DT 12 - Pintura Industrial Líquida

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PINTURA INDUSTRIAL COM TINTAS LÍQUIDAS DT 12 (Desenvolvimento Tecnológico Nº 12)

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Caracteristicas.

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PINTURA INDUSTRIALCOM TINTAS LQUIDAS

DT 12 (Desenvolvimento Tecnolgico N 12) A Soluo para cada Aplicao INFORMAES TCNICAS SOBRE TINTAS LQUIDAS PINTURA INDUSTRIAL E MANUTENO ANTICORROSIVA Elaborao:Silvio Domingos da Silva

Janeiro de 2009 Rev. 3 4 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net SUMRIO PREFCIO.................................................................................................................................................................................8 1. OBTENO DO AO ....................................................................................................................................................... 10 2. CORROSO....................................................................................................................................................................... 10 2.1 CONCEITOS BSICOS DE CORROSO................................................................................................................ 10 2.2 IMPORTNCIA DO ESTUDO DA CORROSO....................................................................................................... 11 2.3 TIPOS DE PROCESSOSDE CORROSO............................................................................................................. 12 2.3.1 CORROSO ELETROQUMICA............................................................................................................................ 12 2.3.2 CORROSO QUMICA ........................................................................................................................................... 13 2.4 CLASSIFICAO DE PROCESSOS CORROSIVOS.............................................................................................. 13 2.5 FORMAS DE CORROSO........................................................................................................................................ 13 2.6.1 CORROSO GALVNICA ..................................................................................................................................... 17 2.6.2 CORROSO ELETROLTICA ................................................................................................................................ 18 2.6.3 CORROSO SOB ATRITO..................................................................................................................................... 18 2.6.4 CORROSO POR AERAO DIFERENCIAL ..................................................................................................... 19 2.7 MEIOS CORROSIVOS ............................................................................................................................................... 20 2.7.1 PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS...................................................................................................................... 20 2.7.2 CLASSIFICAO DE AMBIENTES CORROSIVOS............................................................................................ 21 2.7.3 CLASSIFICAO DE AMBIENTES E CONDIES CORROSIVAS................................................................. 21 3. PRTICAS DE PROJETO................................................................................................................................................. 22 4. REVESTIMENTOS PROTETORES.................................................................................................................................. 23 4.1 MECANISMOS DE PROTEO................................................................................................................................ 23 4.2 REVESTIMENTOS METLICOS............................................................................................................................... 23 4.3 REVESTIMENTOS NO-METLICOS INORGNICOS......................................................................................... 24 4.4 REVESTIMENTOS ORGNICOS.............................................................................................................................. 25 5.1 GRAUS DE CORROSO........................................................................................................................................... 26 5.2 TIPOS DE LIMPEZA DE SUPERFCIE..................................................................................................................... 27 5.2.1 LIMPEZA QUMICA................................................................................................................................................. 27 5.2.2 DESENGRAXE COM SOLVENTE ......................................................................................................................... 27 5.2.3 LIMPEZA MANUAL................................................................................................................................................. 28 5.2.4 LIMPEZA COM FERRAMENTAS MECNICAS MANUAIS................................................................................ 28 5.2.5 LIMPEZA COM JATEAMENTO ABRASIVO......................................................................................................... 28 5.2.6 HIDROJATEAMENTO COM ULTRA-ALTA PRESSO ATRAVS DO PROCESSO HYDROBLASTING........................................................................................................................................................... 32 5.2.7 HIDROJATEAMENTO NA REMOO DE TINTA............................................................................................... 32 5.2.8 TRATAMENTO DE SUPERFCIE COM NANOCERMICO ................................................................................ 33 5.2.9 FOSFATIZAO ..................................................................................................................................................... 34 6. DEFEITOS OBSERVADOS NA SUPERFCIE................................................................................................................. 38 7. PREPARO DE SUPERFCIES NO FERROSAS........................................................................................................... 41 7.1 AO GALVANIZADO ELETROLTICO (FLORES DE ZINCO)............................................................................... 41 7.2 LIGAS METLICAS NO FERROSAS.................................................................................................................... 42 7.3 SUPERFCIES DE CONCRETO................................................................................................................................ 42 7.4 PREPARO DE SUPERFCIES PINTADAS PARA MANUTENO OU REPINTURA.......................................... 43 5 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net 7.4.1 CLASSIFICAO DA PINTURA DE MANUTENO......................................................................................... 44 8. TINTAS ............................................................................................................................................................................... 45 8.1 POLMEROS E POLIMERIZAO........................................................................................................................... 45 8.2 POLIMERIZAO POR ADIO............................................................................................................................. 45 8.3 POLIMERIZAO POR CONDENSAO.............................................................................................................. 45 8.4 CONSTITUINTES FUNDAMENTAIS DAS TINTAS................................................................................................. 46 8.4.1 VECULO OU RESINAS.......................................................................................................................................... 46 8.4.2 SOLVENTES............................................................................................................................................................ 52 8.4.3 PIGMENTOS ............................................................................................................................................................ 54 8.4.4 ADITIVOS................................................................................................................................................................. 56 8.5 CARACTERSTICAS FUNDAMENTAIS E GERAIS DA PELCULA...................................................................... 57 8.6 MECANISMO DE FORMAO DA PELCULA DA TINTA.................................................................................... 57 8.7 MECANISMO DE PROTEO DA PELCULA........................................................................................................ 58 9. FUNDAMENTOS DA PINTURA INDUSTRIAL................................................................................................................ 59 9.1 CONCEITO DE PINTURA INDUSTRIAL.................................................................................................................. 59 9.2 CONCEITOS BSICOS / TERMINOLOGIA............................................................................................................. 59 9.3 ESQUEMAS DE PINTURA ........................................................................................................................................ 60 9.4 CORES NA PINTURA INDUSTRIAL......................................................................................................................... 61 10. PROCESSOS DE FABRICAO................................................................................................................................... 62 11. PLANOS DE PINTURA................................................................................................................................................... 63 12. CONTROLE DE QUALIDADE........................................................................................................................................ 66 12.1 NO-VOLTEIS EM MASSA (SLIDOS POR MASSA) ...................................................................................... 66 12.2 NO-VOLTEIS EM VOLUME (SLIDOS POR VOLUME) ................................................................................. 66 12.3 ESTIMATIVA DE CONSUMO DE TINTAS ............................................................................................................. 66 12.3.1 RENDIMENTO TERICO = Rt (Ficha Tcnica)................................................................................................. 67 12.3.2 RENDIMENTO PRTICO Rp (Considerando Perdas) .................................................................................. 67 12.3.3 RENDIMENTO REAL ............................................................................................................................................ 