DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional -...

59
DR. C, F. DE MELLO LEITAO Siio Paulo Offieinas do a Diario Official u 1926

Transcript of DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional -...

Page 1: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

DR. C, F. DE MELLO LEITAO

Siio Paulo Offieinas do a Diario Official u

1926

Page 2: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

(Dd Acacleqia Brasi leira cle Scieqcias e cla Socieclacle EgtomoIogica de Fragpa)

Page 3: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Notas sobre Opiliones laniatores sul-americanos

DR. MELLO-LEITAO ( Da Academia Braeileira de Sciencias

e da Sociedade Entomologica de Pransa)

Chave dos Generos

Depois da publicag%o da memoravel revis20 de KOEWER, hoje classica, dos Opiliones laniatores, f o r a~ r~ descriptas muitas f6rmas novas, especial- mente da America do Sul, pelo qrle julguei conve- niente completar a chave de RGWER para os ge- neros encontrados nesta parte de nosso continente, o qr?+ s~bremaneira facilitarh as pesquisas ulteriores dos q ~ Q p pretendam estudar essa curiosa sub-ordem.

Ape s tres familias de Opiliones Laniatores foran1 aqui '.%. contradas, muito facilmente reconhe- civeis. As P Lo L langodidae logo se distinguem pelas ancas posterioreh livres em quasi toda sna extensgo, ausencia de pseudoug~chio no articulo terminal dos tarsos 111 e 1V e palpo.~ nunca cruzados ( este ul- \ timo caracter servindo pgra a distinc~ao corn a fa- rnilia exotica Assaqnidae);' ,$

As outras duas familias. , ( Cosnzetidae e Gony - Zepticiae) t6m as ancas ppsteriores inteiramente soldadas ao primeiro segmed,to abdominal e o arti- culo terminal dos tarsos I11 6 IV corn pseudonychio. Distinguem-se rlrna da outra' pelos palpos. Cosr~e- tidae tern o femur e tibia dos palpos miiito com- primidos e carenados, apresentando o feruur uma

Page 4: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

fila ventral de pequenin~s dentes ou tub8rculos,. e a tibia e o tarso inermes ou corn espinhos. Itracos. Ganyleptidae apresentam o femur dos psl- pos ora espesso e armado de espinhos, ora muito longo e inermze, nunca carenado ; a tibia e o tarso? sao sempre longos e armados de robustos espinhos.

PIIALANGODIDAE

Cas dez sub-especies em quc divide ROEWER esta familia, apenas duas ( Phalcrngodinae e Trzcom- rnaiinae) forarn encontradas na America do Sul, sendo as outras oito ( S a ~ t ~ o i n a e , Biant-dnae, lbaloni-

i nae, Podoctinae, Erecananinae, Acrobuninae, Epe- daninae e Dibuninae ) extranhas mesmo 6 fauna neo- tropica.

0 s generos sul-americanos de Phalccngodidas s80 em numero de 16, que se podem assim dia- gnosticar :

A - Porpgo terminal dos tarsos anteriores ( I ) bi-articu- lada ( PBALANGODINAE ) :

B - Comoro ocular inerme, oval transverso ou forman- do um cone rombudo ; sulcas transversees todos parallelos, n lo havendo sulco longitudinal, nu!%- r

do os sulcos transversaes I e 11 ; ( comoroqbcu- lar tocando a borda frontal ) : f ,'

C - Tarso anterior ( I ) de tres s~gmen to i L PABA- aosonaa Roeaar, 1915 ( R. AT~&L~ ).

" ,~ CC - Tarso anterior ( I ) de quatro s e h e h t o s - PEA-

LANGODINUS Roewer, 1912 /Surinam ).

BB - Comoro ocular oval, tranmeisal ou arredondado,. arresentando no meio um,ou dois espinhos, ou com a f6rma de um/oorno pontudo, grauuloso, curvo para a frentf:

6: - Comoro ocular ow&; transversal ou arr'edondado, armado de uqh ou dois dentinhos pontudos, me- d' lanos : \

D - Comoro oculah nitidamente s~parado da bords do cephalotl:,orax, com dois espinhos proxi- mos ; tarso ,anterior ( I ) de 3 segmentos - HETFJROSCOTOLBMON Roewer, 1912 (Guyanna Frafzceza).

Page 5: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

DD - Comoro ocular junto d borda frontal do cepha- lothorax :

E - Area I11 do escudo dorsal eom um par de agildos espinhos - STYGNOPSIS Sorensen, 1902 ( ? )

EE - Todas as areas do escudo dorsal inermes, embora granulosas ; tarso J de tres segmen- tos - PARASCOT~LEMON Roewer, 1912 ( GU- yanna Franceza ).

CC - Comoro ocular eom a f6rma de um corno curvo para diante, dlrectamente saperposto 6 borda

$ frontal do eephalothorax ;

D - 0 s dois primeirog sulcos do escudo dorsel nHo unidos For um sulco longitudinal mediano - PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela J.

-DD - 0 s dois primeiros snlcos tsansversaes do cepha- lothorax u n ~ d o s por um ~ u l c o longitudinal mediano muito nitido - PSEUDOMLTKAC~RAS Roewer, 1912 ( Brasil ).

AA - Porcgo terminal dos tarsos anteriores ( I ) triasticulada ( TRICOMMATINAE ) :

B - Tarsos anteriores ( I ) de tres ou quatro segmentos :

C - T a ~ s o s anteriores ( I ) de tres segmentos ; comoro ocular junto a borda frontal e com a m espinho mediano ; escudo dorsal sem sulco longitudi- nal mediano ; femur do palpo corn um eepinho apical in te r~ lo - METAPHALANGODHLLA Roewer, 1915 ( Rep. Argentina ).

CC - Tarsos ,anterior68 ( I ) de quatro scgmentos : D - Escudo dorsal sem suleo longitudinal mediano; .

comoro ocular elevado em corno semi-lunar, sobre o meio da borde frontal - TRIOOMMA- TUS Roewer, 1912. ( B r a s i l : Santa Cntha- rinn atd Rio de Janeiro ).

DD - 0 s dois primeiros sulcos transversaes do escudo dorsal unidos por -1m sulco longitudinal me- diano :

E - Comoro ocular semi-lunar, nitidamente sepa- rado da borda frontal - PHALANGODELLA Roewer, 1912 ( Equador ).

EE - Comoro ocular em f6rma de ponta, com urn corno dirigido para diante e posto sobre o

Page 6: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

meio da borda frontal - PSEUD>PACHYLUS Rorwer, 1912 ( B r a s i l : Siio Paulo e Rio de Janeiro) .

BB - Tarsos anteriores ( I ) corn cinco ou seis segmentos :

C - Tarsos anteriores ( I ) de cinco segmentos - PSEU DOPEIALANGODES Roewer, 1912. ( B r a d : RZO de Janeiro. )

CC - Tarsos anteriores ( I ) de seis segmentos :

D - 0 s dois primeiros sulcos transvereaes do escudo dorsal unidos por nm sulco longitudinal :

E - Comoro ocular inerme; segmentos livres dQ abdomen ( I1 e 111 ) corn dois espinhos cur- tos, conicos - YANIA Koewer, 1919 (Equa- dor ).

EE - Comoro ocular com urn acpinho; segmentos livres do abdomen inermes - GLOBIBUNUS Roewer, 191 2 ( Guyanna Eranceaa e Equa. dor ).

DD - Escudo dorsal sem sulco longitudinal mediano E - Comoro ocular inerme; area do escudo dorsa

e regmentas livres do abdomen inermes cheliccras do macho enormemente desen- volvidas - ~ ~ U V E T I N U S Rotwdr, 1919 ( Equa dor ).

EE - Comoro ocular corn urn tuberculo mzdiano; cheliceras do macho normaes, como na fe- mea - PSEUDCPUCROLIA Roewer, 1912 ( Co- lombia ).

COSMETIDAE

Arnbas 'as sub-familias sgo largamente repre- sentadas na America do Sul, havends 28 generos de Cosmetznae e seis de Discosorninae, que pode- mos assirn separar :

,A - Unhas dos tarsos posteriores ( I11 e I V ) simples, sem -. dentes ( COSMETINAE ) :

B - Tarsos anterioras ( I ) de cinco segmentos :

C - Tarsos 111 de cinco segmentos:

Page 7: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

D - Tarsos I1 de seis segmentos, os talsos IV de 5 segmentos :

E - Areas do escudo abdominal inermes - LIBI- T ~ A Simon, 1879 ( Colombia, Guyanas.

\

Bras i l )

EE - Areas do escudo abdominal com urn par de tu- berculos , a1 ea 1V com urn par de espi- 0

nhos conicos - METALIBITIA Rcwer, 1912 ( Paraguay, Republzca Argentinu e Brasi l : Rio Grande do Su.1 ).

DD - Tarsos I1 de s-te ou mais segmentos ; tarsos posteriores ( IV ) de seis segmentos - PARA- LIBITIA Rot wer, 191 2 ( Republbca Argentina e Paraguay ).

CC - Tarsos I11 de seis ou mais segmentos:

D - Tarsos 111 de sais segmentbs:

E - Tarsos posteriorcs ( IV ) de seis segmentos ' Areas 1, IL e 111 do escudo abdomidal iner- mes, bem crmmo os ~egmentos doreaes livres; areas I V e V com urn par de tubarculos - EULIB~TIA Rotwer 1912 ( Colontbia e Equa- dor ).

EE - Tarsos posteriores ( I V ) de mais de seis segmentos; areas I A IV com urn par de tuberculos - H~LOVONONES Roewer, 1912 ( America Centml e Colombia ).

DD - Tareos 111 de mais de seis segmentos :

E - Pernas 111 e IV semelhantes i s dos dois primeiros pares ; areas I a I V do escudo dorsal corn um par de conesinhos pontu- dos mais for tesns area IV - VONONES Si- I

mon, 1879 ( Costa-Rzca e Guyana W-anceza).

EE - Pernas I11 e principalmente IV muito maie robustas que as anteriores.

F - Areas I e I1 do escudo abdominal corn urn par de tuberculos; area I11 com dois espi- 11hos conicos; areas IV e V inerrnes - NEORHAUCUS Cambridge, 1905 ( ColomSia ).

FF - Areas I e I1 do e s ~ u d o abdominal corn urn par de tuberculos ; 111 e I V cr,m urn par de eqpinhos collicos : V Insrme - RHAUCOI- ~ a p Kotwar, 1912 ( Equndor ).

Page 8: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

BB - Tarsos anteriores de seis ou mais segrnentos.

C - Tarsos anteriores de seis segmentos.

D - Tarsos I11 de seis segmentm

E - As einco areas do escudo abdominal inermes - EHQINOIDRS Cambridge, 1905 (America Central e Guyana.~)

EE - Ao menos a area 111 corn um par de espinhos ou tubereulos.

F - Arens I , 11, I V e V insrmes, sd a area I11 apresentando dois espinhos conicos - MHTAVONONES Cambridge, 1905 ( Mexico, Brasil : S. Paulo e Minas Geraes ).

FF - Arens 11, IV e V inermes ; area I corn dois tuberculns ; 111 com dois espinhos conicos - GNIDTA C. Each, 1839 ( R. Argentina e Braszl ).

D D - Tarsos 111 de mais de seis segmentoe.

E - Pernas I11 e I V semelhantes as dos dcis pri- meiro pares :

F - Area I V do escudo abdominal inerme e lisa :

G - Dois dos segmelltos dorsaes livres arma- dos de tuberculos ou espinhos.

H - 0 s dois primeiros s ~ g m e n t o s dorsaes livres com urn per de e s p i n h ~ s co- nicos; o teroeiro granuloso e inerme - VONONOIDES Roewer, 1912 ( Equa- dor );

HH - 0 primeiro segment0 dorsal livre iner- me ; I1 e 111 corn urn espinho me- diano - CYNORT~LLINA Roewer, 1915 (Colo7nbia).

GG - Tndos os aegmentos dorsaes livree iner- mes :

H - Area I do escudo abdominal com urn par de espinhos ou tubercnlos :

I - Areas I e I1 do escudo abdominal eom um par de altos eapinhos co- nicos - CYNORTELLA Roewer, 1912 ( Cuba ; Braszl ).

I1 - Area I do escudo abdominal cclm um par de tuberculos baixos :

Page 9: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

J - Area I11 do escudo abdominal corn urn par de altos espinhos conicos, pontudos :

K - Areas 11, I V e V inermes-Nno CYNORTA Rotwer, 1915 ( Co- lombia ).

KK - Area I1 corn urn par de tuber- culos , IV e V iuerrnes - CY- NORTA Koch, 1834 (Cuba , Equador, Colombia e Guya- nas )

JJ - Area I1 do escudo dorsal corn dois tubercu lc~ baixos - CYNORTULA Rocwer, 1912 ( Mexicn, America Ceent~al, Tri?zzdad, Equador e Guyannu Franceza ).

HIJ - Area I do escudo dorsal inerrne:

I - Area I11 do eecudo dorsal inerme - EUCYNORTELI,A Koewvr. 1912 ( Ca. Zifornia, Avtierzca Centrol, Guyan- n a hranceza e Brasil: Alto Jurud) .

!I - Are. I11 do escudo drrsal corn um par de espinhos au tuberculos :

J - Area 111 do escudo dorsal corn urn par dn d r o r espinhos - EUCY- NORTA Rnrwer, 1912 ( Co.sta Ri- ca, Colombza, Brasi l : RLO de Janeiro ).

