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É com orgulho que o Sintec-ES apresenta o segundonúmero da Revista Cenário Técnico. Uma publicaçãoque já nasceu forte e que é resultado da união e lutados trabalhadores sócios do Sindicato. Essa nossaconquista, a de poder publicar informações deinteresse dos técnicos industriais neste tipo de veículode comunicação, terá periodicidade semestral.

O objetivo principal é facilitar o acesso à informaçãode qualidade. Nossa comunicação privilegiará temasrelevantes para a categoria e para a sociedade,sempre defendendo os interesses do povo trabalhadore nunca reproduzindo o discurso dos patrões. Somentedessa forma poderemos estar preparados paraargumentar e reivindicar nossos direitos legítimoscomo melhores salários e condições dignas de trabalho.

Abordamos com destaque, nessa edição, o surgimentoEdit

oria

lde dois novos cursos noCentro Federal deEducação Tecnológica doEspírito Santo (Cefetes).Uma instituição de ensinoparceira do Sintec-ES queagora formará profissio-nais Técnicos Industriaisem Ferrovias, na Unidadede Cariacica, e também Técnicos Industriais em RochasOrnamentais, em Cachoeiro de Itapemirim. São setoresestratégicos para a economia capixaba, que será aindamais fortalecida com a atuação de profissionais aptosa pensar e colocar em prática as novas tecnologias,na busca por um desenvolvimento sustentável. Boaleitura!

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diçã

o

Parecer TécnicoCartas dos leitores

InstitucionalSintec-ES realiza eleições

Matéria de capaFerrovias voltam a ser opção viável

Ensino TécnicoCurso inédito de rochas ornamentais

Entrevista - Eng. Marcos TúlioPresidente do Confea

InstitucionalA conquista de espaços no Crea

Para relaxarA técnica de dominar as letras

Saúde e SegurançaLesões por esforço repetitivo

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PerfilTécnicos empreendedores19

22 LegislaçãoLei Nº5.524 e Decreto Nº 90.922

Téc. Ind. em Metalurgia Kepler Daniel S. EduardoTéc. Ind. em Metalurgia Kepler Daniel S. EduardoTéc. Ind. em Metalurgia Kepler Daniel S. EduardoTéc. Ind. em Metalurgia Kepler Daniel S. EduardoTéc. Ind. em Metalurgia Kepler Daniel S. EduardoPresidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ES

Expe

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Revista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noEstado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Av. N. Srª da Penha, 280, Ed. Praia Center, Sala 204, Praia de SantaHelena, Vitória-ES CEP 29055 050Tel.: (27) 3325 0598 Telefax: (27) 3345 [email protected] www.sintec-es.com.br

Presidente:Presidente:Presidente:Presidente:Presidente: Kepler Daniel S. EduardoVice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente: Marconi Mota do MonteSecretário Geral:Secretário Geral:Secretário Geral:Secretário Geral:Secretário Geral: Paulo Pinheiro de AlmeidaFinanças:Finanças:Finanças:Finanças:Finanças: Luiz Antônio ValentimImprImprImprImprImprensa:ensa:ensa:ensa:ensa: Adir Barbosa da CruzAssuntos JAssuntos JAssuntos JAssuntos JAssuntos Jurídicos:urídicos:urídicos:urídicos:urídicos: João Carlos de SouzaFFFFFororororormação Pmação Pmação Pmação Pmação Política:olítica:olítica:olítica:olítica: Heraldo Gonçalves FogosSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Juan Carlos Pérez Mourente, José Joaquim da SilvaGonçalves, Gérson Eli Cruz, Ângelo Renato Brambila, Luiz dos SantosNeves, Miguel A. Madeira da Silva Araújo, Fábio Luiz Gama PimentelConselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal: Rodolfo Ribeira Rocha, Irineu Pedro Gujanwski,Domingos Sávio GiacomeliSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Irineu Geraldo Zanotti, Bernardino José Gomes, CláudioMax Amorim MoreiraConselho de Representantes:Conselho de Representantes:Conselho de Representantes:Conselho de Representantes:Conselho de Representantes: Mauro Lúcio de Paula, AntônioJoão Siqueira do NascimentoSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Aivete Taquete, Rônio Linhares de OliveiraConselho de Delegados Regionais: Edson Wilson B. França, MauroRibeiro, Aluyr Carlos Zon Júnior, Francisco P. de Mendonça UchoaFilho, André Luiz Barbosa de Queiroz, João Bosco Sales PinheiroSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Aloísio Carnielli, Maurino Fidélis de Oliveira, ManoelFernando Moreto, José Roberto Balão Passamai, Hideraldo Gomes,Dirlene de Paula Reis

JJJJJororororornalista rnalista rnalista rnalista rnalista responsávesponsávesponsávesponsávesponsável e rel e rel e rel e rel e reeeeeporporporporpor tatatatatagggggem:em:em:em:em:André Taquetti (ES 01642/JP)PrPrPrPrProjeto gojeto gojeto gojeto gojeto gráfráfráfráfráf ico e rico e rico e rico e rico e reeeeeporporporporpor tatatatatagggggem:em:em:em:em:Márcio ScheppaFoto da capa:Foto da capa:Foto da capa:Foto da capa:Foto da capa:Sérgio Cardoso

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Valorização profissionalA edição de lançamento da CenárioTécnico nos brinda de uma formaclara, dinâmica e objetiva atravésda qualidade editorial, gráfica e,principalmente, de conteúdo da'nossa' revista. Parabéns pelaexcelência alcançada com oincansável trabalho de valorizaçãoprofissional ao qual se soma estapublicação, agregando valor aosser viços já prestados aosassociados.

Wagner Barbosa GomesWagner Barbosa GomesWagner Barbosa GomesWagner Barbosa GomesWagner Barbosa GomesTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em Eletrotécnica

Parabéns!Parabenizo a toda Direção doSintec-ES, pela brilhante revista querecebi em minha residência. Ostemas abordados, a clareza comque foram relatados, a história doSindicato, bem como a justiça quese fez ao lembrar da luta e daimportância do Técnico Luiz CarlosOliveira na organização dacategoria. Ressalto ainda aimportante idéia de se publicar naíntegra a lei 5.524/68 e o decreto90.922/85, que dispõem sobre oexercício da profissão de técnicoindustrial de nível médio. Comofiliado ao Sintec-ES, fico feliz em verque minha contribuição mensal estásendo bem utilizada e em benefíciode toda categoria.

Marco Antonio MagalhãesMarco Antonio MagalhãesMarco Antonio MagalhãesMarco Antonio MagalhãesMarco Antonio MagalhãesTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em Eletrotécnica

CompromissoO lançamento da Cenário Técnicovem ratificar o processo gradual eexplícito do compromisso dopresidente do Sintec-ES, Téc. KeplerDaniel S. Eduardo, em possibilitarum canal a mais e de suma impor-

tância na comunicação do Sindicatocom os diretores, sócios e com acomunidade em geral, na busca dodesenvolvimento tecnológico, navalorização e no bem estar dosTécnicos. Parabéns a todos!

PPPPPororororor tugtugtugtugtugal Sampaio Sallesal Sampaio Sallesal Sampaio Sallesal Sampaio Sallesal Sampaio SallesTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em EletrotécnicaTéc. Ind. em Eletrotécnica

Alto nívelGostei muito da Cenário Técnico.Demorou até que os técnicospudessem ter uma revista, mas estaveio com alto nível. Gostei muito damatéria e entrevista com o inventordo identificador de chamadas, NélioNicolai.

Antônio de Pádua RochaAntônio de Pádua RochaAntônio de Pádua RochaAntônio de Pádua RochaAntônio de Pádua RochaPrPrPrPrProjetista de ojetista de ojetista de ojetista de ojetista de TTTTTubububububulaçãoulaçãoulaçãoulaçãoulação

De longeRecebi exemplares da CenárioTécnico e agradeço o carinho ededicação. Vou distribuí-las aosnossos técnicos. O material é deexcelente qualidade e está muitobem editado. Um grande abraço econtinuem na luta! Do amigo do Sul,

TécTécTécTécTéc..... Mar Mar Mar Mar Marcelo Jcelo Jcelo Jcelo Jcelo João oão oão oão oão VVVVValandralandralandralandralandroooooRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do Sul

Temas importantesMuito boa a revista, como 1ºnúmero, acho que abordou bonstemas, desde a criação do Sindicatoaté o mercado de trabalho para ostécnicos. A repor tagem sobre oCefetes foi a minha preferida.

LicurLicurLicurLicurLicurgggggo Oro Oro Oro Oro Or tl iet l iet l iet l iet l ieb Fb Fb Fb Fb FariaariaariaariaariaPrPrPrPrProjetista de ojetista de ojetista de ojetista de ojetista de TTTTTubububububulaçãoulaçãoulaçãoulaçãoulação

ExpectativasGostei muito da primeira edição daCenário Técnico. Os temas aborda-

dos são interessantes e espero omesmo nível das próximas edições.Sugiro uma matéria sobre técnicosempreendedores que venceram eque geram novas vagas de trabalhopara a categoria em suasempresas. Parabéns pela matériasobre os inventores.

MarMarMarMarMarcelo Olicelo Olicelo Olicelo Olicelo Olivvvvveireireireireir a a a a a VVVVVererererer sianesianesianesianesianeDesenhista ProjetistaDesenhista ProjetistaDesenhista ProjetistaDesenhista ProjetistaDesenhista Projetista

Prezado Marcelo, sua sugestão foi aceita.Confira a matéria sobre Técnicos Indus-triais empreendedores na pág. 19.Aguardamos mais sugestões!