68 12.4 CUSTO POR METRO QUADRADO DO PRODUTO............................................................................................. 68 12.4.1 COMO CALCULAR A QUANTIDADE DE TINTA NECESSRIA PARA PINTURA........................................ 68 12.5 QUANTIDADE DE DILUENTE NECESSRIA....................................................................................................... 68 12.6 EFEITO DO PERFIL DE JATEAMENTO................................................................................................................ 68 12.7 MASSA ESPECFICA............................................................................................................................................... 69 12.8 VISCOSIDADE.......................................................................................................................................................... 69 12.9 CONSISTNCIA....................................................................................................................................................... 69 12.10 ESTABILIDADE / SEDIMENTAO.................................................................................................................... 70 12.11 TEMPOS DE SECAGEM........................................................................................................................................ 70 12.11.1 DETERMINAO DE SECAGEM: INDSTRIA............................................................................................... 70 12.11.2 DETERMINAO DE SECAGEM: MANUTENO........................................................................................ 71 12.12 PODER DE COBERTURA..................................................................................................................................... 71 12.13 TEMPO DE VIDA TIL (POT LIFE) ...................................................................................................................... 72 12.14 DIMENSO DAS PARTCULAS DO PIGMENTO (FINURA DE MOAGEM) ..................................................... 72 12.15 NATUREZA DA RESINA ....................................................................................................................................... 72 12.16 DOBRAMENTO SOBRE MANDRIL CNICO...................................................................................................... 72 6 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net 12.17 ADERNCIA (ABNT 11003) .................................................................................................................................. 72 12.18 RESISTNCIA NVOA SALINA....................................................................................................................... 74 12.19 RESISTNCIA UMIDADE RELATIVA DE 100%.............................................................................................. 74 12.20 RESISTNCIA AO SO2.......................................................................................................................................... 74 12.21 ENSAIOS DE IMERSO........................................................................................................................................ 74 12.22 ESPESSURA POR DEMO.................................................................................................................................. 75 12.23 ENSAIOS DE DUREZA.......................................................................................................................................... 75 12.24 BRILHO................................................................................................................................................................... 75 12.25 COR ......................................................................................................................................................................... 76 12.26 INTEMPERISMO..................................................................................................................................................... 76 13. ARMAZENAMENTO DE TINTAS................................................................................................................................... 76 13.1 CONDIES DE ARMAZENAMENTO................................................................................................................... 76 13.2 CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO..................................................................................................................... 77 14. APLICAO DA TINTA.................................................................................................................................................. 77 14.1 CAPACITAO DO PESSOAL DE APLICAO................................................................................................. 77 14.2 CONDIES AMBIENTAIS..................................................................................................................................... 77 14.3 PONTO DE ORVALHO............................................................................................................................................ 78 14.4 MISTURA, HOMOGENEIZAO E DILUIO DAS TINTA................................................................................ 78 14.5 PINTURA NA FBRICA OU NO CAMPO .............................................................................................................. 82 15. MTODOS DE APLICAO.......................................................................................................................................... 82 15.1 TRINCHA (Pincel de formato chato)..................................................................................................................... 82 15.2 ROLO......................................................................................................................................................................... 83 15.3 PISTOLA CONVENCIONAL.................................................................................................................................... 84 15.4 PISTOLA SEM AR (AIR LESS) ............................................................................................................................... 86 15.5 PISTOLA AIRLESS ASSISTIDA............................................................................................................................. 86 15.6 PINTURA ELETROSTTICA................................................................................................................................... 86 15.7 IMERSO.................................................................................................................................................................. 87 16. DEFEITOS DE PELCULA E SUAS CORREES...................................................................................................... 88 16.1 ACES DE PREVENO DE DEFEITOS ANTES DA APLICAO.................................................................. 88 16.1.1 EXPLICITAO DO ESQUEMA DE PINTURA.................................................................................................. 88 16.1.2 QUALIDADE DAS TINTAS UTILIZADAS............................................................................................................ 88 16.1.3 TREINAMENTO E CAPACITAO DO PESSOAL........................................................................................... 88 16.1.4 ELABORAO DE PROCEDIMENTOS DE APLICAO................................................................................ 89 16.1.5 ELABORAO DE PLANOS DE INSPEO.................................................................................................... 89 16.1.6 CALIBRAO DOS APARELHOS E INSTRUMENTOS DE MEDIO E TESTES....................................... 89 16.1.7 AES DE PREVENO DE DEFEITOS DURANTE A APLICAO............................................................ 89 16.2 TIPOS DE DEFEITOS DA PELCULA.................................................................................................................... 92 16.3 IDENTIFICAO, ORIGENS E CORREO DE DEFEITO................................................................................. 93 17. SEGURANA................................................................................................................................................................. 103 17.1MISSO DA SEGURANA.................................................................................................................................. 103 17.2 FILOSOFIA DA SEGURANA.............................................................................................................................. 103 17.3 ESTATSTICAS DE ACIDENTES.......................................................................................................................... 103 17.4 MANUSEIO DE TINTAS E SOLVENTES ............................................................................................................. 104 7 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net 17.5 CUIDADOS NO MANUSEIO DE TINTAS E VERNIZES...................................................................................... 104 17.6 SUGESTO DE ROTEIRO PARA CONCINCIA PREVENCIONISTA.............................................................. 105 17.7 TRABALHOS EM TANQUES OU EM OUTRAS REAS CONFINADAS.......................................................... 106 17.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL EPI ...................................................................................... 108 18. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................................................. 