JJ - Area 111 do escudo dorsal corn urn par de tuberaulos baixos - Eu- cYNoRfruLd Hoewer, 1912 ( Gua- temala, Costa Rica, Mexico, Colombia ).

FF - Area IV, corn urn par d* espinhos ou tub&- culos - EUCYNOHTOIDES Roewer, 1912 ( Brasil : S. l'aulo ) e mais os generos Metacynortoides, A Cynortoides proprios da Amsrz'ca Central, Mexico e Antilhas ).

EE - Peruas posteriores muito rnsis rl bustas que a s anteriores : -

F - Areas I1 e IV do escudo abdominal corn a m par de tnb6rcnlos. - ERGINUS Simon, 1897 (Equador, Colombia e Brasil : Pard).

Page 10: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

FF - Areas TI e I V do escndo dorsal inermea

G - Area I do escudo dorsal corn urn par de tub8rculos :

H - Area I11 do escudo dorsal corn um par de tuh6rculos baixos. - RI-IAUCUS Si- mon, 18i9 (Mexico, Equndor e Bra- sil).

HH - Area 111 do escudo dorsal corn urn par de altos espiuhos conicos. - FLIRTBA, Koch, 1839 ( Honduras, Colombia, Brasil : Pard e Amazonas).

GG - Area I do escudo abdorniual inerme; sem espinbos ou tub6rculos; area I11

do e ~ c u d o dorsal corn urn par de altos erpinhos couicos. - ERQINULUS Roewer, 1912 ( Guatemala, Costa Rzca, Baha-

, nzav e Colombia ).

CC -. Tarsos anteriores de mais de seis segrnentos :

D - Pernas posteriores sernelbantes as anteriores :

E - Area 111 do escudo dorsal corn urn espinho conico mediano :

F - Areas I, 11, IV e V granulosas ;' espinho da area 111 simples e obliqnb para traz - COSMETIGRYAM Roewer, 1915 ( Bra- sil : Bahia ).

FF - Areas I, 11, I V e V lieas ; espinho da area I11 formado por 2 muito proxirnos - COSMETUS, Perty, L832 ( Colombia e Brasil ).

EE - Area 111 armada corn 2 tuberculos ou espi- nhos :

F - Araa I11 com urn par de espinhos ponteagn- dos ; area I corn urn par de tub8roulos. - P~~CEUILCEIIA KO&, 1839 (Mar t in~ca , Colom- bia, Equador, Peril e Bras22 : Amazonas, Pard e Bahia) .

FF - A r ~ n I11 corn 1 par d~ tuberculos baixos , E U P ~ O I L A B M B Ro;wdr, I915 ( Brasil : Santos ).

DD - Pernas posteriores, muito mais robustas que as anteriores :

Page 11: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

E - Area II do escudo abdominal corn urn par de tub6rculos medianoa. - PARARIIAUCUS Cam- bridge, 1904 ( Guatemala e Col .mbia).

, EE - Area I1 do escudo abdominal inerme; area I11 corn urn par de altos espinhos; area I corn urn par de tub6rculos. - MBTERQINUS Cambridge, 1901 ( Guatemala, Colombia, Equadar e Brasz2).

AA - Unhas dos tarsos 111 e I V armadas de dentes (DISCO- SOMINAB ) :

B - Taraos anteriores ( I ) de seis aegmentos:

C - Todo escudo dorsal inerme. - D r s c o s o ~ a Perty, 1832 ( B r a s i l : Anzazonas e Bahia ).

CC - Area IiI do escudo dorsal corn urn par de altos espinhos :

D - Area I do escudo dorsal corn urn par de tuh6r- cu1os.-MBTAGRYNE Roewer, 1912 (Paraguay).

DD -- Area I do escudo dorpal corn um par de altos - - espinhos. - PARAQRYNE Hoewer, 1912 (Braszl :

Bahia ).

BB - Tarsos Bnteriores de rnais de seis segmentos.

C - Todo escudo dorsal inerme. - PROTUS Simon, 18i 9 ( Equador e Bras21 : Pa~ci ).

CC - Area I do escudo dorsal corn urn par de tubkrculos :

D - Are8 I11 do eccudo dorsal corn urn par de tub&- CU~OP.-PARAPR< TUS Rotwer, 1912 (Colombia).

DD - Area I11 do escudo dorsal corn dois altos sspi- nhos. - G R V N ~ Simon, 1879 ( R . Argentina, Pnraguoy e Brns i l : Pami).

E' esta a familia mais importante de Opiliones para a America do Sul, que coqta representantes de todas as suas quatorze sub-familias, com um total cte 170 generos, cuja diagnose vamos procurar resumir na seguinte chave :

Page 12: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

A - Escudo dorsal corn cinco sulcos trausversaes eomple- tos: ( i )

B - Olhos em um comoro commum, proximo da borda anterior do cepbalothorax :

C - Ancars posteriores (IV) excadendo a margem lateral do escudo abdominal em toda sua extensilo; es- cudo abdominal, ao nivel da area 111, rnuito mais largo que o cephalothorax :

D - Pernas posteriores do macho mais robustas que a8 da f e m ~ a e armadas de apophyses e espi- nbns quasi sempre de famures cnrvos ( P A - CHYLINAE ) :

E - Tarnos anteriores (I) de 4 ou 5 segmentos I

F - Tarsos anteriores (I) de 4 segmentos ; 0s ou- tros tarsos ciemple corn sels ; comoro ocu- t

lar elevado em umls apophyse mediana. b

G - Todo escudo dorsal inerme.-PROGYNDB~ Roewer 1913 ( Rep. Arge?ztinn ).

GG - Area TI1 corn urn par de espinhos. - G P N ~ P s Soerensen, 1884 ( Brasil ).

FF - Tarsos anteriores (I) de cinc6 segmentos :

G - Tarsos I1 sempre cnrn seis segmentos :

H - Comoso ocular oval transverso, muito liso e lus~roso ; femur do palpo sem e ~ p i n h o apical interno ; areas I a V do escudo trb iominal inermos ; , se- gmentos dorsaes livres I e I11 iner- mes, I1 corn urn par de pequenos e ~ p i n h o s ; plaaa anal dorsal corn urn rspinho mediano. - PARAPACHYLUS Roewer, 1913 ( Chile ). '

HH - Comoro ocular com dois espinhos proxi- mos ou com urn s6 espiuho mediano :

I - Comoro ocular corn dois espinhos pro- ximos ; femur do palpo corn um ps- pinbo apical interno ; areas I, 11, I V e V do escudo abdominal e segmentos dorsaes livres inermes :

( 1 ) E m certas especies de Mitobatinae a area 111 do escudo dorsal, apresen ta urn e s b o ~ o de divlsgo transversal, mas este sulco nunca e complete.

Page 13: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

J - h a 111 do escudo abdominal corn m a apophyse conica mediana, - PUCROLOIDES Roewer, 1913 ( B. Argentina ).

JJ - Ama 111 d o escudo abdominal corn Pois fortes ospinhos ponteagudos. - LUHDJURWALDTIA Mell0-Leit%% 1923 ( Brasil : S. Pawlo ).

HI - Comoxo ocular corn a m tab6rculo me. diano :

J - Femur do palpo com um espinho apical interno ; todo escudo ab- dominal e seg,mentos dorsaes li- a m 2nernren - PUCROLIA Soe- rensen, 1885 ( R . Aryendina e Paraguog ).

JJ - Femur do palpo sem espinho apical inkerno, aroas I, 11, I V e V do wufcudo dorsal inermes, area IId eom dois tub6rculos medianos ; primeiro segment0 livre e placa a ~ a l dorsal inermes ; segmentos dorsaes llvres 91 e 111 com uma apophyse conica mediana. - MIU- TAGYNDES Roewer, 19 13 ( Chzle, Fatagcn7a e R. Argentina ).

GGr - T m o g II de mais de seis segrnentos, em numero vmiavel :

I3 - F e r n do palpo com um ou dois espinbos apscaes internos :

Z - C m o r o ocular elevado em apophyse conica mediana :

d - Area I do escudo darsal inerme; areas 11 e PV corn a m par de tuberculos proxlmos ; I11 corn uma apophyse conica mediara ; seg,merttos dorsaes livres iner- mes - METAPUCROLIA Roewer, 1913 ( P a r a g u a y ) .

Japi - .89gmentos dormes Aisres armados :

K - Areas I e I1 do escudo dorsal inerme; areas 111, IV e V e se- gmeutos dorsaes livres I e I!I o ~ m urn par de .truber.calos pro-

Page 14: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

ximos ; ultimo segmento dorsal livre e placa anal dorsbl iner- mes - PAOHYLUS Koch, 1839 ( Chile ).

KK - Femur dos palpos com 2 espi- nhos apicaes internos ; areas I a 111 granulosas, inermes; area I V com 2 tnberculos elly- pticos ; area V e segmento dor- ~ a l livre I com um tuberculo mediano ellyptico - SPEALERO- PAOBYLLUS Mello - LeitZlo, 1925 ( Republics Argentina ).

I1 - ~ o m o r o ' ocular com duas apophyses proximas :

J - Vertice do comoro o c u l a ~ conico com duas pequenas apophyses proximas ; todas as areas do es cudo abdominal e os segmentos darsaes livree inermes ou a area 111 corn uma apophyse mediana - NEOPUCROLJA Roewer, 1913 ( R. Argentina ).

JJ - Ao menos uma das areas do es- cudo dorsal e urn ou d o i ~ dos segmentos dorsaes livres, arma- d0s de tnbeiculos ou espinhos.

K - Comoro ocular estlfado, areas I, I1 e 111 do escudo abdomina- com um par de apophyses rom- bas ; areas I V e V e seamen- tos dersaes livres I e 111 iner- mes ; segmenbs 11 e placa anal com um'a apophyso me- d~anrr - ~ E X A B U N U S Roewer, 1915 (Equnhr.)

KK - Ccmcm, oaular granuloso corn dois espinhos yreximos ; areas I, 11, I V e V do escudo dar- sal e prfmeiro segmento dor. sal livre inermes ; area 111 do encudo dorsal com dois espi- nhos ; segmento'dorsal livre TI com dois espinhos baixos ; 111 corn tres espinhos dirigi-

Page 15: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

- 15 - d

dos para traz, o medio muito mais robusto - TRIGLOCHI- NURA Nello-Leitao, 1924. ( 8. Paulo . )

HH - Femur dos palpos sem espinho apical interno :

I - Comoro ocular com duas pequenas apophyses proximas ou espinhos :

J - Segmentos dorsaes livres inermes:

K - Area I e 111 com dois espinhos rombos ; segmentos 11, IV e V inermes; espinhos do co- moro ocular distinatos - PA- s a p u o a o L r a Roewer, 1916 - ( Republicn Argentina ).

KK - Areas I a I11 com 2 tuberculos ; I V com 4 tuberculos ; V oom

1 tuberculo mediano ; espi- nhos do comoro ocular fun- didos em um - PROAMPYCFS Roewer, 19 16 ( Republica Ar- gengna ).

JJ - Segmento dorsal livre I11 armado :

K - Areas I, 11, IV e V do escudo ab- dominal inermes; area 111 corn dois tuberculos prosilnor ; M-

grnentos dorsaes livres I e IT Inermes ; 111 eom dois espinhes conicm proximos ; placa ma1 dorsal com um oone mediane - BALTA Soarensea, 1902 ( Pa- tugonia ).

KK - Areas I, 11 a II[ do egcndo abrlo- minal cam urn par de tuber* 10s medianos; areas IV e V inermes ; sfgmeuto dorsal livre I inerme; IT e I11 oom n m apophyse mediana conica ; placs anal dorsal inerme .- AMPYCITS Simon, 1879 ( Brasil : Amaao- nus ).

I1 - Comoro ocalar inerme ou e1evad.o em uma apopbyee mediana :

Page 16: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

J - Gmoro ocular oval transverso, ar- ledondado, inerme. Area% 1, I1 e I11 do escudo abdominal iner- mes; area IV com dois tuber- culos proximos ; area V com urn forte espinbo rnediano ; ' segmen- torp do~saes livres inerrnes ; placr anal dorsal corn um espinho co- nioo mediano - A~ANTHOPRO- UTA Loman, 1899 ( Chile ).

Jd - Comoro ocular elevado em um cone me&iano ou corn alto espinho :

K - Todo escudo dorsal inerme - PACHYLOIDBLLTTS S. M U 8 11 Or, 19 18 ( Brasil : MaranhSio ).

KK - Ao menos a area I11 corn tu- berculas ou espiuhos :

L - Comoro o c u l a r fermando urn cone muito elevado ; areas I e I1 do eseudo dorsal corn dois tu- berculos proximos ; area I11 corn dois espinhos medianos ; areas IV e V, segmentos dor- saes livres e placa anal dorsal inermes - BRBTOWBIA %fell0- Leit lv 1924 ( B r a s i l : Mzaas Geraeh )

LL - Um dos segmentos dorsaes li- vres corn espinho mediano :

I - Area I e I1 do escudo abdomi- nal inermes ; 111 e IV corn urn par de t~~berculos proximos ; area V e segment0 dorsal livre I corn m a apophyse mediana ; segmen- tos dorsaas livres I1 e I11 inermes -- A ~ A N ~ W A C H Y L U S Roewer, 1913 ( Guyan7an F7.anceza1 Republlca , A~gent ina , Uruguay e Brasil: Rh G r a d e do S u l ) .

