&DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH -...

16
&DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH

Transcript of &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH -...

Page 1: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende
Page 2: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

2

Page 3: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

Ao receber este caderno, con�ra atentamente o número de questões.

Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, informe ao �scal de sala.

Este caderno é constituído das provas objetivas de Língua Portuguesa (01 a 20) e Língua Estrangeira (21 a 30) e espaço para rascunho da prova de Redação.

Não utilize lápis, lapiseira (gra�te), borracha e(ou) qualquer material de consulta que não seja fornecido pela Cepros não se comunique com outros candidatos e nem se levante sem autorização do �scal de sala.

Você deverá permanecer obrigatoriamente em sala por, no mínimo, uma hora após o início da prova.

Quando concluir a prova, faça um sinal ao �scal para a devolver o Caderno de Questões,o Cartão de Respostas e o Cartão de Redação.

Caso você esteja entre os três últimos candidatos, que concluíram a prova, só poderá sair da sala com os outros dois, para assinarem a Ata de Sala juntamente com os �scais.

Atente para a sua opção de Língua Estrangeira (Espanhol/Inglês, contidas no mesmo caderno).

Prezado(a) Vestibulando(a),

Prova Tipo

o término das provas ( )

Cartão de Respostas

Page 4: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

4

Língua Portuguesa

Broken Windows Theory Daniel Sperb Rubin

Em 1982, o cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling, ambos americanos, publicaram na revista Atlantic Monthly um estudo em que, pela primeira vez, se estabelecia uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Naquele estudo, cujo título era The Police and Neiborghood Safety ( A Polícia e a Segurança da Comunidade), os autores usaram a imagem de janelas quebradas para explicar como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se numa comunidade, causando a sua decadência e a conseqüente queda da qualidade de vida.

Kelling e Wilson sustentavam que se uma janela de uma fábrica ou de um escritório fosse quebrada e não fosse imediatamente consertada, as pessoas que por ali passassem concluiriam que ninguém se importava com isso e que, naquela localidade, não havia autoridade responsável pelo manutenção da ordem. Em pouco tempo, algumas pessoas começariam a atirar pedras para quebrar as demais janelas ainda intactas. Logo, todas as janelas estariam quebradas. Agora, as pessoas que por ali passassem concluiriam que ninguém seria responsável por aquele prédio e tampouco pela rua em que se localizava o prédio. Iniciava-se, assim, a decadência da própria rua e daquela comunidade. A esta altura, apenas os desocupados, imprudentes, ou pessoas com tendências criminosas, sentir-se-iam à vontade para ter algum negócio ou mesmo morar na rua cuja decadência já era evidente. O passo seguinte seria o abandono daquela localidade pelas pessoas de bem, deixando o bairro à mercê dos desordeiros. Pequenas desordens levariam a grandes desordens e, mais tarde, ao crime. Em razão da imagem das janelas quebradas, o estudo ficou conhecido como broken windows, e veio a lançar os fundamentos da moderna política criminal americana que, em meados da década de noventa, foi implantada com tremendo sucesso em Nova Iorque, sob o nome de “tolerância zero” (...).

Durante três décadas, a criminalidade só fez aumentar nos EUA. O modelo americano de combate à criminalidade falhara porque não reconhecia a relação de causa e efeito entre desordem, medo, criminalidade violenta e decadência urbana. Kelling e Coles demonstram como, ao longo do século XX, a polícia americana foi, aos poucos, abandonando suas tarefas na manutenção da ordem pública para dedicar-se, exclusivamente, ao combate ao crime.

A raiz do aumento da violência nos EUA na segunda metade do século XX está, também, nesta mudança de estratégia da polícia. Originalmente, o papel da polícia americana era o de manter a paz e prevenir o crime. A prevenção do crime era feita com a presença constante da polícia no seio da comunidade. E aqui reside outro fundamento da broken windows theory. O policial deve fazer parte da comunidade, entranhar-se na comunidade, e lidar com as condições que criam o crime (desordens de todo o tipo, embriaguez pública, jogos ilegais, etc.). Assim, ele conhece a comunidade, e é conhecido por ela. Cria-se um vínculo entre a comunidade e a autoridade policial, e este vínculo permite que ambos juntem forças para evitar o surgimento da desordem e de pequenos delitos que, mais tarde, levarão à criminalidade violenta (...). Nos EUA criou-se a idéia de que a polícia não devia mais zelar pela ordem pública, mas investir todos os seus esforços apenas no combate ao crime. Assim, desordens e pequenos ilícitos foram deixados de lado, para que se combatesse apenas os crimes mais graves.

Portanto, as pequenas janelas quebradas não mais eram reparadas, até que chegou-se a um ponto insustentável onde a criminalidade aumentou de tal forma nos centros urbanos, que muitos deram-se por conta do equívoco da estratégia adotada.