111 8 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net PREFCIO Osrecobrimentosdesuperfcievm sendoutilizadoshmilharesdeanos,com umaumentogradualdeseuconsumo. Duranteaidademdiaeatocomeodo sculoapinturatinhafinalidadeq uaseque exclusivamentedecorativa.Oconhecimento eraartesanalepassadodepaiparaf ilho atravs das geraes.Apenasapartirdofinaldosculo passadoiniciou -seefetivamenteuma indstriadepintura,surgidaatravsda necessidadedeproteodem quinase equipamentosqueforamsedesenvolvendo comoinciodarevoluoindustrial.Apartir da, sentiu-seanecessidadedenoapenas decorar,masprincipalmenteprotegeras superfcies.Osconhecimentosqueatentoeram empricos,passaramaterum tratamento cientfico, e foi quando os qumicos iniciaram suas atividades na rea de pintura.Osucessodeumatintanodepende exclusivamentedesuaqualidadee caractersticastcnicas,mastambm fundamentalmente,doestadoepreparodas superfciesemqueseroaplicadas. Acrescenta-seaissoofatodequemuitas pessoasquevoutilizaressesprodutos apresentam um desconhecimento justificvel, levando-osporvezes,a resultadospouco produtivos e inadequados para o fim a que se destina. O objetivo d este curso proporcionar a oportunidadedeumatrocadeinformaes comosprofissionaisdareadepintura visando uma ampliao de conhecimentos no quedizrespeitoaprodutos,tratamentode superfcies,sistemasdeaplicao,bem como principais proble mas e suas correes. IMPORTNCIA DA PINTURA INDU STRIAL A pintura tem por objetivo depositar um filmedetintasobreumasuperfciemetlica, concretooualvenaria,comasseguintes finalidades:Proteodopatrimnio, segurana. composta por trs etap as onde cadaumadelastemumimportantepapel paragarantirodesempenhodaPintura.As etapasso:Preparaodasuperfcie, Aplicao e a Tinta. PREPARAO DA SUPERFICIE Deveserrealizadaporprofissionais treinados,comcompletaremoode materiais estranhos ou contaminantes presos nasuperfcie,comferramentasadequadas , quandonecessriocriandorugosidade(de acordocomaespecificao)nosubstrato paraumamelhoradernciadatinta.Novos mtodosforamcriados,visandoamenizara emisso de poeira, que pode causar danos a sade das pessoas e ao meio amb iente (Jato midoeJatoemcircuitofechado).Nas indstrias,sousadosvriosmtodosde preparaodesuperfcie,taiscomo: desengraxe,fosfatizao,jateamentocom granalhaemqueoabrasivoprojetado contraasuperfcieporjatodearoupor turbinascentrfuga s.Ohidrojateamentotem sidousadocomsucessoemreasondese desejaefetuararemoodepelculasde tintasvelhasrestaurandoasuperfciee tornando-a apta para receber nova aplicao, principalmenteemlocaisondeno permitido a realizao de ja to abrasivo. APLICAO DAS T INTAS Deveserrealizadaporprofissionais devidamentequalificados,usandode tcnicaseequipamentosadequados, observandoeanotandoemformulriosas condies atmosfricas. Podem ser utilizados desdeaapl icaocomPincis(Trinchas), rolos,PistolasAirlesscommaiortaxade transferncia(maiorpressohidrulicapara pulverizaratinta),Pistolascomcaneco, PistolascomTanque,PistolasHVLPcom 9 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net maiorvolumedearebaixapressode pulverizao. TINTAS Tem quetertecnologiadeformulao, controlerigorosodequalidadedasmatrias primasedoprocessodefabricao. A escolhadevesercriteriosaedeveresistira agressividadedoambiente.Naseleodas tintasquecomporoosistemadeveser levadoemcontaa scondiesemque ficaram expostas.Visandoatenderanecessidadede mercadoemrelaoapinturas,oavano tecnolgicoelaborouprodutoscom caractersticasmaistolerantes,isto,tintas quetoleramumgraudepreparode superfciemenosrigorosodoque normalmenterecomendadoetambma elaboraodetintasquepermitema aplicaoemcondiesambientaisemque astintaconvencionaisnoseriam recomendadas,comoaplicaosobre superfciesmidas,compreparode superfcie mecnica ou Hidrojateam ento. Entretantoaindanosodescartadas asnecessidadesdeprocessosde preparaodesuperfcieantecedendoa pintura,assimcomoaimportnciada qualificaodospintoreseadoodebons equipamentosdeaplicao.Astintas tolerantessedestinama preencher necessidadesespecficasparaasquais foram determinadas. Asnovastintastolerantesse enquadramnafilosofiadetintas ecologicamentecorretaseseguras,pois, atendemasespecificaesdeVOCe legislaesrgidasdeprevenodomeio ambiente,ouseja,deemissodebaixos teoresdesolventesvolteisorgnicose tambmdevidoaisenodemetais pesados. Geralmentesodealtaespessurae, por isso, economizam tempo e dinheiro, mo deobraepodemseraplicadasporrolo, pincel e pistola em camadas nicas, pois, se tratadetintasdeduplafuno(Primere Acabamento).Algumastoleramaplicaessobre resduosdeferrugemeumidadena superfcie,almdisso,foipossvel desenvolvertintascomaltosteoresde slidosquepodemseraplica daspelos mtodostradicionais.Astintastolerantes quebramparadigmasetornammaisfcila vidadoprofissionaldapintura.Noentanto, paraaaplicaodestastintas,ha necessidadedeumm nimodepreparao, comremoodaspartessoltascomo carepasdesagregadaseferrugens volumosas. 10 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net 1. OBTENO DO AO OsMinrios de Ferroencontrado na natureza, presente em aproximadamente 5% dacrostaterrestresoencontradosem combinaesqumicasdemet aiscontidos nasrochas.Osprincipaisso:magnetita (Fe3O4) com cerca de 60% de ferro; hematit a vermelha (Fe2O3) com cerca de 65% de ferro; sideritaouferroesptico(FeCO3)comalto teor de mangans; FeS2. Osminriossoencaminhadosas Siderrgicas. Ausinasiderrgicaa empresaresponsvelpelatransformaodo minrio de ferro em ao, de maneira que ele possa ser u sado comercialmente. Esteprocessotemonomede Reduo.Primeiramente,om inriocuja origembsicaoxidodeferro(FeO) aquecidoemfornosespeciais(altofornos), empresenadecarbono(sobaformade coqueoucarvovegetal)edefundentes (que so adicionados para auxiliar a produzir aescria,que,porsuavez,formadade materiaisindesejveisaoprocessode fabricao).Oobjetivodestaprimeiraetapa reduziraomximooteordeoxignioda composioFeO.Apartirdisso,obtm -seo denominado ferro -gusa, que contmde 3,5 a 4,0% de carbono em sua estrutura. Apsumaanlisequmicado ferro, emqueseverificamosteoresdecarbono, silcio,fsforo,enxofre,mangansentre outros elementos, o mesmo segue para uma unidadedasiderrgicadenom inada ACIARIA, onde ser finalmen te transformado em ao. Oao,porfim,seroresultadoda descarbonataodoferrogus a,ouseja, produzidoapartirdeste,controlando -seo teor de carbono para no mximo 2%. Os aos d iferenciam-seentresipela forma,tamanhoeun iformidadedosgros queocompeme,claro,porsua composio qumica. Esta pode ser alterada em fun o do interessedesuaaplicaofinal,obtendo -se atravsdaadiodedeterm inados elementosqumicos,aoscomd iferentes graus de resistncia mecnica, soldabilidade, ductilidade,resistnciacorroso,entre outros.Demaneirageral,osaospossuem excelentes propriedades mecnicas: resistem bemtrao,compresso,flexo,e comoummater ialhomogneo,podeser laminado,forjado,estampado,estriadoe suaspropriedadespodemaindaser modificadasportratamentostrmicosou qumicos. 2. CORROSO 2.1 CONCEITOS BSICOS DE CORROSO Corrosopodeserdefinidacomo sendoadeterioraodeumma terial (geralmentemetlico),aoreagircomoseu ambiente,levandoaperdadesuas propriedades. Acorrosoumprocessoque correspondeaoinversod osprocessos metalrgicosdeobtenodometalepode ser assim esquematizada: CorrosoMetal Composto + Energia

Metalurgia 11 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net Asreaesdecorrososo espontneas.Enquantonametalurgia adiciona-seenergiaaoprocessopara a obtenodometal,nacorrosoobservaa voltaespontneadometalforma combinada,comconseqenteliberaode energia.Esteciclodenominadodeciclo dos metais. Oestudodacorrosoenvolve conhecimento de vrioscampos da cincia , dentre os quais podem ser destacados: Qumica; Eletroqumica; Metalurgia; Termodinmica; Fsico-Qumica; Cintica Qu mica. 2.2IMPORTNCIADOESTUDODA CORROSO A importncia do estudo da corroso est consubstanciada em: a)Viabilizareconomicamenteasinsta laes industriaisconstrudascommateriais metlicos; b)ManteraIntegridadeFsicados Equipamentos e instalaes industriais; c)GarantiraMximaSegurana Operacional,evitando -separadas operacionaisno -programadaselucros cessantes; d)GarantiramximaSeguranaIndustrial, evitando-seacidenteseproblemasde poluio ambiental. Osprocessoscorrosivosesto presentesemtodososlocaiseatodo instante da nossa vida diria.Osproblemasdecorrososo freqenteseocorremnasma isvariadas atividades, como, por exemplo, nas indstrias qumica,petrolfera,petroqumica,naval,de construocivil,nosmeiosdetransporte areo,ferrovirio,martimo,emsistemasde telecomunicaes,naodontologia (restauraesmetlicas,aparelhosde prtese),namedicina(usodeimplantes cirrgicos na ortopedia) e na preservao de monumentoshistricos,deterioraode automveis,eletrodomsticos,estruturas metlicas, instalaes industriais, etc.Comoavanotecnolgico, mundialmentealcanado,ocustoda corrososeelevatornando -seumfatorde grande importncia. Em termos de quantidade de material danificado pela corroso, es tima-se que uma parcelasuperiora30%doaoproduzidono mundo seja usada para reposio de peas e partesdeequipame ntoseinstalaes deterioradas pela corroso. Sobopontodevistadecusto, estima-seem3,5%doProdutoInterno Bruto o dispndio com a corroso em pases industrializados. Naavaliaoeconmicados processos corrosivos no devem ser levadas em consi derao somente as perdas diretas, mas tambm as indiretas. Soperdasdiretas :custosde substituiodepeasouequipamentosque sofreramcorroso,incluindo -seenergiae mo-de-obra,ecustosem anutenodos mtodos de proteo (pinturas anticorrosi vas, proteo catdica, etc.).Sendoacorrosoumprocesso espontneo,pode -sepreverqueamaioria dosmetaisseriaimprpriautilizao industrial.Estautilizao,noentanto, possvelgraasaoretardamentoda velocidadedasreaes,queseconseg ue entreoutrasformaspelosfenmenosde polarizaoepassivao,osquais, associadosaosprocessosdeproteo, proporcionamautilizaoeconmicae segura dos ma teriais metlicos. Dosprocessosdeproteo anticorrosivautilizados,ap intura industrial constitui o de maior importncia seconsideradososaspectosde viabilidadetcnicaeeconmicae extenso de sua aplicao. Asperdasindiretas soma is difceisdeseremavaliadas,maspode -se afirmarque,emmu itoscasos,totalizam custosmaisele vadosdoqueaqueles causadosporperdasdiretas.Pode -secitar como exemplo de perdas indiretas: 12 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net a)Paralisaesacidentais,paralimpezade permutadores ou trocadores de calor ou para substituiodetuboscorrodos,podem custar relativamente pouco, ma s a parada da unidaderepresentagrandescustosnovalor da produo; b)Perdadeproduto,comoperdasdeleo, gs ou gua atravs de tubulaes corrodas; c)Perdadeeficinciaprovenienteda diminuiodatransfernciadecaloratravs de depsitos ou produtos de co rroso, como no caso de caldeiras de trocadores de calor; d)Perdadecargaemtubulaesde conduodeguapotveldevidaaos depsitos de tubrculos de xido de ferro; e)Contaminaodeprodutosporsais metlicosprovenientesdacor rosode embalagensmetlicasoutubulaes metlicas; f)Superdimencionamentonosprojetosde reatores,oleodutos,tanquesde armazenamento, vasos de presso, etc. Emalgunssetores,emboraa corrosonosejamuitorepresentativa em termo de custo di reto deve-se levar em consideraooqueelapoderepresentar em: a)Questesdesegurana:corroso localizadamuitasvezesresultaemfraturas repentinasdepartescrticasde equipamentos,aviesepontescausando almdeperdasmateriais,perdasdevi das humanas; b)Interrupodecomunicaes:corroso emcabostelefnicoseemsistemasde telecomunicaes; c)Preservaodemonumentosdevalor histricosinestimvel:corrosoatmosfrica aceleradapelospoluentesa tmosfricos comoxidosdeenxofre queformamcido sulfurosoesulfrico,componentesdachuva cidaquenos atacamateriaismetlicos, mastambmocasionaadeterioraode materiaisnometlicoscomomrmorese argamassa de cimento, usados em obras de grande importncia histrica; d)Inconvenientesparaoserhumano:a odontologia e diferentes setores da medicina utilizamdiferentesmateriaismetlicossoba formadeinstrumentalcirrgico, restauraes,prteseseimplantes cirrgicos,paraconsolidaodefraturas sseasquedevemresistiraocorrosiva dosorofisiolgico(soluoaquosacom cerca de 1% de cloreto de sdio); e)Conservaodereservasnaturais:tendo em vista a destruio dos ma teriais metlicos pelacorroso,hnecessidadedeproduo adicional para repor oque foi destrudo. 