialidades do Alentejo.

A Comunidade das Irmãs de Évora tinha tudo preparado para o Encontro, e a Equipa sentiu-se acolhida

como membro da Família.

As Irmãs de Loulé e Montes Velhos acompanharam os grupos que vieram ao Encontro. A presença das

Irmãs veio enriquecer e fortalecer esta FAMÍLIA que quer viver o CARISMA DE PAULA HOJE.

MMããeess ddee PPaauullaa -- VViissiittaa ddaa CClléélliiaa aaooss ggrruuppooss ddee PPoorrttuuggaall

A Clélia, fundadora das Mães de Paula, acompanhada pela Cathy (a primeira mãe italiana que ela

convidou para iniciar o Grupo), esteve a visitar os grupos portugueses de 16 a 25 de Maio. São 14 grupos

(cerca de 150 mães): Viseu, Porto, Pinhel, Sardão, Vila do Conde, Lisboa-Parque, Caçarelhos, Póvoa de

Varzim, Coimbra, Bragança, Maia-Açores, Lisboa-Paulo VI, Salga-Açores, Linhó (por ordem de

nascimento). Visitou dois por dia. Só não foi aos Açores, com muita pena nossa, mas disse que desta vez

não podia estar mais tempo fora de casa.

Foi sempre recebida com festa, alegria, muito apreço e carinho, como se pode ver pelo testemunho de

uma das 'mães', que recolhe o sentir do seu Grupo:

Na quinta-feira, a seguir à visita da Clélia, na nossa oração todas nos manifestámos em relação à sua visita:

Sentimos com a Clélia a presença do Espírito Santo... Tem um dom inigualável de simplicidade e de

esperança... Valoriza muito a Mãe, como fonte de Vida-Esperança, para um mundo melhor... Ouvir a

Clélia é uma Bênção de Deus... Sentimos que, através da Clélia, estamos ligadas a todas as Mães do

Mundo... É uma pessoa que transmite calma, paz, harmonia e equilíbrio... Não há palavras para descrever

o que sentimos ao ouvir a Clélia, pois há coisas que não se explicam: sentem-se, vivem-se... Clélia, mulher

de força, com uma grande simplicidade, passa pela vida como Santa Paula, "em bicos de pés"... Todas

sentimos que foi maravilhoso ter a Clélia novamente connosco...

VViisseeuu -- OOss nneettooss ddee PPaauullaa

Irmã Casimira Marques

Há tempos, um grupo de alunas e alunos do 9º ano disseram à Irmã Teresa Príncipe Santos: “Ouvimos

falar das Mães de Paula, dos Jovens de Paula, das Filhas de Paula… E nós o que é que somos?”.

A Irmã Teresa mandou-os refletir, e eles chegaram à conclusão de que podiam ser os “Netos de Paula”!

A seguir lançaram-se à descoberta do que podiam fazer, e quiseram fazer voluntariado em visitas e

acompanhamento de idosos e outras pessoas mais isoladas… Pediram a colaboração das Mães de Paula e

ainda fizeram algumas visitas, mas as famílias não aceitaram bem a ideia.

Entretanto, o Presidente da Junta da nossa Freguesia do Coração de Jesus foi abordado para a

possibilidade de ter três estagiárias do Curso de Educação Social da Escola Superior de Educação de

Viseu a trabalhar com idosos, mas não tinha instalações para isso. Recorreu ao Colégio, que

disponibilizou o “Centro Lúdico” à quarta-feira de tarde e ofereceu a colaboração de alguns alunos, os

“Netos de Paula”!

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E pronto… está provado que “se Maomé não pode ir à montanha, vem a montanha a Maomé!”.

Alguns idosos assinalados pela Junta de Freguesia e pela PSP foram convidados a reunir-se no Colégio à

quarta-feira de tarde com as três estagiárias, os “Netos de Paula” e algumas “Mães de Paula”. Conviviam,

ouviam música, faziam ginástica e jogos, contavam adivinhas, provérbios… e faziam alguns trabalhos.