ImportanteA Cenário Técnico é uma mostra dagrandiosidade do Sintec-ES. Suaveiculação proporcionará conheci-mentos técnicos/científicos e daráinformações gerais a um seletopúblico da área tecnológica. A suaprodução é de primeiríssimaqualidade e as matérias são tãointeressantes que atendem asexpectativas tanto dos técnicosquanto da sociedade em geral.Estou convencido de que a CenárioTécnico será um dos grandesinstrumentos de propagação dasatividades e dos resultadosalcançados pela entidade.

Dario Antonio de AlmeidaDario Antonio de AlmeidaDario Antonio de AlmeidaDario Antonio de AlmeidaDario Antonio de AlmeidaTéc. AgrícolaTéc. AgrícolaTéc. AgrícolaTéc. AgrícolaTéc. Agrícola

MensalAchei interessante a revista CenárioTécnico. Minha sugestão é que suapublicação seja mensal. Arepor tagem que mais gostei foisobre o "mercado aquecido para ostécnicos industriais".

JJJJJosé Carosé Carosé Carosé Carosé Car los los los los los TTTTTeixeixeixeixeixeireireireireir a M.a M.a M.a M.a M. Pér Pér Pér Pér PéresesesesesProjetista MecânicoProjetista MecânicoProjetista MecânicoProjetista MecânicoProjetista Mecânico

Parecer Técnico Contribua você também com sugestões, críticas e comentários.E-mails para [email protected] ou cartas para Av.Nossa Senhora da Penha, 280, Ed. Praia Center, Sala 204,Praia de Santa Helena, Vitória/ES CEP 29055 050

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Institucional

Kepler é reeleito presidentedo Sintec-ESNum processo democrático, oTécnico Industrial em MetalurgiaKepler Daniel S. Eduardo foi reeleitopresidente do Sintec-ES no últimodia 19 de abril, quando ocorreramas eleições para os novos diretorese representantes dos conselhos daentidade.

Na ocasião, foram escolhidos osnomes para os cargos da DiretoriaAdministrativa, Conselho Fiscal,Conselho de Representantes,Conselho de Delegados Sindicais eCorpo de Suplentes.

Segundo o presidente reeleito, aconfiança de todos na atualadministração possibilitou gerarinúmeros benefícios para osassociados do Sindicato, como arealização de parcerias cominstituições de ensino, planosmédicos e de saúde.

Kepler considerou a renovação domandato impor tante para acategoria e disse que agora darácontinuidade aos trabalhos que vêmsendo desenvolvidos em sua gestãoe implementará novas ações eprojetos para os próximos anos.“Continuaremos buscandoresoluções visando sempremelhorar a forma de trabalho dostécnicos, tanto na área educacional,como na área profissional”, afirma.

A posse será realizada no próximodia 19 de agosto, em local aindanão definido.

“O Sindicato enviará convite paratodos os associados assim que aprogramação estiver definida”,disse o Presidente Kepler.

TitularesTitularesTitularesTitularesTitulares

Diretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaPresidência: Kepler Daniel Sergio EduardoVice Presidente: Adir Barbosa da CruzSecretaria Geral: Marconi Mota do MonteSecretaria de finanças: Heraldo GonçalvesFogosSecretaria de Imprensa e Comunicação: AndréLuiz Barbosa de QueirozSecretaria de Assuntos Jurídicos: João Carlosde SouzaSecretaria de Formação Política, Estudossocioeconômicos, Cultura e Lazer: BernardinoJosé Gomes

Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalDomingos Sávio GiacomeliFabio Luiz Gama PimentelJosé de Anchieta Scardua

Conselho de RepresentantesConselho de RepresentantesConselho de RepresentantesConselho de RepresentantesConselho de RepresentantesAivete TaquetteJosé Roberto Baião Passamai

Conselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisCentro: Maurino Fidelis de OliveiraNorte: Irineu Pedro GujanwskiNordeste: Joaquim Artur Duarte BrancoNoroeste: Valmir Xavier MartinsSul: José Joaquim da Silva GonçalvesSudeste/Sudoeste: Ronio Linhares de Oliveira

SuplentesSuplentesSuplentesSuplentesSuplentes

Diretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaDiretoria AdministrativaMiguel Antonio Madeira da Silva AraújoJuan Carlos Perez MourenteHideraldo GomesPaulo Pinheiro de AlmeidaÂngelo Renato BrambilaGerson Eli CruzDirlene de Paula Reis

Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalJoão Bosco PinheiroClaudio Max Amorim MoreiraFrancisco Paulo de Mendonça Uchoa Filho

Conselho de RepresentantesConselho de RepresentantesConselho de RepresentantesConselho de RepresentantesConselho de RepresentantesRodolfo Ribeiro RochaGeorgino Gonçalves

Conselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisConselho de Delegados RegionaisCentro: Dionísio José Souza CarvalhoNorte: Aluyr Carlos Zon JuniorNordeste: Elianderson Bernardes FrançaNoroeste: Portugal Sampaio SallesSul: Aloísio CarnielliSudeste/Sudoeste: Manoel F. Moreto

Nova Diretoria EleitaNova Diretoria EleitaNova Diretoria EleitaNova Diretoria EleitaNova Diretoria Eleita

Planos para o próximo triênio♦ Consolidar, por meio de medidas jurídicas e políticas, o Sintec-EScomo legítimo representante dos Técnicos Industriais autônomos eempregados;♦ Ampliar o número de acordos e convenções coletivas de trabalho -em especial com Sidicon, Escelsa, Telemar, Embratel, EmpresasPúblicas, Petrobras, CST e Aracruz;♦ Aumentar o quadro de associados;♦ Acompanhar a criação de novas unidades do Cefetes e lutar peloensino técnico de qualidade;♦ Fortalecer a participação no Crea-ES e no Confea;♦ Defender as prerrogativas profissionais dos Técnicos Industriais;♦ Lutar pelo Salário Mínimo Profissional.

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Graças às recentes parcerias entrepoder público e capital privado, opaís retoma a construção deferrovias e gera expectativas paranovos projetos de grande porte queressurgem com a expansão damalha ferroviária em vários estadosbrasileiros.

A ampliação da rede favorece aeconomia nacional na medida emque contribui para a redução decustos com outros tipos detranspor te mais onerosos - comoo rodoviário, beneficiando omercado interno e criandocondições mais favoráveis àcompetição no mercado externo.

A confirmação é dada porespecialistas do setor, ao afirmaremque o custo para se transpor tar

cargas em rodovias é, em média,três vezes mais caro do que emtrens.

Apesar dos dados comprovarem avantagem deste modal, o setorpassou as últimas décadaspraticamente paralisado. Adesativação de muitas ferrovias fezparar também a indústria. Nos anos70, chegou-se a produzir em média3 mil vagões por ano no Brasil,enquanto que, na década de 90,fabricava-se menos de 200 vagõesno mesmo período.

Segundo a Associação Nacional dosTranspor tadores Fer roviários(ANTF), esse quadro começou a sereverter em 1996, com a entradada iniciativa privada na recuperaçãoe manutenção da malha existente,

compra de vagões e locomotivas eem tecnologia. Prova disso é queem 2005 a indústria brasileiraalcançou um número recorde de 7,5mil vagões produzidos, gerandocerca de 30 mil empregos diretose indiretos.

A par ticipação do setor na matriznacional de transpor tes pulou doíndice de 19%, na década de 90,para 26% em 2005. A ANTF avaliaque, com o apoio do governo, essenúmero pode chegar a 30% em2008. Porém, a Associação acreditaque o ideal para um país com asdimensões do Brasil seja algo emtorno de 40%, número consideradosatisfatório se tomarmos comomodelo países como EstadosUnidos, Canadá e Austrália, quepossuem o mesmo índice.

Após décadas esquecido,estagnado, praticamenteabandonado, o setor detransporte ferroviário,ideal para viagens degrandes distâncias e

condução de cargas, dásinais de recuperação e

ensaia um novo eresistente fôlego para os

próximos anos.

De volta aos trilhosEm direção ao prog

Matéria de capa

De volta aos trilhosEm direção ao prog

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PPPPPotencial no ESotencial no ESotencial no ESotencial no ESotencial no ES

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Preparar e formar profissionaispara a nova indústria ferroviária,surge como tendência enecessidade nesse novo panorama.

Diante das recentes promessas eda vocação do Estado do EspíritoSanto para investir no setor, oCentro Federal de EducaçãoTecnológica do Espírito Santo(Cefetes), com o apoio daCompanhia Vale do Rio Doce (CVRD)e dos poderes públicos federal,estadual e municipal, implantou emagosto de 2006, no município deCariacica, região da Grande Vitória,o primeiro cur so Técnico emFerrovias do país. (Ver pág. 9).

"O Espírito Santo possui potencial para investimentos no setor deferrovias". Esta é a opinião dos professores Lodovico Ortlieb Faria,diretor da Unidade de Ensino Descentralizada (Uned) do Cefetes,em Cariacica, e Rodrigo Alvarenga Rosa, coordenador do curso deFerrovias. Segundo eles, uma análise de cenário revela que oestado está bem interligado por opções logísticas e nos trechosferroviários, e por isso sua atuação tende a crescer.

