Dossier Temático

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Economia C - Dossier Temático Parte II Escola cooperativa de V. S. Cosme Dossier temático: - O Desenvolvimento e a Utilização dos recursos - Consequências ecológicas - O funcionamento da Economia e os problemas ecológicos Economia C Andreia Oliveira Jorge Pinheiro Kelly Silva 2

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Economia C - Dossier Temático Parte II

Escola cooperativa de V. S. Cosme

Dossier temático:

- O Desenvolvimento e a Utilização dos recursos

- Consequências ecológicas

- O funcionamento da Economia e os problemas ecológicos

Economia C

Andreia Oliveira

Jorge Pinheiro

Kelly Silva

VALE S. COSME

30 de Abril de 2012

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Economia C - Dossier Temático Parte II

Índice

Introdução....................................................................................................................................3

Desenvolvimento.........................................................................................................................4

Crescimento Económico moderno de consequências..............................................................4

A relação entre a população e o meio ambiente......................................................................6

Economia e o meio ambiente...................................................................................................7

Diminuição da base de recursos disponíveis............................................................................8

Funcionamento da Economia e Problemas Ecológicos...............................................................10

Poluição......................................................................................................................................12

Conclusão...................................................................................................................................14

Bibliografia.................................................................................................................................15

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Introdução

Nesta segunda parte do dossier temático eremos abordar acerca do Desenvolvimento Económico e os Recursos Ambientais. Este tema, tal como o anterior, é um tema bastante interessante e pertinente a ser discutido nos dias de hoje, visto que, a sociedade tem vindo a defrontar um problema que afeta o mundo na sua totalidade, derivado maioritariamente ao desequilíbrio existente entre o crescimento económico e a proteção do meio ambiente, que é a degradação do meio ambiente e a exaustão dos recursos naturais.

Iremos analisar e consequentemente explicar o que levou à criação deste problema, as suas consequências e as respectivas possíveis soluções.

Assim, com a elaboração deste trabalho pretendemos alertar para a utilização racional dos recursos ambientais que, atualmente se encontram a ser explorados a um ritmo alucinante, levando a que haja um desequilíbrio entre esta temática e o crescimento económico.

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Desenvolvimento

Crescimento Económico moderno de consequências

A questão ambiental está inserida nas diversas áreas de estudo da economia, uma vez que o meio ambiente é fonte de matérias-primas e energia, local de despejo dos rejeitos das atividades produtivas e contribui de maneira significativa para o bem-estar da população. A suposta abundância dos recursos ambientais talvez seja uma das razões pelas quais os economistas não prestaram atenção às questões ambientais em épocas anteriores.

No início do desenvolvimento económico, a sociedade, acreditava que os recursos ambientais podiam ser conciliados com o crescimento económico e que portanto, estes recursos eram ilimitados pois eram explorados ao mesmo ritmo que eram repostos. No entanto, atualmente, sabe-se que alguns recursos (os que são mais utilizados), estão no limite da sua existência. O crescimento económico está, portanto em desequilíbrio com a proteção do meio ambiente e por isso, os esforços para mudar tal situação extremamente importantes.

As consequências ecológicas do crescimento económico e da utilização indiscriminada dos recursos levam a que estes, que nos vão sendo fornecidos pela natureza, tenham um fim muito próximo em vista.

A Revolução Industrial que se iniciou nos finais do século XVIII, marcou o período de arranque das grandes transformações técnicas, económicas e sociais por todo o planeta, devido ao uso de máquinas poluentes e carentes de variados recursos naturais, como o carvão que era utilizado como por exemplo nas máquinas a vapor, levando à criação de novas fontes de energia e acelerando o crescimento económico.

O crescimento económico tornou-se, portanto, a preocupação central dos Países provocando um conjunto de consequências sobre o equilíbrio ambiental, fazendo aumentar: o consumo dos recursos disponíveis e por exemplo os níveis de poluição devido à utilização combustíveis fósseis. Assim, o crescimento económico sem limite traduz-se em verdadeiras “crises ecológicas”, utilizando os recursos naturais até á exaustão, provocando graves agressões ao meio ambiente.

Assim sendo, com o aumento da preocupação dos países em crescer economicamente, os limites estão constantemente a ser ultrapassados levando a que a capacidade da natureza em continuar a oferecer-nos tudo aquilo de que necessitamos esteja em risco.