Como as nossas Irmãs mais idosas têm dificuldade em se

deslocar, as três estagiárias dispuseram-se a vir estar com elas à

segunda-feira à tarde. E foi interessante ver como quiseram e

souberam adaptar as atividades que realizavam: para alguns

jogos de memória em que se costumam utilizar cartas, usavam

santinhos (mostravam os santinhos espalhados sobre a mesa e

depois viravam-nos de costas para cada uma identificar o lugar

em que se encontravam); em vez de histórias tradicionais,

foram à Internet procurar a história do Santo com o nome de

cada uma; em vez de provérbios faziam perguntas sobre a

Bíblia… Tudo para desenvolver a inteligência, ativar a memória e fomentar a comunicação. E a verdade é

que se notaram progressos.

Ficaram amigas, e até quiseram tirar esta fotografia com as Irmãs Vieira, Emília, Adélia e Pinheiro.

OOuuttrraass nnoottíícciiaass::

Mestrado da Irmã Judite Moinheiro

Foi a 16 de maio de 2012 que a Irmã Judite defendeu a sua tese, concluindo assim o mestrado em

Desenvolvimento, Diversidades Locais e Desafios Mundiais com a linda nota de 17 valores.

Estiveram presentes pessoas das 'duas famílias'. Foi com muita alegria e emoção que, depois de tanto

trabalho e de tantas peripécias, regressou aos Açores e lhe fizemos um encontro surpresa onde os amigos

mais próximo estiveram presentes e, juntos, celebrámos agradecendo ao Bom Deus mais esta etapa.

Agora, já está a 100% nestas terras açorianas, e esperamos que continue por muito tempo, a partilhar

connosco o seu saber.

Saúde de Irmãs nossas

A Irmã Fátima Ambrósio já se encontra na sua Comunidade (Vila do Conde) depois da intervenção

cirúrgica a que foi submetida. Deixa o seu agradecimento:

A todas Irmãs que me acompanharam no período da operação e da convalescença, quero

agradecer as manifestações de amizade e, sobretudo, a oração que fizeram por mim. Graças a Deus

tudo correu o melhor possível. Já retomei a vida normal (o cardiologista disse-me há dias que já

chegava de boa vida…). Um agradecimento especial às Irmãs da Comunidade de Vilar que me

acolheram tão carinhosamente quando saí do Hospital: proporcionaram-me um ambiente muito

tranquilo e de verdadeiro espírito de família. Senti-me lá muito bem! Bem-hajam!

As Irmãs Massano e Joana Fernandes Martins, da Comunidade de Vilar, graças a Deus ultrapassaram

uma situação de saúde muito grave e que agora se mantem estável. As duas necessitam de bastantes

cuidados, mas estão a fazer uma vida muito regrada, e assim vão acompanhando o ritmo de vida da

Comunidade.

Irmã Anabela Pereira: A Irmã Lúcia enviou uma mensagem às Comunidades: Queria confiar à oração

de todas a situação de saúde da nossa Irmã Anabela Pereira, da Comunidade do Sardão. Como

sabem, a Irmã Anabela deveria estar em Roma, a participar no Encontro Internacional de Formação.

Porém, o resultado inesperado de um exame médico aconselhou o seu regresso no passado dia 4. Está

a fazer exames aprofundados em Coimbra, prevendo-se uma intervenção cirúrgica a um seio, a partir

da segunda quinzena deste mês. Vamos todas acompanhá-la com a nossa oração e presença amiga. É

uma surpresa difícil, mas temos a certeza da Fé de que tudo vai correr bem.

A Irmã Orlanda pede orações para problemas de família: O único irmão, que há alguns anos sofre de

doença de Parkinson, vai ser operado no dia 14 de Junho. A mãe também brevemente será submetida

a uma cirurgia delicada.

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Notícias de Moçambique

A Irmã Maria Augusta Pragana, que veio de Moçambique no dia 5 de Março para tratamento, regressou

no dia 3 de Junho, já restabelecida, para continuar a missão que o Senhor lhe confiou. Deu-nos notícias

de Moçambique, que certamente todas gostaremos de recordar: Continua na Comunidade de Ulongué

onde é Coordenadora a Irmã Maria José (angolana), à qual também pertencem a Irmã Odete Almeida

Vitória e 3 Juniores (2 moçambicanas, do próprio local, e 1 do Malawi). As Juniores estiveram este ano

dedicadas à ação apostólica, que desempenharam com empenho. Possivelmente, no próximo ano

algumas irão estudar. Neste momento a Irmã Maria José está em Roma no Encontro Internacional de