MM - Areas 11, IV e V do escudo dor- sal e segmentos dorsaes li- vres I e I1 inermes; area d I corn dois tuberculos pro- ximos ; area I11 com dois es- pi!nhus; segment0 dorsal livre IH corn um espinho conico

Page 17: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

meadisno - U I ~ O P A C H Y L U S Mdlo-Leitso, 1922 ( Bmsil : Rio de Janeiro).

EE - Tarsos anteriores ( I ) de seis ou mais se- gmentes :

F - Tarsos anteriores ( I ) sempre corn seis se- gmentos :

G - Tansos I11 a 1V sempre corn seis se- gmentos :

H - Gomoro ocular elevado em um cone me- &an0 :

I - Femur do palpo sem espinho apical in te rno ; areas I e I1 do escudo abdominal corn dois tuberculos groximos ; area I11 com dois espi- nhos ; areas I V e V e segmentos dorsaes livres, I e I1 inermes; se- g m e n t ~ dorsal livre 111 corn urn espinho conico mediano - YPI- RANGA Mellc-Leitlo, 1922 ( Bm- sil: S Paulo ).

I1 - Femur do palpo corn urn espinho apical interno :

3 - Areas 111 e I V do escudo dorsal com urn par de tuberculos pro- x i m o ~ ; areas I, I1 e V e se- gmentos dorsaes livres inermes - NEOPACRYLUS Roewer, 1913 ( Braszl : Rzo Grande do S d ) .

JJ - Areas 1, 11, I V e V do escudo abdominal e segmentos dorsaes livres I e IJ inermes ; area I11 do escudo dorsal com dois altos tubercul?s ; scgmento dorsal li- vre I11 corn altissimo cone me- diano - MBTEUSARCOIDQ s Mello- Leitiio, 1922 (Brasil : Itatiaya ).

HH - Comoro ocular oval, transverso, com dois acdeoq g r ~ x i m o s :

I - Femur dos palpos sern espinha api- cal in te rno ; areas do escudo ab- dominal, todas corn dois tuberculoa proximos ; segmentos dorsaes li- vres ihermes - MBTABALTA Roe- wer, 1913 ( Chile ).

Page 18: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

11 - Femur dos palpos com um ou dois espinhos apicaes internos : -

J - Segmentos dorsaes livres, inermes :

K - As cinco areas do escudo abdo- minal inermes - PARABALTA. Roewr r, 1913 ( Chile ).

KK - Ares I11 do escudo abdominal aom um cone mediano ; as ou- tras inermes :

L - Femur dos palpos aom urn espinho apical interno - E u s a ~ c u s Perty, 1832 ( Bra- szl : S. Paulo, Rio de Janei- ro e Minus Gevaes ).

LL - Femur dos palpos corn dois e s p i n h ~ s apicaes internos - EUSARCOIDE~ R 0 0 W 0 r ( Brasil : Rio d e Janeiro ).

JJ - Ao menos um dos segmentos dor- saes livres corn uma apopbyse me. diana :

K - Area I11 do escudo abdominal com um par de fortes espinhos ; segmento dorsal livre I inerme ; I1 e 111 com uma apophyse conica mediana - HETBRO- PACI~YLUS Roewer, 1913 ( Bra- sil : s. Paulo ).

KK - Area 111 do escudo abdominal corn urn par de tuberculos; segmentos dorsaes livres. I e I11 inermes ; I1 com um grau- d3 cone mediano - ? ~ H T E U - SARCUS Roewer, 191 3 ( Bm- sil : S. Fauto ).

GG - Tarsos I11 e I V de mais de seis segmen- tos, em numero variavel :

H - Femur dos palpos sem espinho apical interno :

I - Comoro ocular elevado em pontudo cone rnediano :

J - Area I11 do escudo abdominal corn um espinho mediano ; segmentos

Page 19: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

dorsaes livres inermes - GRA- PHINOTUS Koch, 1839 ( Brasil ).

JJ - Areas 111 e V do escudo abdomi- nal com dois tuberculos ou es- pinhos ; segmento dorsal livre 111 eom doie tuberculos eoniaos- CAMPOBICOLA Me110-Leitgo, 1924 ( Brasil : Rio de Janeiro ).

I1 - Comoro ocular corn dois espinhosi- nhos proxfmos :

J - As ciuco areas do escudo abdomi- nal inermes ; segmento dorsal

, livre I com um cone ou tuber- culo medisno - PARAPACHYLOI- DES Roewer, 1913 ( Brasil : Siio Paulo ).

JJ - Area do escudo abdominal corn tu - berculos on espinl~os.

JJ - Areas I, I1 e 111 do escudo abdo- minal com dois tuberculos, areas I V e V inermes; segmentos dorsaes livres I e I1 inermes; I11 corn um grande cone me- diano e dois peqnenos de cada lado ; place aual dorsal oom dois cones proximos - NEOPACHY- LOIDES Roewer, 1913 (Equndor).

KK - Areas I a I V com dois tuber- culos ; area V e segmentos dorsses livres I a 111 con urn espinho mediano - META-

I

PAOHYLOIDB~B Roewer, 1 9 1 6 ( Brasz2 : 8. LDaulo ).

HH - Femur dos palpos com urn espinho api- cal interno:

I - Comoro ocular oval transverso iner- m e ; areas I, 11, 1V e V do escu- do abdominal e segmsntos dorsaes livres inermes ; area 111 oom doie altos espinhos gaminados - PABA- PHALANGODUS Roewer, 1915 ( Co- lombia ).

11 - Comoro ocular com um ou dois es- pinhos :

Page 20: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

d - Comara ocular elevado em. pontm& cone mediano ; area Ii do escudo. dorsal com d ~ i s tuberculos ; a r e a ITT corn d o h espinhos ; areas II, IV e V e 'segmentos dorsaes li- v res inermes - COBANIA Roe- mer, 1913 ( Brasi2 : Rio de Ja- neiro ).

JJ - Comoro ofiular colu dois espinhos proxhmos :

E - 0 s segmenios dorsaes livres e a placa anal doreal inermes :

L - As cinco areas do escudo abdo- minal inermes - PACHYLOI- DEIS Holmberg, l b 7 8 (Repu- blicn Argentina, Paraguay, Uruguay. Brasil: & Paulo).

LL - Area 111 do escudo abdominal com urn par de tuberculos on aculeos :

N - Area J I I do escudo abdo- minal com dois espinhos - DISCOCVRTUS Holm- berg, 1878 ( R. Argenti- na, Paraguay, Bolzvia, Chile, e Brasil: S. Patclo, Rio de Janeiro e S a n h Catharina ).

MM - Areas I e III do esaudo abdominal com dois altos C O ~ ~ S - P R O P A C E P L U S RO- ewer, 1913 ( Brasil : S. Pawlo )

P X - Segmentcs dorsmes livres arma- dos d e tabercnlos ou espinhos :

L - S e p e n t o s dorsaes livres corn uma apophyse aonica me- d i a n a ; areas I , I6 e 111 d o escudo dorsal corn um par de tuberculos proximos ; area 1V inerme ; area V eom urn cone mediano - MEGAPA- CRYLUS Rotwer, 1913 ( Bra- s&: S. Paulo e Rio de Ja- azeiro )

Page 21: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

LL - Segmentos dorsms limes corn urn par Be espiuhos ou tu- b r rcaios :

&I - Areas I, I< IV e V do es- cudo abdominal corn dois tuberculos proximos; area IIL nom dois eapinhos - ZYCOMRDES S c e r e n s e n , 1902 ( Chzle e Equndor ).

MM - Areas I <B II do escudo ab- dominal iuerrnes :

N - Areas I, 11, I Y e V do es- cuao abdominal inermes; area 111 com dois fortes e~pin t i t s - LYOPACHY- LUS Mdo-Leidfio, 1920 ( Brasil : Snnta Catha- r i m ).

XN - k e a Y do escudo ahdo- minal corn dois tubcr- ~ L ~ V B O B ; areas, I, I1 e I V i n e r m e ~ ; area 111 corn dois altos tuber - culas rombae ; seqmen- to dorsal livre I corn d o i s tuberaulos ; se- grnentoa I1 e I11 corn do s mpinhos altos - ME~ALYCOMEDEB Mel- lo-Leitlu, 1924 I( Bra. szl ).

FF - Tarsos anteriores I de mais de seis se- gmentm - P ~ r t m e o ~ n s Bervais, 1842 ( @i, lgmbia ).

DD - Pernes posteriores do macho muito lonpss e delpadas, sem apophyses ou espinhos (BOUR- B UYINAE '3.

E - Areas I: s Y do .escudo domal inermes ; tar- sos an tnr ie~es ( I ) d e mnis Ze seis segmeu- to3 - Bonanu~19 Miello-LeitLo, 1923 ( Bra- s i l : 8. Paulo)

EE - are^ I H d o escudo abdominal com 2 espinhos ; benos ankerioxes d s mais de seis st-gmentos iDm~:ocu~~ox~rn MeBlo-LeitZLo, 1923 ( Bra- szl: s. Pado ].

Page 22: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

CC - Areas posteriores IV excedendo a margem la- teral do escudo dorsal e6mente em sen angulo mais externo; o cephalothorax e o escudo abdo- minal juntos apresentam urn contorno mais ou

, menos ovalar ( PROSTYGNINa ) :

D - Tarsos anteriores de 5 Eegmentos ;

E - Femur dos palpos com urn espinho apical interno ;

F - Area I do escudo abdominal corn um par de tnbercnlos baixos - CAMELIANUB Roe- war, 1913 ( Colombia ).

FF - Area I do escudo abdominal inerme ; area 111 corn dois cones - PRO~TYGNIDIUB Roe- wer, 1915 ( Colombia ).

EE - Femur dos palpos inarme ; todo escudo dor- sal e segmentos doreaes livres muticos - PROBTYGNELLUB Roewar, 1919 ( Equador ) :

DD - Tarsoa anteriores I de seis ou mais segment tos ; area I do escudo abdominal sempre mutico :

E - Tarsos anteriores 1 de seis segmentos :

F - Tarsos 111 e I V de seis segmentos :

G - Segmeutos dorsaes livres inermes :

H - Cheliceras do macho extraordinaria- mente desenvolvidas - . GLOBITABBUB Roewer, 1913 ( Colombia ):

HH - Cheliceras do macho normaes - TROYA , Roewer, 1919 ( Equadcr ).

GG - Segmento dorsal livre I1 corn urn espi- nho conico mediano ; srgmento 111 corn urn par de espinhos-PNLADOIUB Roe- wer, 1929 ( Equador ).

FF - Tarsos 111 e IV de mais de seis segmentos :

G - Segmentos dorsaes livres I1 e 111 corn um par de altos espit hos - MICROPA- CIIYLUS- Roewer, 1913 ( Colombia ).

GG - Segmento dorsal livre 111 com dois altos espinhos, os outros inermes ; chelice- rss do mscho extraordinariamente de- s e n v n l v i d a s - P ~ o s ~ ~ a ~ u ~ Roewer, 1913 ( Colombia ).

Page 23: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

E E - Tarsos anteriores ( I ) de mais de seis se- gmentos :

F - Comoro ocular corn dois espinhos - OSTRA- CIDIUM Perty, el832 ( Brasil : Amazonas e Rio de Janeiro).

FF - Comoro ocular granuloso e inerme - SABA- NILLA Rotwer, 1913 ( Venezuela ).

13B - Olhos muito s~parados e distantes da borda anterior do cephalothorax, sem comoro ocular :

C - Unhas dos tarsos 111 e I V muticas ( PHAREI- N A E ) :

D - Area 111 do escudo abdominal cbm urn par de grandes espinhos :

E - Tarsos anteriores I de scis segmentos ; tar- sos 111 de mbis de seis ; cephalothorax corn uma apopbyse romba, anterior - PEAREUS Simou, 1879 ( Colombia, Venezuela ).

E E - Tarsos anteriores I de mais d s seis se- gmentos, tarfos I11 de seis ; cephalothorax mutico - ~TENOSTYONCIDES Roewer, 1913 ( Surinam I.

DD - Area I11 do e ~ c u d o ~bdomina l com urn alto es- pinho mediano - ORTONIA Wood, 1869 (Equn- dor ).

CC - Unhas dos tarsos I11 e IV @om dentel pectineos; tarsns 111 e 1V escopulados (STENOSTYGNI- NAE):

D - Cepholothorax inerme ; area I11 do escudo abdo- minal inerme ; tarsos 1 e 111 de seis segmen- toe - STENOSTYGNUS Simon, !a69 ( Guyanna Franceza e Brasil : Amazonas ).

DD - Cephalothorax corn uma a p o p h y ~ e mediana; area I11 do escudo ~rbdomiual corn dois altos espinhos ; tarsos I11 de mais de seis segmen-

1 4 tos :

1

, E - Apophyse mediaua do aephalothorex corn dois

1 tuberculos apicecs; areas I, I1 e I V do escudo abdomionl corn dois tuberculos pro- xirnos - DICHOBUNISTYGNU~ Roewer, 1915 ( Colombia ).

E E - Apophyse mediana do cephalothorax ponta.7 aguda ou corn pcqueno espinho:

Page 24: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

F - Tarsos anterimes .de mais de lseis agmen- tog ; areas I, I1 e IB do escudo sbdomi- nal iuermes : - O - Bpopbyse mediana do cephalothorax com

urn peqneuo enpinho - BUNISTIGN~L- LDS Boewar2 191 6 ( Venenida ).