2.3TIPOSDEPROCESSOSDE CORROSO Deumaformageral,osprocessos corrosivospodemserclassificadosemdois grandesgrupos,abrangendoamaiorparte doscasosdedeterioraoporcorroso existente na natureza.Essesgrupospodemserassim denominados: 2.3.1 CORROSO ELETROQUMICA Corrosoeletroqumicaum processoqueserealizanapresenade gua,emgeralnatemperaturaambiente , devido formao de uma pilha ou clula de corroso. Tambm denominada corroso em meio aquoso. Apilhadecor rosoeletroqumica constitudadequatroelementos fundamentais: reaandica :superfcieondeseverificao desgaste (reaes de oxidao); reacatdica:superfcieprotegidaonde no h desgaste (reaes de reduo); Eletrlito:soluocondutoraoucondutor inico,queen volvesimultaneamenteas reas andicas e catdicas; Ligao eltrica:entre as reas andicas e catdicas.Osprocessosdecorroso eletroqumicasoosmaisfreqentesna natureza e se ca racterizam basicamente por: 13 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net a)Realizarem-senecessariamentena presena de gua . b) Realizarem-se em temperaturas abaixo do ponto de orvalho, sendo a grande maioria na temperatura ambiente . c)Realizarem-sedevidoformaode pilhas de corroso. Comoconseqnciado funcionamento das pilhas tem -se a reao de oxidao em um local e a reao dereduo emoutro,havendoumdeslocamentodos eltrons envolvidos entre os dois locais. 2.3.2 CORROSO QUMICA Tambmdenominadacorrosoem meiono-aquosooucorrososeca . Essesprocessossomenosfreqentesna naturezaesurgirambasicamentecoma industrializao,envolvendooperaesem temperaturas elevadas. Tambm conhecidos comocorrosoouoxidaoemaltas temperaturas.Taisprocessoscorrosivosse caracterizam ba sicamente por: a)Realizarem-senecessariamentena ausncia de gua. b)Realizarem-sedevidointeraodireta entreometaleom eiocorrosivo,no havendo deslocamento de eltrons, como no caso das pilhas de c orroso eletroqumi ca. Pode-seterapresenade substnciasagressivasassociadasa temperaturas elevadas. Algumas substncias agressivas atuam no estado de gs ou vapor, e outras fundidas. Entre os m eios corrosivos aaltastemperaturasesto:enxofreegases contendo enxofre, hidrognio, vaporde gua, amniaNH3,carbonoegasescontendo carbono,cinzasdeleoscombustveis contendo enxofre, sdio e vandio. 2.4CLASSIFICAODEPROCESSOS CORROSIVOS A classificaodos processos co rrosivos podeserapresentadasegundodiferentes pontos de vista, tendo -se em relao:sformasdaco rroso:Uniforme,placas, alveolar,puntiforme,intergranular, trasgranular,filiforme,esfoliao,graftica, dezincificao,emtornodesoldae empolamento pelo hidrognio. Ao mecanismo eletroqumico decorroso: Corroso galvnica e corroso eletroltica. scondiesoperacionais :Corrososob tensofraturante,corrososobfadiga, corrososobatrito,corrosoeroso, corrosoporpilhasdeconcentraoe corroso por aerao d iferencial. Aomeiocorrosivo:Corrosoatmosfrica, pelo solo, pela gua, por m icroorganismos e em temperaturas elevadas. 2.5 FORMAS DE CORROSO Acorrosopodeocorrer,quantoao aspecto,sobdiferentesformas,eo conhecimento das formas mu ito importante no estudo de umprocesso corrosi vo.Acaracterizaodaformadecorroso auxiliabastantenoesclarecimentodo mecanismoenaaplicaodemedidas adequadas de proteo. Uniforme:a corroso se processa em toda a extensodasuperfcie,ocorrendoperdauniforme de espessura, com fo rmao, como no caso do ferro, de escama de ferrugem. chamada,poralgunsdecorroso generalizada, o que no aceito de m aneira ampla, pois se pode ter tambm corroso por alvolosoupites,dema neirageneralizada em toda a superfcie metlica.

Placas: a corroso se localiza em regies da superfciemetlicaenoemtodasua extenso, formando placas com escavaes. Alveolar: a corroso se processa produzindo sulcosouescavaessemelhantesa alvolos, aprese ntandofundoarredondadoe profundidadegeralmentemenorqueoseu dimetro. Puntiforme: acorrososeprocessaem pontos ou em pequenas reas localizadas na superfciemetlica,produzindopites,que socavidadesapresentandoprofundidades geralmente ma iores que seus dimetros. Em 14 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net decorrnciadoaspectotem -seaconhecida corroso por pite ou por pitting. Deve-seconsiderarquenoexistem limitesrgidosnadiferenciaodasformas decorrosoalveolarepuntiforme,sendo importante,porm,considera rqueelasso entreasquatroformasdecorroso apresentadas,asquetrazemmaiores inconvenientesaosequipamentos, ocasionandoperfuraesemreas localizadas. Intergranular(intercristalina): acorroso se processa entre os gros da rede cristalina do material metlico. Transgranular(transcristalina): acorroso seprocessaatravessandoosgrosdarede cristalina do material metlico. Nessasduasformasdecorroso, emboranohajaperdademassa significativa,ocorreoc omprometimentodas caractersticasmecnicasdosmateriais metlicos,osquaisperdendosuas propriedadesmecnicaspodemfraturar quandosolicitadosporesforosmecnicos tendo-seento,acorrososobtenso fraturante,chamadatambm,corrososob tenso ou por estress.Evidentementeelasassumemmaior gravidadedoqueaquelasanteriormente apresentadas.Quandoasolicitao mecnicapermanentementeaplicadatem -seacorrososobtensofraturantee, quandoasolicitaocclica,isto,no constante,tem-seacorrosos obfadiga, tendo-se, nos dois casos, fraturas no material metlico.Asligasdecobreempresenade soluesamoniacaisesolicitaes mecnicas sofrem facilmente a corroso sob tenso fraturante. Filiforme: acorrososeprocessasoba formadefilament osquesepropagamem diferentesdirees,pormnoem profundidade. Ocorregeralmenteemsuperfciesmetlicas comrevestimentosabasedeestanho, nquel, e outros, ou no metlico (tintas), em presenadeumidaderelativaelevada,da ordemde85%ere vestimentosmais permeveis a penetrao de oxignio e gua. Elaseinicia,comumente,emrisco,ou falhas,emrevestimentos,queatinjamo substrato,isto,asuperfciemetlica. Emboranoocasionandograndeperdade massadoma terialmetlico,produzemnas superfcies pintadas, os filamentos que fazem com que a pelcula de tinta se desprenda. Esfoliao: acorrososeprocessaem diferentes camadas e o produto de cor roso, formadoentreaestruturadegros alongados,separaascam adasocasionando o inchamento do ma terial metlico. Corrosograftica: acorrososeprocessa no ferro fundido cinzento e o ferro m etlico convertidoemprodutosdecor roso, restandografiteintacta.Observa -se que a reacorrodaficacomaspectoescuro, caractersticodagrafite,quepodeser facilmenteretiradacomumaesptula.Em tubulaesdeferrofundidoparac onduo deguapotvel,observa -seque,me smo comcorrosograftica,aespessurada paredepermanececomasuad imenso praticamente original. Dezincif icao: a corroso que ocorre em ligas de cobre -zinco (lates) observando -se o aparecimentoderegiescomacolorao avermelhada,devidaaocobre,contrastando comacarac tersticacoloraoamarelados lates. Acorrosografticaea dezincificaopodemserconsideradas exemplodecorrososeletiva,poissetema corrosopreferencialdoferroezinco respectivamente. Emtornodesolda: acorrosoquese observa ao longo e ligeiramente, afastada do cordo de solda. Empolamentopelohidrognio: embora nosendoconsideradosporalgunsautores comoformadecorroso,comume stud-loseml ivrosdecorroso,poisohidrognio atmico,causadordoprocesso,podeser originadoda corrosodomaterialmetlico. Ohidrognioatmico,H,penetranoa o carbonoecomotempequenovolume atmico,difundi -serapidamenteparao interiordomaterialmetlicoeemregies comdescontinuidades,comoinclusese vazios,elesetransformaemhidrognio molecular(H2),nomaissedifundindo, exercendopressoe originandoaf ormao debolhasnomaterialmetlico,daonome de empolamento. 15 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net 16 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net 2.6 MECANISMO ELETROQUMICO DE CORROSO Oxidaoaperdadeeltronspor uma espcie qumicae reduo o ganho de eltrons.Assimquandooferro(Fe) atacadoporcidos,como,porexemplo: clordricooumuritico(HCl),obtem -seas reaes de o xi reduo; FeFe2+ + 2e- (oxidao) 2H+ +2e- H2 (reduo) Fe + 2H+Fe2++H2(oxi-reduo) Nocasodeummetalqualquertem -sea equao geral de o xidao: M Mn+ + ne- (n=nmerosdeeltronsperdidos;e= eltrons) Logo,quandoosmetaisperdem eltrons,elesseoxidam,sofrendo,portanto corroso.Verifica-se,experimentalmente, que osmetaisapresentamdiferentestendncias a oxidao. Assimem presena de ar e um idade verifica-se que o ferro se oxida mais do que o nquel e o ouro nose oxida.,portanto,degrandeajudaparao estudodeprocessoseletroqumicosde corrosodisporosmetaisemtabelaque indiqueaordempreferencialdeceder eltrons. Essa tabela conhecida por tabela depotenciaisdeoxidao,sendoosistema formadopelometaleasoluovizinhado metal.Quandosetemnecessidadedeunir doismateriaismetlicosdepotenciais diferentes,aconsultatabeladepotenciais de grande utilidade. Essastabelaspermitemcaracterizar omaterialquetertendnciaafuncionar comonodo(aquelequesercorrodo).Em algunscasosseprocura,quandofor inevitvelajunodedo ismateriais metlicosdiferentes,fazeremumdelesum revestimentometlicoquepermitauma aproximaodepotenciais,diminuindo portantoadiferenadepotenciaise conseqentementeoprocessocorrosivoou revestirtotalmenteosdois materiaiscom tinta ou plstico como o teflon.Os potenciais se alteram com mudana da soluo do meio corrosivo, e como estes so vrios,nemsempresoencontradosdados suficientesnalitera turaespecializadaque permitamcaracterizaromaterialqu e funcionarcomoanodo.Nestecasodevem ser realizadas experincias com alguns pares metlicos,nomeiocorrosivoemqueo equipamento ir operar, para se determinar o potencial e a rea andica. TABELA DE POTENCIAIS DE OXIDAO EXTREMIDADEANDIC A(MENOS NOBRE)1 - Magnsio e suas ligas;2 - Zinco; 3 - Alumnio comercialmente puro (1100);4 - Cdmio; 5- Liga de alumnio (4,5 Cu, 1,5 Mg. 0,6 Mn); 6 - Ao carbono;7 - Ferro fundido;8 - Ao inoxidvel (13Cr ativo); 9-Ni-Resistente(ferrofundidocomalto nquel); 10- Ao inoxidvel (ativo) AISI -304 (18-8 Cr-Ni); 11-Aoinoxidvel(ativo)AISI-316(18-10-2 Cr-Ni-Mo); 12 - Liga de chumbo e estanho (solda);13 - Chumbo; 14 - Estanho;15 - Nquel (ativo);16 - Inconel (ativo);17 - Lates (Cu-Zn); 18 - Cobre; 19 - Bronze (Cu -Sn); 20 - Cupro nqueis (60 -90 Cu, 40-10 Ni); 21 - Monel (70 Ni 30 Cu);22 - Solda prata;23 - Nquel (passivo);24 - Inconel (passivo);25-Aoinoxidvelaocromo(11-13Cr passivo) 26 - Ao inoxidvel AISI -304 (passivo); 27 - Ao inoxidvel AISI -316 (passivo); 28 - Prata; 29 - Titnio; 30 - Grafite; 31 - Ouro; 32 - Platina. EXTREMIDADE CATDICA (MAIS NOBRE) 17 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net Nota:nestasrie,osmateriais agrupados apresentam pequena diferena de comportamento na gua do mar. 2.6.1 CORROSO GALVNICA