Formação, depois de ter gozado férias em Angola, sua 'pátria'. Do Maputo chegou, para 3 meses de férias,

a Irmã Maria Zilda Filipe. Ficaram na Comunidade as Irmãs Maria Alice Miranda, Teresa Rodrigues e

Lourdes Lima da Costa. A Irmã Palmira presentemente está em Angola (Namibe) onde ficará algum

tempo. Em Lichinga continuam as Irmãs Blandina (Coordenadora), Lourdes Lima (brasileira) e Maria do

Rosário Ferreira da Costa. Moçambique tem uma Noviça do 1º ano, que fez o Postulantado em Angola.

Não existe nenhuma Postulante, mas há 4 Aspirantes (pretendentes), todas moçambicanas.

Homenagem de Antigas Alunas do Colégio das Calvanas à Irmã Celisa Vidal

Foi uma comovente surpresa! No dia 3 de Junho, solenidade da SS.ma Trindade, via-se

na Capela, para a Missa do meio-dia, um belo friso de ‘senhoras’... Quem seriam?!

Eram Antigas Alunas que vinham festejar os 89 anos da Irmã Vidal, celebrados a 29 de

Maio p.p. No fim da Eucaristia, abraços, expansões efusivas... e a festa continuou no

refeitório dos alunos, onde elas tinham deixado bolos, sumos, etc. Em alegre convívio,

foi tempo de recordar o passado, que deixou marcas nas suas vidas. Seguiram-se as

prendas... Uma ‘boneca’, feita com arte por uma delas, representava a Irmã Vidal, no

seu posto do Ginásio: apito na boca, chaves numa das mãos e ténis que então usava! E

um lindo ramo de 89 botões de rosa vermelhos a simbolizar os anos da festejada... Ela

afirmou que era o prolongamento dos 75 anos do Colégio...

QQuuee éé ffeeiittoo ddee ssii,,

IIrrmmãã IIrreennee EEssccoobbaarr??

Nasci no Faial, Açores, a 3 de Maio de 1936. Aos 11 anos lembro-me de ter

decidido fazer-me religiosa, e mais tarde foram as Irmãs Doroteias que escolhi

para berço da minha vida religiosa. É sempre com muito carinho e amor que

recordo esse tempo, e principalmente as Irmãs com quem convivi, de um modo

muito particular a nossa muito querida Madre Mestra, a Irmã Furtado Martins,

que Deus já levou para Si e que deixou imensas saudades...

Foram os braços dela que me receberam no Noviciado do LInhó, no dia 8 de

Marco de 1959. A 24 de Setembro do mesmo ano recebi o meu hábito, e parti

para os Estados Unidos no dia 28 de Outubro de 1960. Cá continuei o meu 2º

ano de noviça, e fiz os primeiros votos no dia 13 de Outubro de 1961, e em 1967

fiz os últimos votos.

Matriculei-me então na Universidade dos Padres Dominicanos e, enquanto

ensinava a classe infantil durante o dia, à noite e durante as

férias do verão ia para as minhas aulas. Trabalhei no Jardim

de Infância durante 10 anos, 6 dos quais em Nova York.

Quando voltei para a Nova Inglaterra, ensinei a 3ª classe

durante 7 anos e, a partir dai, ensinei 13 anos no Colégio de

Nossa Senhora de Fátima.

Depois, estive na Casa Geral (Centro de Comunicação) 3 anos

e uns meses; quando voltei fui para a Casa de Retiros como

Coordenadora, no Monte de S. José, em Bristol.

Faz agora 14 anos que voltei para a Comunidade de Nossa

Senhora de Fátima, em Warren, e desde então o meu

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apostolado continua a ser dedicado ao serviço dos doentes, dos pobres, e como ministra da Eucaristia na

paróquia portuguesa de Sta Isabel de Portugal.

Sempre que possível, participo em Projetos pela Vida; e foi num protesto contra o Aborto, junto de

Clínicas abertas para este fim, que fui presa, com centenas de pessoas, e passámos dois fins de semana

detidas na cadeia. O nosso "crime"? Amar a Deus e as criancinhas que Ele criou.