Atualmente, a malha ferroviária no Estado é composta pela Estradade Ferro Vitória a Minas (EFVM) e pela Ferrovia Centro-Atlântica(FCA). A primeira, com 177 quilômetros, é uma das mais modernasferrovias do Brasil e integra o corredor de transpor te Centro-Leste, carregando cerca de 120 milhões de toneladas por ano. Asegunda, com 283 quilômetros, transpor ta cerca de 200 miltoneladas por ano. Além disso, é a segunda ferrovia em extensãodo Brasil e está desenvolvendo o projeto ferroviário VarianteLitorânea Sul, que interligará os municípios de Cariacica, Anchietae Cachoeiro de Itapemirim. Com aproximadamente 150quilômetros, a Litorânea Sul fomentará o transporte de contêinerese desenvolverá a intermodalidade rodo-ferroviária e ferro-aquaviária. Outro ponto favorável é que no Espírito Santo tambémestá localizado o maior pátio ferroviário da América Latina, o deTubarão.

Há ainda projetos da CVRD para a construção de uma fábrica defer ro esponja, duas pelotizadoras e uma aciaria. Noempreendimento serão investidos cerca de US$ 1 bilhão e criadosaproximadamente 1500 empregos diretos. O Corredor Centro Lestetambém deverá ser incrementado com ações que visam a melhoraro traçado da via em certos trechos, como a Serra do Tigre e ocontorno de Belo Horizonte, objetivando mais rapidez notransporte, o que praticamente quadruplicaria o volume de grãosexpor tados.

Outro exemplo é a implantação de uma planta de fer tilizantescom custo aproximado de R$ 320.000.000,00. A idéia é que essesfertilizantes sejam transportados até os centros de produção degrãos pela mesma ferrovia que os escoa.

"Diante dos diversos negócios na área ferroviária do Estado, ademanda por profissionais especializados no setor será,comprovadamente, uma realidade que aumentará nos próximosanos", concluem os professores.

Estado possui cenáriofavorável

Fontes Consultadas:Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes(http://www.dnit.gov.br)Agência de Notícias Brasil-Árabe(http://www.anba.com.br)

gressogresso

Fotos: Arquivo Uned-Cefetes CariacicaFotos: Arquivo Uned-Cefetes CariacicaFotos: Arquivo Uned-Cefetes CariacicaFotos: Arquivo Uned-Cefetes CariacicaFotos: Arquivo Uned-Cefetes Cariacica

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Com as evidências do crescimento,os professores Lodovico Or tliebFaria, diretor da Unidade do Cefetesem Cariacica, e Rodrigo AlvarengaRosa, coordenador do curso deFerrovias constatam que a maiorpar te da mão de obra técnicaespecializada não foi renovada nasempresas ao longo dos anos porcausa do baixíssimo investimentorealizado no setor ferroviário nasdécadas de 60, 70 e 80. Além disso,eles lembram que há também umatendência de aposentadoria emlarga escala dessa mão de obra.

"Em função do aumento consistentenos últimos anos do volumetransportado, pode-se prever umademanda maior por profissionaisespecializados em ferrovias. Destaforma, somando estes dois fatores,pode-se supor que a demanda portécnicos em ferrovias nas diversasconcessionárias ferroviárias devecrescer de forma robusta nospróximos anos", prevêem.

O mercado de trabalho para osfuturos profissionais de Ferrovias é

mesmo promissor. O setor deRecursos Humanos da CompanhiaVale do Rio Doce (CVRD) é taxativoem afirmar que irá absor veraqueles que apresentarem asmelhores competências para afunção.

A mão-de-obra qualificada tambémpoderá ser aproveitada por outrasempresas. "Se pegarmos o quadroferroviário da Vitória Minas, sãocerca de 3000 terceiros. Estasempresas também podem absorverprofissionais que trabalham com amanutenção dos equipamentosferroviários", dizem as profissionaisde Recursos Humanos da Vale, AlbaValéria e Nazaré Magalhães. "NoBrasil também existem outrasempresas deste seguimento quecertamente terão interesse nestesprofissionais", concluem.

A remuneração e os benefícios paraos futuros profissionais deFerrovias, formados pelo Cefetes,são considerados atraentes. A Vale,por exemplo, informou que possuipolítica de remuneração composta

pelo salário mensal, por uma amplacar teira de benefícios e umadiferenciada par ticipação nosresultados, que em 2006 gerou paraos empregados um pagamentomédio de 5 salários.

“Resultado da luta e conquista doSintec-ES, no sentido de cada vezmais ampliar e aperfeiçoar o ensinotécnico formando profissionaiscapazes de atender essasdemandas”, afirmou o presidentedo Sintec-ES, Téc. Ind. em Metalur-gia Kepler Daniel S. Eduardo.

Mercado de trabalho épromissor

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Estruturado a par tir dasnecessidades e experiências dosprofissionais que atuam no setor, oCurso Técnico Industrial emFerrovias, ministrado na Unidadede Ensino Descentralizada (Uned)do Cefetes, em Cariacica, teve iníciono dia 28 de agosto de 2006 e é oprimeiro do gênero em toda a RedeFederal de Ensino.

Pela sua concepção, é inédito nopaís, apesar de existir cursostécnicos relacionados à áreaministrados por outras entidades,como a Escola Técnica Eng. JamesStwart e Escola Técnica Silva Freire,ligadas à Rede Senai, em São Paulo;porém, mais voltadas ao setormetro-ferroviário.

A parceria das iniciativas públicase privada foi fundamental para aconsolidação do projeto. O GovernoFederal par ticipou autorizando acriação da unidade em Cariacica,além de financiar par te de seuaparelhamento. O Governo Estadual,aliado à Prefeitura Municipal deCariacica, adquiriu o terreno comcerca de 64.000 m2, no bairro deItacibá, onde será construída a sededefinitiva da Unidade de Ensino deCariacica. A obra será financiada

pela CVRD, que tambémdisponibiliza o aparato técnico paraa conformação do curso e contribuipara a formação prática dostécnicos.

De acordo com os professoresLodovico Or tlieb Faria, diretor daUnidade do Cefetes em Cariacica, eRodrigo Alvarenga Rosa,coordenador do curso de Ferrovias,um curso como esse implicagrandes investimentos, pois requera criação de ambientes dedicadostanto para o desenvolvimento deaulas nas salas técnicas, quanto namontagem de laboratóriosespecializados nas áreas de eletro-eletrônica, mecânica, simulação,informática e operação ferroviária,além do correspondente acervobibliográfico e dos materiais deapoio. Nesse sentido, o Cefetes teminvestido bastante - até o momentocerca de R$ 1.250.000,00. Existeainda a previsão de mais R$2.000.000,00 (de acordo com oprograma de Governo para aexpansão da educação profissio-nalizante, o Proep).

Sobre a par ticipação da Vale naimplantação do curso, o setor deRecursos Humanos da empresa

informou que o convênio com oCefetes é no valor de R$ 6 milhões."A empresa, através dos seusespecialistas, construiu juntamentecom o Cefetes, todo conteúdo docurso, além de contribuir para apreparação técnica dos professoresem suas respectivas especiali-dades. A empresa também seoferece para receber grupos dealunos que desejam complementaro que estão vendo em sala de aula,por meio de visitas às áreasoperacionais. Especialistas daempresa oferecem ainda palestrasaos alunos sobre o mercadointerno, que abrange a Estrada deFerro Vitória Minas, a Estrada deFerro Carajás e a Ferrovia CentroAtlântica”.

O técnico em ferrovias formadopelo Cefetes, ao concluir o curso,estará apto para trabalhar nasprincipais áreas de uma ferrovia,com ênfase em ferrovias de carga.São elas: Operação Ferroviária; ViaPermanente; Oficina de Vagões;Oficina de Locomotivas; Sinalizaçãoe Comunicação Ferroviária.

Sobre o cursoSobre o cursoSobre o cursoSobre o cursoSobre o curso

Nome do curso - Técnico emFerrovias.Duração - 2 anos - 4 módulossemestrais mais estágio supervisionadototalizando 1640 horasRequisitos pra ingresso - ter oensino médio completo ou estar na 3ªsérie do ensino médio, semdependência para realizar o curso deforma concomitante.Forma de ingresso - ConcursopúblicoTurmas/Vagas oferecidas: 1 turmavespertina com 32 vagas; e 1 turmanoturna com 32 vagas, totalizando 64vagas por semestre.Situação atual - Estão em andamento4 turmas. À tarde, uma turma de 1ºmódulo e outra de 2º módulo. Omesmo ocorre no turno noturno.Informações - Tel.: (27)3336-2512

Curso único em Cariacica

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A necessidade de qualif icaçãoprofissional no setor de RochasOrnamentais, detectada por meiode uma pesquisa de demanda nasprincipais empresas do Estado, foium dos fatores determinantes paraa criação, no segundo semestre de2005, do primeiro e único cursotécnico do Brasil e do mundooferecido na área.

O curso Técnico de Mineração comÊnfase em Rochas Ornamentais,implantado pelo Centro Federal deEducação Tecnológica do EspíritoSanto (Cefetes), na Unidade deEnsino Descentralizada (Uned)Cachoeiro de Itapemirim, além deser inédito, possui potencial ecapacidade para formarprofissionais aptos para atender agrande demanda do setor derochas ornamentais brasileiro.

O Diretor da Unidade, Téc. emAgrimensura Aloísio Carniell i ,explicou que a federalização eincorporação do Cefetes deCachoeiro de Itapemirim contoucom a participação da comunidadedo município, o que contribuiu paraa definição dos cursos e a linha deatuação.

“Em agosto de 2005 tivemos aprimeira aula, marcando assim oinício das atividades. Depois demuita luta conseguimos aprovaçãodo projeto para obtenção derecur sos do Programa deRecuperação do Ensino Profissional(PROEP), contratação de um bomgrupo de ser vidores, técnicosadministrativos e professores dealtíssima qualidade, bem como aestruturação dos ambientes e

A política de introduzir cursosregionalizados depende daspotencialidades apresentadas emcada localidade. Quando o Cefetesinicia estudos para a criação decursos em quaisquer de suasunidades de ensino, é levado emconta a vocação do município e doseu entorno.