No Brasil, já chegamos a este ponto há muito tempo. A “estratégia das prioridades”, adotada tanto pela Polícia como, pode-se dizer, por Juízes e Promotores, e que consiste em priorizar o combate à criminalidade violenta, sob argumentos diversos, que vão desde a falta de recursos até a desnecessidade de reprimir comportamentos que configuram não mais do que um mero ato de desordem ou uma pequena contravenção, passando pela alegação de que o crime tem causas sociais, repete o equívoco cometido nos EUA e é uma das principais causas do aumento avassalador da criminalidade violenta em nosso país.

Sob esta estratégia, cria-se um círculo vicioso que retroalimenta a criminalidade violenta. Não se combate a desordem e os pequenos delitos porque deve-se priorizar o combate à criminalidade violenta. No entanto, a criminalidade violenta é justamente resultado da falta de combate à desordem e aos pequenos delitos. Esta lógica perversa precisa, em algum momento, ser quebrada.(Fonte: http://jus.com.br/revista/texto/3330. Acesso em setembro de 2014.)

Alguns fatos recentes ocorridos no Brasil mostram que o poder estatal no nosso país adota alguns métodos propostos pela Teoria das Janelas Quebradas. Indique a alternativa que confirma esse posicionamento.

O confronto entre a polícia e os Blac Blocs durante protestos iniciados contra o aumento das passagens dos transportes públicos no movimento “Não é pelos vinte centavos”.

A implantação do projeto Novo Recife e o uso de repressão policial violenta para retirada de moradores, estudantes, artistas e professores que criaram o movimento “Ocupe Estelita” nas ruínas do cais José Estelita, na capital pernambucana.

A ocupação de comunidades do Rio de Janeiro dominadas pelo crime organizado por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

A depredação da fachada da Editora Abril em São Paulo, horas antes do segundo turno das Eleições 2015, por manifestantes do movimento “Veja mente” ligados aos partidos de sustentação do governo federal.

A destinação de verbas públicas para financiamento das ocupações de latifúndios improdutivos pelo Movimento dos Sem Terra (MST).

0 1

Indique a alternativa que apresenta interpretação INCORRETA das ideias do autor.

A polícia, o estado e o poder judiciário brasileiros adotam atualmente um modelo de combate ao crime que não deu certo nos EUA.

A criminalidade e a desordem só acontecem em comunidades que abrigam minorias étnicas e pessoas de baixo poder aquisitivo.

O combate aos pequenos delitos e à desordem em seus momentos iniciais é a melhor estratégia para diminuir a criminalidade.

Os poderes públicos são responsáveis pelo aumento da criminalidade verificado nas últimas décadas nos EUA e no Brasil.

A Windows Theory defende que uma janela quebrada e a ação de traficantes devem merecer a mesma atenção das forças policiais.

02

Leia o texto a seguir e responda às questões de 01 a 03.

Page 5: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

5

Língua Portuguesa

Sobre as crônicas de A Teoria das Janelas Quebradas afirma-se:I. As narrativas com histórias de vida dos reclusos da Casa de

Detenção podem ser consideradas parte das Memórias do Cárcere brasileiro.

II. O caráter dissertativo e o relato de casos verídicos afastam por completo o livro A Teoria das Janelas Quebradas da literatura ficcional.

III. O caráter híbrido de várias crônicas da coletânea corresponde a um padrão comum da literatura pós-moderna que torna indissociáveis escrita literária e fatos reais.

IV. A voz narrativa predominante nas crônicas corresponde em diversos aspectos ao perfil do autor.

V. Predomina nas crônicas a voz narrativa de criminosos recolhidos em prisões e doentes internos em hospitais públicos.

Estão corretas apenas I, II e V. III e IV. I, III e IV. III e V. I, III e V.

Drauzio Varella ratifica em várias crônicas as ideias que fundamentam A Teoria das Janelas Quebradas.

Assinale a alternativa que apresenta interpretação INCORRETA dessa associação.

Na crônica “Dinheiro Marcado”, o autor defende que o uso de drogas ilícitas não acaba com a repressão policial, mas com estratégias educativas de prevenção ao uso.

“Beco sem Saída” mostra que os casos de corrupção em larga escala na política brasileira acontecem por ineficiência da justiça, dos partidos políticos e das escolhas equivocadas dos eleitores nas eleições.

Em “De terno e gravata ou revólver na mão” o autor afirma que comerciantes de cigarros com nicotina de uso lícito são criminosos semelhantes aos traficantes que comandam a venda de drogas ilícitas.

Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende a tese de que a deterioração dos espaços urbanos é um dos fatores para o aumento da criminalidade.

Em “Textos apócrifos” o autor propõe que a prisão perpétua seja aplicada como punição para os diversos tipos de crimes cibernéticos.

As questões 04 e 05 abordam as narrativas curtas de A Teoria das Janelas Quebradas, de Drauzio Varella.

A prática da “tolerância zero” por setores estatais tem recebido críticas que apontam para equívocos na definição do que são atos criminosos. No Brasil, um movimento de ação popular ganhou importância nos últimos meses ao colocar em discussão os limites entre criminalidade e legalidade. Trata-se do que reivindica:

A liberdade para os membros do Partido dos Trabalhadores presos antes de serem condenados pela justiça devido ao “escândalo do mensalão”.

