e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf ·...

8
WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr -—-i-X. '•¦ '.í». 7*f^'.\iS' .;ív>^v: f^sr /^•^^n^^r^/^^^p^^p ••"^gp^? «as ? ¦'* f-.: PERNAMBUCO—BRAZJfc Recife—Domingo, 23 de maio de 1909 ANNO XXXII—N. 114 ií^i w ASSIGNÀTÜRA CAPITAL TRES MEZES: 6$000 SEIS MEZES 12$000 PAGAMENTO ADIANTADO REDÀPÇAO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS Rua Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene- ração n. 12 Numero do dia 100 réis 1 FOLHETIM ^—^83BBn——SSSSBB——^* >5I ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES,,.... UM ANNO EXTRANGEIRO '. SEIS MEZES .• ÜM ANNOf PAGAMENTO ADIANTADO «$00» 27$0» 18$C8tf S6$0C(? Numero srtrazado 200 réis (3) K.-& Wells 0 CASODÕ ANJO (Tradacção d'A PROVINOIA) 1 n EXIJAM O SUPPLEMENTO Assegurai-vos contra os riscos da sor- te na Previdência. 1 . ü ! 'li \ i I V 1 ' 5 I I X ? -w V Q vigário ergueu-se livido, com a es- pingarda fumegante nas. mãos. Não era absolutamente um pássaro, mas uma creatura moça, de semblante extremamente bello, vestido com üma túnica cor de açafrão e provido de azas iridescentes, atravez de cujas pennas grandes chamalotes de cor, reflexos de purpura e vermelhão, de verde dourado e de azul intenso, confundiam-se uns com os outros, emquanto ella se<estor- cia na sua agonia. Nunca tinha o vigário admirado um fluxo de cores tão magníficas; nem ja- nellas encaixilhadas de vitraes, nem azas de borboletas, nem mesmo esplendores dos cristaes vistos por prismas; nenhd- mas cores da terra podiam se lhes com- parar. Duas vezes o anjo (porque era um dei- les) se ergueu e duasjjvezes recahiu so- bre o fianco. Depois o bater das azas diminuiu, o rosto aterrado empallide- ceu, os chamalotes de cor amorteceram e, subitamente, com um soluço, ficou elle deitado com o rosto para o chão, e as variegadas cambiantes das azas quebra- das fundiram-se rapidamente em uma tinta uniforme de um cinzento suave. Ohi que me aconteceu ? exclamou o anjo, estremecendo violentamente, com os braços estendidos, crispando as mãos no chão, até ficaram finalmente iramo- veis._ Meu üeus!, disse o vigário. Eu nao •tinha idéa alguma... Adiantou-se com precaução. —Desculpe-me ; receio tel-o ferido. A observação vinha a propósito. O anjo pareceu, pela primeira vez, ter reparado na presença do personagem. Soergueü-se sobre uma das mãos, seus olhos sombrios fitaram os do vigário ; com a bocca aberta n'um suspiro e mor- dicando o lábio inferior, fez esforços por se assentar e examinou o ecclesiastico da cabeça aos pés. —Um homem ! disse o anjo, batendo na testa; um homem com as mais insen- satãs roupas pretas e sem uma penna em cima de si! N'esté caso, eu me «ão havia enganado. Estou realmente no Paiz dos Sonhos. T1.'. Ha certas cousas que é melhor admit- tir francamente como impossíveis. Fetos banhados de sol, faias sombrias, o vigário e a espingarda são bastante ac- ceitaveis. Mas esse anjo é um outro caso. As pessoas simples e razoáveis hão de ter trabalho, eu 9 receio, em continuar a leitura de uma historia a tal ponto ex- travagante, se não se resolver esta diffi- culdade. E o vigário comprehendia pie- namente esta impossibilidade. Mas faltava-lhe resolução. Por conse- guinte, não deixou de tomar interesse, n'isso, como o hão de saber immediata- mente. Tinha muito calor, era depois de jan- tar, não se sentia de modo algum dispôs- to ás súbtilezas mentaes. O anjo apanha- va-o desprevinido, e além disso o dis- trahia da conclusão principal pela sua iridescencia e' pela violência de seus mo- vimentos desordenados. Por emquanto não veio ao espirito do vigário indagar se o anjo era possível ou não. Acceita- va-o na conlusão presente e o mal esta- va feito. Ponham-se no seu logar. vao caçar. Firam uma creatura qualquer. Isso pôde desconcertal-os. Supponhem ter altingido um anjo, que se debate um mj- nuto, senta-se e lhes fala. , Elle não se desculpa absolutamente, pela sua própria impossibilidade: Ao contrario, lança a aceusação em cheio no seu campo : «Um homem I diz elle designando-o; um homem de roupas pretas as mais insensatas e sêih unia penna em cima de si. Não me havia, pois, enganado. Estou realmente no Paiz dos Sonhos.» E' preciso respondèr:lhe. A menos que se fuja ás carreiras, ou que lhe arrebente e espalhe o cérebro bom um segundo tiro, afim de evitar a con- troversia.—O Paiz dos Sonhos ! Perdoe-me sug- gerir-lhe que é exactamente aquelle de onde o senhor sae t Tal foi a observação do vigário. —Como assim? perguntou o anjo. —A sua aza deita sangue, disse o vi- gario ; antes de conversar, posso ter o prazer,--o triste, o melancholico prazer —de lhe applicar uma ligadura? Sinto realmente o mais sincero pezar... O anjo levou a mão ás costas e estre- meceu.. , O vigário ajudou a sua victima. a se pôr em pé. O anjo voltou-se gravemen- te e o vigário, esbaforido e proferindo uma onda de palavras desconnexas, exa- minou cuidadosamente as azas feridas. (Articulavam-se ellas, observou elle com interesse, a uma espécie de segundo gle- noide acima do bordo externo e supe- rior da amoplata. A aza esquerda quasi não soffréra senão a perda das pernas principaes e talvez um ou dous gráos de chumbo na ala spuria, mas o humerus da direita estava evidentemente que- brado.) 0 vigário estancou o sangue o melhor que poude e ligou o osso com o seu lenço de algibeira e com o lenço- manta que a governante obrigava-o a le- var comsigo, qualquer que fosse a tem- peratura.¦¦ _..'¦' j —Receio que não esteja em estado de voar antes de um certo lapso de tempo J explicou elle, apalpando o osso._ —Não gosto desta nota sensação I de- clarou o anjo. - Que sensação ? A dor que sente quan- do lhe apalpo o osso ? -O que? —A dôr.±<L?~ - * —Chama a isso.. dor? Nao, nao gosto certamente da d.r. Ha muitas dores des- tas no Paiz dos Sonhos ? -Uma grande e boa parte 1 respondeu o vigário. Será nova para o senhor? -Completamente, disse o anjo. Nao gosto delia.. . —E' bem curioso ! observou o vigário, e mordeu a ponta de uma ligadura de panno para lhe dar um nó.—Penso que esta ligadura bastará por emquanto. estudei as operações de ambulância, pratiquei muitas, mas nunca aprendi o modo de ligar os ferimentos de aza. A sua dôr vae um pouco melhorzinha? —Arde agora em vez de chammejar I respondeu o anjo._ —Tenho medo de que nao a ache ar- dente durante algum tempo, disse o vi- gario, sempre attento ao ferimento. 0 anjo teve um levantamento da aza e se voltou para olhar de novo para o vi- eario. Esforçava-se por vel-o por cima do hombro durante toda essa operação. Contemplou-o da cabeça aos pés, levan- tando as sobrancelhas e com um sorriso que se expandia no seu formoso sem- Slante de feições cheias de doçura. Parece-me isso tão exquisito I disse elle com uma suave risadinha: falar com um homem... —Saiba que, feitas as contas—retor- auiu o vigário—não é menos exquisito para mim o estar de conversa com um aIEu sou uma pessoa, por mais que o não queiram, real. Um vigário deve existir. Quanto aos anjos, sempre os olhei... como concepções artísticas. Exactamente como nos pensamos a respeito dos homens. Mas seguramente nao tem visto um srande numero de homens. -Nunca antes de hoje. Nos quadros e nos livros bastantes vezes sem duvida. Mas tenho-lhes vistomuitos, depois do despontar do sol.verdadeiros homens ma- teXes, além de um cavallo ou qualquer outro animal deste genero.-sabe? des- sas espécies de unicormo, semchifre-e uma quantidade dessas creaturas gibo- sas chamadas «vaccas». O aspecto de tantos monstros mythi- cos me assustou naturalmente um pou- co e vim oceultar-me aqui, esperando que escurecesse.' Supponho que tornara a fazer escuro brevemente, como da primeira vez. Ai I O que o senhor chama dor é um pessi- mo gracejo. Tarda-me acordar. - Não comprehendo perfeitamente, disse o vigário, franzindo as sobrance- lhas e batendo na testa com a palma da mão: «monstro rayslhico ^^ Elixir de Nogueira, do pharmaceutico Silveira--Milhares de attestados. LIHEaMM BRAZILEIRA" Sabíamos pelas noticias telegraphi- cas que se estava preparando, em Paris, uma festa para celebrar Machado de As- sis e outros intellectuaes brazileiros. Essa reunião litteraria que se chama- ria "a festa da intellectualidade brazilei ra" seria presidida por esse grande ho- mem de quem. ha dias, me oecupei nes- ta folha, Auatole France. Esse banquete litterario se realisou com effeito a 4 d.e abril, na Sorbona, e nélla tomaram parte Charles Richet, di- zendo cousas pittorescas e agradáveis so- bre o Brazil, Oliveira Lima, discursando sobre Machado de Assis e mlle. Leo Misley, do theatro Sarah Bernhardt, re- citando o poemêto Menina e moça de Machado de Assis, tradüccão franceza de Victor Urban. A nota predominante foi, porém, o discurso de Anatole France saudando ' a "alma latina", que acorda agora de um lethargo profundo. O grande homem de lettras no mo- derno movimento social e litterario o despertar de uma raça adormecida. Mas não é certamente no velho mun- do que esse despertar se revela. Eu creio prestar um serviço, dando aos leitores as primicias de um trecho dessa oração e em que elle assignala esse profundo adormecimento para me- lhor caracterisar o acordar : « O gênio latino nunca será celebra- do de mais. A humanidade deve-lhe a origem e o renascimento da civilisação. Seu lethargo de dez séculos foi a morte do mundo. Eu relia hontem, em um li- vro de Denis Cochin, um assumpto curioso desse velho escriptor pontifício Stèfanno Insessura. que vos desejaria rè- latar para melhor illustrar o sentimento que nos congrega aqui. Foi a 18 de abril de 1845. Correra em Roma a noticia de que os trabalhadores Lombardos, cavando a terra do lado da Via Apia, tinham achado um sarcophago romano com esta inscripção no marmo- re :—Julia, filha de Cláudio. Aberto o esquife, estava dentro uma virgem de quinze annos, cuja belleza, por effeito das drogas desconhecidas ou mágicas, brilhava com radiante frescura. Seus longos cabellos louros estavam espalha- dos sobre os hombros e ella sorria no seu somno. Os soldados romanos, com- movidos de. enthusiasmo, carregaram o leito de mármore e levaram-n'o para o Capitólio, onde o povo, em longa pro- cissão, vinha admirar a belleza da vir- gem romana e ficava extatico contem- plando-a, porque essa belleza era mil vezes mais admirável que a das mu- Iheres do tempo. A cidade se emocionara tanto que o papa Innocencio, temendo um novo cui- to pagão, fez retirar á noute esse corpo e escondel-o. Mas o povo romano não se esquecera d'aquella belleza antiga que havia pas- sado diante dos seus olhos. Eis o eterno milagre do gênio latino, Elle desperta e com elle acorda o pen- samente humano ; as almas se libertam; a sciencia e a belleza desabrocham. La- tinos dos dous mundos, sejamos ufanqs da herança commum e saibamos parti- lhal-a com o mundo inteiro ; saibamos que a belleza antiga, a eterna Helena, cada vez mais augusta e mais casta de rapto em rapto, tem por destino gerar, no contacto com os peregrinos seduzi- dos, novos Euphorions cada vez. mais sábios e mais bellos.» ram-se aos inimigos, luetam, combatem corpo a corpo, derribam-nos por terra e não matam aquelles poucos que supplicam a sua generosidade. « Nuvens espessas, densas, de pó, se elevam das patas dos ginetes dos esqua- drões paraguayos, e em espiraes e tur- bilhões voltejam pelos ares, envoltas em outras do fumo das espingardas e daar- tiiharia... « O relâmpago da artilharia rasga, po- rém, com a sua luz vermelha, essas nu- vens que parecem querer asphyxiar os luetadores, e a mortífera metralha mu- tila, mata, posteja horrivelmente a ca- vallaria inimiga, que rodopia frenética, meia volta, recomeça a carga e cada vez que investe encontra a morte !.... « Essas baterias da vanguarda não pa- recemeanhonear; os seus tiros, os tro- voes sao tão rápidos, como se um poder mágico tivesse transformado cada ca- nhão em um vulcão, em momento de medonha erupção. « Melhoradas as condições da nossa esquerda, o impávido Osório, a galope, dirige-se ao centro da linha de batalha, atacada pelo general Resquim. « Ahi a peleja corre tambem muito as- pera, renhida e sangrenta. Osório é re- cebido aos vivas ; as nossas tropas de- liram de enthusiasmo e a galhardia da bayoneta repelle as brilhantes cargas paraguayas... « Osório sabe que o alliado corre gran- de perigo. Então, á frente de alguns ba- talhões brazileiros, avança em direcção a direita, no meio de um delírio indizi- vel de enthusiasmo... Falta-nos cavalla- ria, temos menos de quinhentos homens á cavallo^ «A-valente cavallaria rio-grandense está a pé. O inimigo arroja-se tambem sobre ella. As divisões brazileiras dessa arma, 2», 4», e 5a, combatem como infan- tes, e na ponta das lanças, como as le- giões macedonicas, esperam o inimigo, que não pôde romper aquelles muros de aço. « O general Netto, com a sua brigada ligeira, composta de poucos esquadrões, faz prodígios, arremessando-se aos ini- migos e abrindo entre elles claros enor- mes. « Por todo o campo de batalha o valor, o heroísmo e a abnegação honram acon- dueta de uns e de outros. » E descendo aos detalhes desta feroz peleja, conclue o escriptor, general Bor- mann, dizendo : «As cargas vertiginosas e frenéticas da cavallaria inimiga cessam; o fogo da suá artilharia declina, agoni- sa ; crepita a fuzilaria... O exercito inimigo está cortado em duas fracções. E* preciso ániquilal-as de todo, para que a victoria seja uma completa realidade. Osório avança, então, com a esquerda e centro, por úm solo em que a cada mo- mento se tropeça em cadáveres, eábayo- neta, reacende-se a lucta com desespe- ro ; "a vanguarda e a direita imitam o movimento daquelle general, e em pou- cos minutos, a mais completa derrota pronuncia-se nas fileiras inimigas. Toda a linha foi rota, e os restos do exercito inimigo, dispersos, refugiaram- se para o interior das mattas, donde de improviso, surgira o impetuoso ataque.» Assim é descripta brilhantemente esta batalha pela ptnna do talentoso e estimado official, que tanto honra o exercito brazileiro com a sua sabedoria, experiência, illustração e lealdade. Sua historia da cruenta guerra dos cinco annos é uma vibrante resposta ás obras parciaes de Georges Thompson e de Th. Fix, como tambem ás idéas de outros què têm procurado apoucar o Brazil, a alliança e o dever internacional Sue hos obrigou aos mais penosos sacri- cios. , , Na data de hoje, em que se celebra a grande e triumphal victoria de Tuyuty, rendemos homenagem aos bravos que pereceram.. (Dó Amazonas). Gonçalves Maia. 0 "systema reintegrativo AS CONDIÇÕES DO CONTRATO que o comprador acceita e ás quaes a A agencia da Previdência é á rua M. Olinda n. 3, 1.° andar. de Boro Boracicica.—Pomada milagrosa para darthros, eezemas, empihgèns, quei- maduras e todas as molestiaa da pelle. Elixir de Nogueira, do pharmaceutico Silveira foi premiado na Exposição do Rio Grande do Sul 1901. TUYUTY Estão decorridos quarenta annos que se travou, nos campos paraguayos, esta grande batalha que é memorável em nos- sos annaes patriotas. Passa por ser a maior que se pelejou na America do Sul; durou cinco horas e foi sustentada por cerca de cincoenta mil homens. O exercito da Alliança pugnou com uma bravura que attingio á temeridade ; em todos os campos fizeram-se prodi- gios de valor. A batalha de Tuyuty,. sabem os chro- nistas e historiadores, que foi a acçao mais violenta com que o dictador Sola- no Lopez intentou ahniquillar as forças do exercito alliado, que se reuniram sob as bandeiras nacionaes para repellirem a Violenta provocação, fundada no pro- testo de 30 de agosto 1864. Brazileiros, argentinos e uruguayos impugnaram valorosamente aquelle ata- que com que os accommetteu, em toda a linha, na manhã de 24 de maio o exer- cito paraguayo. Conta o illustrado auetor dos Quadros Guerreiros que o marechal Lopez reunio, a 23 de maio, os generaes do seu exerci- to e, nesse conselho militar, lhes decla- rou que, a 25, esperava ser atacado pelos aluados. Como não tivesse muita con- fiança nas fortificações do seu acampa- mento, entendia conveniente tomar a of- fensiva «fazendo-se uma espécie de sor- tida». A 24, as forças do dictador, dispostas em quatro columnas de ataque, e prece- didas pelo corpo de exercito do general Barrios que, desde cedo, começava a abrir uma picada pelo centro das mat- tas, das onze para as doze horas do dia, estando concluído este emprehendimen- to, o assalto iniciou-se repentinamente. A's 2 horas da tarde, devia effectuar- se um reconhecimento por parte das forças brazileiras e argentinaSj combi- nado entre os generaes Mitre e Osório, mas, o inimigo antecipou-se. Vae nos servir de guia, para a narra- tiva desta formidável batalha, a impor- tante obra do illustre general Bormann, Historia da guerra do Pãfaguag, que é fe- cundo manancial de informações e de critica competente das operações que se effectuaram. Refere o distineto militar brazileiro : « E' meio dia. Os clarins, cometas e tambores tocam chamada ligeira ou fa- zem signal de sentido e de inimigo das tres armas l Com incrível rapidez, a maior parte do exercito alliado está de arma em punho e começa um fogo violentíssimo que,en- tretanto, não detém a acceleração com que avançam as columnas inimigas. E' uma nova surpreza, e, cousa singular, ella tem logar como a 2 do mesmo mez, quando se pretende fazer um reconheci- mento ás posições adversárias. Os melhores officiaes do exercito pa- raguayo dirigem o ataque. Sobre a es- querda, centro e vanguarda, especial- mente, se arremessa o inimigo. Os seus esquadrões de cavallaria, apoiados com artilharia e grandes mas- sas de infantaria, lançam-se com intre- pidez, ou, antes, com terrivel fúria so- bre as posições oecupadas por aquellas forças ; mas, o coronel Mallet, na van- guarda, e, nos outros pontos, os respe- ctivos chefes, cornos seus canhões, vo- mitam uma saraiva continua de metra- lha e o estampido do canhoneio reunin- do-se aos alaridos selvagens do inimigo, e ruido da fuzilaria, que principia a ge- neralisar-se era uma extensão superior a quatro kilometros, dão aquellas para- gens o aspecto que teria o inferno em uma revolta de demônios l ». O impetuoso ataque ao centro esquer- do, abalado, é descripto deste modo : « Tudo se refaz com a rapidez do re- lampago. Os batalhões, com os generaes Osório e Sampaio á frente, carregam á bayoneta aquellas massas enormes e com- pactas, que procuravam esmagal-os ; le- vam-nas adeante de si de vencida, aos vivas á nação brazileira e ao impera- dor. « A carnificina ahi é tremenda, porque ha momentos e:n que alguns batalhões perdem a formatura e os soldados afer- NA TURQUIA O Adriático desperta. E, longe, estremunhado, O Hellesponto] acordando, os vagalhões empina. E do vento qae esfolha as rosas de Belgrado, Vôa, sobre o mar Negro, a languida surdina. Do Bosphoro, distante, a uaga esmeraldina. De Hero e Leandro recorda o amor desventurado. Galga o sol o liorisonte e, súbito, illumina Das montanhas da Bosnia o cimo alcandorado. Do Bojana atravez da aljofarada espuma, Passa um barco a fugir, com as velas acenando Da noite, que recua, d silenciosa bruma... Desfaz-se, pelo céo, das sombras connubio... E a luz desce, afinal, do espaço, cascateando, Sobre a vasto lençol das águas do Danúbio. Recife. Mendes Martins. Asthma.—Effeito sorprehendente, cura o accesso em poucas horas com o Elixir anti-asthmático do dr. Pranck, preparado por Alpheu Raposo.—Vende-se na dro- garia e pharmacia Conceição.--Rua Mar- quez de Olinda n. 61. ^Previdência é a melhor caixa de pen soes vitalícias. Uma lembrança opportuna Escrevem-nos: «Com a approximação da época em que se confecciona o orçamento, gover- no e commercio se agitam proclamando a excessiva tributação, a grande sõmma de encargos que pesam sobre os contri- buintes exhaustos. E, apezar dos governadores, desde o conselheiro Correia de Araujo até os ul- timos iilustres secretários da actual ad- ministração, se terem pronunciado con- tra esse excesso de tributação de syste- ma defeituoso, os orçamentos são pro- postos e têm sido botados com os mes- mos encargos e até aggravados de for- ma inconveniente ao progresso do esta- do, cuja força de resistência está de mui- to excedida. Agora, porém, procurando attender em parte á attenciosa representação da Associação Commercial, declara o gover- no manter a excessiva despeza orçada, mas, pede do commercio uma proposta de nova fôrma de tributação que lhe rendendo do mesmo modo possa se tor- nar mais equitativa aos contribuintes das tabeílas A e B. Descoroçoado de conseguir cousa me- lhor, isto é. o verdadeiro remédio que seria a economia, a reducçâo do orça- mento ás forças tributáveis do estado-- move-se desanimado o commercio ao chamado da Associação para o fim de escolher e lembrar um alvitre que de qualquer fôrma parece ter a difficulda- de e inconveniência de incidir n'uma inconstitucionalidade e afinal nao resol- verá o máu estar geral. Ora, uma vez que todos estão certos das precárias condições das finanças do estado ; de sua situação econômica ; de que é impossivel uma arrecadação compatível com as suas necessidades actuaes muito aggravadas com a amor- tisação e juros do empréstimo que ab- sorve grande parte de sua receita nor- mal; de que os contribuintes não sup- portam maior carga porque a que exis- te lhe excede as forças e a mudança do nome não diminue o pezo—uma vez, dizíamos, que tudo isso é verdade, não é oceasião do próprio governo ou o par- tido dominante fazer um appello aos amigos para que se compenetrem da si- tuação e como primeiro passo, abatam seus vencimentos o governador e auxi- liares, senadores e deputados desprezem o subsidio, abolidos sejam o serviço ta- chygraphico e o da onerosa publicação de debates etc, etc, até que, melhora- da possamos ver a situação ? Os congressistas do estado são abasta- dos uns, empregados outros e pensamos que todos bastante patriotas para fazer um sacrifício em se tractando dasal- vação de nossa terra; aqui fica, pois, a lembrança para que ao sacrifício dos contribuintes venha-se junetar o sacrifi- cio dos politicos da situação, o que e —parece—uma lembrança opportuna. 21 de maio de 19C9.—t/m negociante. » Ol." tenente Ignacio Linhares, que aqui esteve durante alguns dias a servi- ço da Liga maritima brazileira, segue hoje a bordo do paquete Olinda para o Rio de Janeiro onde vae reassumir o cargo de director do Gabinete de iden- tifieação da armada. Ao distineto official que, acompanha- do do major Manoel Carvalheira, veio hontem trazer-nos as suas despedidas desejamos prospera viagem. A respeito desse assumpto, em que os telegrammas do Rio ultimamente tem fa- lado tanto, encontramos no Jornal do Brazil: Numero de 9 do corrente.—«Ha mui- tos dias andava o publico impressiona- do com o systema .reintegrativo de ne- gocio, inaugurado por uma casa com- mercial do largo da Carioca, seguindo- se a esta mais outras duas. Causou, por assim dizer, uma verda- deira revolução no commercio, susci- tando os mais desencontrados commen- tarios. As vendas, segundo os annuncios pro- fusamente distribuidos, eram feitas pelo referido systema, do qual se dizia haver patente universal, sendo um novo meio a usos conhecidos. Esta ultima annotaçao do "reclame" á americana dava muito que pensar, não acudindo, porém, a todos qual seria esse nov® meio. Ainda assim, muita gente não ligou im- portancia ao caso em si, procurando conquistar os proventos do systema inaugurado e acceito por grande parte do população. A casa "Au Grand Marche", da firma Álvaro de Souza & C. e situada no largo da Carioca n. 14, desde que adòptòu o systema teve uma eoncurreneia avulta- dissima de freguezes. Todos eram attrahidos pelo chamariz do annuncio, que dizia—"Casa que de- volve o valor integro dos importes que se lhe compram", leedo-sc mnis adian- te o dístico "International Cloíhing Sup- ply&C." Adoptou depois o mesmo systema a ourivesaria do sr. Hermogenenes Frei- re, á rua Gonçalves Dias n. 63, que foi tambem muito procurada. Por ultimo, ha poucos dias, a Casa Americana, bastante conhecida, de pro- priedade dos srs. Fernandes & C. e sita a rua Uruguayana n. 62, tambem annun- ciou que passava a vender pelo systema reintegrativo, havendo verdadeira ro- maria áquelle.estabelecimento commer- ciai. No primeiro dia foi tal a affluencia de povo que houve necessidade de inter- venção da policia, o que não impediu que um freguez se atracasse com um caixeiro,visto não ser promptamente ser- vido como desejava. Esse processo de commercio, portan- to, ia creando raízes e adhesoes, apezar de se notar ultimamente certa frieza ou desconfiança da parte do publico, visto não serem devolvidas mais as im- portancias com a brevidade dos primei- ros dias. Todo o plano, porém, parece que vae agora por água abaixo com a PRETENDIDA FUGA do introduetor do systema, ha pouco aportado ao Brazil, depois de ter posto em pratica o seu meio de commercio em outros logares por onde passou. Chama-se Manuel Severo Pichardo Garcia, tem cerca de 50 annos e é de na- cionalidade hespanhola. Aqui chegou em companhia de sua es- posa, de nome Eivira, e de um filho, com quatro mezes apenas, teudo-se hospeda- do no Hotel Avenida. Antes, porém, de nos referirmos á sua projectada fuga, que motivou a interven- ção da policia, devemos dar o resultado de suas transacções para pôr em prati- ca o systema. Pichardo Garcia procurou primeira- mente os srs. Álvaro de Souza & C, pro- prietarios da casa "Ao Grand Marche". Deu-se a apresentação por intermédio do sr. Tedesco, ex-negociante á rua Gonçalves Dias, tendo aquella firma ac- ceito a transacçào proposta. O estabelecimento, que tora installado na rua do Ouvidor, tendo passado para o largo da Carioca, achava-se em con- dições de fallencia, sendo tomado aquel- le alvitre talvez como taboa de salvação. De pleno accordo com Pichardo Gar- cia, distribuiu aquella firma um BILHETE CONVIDATIVO nos seguintes termos: «Ulmo sr. e da minha mais alta consi- deração.--Tenho o prazer de participar a v. s. que segunda-feira, 12 de abril de 1909, ás 9 horas da manha, está aberto ao publico o grande estabelecimento "Au"Grand Marche" sob o systema rein- tegrativo, por concessão de mr. M". S. Pichardo, que devolve todos os impor- tes, que se lhe compram, ao largo da Carioca, n. 14, cujo estabelecimento está á disposição de v. s. e sua exma. fami- lia. As.vendas começarão desde esse mo- mento, embora não esteja concluída completamente sua organisação. Este negocio está montado sob o sys- tema reintegrativo, que consiste em de- volver a todo comprador osimpcrtes.que cada um compra, associando todo com- prador aos negócios desta casa, por mi- nha própria vontade, e recompensando a cada ura delles, á medida que se yen- da mais, na mesrpa ordem de datas e horas, em que compraram, com obse- quios voluntários dos respectivos im- portes que cada comprador tiver inver- tido. as devoluções dos importes com- prados durante os oito ou dez primeiros mezes se effectuam còm vertiginosa ra- pidez, começando por tardar 2, 4', 8, 15, 20,30,40 e 60 dias de tempo, até chegar a normalisar-se em 90 dias, pouco mais ou menos, por causa dos domingos e dias de festas, sem vendas, nos quaes não faremos operações sob nenhuma concessão ; porém, se alguma vez tardar mais tempo do que o comprador queira esperar o aviso, para receber o importe obsequiado em dinheiro, o que cremos que não suecederá por muito tempo, en- tão cada comprador tem o direito que esta casa lhe concede no boletim, que entrega a cada comprador a trocar este boletim de obséquio, que possue, sem ter recebido o effectivo, pelo mesmo im- porte em mercadorias aos mesmos pre- ços fixos desta casa e sem pagar nada. Para a fácil comprehensão do novo systema, em que o publico é tão interes- sado em seu progresso como eu mesmo, creio dever explicar que o dinheiro dos consumidores é o elemento poderoso que tantissimas fortunas tem accumula- do em todas as partes do mundo sem que os que empregaram seu dinheiro te- nham tido jamais semelhante recom- pensa apreciável a esta nova forma de associação voluntária por minha parte, que proporciona ao publico consumidor a segura recompeusa de obter gratuita- mente as mercadorias que comprar por muitíssimo e indefinido tempo e para este fim.cada comprador recebendo no acto do pagamento de cada uma de suas compras, um contracto chamado bole- tim de obséquio, que serve como segu- rança do cumprimento da minha offer- ta.» Acompanhando o boletim, vinham AS REGRAS DO SYSTEMA casa se comprometíe durante dous annos com reclame para seu negocio: l.a esta negociação se obriga a rein- tegrar o importe de cada compra a todo comprador, desde o primeiro até o ulti- mo* de accordo com as condições de boletim. 2." as vendas são a dinheiro e os pre- ços das mercadorias fixos e inalteráveis. 3.a cada comprador cobra em dinhei- ro o importe de suas compras, mediante um aviso a si remettido, que virá ou en- viará pessoa autorisada para effectuar a cobrança á apresentação do aviso en- viado e deste boletim. 4.a o prazo para o envio dos avisos para cobrar o dinheiro, o impõe a mar- cha das vendas e por esta razão não pôde ser fixo de antemão. 5.» a liquidação de cada boletim de compra pôde produzir-se, quando os possuidores dos mesmos não quizerem esperar o aviso para cobrarem dinheiro, por haver falta de compradores, ó què não parece provável, ou por força maior e nestes casos, eu, comprador de mer- cadorias, que sou, pela quantia deste boletim que leva meu nome, ine obrigo a receber por saldo do mesmo, e sem que tenha que pagar um unico viutem, igual importe em mercadorias aos pre- ços fixos, marcados pela casa, os quaes acceito sem reparos. 6.a ambos contratantes convimos cm que este boletim é ura obséquio volun- tario, que faz esta casa a seus freguezes, para que possam receber o importe de suas compras em dinheiro, com prévia apresentação do cartão de aviso para a cobrança, e o presente boletim; porém, se o aviso mencionado tardar mais tera- po que o comprador quer esperar, pôde trocal-o, quando o exigir, por mercado- rias, segundo o expresso na 5.a condição combinada. De v. s. com o maior respeito.—(As- siguado). Por concessão de Álvaro de Souza & C.--M. S. Pichardo. As condições figuravam no talão de venda que era entregue ao freguez na própria oceasião.. OS C0MMENTARI0S Iniciado o movimento da casa "Au Grand Marche", durante dias seguidos, teve aquelle estabelecimento grande con- currencia, o que deu logar a comraenta- rios diversos. Era certo que o commercio honesto estava sendo prejudicado; dahi toda a natural reacçáo pela imprensa, nas informações pessoaes. —Ninguém deve cahir naquelle conto do vigário !—dizia alguém que se collo- cava contra o systema. —Pois eu acho que não é conto do vi- gario. —Como assim ? —Primeiro, porque compra quem quer; ninguém é obrigado a levar o seu di- nheiro... Depois elle tem cumprido o contrato a que se comprometteu. —Cumprido, mas como? Pagando a uma tçrça ou quarta parte dos compra- dores. —Pois é este o systema exactamente. —Systema para roubar os incautos, pois então ? Os freguezes dos primeiros dias têm recebido a importância. --Esses têm; mas eu conheço muita gente que até hoje não viu o seu rico cobre. —Se houver compradores, é claro que o systema pôde dar bom resultado. —Sim, acreditas então?... Pois atira- te ao negocio e espera pelo resto. --Não, eu estou dando apenas a mi- nha opinião, mas não caio; prefiro ter o meu bem seguro a atirar-me a aventuras. —Dizes que aquillo é incerto... —Se fosse garantido, não haveria nada melhor!... E assim muita gente ainda existe que acredita ser o systema reintegrativo um negocio acceitavel, não duvidando em arriscar algum dinheiro. Em água de rosas devem estar se la- vaiido aquelles que foram comprar nos primeiros dias e que receberam o im- porte das mercadorias. Desses, gostando da transacçào, volta ram muitos a fazer novas compras e es- tão tambem á espera da devolução do dinheiro. E ficarão á espera?... EXPLICAÇÃO DO SYSTEMA Dentre os commentarios feitos ao tal systema reintegrativo de negocio, lança- do por Pichardo Garcia, que nâo divul- gou o seu modo de operar, fizeram-se algumas explicações sobre elle, mais ou menos accçitaveis. Ha quem diga que o negocio era feito do seguinte modo: Vendia a casa, por exemplo, um ob- jecto pela quantia de 4q> sendo elle do valor de 1$ ; fazia nova venda no mes- mo sentido e depois mais outra. Com tres freguezes teria vendido tres objectos do custo de 4$ fazendo o total de 12$ e ganhando na transacçào 9$. porquanto o valor real seria de 1$ cada um ou 3$ os tres. Da quantia ganha, que no caso eram 9$ seria reembolsado o primeiro freguez em 4$, ficando em caixa ainda 8$000. E assim por diante, conforme fossem effectuadas as vendas, iam sendo solvi- dos os compromissos com .os compra- dores anteriores. Nos primeiros dias .0 prazo de rei nte gração foi curto, pois muita gente cora- prou, mas depois pouco a pouco foi-se elle tornando mais demorado, visto ter diminuído o numero de compradores. No contrato impresso e entregue aos freguezes havia uma cláusula que lhes dava o direito, caso não quizessem es- perar pelo prazo da reintegração, de ir buscar novo fornecimento de mercado- rias no valor da primeira compra ef- fectuada." Se o freguez assim procedesse de ac- cordo com a explicação acima exposta, teria obtido por 4$, que pagara pela pri- meira vez, mais um objecto do valor de 1$, o que ainda deixava para a casa um lucro de 2$, não falando no abatimen- to da mercadoria, por ter sido compra- da a dinheiro á vista pela casa. NA MANHà DE HONTEM «Au Grand Marche», e denunciou-lhe o que tinha visto, aconselhando-o a to- mar immediatamente providencias para impedir 0 embarque do retirante. PRIMEIRAS PROVIEfENCIAÍ? Avisados os proprietários de «Au Grand Marche», correram á inspectoria de poli- cia maritima, denunciando o facto ao sr. major Trajano Louzada, inspector da mesma repartição. Foi, graças â rapidez com que foram dadas providencias por ésíd autoridade, que se conseguiu a detenção antes da hora da sahida do «Rio Amazonas», porque os queixosos nao souberam to- mar as providencias para tal fim. A DETENÇÃO Nelles figuravam as quantias que cada pessoa pôde comprar em cada data. O objecto destas condições é evitar a es- peculação e que o negocio seja para as familias. Na 1.» semana a cada pessoa um ma- ximum em cada data, 100* ou um ob- jecto de mais valor. Na 2.» e 3.a a cada pessoa um maxi- mum em cada data de 200$. Na 4.a, 5.a e 6.a a cada pessoa um ma- ximum em cada data de 300q?000. Na 7.a, 8.a, 9,a e 10.a a cada pessoa um maximum em cada data de 400^000. Na ll.a, 12.a, 13.a e 14.a a cada pessoa um maximum em cada de 500s>000. Na 15.a, 16.a, 17.a e 18.a a cada pessoa um maximum em cada data de 600í>000. E desde a semana 19.a em diante ven- deremos facturas de 2:000$000 até 10:000^.000. O minimo das vendas é de 3$000. Para a boa regularidade dos cálculos, a totalidade, que se vende cada dia, é uma quantia iixa; porém seguiremos vendendo, dentro das regras estabeleci- das respeito, a quantidade de venda a cada comprador, com datas progressi- vas e deste modo beneficiamos immen- samente ao publico, nosso sócio por por nossa vontade, porque se adiantam consideravelmente as devoluções. As mercadorias, que vende esta casa são todas as que constituem o vestir, o or- namento pessoal, utensílios de casa e todos os artigos em geral. Recebemos cada semana mercadoria da Europa e dos Estados Unidos; porém, se algum comprador não achar no mo- mento o que deseja comprar, pôde ayi- sar na caixa desta casa e terá á sua dis- posição no dia seguinte ao que tenha podido. Ha salientar ainda no tal systema As tres casas commerciaes que adopta- ram o systema reintegrativo, como de costume, pela manhã de hontem fizeram o seu negocio, sem suspeitar que Pichar- do Garcia, o introduetor do systema, procurava sorrateiramente ausentar-se desta capital. Esteve elle até durante algum tempo na casa "Au Grand Marche", no largo da Carioca, nada tendo alli declarado so- bre a sua rápida partida. E a prova de que elle queria occultal-a é que deu o nome, na agencia de vapo- res, de M. S. P. Garcia, quando era co- nhecido unicamente porM. S. Pichardo, conforme assignava os seus compro- missos. Mais adiante daremos o motivo alie- gado por Pichardo da sua precipitada fuga. Depois de regressar ao Hotel Avenida, dirigiu-se elle ao London & River Plate Banck, onde tomou um cheque de 80.000 francos, para ser pago á sua ordem. Dispôz então tudo de modo a chegar a bordo poucos momentos antes de par- tir o trasatlantico que era o "Rio Ama- zonas", que seguia directamente para Gênova. Pichardo convidado a descer pelo sr. sub-inspector Bailly, não relutou, obser- vando simplesmente que perderia a sua passagem, o qüe lhe foi respondido que a teria em outro paquetej Pichardo disse então: -- P?rdnrei tn!vc2 aqiíi .dlgaris dias más provarei a iega^dade meu syste- ma e talvez que os causadores da minha detenção tenham que págãr-me boa in- demnísação pelos prejuízos que ella me vae causar. Eram, como dissemos, mais de 4 ho- ras da tarde quando da lancha da agen- cia do paquete saltaram no Pharoux Pi- chardo Garcia, d. Eivira Garcia, com seu íilhinho nos braços, o sr. sub-inspe ctor Bailly e os agentes de policia. Os detidos, que tinham a physionomia calma, foram conduzidos para a inspe- ctoria dc policia maritima. CHEGADA DE PICH\RDO Tendo chegado á repartição central ao anoitecer, foi Pichardo Garcia apre- sentado immediatamente ao 3.° delegado auxiliar. A autoridade ordenou que lhe fosse passada revista nos bolsos, ao que elle se quiz oppòr, terminando por conseu- tir. Constava que elle partia levando cer- ca de 400:000$000. Tinha cm seu poder, porem, em di- nheiro, apenas 32 libras esterlinas é al- güraãs notas de bancos italianos. Foi encontrado tambem o cheque dc 80.000 Trancos, a que nos referimos, e tomado no London & River Plate Bink. Tinha ainda dous talões de cheques. Em utn delles, no do London & River Plate Bank, figurava a retirada^parcélla- da de 58:270$000. Do outro, do Banco Espanol do Rio da Prata, constavam retiradas totaes de 1.410.65 pesos. Foi apprehendido tambem um recibo do Banco Allemão, da quantia de 875$100, depositada em favor de Elisa Torres, re sidente no México. Pichardo tinha ainda em seu poder tres recibos da Casa Americana, firma- dos por Luciano dei Giudice, por pro- curação da firma Fernandes & C. Nesses recibos figuram respectiva- mente as quantias de 1.777*000, 357*200 e 9:448*700. Pichardo tinha oceulto o cheque de 80.000 francos em um bolso falso doca- saco, onde o foi descobrir o agente Car- doso, que passou a revista no seu ves- tuario. Mais tnrde foram levadas para a Re- partiçã 1 Gçúti-ãi as malas do detido.» Nunicru de lü: pichArdo interrogado O seu depoimento foi bastante longo, a avaliar pelo tempo em que se conser- vou, juntamente com a autoridade e o respectivo escrevente, de portas fecha- das, no cartório da 3.a delegacia auxi- liar. E' de nncionalidade mexicana e não hespanhola, como se suppunha, ten- do 57 annos de edade. Insistiu elle, ao que conseguimos saber, nas suas decla- rações feitas espontaneamente ao ins pector da policia maritima, pouco de- pois Ac ser compellido a desembarcar do "Rio Amazonas".. Declarou que nào fugia para deixar de solver os seus compromissos ; mas sim sahia do paiz cautamente em vista de estar ameaçado de morte. Recebera diversas ameaças por car- tas, sendo que uma. escripta em in- glez. E' esta a razão por que tomara cer- tas precauções, não dando, por exem- pio, o seu nome por extenso para a com- pra da respectiva passagem, tendo ain- da incumbido sua esposa de receber os cheques no London & River Plate Bank. Disse que não prejudicou ninguém, negociando por conta de terceiros, que ainda lhe eram devedores de certas quantias, de que elle abrira mão logo que pensara em retirar-se do paiz. Com a firma Álvaro de Souza & C, proprietária da casa "Au Grand Marche" tez um contracto verbal, no qual os ne- gociantes se obrigavam a dar-lhes a0% das rendas. Este estabelecimento vendeu cerca de 180.000$, durante o tempo em que func- cioiiou pelo systema reintegrativo, ha- vendo para mais de 130:000* em recibos a pagar aos fregueze-;. Fez o contrato com a Casa America- na, da firma Fernandes & C, cora a con- dição de receber 25% das vendas rea- lisadas. Neste estabelecimento foram feitas vendas no valor de réis 54:000$000. Com o proprietário da joalheria Frei- re contractou a introducção do syste- ma, recebendo a porcentagem de 15 1/2 por cento. As vendas ahi subiram á somma de.... 65.000$, em poucos dias. Por esta exposição garante Pichardo que não chega a 200.000* o importe das obrigações existentes para com os com- pradores. Referiu-se ainda ás suas transacções em outras capitães da America do Sul, onde deixou, ao que affirma, implanta- do o seu systema de commercio, Entrou em explicações sobre as rela- ções travadas com os proprietários das firmas que acceitaram o seu systema, dizendo que as fizera por intermédio do sr. Carlos Dedesco, ' Aqui chegando, no fim de alguns dias, annunciou que desejava estar em con- tacto com uma pessoa que conhecesse bem o commercio do Rio de Janeiro. Apresentou-se-lhes o sr. Tedesco, an- tigo negociante e que fora proprietário da casa "A La Renomée", á rua Gonçal- ves Dias. Entrando em accordo com este senhor foi apresentado aos srs. Álvaro de Sou- za & C, da casa vAo Grand Marche", se- guindo-se outras apresentações, muitas das quaes não deram u resultado de- sejado. Com habilidade procurou, emfim, des- viar de si toda a responsabilidade dos compromissos tomados pelas tres casas que adoptaram o seu systema, declaran- do que avisara por carta de sua par- tida. Terminado o depoimento, voltou, sem- pre em incommunicabilidade, para o edifício do corpo de segurança. A Previdência garante o vosso futuro Lauridina--bebida tônica, hygienica, estomachica e de sabor delicioso.—Ven- de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar- macias etc. DESCOBERTA OCCASIONAL A detenção de Pichardo foi obra do acaso, ou antes do tempo de que dispu- nha o denunciante. O sr. Leonardo de Barros Freire, quan- do descia a rua Sete de Setembro, hon- tem, ás 11 horas da manhã, pouco mais ou menos, avistou-o e pensou que elle se dirigia á rua Primeiro de Março, para procurar uma pessoa com quem queria entrarem transacções. Não tendo que fazer, o sr. Freire quiz verificar se era certa a sua supposição e foi acompanhando-o de longe. Viu Pichardo entrar era uma casa de cambio e ficou, como se diz, com a pul- ga na orelha. Approximou-se, espionou e conseguiu verificar que Pichardo trocava dinheiro brazileiro por moeda italiana. Esperou que elle sahisse da casa de cambio, seguiu-o ao cáes Pharoux, onde elle chegando começou a inspeccionar o jardim, como quem procurava desço- brir alguém que o conhecesse. O sr. Freire, por cautela, abriu o seu guarda-sol, cobrindo-se com elle. Pichardo, verificando não ter sido visto por pessoa alguma conhecida, foi a um carro, de onde fez apear sua espo- sa, d. Eivira Garcia, que levava ao collo seu íilhinho Manuel, de 4 mezes, e met- terara-se em um bote. Foi então que o sr. Freire correu em 1 busca do sr. Souza, um dos socios do Carmen Macedo Dizia o marquez de Maricá que «po- de-se avaliar a civilisação de um povo pela attenção, decência e consideração com que as mulheres são educadas, tra- tadas e protegidas». N'este particular, graças a Deus, hon- ra nos seja feita, o Brazil é o reino da mulher! Ella é a rainha dos nossos des- tinos, o alvo constante de nossas maio- res attenções e delicadezas. E se bem que nossos maiores, por defeitos da epo- cha, dos seus principios e das circum- stancias de então, não dessem ao espiri- to da mulher brazileira todo o cultivo de que ella seria capaz, não foi menos intenso o seu brilho no lar e na socieda- de de nossa terra. Eu possuo ha bas- tante tempo um livro muito interessan- te, escripto a respeito das «Brazileiras celebres». E' um livrinho modesto na apparencia; o seu autor, J. Norberto, ao escrevel-o dedicou-o ao povo, «ada- ptando-o ás escolas, aos mimos e aos prêmios que se ofíerecem ás senhoras ou se distribuem nas aulas, caso merecesse a approvação das respectivas autorida- des». Não sei o que pensaram os domi- nadores politicos sobre a obrinha pa- triotica do humilde escriptor, em 1861, quando elle, rebuscando documentos e dando-se a grande canseira conseguio reunir tantas e tamanhas preciosidades ! «Nação de [hontem, dizia elle então, o Brazil escreve a sua íiistoria, tem os seus heroes, que enumeram gloriosas batalhas, que apontam os logares ae suas victorias ; possue a sua litteratu ra, ao principio pallida copia, depois elegante imitação e por fim donosa ori- «inalidade; conta seus artistas, de não pequena nomeada, mostra seus homens sciísníiíicos com sua reputação européa ; apresenta uma tríplice pleiade de oradores que honram o pul- pito, que ennobrecem a tribuna parla- mentar, abrilhantam a cadeira judicia- riá ; s* honra dos seus estadistas; se «loría de ver ds suas princezas adór- nando o solio das cortes da velha Euro- pa ; aponta para seus edifícios roonu- mentaes, dignos das primeiras capitães de reinos seculares, e era breve terá seus monumentos históricos com as estatuas eqüestres de seus imperadores, como a columna gigantesca de sua independeu- cia, como a cruz colossal de seu desço- brimento, como os bustos marmóreos de suas celebridades. Não serão, pois, menos condignas de metnprio ps brnzi- loiras que se tem distmgido ou se tera tornado celebres.» Pede a justiça, dizia-lhe o exímio co- nego Januirio Barbosa, «pede a justiça que tiremos á luz acções gloriosas, que levem ao conhedra-jnto do mundo as senhoras que as praticaram. Elias ds-'- vem oecupar o mesmo distineto logar que oecupavam os varões afamados por lettras, armas e virtudes». naquelle tempo havia gnrbo e cnthusinsrao pelas cousas nacionaes; a g3ntj estreme- cia apaixonado quando ouvia cantar os feitos de nossos marujds e soldados nas luetas pela pátria adorada ! daquelle tempo o povo entoava os cânticos pa- trioticos e dizia os versos inspirados dos seus poetas que relembravam as nossas primeiras guerras de mar e de terra contra a metrópole é Contra os nossos eternos inimigos do sul! E a mulher brazileira accentuava a grandeza irtfl- nita de sua perfeição moral, provada centenares de vezes," nos campos da ba- talha e por uma extraordinária distinc- r-;io de virtudes christâes e outras quaii- dâdes dignas de memória ! Nas lettras pátrias, no civismo acry- solado, nas múltiplas feições dp talento e da virtude, innumeras brazileiras il- lustres figurara no livro de J. Norberto como fascinadores exemplares do alto valor das filhas da nossa terra ! Ha nes- sa obra uma pagina estupenda de belle- za: «deus em teda a sua omnipotencia, no seio da humanidade", entre as eterni- dades do passado e do futuro, ante o pompa dos seus astros, e a maravilha dos seus mundos que narram a sua gio- ria, que patenteiam a sua grandeza, ro- deado dos seus anjos, ladeado de seus prophetas com suas harpas de ouro, tendo ás mãos espiritos curvados aos seus pés, submissos como miseros es- cravos, baixa seus olhos á terra, pene- tra na cabana da innocencio, elege para sua esposa ou sua mae (mysterio que nos abvsma! ) a mais humilde das mu- Iheres da terra, mas que reunia em seu seio angélico todas as virtudes, Maria, o symbolo do amor puro e da castidade, que victoriosa esmaga o espirito do mal e salva a humanidade ! «Quanto mais humilde é a missão da mulher, tanto maior é a sua gloria ! E' que a mulher está destinada a realisar o typo da perfectibilidade indefinida da espécie humana ; a ser o ardente após- tolo do evangelho, que será o código unico que regerá os povos sem necessi- dade de constituições, quando essa crea- tura sublime do Eterno haja recobrado a dignidade do'seu ser, por uma instruc- çáo esmerada Desfiando as contas do nosso collar glorioso, desde Paraguassú; a bella e virtuosa esposa Caramurú, Maria Bar- bara, a raartyr do amor conjugai; d. Clara Camarão, a guerreira ; e Damiana da Cunha, a missionária ; desde a guer- ra brazilica onde elle entoa hymnos ás senhoras pernambucanas de Tejucupa- po, a d. Clara Camarão, d. Maria de Sou- za, d. Rosa dc Siqueira e d. Maria Ur- sula ; Josepha de *. José; a beata Joan- na de Gusmão ; a irmã Germana; d. Rita Joanna de Souza; d. Angela do Amaral --a musa cega—, d. Grata Hermelinda, d. Delphina da Cunha; d. Maria Doro- théa ou a Marilia de Dirceu; d. Barbara Heliodora; ás senhoras bahianas duran- te a guerra da iudependencia, d. Joanna Angélica, a freira martyr; d. Maria de Jesus, a guerreira : ás senhoras paulis- tanas, até ás mais recentes glorias fe- mininas do seu tempo, o primoroso au- ctor das «brazileiras celebres», nos en- canta, nos delicia e nos enche de orgu- lho! Eu não sei se erro dizendo que em Pernambuco, onde nas escolas de en- genharia e de pharmacia, no Lyceu de artes e oflicios e nas aulas da Associação dos empregados no commercio, se ensi- na alguma cousa verdadeiramente útil ao futuro dos meus patrícios; n'nma terra onde se o caso de, muitas ve- zes, o exame do alumno está muito lon- ge dc exprimir o seu saber e o saber de cousas que realmente possam aprovei- tar ao homem de amanhã, o guia talvez dos nossos destinos, mas certamente o elemento indispensável de nossa gran- deza; n'uma terra onde ha uma acade- raia d*onde, no fim de cinco annos de curso, algumas vezes brilhante, repre- sentando um esforço inaudito e ás vezes um sacrifício collossal dos pães era man- terem seus filhos, pagando matrículas exaggeradas—que nada deveriam custar —o estudante sae inteiramente inca- paz de luetar pela vida, ignorando o ita- liano, idioma* indispensável ao jurista moderno, mas «com exame de latim»; n'uma terra onde, no fim do curso de seus melhores institutos de ensino,—que os possue bons—o moço estudante, cheio de aspirações, ao dar balanço em seus conhecimentos, somma muitas vezes, tudo por uma noção de línguas que elle é incapaz de falar, traduzindo um pou- co de francez apenas, conhecendo algu- ma cousa de geographia, com pretencio- sas noções de historia universal; des- conhecendo a historia pátria e, ainda mais, incapaz de extrahir uma raiz qua- drada ou, talvez mesmo, de sommar com- plexos ou atè de reduzir fracções ao mes- mo denominador!; enfim, n'uma terra onde, no fim de um curso escolar ou acadêmico, o moço a quem geralmente se encheu de sciencias inúteis, não tem competência, por falta de conhecimentos de línguas, mathematicas etc, para as- sumir as responsabilidades do mais mo- desto emprego—útil—no commercio ou nas- industrias, na lavoura ou n'outro qualquer ramo de actividade, diverso do «ideal» emprego publico, futil sine- cura sem o menor futuro, morte de to- das as iniciativas e capacidades; eu não sei se erro, dizendo que em Pernambu- co ha talvez mais critério pratico e mui- to mais sabia orientação na educação, das meninas do que na dos rapazes! pelo menos lhes ensinam cousas de que ellas vão precisar! Conheço no Recife aJgumas senhoras com tanto saber e cui- tivo espiritual que eu não vejo nenhum homem que seja facilmente capaz de supplantal-as em cousa ajguma, em ne- nhum ramo de instrucção! Para não ir muito longe, eu poderia citar d. Anna Leal, a esposa adorável do nosso pres- timoso patrício Mandú Leal, cujos altos dotes intellectuaes são uma das maiores preciosidades de nossa terra! Conhe- cendo bem as línguas, discorrendo so- bre assumptos elevados de physica e de astronomia, como discutindo themas de arte e de litteratura com rara belleza, não é ella a única que eu poderia citar como muito culta. Ha ahi familias distinetas onde as mu- Iheres são muitíssimo mais instruídas do que os homens ! Pois bem, eu tenho aqui a ventura de citar mais uma brazileira illustre : Car- men Macedo c um conjuneto de «cousas que juntas se acham raramente», como dizia Camões—uma instrucção profun- dissima, d'essas de acaçapar ao mais pretencioso sabichâo; ura critério, um tacto, uma educação finissima ; e a tudo isso alliada uma modéstia, um cumulo de uma prole que se vae desdobrando e crescendo, eu me sinto mais fortementf attrahido pelas bellezas que restam à alma humana e vejo-me fascinado por tudo quanta é bello, nobre, bom e di- gnificador.A¦'' A minha em Deus se robustece, ef eu na anciã da sua graça infinita, do fundo escuro das misérias de minh alma vejo deslumbrado quanto c admirável a virtude, o caracter forte, a rectidao de sentimentos de uma creatura perfeita, sob o ponto de vista moral, qne é <y prisraa divino pelo qual as creaturas se' revelam. Carmen Macedo é um exem^ pio de que Dens, quando ha mérito, cer- ca com uma aureolar de luz, de verdade »e pureza de virtude, as almas bem for- mãdas e sinceramente boas. Montreuis, 4,5/09. Frederico Villak- As moléstias de senhora e senhontos taes como suspensões, hemorrhagias, ce licas uterinas, flores brancas, inflama- ções do utero e debilidade, são todas curaveis com o soberano e poptfV^r me- dica menlo A Sáztjle ,'a Mulher._._..r A semana em retrospecto « Diante das grandes desgraças da pa- tria, desapparccem os pequenos desas- tres de familia.» Paraphraseando as ce- lebres palavras ditas pelo almirante Ca- raciolo a el-rei d. Fernando de Nápoles, eu tambem posso dizer que deante dos grandes acontecimentos politicos de qn* tem sido theatro a capital do paiz, per- dem a importância os pequenos sueces-' sos da nossa terra. A semana ficou inteiramente cheia com os diversos incidentes que »e prendera á escolha do futuro presidente da repu- blica. Desde domingo o telegrapho na- cional e o submarino nos tem transmit- tido noticias detalhadas das diversas pe- ripecias desta campanha, que afinal en mesmo não sei se findou. A crise ha- via chegado ao seu máximo periodo de acuidade e o próprio congresso nacio-- nal não podia funecionar. Os augusteff e digníssimos representantes do paiz rt-' ceiavam tomar uma attitude decisiva, te- merosos de um erro, que muito sensi- velrnente iria influir no futuro político de cada um delles. Em geral, o numero dos hesitantes é maior do que o numeio dos decididos. Hoje, porém, ha quem aflirme que a crise passou, tendo tido a única solução possível. Quando eu era estudante, me lembro ter assistido ao exame de um collega ce- lebre pela habilidade com que sabia sa- hir-se das posiçõesdifíleeis, dassituações embaraçosas. Bem me lembro que um dos examinadores propoz uma questão difficil ao examinando e declarou que elle mesmo, apezar de lente, tinha sérios receios de errar no modo de resolver a questão proposta: «Si v. exc, compe- tente como é, tem uZêdo de errar, ecf, que apenas começo a conhbCer estes pro- blemas dlfficeis da sciencia jun'Jlca'te" nho muito maior redeío do qne v. exp. e por isto peço licença para dao édfrett* tar uma questão que faz vacillar am eã- pirito forte e bem orientado comO o As v. exc.» Houve muita gargalhada e o me» collega obteve o que queria : passar para o anno seguinte. Se eu me visse obriga- do a dar a minha opinião sobre candi- daturas, não seria capaz de desprezar a maneira de responder do collega, do qual nunca mais tive noticias, depois que concluio o seu tirocinio acadêmico e foi tentar sorte pelo sul da republica. Como eu, porém, não pensam todos os habitantes da nossa terra. E tanto não pensam que o numero de adhesistas á candidatura Hermes é colossal. O sr. Lafayette ou o sr. Eduardo Prado ou oú- tro politico eminente do regimen passa- do, estudando o inicio do governo repu- blicano no Brazil, usou da seguinte phra- se espirituosa : «um enorme emplastro adhesivo estendeu-se pelo paiz inteiro.» A phrase hoje tem inteira applicação. Todos ou quasi todos adherem incondi- cionalmente á candidatura que se lhes afigure triumphante. Adherem ; e com tal enthusiasmo o fazem que querem ser considerados os precursores da referida candidatura, mostrando mesmo neste ponto como era outros, uma dose bem elevada de intolerância. A adhesão, si não é expressamente adraittida era uâj dos artigos da nossa constituição, tam- bem não é prohibida. Todo cidadão tem, portanto, o direito incontestável de adhe- rir a quem, quando e como quizer. A este direito corresponde a parte dos ou- tros cidadãos o dever de respeitar és sentimentos adhesistas do outro. Se as- sim não fosse o Jus et obligalio sunt cor- relata não teria razão de ser um princi- pio citado a cada momento. Quando muita gente acreditava que afinal podia dar a sua opinião sem o me- nor risco, com inteira segurança, o sub- marino nos informa que a bancada pau- lista pedio adiamento da convenção que devia hontem proclamar aos quatro ventos as candidaturas ás mais altas po- sições politico-administrativas do paiz. Os adiamentos estão tambem na moda, quasi tanto quanto as adhesoes. Não fos- sem elles e os intellectuaes pernambu- canos estariam assistindo e julgando as provas oraes do concurso que come- çou ha muitos dias na nossa escola júri- dica e que ainda não passou da prova escripta. XXX Deixemos as candidaturas e as provas de concursos, as adhesoes e os adiamentos e vejamos que se a semana nos deu mais algum facto interessante. Achei um, que, em outro momento teria dado alguma cousa a falar. O sr. George Drexel esteve em Per- nambuco, a bordo do seu hiate de pas- seio, Alcedo. No paiz da America, que se aponta como republicano por excellcn- cia, o sr. Drexel é o rei do petróleo e ê um dos archimillionarios. S. exc. ou s. m., porque todo rei tem magestade, anda passeiando, vendo mundo,abordo do seu hiate de passeio. Passeiar por paizes distantes é prova de que não ha crise nas finanças, de quem assim procede. Passeiar, porém, em um navio particu- lar, como quem toma ura cavallinho para ir da estação ao eBgenho ou do engenho á estação, é um facto notabillissimo nes- ta nossa terra, onde ninguém pôde dar semelhante prova de bom gosto. E' pena que o rei do petróleo se não tivesse de- morado alguns dias em Pernambuco, para ensinar o meio de chegar a ser rei, sem ser descendente em ^linha recta de ascendentes reaes. E' igualmente lasti- mavel que s. exc ou s. m. se não tenha lembrado de ser candidato a qualquer cousa, aqui entre nós. A sua candidatu- ra provocaria grande numero dc adhe- soes c enthusiasmo indiscriptivel. Ao menos, se algum dia apparecer a candi- datura Drexel ninguém se atreverá a di- zer que eu não fui o primeiro autor da lembrança. Para concluir direi que se o sr. Drexel voltar a Pernambuco e quizer vender o seu elegante navio de passeio, quem tiver dinheiro pôde comprai-o afloutamente. Eu, apezar de não ser au- toridade em assumptos navaes, aftirmo, garanto e proclamo que sobre o navio do sr. Drexel nem ha privilégios, nem de virtudes christãs no mais alto requin te! E' d'uma piedade, d'uma bondade infinita ! A gente sente-se arrastada por ella á verdadeira adoração de Deus que a fez tão perfeita em toda a pureza de uma alma de anjo! Quando ás vezes a descrença nos invade o coração; quan- do a maldade humana nos enche de lei e nos convence de que a virtude deser- tou da terra, basta tel-a era toda a pu- reza immaculada que é a sua existência, para reconfortar a com a convicção de que nem tudo está perdido e de que a graça divina é ainda capaz de permit- tir uma tão admirável perfectibilidade moral! Talvez porque vou ficandosimples direitos de créditos velho, vendo brilhar sobre minha cabe- ™«,mu ^^l'^ ça os primeiros cabellos brancos, pae ,A- v >f ->;. M .*;: . ¦* I