Resulta do acoplamento de materiais metlicoscomdiferentespotenciaisquando colocadosacopladosempresenadeum eletrlito(exemplo:guadomar),gerando uma transferncia de cargas eltricas de um paraooutro,porterempotenciaiseltricos diferentes. Elasecaracterizaporapresentar corrosolocalizadaprximaregiodo acoplamento,ocasionandoprofundas perfuraesnomaterialmetlicoque funciona comonodo. Quandomateriaismetlicosde potenciaiseltricosdiversos estoem contato, a corroso do material metlico que funcionacomoanodomuitomais acentuadaqueacorrosoisoladadeste material sob ao do mesmo me io corrosivo. Exemplosquepermitemexplicaro mecanismodacorrosogalvnica,da proteocatdica comnodosdesacrifcio ougalvnicoseanaturezadoprodutode corrososoaspilhasformadaspelos metais ferro, cobre e zinco, u sando-se como eletrlito gua salgada. PilhaFe-Cu:consultando-seatabelade potenciais, verifica -se, que o ferro temmaior potencial de oxidao, logo ser onodo e o cobre Ctodo. Fe Fe2+ + 2e- Ctodo:reaesdereduopossveis,em meio neutro. Produto de corroso: ons Fe2+ e OH- migrameformamoprodutodecorrosoFe (OH)2,hidrxi dodeferro(ll).Essehidrxido sofre transformaes e de acordo com o teor de oxignio pode -se ter: emmeiodeficientedeoxignio,a formaodemagnetita,Fe3O4,que verdequandohidrata daepreta quando anidra;emmeioae radotem-seaoxidao dohidrxidodeferro(II),coma formaodehidrxidodeferro(III), Fe(OH)3,quepodeserescrito tambm sob a forma de Fe2O3.H2O. Podem-setambmconsideraras reaesdecorrosodoferro,empresena de umidade e oxignio: Asreaesexplicama scoloraes observadas na corroso atmosfrica do ferro ou suas ligas, onde se observa que o produto decorrosoouferrugemapresenta,nasua parteinferior,isto,aquelaemcontato imediatocomometal,coloraopreta,ou verdeescuro,caracterstica doFe(OH)2ou Fe3O4,enapartesuperior,aquelaem contatocommaisoxignio,colorao alaranjada tpica do Fe2O3.H2O. PilhaZn-Fe:consultando-seatabelade potenciaisverifica -sequeozincotemma ior potencial de oxidao, logo zinco ser anodo e o ferro ctodo. nodo: oxidao de zinco Zn Zn2+ + 2e- Ctodo:mesmasreaesanteriormente apresentadas para a pilha Fe Cu. Produto de Corroso: Verifica-se,nessecaso,queoferro nosofreucorroso,permanecendo protegido por ter func ionado como ctodo de umapilhagalvnica.Pode -seconcluir, portanto, que: 1)Ometalquefuncionacomoctodofica protegido,istonosofrecorroso.Esta conclusoexplicaomecanismodaproteo catdicacomnodosdesacrifcioou galvnicos,bemcomoarazodeserem usadosmagnsio,alumnioezincocomo nodosparaproteodoferro:daogrande 4Fe + 2O2 + 4H2O 4Fe (OH)2 2Fe + 3/2O2 + H2O Fe2O3.H2O Zn+2 + 2OH- Zn (0H)2 (hidrxido de zinco, branco)2H2O + 2e- H2 + 2OH (no aerado) H2O + O2 + 2e- 2OH- (aerado) 18 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net usodenodosdezinco,alumnioe magnsioparaaproteocatdica,como anodosdesacrifcio,paracascosdenavios, tanquesdearmazenamentodepet rleoou tanques de navio que apresentam lastros de guasalgada,estacasdeplataformas martimas etc. 2)Aligaoentremateriaismetlicosdeve serprecedidadeconsultatabelade potenciais ou as tabelas prticas a fim de se preverapossibilidade decaracterizaodo nodoedoc todo,dapilhapossivelmente resultante e indicao de med idas protetoras. Pode-seestabelecerumapilhaem quesetenhacomofontedoadorade eltrons, no um metal, como visto nos casos anteriores,massimumafontede corrente contnua para imprimir a corrente necessria paraproteo.Essasfontesso,mais freqentemente, retificador as de correntes e, menosusuais,bateriasconvencionais, bateriassolaresetermogeradores.Nesse casoaestruturaaserprotegidaco locada comoctododapilhausando-seanodos inertes,parafecharocircuitoeltrico.Os nodos mais usados so: Grafite,ferrosilcioemagnetita:no solo. Ligasdeferro-silcio-cromo,e chumbo-antimnioprata,titnio platinizadoenibioplatinizad o:em gua do mar.Essaproteochamadaproteo catdicaporcorrenteimpressaouforada. Elatemumcampodeaplicaomaiordo queaproteocatdicacomnodosde sacrifcio,aplicandoseemestruturas situadasemeletrlitosoume iosdebaixa,e alta resistividade. E muito usad a em grandes instalaescomooleodutos,gasodutos, adutoras e estacas de peres de atracao. 2.6.2 CORROSO ELETROLTICA Corroso por eletrlise ou eletroltica ou corroso por correntes de fuga, ocorre em tubulaesenterradas,comooleodutos, gasodutos,adutoras,minerodutosecabos telefnicos.Definidacomosendoadeteriorao deummaterialmetlicoforadoafuncionar comonodoativodeumaclulaoupilha eletroltica. Geralmente as reas corrodas se apresentamlivredoprodutodecorrosoe, comoumaformadecorrosolocalizada, em poucotempo tem-se a formao de pites oualvoloscomaco nseqenteperfurao das tubulaes. Logo,pode-seconcluirqueasreas corrodas sero aquelas em que as corrente s defugasaemdatubulao,ouinstalao metlica,paraoeletrlitooume ioambiente (solo ou gua). As medidas mais usuais de proteo so:drenagemdecorrente,ater ramento adequadodemquinasdesolda,emprego derevestimentoeem pregodeproteo catdica.Essasmedidaspodemserusadas isoladas ou conjuntamente.Quandoelasatingeminstalaes metlicasenterradaspodemocasionar corrosonasreasondeabandonamessas instalaespararetornaraocircuitooriginal atravs do solo ou da gua. 2.6.3 CORROSO SOB ATRITO Se as duas superfcies, em contato e sobcarga,dasquaispelomenosuma metlica,forsujeitaapequenos deslizamentosrelativos,originados comumenteporvibraes,observa -sea corrososobatrito,tambmchamada corrososobfricooucorroso poratrito oscilante. Napilhaformadaaregioandica, portantocorroda,aquelaondea concentraodoonmetlicomenor,ea regiocatdicaaquelaondea concentrao do on metlico maior.comumocorreressapilhaqu ando setmsuperfciesmetlicassuperpostase emcontato,havendo,entreela s,pequenas frestas por onde oeletrlito possa penetrar. Ocorretambmnocontatoentre superfcies metlicas e no metlicas, desde quehajafrestas.Afrestadeveser suficientementeestreitaparamanteromeio corrosivoestagnadoesuficientementelarga parapermitirqueome iocorrosivopenetre nela. Conhecendo -seomecanismodesse processocorrosivo,entende -se perfeitamenteporqueseprocuracomo medidas de proteo:Usarmassasdevedao,ou selantes,basedesilicones,epxi ouasfaltoemlocaisondepossa 19 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net haverformaodefrestase presena de eletrlito . 2.6.4CORROSOPORAERAO DIFERENCIAL acorrosoqueocorrequandose tem um mesmo material metlico emcontato com um eletrlito diferentemente aerado. Na pilha de aerao diferencial onodo a rea menos aerada e o ctodo a mais aerada.Asreaesquesepassamna corroso por aerao diferencial so: Aferrugem,Fe2O3.H2O,vai -se formarnumaregiointermediriaentrea rea catdica e a andica. umacorrosolocalizadae, portanto,produzataqueacentuadoem determinadasregiesocorrendoformao de pites ou alvolos.Acorrosoporaeraodiferencial responsvel por grande nmer o de casos de corrosonasmaisvariadasinstalaese equipamentos industriais. Najunodepeasmetlicaspor rebitesouparafusospodemexistirfrestase, comonessasfrestasaaeraopequena, resultaumabaixaconcentraodeoxignio no eletrli to que se encontra em contato com o metal fora das frestas. Nota -se, que a rea maisatacada,oucorrodanointeriordas frestas. Emestruturasmetlicascolocadas nomar,comoestacasdeperesde atracaoeplataformassubmarinaspara prospeco de petrleo, observa -se corroso mais acentuada na faixa de variao de mar ederespingos.Pode -sejustificareste admitindo-se que alm, por e xemplo, da ao mecnicadaguadomarassociadacom ondas haja a formao de pilhas de aerao diferencial,cujas reasandicasvose deslocandoconformeamarvaisubindoou descendo. Paraevitarestacorroso,temsido bastanteusado,combonsresultados,o emprego de revestimento com massa epxi a doiscomponentes,aplicadonasestacasj montadas:faz -senareadevariaode marojateamentoeaseguiraplica -sea massa epxi, que polimeriza mesmo debaixo da gua, a tingindo-se espessura de cerca de 3mm.Paraproteodaspartessempre submersas recomenda -se o uso de proteo catdica,principalmenteporco rrente impressa ou forada.Observam-setambm,casosde corrosoporaeraodiferencialem tubulaesque,emboratotalmente enterradas, atravessam solos com regies de composiodiferentes,quepermitemuma maioroumenorpermeabilidade,com conseqent ediferenadeaerao.Procura -seevitaracolocaodetubulaes parcialmente enterradas, a fim de no ocorrer corrosoporaeraodiferencial:as regiesmaisatacadassoaquelas localizadas pouco abaixo do nvel do solo.Costuma-setambmobservarproblemasdecorrosoporaerao diferencialemtubulaesondeh possibilidadededeposiodepar tculas slidas,como xidos,areia,crescimento biolgico.Algunschamamestecasode corrososobdepsito.Evidentementeas regiessobessesslidosfuncionaro como reasandicasdevidoaomenorteorde oxignio.Emtubulaesdecondensadorese trocadores,oupermutadores,decalorpode ocorreressacorrosoquandopartculas slidasficamaderentessuperfcieinterna dostuboseapequenaveloci dadede circulaodaguanoprovocao deslocamentodasmesmas.Da,paraevitar acorrosoporaeraodiferencialnesses equipamentos,recomenda -sevelocidade adequadaparaaguaec onservaodos tubos limpos.Casosdecorrosoporaerao diferencialtmsidoobservadosemchapas dealumnioedeaogalvanizado superpostasempresenadeum idade: observa-seaformaodeumresduo esbranquiado,nasreasconfinadas, portantomenosaeradas.Nocasodo alumniohformaode xidodealumnio porosoeno-aderente,ficandoasregies rea andica (onde ocorre a corroso) Fe Fe2+ + 2e- (menos aerada) rea catdica(mais aerada)H2O + 2e- + 1/2 O2 2OH- Fe2+ + 2OH- Fe (OH)2 2Fe (OH)2 + O2 + H2O Fe2O3.H2O 20 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net corrodascommaiorrugosidadee conseqentementecomaspectodiferente nasregiesnoatacadas.Nocasodeao galvanizado,hformaodexidodezinco oucarbonatodezinco,brancos,eformados nessascondies,n oaderentee,portanto noprotetores.Aschapasdezinconessas regiesperdemseuaspectooriginal.Devido ao resduo branco formado, esse processo conhecidocomocorrosoouo xidao branca do ao galvanizado e freqente em peasrecentementegalvan izadasquando indevidamenteembaladasouarmazenadas, em ambientes de umidade relativa elevada.Tanquesoureservatriosdeao, apoiadosnosolo,devemserdevidamente instaladosparaseevitarapresenade frestas, que poderiam ocasionar corroso por aeraodiferencialnofundodosmesmos, nas superfcies em contato com o solo.Osprocessosdecorrosopor concentraoinicaeporaerao,quando noseobservamcertasprecaues,so freqentes e, por isso, tm muita importncia asseguintesmedidasq uevisamminimizar as possibilidades de ocorrncia de condies causadoras: Reduzir,aomnimonecessrio,a possibilidadedefrestas, principalmenteemmeiosaquosos, contendoeletrlitosouoxignio dissolvidos; Especificar juntas de topo e ressaltar anecessidadedepenetrao completadometaldesolda,para evitarapermannciaatmesmode pequenas fendas; Usar soldas contnuas; Usarjuntassoldadasaoinvsde juntas parafusadas ou rebitadas; Impedirapenetraodomeio corrosivonasfrestasporme iode massas de vedao ou selagem; Evitarfrestasentreumisolanteeo material metlico; Evitarcantos,reasdeestagnao ououtrasregiesfavorveis acumulao de slidos; Especificardesenhosquepermitam umafcillimpezadasuperfcie, aplicaoderevestimentos protetores e completa drenagem; Estabelecerumarotinadefreqente ecompletalimpezanasreas metlicassujeitasaoacmulode depsitos e incrustaes;Remover slidos em suspenso;Usarfiltrosadequadosnaslinhasde guadostrocadoresou permutadoresdecalorparae vitar obstrueslocais,dentrodostubos dostrocadores,quepodeminiciar corroso sob depsito ou resultar em turbulncia local;Indicar,noprojetoeoperaode trocadorestubularesdecalor,um fluxouniformedel quidocom velocidadeadequadaecomum mnimodeturbulnciaeentradade ar; Nousarembalagensquesejam feitas de ma terial absorvente, exceto aquelas impregnadas com inibidor de corroso; Evitarousodemadeira,ouma terial quefiquefacilmenteumede cidoe retenhagua,comoapoiopara superfciesmetlicascomochapas, tubos e pilares;Procurar,limitadopelasdimenses, usartanquesoureservatrios apoiados em pilares e no no solo. 2.7 MEIOS CORROSIVOS Osmeioscorrosivosnocampoda corrosoeletroqumicasoresponsveis pelo aparecimento de eletrlito. Oeletrlitoumasoluo eletricamentecondutoraconstitudadegua contendosais,cidosoubases,ouainda outros lquidos como sais fundidos. 