GG - Apophyne median3 ilo aephalothorax pon- teagsds - &mos~ymmmm R9gwer7

1913 ( V e n w w h ).

33' - Tarsos anterioren I d e seis clegmentos ; areas I, I1 e IV com urn par de tuber- ados proxhos - HOPLOBTYGNUS Boewer, 1915 ( Venezueb 1.

B - Olhos com urn taberedo ommrnem, proximo da borda antmior do icephelathorax :

G - Todos os segment~s do palpo de ignal ,espessura ; palpos maie ou menos do cornprimento do corpo:

. D - Ancas posteriores I V exeedendo a borda la- teral do escudo abdominal em toda snnr ex- tansgo ; palpos semelhantes nos dois sexos, de femures sem fila lateral externa de dentes ou tuberculos :

E - Unhas dos tarsos I11 e I V simples, n lo pe- ctineas :

F - Segrn~nto basal das perms gosbrbres do macho armada de fortes dentes e espi- &os (GONYLEPTINAE ) :

G - Tarsos anteriores I com cinco ou seis s e p m t o s :

H - Tarsos antmiores I com cinco se- gmeutos :

I - T a r ~ o s I1 de aais segmentos ; areas I a IV do escudo ab ominal iner- mes - HAVERSIA Roewer, 1913 ( Ilhas Falkland ).

( i ) Ver tambem AAA.

Page 25: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

H - Tm.08 TI de mais de seis segmentos ; s o menos a area 111 do escudo abdominal armada :

J - Tarsos posteriores I V de seis $6-

p m t o s ; fiamur do palpo d e spice inerme e face ventral ar- mada ; area I11 do escudo abdo- r n i ~ ~ a P corn dois aculeos ou tu- berculos - HUASAMPILLIA Roe- mar, 1913 ( Per& ).

TJ - Tareos posteriores I V de mais d e seis segmentos :

E - Femur dos palpos aom um es- pinho apical interno ; area I11 do escudo abdominal corn urn par d a espinhos nu tub6rcu- 10s. - FONGKIA Roewar, 19J 3 ( Chzle ).

KIL - Femur dos pslpos inerme ; area I11 do escudo abdominal corn urn forte espinho mediano. - THEREZ( POLIS Mello-LeitLo, 1923 (BraszE : Rio de Janeiro).

H E - Term r in twi~res I com seis segmentos:

I - Taraos 111 e I V de seis segmentos:

J - Area 111, do escudo abdominal com urn grande aculeo mediano. - ORQUESIA Roewer, 1913 (Brasil : Rio de Janeiro).

JJ - Area 111, do escudo abjominal corn um par de tubbrculos baixos :

H - Segmentos dorsaes livres I e 111 ineroles ; segmeato I1 rom urn grande aculeo mediano.--HE- TEROOONYLEPTES Roewer, 1913 (Brasil : Bahia).

ICE - Sdgmento dcrsal livre I1 corn aculeo mediano ( muito forta no macho ) e urn em cada an- gulo latela1 (muito pouco apre-

1 ciavel na femea) ; segment0

Page 26: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

111 Ls vezes de ~ o g u l o s late- raes salientes. - TRIAENOSOMA Hoemer, 19 13 (Brasil : S. Pau- 20 e Rnhza).

11 - Tarsos I11 e I V de mais de seis se- gmencos :

J - Comoro ocular elevado em grande espinho mediano.

- Area I do escudo abdominal corn 2 tuberculos; 111 corn 2 es- pinbo; rombos ; I1 e IV e se- gmentos dorsars llvres iner- mes ; femur dos palpos iner- me - ALLOOONYLBIPTB~S Roe- war, 1916 ( Brasil : S. Paulo).

KK - Femur dos psrlpos com 'espinhe apical :

L - Areas I e J I do e s~udo abdo- minal inermes; 111 e IV e segmentos dorsaes livrer com 2 tubereulos. - PACHYLIBU- NV? Roawer, 1913 ( Brasil : 8. Pau2o e Hznas G e r a ~ ) .

LL - Areas 1, I1 e I V do e s c u d ~ abdominal inerrmas ; area 111 com altissimo espinho mediano ; segmentos dorsses livres iuermes - Pasam - eucsra Mello-LeitZLo, 1925 ( Brasil : Rio ).

JJ - Cmoro ocular inerme ou cgm dois pequenos espinbos :

K - F e m u r dos palpos se* espinho apical interno :

L - Segmentos dorsaes livrea mrr ticos, sem espidhos on tu- b6rculos :

BI - Femur dos palpos de h c e ventral armada :

N - Comoro ocular sem espi- nhos ou tub6rculos; todo escudo abdominal mnti

Page 27: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

CO.--LYOGONYLEPTOID~ Mello-Leitfio, 1924 ( 1 ) ( Brasil: Rio de Ja- neiro e 8. Paulo ).

NM - Comoro ocular corn dois pes quenos espinhos ; areas I1 e 111 do escudo ab- dominal corn dois tub&- culos proxirnos. - PRO- GONYLEPTES, RO~WBP, 1913 ( R. Argentina e Paraguay ).

MM - Femur dos palpos de face ventral inerma :

N - Area III do escudo abde- minal corn um par me- d i a n ~ de fortes espinhos convergentes. - Coa- RALIA Roewer, 1 9 1 3 ( Chile ).

NM - Aren I I I com 2 espinhos ou tuberculos paralle- 10s ou levemente di- vergentes :

0 - Area 111 do escudo ab- dominal corn um par de tubbrculos rombos.- WBYI-IIA, Roewer, 1913 ( Braxi2 : SZo P a d o e Rio de Janeiro ).

03 - Area I11 de escudo abdominal com 2 at- tos espinhos - Pm- QOHYLBPTOIDBS R08-

wer, 1916 ( Braoil : 8. Paul0 ).

LL - Ao menos urn dos tres segmen- tos dorsaes livres armado :

M - Segmentos dorsaes livres I a I11 corn um ou dois pa- res de tub6rculos :

( 1 ) No me novo para Progonyleptoides Mello-LeitSo, 1923, nec Roewer, iQi6.

Page 28: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

N - Areas I e I1 do escudo abdominsl corn urn par de tub8rculos :

0 - Area 111 do escudo ab- dominal corn tub& culos semelhantes aos das outras areas-NHO- GONYI~MPTHS R o ~ ~ l i e r , 1913 ( Chile).

00 - Area 111 do escudo ab- dominal oom urn par de grendes espinhos conicos.

P - Area IV do m0udo abdominal e seg- rnento dorsal livre I corn 4 tn berculns ; area marginal corn 1 espinho Be cada lado - NI~THEROYA Mello-Leitgo, 1924 ( Brasil: Rio de Ja- lzeiro ).

PP - Area IV do escudo abdominal e seg- rnento dorsal livre I corn 2 tnherculos ; area marginal sem espinho--NEOGONY-

LBPTOIDES Roewer, 1913 ( Chile ).

NN - Areas I e I1 do escudo abdominal iuermes; area IV corn 3 pontae atraz, apresentando-se armada de quatro espinhos. - TUMBE~IA, Loman, 1899 ( Chile ).

MM - Ao menos o segrnento dor- sal livre I I corn urn grande espinho rnediano :

N - Todos os segrnentos dor- ases livres com urn forte espinho mediano.-Mn- TAQONYLBPTES Roewer, T9E3 (Bias id: BaAia,

Page 29: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Rio de Janeiro, Minus Geraes, Stio Paulo e Santa Catharina).

NN - U m dos segmentos dorsaes livres inerme ou apenas corn dois tub8rculos 1

0 - Segmentos dorsaes li- vres I e 11 com grande espinlho me- diano ; segmento 111 inorme. - EUGIONY- L E P T E S , R o e w e r, 1913 ( R. Argentina e Chile ).

80 - Primeiro segmento dor- sal livre sem espi- nho mediauo :

P - Primeiro segmento dor- sal livre inelme ; I e I11 corn um es- pinho mediauo - AOROQONYLEPTES

Roewer, 19 16 (B1.a. sil: S. Paulo ).

PP - Primeiro segmento dor- sal livre corn dois tu- berculos.

Q - Primeiro segmento dorsal livre com urn par de tub&- culos razos ; os ou- tros com um forte espinho mediano. -ILHAIA. Roewer, 19 13 (Brasil : A%

Paulo e Rio de Janeero).

QQ - Primeiro segmento dorsal livre corn d o i s tub6roulos rombos ; segundo corn um grande espinho mediano ; terceiro corn trps grandes esginhos p r o x i m o s , dos

Page 30: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

q u a e s o medio maior. - TRIAE- NOMERIJS Roewer, 1913 ( Chile ).

KK - Femur dos palpos corn urn espi- nho apical interno :

L - Todos 0s segmentos dorsees li- vres i n e r r n e s . - G o ~ ~ ~ s ~ ~ ~ e Kirby, 1818 ( Sbrinam e Brasil : Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, Me'nns Ge- rues, S. Paulo e Santa Ca- thcrinn ).

LL - Ao menas um dos segmentcra dorsaes livres corn urn e ~ p i - nho ou dois tub8rculos ou espinhos :

K - Primeiro s ~ g m e n t o dorsal livre inerrne ; areas I , I1 e I11 do escudo dorsal corn 2 tub8rcolos:

L - Segmentos dorsaes livres I1 a I11 corn urn forte espinho mediauo ; femur do palpo de face ventral inerme :

M - Placa anal dorsal corn uma apophyse medians.-UBA. CANTHOLEPTIIS Mello-Lei- t80, 1925 ( Brasi l: S o Paulo). ( 1 )

MM - Place anal dorsal inerme.- P A R A O O N Y L I ~ I P T E S

Roewer, 1913 ( Brasil : Matto Grosso, Rio de Ja- neiro, S. Pn t~ lo e Ninas Ge~aes) .

LL - Segmentos dorsaes livres I e I1 inermes; segmento III corn urn espinho conico me- dian~.-ACANTHOCONYLEPTES Mello-LeitLo, 1932 (Braszl : S. Paulo).

( 1 ) Typo: Paragonyle1)tes ane?nalus Mc1lo.-LeitBo, 1923.

Page 31: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

KK - Primeiro segmento dorsal livre corn um ou dois tub6rculos ou espinhos :

L - 0 s tres segmentos dorsaes li- vres com urn oone mediano pontudo :

M - Areas 1 e I1 do escudo ab- dominal inermes ; area I11 oom urn par de tub& culos altos ou espinhos co. ~~COS.-METAGONYLEIPTOI. DDS Mello--LeitBo, 19'23 (Brasil : Ria de Jnneiro).

MM - Areas, I, I1 e 111 com urn par de tub6rculos baixos, r0mb09.-SCERENSI~NIA g . n. (1) ( B m s i l : S. Patdo).

LL - Primeiro segmento dorsal li- vre, corn dois t~~bbrcu los bai- xos :

M - Area I V do escudo trbdo- minal inerme ; srgmen- tos dorsaes livrea I1 e 111 corn dois espinhos coni- COP.--SADOCUS Soerensen, 1886 ( Chile e Rrasil : San'a Cntharina ).

MM - Area IV, do escudo abdo- minal corn dois tub6rcu- 10s ; segmento~ dorsaes li- vres I1 e I11 corn urn cone mediano. - NEOSA- DOCUS g. n. ( 2 ) (Brasi l : Rio de Janezro e BLCdo Pazdo ).

GG - Tarsos anteriores sempre de mais de seis segmentos :

H - Femur dos palpos sem espinho apical interno ; areas 1 e I1 corn urn par de tubbrculos b a i x ~ s ; area 111 corn dois tubbrculos ou espinhos. - GONY-

( 1 ) Typo : Paragonyleples julvtgrnnulatus -- Mello-LeitHo, 1923. ( 2 ) Typo : Sadocus btcJo - Mello-LeitEo, 1923.

Page 32: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

LBPTOIDES Roewer, 1913 ( Brasit : Rzo de Janeiro ).

HE - Femur dos palpos corn um ou dois es- pinhos apicaes internos :

I - Segmentos d o r ~ a e s livres I1 e I11 com forte espinho m b d i a n o . - 0 ~ ~ s ~ ~ o - PLLTES Scereusen, 1884 ( Brasi l: Rio de Janeiro ).

I1 -- Segmentos dorsaes livres 11 e I11 sem espinho mediano :

J - Angulos lateraes dos segmentos dor- Eaes livres salie~ltes en; pequenos cones; area I do escudo dorsal corn dois tubbrculos ; area I1 iner- me ; area 111 cnom dnis espinhos. - 8 a o ~ 1 s o s n ~ Roewer, 1913 (Bra- sil : Bahza e 8. Paulo).

JJ - Angulos lateraes dns segmentos dor- saes livres normaes :

K - Femur dos palpos com dois es- pinhos apicaes internos ; areas do escudo dorsal oomo em Acu. tisorna. - GONIOSOMA Perty, 1832 (Brasil : Rzo de Janeiro, Bahia e S. Paulo).

KK - Femur dos palpos corn um es- pinho apical interno :

L - Areas I, I 1 e I1 do es- cudo abdominal oom 2 tuberculos-METAUONIO- SOMA Roewer 1916 ( Bra- sil : 8. Paulo ).