Transcript of e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf ·...

Page 1: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

WS,:?^XWm

/rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr -—-i-X. '•¦ '.í». 7*f^'.\iS' .;ív>^v:

f^sr /^•^^n^^r^/^^^p^^p ••"^gp^?¦

«as

? ¦'* f-.:

PERNAMBUCO—BRAZJfc Recife—Domingo, 23 de maio de 1909 ANNO XXXII—N. 114ií^i

wASSIGNÀTÜRA

CAPITALTRES MEZES : 6$000SEIS MEZES 12$000

PAGAMENTO ADIANTADOREDÀPÇAO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS

Rua Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene-ração n. 12

Numero do dia 100 réis

1

FOLHETIM

^—^83BBn——SSSSBB——^*

>5 I

ASSIGNATURAFORA DA CAPITAL:

SEIS MEZES ,,....UM ANNO

EXTRANGEIRO '.SEIS MEZES .• • •ÜM ANNO f

PAGAMENTO ADIANTADO

«$00»27$0»

18$C8tfS6$0C(?

Numero srtrazado 200 réis

(3)

K.-& Wells

0 CASODÕ ANJO(Tradacção d'A PROVINOIA)

1

n

EXIJAMO

SUPPLEMENTOAssegurai-vos contra os riscos da sor-

te na Previdência.

1 .

ü

..¦

!

'li

\

i

I

V

1

' 5

I

I

X

?-w

VQ vigário ergueu-se livido, com a es-

pingarda fumegante nas. mãos.Não era absolutamente um pássaro,

mas uma creatura moça, de semblanteextremamente bello, vestido com ümatúnica cor de açafrão e provido de azasiridescentes, atravez de cujas pennasgrandes chamalotes de cor, reflexos depurpura e vermelhão, de verde douradoe de azul intenso, confundiam-se unscom os outros, emquanto ella se<estor-cia na sua agonia.

Nunca tinha o vigário admirado umfluxo de cores tão magníficas; nem ja-nellas encaixilhadas de vitraes, nem azasde borboletas, nem mesmo esplendoresdos cristaes vistos por prismas; nenhd-mas cores da terra podiam se lhes com-parar.Duas vezes o anjo (porque era um dei-les) se ergueu e duasjjvezes recahiu so-bre o fianco. Depois o bater das azasdiminuiu, o rosto aterrado empallide-ceu, os chamalotes de cor amortecerame, subitamente, com um soluço, ficou elledeitado com o rosto para o chão, e asvariegadas cambiantes das azas quebra-das fundiram-se rapidamente em uma

tinta uniforme de um cinzento suave.Ohi que me aconteceu ? exclamou o

anjo, estremecendo violentamente, comos braços estendidos, crispando as mãosno chão, até ficaram finalmente iramo-veis. _

Meu üeus!, disse o vigário. Eu nao•tinha idéa alguma...

Adiantou-se com precaução.—Desculpe-me ; receio tel-o ferido.A observação vinha a propósito.O anjo pareceu, pela primeira vez, ter

reparado na presença do personagem.Soergueü-se sobre uma das mãos, seusolhos sombrios fitaram os do vigário ;com a bocca aberta n'um suspiro e mor-dicando o lábio inferior, fez esforços porse assentar e examinou o ecclesiasticoda cabeça aos pés.—Um homem ! disse o anjo, batendona testa; um homem com as mais insen-satãs roupas pretas e sem uma pennaem cima de si! N'esté caso, eu me «ãohavia enganado. Estou realmente noPaiz dos Sonhos.

T1.'.Ha certas cousas que é melhor admit-

tir francamente como impossíveis.Fetos banhados de sol, faias sombrias,

o vigário e a espingarda são bastante ac-ceitaveis. Mas esse anjo é um outro caso.As pessoas simples e razoáveis hão deter trabalho, eu 9 receio, em continuar aleitura de uma historia a tal ponto ex-travagante, se não se resolver esta diffi-culdade. E o vigário comprehendia pie-namente esta impossibilidade.

Mas faltava-lhe resolução. Por conse-guinte, não deixou de tomar interesse,n'isso, como o hão de saber immediata-mente.

Tinha muito calor, era depois de jan-tar, não se sentia de modo algum dispôs-to ás súbtilezas mentaes. O anjo apanha-va-o desprevinido, e além disso o dis-trahia da conclusão principal pela suairidescencia e' pela violência de seus mo-vimentos desordenados. Por emquantonão veio ao espirito do vigário indagarse o anjo era possível ou não. Acceita-va-o na conlusão presente e o mal esta-va feito.

Ponham-se no seu logar. vao caçar.Firam uma creatura qualquer. Isso sópôde desconcertal-os. Supponhem teraltingido um anjo, que se debate um mj-nuto, senta-se e lhes fala. ,

Elle não se desculpa absolutamente,pela sua própria impossibilidade: Aocontrario, lança a aceusação em cheiono seu campo : «Um homem I diz elledesignando-o; um homem de roupaspretas as mais insensatas e sêih uniapenna em cima de si. Não me havia,pois, enganado. Estou realmente no Paizdos Sonhos.» E' preciso respondèr:lhe.A menos que se fuja ás carreiras, ou quelhe arrebente e espalhe o cérebro bomum segundo tiro, afim de evitar a con-troversia. „—O Paiz dos Sonhos ! Perdoe-me sug-gerir-lhe que é exactamente aquelle deonde o senhor sae t Tal foi a observaçãodo vigário.

—Como assim? perguntou o anjo.—A sua aza deita sangue, disse o vi-

gario ; antes de conversar, posso ter oprazer,--o triste, o melancholico prazer—de lhe applicar uma ligadura? Sintorealmente o mais sincero pezar...

O anjo levou a mão ás costas e estre-meceu. . ,

O vigário ajudou a sua victima. a sepôr em pé. O anjo voltou-se gravemen-te e o vigário, esbaforido e proferindouma onda de palavras desconnexas, exa-minou cuidadosamente as azas feridas.(Articulavam-se ellas, observou elle cominteresse, a uma espécie de segundo gle-noide acima do bordo externo e supe-rior da amoplata. A aza esquerda quasinão soffréra senão a perda das pernasprincipaes e talvez um ou dous gráos dechumbo na ala spuria, mas o humerusda direita estava evidentemente que-brado.) 0 vigário estancou o sangue omelhor que poude e ligou o osso com oseu lenço de algibeira e com o lenço-manta que a governante obrigava-o a le-var comsigo, qualquer que fosse a tem-peratura. ¦¦ _..'¦' j—Receio que não esteja em estado devoar antes de um certo lapso de tempo Jexplicou elle, apalpando o osso._

—Não gosto desta nota sensação I de-clarou o anjo.

- Que sensação ? A dor que sente quan-do lhe apalpo o osso ?

-O que?—A dôr. ±<L?~ - *—Chama a isso.. dor? Nao, nao gostocertamente da d.r. Ha muitas dores des-tas no Paiz dos Sonhos ?

-Uma grande e boa parte 1 respondeuo vigário. Será nova para o senhor?

-Completamente, disse o anjo. Naogosto delia. . .

—E' bem curioso ! observou o vigário,e mordeu a ponta de uma ligadura depanno para lhe dar um nó.—Penso queesta ligadura bastará por emquanto. Jáestudei as operações de ambulância,pratiquei muitas, mas nunca aprendi omodo de ligar os ferimentos de aza. Asua dôr vae um pouco melhorzinha?

—Arde agora em vez de chammejar Irespondeu o anjo. _

—Tenho medo de que nao a ache ar-dente durante algum tempo, disse o vi-gario, sempre attento ao ferimento.

0 anjo teve um levantamento da aza ese voltou para olhar de novo para o vi-eario. Esforçava-se por vel-o por cimado hombro durante toda essa operação.Contemplou-o da cabeça aos pés, levan-tando as sobrancelhas e com um sorrisoque se expandia no seu formoso sem-Slante de feições cheias de doçura.

Parece-me isso tão exquisito I disseelle com uma suave risadinha: falar comum homem...

—Saiba que, feitas as contas—retor-auiu o vigário—não é menos exquisitopara mim o estar de conversa com umaIEu

sou uma pessoa, por mais que onão queiram, real. Um vigário deveexistir.

Quanto aos anjos, sempre os olhei...como concepções artísticas.

— Exactamente como nos pensamos arespeito dos homens.

Mas seguramente nao tem visto umsrande numero de homens.

-Nunca antes de hoje. Nos quadrose nos livros bastantes vezes sem duvida.Mas tenho-lhes vistomuitos, depois dodespontar do sol.verdadeiros homens ma-teXes, além de um cavallo ou qualqueroutro animal deste genero.-sabe? des-sas espécies de unicormo, semchifre-euma quantidade dessas creaturas gibo-sas chamadas «vaccas».

O aspecto de tantos monstros mythi-cos me assustou naturalmente um pou-co e vim oceultar-me aqui, esperandoque escurecesse. ' „

Supponho que tornara a fazer escurobrevemente, como da primeira vez. Ai IO que o senhor chama dor é um pessi-mo gracejo. Tarda-me acordar.

- Não comprehendo perfeitamente,disse o vigário, franzindo as sobrance-lhas e batendo na testa com a palma damão: «monstro rayslhico

^^

Elixir de Nogueira, do pharmaceuticoSilveira--Milhares de attestados.

LIHEaMM BRAZILEIRA"Sabíamos já pelas noticias telegraphi-

cas que se estava preparando, em Paris,uma festa para celebrar Machado de As-sis e outros intellectuaes brazileiros.

Essa reunião litteraria que se chama-ria "a festa da intellectualidade brazileira" seria presidida por esse grande ho-mem de quem. ha dias, me oecupei nes-ta folha, Auatole France.

Esse banquete litterario se realisoucom effeito a 4 d.e abril, na Sorbona, enélla tomaram parte Charles Richet, di-zendo cousas pittorescas e agradáveis so-bre o Brazil, Oliveira Lima, discursandosobre Machado de Assis e mlle. LeoMisley, do theatro Sarah Bernhardt, re-citando o poemêto Menina e moça deMachado de Assis, tradüccão francezade Victor Urban.

A nota predominante foi, porém, odiscurso de Anatole France saudando ' a"alma latina", que acorda agora de umlethargo profundo.

O grande homem de lettras vê no mo-derno movimento social e litterario odespertar de uma raça adormecida.

Mas não é certamente no velho mun-do que esse despertar se revela.

Eu creio prestar um serviço, dandoaos leitores as primicias de um trechodessa oração e em que elle assignalaesse profundo adormecimento para me-lhor caracterisar o acordar :

— « O gênio latino nunca será celebra-do de mais. A humanidade deve-lhe aorigem e o renascimento da civilisação.Seu lethargo de dez séculos foi a mortedo mundo. Eu relia hontem, em um li-vro de Denis Cochin, um assumptocurioso desse velho escriptor pontifícioStèfanno Insessura. que vos desejaria rè-latar para melhor illustrar o sentimentoque nos congrega aqui.

Foi a 18 de abril de 1845. Correra emRoma a noticia de que os trabalhadoresLombardos, cavando a terra do lado daVia Apia, tinham achado um sarcophagoromano com esta inscripção no marmo-re :—Julia, filha de Cláudio. — Aberto oesquife, estava dentro uma virgem dequinze annos, cuja belleza, por effeitodas drogas desconhecidas ou mágicas,brilhava com radiante frescura. Seuslongos cabellos louros estavam espalha-dos sobre os hombros e ella sorria noseu somno. Os soldados romanos, com-movidos de. enthusiasmo, carregaram oleito de mármore e levaram-n'o para oCapitólio, onde o povo, em longa pro-cissão, vinha admirar a belleza da vir-gem romana e ficava extatico contem-plando-a, porque essa belleza era milvezes mais admirável dò que a das mu-Iheres do tempo.

A cidade se emocionara tanto que opapa Innocencio, temendo um novo cui-to pagão, fez retirar á noute esse corpoe escondel-o.

Mas o povo romano não se esquecerad'aquella belleza antiga que havia pas-sado diante dos seus olhos.

Eis o eterno milagre do gênio latino,Elle desperta e com elle acorda o pen-samente humano ; as almas se libertam;a sciencia e a belleza desabrocham. La-tinos dos dous mundos, sejamos ufanqsda herança commum e saibamos parti-lhal-a com o mundo inteiro ; saibamosque a belleza antiga, a eterna Helena,cada vez mais augusta e mais casta derapto em rapto, tem por destino gerar,no contacto com os peregrinos seduzi-dos, novos Euphorions cada vez. maissábios e mais bellos.»

ram-se aos inimigos, luetam, combatemcorpo a corpo, derribam-nos por terrae só não matam aquelles poucos quesupplicam a sua generosidade.

« Nuvens espessas, densas, de pó, seelevam das patas dos ginetes dos esqua-drões paraguayos, e em espiraes e tur-bilhões voltejam pelos ares, envoltas emoutras do fumo das espingardas e daar-tiiharia...

« O relâmpago da artilharia rasga, po-rém, com a sua luz vermelha, essas nu-vens que parecem querer asphyxiar osluetadores, e a mortífera metralha mu-tila, mata, posteja horrivelmente a ca-vallaria inimiga, que rodopia frenética,dá meia volta, recomeça a carga e cadavez que investe encontra a morte !....

« Essas baterias da vanguarda não pa-recemeanhonear; os seus tiros, os tro-voes sao tão rápidos, como se um podermágico tivesse transformado cada ca-nhão em um vulcão, em momento demedonha erupção.

« Melhoradas as condições da nossaesquerda, o impávido Osório, a galope,dirige-se ao centro da linha de batalha,atacada pelo general Resquim.

« Ahi a peleja corre tambem muito as-pera, renhida e sangrenta. Osório é re-cebido aos vivas ; as nossas tropas de-liram de enthusiasmo e a galhardia dabayoneta repelle as brilhantes cargasparaguayas...

« Osório sabe que o alliado corre gran-de perigo. Então, á frente de alguns ba-talhões brazileiros, avança em direcçãoa direita, no meio de um delírio indizi-vel de enthusiasmo... Falta-nos cavalla-ria, temos menos de quinhentos homensá cavallo^

«A-valente cavallaria rio-grandenseestá a pé. O inimigo arroja-se tambemsobre ella. As divisões brazileiras dessaarma, 2», 4», e 5a, combatem como infan-tes, e na ponta das lanças, como as le-giões macedonicas, esperam o inimigo,que não pôde romper aquelles muros deaço.

« O general Netto, com a sua brigadaligeira, composta de poucos esquadrões,faz prodígios, arremessando-se aos ini-migos e abrindo entre elles claros enor-mes.

« Por todo o campo de batalha o valor,o heroísmo e a abnegação honram acon-dueta de uns e de outros. »

E descendo aos detalhes desta ferozpeleja, conclue o escriptor, general Bor-mann, dizendo : «As cargas vertiginosase frenéticas da cavallaria inimiga cessam;o fogo da suá artilharia declina, agoni-sa ; crepita só a fuzilaria... O exercitoinimigo está cortado em duas fracções.E* preciso ániquilal-as de todo, para quea victoria seja uma completa realidade.

Osório avança, então, com a esquerdae centro, por úm solo em que a cada mo-mento se tropeça em cadáveres, eábayo-neta, reacende-se a lucta com desespe-ro ; "a vanguarda e a direita imitam omovimento daquelle general, e em pou-cos minutos, a mais completa derrotapronuncia-se nas fileiras inimigas.

Toda a linha foi rota, e os restos doexercito inimigo, dispersos, refugiaram-se para o interior das mattas, donde deimproviso, surgira o impetuoso ataque.»

Assim é descripta brilhantementeesta batalha pela ptnna do talentoso eestimado official, que tanto honra oexercito brazileiro com a sua sabedoria,experiência, illustração e lealdade.

Sua historia da cruenta guerra doscinco annos é uma vibrante resposta ásobras parciaes de Georges Thompson ede Th. Fix, como tambem ás idéas deoutros què têm procurado apoucar oBrazil, a alliança e o dever internacional

Sue hos obrigou aos mais penosos sacri-

cios. , ,Na data de hoje, em que se celebra a

grande e triumphal victoria de Tuyuty,rendemos homenagem aos bravos quelá pereceram. .

(Dó Amazonas).Gonçalves Maia.

0 "systema reintegrativoAS CONDIÇÕES DO CONTRATO

que o comprador acceita e ás quaes a

A agencia da Previdência é á rua M.Olinda n. 3, 1.° andar.

de

Boro Boracicica.—Pomada milagrosapara darthros, eezemas, empihgèns, quei-maduras e todas as molestiaa da pelle.

Elixir de Nogueira, do pharmaceuticoSilveira foi premiado na Exposição doRio Grande do Sul 1901.

TUYUTYEstão decorridos quarenta annos que

se travou, nos campos paraguayos, estagrande batalha que é memorável em nos-sos annaes patriotas.

Passa por ser a maior que se pelejouna America do Sul; durou cinco horas efoi sustentada por cerca de cincoenta milhomens.

O exercito da Alliança pugnou comuma bravura que attingio á temeridade ;em todos os campos fizeram-se prodi-gios de valor.

A batalha de Tuyuty,. sabem os chro-nistas e historiadores, que foi a acçaomais violenta com que o dictador Sola-no Lopez intentou ahniquillar as forçasdo exercito alliado, que se reuniram sobas bandeiras nacionaes para repellirema Violenta provocação, fundada no pro-testo de 30 de agosto dè 1864.

Brazileiros, argentinos e uruguayosimpugnaram valorosamente aquelle ata-que com que os accommetteu, em todaa linha, na manhã de 24 de maio o exer-cito paraguayo.

Conta o illustrado auetor dos QuadrosGuerreiros que o marechal Lopez reunio,a 23 de maio, os generaes do seu exerci-to e, nesse conselho militar, lhes decla-rou que, a 25, esperava ser atacado pelosaluados. Como não tivesse muita con-fiança nas fortificações do seu acampa-mento, entendia conveniente tomar a of-fensiva «fazendo-se uma espécie de sor-tida».

A 24, as forças do dictador, dispostasem quatro columnas de ataque, e prece-didas pelo corpo de exercito do generalBarrios que, desde cedo, começava aabrir uma picada pelo centro das mat-tas, das onze para as doze horas do dia,estando concluído este emprehendimen-to, o assalto iniciou-se repentinamente.

A's 2 horas da tarde, devia effectuar-se um reconhecimento por parte dasforças brazileiras e argentinaSj combi-nado entre os generaes Mitre e Osório,mas, o inimigo antecipou-se.

Vae nos servir de guia, para a narra-tiva desta formidável batalha, a impor-tante obra do illustre general Bormann,Historia da guerra do Pãfaguag, que é fe-cundo manancial de informações e decritica competente das operações que seeffectuaram.

Refere o distineto militar brazileiro :« E' meio dia. Os clarins, cometas e

tambores tocam chamada ligeira ou fa-zem signal de sentido e de inimigo dastres armas l

Com incrível rapidez, a maior parte doexercito alliado está de arma em punhoe começa um fogo violentíssimo que,en-tretanto, não detém a acceleração comque avançam as columnas inimigas. E'uma nova surpreza, e, cousa singular,ella tem logar como a 2 do mesmo mez,quando se pretende fazer um reconheci-mento ás posições adversárias.

Os melhores officiaes do exercito pa-raguayo dirigem o ataque. Sobre a es-querda, centro e vanguarda, especial-mente, se arremessa o inimigo.

Os seus esquadrões de cavallaria,apoiados com artilharia e grandes mas-sas de infantaria, lançam-se com intre-pidez, ou, antes, com terrivel fúria so-bre as posições oecupadas por aquellasforças ; mas, o coronel Mallet, na van-guarda, e, nos outros pontos, os respe-ctivos chefes, cornos seus canhões, vo-mitam uma saraiva continua de metra-lha e o estampido do canhoneio reunin-do-se aos alaridos selvagens do inimigo,e ruido da fuzilaria, que principia a ge-neralisar-se era uma extensão superiora quatro kilometros, dão aquellas para-gens o aspecto que teria o inferno emuma revolta de demônios l ».

O impetuoso ataque ao centro esquer-do, abalado, é descripto deste modo :

« Tudo se refaz com a rapidez do re-lampago. Os batalhões, com os generaesOsório e Sampaio á frente, carregam ábayoneta aquellas massas enormes e com-pactas, que procuravam esmagal-os ; le-vam-nas adeante de si de vencida, aosvivas á nação brazileira e ao impera-dor.

« A carnificina ahi é tremenda, porqueha momentos e:n que alguns batalhõesperdem a formatura e os soldados afer-

NA TURQUIAO Adriático desperta. E, aó longe, estremunhado,O Hellesponto] acordando, os vagalhões empina.E do vento qae esfolha as rosas de Belgrado,Vôa, sobre o mar Negro, a languida surdina.

Do Bosphoro, distante, a uaga esmeraldina.De Hero e Leandro recorda o amor desventurado.Galga o sol o liorisonte e, súbito, illuminaDas montanhas da Bosnia o cimo alcandorado.

Do Bojana atravez da aljofarada espuma,Passa um barco a fugir, com as velas acenandoDa noite, que recua, d silenciosa bruma...

Desfaz-se, pelo céo, das sombras • connubio...E a luz desce, afinal, do espaço, cascateando,Sobre a vasto lençol das águas do Danúbio.

Recife.Mendes Martins.

Asthma.—Effeito sorprehendente, curao accesso em poucas horas com o Elixiranti-asthmático do dr. Pranck, preparadopor Alpheu Raposo.—Vende-se na dro-garia e pharmacia Conceição.--Rua Mar-quez de Olinda n. 61.

^Previdência é a melhor caixa de pensoes vitalícias.

Uma lembrança opportunaEscrevem-nos:«Com a approximação da época em

que se confecciona o orçamento, gover-no e commercio se agitam proclamandoa excessiva tributação, a grande sõmmade encargos que pesam sobre os contri-buintes exhaustos.

E, apezar dos governadores, desde oconselheiro Correia de Araujo até os ul-timos iilustres secretários da actual ad-ministração, se terem pronunciado con-tra esse excesso de tributação de syste-ma defeituoso, os orçamentos são pro-postos e têm sido botados com os mes-mos encargos e até aggravados de for-ma inconveniente ao progresso do esta-do, cuja força de resistência está de mui-to excedida.

Agora, porém, procurando attenderem parte á attenciosa representação daAssociação Commercial, declara o gover-no manter a excessiva despeza orçada,mas, pede do commercio uma propostade nova fôrma de tributação que lherendendo do mesmo modo possa se tor-nar mais equitativa aos contribuintesdas tabeílas A e B.

Descoroçoado de conseguir cousa me-lhor, isto é. o verdadeiro remédio queseria a economia, a reducçâo do orça-mento ás forças tributáveis do estado--move-se desanimado o commercio aochamado da Associação para o fim deescolher e lembrar um alvitre que dequalquer fôrma parece ter a difficulda-de e inconveniência de incidir n'umainconstitucionalidade e afinal nao resol-verá o máu estar geral.

Ora, uma vez que todos estão certosdas precárias condições das finanças doestado ; de sua má situação econômica ;de que é impossivel uma arrecadaçãocompatível com as suas necessidadesactuaes muito aggravadas com a amor-tisação e juros do empréstimo que ab-sorve grande parte de sua receita nor-mal; de que os contribuintes não sup-portam maior carga porque a que exis-te já lhe excede as forças e a mudançado nome não diminue o pezo—uma vez,dizíamos, que tudo isso é verdade, nãoé oceasião do próprio governo ou o par-tido dominante fazer um appello aosamigos para que se compenetrem da si-tuação e como primeiro passo, abatamseus vencimentos o governador e auxi-liares, senadores e deputados desprezemo subsidio, abolidos sejam o serviço ta-chygraphico e o da onerosa publicaçãode debates etc, etc, até que, melhora-da possamos ver a situação ?

Os congressistas do estado são abasta-dos uns, empregados outros e pensamosque todos bastante patriotas para fazerum sacrifício em se tractando dasal-vação de nossa terra; aqui fica, pois,a lembrança para que ao sacrifício doscontribuintes venha-se junetar o sacrifi-cio dos politicos da situação, o que e—parece—uma lembrança opportuna. —21 de maio de 19C9.—t/m negociante. »

Ol." tenente Ignacio Linhares, queaqui esteve durante alguns dias a servi-ço da Liga maritima brazileira, seguehoje a bordo do paquete Olinda para oRio de Janeiro onde vae reassumir ocargo de director do Gabinete de iden-tifieação da armada.

Ao distineto official que, acompanha-do do major Manoel Carvalheira, veiohontem trazer-nos as suas despedidasdesejamos prospera viagem.

A respeito desse assumpto, em que ostelegrammas do Rio ultimamente tem fa-lado tanto, encontramos no Jornal doBrazil:

Numero de 9 do corrente.—«Ha mui-tos dias andava o publico impressiona-do com o systema .reintegrativo de ne-gocio, inaugurado por uma casa com-mercial do largo da Carioca, seguindo-se a esta mais outras duas.

Causou, por assim dizer, uma verda-deira revolução no commercio, susci-tando os mais desencontrados commen-tarios.

As vendas, segundo os annuncios pro-fusamente distribuidos, eram feitas peloreferido systema, do qual se dizia haverpatente universal, sendo um novo meioa usos conhecidos.

Esta ultima annotaçao do "reclame" áamericana dava muito que pensar, nãoacudindo, porém, a todos qual seriaesse nov® meio.

Ainda assim, muita gente não ligou im-portancia ao caso em si, procurandoconquistar os proventos do systemainaugurado e acceito por grande partedo população.

A casa "Au Grand Marche", da firmaÁlvaro de Souza & C. e situada no largoda Carioca n. 14, desde que adòptòu osystema teve uma eoncurreneia avulta-dissima de freguezes.

Todos eram attrahidos pelo chamarizdo annuncio, que dizia—"Casa que de-volve o valor integro dos importes quese lhe compram", leedo-sc mnis adian-te o dístico "International Cloíhing Sup-ply&C."

Adoptou depois o mesmo systema aourivesaria do sr. Hermogenenes Frei-re, á rua Gonçalves Dias n. 63, que foitambem muito procurada.

Por ultimo, ha poucos dias, a CasaAmericana, bastante conhecida, de pro-priedade dos srs. Fernandes & C. e sitaa rua Uruguayana n. 62, tambem annun-ciou que passava a vender pelo systemareintegrativo, havendo verdadeira ro-maria áquelle.estabelecimento commer-ciai.

No primeiro dia foi tal a affluencia depovo que houve necessidade de inter-venção da policia, o que não impediuque um freguez se atracasse com umcaixeiro,visto não ser promptamente ser-vido como desejava.