2.7.1 PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS Os principais meios corrosivos e respectivos eletrlitos so: Atmosfera:oarcontmumidade,saisem suspenso (especialmente na orla m artima), gasesindustriais(especialmentegasesde enxofre),poeira,etc.Oeletrlitoconstitui -se daguaquecondensanasuperfcie metlica,napresenadesaisougasesde enxofre.Outrosconstituintescomopoeirae poluentesdiversos,podemaceleraro processo corrosivo; 21 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net Solos:ossoloscontmumidadeesais minerais.Algunssolosapresentamtambm caractersticas cidasou bsicas. O eletrlito constitui-se principalmen te da gua com sais dissolvidos. guas naturais (dos rios, dos lagos ou do subsolo):estasguaspodemcontersais minerais,eventualmentecidosouba ses, resduosindustriais,poluentesdiversose gasesdissolvidos.Oeletrlit oconstitui -se principalmente da gua com sais dissolvidos. Osoutrosconstituintespode maceleraro processo corrosivo. guadomar:estaguacontmuma quantidadeapreciveldesais,sendodesta formaumeletrlitoporexcelnc ia.Outros constituintes como gases dissolvidos, pode m acelerar o p rocesso corrosivo. Produtosqumicos:osprodutosqumicos, desdequeemcontatocomguaoucom umidadeesendoionizveis,formamum eletrlito,podendoprovocarcorroso eletroqumica. 2.7.2CLASSIFICAODEAMBIENTES CORROSIVOS Osambientescorrosivosouas condies que favorecem a corroso podem ser descritos da seguinte forma: ATMOSFERA a)Atmosferamarinha:sobreomarena orla martima (at 500 metros da praia), com ventospredominantesnadireoda estrutura a ser pintada; b)Atmosferaprximaorlamarinha: aquelasituadaalmde500metrosdapraia e at aonde os sais possam alcanar; c)Atmosferaindustrial:envolvemregies commuitosgasesprovenientesde combusto,particularmentegasesoriundos decombustveiscomaltoteordeenxofree outros processos industriais; d)Atmosferamida:locaiscomumidade relativadoarmdiaacimade60%,com predominncia de valores superiores a 75%;e) Atmosfera urbana e semi -industrial: ocorrenascidadesondesetemuma razovelquantidadedegases provenientesdeveculosautomotorese umaindstriarazoavelmente desenvolvida; f)Atmosferaruraleseca:locais,em geralnointerior,ondenohgases industriaisousaisems uspensoea umidade relativa do ar se ap resenta com valores sempre baixos. IMERSO a)Lquidosaquosos:aagressividade dependerdaresistividadeeltrica,que funodapresenadesaisougases dissolvidos. A pior condio, neste caso, a gua salgada aerada . b)Derivadosdepetrleo:sodemodo geralpoucoagressivos,comexceodo espaodevaporemtanquesde armazenamentoquepodeconterH2Se tornar-sebastanteagressivoedopetrleo bruto, sempre associado gua salgada . c)Produtosqu micos:aagressividade dependerdapresenadeguaoude umidadeedograudeionizaoda substncia qumica. 2.7.3CLASSIFICAODEAMBIENTESE CONDIES CORRO SIVAS Afimdefacilitaraseleodos esquemasdepintura,osambientese condiescor rosivasseroagrupadosem cinco tipos, apresentados a seguir: Atmosferaaltamenteagressiva: considerada atmosfera altamente agressiva a atmosferamarinhaeindustrialouaindaa mida, quando conjugada com qualquer uma das anteriores; Imerso:aimersoenvolvequatro subcasos:imersoemguasalgada;imerso em gua doce; imerso em produtos de petrleo; imerso em produtos qumicos; Superfcies quentes:as superfcies quentes envolvemquatrosubcasos:de80a120C; 22 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net de 120 a 250C; de 250 a 500 C; acima de 500C; Atmosferamedianamenteagressiva:so consideradasatmosferasmed ianamente agressivasaatmosferamida,aurbanaea semi-industrial.Estoincludosnestecaso locais junto orla m artima, com afastamento superiora500metros(m),desdequeno recebam os ventos predominantes na direo da instalao ou da estrutura a ser pintada e seja localizada a nvel prxi mo do mar; Atmosfera pouco agressiva: considerada atmosfera pouco agressiva a atmosfera rural e seca. 3. PRTICAS DE PROJETO Somtodosqueconsistemna utilizaodeprticasreconhecidascomo eficazesnaproteoanticorrosivade equipamentos e instalaes industriais.Todasessasprticasvisam,de modogeral,evitaroaparecimentodepilhas decorroso,bemcomoas segurarum adequadocontroledacorroso,noscasos emquesetornaabsolutamenteinevitvela sua existncia. Dentre esses mtodos esto includos: Evitarcontatodemetaisdissimilares:desta formaevita -seoaparecimentodepilhas galvnicas; Evitarfrestas:destaformaevita-seo aparecimentodepilhasdeaerao diferencial e concentrao diferencial; Evitargranderelaoentrereacatdicae reaandica:quandoexistiremreas andicasecatdicas,asreasandicas devem ser substancialmente m aiores que as catdicas,afimdeassegurarumamenor taxadecorrosoe,conseqentemente,um desgastemenoremaisuniformenasreas andicas; Preversobreespessuradecorroso:os equipamentosdevemserprojetados prevendo-seumasobreespessurade material,queserconsumidaduranteavida tildoequipamento,emvirtudedos processoscorrosivos.Asobreespessurade corrosoumap rticadeprojetobastante aplicvelquandooequipamentooua instalaoestiveremsujeitosaumprocesso corrosivo unif orme e gene ralizado. Quando a corrososeprocessadeformalocalizada,a sobreespessuradecorrosoperde totalmenteosignificado,nohavendo aumentosignificadonodesempenhodo equipamento; Evitarcantosvivos:oscantosvivosso regiesondeosrev estimentosepelculas protetorassodema iordificuldadede aplicaoema isfacilmentedanificveis, sendo, portanto, boa prticaevit-los; Preverfcilacessoparamanutenos reassuscetveiscorroso:os equipamentosouinstalaesdevempossu ir acessosregiessujeitasacorroso,afim dequepossamserinspecionadas periodicamenteerealizadosostrabalhosde manuteno necessrios; Preversoldasbemacabadas:soldascom faltadepenetraoeoutrosdefeitos superficiaispodempropiciaro acmulode fluidos,depsitodeslidos(rebarbas),alm decontriburemparaoa parecimentode concentrao de tenses. Como se sabe, as soldassoregiesmaispropensas corroso,pordoisaspectosprincipais:em primeirolugar,ometaldeadioposs ui quasesemprecaractersticasdiferentesdo metaldebase,e,emsegundolugar,as tensesintroduzidaspelasoldagemjuntoao cordodesoldatornamessasregiesmais suscetveis corroso; Evitarmudanasbruscasdedireono escoamentodefluidoscontendoslidosem suspenso:fluidoscontendoslidosem suspensoprovocamerosoemregies ondehajamudanasbruscasdedireo.O desgastedomaterialpoderseraindamais aceleradoquandooprocessoerosivofor acompanhado de corroso; Preverdrenagemdeguaspluviais:as guas pluviais, ou de qualquer outra o rigem, quandoretidasemcontatocomasuperfcie metlica,aceleramosprocessosco rrosivos. A fim de e vitar a presena de gua, deve -se preverdeclividadenaschapariasplanase perfis, posicionar corretamente os perfis a f im 23 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net denoacumularemgua,preverfurospara escoamento da gua, etc.; Evitar regies em contato entre si (apoiadas), onde no haja estanqueidade eacesso para apintura:aentradaeoc onseqente acmulodeeletrlitoe ntreasduas superfciespodemprovocarforteprocesso corrosivo. 4. REVESTIMENTOS PROTETORES Sopelculasaplicadassobrea superfciemetlica,quedificultamocontato dasuperfciecomomeiocorrosivo, objetivandominimizaradegradaoda mesma pela ao do meio.Oprincipalmecanismodeproteo dosrevestimentosporbarreira,mas, dependendodasuanatureza,poder tambmprotegerporinibioandicaou por proteo catdica.Otempodeproteodadoporum revestimentodependedot ipode revestimento(naturezaqumica),dasforas de coeso e adeso, da sua espessura e da permeabilidadepassagemdoeletrlito atravsdapelcula.Influenciar,tambm, nestetempo,omecanismodeproteo. Assim, se a proteo somente por barreira, tologooeletrlitochegueasuperfcie metlica,iniciaroprocessocorrosivo, enquantoque,sehouverummecanismo adicionaldeproteo(inibioandicaou proteocatdica),haverum prolongamento da vida do revestimento. 4.1 MECANISMOS DE PROTEO Osrevestimentos,quandoaplicados sobreasuperfciemetlica,tendema separarasuperfciedome iocorrosivo,esta separaosertomaislongaquantoforo tempo para que o eletrlito chegue ao metal protegido.Estaproteodenominadade proteo por barreira ou por retardamento domovimentoinico .Emvirtudeda porosidadedapelcula,depoisdealgum tempo,oeletrlitochegarsuperfcie metlica e iniciara um processo co rrosivo.Desta forma, a falha do revestimento d-sesempreporcorros oembaixoda pelcula, com exceo, claro, dos casos em queaprpriapelculaatacadapelomeio corrosivo ou danificada por aes mecnicas.Aduraodeumrevestimentopode serampliadaquandosepossuipigmentos inibidores, como o caso das tint as de fundo contendo cromato de zinco, fosfato de zinco, dentreoutros,osquaisconferemum mecanismo de inibio andica.Outra forma deampliar a vidade um revestimentoquandoelepossuium mecanismoadicionaldeproteo denominadoproteo catdic a. Neste caso, forma-seumapilhagalvnicaentreome tal debaseeo metaloupigmentometli codo revestimento.Estefatoocorrequandose utilizarevestimentometlicomenosnobre queometalaseproteger,outintascom pigmento de zinco. Par a que aproteo seja efetiva,faz-senecessriapresenado eletrlito, para que a pilha de ao galvnica ocorra. 4.2 REVESTIMENTOS METLICOS Consistemnainterposiodeuma pelculametlicaentreomeiocorrosivoeo metal que se quer proteger. Os mecanis mos deproteodaspelculasmetlicaspodem ser: por barreira, por proteo catdica, entre outros. Aspelculasme tlicasprotetoras, quandoconstitudasdeummetalmais catdicoqueometaldebase,devemser perfeitas,ouseja,isentasdeporos,tri ncas, etc.,paraquesee vitequediantedeuma eventualfalhaprovoquemcorrosona superfciemetlicadometaldebase,ao invs de evit-la. Aspelculasmaisandicaspodem serimperfeitasporqueelasconferem proteo catdica superfcie do metalbase. Osprocessosderevestimentos metlicos mais comuns so: Cladizao: oscladsconstituem-sede chapasdeumme talouligas,resist entesa corroso,revestindoeprotegendoumoutro metal com funo estrutural. Os clads mais usados nas i ndstrias qumica, petroqumica e de petrleo so os de monel, ao inoxidvel e titnio sobre ao carbono; Deposioporimersoaquente: pela imersoaquenteobtm -se,entreoutras,as superfcieszincadaseasestanhadas.O 24 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net processo de zincagem por imerso tam bm denominado de galvanizao; Metalizao: o processo por meio do qual sedepositasobreumasuperfcie, previamente preparada (jateamento Sa 2 ), camadasdemateriaismetlicos.Osmetais de deposio so fundidos em uma fonte de calorgeradanobic odeumapistola apropriada,pormeiodecombustode gases,arcoeltrico,plasmaoupor detonao.Pormetalizaofazem -se revestimentoscomz inco,alumnio,chumbo, estanho, cobre e diversas ligas; Eletrodeposio: consistenadeposio eletroltica de metais que se encontram sob a formarinicaemumbanho.Asuperfciea revestir colocada no Ctodo de uma clula eletroltica.Poreletrodeposiocomum revestir-secomcromo,nquel,ouro,prata, cobre,estanhoe,principalmente,cdmio, que,porserummetalmuitotxico, aplicado por este processo; Deposioqumica: consistenadeposio demetaispormeiodeumprocessode reduoqumica.Poresteprocesso comumreves tir-secomcobreenquel.So osdenominadoscobreenquelqumico, muitoutilizadosempeascomformato delicado e cheias de reentrncias. 