A mudança da maioridade penal para dezesseis anos.

A reclassificação do Canabidiol (substância derivada da Cannabis Sativa) como medicamento de uso legal para tratamento de doenças neurológicas graves.

A aprovação pelo Congresso do Marco Civil da Internet que irá criminalizar a violação da privacidade dos usuários no espaço cibernético.

A aceitação do pedido de asilo político feito por Edward Snowden (ex-funcionário da CIA condenado no caso WikiLeaks) porque o Brasil foi vítima de espionagem pelo governo dos EUA.

05

04

03

Discorrendo sobre a biografia da escritora Maria Valéria Rezende e sobre o livro Quarenta Dias, a jornalista Maria Fernanda Rodrigues afirma:“Viu Che Guevara. Bateu longos papos com Fidel Castro. Tomou café da manhã com Gabriel García Márquez. Escondeu militantes durante a ditadura, arrumou emprego para outros e passaporte falso para os que corriam mais risco. Foi interrogada, exilada. Na volta, com uma mochila nas costas e transitando por lugares remotos do País, ensinou camponeses, sindicalistas e presos a ler e escrever. Rodou o globo três vezes até sentar pouso em João Pessoa, onde vive hoje e onde escreve seus livros – sempre a partir do muito que viu e viveu, e por isso o contexto é importante”. Fonte:http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,maria-valeria-

rezende-viveu-na-rua-para-escrever-romance. 02/05/2014)

A partir das informações acima, indique a afirmação CORRETA.

Gabriel Garcia Márques e Lewis Carroll são influências literárias da autora refletidas na caracterização de Quarenta Dias como romance pertencente ao gênero Realismo Fantástico.

O romance Quarenta Dias pode ser descrito como uma recriação alegórica dos relatos apostólicos do Novo Testamento que tratam do exílio voluntário de Jesus nos quarenta dias em que ele ficou no deserto.

Assim como sua criadora, Alice atuou como professora de camponeses e sindicalistas em João Pessoa e em Porto Alegre, marcando o caráter autoficcional do romance.

De acordo com a jornalista que comenta o livro Quarenta Dias, o contexto de produção das obras ficcionais (o que o autor viu e o que viveu) é imprescindível para entendimento da obra.

A participação política da autora em defesa própria e de pessoas perseguidas pela ditadura em vigor no Brasil na segunda metade do século XX é apresentada na trama de Quarenta Dias através da relação da protagonista com o esposo Aldenor, um dos muitos militantes desaparecidos no regime militar.

06

As questões 06, 07 e 08 abordam o romance Quarenta Dias, de Maria Valéria Rezende.

Page 6: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

6

Língua Portuguesa

Sobre o modo de construção do romance Quarenta Dias, o jornalista Hélder Moura afirma:“Maria Valéria já confessou que toda a história foi inventada mesmo. Não há nada autobiográfico. Mas, o detalhe é que a autora “criou” toda a história e, depois, foi a Porto Alegre, passando-se por moradora de rua, e tentando sentir o que essas pessoas sentem morando à margem do conforto”. (Fonte:

http://heldermoura.jornaldaparaiba.com.br/uma-peregrinacao-de-quarenta-dias-

pelas-ruas-com-Maria-Valeria - 09/10/2014).

Confrontando as afirmações do trecho acima com o romance de Maria Valéria Rezende, indique V para afirmações verdadeiras e F para falsas:( ) As epígrafes que compõem parte da trama apresentam autores

como Augusto dos Anjos, André Ricardo Aguiar, Ronaldo Monte, Lau Siqueira, Mário Quintana, Dôra Limeira, Cíntia Moscovich e Daniel Pelllezzari, que nasceram ou residem na Paraíba ou em Porto Alegre, marcando ligações culturais e afetivas da autora com o espaço onde escolheu residir e o privilegiado como matéria ficcional.

( ) A afirmação da autora parte da constatação de que o gênero autobiográfico se constitui de fato como gênero autoficção, por não existirem relatos que reproduzam com exatidão o que foi vivido.

( ) A permanência da autora nas ruas de Porto Alegre confirma a prática de alguns escritores de criar um laboratório de escritura e nele se situar atuando como personagem para compor com mais verossimilhança a trama ficcional.

( ) O gênero autoficção, que se apropria do que a Teoria Literária nomeia de escrita de si, tem como uma das principais característica a construção de romances em forma de diário íntimo e memorial, como visto em Quarenta Dias.

( ) A decisão da autora de viver algum tempo como um duplo da protagonista de seu romance mostra que a literatura e a criação literária são instâncias indissociáveis e só é possível construir matéria ficcional sobre o vivido.

A sequência correta é VVFVF. VFFFV. FVVVV. VVVVF. FVFVV.

08TEXTO 01 (autor Braulio Tavares) “Uma Alice que ao invés de variar de tamanho varia de idade, pulando de menina para velhinha fatigada, daí para mulher madura e compreensiva, sempre com passagens pela menininha antes de voltar à jovem cheia de expedientes, capaz de pequenas vitórias. Fica apertando e folgando os próprios conceitos como quem aperta e folga roupas. E descobre a rua, descobre o que é se sentir sem lar, sem uma casa para onde voltar, como uma completa desconhecida, como uma pedra rolando”. Fonte: http://mundofantasmo.blogspot.com.br. 3506 “Quarenta Dias” (23/05/2014).