Esse processo de commercio, portan-to, ia creando raízes e adhesoes, apezarde já se notar ultimamente certa friezaou desconfiança da parte do publico,visto não serem devolvidas mais as im-portancias com a brevidade dos primei-ros dias.

Todo o plano, porém, parece que vaeagora por água abaixo com a

PRETENDIDA FUGAdo introduetor do systema, ha poucoaportado ao Brazil, depois de ter postoem pratica o seu meio de commercioem outros logares por onde passou.

Chama-se Manuel Severo PichardoGarcia, tem cerca de 50 annos e é de na-cionalidade hespanhola.

Aqui chegou em companhia de sua es-posa, de nome Eivira, e de um filho, comquatro mezes apenas, teudo-se hospeda-do no Hotel Avenida.

Antes, porém, de nos referirmos á suaprojectada fuga, que motivou a interven-ção da policia, devemos dar o resultadode suas transacções para pôr em prati-ca o systema.

Pichardo Garcia procurou primeira-mente os srs. Álvaro de Souza & C, pro-prietarios da casa "Ao Grand Marche".

Deu-se a apresentação por intermédiodo sr. Tedesco, ex-negociante á ruaGonçalves Dias, tendo aquella firma ac-ceito a transacçào proposta.

O estabelecimento, que tora installadona rua do Ouvidor, tendo passado parao largo da Carioca, achava-se em con-dições de fallencia, sendo tomado aquel-le alvitre talvez como taboa de salvação.

De pleno accordo com Pichardo Gar-cia, distribuiu aquella firma um

BILHETE CONVIDATIVOnos seguintes termos:

«Ulmo sr. e da minha mais alta consi-deração.--Tenho o prazer de participara v. s. que segunda-feira, 12 de abril de1909, ás 9 horas da manha, está abertoao publico o grande estabelecimento"Au"Grand Marche" sob o systema rein-tegrativo, por concessão de mr. M". S.Pichardo, que devolve todos os impor-tes, que se lhe compram, ao largo daCarioca, n. 14, cujo estabelecimento estáá disposição de v. s. e sua exma. fami-lia.

As.vendas começarão desde esse mo-mento, embora não esteja concluídacompletamente sua organisação.

Este negocio está montado sob o sys-tema reintegrativo, que consiste em de-volver a todo comprador osimpcrtes.quecada um compra, associando todo com-prador aos negócios desta casa, por mi-nha própria vontade, e recompensandoa cada ura delles, á medida que se yen-da mais, na mesrpa ordem de datas ehoras, em que compraram, com obse-quios voluntários dos respectivos im-portes que cada comprador tiver inver-tido. as devoluções dos importes com-prados durante os oito ou dez primeirosmezes se effectuam còm vertiginosa ra-pidez, começando por tardar 2, 4', 8, 15,20,30,40 e 60 dias de tempo, até chegar anormalisar-se em 90 dias, pouco maisou menos, por causa dos domingos edias de festas, sem vendas, nos quaesnão faremos operações sob nenhumaconcessão ; porém, se alguma vez tardarmais tempo do que o comprador queiraesperar o aviso, para receber o importeobsequiado em dinheiro, o que cremosque não suecederá por muito tempo, en-tão cada comprador tem o direito queesta casa lhe concede no boletim, queentrega a cada comprador a trocar esteboletim de obséquio, que possue, semter recebido o effectivo, pelo mesmo im-porte em mercadorias aos mesmos pre-ços fixos desta casa e sem pagar nada.

Para a fácil comprehensão do novosystema, em que o publico é tão interes-sado em seu progresso como eu mesmo,creio dever explicar que o dinheiro dosconsumidores é o elemento poderosoque tantissimas fortunas tem accumula-do em todas as partes do mundo semque os que empregaram seu dinheiro te-nham tido jamais semelhante recom-pensa apreciável a esta nova forma deassociação voluntária por minha parte,que proporciona ao publico consumidora segura recompeusa de obter gratuita-mente as mercadorias que comprar pormuitíssimo e indefinido tempo e paraeste fim.cada comprador recebendo noacto do pagamento de cada uma de suascompras, um contracto chamado bole-tim de obséquio, que serve como segu-rança do cumprimento da minha offer-ta.»

Acompanhando o boletim, vinhamAS REGRAS DO SYSTEMA

casa se comprometíe durante dous annoscom reclame para seu negocio:

l.a esta negociação se obriga a rein-tegrar o importe de cada compra a todocomprador, desde o primeiro até o ulti-mo* de accordo com as condições deboletim.

2." as vendas são a dinheiro e os pre-ços das mercadorias fixos e inalteráveis.

3.a cada comprador cobra em dinhei-ro o importe de suas compras, medianteum aviso a si remettido, que virá ou en-viará pessoa autorisada para effectuar acobrança á apresentação do aviso en-viado e deste boletim.

4.a o prazo para o envio dos avisospara cobrar o dinheiro, o impõe a mar-cha das vendas e por esta razão nãopôde ser fixo de antemão.

5.» a liquidação de cada boletim decompra pôde produzir-se, quando ospossuidores dos mesmos não quizeremesperar o aviso para cobrarem dinheiro,por haver falta de compradores, ó quènão parece provável, ou por força maiore nestes casos, eu, comprador de mer-cadorias, que sou, pela quantia desteboletim que leva meu nome, ine obrigoa receber por saldo do mesmo, e semque tenha que pagar um unico viutem,igual importe em mercadorias aos pre-ços fixos, marcados pela casa, os quaesacceito sem reparos.

6.a ambos contratantes convimos cmque este boletim é ura obséquio volun-tario, que faz esta casa a seus freguezes,para que possam receber o importe desuas compras em dinheiro, com préviaapresentação do cartão de aviso para acobrança, e o presente boletim; porém,se o aviso mencionado tardar mais tera-po que o comprador quer esperar, pôdetrocal-o, quando o exigir, por mercado-rias, segundo o expresso na 5.a condiçãocombinada.

De v. s. com o maior respeito.—(As-siguado). Por concessão de Álvaro deSouza & C.--M. S. Pichardo.

As condições figuravam no talão devenda que era entregue ao freguez naprópria oceasião..

OS C0MMENTARI0SIniciado o movimento da casa "Au

Grand Marche", durante dias seguidos,teve aquelle estabelecimento grande con-currencia, o que deu logar a comraenta-rios diversos.

Era certo que o commercio honestoestava sendo prejudicado; dahi toda anatural reacçáo já pela imprensa, já nasinformações pessoaes.—Ninguém deve cahir naquelle contodo vigário !—dizia alguém que se collo-cava contra o systema.

—Pois eu acho que não é conto do vi-gario.—Como assim ?

—Primeiro, porque compra quem quer;ninguém é obrigado a levar lá o seu di-nheiro... Depois elle tem cumprido ocontrato a que se comprometteu.

—Cumprido, mas como? Pagando auma tçrça ou quarta parte dos compra-dores.

—Pois é este o systema exactamente.—Systema para roubar os incautos,

pois então ? Os freguezes dos primeirosdias têm recebido a importância.

--Esses têm; mas eu conheço muitagente que até hoje não viu o seu ricocobre.

—Se houver compradores, é claro queo systema pôde dar bom resultado.

—Sim, acreditas então?... Pois atira-te ao negocio e espera pelo resto.

--Não, eu estou dando apenas a mi-nha opinião, mas lá não caio; prefiroter o meu bem seguro a atirar-me aaventuras.

—Dizes já que aquillo é incerto...—Se fosse garantido, não haveria nada

melhor!...E assim muita gente ainda existe que

acredita ser o systema reintegrativo umnegocio acceitavel, não duvidando emarriscar algum dinheiro.

Em água de rosas devem estar se la-vaiido aquelles que foram comprar nosprimeiros dias e que receberam o im-porte das mercadorias.

Desses, gostando da transacçào, voltaram muitos a fazer novas compras e es-tão tambem á espera da devolução dodinheiro.

E ficarão á espera?...EXPLICAÇÃO DO SYSTEMA

Dentre os commentarios feitos ao talsystema reintegrativo de negocio, lança-do por Pichardo Garcia, que nâo divul-gou o seu modo de operar, fizeram-sealgumas explicações sobre elle, mais oumenos accçitaveis.

Ha quem diga que o negocio era feitodo seguinte modo:

Vendia a casa, por exemplo, um ob-jecto pela quantia de 4q> sendo elle dovalor de 1$ ; fazia nova venda no mes-mo sentido e depois mais outra.

Com tres freguezes teria vendido tresobjectos do custo de 4$ fazendo o totalde 12$ e ganhando na transacçào 9$.porquanto o valor real seria de 1$ cadaum ou 3$ os tres.

Da quantia ganha, que no caso eram9$ seria reembolsado o primeiro freguezem 4$, ficando em caixa ainda 8$000.

E assim por diante, conforme fossemeffectuadas as vendas, iam sendo solvi-dos os compromissos com .os compra-dores anteriores.

Nos primeiros dias .0 prazo de rei ntegração foi curto, pois muita gente cora-prou, mas depois pouco a pouco foi-seelle tornando mais demorado, visto terdiminuído o numero de compradores.

No contrato impresso e entregue aosfreguezes havia uma cláusula que lhesdava o direito, caso não quizessem es-perar pelo prazo da reintegração, de irbuscar novo fornecimento de mercado-rias no valor da primeira compra ef-fectuada."

Se o freguez assim procedesse de ac-cordo com a explicação acima exposta,teria obtido por 4$, que pagara pela pri-meira vez, mais um objecto do valor de1$, o que ainda deixava para a casa umlucro de 2$, não falando no abatimen-to da mercadoria, por ter sido compra-da a dinheiro á vista pela casa.

NA MANHÃ DE HONTEM

«Au Grand Marche», e denunciou-lheo que tinha visto, aconselhando-o a to-mar immediatamente providencias paraimpedir 0 embarque do retirante.

PRIMEIRAS PROVIEfENCIAÍ?Avisados os proprietários de «Au Grand

Marche», correram á inspectoria de poli-cia maritima, denunciando o facto aosr. major Trajano Louzada, inspectorda mesma repartição.

Foi, graças â rapidez com que foramdadas providencias por ésíd autoridade,que se conseguiu a detenção antes dahora da sahida do «Rio Amazonas»,porque os queixosos nao souberam to-mar as providencias para tal fim.

A DETENÇÃO

Nelles figuravam as quantias que cadapessoa pôde comprar em cada data. Oobjecto destas condições é evitar a es-peculação e que o negocio seja para asfamilias.

Na 1.» semana a cada pessoa um ma-ximum em cada data, 100* ou um ob-jecto de mais valor.

Na 2.» e 3.a a cada pessoa um maxi-mum em cada data de 200$. •

Na 4.a, 5.a e 6.a a cada pessoa um ma-ximum em cada data de 300q?000.

Na 7.a, 8.a, 9,a e 10.a a cada pessoa ummaximum em cada data de 400^000.

Na ll.a, 12.a, 13.a e 14.a a cada pessoaum maximum em cada de 500s>000.

Na 15.a, 16.a, 17.a e 18.a a cada pessoaum maximum em cada data de 600í>000.

E desde a semana 19.a em diante ven-deremos facturas de 2:000$000 até10:000^.000.

O minimo das vendas é de 3$000.Para a boa regularidade dos cálculos,

a totalidade, que se vende cada dia, éuma quantia iixa; porém seguiremosvendendo, dentro das regras estabeleci-das respeito, a quantidade de venda acada comprador, com datas progressi-vas e deste modo beneficiamos immen-samente ao publico, nosso sócio porpor nossa vontade, porque se adiantamconsideravelmente as devoluções. Asmercadorias, que vende esta casa sãotodas as que constituem o vestir, o or-namento pessoal, utensílios de casa etodos os artigos em geral.

Recebemos cada semana mercadoriada Europa e dos Estados Unidos; porém,se algum comprador não achar no mo-mento o que deseja comprar, pôde ayi-sar na caixa desta casa e terá á sua dis-posição no dia seguinte ao que tenhapodido.

Ha salientar ainda no tal systema

As tres casas commerciaes que adopta-ram o systema reintegrativo, como decostume, pela manhã de hontem fizeramo seu negocio, sem suspeitar que Pichar-do Garcia, o introduetor do systema,procurava sorrateiramente ausentar-sedesta capital.

Esteve elle até durante algum tempona casa "Au Grand Marche", no largo daCarioca, nada tendo alli declarado so-bre a sua rápida partida.

E a prova de que elle queria occultal-aé que deu o nome, na agencia de vapo-res, de M. S. P. Garcia, quando era co-nhecido unicamente porM. S. Pichardo,conforme assignava os seus compro-missos.

Mais adiante daremos o motivo alie-gado por Pichardo da sua precipitadafuga.

Depois de regressar ao Hotel Avenida,dirigiu-se elle ao London & River PlateBanck, onde tomou um cheque de 80.000francos, para ser pago á sua ordem.

Dispôz então tudo de modo a chegara bordo poucos momentos antes de par-tir o trasatlantico que era o "Rio Ama-zonas", que seguia directamente paraGênova.

Pichardo convidado a descer pelo sr.sub-inspector Bailly, não relutou, obser-vando simplesmente que perderia a suapassagem, o qüe lhe foi respondido quea teria em outro paquetej

Pichardo disse então:-- P?rdnrei tn!vc2 aqiíi .dlgaris dias

más provarei a iega^dade dé meu syste-ma e talvez que os causadores da minhadetenção tenham que págãr-me boa in-demnísação pelos prejuízos que ella mevae causar.

Eram, como dissemos, mais de 4 ho-ras da tarde quando da lancha da agen-cia do paquete saltaram no Pharoux Pi-chardo Garcia, d. Eivira Garcia, comseu íilhinho nos braços, o sr. sub-inspector Bailly e os agentes de policia.

Os detidos, que tinham a physionomiacalma, foram conduzidos para a inspe-ctoria dc policia maritima.

CHEGADA DE PICH\RDOTendo chegado á repartição central

ao anoitecer, foi Pichardo Garcia apre-sentado immediatamente ao 3.° delegadoauxiliar.

A autoridade ordenou que lhe fossepassada revista nos bolsos, ao que ellese quiz oppòr, terminando por conseu-tir.

Constava que elle partia levando cer-ca de 400:000$000.

Tinha cm seu poder, porem, em di-nheiro, apenas 32 libras esterlinas é al-güraãs notas de bancos italianos.

Foi encontrado tambem o cheque dc80.000 Trancos, a que já nos referimos,e tomado no London & River Plate Bink.

Tinha ainda dous talões de cheques.Em utn delles, no do London & RiverPlate Bank, figurava a retirada^parcélla-da de 58:270$000.

Do outro, do Banco Espanol do Rioda Prata, constavam retiradas totaes de1.410.65 pesos.

Foi apprehendido tambem um recibodo Banco Allemão, da quantia de 875$100,depositada em favor de Elisa Torres, residente no México.

Pichardo tinha ainda em seu podertres recibos da Casa Americana, firma-dos por Luciano dei Giudice, por pro-curação da firma Fernandes & C.

Nesses recibos figuram respectiva-mente as quantias de 1.777*000, 357*200e 9:448*700.

Pichardo tinha oceulto o cheque de80.000 francos em um bolso falso doca-saco, onde o foi descobrir o agente Car-doso, que passou a revista no seu ves-tuario.

Mais tnrde foram levadas para a Re-partiçã 1 Gçúti-ãi as malas do detido.»

Nunicru de lü:pichArdo interrogado

O seu depoimento foi bastante longo,a avaliar pelo tempo em que se conser-vou, juntamente com a autoridade e orespectivo escrevente, de portas fecha-das, no cartório da 3.a delegacia auxi-liar. E' de nncionalidade mexicana enão hespanhola, como se suppunha, ten-do 57 annos de edade. Insistiu elle, aoque conseguimos saber, nas suas decla-rações feitas espontaneamente ao inspector da policia maritima, pouco de-pois Ac ser compellido a desembarcardo "Rio Amazonas". .

Declarou que nào fugia para deixarde solver os seus compromissos ; massim sahia do paiz cautamente em vistade estar ameaçado de morte.

Recebera diversas ameaças por car-tas, sendo que uma. escripta em in-glez.

E' esta a razão por que tomara cer-tas precauções, não dando, por exem-pio, o seu nome por extenso para a com-pra da respectiva passagem, tendo ain-da incumbido sua esposa de receber oscheques no London & River Plate Bank.

Disse que não prejudicou ninguém,negociando por conta de terceiros, queainda lhe eram devedores de certasquantias, de que elle abrira mão logoque pensara em retirar-se do paiz.

Com a firma Álvaro de Souza & C,proprietária da casa "Au Grand Marche"tez um contracto verbal, no qual os ne-gociantes se obrigavam a dar-lhes a0%das rendas.

Este estabelecimento vendeu cerca de180.000$, durante o tempo em que func-cioiiou pelo systema reintegrativo, ha-vendo para mais de 130:000* em recibosa pagar aos fregueze-;.

Fez o contrato com a Casa America-na, da firma Fernandes & C, cora a con-dição de receber 25% das vendas rea-lisadas.

Neste estabelecimento foram feitasvendas no valor de réis 54:000$000.

Com o proprietário da joalheria Frei-re contractou a introducção do syste-ma, recebendo a porcentagem de 15 1/2por cento.

As vendas ahi subiram á somma de....65.000$, em poucos dias.

Por esta exposição garante Pichardoque não chega a 200.000* o importe dasobrigações existentes para com os com-pradores.Referiu-se ainda ás suas transacçõesem outras capitães da America do Sul,onde deixou, ao que affirma, implanta-do o seu systema de commercio,

Entrou em explicações sobre as rela-ções travadas com os proprietários dasfirmas que acceitaram o seu systema,dizendo que as fizera por intermédio dosr. Carlos Dedesco, '

Aqui chegando, no fim de alguns dias,annunciou que desejava estar em con-tacto com uma pessoa que conhecessebem o commercio do Rio de Janeiro.

Apresentou-se-lhes o sr. Tedesco, an-tigo negociante e que fora proprietárioda casa "A La Renomée", á rua Gonçal-ves Dias.

Entrando em accordo com este senhorfoi apresentado aos srs. Álvaro de Sou-za & C, da casa vAo Grand Marche", se-guindo-se outras apresentações, muitasdas quaes não deram u resultado de-sejado.

Com habilidade procurou, emfim, des-viar de si toda a responsabilidade doscompromissos tomados pelas tres casasque adoptaram o seu systema, declaran-do que avisara por carta de sua par-tida.

Terminado o depoimento, voltou, sem-pre em incommunicabilidade, para oedifício do corpo de segurança.

A Previdência garante o vosso futuro

Lauridina--bebida tônica, hygienica,estomachica e de sabor delicioso.—Ven-de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar-macias etc.

DESCOBERTA OCCASIONALA detenção de Pichardo foi obra do

acaso, ou antes do tempo de que dispu-nha o denunciante.

O sr. Leonardo de Barros Freire, quan-do descia a rua Sete de Setembro, hon-tem, ás 11 horas da manhã, pouco maisou menos, avistou-o e pensou que ellese dirigia á rua Primeiro de Março, paraprocurar uma pessoa com quem queriaentrarem transacções.

Não tendo que fazer, o sr. Freire quizverificar se era certa a sua supposição efoi acompanhando-o de longe.

Viu Pichardo entrar era uma casa decambio e ficou, como se diz, com a pul-ga na orelha.

Approximou-se, espionou e conseguiuverificar que Pichardo trocava dinheirobrazileiro por moeda italiana.

Esperou que elle sahisse da casa decambio, seguiu-o ao cáes Pharoux, ondeelle chegando começou a inspeccionaro jardim, como quem procurava desço-brir alguém que o conhecesse.

O sr. Freire, por cautela, abriu o seuguarda-sol, cobrindo-se com elle.

Pichardo, verificando não ter sidovisto por pessoa alguma conhecida, foia um carro, de onde fez apear sua espo-sa, d. Eivira Garcia, que levava ao colloseu íilhinho Manuel, de 4 mezes, e met-terara-se em um bote.

Foi então que o sr. Freire correu em1 busca do sr. Souza, um dos socios do

Carmen MacedoDizia o marquez de Maricá que «po-

de-se avaliar a civilisação de um povopela attenção, decência e consideraçãocom que as mulheres são educadas, tra-tadas e protegidas».

N'este particular, graças a Deus, hon-ra nos seja feita, o Brazil é o reino damulher! Ella é a rainha dos nossos des-tinos, o alvo constante de nossas maio-res attenções e delicadezas. E se bemque nossos maiores, por defeitos da epo-cha, dos seus principios e das circum-stancias de então, não dessem ao espiri-to da mulher brazileira todo o cultivode que ella seria capaz, não foi menosintenso o seu brilho no lar e na socieda-de de nossa terra. Eu possuo ha bas-tante tempo um livro muito interessan-te, escripto a respeito das «Brazileirascelebres». E' um livrinho modesto naapparencia; o seu autor, J. Norberto,ao escrevel-o dedicou-o ao povo, «ada-ptando-o ás escolas, aos mimos e aosprêmios que se ofíerecem ás senhoras ouse distribuem nas aulas, caso merecessea approvação das respectivas autorida-des». Não sei o que pensaram os domi-nadores politicos sobre a obrinha pa-triotica do humilde escriptor, em 1861,quando elle, rebuscando documentos edando-se a grande canseira conseguioreunir tantas e tamanhas preciosidades !«Nação de [hontem, dizia elle então, o

Brazil já escreve a sua íiistoria, já temos seus heroes, que enumeram gloriosasbatalhas, que apontam os logares aesuas victorias ; já possue a sua litteratura, ao principio pallida copia, depoiselegante imitação e por fim donosa ori-«inalidade; já conta seus artistas, denão pequena nomeada, já mostra seushomens sciísníiíicos com sua reputaçãoeuropéa ; já apresenta uma tríplicepleiade de oradores que honram o pul-pito, que ennobrecem a tribuna parla-mentar, abrilhantam a cadeira judicia-riá ; já s* honra dos seus estadistas; jáse «loría de ver ds suas princezas adór-nando o solio das cortes da velha Euro-pa ; já aponta para seus edifícios roonu-mentaes, dignos das primeiras capitãesde reinos seculares, e era breve terá seusmonumentos históricos com as estatuaseqüestres de seus imperadores, como acolumna gigantesca de sua independeu-cia, como a cruz colossal de seu desço-brimento, como os bustos marmóreosde suas celebridades. Não serão, pois,menos condignas de metnprio ps brnzi-loiras que se tem distmgido ou se teratornado celebres.»

Pede a justiça, dizia-lhe o exímio co-nego Januirio Barbosa, «pede a justiçaque tiremos á luz acções gloriosas, quelevem ao conhedra-jnto do mundo assenhoras que as praticaram. Elias ds-'-vem oecupar o mesmo distineto logarque oecupavam os varões afamados porlettras, armas e virtudes». Já naquelletempo havia gnrbo e cnthusinsrao pelascousas nacionaes; já a g3ntj estreme-cia apaixonado quando ouvia cantar osfeitos de nossos marujds e soldados nasluetas pela pátria adorada ! Já daquelletempo o povo entoava os cânticos pa-trioticos e dizia os versos inspirados dosseus poetas que relembravam as nossasprimeiras guerras de mar e de terracontra a metrópole é Contra os nossoseternos inimigos do sul! E a mulherbrazileira já accentuava a grandeza irtfl-nita de sua perfeição moral, provadacentenares de vezes," nos campos da ba-talha e por uma extraordinária distinc-r-;io de virtudes christâes e outras quaii-dâdes dignas de memória !

Nas lettras pátrias, no civismo acry-solado, nas múltiplas feições dp talentoe da virtude, innumeras brazileiras il-lustres figurara no livro de J. Norbertocomo fascinadores exemplares do altovalor das filhas da nossa terra ! Ha nes-sa obra uma pagina estupenda de belle-za: «deus em teda a sua omnipotencia,no seio da humanidade", entre as eterni-dades do passado e do futuro, ante opompa dos seus astros, e a maravilhados seus mundos que narram a sua gio-ria, que patenteiam a sua grandeza, ro-deado dos seus anjos, ladeado de seusprophetas com suas harpas de ouro,tendo ás mãos espiritos curvados aosseus pés, submissos como miseros es-cravos, baixa seus olhos á terra, pene-tra na cabana da innocencio, elege parasua esposa ou sua mae (mysterio quenos abvsma! ) a mais humilde das mu-Iheres da terra, mas que reunia em seuseio angélico todas as virtudes, Maria, osymbolo do amor puro e da castidade,que victoriosa esmaga o espirito do male salva a humanidade !

«Quanto mais humilde é a missão damulher, tanto maior é a sua gloria ! E'que a mulher está destinada a realisaro typo da perfectibilidade indefinida daespécie humana ; a ser o ardente após-tolo do evangelho, que será o códigounico que regerá os povos sem necessi-dade de constituições, quando essa crea-tura sublime do Eterno haja recobradoa dignidade do'seu ser, por uma instruc-çáo esmerada !»

Desfiando as contas do nosso collarglorioso, desde Paraguassú; a bella evirtuosa esposa dè Caramurú, Maria Bar-bara, a raartyr do amor conjugai; d.Clara Camarão, a guerreira ; e Damianada Cunha, a missionária ; desde a guer-ra brazilica onde elle entoa hymnos ássenhoras pernambucanas de Tejucupa-po, a d. Clara Camarão, d. Maria de Sou-za, d. Rosa dc Siqueira e d. Maria Ur-sula ; Josepha de *. José; a beata Joan-na de Gusmão ; a irmã Germana; d. RitaJoanna de Souza; d. Angela do Amaral--a musa cega—, d. Grata Hermelinda,d. Delphina da Cunha; d. Maria Doro-théa ou a Marilia de Dirceu; d. BarbaraHeliodora; ás senhoras bahianas duran-te a guerra da iudependencia, d. JoannaAngélica, a freira martyr; d. Maria deJesus, a guerreira : ás senhoras paulis-tanas, até ás mais recentes glorias fe-mininas do seu tempo, o primoroso au-ctor das «brazileiras celebres», nos en-canta, nos delicia e nos enche de orgu-lho!

Eu não sei se erro dizendo que emPernambuco, onde só nas escolas de en-genharia e de pharmacia, no Lyceu deartes e oflicios e nas aulas da Associaçãodos empregados no commercio, se ensi-na alguma cousa verdadeiramente útilao futuro dos meus patrícios; n'nmaterra onde se dá o caso de, muitas ve-zes, o exame do alumno está muito lon-ge dc exprimir o seu saber e o saber decousas que realmente possam aprovei-tar ao homem de amanhã, o guia talvezdos nossos destinos, mas certamente oelemento indispensável de nossa gran-deza; n'uma terra onde ha uma acade-raia d*onde, no fim de cinco annos decurso, algumas vezes brilhante, repre-sentando um esforço inaudito e ás vezesum sacrifício collossal dos pães era man-terem seus filhos, pagando matrículasexaggeradas—que nada deveriam custar—o estudante sae inteiramente inca-paz de luetar pela vida, ignorando o ita-liano, idioma* indispensável ao juristamoderno, mas «com exame de latim»;n'uma terra onde, no fim do curso deseus melhores institutos de ensino,—queos possue bons—o moço estudante, cheiode aspirações, ao dar balanço em seusconhecimentos, somma muitas vezes,tudo por uma noção de línguas que elleé incapaz de falar, traduzindo um pou-co de francez apenas, conhecendo algu-ma cousa de geographia, com pretencio-sas noções de historia universal; des-conhecendo a historia pátria e, aindamais, incapaz de extrahir uma raiz qua-drada ou, talvez mesmo, de sommar com-plexos ou atè de reduzir fracções ao mes-mo denominador!; enfim, n'uma terraonde, no fim de um curso escolar ouacadêmico, o moço a quem geralmentese encheu de sciencias inúteis, não temcompetência, por falta de conhecimentosde línguas, mathematicas etc, para as-sumir as responsabilidades do mais mo-desto emprego—útil—no commercio ounas- industrias, na lavoura ou n'outroqualquer ramo de actividade, diversodo «ideal» emprego publico, futil sine-cura sem o menor futuro, morte de to-das as iniciativas e capacidades; eu nãosei se erro, dizendo que em Pernambu-co ha talvez mais critério pratico e mui-to mais sabia orientação na educação,das meninas do que na dos rapazes!pelo menos só lhes ensinam cousas deque ellas vão precisar! Conheço no RecifeaJgumas senhoras com tanto saber e cui-tivo espiritual que eu não vejo nenhumhomem que seja facilmente capaz desupplantal-as em cousa ajguma, em ne-nhum ramo de instrucção! Para nãoir muito longe, eu poderia citar d. AnnaLeal, a esposa adorável do nosso pres-timoso patrício Mandú Leal, cujos altosdotes intellectuaes são uma das maiorespreciosidades de nossa terra! Conhe-cendo bem as línguas, discorrendo so-bre assumptos elevados de physica e deastronomia, como discutindo themas dearte e de litteratura com rara belleza,não é ella a única que eu poderia citarcomo muito culta.

Ha ahi familias distinetas onde as mu-Iheres são muitíssimo mais instruídasdo que os homens !

Pois bem, eu tenho aqui a ventura decitar mais uma brazileira illustre : Car-men Macedo c um conjuneto de «cousasque juntas se acham raramente», comodizia Camões—uma instrucção profun-dissima, d'essas de acaçapar ao maispretencioso sabichâo; ura critério, umtacto, uma educação finissima ; e a tudoisso alliada uma modéstia, um cumulo

de uma prole que se vae desdobrando ecrescendo, eu me sinto mais fortementfattrahido pelas bellezas que restam àalma humana e vejo-me fascinado portudo quanta é bello, nobre, bom e di-gnificador. ¦''

A minha fé em Deus se robustece, efeu na anciã da sua graça infinita, dofundo escuro das misérias de minh almavejo deslumbrado quanto c admirávela virtude, o caracter forte, a rectidao desentimentos de uma creatura perfeita,sob o ponto de vista moral, qne é <yprisraa divino pelo qual as creaturas se'revelam. Carmen Macedo é um exem^pio de que Dens, quando ha mérito, cer-ca com uma aureolar de luz, de verdade

»e pureza de virtude, as almas bem for-mãdas e sinceramente boas.

Montreuis, 4,5/09.Frederico Villak-

As moléstias de senhora e senhontostaes como suspensões, hemorrhagias, celicas uterinas, flores brancas, inflama-ções do utero e debilidade, são todascuraveis com o soberano e poptfV^r me-dica menlo A Sáztjle ,'a Mulher. _._..r

A semana em retrospecto« Diante das grandes desgraças da pa-

tria, desapparccem os pequenos desas-tres de familia.» Paraphraseando as ce-lebres palavras ditas pelo almirante Ca-raciolo a el-rei d. Fernando de Nápoles,eu tambem posso dizer que deante dos

grandes acontecimentos politicos de qn*tem sido theatro a capital do paiz, per-dem a importância os pequenos sueces-'sos da nossa terra.

A semana ficou inteiramente cheia comos diversos incidentes que »e prendera áescolha do futuro presidente da repu-blica. Desde domingo o telegrapho na-cional e o submarino nos tem transmit-tido noticias detalhadas das diversas pe-ripecias desta campanha, que afinal enmesmo não sei se já findou. A crise ha-via chegado ao seu máximo periodo deacuidade e o próprio congresso nacio--nal não podia funecionar. Os augusteffe digníssimos representantes do paiz rt-'ceiavam tomar uma attitude decisiva, te-merosos de um erro, que muito sensi-velrnente iria influir no futuro políticode cada um delles. Em geral, o numerodos hesitantes é maior do que o numeiodos decididos. Hoje, porém, ha quemaflirme que a crise já passou, tendo tidoa única solução possível.

Quando eu era estudante, me lembroter assistido ao exame de um collega ce-lebre pela habilidade com que sabia sa-hir-se das posiçõesdifíleeis, dassituaçõesembaraçosas. Bem me lembro que umdos examinadores propoz uma questãodifficil ao examinando e declarou queelle mesmo, apezar de lente, tinha sériosreceios de errar no modo de resolver a

questão proposta: «Si v. exc, compe-

tente como é, tem uZêdo de errar, ecf,

que apenas começo a conhbCer estes pro-blemas dlfficeis da sciencia jun'Jlca'te"nho muito maior redeío do qne v. exp.e por isto peço licença para dao édfrett*tar uma questão que faz vacillar am eã-

pirito forte e bem orientado comO o Asv. exc.» Houve muita gargalhada e o me»collega obteve o que queria : passar parao anno seguinte. Se eu me visse obriga-do a dar a minha opinião sobre candi-daturas, não seria capaz de desprezara maneira de responder do collega, do

qual nunca mais tive noticias, depoisque concluio o seu tirocinio acadêmicoe foi tentar sorte lá pelo sul da republica.

Como eu, porém, não pensam todos oshabitantes da nossa terra. E tanto nãopensam que o numero de adhesistas ácandidatura Hermes já é colossal. O sr.Lafayette ou o sr. Eduardo Prado ou oú-tro politico eminente do regimen passa-do, estudando o inicio do governo repu-blicano no Brazil, usou da seguinte phra-se espirituosa : «um enorme emplastroadhesivo estendeu-se pelo paiz inteiro.»A phrase hoje tem inteira applicação.Todos ou quasi todos adherem incondi-cionalmente á candidatura que se lhesafigure triumphante. Adherem ; e comtal enthusiasmo o fazem que querem serconsiderados os precursores da referidacandidatura, mostrando mesmo nesteponto como era outros, uma dose bemelevada de intolerância. A adhesão, sinão é expressamente adraittida era uâjdos artigos da nossa constituição, tam-bem não é prohibida. Todo cidadão tem,portanto, o direito incontestável de adhe-rir a quem, quando e como quizer. Aeste direito corresponde a parte dos ou-tros cidadãos o dever de respeitar éssentimentos adhesistas do outro. Se as-sim não fosse o Jus et obligalio sunt cor-relata não teria razão de ser um princi-pio citado a cada momento.

Quando muita gente acreditava queafinal podia dar a sua opinião sem o me-nor risco, com inteira segurança, o sub-marino nos informa que a bancada pau-lista pedio adiamento da convenção quedevia hontem proclamar aos quatroventos as candidaturas ás mais altas po-sições politico-administrativas do paiz.Os adiamentos estão tambem na moda,

quasi tanto quanto as adhesoes. Não fos-sem elles e os intellectuaes pernambu-canos já estariam assistindo e julgandoas provas oraes do concurso que come-çou ha muitos dias na nossa escola júri-dica e que ainda não passou da provaescripta.

XXX Deixemos as candidaturas e as

provas de concursos, as adhesoes e osadiamentos e vejamos que se a semananos deu mais algum facto interessante.Achei um, que, em outro momento teriadado alguma cousa a falar.

O sr. George Drexel esteve em Per-nambuco, a bordo do seu hiate de pas-seio, Alcedo. No paiz da America, que seaponta como republicano por excellcn-cia, o sr. Drexel é o rei do petróleo e êum dos archimillionarios. S. exc. ou s.m., porque todo rei tem magestade, andapasseiando, vendo mundo,abordo do seuhiate de passeio. Passeiar por paizesdistantes já é prova de que não ha crisenas finanças, de quem assim procede.Passeiar, porém, em um navio particu-lar, como quem toma ura cavallinho parair da estação ao eBgenho ou do engenhoá estação, é um facto notabillissimo nes-ta nossa terra, onde ninguém pôde darsemelhante prova de bom gosto. E' penaque o rei do petróleo se não tivesse de-morado alguns dias em Pernambuco,

para ensinar o meio de chegar a ser rei,sem ser descendente em ^linha recta deascendentes reaes. E' igualmente lasti-mavel que s. exc ou s. m. se não tenhalembrado de ser candidato a qualquercousa, aqui entre nós. A sua candidatu-ra provocaria grande numero dc adhe-soes c enthusiasmo indiscriptivel. Aomenos, se algum dia apparecer a candi-datura Drexel ninguém se atreverá a di-zer que eu não fui o primeiro autor dalembrança. Para concluir direi que se osr. Drexel voltar a Pernambuco e quizervender o seu elegante navio de passeio,quem tiver dinheiro pôde comprai-oafloutamente. Eu, apezar de não ser au-toridade em assumptos navaes, aftirmo,garanto e proclamo que sobre o naviodo sr. Drexel nem ha privilégios, nem

de virtudes christãs no mais alto requinte! E' d'uma piedade, d'uma bondadeinfinita ! A gente sente-se arrastada porella á verdadeira adoração de Deus quea fez tão perfeita em toda a pureza deuma alma de anjo! Quando ás vezes adescrença nos invade o coração; quan-do a maldade humana nos enche de leie nos convence de que a virtude deser-tou da terra, basta tel-a era toda a pu-reza immaculada que é a sua existência,para reconfortar a fé com a convicçãode que nem tudo está perdido e de quea graça divina é ainda capaz de permit-tir uma tão admirável perfectibilidademoral! Talvez porque já vou ficando simples direitos de créditosvelho, vendo brilhar sobre minha cabe- ™«,mu ^^l'^

ça os primeiros cabellos brancos, pae A- v

>f ->;.

M.*;: . ¦* I

Page 2: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

:/_»_ _

r

y.L.-. .u. .

A Província—Domingo, 23 de maio

ííi-.*

N. 114

AMANHA:20 ' *v.

CON10STERÇA-FEIRA

1 *£5»CONIOS

SABBADO

^s_JIí$ O€ONTOS

Para S, João em tres sorteios_00CONTOS

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS:SEM UESPONSABILIDADE Oü SOLIDARIEDADE DA

REDACÇAO )

Âo publico e ao commercioTendo chegado ao conhecimento do-abaixo assignado que alguém se tem uti-lisado de sua assignatura para adquirir

generos e fazer negócios, avisa que des-ta data em diante não se responsabilisapor documento algum, e que todos osseus pedidos e trpjnsações serão feitospessoalmente. .- Recife, 20 de maio de 1909.

Estevão Galhardo.

Í0 PUBLICODeixo n'esta data de assignar-me João

de Azevedo Araujo Pinheiro e sim Joãoue Az-evedo Hollanda Cavalcanti.!Do que me assigno

João de Azevedo Hollanda Cavalcanti.

Ao commercioUm perito e hábil cortador, acostu-

mado a empregar na sua arte os metho-.dos mais aperfeiçoados e usando sempreem seu trabalho os modelos mais ele-gantes è ap to date fashions, acceita umcorr.tracto em uma bôa alfaiataria, a tra-tar- na rua l.o de Março n. 17.

:Q.L.TJtS A«*a 2*500 na CASA AMEBICANA, rua No-

va n. 42.

Concordata preventiva de JovenianoMello & C.

Os abaixo assignados, commissarios"da concordata preventiva da firma Jo-veniano Mello & C.a, estabelecido comarmazém de estiva no largo da Penha

-_. 8, nomeiados pelo illm. sr. dr. juiz-municipal da 3.a vara do commercio,-fazem sciente aos credores e á quemmais possa interessar que são encontra-dos na rua do Commercio n. 28, 1.° an-dar, das 11 horas da manhã ás 2 dà tar-de para receberem qualquer reclamaçãorelativa á mesma concordata, nos ter-mos do n. 1 § l.o do art. 151, tit. XI dalei n. 2024 de 17 de dezembro de 1908.

Recife, 18 de maio de 1909.Francisco José Jaime Galvão.Amorim. Fernandes & C.Seixas Irmãos.

Lettra perdidaDeclaro que perdi uma lettra de um

conto de réis (l:000í>000), acceita pelo:sr. Ismael Pessoa da Cruz Gouveia ávencer-se no dia 15 de setembro do cor-rente anno, dita lettra é o ultimo paga-mento da propriedade Prata fina, e paraque esta fique sem valor algum faço estadeclaração.^ Cidade de Agua Preta, 15 de maio de1909, engenho «Vida Nova».

Sebaslião de Èarros Lins.

DESPEDIDAMaria José Cavalcanti Capistràno e

Maria Sibylla Cavalcanti Capistràno, em-íbarcando no vapor São Salvador para a«Capital Federal, e não sendo possiveldespedir-se pessoalmente de todos osseus parentes e pessoas de sua amizade,pedem desculpa; e testemunhando oseu affecto sincero, offerecem seus limi-tados prestámos n'aquella cidade. '¦

A' todos aquelles aue lhes enviarampezames pelo fallecimento de sua cunha-da ROÇiINHA, sua eterna gratidão.Carmnga, 20 de maio de 1909.

DESPEDIDASeguindo a bordo do Aragan para a

Europa, e não tendo podido despedir-me de todos os que me honram comsua amizade, o faço por este meio allioffereeendo meus prestimos.Durante a minha ausência fica encar-Tegado dos meus negócios particulares•e commerciaes, meu irmão Samuel Gon-çalves da Cunha Torreão e dos judiciaeso exm. sr. dr. Oswaldo Machado.

Recife, 21 de maio de 1909.Benjamin Torreão.»

lotei Motta em GaranhunsEstabelecido em seu novo prédio de

accommodações vastas, com vista paratodos os lados, rigorosamente hygienicoa par de irreprehensivel serviço culina-rio, tornou-se por todos os titulos o nãoplus ultra no gênero, por conseguintedigno das mais elevadas camadas so-ciaes.

Febres, intestino, figado, beri-beri en-contram n'aquelle clima Europeu o agen-te mais poderoso para uma cura certa.

Descambar, convalescer e gozar só allionde principalmente as senhoras adqui-rem b „leza rara em pouco tempo.

Ide certificar-vos. '«

A pharmacia "Pasteur"

* ¦

Dessa pharmacia «Pasteur»,Qualquer um medicamentoCura todo o soffrimentoÍE torna doce o viver.

Dá vigor e dá saúde,Todo o bem constante fazQuanto a preço não se illudeTudo é barato de mais 1...

Rosa e Silva—nome novo,—Antiga da ImperatrizSeu numero—veja o povoOitenta e quatro--feliz l

Rua da Imperatriz n. 84—Recife.Dr. Xarope.

Ao homem da rua Padre MunizMais um tuberculoso

restabelecidoAttacada de tuberculose pulmonar, mi-

nha filha Luiza, a qual tinha febre dia-riamente, tosse perseguidora e escarrosde sangue, recorri aos remédios maiseflicazes e nenhum resultado obtive."Vendo rainha lilha quasi morta, lembrei-me dc ir'ao homem que trata á rua Pa-¦dre Muniz n. 3, 1.9 andar, o qual com osseus prodigiosos preparados ns. 8, 4 e137, restabeleceu-a completamente.

Penhorada venho do intimo d'alma,hypothecar a esta pessoa, minha eternagratidão.

Recife, 24 de abril de 1909.Chtisliana Anderick Ribeiro.

Piua do Rangel n. 39, 1.° andar.

Manifestações secundarias e terciarias dasyphilis!!

O dr. Francisco Simões Lopes, distin-cto clinico da cidade dc Pelotas, doutorem medicina pela Faculdode do Rio deJaneiro, etc, fala desta maneira:Aos suecessores de João da Silva Silveira

Os magníficos resultados constante-mente verificados na minha clinica emtodos os casos de manifestações secun-darias e terciarias da syphilis, com oemprego racional do vosso Elixir deNoqueii"»» Salsa, Carobo e Guayucolevãm-me ao gradavel dever de ailirma-vos a minha confiança no referido pre-parado.

Pelotas, 22 de abril de 1901. - Dr.Francisco Simíes Lopes. (Firma reco-nhecida.)

0

g *- ;»*»gCT^v^,/-C,a''^*»«>»-»^--:ll'lil»nWI«Wl*i|-*****M___Bgi^__M>'_tfli_-v-iid" Vil—IWIUi lg<it *Wil*ill I J____j_____5B^^^^gS

SI São doucos os que não commettem excessos no

fêfl

13IS11müMMBimf/H"'' iSaHa¦•¦m

PIlift --*¦í4

"#

Si "J

ú

ão poucos os que não commettem ¦¦ excessos noc-üFíiei".