4.3REVESTIMENTOSNO -METLICOS INORGNICOS Consistemnainterposiodeuma pelcula no -metlicainorgnica entre o meio corrosivo e o metal que se quer proteger. Os mecanismosdeproteoso, essencialmente,porbarreiraeporinibio andica. Anodizao: consisteemtornarmais espessaacamadaprotetorapassivante existente em certos metais, especialmente no alumnio. A oxidao superficial pode ser por banhosoxidantesoupro cessoeletroltico.O alumnioanodizadoumexemplomuito comum da anodizao; Cromatizao: consistenareaoda superfciemetlicacomsolues ligeiramentecidascontendocromatos.A camadadecromatospassivanteaumentaa resistncia corroso d asuperfciemetlica que se quer proteger; Fosfatizao: consistenaadiodeuma camadadefosfatosuperfciemetlica.A camada de fosfatoinibe processos corrosiv os econstitui -se,quandoaplicadaemcamada fina e uniforme, em uma excelente base pa ra pintura,emvirtudedasuarugosidade.A fosfatizaoumprocessolargamente empregadonasindstriasautomobilsticas, mveisedeele trodomsticos.Apso processodedesengraxedasuperfcie metlica,aplica-seafosfatizao,seguindo -se a pintura; Revestimentoscomargamassade cimento:consistenacolocaodeuma camadadeargamassadecimento,com espessuradaordemde3a6mm,sobrea superfciemetlica.Esterevestimento muitoempregadonaparteinternade tubulaese,nestecaso,apl icado normalmenteporcentrifugao.Em tubulaesdegrandedimetrocomum usar-seumreforocomtelametlica.O revestimentointernocomcimento empregado em tubulaes para transporte de guasalgada,emguaderefrige rao, tubulaesdeguade incndioegua potvel.Seconsiderarmososaspectos tcnicoseeconmicos,orevestimentocom argamassadecimentoeareiaam elhor soluoparatubulaestransportandogua salgada; Revestimentocomvidro: consistena colocaodeumacamadade vidrosobrea superfciemetlica.Estacamadaaplicada sob a forma de esmalte e fundida em fornos apropriados.Consegue -seumapelculade altaresistnciaqumica,muitoutilizadana indstria qumica; Revestimento com esmalte vtreo : consiste nacolocaodeumacamadadee smalte vtreo(vidro+cargas+pigmentos)aplicada sob a forma de esmalte e fundida em fornos apropriados.Esterevestimentousadoem algunsutensliosdomsticos,emfoges, maquinas de lavar, etc.; Revestimentocommaterialcerm ico: consistenacolocaodeumacamadade materialcermicodealtaresistnciaa 25 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net cidos,utilizadoprincipalmentepara revestimentos de pisos ecanais de efluentes. 4.4 REVESTIMENTOS ORGNICOS Consistenainterposiodeuma camadadenaturezaorgn icaentrea superfciemetlicaeomeiocorrosivo.Os principaisrevestimentosorgnicossoos seguintes: Pinturaindustrial :umrevestimento,em geralorgnico,largamenteempregadopara o controle de corroso em estruturas areas eparaestruturass ubmersasquepossam sofrermanutenoperidicaemdiqueseco, tais com navios, embarcaes, bias, etc.S em casos especiais empregado em estruturas enterradas, pela dificuldade de manutenoapresentadanestescasos.Em setratandodeestruturasarea s, normalmente a melhor alternativa em termos tcnicoseeconmicosparaproteo anticorrosiva. Apinturaumrevestimentode pequenaespessura,situando -senafaixade 40a500m(micrometros),sendoque, somenteemcasosmuitoespeciais,pode -se chegar a 1.000 m. Revestimentoscomplsticoseplsticos reforados: sorevestimentosobtidos atravsdaaplicaodediversostiposde plsticos sobre materiais metlicos, por meio decolagem,deposioouextruso. Basicamente,todososplsticospodem ser usadoscomorevestimentos,podendo -se, ainda,emalgunsdelesusarreforantes comovudefibradevidro,escamasde vidro, entre outros; Revestimentoscomborrachas: consistem norecobrimentodasuperfciemetlicacom umacamadadeborracha,utili zando-seo processodevulcanizao.um revestimentoquepodea ssumirdiversas durezas,dependendodotipodeborrachae do processo de vulcanizao.Esterevestimentoutilizadona indstriaqumicaemequipamentose tubulaesquetrabalhamcommeios altamentecorrosivos,especialmentecidos. O tipo de borracha selecionado em funo destas caractersticas de agressividade; Revestimentosparatubulaes enterradasousubmersas: astubulaes enterradasousubmersas,oleodutos, gasodutos,adutoras,e tc.so,emgeral, protegidascontraacorrosopor revestimentos de alta espessura.Omecanismobsicodeproteo por barreira entre o metal e o me io corrosivo. Pormelhorquesejaorevestimento,a eficincia sempre inferior a 100% surgindo, ento,anecessidadedecom plementao com o uso de proteo catdica. Estesrevestimentospossuemuma sriedecaractersticasparaquepos sam cumprirassuasfinalidades.Dentreelas podem ser mencionadas: Boaepermanenteadernciaao tubo; Baixa taxa de absoro de gua;Boaepermanenteresistncia eltrica (resistividade eltrica);Boaresistnciagua,vapore produtos qumicos;Boa resistncia mecnica;Boaestabilidadesobefeitode variao de temperatura;Resistnciasacidez,alcalinidade, sais ebactrias do solo;Boa flexibilidade, de modo a perm itir omanuseiodostubosrevestidose as dilataes e contraes do duto;Facilidade de aplicao e reparo;Durabilidade;Economia. praticamenteimpossvelencontrar umrevestimentoqueatendaatodas estas caractersticas com perfeio. So utilizados, ento,aquelesqueatendemaoma ior nmerodecaractersticas,emfunoda tubulaoquesequerprotegeredas caractersticas do meio c orrosivo. 26 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net 5. TRATAMENTO DE SUPERFCIE Apreparaodesuperfciepara pintura,porlimpezamanualemecnica, envolve trs operaes importantes: 1-Inspeo:deve-seprocederauma inspeovisualgeraldasuperfcieaser pintada,afimdeassinalarlocaisondehaja manchas de leos, graxas, gordura s, defeitos superficiais,impregnaodeabrasivos, impregnaodeabrasivos,bemcomo avaliaodoestadoinicialdeo xidao.O estadoinicialdeoxidaousualmente estabelecidocombasenospadresNorma SIS 05 59 00 e ISO 8.501 -1; 2-Limpezacoms olventeeremoode defeitossuperficiais: noslocaisondehaja manchas de leo, graxa ou gordura, deve -se procederlimpezacomsolvente.Estas substnciasgordurosas,senoforem removidas,prejudicaroaadernciada pelculadatinta.Noslocaisond ehaja defeitossuperficiais,deve -seprocedera remoo por esmerilhamento; 3-Limpezaporaomanualemecnica : aps a l impeza com solvente e a remoo de defeitos superficiais, procede -se a limpeza da superfcie de modo a deixar a superfcie com ograudelimpezaecomoperfilde rugosidaderequeridapeloesquemade pintura. 5.1 GRAUS DE CORROSO Afimdefacilitaracaracterizaode umasuperfcieasersubmetidaao jateamentoederacionalizarainspeode aplicaodepinturaindustrial,aN orma SuecaSIS055900eISO8.501 -1 estabelecemquatroestadosiniciaisde oxidaodechapasdeaoqueapresentam carepadelaminaoaderente,tambm comumentedenominadasdegrausde intemperismo ou oxidao. O QUE CAREPA DE LAMINAO? As chapas de ao laminadas a quente, soformadaspelalaminaodoslingotes aquecidosaumatemperaturaemtornode 1250C,oqueresulta,porreaocomo oxigniodoareaguaderesfriamento,no formatodecarepa(ouescamade laminao) conhecida por chap a preta.A carepa constituda de uma m istura dexidosdeferro.Partedacarepade laminaoqueformadasaidurantea laminaoeparteficaaderidaaoao, cobrindo toda a chapa de ambos os lados.Esta carepa encontrada no apenas emchapas,mast ambmemvigas, tubulaes,vergalhes,etc.semdvidao piorinimigodapintura,pois,qualquer sistemadepinturaaplicadosobreacarepa, poder se desprender junto com ela. Acarepanoao,esuatendncia natural se desprender do ao. Carepa formada no ao: Grau A superfcie de ao com acarepa de laminaoaderenteintacta,compoucaou nenhumaoxidaoaolongodesua superfcie. Chapa ou perfil, em geral, recm -sado dalaminao. Grau B superfcie de a o com princpio de desprendimentodecarepadelam inao devidocorrosoatmosfricaedilatao diferencial carepa -metal. Chapa ou perfil com Fe2O3 Hematita Fe3O4 Magnetita FeOWustita Fe0 27 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net inciodeoxidaoedaqualacarepa comeouasedesprenderouquesofreu pequena ao de intemperismo. GrauCsuperfciedeaoondetodaa carepadelaminaofoieliminadaenaqual seobservaumacorrosoatmosfrica uniformegeneralizada,sem,contudo, apresentarsinaisdeformaodecavidades visveis.Chapaouperfilquesofreuum completo intemperismo desagregando toda a carepa de laminao podendo o restante ser removido por raspagem. GrauDsuperfciedeaoondetodaa carepadelaminaofoieliminadaenaqual se observa uma corroso atmosfrica severa e generalizada,apresentando pits e alvolos. Chapaouperfilquesofreumaexposio exageradaatmosfera,resultandoem processo corrosivo. 5.2 TIPOS DE LIMPEZA DE SUPERFCIE Os principias tipos de limpeza para a pinturadeequipamentoseinstalaes industriais, so:Limpezaqumica; Limpeza manual;Limpeza com ferramen tas mecnicas manuais;Limpeza com jateamento abrasivo;Hidrojateamento;Fosfatizao. 5.2.1 LIMPEZA QUMICA Amaioriadasgraxaseleossoinsolveis em gua.Existem gra xas saponificveis, isto , passveisdeseremremovidoscomusode produtos alcalinos (soda custica). As peas geralmentesolimpaspormeiodeimerso ou banhos de spray a quente (40 a 60C), em seguidaefetuadoumaboalavagemcom gua limpa. Algunstiposde leosmineraisno sosaponificveiseparaasuaremoose faz necessrio o uso de solventes o rgnicos apropriados, ou de tensoativos em formas de solues (Detergentes) que muito eficiente, tambmnaremoodesaise xidos solveis.Emuitoimportan telavarbemas peas aps a aplicao dos tensoativos para removerpossveisresduosdomesmoque ir interferir na aderncia da tinta. 5.2.2 DESENGRAXE COM SOLVENTE Antesdedefinirqualaformade desengraxeaserusado,importante conhecero tipodecontaminanteaser removido.Emborapoucoeficiente,esse mtodo ainda muito utilizado pararemover graxas,leossolveis,lubrificanteseleos protetivosquerestamdepositadossobreas superfcieapsoperaesdeusinageme manuseio, bem como aremoo de p oeiras, cavacoseoutros.Ossolventesusados podemserdemu itostipos:Thinnersde limpeza, Diluentes, Solvenraz, etc.Algumasempresasaindautilizam solventesclorados,emboranoinflam veis, sotidoscomotxicos.Porissoquando usados,deve-sesempreserinstaladoem locais muito bem ventilados. 28 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net O mtodo de aplicao desolventes consisteem:Fricocompanoslimpos (brancos),imerso,spray,desengraxepor vapor (solventes clorados). Vantagens: Ossolventesremovembemos leosegr axascomfacilidade,fcilde aplicareomtodonorequergrandes espaos. Desvantagens: Ossolventes,bemcomoos equipamentosouutensliosempregados, ficamrapidamenteimpregnadoscomleoe graxa.Logo,deixamdelimpareapenas espalhamosconta minantes.Mtodoque requer muita mo de obra envolvendo perda desolventeporevaporao.Granderisco paraasadeeincndio.Sremoveleo, graxaepoeirasenotemefeitosobre ferrugem e carepa de laminao. 5.2.3 LIMPEZA MANUAL Consistenaremoodacamadade xidoseoutrosmateriaisnomuito aderentes, por meio de ferramentas manuais, tais como escovas de ao, raspadores, lixas, etc. umtipodelimpezaprecri a,de baixorendimentodee xecuoe recomendvel apenasquandonofor possvelaapl icaodeummtodomais eficiente, por razes tcnicas ou econmicas.Porestemtodo,noseconsegue um grau de limpeza adequado para aplicao de tintas que no tenham boa adesividade ou queatuempelomecanismodeproteo catdica.Estetipod elimpezacor responde ao padroSt2 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e ISO 8.501 -1.

5.2.4LIMPEZACOMFERRAMENTAS MECNICAS MANU AIS Consistenaremoodacamadade xidoseoutrosmateriaisnomu ito aderentes,pormeiodefer ramentas mecnicasmanuais,taiscomo escovas rotativas,marteletesdeagulha(Agulheiros), lixadeiras, etc. um tipo de limpeza ainda precrio, derendimentodeexecuorelativamente baixo,pormmelhorquealimpezamanual. Dependendodaferramentautilizada,o mtodotemaindacomoinconvenientea possibilidadedepolirasuperfciee,como conseqncia,dificultaraadesodatinta. Estetipodel impezacorrespondeaopadro St3daNormaSuecaSIS055900eISO 8.501-1.