O desenvolvimento sustentável, que utiliza os recursos de uma forma mais racional, surge para integrar o processo de crescimento económico mundial, tendo em conta a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras, assim, a produção de

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bens deve-se preocupar em alocar, eficazmente, os recursos necessários para que não haja a sua exaustão no futuro e para que possam ser usados no futuro.

A figura ao lado ilustra a relação entre meio ambiente e desenvolvimento económico. Podemos concluir que o meio ambiente fornece os insumos e energia necessária, ou seja, toda a matéria-prima que entra nas diversas fases de uma cadeia produtiva, desde a extração do

recurso até o uso e consumo final do produto, e em todas as fases são

gerados resíduos que são dispostos no meio-ambiente, muitas vezes sem o tratamento adequado, ou seja, são estes resíduos os principais responsáveis pela poluição relacionada com o crescimento económico.

Foi esta interação insustentável entre o homem e o meio ambiente que gerou os problemas ambientais atuais, que causam consequências adversas principalmente à saúde humana e para a economia mundial. É de referir que as ações dos governantes devem (ou deveriam) repousar, prioritariamente, sobre a existência factual de limites ao crescimento.

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Fonte:http://www.licenciamentoambiental.eng.br/conceito-de-capacidade-de-suporte-do-meio/

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A relação entre a população e o meio ambiente

O nosso grupo acredita que todo o excesso gera o caos, e a realidade é que a raça humana não tem controlo o que tem vindo a levar à destruição do nosso planeta.

O crescimento da população aliado ao aumento da pobreza gera a degradação ambiental.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) também já discutiu isso falando dos riscos que o crescimento populacional pode ter sobre o nosso planeta pois o aumento da população e o alto consumo dos setores ricos a agravar o estresse sobre o meio ambiente mundial, provocando o aumento do aquecimento global, o desmatamento, a crescente escassez de água e a diminuição das terras de cultivo.

E o grande problema de tudo isso é que todos esses fatores dificultarão cada vez mais as possibilidades de abordar a pobreza e a desigualdade.

A população mundial, de hoje é de 6,4 bilhões de pessoas e continua crescendo rapidamente: atualmente, em cerca de 76 milhões de pessoas por ano.

Então, se este é o problema, o caminho mais sensato é buscar o equilíbrio entre população, recursos naturais e poluição. Sempre preservando os recursos, freando o aumento da população, diminuindo as ambições consumistas e desenvolvendo novas tecnologias que contribuam com o meio ambiente.

Mas tudo isso tem que partir de nós, pois o que nos parece é que estão supre preocupados com os nossos erros em nome do progresso. Enquanto isso, espécies animais vão desaparecendo, destrói-se florestas e mais tarde, contando com um aumento populacional irracional, não estaremos aqui para viver o sofrimento de nossos netos, tataranetos, etc. Escassez, fome, falta de água potável, clima doido, doenças e catástrofes naturais cada vez mais violentas, são o futuro, mas já estamos vivenciando tudo isso.

6Fonte: www.google.com

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Economia e o meio ambiente

À medida que o consumo foi aumentando as suas proporções, os recursos naturais e o meio ambiente foi sendo destruído e tudo isto teve como é óbvio consequências: desequilibrou-se o sistema das chuvas passando a chover onde deveria fazer sol e haver secas onde deveria haver água, alterou-se radicalmente o clima, aumentou-se a poluição, etc.

Tudo isto para um “suposto bem-estar”, pergunto-me eu que bem-estar é este que degrada o ambiente? Que melhoria de vida é possível num ambiente natural caótico e desequilibrado como este?

O mercado importa-se em crescer, pouco se importando com o destruir. Na opinião do meu grupo o relacionamento entre Terra e Economia poderia ser harmonioso, se tentássemos criar uma boa sincronia entre a economia (actividade produtiva) e o ecossistema (a base dos recursos naturais) para se chegar a um verdadeiro progresso, um progresso esse que possa sustentar ao longo do tempo sem fazer os estragos em sua base de sustentação.

No fundo é importante valorizar o crescimento económico mas de modo a que isso não aconteça prejudicando o meio ambiente a este ponto, mas o que está a acontecer é exatamente o oposto, pois de 1950 a 2000 que a economia global foi multiplicada por sete (com o aumento da produção e de bens e serviços), não tendo em conta os a que “preços” ecológicos e sociais esse crescimento foi alcançado. E tudo isto levou a que nos afastássemos do que deveria ser o nosso pressuposto essencial: a melhoria das condições de vida para todos.