" A consequencia natural é a indigestão e logo

depois a Dyspepsia. 'D'ahi á fraqueza geral é só umpasso. Aos que por qualquer motivo soffrem do -esto-mag©9 recommendamos as Pilulas Rosadas do Dr.WI!!iani§e Curam os males do estômago pelo systemaracional de restituir as forças digestivas, por meio dosangue e dos nervos.. Por isso é que abrem o appetitee promovem a alimentação e assimilação perfeitas da

O Sr* João Pompeo, o popular dono do Grande Hotel Paulista, na cidade de Camphvus(S. Paulo), assim relata a sua experiência com as Pílulas Kosadas do JJr. Williams:-t Per esraco de auatro annos soffri de Dyspepsia,, As privações que a minha occuoacSocarreta^ irregularidade nas refeições, etc», nao tardaram em affectar â rnínna satide e

enfraquecer-me o estômago. Tive índigestoes freqüentes, falta de appetite, máo esta?constante, dores de cabeça e ínsomnía. Tomei diversas vezes remédios que se costumatomar para a Dyspepsia, porém apenas conseguia ttm ligeiro allivio; e tornava então aaug-raeníar o máo estar» N*essa occasião íí um annuncio das Pilulas Rosadas do Dr,WíIHams e comprei uns dois frascos» Poucos dias depois já me sentia um pouco melhor;e, touianáo -apenas cinco frascos, completei a minha cura. Nao trepido em recommen-chi- publicamente este excellente remédio, e como prova de agradecimento remetto-lhesesta caria."*"*-*""*••. ®*& *s

&"¦ L

dãoKLO

_ã• ¦¦¦-

sadas do Br. Williamse, energia, bom humor e bom appetite.

A' VENDA NAS BOTICAS. C No. 9.-**f!-**-_È*a"ÍO*SL .^^i!^s^^^CK^a^¥^s-i^!*smBeBi^a^3iessm^Ba

L-JOráculo d ^ llvl„„lias nas nou*ces sanjuanescas

tiwo ie sortes te BIBELOT.REPI'ÍJ,CTO DE MARAVILHAS E SURPREZAS

1$000Com um bello hymno dedicado ao

Tiro pernambucanoA' venda nas livrarias, casas de fo-

gos e armarinhos

VICTORIAdas águas Caxambu, Lambary

e CambuquiraA superioridade destas águas ficou

mais uma vez comprovada pela illustra-da classe medica por occasião do gran-de banquete do Congresso medico :"Eau de Caxambu—á bas les

dyspépsiesEau de Lambary—Mort

á F arthritisme"Únicos recebedores—Amorim Silva

& C.»—Largo d'Assembléa ja. 3.

® SoiAdivinhar o pensamento

O BOI, explendido livro de sortes deFortunato Ventura, ensina o modo in-fallivel de adivinhar o pensamento detodas as pessoas que estejam em umasala.

Traz mais 12 assumptos de sortes ar-tisticas e espirituosas, brilhante collec-ção de modinhas e cançonetas, orações,palpites, variada parte litteraria e mui-tas gravuras. E', alem disto, um livrofamiliar por excellencia.

Está á venda,custandoapenas lgOO*0

Bernet & C. suecessoresAvisam que mudaram o seu estabele

cimento de fazendas em grosso da ruaMarquez de Olinda n. 48, para a ruaPrimeiro de Março n. 20, esquina dapraça da Independência.

PROFESSOR DE FRANCEZPrecisa-se de preferencia de naciona-

lidade françeza, à rua do Commercion. 26, (armazém).

GAIXEIRO PORTUGUEZPrecisa-se, sabendo lêr, idade media,

solteiro, dando abono de conducta árua do Commercio n. 26, (armazém).

SEMENTES NOVASDe hortaliças e flores recebidas men

salmerrte da Europa, vendem-se na ruado Commercio n. 26, (armazém).

de preferencia o VinhoPeçctfT]

Barbado.

Ela

D. Philomena FreireLigarião Benicio de Luna Freire e seus

filhos, Donaria de Mello e seus filhosainda consternados com o desappareci-mento de sua sempre lembrada esposa,mãe, filha e irmã--Philomena PessoaFreire—, convidam seus parentes eamigos para assistirem a missa que poralma daquella saudosa extineta mandamcelebrar em a capella do povoado deSertãosinho de Baixo, ás 9 horas da manha de quarta-feira, 26 do corrente.

Aos que comparecerem a esse acto dereligião, desde já agradecem.

IICirurgião dentista

José Basiliscopode ser procura-do para todas asoperações de pro-these e cirurgiadentárias.

Rna fla Imperatriz n. 1

Ueaaraçao.A abíuj-r-, assignada, viuva do capitão

df2 exercito Pompilio Jorge de Campos,declara ao publico que não deu procu-ração a pessoa alguma para tratar dosseus negócios, nem tambem para venderas casas de sua propriedade e as de seusfilhas.

Outrosim, não se responsabilisa pelaassignatura de qualquer documento arogo da deelarante.

Recife, 18 de maio de 1909.Francisca Bernardina de Campos.

0 que affirma nm venerando sacerdoteAttesto que soffrendo o meu irmão Sil-

vino Ferreira da Silva de um rheuma-tismo agudo, rebelde aos mais efflcazesremédios que foram indicados, veio como uso de dois frascos do ELIXIR DECARNAU'BA E SUCUPIRA COMPOSTO,

Jreparado na pharmacia do sr. major

osé Francisco de Moura a ficar com-pletamente restabelecido, o que em abo-no da verdade attesto.

Parahyba, 7 de julho de 1888. O viga-rid, Manoel G. F. da Silva.

(A firma acha-se evidentemente reco-nhecida).

A' venda em todas as boas pharmaciase drogarias e no deposito geral

DROGARIA RABELLOAntônio Rabello & Filhos

44—RUA MACIEL PINHEIRO—44Parahyba do Norte

Depósitos permanentes: Silva Bra-ga & Cl e Alpheu Raposo.

P. Lorabard marcineiroRua Oitenta e nove n. 19

Avisa ao publico que encarrega-se dearmar e desarmar escriptorios, bancos elojas etc.

Encarrega-se tambem de todo e qual-quer trabalho de marcineiro ; conheci-dissimo como é neste estado não precisaencarecer a perfeição do serviço execu-tado em sua officina.

Rua Imperial n. 19.

AVISOf. Tendo o vapor allemão CORDOBA,entrado em 15 do corrente,terminado suadescarga para a alfândega» avisamos aossrs. recebedores de carga, que sò accei-tamos reclamações no prazo de 3 dias acontar desta data.

Recife, 20 de maio de 1909.Tiorstelmann & C.

Agentes.

<L»M]__/JLi t"*-4_:S

^-—*—- « ° '- •cs *a *£ *—^

ii • ira O» «—• -p-__«*_rf'pmwmm ÇJ

_ P"*—"*— ***. a o e*u z*-o^—'^ ¦_ tS JLLJ «

^==s *iã a.;-..#.«-5 «= sí-e^ "*aaí3 - *s «* g—i S

- í=í ces --í r a. c*^3 __zZS -S *S ° W .^K! Se——| c-»--—-' a 3 r w

iiM- -: O UÍM ~ "_Jf*^,LM^****i o Ca rjf_^*• ¦¦¦¦ ' ^^^^ *oj ec I ' 1

Prédios á vendaNo Gabinete portuguez de leitura re-

cebem-se, até 31 do corrente, propostaspara a venda das casas térreas ns. 6, 8,e 10, da rua do Imperador, com áreabastante para edificação de tres bonsarmazéns, próprios cara estabelecimen-to.

Recife, 12 de maio de 1909.

LEITE PUROA qualquer hora. Grarrafa 600 rsCafé Cascata

Rua 15 de Novembro n 28.

Para o inverno

ProfessoraUma senhora habilitada se offerece

para ensinar primeiras lettras, coser ecortar por figurinos, em engenho proxi-mo á linha férrea, a tratar na rua TobiasBarretto n. 54.

Capas e capotes impermeáveis parameninos e homens a preços sem compe-tencia, estão vendendo José Ferreira &Eilbos, á rua Nova n. 15.

Blusas de sedase de algodão, promptas, a 7$, 8$ e 10$

na Casa Americana. Rua Nova n. 42.

Hontem, lioje- amanhãe sempre, o Talher é a melhor pin-ga portugueza que vem ao Brazil.

Ternos de casemirapor medida em 24 horas a 60$, 70$ e 80$

na Casa Americana, rua Nova n. 42.

lili IICom grandes escarpes nos

Declaro agrdecido e semprereconhecido, que estaudo gra-vemente doente de tuberculoseem 3.° gráo, quasi morto, comgrandes escavações em meuspulmões, horrível tosse sem po-der alimentar-me, fiquei radi-calmente bom, tamando o RE-MÉDIO VEGETARINO do DR.ORHMANN, depois que todosos recursos conhecidos, nadafizeram para debelar tão peri-gosa doença.

Receitando para todos os tu-berculosos o REMÉDIO VEGE-TARIANO do DR. ORHMANN,

, cumpro um dever de humani- ^dade e estou seguro que meunome será abençoado como eufaço ao DR. ORHMANN.

Sempre e sempre reconhe-cido.

Augusto Dougast.Negociante, rua 24 de maio

-14-

Vendem-se em todas as pharmaciase drogarias desta cidade

VIDRO 9$80ü

Aptes no Recife—SILVA BRÀ&A ft C.

AGENTES GERAES E ONlCOâDOCTORES

IKTttO-

SILTÀ GOMES & G.Rua de S- Pedro ---* N. 24

RIO DE JANEIRO

Maria SeierinaASSISTENTE ADJUNTA DO HOSPITAL

PEDRO II.Rua Marquez do Herval (antiga da Con-

cordia n. 55.) mp, ¦¦

Casa Internacionalalfaíatáría

Luiz Mascarenhas tem a satisfação decommunicar áos seus amigos e fregue-zes que abrio uma alfaiataria no prédion. 2 á rua Marquez de Olinda, sob a de-nominação de «Casa Internacional»

Dispondo de um hábil e perito artis-ta cortador, de officiaes competentes ede variado sortimento de finas casimi-ras, brins, etc. etc, acha-se a «Casa In-ternacionaí» em Condições dé merecerdos seus amigos e freguezes as suas hon'rosas determinações para execução dasquaes não poupará esforços.

Rua Marquez de Olinda n. 2LUIZ MASCARENHAS

sem igual para fabricação deassucar, barrica a 6$0001!

Vendem os fabricantes, noseu unico deposito noCaes do Apollo ns. 7! e 73

PERNAMBUCO•>*•

Icrins camiseirosa 8$, 10$ e 12$ a peça na CASA AMERI-

CANA. Rua Nova n. 42.

ESPARTILHOS FINOSa 5$ na Casa Americana á rua Nova

n. 42.

LIQUIDA-SEGrande saldo de cortes para

vestidos brancos e de cores.Casa Corrêa Lima — Rua

Nova n. 7.

FERIDAS ANTIGASUlceras, Gommas, Escrophulas e Dar-

tros curam-se radicalmente com a po-mada e xarope de velame composto deH. de Rouquayrol.

Vende-se na Botica Françeza á rua doBom Jesus n. 22 e nas prineipaes phar-macias e drogarias. ^ _*»;

GÂIXA MUTUADE

Pensões VitalíciasFundada em 7 de Ianeiro de

1904E' a mais antiga e a mais garantida de

todas as sociedades de pensões noBraziUÜnitíà que só emprega Os séüs capitães

em bens de raiz, e primeiras hypothecassobre prédios, e que não tem thesou-reiro. Arts. 45 e 46 dos estatutos. Tam-bem é equiparada ás estrangeiras naodando sorteio, afim de que todos ossócios gosem os fruetos das suas econo-mias. Toda e qualquer pessoa poderágosar de uma pensão de 100SOÔO pormez, durante o resto da vida, pagandodurante 10 annos 58000 mensaes, cai-xa B, e pagando 18500 por mez, caixaA, durante 20 annos gosará de réis2:0008000 por anno durante o restoda Vida<

A joía é de 3800Ü por cada inseri-pção tanto da caixa A como da caixa B.Esta sociedade é íiscalisada pelo go-verno federal e com a garantia de200:0008000 no thezouro federalpara o cauital proporcional deli000:00Ó8000. Já tem um fundo ina-movivel arrecadado de 925:0008000c sócios inscriptos 29.100.

Estatutos e boletins (gratis) peçam aoagente geral, João Alves de Ma-galhães.

Largo ilo Paraizo B.3--SPERNAMBUCO

PRECISA-SE DE BONS AGENTES

CASEMIRAS INGLEZASa 8*, 9;*», 10*j> e 12$ o metro na CASA AME-

RICANA. Rua Nova n. 42.

Grande vantagem para as actuaesMUDANÇAS DE CARROÇAS

Arreios, colleiras e braços para collei--ras de couro branco e preto para bur-ros e cavallos, chegados do nio de Ja-neiro a preços nunca vistos ; vende-sena rua do Vigário Tenorio n. 7; arma-zem, tudo de superior qualidade e com-pleto.

I 1 I30O I I

Cirurgião dentistaM. CASTELLO BRANCO, cirurgião den-

tista pela Faculdade de medicina doRio de Janeiro.

Colloca dentes pelos melhores systemas,com chapa de vulcanite ou oüf O e semchapa, bridge vork, dentes pivoi comespigão metálico ou madeira.

Obtura a ouro, platina, cimento, mine-ral etc. '

Restaura dentes a ouro e colloca coroasartificiaes.

Extrae dentes ou raizes com ou sem em-prego de anesthesia local.

Corrige anomalias do sistema dentário.Trata de flstulas dentárias, abeessos al-

veolares, periostite e todas as moles-tias próprias da mucosa boccal.

Dispõe, para os trabalhos de sua profis-sao, de apparelhos e instrumentos aper-feiçoados e material dos mais acredi-tados fabricantes americanos e ingle-zes.

Consultas das 9 ás 5.Rua da Imperatriz n. IO

PRIMEIRO ANDAR

Cal virgn do ReciíeSem competidora para o fa-

brico de assucar; a 5$000 a bar-rica.

Idem de S. Caetano, em bar-ricas de 50 kilos, a 8$000.

VENDEM

Lopes & Araujo38 --- LIVRAMENTO — 38

II IIHPróprio para açougues e

hotéis de accordo com a hy-giene

Yende-se a 12$ o metro quadradoTamanho 2ÚX2U centiü.etros

25 p-Mras = lm: quadrado

Praça Maciel Pinheiro n. 3(AÇOÜGUE)

—»*—^—__^i^ . iiii rii-lrtl

©!:|f §©W 6>ÍB § Va^(Z) S%f?.a w/S\ go ^ 3 /^Nv£/ £***;ip m ^^<_) i^ I *_)(5)1 s*1 IU<S)©@©'@

Premiado com grande prêmio naExposição nacionalGA?S&RmDO

<.-.*•Cunha & C.a, depois de te-

rem feito passar por nma refor-ma geral a sua fabrica de ci-mento em S. José, municipiode Olinda, inclusive a construc-ção de novos fornos, vêem con-fiantes no resultado de seu tra-balho offerecer ao publico, ecom todas as garantias, o ci-mento de sua fabricação a rs.7$500 a barrica, com 100 kilos.Idem em saccos com igual pesoa 7^000, meias barricas a4$000.

DEPOSITO

fí»iâÉs fln InnSln-7^Cunha & G.a

AdvogadoHemeterio Maciel encarrega-se espe-

cialmente de causas crimes, militares eda naturalisação de extrangeiros. i*scri-ptorio á rua da Madre de Deus n. *t4.Telephonen.

BENTO BERNARDESCirurgião dentista

Pela Faculdade de medicina da Bahia,tendo feito acquisição de modernos ap-parelhos para o uso de sua profissão,previne aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais modernos e commaterial de primeira qualidade.

Consultas e operações dentárias de 10ás 5 da tarde

Consultori. — rua Dr. Rosa e Silva n.23, 1.° andar»

E* a ultima criação para eobSNa-tas de casas que vem reformar porcompleto o antigo systema de te—lhas de barro ou de zinco. — E'

simplesmente uma pedra artificial em fôrma de azulejo em cuja composiçãoentram apenas o amianto e o cimento Portland, dois materiáes que unidos apre-sentam uma resistência equivalente a própria pedra.—

Sao estas as suas propriedades prineipaes :

1. Resistência extraordinária á pressão e aos golpes I

2. Absoluta impermeabi1idade ;

3. Superficie plana e grossura única; .«

4. Resistência absoluta contra o fogo;

5. Insensibilidade ao calor e á electricidade;

6. Leveza até agora ainda não alcançada;

7. Aspecto sympatico e elegante.

Emfim, é uma maravilha que offerecemos aos nossos bons* fregue—zes por preço relativamente módico, pedindo-lhes uma visita ao nos—so armazém, ^onde encontrarão amostras e grande deposito do referi—do material.-

Recife,-64, Rua Marquez de Olinda, 66.

Ciraixxc_a> saouza((A Previdência ?

Tendo tido sciencia de que andam aespalhar nesta cidade prospectos aondese aproveitam do meu nome particulare dos da «Previdência» e da «ECONO-MISADORA», declaro que nada tem asociedade, nem eu pessoalmente comtaes prospectos, pois os que fizer emnome da «Previdência» que é a melhorCAIXA PAULISTA UE PENSÕES VITALÍCIASsel-os-ha tão somente com o nome da«PREVIDÊNCIA» que não precisa apro-veitar-se de nomes alheios.

Recife, 15 de maio de 1909.Fausto Cunha.

Espirituoso e brilhante jogo de dis-parates rimados, em versos artísticos escintillantes, de

DULCE MASCOTTE•Xs-zem £. _ÜÍS. Ti* > -' ZV >Ot<B___BM~l«llBlWB|IÍjMM

Gracejo sem offensa,Espirito semimmoralidades

Familiar por excellencia.A' sahir do prelo da acreditada AGEN-

CIA JORNALÍSTICA PERNAMBUCANA.

DORES DE RINSÜma das dores mais cruéis que

sé possa ter nos rins, sSo as coli-cas nephritlcas; é uma pedriniiaque desce dos rins para a bexiga edilacera atrozmente o canal poronde passa. Softre-so como se esti-véssetn arrancando os rins do cor-po; depois, todo cessa de repentepara voltar quasi sempre passadasalgumas semanas.

Contra esses soffrimentos taocruéis aconselhamos de tomar Xa-ropa Foi let. 0 emprego do XaropeFollet, na dose de uma a 2 colhe-res, das de sopa, é quanto bastapara adormecer em poucos minu-tos as mais fortes dores e par.-, darmuitas horas de repouso, de somnoe de socego. As pessoas adultas po-dem tomar até 3 colheres, das desopa, por 2ú horas sem o menor in-conveniente. Para as crianças bas-tam 3 colheres, das de chá. Engole-se um pouco d'agua por cima decada colher de xarope par tiraro gosto um pouco acre. A vendaem todas as pharmacias. Depositogeral : rua Jacob. n° 19. Pariz. 4

Rheumatismo sNão ha remédio maisr poderoso

que o XAROPE de velame compostopara a cura do RHEUMATISMOproveniente de Gonorrhéas antigase dè moléstias syphiliiicos.

BOTICA FRANÇEZARua do Bom Jesus n. 22

E NAS PRINCIPAES PHARMACIAS

Lindos romances!!Quem não gostará de deleitar-se na

leitura de um bello romance ?Ninguém de certo l O romance instrue,

educa, e é o mais agradável dos passa-tempos.

Ide ao GABINETE PERNAMBUCANODE LEITURA, á rua Larga do Rosário n.37, e tomai uma assignatura que apenasvos custa dous mil réis mensaes, e tereisá vossa disposição os mais bellos ro-mances, obras litterarias, scientificas,religiosas, etc.

Pedi isto ao papá, senhoritas, costatão pouco proporciònar-vos essa dis-tracçâo!,..

Mosaicos nacionaes (ladrilho)Vende-se na praça da Concórdia n. 3,

ao preço de 6 a 10 mil réis por metroquadrado, promptos para a conduc ção

Vinagre branco e tintoDE LISBOA-S F I, marca a fogoem quintos, décimos e vigésimos;em todos os trapiches.

r^ *-'¦¦¦

Elixir amor aos dentesPreço 1$000 réis

E' um dentifricio maravilhoso, temum cheiro agradável, serve para as do-res de dentes, tira o máo hálito da bocea,tambem serve para limpar os dentes,cura com certeza a carie dos dentes eas inflammações das gengivas, em pon-cos dias, faz os dentes alvos, deixa nabocea uma sensacção de frescura deli-ciosa e persistente.

MODO DE USARNos dentes furados bota-se nm algo-

dão molhado no Elixir, e para limparos dentes bota-se 20 gottas em meio co-po com agua, frieciona-se com uma es-cova. Vende-se nas pharmacias Passos,á rua Larga do Rozario n. 42 e SantoAntônio na mesma rua n. 38, na Droga-ria Silva Braga, na rua da Cadeia ns. 58e 60, na agencia de jornaes, beco doOuAidor n. 1, preço lpOOO,

0 homem da rua Padre MunizNa rua Padre Muniz n. 3, 1.° andar,

frente do mercado de S. José, no correrda Fabrica Lafayette, ha uma pessoaque restabelece doentes do pulmão emqualquer estado de adiantamento; as-thmatico, ainda mesmo que seja antiquis-simo; erysipela; febre de qualquer qua-lidade e sem applicação do quinino; ca-maras de sangue; utero; rheumatismo,ainda mesmo antigo; gonorrhéa; tuber-culose; grippe; figado; baço e qualqueroutra moléstia; esta pessoa tem tratadoaqui na capital e em seus arrabaldes ecm outras capitães, centenas de pessoas,eomo tem provado com innumeros at-testados que tem publicado.

Recife, 17 de iulho de 1905.

CAMISAS FRANCEZASa 3$, 4$ e 5$ na CASA AMERICANA

árua Nova n. 42.

A' praçaDeixa nesta data de ser meu

empregado o sr. Álvaro Fer-nandes Lopes.

Recife, 17 de maio de 1909.C. Prats.

XIR SANÂTIVE approvado e licenciado pela illustre Inspectoria geral de hygiene

Não é o interesse monetário, envolvendo a especulação grosseira, que mofaz lembrar ás exmas. familias a presença do «íElixir Sanativo» em suas casas: éprevendo a necessidade em ácudir promptamente a um acontecimento inopinadoque reclamará a applicação immediata cresse «poderoso medicamento», qne deveestar sempre á vista oecupando o logar mais saliente do toucador. Escrevo estasmodestas linhas para as pessoas que têm a infelicidade de não conhecer o «Eli-xir Sanativo», esse abençoado «thesouro dos pobres de saúde!»

Quem usou uma vez esse excellente preparado jamais estará sem elle.Alguém dirá:—Manda-se buscar o remédio quando ha necessidade—Ha ca-

sos imprevistos em que o doente não poderá esperar muito tempo. N'uma he-niorrhagia, por exemplo, n'uma eólica lancinante, na mordedura de um ínsecto.venenoso, n'uma queimadura, etc, etc. Não seria melhor ter o «Elixir Sanativo».ao alcance da mão, do"que esperar o portador qne se demora, o portador quevolta sem elle, por não o ter encontrado na pharmacia próxima ? N*esse perderde tempo o encommodo ganhará proporções assustadoras _ _ *

Chamamos a benevola attenção das exmas. senhoras mães de família paraa leitura do impresso que envolve o vidro; n'elle encontrarão as explicações ne-cessadas e a opinião criteriosa dos grandes meslres da sciencia attestando volun-tariamente o seu real merecimento therapeutico.

0 ELIXIR SANATIVO .. fc ,,é composto exclusivamente de plantas enérgicas da invejável flora "orazilei-ra e manipulado com rigoroso escrúpulo pelo seu auetor Firmino de Figueiredo.auetor tambem do afamado—oCajurubeba»—medicamento bam conhecido, não sóem o nosso paiz, como em PORTUGAL, HESPANHA, FRANÇA, INGLATERRA,ALLEMANHA, ETC, ETC.

O «Elixir Sanativo» faz estancar rapidamente qualquer hemorrhagia. E' daum suecesso admirável nos padecimentos da garganta e da bocea, mantém a ri-jeza dos dentes e o vigor das gengivas. E' de effeito maravilhoso nos encommo-dos do estômago e intestinos. Sara as feridas recentes e antigas. E' poderosoremédio nas queimaduras de qualquer natureza. Cura e restabelece as funeçõesuterinas. Suspende a queda do cabello porque debella a caspa. Previne as másconseqüências da expressão d'uma espinha, da extracção de um bicho de pé, dasmordeduras de insectos venenosos, etc, etc.

¦ Eis aqui os nomes dos illustres médicos que attestam o valor intrínseco do:í.x- Sanativo

Dr. Adrião L. P. da Silva.Dr. Pedro Calixto.Dr. João Rangel.Dr. Baptista de Carvalho,Dr. Carneiro Leão.

Esse afamado remédioTer-se ein casa é bem precisoPara evitar o assédioDe mn mal que vem de improviso.

D'esse «Elixir» a efflcaciaTestifica a medicinaVale nm vidro uma pharmaciaPor quantia pequenina.

VENDE-SE EM TODAS AS PHARMACIAS E DROGARIAS

Deposito geral: Rua Barão da Victoria n. 53—(Reciíe)

Bom amigo é o qne me avisaPara os males prevenir,Toda família precisaTer um vidro do «Elixir!»

Sccieòaô dlnonimanos Portenos"Grandes Mou V

Republica Argeatiua- -BDENOS-AIRESO mais moderno dos moinhos construídos na America

Meridional e que produz a melhor fariiu'!a de trigo da actua-lidade.

Agencias em todas as prineipaes cidades do Brazil.

Agentes em Pernambuco

R. S. MATA & C.CAFE CARIOCA !!!

Sem rivalPuro, aromatico e-delicioso

ao paladarGrande manipulação de

milhoA. Cavalcanti Silva, unico proprietário

da fabrica a vapor de café moido e mer-cearia «Carioca», tem a honra de levarao conhecimento de sua numerosa fre-guezia, que, após a transformação ope-rada em seu estabelecimento, á rua doRangel n. 45, desde 1 do corrente mez,acha-se a sua fabrica apta a correspon-der á espectativa do freguez o mais exi-gente. Além do fabrico de café moido,pelo systema o mais aperfeiçoado, dis-peca fabrica d'uma manipulação de mi-;J t desde a 1.* até a quinta qualidade.

O seu proprietário, a par dos bons au-xr.ii-iesae que se acha cercado, quer noserviço da fabrica, como nos negóciosda sua mercearia, encarece ao respeita-vel publico uma visita em seu* estabele-cimento para se certificar da boa or-dem que hoje reina em o mesmo e tam-bem para dispensar a honra de suasordens.

O lemma da casa é vender barato paravender muito.

Muito agrado e sinceridade.Recife, 12 de setembro de 1908.

A. Cavalcanti Silva

Ao homem da rna Padre MnnizMais um prodígio

Soffrendo de bronchite, tendo febretodos os dias, e tosse constante, cujamoléstia levou-me a cama, e tendo feitouso dos melhores remédios para tãohorrível moléstia, não obtive o menorresultado, ao passo que, fazendo usodós preparados ns. 8, 4 e 137 da pessoaque trata á rua Padre Muniz n. 3, pri-meiro andar, fiquei totalmente curado.

Recife, 10 de abril de 1909.Lúcio de Araujo Conceição.

Rua Estreita do Ro sar io n. 2, 1.» an-dar.

Liquidação

FABRICA 89Monteiro & C.a, avisam aos seus

estimaveis freguezes e amigos que mu-daram o deposito de sua fabrica para arua Larga do Rozario n. 36.

Recife, 15 de maio de 1909.

Formicida nacionalO melhor preparado contra as formi-

gas._Nao se necessita de machina para em-

pregar.Extincção completa, em poucas horas,

de qualquer formigueiro.Uma só pessoa pode fazer o trabalho,

extinguindo muitos formigueiros n'umasó hora.

Garante-se o preparado.Vendas a varejo nas prineipaes lojasde ferragens e drogarias.

DEPOSITO

SILVA BRAGA & C.58~Rua M. de 01inda~60

PERNAMBUCO

CEROULAS FRANCEZASbrancas e de zephyr a 3$ e 4$ na CASAAMERICANA á rua Nova n. 42.

Cintes pretos e de cores de 500 e 1 Í>*XK)rél*.

Cintos largos de pellica branco a 2$500.Cintos côr de marrom e cinzentos cont

2 ousturas a 2$000. Idem com 4 a 3$00OtGalões com lantijollas e sem de" 1$200 ai

200 rs. o metro.Applicações brancas e de cores de 1$200>

a 400, de 800 a 200. Rordados de cam-braia Victoria branca a 200, 300 e 400Tf. o metro.

Renda e bico de 100,.200 e 300.rs. o me-tro.

Meias de Escossla arrendada para senbo-ra 1$000.

Meias com listras, finas para senhora a1$500.

Meias pretas e de cores para senhora a800 rs. o par.

Meias para meninos e meninas, preta,encarnada, rosea e azul a 500,600 e 700rs. o par.Camisas de cretone e de cores a 4$000.

Camisas brancas com peito de fustão a4$000 e 5$000.

Camisas côr de creme de 5$000 e 6$000Punhos a 1$500, collarinhos 3 por 2$500.Pannos de croxé para cadeira a 1$500.Pannos de croché para cadeira de braço

a2$000.Pannos de croché para sota a 4$ü00.Cortinados para cama de 16$, 20$ e 25$.Toalhas dc 1$000, 1$500 e 2$000.Enxovaes para baptisado de 10$, 15$

e25$000.Toucas de 4$, 5$, 6$ e 10$000.Gravatas regentes de 2$000 e 1$000.York e Coquelin a 3$000.Colletes para senhora de 5$000. Leques

a $500 rs.Pulseiras de prata de 3$000 e 4$000.Rotões de corrente de 2» e 3$000 rs.

U ELOBIBA—Bngms te Caxias, 103Dr. João Rangel

Pede aos seus clientes que quizeremfazer contractos, consultas, exames, oumarcar horas para tratamento, só o pro-curem de 1 ás 4 horas da tarde; por-quanto pela manhã todas as horas sãoreservadas para a execução dos trata-mentos contractados, os quaes não po-dem ser interrompidos.

Pede tambem prestar attenção á ta-bella de honorários e ás condições detratamento n'esta clinica, afim de evitardesgostos e reclamações.

SomaragarbNão precisa de reclame

A superioridade d'essa saborosa bola-cha, sobre as suas congêneres, é o res-peitavel publico quem attesta peia gran-de procura da mesma.

A' VENDA NAS ROAS MERCEARIASFABRICO DIARIÜ

Roa do Lima d. 30 (Santo Amaro)Telephone n. 338

Zonophone Victorsão os únicos que reproduzem perfeita-mente a voz humana. Apparelhos de di-versos tamanhos, e discos brazüeiros ede celebridades como Caruso. LivrariaContemporânea, rua 1.° de Março n. 2—Ramiro & filhos.

PHOTOGRAPHIA PSERECKANDE PRELIO da Exposição Nacional do Rio de Janeiro

A alta recompensa que acaba de ser concedida pelo Jury da Exposição Nacional aos nossos trabalhos,classificados entre os melhores, mais artísticos e perfeitos"que se executam no Brazil, é a melhor reclameque delles podemos fazer.

A' culta sociedade pernambucana, que sempre nos honrou com a sua preferencia, cumpre-nos declararque o GRANDE PRÊMIO com que fomos galardoados representa para nós um incentivo a mais, quenos fará lerar ao ultimo extremo attingivel na Arte a perfeição dos nossos trabalhos.

>L:kt-X-^ xd:e£. e,oX^ FiUE-lEfclESO-ES:

cf*N "-vr*--! *.***-=. T* T* T =>™ —*-- ^NTSr

s

/

/

l*

__^iil_i' ¦¦ - - ' .r-CV"""

Page 3: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

-.Oi-.;•....< .J,. ..;:--:- ' < ' •! •

.¦'-.

íí. 114 A Provincia—Domingo, 23 de maioadoptado no Exercito Nacional. Pomâda milagrosa para a cura radical de empigens,sarna,eczemaá, dar-thros, assaduras nas creanças, ozagres, rrieiras, àerpes, escoriações e todas as moléstias da pelle. As ra-chaduras do bico do seio, qne tanto atormentam as jovens mães, curam-se com esta SANTA POMADA, que não suja a roupa. . « , n ' ..Vende-se em todas as drogarias e pharmacias do Brazil

LABORATÓRIO: Em Porlo Alegre, DA ÜDTíÉFRElTAS-^DepOSitO Gerais Rio de Janeiro, DROGARIA PACHECONo RECIFE: F. Carneiro & Guimarães, Guimarães Braga _. C, Silva Braga & C, Alpheu Raposo, Hermogenes de Moraes e J. da Silva Faria .

Encerados marca «Estrella»Ao commercio do interior

AL Araujo, estabelecido á rua Duquede Caxias n. 107, no estabelecimento de-nominado--«0 LAVRADOR»,—com fer-ragens, louças, e tintas de todas as qua-lidades, avisa aos srs. commerciantes do^IÍ-dE-A6» quf os encerados marca«üblKt_,L_i_A)>, dos quaes é o unico fa-b"c^nte' podem ser procurados n'estacidade, nos seguintes armazéns :

Alves de Britto & C».rua 'io Livramento n. 12.

Dias Loureiro & Cfi,rua do Livramento n. 20.

Albino Amorim <Sc C.a,rua Duque de Caxias n. 94.Narciso Maia & C.a.

rua Duque de Caxias n. 84.Andrade Lopes & C.a,rua Duque de Caxias ni 52.

ni. u Aloares dé Carvalho & C.\rua Duque du Caxias n. 86.¦Adelino Rodrigues,rua Quinze de Novembro; ri. 75.

ais um triumpho!«Illmo. sr. Firmino Cândido de Figueire•do.—Tenho o prazer de me dirigir a v. s.

para agradecer-lhe os bons resultadosgue colhi com o uso de 2 frascos e meio deseu preparado denominado «Elixir Sana-iivo».

Soffrendo ha mais de 6 annos de umapkarmgite pertinaz e tendo me submettidoao tratamento prescripto por diversos me-dicos desta cidade e das cidades de Lisboa<e Porto (Portugal), não colhi melhora ai-guma.. Entretanto, a conselho de um ami-go, -comecei a usar o seu «Elixir Sanativo»em lavagens pelo nariz, e antes de termi-na'r o terceiro frasco senti-me radicalmen-te curado.

E em verdade lhe posso affirmar qne oseu «Elixir Sanativo» e nm balsamo pode-roso para as molostias da pharghge e dagarganta, pois em poucos dias restituio-mea saude; aconselho a todos o seu uso eao mesmo tempo offcreço-lhe os meus sin-ceros agradecimentos. Sendo a minha car-ia a expressão da verdade, doa-lhe permis-são para d'ella fazer o uso que lhe agra-dar. E subscrevo-me de u.' s. amigo, crea-do—José Cavalcanti Santos Arauio. 24—6—907.» -

Da importante firam commercial de nos-sa praça Santos Araujo & C, travessa daM<adre de Deus n. 10.

Reconheço a firma retro de João Cavai-canti dos Santos Araujo. Em testcmimho•da verdade dou fe. O tabellião.publico,

João SUveira Carneiro da Cunha.Recife, 13 de fevereiro de 1908.

, O Eiixír Sanativo acha-se á venda emtodas as pharmacias e drogarias do Re-cife.. : •

; clinícTdebtámaDÈ

lOURENGO SALAZARCirurgão dentista

PEJ.A FACULDADE DE MEDICINA. DO RIO DE. JANEIRO

Com pratica em Gabinetes Denta-rios Americanos

a ouro, platina de primeiraqualidade conservando uma

cor sempre alva, granito, cimento, esmal-te, imitando perfeitamente a côr dosdentes..fnrnín. ila aiwa sem solda (systema Mo-liüHMi Ü6 ODrO risson)conservandoumbrilho inalterável.DENTES A PIVOT BRIDGEWORK -

'(dentadura sem chapa) e dentadurasfabricadas com toda a perfeição e pe-los systemas mais modernos, imitandoperfeitamente os dentes naturaes. —

EXTRACÇÃO DE TARTARO—(pedras) elimpeza dós dentes ficando com a cornntural sem estrago do esmalte.

EXTRACÇÃO DE DENTES E RAÍZES -sem dor com emprego de anesthesicosinoffensivos.

CORRECÇÃO—de desvios dentários pe-losprocessos mais adiantados.

TRATAMENTO — de todas ás moléstiasdas gengivas, bocea, dentes, fistuiasdentárias, periostites etc.Todos os trabalhos são feitos pelos

systemas americanos e allemães os maismodernos e aperfeiçoados e são garan-tidos. O material e apparelhOB empre-gados para todos os trabalhos são deprimeira qualidade, sendo observadas asregras de hygiene e antesepsia moder-nas.

Preços módicos.10 da manhã ás 4 da tarde

Roa Barão da Victoria, 59

APYROL WIRNECKESPECIFICO INFALLIVEL DAS

Feires—Sezões—MaleitasNão ha febres que resistam á acção do

APYROL WERNECKna dose de uma pastilha por dia; evitaas febres palustres, sezões ou maleitasà VENDA NAS

aePRINCIPAESDROGARIAS

PHARMACIAS E

Carros, carroças e caminhõesPreparem-se os pretendentes ao ser-

viço do melhoramento do porto.A officina mechanica a vapor de No-gueira & C.a, á rua do Conde da Rôa-Vista n. 24-N tem sempre . promptosCARROS, CARROÇAS E CAMINHÕES.

CONCERTOSQuando nao feitos no momento devido

á difíiculdade da substituição, serão en-tregues no prazo máximo de 24 horas.DEPOSITO PERMANENTE

de RODAS, RAIOS, PUIAS, CÜROS,TRILHOS, ETC.Os carros dessa fabrica primam porerem leves e fortes.

Rua Conde da Bôa-Vista n. 24-NNOGUEIRA & C.

Agente VerEscriptório rua Marquez de Olinda n, 53

[Irande lei

Para caminhões

0 LavradorM. Araujo, comínunica aos seus

bons amigos e freguezes que, acabade abrir o seu novo. estabelecimen-to, narua Duque de Caxias n. 107,com o mesmo ramo de negocio,mantendo sempre em depositogrande quantidade de folha de flan-dres, arame farpado, oleo, tintas,louça agalh e muitos outros artigos.

Para o que, porem, chama a es-pecial attenção dos mesmos seusamigos e freguezes é para os verda-deiros encerados que desde muitosannos são conhecidos nesta praça efora delia e que sempre foram pin-tados sob a sua exclusiva direcção,continuando agora, como semprea fiscalisar a pintura que é feitacom oleo e tinta de primeira qua-lidade.

Os próprios operários, são osmesmos que comsigo trabalhamha 16 annos ! !

Com o fito, pois, de prevenir os'consumidores deste artigo contratodas as possiveis falsificações, re-solveu adoptar a marca estrellacom as palavras «O LAVRADOR»,ao centro, afim de que fiquem bemconhecidos como sendo os únicosque resistem vantajosamente d acçãode chuvas torrénciãès.

Os encerados pintados, portanto,pelo O Lavrador, á rua Duque deCaxias n. 107, são pintados comoleo e tintas de tão bòa qualidadeque, quando expostos á chuva fi-cam duros e impermeáveis e aosol, brandos e flexiveis ; exacta-mente o contrario do que acontececom os que são pintados com tin-tas ordinárias e outras misturasque fazem ficar o encerado mole esem consistência na chuva e quan-do expostos ao sol, endurecem detal forma que racham e quebramcom a maior facilidade.Encerados marca estrella só são

pintados pelo «0 LAVRADOR))' Rua Duque de Caxias n. 107

FENOFO melhor e mais util preparado até

hoje conhecido para a limpeza de todosos metaes e objectos polidos.

Cobre, prata, nickel, vidros, espelhos,mármores, louças, porcelana, moveisenvernisados, couros etc.

O FENOF é inoffensivo e pode serempregado com toda confiança paralimpar a louça dc meza ; é igualmenteirioftensivo para o ciciro e cortaduras,que cauterisa.

Vende-se em grosso no deposito geralá rua 15 de Novembro n. 79, armazémde .1. lUiíino Fonseca & C." e a retalhonas principaes casas de miudezas dacapi ai.

Na loja do «O Lavrador*, à rua Duquede Caxias n. 107, encontram-se enceradosde todos os tamanhos e por preços muitocommodos.

O LAVRADORUntco fabricante dos conhecidos en-

cerados iiarca estrella.

107—Rua Duque de Caxias—1073VJT. AHAUJO

Gabinete dentário electricoDE

rmagillo de Loyolacirurgião dentista formado pela fa-

culdade de medicina da bahia e peloPost-Graduate Scool de Philadel-phia (TJ. S. A.)Tendo observado os progressos mais

recentes da electricidade, em cirurgia eprothese dentaria, realisados nos Esta-dos Unidos da America do Norte, acabode montar, obedecendo ao systema ame-ricanOjUma completa installação electri-ca (única no gênero nesta capital) a qualme permitte executar os diversos traba-Ihos de minha profissão a qualquer horado dia ou da noite.

Seguindo as instrucções dos notáveisdentistas americanos, de quem fui auxi-liar de clinica, os drs. John (trabalhos aporcelana) William Marsh, (aurificações)Robert Seymour, (chapas a ouro, alumi-nio, metal fuzivel e vulcanite) e FredPeeso (coroas e Bridge Works,) acho-me habilitado a praticar os referidos tra-balhos, em meu gabinete á rua dr. Rosae Silva, n. 32, 1.» andar, das 10 ás 4 dia-riamente e das 6 ás 9 da noite nas terças,quintas e sabbados.

Especialidade: Coroas e BrMp-WoFksNOTE : os trabalhos feitos á noite são

cobrados pela mesma tabeliã da clinicadiurna.

DECLARAÇÕES

Aviso aos srs. pensionJpio portuguezistas do

ei PernambucoFicam por este avisados os srs. so-

cios e pensionistas de que o sr. thesou-reiro pagará todos os subsídios na sededo Monte-pio (Gabinete portuguez) das10 horas ao meio-dia, e das 4 ás 6 horasda. tarde, só e exclusivamente do dia 2 aodia, 6 de cada mez.

Os subsídios que não forem reclama-dos neste prazo só se effectuarão nomez seguinte.

A directoria faz sciente que o exmo.sr. dr. João Baptista de Carvalho coati-núa a ser o facultativo da associação, at-tendendo com a maior solicitude, tantoem seu consultório á rua Larga do Ro-sario, como a qualquer chamado dos so-cios que,na conformidade do§i.°do art.56 dos estatutos (pagos em dia) precisa-rem de seus serviços.

Fraitêisco dos Santos Pereira,1.» secretario.

Previdente filial do Monte-pio popular per-3.» chamada .

Tendo sido resolvido o pecúlio a quetinha direito d. Marianna Banks dosSantos, filha do ex-associado AdolphoBanks, são convidados os possuidoresdas cadernetas de ns. 1 a 51, para tra-zerem a quota de 3$300 na sede social árua Tobias Barretto n. 26 até o dia 3 dejunho quando termina o prazo indepen-dente de multa.

Thesouraria da Previdente filial doMonte-pio popular pernambucano, em22 de abril de 1909. *

Associação commercial de Per-Não se tendo feito represntar

na reunião de hoje todas asclasses das tabellas A e B doprojecto de orçamento para1909 a 1910, a fim de se poderresolver sobre a substituiçãotanto quanto possivel dos im-postos directos por indire-ctos, de novo convido aos com-ponentes das referidas classes,conforme proposta hoje una-nimemente approvada, a com-parecerem por seus delegadosna reunião que terá lugar napróxima segunda-feira,ao meiodia, nesta Associação.

Secretaria, 19 de maio de1909.

A.. J. Barbosa Vianna,1.° secretario.

Gi W. B, R.AVISO

Secção LimoeiroDo dia 25 do corrente mez, em diante,

até segunda ordem, ficarão supprimidosos seguintes trens : o que parte de SãoLourenço ás 6 18 p. m. para Tiuma e ode Tiuma para S. Lourenço, ás 7.40 a. m.

Recife, 17 de maio de 1909.A. T. Connor,

superintendente-interino.

Clui. sportivo Almirante BarrosoTERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA

De ordem do sr. presidente, convidoa todos os sócios a reunirem-se domin-go, 23 do corrente, á 1 hora da tarde, nocaes do Capibaribe, para tratar de as-sumptos urgentes.

O 2.° secretario,Alfredo R. Carneiro da Cunha.

Banco de PernaiicôSão convidados os credores deste Ban-

co a receberem,em sua sede, á rua doCommercio n. 40, a ultima prestaçãosobre os seus créditos.

Recife, 2 de abril de 1909.A directoria.