Aqui têm, Irmãs, por alto, um resumo dos anos, meses e dias da minha vida religiosa... que teve início há

53 anos. Foram anos muito felizes, e com a ajuda do Senhor espero não ficar por aqui. "A messe é grande,

os operários são poucos; rezemos ao Senhor da messe que mande mais operários para a sua messe".

Estamos a ficar velhas e cansadas, mas, como dizia St. Paula, "estamos nas mãos de Deus , estamos muito

bem".

Tenho voltado ao Faial com frequência para ajudar as minhas irmãs doentes e, se Deus quiser, voltarei lá

este verão.

Um abraço grande e muito saudoso para todas as Irmãs da Província Portuguesa, muito particularmente

para as minhas companheiras de Noviciado.

OOss qquuee nnooss ddeeiixxaarraamm

IRMÃ SELDA MARINHA DE NÓBREGA NUNES MOITA

Irmã Pilar Moreira

Pedacinhos da sua vida

Na oração comunitária da tarde de dia 29 de Março, um pouco depois das

18h, a nossa Irmã Selda Moita fez a sua comunicação de vida, simples,

oportuna, repassada da experiência de Deus. Nada permitiria, então, prever

que, pelas 19h 45m desse mesmo dia, se encontrava já envolvida pela alegria

imensa do abraço do Pai.

È difícil explicar o que aconteceu! O inesperado parece criar em nós uma

incapacidade de adaptação à realidade. Mas a verdade é que a Irmã Moita já

está em Deus.

Nasceu em Sá da Bandeira (hoje Lubango), Angola, a 18 de Setembro de 1929.

Foi batizada na Paróquia de São José, da referida cidade, a 8 de Junho de 1944.

Aos 25 anos entrou na nossa Congregação, ainda no Lubango. Veio a Portugal fazer a formação inicial e

regressou à sua Angola. Aí, permaneceu 37 anos, durante os quais passou por várias Comunidades e foi

deixando em todas as marcas do seu grande amor a Deus e ao seu povo angolano. Oferecer a Deus, por

cada pessoa, os sacrifícios que a sua mente e o seu espírito apostólico descobriam, tornou-se na sua vida

um forte imperativo.

Permanecendo em Angola até 1993, viveu na própria carne os horrores da guerra, comprovando e

testemunhando que o amor de Deus pelas suas criaturas era mais forte que tudo.

O seu sentir missionário permaneceu e foi crescendo até ao fim da sua vida terrena. Na Residência das

Calvanas, no Externato do Parque, na Casa Paula (que inaugurou e onde passou os seus últimos anos),

manteve sempre o coração em Angola, com uma forte preocupação de ajudar - dos modos que lhe eram

viáveis, sobretudo pela oração e oferta da sua vida - as situações que considerava mais preocupantes.

As suas caraterísticas de mulher apóstola, afável, delicada e atenta, marcaram as muitas gerações com

quem contactou. A ternura com que a sua médica a visitou assiduamente, até à antevéspera da sua partida

para a Casa do Pai, é um exemplo claro da capacidade que tinha de estabelecer relação. A sua lista de

amigos não tem fim. Muitos recordam-na pela maneira singela como os ajudou a aproximarem-se de

Deus e a descobrir o seu Amor de Pai por cada um.

A família teve, até ao fim de sua vida, um lugar especialíssimo no seu coração. E ali cabiam todos, com os

seus gostos, desejos e preocupações, que a Irmã Moita fazia seus também. Ainda nos últimos meses, era

uma ternura vê-la inquieta com as horas, no dia em que esperava que algum familiar a visitasse.

Com a Irmã Moita, dirijamos ao Pai a nossa acção de graças pela vida que lhe ofereceu e que agora quis

recolher já carregada dos frutos que ele mesmo fecundou.

Façamo-lo cantando: Cantai, louvai, terra e céus…

Lisboa, 31 de Março de 2012

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IRMÃ MARIA BEATRIZ TEIXEIRA

Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro

Ação de graças na Eucaristia

Senhor, nosso Deus, queremos agradecer-Te a verdade destas palavras de Santa Paula vividas pela nossa

Irmã Beatriz: Por amor do nosso Amor tudo nos deve parecer pouco.