A partir de estudos de análise decenários, necessidades epotencialidades à luz dos arranjosprodutivos locais e, se for o caso,até mesmo de cadeias globais, asvocações do município sãodefinidas. A par tir daí, é que sãoescolhidas as áreas de atuação edefinidos os cursos apropriados.

"Quando o Governo Federalautorizou a implantação de umaUnidade do Cefetes naquela região,fizemos esses estudos econstatamos que, entre outrasáreas, a vocação do município paraum pólo de logística, é a que teriaaderência mais imediata com o tipode ensino que a instituição oferece.Isso nos levou diretamente à áreade Transportes, onde atualmente oCefetes já oferece cursos técnicosnessa área, como o Técnico em In-fra-estrutura de Vias de Transpor-tes e Técnico em Planejamento eOperações de Transpor tes",explicam o diretor da Unidade e ocoordenador do curso de Ferrovias.

De acordo com a filosofia do Cefetes,

a instituição forma mão-de-obraespecializada para atender aomercado em geral, e não apenasatuar no município ou estado quesedia a escola. Porém, éincontestável a mudança nodesenvolvimento de uma regiãoonde há a presença de um CentroFederal de Educação Tecnológica.

"Nossa expectativa em Cariacica éde podermos contribuir paraalavancarmos o desenvolvimentodeste município, dando a ele o seudevido destaque. O mais importanteé reconhecer que a sociedadefinancia o empreendimento comseus impostos, e, por isso, devereceber em seu benefício o melhorserviço que pudermos oferecer. Porisso, trabalhamos para oportunizarpossibilidades ao maior número depessoas possível com o melhor denosso trabalho", relatam.

A procura pelo curso tem superadoas projeções dos dirigentes daUnidade de Cariacica.

Atualmente, a escola tem funciona-do provisoriamente nas instalaçõesde um prédio no Bairro São Fran-cisco, cedido pela PrefeituraMunicipal de Cariacica, até aconstrução de sua sede definitiva."Nosso objetivo é tornar a Unidadede Ensino de Cariacica especiali-zada na área de Transpor tes epara isso estamos trabalhandomuito", finalizam.

A importância da regiãoSérgio

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oferece curso inédito de RochasOrnamentais

montagem dos laboratórios, pois oprédio estava pronto, maspraticamente abandonado. Nopróximo mês de julho formamos asprimeiras turmas. É um sonhosendo realizado”, se orgulha.

Potencial capixaba

No Espírito Santo, o crescimento daindústria de Rochas Ornamentaisapresentado nas últimas décadasé evidente. O setor é um dos maisexpressivos da economia capixaba.

O Estado abriga todas as atividadesda cadeia produtiva principal:jazidas e pedreiras dos maisdiferentes tipos de mármores egranitos, empresas para benefi-ciamento primário (serragem) esecundário (polimento e obtençãode produtos acabados), além degrande par te das atividades dacadeia de apoio, que incluiprestadores de serviços técnicos,fabricantes de máquinas eequipamentos e fornecedores deoutros insumos industriais.

A coordenadora do curso, prof.Anna Paula Lima Costa, disse queo cur so ainda não é muitoconhecido e que a divulgação estásendo feita inicialmente nas escolasde ensino médio, feiras e eventosdo setor. Ela acredita que se houvermão de obra qualificada e bemaproveitada pelas empresas, oEspírito Santo ganhará ainda maisdestaque no cenário nacional e, atémesmo, mundial.

“Apesar de ser um curso novo e aUnidade do Cefetes ser recémchegada ao Sul do Estado, com

apenas 1 ano e meio de atividades,a coordenação do curso oferecehoje 4 módulos/turmas comaproximadamente 32 alunos cada,funcionando nos turnos vespertinoe noturno. Acredito que essaprocura tende a crescer cada vezmais, principalmente após ainstalação dos laboratórios doCentro de Tecnologia Mineral(Cetem) e a estruturação de umgalpão de beneficiamento derochas e laboratórios decaracterização tecnológicas derochas ornamentais”, explica.

Anna Paula explicou que osprofissionais formados por essecurso (a primeira turma se formano final deste semestre, totalizando45 alunos nos turnos vespertino enoturno), inicialmente estarãoaptos a desempenharem funçõesde auxil iar de extração,beneficiamento e gerenciamento; e,com a aquisição de experiênciajunto aos fundamentos prático-teóricos adquiridos no Cefetes,terão capacidade de desenvolver eaperfeiçoar as operaçõesdesenvolvidas dentro da linha deprodução do setor de RochasOrnamentais.

Para preparar os técnicos que irãosuprir a demanda desse mercado,a professora diz que a Unidade doCefetes, em Cachoeiro, conta comboa infra-estrutura e um quadro deprofessores que, em sua maioria,é composto por mestres e doutoresem áreas afins. “Acredito que essesfatores, unidos à capacidade denossos alunos, farão com quetenhamos um quadro profissionalbastante satisfatório”.

Sobre o cursoSobre o cursoSobre o cursoSobre o cursoSobre o curso

Nome do curso - Técnico emMineração com Ênfase em RochasOrnamentais.Duração - 2 anos divididos em 4módulos semestraisRequisitos pra ingresso - terconcluído o 2º ano do ensinomédio sem dependências e estarcursando o 3º ano, ou já terconcluído o ensino médio.Forma de ingresso - processoseletivo que acontece a cadasemestre, sendo um no mês dedezembro e outro em maio oujunho (os editais são publicadosgeralmente nos meses de abril eoutubro)Importante - Atualmente oCefetes possui 220 alunos ativosnos turnos vespertino e noturno.A cada semestre são abertas 32novas vagas em cada turno,porém, nem sempre asmatrículas dos 32 são efetuadas,pois o edital prevê 20% das vagaspara alunos que tenham ficadosretidos (reprovados) no primeiromódulo.Informaçõeswww.cefetes.brTel.: (28) 3511-8981

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Cenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário Técnico Como foi oenvolvimento dos técnicosindustriais capixabas no últimoprocesso eleitoral do Confea? O queesses profissionais podem esperarpara os próximos dois anos de suagestão?

Marcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos Túlio Os técnicosindustriais do Espírito Santo tiveramum papel de destaque no processoeleitoral do Confea, comresponsabilidade, dentro dosprincípios éticos esperados de umaentidade Sindical.

Os técnicos industriais foramcontemplados na minha gestãocom um representante naAssessoria do Confea, membro dadiretoria do Sintec/ES. Trata-se doTécnico em Metalurgia, MiguelAntônio Madeira, que tem aincumbência de fazer a ligaçãoentre o Conselho e as entidadesrepresentativas da categoria.

Consideramos que a categoria jáobteve alguns avanços, dentre elesa coordenação da Comissão de

Educação do Confea, a consolidaçãoda par ticipação dos técnicos noplenário do conselho, nascomissões permanentes e nadiretoria, o retorno da ABETI parao Colégio de Entidades - Cden,dentre outras conquistas.

Cenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário Técnico Como o senhorvê a par ticipação dos técnicosindustriais no Sistema Confea/Creae como eles se inserem no projeto"Pensar o Brasil - Construir o Futuroda Nação"?

Marcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos Túlio Os técnicosindustriais estão inseridos noprojeto "Pensar o Brasil - Construiro Futuro da Nação", com o mesmopeso das demais modalidades doSistema.

Os técnicos industriais tambémocupam um papel estratégico noSistema e poderão contribuir nodesenvolvimento deste projeto.

Um projeto que é um dos pilaresde minha gestão e que, estouconvicto disso, vai aproximar mais

o nosso Sistema Profissional comos diversos segmentos dasociedade que também têminteresse em construir um paísmais justo, com desenvolvimentosustentável e sustentado, quecontemple as demandas maisurgentes de nossa população. Tenhoa cer teza de que os técnicosindustriais abraçarão o Pensar oBrasil qualificando-o ainda mais.

Cenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário Técnico O que será feitoem sua gestão quanto a valorizaçãodos técnicos industriais e quanto aexigência de se cumprir a Lei 5.524/66 e o Decreto 90.922 que tratamdas atribuições dos técnicosindustriais?

Marcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos Túlio Os técnicos têmassegurado no meu mandato odireito de, através das suasentidades e representantes noPlenário deste Conselho Federal,defender as suas convicções,princípios e direitos.

Caberá ao plenário estabelecer asformas de atendê-las. Apoio à

Eng. Civil Marcos TúlioEntrevista

Presidente do Confea

Eleito presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia(Confea) no final de 2005, com mais de 26 mil votos de profissionais de nível

médio e superior da área tecnológica de todo o país, o Eng. Civil Marcos Túlio deMelo concede pela primeira vez entrevista a uma publicação direcionada aos

técnicos industriais do Espírito Santo. A seguir, confira o que ele pensa sobre aparticipação dos técnicos industriais nos novos projetos do Conselho Federal e asrespostas para questões ásperas como às relacionadas ao decreto 90.922, quetrata das atribuições dos técnicos industriais, e a possibilidade de um profissionalde nível médio ocupar os cargos mais representativos dentro do Sistema, como o

de presidente do Confea e do Crea.

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organização e à par ticipação écompromisso que assumi e do qualnão abro mão.

Cenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário Técnico Sabemos que,apesar de representarem umnúmero expressivo dentro doSistema Confea/Crea, os técnicosindustriais ainda não podem secandidatar a ocupar cargos comoos de presidente de Creas e doConfea. Existe a possibilidade dissovir a acontecer? Como será essaabertura e incentivo?

