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CORREIO B RAZILIENSE Brasília, domingo, 29 de outubro de 2017 18 e 19 S S S S a a a a ú ú ú ú d d d d e e e e Infecção urinária de repetição na primeira infância pode significar refluxo vesicoureteral (RVU), um problema que, se não tratado, é capaz de causar sérios danos aos rins POR MARÍLIA PADOVAN ESPECIAL PARA O C CO OR RR RE EI IO O Falar sobre xixi é coisa séria. Ainda mais quan- do o assunto envolve crianças. A urina é produzi- da pelos rins, vai para a pelve (logo na saída do rim) e segue para a bexiga por meio de um tubo chamado ureter. Ela fica armazenada na bexiga e, em seguida, na micção, passa para a uretra, atin- gindo o meio externo. No entanto, em 1% a 2% das crianças, a urina retorna para o ureter, po- dendo chegar até os rins. É o que se chama de re- fluxo (retorno da urina) vesico (da bexiga) urete- ral (para o ureter) ou RVU. Normalmente, a sus- peita da doença existe quando há infecção uriná- ria de repetição — problema que, de acordo com dados da Campbell Urology, acomete de 10% a 15% de crianças na primeira infância. Luísa Lemos, nefrologista pediatra da Clíni- ca de Doenças Renais de Brasília, explica que as causas do problema podem ser primárias (congênito) ou secundárias.“No segundo caso, existem fatores que aumentam os riscos de a criança desenvolver a patologia. Segurar de- mais o xixi, por exemplo, ou ter obstruções na uretra ou bexiga, que fazem com que a pressão do trato urinário fique maior do que é capaz de suportar.” Quando a disfunção é congênita, ainda na gravidez, é possível suspeitar do qua- dro — na ultrassonografia, os médicos ficam atentos ao tamanho do rim do bebê. O refluxo vesicoureteral favorece o transporte de bactérias. É aí que o proble- ma se agrava. Essas bactérias podem cau- sar infecção urinária, resultando em febre, dor, náuseas e vômitos por reação infla- matória nos rins, por exemplo. As infecções urinárias de repetição possibilitam o desen- cadeamento de alterações cicatriciais (escaras) nos rins, o que pode comprometer irreversivel- mente a anatomia e a função do órgão. A seriedade do RVU varia entre os graus I e IV, e o tratamento está diretamente relacionado com a idade da criança, o nível de refluxo, a evolução das infecções e as particularidades de cada caso. Em crianças de até 5 anos, com graus do refluxo vesicoureteral entre os níveis I e III, as chances de o problema se resolver es- pontaneamente são grandes. Luísa afirma que 80% dessas crianças po- dem ter a disfunção curada sem ser necessária a intervenção médica. Ela alerta para alguns cuidados. “É importante que os pais fiquem de olho no hábito miccional das crianças. Além disso, deve-se estimular a ingestão de água regularmente e ensinar os pequenos a urinar completamente e com calma.” Em be- bês é essencial que a fralda seja trocada fre- quentemente, para evitar assaduras, e cuidar corretamente da higienização — ambos, fato- res de risco para o refluxo vesicoureteral.

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CORREIOBRAZILIENSE

Brasília, domingo,29 de outubro de 2017

18 e 19

SSS S aaa aúúú ú ddd d

eee e

Infecçãourinária de

repetição naprimeira

infância podesignificar

refluxovesicoureteral

(RVU), umproblema que,se não tratado,

é capaz decausar sérios

danos aos rins

POR MARÍLIA PADOVANESPECIAL PARA O CCOORRRREEIIOO

Falar sobre xixi é coisa séria. Ainda mais quan-do o assunto envolve crianças. A urina é produzi-da pelos rins, vai para a pelve (logo na saída dorim) e segue para a bexiga por meio de um tubochamadoureter.Elaficaarmazenadanabexigae,em seguida, na micção, passa para a uretra, atin-gindo o meio externo. No entanto, em 1% a 2%das crianças, a urina retorna para o ureter, po-dendo chegar até os rins. É o que se chama de re-fluxo (retorno da urina) vesico (da bexiga) urete-ral (para o ureter) ou RVU. Normalmente, a sus-peitadadoençaexistequandoháinfecçãouriná-ria de repetição — problema que, de acordo comdados da Campbell Urology, acomete de 10% a15% de crianças na primeira infância.

Luísa Lemos, nefrologista pediatra da Clíni-ca de Doenças Renais de Brasília, explica queas causas do problema podem ser primárias(congênito) ou secundárias.“No segundo caso,existem fatores que aumentam os riscos de acriança desenvolver a patologia. Segurar de-mais o xixi, por exemplo, ou ter obstruções nauretra ou bexiga, que fazem com que a pressãodo trato urinário fique maior do que é capaz desuportar.” Quando a disfunção é congênita,ainda na gravidez, é possível suspeitar do qua-dro — na ultrassonografia, os médicos ficamatentos ao tamanho do rim do bebê.

O refluxo vesicoureteral favorece otransporte de bactérias. É aí que o proble-ma se agrava. Essas bactérias podem cau-sar infecção urinária, resultando em febre,dor, náuseas e vômitos por reação infla-matória nos rins, por exemplo. As infecçõesurinárias de repetição possibilitam o desen-cadeamento de alterações cicatriciais (escaras)nos rins, o que pode comprometer irreversivel-mente a anatomia e a função do órgão.

A seriedade do RVU varia entre os graus I eIV, e o tratamento está diretamente relacionadocom a idade da criança, o nível de refluxo, aevolução das infecções e as particularidades decada caso. Em crianças de até 5 anos, comgraus do refluxo vesicoureteral entre os níveisI e III, as chances de o problema se resolver es-pontaneamente são grandes.

Luísa afirma que 80% dessas crianças po-dem ter a disfunção curada sem ser necessáriaa intervenção médica. Ela alerta para algunscuidados. “É importante que os pais fiquemde olho no hábito miccional das crianças.Além disso, deve-se estimular a ingestão deágua regularmente e ensinar os pequenos aurinar completamente e com calma.” Em be-bês é essencial que a fralda seja trocada fre-quentemente, para evitar assaduras, e cuidarcorretamente da higienização — ambos, fato-res de risco para o refluxo vesicoureteral.

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