Duvidar a Duvida 35

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owse My Library Enviar "ormul2vel sem o v(io redi$it)rio da am$igBidade. >ue eu sai$a& esta arater(stia dos 4u(%os autoevidentesn0o tinha sido ressaltada até agora?. No aso& qual a ontradit)ria do 4u(%o 5O ser ne ess2rio e iste neessariamente”< E 5O ser neess2rio ine iste ne essariamente” ou 5A e ist-nia doser neess2rio n0o é neess2ria”< Imposs(vel deidir. A ontradit)ria do argumento de 8to. Anselmo éin"ormul2vel. Re4eitar portanto esse argumento é a$diar do senso mesmo da unidade do disurso& éair na linguagem dupla que terminar2 por nos levar aonde hegou ! ant.3orém a rai% de todas essas a$surdidades est2 preisamente na "é dogm2tia que !ant&imitando Desartes& oloa no poder humano de duvidar. 3ois omo podemos& de "ato& duvidar denossa possi$ilidade de onheer o a$soluto< 8e nada& radialmente nada sa$emos do a$soluto& n0o podemos sequer "ormular nossa d#vida quanto 6 possi$ilidade de onhe-'lo. Da( a neessidade deter um ponto de apoio a$soluto para "ormular a d#vida/ mas omo& ao mesmo tempo& !ant 42 tomouessa d#vida omo um ponto de partida in"al(vel e n0o pode a$diar dela de maneira alguma& s) lhe? = plio mais detalhadamente esse oneito no meu Qreve Tratado de Meta"(si a Dogm2tia& Rio& IA@& 1LL K apostila .8apientiam Autem Non 9init Malitia:::.seminariode"iloso"ia.orgTodos os direitos reservados. Nenhuma parte desta o$ra pode ser reprodu %ida& arquivadaoutransmitida de nenhuma "orma ou por nenhum meio& sem a permiss0o e pressa do autor.1?resta prourar esse ponto de apoio nos limites mesmos do onheimento& elevados assima a$solutose inondiionados& por um giro l)gio dos mais singulares. Assim& nada podemos sa$er do a$soluto&e eto que ele est2 5para l2” dos limites do nosso onheimento& limites estes que& n0o sendodeterminados pelo a$soluto K do qual nada sa$emos nem sendo realidades ontingentese revog2veisK de ve% que s0o provados por mera an2lise& sendo por isto v2lidos a priori & passam eles mesmos a ser o pr)prio a$soluto. 3ois& se o pensamento nada pode dedu%ir a respeito do que est2 "ora dele& omo pode ent0o onheer os seus 5limites”& a n0o ser que estes se4am neess2rios a priori< 8endoneess2rios a priori& s0o inondiionais/ mas s0o tam$ém totais& a$arando o onheimento humanoomo um todo e n0o somente em algumas partes e aspetos7 e

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owseMy LibraryEnviar"ormul2vel sem o v( io redi$it)rio da am$igBidade. >ue eu sai$a& estaara ter(sti a dos 4u(os autoevidentesn!o tin"a sido ressaltada at# agora$. %oaso& &ual aontradit)ria do 4u(o '( ser ne ess2rio e )iste ne essariamente*+ E '( ser ne ess2rio ine )iste ne essariamente* ou ', e )ist-n ia doser ne ess2rio n!o # ne ess2ria*+ .m/oss(vel de idir. , ontradit)ria do argumento de 0to. ,nselmo #in"ormul2vel. 1e4eitar/ortanto esse argumento # a$di ar do senso mesmo da unidade dodis urso& # air na linguagem du/la &ue terminar2 /or nos levar aonde "egou 2ant.3or#m a rai de todas essas a$surdidades est2 /re isamente na "# dogm2ti a &ue 2ant&imitando 4es artes&olo a no /oder "umano de duvidar. 3oisomo /odemos& de "ato& duvidar denossa /ossi$ilidadedeon"e er o a$soluto+ 0e nada& radi almente nada sa$emos do a$soluto& n!o /odemos se&uer "ormular nossa d5vida &uanto 6 /ossi$ilidade deon"e -7lo. 4a( a ne essidade deter um /onto de a/oio a$soluto /ara "ormular a d5vida8 masomo& ao mesmo tem/o& 2ant 42tomouessa d5vidaomo um /onto de /artida in"al(vel e n!o /ode a$di ar dela de maneira alguma& s) l"e$ 9 )/li o mais detal"adamente esseon eito no meu :reve ;ratado de Meta"(si a 4ogm2ti a& 1io& ., a/ostila.0a/ientiam ,utem %on ?in it Malitia@@@.seminariode"iloso"ia.org;odos os direitos reservados. %en"uma /arte desta o$ra /ode ser re/roduida& ar&uivadaoutransmitida de nen"uma "orma ou /or nen"um meio& sem a /ermiss!o e )/ressa do autor.=$resta /ro urar esse /onto de a/oio nos limites mesmos doon"e imento& elevados assima a$solutose in ondi ionados& /or um giro l)gi o dos mais singulares. ,ssim& nada /odemos sa$er doa$soluto&e ) eto &ue ele est2 '/ara l2* dos limites do nossoon"e imento& limites estes &ue& n!o sendodeterminados /elo a$soluto > do &ual nada sa$emos nem sendo realidadesontingentese revog2veis> de ve &ue s!o /rovados /or mera an2lise& sendo /or isto v2lidos a /riori & /assam eles mesmos a ser o /r)/rio a$soluto. 3ois& se o /ensamentonada /ode deduir a res/eito do &ue est2 "ora dele&omo /ode ent!oon"e er os seus 'limites*& a n!o ser &ue estes se4am ne ess2rios a /riori+ 0endone ess2rios a /riori& s!o in ondi ionais8 mas s!o tam$#m totais& a$ar ando oon"e imento "umano omo um todo e n!o somente em algumas /artes e as/e tosA e o todo in ondi ional # evidentementea$soluto.