Na nossa opinião a Economia e Natureza, juntas, podem levar a essa melhoria das condições de vida que levam ao cobiçado padrão de bem-estar social, desde que caminhem juntas, numa "parceria" sem exploração voraz, mas numa sintonia de contemplação. E o crescimento económico deve ser revisto, pois esse não pode ser praticado à custa dos recursos naturais explorados à exaustão, pois a Terra não aumentará de tamanho, portanto não se deve nem se pode crescer além dos limites pois isso iria implicar percas irrecuperáveis visto que há recursos que são finitos.

Finalizando, tudo se pode resumir com um conflito entre a economia e a natureza, quanto maior for a economia (ou seja o crescimento) menor é o ambiente (ou seja aumenta a degradação deste), logo se nós não tivermos em conta os tais limites, o crescimento provocará profundos impactos ambientais.

Apesar de muitos defenderem tudo isto com a prática do tal "desenvolvimento sustentável” a verdade é que as medidas de sustentabilidade não levam a uma preservação total da natureza, pois o desenvolvimento e a sustentabilidade são dois termos que não coadunam entre si, se é desenvolvimento (evolução) é impossível ser sustentável (preservação), existe sempre degradação.

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Diminuição da base de recursos disponíveis

As actividades humanas têm provocado impactos ambientais significativos a vários níveis, provocando o esgotamento dos recursos disponíveis. Essa intensidade das actividades humanas sobre os recursos naturais é cada vez maior, resultando em danos significativos sobre a atmosfera, o solo, a água e a biodiversidade.

A poluição, que é toda a libertação de elementos, poeiras, radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes num ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos (plantas, animais, seres humanos), é um dos principais factores que nos mostra que o ser humano é o principal responsável pela diminuição dos recursos disponíveis.

A poluição das águas, que tem origem nas substâncias tóxicas e da contaminação dos lençóis freáticos, a poluição dos solos, que é originada através dos produtos químicos da agricultura e da pecuária, das chuvas ácidas e dos terrenos sanitários, e a poluição atmosférica, que é originada através da actividade industrial e da circulação rodoviária, são exemplos do tipo de poluição e as suas origens, provocada pelo Homem.

Quanto aos recursos renováveis e não renováveis, são renováveis os recursos naturais que se reproduzem continuamente pelo que são virtualmente inesgotáveis; não renováveis são aqueles recursos naturais cuja reprodução não acontece ou acontecerá após períodos longos. Exemplo dos primeiros: substâncias alimentares, energia solar, energia geotérmica, energia hidráulica, das marés, biomassa. Exemplos dos segundos: minérios, combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural).

Quanto às emissões de CO2 para a atmosfera, calcula-se que a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, provocada pela queima de combustíveis fósseis, tenha passado de 290 partes/milhão para cerca de 380 partes/milhão, entre 1860 e 2000, situando-se, em 2006, em 381,2 partes/milhão, o que representa o crescimento de 0,53% relativamente a 2005. Sendo o dióxido de carbono um dos gases com efeito de estufa, o aumento da sua concentração na atmosfera tem como consequência directa uma alteração global do clima do planeta.

Os países industrializados têm sido historicamente os maiores emissores de gases com efeito de estufa. Estes países, albergando 20% da população mundial, foram responsáveis por 54,6% das emissões totais de gases com efeito de estufa, entre 1950 e 2000.

Pelo contrário, os países em desenvolvimento ocupam 80% da população mundial e foram responsáveis por 45,4% dessas emissões.

Em 2007, a China e a Índia foram os países que mais participaram para o crescimento das emissões de gases com efeito de estufa.

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Para dar resposta às necessidades alimentares de uma população, a produção alimentar aumenta todos os anos, exigindo assim o aumento da área de cultivo. Sendo assim, com este aumento, a destruição de floresta e de habitats aumenta também. O uso de fertilizantes e de outros compostos químicos aumenta e, por sua vez, a poluição dos solos aumenta.

A prática da agricultura e a criação do gado de forma intensiva estão a levar ao limite os recursos do planeta, provocando o esgotamento dos solos e a desflorestação.

A actividade piscatória intensiva está também a dizimar espécies marinhas e a esgotar a vida nos mares e oceanos.