MarMarMarMarMarcos cos cos cos cos TúlioTúlioTúlioTúlioTúlio Temos como umadas prioridades durante a minhagestão o programa denominadoPacto Profissional e Social, ondeeste tema também será tratado.

Acho legítimo que os técnicospostulem este princípio, já que defato e de direito têm atuado comresponsabilidade e competência emdiversos postos no Sistema Confea/Crea/Mútua .

Cenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário Técnico Como o senhoravalia o mercado de trabalho para

A c e s s eA c e s s eA c e s s eA c e s s eA c e s s ewww.confea.org.br

NúmeroNúmeroNúmeroNúmeroNúmeroO Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia do EspíritoSanto possui 3.573 TécnicosIndustriais de nível médio registrados.

*Número fornecido pelo Crea-ES

Saiba maisSaiba maisSaiba maisSaiba maisSaiba mais

os técnicos industriais diante dasnovas tendências econômicasrelacionadas à área tecnológica?Como devem se compor tar ostécnicos de nível médio nessesentido?

Marcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos Túlio Felizmente, omercado de trabalho para ostécnicos industriais está aquecido.É essencial não só para os técnicosindustriais, mas para todos osprofissionais do Sistema buscaremformas de atualização, paramanterem-se permanentementecapacitados para se inseriremnum mercado de trabalho cada vezmais competitivo.

Cenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário TécnicoCenário Técnico O Confea, osCreas e outras entidades estãonuma campanha nacional pelocumprimento do Salário MínimoProfissional de Engenheiros,Arquitetos e Agrônomos, apenasmodalidades de nível superior. Epara os técnicos industriais, oSistema Confea/Crea planeja atuarno sentido de exigir salários dignosa esses profissionais?

Marcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos TúlioMarcos Túlio O papel reivindi-catório de salários dignos é dasentidades que representam acategoria.

A federação e os sindicatos são osresponsáveis legais desta luta. Cabeao Confea apoiar estas iniciativas,da mesma forma que fez a par tirda união de esforços da Fisenge,FNE e FNA, que se reuniram noauditório do Confea e decidiramtrabalhar em conjunto em torno dacampanha de valorizaçãoprofissional onde está inserida aluta pelo cumprimento do SalárioMínimo Profissional.

Os técnicos industriais também ocupam um papelestratégico no Sistema e poderão contribuir nodesenvolvimento do projeto ‘Pensar o Brasil -

Construir o Futuro da Nação’”“

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Desde 9 de novembro de 1990,quando o Sintec-ES enviou ofício aoConselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia do EspíritoSanto (Crea-ES) indicando osrepresentantes da entidade paraocupar pela primeira vez assentosnas câmaras especializadas doConselho – até então compostasapenas por profissionais de nívelsuperior – que o Sindicato dacategoria não registrava índices tãosatisfatórios da par ticipação dostécnicos industriais dentro dosConselhos que normatizam efiscalizam o exercício dasprofissões de nível médio e superiorligadas às áreas de Engenharia,Arquitetura, Agronomia, Geologia,Geografia e Meteorologia noEspírito Santo e no Brasil.

Segundo dados e registroscoletados este ano pelo Sintec-ES,treze técnicos industriais ocupamhoje posições impor tantes emdiversos núcleos de decisão dentrodo Sistema Confea/Crea. Eles estãopresentes na diretoria, plenário,

inspetorias, grupo de trabalho e emtodas as câmaras especializadas ecomissões permanentes do Crea-ES. "Desde sua fundação, um dosprincipais objetivos do Sintec-ES temsido a defesa das prerrogativasprofissionais dos TécnicosIndustriais junto ao Confea e aoCrea-ES. Hoje, podemos contabilizardiversas conquistas, graças aoesforço dos nossos representantesno Sistema. Mas, para consolidaresse trabalho, é importante que osTécnicos Industriais par ticipemcada vez mais, registrando-se emantendo-se em dia com suasobrigações no Conselho. Só assimteremos força política pararesguardar o direito ao livreexercício profissional", afirmou opresidente do Sintec-ES, Téc.Industrial em Metalurgia KeplerDaniel S. Eduardo.

Representante Nacional

O Técnico Industrial em MetalurgiaMiguel Antônio Madeira da SilvaAraújo, foi escolhido para o cargo

de assessor no Conselho Federalde Engenharia, Arquitetura eAgronomia (Confea), órgão máximoque rege essas profissões no país.

A participação efetiva dos técnicosindustriais nesses espaços reafirmaa impor tância e a credibilidadedesses profissionais, em nívelnacional e estadual, na construçãoe na condução das atividadesrelacionadas à área tecnológica.

O Téc. em Eletrotécnica JoséJoaquim da Silva Gonçalves, que écoordenador adjunto da CâmaraEspecializada de EngenhariaElétrica (CEEE) do Crea-ES, definecomo impor tante a par ticipaçãodos técnicos industriais nessasinstâncias e diz que isso contribuipara valorizar os profissionais daárea.

“Hoje fazemos valer a representa-tividade dos técnicos dentro doConselho. Somos respeitadosporque ocupamos posições dedestaque”, disse.

Técnicosampliam atuaçãono Crea e noConfea

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Institucional

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Apesar dos avanços e conquistas,José Joaquim reconhece que muitassão as dificuldades aindaencontradas. “Nosso maior desafioé fazer com que os conselheiros denível superior reconheçam asatribuições - previstas em lei - dostécnicos de nível médio,principalmente com relação aodecreto 90.922/85, queregulamenta a profissão. Acreditoque essa situação só será resolvidaem longo prazo, com a criação deum Conselho profissional próprio”.

O coordenador adjunto da CâmaraEspecializada de EngenhariaIndustrial (CEEI) do Conselho,Técnico em Mecânica RonaldoNeves Cruz, disse que a categoriatem se destacado não apenas noCrea, mas demonstra tambémcompetência profissional dentro dasempresas, exercendo em váriasdelas posições de destaque emcargos impor tantes. “No Crea-ESisto se repete, pois fazemos partepelo terceiro ano consecutivo desua diretoria, sendo que em 2006e agora em 2007 ocupando a 1ªvice-presidência. Por tanto, achobastante opor tuno par ticiparmosdos grupos de trabalho ecomissões. São espaçosimportantes para discutir e aprovarassuntos de relevância, não só paranossa categoria, mas comotambém em defesa da sociedadecapixaba”.

Lembrando que está comocoordenador adjunto da CEEI pelosegundo ano consecutivo e que jápar ticipou de fóruns impor tantescomo a Comissão de Educação ede criação do Crea Júnior, RonaldoNeves Cruz disse que sua atuaçãodentro do Crea tem sido pautadaprincipalmente na honestidade,responsabilidade e dedicação. “Nasdiscussões e nos trabalhos mecoloco sempre com posições clarase firmes, com a preocupação única

de resgatar e aumentar aabrangência da área de atuaçãoprofissional de nossa categoria,tendo como conseqüência umamaior valorização e respeito pelostécnicos industriais”, explica.

O Técnico Ronaldo também elogiouo trabalho desenvolvido peloSindicato junto a categoria nosúltimos anos. “Fico feliz em poderrepresentar uma entidade que nãotem medido esforços para lutar porquestões que beneficiam ostécnicos industriais, como estarpresente nas discussões junto àsempresas, nos dissídios coletivos,prestando serviços jurídicos aosassociados, cobrando ocumprimento no pagamento dopiso salarial profissional dentremuitas outras ações. Parabenizo atoda diretoria do Sintec-ES peloexcelente trabalho que está sendodesenvolvido e espero queestejamos sempre unidos paracontinuarmos for tes, valorosos evencedores”, concluiu.

Conhecimento

O 1º vice-presidente do Crea,Técnico em Agrimensura AloísioCarniell i entende que paraconhecer o Conselho é preciso seenvolver e participar ativamente dasatividades desenvolvidas pelainstituição. “A minha par ticipaçãona vice-presidência do Crea pelosegundo ano consecutivo temcontribuído para a minha vida emvários sentidos. Cada vez mais,estou convicto de que a profissãode técnico tem seu espaço nomercado de trabalho, e a conquistadesse lugar depende apenas doprofissional. O alerta que dou paratodos os profissionais: conheçam onosso órgão representativo eparticipem dele para torná-lo aindamelhor, pois só podemos criticar oque conhecemos”, sentenciouCarnielli.