TEXTO 02 (autor Lewis Carroll) “Ela normalmente dava bons conselhos a si mesma (embora raramente os seguisse) e, às vezes, se repreendia tão severamente, que ficava com os olhos cheios de lágrimas. Certa vez (e disso ela se lembrava muito bem), tentou puxar as próprias orelhas por ter trapaceado num jogo de croquet que estava disputando contra si mesma, porque era o tipo de criança que gostava de brincar de ser duas pessoas.– Mas agora não adianta nada fingir ser duas pessoas – lamentou-se. Porque restou muito pouco de mim para ser uma pessoa apresentável”.Fonte: CARROLL, Lewis. Alice no País das Maravilhas. São Paulo: Martin Claret, 2014, p. 22.

A partir dos textos dos escritores Braulio Tavares e Lewis Carroll, analise as afirmações seguintes sobre o romance de Maria Valéria Rezende e indique a afirmação INCORRETA.

Quarenta Dias estabelece relações intertextuais paródicas com Alice no País das Maravilhas, e parafrásicas com Polinana Menina, o clásico infantojuvenil de Elenor H. Porter, principalmente quando a protagonista de Valéria Rezende faz referência a si própria como sendo a professora Poli (por trabalhar como “polivalente”) e por passar a jogar o “jogo do contente” ao chegar em Porto Alegre.

Usar jeans, tênis e casaco amarrado na cintura, arrastar uma mochila escolar de rodinhas com estampa infantil, ter como diário um caderno com capa da Barbie, andar de ônibus sem pagar passagem, não usar maquiagem, acessórios e demais índices identitários de feminilidade, mas manter os cabelos brancos como marca de pertencimento à terceira idade são atitudes da protagonista que confirmam as afirmações do Texto 01.

Por não aceitar as acusações da filha de ter sido sempre uma mãe ausente e negligente, Alice tenta se vingar ao fugir de casa e passar a viver na rua na condição de indigência, para impor à filha a culpa por seu estado de abandono e para punir a si própria de modo severo, como acontecia com a Alice de Lewis Carroll.

A passagem do enredo que apresenta com mais intensidade a regressão da protagonista à idade infantil, como dito no texto 01, é a que mostra Alice se sentido cada vez menor dentro do avião em sua viagem para Porto Alegre e sua chegada ao apartamento que a filha decorou ironicamente como réplica de parte dos cenários de Alice no País das Maravilhas.

Como a personagem descrita no Texto 02, a protagonista de Valéria Rezende estava prioritariamente disputando um jogo consigo mesma, e passar quarenta dias morando na rua foi um rito de passagem para um autoconhecimento, para a conquista de sua liberdade, domínio dos próprios medos e superação da crise existencial provocada pela condição de exílio involuntário.

07

As questões 09 e 10 abordam as narrativas curtas de Já Podeis da Pátria Filhos, de João Ubaldo Ribeiro.

De acordo com o escritor João Ubaldo Ribeiro, “A literatura não pode fazer nada a não ser falar do povo de seu país”. (Revista Veja, Edição 2383 – Ano 47, 23 de julho de 2014, p. 86). Confrontando a afirmação do autor com a obra Já Podeis da Pátria Filhos, é INCORRETO afirmar:

A Ilha de Itaparica assume nas tramas de João Ubaldo condição de alegoria do Brasil.

Estrangeiros neocolonizadores e políticos nativos do Brasil são assemelhados no mesmo papel de opressores do povo brasileiro.

Como toda escrita literária, a obra em comento é autoficcional por partir de conhecimentos de mundo, formação identitária, motivações inconscientes e vivências de quem assume a condição autoral.

As narrativas dão continuidade ao projeto de Literatura Antropofágica da primeira fase do Modernismo brasileiro.

As narrativas reproduzem os valores estéticos e ideológicos do Regionalismo da segunda fase do Modernismo brasileiro.

09

Page 7: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

7

Segundo o crítico Antonio Candido, as obras literárias se dividem entre as que reproduzem e confirmam os valores tradicionais de um contexto social e histórico, e as que subvertem ou tentam anular tais valores. Nessa bifurcação, Já Podeis da Pátria Filhos se situa como

romance de orientação nacionalista por inventariar com ufanismo os valores culturais do Brasil do século XX.

obra que recupera o estilo, os pressupostos políticos e as ideologias do Realismo/Naturalismo.

histórias que empregam a ironia, a sátira política, o grotesco e a linguagem hiperbólica para dessacralizar estereotipias sobre os brasileiros.

narrativas que exemplificam a preocupação do Modernismo brasileiro de 30 em entender o Nordeste através da apresentação dos seus problemas sociais.

obra que apresenta as identidades plurais, a cultura mestiça e as mazelas sociais do Nordeste brasileiro a partir das concepções de raça, espaço geográfico e determinismo histórico de Euclides da Cunha, em Os Sertões.