LL - Area I1 do escudo ab- d\ominal inerme :

M - Ares I do eaaudo dorsal corn dois tubhrculos baixos ; area 111 com dois altos espinhos. P s o ~ o ~ ~ o s o a a a Roewer, 1913 ( Brasi l: Sdo Paulo e Bio de Janeiro ).

MM - Areas I e I1 do escudo ab- dominal inermes ; area 111 corn dois tub6rculos baixos.

Page 33: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

LYZGONLOSOMA, g. n . ( ) ( Brasil : 860 Pnulo ).

FF - Sepmento basal das pernas posteriores do macho inermes mas muito allongado (MI- TOBATINAE).

G - Tmsos anteriores I de seis segmentos :

H - Femur dos palpos sem espinbo apiosl interno; areas I, I1 e I V do escudo abdominal e segmentos dorsaea livres inermes ; area 111 oorn dois altos es. pinhos. -NEOMITOBATES Roewer, 1913 (Brasz l : 8. Paulo).

EiEt - Femur dos palpos corn urn espinho api- cal interno :

I - Tsrsos 111 e I V de seis segmentos ; areas I e I1 do escudo abdominal aom dois tubercu lo~ ; area 111 corn dois espinhos : segmnntos dorsaes 11- vres inprrnes. - BUGABITIA Roewer, 1915 ( Colombia ).

I1 - Tarsos I11 e I V de mais de s e i ~ sn- gmentas; areas I e Ih do escudo abdominal inermes, s6 a area I11 oom dois espinhos;

J - Segmentns doreaes livres inermes ; v

femur dos palpos de face ventral ~ ~ ~ ~ P ~ ~ ~ ~ . - ~ N c Y & T R o T u s Koch, 1819 ( B r a s i l : Stio Paulo, Rio de Ja- neiro, Elahia e Amazonas ).

JJ - Segmentos dorsrees livres corn urn par da tub6rculos ; femur dos prl- pos com um espinho ne faee van. tral. - RCEWERIA, Mello-LeitLo, I923 (Brtzszl : Santa Catharina$.

GG - Tarsos anteriores I de mais de seis se- gmentos :

H - Femur 80s pelgos sem espinho apical interno :

( a ) Typos : Progoniclsma maezacanthum - Mcllo-LeitZo, 1922.

Page 34: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

I - Area 111 do escudo abdominal corn dois espinhos ; segmentos dorsaes livres inermes - METAMITOBATES Roevier, 191 3 ( Brasil : Bahia ).

I1 - Segmentos dorsaes livres armados :

J - Areas I a 111 do escudo abdomi- nal com 2 espinhoa, s~smentos dorsaes livres I, I1 e 111 corn 2 tuberaulos pontados - STIGNO- BATES Mello-Leitilo, 1925 ( Bm- sil : S. Paulo ).

I1 - Area 111 do escudo abdominal iner- me; angolos posteriores do escudo abdominal com urn pequeno espi- - nho ; aegmentos dorsaes livres I1 e 111 corn um espinho medinno - LEPTCCNHMUS Koah, 1839 ( Brasil ).

HH - Femur dos palpos aom rm espinho apical interno :

I - Face ventral do femur dos palpos mutica; segmentos dorsaes livres inermes :

J - Borda posterior do eseudo abdomi- nal corn dois espinhos medianos - PROMITOBATES Roewer, 1913 ( Bravil : Amnzonas ).

JJ - Borda posterior do escudo abdomi- nal inerme - MITOBATES Sun- devell, 1833 ( Brasil : Bahia, Rio de Janeivo e 8. Paulo).

I1 - Face ventral do femur dos pslpos ar . mada; um dos segmantos dorsaes livres corn um espinho mediano :

-J - Comoro ocular com estrias longi- tudinaes ; area 111: do escudo ab- dominal com dois espinhos ; se- gmento dorsal livre 111 com urn espinho mediano - MBTASAR- cus Roewer, 1913 ( Bolivia ).

JJ - Comoro ocular com eIevagBes ou aculeos ; area I11 do escudo ab- dominal inerme ; segmeuto doc- sal livre I 1 corn um espinho me..

Page 35: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

diano - ASARCUS Koch, 1839 ( Brasil : S. Paulo e Bahia ).

EE - Unhas dos tarsos 111 e IV armadas de dentes seriados, pectineos - ( CCELOPYGINB ).

F - Femur dos palpos espesso e curvo, de face ventral armada de espinhos - HETBRO- MITOBATES Roewer, 1913 ( ? )

FF - Femur dos palpos delgado, direito, de fare ventral inerme :

G - Tarsos anteriores de cinco segmentos:

H - Tarsos anteriores de cinco segmentos; area I do escudo abdominal inerme ; I1 com 2 tuberculos ; 111 com gran- de tuberculo mediano. - SPHABRO- BUNUS Roewer, 1916 ( Brasil : SEo Pazllo ).

IBH - Tarsos anteriores de seis segmentos ;

I - Borda posterior do escudo abdominal e segmentos dorsaes livres com um cone mediano ou grandes tuoerculos :

J - Area 111 do escudo abdominal com um par de cones pontudos - PRO- AMPHERES Roewer, 1913-(Brasil).

JJ - Araa I11 do escudo abdominal corn um par de tuberculos rasos - PA- RAIPHBRES Roewer, 1913 ( Brasil : Rio de Juneiro e S. Paulo ).

I1 - Borda posterior do escudo abdominal e segrnentos dorsaes livres inermes :

J - Areas I e I 1 do escudo abdominal inermes ; area I11 aom dois es- pinhos - METAMPHERES ROBW 3r. 19 13 ( Brasil : Rio de Janeiro e Bahia ).

JJ - Areas I e I1 do escudo abdominsl corn dois tuberculos ; area 111 com grande tabercalo conico me- d i a n ~ . - SODRBANA Mello-Lei- t%o, 1922 - ( Brasil : Rio de Ja- neiro ).

GG - Tar;os anteriores I de mais de seis se gmentos :

Page 36: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

- Porqla terminal dos tarsos I1 de tree segmentos; areas I e I1 do escudo abdominel com dois tuberculos ; area 111 corn dois cones pontudos ; area IV e segmentos dorsaes livres inermes ; C~LOPYGUS Koch, 1839 ( Brasil : Bahia, Rio de Janeiro e 8. Paulo ).

HH - Porglo terminal dos tarsos I1 de qua- tro segmentos :

I - Area I11 do escudo abdominal corn um espinho mediano - PRISTO- C N ~ M U S Koch, 1839 ( B r a s i l : Rio de Janeiro ).

It - Area 111 do escudo abdominal eom dois espinhos :

J - Segmentos da porqlo basal dos tar- sos anteriores do macho normaes :

E - Femur dos palpos com um es- \

I pinho apical interno - AR- THRODES Eoch, 1839 ( Brasil ).

K - Femur dos palpos sem espinho apical iIlt~r110-MITABTHORO- DES Roewer, 1913 ( Brasil: Bahia, Rio de Janeiro, 860 Paulo, Minus Geraes e Santa Cat harina ).

JJ - Segmento da porqBo basal dos tar- sos anteriores do mache muito dilatadci - AMPFIBRES Koch, 1839 ( Brasil : Bahia ).

DD - Ancas posterioras I V €6 excedendo a borda lateral de escudo em seu angulo mais exter- no ; palpos do macho mnito mais espessos que na femea e sempre com uma fila exter- na de dentes ou tuaerculos :

E - Unhas dos tarsos 111 e IV simvles, sem den- tes pectineos ( CRANAINB ) :

F - Tarsos anteriores I de seis segmentos :

O - Tsrsoe 111 e I V de seis segmentos :

H - Segmentos dorsaes livres inermes - MICBOC~ANAUS Roewer, 1913 (&'qua- dor r Surinam ).

Page 37: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

HH - Segrnentos dorsaes livres corn dois tu- berculos; areas I e I11 do escudo abdominal com 'dois espir~hos - CLA- VICRANAUS Roewqr, 1915 (Surinant)

GG - Tarsos I11 e I V de mais de seis segmen- tos :

H - Placa anal dorsal com urn espinho me- diano - MEQACRANAUS Roewer, 1913 ( Colombia ).

HH - Placa anal dorsal inerme :

1 - Segmentos dorsaes livres inermes e s e m tuberculos - CARSBVBNNIA Roewer, 1913 (Guyanna F~anceza) .

11 - Ao menos urn dos segmentos dorsaes livres com dois tuberculos ou espi- nhos :

J - Corpo de contorno oval ; segmento oasnl dos tarsos anteriores do macho fortemente espessado - RHOPALOCRA NAUS Roewer, 1913 ( Guyanna Franceza, Colombia e Venezuela ).

JJ - Corpo nlo oval, alargado pare traz ; segmento basal dos tarsos ante- riores do macho nLo espessado :

K - Area I do escudo abdominal corn urn par de tubermlos ou es- pinhos :

L - S6 o ultimo seglfiento dorsal livre I11 corn dois ,peqde- nos espinhos ; os outros dois segmentos dorsaes livres iner- mes - ISOCRANAUS Roewor, 1915 (Colombia) .

LL - 0 segundo segment0 dorsal livre com dois tuberculos ou espinhos :

M - Segundo segmento dorsal livre corn dois espinhos, como o terceiro ; o primei- ro inerrne - CRANAUS Simon, 1879 ( Equador e Colombia).

Page 38: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

MM - 0 s tres segmentos dorsaes livres armados ; areas I1 e I V do escudo abdomi- nal inermes :

N - Areas .I e I11 do escudo abdominal com 2 robus- tos espinhos ; os tres segmentos dorsaes li- vres com 2 tuberculos ; femur dos palpos iner- me - P R O C R A N A U S Roewer, 1916 (Equa- dor ).

NN -- Femur dos palpos com 1 espinho apical inter- no ; area I do escudo dorsal corn 2 tubercu- los, s6 111 com 2 altos espiuhos ; srgmentos dorsaes livres I e 11 cow dois tuberculos ; I I com 2 espinhos - QUINDINA Roewer, 1914 ( 9olombin ).

K K - Area I do escudo abdominal inerme ; segmentos dorsaes li- vres I[ e 111 com urn par de tuberculos rasos - M ~ T A C R A - KAUS Xoewar, 1913 (Colombia).

FF - Tarsos anteriores I de mais de seis se- gmentos :

' G - Femur dos palpos sem espinho apiaal in- terno :

H - Borda posterior do segment0 estigma- tic0 do machq com uma forquilha ou longo bastonete ahitinoso :

I - Segment0 estigmatico com longo bas- tonete c h ~ t i n o s o ; areas I e I11 do escudo dorsal corn 2 tubercu- 10s ; segmentos dorsaes livres I1 e I11 com 2 tuberculos pontudos V ~ N T R I P I L A Boewer, 1916 ( Equa- dor ).

I1 - Ssgmento estigmatico corn uma for- quilha chitinosa :

Page 39: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

J - Area I do escudo abdominal e se- gmentos dorsaes livres ineru~es. - VENTRIVOMER Roewer, 1913 (Equa- dor ).

JJ' - Area I do escudo abdominal 0 se- g m e n t ~ dorsal livre 111 rom urn par de eppinhos ; segmentos dor- saes livres I e I1 corn urn par de tubBrculos razos e romhos. - - VENTRIFURCA Roewer, 1913 (Co- lombza,.

HH - Borda posterior do segment0 estigma- tic0 sem forquiiha chitinoss :

I - Femur do^ palpos corn uma forte apophgie apical dors-1 :

J - Ancas posteriores c o n uma longa apophyse p o u t e ~ g u d a adiante do est~gma. - INEZ:A Roewer, 1913 ( Equndor ).

JJ - Ancas posteriores inermes:

I?: - Segmento dorsal livre I corn urn par de tub6rculos.-HOLOCRA- NAUS Roewer, 1913 (Colom- bia ).

KK - Segrnento dorsal livre I inerme. PHAREICRANAUS Roewer, 1913 (Colombia).

I1 - Femur dos palpos de dorso inerme:

J - Area I de escudo abdominal corn dois altos espinhos :

IS: - Segmrnto dorsal livre I corn dois espinhos. - MBRIDIA Roewer, 1913 ( Venezuela j.

KIC - Segmentos dorsaes livres I e I1 corn dois tuberculos baixos ; s~grnentos I11 corn &ois espi- nhos - To~rrna~us R o e w e r, 1914 ( Colombia ).

JJ - Area I do escudo abdominal sem espinhos :

Page 40: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

K - Areas I e I1 do escudo abdo- minal inerme ; segmentos dor- saas livres com um par de tuber- C U ~ O S - ALLOCRANAUS Roewer, 1915 ( Colombia ).

K K - Area I do escudo abdominal corn dois tuberculos razos, primei- ro eegmento dorsal livra iner- me :

L - Area I1 do escudo abdominal inerme e sem elevagTio me- diana - EU~RANAUS Roewer, 1913 ( Equador ).

LL - Area I1 do escudo abdominal com uma e l e v a g b medisna - BUNIORANAUS Roewer, 1913

Equador )

GG - Femnr dos palpos cam urn espinho apical interno :

H - Femur dos palpos aom uma forte apo- physe apical dorsal :

I - Area I do esclido abdominal corn urn par de tuberculoa baixos ; sagmen- to dorsal livre I com dois tuber- culos; segmentos dorsaes livres I1 e 111 corn dois espinhos ; ancas posteriores do macho com apo- physes adiante e atraz do estigma ,- ACANTHOCRANAUS Roewer, 1915 ( Quyanna F~altceza ).