CONFEACONFEACONFEACONFEACONFEATéc. Industrial em Metalurgia Miguel AntônioMadeira da Silva Araújo (assessor)

CREA-ESCREA-ESCREA-ESCREA-ESCREA-ESDiretoriaDiretoriaDiretoriaDiretoriaDiretoriaTéc. Agrimensura Aloísio Carnielli (1º vice-presidente)

Câmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCivilCivilCivilCivilCivilTéc. Agrimensura Aloísio CarnielliTéc. Agrimensura Joel Rocha Trancoso

Câmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaElétricaElétricaElétricaElétricaElétricaTéc. Eletrotécnica José Joaquim da SilvaGonçalves (coordenador adjunto)Téc. Eletrotécnica / Téc. em Mecânica DélioMoura do Carmo

Câmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialTéc. Mecânica Ronaldo Neves Cruz(coordenador adjunto)Téc. Mecânica Adejair Anselmo Pertel

Câmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaCâmara Especializada de EngenhariaAgronômicaAgronômicaAgronômicaAgronômicaAgronômicaTéc. Mecânica Ronaldo Neves Cruz(representante do Plenário)

Câmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaTéc. Edificações Geraldo Sampaio TorresTéc. Edificações Marcione Teixeira de Morais

Comissão Permanente de Orçamento eComissão Permanente de Orçamento eComissão Permanente de Orçamento eComissão Permanente de Orçamento eComissão Permanente de Orçamento eTTTTTomada de Contasomada de Contasomada de Contasomada de Contasomada de ContasTéc. Mecânica Ronaldo Neves CruzTéc. Edificações Geraldo Sampaio Torres

Comissão Permanente de RenovaçãoComissão Permanente de RenovaçãoComissão Permanente de RenovaçãoComissão Permanente de RenovaçãoComissão Permanente de Renovaçãodo do do do do TTTTTerçoerçoerçoerçoerçoTéc. Edificações Geraldo Sampaio TorresTéc. Mecânica Ronaldo Neves Cruz

Comissão Permanente de ÉticaComissão Permanente de ÉticaComissão Permanente de ÉticaComissão Permanente de ÉticaComissão Permanente de ÉticaTéc. Eletrotécnica José J. da Silva GonçalvesTéc. Edificações Geraldo Sampaio Torres

GrGrGrGrGrupo de upo de upo de upo de upo de TTTTTrrrrraaaaabalho parbalho parbalho parbalho parbalho para o 6º Conceaa o 6º Conceaa o 6º Conceaa o 6º Conceaa o 6º ConceaTéc. Agrimensura Aloísio Carnielli(coordenador)

Inspetoria de Cachoeiro de ItapemirimInspetoria de Cachoeiro de ItapemirimInspetoria de Cachoeiro de ItapemirimInspetoria de Cachoeiro de ItapemirimInspetoria de Cachoeiro de ItapemirimTéc. em Eletrônica Ronio Linhares deOliveira (inspetor)Téc. em Eletrotécnica José Delerme deCastro (inspetor)

Inspetoria de linharesInspetoria de linharesInspetoria de linharesInspetoria de linharesInspetoria de linharesTéc. em Eletrotécnica Francisco E. S. dosSantos (inspetor)

Mútua - Caixa de Assistência dosMútua - Caixa de Assistência dosMútua - Caixa de Assistência dosMútua - Caixa de Assistência dosMútua - Caixa de Assistência dosProfissionais do Crea-ESProfissionais do Crea-ESProfissionais do Crea-ESProfissionais do Crea-ESProfissionais do Crea-ESTéc. em Eletrotécnica Edson Wilson B. França(Coordenador Adjunto)

Técnicos Industriais atuandoTécnicos Industriais atuandoTécnicos Industriais atuandoTécnicos Industriais atuandoTécnicos Industriais atuandono Sistema em 2007no Sistema em 2007no Sistema em 2007no Sistema em 2007no Sistema em 2007

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Ordenar minuciosamente cadaletra de uma palavra, cada palavrade uma frase. Ajustar um verso que,ao ser lido, não sur tia o efeitodesejado. Recorrer ao dicionáriopara encontrar o termo que vai seencaixar perfeitamente, como numbem projetado conjunto de engre-nagens...

Descrevendo assim, o ato decriação de um poeta parece maiso resultado de anos debruçadosobre manuais técnicos. Mas éjustamente a sensibilidade e abusca pela subjetividade na hora deescrever seus contos e poesias quese contrapõem ao lado profissionaldo Técnico Industrial em Eletrônica,Domingos Sávio Giacomeli.

Tudo bem que muitos ar tistas jáexplicaram seus processos decriação como sendo resultado de90% de transpiração e, apenas,10% de inspiração. Para Giacomeli

Parte da história de umTécnico Industrial em

Eletrônica e seu domínio comas letras

Para relaxar

Quando técnica e criatividadese complementam

HomenagemHomenagemHomenagemHomenagemHomenagem

CCCCConhecer e erguerEEEEErguer a nível nacionalNNNNNacional com ações ágeis,ÁÁÁÁÁgeis e de forma digna e realRRRRReal e íntegro, respeitando a integri-dade,IIIIIntegridade que ergue e eleva o pro-fissional ousado,OOOOOusado em fazer o melhor para levaradiante o belo objetivo: Erguer acategoria dos técnicos.

TTTTTrabalhadorEEEEEticamente formadoCCCCConstruindo e fazendo evoluirNNNNNada mais nada menos que o pro-gresso.IIIIIntegrando ao trabalho o entusiasmoa todos,CCCCConservando sempre o bem estar, aluz da vitória eOOOOOrgulhosamente executando o seutrabalho com dignidade!

que, além de ser trabalhador dosetor de Plataforma de Dados deuma empresa de telefonia, dedicapar te de seu tempo paraaperfeiçoar sua ar te com aspalavras, é necessário estudar epraticar, mas "alguns nascem comuma facilidade a mais, um cer todom".

Giacomeli é escritor e poeta, autordos livros "Telest, Casos e Fatos -Do Magneto ao Digital" e "PessoasEspeciais em Momentos Especiais",além de ser co-autor do livro depoesias "Terceira Coletânea" com

mais outros 14 poetas capixabas.Ao falar um pouco mais sobre seuprocesso de criação, o escritordesmistifica um pouco essa prática:"Apesar de na juventude não ter tidoacesso a muitos livros, sempregostei de ouvir histórias. Boa parteda minha vida profissional foimarcada por viagens aos muni-cípios do interior do Estado, faziado trajeto um tempo precioso paraconversas com os companheirosque, muitas delas, foram relatadasno meu primeiro livro (Telest, Casose Fatos - Do Magneto ao Digital)".

"As vezes escolho um tema, umtítulo e o texto surge. Sem consultardicionários, nem nada", explica opoeta, que nos últimos anos temse dedicado também aos poemasacrósticos, daqueles que as letrasiniciais dos versos formam, se lidasver ticalmente, uma nova palavra.Leia um deles no quadro à esquer-da, onde o autor faz uma homena-gem a esta revista e aos técnicos.

Vida e obra

Nascido em Vargem Alta, maisprecisamente no Distrito de

CenárioCenárioCenárioCenárioCenário TécnicoTécnicoTécnicoTécnicoTécnico

(Autor: Domingos Sávio Giacomeli)

Márcio

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Jaciguá, Giacomeli trabalhou nocomércio de Cachoeiro de Itapemi-rim até que, aos 18 anos, foiaprovado para a Escola Técnica deEletrônica Francisco Moreira daCosta, localizada ao Sul de MinasGerais, na cidade de Santa Rita deSapucaí.

Após três anos do curso Técnico emEletrônica, ainda no "tempo dasválvulas", como fez questão dedestacar, volta ao Estado paraestagiar na antiga Telest (Telecomu-nicações do Espírito Santo S/A.

Após o estágio, foi contratado paraatuar no setor de Manutenção doSistema de Transmissão. Integravauma equipe que atendia a faixa demunicípios compreendida entreAlfredo Chaves e Linhares,passando pela Capital Vitória.

“Homem, ainda hoje querem resultadoNão se importa se ficar na estrada atolado

Porque você é a peça mais importantePara levar a comunicação mais adiante”

(trecho de ‘Andanças e Viajanças’, poema de aberturado livro Telest, Casos e Fatos - Do Magneto ao Digital)

É autor dos seguintes livros:

Telest, Casos e Fatos - Do Magneto ao Digital1995

Terceira Coletânea - Poetas do Espírito Santo2000

Pessoas Especiais em Momentos Especiais2001

Contatos com o autor: (27) 8808-5135

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Adoecimento no trabalho é umaquestão coletiva. Quando váriostrabalhadores são expostos acondições ruins de segurança elesacabam adoecendo com o tempo.Os prejudicados são os própriostrabalhadores, seus familiares, asempresas e a população, afinalmuito dinheiro público é gasto comacidentes de trabalho e doençasocupacionais.

Entre essas doenças, as lesões poresforço repetitivo, são apontadascomo principais motivadoras peloafastamento de trabalhadores.Alguns técnicos industriais emedificações fazem par te dessegrupo, como os projetistas.

As LERs são consideradas comoacidente de trabalho, pois de acordocom o §2º, ar t. 132 do DecretoNº2.172 de 05/06/97, "constatando-se que a doença resultou decondições especiais em que otrabalho é executado e com ele serelaciona diretamente, aprevidência social deve equipará-laa acidente de trabalho". Nestecontexto, a empresa ou órgãocompetente, ficam obrigados aemitir a CAT (comunicação deacidente de trabalho), quando daocorrência do acidente de trabalho,no caso, as L.E.R.s, conforme ar t.134 do Decreto Nº2.172 de 05/06/97 (DOU, 06/03/97).

Em caso de dúvidas, basta procuraros advogados da Secretaria deAssuntos Jurídicos do Sintec-ES. Otelefone para agendar horário deatendimento é o (27) 3325-0598.

Saiba mais

As lesões por esforços repetitivos(LERs) ou lesões por distúrbiososteomoleculares relacionados aotrabalho (DORTs) são um grupo dedoenças causadas pelo usoexcessivo de determinadaar ticulação. As dores podemacontecer em qualquer par te docorpo, dependendo da atividaderealizada. As partes do corpo maispropícias a sentirem as dores sãoos membros superiores, regiões dopescoço, ombros, cotovelos, mãose punhos.

O número de casos de LER vemaumentando nos últimos anos. Asdoenças mais conhecidas são atendinite e a bursite, que atingemmilhares de trabalhadores. Segundodados do INSS, as lesões por esforço

repetitivo são a segunda causa deafastamento do trabalho no Brasil.

Trabalhadores que passam horasfazendo o mesmo movimento comas mãos e braços estão maissujeitos a ter inflamações nasestruturas ósseas, nos músculos,tendões ou mesmo comprimirnervos e articulações.