1 0

Sobre o texto:

Assinale a alternativa correta.

A função de linguagem predominante no texto é a referencial, pois informa o leitor sobre as qualidades da Claro.

Expressões como “mundão”, “tá” e “tipo” contribuem para afetar a compreensão textual aproximando-o da linguagem informal, o que não é recomendável.

O texto é introduzido com uma conjunção com valor semântico de proporção.

Em “Não espere”, temos uma forma verbal no presente do indicativo..

A palavra “Agora” tem como única interpretação a indicação de tempo, daí por que é considerada como advérbio de tempo.

1 1

Em “Costa, antecipou Veja, disse aos delegados da PF e aos promotores que nos governos de Lula e Dilma Roussef a Petrobras foi usada como fonte de dinheiro (...):

I. Se retirássemos a vírgula após a palavra “Costa”, “Veja” seria interpretado como objeto direto de “antecipou”.

II. Permanecendo a vírgula depois da palavra “Costa”, “Veja” será interpretado como sujeito de “antecipou”, que é a leitura correta do enunciado.

III. A vírgula após a palavra “Costa” foi usada por se tratar de um vocativo.

IV. A oração “antecipou Veja”, intercalada no contexto, foi usada como estratégia de indicação do discurso indireto iniciado com a palavra “que”.

Deduz-se que estão corretas apenas as proposições

I, II e IV.

II, III e IV.

I e II.

II e III.

I, II e III.

12

Com base no trecho acima, indique V para proposição verdadeira ou F para falsa.

( ) Em 1,7% DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS o termo BRASILEIROS é um adjunto adnominal que expressa sentido pátrio.

( ) APENAS ISSO faz referência a 1,7% DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS, expressando sentido de exclusão.

( ) TEM MONITORADO A QUALIDADE DO AR funciona como predicado de 1,7% DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS.

( ) A forma verbal HÁ pode ser substituída por ‘tem’ quando é empregada no sentido de existir, sem infringir o registro culto da linguagem.

A sequência correta é

VVFF. VFVF. VVVF. FFFV. FVFV.

13

Col

una

Sem

ana

Rev

ista

Épo

ca, n

º 23

29.

Prop

agan

da C

laro

Língua Portuguesa

Page 8: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

8

14O trecho que segue foi transcrito do livro “A Teoria das Janelas Quebradas” de Dráuzio Varela.

“Eu enquadro as vítimas, e você recolhe o dinheiro e os objetos de valor. É só ficar de cabisbaixo para niguém te reconhecer. Não requer prática nem tampouco habilidade.”

Analise as proposições abaixo, todas relacionadas ao trecho acima, colocando C para as corretas e E para as erradas.

( ) Eu enquadro trata-se de uma expressão disseminada no mundo do crime.

( ) É facultativo o emprego da vírgula antes de e quando esta conjunção separa orações que têm sujeitos diferentes.

( ) Do ponto de vista da norma gramatical, há erro com relação à uniformidade de tratamento.

( ) Os conectores Não e nem expressam ideia de alternância embora estejam empregadas com sentido de negação.

( ) O advérbio tampouco pode ser substituído por ‘tão pouco’ sem alterar o sentido da frase.

A sequência correta é

ECECE.

CCCCE.

ECCEC.

CECCE.

EEECC.

Língua Portuguesa

Organize os itens entre parênteses, usando os números de 1 a 5, de tal modo que deem continuidade coerente e coesa ao texto que segue.“Quando estão bravos ou frustrados, os pequenos não conseguem controlar os impulsos e perceber o efeito de suas ações no outro.”

(Adaptado de Silvana de Jesus novaescola.org.br - 05/2013)

( ) Geralmente, a criança que age dessa maneira tem problemas de relacionamento...

( ) Por isso batem nos colegas, choram e gritam com mais frequência.

( ) Dessa forma, ela acaba tendo interações deficitárias com os pares, o que prejudica o desenvolvimento da autorregulação delas.

( ) Alguns apresentam maior dificuldade.

( ) ...e é incapaz de permanecer por um período maior em um grupo.

A sequência correta é

12543.

45231.

32514.

41523.

34521.

Sobre o texto“Se eu roubei, se eu roubei seu coraçãoÉ porque tu roubaste o meu tambémSe eu roubei, se eu roubei seu coraçãoÉ porque, é porque te quero bem”

http://letras.mus.br/eliana/246917/

Analise as proposições:I. O texto apresenta desvio gramatical na forma de

tratamento.II. O pronome tu em lugar de ‘você’ já é uma forma

propagada, aceitável, na modalidade formal.III. Em tu roubaste e te quero, mudando respectivamente

para o tratamento de terceira pessoa, obtém-se ‘você roubou’ e ‘lhe quero’.

IV. O registro oral e o registro coloquial estabelecem uma relação de familiriadade entre o ouvinte/leitor.

Estão corretas

apenas I, III e IV.

apenas I e II.

apenas II e III.

apenas III e IV.

Todas.