I1 - Area I do escndlo abdominal com dois espinhos ; segmentos dorsaes livres I e I1 muticos ; segmento 111 com dnis tuberculos ; anca posterior do macho inerme - SP~NICRANAUS Roewer, 1913 ( Eqz~ados. ).

EH - Femnr dos palpos de dorso inerme:

I - Areas I e I1 do escudo abdominal com lam par de tuberculos!

J - Primeiro segmento dorsal livre corn dois altos espinhos - P A R A ~ A - NAUS Reewer, 1913 ( Columbia ).

Page 41: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

JJ - Primeiro segment0 dorsal livre corn duas elevaq8as achatadas - HOMOCRANAU~ Roewer, 1915 ( Colombia ).

I1 - Area I do escudo abdominal corn dois espiuhos ; areas U[ e I11 inermes ; primeiro sagmento dorsal l i r re corn dois tuberculos-N~OJRANAUS Ro- ewer, 1913 ( Colombia ).

E E - Unhas dos tarsos I11 e I V com dentes em serie pectinea ( HETEKOCRANAINAE ) :

E - Tarsos anteriores I de seis segmentos ; femur do palpo com um espinho apical interno; area I1 do escudo abdominal mutica ; segmentos dorsaes livres I e II corn dois tuberculos - SYNCRANAUS Roe- war, 1913 ( Brasil : Pard)

FF - Tarsos anteriores I de mais de seis se- gmentos; femur dos palpos sem espinho apical interno :

G - Area I1 do escudo abdominal e segmen- to8 dorsaes livres I e I 1 com dois tuberculos - HETEROCRANAUS Roewer, 1913 (E;qmdor ).

GG - Area I1 do escudo abdominal e segmentos dorsaes livres I e I1 muticcs - RIVHI- TIURANAUS Roewer, 1913 ( Equador ).

CC - Femur dos palpos muito longo e delgado, bem aomo a patella; eb a tibia e o tarso espessados ; palpo mais d e duas vazen mais l m g o que o oor- po ( STYGNICRAN BIN BE - STYGNICRANAUS Roewnr, 1913 ( CoZomha ).

BB - Olhos muito separados e distantes d s borda anterior do cephalothorax, sem comoro ocular commum.

C - Unhas dos tarsos I U e I V simples, sem dentes ( STYGNINAE ).

D - Tarsos anteriores I d e seis segmentos :

E - Ssgmentos dorsaes livres corn dois espinhos - STYG+NNRILLUS Hoewer. 1913 ( Gt~yanna Franceza e Bras22 : Paid, Parahyba do Ncrt 3 ). ,

EE - Segmento dorsal livre I11 cam dois espinhos - PA~~ASTPGNELLUS Roewer, 1913 [ Equa- dor ).

Page 42: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

DD - Tarsos antetiores I de mais de seia segmen- tos :

E - Cephalo horax inelmc entre os olhoe - Pao- FIMESTUS Roe wer, 1913 ( Guyanna Bvance- za e Brasil : Pard e Amazonas ).

E E - Cephalothorsx corn uma elevagso romba on corn urn espinho entre os d h o s :

F - Cephalothorax com uma elevaglo romba entra os olhoa; segmentos dorbaes livres inermes - METAPHAREUS Roewer, 1912 ( Colombia ).

FF - Cephalothorax com urn espinho entre os olhos ; segment0 dorsal livre I11 com dois espinhos - STYGNUS Perty, 1e32 ( Bra- s i l : dmazonns e Pard ).

CC - Unhas dos taraos 111 e IV com dentes pectineos ( H E T E KOSTYONINAE ) :

D - Area I t 1 do escudo abdominal com urn espinho medieno, mais ou menos bifido:

E - Cephalothorax plsno, sem elevaglo entre os olhos - Trvrus~us Simon, 1879 (Colombia).

E E - Cephalothorax com uma elevaqlo n a perte media'anterior - EUTIMESIUS Roewer, 1913 ( Brasil : Amazonas ).

DD - Area 111 do escudo abdominal corn dois espinhos.

E - Cephalot lorax corn urn espinho entre os olhos - S ~ Y G N O F L U S Simon, 1879 ( Colombia e Guynnna Franceza ).

E E - Cephalothorax sem elevaqlo mediana.

F - Tarso I11 de seis segmentos - HETEROS - TYGNUS Roewer, 1913 ( Guyannas ).

FF - Tarso I11 de mais de ~ e i s segmentos-STY- GNIDIUS Simon, 1879 ( Guyanna France- za e Brast1 : Amazonas )-

AAA - Escudo dorsal contando apenas dois suleos trans- versaes ( HERNANDARIINAE ) :

B - Taraos anteriores I de cinco segmentos ; tarso I V de rnais de seis - H~RNANDARIA Soerensen, 1884 ( R. Argentina ).

BB - Tarsos anteriores de seis ou rnais segmentos :

Page 43: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

C - Tarsos I, I11 e IV de aeis segmentos ; segmen- tos dcrsaea livres I1 e I11 corn um espinho mediano ou tubbrculo. - HERNANDARIOID~S Cambridge, 1905 (Paralzci e Colombia).

CC - Todos os tarsos de mais de seis sogmentos ; se- gmentos dorsraes livres corn dois espinhos.- SARAMACIA Roewer, 1913 ( Sz~rzman ).

Generos e especies novas

Depois da revis20 dos Opilones laniatores brasi- leiros, publicada no vol. XXIV dos Archivos do Museu Nacional, tive a opportunidade de estudar as sa- guintes formas novas de Gonyleptidae.

Comoro ocular granuloso, mais proximo da borda anterior do cephalothoras que do primeiro escudo ciorsal, armado de dois pequenos espinhos proximos. Cephalothorax estreito, borrlas lateraes do escudo abdominal regularrnente arredondadas, a partir do primeiro sulco transversal do escudo ati! o nivel do sulco lV , onde o escudo i! mais largo. Escudo abdominal con1 cinco s111cos transversaes, os dois primeiros unidos por urn sulco longitudinal mediano. Areas I, 11, I V e V do escudo inerme; area I11 com dois espinhos. Primeiro segment0 dorsal Iivre mutico, sem tubercu:os ou espinhos ; o segundo com dois espinl~os baixos ; o terceiro corn tres espirlhos dirigidos para t r a ~ , dos quaes o medio bem mais forte ; placa anal dorsal inerme. Palpos mais curtos que o corpo; o femur arrnado de urn espinho apical interno. Pernas robustas de femures leveinente curvos em S ; tarsos anteriores ~ l e cinco segmentos ; os das penas I1 de mais de seis, e m nurnero variavel ; os das pernas 111 e I V de seis. Caractbres sexuaes secun- darios sob a forma de apophj-ses e espinhos nos se- gmentos basaes das pernas poeteriores.

Especie Typo.

Page 44: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Tviglochinz~ra curvispina sp. n.

Q 3 mm. Borda anterior do cephalothorax lisa e inerme.

Comoro ocular oval transverso, mais proximo da borda anterior que do primeiro sulco transverso, corn dois curtos espinhos medianos proximos e paralleloe ; cephalothorax liso, com dois pequenos tuberculos mamillares entre o comoro e o 1 . O sulco transverso. Area I do escudo abdominal corn quatro grossas gra- nulapaes medianas, formando Lma area rectangular pouco mais larga que alta e, de cada lado dos pos- teriores, urna outsa granula~%o romba. Area 11 corn dois pequenos tuberculos rolnbos e ulna fila de gra- nula~des arredondadas. Area 111 com dois espinhos curvos para traz e con1 nma fila irregular de peque- nas granula~oes. Areas IV e I' corn urna fiIa de

' granulapdes pontudas, cada granulo com urna pequena cerda. Areas lateraes corn urna fila marginal de tu- berculos pontudos e con] urria fila de pequeninos gra- nulos. Segmento dorsal livre I corn urna fila de granulapdes semelhantes i s da area V ; segmento 11 com 2 pequenoe espinhos e urna fila de granulos pontudos ; segmento 111 com nm forte espinho me- diano curvo e de cada lado, separados delle por urn granulo, dois outros espinhos menores e mais quatro granulos setiferos ; placa anal dorsal mutica, irre- gularmente granulosa. Ancas rnuito granulosas ; fe- mures I1 quasi direitos, I levemente curvo, 111 e IV mais nitidamente em S. Palpos de face ventral inerme e corn urn espinho apical interno. Tarsos afiteriores de 5 segmentos ; I1 de mais de 6 ; I11 e IV de seis.

Colorido geral castanho queimado, de palpos amarellos. Hab. Santos (S. Paulo). Coll. SV. Bris- towe. Typo : em minha collecgao. N. 840.

Genero BRISTOWEIB g. n.

Comoro ocular mais proximo da borda anterior do ceph~lothorax que do primeiro sulco transversal, elevado elm alto e pontudo cone mediano. Cepha- lotl~orax estreito e quasi parallel6 ; bordas lateraes do escudo abdominal dilatando-se regularmente at6

Page 45: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

s nivel do s~ulco III, depois estreitando-se para ter- minar atraz em angulo recto. Escudo abdominal corn cinco sulcos traneversaes, I e I1 unidos por hrn slulccp iongitudinal, III curvo para trac. Areas I e I1 corn dois tuberculos baixos, a area 11 mais estreita em sua po r~ao mediana que dos lados; area I11 corn dois espinhos ou tuberculos, sendo, ao contrario, mais larga no meio; areas IV e 'V inermes. Se- gmentos dorsaes livres inermes. Pernas r?obustas, de femures curvos. Tarsos anteciores corn cinco se- gmentos ; II de mais de seis, em numero variavel; I11 e IV de seis. Palpos mais curtos que 40 corpo, de femures inermes, sem espinho apical interno.

Especie typo .

Bristoweia dinmantinae sp. n.

$ 4 mm. Rorda anterior do cephalothorax armada de tres

espinhos curtos, geminados, ern cada angulo antero- lateral, e corn uma fila de granular,bes ern sua p o r ~ a o dorsal. Cnmoro ocular elevado em altissimo espinho mediano, e irregularmente granuloso. Cephalothorax finamente granuloso, de granula~oes irregularmente dispostas; escudo abdominal dorsal tambem fina e irreg~~larmente granuloso; areas I e 11 com dois t u - berculos rombos, baixos ; area 111 com dois espinl~os curtos, um pouco curvos para traz ; area IV inerme ; area V com uma fila de grossas granulasbes; areas dateraes com uma fila marginal de grossas granula- gjes. Segmentos dorsaes livres com uma fila de grossas granulaqbes rombas. Ancas posteriores gra- nulosas, com uma apophyse apical externa grossa, curta, recurva para baixo e para traz e com grn pe- queno espinho rombo posterior; trochanteres corn duas apophyses apicaes, sendo a externa bem mais forte, re- curva para cirna e para diante, e a externa curta, direita, transversa, pontuda ; femures corn apophyses espinhoeas, Palpos mais curtos que o corpo, de fe- Fures muticos.

Colorido geral castanho aniforme, $i 4 mrn,

Page 46: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Comoro ocular menos elevado que no macho, Area V do escudo abdominal com dois pequenos tuberculos pontudos que, no macno, se confundem com as outras g r a n u l a ~ ~ e s . Ancas posteriores corn a apophyse apical muito curta e simples ; trochanteres e femur inermes.

Colorido igual ao do macho, mas com um largo annel furvo nos femures.

Hab. : Iliamankina (Minas Geraes). Coll. : W. S. Bristowe. Typo : ern minha collec~ao. N. 843.

Bristoweia zorodes sp. n.

9 4 mm. Borda anterior do cephalothorax liaa e mutica.

Comoro ocular elevado em urn espinho rnediano. '

Cephalothorax liso. Areas I e I1 do escudo dorsal lisas, de tuberculos medianos absoletos (provavel- mente apreciaveis s6rnentc no macho); area III com dois tuberculos pontudos e irregularmente granulosa ; area IV inerme, granulosa ; area V e areas margi- naes corn uma fila de granula~Oes; segmentos dor- saes livres corn uma fila de granulaG6es. Femures posteriores curvos, ccm duas apophyses apicaes. Palpos mais curtos que o corpo, de femures inermes. Tarsos anteriores de 5 segmentos; 11 de mais de seis ; 111 e IV de seis.

Hab. : Diamantina. Coll,: W. S. Bristowe. Typo: Em minha collec~%o. N. 844.

Genero YPIRANGA Mello-Leitgo, 1922.

1 Ypiranga anthophila sp. n. I

d - 5 mm. Borda anterior do cephalothorax lisa e ' inerme

Comoro ocular oval-transverso, mais proximo da -borda frontal que do primeiro sulco transversal, liw e com urn pequeno espinho mediano. Cephalo- thorax bem mais estreito que o escudo abdominal, Iiso, apenas com dois pequeninos tubhrculos entre s comoro ocular e o primeiro sulco' transversal. Areas

Page 47: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

I e I1 do escudo abdominal com dois tuberculos medianos muito pouco desenvolridos, quasi obsole- tos ; na area I ha, junto ao sulco long~tudinal que a divide, de cada lado, pequeno grupo de tres gra- nulaibes, e o resto 15 liso ; na area 11 ha, atraz dos tuberculos, uma fila, quasi regular, de pequenas granula~bes ; area 111 corn dois espinhos e uma fila transversal de granalagaes ; areas IV e V corn uma fila de granula~beS mamillares maiores; areas lateraes com duas filas de granulos, das quaes uma na borda. Ssgmentos dorsaes+livres I e I1 corn uma fila de granules mamillares semelhantes aos das areas IV e V ; segment0 I11 com um pequeno espinho coni- co mediano na fila de granulos iguaes aos dos outros segmentos. Femures direitos, pernas pos- teriores de ancas granulosas, corn uma apophyse apical simples ; trochanteres muticos ; fetnures corn uma apophyse basal externa e duas filas de espi- nhos no terCo apical, aendo os dois ultimos da se- rie interna e os tres ultimos da serie externa mais robustos ; patellas com um verticillo apical de es- pinhos grossos. Tarsos anteriores de seis seglnen- tos ; l I de mais de seis; 111 e IV de seis. Palpos mais curtos que o corpo, de fernures inermes.