Foi em resposta de amor ao teu Amor que ela se entregou, há 58 anos, na nossa Congregação, a Ti e a

todos, numa radicalidade de serviço que falava de despojamento, de

dedicação, de alegria na dádiva de quanto era e tinha, recebido de Ti. A sua

sede de Deus, o seu amor à Eucaristia, a Nossa Senhora e a Santa Paula foram

marcas que assinalaram profundamente a sua vida de Doroteia. O seu

temperamento forte, nas ambivalências que implicava, a sua crescente

consciência das fragilidades e limites, e a sua abertura à Graça que a

trabalhou, sobretudo na purificação do sofrimento destes últimos tempos,

sejam, nesta Hora suprema, envolvidos pelo teu Amor, Misericórdia e

Ternura!

Nós Te agradecemos a seriedade da sua consagração que a fez um

verdadeiro dom de Deus para os que a vida a fez encontrar, com uma

invulgar capacidade de entrega à Família, às Irmãs da Congregação, nos

diversos locais de missão – em Portugal e em Angola, nos Centros Educativos por onde passou, nas

paróquias, nos mil e um serviços que prestou; na presença-doação a tantos Amigos e Amigas, numa

disponibilidade inesgotável, nos grandes ou pequenos afazeres que lhe eram pedidos ou que adivinhava

contribuíam para o bem comum.

Nós Te agradecemos a fé, o abandono e a confiança constante no teu Amor, com que viveu momentos

bem duros na sua vida, sobretudo nesta fase de doença e grande sofrimento, em que se revelou uma

lutadora incansável com um único desejo: o de realizar o que Tu lhe pedias, oferecendo-o pela Igreja,

pela Congregação – muito especialmente pelas vocações – pela sua Família e Amigos.

Senhor Deus de Amor, que saibamos viver esta hora de saudade e de dor como um desafio a uma

desapropriação crescente do nosso pôr a vida ao serviço da Vida, sem nunca nos cansarmos de Te amar e

servir, em todos e em tudo. Nossa querida Irmã Beatriz, continuamos a contar com a tua ajuda de Irmã e

Amiga. Pede por todos nós, junto de Deus: que “por amor do nosso Amor, tudo nos pareça pouco” – até

chegarmos “ao entardecer da vida” em que “seremos examinados pelo Amor”!

Comunidade da Paz, 24 de Maio de 2012

A Irmã Maria Beatriz Teixeira nasceu a 9 de Julho de 1933; entrou na Congregação a 19 de Março de

1954. Faleceu no Porto a 23 de Maio de 2012.

************

Hoje estou de Urgência no Hospital Riba d’Ave, sendo de todo impossível passar na Paz... Saio

direto de Lavra para Riba d’Ave. De qualquer modo, quando estive com a Irmã Teixeira, na 6ª

feira, acho que os dois sentimos que era uma despedida, e fiquei muito satisfeito por conseguir

que fosse feita por ambos com serenidade. Pela disponibilidade que sempre demonstrou, pela

colaboração que sempre deu e pelo que se disponibilizou pelos outros terá sempre um lugar

inapagável na minha memória. David Costa (médico da Comunidade)

************

É com muita, muita tristeza e pena que venho comunicar a todos o falecimento da nossa Irmã

Teixeira, hoje de manhã. Como sabem, encontrava-se doente há já vários meses, tendo aceite de

forma exemplar e corajosa o seu sofrimento, colocando-o intencional e decididamente ao serviço

de um Bem maior. Não queria deixar de recordar, nesta hora, a forma inesgotável e dedicada

como colaborou sempre com o colégio. Desde as pequenas coisas, que faziam, muitas vezes, uma

grande diferença, às maiores e mais decisivas. Também, a sua permanente boa disposição e

sentido de humor, a capacidade de iniciativa e resolução de problemas. Mas, mais importante

que tudo, a sua entrega e confiança absoluta e constante em Deus... "Vamos ver o que o Senhor

quer de mim agora..." foi o que me disse na última vez que estivemos um pouco mais a

conversar. Maria Sousa Soares (Diretora do Colégio da Paz).