15

16

Com relação ao texto acima, da revista Veja (nº 44, de 29/10/14), analise as assertivas que seguem.

I. O pronome demonstrativo “Essa”, na primeira linha, tem valor anafórico remetendo para o título do texto.

II. A palavra “como”, na linha 5, introduz uma oração que complementa como objeto direto o verbo ensinar (“ensinam”, linha 4)

III. A palavra “e” (linha 5) é um conectivo aditivo que coordena “um segundo” a “mais um monte de outras coisas impressionantes”.

IV. A palavra “mas” (linha 7) tem valor semântico de oposição.

Conclui-se que estão corretas apenas as proposições

I, II e III. II, III e IV. I, II e IV.

III e IV. I e II.

17

Page 9: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

9

Língua Portuguesa

Sobre os versos:“Hoje o samba saiu procurando vocêQuem te viu, quem te vêQuem não a conhece não pode mais ver pra crerQuem jamais a esquece não pode reconhecer”

(http://letras.mus.br/chico-buarque/45166/)

Analise as proposições.

I. O autor da canção utiliza uma linguagem coloquial porque a personagem a quem se dirige pertence a um grupo de sambistas.

II. Modernamente é permitida, sem que infrinja a norma culta da língua, a não uniformidade de tratamento.

III. O emprego do pronome oblíquo a antes do verbo é um caso de próclise, atraído pelo advérbio não.

IV. Os advérbios não e jamais (no quarto verso) expressam no contexto, respectivamente, ideia de negação e tempo.

Estão corretas

apenas II e IV.

apenas I e II.

apenas II e III. apenas III e IV.

todas.

18

Na revista Veja, de 29/10/14, pode-se ler o seguinte:

“Os brasileiros voltam às urnas neste domingo para eleger o próximo presidente

e catorze governadores.”

Analise as assertivas colocando V para Verdadeira ou F para Falsa.

( ) O emprego de “neste” está em desacordo com a língua padrão, pois, como é um dêitico, deveria assumir a forma “nesse”, no contexto.

( ) A forma verbal “voltam” contraria a norma culta, pois está no presente referindo-se a uma ação futura.

( ) A palavra “para” tem valor semântico de finalidade.

( ) O emprego de “eleger”, no singular, está em desacordo com a regra gramatical que impõe o pural com relação ao sujeito “Os brasileiros”.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta correpondente.

VFVF

FFFF

VVVV

FVFV

FFVF

Complete as lacunas dos enunciados abaixo com as expressões corretas indicadas numa das alternativas (todos os excertos são da sessão Carta ao Leitor, da revista Veja, de 29/10/14)

“O governo de Dilma Rousseff pode ( ____ ) na ( ____ ) de enfrentar um escândalo de proporções semelhantes ( ____ ) do mensalão.

“( ____ ) naquela semana os depoimentos ( ____ ) Polícia Federal (...)”

“Youssef demonstra ter uma memória prodigiosa nos depoimentos, que ( ____ ) chegar a durar quinze horas.

“Veja publica essa reportagem ( ____ ) vésperas do turno decisivo das eleições presidenciais (...)”

Assinale a alternativa que contém as palavras que completam corretamente as lacunas.

(está) (iminência) (às) (começavam) (a) (podem) (a)

(está) (eminência) (as) (começava) (a) (pode) (as)

(estar) (eminência) (às) (começava) (à) (pode) (às)

(estar) (iminência) (às) (começavam) (à) (podem) (às)

(estar) (eminência) (as) (começavam) (a) (pode) (às)

19

20

Page 10: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

10

Língua Espanhola

A los 25 años de la caída del muro de Berlín

Al leer el texto, se puede decir que

I. La caída del Muro encierra un profundo contenido histórico, político y social para la humanidad.

II. El gobierno comunista publicó en la prensa su decisión de acabar con la segmentación.

III. Los policías intentaron sin éxito contener la multitud que se amontonaba alrededor del Muro.

Está(n) correcta(s) apenas

I. II. III.

I y II. II y III.

La autora llama el Muro de Berlín de Muro de la Vergüenza porque

representa la rebelión de la emancipación.

presenta un sentimiento de honradez.

demuestra la superioridad de dos pueblos.

explicita el poder de los ciudadanos.

refleja la división entre seres humanos.

Para la autora hablar de la caída del Muro de Berlín es un hecho que

I. no se puede relacionar a la sociedad actual.

II. refleja una revolución histórica de la libertad.

III. es olvidado por todos que no vivieron en aquel entonces.

Está(n) correcta(s) apenas

I. II. III.

I y II. II y III.

La palabra “riada” en la línea 19 aparece en el texto en un sentido connotativo. Su sentido primero es el de

rio.

afluyente.

inundación.

pasaje.

arroyo.

Marque V para verdadero y F para falso

( ) Los Vopos antes mataban a los que intentaban romper la barrera del Muro.

( ) El gobierno alemán dio el primer golpe hacia la derrumbada del Muro.

( ) La caída del Muro ocurrió con vehemencia y lleno de pasión pero sin violencia.

La secuencia correcta es:

VVV. VVF. VFV.

FFV. FFF.