Colorido geral amarello-qoeimado. Hab. : S. Paulo (Jardim da Acclima@io). Csl!, : 'IY. S. Bristowe. Typo - Minha col!ecc;ao. N. 875. Diflere a presente especie de Ypzvanga Ypi-

ranga Mello-Leitao, 1922, por ser muito menos granulosa, ter duas filas de granulos nas areas la- teraes e a borda anter io~ do cephalotorax mutica.

Genero E u s ~ ~ c u s Perty, 1832.

Eusarcus n~,grimaeulntus sp. n.

2-5 mm. P l

Borda anterior do cephalothorax com um es- piuho mediano e urn em cada angulo antero-lateral, o dorso liso. Ccmoro ocular oval transverso, alto, granuloso, corn dois pquenos espinhos dorsaes pro-

Page 48: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

ximos, situados quasi junto A borda anterior do ce- phalothorax, afastado do prirnelro sulco transversal mais de dois diametros. Cephalothorax mais estrei- to que o escudo abdominal, irregularmente granu- loso. Areas I, I1 e IV clo escudo abdominai inermes e densamentn granulosas ;' area TI1 muito granulosa, bem mais larga em sua porqao mediana 'que"os lados, com urn alto espinho'quasi erecto, levemente inclinado para traz; area V corn iluas'filas de gra- nulagiies bem como as areas lateraes. Segmentos dorsaes livres corn uma fila de grannlagoes. Ancas todas maito granulosas, as pqsteriores corn apo- physe apical curta. Fernares I e 11 direitos ; I11 e IV curvos em S e corn uma apophyse espinhdsa apical ; trochanteres 1V s6 corn a apophyse apical externa. Palpos menores que o corpo, corn um es- pinho apical interno. Tarsos anteriores de seis seq- mentos; I1 de mais de seis ; 111 e IV de seii.

Colorido : Corpo castanho escuro ; comoro ocular negro; cada qua1 das areas 1, 11, I11 e IV do escudo abdominal corn duas mancklas lateraes negras, sendo as da area I maiores; espinho da area 111 negro ; segmentos dorsaes livres corn duas faixas longitudinaes negras, lateraes, transversal- mente estriadas ; segmentos ventraes livres corn uma faixa negra mediana ; segment0 estigmatico corn urna grande mancha negra entre as ancas poste- riores ; pernas castanho negras, havendo nos tarsos I1 largo annel amarello (comprehendendo cinco se- gmen tos).

Hab. : Diamantina (Minas Geraes). Coll. : TV. S. Bristowe. Typo : em minha collecgao n. $38. Cotypos na

collecg8o Bristow e. Differe esta especie das outras do mesmo ge-

nero pelos seguintes caracteres : de E. hastatus Soe- rensen por ter uuia s6 fila de granulagaes nos se- pmentos dorsaes livres; de E. am?aatus Perty e E. cu~*vispinosils Mello Leitao por ter os trochanteres posterior~s s6 corn a apophyse apical e de E. oxya- 4 canthus Koch por ter o comoro ocular quasi sobre a borda do clypeo ; de todas pelo curioso colorido.

Page 49: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Genero CAMPOSICOLA g. n.

Comoro ccular oval transverso mais proxirno da borda anterior do cephalothorax que do prirnei- 6

ro sulco do escudo abdominal, elevado em pontudo cone mediano. Cephalothorax bem mais estreito que o escudo abdominal, o qua1 tern as bordas lateraes ~egular~mente arredondadas, dilatanclo-se at6 o ni- vel da area 111, onde B mais largo, depois estrei- tando-se, formando as bordas lateraes angulo recto com a borda posterior. Escudo abdominal corn cinco sulcos transversaes, os dois primeiros reunidos por um sillco longitudinal mediano ; areas I, 11 e IV do esclido iner~rles ; areas 111 e V com dois ti~berculos pontudos ou dois curtos espinhos, mais separados um do outro que dos sulcos lateraes. Segmentos dorsaes livres I e I1 inermes ; segment0 I11 corn dois tuberculos conicos. Pernas robustas ; talsos an- teriores de seis segmentos ; todos os outros de mais de seis, em numero variavel. Palpos mais curtos que o corpo, de femur inerme, sem espinho apical interno. Especie typo :

6 mm. BortZa anterior do cephalothorax mutica, corn

finas granula~oes na parte dorsal. Comoro ocular oval transverso, rnuito mais proximo da borda frontal do cepbalot.horax que do sulco I do escudo abdominal, granuloso, elevado em pontudo cone me- d i a n ~ , de perfil posterior convexo e perfil ante- rior levemente concavo. Cephalothorax finamente granuloso. Areas do escudo abdominal irrego- larmente granulosas ; areas I, I1 e IV muticas ; area III corn dois cones ponteagudos, baixos ; area V corn dois cones ponteagudos uul pouco mais al- tos; areas lateraes corn uma fila de granulagoes ; segrnento I11 corn dois espinhos ba'ixos. Placa oval irregularnlente gyanulosa ; placa anal ventral corn uma fila de granula~oes, bem conlo cada qua1 dos segmentos ventraes livres. Femures todos curvos ; ancas posteriores muito granulosas,

Page 50: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Colorido : Dorso castanho queimado unirorme, corn os granulos da borda anterior do ceptialotho- rax e os marginaes das areas lateraes e os dos segmentos dorsaes livres amarello-queimados. Face ventral castanha. Pernas 1, I1 e I l l castanho-escu- ras, de trochanteres claros e corn anneis amarello- queirnados no meio dos femures, mein e apice das tibias e protarsos ; pernas posteriores (IV) de an- cas e trochanteres escuros, femures corn urn annel clarc rnediano, protarsos e tarsos amarello-queima- dos con1 anneis escuros. Palpos quasi regularmente annellados de escuro e amarello.

I-lab. : Campos (Kio de Janeiro) Coll. : W. S. Bristowe. Typo : E m minha collecp20 : n. 842.

Genero LYOPACHYLUS Me110 Leitao, 1923.

Refiro este genero e sua especie typo em mi- nha mernoria supra citacla, com a data 1920, em que foi cvmmunicada entzio Sociedade Brasileira de Sciencias.

As diagnoses completas nunca foram, por6m, publicadas, pelo que para aqui as transcrevo :

Comoro ocular mais proximo da borda ante- rior do cephalothorax que do primeiro sulco do es- cudo abdominal, de dois eppinhos proximos. Cepha- lothorax estreito, de bordas quasi parallelas; ljordas lateraes do escudo abdominal regularmente arredon- dadas, alargando-se at6 o nivel do terceiro sulco transverso, depois estreitando-se, para terminar em angulo recto. Escudo dorsal com cinco sulcos trans- versaes, dos quaes I e 11 reunidos por um sulco mediano longitudinal, o mesmo succedendo (ao me- nos na especie typo) com os sulcos IV e V. Areas I, 11, IV e V inermes ; area I11 com dois altos espinllos medianos ; segmentos dorsaes livres I, I1 e I11 corn urn par de espinhos medianos em cada I

0 qual; placa anal inerme. Pernas pouco robustas, de femures curvos ; tarsos I de seis segmentos ; 5s ou- tros de mais de seis. IJalpos mais curtos ou iguaes

0

Page 51: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

a o corpo ; o femur corn um espinlio apical inter- 00. Especis typo :

Lyopachylus mitobatoides Mello-Leitao.

g - 12 mm. Borda anterior do cephalothorax lisa e inerme.

Comoro ocular alto, granuloso, corn dois espinhos medios, mais proximo da borda frontal que do sill- co I. Cephalothorax irregularmente granuloso. Areas 1, 11 e IV irregularmente granulosas e muticas ; araa 111 corn dois altos espinhos medianos e finas granulapbes irregularmente esparsas ; area 1V di- vidida por urn sulco longitudinal mediano; area V corn unla 'fila de grossas granulagoes ; areas late- raes corn tres filas de granulos. S ~grnentos dorsaes livres com dois fortes espinhos e urna fila de gra- nulos. Palpos do comprimento do corpo, de fernures corn urn espinho apical interno. Colorido geral par- do amarellado. as areas III e IV ennegrecidas ; ie- mures posteriores castanho -queimados ; metatarsos 111 e IV annelados de claro; articula~aes claras.

Hab. : Santa Catharina.

Genero SPHALEROPACHYLUS g. n.

Comoro ocular corn altissimo espinho mediano. Escudo dorsal corn cinco sulcos transversaes, dos quaes os dois prinleiros unidos por urn sulco me- d i a n ~ . Areas ! e 111 do escudo abdominal corn grossas granulagoes esparsas ; area IV corn dois grandes tuberculos ellypsoides ; srea V e prirlleiro segment0 dorsal livre com um tuberculo mediano semelhante aos da area I V ; segmentos dorsaes li- vrea I1 e 111 corn grosseiras granulagaes redondas. Placa anal dorsal inerme. Tarsos I Be cinco se- gmentos ; I1 de mais de seis ; 111 e IV de seis. Femur dos palpos com 2 e~pinhos apicaes internos.

Crio este genero para o PacJx~Zus butt1ep.i Tho- rell. Koewer o pae no genero Acanthopachylus, do qual, entretanto, differe pela natureza dos tuber- culos da area 111 do escudo abdominal ; por ter urn tuberc~llo em vex de espinho na araa V, pelo tu-

Page 52: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

' - -- 52 - berculo do pirneiro segmento abdominal Bivre e pelos dois espinhtos apicaes internos dos Eemu~res dos pallpos, que finham passado despercebidos a Woewer, e apparrecem j6 nos j,ouens. IEab. do gen~ero - Re- publics Argentina.

Examinei muibos exemplares que me foram rnan- dados pel01 illustre Ds. Carlo Bruc i~ .

Subfamilia 43OjNULEPTINAE

Genero TRIAENOBOMA Roewer, 1913

Xriaertosoma Buhiefisis sp. n.

$ - 5 mm. Rorda anterior do cephalothorax finamente gra-

nulosa e inerme. Cornoro ocular oval t ransversq mais proximo da borda ankerior do cephalotl~orax que do sulco I d o escudo abdominal, granuloso e arma- do de dois pequenos espinhos. Cephalo thorax liso. Escudo dorsal hso, com quatro sulcos transuersaes, o p r ~ m e i r o e segundo unidos pcr urn suYco longi- tudinal mediano. Areas E e I1 do escudo abdominal eom duas pequenas granulagies medianas, lisas n a resto de sua extensgo ; area 111 com dois tubercu- 10s conicos, pontridos, l ~ s a no resto d e saa exten- sgo ; area IV inerme, com uma fila d e g r a n ~ d a ~ a e s ; areas lateraes com u n ~ a fila de grossas g r a c a l a g ~ e s marginaes. Primeiro segmento dorsal liure inerme e com uma fila de granulos ; segtr~ento I1 com urna apopbyse espiniforme rnediana e urna e m eada an- gulo postero-lracteral saliente, estas duas ultimas muito mais robustas que a mediana, e corn urna fila de g ranu la~ses ; segment0 111 de angulos quasi nada salientes e inerme, corn uima fila de granulm. PLac3 anal dorsal granulosa.

Ancas posteriores corn uma apphyse . apical posterior rom ba ; trochanter con: d uas apophyses apicaes ; femur curpro em S, corn urn g190sso e curto] eepinho apical inferno.

Palpos mais curtos que o,corpo, de femur g ra - n ~ ~ l o s o e corn urn espinho apical interno!. Tarsos an-

Page 53: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

teriores de seis segmentos ; I1 de mais de seis ; -I11 e IV de seis.

Colorido geral castanho queimado. " ,

g 5 mm. Dlffere do macho por ter o segment0 livre 11

corn o espinho mediano muito mais fortes que os lateraes e os angulos posteriores muito levemente salientes ; segmentos 111 sem angulos salientes ; an- cas posteriores sem apophyses.

Colorido igual ao do macho ou quasi negro. IIab. Bahia. I

Col1.-?V. S. Bristowe. Typo : em minha collecg%o. N. 879. Cotypos

na collecg2o Bristowe. Differe esta especie de Trinenoso~na singula-

r is Koemer por ter os angulos lateraes dos seg- mentos dorsaes livres I1 e 111 muito menos salien- tes e pela ausencia de tuberculo mediano na borda anterior do cephalotorax.

Genero PARAGONYLEPTES Roewer, 2913.

Pu~.agonyleptes auricola sp. n. $ 10 mm. Borda anterior do cephalothorax sem comoro

rnediano, com dois pequenos tuberculos dorsaes. Co- mGro ocular oval transveieso, com dois tuberc:ilos rombos, medianos, mais proxlmo da borda anterior do cephalothorax yue do primeiro sulco transverso do escudo dorsal.. Ceph~lothorax muito mais estrei- to que o escudo abdominal.