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IRMÃ MARIA CLARA DE SALDANHA DA GAMA CABEDO

Irmã Pilar Moreira

Nasceu em Santo António do Estoril a 1 de Fevereiro de 1920.

Criança e jovem, fisicamente frágil, com uma personalidade forte, entrou na nossa Família Doroteia em 3

de Outubro de 1939.

A sua vida de Doroteia foi repartida por várias Comunidades: Covilhã, Póvoa de Varzim, Sá da Bandeira

(Angola) de 1965 a 1968, onde, simultaneamente, acompanhou, passo a passo, o nascer da Vila Paula. Em

todas estas Comunidades exerceu o serviço de Superiora. A maior parte da sua vida (51 anos) viveu-a no

Externato do Parque, onde assumiu funções de Diretora e de Assistente das Antigas Alunas, que lhe

ficaram ligadas para sempre. Muitas destas Antigas Alunas experimentaram o valor e a alegria do

Voluntariado, ao longo dos anos em que acompanharam a Irmã Cabedo nas visitas regulares ao Hospital

dos Capuchos. Aí repartiam a paz, a alegria e a esperança que tanto alívio significava para os doentes e

todo o pessoal hospitalar. Algumas Irmãs referem experiências gratificantes do seu Juniorado, onde a Irmã

Cabedo foi responsável, as quais as marcaram para sempre.

O interesse, carinho e afeto pela sua família de sangue e por quanto lhe dizia respeito foi uma constante

ao longo de toda a sua vida.

A sua memória prodigiosa ajudou-a a relembrar com a maior exatidão acontecimentos e situações que

relatava com deleite seu e de quem a escutava.

A lucidez com que partilhava a experiência de Deus e da sua acção na

história impressionavam e abriam à interioridade.

Também o seu desprendimento era testemunho forte e constante. Quando

perdeu a visão, entregou todos os seus livros, dizendo com a máxima

singeleza e serenidade: “Já não posso ler. É melhor que sejam úteis para

alguém". No seu quarto não havia nada que não fosse indispensável.

As preferências da Irmã Cabedo, tal como as de Santa Paula, iam para os

mais pequeninos: os enxovais que pelo Natal preparava com Antigas

Alunas e sua Família destinavam-se sempre a crianças desprovidas de meios

económicos. As ofertas recebidas, até há menos de uma semana, foram,

por desejo seu, destinadas aos Deficientes Profundos do Cotolengo.

No Domingo do Espírito Santo, com a serenidade de quem, plenamente,

se entregou e entregou tudo ao Senhor e por Ele, vimo-la partir em PAZ.

Familiares de Irmãs falecidos:

Mãe da Irmã Josefina Pires. Estava doente, mas sempre muito lúcida e sempre a pensar nos outros; por

isso, também muito estimada por todos. Foi uma vida muito bonita. O funeral foi para a sua terra

(Genísio, Miranda do Douro), tendo sido acompanhada pelas nossas Irmãs de Bragança.

A todas as Irmãs e Comunidades, que de muitos modos se tornaram presentes por ocasião do

falecimento da minha mãe, quero agradecer, não só em meu nome mas também em nome dos

meus irmãos, a força, a oração e a amizade que nos fizeram sentir. A minha mãe, que ao longo de

toda a sua vida foi marcada pelo muito trabalho, sacrifício, sofrimento e entrega, só pode gozar

agora da plenitude e felicidade em Deus. Esta é a fé que nos sustenta nesta hora. Obrigada! Irmã

Josefina Pires

Irmã (franciscana) da Irmã Laurinda Leão Dias; estava muito doente há muito tempo.

Irmã da Irmã Isabel Pires, com uma broncopneumonia; tinha 79 anos.

AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......

17 a 22 Maio, em Malta - Primeiro Encontro de Provinciais/Vice-Provincial da Europa:

Provinciais de Espanha, Itália, Portugal e Vice-Provincial de Malta.

01 a 20 Junho - Encontro Internacional de Formação, em Roma, orientado pela Equipa

Internacional (de que faz parte a Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro) tendo como destinatárias as

Irmãs ligadas à Formação Permanente e Inicial. Total de participantes - 28, das seguintes proveniências:

Angola (4), Brasil N (2), Brasil NE (2), Brasil Sul (3), Espanha (2), Filipinas (2), Itália (3), Malta (1),

16

Moçambique (1), Peru (3), Portugal (5), Suíça (1), USA (1). Como sabemos, a Irmã Anabela teve que

regressar a Portugal; também uma Irmã do Perú não pôde ficar até ao fim. Recebemos já uma

Comunicação, que agradecemos.