Texto I

21

22

23

24

25

De acuerdo con el TEXTO I, conteste las cuestiones de 21 a 26.

Ayer hizo justo 25 años que cayó el Muro de Berlín. Recordemos los hechos. Las autoridades comunistas se estaban viendo desbordadas por la presión de los ciudadanos que querían salir de aquella Alemania comunista de entonces. De manera que no tuvieron más remedio que arbitrar unas tímidas medidas relativamente liberalizadoras. Cuando un oscuro funcionario de aquel régimen las estaba exponiendo a la prensa, un corresponsal extranjero le preguntó en qué momento exacto entrarían en vigor esas medidas que iban a facilitar la salida de los ciudadanos de ese país hacia otros países occidentales. El pobre funcionario, sin saber muy bien lo que decía, contestó que inmediatamente. Y la respuesta de los berlineses de los dos lados fue fulminante, se precipitaron hacia ese Muro de la Vergüenza.

Las masas de berlineses que pacíficamente se agolparon frente a las puertas del Muro, diciendo que acababan de escuchar que ya se podía pasar al otro lado, hicieron dudar a los hasta entonces Vopos (los «policías del pueblo», ¡qué sarcástica paradoja!), que optaron por levantar las barreras. Y, a partir de ese momento, los berlineses de uno y otro lado formaron una riada de ciudadanos exultantes de alegría que se abrazaban porque comprendían que habían terminado con cuarenta años de dictadura.

Los abrazos de aquellos centenares de miles de ciudadanos, ante la mirada asombrada de esos Vopos, que hasta minutos antes tenían órdenes de disparar a matar sobre cualquiera que hubiera intentado hacer algo parecido, fueron la imagen que revolucionó el mundo entero. Todos vimos cómo, de manera emocionante y pacífica, tenía lugar, delante de nuestros ojos, una de las revoluciones más trascendentales y positivas de la historia de la Humanidad.

Ya han pasado 25 años desde aquella maravillosa revolución que llevó la libertad a centenares de millones de europeos. Y 25 años son casi dos generaciones de ciudadanos europeos y españoles que no vivieron en directo esa revolución y para los que, si no se les explica bien, hablar de esa revolución de la libertad puede ser como hablar de un hecho histórico lejano que nada tiene que ver con sus vidas y sus problemas actuales. Y nada más lejos de la realidad.

ABC.es

Page 11: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

11

Língua Espanhola

La palabra “paradoja” (línea 17) puede ser comprendida como una

rudeza. hostilidad. rivalidad.

contradicción. emulación.

Conteste V para verdadero o F para falso.

Si hoy es 9 de noviembre,

( ) anteayer fue 7 de noviembre.

( ) pasado mañana será 10 de noviembre.

( ) ayer fue 8 de noviembre.

( ) anoche será 10 de noviembre.

La secuencia correcta es:

VVVV. VFVF. VVFF.

FFVV. FFVF.

26

27

Al leer la tira se puede decir que el primer personaje

I. defiende su forma de gobierno democráticamente.

II. no comprende el concepto de democracia.

III. actúa de acuerdo con los principios de la democracia.

Está(n) correcta(s) apenas

I.

II.

III.

I y II.

II y III.

Relacione las palabras de la primera columna con su definición correspondiente

1. Censurar

2. Apalizar

3. Difamar

4. Conspirar

La secuencia correcta es:

1 3 4 2 .

2 4 3 1 .

4 3 2 1 .

3 1 4 2 .

2 1 4 3 .

( ) Unirse contra alguien para hacerle daño.

( ) Desacreditar a alguien hablando contra su buena fama.

( ) Golpear con un palo u otro instrumento.

( ) Reprobar por algo malo.

La respuesta del segundo personaje presenta un tono

afable.

irónico.

contradictorio.

de alerta.

caritativo.

28 30

29

Texto II

De acuerdo con el TEXTO II, conteste las cuestiones de 28 a 30.

Page 12: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

12

Língua Inglesa

TEXT A informs us that according to the World Health Organization, Ebola enters the human population through

air travel. contact with infected wildlife. human relationships. visits to Guinea and Liberia. visits to West Africa.

TEXT A suggests that airlines should stop transporting live wild life in order to

catch animal traffickers. to confine Ebola to West Africa. to prevent Ebola and cruelty to animals. to cut down health care costs.

to cut down animal imports.

Which of the following groups of words from TEXT A contains only words with negative prefixes?

Disruption, mistrust, behaviors, uncertainty. Mistrust, uncertainty, wildlife, antelopes. Disruption, unravelling, mistrust, behaviors. Disruption, unravelling, mistrust, uncertainty.

Unravelling, uncertainty, porcupine, wildlife.

The Ebola outbreak in West Africa is leaving death, fear and disruption in its wake. In Guinea, Liberia and my country of origin, Sierra Leone, the social fabric is unravelling as mistrust, paranoia and uncertainty damage relationships and drive behaviors reminiscent of those during the Black Death. We all hope this epidemic can be contained soon. But will we learn to change the behaviors that directly brought it about?