A pesca industrial está a efectuar capturas acima da possibilidade natural da regeneração das espécies, o que leva à diminuição drástica de algumas variedades ou mesmo à sua extinção.

A pesca ilegal está também a contribuir para essa extinção, pois este tipo de pesca não segue qualquer lei, regra ou regulamento, pescando-se indiscriminadamente toda a espécie e dimensão de peixe.

O modelo de crescimento económico moderno seguido até agora, tem levado ao uso discriminado dos recursos naturais, chegando mesmo a ultrapassar os limites de regeneração da natureza e provocando a diminuição da base de recursos disponíveis, nomeadamente das florestas e das zonas verdes, devido à expansão das áreas urbanas, dos solos produtivos, devido sobretudo à ocupação com a construção de casas e fábricas, de água potável, devido sobretudo ao aumento dos efluentes lançados nos rios e nos mares, e da biodiversidade, que se refere à variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Na prática, a biodiversidade de uma região revela-nos a quantidade e qualidade dos seres vivos dessa região, a diversidade dentro da espécie e a diversidade entre espécies, nos diversos ecossistemas.

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Funcionamento da Economia e Problemas Ecológicos

No período pós-guerra, nos trinta anos seguinte à II Guerra mundial –“Os Trinta Gloriosos” – foram anos marcados por um forte crescimento económico. No entanto, em termos ambientais, o balanço foi desastroso. Este foi um período marcado por uma verdadeira pilhagem e destruição do ambiente e dos recursos naturais.

Os preços a pagar pelos “milagres económicos”, traduziu-se em verdadeiras “crises ecológicas”, no empobrecimento da biodiversidade, no esgotamento de recursos e na destruição da paisagem natural. Estas “crises ecológicas” traduzem-se pela incapacidade da natureza de absorver os resíduos produzidos pelas actividades humanas.

Quanto às externalidades, estas traduzem-se no impacto das acções de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não participaram na acção.

A externalidade é negativa quando o resultado da acção prejudica o bem-estar dos outros. E é positiva quando o resultado da acção melhora ou participa na melhoria do bem-estar de outros.

No sentido de responder às externalidades, o Estado pode actuar proibindo ou desincentivando a produção ou consumo de um determinado bem, no caso de se tratar de uma externalidade negativa, ou poderá, no caso de um externalidade positiva, incentivar à sua produção ou ao seu consumo.

Os bens públicos são os bens que a natureza tem para oferecer, que são necessários para viver, como por exemplo, o ar, a água dos rios, dos mares, dos oceanos, dos lagos ou do sol. Estes são bens públicos, pois não se pode impedir ninguém de usufruir deles, podendo ainda os mesmos ser utilizados por várias pessoas. Os bens públicos apresentam, desta forma, duas características: a não rivalidade e a não excluibilidade.

Existem, no entanto, na natureza, outros bens cujo uso por uns impede que as pessoas os possam utilizar, embora a sua utilização generalizada não possa ser impedida. É o caso dos peixes que podemos pescar no mar ou nos rios. Todos nós podemos pescar no mar, no entanto, a captura feita por uns faz diminuir a quantidade disponível para os outros. Trata-se, neste caso, de bens comuns. Pelas características apresentadas, os bens comuns são rivais, mas não excluíveis.

Quanto à necessidade de acordos internacionais, a globalização destes problemas ambientais à mesma escala, assim, a resolução passa pela cooperação internacional ou o estabelecimento de acordos internacionais.

Como exemplo, temos o Tratado de Quioto e a Conferência de Copenhaga.

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Os países envolvidos têm conseguido adaptar-se às alterações climáticas, como por exemplo, a Holanda, que construiu casas flutuantes. Além disso, as ETN têm deslocalizado a poluição para países mais atrasados.

Quanto aos países pobres, a sua capacidade para se adaptar às alterações climáticas, existe a cooperação internacional entre países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

O papel da inovação tecnológica na actuação de problemas ecológicos faz com que seja possível:

- auxiliar e atenuar alguns dos problemas ambientais

- não ser encarada como um remédio para as agressões causadas pela actividade humana (Exs: filtros das chaminés das fábricas e criação de aerossóis sem CFC)

As áreas de intervenção para melhorar o desempenho ambiental centra-se na agricultura, através da biotecnologia e criação de culturas resistentes às condições climatéricas, evitando a devastação de culturas, nos combustíveis alternativos, aproveitando novas fontes de energia com baixos impactos ambientais e na exploração mineira, através da utilização de fungos e de algas para a despoluição/descontaminações dos solos e águas devido ao abandono e encerramento das minas.