Fique atento, pois a LER seapresenta em várias fases. Nocomeço a pessoa pode sentirapenas uma leve dormência oufadiga (às vezes não é possível nemmesmo identificar o local exato dador), até a fase em que a dor éinsupor tável, onde pode ocorrer,inclusive, a perda da força. Otratamento dessa doença envolveo trabalho de médicos, psicólogos,fisioterapeutas entre outros.

LER é a segunda causa emafastamentodo trabalho

Saúde e Segurança

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Técnico e empreendedor naescalada do sucessoDeterminação, persistência,disposição para encarar desafios evontade permanente de aprimoraro relacionamento interpessoal e osconhecimentos técnicos. Essa é umapequena, mas essencial lista decaracterísticas que deve ter otécnico empreendedor que queiraabrir sua própria empresa e fazercom que ela prospere. Além, éclaro, de conhecer muito bem oramo do seu negócio.

Especialistas apontam também obom atendimento e a motivação daequipe como fatores fundamentaispara o sucesso.

Uma boa ferramenta de apoio paraquem deseja abrir uma empresa éo site www.sebraees.com.br doSer viço de Apoio às Micro ePequenas Empresas do EspíritoSanto (Sebrae-ES). Nele é possívelacessar o 'Manual do Empresário'.Trata-se de um roteiro para facilitare apontar o melhor caminho parao pequeno e micro empresáriogerenciar seus recursos.

Dicas de como controlar os gastose tempo, identificar se um local épropício para a aber tura dedeterminado negócio, satisfazer asnecessidades dos clientes,conhecer as rotinas trabalhistas eadministrativas entre outras.

Outro grupo de assunto disponívelno Manual é o de Propriedade In-dustrial, que oferece a definição,legislação e diversas informaçõessobre marcas, patentes, direitosautorais e direitos sobre softwares.Para quem quer abrir e registraruma empresa, o endereço do

Sebrae-ES na internet traz ainda alista completa de procedimentos,enquadramento e formalização deempresas; além do passo a passopara legalização de indústria,comércio ou prestação de serviços.

Cooperação

Desde 2001, os técnicos industriaisque atuam no Espírito Santo têmuma alternativa para driblar asdificuldades e a falta de verbas parafazer o investimento inicalnecessário ao se montar umaempresa. Trata-se da Cooperativade Trabalho dos TécnicosIndustriais e Tecnólogos do Estadodo Espírito Santo (Coopttec).

“Os primeiros anos de qualquerempreendimento são muitocomplicados. A cooperativa, por seruma sociedade de pessoas é maisdifícil ainda. Mas quem tem o realperfi l de um empreendedor seadapta a esse sistema e tem ummaior retorno a médio e longoprazo, do que um empregado”,disse o presidente da Coopttec, Téc.Industrial e Tecnólogo emMetalurgia Well ington LuizPompermayer.

O Diretor da entidade, Téc. Indus-trial em Eletrotécnica WagnerBarbosa Gomes acredita nafacilidade que a Coopttec oferece,por já possuir uma estruturajurídica, o que permite a prestaçãode serviço e a participação, inclu-sive, em licitações. “Além de possuirum acervo técnico que respalda eagrega valor ao recém-formado”,explicou.

Mais informações pelo endereçowww.coopttec.coop.br, pelo [email protected] ou pelotelefone (27) 3323-1486.

Perfis

Conheça nas próximas páginas atrajetória de dois técnicosindustriais que estão à frente desuas micro-empresas. O que essashistórias tem em comum é adeterminação e o espíritoempreendedor necessários parasuperar os desafios.

As semelhanças entre o TécnicoIndustrial em Metalurgia, PauloPinheiro, e o Técnico Industrial emMecânica, Juan Mourente, secaracteriza ainda pelo fato departiciparem do movimento sindicale ocuparem cargos na direção doSintec-ES). Confira!

Perfil

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Depois de duas experiências curtas,a primeira à frente de umaprestadora de ser viços desaneamento básico e outra comosócio de um escritório de projetose consultoria, o Técnico Industrialem Metalurgia, Paulo Pinheiro, 46,resolveu ocupar parte de seu temponuma atividade que semprechamou sua atenção: vendas. Masa nova empreitada, iniciada em1995, tem tudo a ver com suaformação técnica.

"A Repal Comercial Ltda, setransformou ao longo de mais deuma década, em um fornecedorcompleto de fer ramentas parausinagem. Além de atuar comdistribuição dessas ferramentas,somos representantes de umfabricante de máquinas operatrizes.Nesse mercado, o conhecimentotécnico prevalece em relação aopoder de convencimento”.

As vendas realizadas pela Repal são"essencialmente técnicas". Osclientes não compram porqueforam convencidos, mas porque osprodutos e serviços oferecidosgarantem redução nos custos deprodução, aumento a produtividade.

Paulo frisou que esse tipo de venda

só acontece se o "técnico vendedor"especificar cor retamente aferramenta para cada aplicação,além de orientar a melhor utilizaçãodas mesmas. "É uma espécie deassessoria durante e, principalmen-te, após as vendas", afirmou.

Daí a impor tância de investir emcursos e palestras, além depar ticipar de feiras e semináriospara conhecer as novas tecnologiasque estão sendo aplicadas elançadas mundialmente. "Buscosempre me atualizar e incentivo aminha equipe a fazer o mesmo".

A equipe da Repal conta com cincotrabalhadores. Paulo e mais doisfuncionários são técnicos e atuamnas vendas externas. São cerca de450 clientes, desde micro-empresasaté multinacionais. Tudo resultadode muito trabalho. Afinal osobstáculos não são poucos.

"Minha maior dificuldade nocomeço foi a falta de crédito. Muitosfornecedores só realizavamnegócios a prazo com empresasque tivessem pelo menos, dois anosde existência. Então, eu tinha quepagar à vista, aí o crescimento teveque ser gradativo. Hoje, graças aDeus e a muito trabalho sério, os

maiores fabricantes deferramentas para usinagem sãofornecedores da Repal", disse.

Segundo Paulo, atualmente, suamaior dificuldade é encontrarprofissionais com formação técnicado setor metalmecânico, paraintegrar sua equipe. “Oferecemossalários compatíveis com omercado, comissão sobre as vendase possibilidade de crescimentotécnico individual. Mas, a grandemaioria dos técnicos recémformados ainda não percebe essasvantagens numa pequena empresa.

"O incentivo financeiro é primordial,mas nosso objetivo é garantirtambém um excelente ambiente detrabalho, com respeito, amizade,companheirismo e oferecerliberdade para que todos opinem,critiquem e principalmenteapresentem suas idéias demelhorias", disse o técnicoempreendedor.

Paulo lembra que a confiançamútua entre o micro-empresário eseus colaboradores é fundamental,principalmente, em seu caso, já queem parte do seu dia é trabalhadorde uma grande empresa demineração. Contratado há 23 anos.

"Investir ematualização é garantia

de bons resultados"

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Rotina de trabalho diária que vai dassete da manhã à meia-noite.Inclusive, sábados e domingos. Esseé o tempo dedicado ao batente, doTéc. Industrial em Mecânica, JuanMourente, 43, que se divide entre ocargo de projetista industrialmecânico de uma grande empresade engenharia e consultoria e o demicro-empresário, no comando daJDJ-Projetos, e também, desdefevereiro último, da Ápice Comérciode Mobiliários. Além de ser sóciode um terceiro empreendimento, aAlpha Soluções, que realizapequenas reformas de prédioscomerciais.

"É gratificante e essa foi a soluçãoencontrada por mim e por muitosoutros profissionais com formaçãotécnica para manter um cer topadrão de vida. Afinal, nos últimos10 anos, os salários estão muitobaixos. É certo que o lazer fica emsegundo plano, mas minha meta,em cinco anos, é dedicar-meexclusivamente às minhasempresas, assim terei mais tempolivre”, vislumbra Juan.

Durante a juventude, em Santos(SP), Juan trabalhou em banco efoi vendedor de eletroeletrônicos.Cursou dois anos de Engenharia

Mecânica, desistiu da faculdade einiciou um curso técnico na área.Passou então a trabalhar comprojetos industriais. Foi aindavendedor de automóveis, ajudou namarcenaria do sogro e trabalhouaté como gerente de umrestaurante até voltar para a áreade projetos e ser transferido parao Estado do Rio de Janeiro e depoispara Vitória, a pedido da mesmaempresa onde ainda é funcionário.

"Após cinco anos no Espírito Santo,a empresa para a qual trabalhoexigiu que todos os funcionáriosabrissem uma empresa em seusnomes, pois a par tir dali todosseriam re-contratados comopessoa jurídica. Essa medida nãose concretizou, mas mesmo assimme juntei a dois companheiros eregistramos a JDJ-Projetos".

Após conquistarem grandesclientes e projetos, o negócioprosperou tanto que motivou ossócios a abrirem uma fil ial emterras cariocas. "São 12 pessoastrabalhando em Vitória e 15 emVolta Redonda (RJ). Mas essenúmero é flutuante, pois todostrabalham por produção. Todos daequipe têm, pelo menos, 15 anosde experiência. Em 2006, nosso

faturamento atingiu a marca de R$1 milhão", comemora.

O bom resultado, segundo Juan, sedeve a mudança de foco da JDJ, hátrês anos, quando passou atrabalhar diretamente parafabricantes e montadoras deequipamentos industriais comotubulações, estruturas metálicas,correias transpor tadoras entreoutros. “Antes, nossos clienteseram empresas de engenharia, querepassavam esses serviços apósterem ganhado licitações ouconquistado clientes grandes".