According to the World Health Organization, the Ebola virus enters human populations when people handle or eat infected wildlife, especially fruit bats, chimpanzees, monkeys, forest antelopes and porcupines. Eating bushmeat remains common throughout Africa, either for subsistence or as a luxury.

The Ebola outbreak is an opportunity to clamp down on a practice which both causes disease outbreaks and empties forests of wildlife. At a minimum, governments should zealously enforce bans on the hunting and consumption of bats and apes, two groups most commonly associated with Ebola.

Another way to reduce the chance of future outbreaks is for the world to act together to stop the illegal trade in live wildlife out of Africa. This trade results in considerable potential contact between infected animals and people. It would only take one sick chimpanzee trafficked through a major airline hub to spawn a new Ebola outbreak.

If the world is serious about preventing outbreaks of dreadful diseases, then it must act. Airlines, as the international transporters of live wildlife, can rapidly and unilaterally make a huge difference. I challenge them to do the right thing and stop transporting live wildlife. The trade is also horrifically cruel. Wild animals should be left in the wild, for all our sakes.

TEXT A

21

22

23

Tennyson Williams, New Scientist, September 2014.

TEXT B

You might expect that your earliest recollection would be dramatic – yet for most of us, it is fairly mundane. Only about a quarter of people report a first memory that involves a trauma, according to a 2005 study. Scientific American Mind’s online survey of readers’ first memories uncovered the same pattern.

Young children are more likely to recall an event if they are prompted to talk about it and probed for details. Perhaps that is why the age at which a memory first sticks varies across cultures. Among the Maori of New Zealand, for example, most children’s memories start a year earlier than they do in North America – a function of a culture in which memories are honored and much discussed, according to researcher Carole Peterson of Memorial University in Newfoundland.

What’s Your First Memory?

Victoria Stern, Scientifi c American Mind, September/October, 2014.

TEXT B points out that most people’s earliest memories are

dramatic. traumatic. ordinary.

extraordinary. pleasant.

24

TEXT B states that the age at which memories first stick varies in cultures because of

the children’s greater intelligence.

the children’s greater astuteness.

earlier literacy among children.

the greater importance given to memories.

the technological progress made by society.

25

Page 13: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

13

Língua Inglesa

According to TEXT B children’s memories start earlier in

North America.

Newfoundland.

all of New Zealand.

the societies surveyed.

The Maori community.

26

TEXT C

The burgeoning field of regenerative medicine seeks nothing less than to provide patients with replacement body parts. Here, the parts are not steel pins and such. They are the real thing: living cells, tissue and even organs. Regenerative medicine is still a mostly experimental enterprise, with clinical applications limited to such procedures as growing sheets of skin to graft onto burns and wounds. But the prospects go much further.

In 2007 a team led by orthopedic surgeon Cato Laurencin, then at the University of Virginia, reported on a tissue-engineered ligament that could allow patients to recover more quickly and fully from one of the most common types of knee injury – the torn anterior cruciate ligament (ACL). Laurencin’s ACL was made of braided synthetic microfibers “seeded” with actual ACL cells. Tested in rabbits, the scaffold, a supporting framework, promoted new blood vessel and collagen growth within 12 weeks.

Also working in animal models, other researchers have made important strides in testing therapies based on stem cells, which multiply rapidly and can differentiate into a variety of cell types. These repair cells may eventually be deployed to regrow cardiac muscle damaged by heart attack, or to replace nerve cells in victims of spinal-cord injury

Much as transplant medicine has progressed, it suffers from an intractable problem that regenerative medicine might one day sweep aside: There are not enough donor organs for people who need them, so many patients die while waiting for an organ. Another advantage of regenerative medicine is that the body’s immune system will not reject tissues grown from a patient’s own cells.

Regenerative Medicine

National Geographic, 100 Scientific Discoveries that Changed the World

TEXT C explains that regenerative medicine is experimental and is at present trying to provide patients with

living replacement body parts.

artificial replacement body parts.

steel replacement body parts.

man-made replacement body parts.

engineered replacement body parts.

TEXT C tells us that therapies based on stem cells

can only be tested in rabbits.

may only be tested in animal models.

should be used to make scaffolds.

are incapable of making cells multiply rapidly.

may help to re-grow and replace damaged cells.

Which of the following statements is CORRECT with reference to TEXT C?

Transplant medicine is superior to regenerative medicine.

Transplant medicine presents no problems.

Patients face no delay in getting organs for transplant.

Rejection by the immune system is unlikely with regenerative medicine.

Rejection by the immune system is highly probable with regenerative medicine.

The word body’s in TEXT C indicates

the abbreviated form of HAS.

the possessive case.

the abbreviated form of IS.

the plural form.

the dative case.

27

28

29

30

Page 14: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

14

Rascunho Redação

Page 15: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende

15

Page 16: &DPSLQD *UDQGH 3% GH GH]HPEUR GH - cepros.cesed.brcepros.cesed.br/wp-content/uploads/2014/02/Port_Ing_Esp_2015-1.pdf · Na crônica “A Teoria das Janelas Quebradas” o autor defende