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Poluição

Um dos resultados mais graves da exploração da produção industrial e do acelerado crescimento populacional é, sem dúvida, o aumento da poluição das águas, dos solos e da atmosfera.

A poluição das águas tem origem em diversos factores, dos quais se destacam o aumento da poluição atmosférica, o aumento de substâncias tóxicas e a contaminação dos lençóis freáticos.

Quanto à poluição dos solos, esta tem assumido contornos cada vez mais graves ao longo das últimas décadas, o que põe em causa a base de que depende a produção alimentar dos seres vivos. Calcula-se que, anualmente, cerca de 6 milhões de hectares de solos agrícolas são transformados em desertos, em consequência da sua sobre-exploração.

A poluição dos solos pode ter origem em diversos factores, nomeadamente, no uso de produtos químicos na agricultura e na pecuária, na deposição das partículas poluentes transportadas pelas chuvas ácidas e na contaminação provocada por aterros sanitários mal construídos e por lixeiras a céu aberto.

A poluição atmosférica é a contaminação do ar provocada por desperdícios sólidos, líquidos e gasosos, que podem por em risco a geração humana e dos outros seres vivos. Entre os vários factores, a circulação rodoviária e a actividade industrial, são os principais responsáveis desta poluição.

A poluição da atmosfera está na origem de fenómenos como:

- as chuvas ácidas, que ao cair, esta chuva tem efeitos sobre as florestas, os solos, a agricultura, os ecossistemas, os edifícios e sobre as pessoas ou animais.

- a redução da camada de ozono como resultado da emissão para a atmosfera dos clorofluorcarbonetos (CFC), cuja decomposição, ao chegar à estratosfera, provoca a destruição do ozono.

- as perturbações no efeito de estufa, provocadas especialmente pelas emissões de CO2, gás que absorve o calor e impede a dispersão das radiações infravermelhas emitidas pela superfície terrestre, provocando assim o aumento da temperatura média do ar e consequentemente alterações climáticas, alterações do regime de precipitações, alterações do ciclo hidrológico, a fusão dos glaciares, o aumento do nível médio das águas dos mares e dos oceanos.

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Fonte: http://www.google.com

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As alterações climáticas têm vindo a tornar-se uma preocupação da Humanidade em virtude de se estar a constituir um fenómeno global que afecta todo o planeta, em consequência da acção do Homem. O efeito de estufa é a consequência mais visível dessa actuação da actividade humana, sem preocupação de preservar o ecossistema.

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Conclusão

Através da análise acerca do desenvolvimento e da utilização dos recursos para esse efeito, podemos concluir e afirmar que é necessário tomar medidas com fim a regular a exploração e utilização dos recursos naturais, uma vez que, tal como já foi referido anteriormente, ao utilizarmos os recursos à velocidade actual, é de esperar que num futuro bem próximo estes recursos estejam praticamente extintos. Esta má e irracional utilização dos recursos leva a que as próximas gerações estejam privados destes.

Assim sendo, o crescimento económico sem limites que se tem vindo a verificar desde o fim da segunda Guerra Mundial, tem vindo a provocar graves alterações negativas no ambiente, como a poluição. Na iminência de responder às necessidades futuras, cabe aos governos arcar com a responsabilidade de alterar a exploração dos recursos de modo a preservar o ambiente fazendo com que a natureza continue a oferecer-nos tudo aquilo que necessitamos.

Para finalizar, é ainda de salientar que o meio ambiente é um bem comum a que todos temos direito de usufruir, e por isso é necessário que os Estados criem leis que regulamentem o seu uso, como por exemplo impostos e taxas ecológicas, assim como acordos internacionais.

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Bibliografia

Manual Economia C – 12º ano

http://www.slideshare.net/zeopas/joel-e-mariateles-modo-de-compatibilidade

http://www.slideshare.net/zeopas/apresentao-12a-e-c

www.google.com

www.wikipédia.com

http://www.licenciamentoambiental.eng.br/conceito-de-capacidade-de-suporte-do-meio/

www.professornarcianodantas.blogsppt.pt

www.bionared.blogspot.pt

www.leader.pt

www.monografias.com

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