De moveis e objectos artísticos, es-tatuetas de legitimo bronze Bar-bgdiemme, antigos candelabrosEgypciosde legitimo bronze, 1 va-liosa mesa antiga com entalhadosde madeira em alto relevo e en-crustações de metal, rarissimamesa de onix sestavada com co-lumnatorneada, solida secretária.1 busto de terra-cotta primorosotrabalho de J. R. Carpeaux, gran-des jarros de fayance BqrdaloPinheiro, legitimos jarrões japo-nezes, finíssimas collecções deprato e chicaras chinezas, pratosda índia, harmonioso piano Pie-vel, elegante mobilia estylo 85,

. guarda-vestidos, 1 bello santua-rio, grande espelho veneziano,quadros á oleo de ££. cCotim, la-vatorio com pedra, Dunkerquescom espelhos, mobiliário parasala de jantar, louças e vidros, 1manequim novo francez para cos-tura, 1 sobretudo de caxemiraverde para senhora, vasos complantas, rarissima collecção degallos e gallinhas de pura raça,Brahma Herminée, 1 curió e umcanário do império.

Quarta-feira, 26 do correnteA's 11 toras em posto

A' rua Conde da Boa-Vistan. 24 K

A cg r)GT* *

NO GALLINHEIROp TERRAÇO-Dousgallos, 7 gallinhas de pura raça RrahmaHerminée e diversas gallinhas da terra,1 lote de palmeiras e plantas em vasos e1 caixa para lixo. .

NA COPA E COSINHA--üma mesa comchapa de mármore, 2 mesas de pinho, 1trem de cosinha, 1 mocho de madeira, 1pratelejra, 2 lampeões para sitio, 1 lotede depósitos, 2 jarros, 1 lavatorio, 1 ma-china paralimpar facas e 1 lote de bacias.

NA SALA DE JANTAR-Moderna guar-nição para sala de jantar, composta deaparadores com pedras e 1 guarda-lou-ças de suspensão com chapa de marmo-re, 2 especiaes aparadores de páo rosatorneados e entalhados, 1 mesa elásticade vinhatico com 6 taboas, 1 eleganteguarda-comidas aparador com pedramármore, 1 pêndula americana, 1 me-sinha de junco oval para centro, 12 ca-deiras austríacas, 2 lavatorios para pa-rede, sendo 1 de fayance, 1 mesinha compedra e filtro, 1 manequim novo francezpara costura, 1 sobretudo novo de ca-xemira verde para senhora, 4 quadras

Íiara parede, 2 jarros porta-plantas, 1icoreiro de metal e bacarath, 1 porta

doces, 1 centro para mesa, 1 galheteirode metal, 2 pratos lapidados, compotei-ras, finos licoreiros de phantasia, 4 coposcom tampas para cerveja, 1 serviço debacarat para leite, 1 garrafa para gazo-sa, 2 garrafas de côr, 2 ditas de fayan-ce, 1 especial serviço para chocolate euma rarissima collecção de pratos e ti-jelas de legitima porcellana japoneza1 apanha-migaluas, 1 apparelho de por-cellana para almoço, 1 dito para jantarcopos e cálices para vinho è licor, 2frueteiras de bacarat, 1 porta-ovos demetal, 11 pratinhos de fayancej.,1 sala-,deira de vidro, 1 tète a tête de. porcella-na, 1 especial machina para café, 1 gran-de lote de louça avulsa, garfos de finometal, 1 rifle com 40 cartuchos, 2 gaio-Ias com canário do império e curió.

NO SANTUÁRIO—üma commoda devinhatico, 1 bello santuário de jacaran-dá entalhado, 1 grande lavatorio comespelho e pedra mármore. - -

NOS DORMITORIOS-Uma modernacama para casal, 1 dita de ferro comlastro de arame e varões dourados, parasolteiro, 1 mesinha para cama, 2 cabi-des americanos, 1 meia commoda, 1 ditainteira, 3 tapetes para cama, 2 espelhosquadrados com moldura preta, 2 mos-quiteiros, 1 cabide de columna.

NO AOILET—1 toilet de jacarandá, 1moderno guarda-vestidos de raiz deamarello, 1 lavatorio com pedra, 1 guar-nição completa para o mesmo, 1 porta-jóias, 1 guarnicão para toilet, 1 espelhode 4 faces e diversos bibelots.

NO CORREDOR—Uma meia mobiliaaustríaca e diversos quadros para pa-rede.

NA SALA DE VISITAS-Harmoniosopiano de Pleyel, 1 cadeira para o mes-mo, 1 estante para musicas, 1 lote deoperas encadernadas, elegante mobiliaestylo 85 composta de 19 peças, 2 dun-querques com grandes espelhos, antigasecretaria de jacarandá com segredos,magnífica mesa com entalhados de ma-deira em alto relevo e guarnicão debronze, rarissima mesa de onix sestava-da com pés entalhados em alto, relevo,1 mesa de carvalho para jarro, 2 colum-nas com jarros, 1 grande espelho decrystal biseauté com molduras de ditoveneziano, 2 quadros com pintura aoleo trabalho de E. Cotim, 2 grandesmedalhões para parede, 2 etageres en-talhados, 2 espelhos com moldura dou-rada, busto de terra-cotta represéntan-do a Rieuse, primoroso trabalho de B.Carpeaux, 2 bellas estatuetas dc legiti-mo bronze Barbedienne representandoa musica e o espelho, 2 grandes e anti-quissimos candelabros Egypcios de le-gitimo bronze com gravura em alto relê-vo, peças de grande valor artístico, 1porta cartões de bronze com gravuraem alto relevo, 2 grandes jarrões defayance Bordalo Pinheiro, 2 ditos legiti-mos japonezes, 1 collecção de pratos ja-

Sonezes, para parede, 1 sacrario de vi-

ro com as 3 graças, 2 lindos quadrosá oleo o duello das mulheres, 1 estatue-ta de biscuit, diversos jarros da phanta-sia, bibelots e estatuetas para enfeite,1 porta-cartão de porcellana japoneza,1 binóculo de ruadriperola para Theatro1 relógio dourado para cima de mesa,tapetes, para sofá, ditos para porlas emuitos outros objectos que estarão pre-sentes no acto do leilão e que serão ven-didos ao. correr do martello,

O agente Vernet autorisado peloiilustre sr. Affonso de AzevedoMaia, que mudou de residênciapara fora da cidade, fará leilão dosmoveis, bronzes, gallinhas dc raçae mais objectos existentes na casaacima para entrega da chave dacasa.

Quarta-feira, 28 iio GorreiíteÂ's 11 tes fi pOBín

A' ma Conde da Boa-Vista n.24- K

A'S 11 HORASA' rua Nova n. 20

Eduardo Fragoso, autorisa-do pelo proprietário da impor-tante loja acima, venderá emleilão todos os artigos em lotesá vontade dos compradorespara liquidação da mesma

correr do martello

Afiei2.°

lliiiaLeilão

Rego.

De bons prédios, pertencentesao espolio de d. GlaudinaFrancisca Guimarães

A saber:üma excellente chácara de pedra e cal

sita á estrada do Monteiro n. 39, (Caldei-reiro), freguézia do Poço da Panella, edi-ficada em grande sitio de terras próprias,todo murado e bem arborisado, tendodita chácara portão e gradil de ferro, 1porta e 4 janellas de frente, 2 portas euma janella em um oitão, 1 porta e 2 ja-nellas no outro,2 salas, 3 quartos, 1 ga-binete, 1 saleta, dispensa, 1 quarto paracreado, cosinha externa, mais 2 quartos,cocheira etc.

Uma casa terrea sita no beco da Ma-triz n. 3, freguézia do Poço da Panella,tendo uma porta e 2 janellas de frente,2 salas, 2 quartos, 1 gabinete, cosinhaexterna etc.

Quinta-feira, 27 do correnteAo meio dia

Em seu escriptório, d rua 15de Novembro n. 2

0 agente Oliveira, çor mandado doillm. sr. dr_ juiz municipal de orphãos,á requerimento do inventariante dosbens deixados por fallecimento de d.Claudina Francisca Guimarães Rego,venderá em publico leilão judicial osbens acima descriptos, para pagamentode despezas de inventario etc.

Podendo desde já|ser examinadospelossrs. pretendentes.

LeüaoEduardo Fragoso

Preposto do agente BurlamaquiEscriptório rua Quinze de Novembro n. 24,

1.° andarNo estabelecimento de fazen-

das e miudezas denominadoCasa Central, sito á rua No-va n, 27.

Segunda-feira, 24 do correnteA's 11 horas

Constando:De peças de madapolão, ditas de fan-

tasia, peças de brins de linho. camizaspara homens e senhoras, dúzias de meiaspara homens e senhoras, toalhas felpu-das, cortes de collete, toucas finas paracriança, cortes de vestidos brancos Dor-dados, céroulas, pannos alcochoadosparamesa, bolças para .senhoras, perfumarias,thesouras, pentes de alisar, escovas,saias brancas para senhora, cintos, gra-vatas, marrafas douradas, collarinhos,cretones, chapéos para homens e meni-nos, garance páragoíDciaes, do exercito,finos biscuits, licoreiros, botões para pii-nhos e collarinhos, peças de setineta, ca-pas para cavallo, capas, fivellas para cin-to, estojos de escovas, costureiras defantasia, lápis, canetas, focos electricos,miteines e luvas de seda fio de escocia ealgodão, peças de galão, espartilhos, sa-patos de borracha, forros para alfaiate,mesa idem, machinas de pé «Singer», fi-teiros, peças de gurgurina preta e decor, vazos para pó de arroz, cordas paraviolão, de tripa e aço, ditas para viola,1 fina casaca nova e 1 collete, 1 carteiragrande para escriptório e muitos outrosobjectos que serão vendidos

Ao correr do martelloleira, 24 ío correnteA's 11 horas

Rua Nova n. 27Eduardo Fragoso, autorisa-

do pelos proprietários do esta-belecimento acima, que têeiíide mudar de ramo de negocio,fará leilão de todos os artigosexistentes para liquidação

Ao correr do martelloote Martin

ÜÉi leio

Ao correr úu mârfôllo

He leioEm continuai, áo

Eduardo FraqosoPreposto do agente Burlamaqui

Escriptório rua Quinze dc Novembro n. 247.° andar

Da importante loja de miude-zas denominada «A Liga»,sita á rua Nova n. 20.

Constando:Dejgrandee variado sortimento dè obje-

ctos para presentes, perfumarias, cami-zas, lenços, meias para homens e sjeàho-ras, collarinhos e punhos, finas grava-tas, leques, bicos, fitas, grande sortimen-to de finos biscuits, finos copos dc fan-tasia, cintos, botões,Jreloaios dc- f.ir.la-sia, bonecas e muitos outros artigos queseria enfadonho mcncional-os.

Sexta-feira, 28 do corrente

Do importante estabelecimen-to de fazendas sito á rua Du-que de Caxias n. 60.

Massa fallida de Braga & Fon-seca

Constando:De grande sortimento de fazendas fi-

nas, dividas activas e uma importantearmação de amarello envernisada e en-vidraçada, cofre prova de fogo, cartei-ras, balcão, vitrina, fiteiros, armação in-gleza espelhos e cadeiras de junco.

Quarta-feira, 3 dejunhoA's 11 lioras

Afo mesmo esiabelecimentoO agente Martins, autorisado pelos li-

quidatarios da massa fallida de Braga &Fonseca, fará leilão do grande sortimen-to de fazendas, dividas activas, armaçãoe utencilios do estabellecimento de fa-zendas sito á rua Duque de Caxias n. 60.

Os pretendentes poderão entender-secom o agente em cujo poder se acha arelação das fazendas e dividas.

Declaro que a armação e utencilios es-tão sujei-tos a um penhor mercantil.

DIA 22MERCADO DE CAMblO

Os bancos abriram com as taxas de 15 1/32e 15 1116, sendo a cobrança de saques feita a15 1/32.

Com as noticias do Rio, os bancos manti-veram as taxas da abertura até ao fechar.—Em papel particnlar constou negocio a15 5/32.

MERCADO DE GÊNEROSDIA 22

Assucar :Usinas 1." 2$800 a 3$200Usinas baixas 2$400 a 2$800Cristalisados $ , a 2$600Demeraras 2$200 ai 2$300Brancos 2$000 a 2$400Somenos 1SS00 a 1$900Mascavados $ a i$eiir'Brutos seceos 1$õoo a 1$«U0Brutos mellados % a 1_5400Retawies % a 1$:.00

Algodão.—Durante a semana hoje termina-da temos a registrar que o artigo foi co-tado ao preço de 11 $000 e 11$__.)0 pelos lãkilos, havendo se realisado negocios'a cs-tes preços. Hoje. ao que nos constou,houve transacções com o produeto aopreço de 11$200 peios 15 kilos.

Aguardente;-—Para o agricultor, cota-se a,500 a can-ída, conforme o ^ráo.Álcool.--- Para o agricultor cota-se a 1 $000a canada, conforme o grão.

Borracha.—Cota-se a dc maniçoba a 1$300e a de mangabeira a 800 réis c kilo, con-forme a qualidade.

Bagas de mamona.—Cota-se este artigo aopreço de 1$900, pelos 15 kilos, estação.

Codros salgados seccos.—Cota-se este ar-tigo ao preço de 920 réis o kilò.

Couros verdes.—Cota-se este artigo, paracortume, ao preço de 560 réis o kilo.

CARoros de algodão. --« Cota-se este artigoao_ preço de 770 a 780 réis pelos 15 kilos.

Café.—Cota-se o gênero do estado ao pre-Ço ds 8$200 pelos 15 kilos.

Cera de carnaúba—Cota-se este artigo aoPreço de 18^500 a 21*500 conforme a qua-lidade, pelos 15 kilos.

Cacau—Cota-se este artigo ao preço de7»500 a 8+000 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Farinha de mandioca—Cota-se o gênero doestado o sacco com 50 kilos a 4$600 a -$800Idem, idem o sacco com GO kilos a 5$600a 5$800, conforme a qualidade.Feijão mulatinho.—Cota-se o gênero lim-

So do sul ao preço de 14$500, e o gêneroarrado ao preço de 13$500, o sacco com

60 Jdlos.Feijão barrado. — Cota-se o gênero do es-tado ao preço de IO4OOO a 12$000, o sac-ca com 60 kilos, conforme a qualidade.Milho.—Cota-se o gênero do estado no pre-ço de 110 réis o kilo, estaçüo, e o gene-ro do sul ao preço de 120 » 125 réis o kl-lo, conforme a qualidade.Mel,—Cota-se este artigo a 30$000 a pipacom o casco.

Pelles de cabka.— Cola-se este artigo aopreço de 2*400 cadei uma.

Pelles de carneiro.-—Cota-se este artigoao preço de 1*400 cada uma.

MERCADO DE JOSÉ'PREÇOS DO DIA

Carne verde de §500 a 1; 000.Suíno de 1$000 a 1$20Q.Carneiro de 1$200 a 1$40U.Farinha de $400 a $500.Milho de $600 a «70Q.Feijão de 1$500 a 1$600.Goraraa a 1$200.

EntradasFruetas 46 cai gas.Verdnras 6 ditas,Cereaes 19 cargas.Aves 0 dita.Carne verde 4128 kilos.Peixe 135 kilos.

do do dia22 de 1908.

1 a957.244$277

RECEBEDORIA DO ESTADODesde o dial a 21 352.S08S380Consumo do dia 22.... 14G$400Exportação 15.547$870Estatística 597$720Diversos impostos 2.471$920

Total 371.5725290

...''¦,-•• .-.•-¦¦.. -^

-:. O

¦'¦^iÊ&í&m

mmT Contra a vo__B@_E_i ^InyuBRONCHITES,os CATARRHOS CHRONICOS^g

os Médicos mais eminentes receitam as ___________ lHHCÂPSULÂS eOQf^ETliBk Remédio iasapera-rel contrai as j9M

^^M_jF_Bfeff_gptjiyBsojp^ . |_ynH3BS3B^R33E5--'^^yjpy^^;•*• jr^y^^-t^vy%Ê-**'.5c?£- '-"j^#^t***8pii

PREFEITURA municipal

RECEBEDORIA BO ESTADOPAUTA SEMANAL DAS MEP.CADORSA DE PRODCC-

CÃO E MANUFACTURA DO ESTADOSUJEITAS AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana de 24 a 2.9 tíe maio de 1009Aguardente (cachaça), litroAlcoo, idemAlgodão em pluma ou rama, kilo.Assucar refinado, kilo.

» de usina, kilo» cristal, idem» branco» demerara» somenos» mascavado

Bagos de mamonaBorracha de mangabeiraDita de maniçoba. . Caroço de algodãoCera de carnaúbaCouros seccos espichadosCouros seccos salgadosCouros verdes .Farinha de mandiocaFeijãoMilhoOuro. grammaPrata, gramma

Terceira secção da Recebedoria do Estadode Pernambuco, em 22 de maio dc 1909.—Ap-provo (assignado), o administrador. A. daTrindade M. Hcnriques.

(Aassignado). O chefe, A. Albuquerque-

$085$175$715$330$240$200$160$170$150$110$125$80C

1$300$045

1$330$920$920$560$090$215$115$650$007

EXPORTAÇÃODO DIA 22 DE MRIO DE 1909

InteriorDespacharam :No patacho nacional Ninita, para o Rio G.

do Sul :P. Ferreira & C. 25 pipas com 13750 litros

de cachaça.No vapor nacional Italiaya, para Santos :R. Borges & C. 250 saccos com 19306 kilos

de algodão em rama, 400 saccos com 30820 ki-los de algodão em rama.

No vapor nacional Trópeirs, para Porto-Alegre :

A. Dldier Irmãos, 10 caixas com 600 kilosde doces.

Para Pelotas :Medeiros & C. 10 pipas e 25 barris com

8080 litros de agurdente.Loyo & Leite, 150 saccos com 11250 kilos

de assucar de usina e 130 saccos com 9750kilos de assucar branco e 20 saccos com 1500kilos de assucar somenos.

Companhia Industrial Pernambucana, 250saccos com 18750 kilos de assucar de usina.

L. Barbosa & C. 208 saccos com 15000 kilosde assucar de usina.

H. da Silva Loyo & C. 1200 saccos cpm90000 . kilos de assucar de usina e 75 saccoscom 5625 kilos dc assucar branco.

Para o Rio Grande do Sul :P. Ferreira & C. 1 tonei com 500 litros de

álcool, 2 pipas com 1360 litros de álcool, 20pipas com 11000 litros de cachaça.

Companhia Industrial Pernambucana, 700saccos com 52500 kilos de assucar de usina.

Cunha Cartella, 200 saccos com 13000 kilosd G C Q fíí *

H. Süva Loyo & C. 100 saccos com 7500 ki-los de assucar cristal e 50 saccos com 3750kilos de assucar de usina,

L. Barbosa & C. 150 saccos com 11250 kilosde assucar de usina.

Oscar Amorim & C. 50 saccos com 3750 kilosde assucar de usina.

No vapor nacional S. Salvador, para o Riode Janeiro :

A. Boa-Viagem, 4 caixas com 270 küos deperfumarias.

No vapor nacional Olinda, para Victoria :Amorim Fernandes & C. 450/12 barris com

15750 litros de aguardente.Para a Bahia :E. Billion, 4 toneis com 2388 litros de ai-

cool.J. Montenegro & C. 8 caixas com 490 kilos

de doces e 59 caixas com 2730 kilos de massade tomate.

Para o Rio de Janeiro :P. Lapa & C. 25 pipas com 13500 litros de

álcool.J. Montenegro & C. 35 caixas com 2450 kiles

de massa de tomate.No vapor nacional Fagundes Varella, para

Manaos:Moreira & C. 3 caixas com 170 kilos de car-

tas de jogar.Para o Ceará :Moreira & C. 2 caixas com 120 kilos de car-

tas de jogar.Oliveira & C. 10/12 e 12/12 barris com 800

litros de vinho, 24/12 e 10/5 barris com 1600litros de vinagre.

L. Barbosa & C. 100 saccos com 6000 kilosde café.

Para o Pará:Rossbach Brazil Company, 70 saccos com

4130 kilos de farello de caroços de algodão.L. Barbosa & C. 97"2 barricas e 25 saccos

com 1050 kilos de assucar de usina, 42 barri-cas e 50 saccos com 7G14 kilos de assucarcristal, 16./2 barricas com 1448 kilos de assu-car branco e 81 caixas com 5370 kilos de do-ccs.

Silva Guimarães & C. 50/2 barricas e 85 sac-cos com 11175 kilos de assucar cristal.

Amorim & Cardoso 80 saccos com 6000 ki-los de assucar de usina.

C. C. Bibeiro 1 rollo com 60/2 de sojla.Pardiméne & Varella 2 caixas com 116 kilos

de vaquetas, 5 atados com 500 kilos de ras-,pas de solla.

Para Maranhão :Rossbach Brazil Company 20 barris com

3700 litros de oleo de caroços de algodão.L. Barbosa & C. 35/2 líarricas e 40 saccos

com G22Ü kilos de assucar cristal.A. R. Lima 150 barris com 8000 litros de

aguardente.Amorim Sí Cardoso 30/2 barricas com 2775

kilos de assucar crista].Odorico de Oliveira & C. 1 caixa com 100

kilos de sapolina.Silva Guimarães & C. 50 saccos com 30C0

kilos de assucar cristal.No vapor nacional Mossoró, para Santos :Silva Guimarães & C. 250 saccos com 20270

kilos de algodão em rama.No vapor nacional Mossoró, para Rio de

Janeiro :P. Alves & C. 1CÜ0 saccos com 60000 kilos

de assucar somenos.No hi;ite Elysabeth, para Mossoró :Santos Araujo & C. 260 caixas com 5420 ki-

los de sabão.No hiate Lidador. para Natal :Fonseca Nunes & C. 1 caixa comGO kilos

de tinta de escrever. *No hiate Vencedor, para Macau :Santos Araujo & C. 6 caixss com 1320 kilos

de sabão.Fonseca Irmãos & C. 100 caixas com 1800

kilos de sabão.Na barcaça Sanliauá, para Parahyba :Fonseca Irmãos & C. 100 caixas còm 1600 ki-

los de sabão.Na barcaça D. Lalá, para Mamanguape :Amorim Fernandes & C. 6 latas com 108 ki-

los de phosphoros.Fernandes &

phosphoros.C. 4 latas com 72 kilos dc

A RRECADAÇÕESFEDE14AES, ESTAI. MÃES E ML-

NTIGIPAESALFÂNDEGA

Renda ijeralRendimento do

dia 1 a 21Dia 22 (, ouro)

(papel)20.163$G___»37.311 $723

57.475$409

Em igual perio-

962.500$5G5

1.019.975$974

Dia 1 a 21.Dia 12

Total

85.340S3966.261$141

91.601$537__raHtt_s___t___,z-____&es^

NOTAS MA RITIMASVAPORES ESPEÍIADQS

Me: de maioGuahyba, de Manaos e esc., a 23.Aragon, de Buenos-Aires e esc, a 23.Orator, de Liverpool e esc, a 23.Olinda, de Manaos e esc, a 23.Tijnca, de Santos e esc, a 24.Acre, ds Rio e esc, a 24.Ceará, do Rio e esc, a 25.Troja, do Havre e esc, a 25.Rio, de Porto-Alegre e esc, a 25.Itatiba. de Porto-Alegre e esc, a 26.íbiapaba, de Porto Alegre e esc, a 27.Araguaya, de Southampton eesc., a 27.Paulista, de Porto-Alegre e esc, a 27.Cruzador inglez Amethijst, da Europa, a 27.Siegmund, de New-York, a 28.Santos, de Hamburgo e esc, a 28.Pirangy, de Santos e esc, a 30.Aachen, de Bremcn e esc, a 30.Cordillére, de Buenos-Aires e esc, q 30.Thames, de Buenos-Aires e esc, a 30.

• Me: dejunhoEskside, de New-York, a 4.Orila, de Liverpool e esc, a 5,_47íiaron, de B. Aires e esc, a 6. .Asturias, de Southampton e esc., a 11.Oriana, de Valparaíso e esc, a 13,Espcranza de Larrinaga, de Buenos-Aires

e esc, a 15.Chili, de Bordeaux e esç., a 17;'Araguaia, de Buenos-Aires é"esc., a 20.Avon, de Southampton ee esc.,-a-.24.Amazone, de Buenos-Aires eesc.,'a 27.

VAPORES A/S4IÜB-Mez de maio

Bahia e esc. Una, nestes dias.Liverpool, Merchant, a 2$, ás 4 horas.Southampton e esc, Aragon, a 23, ás 12 hors.Rio e esc, Olinda, a 23, as 5 horas.New-York e esc, Acre, a 24, ás 5 horas.Manaos e esc, Ceará, a 25, ás 5 horas.Porto Alegre e esc. Tropeiro, a 26, ás 4 hor.Rio e Santos, .líossor<5, a 26, ás 4 horas.Porto-Alegre e esc, Itatiaia, a 26, ás 4 hors.Pará e esc, Tijuca, a 26, às 4 horas.Rio Gr?nde do Sul c esc, Troja, a 26, ás 4 h.Camocim directo, Rio, a 26, ás 4 horas.Buenos-Aires e esc, Araguaya, a 27, ás 12 h.Porto Alegre e esc, Guahyba, a 29, ás 4 horas.Santos e esc, Sanlos, a 29, ás 4 horas.Santos e esc, Siegmund,.a 29, ás 4 horas.Southampton e esc., Thames,a 30, ás 12 hors.Bordeaux e esc, Cordillére. a 30. ás 12 horas.Porto Alegre e esc, íbiapaba, a 30. ás 4 horas.Porto-Alegre c esc, Paulista, a 30, ás 4 h.Liverpool, Orator, a 31. ás 4 horas.Por'.o-Alegre e esc, Itatiba, a 31, ás 4 horas.Santos e esc, Aachen, a 31, ás 4 horas.

Mez dejunhoPará e esc, Pirangy, a 1, ás 4 horas.Valparaíso e esc, Oritu, a 5, ás 12 horas.Santos e esc, Eskside, a 6, ás 4 horas.Southampton e esc, Amazon, a 6, ás 12 hor.B. Aires c esc, Asturias, a 11, ás 12 horas.Liverpool e esc, Oriana. a 13, ás 12 horas.B. Aires e esc, Chili, a 17, ás 12 horas.New-York e esc. Espcranza de Larrinaga, a

18, ás 4 horas.Southampton e esc, Araguaya, a 20, ás 12 h.B. Aires e esc, Avon, a 24, ás 4 horas.Bordeaux e esc, Amazone, a 27, ás 12 horas.

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Beberibc, lastro.Vapor nacional Jacuhype, lastro.Vapor nacional Camocim, lastro.Vapor nacional Una, lastro.Vapor nacional Tropeiro, carregando.Vapor nacional Mossoi-ó, carregando.Vapor nacional Italiuya, carregando.Vapoi inglez Merchant, carregando.Lugar Inglez Clutha, carregado.Lugar inglez Fleetly, descarregando.Lugar nacional Ninita, carregado,Palhabote nacional Reinder, lnstro.Palhabote nacional Eclypse, lastro.Barca noruega Inga, descarregando.Barca ingleza Norma, apparelhos telegraphi-

co.

PORTO BO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 22

SahidaCabedello-vapor inglez Capella, commandan-

te R. Richard, carga vários gêneros.O&serwiçâo

Não houve entrada.'FUNÍBRESD. Li ucinda Pereira Lima e Silva

Sétimo diaEduardo Teixeira da Silva, filhos,

genros, noras e netos agradecemás pessoas que se dignaram aconi-

panhar até á ultima morada os restosmortaes de sua estremecida esposa, mãe,sogra e avó d. Lucinda Pereira Limae Silva e de novo convidam as mesmaspessoas e os demais parentes para assis-tirem a missa que por alma da mesmafinada mandam resar na matriz de SãoJosé, terça-feira, 25 de maio, ás 8 horasda manhã.

Desde já se confessara agradecidos,a todos que comparecerem.

Manoel Fernandes RamosSclimo dia

J1L. Joaquim Fernandes Rnnios, Rosa'nlj* Fernandes Ramos, Raul Duarte,An-!I| tonio Dias e José Piedade e familia

presentes, Antônio Fernandes Ramos,margarida Ramos, Narciso Ramos e Flo-rinda Fernandes Ramos, (ausentes) ain-de profundamente magoados com o pas-samento do seu irmão, pai, sogro c ami-go Manoel Fernandes Ramos, vêmagradecer do fundo d'alma a todos queacompanh-iram os seus restos morlaesa sua santa morada e de novo os con-vidam para as missas de 7." dia que fa-zem celebrar na igreja do Carmo, pelas7 1/2 horas do dia 25 do corrente.

Antecipando-lhes o seu eterno reco-nhecimento por mais esse acto.

Haverá salva para cartões.

¦e :_ d'£

Joaquim Álvaro deAléniSétimo dia

Anna Emilia de Além, seus filhossobrinhos agradecem do intimoalma aos seus parentes e amigos

que se dignaram acompanhar até à ulti-ma morada os restos mortaes de seupresado e inesquecível esposo, pae e tioJoaquim Álvaro de Além e de novo osconvidam a assistirem a missa que man-dam celebrar na igreja da Conceiçãoem Eebcribe ás 8 horas da manhã do dia1.4 do corrente, segunda-feira, 7.° din doseu fallecimento.

Eternamente penhorados ficarão ato-das as pessoas que comparecerem.

tiMaria Gonçalves Pereira de Mello

Sétimo diaJoão Paulo Nunes de Mello c sua

familia, João Gonçalves Pereira csua mulher, José Gonçalves Perci-

ra e sua familia e João Xavier de Araujo,e familia penhorados agradecem ás pes-soas que se dignaram acompanhar osrestos mortaes tle sua presada esposa,filha, irmã e cunhada Maria Gonçal-ves Pereira de Mello, á sua ultnuamorada e ao mesmo tempo convidamseus parentes e amigos para assistiremás missas da 7.° dia que em sufiragio damesma mandam celebrar na igreja deNossa Senhora do Amparo em Olinda,pelas 8 1/2 horas da manhã de 26 docorrente.

Antecipam a todos que comparecem osscus eternos agradecimentos.

TÍieodòmiro Soares de OliveiraSclimo dia

Manoel Simeão Soares de Olivei-ra, seus pães e irmãos convidamaos seus parentes c amigos para as-

sislirem a missa, que por alma de seusempre lembrado lillio c irmão Theò-domiro Soares de Oliveira, mandamcelebrar na capella de Belém, ás 7 i/2horas da manhã de 26 do corrente.

Áurea Romana de MouraTrigesimo dia

Horlencia Jánuaria ile Moura,Ma-ria Regina de Moura, Joviniaho de

y Moura Maceió, convidam aos pa-rciitese amigos para assistirem a missado 30." dia do fallecimento de süa pre-sada filha, irmã e sobrinha Áurea Ro-maua de Moura, no convento do Car-

mo, as ^ noras da manhã de terça-feira,25 do cotvctiÍS' , .

Pelo qne an_eci£.am ° seu reconheci-mento.

Maria dos Anjos GorUC» <ÍC^J>'aSclimo din 7> v.

.jJL. Manoel Gomes da Süva. Áílt"*iS-"gi-Gomes da Silva, seus filhos, iidn-.sv

|i netos, Adolpho Moraes do A)i_u-querque Maranhão, sua mulher e filhos,Jeronymo Moraes de Albuquerque Ma-ranhão, Mirandolina de AlbuqqeigucMaranhão, filhos c genro, Rosa M ira-nhão Lins e Melio, agradecem penhoi a-dos aos parentes e amigos que >.e digna-ram acompanhar a ulsima morada suasempre lembrada esposa, oora. cunha -da, irmã e tia e novamente ton^damaos parentes e amigos para prcsfartivi oacto de. religião e caridade de assislirrn:ás missas qne mandam celebrar no 7.°dia de seu passamento na igreja tio Es-pirito Santo, na matriz da cidade de I5n-nito, na capella do engenho Pocioho :'is8 1/2 horns da manhã e na igreja matrizde Gamelleira, ás 7 horas da manhã òodia 27 do corrente.

Desde já agradecem ns pessoas qcecomparecerem.

Haverá salva para cartões na igreja dcEspirito Santo.

José Duarte CardosoSétimo dia

Dr. Pedro Jordão, Peironilla .lor-~If'dão e seus lilhos convidam i»os

O paquete

©f 4/ ea

seus amigos para .assistirem ár. mis-sas que mandam resar na igreja de Nos-sa Senhora do Carmo desta cidade . **adc Nossa Senhora da Conceição em Ca-ruarú, ás 8 horas da manhã de terça-feira,.25 do corrente, .7.°.dia do passa-mento de seu nunca esquecido sogro, paie avó Jósè Duarte Cardoso, fallecidono Rio de Janeiro.

Desde"jâ sé''confessam eternamenteagradecidos por esse acto de religíâu úcaridade. ¦

D. Maria Julía Ferreira dc Araujo. Sclimo dia

ti"

Manoel Soulb de .A«-">ijo, sua mu-lher c.fiibps,'.'* Miraric òl.iaa CárolinaFerreira, convidam teus parentes e

amigos, para assistirem ás missas quemandam celebrar por alma de sua es-tremecida cunhada, irmã, t:r. e sohi inhad. Maria Jtiíia F.-rrcim de Ar_.uio,na matriz de S. José, ás 7 horas de ¦ e-gunda-feira, 24 do correaíe, por cujoacto de religião c caridade muito agra-decem.

E' esperado do sul até o dia 23 do cor-rent o. depois dc pequena i:cmoi*a,>c-

irá p.-iraCeará, •

Maranhãoc Pará.

Para cárjíá» rncomméndas e valorestrata-se coro os agentes

Pereira Laroeiro k c6- Kua tio Coaiutercio — 6

PUI-ÍEI-l-i __NI>AV

li) prezaL.

de Na^sap-íLflre»lz_íH

Vapor nacional

jy&.^^^^^smWEsperado do sul no dia 25 do corn-u»

te c seguirá, depois de pequena deniora,directo á Camocini

Para carga e encommendas trata-secom o* agente-^

Lenreiro, Barbosa & C,N. 2i. Rua cin Madre Deus, n. _26.

Recife.

Joaquim Autonio de Vaseoneelícs_ Ántrro Soares de Vasco:.ceHr.«: er.Toaquim Soares de W-isconcelios

convidam aos scus parentes c iihii •gos para assistirem a missa que.por ai-ma de seu presado tio Joaquim Anto-nio de Vaseoncellos, fàlleèído a 25 deabril próximo passo-loi em Conselho deAgueda, (Portugal), mandam resar pelas8 1/2 horas da manhã do dia 24 dc ror-rente, no convento da Penha..

Desde já agradecem aos que compa-recerem.

!) Maria de Araujo

-J'Juiia Ferreira

Sétimo dia_, Manoel Joaquim de Araujo con-p"vida seus pa"rentes e amigos e os dafinada para assistirem a missa que

manda resar na matriz de S. José n.o dia24 ás 7 horas da manhã, e igualmenteagradece a todos que acompanharam osrestos mortae.. de sua esposa.

Victoria de Oliveira Amorim .Primeiro anniversario

JL Júlio Pimentel de Amorim e José-jjr phina Jovita B. de Oliveira, ainda|| profundamente compungidos peio

infausto passamento de sua iuesquecivelesposa e filha Victoria de OliveiraAmorim, convidam aos parentes e pes-soas de sua amisade para assistirem ásmissas que mandam resar na OrdemTerceira do Carmo, ás 8 1/2 horas de 24do corrente.

A' todas as pessoas que compareceremantecipam os seus eternos agradecimen-tos. Z

d_t:üísc_!er__i:oydvaporO

a dia .U doindispenesa-

v___>.Jv psperíi-lp dã Europu a!c

C'>j r. '¦¦• c seguirá depoisdàv 1 den.ora para

i '•¦ 'lo ..:anriro.- S. Francisco eSantos.

ÜUn.rni-á ne porlo c recebe pn^ageirosí- As passagens tiveram uma grande re-tiucçào em vista do accordo das Compa-ninas ultimamente.

>í. g. _ N„io se altenderá mais a nennu-ma reclamação por ialtas qne. não foremcommunicadas por escripto á agenciaaté 3 dias.depois da entrada dos gênerosna Alfândega.-.

I\"o caso em que os volumes sejam des-carregados com teimo de avaria.é ncees»saria a presença da agencia no acto daabertura, p3ra poder verü.car o prejui-ío e faltas sc as houver.

Para cargas e passageiros trata-se comos agentes

NEESEN & C.Hanüinr^-SaeâaiQeri&anlsciie BajpíscliiíMrts

SesellscliaítO vapor

e_mB-^miM_lle«Íll-l-W—Wi ¦ _¦.! II I 11 ¦¦*! ¦¦ i i ¦¦¦ '

i_ gg i" iii ' iipi ¦MAHITIMO SEmpreza de Navegação Su! Hio-

GrandeaseO paquete

cfropeircPresentemente neste porto,seguirá dc-

pois da indispensável demora paraRio Grande,

Pelotas ePorto-Alegre.

Para carga c encommendas trata-st3com os agentes

Pereira Carneiro & C.N. 6, Rua do Commercio, N. 6

PKIMEIRO ASD.R

Companhia nacional kNAVEGAÇÃO COSTEIRA

O paquete

DfaiiayaCommandante F. H. Korner

Presentemente neste porto seguirá de-poisde pequena demora para

Porto-Alegre c escalaO paqueteITATIBA

Commandante ChadwicEsperado dos portos do sul até o dia

26 do corrente e seguirá depois de pequena demora para

Porto-Alegre e escala.O paquete

PIRANGYEsperado a 30 do corrente seguirá para

Ceará,Maranhão e

Pará.N. B.—As reclamações de faltas só se-

rão attendidas até 8 dias depois das des-cargas dos vapores.

Para carga, encommendas e valorestrata-se com os agentes

J. I. Goedes PereiraA'.9—_f?_za do Commercio—N.9

primeiro andar (Sala posterior)

ÜülUjJ. Üül

Milmercio t

Séd. no Rio de JaneiroO paquete

JYÍOSSQIÓPresentemente neste porto segue de-

poisde pouca demora paraKio dc Janeiro e Sanlos

O paquete_*>SiUaãyoa

Esperado do norte até o dia 23 Je maio,segue para

liio de JaneiroParanaguá,

Antonina,Rio Grande,

Pelotas ePorto-Alegre.

E' esperado da Uuropa até o dia 28 docorrente, c seguirá Jepois da demora ae-cessaria para . .„.-¦

Victoria, Rio de Janeiro e Santo .Entrará no porto. -Oílerece optimas accomo/,.!Ç«,<;s Para

os senhores passageiros e éfilij»minado aluz electrica.

O vapor

QordoòaE' esperado do sul até o dia 17 de

junho e, seeguirá depois da demora neces-saria para

Madeira,Lisboa,

Leixôes' e Hamburgo.Entrará no porto,Este vapor é illuminado á luz elétrica,

e lem optimas acommodaçõespara os se-nhores passageiros.

N. B. — Não se attende_-á mais ajien-.huraa reclamação por faltas que não fo*rem communicadas por escripto á agea-cia até 3 dias depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejamdescarregados com termo de avaria, 4necessária a presença da agencia noacto da abertura, para poder verificar oprejuízo das faltas se as houver.

Para passagens, carga, encommendas evalores trata-se com os agentes

eOBSTELMANN &.C.Hua do Bom Jesus n. o,

i. ANDAB

Hamburg Amerika LimeO vapor

TROJAE esperado da Europa até o dia 25 do

corrente, e seguirá depois da demora ue-cessaria paraMaceió,

Desterro eRio Grande do Sul.

Entrará no porto.N. B.— Não se attenderá mais a nen-

huma reclamação por faltas que não fo-rem communicadas por escripto á agen-cia ate 3 dias depois da entiada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertui a, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para carga, passagens, frete etc. trata-se com os consigr atarios

BORSTELMANN & C.A7.5—Rua do Bom Jesus—n. 5

PRIMEIRO ANDAB

Thos & Jas HarrisonVapor inglez

OratorEsperado de Liverpool em 23 de maio

depois da demora ao costume voltarápara Liverpool.

Para carga, encommendas, passagense dinheiro a frete trata-se com o agente

Julius Yon Sohsten13 — Rua do Commercio —13

PRIMEIRO ANDAR

R. Sí. S. P. C. Steam^PacketCompany

VArORES A SAHIR PARA A EUROPAAragon em 23 de maio.Thames em 30 de maio.Amazon em 6 de junho.Araguaya cm 20 de junh >..As/ur/a;» cm 4 de julho.

VAPORES A SAHIR PARA O SOLAraguaya em 27 de maio.Asturias em 11 de junho.Avon em 24 de junho.

O Paquete Inglez

JfragoriE* esperado do sul até o dia 23 df

maio, e, depois de pequena demora, se-guirá para

Madeira, Lisboa, Leixões, Vigo, Cher-'bourg e Southampton.

.'-V.

¦

_'3

.'¦¦ >,.H_j

_ i '.. ,,^^_^^S__»__E'_-. i .¦rt_-a__s__s____ka__.^^ _M____S_!__4_i__s_-. c-.-.-: :..'__í-ííi_â__._.._.:_;.*..... -.-.... r.,.^;:.,:^...."»_____..-* "'" ; *<

fgSOs ' "' e__SJj_3fe_í__ 'ILEGÍVEL

Page 4: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

/ Ifl^íSftSSíK

-i .<!-45

A Provincia—Domingo, 23 de maio¦•*•=.*¦

N. 114'jfi

' 'C

DE

^gruLSts © Saes ^T^t"CLr^es

Marca registrada

MEDALHAS DE OUROParis 1900

Gênova 1906GRAND PRIX:

-Saragoça 190$

0 mais poderoso purgativo até hoje conhecido, de effeitoprodigiosamente rápido, suave e seguro, sem alteração do or-ganismo ! —

Ençontra-sp pm todas as drogarias e pharmacias desta capitai.

¦i .».-•''

-:r.-'j*

Parecer do illustreDr. Simões Barbosa:

A Água e os Saes de Mediana de Aragoxoecupam lugar distineto na therapeutica.

Por sua composição complexa esses pro-duetos naturaes reálisam o ideal da medi-cação anti-arthritica, activando por algunsde seus elementos o intercâmbio nutritivo,conseguintemente estimulando as o*idaçõesorgânicas, em falha no arthrítismo, <e*potoutros, promovendo, a eliminação dos resi-duos da decomposição por súa enérgica ac-ção diuretica e purgativa.

Para todas as manifestações arthriticas,cutâneas, articulares ou visceraes, a Agca eos Saes de Mediana de Aragox teem appli-cação lógica e ja fundada na observação cli-nica.

Além da medicação interna, das fontes daMediana extrahem-se saes para banhosmuito eíljcazes nas dermatoses, e outrosque a industria unio ao thymol para as la-vagens vaginaes.

A experimentação a que submeti! todosesses produetos em minha clinica, leva-mea indical-os com segurança sos casos aci-ma apontados.

Recife, 23 de maio de 1908.

Dr. Simões Barbosa.

*

A mais recente descoberta

"" r¦¦' '¦'.

Pelas experiências Feitas na Faculdade de Medicina do Rio deJaneiro ficou demonstrado constituir es^a IÍVJECÇaO o melhor antigo-nococcico até agora conhecido.Cura a gonórrhéa aguda em 3 dias.Cura a gouorrhéa mais rebelde (gotta militar) n'uma se-

mana.€*ira as flores brancas e demais doenças das vias ute-

rinas.Vende-se nas pharmacias e drogarias.

Paquete inglez

tJlraauauaÈ" esperado da Europa até o dia 27 de

maio e, depois de pequena demora, se-guirá paraBahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo e Buenos-Aires.

Para fretes,, passagens, valores e en-coremendas ate a véspera da chegadadp vapor trata-se com o agente

Crifíiíh Williams & JohnsonRua Visconde de Itaparíca n.l

Paciíic SteamüavigatioDCompany

PAQOETE INGLEZ

GRITAE' esperado ^da Europa até o dia 5 de

junho, e depois da indispensável demora segnirá para os portos de

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-'vidéo, Punta Arenas, Coronel, Talcahu»-no, Valparaizo, Coquimbo, Antofagasta,Iquique, Moilendo e Calláo. ,.