Escudo dorsal corn quatro sulcos transversaes, os dois primeiros urlidos por urn sulco mediano. Cephalothorax l i ~ o , apenas corn dois peqileninos tu- borculos entre o comoro ocular e o primeiro sulco transverso. Areas I e I1 corn dois tuberculos bai- xos e de cada lado uma granulaggo ; area 111 corn dois tuberculos altos, rornbos, e mais duas. peque- nas granulag~es ; area 1V com urna fila de grossas granulagbes ; areas lateraes com granulos e tubercu- 10s irregularmente esparsos. Ssgmento dorsal livre I inerme, corn uma fila de grossas granulagbes; seg- i

Page 54: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

mentos I1 e I11 com urn espinho conico mediano e uma fila de g r a n u l a ~ ~ e s . Tarsos anteriores de seis segmsntos ; os outros de mais de seis. Palpos me- nores que o corpo, de femur com urn espinho api- cal interno. Colorido geral castanho uniforme, a fa- ce ventral mosqueada.

Hab. Morro Velho (Minas Geraes). Coll. : W. S. Bristowe. Typo-Em minha cdlec$?io. N. 842. DiEere esta especie de P. nlticola e P. tria-

canthus Mello Leitao, P. bicuspidatus Koch el P. bzmaculutus Soerensen dor ter na area I11 do escu- do dorsal tuberculos em vez de espinhos ; de P. anoqnalus ?dell0 Leitao, por ter o segment0 dorsal livre I11 normal, corn urn pequeno cone.

Qenero SOERENSENIA g. n.

Comoro ocular oval transverso, mais proximo da borda anterior do cephalothorax que do primeiro sul- co do escudo abdominal, muito alto e com doisfortes espinhos proximos. Escudo dorsal com quatro sulcos transversaes, o primeiro e segundo unidos por urn sulco longitudinal mediano. Areas I, 11 e 111 do es- cudo abdominal corn dois tuberculos rombos, bai- xos, os da area I 1 bem mais afastados que os das areas I e 111. Todos os segmentos dorsaes livres corn um cone mediano, pontudo. Femures direitos. Tarsos anteriores de 6 segnientos ; os outros de mais de seis, em numero variavel. Palpos mais curtos qua o corpo, de femur armado de un3 espi- nho apical interno. Especie typo : Pa)*agonjleptes fulvig)-anulatus Mello--Leit%o, 1923, pg. 149.

Genero N ~ o s ~ n o c u s , g. n.

Comoro ocular oval transverso, a igual distan- cia da borda anterior do cephalothorax e do pri- meiro sulco do escudo abdominal, pouco elevado, mutico, As vezes gransloso. Escrido abdominal corn quatro sulcos transversos, os dois primeiros unidos por urn sulco longitudinal mediano. Cephalothorax

Page 55: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

de borclas parallelas, muito mais estreito que o es- cudo abdominal. Areas I, 11 e IV corn 2 tuberculos rombos; area 111 com dois altos espinllos medianos. I'rimeiro segment0 dorsal livre corn dois tuberculos baixos, medianos; segmentos I1 e I11 con1 urn cone mediano ponteagudo. Pernas robustas; os femures curvos. Caracteres sexuaes secundarios do macho sob a forrna de apophyses e de espinhos nos segmentos basaes das pernas posteriores.

Tarsos I de seis segmentos ; os outros de mais de seia. Palpos menores que o corpo ; o femur corn um espinho apical interno. Typo : Sadocus bufo- Mello-Leitao, 1925, p. 151.

Genero LYOGONIOSOMA g. n.

Cornoro ocular oval transverso, muito estreito, bem mais proximo d2 borda anterior do cephaloto- rax que do primeiro sulco do escudo abdominal, armado de dois espinhos bem separados, con tiguos aos olbos. Cepl~alothorax muito mais estreito que o escudo abdoaiinal. Escudo dorsal com quatro sulcos transversaes, os dois primeiros unidos pctr larga de- pressgo longitudinal mediana. Areas I, I1 e IV de segmentos dorsaes livres inermes, sem tuberculos ou espinhos ; area I11 corn dois t~lberculos baixos. Pernas robustas, de femures curvos; todos os tar- sos de mais de seis segrnentos, em numero varia- vel. Palpos menores que o corpo ; femur com urn espinho apical interoo. Caracteres sexuaes secunda- rios sob a f6rma de espinkos e apophyses dos se- grnentos basaes das pernas posteriores. Typo : Pro- goniosov~a m a c r a c a n t h u ~ ~ . Mello-Leitgo, 1922.

Subfamilia MITOBATJNAE

Genero ANCISTROTUS, Koch, 1839

Ancistrotus b ~ i s t o ~ e i , SF. n. 61 -5 mm. Femures iV - 16,5 mm. pernas

IV -53 mm. ? - 7 mm. Femures IV - 7,5 mm. Pernas

- 23 mm.

Page 56: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Rorda anterior do cepllalotorax lisa, aem gra- nulagaes nem espinhos. Comoro ocular oval trans- verso, mais proximo da borda anterior do cephalo- dorax que do primeiro sulco transverso do escudo abd~minal, armado de dois altissimos espinhos di- vergentes e com pequeninas granulagaes corn sua porGao posterior. Cephalothorax n%o muito tnais es- treito que o escudo abdominal, liso em quasi toda sua extensso, corn uma larga faixa granulosa que vai do comoro ocular ao sillco 1 do escudo abdo- minal. Arsas I e I1 do escudo dorsal inermes. com finas granuiagdes qne se agglomeram em sua por- ~ % o mediana; area 111 corn dois altos espinhos rom- hudos, granulosa entre estes, lisa no resto da sua extensso; area I V inerme com urna fila de grandes granulos ; areas lateraes lisas. As paqrieninas gra- nulagaes formam uma larga faixa longitudinal mediana, que vem do comoro ocular, do qua1 tem a largura, depois augmenta lentaniente at8 o nivel da area 11, estreitando-se depois abruptamente para terminar muito estreita, junto a area IV, tomando em seu conjuncto a f6rma de ponta de lanpa. Seg- mentos dorsaes livres inermes, corn uma fila de gra nulagaes.

Ancas posteriores com uma apophyse apical elrterna recurva e com um ram0 inferior, lembran- do em seu conjuncto urn chifre dc veado. Palpos do comprimento do corpo; o femur corn um espinho apical interno. Pernas muito longas e delgadas. Tar- sos anteriores de seis ssg~nentos ; os outros de mais de seis.

Colorido geral negro ; as granulagoes amarello sulfureas. Na femea a apophyse das ancas posterio- res 6 bem menor e sem ram0 inferior.

' Hab. : Diamantina (Minas Geraas). Coll.: W. S. Bristowe. Typp : F m nlinha collecg%o n. 839. Dipere a presente especie de A. nigricans

Mello-Leitao, pela ausencia de tuberculos na area 1 ; de ,I. esqualidus (Perty) por ter granulos s6- mente em sua porgao mediana e de A. bifurcatus

Page 57: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

Boch por ter a borda anterior do cephalothorax mutica, pela f6rma da apophyse das ancas poste- riores e pelo cdorido.

111

Bibliographia

A bibliographia, interessando exclusivamente oe Opildes laniatores da America do Sul, 6 ainda rela- tivamente rnuito 2obre. nSLo tendo logrado a merecida attenq80. Vamoe dal-a na ordem alphabetic8 dos au- ctores :

1 - BERTKAU - Verzeichnis der . . . B r a ~ i l . Arach- nide, 1880, pp. 94 - 117

2 - BUTLER - Ann. Mag. Nat. Hist., 4873, ser. 4, V O I , XI , pp. 142 - 109

3 - - Journ. Linn. Boc., 1876, vol. XII , pp. 150 - 438

4 - CAMBRIDGE - Opilionee, i n Biologia Central Ame- ricana, Arachoidn, vol. 11. ?905

' 5 - CANESTRINI - Atti. SOC. Vetl. Trent., 1888, PO]. XI pp. 100 - 111

6 - D u ~ f ~ r t - Consider. gens. Insect., 1823 7 - GERVAIE - Magavlne de Zoologie. 4842, p. 6 8 -- - in Walckenaer, Hist. Nat. Ins. Apt , ,

vol. 111, 1844 w 9 - )) - in G R ~ , Hist, do Chile, vol. IV, 4849

10 - GRAY - in Griffith, Animal kingdom, vol. XIII, p . 20

i4 - G U ~ R I N - MENEVILLE - Iconogr. RBgne Animal, 1842, p. 13

12 - Hoact - Proceed. Zool. Soc. London, 1913, pp. 37 - 50

13 - HOLMBERG - Anales de Agricultura de la Re- publica Argentina, 1876

1 - )) - Natural~sta Argentino, lbX8, vol I 15 - )) - Boll. Acad. Argentina, 4888, vol. XI,

p. 211. 46 - )) - Apuntee de Historia Natural, Buenos

Airee,. 4909, pp. 38 - 39 17 - HOPE - Trans. Linn. Boc. London, 1837, p. 397. 18 - KIRBY - Trane. Linn. Soc. London. 1818, p. 452. 49 - KOCH - Die. Arachniden, vol VII, 1839, vol.

XII, 4845

Page 58: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

20 - )> - Uebersicht der Arachniden, vol. 11, 1839 24 - L ~ M A N - Zool. Jahrb. (eup pl. IV ), 1899, vol.

111, pp. 417 - 200 22 - ), - Zool. Jabrb. ( Abt. Syst. ), 19C12, vol.

XVI, pp. 463 - 2 i 6 23 - MELLO-LEITAO - Ann. Mag. Nat. Hist., 1922,

ser. 9, vol. IX . pp. 339 - 348 24 - - Rev. Museu Paulista, 1923, vol. XIII,

pp. 518 - 520 25 -- Revista del Museu de La Plata. volume

XXVII, 4923. 26 -- ), - Archiv,os Museu National. 4923. vol.

XXIV, pp. 107 - 497 27 - MULLER - 2001. Anzeiger, 191 7, p. 49 28 - PERTY - Act, SOC. Nat. Paris, 4792, vol. I ,

p. 425 29 - B - Delectus animalium, 4832 30 - POCOCK - Ann. M a g . Nag. Hist. 4903, aer. 7,

V O ~ . XI , pp. 433 - 450 34 -- QUOY Y @ A I M A R T - Voyage de l'uranie, Zoolo-

gin, '1824 32 - ROEWER - Arch. f. Naturg., 4912, Abt. A,,

Heft 34. DD. 4 - 242 33 - I, - ~ r c h : f* ' Natarg., 1912, Abt. A., Heft.

IV, DD. 4 - 422 34 - - ~ h m o i r e s Soc. Neuchatel Sci, Nat. ,

1912, V O ~ . V , pp. 441 - 153 m

35 -- ,> - Arch. f.' Naturg, 4913, Abt. A,, Heft I, pp. 4 - 472

36 - I, - Arch. f . Nat,urg , 1914, Heft. 111, pp. 1 - 1 5

37 - B - Arch. f . Naturg,, 1945, Abt. A., Heft. I , pp, 4 - 452

38 - Arch. f . Naturg Abt A - 1916. 39 - Arch. f . Yaturg Abt A - 1916 - 82 -

Vol. I. '"8 40 - r - Araehnida opilionee, in Minion du serv.

gbogr. de l'armke p. 1. m6s. d'um Aru de MilBr, bg. en Amerique du Sud, 4919, pp. 121 - 144

41 - SIMON - Ann. Soc. e'ntom. Belgique, 1879, vol. XXTI, gp. 483 - 241

42 - 2 -- Bull. Soc. entom. Belgique, '2880, vol. XXlII . D. 52

43 - n - h l l . ' ~ o c . zool. Frr.ncc., 1880, vol. IX, pp. 147 - 444

Page 59: DR. C, F. DE MELLO LEITAO - Museu Nacional - …museunacional.ufrj.br/mndi/Aracnologia/pdfliteratura/M-L/...PARAMITRA~:IDRAS. Cambrige, 1897 ( Arne. rzca Central, Cirlo?nbia e Venezuela

44 - s - MBmoir. sci. d u Cap. Horn, 4887, vol. VI, Arachdides

45 - B - Ergeb. der. Hamb Mbgalhaessisch Sam- melreise, 4902, vol. V I ( f . 4 ) pp. 4 - 47

45 -- S O E R E N ~ E N -- Naturhist. Tidskr., 4879, V O ~ . XI I , pp. 97 - 222

47 - - Naturhist T ~ d s k r , 1684, vol. XIV, pp. , 555 - 646

48 - 1) - B'111. Mus. Torino, 4895, vol. X, N." 2.20, pp. 1 - 6

49 - 2, - Arachn. Austr., 1886, p. 85 50 - x\ - Ergeb. der. Harnb. Magalhseesische Sam-

melreise, vol. VI, ( fasc. 5 ), pp. 1 - 36 51 - SUNDEVALL - Con~pec tus Arachn, 4833 52 - THORELL - Periodic0 Zoologico Argentino, 4877,

vol. 11, pp. 202 - 248 53 - w - Ann. Mus. Genoya, 1877, vol. V I E , pp.

432 - 508 54 - W O O D - Trans. Amer. Philos. Soc., 1869, vol.

XIII , pp. 435 - 442.

Rio, Mar90 d e 1924.