04 Junho - Chegou a Irmã Maria Zilda Filipe, que ficará 3 meses. Estará entre Casa Paula e família.

11 a 18 Junho - Férias com Nossa Senhora da Fonte, no Linhó. Participam 8 Irmãs.

22 a 24 Junho - Encontro da Pastoral Juvenil da Área Europa, também em Roma. Participam as

mesmas Irmãs do Encontro de Formação e três Jovens ligadas à Equipa de Pastoral Juvenil.

24 Junho - Encontro Comunidades Inserção Pastoral/Social em Fátima

30 Junho a 01 Julho - CPA, em Fátima

03 Julho - Encontro das Equipas Diretivas e de Pastoral das Instituições em Fátima

08 a 14 de Julho - Campusfrassi.net, Vigias (5º/6º anos),

15 a 21 de Julho - Campusfrassi.net, Freixos (7º/8º anos).

22 a 28 de Julho - Campusfrassi.net, Faróis - Acampamento (9º/10º anos),

29 de Julho - Encontro-celebração da vida da Irmã Paulo, no Colégio de Santa Doroteia. Haverá

um tempo de memória, de celebração eucarística, de lanche-convívio. Todas as pessoas (incluindo as

Irmãs) devem confirmar a sua presença, até 15 de Julho, para a Irmã Lúcia Soares.

01 a 12 de Agosto - Serviço a um povo, em Montes Velhos.

01 a 13 de Agosto - Tendas na praia, em Quarteira.

01 a 17 de Agosto - Missão Açores 2012, no nordeste de S. Miguel. Cinco jovens, acompanhados

pela Irmã Mª Francisca, “recolhem” adolescentes e jovens de diferentes pontos da ilha para viverem

com o grupo uma experiência forte de comunidade e serviço à comunidade local.

02 a 29 de Agosto - Missão Angola (Benguela) 2012, com a participação de 5 jovens,

acompanhados pela Irmã Alice Simões.

NNaa VViiggíílliiaa ddoo CCoorraaççããoo ddee JJeessuuss::

EIS O CORAÇÃO

Eis o Coração... foi a maneira como Jesus se dirigiu aos homens para «suplicar» mais amor, mais

companhia, mais amizade, mais tempo, mais oração, mais reparação, mais intensidade de resposta ao seu

amor louco e apaixonado por nós.

Eis o Coração... foi a maneira que Jesus usou para nos dizer quanto nos ama, quanto faz por nós, quanto

bem nos quer, quanto nos compreende, perdoa, acolhe, aceita, quanto deseja que tenhamos confiança

n'Ele, o Salvador e Redentor.

Eis o Coração... foi o modo de colocar diante de nós o símbolo extraordinário do amor, um Coração

sempre a jorrar torrentes de graça e de misericórdia, um Coração que é «bica a correr», manancial divino

de graça e de santidade.

Eis o Coração... é convite a que aprendamos a ter um coração como o d'Ele, sempre aberto e rasgado, para

amarmos como Ele amou, à sua semelhança, se necessário até à morte, ao dom da vida, como prova de amor.

Eis o Coração... é apelo constante a olharmos para Ele, a contemplar o Coração trespassado, meditando

as divinas loucuras do seu amor infinito, não tirando os olhos da nossa alma do Coração d'Aquele que nos

ama sem cessar.

Eis o Coração... é a palavra sedutora para nos conquistar o nosso coração, para nos seduzir por dentro a

uma intimidade cada vez mais intensa, a uma comunhão cada vez maior, a uma troca de corações, de

vidas, de amores.

Eis o Coração... é o modo de colocar diante de nós o Coração que, no Evangelho, se revelou Bom Pastor

e Bom Samaritano, Vítima de amor até ao holocausto mais puro, Cordeiro imolado para remir e salvar.

Eis o Coração... que mendiga o nosso amor e o nosso próprio coração.

(Padre Dário Pedroso, sj)