O paquete IO RIA NAEsperado do sul no dia 13 de junho,

seguirá depois de pequena demora para• S. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, LaRpcbelle, Pallice e Liverpool.•< Os bilhetes de passagem directa emprimeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a. viagem em qual-«quer dos portos da escala e continuar•em vapores não somente da companhiaacima como também em qualquer umda Royal Mail ou Messageries Maritimes.

Os bilhetes de terceira classe para to-dos os portos da Europa, até Liverpoolcustam 95^000, incluindo. o imposto dogoverno brazileiro, sendo servido vinhonas refeições.

Passageiros embarcando ou desembar-cando na alvarenga da Comqanhia temdireito a serem transportados gratuita-menteficando porem entendido que nãopoderão levar nafagem alguma na ditaembarcação.

Para carga trata-se com o correctorB. D alias, no mesmo prédio, andar ter-reo.

Para .càcommendas e outras informa-ções com os agentes . \ -;:':.

Wilson ^Soi^&tv Ltd.RUA DO COMMERCIO, 10

- PRIMEIRO ÃNDÁB

COMPAGMEMESSAGERIES MARITIMES

Paquébots ~ Poste FrançaisLinhas do Atlântico

, X y 'cfpaquete

(BopàlUereCapitão Richard

Esperado do sul até o dia 30 do cor-rente, e apoz indispensável demora se-guirá viagem paraBordéos com escala por Dakar e Lisboa.

O paquete francez

GhiliCapitão Oliver

Esperado da Europa em 17 de junho,seguirá viagem, após indispensável de-mora, para Buenos-Aires, com escalaspela Bahia, Rio de Janeiro e Montevidéo

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 dias depois das descargas das alva-rengas para a alfândega ou outros pon-tos designados.

Quando forem descarregados os voiu-mes com termo de avaria a presença daagencia é necessária para a verificaçãode faltas se as houver.

Esta companhia, de accordo çom aRoyal Mail Steam Packet Company e aPacific Steam Navigation Company, emit-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem em qual-

3uer escala, seguir e voltar em qualquer

os paquetes das tres companhias.Preço da passagem de 3.a cias-

se para Lisboa e Bordéos, incluin-do o imposto, 958000.

Para passagens, carga, frete, etc. tra-ta-se com o agente

Dom. de Sampaio Ferraz14, Rua do Commercio, 14

Í

EXC IT AÇÕES NERVOSASDÕRE8. ENXAQUECAS. INSOItNIA,

VBBTIOENS. PALKTAÇOES,CONVOLSOE8 tDAStÇRIAM££3^ E TODAS |

a

AS MOLÉSTIAS NERVOSASALLIVIADAS K CURADAS pelo

TRIBROMURETOde A.GIGON

1 Empóinalterarel, instantaneamente solúvel f• no momento de tomal-on"um liquido qualquer 1

Í(infusio

de tilia, água assucarada, etc.) ¦Dosagem facú,consereaçãoindefinida.tPharmacia doD'GIGON,7,R.Coq-Héron,PARIS|

» «m forfa» a» j^*"""''1^— —_T

ADVOGADO-José Hugo, acceita li-

quidação de monte-pio e pensõesfederaes ou de quaesquer outros nego-cios na Capital Federal. E' encontradode meio-dia ás 2 da tarde, em seu es-criptorio á ruá Quinze de Novembro, 4.

ALUGA-SE - uma casa com boas ac-

commodações sita á rua Bemfica n.SQ (Magdalena) ; a tratar na rua do BomJesus n. 57, 1.° andar, com Medeiros Ir-roão&C.

ALUGA-SE—uma casa. com boas ac-

commodações, sita á estrada doBrejo n. 34 (ArraiaD ; a tratar na rua doVigário'n. 1,.1,° andar.

ALUGA-SE—2 casas á estrada de San-

fAnnans. 5 e 7,2 salas, 2 quartos,sotão e 1 salão, cosinha, terraço, águapotável ; para informação na estaçãojunto. ..

ALUGA-SE o 2> andar do sobrado

n. 1 á rua Vidal de Negreiros; a tra-tar na rua Barão do Triumpho n. 76, ar-mazem.

LUGA-SE - o 2." andar do prédio n.49 á rua da Aurora ;Ia tratar no 1.°ar.and

VIDRO 5$000MA—Precisa-se de uttlã para cosi-

jnhar e lavarj Casa de pequena fa-milia; rua dos Pescadores n. 29.

MA — Precisa-se de uma que sejaboa cosinheira; a tratar na rua Du-

que de Caxias n. 83, loja "Morgadinha".

MA DE COSINHA Precisa-se d'um acosinheira que trabalhe com perfei-

ção e entenda da arte ; a tratar na ruaNova n. 6, loja de ferragens.

AMA—Precisa-se de uma para cosi-

nhar, á rua da Santa Cruz ri. 1 ven-da ; que seja de idí»dc. )$i& -.» •'¦¦.'

MA- que saiba cosiühár;ptÊèís.árse,na rua do Pires n. 35,-' V 'C;Cy. i: '¦.-

An.14.

r.i.h.-.X.-..-:¦ .jara.servi-MA - Precisa-se de umaço domesticoi na rüa.dá^ Santa Cruz

das as obras de tijolos, tendo porto deembarque no mesmo engenho.

A tratar no mesmo engenho, ou emAfogados no beco do Quiabo n. 50.

STABELECIMENTO- Vende-se umimportante de modas e fazendas

em uma das melhores ruas de Santo An-tonio 'a tratar com o sr. José Noguei-ra da Silva, fabrica de chapéos.Tífii —¦' ¦¦¦¦'¦¦ — 1 —-1 '¦mi ii ¦¦¦¦' ¦

MOVEIS USADOS -Compra-se á rua

do Cotovello n. 6.

MOBÍLIA — Vende-se uma aüstriaCa

em optimo eslado de conservação,composta de 12 cadeiras, 1 sofá, 4 debraços, 2 de balanços e 2 consolos. Atratar na rua da Imperatriz n. 32. l.°andar.

OVEIS - Grande - sortimento. Ca-«^.-««ídeiras com braçinhos 100í> a du-zia ; compra-se moveis usados pagan-do-se o melhor preço ; troca-se moveisnovos por usadas é vende-se mais bara-to que em outra qualquer parte ; ruada: jÇadeia ri. 2fc.

AMA — Preclsá-sfe deuma que saiba

eosinhar ; a tratar na rua larga doRosário n., 12, l.o andar.

AMA Precisá-se de uma que saiba

eosinhar ; a tratar na rua do Ale-crim n. 82.

AMA— Precisa-se de uma que saiba

eosinhar,.na rua Augusta, n.. 286...

•J^ MAS — Precisa-se de duas, sendo :XAuma qüe saiba eosinhar bem e 011-tra para serviço de copeira ; a tratar naAgencia jornalística Pernambucana.

APROVEITEM -Vende-se uma taver-

na de pouco capital livre de impôs-to; armação e utencilios em bom ponto,a. casa tem pequeno commodo para fa-milia e aluguel barato, rua dos Guará-rapes n. 79.

PPROVEITAM- Cadeiras de juncocom bracinho a 100$ a dúzia; rua

da Cadeia n. 40.

AREIAS - Aluga-se ou vende-se o si-

tio das Palmeiras com optima casade vivenda, muitas arvores e baixa decapim ; a tratar na rua Visconde de In-haúma n. 11.

ARMAÇÃO — Vende-se uma pequena

armação, por barato preço ; a tra-tar no hotel Luso Brazileiro, á rua Tho-me de Souza, no Recife.

TTENÇAO - Vende-se um estabele-,cimento muito bem sortido de fa-

zendas e outros ramos, em local magni-fico, com bons apurados mensaes. Omotivo da venda é o.dono achar-se mui-to doente ; informa-se por obséquio noImporio da Baratesa, estação de AgnaPreta.

BOA CASA - Aluga-se a casa n. 83, na

rua Dr. Ayres Gama.no Feitosa.comcommodos para grande familia; a tratarna rua Barão de S. Borja n. 17, (Sebo).

AGATELLA - Vende-se uma franco-americana com quatro bolas e ta-

cos. A tratar na rua da Imperatriz, 51.

.HEÍINOVIZ -FORMULÁRIO—ultima^Jledicção, a venda na livraria Edel-

brock, rua Marquez de Olinda n. 4, Re-cife.

GREADO Precisa-se com urgência

de um com 12 a 14 annos para ser-viço doméstico, na rua do Sebo n. 19.

COSTUREIRA— Precisa-se que saiba

trabalhar em chapéos de sol, áruado Crespo n. 11, 3.° andar.

OSINHEIRO — Precisa-se de um narua da Concórdia n. 114.

CREaDO—precisa-se de um rapaz ro-

busto e de condueta abonada; a ruado Commercio n. 42,1.° andar.

GESTAS—de vime para escriptòrio,

ditas para collegiaes, prensa de fer-ro batido para copiar, copiadores de di-versos formatos ; cartões postaes fanta-sia, ditos com vistas de Pernambuco.al-buns para retratos, ditos para postaes,impressos para o commercio e reparti-ções publicas, novidades litterarias portodos os vapores da Europa e Rio deJaneiro.

Machinas, typos, massa para rolos èmais accessorios typographicos, encon-tram-se na livraria Èdelbrock á rua Mar-quez de Olinda n. 4, Recife.

IOSINHEIBA—Precisa-se de uma nairua da Aurora n. 47.

CASA—no Caldereiro, aluga-se a ex-

cellente casa assobradada, 33, comágua e gaz, limpa junto a estação e tem,grande sitio bem plantado, á rua do Com-mercio n. 26.

COSINHEIRA—Precisa-se d'uma que

cosinhe bem e dè fiança de sua con-dueta ; a tratar no Caminho Novo n.124, defronte á estação.

COSINHEIRA—Na rua Nova n. 69, 2.o

andar, precisa-se de uma que co-nheça bem do serviço e durma em casados patrões.

lOMPRA-SE—urna boa machina de^„arrolhar garxafas á rua do Bom Je-

sus"n. 58, l.o andar.

ARIMBOS — de borracha^fabricação todos os dias

almofadas para os mesmos,tinta, caixinhas de Flandres emadeira, typographia de bor-racha, vende-se na Agenciajornalística e na filial, rua No-va n. 10.

DL IDO A'S DEMOLIÇÕES -escas-

searao os prédios. Aproveitem,baratissimos, casa 38, rua Pedro Afiem-so, quatro portas e sobrado; ConselheiroPeretti 25, rectificado ; Vidal Negreiros,44; na rua do Bom Jesus, 42, onde se em-presta dinheiro sobre hypothecas, cau-ções de titulos e se vendem prédios e si-tios, para todos os preços.

MPREGADO—Precisa-se de um comtíaMDjbastante pratica de molhados e te-nha boa letra, condueta garantida; car-ta nesta redaccão áJ. Soares.

ENGOMMADEIRA-A' Ponte d*Uchoa

n. 38-A, precisa-se de uma boa en-gommadeira.

NGENHO—Vende-se o engeuho Bom_._jJesus, próximo á estação de Areias 11/4 léguas desta cidade.com boas várzea,bom cercado.grande extensão de mattasè. grande numero de frueteiras e com to-

Pli||GB>i GEORGES — colle-;teÍ%'.]E>ár'isiense, especialidade

em çíníà .er: espartilho para noivade 18|ÓÔ0: "p^ça, cima ; 15 á rua daAurora. ;"'• .'.&C

PTIMO NEGOCIO - Vende-se o pre-,^'dio n. 10 árua Marquez de Olinda ;informações com Leite Bastos & C, n.6, rua do Livramento.

M wgt- M ,,11 11 | 1.1 !¦- .1

LINDA Aluga-se a.casa n. 2 no pa-_ teo de S. Pedro ; as chaves na casa

junto ; a tratar na avenida Martins deBarros n. 6, Recife. .

RECISA-SE - de umá cosinheira e«„» de uma engommadeira para um en-engenho perto da cidade ; a tratar á ruaConde da Boa-Vista n. 112.

ENDE-SE — meia dúzia de cadeirasde junco ; a tratar na rua do Lima

n. 12, Santo Amaro.ENDE-SE—um bom sitio na traves-sa dos Remédios, com boa casa de

pedra e cal, caiada e pintada, cocheira,cacimba muitas frueteiras e viveiro, ter-reno próprio e todo murado : a tratar árua dos Guararapes n. 22.

ENDE-SE — um alambique para 30canadas de aguardente e todos os

pertences necessários, tudo em bom es-tado ; a tratar na estação do Progresso,ramal de Bonito com o sr. Correia Limaou ria rua da Imperatriz n. 66.

ENDE-SE - uma garrota turina pre-nhe de 4 mezes e Uma délla de 2

annos e meio : a tratar na estrada dosAfílictos n. 40.

VENDE-SE - em Gravata, por preço

rasoavel um motor força de 4 a 6 ca-vallos, 1 machina de descaroçar com 50serras, e prensa, nova e em perfeito es-tado. O pretendente dirija-se ao chefeda estação que fornecerá informações.

iADARIA — Vende-se uma bem afre-as» guezada á rua da Sanzala n. 96 ; atratar na praça Maciel Pinheiro n. 11,refinação ; o motivo da venda é o donoter outro negocio

RECISA-SE— de um caixeiro paraK4S acompanhar entregadores de pão ebolachas na padaria da curva, Água fria.

PRECISA-SE — de uma cosinheira,

uma ama para lavar e engommareum menino para copeiro ; rua de SãoFrancisco n. 11, Olinda.

,RECISA-SE de uma ama de arru-_ mação e engommado na rua do Se-

bo n. 5.

PIANO MAGNÍFICO - Vende-se uni

optimo piano allemão, com esplen-didas vozes e bem assim uma cadeirapara o mesmo ; na "Attractiva" rua Du-que de Caxias n. 45. '

24-D.

RECISA-SE— de uma boa engomma-dèira na rua Conde da Boa-Vista n.

RECISA-SE—de uma boa cosinhei-ra ; a tratar na rua Soledade, 82-A.

ROPRIETARIOS e tratadores deEa* CAVALLOS fortificai os vossos ani-mães com o ROBORAL que é nm reme-dio magnífico contra a falta de apetite epara tonificar os cavallos enfraquecidospelo serviço, magros ou anêmicos.

Inoftensivo e de fácil administração.Preço 5$00Q o frasco, na Drogaria Silva,58, rua Marquez d'01inda, 60.

,RECISA-SE de uma creada parara serviço interno de casa de familia,dormindo ria mesma, rua da Imperatrizn. 34, 2.° andar.

PRATICO DE PHARMACIA Precisa-

se de um na pharmacia Triumphona Encruzilhada.

PRATICO DE PHARMACIA — Preci-

sa-se de um na Pharmacia Recife.Quem não estiver em condições é favornão se apresentar.

SITIO—Aluga-se ó sitio defronte da

estação de Campo Grande, com casaconfortável, frueteiras e capim ; a tratarna rua do Hospieio n. 19.

YPOGílAPHIA — typosusados, tinta em latas de

5 kilos por 6$000, especial emlatas de 5 kilos 8&000, tintaspretas e de diversas cores extraespecial, cartolina, cartões,massa para rolos e outros arti-gos para typographia, rua doImperador ns. 31 6,33, Agen-cia jornalística.

TRASPASSA-SE-um bom ponto pa-

ra negocio ; travessa da Linguetan. 2.

VENDE-SE — uma quitanda livre e

desembaraçada, na rua da Palma n.11, a casa teiri commodos para familia :a tratar na mesma.

VENDE-SE — uma venda em ponto

pequeno na rua das Trincheiras n.20, o motivo é o dono querer se retirarpara o Rio de Janeiro ; está livre e des-embaraçada de todos os impostos.

ACCAS—Vendem-se algumas mesti-_, ças e prestes a dar cria ; para ver

e tratar na rua de Santo Antônio emÁgua Fria de Beberibe, estação de Arru-da (sitio de d. Amélia).

'ARZEA Aluga-se por preço módicoma uma casa próxima a estação com 3

janellas de frente, 2 salas, 4 quartos ecosinha, pintada de novo. Tem grandequinta], com muitos pés de bananeirase outras frueteiras ; a tratar na Droga-ria Silva Braga & C, rua Marquez deOlinda n. 58.

VENDE-SE a casa de fructas da rua

da Imperatriz n. 8, optimo pontopara qualquer ramo de negocio ; a tratarna mesma.

VENDE-SE um cavallo próprio para

sella, andador de baixo a meio ; atratar na rua Imperial n. 269-C.

ENDE-SE - duas casas de taipa, co-CT bertas de telha, em terreno rendei-

ro, serve para moradia a negocio; a tra-tar na rua da Guia n. 8.

VENDE-SE — una quitanda livre e

desembaraçada na rua Direita n.36-A, vende-se pássaros bons e baratos,a casa tem commodos para familia.

VENDE-SE uma parelha de burros

novos amestrados em caminhão oucarroça. Podendo o pretendente espe-rimentar, á rua da Detenção n. 39.

ENDE-SE - um deposito de secos árua Domingos José Martins n. 44 ; a

tratar na mesma.

ENDE-SE — uma armação em um__ dos melhores pontos de S. José é

quasi de graça com licença paga por umanno garante-se a chave ; para informa-ção à tratar no beco do Marisco n. 7.

ENDE-SE — uma pequena tavernaprópria para principiante por de-

pender de pouco capital, o negocio estálivre e desembaraçado de todos os im-postos ; quem desejar dirija-se aos srsR. da Silva Marques & C.,rua da Madreda Deus n. 5.

VENDE-SE - uma venda em ponto

pequeno na rua Fernandes Vieiran. 56; o motivo se dirá ao comprador.

VENDE-SE - bons terrenos no Ser-

tãosinho, Rosarinho e estrada dosAfílictos n. 40.

VENDE-SE —um cofre prova de fogo,

de tamanho regular e uma prensacom o respectivo banco ; para ver etratar na rua da Palma n. 97.

'ENDE-SE—uma locomotiva ameri-_ cana de 11 toneladas e 30 wagons

para 8 toneladas, Bitola 0,75; ver e tratarna usina S. João, Várzea.

VENDE-SE - a usina Cuyam-

buca por preço resumido, vistodiversos machinismos precisaremser substituídos ; a tratar com o sr.Antônio Braz da Cunha, á rua doCommercio m 4.

I^árWfe^ Por essa quantia

¦ M \J\JP$$&se vende a casa n.28 á rua do Dique com 1 porta e 2 janel-las de frente e com commodos bastantesa uma familia regular. Informações ácamboa do Carmo n. 22.

Rodrigues, Machado & G.Roa do Torres n. 20

Deposito permanente de:Cal nova de Lisboa.Óleo de ricino.Óleo de mocotó.Óleo de carrapato.Graxa em bexigas.Pixe em latas.Cimento.Potassa em latas de 5 a 10 kilos

Únicos importadores do afa-mado vinho de mesa Garoto edo especial vinho Verde da mi-nha terra.

'ENDE-SE — uma caldeira de forçade 10 cavallos e 1 motor, força de 8,

assim coino alguns tanques de ferro pro'prios para fabrica ; tudo se acha perfei-to para trabalhar á rua da Aurora n. 163.

VENDE-SE-um terreno com 250 pai-mos de frente e 500 palmos de fun-

do, situado na margem da estação dàBoa-Viagem. Dito terreno tem diver-sos coqueiros, mangueiras, jaqueiras eoutros pés de fructas. Tem madeiraprópria para uma casa, de accordo coma planta fornecida pela intendencia mu-nicipal. A tratar no largo da Assembléan, 7 (antigo Forte do Mattos) fabrica debebidas.

PO' DE M0S0ÜIT0SDESTRUIDOR

Infallivel para livrar as salas, quartosde dormir,.dispensas, cosinhas, etc, dosmosquitos, moscas, morissocas e outrosinsectos; para persevejos. pulgas, piô-lhos, formigas, é sem rival.

Uza-se para livrar os animaes domes-ticos, por exemplo os cães, carneiros,gatos e as aves, da acostumada bichariaque os incommoda e apoquenta.

Absolutamente inoffensivo para a saú-de humana.

Latinha 1SOOODeposito na DROGARIA SILVA

58—Rua lanou» fOMa—BO

n THE RIO DE JANEIRO

MILLS k mm LD.(MOINHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)

ÚNICOS AGENTES NÒ ESTADO DE PERNAMBUCO

lareira (Barn&iro S @.N.6—RÜA DO COMMERCIO N.6.—(Recife)

Chama-se a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de trigotanto desta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho inglez», cujasqualidades são as melhores que se pode obter.

Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em virtude da sua eiwr-me producção, o que lhe permitte offerecer aos consumidores as vantagens se-guintes :

l.3—Grande reducção de preços.2.a—Facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade.3.3—Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas exlrangeiras

inferiores.4.*—Obter farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em todo o Brazil,

fabricadas pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e finalmente grandeeconomia nas despezas e transportes das farinhas que por se acharem acondi-cionadas em saccos, sahem mais em conta do que as embarricadas.

As suas marcas são :THE RIO DE JAHEIRO THE RIO DE JANEIRO THE RIO DE JANEIRO

FLOUR

HjdaFLOUR FLOUR

NACIONAL BRAZILEIRAMILL8 MILL8 MI.LL8AND ANO AND

Granaries Limited Granaries Limited Granaries LimitedAMARELLO ENCARNADO AZUL

as quaes se acham devidamente registradas na Junta commercial.Os saccos são cosidos na bocea com fios da mesma côr da marca.Os agentes encarregam-se do despacho e entrega de quaesquer pedidos tanto

da cidade como do interior, e em qualquer quantidade.Trata-se no esciptorio acima ou no

Deposito para vendasZ-Largo do Corpo Santo-Z

Brahma CERVEJAS AntarcticaDAS MAIORES FABRICAS DO BRAZIL"ATTENÇÃO" Recommenda-se ao publico:

1.- por serem as ÚNICAS consumidas nos THEATROS, CASAS.DE DIVER-SOES E EXPOSIÇÃO NACIONAL do Rio de Janeiro. _

2.- alcançaram o grande prêmio na EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE S.LUIZ, ESTADOS-ÜNIDOS.

3.* sua qualidade é superior devido ás mais escrupulosas installações e á es-olhida matéria prima.AVISO—Não confundam as imitações com as afamadas marcas

Brahma-Bock, typo creado com grande successo para a Expo-sição nacional, Franziskaner-Pilsen, Bock-Ale, Teutonia,Çrystal, Antarctica, Brahma-Porter e Antarctica-Por-ter—iguaes á Guiness.

Únicos agentes—JUST BASTOS & C.A. OO BOM JSSSCEJSl

PERNAMBUCO

asoLU

20ANNOS

DESUCCESSO

DEPOSITÁRIOS NO BRAZIL

Araújo Freitas & G.Rua dos Ourives n. 114

do dr. Eduardo França, ÚNICO remédio brasileiro premiadocom Duas medalhas de ouro na Exposição universal de Mi-lão, 1906. Premiado também com Medalha de ouro na Ex-posição Nacional de 1908.—ÚNICO remédio brasileiro adopta-do e consagrado na Europa e nas Republicas Argentina, Uru-guaye Chile pelos médicos e hospitaes.

. COM UM SO' VIDROse obtém os mais efficazes e rápidos resul-tados na cura das moléstias da pelle, comi-chões, feridas, frieiras, suor dos pés e dossovacos, assaduras do calor (de entre as

coxas), darthros, sarna, cas-

\Jf%Jr

«j JLNA EUROPA

Carlos Elba — MilãoRibeiro da Costa —Lisboa

EM BUENOS-AIRESFrancisco Lopes, Lavalle 1634-

l^i ia

pa, queda dos cabellos, quei-maduras, aphtas e moléstiasda bocca,brotoejas, manchas,

sar d as,erisype-la, pan-nos, mo-

lestias do utero, etc. E' deresultado efficaz para toiletteintimadas senhoras,evitandoqualquer contagio. Em injecção cura qualquer corri-

mento em poucos dias. A LUGOLINA não contém potassa cáustica, nem sodacáustica nem gorduras, que são irritantes da pelle e entram na composição dossabões medicinaes e pomadas, formulas estasvelhas e anachronicas já abandona-das pelos médicos modernos.

Vende-se era todas as drogarias, pharmacias e perfumarias

Recompensa de 16.600 francos - Sete Medalhas de Ouro

mm $

,N J\ÜDÊPÂT GÉNÊRAl/À-FARlSL

2Q.BuedMFosié«-SMicque* ÜM

QUINA LAROCHlIÉRÍ1HEUX. RECGKSTmrJum.rli! DTU1T COMPLET DU 3 C

¦ÈtoinfcM 1'Euli- ruiMit

Universalmente reconhecida comoTÔNICO, REC0NST1TUINTE e FEBRIFUGO

por excallencia.

Entre os milhares de testemunhos de satisfacçâocom que dia a dia é honrada e distinguida aQUINÂ-LAROCHE» e que nos seria impossivel repro-duzir aqui, citaremos apenas o seguinte :

<r Eu abaixo assignado, Gbefe de clinica daFaculdade no Hôtel-Dieu de Paris, certiücoter prescripto com êxito a quina- laroche;afRrmo, depois de a baver muitas vezesempregado, no meu uso pessoal ter reconhecidon' ella, desde o principio até este momento, asmesmas qualidades e as mesmas propriedadescomo medicamento agradável, tônico e febrifugo.

a Em fé do que, passei o presente attestado. i>Dr Beauval.

'

IftOUVE faitouteilMlMuialÍM fe fnSm it A* l'Eh»»§T __

Desconfiar das contrafacções e exigir nas etiquetase rótulos de cada frasco a assignatura LAROCHE

E O ENDEREÇO :

20, RUE DES FOSSÉS-SAINT-JACQUES, PARIS

Setlm branco especialBôa largura, metro 5$

Mm brilhante, metro 3$ e 4$

Mm liíertymetro 5$200

Casa especial le enxovaes para noivasColcíias de sela

Seda branca lavrada ¦metro 1$500 e 1$800

Seda branca mercerisadametro 2$

Seda brancapadrão lindissimo,metro 4$

Foulard de sedametro 2$800

ametro

Popeline lercerisadametro l;j>500

Cortes de vestido bordadoa 25$ e 40$

Colas bordadas brancasa 40$

18$ uma

a 5$e

Espartilhos coi patro ligasa 18$ge 20$

/ifê'tF!-X-S^^^SSmmfL'¦¦¦¦'¦*¦' mÊÈÊÊÊÊÊÊÈSm,

iÊÈÉÈÈÊÊÈmAffBHi ABI

ijij IIhImi/'¦•íí' í illíiH I Mlus3rHPfl3HK*J IBM nlinfeÊil n"lK..¦ > ilHHHMÀ i i^^Siiii»/áiMN!

- — - J*cji ' ^_^jMJÜlji__l" ___T_~ ~^

a 80$

Colchas imitação a seda20$ e 25$

Colchas mercerisadasa 14$ e16$

I

Colchas de damascoa 8$ e10$

Cortinado de renda^18^ e 20$

Cortinados flnplos.a 35$ e 40$

Véo de seda bordadoa 8$ e10$

Yéo de algodão bordadoa 3$ e 3$50O

Grinalda Simplesa 2$ e 3$

Grinalda íe laranjeiraa 10$ e 12$

Ramos de laranjeiraa 1$ e1$50Q

leias fio de Escossia2$500 o par

Lenços de seda1$500 e 2$ um

f

\

Legues brancos de gasede6$eJ2,=&*

TZ\x&, d.o Crespo ra.- 15-2E3ecifeLOPES & A RAMO

LIVRAMENTO N. 32PERNAMBUCO

Deposito permanente dos seguin-tes artigos:

Cal de Lisboa.Dita do Recife.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Carbureto de Cálcio*Creolina Pearson.Graxa do Rio Grande, em bexi-

gas.Dita americana.Gaxeta de linho.Óleo de mocotó.Dito americano para lubrificaçao

de machinas e cylindros.Dito para dynamo.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapatos.Pixe em latas.Formicida brazileira.

CEM MIL VIDROSE' o consumo annual mini-

mo do perfumado e deliciosoTônico americano de Gamacan,

o verdadeiro destruidor de to-dos os micróbios capiilares e oúnico remédio contra a calvi-cie.

Encontra-se á venda em to-das as cr<sas de perfumarias earmarinhos.

EM GROSSO

Amorim & CamposRua da Aurora n. 163

PERNAMBUCO

Cura a calvicieOleo de ôvo. Especifico do phar-

maceutico Carlos B. Leite.—Vende-se na Pharmacia Ferrei-ra Praça Maciel Pinheiro n. 19.

INTERESSE PUBLICOCOMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

Fundada na Bahia em 1852

m

sc:4

DIVIDENDOS DESTRIBUIDOS — 2.390:000^000 ^

O capital realisado é de 800.0009OOO, tendo havido chamadas,nap?as*de 100:0008000 e capitalisados lucros accumulados de 700:OOOS?OOU, acuan-do-se todo elle empregado em apólices federaes.Prédios, primeiras hypothecas e titulos de real valor

SINISTROS PAGOS RS. 8.700:0003000No anno de 1908 os sinistros, terrestres e marítimos pagos em dinheiro, im-

portaram em: rs. 926:789S217. .". ., . .'sendo, só no grande incêndio de 13 de março de 1908, oceorrido na capital daBahia : rs. 663:35õí?230. „„.„

Até o presente, nenhuma Companhia Nacional pagou, EM UM su &i-"\i.o-TRO, somna tão avultada a qual se acha liquidada SEM QUESTÃO AlArU-UA.

Deposito rio Thesonro Federal em apólices Rs. 200:000^000

TOMA SEGUROS. Conlra fogo : Sobre prédios, trastes, mercadorias em lojas,depósitos e trapiches, fabricas, usinas, serrarias etc, etc, etc.

Contra risco de mar : Sobre cascos, mercadorias, bagagens etc, etc, etc.

AGENTE NESTA PRAÇAAntônio d'01iveira Baudouin

58--RUA BOM JESUS-58

i

LAURIDINAExcellente e virtuosa bebida, já competentemente approva-

da pela illustre inspectoria de hygiene deste estadoPor principio de patriotismo, qualquer artigo que possa competir com simi-

lar de outra nação, como está no caso a LAURIDINA, não só deve ter a preferen-cia do publico, como cada um em particular constituir-se propagador do referidoartigo, prestando assim relevante serviço, não somente ao engrandecimento desteprodueto como também ao progresso industrial do paiz inteiro.

A LAURIDINA, como é sabido, já se acha bem recommendada por todos osjornaes e médicos d'aqui, que espontaneamente têm apregoado suas reconheci-das virtudes. A LAURIDINA, como bebida de regalo, tem supremacia sobre outraqualquer por não deixar mal estar, mesmo tomada com exagero.

Serve para qualquer perturbação do estômago, para evitar enjôo do mar.Pode ser usada por qualquer doente, e um cálice n'um copo de'leite restaura asforças. Substitue com vantagem o vinho do Porto em qualquer caso, e é final-mente uma bebida benéfica que não teme o iriais rigoroso exame.

Se toda a humanidade so usasse LAURIDINA, extinguir-se-ia o alcoolismo,pois o álcool que n'ella entra, é rigorosamente puro e desinfectado.

Experimentem a LAURIDINA, e verão que os seus maravilhosos resultadosnão se facão esperar.

Vende-se ei mercearias, cafés; hotéis, püannacías etc. etc.Mollancia. <St Souito

Fabrica—Rua Domingos José Martins n. 90RECIFE—PERNAMBUCO

r-)

1: •~flàa5____ ¦^^^m WÊyCí:X : .- ÍStíSAAJtS-jVt , _-»_._: .

_..,; ¦__.;;-•-,. -

Page 5: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

\ ¦

W»w*to^«.^_^ii«-^ .¦'-.¦¦ í." v »:; À*.

¦ ¦"-.'¦'' 1 ¦-¦¦> ' >/uiiAi/w'iü»ri un*

oiuua ^fc* t/O v/i/uj«*viyi

PERNAMBUCO Recife—Domingo, 23 de maio de 1909 ANNO XXXII

«A

Numero flo flia100 réis com a folha

respectiva

£' prohibidaavendaem separado

Nomero atrazaflo200 réis com a folha

respectiva

.E' prohibida a vendaem separado

&.C* £*J. Tk^s&m

TELEfiKAIlRio, 21.

Foram nomeados presidente edirector do novo banco CentralAgricola.do Brazil os drs. Custodiode Magalhães e Américo Firmianode Moraes.

Na grande reunião politica queaqui terá logar amanhã, o dr. Joãode Siqueira representará o partidomarianista.

. Foi reformado pela compulsóriao capitão Odilon Pratagy Brazi-liense.

Foram assignados actos officiaes:Aposentando o pretor dr. José

Augusto de Oliveira e o juiz de di-reito em disponibilidade dr. JoãoAmérico de Carvalho ;

nomeando — pretor, o dr. Joa-

quim José da Silva Santos; promo-tor publico d'esta capital, o dr. Ma-rio Tobias Figueira de Mello ; juizfederal na secção de Matto Grosso,o dr. Annibal Benicio de Toledo ;juiz substituto do departamentodo Alto Juruá, no território doAcre, o- dr. Djalma de Mendonça.

O torpedeiro Matto Grosso sahi-rá de Glasgow com destino ao nos-so porto no dia 30 do corrente.

Foram nomeados:Commandante da flotilha do

Amazonas, o capitão de mar e guer-ra Frederico Kiappe da Costa Ru-bim;

capitães dos portos do Amazo-nas e do Maranhão, os capitães defragata Jeronymo Delamare e Fiu-za Junior;

commandante do caça-torpedei-ro limbyra, o capitão de fragataThedim Costa ;

pharmaceutico da armada, o sr.Eaéas Muniz Barretto de Menezes eAragão.

Foi reformado o capitão de fra-gata, pharmaceutico, Prudencio dosSantos.

Rio, 22.Um grupo de acadêmicos de me-

dicina insiste em levantar a candi-datura do dr. Assis Brazil á presi-dencia da republica.

O Correio Paulistano, órgão offi-ciai do governo de S. Paulo, com-bate francamente a candidatura domarechal Hermes da Fonseca. E'certo, porém, que a bancada pau-lista se scindirá em torno da mes-ma candidatura, ficando diversosrepresentantes com o senador Fran-cisco Glycerio, que lhe dá o seuapoio.

O Diário Popular, daquelle es-tado, combate a orientação dos ad-versados da candidatura Hermes,que levam o debale para um terrenoinconveniente, procurando desper-tar o ódio de classes.

O dr. Fernando Lobo Leite Pe-reira apoia a attitude dos governis-tas de S. Paulo e da Bahia contrao que elle chama a violenta solu-ção da crise politica.

A bancada mineira, unanime,sustenta a c.anditadura do «maré-chal Hermes, a quem chegam detoda parte despachos telegraphicosde felicitações. ,

Aié agora os grupos que se op-

põem aquelle marechal não se fi-xáráin ein um nome unico para fa-zer-lhe face: Rio Branco, RuyBarbosa, Rodrigues Alves, AssisBrazil e Joaquim Murtinho são no-mes indicados, que se deslrocm,facilitando a vieloria do marechalHermes.

Rio, 22.Em reunião dos leaders de ban-

cad^g, da Gamara dos deputados,

licou definitivamente assentada aeleição do dr. Sabino Barroso parapresidente d'aquella casa do Con-gresso e do dr. José Seabra paraleader da sua maioria.

O Centro Paulista pretende votaruma indicação de desconfiança aosenador Francisco Glycerio e éx-cluil-o do cargo de presidente.

Está deliberada uma grande ma-nifestação ao conselheiro Ruy Bar-bosa—promovida por acadêmicos.

Será orador o dr. Pedro Moacyr,federalista do Rio Grande do Sul.

De Pindamonhangaba aqui che-gará hoje, no expresso paulista, osenador Quintino Bocayuva, a quemestá preparada recepção festiva.

Rio, 22.E' provável que recomecem de-

pois de amanhã as sessões da Ca-mara dos deputados.

Aqui teve logar hoje o comiciopolitico convocado pelas drs. Lo-pes Trovão, José Mariano, Coe-lho Lisboa e Avellar Brandão.

Foi diminuta a concurrencia, de-vido á chuva que desde hontemá noite cae incessantemente nestacapital.

Demetrio Ribeiropromovem-lhe grande recepção.

Amigos do dr.

O dr: Rivadavia Correia foi esco-1 hido leader da bancada do RioGrande do Sul na Câmara dos de-putados, em substituição ao dr.Cassiano do Nascimento.

O dr. José Seabra agradeceu aescolha do seu nome para as func-ções de leader da maioria da Ca-mara.

Somente na próxima terça-feira o dr. Sabino Barroso será elei-to presidente da Câmara. O dr.Arnolpho Azevedo vae resignar ocargo de 1.° vice-presidente.

O dr. José Marcellino, da Bahia,e o dr. Galeão Carvalhal, de S. Pau-lo, telegrapharam a todos os gover-nadores, pedindo-lhes que tractemcom mais calma da eleição presi-dencial, indicando uma candidatu-ra civil.

Foram nomeados;Director das officinas hydraulicas

da armada, o capitão tenente Al-varo Nunes de Carvalho ;

commandante da Escola deaprendizes marinheiros do Mara-nhão, o capitão tenente José Fran-co Caldas.

O general Quintino Bocayuva to-mará assento no Senado depoisdeamanhã.

Rio, 22.

O conselheiro Ruy Barbosa re-núnciou hoje o cargo de vice-pre-sidente do Senado.

Allegou s. exc. que do dia 4 docorrente, quando foi eleito paraaquelle posto, até a data presentese operou na politica nacional gran-de e profunda mudança.

Aecrescentou que, certamente, amaioria do Senado- não pensa hojeem relação ao seu modo de sentircomo n'aquella data.

Declarou por ultimo que punhaassim a questão e aguardava o ve-redictum de seus pares.

O pedido de^ exoneração foi re-cusado.

Falou em primeiro logar o sr.Pinheiro Machado, declarando, emnome do Senado, que a posição dedestaque na qual se collocara o sr.Ruy Barbosa de modo nenhum ofizera desmerecer do alto conceitode seus collegas; que todos sentem

peitam a sua attitude e declaramque ninguém mais digno de oceu-par o cargo em que o collocaram aconfiança e a admiração de seuscollegas.

Terminou dizendo que, assim, oSenado recusaria, no cumprimentode um dever, a renuncia apresen-tada.

Como representante da Bahia, osr. Severino Vieira, bastante com-movido, fez suas as palavras do sr.Pinheiro Machado, enaltecendo oconselheiro Ruy Barbosa.

Por fim, posto a votos o pedidode exoneração, o Senado recusou-ounanimemente.

O dr. Aãonso Penna dirigio car-ta ao senador Buy Barbosa dizen-do que o barão do Rio Branco ja-mais fora indicado candidato ápresidência da republica — comouma solução á crise politica.

Devidamente autorisada, A Tri-tuna conta que o general PinheiroMachado, de accordo com o con-selheiro Ruy Barbosa, propoz aopresidente da republica que reti-rasse a candidatura do dr. DavidCampista, para que em sua substi-tuição fosse levantada a do barãodo Rio Branco. Acerescenta queo dr. Affonso Penna responderaque essa solução magoaria ao ma-rechal Hermes, replicando o dr.Pinheiro Machado que, ao contra-rio, o marechal com ella se regosi-jaria.

Affirma ainda A Tribuna que, an-tes da crise, o senador FranciscoGlycerio propuzera a candidaturado conselheiro Ruy Barbosa ou dogeneral Quintino Bocayuva, ao queo presidente não accedeu.

Para ficarem melhor accentua-das as posições, na assembléa poli-tica de hoje representarão : os go-vernistas de Pernambuco, os drs.Bosa e Silva e Julio de Mello; osopposicionistas, o dr. João de Si-queira.

S. Paulo e a Bahia não se farãorepresentar officialmente na citadaassembléa.

Debaixo de chuva e coni peque-na assistência, effectuou-se hojenesta capital o meeting contra acandidatura Hermes.

Continua a chover copiosamente.

Rio, 22.

Entre applausos enthusiasticos evivas á republica, ao marechalHermes da Fonseca, ao general Pi-nheiro Machado e ao estado de Mi-nas Geraes—acabam de ser pro-

lha dos candidatos, a votação fossenominal— alvitre que a assembléaadoptou.

Fez-se nova chamada e á pro-porção que era pronunciado o seunome, cada delegado respondia;

— Voto para presidente da repu-blica no marechal Hermes e paravice-presidente no dr. WencesláoBraz.

A votação foi unanime.O senador Francisco Salles levan-

tou-se e tinha, assim, toda a assem-bléa proclamado candidatos indi-cados pela nação o marechal Her-mes da Fonseca e o dr. Wences-láo Braz.

No recinto estalavam palmas eexplodiam brados de acclamação.

O senador Antônio Azeredo pro-poz e foi approvado que, além dosconvencionaes, possam assignar omanifesto de apresentação todos ossenadores e deputados que quize-rem fazel-o.

—O senador Francisco Glycerionão compareceu ; mas assignará omanifesto com outros represen-tantes do estado de S. Paulo.

Lisboa, 22.Liga-se aqui muita importância

á conferência reservada que se rea-lisou em casa do general Pimen-tel Pinto, entre o mesmo generale os srs. José Alpoim, Julio de Vi-lhena e Wenceslau de Lima.

Tentou suicidar-se, com um tirode revolver, o apreciado escriptorCarlos Malheiros Dias.

Está gravemente ferido ; mas,segundo parece, se salvará.

HERKÜ BAHIAAnte numerosa assistência realisou-se

ás 11 horas da manhã de hontem, no ce-miterio de Santo Amaro, o enterramen.-to do cadáver da exma. sra. d. Hercu-lana Cândida Martins Bahia, irmã donosso prezado collega Balthazar Pe-reira.

O feretro foi encerrado na catacumban. 139 da prefeitura municipal.

Entre as pessoas que foram, assistindoao acto, associar-se ao pezar da familiada pranteada extineta vimos os seguin-tes srs.: commendador José Maria deAndrade, dr. Thomé Gibson, dr. LuizMendes, coronel José Maria Carneiroda Cunha, Alfredo Franco, dr. AntônioVicente, major Agostinho Bezerra, dr.Sérgio de Magalhães, coronel AntônioPessoa, dr. Bento Américo, AdolphoCésar, Renato Phaelante, coronel AlcidesBarata, Bianor de Oliveira, Rogério Pai-va, Narciso Maia, Gercino de Araujo,Wenceslau Barbosa, coronel FelicianoCarneiro Lins, Manoel José de SanfAnnaAraujo, Mario Gomes de Mattos, dr. Ay-res Bello, dr. Nelto Campello, coronelJosé Vieira, dr. Sizenando Silveira, Ede-sio Silva, Eduardo Silveira, Jorge Lacer-da, da casa Manoel Colaço, capitãoHenrique Guimarães, José de Souza eMello, coro nel Sampaio Ferraz, ManoelJosé de Oliveira Lima, Manoel Peregrinoda Silva, Antônio Ignacio de Sá, DomingosCoelho, Marcellino José Baptista, LuizPorto Carreiro e Antônio Granville eCosta.

D'.<i Província estiveram presentes dr.Manuel Caetano, dr. Diniz Perylo, dr.Ephrem Émbirassú, Hercilio Cunha,Ernesto Santos, Manoel C. Cisneiro eDomicio Rangel.

Inscrevei-vos napensões vitalícias.

Previdência, caixa de

Paris, 22.O governo resolveu augmentar

para 38 o numero de nossos cou-raçados.

Na experiência aqui realisadahontem, o aeronauta Tissandierconseguio manter-se no ar 59 mi-nutos, percorrendo 65 kilometros.

Eslá sendo processado um bispocatholico, por ter dirigido carta aoministro da justiça aceusando o Es-tado de roubo dos bens ecclesias-ticos.

TIRO PERNAMBUCANO: Procurem opatriolico Hymno dedicado ao Tiro per-nambucano uo livro de sortes de Bibelot--O Furu-bolo.

Consta-nos que ao dr. prefeito da ca-pitai foi apresentada uma reclamaçãocontra a pretenção dos srs. Gonçalves &Azevedo os quaes requereram a aberturade uma padaria á rua do Aragão n. 37,que, como se sabe, é muito habitada.

A representação contraria á conces-são é justa, pois as farnilias-visinhas sof-freriam bastante com o trabalho noctur-no dos fornos, cuja installação alli seriainconvenientíssima.

- Os ameaçados por essa pretenção têmdireito a aguardar uma providenciaque lhes seja favorável.