5.2.5LIMPEZACOMJATEAMENTO ABRASIVO Consistenaremoodacamadade xidoseoutrassubstnciasdepositadas sobre asuperfcie, pormeio da aplicao de um jato abrasivo de granalha de ao, escria decobre,dentreoutros.Ojatoabrasivo obtidopelaprojeo,sob reasuperfcie,de partculas de abrasivo, impulsionadas por um fludo, em geral o ar comprimido.Estetipodelimpezaumdosmais recomendados para aplicao de pintura, por serdegranderendimentodee xecuo, proporcionar uma limpeza adequada e dei xar na superfcie uma rugosidade excelente para uma boa ancoragem da pelcula de tinta.Para que o desempenho do esquema depinturanosejaprejudicadoporum eventualexcessoderugosidadeda superfcie,sugere -sequeseuvalorseja relacionado com a es pessura total do filme.Nalimpezaporjateamentoabrasivo, distinguem-sequatrograusdejateamen to, Escova Manual Escova Manual Raspadeira Escova rotativa 29 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net os quais devem ser realizados em superfcies deaocujoestadoinicialdeoxidao tambm classificado em quatro graus. Oequipamentoparajateamentoabrasivoconstitui -sebasicamentedos seguintes componentes: Ocompressordeveforneceroar com uma presso da ordem de 0,6 MPa (100 psi)nobicoeumavazodearcompatvel comotamanhodoequipamentodejatoe comodimetrointernodobic o.Oardeve ser desumidificado no separador de um idade e ter o leo removido no filtro.O vaso de presso deve ser de duplo compartimentoepossuirvlvulade seguranaeumavlvulaautomticapara enchimento.Avlvulademisturaar -abrasivo deveserde caractersticascompatveiscom o equipamento.Abaixo pode -se observar as reas de impactodebicostiporetoseventuri ,onde se pode verificar que nos bicos tipo venturi a rea de alto impacto ocupa toda a superfcie de jato, conduzindo a uma maior efet ividade nojateamento,emespecialnoseu rendimento. O jatista deve ser protegido, para sua perfeitasegurana,porumcapaceteeuma mscaracomentradadearpuro,vesturio adequado e luvas. TIPOS DE ABRASIVOS Granalhadeao:usada,quasesempre, emcircuitosfechados,afimdesetero mximodereaproveitamento.S economicamente vivel quando o jateamento feitoemambienteondeoabrasivopode ser recuperado e reaproveitado. Granalhas sintticas:so usadas g ranalhas dematerialdurocomocarbonetos,escrias, eatmesmomateriaisplsticos.Estes abrasivossoaindadepoucaaplicaono Brasil. Esferasdeao,ferrofundidoouvidro: usadosapenasparapequenostrabalhosde limpezaeparatratamentomecnicode endurecimentosuperficial,sendo,portanto, pouco comum em pintura industrial, de modo geral. ConvencionalVenturiEsquema dos bicos convencional e venturi 1 Compressor7 Separador de umidade 2 Mangueira de ar 8 Separador de leo 3 Vaso de presso9 Jato abrasivo 4 Mangueira de ar-abrasivo10 Capacete com ar puro 5 Bico 11 Separador de leo do ar 6 Vlvula de controle remoto 12-Abrasivo 30 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net Outrosmateriais:poderoserusadosem condiesespeciais,como,porexemplo, bauxitasinterizada,carbonetosduros, escrias de cobre, dentre outros.Comoalternati vadelimpezade superfciepode -seutilizarojateamentocom a areia mida e o hidrojateamento.Ojateamentocomareiamida apresentaoinconvenientedao xidao rpidasofridaataevaporaodagua,o quepodeserevitadocomousode inibidoresdec orroso, sendooma is empregadoatomomentoonitritode sdio.Apsojateamentomido,devese lavaraspeascomgualimpaesecar rapidamentecomarcomprimidolimpoe seco. PERFILDERUGOSIDADEEMFUNO DO ABRASIVO TAMANHO MXIMODA PARTCULA ABRASIVO Aberturada peneira (mm) Nda peneira ASTM e-11 Altura mxi-ma de perfil (m) Rugosidade mdia (m) Granalhade ao (Partcula angular) N G 50 SAE N G 40 SAE N G 25 SAE N G 16 SAE 0,7 1,0 1,2 1,7 25 18 16 12 85 90 100 200 70 75 80 150 Granalhade ao (esfricas) N S 230 SAE N S 280 SAE N S 330 SAE N S 390 SAE 1,0 1,2 1,4 1,7 18 16 14 12 80 85 90 95 65 70 75 80 Apsaoperaodejateamento abrasivo, a superfcie a ser pintada deve ser limpacomarseco ,removendo -seapoeira provenientedomesmo,evitando -seassim problemas de deficiente adeso de tinta, bem comoeventualimpregnaocompartculas grosseiras. Arugosidadedasuperfcieapsa limpeza,particularmentecomabrasivos, deveserproporcion alespessuramnima recomendadapeloesquemadepintura, sendocomumadotar -seumperfilmdiode rugosidade do material de cerca de 1/4 a 1/3 daespessuratotaldacamadadetintas prevista pelo esquema de pintura. Nos casos onde o intervalo de tempo entreaaplicaodapr imeirademoeda demo subseqente grande e o amb iente agressivo,pode -seadotarumperfilde rugosidade de cerca de 2/3 da espessura da primeirademo,evitando -se assimoxidao aps a aplicao desta primeira demo.Operfilderugosidadeobtidono jateamentodasuperfciefuno principalmente da granulometria do abrasivo. ORIENTAO NA APLICAO DO JATEAMENTO 1)Ostrabalhosdelimpezacomjato devem serdemodoanodanificarapinturaj realizada,aqualdeveserpro tegida adequadamente.2)Equipamentosjmon tadosdevemser protegidoscomlonasee xigemateno especial. 3)Numturnonormaldetrabalho,umjati sta usando bico de 4,5 mm(3/8") como presso de7kg/cm2-(100p si)-deverenderem mdia o seguinte: 4)Emsituaesdejateamentoemreas confinadas,instalarexaustorescom mangotes para jogar a poeira longe do local de pintura ou equipamentos Nosedevejatearquandoaum idade relativa do ar for maior que 85%. Jato branco- Sa 3..................60 m2/dia/bico Jato quase branco- Sa 2 . 70- 80 m2/dia/bico Jato comercial- Sa 2...........100 m2/dia/bico Jato ligeiro- Sa 1............ acima de 150 m2/dia/bico 31 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net INTERVALO ENTRE JATE AMENTO E PINTURA Aps o jateamento, asuperfcie de ao ficaemestadovulnervel,devendoser protegidaimediatamentecomaprimeira demodosistemadepinturaou,deacordo comaconveninciadaobra,comoshop -primer especificado. Norecomendvel,enemboa prtica,deixarasuperfciejateadae xposta. Contudo,emtermosprticos,necessrio observar as consideraes seguintes: a)Umintervalodeat4horasentreo jateamentoeapinturabastanteseguro, quandootrabalhoestsendo realizadoem ambienteabrigado,comodentrodegalpes comatmosferalimpaeum idaderelativaem torno de 70%, no mximo de 75%. b) Em trabalho ao ar livre difcil estabelecer comseguranaumintervalomximopara aplicao da pintura. Devem ser previ amente considerados o grau de poluio atmosfrica existentenolocal,ascondies meteorolgicasdapocadoa noea temperaturaeumidaderelativadoambiente na ocasio do trabalho. c)Sob condies muito favorveis de tempo secoeematmosferacomu mmnimode poluio,possvelconsiderarintervalos mximos de 4 ou at 6 horas, enquanto que sobcondiesdeatmosferaindustrialou martima,ouaindasobcondies meteorolgicasdesfavorveis,de importncia vital que a pintura seja aplicada o maisrpidopossvel,comintervalomximo de at 2h. d)Superfciesjateadasquesofrerem condensao de umidade, que apresentarem qualquer deteriorao ou oxidao visvel, ou aindaquenotiveremsidopintadasno mesmodiadetrabalho,deveroser rejateadas. TIPODE LIMPEZA ISO 8501-1 NORMA SIS05 59 00 NORMA SSPC NORMA PETRO-BRS Limpeza manual St2St2SP 2N-6 Limpeza com ferramenta mecnica manual St3 St3 SP 3 N-7 Jateamento ligeirooude escovamento (brush off) B Sa1 C Sa 1 D Sa1 B Sa1 C Sa 1 D Sa1 SP 7 N-9(Grau Sa 1) Jateamento comercialou aometal cinza B Sa 2 C Sa 2 D Sa 2 B Sa 2 C Sa 2 D Sa 2 SP 6 N-9(Grau Sa 2) Jateamento aometal quase branco A Sa 2 B Sa 2 C Sa 2 D Sa 2 A Sa 2 B Sa 2 C Sa 2 D Sa 2 SP 10 N-9(Grau Sa2 ) Jateamento aometal branco A Sa 3 B Sa 3 C Sa 3 D Sa 3 A Sa 3 B Sa 3 C Sa 3 D Sa 3 SP 5 N-9(Grau Sa 3) Notas: 1. As Normas ISO 8.501 -1 e a Sueca SIS 05 5900noprevemalimpeza,por jateamentoligeiroecomercial,para superfciecujoestadodeoxidaooGrau A. 2. As Normas Sueca ISO 8.501 -1 e a SIS 05 5900nop revemtambmparaoGrauA limpezamanualecomferramentas mecnicasmanuais,devidoadificuldadede remoo da carepa que muito aderente. GRAUSDELIMPEZAC OMJATEAMENTO ABRASIVO Limpezaligeiraoujatodeescovamento: constitui-senumalimpezaligeiraeprecria, emgeralpoucoempregadaparapintura, excetoemalgunscasosderepintura.A retiradadoprodutodecorrosonestecaso situa-seemtornode5%.Correspondeao padro Sa 1 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e de ISO 8.501-1. Limpezaaometalcinzaoujatea mento comercial:constitui-senumal impezade superfciecomaretiradade xidos,carepa delaminao,etc.,emcercade50%da 32 WEG Indstrias S.A.- Tintas Rodovia BR 280 km 50 89.270-000 Guaramirim - SC Fone (47) 3276-4000 Fax (47) 3276-5500 www.weg.net superfcieaserpinta da.Correspondeao padro Sa 2 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e da ISO 8.501-1. Limpezaaometalquasebranco:constitui-se numa limpeza de superfcie com a retirada quase total dos xidos, carepa de lam inao, etc., admitindo -se cerca de 5% da rea limpa commanchasouraiasde xidos encrustados. Corresponde ao padro Sa 2 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e ISO 8.501 -1. Limpezaaometalbranco:constitui-se numa limpeza com a retirada total de xidos, carepadelaminao,etc.,deixando -sea superfciedomet alcompletamentelimpa. CorrespondeaopadroSa3daNorma Sueca SIS 05 59 00 e da ISO 8.501 -1. PROBLEMAS COMUNS NO PROCESSO DE JATO Pr-limpezacomsolvente insuficiente.Abrasivo de tamanho inadequado.Abrasivo contaminado.Perfil de rugosidade inade quado. Velocidade do jateamento.Tcnica irregular de jato.Manuseio com as mos na pea.Reutilizao da areia.Condies ambientais inadequadas. 5.2.6HIDROJATEAMENTOCOMULTRA -ALTAPRESSOATRAVSDO PROCESSO HYDROBLASTING Ohidrojateamentodegr ande eficcianaretiradademateriaissoltos, produtos de corroso, limpeza de superfcies metlicas,remoodetintas,ferrugense incrustaesdedifcilremooem estruturas,pisos,cortedeconcretoemetal, tubulaesinternaseexternas,etc.,por m, no promove perfil derugosidade.portantoprprioparasuperfcies anteriormente pintadas, onde j existia perfil. Halgumastentativasdepromoveroperfil derugosidadeatravsdainclusode pequenopercentualdeabrasivonaguado hidrojato. Podeserrealizadoemqualquertipo de servio de manuteno anticorrosiva, sem ousodematerialabrasivo,atendendoos requisitos ambientais. importantesalientar,quepelano geraodematerialparticuladoslidoem suspensonaatmosferalocal,ma isa propriedadedeseraplicadocomqualquer condiodealtaum idadedoar ,oprocesso dehidrojateamentopodeserexecutadoem qualquer regio rural ou industrial.Aprincipalexignciadeste equipamentoqueamquinaatinjao mnimo de 1.700 bar ( 25.000 psi) de presso. Trata-se