Casado, pai de três filhos, Juan, omais velho, tem 22 anos. Além domesmo nome, herdou o tinoempreendedor do pai. Cur saEngenharia Elétrica e já montouuma pequena empresa do ramo deinformática e remasterização. Ofilho do meio, Pablo, de 18 anos, éestudante de Direito e prestaserviços na empresa do pai. Sóresta saber o que o futuro reservapara Pedro, de apenas 4 anos. "Oque explico para meus filhos e deixocomo dica é que não podemos termedo de trabalho. Iniciar a vidaprofissional no mercado nos dáexperiência, mas existem outroscaminhos", concluiu.

"Meu maior desafio écontrolar a falta detempo"

Fotos: M

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LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio.Art. 1º - É livre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, observadas as condiçõesde capacidade estabelecidas nesta Lei.Art. 2º - A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo derealizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional.Art. 3º - O exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio é privativo de quem:I - haja concluído um dos cursos do segundo ciclo de ensino técnico industrial, tenha sido diplomado porescola oficial autorizada ou reconhecida, de nível médio, regularmente constituída nos termos da Lei nº4.024, de 20 DEZ 1961;II - após curso regular e válido para o exercício da profissão, tenha sido diplomado por escola ou institutotécnico industrial estrangeiro e revalidado seu diploma no Brasil, de acordo com a legislação vigente;III - sem os cursos e a formação atrás referidos, conte, na data da promulgação desta Lei, 5 (cinco) anosde atividade integrada no campo da técnica industrial de nível médio e tenha habilitação reconhecida porórgão competente.Art. 4º - Os cargos de Técnico Industrial de nível médio, no serviço público federal, estadual ou municipalou em órgãos dirigidos indiretamente pelo poder público, bem como na economia privada, somente serãoexercidos por profissionais legalmente habilitados.Art. 5º - O Poder Executivo promoverá expedição de regulamentos, para execução da presente Lei.Art. 6º - Esta Lei será aplicável, no que couber, aos técnicos agrícolas de nível médio.Art. 7º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação.Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.A. DA COSTA E SILVA - Presidente da RepúblicaPublicada no D.O.U. de 06 NOV 1968 - Seção I - Pág. 9.689.

DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnicoindustrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição e tendoem vista o disposto no artigo 5º da Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, DECRETA:Art. 1º - Para efeito do disposto neste Decreto, entendem-se por técnico industrial e técnico agrícola de2º grau ou, pela legislação anterior, de nível médio, os habilitados nos termos das Leis nºs 4.024, de 20DEZ 1961, 5.692, de 11 AGO 1971, e 7.044, de 18 OUT 1982.Art. 2º - É assegurado o exercício da profissão de técnico de 2º grau de que trata o ar tigo anterior, a quem:I - tenha concluído um dos cursos técnicos industriais e agrícolas de 2º grau, e tenha sido diplomado porescola autorizada ou reconhecida, regularmente constituída, nos termos das Leis nºs 4.024, de 20 DEZ1961, 5.692, de 11 AGO 1971, e 7.044, de 19 OUT 1982;II - seja portador de diploma de habilitação específica, expedido por instituição de ensino estrangeira,revalidado na forma da legislação pertinente em vigor;III - sem habilitação específica, conte na data da promulgação da Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, 5 (cinco)anos de atividade como técnico de 2º grau.Parágrafo único - A prova da situação referida no inciso III será feita por qualquer meio em direitopermitido, seja por alvará municipal, pagamento de impostos, anotação na Car teira de Trabalho ePrevidência Social ou comprovante de recolhimento de contribuições previdenciárias.Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos ar ts. 4º e 5º,poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional.Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeitodo exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenarequipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos epesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria,exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dosmateriais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos,instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados,assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2ºgraus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistérionesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações,poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntosresidenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armadoou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda deenergia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição, demarcação de levantamentostopográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito emvistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade.Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º

grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular.Art. 6º - As atribuições dos técnicos agrícolas de 2º grau em suas diversas modalidades, para efeito doexercício profissional e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - desempenhar cargos, funções ou empregos em atividades estatais, paraestatais e privadas;II - atuar em atividades de extensão, associativismo e em apoio à pesquisa, análise, experimentação,ensaio e divulgação técnica;III - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2ºgraus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistérionesses dois níveis de ensino;IV - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional;V - elaborar orçamentos relativos às atividades de sua competência;VI - prestar assistência técnica e assessoria no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisastecnológicas, ou nos trabalhos e vistorias, perícia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,as seguintes tarefas:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes de construções rurais;3) elaboração de orçamentos de materiais, insumos, equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança no meio rural;5) manejo e regulagem de máquinas e implementos agrícolas;6) assistência técnica na aplicação de produtos especializados;7) execução e fiscalização dos procedimentos relativos ao preparo do solo até à colheita, armazenamento,comercialização e industrialização dos produtos agropecuários;8) administração de propriedades rurais;9) colaboração nos procedimentos de multiplicação de sementes e mudas, comuns e melhoradas, bemcomo em serviços de drenagem e irrigação.VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e serviço técnico, compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional;VIII - elaborar relatórios e pareceres técnicos, circunscritos ao âmbito de sua habilitação;IX - executar trabalhos de mensuração e controle de qualidade;X - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos em materiais especializados,assessorando, padronizando, mensurando e orçando;XI - emitir laudos e documentos de classificação e exercer a fiscalização de produtos de origem vegetal,animal e agroindustrial;XII - prestar assistência técnica na comercialização e armazenamento de produtos agropecuários;XIII - administrar propriedades rurais em nível gerencial;XIV - prestar assistência técnica na multiplicação de sementes e mudas, comuns e melhoradas;XV - conduzir equipe de instalação, montagem e operação, reparo ou manutenção;XVI - treinar e conduzir equipes de execução de serviços e obras de sua modalidade;XVII - desempenhar outras atividades compatíveis com a sua formação profissional.§ 1º - Os técnicos em Agropecuária poderão, para efeito de financiamento de investimento e custeio pelosistema de crédito rural ou industrial e no âmbito restrito de suas respectivas habilitações, elaborarprojetos de valor não superior a 1.500 MVR.§ 2º - Os técnicos agrícolas do setor agroindustrial poderão responsabilizar-se pela elaboração deprojetos de detalhes e pela condução de equipe na execução direta de projetos agroindustriais.Art. 7º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos Técnicos Agrícolas de2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular.Art. 8º - As denominações de técnico industrial e de técnico agrícola de 2º grau ou, pela legislaçãoanterior, de nível médio, são reservadas aos profissionais legalmente habilitados e registrados naforma deste Decreto.Art. 9º - O disposto neste Decreto aplica-se a todas as habilitações profissionais de técnico de 2º graudos setores primário e secundário, aprovadas pelo Conselho Federal de Educação.Art. 10 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividade além daquelas que lhe competem pelascaracterísticas de seu currículo escolar, considerados, em cada caso, os conteúdos das disciplinas quecontribuem para sua formação profissional.Art. 11 - As qualificações de técnicos industrial ou agrícola de 2º grau só poderão ser acrescidas àdenominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais possuidores de tais títulos.Art. 12 - Nos trabalhos executados pelos técnicos de 2º grau de que trata este Decreto, é obrigatória,além da assinatura, a menção explícita do título profissional e do número da carteira referida no Art.15 e do Conselho Regional que a expediu.Parágrafo único - Em se tratando de obras, é obrigatória a manutenção de placa visível ao público, escritaem letras de forma, com nomes, títulos, números das car teiras e do CREA que a expediu, dos autorese co-autores responsáveis pelo projeto e pela execução.Art. 13 - A fiscalização do exercício das profissões de técnico industrial e de técnico agrícola de 2º grauserá exercida pelos respectivos Conselhos Profissionais.Art. 14 - Os profissionais de que trata este Decreto só poderão exercer a profissão após o registro nosrespectivos Conselhos Profissionais da jurisdição de exercício de sua atividade.Art. 15 - Ao profissional registrado em Conselho de Fiscalização do Exercício Profissional será expedidaCarteira Profissional de Técnico, conforme modelo aprovado pelo respectivo Órgão, a qual substituiráo diploma, valendo como documento de identidade e terá fé pública.Parágrafo único - A Car teira Profissional de Técnico conterá, obrigatoriamente, o número do registro ea habilitação profissional de seu portador.Ar t. 16 - Os técnicos de 2º grau cujos diplomas estejam em fase de registro poderão exercer asrespectivas profissões mediante registro provisório no Conselho Profissional, por um ano, prorrogávelpor mais um ano, a critério do mesmo Conselho.Art. 17 - O profissional, firma ou organização registrados em qualquer Conselho Profissional, quandoexercerem atividades em outra região diferente daquela em que se encontram registrados, obrigam-se ao visto do registro na nova região.Parágrafo único - No caso em que a atividade exceda a 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica,sua agência, filial, sucursal ou escritório de obras e serviços, obrigada a proceder ao seu registro nanova região.Art. 18 - O exercício da profissão de técnico industrial e de técnico agrícola de 2º grau é regulado pelaLei nº 5.524, de 5 NOV 1968, e, no que couber, pelas disposições das Leis nºs 5.194, de 24 DEZ 1966,e 6.994, de 26 MAIO 1982.Art. 19 - O Conselho Federal respectivo baixará as Resoluções que se fizerem necessárias à perfeitaexecução deste Decreto.Ar t. 20 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Brasília, 6 FEV 1985; 164º da Independência e 97º da República.João FigueiredoMurilo MacêdoPublicado no D.O.U. DE 07 FEV 1985 - Seção I - Pág. 2.194.

Lei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e Decreto 90.922/85eto 90.922/85eto 90.922/85eto 90.922/85eto 90.922/85

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