O mais chistoso,- variado e familiar li-vro de sortes deste anno é O Fura-bolo,de Bibei.ot, que já conta uma collecçãode 14 livros sanjoanescos, cujas ediçõesse exgoltaram.

Leite condensado a 800 réis sò na—Mercearia Pistola, rua da Praia n. 80.

clamadas as candidaturas do ma-rechal Hermes Rodrigues da Fon-seca e do dr. Wencesláo Braz Go-mes Pereira á presidência e á vice-presidência da republica em o pro-ximo quatriennio.

A's 8 horas da ncute, estandopresentes no recinto todos os dele-gados, o senador Antônio Azeredopropoz que fosse acclamado pre-sidente da assembléa o senadorFrancisco Salles, que havia dirigi-do os convites.

Approvado por unanimidade, osenador Francisco Salies assumioa presidência e agradeceu a distinc-ção.

Em seguida, lembrou que o mo-tivo ou, antes, o fim da reuniãoera a escolha dos cidadãos que tèmde presidir aos destinos do Brazilno próximo quatriennio.

Depois, convidou para secretari-os os srs. Alencar Guimarães,Francisco de Sá, Julio de Mello eLyra de Castro.

Feita a chamada, respondem lo-dos os delegados, excepto um dosdo Rio Grande do Norte, o sr. Eloyde Sonxa.

O sr. José Seabra propoz quenão ter o seuvalioso concurso, çgs-1 para maior solemnidade na escji-*

Contam-nos que o sr. dr. secretario geraldo estado resolveu diminuir, a contar de 20do corrente, o salário dos trabalhadores de-pendentes da secretaria da industria, em 500reis diários cada um, abolindo, por outro la-do, o regimen de diária corrida, mediante oqual era abonada aquelles pobres homensa paga de domingos e dias feriados.

Os empregados de secções não soffreramabatimento nos respectivos ordenados; masficaram tambem sem as vantagens da diáriacorrida.

Gamara das deputadosNão houve hontem sessão nesta casa de

congresso. A reunião foi presidida pelo sr.João Moraes e comparecerem os srs. JoãoGonçalves, Silva Fragoso, João Moraes, Ber-tholâo Galvão, Pereira da Costa, Florentinodos Santos, Henriques Wanderièy e EuclydesQuinteiro.

Oecuparam as cadeiras de secretários, oconvite do sr. presidente, os srs. Florentinodos Santos e Pereira da Costa.

O sr. 1.° secretario, procedeu a leitura doseguinte expediente, que imdependia de vo-tação. .

Ofiicio do sr. governador do estado, remet-tendo sanecionadas sob ns. 959 a 981, tresresoluções do congresso.—A archivar.

Officio do sr. deputado dr. Henrique LinsCavalcanti dc Albuquerque, communicandonão poder comparecer por estar doente e so-licitando licença para tratar de sua saude.—— V 7.a commissão. .

Petição de Luzia Thereza de Jesus, solici-tando perdão das dividas da casa de sua pro-priedade sita á rua do Rosarinho n. 9-A—A2.a commissão.

Em seguida o sr. presidente dissolveu areunião.

No paquete nacional Olinda deve se-guir hoje para o Rio de Janeiro o dr.Ephrem Esdras Eustaquio Émbirassúque durante largos annos foi nosso com-panheiro de trabalho e deixa n'esta casaa mais saudosa recordação.

Desejamos que faça bôa viagem e emsua nova carreira encontre toda sortede prosperi dades.

Perguntae ao agente da Economisado-ra qual é o artigo dos estatutos que ga-rante o minimo da pensão emResposta a agencia da CaixaPensões Vitalícias. AgenteAlves de Magalhães.

Da còr das espumas cerulasDo mar soberbo da JoniaSão teus dentes lindas pérolasSerá flor pela BegoniaA Begonia é o dentifricioDe niaior proveito aos dentes.Exaltar é o meu officioSeus effeitos transcendentes.

A' venda nas pharrpaciase armarinhos.

50$000 ?Mu lua de

geral, João

Acha-se ha dias nesta capital, em tra-tamento de sua saúde alterada, vindodo vizinho estado do norte, o nosso par-ticular amigo major Maximiano LopesMachado, digno director geral de esta-tistica da Párahyba.

Desejamos seu prompto restabeleci-mento.

Recebemos hontem o n. 20, anno II,da Liga marítima, órgão da instituiçãodo mesmo nome.

Traz opulento summario, illustradocom diversas gravuras, algumas colori-djs.

é pnmoro-

Fomos honlem presenteados com ur»exemplar d'0 Boi, livro de sortes deFortunalo Ventura, para as próximas fes-tas sànjoancscas.

O aliudido pseudonymo recemmendabastante o mesmo livro, que foi editadopela Livraria Econômica, do sr. ManoelNogaeira de Souza e organisado comesmero, contendo, além de vários as-sumptos para sortes, boa collaboraçao,as modinhas mais procuradas aclual-mente e outras variedades, bem comoum jogo para adivinhar o pensamento,alheio.

Forlunato Ventura publica todo annolivros'do mesmo gencro, que tem tido a.melhor acceitação.

E' de crer que o mesmo sueceda ao*Boi, titulo escolhido para solemnisar apromu>gacão da lei municipal que pro-hibiu o transito de carroças puxados aboi.

Agradecemos a olferta.

1

/

A impressão desse numerosa,tendo sido o primeiro trabalho execu Thnma_ Garrido Pnssiniemarítima acaoaaen^ K^^. „

outraaJa dcUcadeza de participarmos seu Casa-neiro para _publicações de propaganda.

Agradecemos a rempssa. 1 mento.Agradecidos,

Page 6: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

t-A A «JL A ^.i.í «._£». VAILJiVi V

/;UVV/ tf l/O Vi -^.

2 Domingo, 23 de maio praga?;? 5J.>5!y N. 114

MEMORAttOUN), Domingode Braga e s

Miguel b.,Desiderio23 de maio

s. Basilio are.

24 de maio. Segunda-feira^ Nossa Se-nhora Auxiliadora dos christaos. SantaAfra m. Trasladação de s. Francisco deAssis.

Diversões—Hoje:corridas de cavallos, do Núcleo spor-

tivo, no prado da Magdalena;retreta no jardim da praça da repu-

hlica; ,. ,' .. ~.espeetaculo da Arcadia dramática Pi-

nheiro Chagas, em seu theatrmho ao pa-teo do Carmo n. 28;

retreta uo largo da Paz pela Philar-monica afogadense.

Leilão-Amanhã: de fazendas e miu-dezas, ás 11 horas, pelo agente Fragoso,na Casa central, á rua Nova nL27.

Missas fúnebres—Amanha: as 8 7»,no convento da Penha, por alma deJoaquim Antonio de Vasconcellos; as7 V2, na egreja da Ordem terceira de S.Francisco, por alma do coronel Virissi-mó José do Couto; ás 7 horas, na matrizde S. José, por alma de d. Mana JuliaFerreira de Araújo; ás 7 horas, no con-vento do Carmo, por alma de Pedrofgnlfcio de"*Càstrò ; ás 8 72, na egreja daOrdem terceira dó Carmo, por alma dePedro Ignacio de Castro; ás 8 Va, naegreja da Ordem terceira do Carmo, poralma de d. Victoria de Oliveira Amorim;ás 8 horas, na egreja da Conceição emBeberibeí pòr alma de Joaquim Álvarode Além. .

Terça-feira: ás 8 horas, na egreja deNossa Senhora do Carmo, nesta cidade,e na egreja de Nossa Senhora da Con-ceição, em Caruaru, por alma de JoséDuarte Cardoso ; ás 8 horas, na matriz

-de S.José, por alma de d. Lucinda Pe-reira Lima e Silva; ás 7 ''/•__> na egreja doCarmo, por alma de Manuel FernandesRamos; ás 8 horas, no convento do Car-mo, por alma de d. Áurea Romana deMoura.

Reuniões—Hoje:' do Club sportivo Almirante Barroso, a1 hora da tarde, em sessão ordinária, nocaes do Capibaribe;

da Sociedade recreativa 10 de março,ás 3 horas da tarde, cm sessão exlraor-dinaria;

da Escola litteraria Ribeiro da Silva, a1 hora da tarde, em sessão ordinária, noLyceu de artes e officios;

do Centro protector dos operários, aomeio-dia, em sessão ordinária, na suasede á rua Estreita do Rosário n. 19 ;

do Congresso litterario Casimiro deAbiísu, ao meio-dia, cm sessão ordinária,ho Lyceu; ,.. _

da devoção particular de Santo Anto:hio, ás 5 horas da tarde, em sua sede, árua da Penha n. 25, 2.» andar;

da União dramática beneficente Car-neiro Vilclla, ás 11 horas da manha, emsua sede provisória—á rua Direita n. 86^afim de tratar de sua próxima installa-Ção; . .~~"do Bloco carnavalesco de S. José, as10 horas da manhã, afim de organisar oprogramma de sua festa em 30 do cor-rente.~Amanliã :

dos representantes das classes A e B,ãò meio-dia, na sede da Associação com-mercial, para tratar da possivel subsíi-tuição dos impostos directos por indi-i*cctos.

Vapores —A chegar hoje: Olinda eGnahyba, de Manaus e escala; Aragon,de Buenos-Aires e escala; Orator, deLiverpool e escala.

Amanhã : Acre, do Rio g escala ; Tiju-ca, de Santos é escala.

A sahir hoje : Werchant, para Liver-pool; Arãgón, para Southampton e es=cala; Olinda, para Rio e escala.

Amanhã: Acre, para New-York..Varias:' No Dispensado Octavio de Freitas es-

tarão de serviço amanhã, o dr. Alfredode Medeiros, no estabelecimento, e o dr.Souto Maior,nos domicílios.

O movimento durante a semana findafoi de iOO doentes.—No Dispensario Sabino Pinho estãode serviço diariamente os srs. drs. Sabi-no Pinho, Arthur Cavalcanti e AlfredoMachado.

O serviço clinico é de 7 ás 9 c o cirur-gico dentário de 9 ás 10 horas da ma-nhã.'-^;=Celebra-se hoje a festa solemne emlouvor a Santa RÍtta de Cássia na suaegreja.

=No Collegio salesinno terá logar hojea festa de Nossa Senhora Auxiliadora,padroeira do mesmo collegio.

—Encerrnr-se-á terça-feira próxima,25, a assignatura de 10'recitas da actrizClara Deila Guardiã.

=Términà hoje o praso para o pa-gamenlo dâs.matriculás dejókeys á pre-feitura, relativo áo il° semestre de exer-cio corrente. •-«.'*'

==Á começar de terça-feira próximaãtc segunda'òrdeni ficarão suppriinidósos trens que partem —de S. Lourenço, as6.1S da tarde, para Tiuma, e de Tiumaás 7.40 dá manhã! para S. Lourenço.

=E' director de semana na Caixa economica o sr. dr. José Osório de Cer-queira:==Durnrftè este mez serão recebidosna prcfeitürãjõsimpostos de porta abei--

lixo, al-tá, íirhpçzá, bi queira', soleção depêsos e medidas, guindastes, tri-lho cruzando runs etc., da freguczi.i duGrá-ç:ii relativos *ão primeiro semestredo corrente exercicio.

==A prefeitura está publicando a co!-lecla d>- muro baixo, terrenos nãò mu-rad'>s o-pr.-dios cm ruinns, na fregueziada Gía.ça, para o exercicio corrente.

São convidados os feVreirós dos ler-renos de marinha situados no munici-pio dò Recite para, dentro do prazo de15 dias, coutados dc 20 Jo correnlo, ex-trniiirem g''ia ná secção do contenciosoda Delegacia fiscal e eflectuarcm d pagamei.:¦•• iíos foros relativo ao anuo dv-190S Fròb p-?nã de ser effectuada a co-braiH a

COITCi;;visai- e

fréStiezjã

iidiçiãlmentei pró'ròga\io?A-- t'r«"balH"íirteiò milil

C -nvidadoss das

o. diajuntas

31 dore-

i -I o Poço •mez pr

contribuintes d_:»sarzo.i a òágar, aiéi'i'ti.0 vijidoupv, f>s1." s< ai.Híri' «'esti'

o dia 15 ftoimpostos, rel,íiüyo's aanm>, dè limpeza, solo baixo, fóra <i .perfilamênto, falta cie parapeito e ci/r-nija i: águas pluviae.. uao i..niaü/.iidas (.adespejando sobre o p.:fs«osí>. pôrfa nbír-ta, aferição, inscripçao, bebidas, mol<;-res, guindastes e trilhos cruzando ru^s:Findo esse prazo os referidos impôs:-..sserão cobrados com as multas previstas

RtJfTtUjTfl

tí *, Jh m

"""ao wSSw?-Min ilIiéiilvU

J00ÊM___&í

^líí*i __Ã__

""-mmk.

y *•*São sem duvida alguma_ aquelles

que mais laceram o coração e ator-mentam o espirito. Nada inspira maiorcompaixão que um homem que nãose julga homem em toda a expressãoda palavra! phisica e moralmente.

Muitas vezes é causa preponderanteda impotência o onanismo ou o sensu-alismo. Mais commumente soífrem deimpotência os que estão obrigados aum excessivo trabalho mental, os quetêm o espirito atribulado. Para es-tes o Viçjorisador do Puof. Dr.Mauch é tão ciüeaz que, tomado commethodo e a intervallos de duas emduas horas, em doses de cinco globu-los, o seu efiéito é maravilhoso e acura é segura. .

Para os que soífrem de impotência,originada por excessos sensuaes, pelo

onanismo." o Virjorisador do Prof. Dr. Mauch tonifica de um modo tão pecu-liar, que os seus effeitos logo se manifestam. ...i,--

Aos desanimados de recuperar o vigor perdido, exhortamos a que tennamconfiança no Vigorisador do Prof. Dr. Mauch, pois este medicamento combatea causaJde sua origem, tonifica o systema nervoso e exerce a sua beneiica acçaoevitando assim o emprego de drogas debilituntes, cuja acçao nociva e poi aemaisconhecida. Preço 3$000. j;_,„im»nto Hp

O Remédio dò Prof. Dr. Mauch para o Sanrjue priva-o radicalmente uesuas impurezas, melhora as compleições fracas, combate herpes, eezemas, enei-tos mercuriaes, syphilis e em geral todas as affecções do sangue. Freço ^»"u";

O Remédio lio Prof. Dr. Mauch para Febi-es, contem medicamentos com-

provados em milhares de casos que outros remédios nao puderam curar,, oom-bate energicamente e cura efficazmente as febres inílamatonas, palustres, iniurmi-tentes, calafrios, malária, etc. Não deve faltar em casa de família alguma paraadministral-o immediatamente quando se apresentem svmtomas üe tenre. i re-Ç° 2 °0

Remédio do Prof. Dr. Mauch para os Resfriados evita a pneumonia ccura quaesquer constipações em poucas horas. Preço 2^000. „rR„.w *

O Remédio do Prof. Dr. Mauch para a Bexiga cura de um modo efiicaz: acrvstitc, micção dolorosa, sanguinolenta, o catarro da exiga.agudo e clironico, a-íncontinencia, o habito de urinar na cama. O engorgibamento da próstata, as pcdras e arêas da bexiga. Preço 2$000. rtA-nr

O Remédio do Prof. Dr. Mauch para a Dyspepsia é infallivel para curara gastralgia, as azias, ílatulencia, náuseas e todas as dyspepsias agudas ou enro-nicas em suas múltiplas fôrmas. Preço 2$000. „mon

O Remédio do Prof. Dr Mauch para os Rins não tem rival em sua eltica-cia; combate a inílaramação dos rins ou nephritc, o mal de Bright, a üyarop?ia,os cálculos, diabetes, etc. Milhares de attestados o comprovam. Preço 2I&UUU.

• O Remédio do Prof. Dr. Mauch para Dòv de Cabeça combate a causa aadôr de cabeça e faz desapparecer em pouco tempo tão tormentoso soilnmento.Preço 2$000. ... -,

O GUIA DA SAUDE se da e se remette Grátis a quem os lo-licitar. _ _, „., o.A' VENDA em PERNAMBUCO : Pharmacia Pasteur, ruaDr. Rosae Silva, 84,

Pharmacia Ferreira, Praça Maciel Pinheiro, 19; Pharmacia_Trium-pho, Encruzilhada; Pharmacia Popular, Capunga ; em PAKAH1BA,Pharmacia Londres, e na drogaria dos

DEPOSITÁRIOS—Siiva Braga & C, 60, Rua Marquez de Olinda

^rma^em' JWiraqBaSn LOURENÇO

Grande deposito de xarque, bacalhau, sal, cal, tintas, óleos, saiiíre, breu, enxofre. limalhas, brabantes, cimento, enchadas Jacaré, fouces (garantidas), encerados impermeáveis etc.

Gêneros alimentícios cie primeira qualidade.Livros escoliares e para escripturação.

Variado sortimento de ferragens e louças.Vende eereaes diariamente peio preço da feira

Preços resumidos, em grosso e a retalho_T. 3VEf^=i^^l>3rX3 i£S,.

no orçamento vigente. Nenhum conhe-cimento será extraindo sem exhibiçãodo conhecimento do semestre anterior.

=N.o Gabinete portuguez de leiturarecebem-se, até 31 do corrente, propôs-tas para a venda das casas térreas ns. 6,8 e 10 da rua do Imperador,

=Fica marcado até o dia 10 de junhopróximo vindouro o prazo para as pes-soas, já sujeitas ao imposto de portaaberta, pagarem a contribuição espe-ciai para a venda dc fogos nos seus es-tabelecimentos, certas de que, findo oreferido prazo, ficarão sujeitas a multae apprehensão. Quanto ás que não tive-rem estabelecimentos devidamente aber-tos, só poderão fazel-o precedendo orespectivo alvará de licença.

=rSão convidados os credores do Ban-co de Pernambuco a receber, em suasede, á rua do Commercio n. 40, a ulti-ma prestação sobre os seus créditos.

=A repartição dos. correios expedemalas hoje pelos paquetes :

Olinda para Maceió, Bahia, Victoria eRio de Janeiro, recebendo: impressos ecartas para o interior até 11 !/oj objectospara registrar até 10 '/.,; carla"s de porteduplo até 12 horas.

Aragon para a Europa, recebendo:mpressos e cartas aLé 7 horas.~A

Previdência é o amparo dos pobrese a gara alia dos ricos.

Euceina. (De exclusiva propriedade dacasa Werneck)—Especifico infallivel con-tra influenza, gripe, enxaqueca nevral-gia, sciatica, rheumatismo muscular,diabeter.--Os seus effeitos estão com-provados pela observação de clínicosdistinetos e professores da Faculdade demedicina do Rio de Janeiro.--A' vendanas principaes pharmacias e drogarias.

O sr. Caetano Mqsçarelli. digno secre-tario do consulado da Itália nesta capi-tal, participou-nos que recebeu por in-termedio dó sr. dv. Guilherme R. deAragonã^catídogos dc obras de direito,medicina, engenharia etc'.", da acreditadalivraria editora do dr. Francisco Vaünr-di, estabelecida em Miiüò c com filiaesuo Rio de Janeiro cem quasi todas ascidades d<\ Europa e tív. America.

Ditas obras podem ser adquiridas norintermédio do sr. Caetano Moscareili cpagas, posteriormente á recepção, emjii estações mensaes.

Vimos era mãos do sr. Moscareili di-versos pedidos.

O capitão Alfredo Passos, comman-dante da Companhia de bombeiros, par-ticipou-nos tor entregue iíuhtém ó pro-dueto do bando precatório orgariisndopeia iüCom.i companhia á commissãocentral incumbida*de angarinr donativospara ás víotimas dos terréííiulüs em Por-fjgai.

Foi nos níterecjdo um exeiríp.ar doi.vio dc surtes i bunAihi, que está va-iado e chistoso, terminando coiíi uma

fügiv.çaila cí5!iíedia Pena àt: lalião, es-ciipt.: especialmente para eHc.

A bambu distribuo cinco prêmios, sen-do os seus exemplares numerados.

Gratos pela remessa.

O FÜRA-BOLO: Livro de sortes deBibelot. Surprezas! Mágicas 1 Prendas!Bôa litteratura 1 E nm Hymno ao Tiropernambucano ! Levitação dos corposinanimados pelo conde Patrizio di Car-magnola. Nas livrarias, casas de fogos earmarinhos.

ILcite condensado recebeu a Mercea-ria Pislola, rua da Praia n. 80.

Recebemos esta enrta:« 101, .Finsbury Pavement. London, 1

de maio de 1909.--Illmos. srs. redacto-res d'A Provincia.--Pernambuco.--Ami-go e sr.-Teraos a honra de participarav. s. que temos confiado a representaçãoda nossa casa commercial, para a praçade Pernambuco, ao sr. Adrião Cavalcan-ti, rua do Bom Jesus n. 38.

Esperamos receber por intermédiod'este sr. a continuação de seus preza-dos pedidos que muito agradecemos, equc sempre receberam a mais minúcia-sa attenção.

informações ou cotações quaesquerque se dignarem nos pedir serão sempreattendidas com a maior proruptidão pos-sivel.

Sempre ás suas ordens, subscrevemo-nos com a maior estima e respeito. Dev. s., Pereira de Faria & C.

Programma da retreta da Philarmo-nica afogadense 24 de janeiro, a elfec-tuar-sc hoje, em seu coreto, no largo daPaz, em Afogados:

Primeira parte :Marcha—-Aúgíisía: Mosaico do Trova-

tore. Valsa--i,'ii//na. Cavatina da operaCoccia. Poika--Dí;/JO!ò- do casamento. Do-brado General Calado.

Segunda parte :Valsa--Volúpia. FanLr/.ia dó Guarani].

P'ô\_a—Fógnctes. Valsa-brado Pue.-; Barretto.

¦òe tnctur Do-

Fm assembléa gvral realisada no do-mingo ultimo teve logar a posse da novadirectoria da Liga protei-tôrados^lfaiatespara o periodo de 19ud a lüiü--a quallicoü assim constituída :_

Prêsiderilé, Pedro do Carmo. Vicç-prc-sidení-.', Francisco de Assis. 1." Secreta-rio, Vasco Siiva. 2." Secretario, ManuelMedeiros. .Tíicsoureiro, Miguel Medci-ros. Orador. João Geraldo. Vice-oradoi%Hermini-í Silva. 1.» Procura ior. .! -sé C.de Athayde. 2." Procurador, iic.iriquePereiraC- Conselheiros : 1." Ne-lor Gus-máo; 2." José Ignacio de B.iV:yS ; 3.°Alêxaiidn'- Praxcdes : -L° Alfredo ?'.í'míei-ro; 5." Alfredo M. Bezerra; G.° Ccle-sÜ-no Soares: 7." Felippe Loily : 8(]antisarfoda Costa .

Jr,séü." Marciano t.ijsi.i ; i;;.'' José

unior; 11." Frederico Cfiltcr.

A directoria ila devoçãoSiíiilp Aüitiido, sociedaderua íi iPcii^.:; n. 25, segund\iii.i, por úosso ii-lviiited»;ííôc-iaiíUs para"uma gr:indeas Tj ho: íi.s tí.i iariK-, ;>fl>• i:|üs prqxíiiiícs trézéna e í".-.:-

i

|i iríienlàr dei*új:i sõ.le é :\i andar, con-., ;.:, .-..as as-reunião hoje,do tralarj-se

;.i do -.ou mi-Ia*»-ósq padiOeiio, esperau !'o o compa-r.eciniénto de iodas us mesmas associa-

das.

NQTâS FOüCfÂESHoje ás 10 horas da manhã, devem ser

apresentadas ao subdelegado da Magda-lena, no Prado pernambucano, 10 pra-ças de infantaria, e ás 11 horas, no mes-mo local, igual numero de praças de ca-vallaria. —§( WÊÊ ¦**&___

X Comparecerá na próxima segunda-feira, pelas 11 horas da manhã, na de-legacia do 2.» districto o cabo cometei-ro do 1.° Gorpo de policia Arlindo Mon-teiro de Castro, afim de ser ouvido emauto de perguntas.

X Hontem, ás 9 horas da manhã, nolugar Salinas, districto de Santo Amaro,o individuo Pedro de tal, conhecido porPedro Grande, armado de cacete, aggre-dio a mulher Maria Pereira da Silva, fa-zendo-lhe um ferimento na cabeça emuitas escoriações pelo corpo.

A offendida foi apresentada á Reparti-ção central^a policia, afim de ser vis-toriada e o subdelegado local procede adiligencias.

Na delegacia do 2.° districto da capi-tal está de serviço hoje o escrivão JoãoRoberto Pinheiro.

X Assumiu o exercicio do cargo dedelegado de Taquaretiaga na qualidadede l.o supplente o sr. Francisco PereiraTejo.

X O subdelegado do 3." districto deJaboatão enviou á repartição central dapolicia 5 punhaes e 18 facas de ponta,apprehendidos em poder de diversosdesordeiros... -

Da Sociedade beneficente dos empre-gados daGreat Western, pedem-nos apublicação do seguinte :

«Movimento financeiro referente aoanno social findo em 13 de maie de1909 :

Numero de sócios : caixa beneficente,512 ; caixa previdente, 491.

Despezas da caixa beneficente : bene-licencias pagas a 21 associados da serieA, 2.800$000; idem a 3 associados daserie B, 225*000 ; enterro de 2 associa-dos da serie A, 400^000 ; idem de 1 as-sociado da serie B, 100$000 ; pensõespagas a 2 associados inválidos da serieA, 320*000 ; despezas geraes, moveis eutensílios 1.601 $800. Somma 5.446*800.

Despezas da caixa previdente : pecu-lios pagos a diversos herdeiros2.837*000.

Total geral das despezas, 8.283*800.Total geral da receita, 17.312$100. Sal-do para o novo anuo, 9.028$300.

Apyrol Werneck.—Especifico infallive-das febres, sezões, maleitas.—Náo ha fe-bres que resistam a acção do ApyrolWerneck. Na dose da uma pastilha pordia, evita as febres palustres, sezões oumaleitas.—A' venda nas principaes phar-macias e drogarias.

Será verdade ? O agente da Econo-misadora ainda não encontrou os artigosdos estatutos que garantem o minimo dapensão em réis 50$000 que elle tantoapregoa 1.

Os' conceituados industriáes srs. Amo-rim Costa & C, 'proprietários da conhe-cida fabrica de conservas e doces defruetas na visinha cidade de Olinda,acabam de receber o diploma de gran >de premio (grand prix) conferido aosproduetos da mesma fabrica pelo con-celho director do Instituto internacio-nal de alimentação e hygiene de Paris.

Vimos o referido diploma e tambemuma bella photographia da installaçãodos produetos da fabrica na Exposiçãointernacional de alimentação e hygiene,de Paris, onde tiveram de competir comos similares, conseguindo aquelle pr--mio a poucos concedido.

O acreditado estabelecimento dos srs.Amorim Costa & C, além d'essa distin-ccão e outras altas recompensas obtidasha Exposição universal de S. Luiz e n.;Exposição nacional do Rio de Janeiro,recebeu tambem o Grande diploma dehonra pela excellencia dc seus produetosno alludido cerlamcn de Paris, diplomaque nos foi igualmente mostrado.

Este e aquelle acham-se expostosGaleria elegante, á rua Barão daria. .

Felicitamos os operosos industriáespor mais este triumpho.

Um correspondente de Haya refere quea noticia da.rainha da Hollanda ter dado á luz uma filha íoi alli proclamadapor diversos arautos a cavallo c imme-dialamente transmittida oiiicialmenle alodo o paiz e coioniasv

Os representantes diplomáticos daspo-tencias extrangeiras tiveram iogo eom-rriunicacão official do facto e a todos oschefes de estado foi enviado um tele-grâmiria cm nome dà rainha."

A população de Haya, apesar do mautempo, ailluiu incessantemente em fren-

nrVictó

te do palácio, sol ando vivas c cantantloo hvmno nacional, o «Wühermus licd».

Nas cidades com guarniçào houve sal-vas de artilharia de 51 tiros em hqnçada princeza récem-nãscida e effectiiarara-se revistas militares.

Por toda parte, nas menores aldeias,os sinos repicãram, desfralda ram-se ban_

as escolas fecharam c celebra-Vodás ar, egreja-: ptficios^emmas. Foi ^n\ dia de júbilole fosta nacional.

dei ras,rarn-se emacção de gtpatriótico c

terdam fechouda mesma env

a Boisa e o-taram felicita-lvm Air

membrosc Õ O '¦

Na capital houve "parada militar ; de"a execução do' «Yv ilhelrns pela mu-

á rainha e ao principe consorte,capital houve parada rnihtãr ; '..

JO!dosqua

íírafIra;

dei ros, as tropas formalo. 0 governador da resi-

real proVuneioú um discurso,ad i o';-;-.üde juhilo do e.vcreHo

sicaramd neta;--<i)'-Í:i!pelo nascimento da •do á rainha promptoTerniihou peio grilode «Visa a rainha!» Depois todasoltou liiirrahs. _

Gsn:«vÁosáhcor:Vdós-eniRqtt-erdambandeirarnm o ns sirenes silvaram a

do nascimento da princesa.> parlamento o suecesso foi n."o ministro do inte

rihcezn e üese.ian-restabelecimento.res ve/x-s repetk' •

i tropa

em-no-

liemX; -ütic-i

Este discurso foi acolhido por deli-rantes acclamações.

Segundo uma informação de bôa fon-te, o imperador Guilherme foi consulta-do pela côrtc de Hollanda sobre se ac-ceitava ser padrinho da herdeira dothrono hollandez. O imperador pareceter acceitado e irá alli pessoalmente,acompanhado talvez da imperatriz, as-sistir ao baptismo da princeza.

As noticias sobre a saúde da rainha eda princezinha continuam a ser excel-lentes.

A rainha tem podido realisar o seuprojecto de amamentar cila própria suafilha e recomeçou já as suas oecupaçõesreaes, principiando por assignar algunsdocumentos urgentes.

Acceitaram ser padrinhos da prince-zinha a rainha-mãe dos Paizes-Baixos;a gran-duqueza Luiza de Baden, sobri-nha da rainha; a gran-duqueza Maria deMecklenburgo-Schwerin, mãe do princi-pe Henrique dos Paizes-Baixos ; a prin-ceza, mãe de Lied, Aeerlandeza ; a prin-ceza Adolpha de Schwarzburgo-Rudols-tadt, avó ao principe Henrique ; a prin-ceza Elisabeth d'Erback-Schcenberg, ir-mã mais nova da rainha-mãe dos Paizes-Baixos v o duque João Alberto de Meck-lemburgo, regente de Brunswick; e oduque Adolpho Frederico de Mecklem-burgo, irmão do principe consorte.

Escrevem-nos.:« Tendo o sr. dr. Archimedes de Oli-

veira verificado pessoalmente quanto erairregular e prejudicial a construcção deum predio, já iniciada sem aindispensa-vel licença da prefeitura, na EstradaRealda Torre, mandou incontinente sustar areferida obra, para a qual reclamávamosa attenção de s. s.

Logo que o concelho municipal mu-dou o nome daquella futurosa artériapara o üo -Avenida Júlio de Mello», fi-cou planejada a demolição de todoaquelle lance de casas de taipa, que pre-tendiam agora atravancar com um case-bre a mais.

Parece claro que a prefeitura nem se-quer deve permittir concertos ou re-construcções naquelles casebres, paraque elles desappareçam naturalmente,sem maiores prejuízos para seus actuaesproprietários.

E' tempo de acabar se com essas casi-nhas de taipa, construídas á la diable,arbitrariamente, sem obedecer a um pia-no prefixado pela prefeitura, e que tantoimpedem o embellezamento dos nossosliados arrabaldes.»

Foi distribuído o n. 5 anno V do Jor-nal de medicina, de Pernambuco, trazen-do a data de 16 do corrente e o seguintesummario :

Obstetrícia.—Do diagnostico em obste-tricia.--Memória apresentada ao 1.° Con-gresso medico pernambucano.—Dr. Ban-deira Filho. Syphiligraphia.— JAm casoraro de syphilis infantil transmittidapelo seio materno.--Dr. Moncorvo. Hy-giene.— Inspectoria de hygiene publicado estado de Pernambuco.—Dr. AugnstoChacon. Congresso medico pernambuca-no. Necrológio.

Pedem-nos para dizer que «já se en-contra á venda nas livrarias, casas defogos e armarinhos o livro de sortes OFura-bolo, de Bibelot, contendo espiri-tuosos assumptos, mágicas, prendas, va-riada litteratura e um supplemento còrde rosa com vibrante hymno dedicadoaos moços do Tiro pernambucano.»

it-íTinenienl pcrior, quo folie lou á Táihlreal e a naçáo por «esse telmento, cuja' importância épara a pátria». Esta comw

a, a uniu».li', ãcontéç:-inçalcul.ávfni cação !'•!

otn il: :i tríplice irr ah. O pr^-io.ügõ discurso, exprin-.it:relseht ;çãb nacional. P;'•¦¦.••'io emocionante da c-inl"í da rainh ¦». qüe desde" :vcn!i;di; ca-'.'pri.a já to-

iiHKini. Agraricüiile-

ua por usidente, ounia alegria da rc\-.rnühtíioii um elo;.v-.!;'z e (i.i gi-i-tya sua primei.»-» jdos os seus deveres de sol-erdeceu a Deus com fervor o felizcimento.

Inslituto de protecção e assisten-«in il infância.—«Neste estabelecimen-d compareceram os drs. Sabino PinhoArthur Cavalcanti e Alfredo-Machado.

Na clinica matricularam-se 3 crianças,prefazendo o n. 1457.

Na escola compareceram 15 meninosdos matriculados.

Receberam soecorros médicos e depharmacia 12.

O Instituto acceita donativos e pedeaos possuidores tio vaccas o caridosoobséquio de enviarem uma garrafade leito para alimentação dos meno-res necessitados e ao publico couponsem beneficio desta instituição.

O Instituto pede as exmas. famílias eaos negociantes para enviarem prendaspara o bazar que tem a se realisar.

O proprietário da Fabrica Pilar re-raeltcu um pacote de bolachinhas finas».

Serviço de exgottos. —Reclamaçõesai tendidaspéladirectoria geral das obraspublicas, nos dias 19, 20, e-21 do cor-rente:

Ruas : Santa Cicilia 18, Marquez doHerval 205 c 33, Lomas Valentinas53,Gcrvasiõ Pires 7 c 11, Coronel Suassuna,64, 10 e 161, travessa do Livramento 8,Duque de Caxias f>2, primeiro beco daCadeia Nova 17, Francisco Jacintho 38,S. Jorge 21, Pescadores 11, Cáes daCompanhia pernambucana 6,Tuytyll,Vigário Tenorio 1, travessa do Calderei-roí, Leão Coroado 2, Visconde do Rio-»"Branco 13, Sete de Setembro 16, Fogo 18,Praça Barão de Lucena 8, Quinze de No-vembro 75, Oitenta e Nove 17, travessailos Gpplares 6, S. José 23, Felippe Ca-marão 81, Antônio Henrique25, travessa• io Prata 1, travessa dn Peixoto 90, Ma-i',rc. de Deus 4 e Casa de detenção.

Chama-se a attenção dos interessadospara os seguintes

'?$• dos arts.4." e 12."

das instrucções que regulam o serviço tleexgoltos :

. « Os proprietários ou locatários deprédios poderão; por conta própria, la-,-er ácquisLçáó dos materiaes a serem

serviços* porem so-re arliçao os pp-*f-"-pezas com

cmpVeíçãdos -ness;.neiite o pessoal nestaderá executar,correndo \su.--.i»n nião de obra por conta dos proprie-tarsos.

A- inTracçõcsi deste § serão punidascom multas dc cem a duzentos mil réis' a 200S0í)U) quc seráo elevadas

> nó\1J"

/•w?r.,}-m r.o .v-i^dp reíncíWernci—Se a interrupção do serviço de appa-

i-cÍIjOS provier de negligencia por parleriu ;iroprk-íor;o ou íoçsítário os reparosserão feitos por conta destes sendo opagamento c.fectuáuo ilu mesmo modo

is :-,!»-íuuíade-í, incorreYsíío na mu:-1 "¦

tado

ie tio-. n?ilpropósito

réis fin.,;:ou negiifi^'

>> iver íiavi-

;:.'!,'!ie Iioje cõniiro o sr. Aatonio

No paquete Ol'tidàeslino ao líió dc Jaularííns do Rio.A^rádeççoiosi n sun visita de despedi

das, desejando-lhe v :-. {..e

¦m-

¦

Page 7: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

;. IS íK_o : «.U-- .*¦-.•_--__

;/.;,. ti-; i:

N. 114 Domingo, 23 de maio

Noticias militares

. »¦¦"'

IV--

cr-

"ír-

~jS

"J_8_l* >

""•a.

;/**..".

darPT~t-

Em commemoraçâo a memorável ba-talha de Tuyuty formarão em parada,amanhã, ás 8_ horas, no largo do Derbyo 49.° batalhão de caçadores, a 3.a bate-ria independente, grupos do Gyninasiopernambucano e do Tiro, um esquadrãode cavallaria e um batalhão de infanta-ria do regimento policial, constituindouma brigada, sob o commando do coro-nel Eduardo Silva.

Passará revista o general Bellarminode Mendonça, inspector da 5.a regiãomilitar.

O uniforme será o kaki para as pra-ças do exercito e o mesmo correspon-dente para os demais.

Assistirá as manobras o dr. governa-dor do estado.

X Serviço para hoje :Superior do dia á guarnicão o sr. capi-

tão Mattos Nogueira, do 49.°.Dia ao quartel-general o amanuense

Almeida Filho.Uniforme n. 4.X Serviço para amanhã:Superior do dia á guarnicão o sr. capi-

táo Eudoro Correia.Dia ao quartel-general o amanuense

Cavalcante Pimentel.Uniforme n. 7.X Serviço para o dia 25 :Superior do dia á guarniço o sr. capi-

tão Luiz Ireno do 49.°.Companhia de bombeiros:Serviço para hoje:Estado-maior o 1.° sargento chefe do

serviço Olympio Gomes da Silva.Inferior do dia o 2.° sargento José Pai-

va de Oliveira.Guarda ao quartel o cabo n. 26 e pra-

ças ns. 23, 13 e 19.Dia á companhia o cabo n. 6.Ordem á secretaria a praça n. 10.Piquete o corneleiro n. 24.Uniforme n. 5.Segurança nocturna.—Detalhe do

serviço para a noite de hoje :De vigilia, o sr. commissario.De ronda o sr. ajudante.De ordem á delegacia, o n. 24.De ponto os guardas ns. 1, 2, 3, .5, 6, 7,

9, 10, 11,12,13,44,15, 17, 18, 20, 21 e 23.De promptidào, os ns. 25, 26, 27, 28

29 e 30.X Detalhe do serviço pana a noite de

amanhã:De ordem á delegacia o n. 2.De ponto os guardas ns. 12, 13, 14,

15, 17; 18, 20, 21, 23, 24, 25,26,27, 28, 29,30 e23. ...

De promptidão os ns. 1, 3, 5, 6,7 9 elO.

Recebemos um folheto contendo a 6.aconferência apologetica, realisada porfr. Mathias Tevês, na sede do Circulo ca-tholico, á rua da Aurora.

Esta conferência do illustre francisca-no versou sobre o thema--__íi;oZucão e,como as anteriores, foi applaudida.

Agradecemos a remessa do exemplar.

Repartição de hygiene do estado.— Serviço de bontem: visitas de poli-cia sanitária 27; visitas de vigilância me-dica 4; vaccinações 42; revaccinações 3;desinfecções 9; distribuídos 3 tubosde lynipha vaccinica ;. intimados 13 pro-prietarios para executarem medidas dehygiene. * .

— O dr. Manoel Carlos vaccinara to-dos os dias úteis era seu consultório árua do Barão da Victoria n. 54, das 10às 12 horas.

solemnisação ao anniversario de suaamiga d. Maria J.Cardoso ; d. HermiliaMaria da Conceição. 50, em regosijo peloanniversario de' d. Cursina de S;iuzaWanderley ; dr. Jeremias P. Martins deOliveira, 23, festejando o "anniversario

de seu eollega e amigo Manoel Motta fi-lho.

Na rua Pedro Affonso n. 16 fundoá-seuma sociedade dramática denominadaArthur Azevedo.

A primeira direetoria ficou assim cons-tituida :

Presidente Augusto Guimarães.Vice-dito-Júlio Samarcos.l.° secretario—José da Silva.2.° dito—Maciel Filho.Orador— Plinio de Oliveira.Thesoureiro—Armênio Samarcos.Procurador--Isaac Souto Maior.Zelador--Baftholomeu Mira.Agradecemos a participação que nos

enviaram, desejando o progresso danova sociedade.

747S7146092

66171296o!

134.UI7478!

1-6Ü91

50$40320$10$10$

premia-

O sr. Mariano Lemos, proprietário daconhecida Pharmacia Pastear, chamaaattenção dos leitores para a publicaçãoque faz nas Solicitadas d'esta folha.

74789 50$146094 50$

Dezenas(-618029;!701349..074790146100

CentenasOs números de 66101 a 66200 estão premia

dos com 10$.Os números de 29601 a 29700 estão

dos com 8$.Os números de 134901 a 135090 estão pre-

miados com 6$.Os números de 74701 a 71800 estão pre-

aimdos com 4$.Os números de 146001 a 146100 estão pre-

miados com 4$.Terminações

Todos os números terminados em 79 estãopremiados com 4$.

Todos os números terminados em 9 estãopremiados com 2$000, excepto os terminadosem 79.

Coupons remetíidos hontem ao nossoescriptorio :

Para Santa Rita de Cássia : o regedorda confraria, 3000; o irmão fiscal, 400;o irmão José de Sá, 300 ; o sub-regedor,200 ; d. Cândida da Costa Albuquerque,200; o irmão Anionio da C. Muniz, 200 ;d. Joanna. dos Reis, 200; d. Custodia daConceição, 200; d. Maria T. da Cunha,200 : o irmão Ildefonso V. da Cunha, 100 ;a pequena Celestina Medeiros, 100, so-lemnisando o dia de hontem : Glorinha,Collecta, Judith e Julia Muriro, 100, cadauma, pelo mesmo motivo.

Para as victimas do terremoto dG Por-tugal: senhorita Julia Guimarães, 1500.

Para o Instituto de protecção e assis-tencia á infância: Giselio, Enoé, Cosy-sandra e Ilka Lobato, 400, festejando oanniversario de sua mãe d. Leoeor Lo-bato ; d. Isabel Dornellas Câmara, 130,

por fazer aunos, amanhã, sua irmã e ali-íhada a senhorita Maria Afra DornellasGamara ; senhorita Durvalina Prazeres,50, em solemnisação ao anniversario deseu primo Napoleâo Maximinó de Aze-vedo Lyra.

Para a egreja de S. Pedro : a pequenaJuiia Maria de SanfAnna, 380, em rego-sijo pelo anniversario, amaihã, de seu

pae Anionio Joaquim de SanfAnna.Para a egreja dos Martyriòs : d. Ade-

laide Mc cri na Rosa, 13!>, por fazer annoshoje sua amiga Maria Esraeraldinà Ne-greiros.

. Para Santa Luzia do Pilar: o pequenoSebastião Antônio de Almeida Junior,14S, c:._ solemnisação ao seu anniversa-rio.

Para o Sagrado Coração da matriz deS. José; d. Francisca cle Arruda, 300, ed. E-iUValih de Sá Leitão. 100, em regosi-

jo pelo anni versa riu üe seu sobrinhoMario Gonçalves de Arruda.

P.\ra nsDmval dehoje ***'---iBrandão.

P~ r.; Nossa Sci-liu*._* da P.iz, de Afo-gado. : d. M-.ri.-i A*u**li*. de Andrade,130. sòlèrânisando ã anniversario de suaanig-i d. í-it*_ Mn; i_j d. t Siiva.

Parn a cega d. Eugenia Montene.iíro :os pequenos Modesto e Geprgina P.i;**-,filhos do sr. .S~-._ M.irliii-> tio Llio, 1-10,festejando o 1° .nniver.ario, amanhã,de sua irmàsinha Maria Amélia.

Paru .; Lig-i euulra a tuberculose: Al-tinn e Ida, 57, nor fazor annos, amanhã.sua irmasinha Irene de Vasconcellos Na-V liTí).

Parn a União tvpògraphiço •' a sonho-Atina Rita de'Carvalho, 50, regosija-

Fazem annos hoje :o pequeno Sebastião Antônio Carnei-

ro de Almeida Junior, íilho do capitãoSebastião de Almeida;

d. Aurora de Souza Wanderley, espo-sa do capitão Aladim Wanderley;

a senhorita Maria Eulalia Pereira daSilva;

d. Leonor Lobato, esposa do majorLeoncio Lobato, commerciante em nos-sa praça ;

a pequena Severina, filha do fallecidol.o pratico da barra Manoel Mattos Pei-xoto Guimarães ;

í a senhorita Maria Ferreira Gomes, fi-lha do major Manoel N. Ferreira Go-mes;

a interessante Margarida, filha do sr.Antônio Lins Vieira.

Amanhã:a pequena Maria Amélia, filha do sr.

José Martins do Rio ;a senhorita Maria Afra Dornellas Ca-

mara, professora titulada.

Casamento civil.—O escrivão de ca-samentos, sr. José Fausto de FigueiredoCarneiro, que funeciona nos districtosdo Recife, Santo Antônio, S. José e Afo-

gados, affixou na repartição dos casa-mentos á rua do Imperador n. 81,1.» an-dar, editaes de proclamas de casamen-tos dos seguintes contrahentes :

Segunda publicação —-Ernesto FischerVieira, brazileiro naturalisado.e d. Tbar-cilla de Freitas Gama, natural da Para-hyba, solteiros, residentes em Afogados.

Júlio Ferreira de Mello e d. Anna Er-mira Barbosa, solteiros, naturaes desteestado, residentes em Afogados.

O escrivão effectivo, sr. José Alfre-do dós Santos, que funeciona nos dis-trictos da Bôa-Vista, Graça, Poço e Var-zea, affixou na repartição do registro árua do Imperador n. 81, 1.° andar, edi-taes de proclamas de casamentos dos se-

guintes contrahentes :Segunda publicação-—Heraclito Silva-

no do Patrocinio, reçidente no districtoda Graça, e d. Niomizia Maria da Silva,residente no districto da Boa-Vista, sol-teiros, naturaes deste estado.

José Julião Alves da Silva e d. MariaEmilia da Silva, solteiros, naturaes des-te estado e residentes no districto daBôa-Vista.

José Ferreira Rodrigues de Lima e d.Euthalia Alves da Silva, solteiros, natu-raes deste estado e residentes no distri-te da Várzea.

Primeira publicação—-Manoel Nazariode Souza e d. Maria Francisca da Con-ceicão, solteiros, naturaes do estado daParahyba e residentes no districto daBoa-Vista.

Joaquim Paulino de Andrade e d. Gui-lherrhihã Mnria da Conceição, viúvos,naturaes deste estado e residentes nodistricto da Boa-Vista.

Passageiros sabidos para o sul no va-por nacional Maranhão, no dia 19 docorrente:

Cabedello—Alberto Groshcke, F. A.Mindello, José Gomes, Celina Rosas e 1menor e 1 aprendiz marinheiro.

Natal—Major Manoel Cavalcante.Ceará—Maria Izabel e Francisco Jero-

nymo.Maranhão--João Aranha e Leão Mor-

gado.Pará—Theodoro Barros, Comdor, Au-

gusto de Lacerda, Thomaz Felix de Arau-jo, Antônio Cavalcante dos Reis, JoséLeonel, Antônio Ribeiro, José Ribeiro,Anionio Roque, Antônio Cordeiro Ra-mos, José Mendes, Julião Maragayo.

Manáos--G. D. Awe, José de Souza eOlivio de Araujo Lima.

— Chegados do norte no vapor nacio-nal S. Salvador, no dia 20 :

Manáos—Antônio Ferreira, Alice Gu-zenbergue e 4 filhos, José Moscoso, JoséBelém e sua mulher, Francisco de Pau-la, Alberto Silva, Ananias de Almeida eÁlvaro Mendonça.

Pará—M. A. Coelho, J. Marques Braga,Agostinho Ferreira, Severino Bezerra,Balbino.Mara, Galdino Baptista, João Oli-veira, José Ribeiro, Luiz Marques e Ray-mundo SanfAnna.

Maranhão—Casimiro Correia.Ceará—W. Hartagan e George Boris.Natal—Boaventura Silva, Autonio Go-

mes, Manoel Couto e Cicero Silva.Cabedello-- Octavio Campos, Emílio

Kaufman, José Marreiro.—Da Europa no vapor francez Allanti-

que :Bordeaux--Miguel Salles, Hans Schu-

ler e Jean.—Sahidospara o suíno mesmo vapor:Bahia—Joaquim Silva, A. E. Schineider

Henry Forster Hitch, dr. José Luiz deCarvalho e rev. João Kichne.

Rio de Janeiro—Dr. Dcmetrio Ribeiro,sua mulher e creada, Júlio Schnose, JoséMarques, H. Toraldeen, L. de Poulligny,dr. Paulo de Queiroz e bispo do Brazilmeridional.

Passageiros sahidos para o sid no va-

por nacional, no dia 21. .Maceió -Louiz F. Lathan.Bahia Charles F. L. Ruoíf, Manoel da

Silva Guimarães, Titã de Souza, padreSoter, Elisio de Araujo, Cicero de Arau-

jo, Cicero Diniz, Leopoldo Levelland eBento Ernesto.

Rio de Janeiro Hortenzia de Albu-

querque, Emiiio Kaufmann, Raul Las-serre, sua mulher e 1 sobrinho, OctavioCampos, dr. Lafavette Correia de Arau-

jo, Manoel Siqueira Junior, Luiza deBarros e 1 filho, Ignacio Monteiro, J.Monteiro e 1 menor, Jenuina M. de. Oli-veira, João Bernardo da Siiva, BenedictoG. Gouveia, A. Gracibana, Luiz de Brit-to, Romualdo G. do Nascimento, VictalF. de Andrade, Maria C. Capislrana.Ma-ria S3'billa Cavalcante.

=-__~c_^i__-x_ss»-4~~*— •

buco, 54 annos, solteiro ; um feto femi-nine, Pernambuco ; Maria Brazilina,Pernambuco, 45 annos, solteira ; MariaAlves Pinto, Alagoas, 36 annos; solteira ;Anna Maria do Nascimento, Pernambu-co, GO annos, solteira ; Sydronio Cavai-cante, Pernambuco, 19 ãnnos, solteiro ;João Benedicto Menezes, Pernambuco,36 annos, solteiro; Clara Rodrigues Sal-monn, Pernambuco, 63 annos, solteira ;Elias José dos Santos, Pernambuco, umanno, (20).

dia 19Manoel Fernandes de A. Ramos, Por-

tugal, 52 annos, viuvo ; José Felisberto,Pernambuco, 6 mezes ; um feto, mascu-lino, Pernambuco ; Jocl Gonçalves Dio-go, Pernambuco, 6 mezes ; Rosa Mariada Conceição, Pernambuco, 24 annos,solteira ; Luiza Maria da Conceição, Per-nambuco, 22 annos, casada ; João Fran-cisco de Amorim, Pernambuco. 32 an-nos, solteiro ; José Joaquim da Costa,Pernambuco, 69 annos, casado ; IsabelMaria da Conceição, Pernambuco, 24annos, solteira ; Maria Claudina, Per-nambuco, 59 annos ; Severino de SantaAnna, Pernambuco, 12 mezes ; um feto,masculino, Pernambuco, (12).

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

EM RESPONS_.BI_.ID__ E Oü JSOUOÚUSD ADE DAREDACÇÃO )

Pharmacia "Pasteur"Rua da Imperatriz n. 84—Recife

cfflariano JEemosFORMULAS MÉDICAS AVIADAS NES-

TA PHARMACIA XO MEZ DE ABRIL PRO-XIMO PASSADO

Dr. Alfredo Gaspar 72Dr. Jefferson Ribeiro. ....... 68Dra. Amélia Cavalcanti . . •_• . 40Dr. Silva Ferreira 35Dr. Arthur Cavalcanti. ....'. :. 30Dr. Leopoldo de Araujo. ..... 25Dr. Arnobio Marques. ....... 20Dr. Gouveia de Barros 18Dr. Baptista de Carvalho ..... 18Dr. Eduardo Wanderley... .... 15Dr. Eustaquio de Carvalho 15

Dr.Dr.Dr.Dr.Dr.Dr.

Dr.Dr.Dr.Dr.Dr.Dr.

dé Arrfibras da matriz de Jaboatão :Barros, Ili;, por fazer ann

elia madrinha d. Maria O.

Secretaria dà justiça —Despachosdo dr. governador do estado, no dia 19do corrente:

Eduardo Paiva, pedindo pagamentoda quantia de 350$000, proveniente dofornecimento de instrumentos ao Regi-mento policial.--Nesta data autoriso opagamento.--Despachos do dr. secretario geraldo estado, no dia 18 do corrente :

Joaquim Alves dos Santos, sentencia-da. pedindo certidão do theor de suasentença e a data de sua prisão.—Ao dr.juiz municipal da 1.*- vara para mandarjuntar a certidão pedida.

Bacharel Hygíno Honorato de Oliveira,

promotor publico de Ingazéira, pedindoprorogação da licença.--Junte attestadomedico.

Tito Salvador Alves da Azevedo, capi-lão do corpo de cavallaria do Regimen-to policia!, pedindo abono da ajuda decusto a que tiver direito por ter seguidoem di_i2~nci_ nara o interior do estado.

tU-.L~.UJ

No beco das Barreiras, onde morava,falleceu ante-hontem, á meia-noite, osr. Alexandrino de Oliveira e Silva, an-tigo empregado das officinas de impres-são do nosso jornal.

O finado contava 39 annos de idade e

gosava da estima de seus companheirosde trabalho.

Deixa duas filhas menores Maria Lu-cinda com 7 annos e Maria do Carmocom 4.

Foi sepultado hontem, á tarde, no cc-mitèrio de Sauto Amaro, sendo concerrido o acto da inhuniação.

Pezames aos seus parentes-

Salve, 23 de maioCom alegria saudo a senhorita Bazilia

Rabello pela data feliz do seu natalicio,e pesso ao Altíssimo que sempre lhe dêfelicidades em sua existência.

Recife, 23 5 -1909.5na amiga.

A' OSCAR MONTEIRO

Acceita meus sinceros votos de felici -dades pela auspiciosa data do teu anni-versario natalicio.

Que esta gloriosa data seja innumerasveses repelida é o que ardentemente de-seja a tua noiva

Coralia Catão Lopes.

Salve, 24 de maio de 11)03Ao romper da aurora da manhã ae

hoje os passarinhos gorgeam entoandobymnos por colher mais uma llor nojardim de sua mais preciosa existênciaa minha extremosa mãe Maria AméliaCardoso.

Do seu filhoL.F. C

Tiro pernambucanoForma hoje ás 4 horas da tarde para

render homenagens ao sr. Sebastião An-tonio Carneiro de Almeida Junior, peloseu anniversario. >.

Recife, 23 de maio de 1909.Um sócio.

Ao commercio e ao publicoAntônio Dias da Assumpção, estabe-

lecido com padaria, á rua Joaquim Na-buco n. 68, vem declarar ao commercioe ao publico, que no dia 8 ou 9 do cor-rente compareceu em seu estabeleci-mento o sr. Bernardino, que, na quali-dade de empregado da Fabrica de Arrozlhe solicitara para trocar a cédula de200$000, n. 80445. Satisfeito esse pedido,o declarante guardou dita cédula até

que no dia 18 ultimo indo com ella efle-ctuar pagamentos aos srs. H. Forster &Ca.", estes reeusaram-n'a sob a allegaçãode ser falsa. .

Immcdiatamente procurou o decla-rante ao citado Bernardino para accei-tar novamente a cédula, indemnisando-odo prejuízo causado, no que não foiatlendido, sendo por isso carimbada amesma cédula, que foi afíixada no allu-dido estabelecimento.

Recife, 22/5/1909.Antônio Dias da Assumpção.

Dr. Souto MaiorDr. Bandeira FilhoDr. Vieira da Cunha . . . . ,Dr. João Marques ......

Luiz GalvãoArthur LoboCoelho LeiteOscar Coutinho . . . . .Barros CarneiroAnionio Castro . . . -. .

Dr. Theodorico Padilha... .Dr. Augusto Chacon

Lins e SilvaSoares de AvellarJoaquim Loureiro.. . ,Octavio de Freitas. . .José de Barros Filho .Pedro Calixto

Dr. Costa RibeiroDr. Alfredo de Medeiros. .Dr. Paula LopesDr. Lisboa Coutinho.^ . . .Dr. S. Monteiro . . .""...Dr. Raul AzedoDr. Fonseca Lima .....Dr. Hermano Brandão . . .Dr. Rigueira CostaDr. Epiphanio Sampaio . .Dr. Francisco Clementino.Dr. Hortencio de Azevedo.Dr. Américo Vespucio. . .Dr. Thomaz de Carvalho. .Dr. Cartaxo Dantas ....Dr. A. LavorDr. Sá Pereira

Cirurgião dentista:Henrique Livino......

Total

1410888876666664444333222222222222111

2

509

Declararão necessária

-Informe 6 dr. chefe de poiicia.

Caixahontem:iitilr-üia dtS .Ilida

-SeòiiQ-áiC-i. - Movimento de

dêj-Oçltô. 23.593$00ü10 484S0ÕC

->._.-!<> pü :t a dülegjcia-ila delegacia p:u*.

•Jaineilto *! is liquidaçõesn.._ir~ por conta

pa-

ntaPassagem du seu 13.° anniver-da corn a

sario. ._.Pára Nossa Senhora do Pilar: o Bio-

co ròeif-nse, 100, em regosijo pelo anni-versãrir. úe s-nt sn. !o M Motta filho.

Paia os pobres: as meninas Nenen eAnHii.i, íOO, por Í'--Z'*. itiious iii.jepae sr. Man-pequenos

•eiílórtn ézind

itiinus hoje seude Oliveira ; .is

Alzira, José c Au-loniêtla, 70, festejando o anniversarioi i .ti. imiãc-sir,- o Alcides f a senhorita¦.kcr.ria

Leopoldina de Souza, 60, em

i.i.st:. Piorai d. 17'.l.a loteria•1;i C_;i]_ital Feder.ii, .xir-:tum tio.

Prc.nios de ÍOO.OOOS

23661..1..4_.2 .7478...

1460-3..8.1712 .93..70

10_52t;.

Ho.Ut

13 12J_ Oi .0

. 25.1~3S25_.

»!:ino n. 8.1nu dia 22 >ie

,/«:?_¦100.000?

10.»n)l)35 ;. a. "i2 o;;ü_2 ÜO..1.0.-0$1.0.US1 oooí

Cemitério de Santo -i.maro.-Fo-ram sepultadas no dia 17 do corrente, asseguintes pessoas :

Álvaro Joaquim de Alem, Pernambn-co, 58 annos, casado ; Luiza Alexãhdri-na Pessoa de Mello, Pernambuco, 85 an-nos, solteira ; Floriaha Peíie, Itália, 60annos. casada ; Hermano Salgado Accio-ly, Pernambuco, 1 a 7 mezes ; João Tel-les de Albuquerque, Pernambuco, 78 an-nos, solteiro ; Manoel Joaquim de At-meida, Pernambuco; oi annos, casado ;Umbelina Pereira da Moita, Pernambu-co, 9 mezes ; Irene Bezerra de Mello,Pernambuco, 0 mezes ; Minervina Mariada Conceição, Pernambuco, 22 annos ;João Francisco, Pernambuco, 25 annos,solteiro ; urn foto, Pernambuco ; Cario-ta Maria Bezerra, Alagoas, 18 annos, sol-teira ;Severino Pereira, Pernambuco, lfiannos ; Jose Severo, Pernambuco', 38 an-

solteiro ; João Pedro Lins. Pernam-30 annos, -.oiteu*.*; José Pereira da

. Pernambueo, >]\ annos, c.-r..M!o ;Jó-é Francisco Monteiro, Pernambuco,59 annos, casado : uni feto, masculino,Pernambuco; Maria Conceição, Pernam-buco, ~_4 annos, solteirtt ; um feto, femi-nino, Pernambuco ; Maria, Pernambuco,2 di-.ss ; ura fe.ío, masculino; Nelson, Per-nambuco, 7 dias ; um feto, masculino,Pernambuco, (24).

dià i8

O abaixoiClara quou nemonça oira

i déd

assii.ma._I.nao

accoitaaccei-

a in-de

*ep:n.-yo.o.

ú-aasuia retiara>Cfi !, i peia. Ass.:

seu nomear a cias-

; ciecon-aeão

Sll&áT-l*a tra-'ão do

nos,biico,Silva,

830021720

Í2Í0Í)2SUSÜl~.~lfUS=.!.ií .;. >.ik>_-7S

G617329Í56Ü

134941

26673

712541105.7

7}."7577*7.

\tíi\> 16V«4_2!i>~ .7V"!07.~_

Prêmios de ;'iUíi$100577 126435 16S3..I

Prêmios de 100$125287 148237 154302l.-O.S 15Í837 1739Í7

Premios de 10!>Slí_à3S 140619.i2-'!6 1410.011_378 141376110-21liü-is)l.-_7~5

148316I4S...Ilõti.S/t

lõí 77.15S4-*.158724164S10-1.Í....1I.1G5309

_S35íi .1017S-

17193317.;:;:;:;__;__50

00180..2:)_.2.

134943.

Ajipro.cifiiuçi

Mnria Julia Ferreira de Araujo, Per-namíjuco, 35 annos, ,-as:*-ia ; AntônioGie.gorio «le Almeida Braga, Pernambu-co, _**me_ès ; iim fel<"\ masc.nlinp, Per-nambuco; Abigi_i.it Pinvni. 1 de Almeida,pern.iiubuco, 7 dias ; um feto feminino,Pernambuco ; M .; i:i <!.* Gloria Nepomn-ceno, Peru im» buco, _i~ anisós, casada ;M-ÇÍ.. ving-l-ilo-»;- Cavalcante Carnr-.iro,Paiaiiyl.a, 71 amio., viuva ; Maria, Per-nambuco, 4 nW~.es ; um feto, masculino,

j Pernarnbneo ; Ani.••)'>> _$a_rb;»_a •"¦¦ d.ral.50. í* i Pernambuco, _."> annos, soiteirt.; Manoel200$ i Paulo de Souza, Pernam!. uco, 40 annos,100$ I casado ; Luiz Pinto Cordeiro, Pernam-

posto_ L-' -Cli-

çi rão (lê jjtma C 6/.

?a?a as crianças leremllbuns infantis com gravuras colori-

d s, $800.Sjiberei ler alphabclo melhodico c di-

vertido, 4-»000.I-Àii sei ler leituras e scenas infantis,

4|Õ-)Ó.Ultimas maravilhas da sciencia com

gravuras, 45.000./__c...<--_.,álbum illustrado para criança,

3%000.O fundo do sacco, 3^.000.O dirií>ivel «Caça-moscas», 3$000.Vãriadissimo sortimento de obrinhas

para premios e para educação physica--Livraria Contemporânea, Ramiro & li-lhos, rua IV? de Março n._2.

((...mais les absentsont toujours tort).

Aprazo o publico de cada estado doBrazil e principalmente os aecionistasda Société Cotonniére Belge Brésiliene,de Pernambuco, para a discussão a queprovoca os srs. Fry Miers & C.a, de Lon-dres, ou antes os meus sócios na firmaNathan e C_«, de Pernambuco e da Bahia,os srs. Allen C. Nathan e Samuel Fry,afim de lornar-se clara a condueta decada um de nós, uma vez que estes se-nhores, para salvar a sua reputação, têmpretendido comprometter a minha, lan-çando mão de meios, os mais indignos,tendo começado pela traição.

Por ser aqui o quartel general de suasfinanças fictícias fazendo -se crer impor-tantes com as suas filiaes de toda parte,as quaes, sem capital realisado, nadamais significam do que arranjos parajogo bancário, segundo o vicioso syste-ma do sr. Nathan, ja bem conhecido noRio de Janeiro, e também por estar al-gunias horas de Anvers, sede da SociétéCotonniére em cuja próxima assembléageral cumpre-me discutir, demoro-meainda o tempo necessário ao fim emvista, depois do que regressarei paraPernambuco onde, como aqui, desejoser julgado em face dos documentos queexhibir.

Paris, 27 de março de 1909.J. de Vasconcellos.

Copia.Rue Balzac, S.Paris, 19 abril de 1900.

Srs. Nathan & C-»Bahia.

Amigos e srs.Depois de ter-lhes escripto, recebi de

Londres as contas de 1908.Noto que o lucro liquido de cem con-

tos de réis annunciado por carta do sr.Green em meu poder, mudou para rs.53:470$640 ! O lucro da fixação da estra-da de ferro de Ilhéos que o sr. Fry infor-moii-me ser importante, não apparece !

ê 140 recebidas de Hesse Newmann &C.** também não.--Dcbitam-me juros de8 % ao anno e sò me creditam na ra-zâo de 5 % o que faz-me uma differençade rs. 92(3^.450.

Não approvo portanto as referidascontas emquanto não me derem expíi-cações satisfatórias.

Outrosim, os srs. Fry Miers & C.**informam-me estar em liquidação a fir-ma Nathan & C." ! Sei que isto é urasubterfúgio para lesar-me na minha

qualidade de sncio, pelo que protestohaver perdas e damnos em tempo op-

porluno como e de quem fôr de direitoò que sirvam-se registrar. Peço-lhestambém o favor de saber dos srs. FryMicrs & C* que destino tiveram as ii25.000—founders shares do negocio daCotonniére"?

Contando visilal-os brevemente soucomo sempre

De vvmes., sócio c amigoAssignado :

J. de Vasconcellos.

Ao publicoUm rapaz brazileiro, com bôa lettra

se oílerece para oecupar uni cargo deresponsabilidade, podendo dar liançaaté 15:000$000.

Referencia para a Caixa Postal n. 28--Recife.

ÜHIÍ5CARROÇAEPrecisa-se comprar uma carroça de

duas rodas, leve c um burro ambos emboas condições. Quem tiver e quizervender dirija-se á rua do Commercion. 42, l.o andar.

.— ¦»¦

HemorrhoidasAs hemorrhoidas seccas c sangrantes

curam-se sem precisar de operações esem oceasionar desarranjo nenhum noorganismo. Com a pomada e o auti-he-morrhoidal de H. Rouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22,

.-

¦<-.

•£ - *¦

ILEGÍVEL'

-s:~-í_-|-~~»

Page 8: e FOLHETIM (3) EXIJAM aos I K.-& Wells O ememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00114.pdf · WS,:?^XWm / rr"-» —''' ". ' ^* ¦ *.*i—""~ 7 T'ff".^ K^S'WtX *"~T. " nr-—-i-X.

I «•-.•*• vs. . . •

Domingo. 23 de maio

Dr. Antônio "Vieira. -Medico, ope-

rador e parteiro, formado pela faculda-de de medicina do Rio de Janeiro, es-pecializa-se em moléstias do nariz ou-vido e garganta. Consultório e residen-cia á rua dr. Rosa e Silva (antiga Im-peratriz) n. 34, 1.° andar. Consultas de11 ás 2 horas da tarde. Chamados porescripto.

Dr. Alfredo de Medeiros — Medicodo serviço interno do dispensario Octa-vio de Freitas e chefe da Polyclimca dohospital Pedro II. Especialidades: Sy-philis; moléstias dos pulmões, estorna-eo e intestinos. Consultório, rua Largado Rosário n. 28, 1.9 andar. Consultas de1 hora ás 3 da tarde. Residência, ruaGervasio Pires n. 28. Chamados a qual-quer hora.

JDr. Allredo Gaspar—Gynecologista,parteiro, também se dedica ao trata-mento das moléstias de crianças e dasvias urinarias. O seu preparo nas opera-ções da mais alta cirurgia tem sido feitonos principaes hospitaes e casas de sau-de do Brazil, Vienna, Paris, Berlim eLondres. Dispõe de aperfeiçoado e vas-to material cirúrgico e de estenhsaçao,indispensáveis, complementos para amaior garantia de êxito feliz na praticadas referidas operações. Consultório>eresidência: rua da Imperatriz n. 71--1-0andar. Consultas: de meio dia as 2 ho-ras da tarde. Chamados por escripto aqualquer hora.

Dr. Arthur Lobo—Partos, opera-ções, moléstias das senhoras e das cri-ças. Consultório : rua do Imperador n.69, de 12 ás 2 da tarde. Residência a ruadas Pernambucanas n. 3.

Dr. Alves Pontual—Clinica deolhos, nariz, garganta e ouvidos. Estu-dos especiaes sobre as moléstias e op Yrações de olhos, nariz, garganta e quvi-dos. Consultório á rua Barão da Victo-ria n. 3, 1.° andar. Consultas de 1 e-meiaás 5 horas da tarde. Residência—Fer-nandes Vieira n. 16. Chamados por es-eripto. - *

Dr. Ávila-- Especialidades: Cirur-«ia parto e moléstias das senhoras ecrianças. Trata pela dosimetria, sem-pre com os melhores resultados, con-seguindo muitas vezes fazer abortar asmoléstias e evitar as complicações nasnão abortadas. Consultas: 10 horas aomeio dia. Escriptorio—rua do Bom Je-sus n. 28, 1.» andar. Residência—ruaVisconde de Goyanna n. 86.

Dr. Augusto Chacon—Medico, ope-rador e parteiro. Consultas: de 2 ás 3horas da tarde e residência á rua Duquede Caxias, 86, Í.° andar. Telephone n.683. Chamados á qualquer hora e porescripto.

Dr. Jeííerson Ribeiro—Clinica mc_dica e de partos. Consultório e residencia á praça Maciel Pinheiro n. 2, 1.° an-dar; consultas das 12 ás 3 horas da tar-de. Acceita chamados a qualquer hora.Das 3 ás 4 receita gratuitamente na acre-ditada pharmacia Pasteur, á rua da Im-peratriz n. 84.

Dr. João Amorim.—Medico do hos-pitai Pedro II. Clinica de moléstias in-ternas. Residência rua do Livramenton. 6, 1.» andar, onde dá consultas de 1 as3 horas da tarde.

Dr. Joaquim Loureiro.—Medico eparteiro. Consultório, á rua do Cabugán. 7, 1.° andar, por cima do Annel deOuro. Consultas de 11 ás 2 horas. Resi-dencia--SanfAnna n. 8 B.

Dr. João Marques. -Medico do hos-pitai Pedro II. Especialista em moles-tias do coração, pulmões e febres. Con-sultas de 1 ás 3 da tarde. Consultório—rua Estreita do Rosário n. 13. Resi-denoia—rua da Soledade n. 8. Chama-dos por escripto—telephone n. 484.

Dr. José de Barros, Filho,—devoltade sua viagem á Europa, tendo feito em•Paris, nos hospitaes de S. Luiz e Baude-locque, cursos especiaes de partos, mo-lestias da pelle e syphilis, acha-se á dis-posição de seus clientes e.amigos de 7ás 9 horas da manhã no estabelecimentohydroelectro-therapíco do dr. Silva Fer-reira, na rua da Matriz n. 11 e de 12 ás 3da tarde em sua residência á rua Barãoda Victoria n. 65, 1.° andar.

Dr. Luiz Galvão. -Medico operadore parteiro. Especialidades : syphilis emolestias-da pelle. Consultas, de 1 ás 3da tarde na rua Barão da Victoria 57, 1.°andar. Residência estrada da Ponte dcUchôa n. 25, telephone n. 378.

Chamados a qualquer hora.

Dr. Leopoldo de Araujo. —Partos,moléstias de senhoras e crianças, mo-lestias de garganta, nariz e ouvidos. Devolta de sua viagem a Europa, onde seaperfeiçoou nos estudos de suas especia-lidades, reabriu seu consultório á ruado Cabugá n. 14, l.°andar, edá consultasde 1 ás 3 da tarde. Residência rua doHospício n. 50-B, onde recebe chamadosa qualquer hora. Telephone n. 559.

Dr. Ladislau Cavalcanti.--Medico eoperador. Especialidades: moléstias decrianças, das vias urinarias, febres e sy-philis. Consultório : rua Larga do Rosa-rio n. 40. Consultas: de 1 ás 3 horas datarde. Residência provisória: rua Fer-nandes Vieira n. 27.

Dr. Martins Costa.—Tem o sèu con-sultorio medico á rua Larga do Rosárion. 38, l.o andar. Trata de moléstias deestômago, pelle e syphilis e encarrega-sede analyses chimicas e microscópicas.Consultas: de 1 ás 3 da tarde.

bres e de 8 ás 10 horas da manhã em aclinica do dr. Silva Ferreira á rua daMatriz da Bôa Vista n. 11.

DE EXCLUSIVA PROPRIEDADE DA CASAWERNECK

Especifico infallivelCONTRA INFLÜENZA, GRIPPE, ENXAQUECA,

NEVRALGIA SCIATICA, RHEUMATISMO MDS-CDLAR, DIABETTES.Dentre os novos productos que vieram

enriquecer a therapeutica brazileira, aEuceina é, com certeza, o que melhoresserviços veio prestar, pois os seus eífei-tos estão comprovados pela observaçãode distinetos clínicos desta capital e pro-fessores da Faculdade de medicina.

A' venda nas principaes pharmacias edrogarias.

N. 114

PH0--47

f

47-RÜA BABÃO BO -BiülCANTIGA DO BRUM)

Estabelecidos com fundição de ferro e bronzeDispõe de vastas officinas e pessoal habilitado para fabricar ou concertar qual-

auer peça de machinismo, principalmentede usinas, engenhos, fabricas industriaes e vapores marítimos

Importadores de machinas, ferragens e utensílios de todagênero para agricultura e industria

TEEM SEfflPBE EM DEPOSITOCaldeiras multitubulares e moendas de "Fllococtclicr" mo-

veis, bombas, moinhos de vento, mo-tores a ar quente, tachas de ferro batido e fundido, etc.

Recebedores de arados dTs^fãn^dorfabricantes B. F. AVERY & SONS, deNeW"_5gTn1es

das importantes caldeiras "Rabeock & Wilcox", para queimar ba-

z__as2^^_T_; es mmm^mna fabricação.

»

$0

Dr. Bandeira Filho.—Medico partei-ro. Chefe de clinica do DispensarioOctavio de Freitas e medico do HospitalPedro II. Especialidades : partos e mo-

- lestias de senhoras. Consultas de 1 as' 4horas da tarde na Praça da Independeu-cía n. 16, 1.° andar. Residência: rua daIntendencia n. 9. Telephone 590. Cha-mado a qualquer hora.

Clinica medica do tlr. AlcidesCodeceira — Medico do hospício dealienados. Especialidades: moléstias in-ternas e do svstema nervoso. Residen-cia—rua da Aurora n.57. Consultório:rna Sigismundo Gonçalves n. 5, —de 12ás 3 da tarde.

Telephone n. 702.

Dr. Cartaxo Dantas - medico, ope-rador e parteiro. Especialista em mo-1 stias de senhoras, crianças, ouvido,nariz e garganta e oecupa-se das viasurinarias. Com pratica e estudos destasespecialidades durante mais de um annonos hospitaes de Paris, nas clinicas dosprofessores Bar, Pozzi, Comby, Hutmel,Rirmisson, Lermoyer e Legueu. Dis-põe de bons apparelhos clínicos e mo-derno arsenal cirúrgico. Consultas de1 as 3 da tarde. Grátis ás senhoras ecrianças pobres de 3 ás 4, ás segundas,quartas e sextas-feira. Consultório eresidência : rua Barão da Victoria n.

. 23, l.o andar. Chamados a qualquerhora.

ZGN-0-PH0NEMachina falante

Zon-o*phone para tocar disco de7al-pollegadas 2_§000

Zon-o-phone com 10 peças emcantos e orchestra 40*000

Disco de ,10 pollegadas com can-tares em portuguez 1*000

Cylindros para graphophonescom impressão nacional ou ex- 4trangeira 2$000

Vende-se na VIOLETA

Rua Duque de Caxias, 65GOUVEIA & C.

lua Barão do Triumplio- 47(ANTIGA DO BRUM)

.

i i i -i

Dr. Carneiro Leão.—Medico e par-teiro; consultório : praça da Indepen-dencia n. 3,1.° andar; de 11 ás 2da tarde.Telephone na residência á rua Formosan. 9-A. Especialidades : partos, febres/moléstias de senhoras e de crianças e depelle.

Dr. Francisco Clementino.— Me-dico do hospital Pedro II. Especialidades:syphilis, moléstias do pulmão e coração.Consultório, rua Larga do Rosário n. 28,l.o andar. Consultus de 1 ás 4 horas datarde. Residência : rna da Aurora n. 1,l.o andar. Acceita chamados a qualquerhora.

Dr. Fragoso Selva.—Medico e ope-Medico Especialista em moléstias decrianças. Consultas das 12 á 1, á ruaMarcilio Dias n. 139 Pharmacia Santos,e de a ás 3 da tarde no seu consultórioe residência á rua Barão da Victoria, an-tiga rua Nova n. 5, l.o andar. Chamadospor escripto a qualquer hora. Telcpho-ne n. 632.

Dr. Freitas Guimarães.—Especialis-ta em febres e moléstias pulmonares,Consultório á rua Larga do Rosário n. 50.onde será encontrado das 11 ás 2 horasda tarde. Residência: pateo do Carmo n.18, l.o andar,

Dr. Gouveia de BíU-ros.-- Especiali-dades: moléstias do coração e do syste-ma nervoso: Psychothefapia—hyp.notisrmo thera. etiüco. Residência: rua Raraode S. Borja n. 32. e dr. EDUARDO WAN-DERLEY-- especialidades: partos, mo-lestias de senhoras e crianças. Residen-cia: Paysandú n. 32. Consultas de am-bos de 1 ás 4 da tarde á rua Nova n. 5,l.o andar.

Dr. Hermano Brandão.--Clinica me-dico-cirurgica. Medico do hospital Pe-dro II e do Dispensario Octavio de Frei-tas. Especialidades: Syphilis, moléstiasdos pulmões e do apparelho digestivo.Consultório: rua Duque de Caxias n. 46,l.o andar. Consultas: de 12 ás 3 da tarde.Residência: ca«s do Capibaribe n. 14 A.Chamados a qualquer hora.

Dr. Oscar Coutinho.—Medico e par-teiro. Adiunto da clinica de partos dohospital Pedro II, ex interno da clinicaobstectrica e gynecologica da Faculdadede medicina da Bahia. Especialidades:partos, moléstias de senhoras e de crian-ças. Consultas: de 1 ás 3 horas da tardena' rua do Cabugá n. 14, l.o andar. Resi-dencia : Rua da Conceição. Telephonen. 126.

Dr. Octavio de Freitas-participaaos seus collegas, amigos e clientes quese acha de novo á testa do seu gabinetede analvses clinicas onde procederá áanalyses" de urina (chimicas, micaosco-picas e bacteriológicas), sueco gástrico,leite, sangue, pús, escarros, vômitos, fe-zes, mueco-nasal, lympha, saliva, caleu-los, exsudatos. transudatos, tumores, etc.

Além destas faz também analyses chi-mieas e bacteriológicas de águas e oa-trás ; a ophtalirio-reacçao de Calmettepara o diagnostico precoce da tubercu-lose e o seu respectivo tratamento pelatuberculina ; a sero-reacção de Vvidalpara o diagnostico da" febre typhoideetc et c

Consultas de 1 ás 5 da tarde no seuconsultório, sito á rua do Hospício n. 3.

Pagamento conforme a tabeliã orga-nisada.

Dr. Raul Azedo.—Consultas: das 2ás 4 da tarde á rua do Imperador n. 38,l.o andar. Residência: Caxangá. Espe-cialidade : moléstias do coração, rins edo systema nervoso.

:^^^mW^^^^^^^^^^r&>'È'^êí^'&^^^^S!jsy^¥^^M^^^^i^^9l|l|| HmM-__l_^__^^_l^^^^i-__l_-_-^__^__sl__^^^^lHu ^^l^l^^^^!^_l-^^^^_-_^_Í^_Íl^^s "-J____í FSgp!|my?__tY- -___ iíi 1. S?-_^t^A*^-l -___rf^ff3qffBy

Pilulas ferrMinosas Silva Santos

Dr. Soares de Avellar.—Clinica me-dico-cirurgica e de moléstias dos olhos.Medico adjunto da clinica de moléstias dosolhos do hospital Pedro II, ex-interno dohospital Santa Isabel, na Bahia, ex-auxiliarda clinica de moléstias dos olhos do dr.Ribeiro dos Santos, e da polyclinica dodr. Lydio Mesquita. Consultório: rua doLivramento n. 6, 1.° andar. Consultas:todos os dias úteis de 1 e meia ás 5 ho-ras da tarde.

Dr. Souto Maior.—Clinica medico-cirúrgica. Medico do hospital Pedro IIe do Dispensario Octavio de Freitas.Consultório : praça da Independência n.3, l.o andar, onde dá consultas de 1 as 4horas da tarde. Residência: rua do Ro-sario da Bôa-Vista n. 52. Acceita chama-dos a qualquer hora.

Dr. Tlieodoi-ico Padilha.—Gabinetemcdico-cirurgico. Medico substituto daclinica de moléstias nervosas do Hospíciode alienados. Gabinete medico-cirurgi-co, sito á rua Marquez de Olinda n. 40,1 o andar, de 1 ás 3 horas da tarde. Es-pecialidades : molesüas internas, decrianças e das vias urinarias. Residen-cia: rua das Creoulas n. 2, Capunga. Te-lephone n. 27. Acceita chamados a qual-quer hora.

-1AS3AG5STA E CAÍ-USTAIIYDROTl-ERAPIA

Jorge Winkelmahh, approva.lo ediplomado pelo sanatório municipal deHamburgo, de volta de sua viagem a Al-lemanha continua a fazer massagens dcaccordo com os preceitos scientili-cs,de modo a garantir esplendidos resui-tados na cura de varias moléstias.

Dedica-se também á hydrotheraphianelo svstema Kneipp e Bilz, que foramseus mestres, tendo para isto diploma-sque attestam a sua competência.

Extrae callos duros e molles sem dor,cravos, trata de unhas encravadas, suorde pés, unhas de mãos, etc.

Consultas de 12 da manha as 6 horasda tarde, rua larga do Rosário n. 40, 2.°andar, em cima da pharmacia dos Po-

Companhia de Seguros Ter-restres e Marítimos

SEDE : RECIFE ESTADO DE PERNAMBUCO

Caes Santos Duiont (Linpeta) n. 14Estatutos appròvados e autorisação

para funecionar pelo decreto federal n.6223 de 12 de novembro de 1906.

Carta patente n. 27 concedida pela ins-pectoria de Seguros do Rio de Janeiro eministro da fazenda.Capital emittido 600.000$000Fundo de effectivo 240.000$000Deposito do thesouro fede-ral 100.000&000Entre as reservas technicas tem esta

companhia a Reserva Estatutária, o Fun-do de Integração e a especial para con-cessão gratuita do sétimo anno dos se-guros terrestres nao interrompidos enãosinistrados.

PRESIDENTE DA ASSEMBLÉA GERALJosé Maria de Andrade (Andrade Lopes

&C.)VICE-PRESIDENTE

Francisco Augusto Pacheco (Director-ge-rente do Banco do Recife).

1.- SECRETARIOÁlvaro Pinto Alves (Pinto Alves & C.)

2." SECRETARIOA. B. da Rosa Borges (Rosa Borges & C.)

CONCELHO FISCALEduardo Lima Castro (Moreira, Lima & C.)Hermenegildo da Silva Logo (H. da Silva

Loyo & C.)Epaminondas Lins Caldas.

DIRECTORES

Antônio Mendes Fernandes Ribeiro (Men-des Lima & C.)

Alberto Loureira.Eugênio Cardoso Agres (Eugênio Cardo-

so & C.)Domingos de Sampaio Ferraz.

DIRECTOR-GERENTE

Empreza do GazAO PUBLICo

Nos paizes tropicaes não haprodueto igual, especialmen-te para conservação de madei-ras e contra o cupim, comoseja:

alcatrão (Pixe)que se encontra nesta Em-

preza, em latas com 5 galões eem barris com 40 canadas, apreço reduzido.

Este alcatrão, misturado comcoke miúdo, serve para se fazerasphalto para calçadas, quin-taes e estradas, podendo tam-bem ser obtidos na Fabrica doGaz, onde se explicará a ma-neira de seu emprego

AGUA DE AMMONIACOÉ importante quando se mis-

tura com sete ou oito partesdágua simples para estrumarjardins, destruir e afugentar in-sectos, desinfectar cloacas, etc.;na fabrica do Gaz também sevende este produeto por preçomuilo diminuto.

Qualquer pedido ou encom-menda dirijam ao Gazometro,Fabrica, ao escriptorio na ruaQuinze de Novembro n. 17 oupelo correio, cai^i íi. 147.

^^sVperiorlSofc^nVneres extrangeiros pela rapidez com que actua e peloS6U

rendem-se lm todas as. boas pharmacias e drogarias em frasco azul escurocom os dizeres acima no vidro.

mm pgs fptfi_3 J_«

M "P.TI ÂPREMIADA COM

Jffi| § 1»_W ^3_ lã _§

T.HASDEO„ _„- _UROHfflíu5ó-i898 e Rio de Janeiro—1900

S. Li!GRANDES FXU-flUUZ-

E-_-!_ fl B_!-__. «__i» §#.iw<_i>. -_ 1S1

JZ — I3Ü4 8 RiO 118 J-HSliU — í-08E' a unica cerveja que não tem rival .

Vende-se em todas as boas casas

A grande liquidacâo de-

NA

d___S

/

i-.X ***¦ „^_^*-.• j____r*. _c_ _5-<______ x

___^§_1 Xk-*-' i§**& ^

ã _¦>>>. a_r__»»¦* /s '<ã, _. , " .a. -;*> ü £_ £§ í%

I_EQ•"-Di* r:- O A XÍ A.p--^a

-*

A SABER :Moriní americano de 15$ a 6$ peça.Crctone allemão dc 600 a 300 e 320.Mòrim de 4$ a 2&500 a peça.Algodão de 4$. a 2$ a peça-Organdiz estampado de 400 e _ÜU.Voile indiano de 800 a 300.Brim para roupa de menino de 800

a 400 a 500.Brim pardo para vestido de senhora

de 600 a 400.Brim de linho para vestido de senho-

ra, desenhos novos.Brim branco n. 6 de 5$ a 2S500 e 3S.Bramanie crú 4 largs. de l$o00 a 1$.Dito para ceroulas de 1§200 a 600 e700. _. _-l

Atoalhado branco lavrado de 5$ a2$500 e 3$.

Panno de cor com 2 largs. para me-za de 3S5Ü0 a 1$000. „^nn

Lenços de Bretanha de 6$ a 2§500 e

Lenços de seda japoneza de 1$ a 400e 500.

Cardonet para ceroulas tecido novode I3.SOO a 800.

Tafetá para forro de vestido em todasas cores de 800 a 400.

Sargelim em todas as cores de 500 a300. , _ - . _4

Lindíssimas blusas bordadas de /»a 3* e 33.500.

Cambraia Suissa transparente 2 lar- ____Grande quantidade de retalhos

RUA DUQUE DEO»

guras de todas as qualidades.Seda, lindíssimos desenhos, de 6$ a

2* e 2í>500.Gaze de seda com 2 larguras em to-

das as cores de 2$500 e 3$.Capas ricamente bordadas para se-

nhora de 35$ a 15í> e 20*Casacos de cachemira e de feltro de

100$ a 25$, 30$ e 40$.Camisas com um pequeno toque de

mofo, para homem de 8$ a 4$.Camisas para senhora.Espartilhos a 4$ e 5$.Saias de castor para senhora em to-

das as cores de 8;? a 4$.-Meias de fio de Escossia de 60S a 24*

a dúzia.Ditas brancas e de cores a 500 o par.Mosqueteiros para cama.Cortinados de crochet a 10$.Ditos de cor para janellas.Ditos em todos os tamanhos para

cama.Guarnições de pannos de crochet.Sobretudo de panno impermeáveis.

para-homem de 80* a 40* e 45*. iPanno para habito de Nossa Senho-

ra da Penha.Casemira preta ingleza pura la de

12* a 6$. .Tapetes para sofá de 255 a 18§.Ditos em todas os tamanhos sem

r competência em os preços/de seda, lãs, chitas e brim.CAXIAS N. 56 í

«